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Luanda. 2022/2023
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho aos meus pais, e também a todos que ajudaram na concretização
desse trabalho.
I
AGRADECIMENTOS
Em primeiro lugar agradecemos a Deus, Pai Todo Poderoso por me conceder a vida e
a força para a realização desse trabalho, agradecer também aos meus pais, ao nossa
professor e ao Instituto Superior Politécnico Tocoista.
II
EPÍGRAFE
III
RESUMO
IV
ABSTRACT
Law is a function of social life. Its purpose is to promote broad relationships between
people and social groups, which is one of the bases for the progress of society” (Paulo
Nader) “Law aims to promote the foundations of peaceful and promising coexistence. This
is the purpose of the set of legal norms imposed by society on itself, through the State, to
maintain order and coordinate individual and collective interests” (João Batista Nunes
Coelho)
V
ÍNDICE
DEDICATÓRIA ............................................................................................................ I
AGRADECIMENTOS ................................................................................................. II
RESUMO .................................................................................................................... IV
ABSTRACT ................................................................................................................. V
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 1
OBJECTIVO GERAL:.................................................................................................. 1
PROBLEMÁTICA ........................................................................................................ 1
HIPÓTESE .................................................................................................................... 2
JUSTIFICATIVA .......................................................................................................... 2
1. DIREITO.................................................................................................................. 3
VI
1.8.1. Povo................................................................................................................... 15
1.8.2.Território ............................................................................................................ 16
CONCLUSÃO ............................................................................................................ 19
VII
INTRODUÇÃO
A palavra direito intuitivamente nos outorga a noção do que é certo, correto, justo
equânime. O Direito não se limita a apresentar e classificar regras, mas tem como objetivo
analisar e estabelecer princípios para os fenómenos sociais. O Direito está em função da
vida social. A sua finalidade é a desfavorecer o amplo relacionamento entre as pessoas e os
grupos sociais, que é uma das bases do progresso da sociedade. (Paulo Nader).
OBJECTIVO GERAL:
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:
PROBLEMÁTICA
1
HIPÓTESE
H1. - O Direito é um conjunto de normas e regras que têm como objetivo regular as
relações entre os indivíduos e garantir a justiça e a ordem social.
JUSTIFICATIVA
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CAPITULO I – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
1. DIREITO
1.1. CONCEITO DE DIREITO
De modo muito amplo, pode-se dizer que a palavra “direito” tem três sentidos:
3°, faculdade ou poderes que tem ou pode ter uma pessoa, ou seja, o que pode uma
pessoa exigir de outra (direito subjetivo).
Defini-lo, como muitos fazem, considerando ser a bilateralidade a sua nota específica,
é dar uma noção restrita do direito reduzida ao complexo de normas disciplinadoras da
conduta social, correspondente, por exemplo, ao direito dos contratos, ao direito de família
etc., e não a todos os tipos de direito.
Assim, por exemplo, ao comprador que tiver pago o preço da coisa, atribui o “direito”
de exigi-la do vendedor, e a este impõe a “obrigação” de entregá-la àquele; ao Estado dá
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“competência” para estabelecer impostos e ao contribuinte a “obrigação” de pagá-los.
Assim, o direito, quando prescreve uma relação entre duas ou mais pessoas, tem estrutura
bilateral ou imperativo-atributiva, por atribuir direitos ou prerrogativas a uns e impor
obrigações a outros. Mas o direito quando prescreve organização social, administrativa,
política etc. não tem tal estrutura.
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Generabilidade: Os direitos são generáveis, o que significa que são atribuídos a
todas as pessoas, independentemente de sua raça, gênero, religião ou qualquer outra
característica. Esse aspecto é fundamental para promover a igualdade e a dignidade
humana. Um argumento em favor da generabilidade dos direitos é que todos os seres
humanos possuem uma natureza intrínseca e inalienável, que lhes confere direitos básicos e
fundamentais.
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O direito é um conjunto de normas e regras estabelecidas para regular as relações
entre os indivíduos e garantir a ordem social.
Além disso, o direito atua como um mecanismo de proteção dos direitos e liberdades
individuais. Ele estabelece os limites do poder do Estado e garante que os cidadãos sejam
tratados de forma justa e igualitária perante a lei. O direito também protege os indivíduos
contra abusos e violações dos seus direitos fundamentais.
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Elas também são gerais e abstratas, ou seja, aplicáveis a uma pluralidade de casos e
formuladas de maneira genérica, permitindo sua interpretação e aplicação em diferentes
situações.
