Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
AUTORIDADES
Governador do Estado do Rio de Janeiro
1
DIREITO ADMINISTRATIVO –CEFC
APRESENTAÇÃO
Comandante do CFAP
2
DIREITO ADMINISTRATIVO –CEFC
Desenvolvedores
Supervisão EAD
MAJ PM Rodrigo Fernandes Ferreira
Equipe Técnica
SUBTEN PM Willian Jardim de Souza
3º SGT PM Edson dos Santos Vasconcelos
SD PM Lucas Almeida de Oliveira
SD PM Diogo Ramalho Pereira
Diagramação
2º SGT PM Alan dos Santos Oliveira
2º SGT PM Wallace Reis Fernandes
CB PM Michele Pereira da Silva de Oliveira
CB PM Vanessa Souza Rino Bahia
Design Instrucional
1º SGT PM Eloisa Cláudia Clemente de Almeida
CB PM Michele Pereira da Silva de Oliveira
Suporte ao Aluno
CB PM Vanessa Souza Rino Bahia
CFAP
Conteudista
2º SGT PM Daniel Almeida de Barros
3
DIREITO ADMINISTRATIVO –CEFC
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .......................................................................... 5
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – INSTRUMENTO DE ATUAÇÃO DO
ESTADO ................................................................................... 6
ATOS ADMINISTRATIVOS – MANIFESTAÇÃO UNILATERAL DE
VONTADE DA ADMINISTRAÇÃO ............................................. 23
PODERES ADMINISTRATIVOS – PRERROGATIVAS DA
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA .................................................... 33
SERVIÇO PÚBLICO – ATIVIDADES DA ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA ................................................................................ 51
SERVIDORES PÚBLICOS – GESTORES PÚBLICOS / TEORIA DA
IMPUTAÇÃO ........................................................................... 55
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO – TEORIA DA
RESPONSABILIDADE ............................................................. 64
DIREITO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR MILITAR –
CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO ........................................... 68
CONCLUSÃO........................................................................... 79
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................ 80
4
DIREITO ADMINISTRATIVO –CEFC
INTRODUÇÃO
5
DIREITO ADMINISTRATIVO –CEFC
Conceitos
6
DIREITO ADMINISTRATIVO –CEFC
Administração Pública
O Direito Administrativo, como
instrumento da Administração Pública é
um sistema jurídico de normas e
princípios, que somente veio a lume com
a instituição do Estado de direito, ou
seja, quando o Poder criador do direito
passou também a respeitá-lo.
7
DIREITO ADMINISTRATIVO –CEFC
Sentido Objetivo
Consiste na própria atividade administrativa exercida pelo Estado
por seus órgãos e agentes, caracterizando, enfim, a função
administrativa. Trata-se da própria gestão dos interesses públicos
executada pelo Estado, seja através da prestação de serviços públicos,
seja por sua organização interna, ou ainda pela intervenção no campo
privado. Seja qual for a hipótese da administração da coisa pública, a
conclusão é de que a destinatária última dessa gestão há de ser a
8
DIREITO ADMINISTRATIVO –CEFC
Sentido Subjetivo
Significa o conjunto de agentes, órgãos e pessoas jurídicas que
tenham a incumbência de executar as atividades administrativas.
Toma-se em consideração o sujeito da função administrativa, ou seja,
quem exerce de fato. Não se deve confundir a administração pública,
no sentido subjetivo com qualquer dos Poderes estruturais do Estado,
sobretudo o Poder Executivo, ao qual se atribui a função
administrativa. Para a perfeita noção de sua extensão é necessário pôr
em relevo a função administrativa em si, e não o Poder em que é ela
exercida. Desse modo, todos os órgãos e agentes que, em qualquer
desses Poderes, estejam exercendo função administrativa, serão
integrantes da Administração Pública.
Órgãos públicos
A noção de Estado, não pode abstrair-
se da de pessoa jurídica. O Estado é
considerado um ente personalizado,
seja no âmbito internacional, seja
internamente. Quando se trata de
Federação, vigora o pluripersonalismo, porque além da pessoa jurídica
central existem outras internas que compõem o sistema político.
Sendo uma pessoa jurídica, o Estado manifesta sua vontade
através de seus agentes, ou seja, as pessoas físicas que pertencem a
seus quadros.
9
DIREITO ADMINISTRATIVO –CEFC
10
DIREITO ADMINISTRATIVO –CEFC
Diretivos Subordinados
(Administração direta) (Administração indireta)
aqueles que detêm função de os incumbidos das funções
comando e direção rotineiras de execução.
singulares coletivos
Quando integrados por um só Os mais comuns, quando compostos por
agente (como a Chefia do vários agentes. Estes últimos podem
Executivo). subdividir-se em dois grupos:
Órgãos de Representação
Unitária
aqueles em que a exteriorização da
vontade do dirigente consubstancia a
vontade do próprio órgão.
