Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
DISCIPLINA
FUNDAMENTOS DO DIREITO PENAL
CONTEUDISTA
Jeovânia Maria Holanda
FORMATAÇÃO
JOELSON Pimentel da Silva – 1º SGT PM
• 2022 •
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
Atenciosamente
Equipe AESP
1
MÓDULO I - O DEVER DE PUNIR E AS ESPÉCIES DE SANÇÕES
PENAIS NO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO BRASILEIRO
Para que um Estado possa ser qualificado como de Direito, há que ser regulado por
normas jurídicas, mas, apenas tal característica não o identifica como tal, pois todos os
Estados são de algum modo regido por normas.
Para o constitucionalismo moderno, somente deve ser considerado Estado de Direito
aquele dotado de regramento jurídico capaz de colocar limites ao poder, evitando as
práticas arbitrárias dos governantes.
Não basta a existência de um estatuto jurídico do poder, pois estatuto jurídico de
poder e Estado de Direito, na verdade, não são sinônimos. Prova disso é a: Lei de
Nuremberg de 1935.
2
Estado de Democrático de Direito, a rigor, é somente aquele que atende
determinadas exigências do constitucionalismo moderno, dentre elas, o sistema de tutela
dos direitos fundamentais e a divisão e controle de exercício do poder, pois, num Estado
Democrático de Direito, o ordenamento jurídico não admite que os titulares dos poderes
os exerçam sem limites, sob o risco o Estado retroceder à barbárie.
Havendo a infração penal, tal qual o particular, o Estado deve dirigir-se ao Poder
Judiciário e dele exigir a aplicação da sanção penal.
No exercício do jus persequendi o Estado tem o dever de trilhar, tão somente, os
caminhos previamente estabelecidos pelo ordenamento jurídico.
Na Constituição Federal as normas estão dispostas de forma a que um poder limite o
outro; e é essa distribuição um instituto eficaz na harmonização entre a liberdade e o
poder, com leis conciliando a independência do individuo e a obediência às normas,
viabilizando, assim, uma convivência mais segura e harmônica.
Para evitar arbítrios, as prescrições legais definem, previamente, os
comportamentos, isto com normas claras e precisas, não deixando, a critério da
autoridade, o modo de cumprir suas atribuições.
A Carta Magna impõe limites ao jus puniendi pelos princípios e regras estabelecidos.
3
especial - caso a prevenção geral reste insuficiente.
Contudo, os princípios que fundamentam o sistema das liberdades e a atividade
punitiva do Estado, impõem, aos seus agentes públicos, no exercício do poder de punir, o
dever de agir restritamente no campo delimitado pela legalidade.
O Estado, por meio do Poder Judiciário, mormente nos processos criminais, onde
vigoram os princípios do in dubio pro reo, da verdade real e o princípio da presunção de
inocência, só poderá decidir pela condenação do acusado, caso existam provas da autoria
e materialidade que exterminem qualquer resquício de dúvida.
Do contrário, a sentença deverá absolver o acusado, julgando improcedente a
acusação. Em verdade, a ação penal sequer pode ser iniciada sem o mínimo de lastro
probatório – indícios de materialidade e autoria – sob pena da denúncia ou queixa restar
rejeitada.
É da competência do Poder Executivo o início da persecução penal – através da
Polícia Judiciária – provando o fato e suas circunstâncias, fornecendo, às demais
autoridades incumbidas do dever de punir, o indispensável lastro probatório necessário
ao desempenho de suas atribuições, em todas as demais fases da persecução.
O Inquérito Policial materializa o indispensável lastro probatório à persecução penal.
Ele sintetiza a pesquisa probatória acerca do crime, de sua autoria e circunstâncias.
Assim, em plena consonância com a secular divisão de poderes que fundamenta
qualquer Estado Democrático de Direito, a Constituição Federal do Brasil, ao dispor sobre
o exercício do poder de punir – com o fito de promover a paz social – reparte,
taxativamente, entre Legislativo, Executivo e Judiciário, as respectivas tarefas
constitucionais imprescindíveis a todo o trajeto do juspuniendi.