Hans Kelsen, em sua obra “Teoria Pura do Direito ele diz que: As normas jurídicas
são importantes para a organização e o funcionamento da sociedade, garantindo a proteção
dos direitos individuais e coletivos e promovendo a justiça e a igualdade perante a lei. Elas
são aplicáveis em diferentes áreas do direito, como o direito civil, o direito penal, o direito
trabalhista, entre outros.
A interpretação e a aplicação das normas jurídicas são realizadas por meio do sistema
jurídico, que inclui os tribunais, os juízes, os advogados e outros profissionais do direito. A
aplicação correta das normas jurídicas é fundamental para garantir a justiça e a equidade
nas relações sociais e para manter a ordem e a estabilidade da sociedade.
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Abstração: A norma jurídica é abstrata, o que significa que ela é formulada de
maneira genérica, sem se referir a casos concretos específicos. Ela estabelece princípios e
regras que são aplicáveis a diversas situações, permitindo sua interpretação e aplicação de
acordo com as circunstâncias de cada caso concreto.
Bilateralidade: A norma jurídica é bilateral, o que implica que ela estabelece direitos
e deveres para as partes envolvidas. Ela cria obrigações para uns e direitos para outros,
estabelecendo relações jurídicas entre as partes interessadas.
As fontes do direito são as origens ou os meios pelos quais as normas jurídicas são
criadas, reconhecidas e estabelecidas. Elas são fundamentais para a formação e a aplicação
do direito em uma sociedade. As fontes do direito podem ser classificadas em fontes
imediatas e fontes mediadas.
As fontes imediatas: são aquelas que possuem autoridade direta na criação das
normas jurídicas. Elas são consideradas a expressão máxima do poder normativo e incluem:
Lei: As leis são normas jurídicas criadas pelo poder legislativo, como o Congresso
Nacional ou as assembleias legislativas. Elas são formalmente promulgadas e publicadas,
estabelecendo regras de conduta que devem ser seguidas por todos os cidadãos. (Miguel
Reale)
Costumes: Os costumes são práticas sociais amplamente aceitas e seguidas por uma
determinada comunidade ao longo do tempo. Quando essas práticas adquirem caráter
obrigatório e são reconhecidas pela sociedade como regras de conduta, elas podem ser
consideradas fontes do direito.
As fontes mediatas, por sua vez, são aquelas que influenciam indiretamente a criação
das normas jurídicas. Elas não possuem autoridade direta na produção das normas, mas
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desempenham um papel importante na sua interpretação e aplicação. Alguns exemplos de
fontes mediadas são:
Lacunas e integração da lei: As lacunas são situações em que a lei não prevê uma
solução específica para determinado caso. Quando ocorrem lacunas, é necessário recorrer a
métodos de integração da lei para suprir essas omissões. Os métodos de integração podem
incluir a analogia, que consiste em aplicar uma norma semelhante a uma situação não
prevista; os princípios gerais do direito; a equidade, que busca a justiça e a equidade na
solução do caso; e a jurisprudência, que utiliza decisões judiciais anteriores como
referência.
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Aplicação da lei no tempo: A aplicação da lei no tempo refere-se à determinação de
qual legislação é aplicável a um determinado fato ou situação em um momento específico.
Existem princípios que orientam essa aplicação, como o princípio da irretroatividade da lei,
que estabelece que a lei não pode retroagir para prejudicar direitos adquiridos
anteriormente. No entanto, existem exceções a esse princípio, como quando a nova lei é
mais benéfica para o indivíduo.
Essas questões são fundamentais para garantir uma correta interpretação e aplicação
das normas jurídicas, buscando a justiça e a segurança jurídica nas relações sociais.
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O fato jurídico: é o evento ou ação que dá origem à relação jurídica. É o
acontecimento que desencadeia os direitos e deveres dos sujeitos envolvidos. Pode ser um
contrato firmado, um ato ilícito cometido, uma obrigação assumida, entre outros eventos
que têm relevância jurídica.
A relação jurídica pode ser de natureza civil, penal, administrativa, trabalhista, entre
outras. Cada ramo do direito possui suas próprias regras e princípios que regulam as
relações entre os sujeitos envolvidos.
O direito objetivo é composto por diversas fontes do direito, como leis, decretos,
regulamentos, jurisprudência, doutrina, costumes, entre outros. Essas fontes estabelecem as
normas que regulam as relações entre os indivíduos e os diferentes setores da sociedade.