Órgãos de Representação
Plúrima
aqueles em que a exteriorização da
vontade do órgão, quando se trata de
expressar ato inerente à função
institucional do órgão como um todo,
emana da unanimidade ou da maioria
das vontades dos agentes que o
integram. Como a manifestação do
órgão resulta da vontade conjugada
de seus membros, têm sido
denominados de órgãos colegiados.
11
DIREITO ADMINISTRATIVO –CEFC
Agentes públicos
Os agentes são o elemento físico da
Administração Pública. Na verdade, não se pode
conceber a Administração sem a sua presença,
sendo o elemento fundamental para a projeção da
vontade do Estado.
Agente público é todo aquele que, a qualquer
título, executa uma função pública como preposto do Estado. São
integrantes dos órgãos públicos, cuja vontade é imputada à pessoa
jurídica. Formando o perfil da Administração composta por órgãos,
agentes e funções. Os atos praticados pelos agentes públicos devem
sempre ser pautados nos princípios administrativos.
Princípios
Os princípios fundamentais
orientadores de toda a atividade da
Administração Pública encontram-se,
explícita ou implicitamente, no texto da
Constituição de 1988. O Direito
Administrativo tem sua base constitucional
no artigo 37, caput da Constituição Federal:
“A administração pública direta e indireta de
qualquer dos poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios
da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, eficiência,
supremacia do interesse público, indisponibilidade
do interesse público, razoabilidade,
proporcionalidade, autotutela e continuidade dos
serviços públicos”.
Ademais, o mesmo dispositivo constitucional
relaciona os postulados essenciais da
Administração Pública brasileira, materializados
12
DIREITO ADMINISTRATIVO –CEFC
Princípio da legalidade
O primeiro princípio estabelecido é o da legalidade. E
examinando a regra-matriz da legalidade no
sistema constitucional brasileiro, verifica-se
que o Artigo 5°, Inciso II, da CF/88,
esclarece que “ninguém será obrigado a
fazer ou deixar de fazer alguma coisa
senão em virtude de lei”. Serve ao propósito de construir regra geral
inclusiva: tudo o que não está proibido está juridicamente permitido.
Assim é dado aos particulares consideráveis liberdade de ação,
posto que a conduta somente possa ser limitada por lei. Não sendo
aplicado o mesmo raciocínio quando se cogita do princípio da legalidade
para a atividade administrativa. Se o administrador, no plexo das
competências outorgadas pela legislação, movimenta-se em prol do
interesse público, torna-se evidente que não deterá o mesmo raio de
ação concedida aos particulares.
Com efeito, enquanto os indivíduos podem praticar toda e
qualquer conduta não proibida por lei, o administrador só pode praticar
os atos expressamente permitidos pela norma.
Desta forma, existe grande distinção entre o princípio da
legalidade no que toca aos particulares e com relação ao administrador,
principalmente porque o interesse público norteador da atuação
administrativa a compele à prática do ato em estrita consonância com
a previsão legal.
Princípio da impessoalidade
Está consubstanciado também no Artigo 37, Caput, da
Constituição. Administração impessoal é aquela que não se prende a
13
DIREITO ADMINISTRATIVO –CEFC
Princípio da moralidade
Conceitua-se moralidade administrativa
como o princípio destinado a fazer com que se
exija da conduta do administrador e do
indivíduo que se relaciona com a
Administração Pública adequação não apenas
à lei, mas também às regras comuns de moralidade já consolidadas no
meio social. A atividade dos administradores, além de traduzir a
14
DIREITO ADMINISTRATIVO –CEFC
Princípio da publicidade
15
DIREITO ADMINISTRATIVO –CEFC
16
DIREITO ADMINISTRATIVO –CEFC
Princípio da eficiência
O objetivo do princípio da eficiência é
assegurar que os serviços públicos sejam
prestados com adequação às necessidades da
sociedade que os custeia. A ideia de
eficiência aproxima-se da ideia de
economicidade, e refere-se ao controle
financeiro da Administração Pública.
Busca-se o atingimento de objetivos traduzidos por boa
prestação de serviços, do modo mais simples, rápido, econômico,
melhorando a relação custo-benefício da atividade da administração. O
administrador deve sempre procurar a solução que melhor atenda ao
interesse público, levando em conta o ótimo aproveitamento dos
recursos públicos.
17
DIREITO ADMINISTRATIVO –CEFC
18
DIREITO ADMINISTRATIVO –CEFC
19
DIREITO ADMINISTRATIVO –CEFC
O Princípio da Razoabilidade
O Princípio da Proporcionalidade
20
DIREITO ADMINISTRATIVO –CEFC
Princípio da autotutela
O princípio da autotutela possibilita à administração pública
controlar seus próprios atos, apreciando quanto ao mérito e legalidade.