Assim, ao contrário do que ocorre quanto à concentração de Poder num Estado
Absolutista, no Estado Democrático de Direito ninguém pode tudo.
4
Sistema de Tutela dos Direitos Fundamentais
5
Teorias da Pena
Teoria Absoluta
Para essa teoria a pena é uma conseqüência do delito, ao mal do crime impõe-se o
mal da pena, é uma exigência categórica da justiça, pois só há justiça com igualdade,
assim, imperiosa a retribuição jurídica para que haja justiça. O castigo traria a reparação
moral compensando o mal causado pelo crime. Também é denominada Teoria de
Retribuição ou Retribucionista.
http://slideplayer.com.br
6
Para Kant a sanção é uma retribuição, uma compensação moral e para Hegel uma
retribuição jurídica. Tais ideias não retiraram da retribuição sua natureza de castigo. Para
a Escola Clássica a pena era tão somente uma retribuição, não se olhava a pessoa do
infrator, motivo pelo qual foi alvo de severas críticas.
Celso Delmanto em seu Código Penal Comentado (DELMANTO: 2010, 8ª Edição, Ed
Saraiva, p.206): Noticia pesquisa da Universidade de Zurique, publicada na revista Science
Magazine (www.sciencemag.org) de autoria de Dominique de Quervain que relata: “os
experimentos apoiam nossa hipótese de que as pessoas obtêm satisfação da punição e
são recompensadas por suas ações.
Teoria Relativa
Para esta teoria o fim da pena era exclusivamente prático: a prevenção. Também
denominada de Teoria Utilitária ou Utilitarista. A convivência harmônica, em
consonância com o ordenamento jurídico é o fim do Estado, e, sendo o crime a violação
do direito, o Estado deve impedí-lo por meio da coação psíquica – intimidação –
prevenção geral ou por meio da coação física – segregação – prevenção especial.
http://www.alfenas.mg.gov.br
7
A prevenção especial acontece quando a prevenção geral falha, e a pena
abstratamente cominada, concretiza-se com a sentença criminal, que na fase da execução
atua sobre a pessoa, o que configura simultaneamente o caráter retributivo da pena
criminal.
É um somatório, uma síntese das duas correntes. Reconhece que a pena tem caráter
de retribuição, com o fim de prevenção educativa e corretiva.
http://www.alfenas.mg.gov.br
Teoria Ressocializadora
http://www.canaldoprodutor.com.br http://acaonoticias.com.br
8
Constata-se assim, a partir de uma interpretação sistêmica, que o Brasil adota a
teoria unitária – atribuindo á pena tríplice função: retribuição, prevenção geral e especial.
Desde a antiguidade até o século XVIII, a história registra o caráter cruel das penas,
tendo como objeto de tortura o corpo do autor do delito. Com as ideias iluministas deste
século, começaram a ecoar as vozes da indignação quanto às formas de aplicação das
penas.
Vozes da Indignação
Merece destaque a obra Dos delitos e das penas. Beccaria, em 1764 foi o precursor
da luta contra penas cruéis. Esse nobre Marquês travou uma luta sistemática e inteligente
contra a barbárie.
9
Segunda Guerra Mundial
http://www.blogplanetacurioso.com.br/2013/06/imagens-do-holocausto-que-ainda-chocam.html
ONU 1945
Em 1945 é constituída a ONU Organização das Nações Unidas que em 1948 aprova a
Declaração Universal dos Direitos do Homem, onde os três primeiros artigos estabelecem
que todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos.
http://pensadoresdasociologia.xpg.uol.com.br/filosofia.html
10
Ser igual em dignidade é ser igual em valor, em importância.
Convenção de Viena
Como bem retrata a obra Direitos Humanos, e, 1993, na Convenção de Viena essa
Declaração além de ratificada foi ampliada, e as nações reconheceram as liberdades
fundamentais como direitos naturais, independentes de legislações.
Acabou a relevância da discussão se os direitos fundamentais são naturais, pois a
legislação internacional os positivou. O foco passou a ser a obrigatoriedade de sua
concretização.