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O direito objetivo possui algumas características importantes:
Generalidade: As normas do direito objetivo são elaboradas de forma geral e
abstrata, aplicáveis a uma pluralidade de casos e situações semelhantes. Elas não se
destinam a regular casos específicos, mas sim a estabelecer princípios e regras que possam
ser aplicados a diversas situações.
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Direitos pessoais: São aqueles que dizem respeito às relações entre as pessoas, como
o direito à vida, à integridade física, à honra, à liberdade, à privacidade, entre outros. Esses
direitos são essenciais para a proteção da dignidade humana e da autonomia individual.
Direitos patrimoniais: São aqueles que dizem respeito ao patrimônio ou bens das
pessoas, como o direito à propriedade, ao contrato, à herança, entre outros. Esses direitos
são importantes para a garantia da segurança jurídica e da estabilidade econômica.
Exigibilidade: Os direitos subjetivos podem ser exigidos por meio de ações judiciais
ou outros mecanismos previstos em lei.
1.8. O ESTADO
O Estado é uma instituição fundamental no direito, pois é ele quem detém o poder de
criar e aplicar as leis dentro de um determinado território. O Estado é responsável por
garantir a segurança, a ordem e a justiça na sociedade, bem como proteger os direitos
individuais e coletivos dos cidadãos.
O poder Legislativo é responsável por criar as leis, que são aplicáveis a toda a
sociedade. O poder Executivo é responsável por fazer cumprir as leis e administrar o
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Estado. Já o poder Judiciário é responsável por aplicar as leis em casos concretos e
solucionar conflitos entre as partes.
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Poder Judicial: É responsável por aplicar as leis em casos concretos e solucionar
conflitos entre as partes. Em Angola, o Poder Judicial é formado pelos tribunais, que têm
autonomia para tomar decisões independentes. (Artigo 174.º C.R.A)
Além desses poderes, existem outros órgãos de soberania que têm funções
importantes no Estado de Direito, como:
Defensoria Pública: É responsável por garantir o acesso à justiça para pessoas que
não têm condições financeiras para contratar um advogado particular. (Artigo 196.º C.R.A)
1.8.1. Povo
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Além disso, o povo é fundamental na legitimação do poder estatal, como destaca
Bobbio: "A legitimidade do poder é sempre dependente da legitimação, que é um ato que se
realiza através do consenso dos governados" (BOBBIO, Norberto. Teoria Geral da
Política). No exercício direto da soberania, o povo também participa na elaboração e
alteração da Constituição, conforme pontua Ferdinand Lassalle: "Na verdade, a
Constituição não é obra do Rei, do Parlamento ou dos Partidos; a Constituição é obra do
povo" (LASSALLE, Ferdinand. A Essência da Constituição).
1.8.2. Território
Segundo Paulo nader A sede do organismo estatal é constituída por seu território –
base geográfica que se estende em uma linha horizontal de superfície terrestre ou de água e
uma vertical, que corresponde tanto à parte interior da terra e do mar quanto à do espaço
aéreo.8 Em relação ao território, também não há limite máximo ou mínimo de extensão. Há
de ser o suficiente, porém, para que a sua população possa viver e extrair da natureza os
recursos necessários à sua sobrevivência. Cada Estado, por suas fronteiras, possui
demarcado o seu limite territorial.
Dentro de sua base geográfica, o Estado exerce a sua soberania. Conforme expõe
Jellinek, o significado do território revela-se por dupla forma: negativa e positiva. A
primeira manifesta o aspecto de que é vedado a qualquer outro Estado exercer a sua
autoridade nessa área; a positiva expressa que todos os indivíduos que se acham em um
território estão sob o império do Estado.
Segundo Eduardo García Máynez, o território possui dois atributos, do ponto de vista
normativo: impenetrabilidade e indivisibilidade.
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O "território" é um elemento fundamental no ordenamento jurídico, sendo um dos
elementos clássicos do Estado, junto com o povo e o poder. Como salienta Kelsen, "o
Estado é uma ordem jurídica que ocupa um determinado território" (KELSEN, Hans.
Teoria Geral do Direito e do Estado). Nesse contexto, o território desempenha funções
cruciais para a organização estatal.
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CAPITULO II – METODOLOGIA.
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CONCLUSÃO
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
BOBBIO, Norberto. Teoria do Ordenamento Jurídico. 12ª ed. Brasília: Editora UnB, 2014.
Gusmão, Paulo Dourado de. Introdução ao estudo do direito / Paulo Dourado de Gusmão –
49ª ed. rev. e atual. – Rio de Janeiro: Forense, 2018.
Reale, Miguel. Lições preliminares de direito. 27ª ed. São Paulo: Saraiva, 2012.
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