É um instrumento da Administração para a revisão de seus próprios
atos sob dois aspectos:
21
DIREITO ADMINISTRATIVO –CEFC
22
DIREITO ADMINISTRATIVO –CEFC
Conceitos
Elementos
23
DIREITO ADMINISTRATIVO –CEFC
competência
objetivo
Requisitos forma
motivo
finalidade
COMPETÊNCIA
a) Sentido - É o círculo definido por lei dentro do qual podem os agentes
exercer legitimamente sua atividade.
24
DIREITO ADMINISTRATIVO –CEFC
Delegação e Avocação
Delegação de competência é quando a norma autorizar que um
agente transfira a outro, normalmente em plano hierárquico inferior,
funções que originariamente lhe são atribuídas. No fenômeno inverso,
ocorre a Avocação, quando o delegante atrai para a sua esfera
decisória a prática de ato objeto de delegação, sendo esse um meio de
evitar decisões concorrentes e eventualmente contraditórias.
OBJETO
a) Sentido - O objeto ou conteúdo é a alteração no mundo jurídico que
o ato administrativo se propõe a processar. Significa, como informa o
próprio termo, o objetivo imediato da vontade exteriorizada pelo ato,
25
DIREITO ADMINISTRATIVO –CEFC
FORMA
a) Sentido - A forma é o meio pelo qual se exterioriza a vontade. A
vontade, tomada de modo isolado, reside na mente como elemento de
caráter meramente psíquico, interno. Quando se projeta, é necessário
que o faça através da forma. Por isso a forma é elemento que integra
26
DIREITO ADMINISTRATIVO –CEFC
MOTIVO
a) Sentido - Situação de fato ou de direito que gera a vontade do agente
quando pratica o ato administrativo.
27
DIREITO ADMINISTRATIVO –CEFC
28
DIREITO ADMINISTRATIVO –CEFC
FINALIDADE
a) Sentido - Finalidade é o elemento pelo qual todo ato administrativo
deve estar dirigido ao interesse público. O administrador, como gestor
de bens e interesses da coletividade, não pode estar voltado a
interesses privados.
29
DIREITO ADMINISTRATIVO –CEFC
Atributos
Os atributos são qualidades ou
características dos atos administrativos, enquanto
que os requisitos dos atos administrativos
constituem condições que devem ser observadas
para sua validação. Os atributos podem ser
entendidos como as características inerentes aos
atos administrativos.
Presunção de legitimidade
Imperatividade
Autoexecutoriedade
Tipicidade
PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE
A presunção de legitimidade ou presunção de legalidade é um
atributo presente em todos os atos administrativos, quer imponham
obrigações, quer reconheçam ou confiram direitos aos administrados.
Esse atributo deflui da própria natureza do ato administrativo e está
presente desde o nascimento e independe de norma legal que o
preveja.
30
DIREITO ADMINISTRATIVO –CEFC
IMPERATIVIDADE
A imperatividade traduz a possibilidade de a administração
pública, unilateralmente, criar obrigações para os administrados, ou
impor-lhes restrições.
Este atributo não está presente em qualquer ato administrativo,
mas apenas naqueles atos que implicam obrigação para o
administrado, ou que são a ele impostos, e devem ser por ele
obedecidos, sem necessidade de seu consentimento, como é nos casos
punitivos e no exercício do poder de polícia.
Em decorrência do atributo da presunção de legitimidade,
presente em todos os atos administrativos, os atos caracterizados pela
imperatividade podem ser imediatamente impostos aos particulares a
partir de sua edição.
AUTOEXECUTORIEDADE
Atos auto-executórios são os que podem ser materialmente
implementados pela administração, diretamente, inclusive mediante o
uso da força, se necessária, sem que a administração precise obter
autorização judicial prévia.
A autoexecutoriedade não é um atributo presente em todos os
atos administrativos. Afirma-se que ela é qualidade própria dos atos
inerentes ao exercício de atividades típicas da administração, quando
está atuando na condição de poder público. A necessidade de defesa
31
DIREITO ADMINISTRATIVO –CEFC
TIPICIDADE
É o atributo pelo qual o ato administrativo deve corresponder a
figuras definidas previamente pela lei como aptas a produzir
determinados resultados. Esse atributo, corolário do princípio da
legalidade, teria o condão de afastar a possibilidade de a administração
praticar atos inominados. Dessa forma, para cada finalidade que a
administração pretenda alcançar, deve existir um ato típico definido
em lei.
Como consequências desse atributo, temos a representação de
uma garantia para o administrado, pois impede que a administração
pratique um ato, unilateral e coercitivo, sem prévia previsão legal, e
afasta também a possibilidade de ser praticado ato totalmente
discricionário; pois a lei, ao prever o ato, já define os limites em que a
discricionariedade poderá ser exercida.