Os Governos assumiram como responsabilidade primordial o respeito e a promoção
dos direitos dos seres humanos.
http://emfrentepmsj.blogspot.com.br
11
Importante Temática avança de forma lenta e que ainda encontra adeptos de penas
primitivas.
http://edumontesanti.skyrock.com/11.html
12
Assim consagrou como Princípio a inviolabilidade física e moral do ser humano,
como um direito absoluto, insuscetível de relativizações. As constituições brasileiras
passadas não consagravam esse direito.
O constituinte também baniu, além da tortura qualquer tratamento desumano ou
degradante, com o fito de extinguir praticas de crueldade e selvageria, busca extinguir
agressões físicas e morais.
A tortura caracteriza-se por sua finalidade, ou motivo.
O sujeito ativo da tortura usando como instrumento violência física ou moral, causa
dor física ou mental, como, por exemplo, o pavor.
http://direitoshumanos.epbjc.pedome.net/tag/tortura
Também caracteriza a tortura o motivo pelo qual o agente pratica a tortura, no caso
da legislação brasileira em razão de discriminação religiosa ou racial.
Não haverá pena de morte, exceto, em caso de guerra declarada, nos termos do
art. 84, XIX;
13
Dentre as competências privativas do Presidente da República temos a de declarar
guerra, no caso de agressão estrangeira, autorizado pelo Congresso Nacional ou
referendado por ele, quando ocorrida no intervalo das sessões legislativas, e, nas mesmas
condições, decretar, total ou parcialmente, a mobilização nacional;
Art. 75. O tempo de cumprimento das penas privativas de liberdade não pode
ser superior a 40 (quarenta) anos. (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019)
§ 1º - Quando o agente for condenado a penas privativas de liberdade cuja
soma seja superior a 30 (trinta) anos, devem elas ser unificadas para atender ao
limite máximo deste artigo. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de
11.7.1984)
§ 1º Quando o agente for condenado a penas privativas de liberdade cuja soma
seja superior a 40 (quarenta) anos, devem elas ser unificadas para atender ao
limite máximo deste artigo. (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019)
§ 2º - Sobrevindo condenação por fato posterior ao início do cumprimento da
pena, far-se-á nova unificação, desprezando-se, para esse fim, o período de
pena já cumprido. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
Ainda que a pessoa seja condenada a 100 anos de prisão, o tempo de cumprimento
da pena não será superior a trinta anos. Hoje o artigo 75 recebe duas interpretações:
14
STF Súmula 715: “A pena unificada para atender ao limite de trinta anos de
cumprimento, determinado pelo art.75 do Código Penal, não é considerada para a
concessão de outros benefícios, como o livramento condicional ou regime mais favorável
de execução”.
http://www.oit.org.br
15
MÓDULO 3 - ESPÉCIES DE PENAS ADMITIDAS NO BRASIL
O Código Penal em seu título V, capítulo I, trata das espécies de penas: I - privativas
de liberdade; II - restritivas de direitos e III - multa. Trataremos das duas primeiras.
- Crime x Contravenção?
(DECRETO-LEI Nº 3.914, DE 9 DE
Art.1º da Lei de Introdução ao Código Penal -
DEZEMBRO DE 1941)
16
DIFERENÇAS ENTRE AS PENAS
CRIME/DELITO X CONTRAVENÇÃO
Alternativamente
Reclusão ou Multa Alternativamente Prisão Simples ou Multa
( ou )
Detenção ou Multa
Regras;
Segundo Alberto Silva Franco nas legislações penais mais modernas as penas
privativas de liberdade não são classificadas em reclusão e detenção, por não haver
distinção entre ambas.
A legislação penal e processual do Brasil manteve a distinção, principalmente quanto
ao regime de cumprimento da pena.
No sistema punitivo do Brasil não há quase diferenças entre as penas de reclusão e
detenção, pois as penas reclusivas e detentivas, em regra, são executadas no mesmo
estabelecimento prisional, sob as mesmas condições e regras.
