Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Conteúdos
1. INTRODUÇÃO...................................................................................................................................2
1.1. Metodologia.................................................................................................................................3
2. OBJETIVO..........................................................................................................................................4
2.1. Geral............................................................................................................................................4
2.2. Específicos...................................................................................................................................4
3. O POSITIVISMO JURÍDICO, DIREITO E JUSTIÇA.......................................................................5
3.1. Conceitos basicos........................................................................................................................5
3.1.1. Positivismo juridico.............................................................................................................5
3.1.2. Direito..................................................................................................................................5
3.1.3. Justiça..................................................................................................................................6
a) O Direito Natural moderno enquanto direito imanente ao homem e produto da razão humana.......6
b) A reivindicação da separação entre Direito e Justiça.......................................................................7
c) Geneses do Positivismo Jurídico.....................................................................................................8
d) Sentido comum do Positivismo juridico..........................................................................................9
e) Princípios enformadores da justiça................................................................................................10
1. Princípios...................................................................................................................................10
2. Principais enformativos da justiça.............................................................................................10
3. Princípio do direito de ação.......................................................................................................11
4. Principio do contraditório e da ampla defesa.............................................................................11
5. Dignidade da Pessoa..................................................................................................................11
f) A natureza do homem e a dignidade da pessoa humana enquanto base e critério delimitador da lei
natural....................................................................................................................................................12
g) O significado do princípio do respeito pela dignidade da pessoa humana.....................................12
h) A controvérsia histórica e actual em torno da definição do Direito e do problema do Direito
Injusto....................................................................................................................................................13
i) A afirmação da conexão essencial entre Direito e Justiça..............................................................13
Positivismo jurídico, direito e justiça
4. CONCLUSÃO...................................................................................................................................14
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...............................................................................................15
2
Positivismo jurídico, direito e justiça
1. INTRODUÇÃO
O Direito surge no inicio da humanidade e com seu desenvolvimento natural, inicialmente
vinculado as regras de sobrevivência e, ao longo do tempo, vinculado as regras de convivência.
Exerce função holística na medida em não apenas ter como condição as relações humanas, mas
por conformá-las e por elas ser conformado.
3
Positivismo jurídico, direito e justiça
1.1. Metodologia
A presente pesquisa foi elaborada apartir de consultas bibliográficas de varios autores como
Bobbio, Kelsen, alguns matériais da internet e a constituição da república de Moçambique, com
o objetivo de demonstrar a ênfase do tema “ Positivismo jurídico, direito e justiça” e em forma
de comentarios e explicação fazer o nosso parecer.
4
Positivismo jurídico, direito e justiça
2. OBJETIVO
2.1. Geral
A presente pesquisa tem como objetivo geral apresentar e explicar os seguintes objetivos
específicos:
2.2. Específicos
a) O Direito Natural moderno enquanto direito imanente ao homem e produto da razão humana
b) A reivindicação da separação entre Direito e Justiça;
c) Génese do positivismo;
d) Sentido comum do positivismo jurídico;
e) Princípios enformadores da Justiça;
f) A natureza do homem e a dignidade da pessoa humana enquanto base e critério delimitador da lei
natural;
g) O significado do princípio do respeito pela dignidade da pessoa humana;
h) h) A controvérsia histórica e actual em torno da definição do Direito e do problema do Direito
Injusto;
i) i) A afirmação da conexão essencial entre Direito e Justiça.
Apresenta a conclusão
5
Positivismo jurídico, direito e justiça
O direito surge de atos de vontade da autoridade legislativa cujos titulares e procedimentos são
diferentes em cada período histórico, sendo, porém, sempre vinculantes. Isso é um ponto de
partido teórico que vale independentemente do grau de liberdade criativa que será reconhecida
aos órgãos encarregados da aplicação das normas positivadas.