32
DIREITO ADMINISTRATIVO –CEFC
Poder-dever
O regime jurídico-
administrativo tem fundamento
nos postulados básicos do princípio
da supremacia do interesse público
e no princípio da indisponibilidade
do interesse público.
Do postulado da supremacia do interesse público deriva as
prerrogativas especiais de que dispõe a administração pública, as quais
a ela são conferidas tão somente na exata medida em que são
necessárias à satisfação dos fins públicos. Tais prerrogativas
consubstanciam os chamados poderes administrativos.
Esses poderes são exercidos pelos administradores públicos nos
termos da lei, com observância dos princípios jurídicos e respeito aos
direitos e garantias fundamentais, como o devido processo legal, as
garantias do contraditório e da ampla defesa, a garantia da
inafastabilidade da tutela judicial, etc.
Do postulado da indisponibilidade do interesse público, a
Constituição e as leis impõem ao administrador público alguns deveres
específicos e peculiares, preordenados a assegurar que sua atuação
efetivamente se dê em benefício do
interesse público e sob controle
direto e indireto do titular da coisa
pública, o povo. São esses os
chamados deveres administrativos.
33
DIREITO ADMINISTRATIVO –CEFC
Poder-dever de agir
Sendo as competências administrativas, conferidas com o
objetivo do atingimento dos fins públicos, implicam ao mesmo tempo
um poder para desempenhar as correspondentes funções públicas e
um dever de exercício dessas funções. O poder de agir no direito
administrativo é uma imposição, um dever de exercício das
competências, de que o agente público não pode dispor.
Dever de eficiência
Exigência de elevado padrão de qualidade na atividade
administrativa, na imposição de que o administrador e os agentes
públicos em geral tenham sua atuação pautada na celeridade,
perfeição técnica, economicidade, coordenação, controle, entre outros
atributos. É um dever imposto a todos os níveis da administração
pública.
34
DIREITO ADMINISTRATIVO –CEFC
Dever de probidade
Exige que o administrador público, no desempenho de suas
atividades, atue com ética, honestidade e boa-fé, em consonância com
o princípio da moralidade administrativa.
O dever de probidade é imposto a todo e qualquer agente
público. O § 4° do art.37 da Constituição da República estabelece que,
sem prejuízo da ação penal cabível, os atos de improbidade
administrativa acarretarão, na forma e gradação previstas em lei: a
suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a
indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário.
A lei 8.429/1992, regulamentando esse importante dispositivo
constitucional, tipifica e sanciona os atos de improbidade
administrativa.
35
DIREITO ADMINISTRATIVO –CEFC
Poder vinculado
É aquele de que dispões a administração para a prática de atos
administrativos em que é mínima ou inexistente a sua liberdade de
atuação, é o poder de que ela se utiliza quando pratica atos vinculados.
Com relação aos atos vinculados, não cabe à administração
fazer juízo de oportunidade e conveniência, nem escolher seu
conteúdo. O poder vinculado apenas possibilita à administração
executar o ato vinculado nas estritas hipóteses legais, observando o
conteúdo rigidamente estabelecido na lei.
Assim, o poder vinculado é mais um
dever da administração pública, do que um
poder, pois quando pratica um ato vinculado
à administração está muito mais cumprindo
um dever do que exercendo uma
prerrogativa.
36
DIREITO ADMINISTRATIVO –CEFC
Poder discricionário
É conferido à administração para a prática de atos
discricionários. É aquele em que o agente administrativo dispõe de uma
razoável liberdade de atuação, podendo valorar a oportunidade e
conveniência da prática do ato, quanto ao seu motivo e escolher dentro
dos limites legais o seu conteúdo.
O poder discricionário tem como núcleo a autorização legal para
que o agente público decida, nos limites da lei, acerca da conveniência
e da oportunidade de praticar, ou não, um ato administrativo. Sendo,
portanto,o núcleo essencial do poder discricionário o denominado
mérito administrativo.
Diante de um caso concreto, a administração, nos termos e
limites da lei, decidirá, segundo seus critérios de oportunidade e
conveniência administrativas, a conduta, dentre as previstas na lei,
mais condizente com a satisfação do interesse público.
Observe-se que, também, tem fundamento no poder
discricionário a revogação de atos discricionários que a administração
pública tenha praticado e que num momento posterior, passe a
considerar inoportunos ou inconvenientes.
Quanto aos limites do poder discricionário, além do próprio
conteúdo da lei, os princípios jurídicos administrativos, sobretudo os
da razoabilidade e da proporcionalidade. A extrapolação dos limites
legais, assim como a atuação contrária aos princípios administrativos,
configura arbitrariedade, caso em que, por ser um ato ilegal ou
ilegítimo, poderá ser anulado.