Contudo Guilherme de Souza Nucci (Código Penal Comentado. 8.ed São Paulo:
Revista dos Tribunais,2008.p.309) elenca algumas das diferenças entre as penas de
reclusão e detenção:
a reclusão é cumprida na forma fechada, semiaberta e aberta, já na detenção
não há o regime fechado – art33, caput, CP;
17
a reclusão pode ter como efeito da condenação a incapacidade para o exercício
do poder familiar, tutela ou curatela, os crimes dolosos, sujeito a esse tipo de
pena, cometidos contra filho, tutelado ou curatelado – art.92, II, CP;
a reclusão possibilita a internação quando aplicada medida de segurança, os de
detenção permite apenas a aplicação do tratamento ambulatorial – art97, CP;
a reclusão é aplicada primeiro .
A pena de prisão simples é bem parecida com a de detenção. Com o advento da lei
9099/95 as contravenções e crimes punidos com pena máxima até 2 anos passaram a ser
espécies dos crimes de menor potencial ofensivo
Reclusão e Detenção
www.flickr.com
18
Regimes são formas de prisão.
http://odireitorevisto.blogspot.com.br
19
Espécies e natureza
Art. 43. As penas restritivas de direitos são: (Redação dada pela Lei nº 9.714, de
1998)
I - prestação pecuniária; (Redação dada pela Lei nº 9.714, de 1998)
II - perda de bens e valores; (Redação dada pela Lei nº 9.714, de 1998)
III - limitação de fim de semana. (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)
IV - prestação de serviço à comunidade ou a entidades públicas; (Incluído pela Lei nº
9.714, de 25.11.1998)
V - interdição temporária de direitos; (Incluído pela Lei nº 9.714, de 25.11.1998)
VI - limitação de fim de semana. (Incluído pela Lei nº 9.714, de 25.11.1998)
I - Tipo de Crime:
Doloso - até 04 anos - sem violência ou grave ameaça à pessoa.
20
http://www.nacaojuridica.com.br
II – Não reincidente em crime doloso. Exceção: art44§3º do Código Penal – não seja
reincidente específico (mesmo tipo penal) e a medida seja socialmente recomendável.
III – Circunstancias judiciais – exceto as conseqüências do crime e comportamento
da vítima – indicarem que a substituição é suficiente para atingir as finalidades da pena,
ou seja, prevenção e ressocialização – Aqui está sediado o Princípio da suficiência das
penas alternativa.
21
pena privativa de liberdade originariamente fixada.
Afirma-se que em regra as penas restritivas de direito são autônomas e substitutivas
porque já existem no ordenamento jurídico penas restritivas de direito cominadas de
forma isolada, bem como de forma cumulativa com penas privativas de liberdade.
Exemplo 1: - Lei 11.343/2006 (Institui o Sistema Nacional de Políticas
Públicas sobre Drogas - Sisnad; prescreve medidas para prevenção do uso
indevido, atenção e reinserção social de usuários e dependentes de drogas;
estabelece normas para repressão à produção não autorizada e ao tráfico
ilícito de drogas; define crimes e dá outras providências).
Art.28. penas:
I – advertência sobre os efeitos das drogas;
II – prestação de serviços à comunidade;
III – medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo.
Slideplayer.com.br
http://www.operacaoleisecarj.rj.gov.br
22
Duração: Regra e exceção
Momentos da Substituição
Exceções:
23
Art. 44. Os crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1o, e 34 a 37 desta Lei são
inafiançáveis e insuscetíveis de sursis, graça, indulto, anistia e liberdade provisória,
vedada a conversão de suas penas em restritivas de direitos.
Art. 33. Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender,
expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever,
ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem
autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar:
Pena - reclusão de 5 (cinco) a 15 (quinze) anos e pagamento de 500 (quinhentos) a
1.500 (mil e quinhentos) dias-multa.