3.1.2. Direito
Segundo as Aulas do Dr. Pereira Gogo, para definir o Direito, existem doutrinalmente três (3)
sentidos da expressão “Direito”, sendo que este termo é mais comummente utilizado num sentido
objectivo ou num sentido subjectivo, e o Direito como ciência (estudo científico sobre o direito
objectivo e subjectivo).
O direito não é uma só ordem normativa, e não é a única ordem normativa. Existem outras
ordens normativas de cariz religioso, cariz moral, cariz natural, cariz criminoso, entre muitas
outras.
6
Positivismo jurídico, direito e justiça
3.1.3. Justiça
Segundo Aristóteles, o termo justiça denota, ao mesmo tempo, legalidade e igualdade. Assim,
justo é tanto aquele que cumpre a lei (justiça em sentido estrito) quanto aquele que realiza a
igualdade (justiça em sentido universal).
Segundo o principio da universalidade e igualidade da CRM artigo 62º no 1 todos os cidadãos são
iguais perante a lei, gozam dos mesmos direitos e estão sujeitos aos mesmos deveres,
independentemente da cor, raça, sexo, origem étnica, lugar de nascimento, religião, grau de
instrução, posição social, estado civil dos pais, profissão ou opção política.
Diante dessas considerações pensa se que o direito natural pode ser definido como aquele
estabelecido por algo que se encontra em uma posição superior ao do homem, como, por
exemplo, a natureza ou Deus. Tal direito é imutável e possui eficácia universal, isto é, tem
validade em todo lugar.
7
Positivismo jurídico, direito e justiça
A dificuldade nessa conceituação está em que, como salienta Radbruch, "o conceito do direito é
um conceito cultural, isto é, o de uma realidade referida a valores, ou ainda, de uma realidade
cujo senado é achar-se ao serviço de certos valores.
- A dos que entendem não ser possível estabelecer-se um conceito universal do Direito, os
céticos e os agnósticos;
A segunda corrente, embora admitindo um conceito universal do Direito, vale dizer, um conceito
do Direito comum a todos os direitos, estando, assim, de acordo quanto à possibilidade desse
conceito.
8
Positivismo jurídico, direito e justiça
Pelas definições que transcrevemos acima, nota-se que não há uma conceituação uniforme por
parte dos autores, embora possamos observar que, de um modo geral, tais conceitos se orientam
no sentido da Justiça.
Esses mitos estavam ligados a imã concepção filosofa racionalista. E foi precisamente no quadro
geral da polémica antes-racionalista, conduzida na primeira metade do século XIX pelo
historicismo (movimento filosófico- cultural), que aconteceu a "dessacralização" do direito
natural.
O sugimento do positivismo jurídico teve de passar por essa polémica acontecida num o clima do
romantismo. A passagem foi magistramento descrita por Meinecke na sua obr. As origens do
historicismo foi na Alemanha entre o fim do século XVIII e o começo do século XIX.
A ordenação da vida social expressa de um conjunto de normas, pelo Estado, através de órgãos
ou autoridades competentes. imperativas, gerais e abstractas, adoptadas e impostas de forma
9
Positivismo jurídico, direito e justiça
coerciva assim, uma intenção normativa: procura regular a realidade social de de entre as quais
relevam as normas jurídicas, ou seja, regras de conduta ordenadorada vida social.
A ordem jurídica, instituída pelo Direito, tem acordo com os valores que constituem a
consciência ética da sociedade. É através das normas jurídicas que o Direito cumpre a sua
missão.
Esta tese de que a existência e o conteúdo de uma norma dependem de factos sociais e não dos
seus méritos. Segundo está corrente de pensamento. O direito é definido como base em
elementos empírico mutaveis como o tempo.
De acordo com o jurista Norberto Bobbio em sua obra o positivismo juridico deriva da locução
direito positivo, contraposta aquela de direito natural. A característica do direito positivo seria a
de ser posta pelos homens, enquanto que o direito natural não seria posto por estes, mas por algo
que estaria além desses, como a natureza , Deus ou a razão.