37
DIREITO ADMINISTRATIVO –CEFC
Poder hierárquico
A hierarquia caracteriza-se pela existência
de níveis de subordinação entre órgãos e
agentes públicos, sempre no âmbito de uma
mesma pessoa jurídica. A subordinação só
existe no âmbito de uma mesma pessoa
jurídica, e é estabelecida entre agentes e
órgãos de uma mesma entidade, verticalmente escalonados, como
decorrência do poder hierárquico.
As relações de natureza hierárquica, entre superior-
subordinado, são típicas da organização administrativa, não havendo,
entretanto, hierarquia entre diferentes pessoas jurídicas, nem entre os
Poderes da República, nem mesmo entre a administração e os
administrados.
Como decorrência do poder hierárquico temos as prerrogativas
exercidas pelo superior sobre os seus subordinados, que são as de dar
ordens, fiscalizar, controlar, aplicar sanções, delegar e avocar
competências.
A prerrogativa de dar ordens permite ao superior hierárquico
que assegure o adequado funcionamento dos serviços sob sua
responsabilidade, dando ordens diretas, verbais ou escritas, como
também edita os atos administrativos ordinatórios, como ordens de
serviço, portarias, instruções, circulares internas, que obrigam os
agentes subordinados a executar as tarefas neles disciplinadas.
38
DIREITO ADMINISTRATIVO –CEFC
Poder disciplinar
O poder disciplinar é um poder-dever que possibilita à
administração pública punir internamente as infrações funcionais de
seus servidores e punir infrações administrativas cometidas por
particulares a ela ligados mediante algum vínculo jurídico específico.
Quando a administração aplica uma sanção disciplinar a um
agente público, essa atuação decorre imediatamente do poder
disciplinar e mediatamente do poder hierárquico. Entretanto, quando
a administração pública aplica uma sanção administrativa a alguém
39
DIREITO ADMINISTRATIVO –CEFC
Poder regulamentar
A expressão “poder regulamentar” designa as competências do
Chefe do Poder Executivo para editar atos administrativos normativos.
Os atos administrativos normativos contêm determinações
gerais e abstratas. Tais atos não têm destinatários determinados;
incidem sobre todos os fatos ou situações que se enquadrem nas
hipóteses que abstratamente preveem. Os atos administrativos
normativos editados pelo Chefe do Poder Executivo assumem a forma
de decreto.
O exercício do poder regulamentar, se materializa na edição de
decretos e regulamentos destinados a dar fiel execução às leis. São os
decretos de execução ou decretos regulamentares.
Ao lado dos decretos de execução ou regulamentares, passou a
existir a partir da EC 32/2001, previsão de edição de decretos
autônomos para tratar das matérias específicas que não se destinam a
regulamentar determinada lei.
40
DIREITO ADMINISTRATIVO –CEFC
41
DIREITO ADMINISTRATIVO –CEFC
Decretos autônomos
42
DIREITO ADMINISTRATIVO –CEFC
Regulamentos autorizados
É quando o Poder Legislativo, na própria lei, autoriza o Poder
Executivo a disciplinar determinadas situações nela não reguladas. A
lei traça apenas linhas gerais, parâmetros, diretrizes, e incumbe o
Poder Executivo de completar as disposições dela constantes, não
simplesmente regulamentá-la.
É importante enfatizar que a existência dos regulamentos
autorizados não tem previsão expressa no texto constitucional,
diferentemente do que ocorre com os regulamentos de execução.
Os regulamentos autorizados completam a lei, veiculam
disposições que não constam da regulação legal, inovam o direito; os
regulamentos de execução não podem, na teoria, inovar o direito, de
forma alguma.
A lei geralmente incumbe órgãos e entidades administrativas de
perfil técnico da edição de regulamentos autorizados, que devem
dispor acerca de matérias de cunho técnico pertinentes à área de
atuação do órgão ou entidade; os regulamentos de execução são de
43
DIREITO ADMINISTRATIVO –CEFC
Poder de Polícia
Está conceituado no artigo 78 do Código Tributário Nacional:
44
DIREITO ADMINISTRATIVO –CEFC
PODER DA POLÍCIA
FISCALIZAÇÃO
45
DIREITO ADMINISTRATIVO –CEFC
46
DIREITO ADMINISTRATIVO –CEFC
47
DIREITO ADMINISTRATIVO –CEFC
Interdição de estabelecimentos
comerciais
Apreensão de mercadorias
irregularmente entradas no território
nacional
48
DIREITO ADMINISTRATIVO –CEFC
Discricionariedade
Autoexecutoriedade
Coercibilidade
Discricionariedade
A discricionariedade no exercício do poder de polícia significa
que a administração, quanto aos atos a ele relacionados, dispõe de
uma razoável liberdade de atuação, podendo valorar a oportunidade e
conveniência de sua prática, estabelecer o motivo e escolher, dentro
dos limites legais, seu conteúdo. A finalidade de todo ato de polícia,
assim como a finalidade de qualquer ato administrativo, é requisito
sempre vinculado e traduz-se na proteção do interesse da coletividade.
