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INTRODUÇÃO
Adentrar no mundo jurídico é conhecer os inúmeros caminhos que existem dentro do
Estado. Logo, cabe a cada “desbravador” escolher a trilha da verdade e do justo para alcançar
um bem comum.
A ideia de alcançar uma sociedade pacífica há muito tempo é um ideal humano, portanto,
percebe-se o vínculo da ciência do direito com o pensamento da sociedade. A ciência do direito
tem a preocupação de garantir e facilitar o convívio social de uma forma pacífica. Nesse sentido,
temos três importantes pilares no mundo jurídico: leis, direito e justiça; os quais têm como
principal preocupação garantir não apenas a harmonia entre os povos, mas também assegurar o
desenvolvimento de uma forma homogenia a todos os indivíduos.
Os resultados paulatinos das melhorias sociais nos diversos lugares do mundo têm como
princípios os aprimoramentos das leis, do direito e da justiça. Pois é através destes que
constatamos a possibilidade de transformar os anseios comuns do povo em normas jurídicas,
assegurando dessa forma a obrigatoriedade do Estado cumprir seus deveres.
É imprescindível pontuar como consequência, a importância de cada cidadão conhecer e
cobrar ao Estado os seus direitos, sendo fundamental a participação do povo no melhoramento
das funções do Estado. Confirmação dessa verdade é o que ocorre em Estados, os quais a
população são impedidas de participarem ou não tem interesses por assuntos relevantes na
sociedade, assim o que acontece é a precariedade de serviços considerados básicos oferecidos
pelo setor Estatal.
DESENVOLVIMENTO
1 -LEIS
Antes de tudo, é importante ressaltar que a lei é um dispositivo que o Estado utiliza não
apenas para regular a vida em sociedade, mas também, surge como um elo tanto ao direito
objetivo, mais principalmente, ao direito subjetivo dando a possiblidade de assegurar direitos
essenciais a vida de cada cidadão. Dessa forma, a lei surge da necessidade particular de cada
sociedade, por isso cada constituição tem suas particularidades refletindo a economia, a política,
a religião e as crenças de determinado povo.
É interessante compreender, entretanto, que a criação das leis passa por várias etapas
para primeiro entrar em vigor. Primeiro tem a iniciativa da lei, discursão, votação, aprovação,
sanção, promulgação, publicação e a própria vigência da mesma. A iniciativa de uma lei
geralmente, fica na responsabilidade do Legislativo e do Executivo, mas há casos em que o
Judiciário também pode ter essa iniciativa por determinação da constituição. Vale ressaltar, no
Brasil, a obrigatoriedade da lei é a partir da sua publicação no Diário Oficial, porém ela só entra
em vigência se a mesma assim determinar. Dessa forma, as leis recém criada valerão para casos
futuros e não para atos inflacionários cometidos no passado, com exceção das leis retroativas,
pois mesmo que um indivíduo cometer um ato inflacionário no passado e não estiver sido julgado
e uma nova lei entrar em vigor, a lei será retroativa, ou seja, o indivíduo responderá pela lei, a
qual melhor lhe beneficie. Logo, é de fundamental importância analisar os limites da lei: ato
jurídico perfeito, direito adquirido e a coisa julgada. Esse exemplo tem como objetivo ressaltar o
direito individual de cada pessoa, pois esses mecanismos jurídicos assegura a validade da lei.
No entanto, a elaboração das leis fica na responsabilidade do Estado, o qual muitas vezes
influência na criação e na aplicabilidade das normas para favorecer seus caprichos. Apesar desse
contraponto, vale ressaltar para todos os cidadãos; por mais que exista uma minoria burlando as
normas vigentes, a lei ainda é o melhor caminho a ser percorrido por todos, os quais vislumbram
com uma sociedade um pouco mais justa.
Como chegar a um consenso de uma determinada lei que a mesma admite várias
possibilidades. Logo percebe-se que interpretar uma lei é determinar o seu sentido mais correto
na aplicação de caso em julgamento, pois quase sempre a lei está escrita de uma forma
rebuscada, onde deixa inúmeras possibilidades.
2 -DIREITO
A vida em sociedade e as relações interpessoais há milênio faz do direito uma ciência que
visa a formulação de regras de condutas, disciplinando as interações entre as pessoas; nessa
ciência prevalece o objetivo de alcançar o bem comum e a organização em sociedade. Nesse
sentido, cabe ao Estado regular a população através de um conjunto de normas em vigor ditadas
em um determinado território, dando a este conjunto de normas escritas o chamado direito
positivo, ou baseado nos costumes designado o direito consuetudinário que ambos podem variar
de acordo com as necessidades sócias de seu tempo.
No meio popular a palavra direito pode muitas vezes ser confundida ou invertida seu papel,
pois direito para a maioria das pessoas tem sempre o mesmo significado. Nessa perspectiva, o
mundo jurídico trata dessa questão como direito objetivo, o qual os indivíduos tem a obrigação de
fazer ou deixar de fazer aquilo que a constituição determina. Por outro lado, existe o direito
subjetivo, esse por sua vez assegura os direitos básicos de uma pessoa como: direito a vida,
direito a liberdade, direito a privacidade, direito a saúde, direito a educação etc.
A difícil tarefa de conceituar o que é direito é justamente devido a sua constante mutação
no tempo e sua variabilidade nos vários territórios. Pois bem, as ciências naturais, assim como o
direito, acompanham o processo evolutivo da sociedade se ajustando as necessidades de seu
tempo e seu espaço é por isso que o direito de hoje tem suas “raízes” no passado, porém ele
corresponde aos anseios do presente. Um bom exemplo de que o direito sofre variações de
conceitos dependendo do tempo em questão e das influências ideológicas; é pegar diferentes
autores com concepções distintas como o filósofo da Grécia Antiga Platão e o ex-Ministro do
Supremo Tribunal Federal Eros Roberto Grau, esse “a finalidade do direito é a solução de
conflitos para encontrar um equilíbrio entre a liberdade do indivíduo e o interesse coletivo”, para
aquele o princípio fundamental do direito é “dar a cada um aquilo que ele merece”.
Exercícios
6- Explique a relação entre as leis, o direito e a justiça no mundo jurídico, destacando sua
importância para a harmonia social.
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7- Discorra sobre a importância da participação dos cidadãos na melhoria das funções do Estado,
citando exemplos de como a falta de interesse ou participação pode afetar negativamente a
prestação de serviços básicos pela administração pública.
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