O positivismo seria então uma doutrina segundo a qual direito positivo e direito natural não
seriam mas considerado como direito em sentido próprio. Após a segunda guerra mundial as
teses positivas foram rejeitadas pela maioria dos pensadores do direito.
Os factos sociais (condutas humanas) que determinam o direito sempre se relacionam com o
poder político. Isso significa que o direito decorre da vontade e acção de grupos sociais que
possuem o poder de impor seus mandamentos na forma de direito válido.
10
Positivismo jurídico, direito e justiça
O ser humano somente chega a um estágio de evolução social quando abandona as antigas
formas de compreender o mundo por outras formas mais seguras e atualizadas. Dessa maneira,
cada forma de se entender o mundo deve conter casa vez menos elementos do senso comum.
1. Princípios
Segundo Barroso são conjuntos de normas que espalham a ideologia da constituição, seus
postulados básicos e seus fins. Dito de forma sumária os princípios constituicionais são
essenciais da ordem jurida que instituiu.
De acordo com Manuel Gonçalves os princípios gerais do direito vão em direção a uma situação.
Os princípios são utilizados desde o Jusmaturalismo romano, mas ganharam força após as
revoluções burguesas no séc XVIII e o surgimento do positivismo jurídico.
Indo á fundo encontramos que Inocêncio Mártires Coelho disse que os princípios possuem uma
tríplica função nomeadamente:
Segundo o ilustre jurista Humberto Theodoro existem muitos princípios informadores dos quais
se destacam: Princípios do devido Processo legal, princípios da verdade real, princípio do duplo
grau jurisdição, princípio da oralidade, princípio da economia, princípio da preclusão.
11
Positivismo jurídico, direito e justiça
Segundo Nery(2009, p.81) o conceito de "Devido processo" foi-se modificando no tempo, sendo
que doutrina e jurisprudência da cláusula de sorte a direitos fundamentais do cidadão.
São caracteristicas que moldaram o liberalismo clássico, em que o cidadão possuia a liberdades
individuais contra a tirania do monarca ombro de posiuvismo juridico, em que as normas
precisam ser obedecidas. Tal princípio geral do direito é uma forma de conter a tirania tanto dos
poderes exclusivos e do legislativo.
Em outras palavras, isto significa que, quando há o impedimento do Réu em utilizar todas as
ferramentas necessarias para se defender do direito de ação da parte ativa, o Estado Democrático
do direito é a principal vitima.
No caso do processo penal a exigência é alargada também ao advogado da defesa (CC 261)
5. Dignidade da Pessoa
12
Positivismo jurídico, direito e justiça
Ferraz (2016) embora os elementos da ideia de dignidade da pessoa humana estejam presentes na
antiguidade clássica, ela se torna notória especialmente no renascimento, nomeada na célebre
Oratio de Hominis Dignitate (1486), de Giovanni Pico della Mirandola (1463-1494).
E isso por uma questão bem simples em ambos os casos é negado a uma forma de vida (escravo
em um caso, embrião/feto noutro) o status de “pessoa” (dotada de “dignidade”). Não apenas isso,
em ambas as situações temos uma violação daquela formulação do imperativo categórico
enunciado por Kant. Em ambos os casos uma forma humana é tratada ou como mero meio ou
como algo descartável.
Apesar de historicamente antigo (a ideia de direito natural remonta aos antigos), o direito natural
assume, no século XX, uma nova base. Em verdade, essa retomada do direito natural inicia
precisamente no ano de 19658 , com a publicação do seminal artigo de Germain Grisez intitulado
“O primeiro princípio da razão prática” (The First Principle of Practical Reason”9 , 1965).
Com efeito, o ponto de partida desse artigo é uma leitura revisionista da teoria do direito natural
de Tomás de Aquino. Segundo Grisez, em Tomás de Aquino o fundamento da razão prática
envolve o reconhecimento de certos bens básicos, acerca dos quais não é possível qualquer tipo
de inferência, seja teórica, seja prática, a partir de uma ideia de natureza humana.