49
DIREITO ADMINISTRATIVO –CEFC
Autoexecutoriedade
Consiste na possibilidade que certos atos administrativos
ensejam de imediata e direta execução pela própria Administração,
independente de ordem judicial.
É atributo típico do poder de polícia, presente, sobretudo, nos
atos repressivos de polícia. A administração pública precisa ter a
prerrogativa de impor diretamente, sem necessidade de prévia
autorização judicial, as medidas ou sanções de polícia administrativa
necessárias à repressão de atividades lesivas à coletividade, ou que
coloque em risco a incolumidade pública.
Coercibilidade
Traduz-se na possibilidade de as medidas adotadas pela
administração pública serem impostas coativamente ao administrado,
inclusive mediante o emprego da força. Caso o particular resista ao ato
de polícia, a administração poderá valer-se da força pública para
garantir o seu cumprimento.
A imposição coercitiva dos atos de polícia também independe
de prévia autorização judicial, mas está sujeita, assim como ocorre
com todo e qualquer ato administrativo, a verificação posterior quanto
à legalidade, ensejando, se for o caso, a anulação do ato e a reparação
ou indenização do particular pelos danos sofridos, sempre que se
comprove ter ocorrido excesso ou desvio de poder.
50
DIREITO ADMINISTRATIVO –CEFC
51
DIREITO ADMINISTRATIVO –CEFC
Classificação
Serviços Delegáveis
São aqueles que, por sua natureza ou pelo fato de assim dispor
o ordenamento jurídico. Comportam ser executados pelo Estado ou por
particulares colaboradores.
Como exemplos, os serviços de transporte coletivo, energia elétrica,
sistema de telefonia, etc.
Serviços Indelegáveis
São aqueles que só podem ser prestados pelo Estado
diretamente, ou seja, por seus próprios órgãos ou agentes.
Como exemplos, os serviços de defesa nacional, segurança interna,
fiscalização de atividades, etc.
52
DIREITO ADMINISTRATIVO –CEFC
São exemplos:
Serviços de
pavimentação
de ruas Outros
Iuminação
pública
53
DIREITO ADMINISTRATIVO –CEFC
São exemplos:
Energia domiciliar
54
DIREITO ADMINISTRATIVO –CEFC
Conceito
A expressão agentes públicos tem sentido amplo. Significa o
conjunto de pessoas que, a qualquer título, exerce uma função pública
como preposto do Estado. Essa função pode ser remunerada ou
gratuita, definitiva ou transitória, política ou jurídica. Tais agentes
quando atuam no mundo jurídico estão de alguma forma vinculados ao
Poder Público. O Estado só se faz presente através das pessoas físicas
que em seu nome manifestam determinada vontade, e é por isso que
essa manifestação volitiva acaba por ser imputada ao próprio Estado.
São todas essas pessoas físicas que constituem os agentes públicos.
Classificação
Sendo quantitativa e qualitativamente tão abrangente a
categoria dos agentes públicos, há que se reconhecer a existência de
grupamentos que guardem entre si algum fator de semelhança.
Para melhor compreensão, torna-se necessário agrupar os
agentes públicos em categorias que denotem referenciais básicos
distintivos. Trata-se de classificação de natureza didática, relevante
para a formação de um sistema lógico de identificação:
55
DIREITO ADMINISTRATIVO –CEFC
Agentes Políticos
Agentes políticos são aqueles aos quais incumbe a execução
das diretrizes traçadas pelo Poder Público. São estes agentes que
desenham os destinos fundamentais do Estado e que criam as
estratégias políticas por eles consideradas necessárias e convenientes
para que o Estado atinja os seus fins.
56
DIREITO ADMINISTRATIVO –CEFC
São exemplos:
Os jurados
Pessoas convocadas
para serviços
eleitorais
Servidores Públicos
A categoria dentre os agentes públicos que contém a maior
quantidade de integrantes. Formam a grande massa dos agentes do
Estado, desenvolvendo, em consequência, as mais variadas funções.
Tais agentes se vinculam ao Estado por uma relação permanente de
trabalho e recebem, a cada período de trabalho, a sua correspondente
remuneração.
As categorias de servidores públicos são classificadas em:
Temporários
57
DIREITO ADMINISTRATIVO –CEFC
Dever de lealdade
Também denominado dever de fidelidade, exige de todo
servidor a maior dedicação ao serviço e o integral respeito às leis e
às instituições constitucionais, identificando-o com os superiores
interesses do Estado. Se o servidor agir contra os fins e objetivos
legítimos da Administração, incorre em infidelidade funcional,
ensejadora da mais grave penalidade, que é a demissão.