§ 1o Nas mesmas penas incorre quem:
I - importa, exporta, remete, produz, fabrica, adquire, vende, expõe à venda,
oferece, fornece, tem em depósito, transporta, traz consigo ou guarda, ainda que
gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou
regulamentar, matéria-prima, insumo ou produto químico destinado à preparação de
drogas;
II - semeia, cultiva ou faz a colheita, sem autorização ou em desacordo com
determinação legal ou regulamentar, de plantas que se constituam em matéria-prima
para a preparação de drogas;
III - utiliza local ou bem de qualquer natureza de que tem a propriedade, posse,
administração, guarda ou vigilância, ou consente que outrem dele se utilize, ainda que
gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou
regulamentar, para o tráfico ilícito de drogas.
Art. 34. Fabricar, adquirir, utilizar, transportar, oferecer, vender, distribuir, entregar a
qualquer título, possuir, guardar ou fornecer, ainda que gratuitamente, maquinário,
aparelho, instrumento ou qualquer objeto destinado à fabricação, preparação, produção
ou transformação de drogas, sem autorização ou em desacordo com determinação legal
ou regulamentar:
Pena - reclusão, de 3 (três) a 10 (dez) anos, e pagamento de 1.200 (mil e duzentos) a
2.000 (dois mil) dias-multa.
Art. 35. Associarem-se duas ou mais pessoas para o fim de praticar, reiteradamente
ou não, qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1o, e 34 desta Lei:
Pena - reclusão, de 3 (três) a 10 (dez) anos, e pagamento de 700 (setecentos) a 1.200
(mil e duzentos) dias-multa.
24
Parágrafo único. Nas mesmas penas do caput deste artigo incorre quem se associa
para a prática reiterada do crime definido no art. 36 desta Lei.
Art. 36. Financiar ou custear a prática de qualquer dos crimes previstos nos arts. 33,
caput e § 1o, e 34 desta Lei:
Pena - reclusão, de 8 (oito) a 20 (vinte) anos, e pagamento de 1.500 (mil e
quinhentos) a 4.000 (quatro mil) dias-multa.
Art. 37. Colaborar, como informante, com grupo, organização ou associação
destinados à prática de qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1o, e 34
desta Lei:
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e pagamento de 300 (trezentos) a 700
(setecentos) dias-multa.
25
http://www.e-solidario.com.br
http://www.filhotedepombo.com
Ordem de Preferência:
1 – a vítima.
2 – na falta da vítima seus dependentes;
3 – por fim, inexistindo os dois primeiros, entidade pública ou privada com
destinação social;
26
PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA MULTA
Restritiva de direito Pena Pecuniária
Destinatários: vítima, dependentes, Destinatário: Estado
entidades públicas ou privadas com
destinação social.
Valor: 1 a 360 s.m Valor: 10 a 360 d.m
Índole Indenizatória Índole Punitiva
Converte em privativa de liberdade Não converte em pena privativa de
liberdade
§3º - Perda de bens e valores – esta pena consiste em o condenado perder bens
móveis ou imóveis que lhe pertencem, em favor do Fundo Penitenciário Nacional-Fupen,
salvo disposição diversa de legislação especial.
Valor mínimo – a lei não fixa
Valor Máximo – a lei estabelece duas opções ao magistrado no momento da fixação
da sentença: o juiz pode estabelecer valor equivalente ao montante do prejuízo causado
ou valor equivalente ao provento obtido pelo agente ou terceiro, em razão do
cometimento do crime. O magistrado fica vinculado ao de maior valor.
Natureza Jurídica: - a natureza jurídica é de pena e como tal é pessoal e
intransferível, jamais pode passar da pessoa do condenado.
27
http://arede.info
28
INTERDIÇÃO TEMPORÁRIA DE DIREITOS – CP ART.47
29
Limitação de fim de semana
AGRADECIMENTOS
Pensamos que com o conteúdo visto você teve condição de viajar e conhecer
importantes aspectos voltados para a Introdução ao Direito Penal, que irão ajudá-lo na
vida pessoal e profissional.
Sendo assim somos gratos pela sua companhia e desejamos as bênçãos dividas
agradecemos a companhia e rogamos para que seja muito feliz.
Equipe AESP/CE
REFERÊNCIAS
30