13
Positivismo jurídico, direito e justiça
exercício dos direitos fundamentais, mas sempre sem menosprezar a necessária estima que
merecem todas as pessoas enquanto seres humanos e a busca ao Direito à Felicidade” (Moraes)
A justiça não é uma parte da virtude, mas a virtude inteira”, o meio através do qual o bem se
materializa. Desta idéia deve derivar a produção jurídica do Estado, que existe para proporcionar
aos indivíduos a boa aplicação da justiça, aquela que tem o intuito de fazer o bem.
O Estado justamente existe pela e para a aplicação da justiça, governo ou a constituição política
não são senão uma ordem estatuída entre aqueles que moram na cidade. O Estado configura a
forma mais perfeita de organização social, o desaguadouro natural, o ponto de chegada
necessário, a conclusão de certo modo quase predeterminada de uma série mais ou menos longa
de étapas obrigatórias.
14
Positivismo jurídico, direito e justiça
4. CONCLUSÃO
Por fim, o direito surgiu no inicio da humanidade e com seu desenvolvimento natural,
inicialmente vinculado as regras de sobrevivência o direito não se apresenta como um objeto
tangível, imediatamente perceptível pelos sentidos do ser humano. Confia nos códigos e signos
criados pelo homem para sua efetiva comunicação.
O termo justiça denota, ao mesmo tempo, legalidade e igualdade. Assim, justo é tanto aquele que
cumpre a lei (justiça em sentido estrito) quanto aquele que realiza a igualdade (justiça em sentido
universal).
Segundo o principio da universalidade e igualidade da CRM artigo 62º no 1 todos os cidadãos são
iguais perante a lei, gozam dos mesmos direitos e estão sujeitos aos mesmos deveres,
independentemente da cor, raça, sexo, origem étnica, lugar de nascimento, religião, grau de
instrução, posição social, estado civil dos pais, profissão ou opção política.
O direito natural é doutrina idealista do direito que enxerga ao lado, ou melhor, acima do direito
positivo algumas normas imutáveis e de observância obrigatória, postas por uma autoridade
supra-humana.
O Positivismo significa uma relação activa ou passiva. O positivismo no sentido amplo do termo
coincidem na formação que o direito é um conjunto de normas formuladas e posto em vigor por
seres humanos.
Principios são conjuntos de normas que espalham a ideologia da constituição, seus postulados
básicos e seus fins. Dito de forma sumária os princípios constituicionais são essenciais da ordem
jurida que instituiu.
Contudo, pensamos que o ser humano é digno dos direitos e deve repeitar a Lei imposta pela
constituição, e que toda pessoa humana é sujeita a leis, e que para vivermos em harmonia
devemos respeitar uns aos outros e tratar todo mundo como gostariamos de ser tratados.
Entendemos direito como algo que não benificia apenas a um mas sim a toda pessoa humana.
15
Positivismo jurídico, direito e justiça
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AZAMBUJA, DERCY. Teoria Geral do Estado. Rio de Janeiro: Globo, 1996. 35ª ed.
BEDAQUE, Direito e Processo- influência do direito material sobre o processo. São Paulo:
Malheiros, 1995.
FERRAZ, Lei natural, Direitos Humanos e dignidade da pessoa humana, Universidade Federal
de Pelotas, Pelotas, (UFPEL), RS, Brasil 2016
KELSEN, HANS. A justiça e o Direito Natural. Tradução de João Baptista Machado. Lisboa:
Almeida, 2001.
MACEDO, Ronaldo Porto. Constituição, soberania e ditadura em Carl Schmitt. Lua Nova, São
Paulo, n. 42, p. 119-144, 1997.
MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. 33ª ed. São Paulo. Atlas, 2017.
MATOS, Filosofia do Direito e Justiça na obra de Hans Kelsen. 2. ed. Belo Horizonte: Del Rey,
2006.
16