Dever de obediência
Impõe ao servidor o acatamento às ordens legais de seus
superiores e sua fiel execução. Está assentado no princípio
disciplinar que informa toda organização administrativa.
58
DIREITO ADMINISTRATIVO –CEFC
Assiduidade
É a regularidade do cumprimento das obrigações funcionais.
Os estatutos deverão conter uma disciplina de faltas, limitando-as
por períodos e estabelecendo os critérios de justificação.
Sigilo
Impõe ao servidor o dever de nada divulgar acerca de assuntos
de que tinha conhecimento em razão de suas funções ou, mesmo,
acidentalmente, apresentem ou não caráter confidencial ou secreto.
59
DIREITO ADMINISTRATIVO –CEFC
Boa conduta
Dever externo. O servidor deve manter sempre correção de
atitudes, decoro em seus hábitos e dignidade de procedimento. A
sua vida íntima não revela senão na medida em que não se torne
escandalosa.
Proibição de intermediação
Compreende-se na proibição a aceitação, a qualquer título, de
gratificações, propinas e gorjetas oferecidas pelas partes.
60
DIREITO ADMINISTRATIVO –CEFC
Responsabilidade civil
A responsabilidade civil é a
imputação, ao servidor público, da obrigação de reparar o dano que
tenha causado à Administração ou a terceiro, em decorrência de
conduta culposa ou dolosa, de caráter comissivo ou omissivo.
61
DIREITO ADMINISTRATIVO –CEFC
Responsabilidade penal
62
DIREITO ADMINISTRATIVO –CEFC
Responsabilidade administrativa
63
DIREITO ADMINISTRATIVO –CEFC
Conceito
64
DIREITO ADMINISTRATIVO –CEFC
65
DIREITO ADMINISTRATIVO –CEFC
66
DIREITO ADMINISTRATIVO –CEFC
67
DIREITO ADMINISTRATIVO –CEFC
Conceito
Atos Atípicos
Os atos administrativos militares atípicos são aqueles comuns à
atividade administrativa em geral, cujo objeto não envolve questões
intrínsecas à atividade e carreira militar. Como exemplos: nomeação,
demissão, punição de servidor público civil pertencentes aos quadros
das Forças Armadas e Auxiliares; aplicação em processos licitatórios,
de penalidades de advertência ou multa, na forma prevista na Lei
8.666/1993 e autorização de fabricação, exportação, importação e
comércio de armas de fogo e demais produtos controlados, inclusive o
68
DIREITO ADMINISTRATIVO –CEFC
Atos típicos
Finalidade Motivo
Competência
69
DIREITO ADMINISTRATIVO –CEFC
Finalidade
É o fim, o objetivo do ato administrativo praticado, que será a
satisfação do interesse público. A finalidade está sempre definida de
forma explícita ou implícita pela lei. Desta forma, não cabe ao
administrador escolher outra, ou substituir a indicada na norma
administrativa, ainda que ambas tenham como objetivo os fins
públicos. Neste caso, nada resta para escolha do administrador, que
fica vinculado integralmente à vontade legislativa. Trata-se de
elemento vinculado do ato administrativo.
Forma
É o formato com que o ato administrativo é exteriorizado. Em
regra, a forma é definida previamente em lei, razão pela qual se diz
que o ato administrativo é formal. Nestes casos, a forma será elemento
vinculado do ato.
A forma escrita é a mais comum. Porém, excepcionalmente,
podem ser externados por meio de gestos, toques de corneta, silvos
de apito, ordens e comandos verbais, via rádio, sinais visuais, etc.
A inobservância da forma legal vicia o ato administrativo,
acarretando sua nulidade.
Motivo
É a circunstância de fato e de direito que determina ou permite
a execução do ato administrativo. O motivo poderá estar ou não
definido de forma explícita em lei. Na primeira hipótese, será elemento
vinculado, ou seja, o ato só poderá ser realizado se estiver presente a
70
DIREITO ADMINISTRATIVO –CEFC
Objeto
É o conteúdo do ato administrativo, o efeito jurídico por ele
pretendido.
71
DIREITO ADMINISTRATIVO –CEFC
72
DIREITO ADMINISTRATIVO –CEFC
Legalidade
A administração militar não pode conceder direitos ou impor
obrigações ou vedações, via ao administrativo, sem prévio suporte
legal. Se assim o fizer, o ato administrativo poderá ser invalidado.
Logo, o agente público militar, no exercício de sua atividade funcional,
não poderá se afastar, desviar ou extrapolar os limites da lei, sob pena
de nulidade do ato praticado e violação de preceito da ética militar. Tal
conduta poderá, inclusive, configurar a prática de crime militar ou de
transgressão disciplinar, como, também, de ato de improbidade
administrativa.
Impessoalidade
O administrador público deve praticar seus atos, colimando
sempre o interesse público, sem beneficiar, por meio de favoritismo,
ou prejudicar, por meio de perseguições, esta ou aquela pessoa.
Moralidade
A administração além de seguir os ditames legais, também
deverá observar à moral, os bons costumes, as regras de boa
administração, os princípios de justiça, equidade e honestidade. O
militar que venha a praticar ato contrário a este princípio estará
violando obrigações e deveres militares, razão pela qual sua conduta
poderá constituir crime militar ou transgressão da disciplina, bem como
a invalidação do ato praticado.
73
DIREITO ADMINISTRATIVO –CEFC
Publicidade
Os atos praticados pela Administração devem ser divulgados de
forma ampla e irrestrita, ressalvadas, apenas, as hipóteses em que o
sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado. O
princípio da publicidade viabiliza o controle do ato praticado pela
Administração, permitindo-se aferir sua legalidade, legitimidade,
moralidade ou quaisquer outras ofensas a ordem jurídica. Com a
regular publicação, o ato administrativo, em regra, começa a produzir
efeitos, não podendo o administrado alegar desconhecimento do
mesmo.
Eficiência
Para a Administração Pública, o princípio da eficiência está relacionado
à ideia, dentre outras, de presteza, rapidez, perfeição, racionalização
da estrutura organizacional da máquina administrativa, maximização
do emprego de meios materiais e humanos, qualificação e
aperfeiçoamento profissional dos servidores, a fim de se satisfazer, de
forma eficaz, os interesses da coletividade.
74
DIREITO ADMINISTRATIVO –CEFC
Autotutela
Por esse princípio, a Administração Pública tem o dever de
controlar seus próprios atos, anulando os ilegais, independentemente
de prévia chancela do Poder Judiciário, e revogando os inconvenientes
e inoportunos.
Motivação
Pelo princípio da motivação, a Administração deve expor os
fundamentos de fato e de direito da decisão administrativa. A
motivação atende ao aspecto formal, porque está expressa no texto
constitucional básico, e a substancial, pois sem motivação não há
possibilidade de aferição da legalidade ou ilegalidade, da justiça ou da
injustiça de uma decisão administrativa.
75
DIREITO ADMINISTRATIVO –CEFC
Razoabilidade e proporcionalidade
A razoabilidade pressupõe uma correlação lógica e racional entre
o fato (motivo) e a correspondente ação da Administração Pública, que
deve ser pautada no senso comum, na eficiência, moralidade,
economicidade, justiça, prudência. Exigi-se da Administração uma
adequação entre os meios por ela utilizados e os fins a serem
alcançados, evitando-se os excessos que caracterizam a
desproporcionalidade da medida.
Segurança jurídica
É condição indispensável para a própria existência do Estado de
Direito. Sem ela, situações que se encontravam consolidadas sob a
égide de uma determinada interpretação normativa poderiam ser
desconstituídas em função de mudanças de entendimento, acarretando
graves crises de insegurança. Por isso, é proibida a aplicação retroativa
de uma nova interpretação.
Boa-fé
A relação entre a Administração Pública e o administrado deve
ser pautada, inteiramente, na confiança. Para tanto, ambos devem agir
com boa-fé, ou seja, com honestidade, lealdade, moralidade.
Comprovada a má-fé do administrado, a administração deve, a
qualquer tempo, anular o ato administrativo do qual decorram efeitos
favoráveis para ele.
76
DIREITO ADMINISTRATIVO –CEFC
Hierarquia
A hierarquia administrativa, instituto do qual deriva o princípio
da hierarquia, é um critério de estruturação organizacional
verticalizado, de forma piramidal, no qual os diversos órgãos que
compõem a Administração são dispostos, na forma da lei, em vários
níveis hierárquicos distintos.
A estrutura hierarquizada viabiliza o exercício desconcentrado
das diversas funções administrativas, assegurando aos superiores o
poder de rever atos dos subordinados, de delegar e avocar atribuições,
de coordenar, de dar ordens, de punir, de decidir conflitos de
competência entre subordinados e impondo aos subordinados o dever
de obediência.
Na Administração Militar, este princípio deve possuir contornos
extremamente rígidos, sob pena de se instaurar a subversão nas
instituições militares. Por isso, o respeito à hierarquia deve ser mantido
em todas as circunstâncias da vida entre militares da ativa, da reserva
remunerada e reformados, independente de estarem ou não nas
dependências dos quartéis ou no exercício de atividades militares.
Ainda em razão da hierarquia, o acesso às autoridades superiores deve
seguir rigorosamente a cadeia de comando, sob pena de transgressão
disciplinar.
77
DIREITO ADMINISTRATIVO –CEFC
Vamos entender o
que é a coisa
julgada???
78
DIREITO ADMINISTRATIVO –CEFC
CONCLUSÃO
79
DIREITO ADMINISTRATIVO –CEFC
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
80