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1. Introdução..............................................................................................................................2
1.1.2. Metodologia..................................................................................................................3
3. AVC Hemorrágico.................................................................................................................5
a) Tratamento psicológico....................................................................................................10
b) Tratamento dietoterápico.................................................................................................10
5. Conclusão.............................................................................................................................12
6. Referências Bibliográficas...................................................................................................13
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1. Introdução
Neste presente trabalho, iremos abordar acerca do AVC , que é uma doença que contem
muitas causas , tendo como uma das principais causas a Hipertensão Arterial. E não existe
idade mínima ou máxima para acontecer um AVC, geralmente ocorre com mais frequência
em indivíduos mais velhos, no entanto é possível ocorrer em qualquer faixa etária, do bebé ao
idoso, até mesmo antes do nascimento, dentro do útero. Atinge ambos os sexos e raças,
podendo acontecer mais de uma vez, o que chamamos de AVC recorrente.
Os dados da Organização Mundial da Saúde, aponta que pelo menos 17 milhões de pessoas
contraem a doença por ano no mundo. Em Moçambique no primeiro trimestre de 2021, o
Hospital Geral de Mavalane recebeu 276 pacientes vítimas do AVC e em 2023 o Hospital
Central de Nampula que e a maior sanitária da zona norte de Moçambique recebia por média
18 doentes por semana.
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1.1. Objectivo Geral
Este trabalho tem como objectivo específico detalhar especificamente o que realmente
é AVC e Indicar diferentes tipos, as características e factores de risco de AVC.
1.1.2. Metodologia
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2. AVC (Acidente Vascular Cerebral)
O AVC, também conhecido como derrame cerebral ou acidente vascular cerebral, ocorre
quando há entupimento ou rompimento dos vasos que levam sangue ao cérebro, causando a
paralisia da região afectada no cérebro.
Tambara (2006) considera o acidente vascular cerebral como uma interrupção súbita do
fluxo sanguíneo cerebral. O fluxo normal é de aproximadamente 50 a 55 mL.100g-1.min-1.
Modelos experimentais de AVC, demonstraram que um fluxo de 18 mL.100g-1.min-1 causa
a paralisação da transmissão sináptica e consequentemente a cessação da actividade eléctrica
cerebral, apesar da célula nervosa ainda permanecer íntegra e com potencial para recuperar
suas funções. No entanto, se o fluxo sanguíneo cerebral atingir níveis inferiores a 8 mL.100g-
1.min-1 dá-se a falência das funções da membrana celular com possível dano irrecuperável
pela morte celular.
O AVC pode ser causado por diversos factores, dependendo de como ele se originou. Ele
pode surgir a partir de uma obstrução de vasos sanguíneos, chamado de acidente vascular
isquêmico, ou de uma ruptura do vaso, conhecido por acidente vascular hemorrágico. Sendo
assim, existem dois tipos de AVC que são: O AVC Isquemico e o AVC AVC Hemorrágico
a) AVC Isquêmico
O AVC Isquêmico é o tipo de AVC mais comum, presente em cerca de 80% dos casos.
Ocorre pela falta de fluxo sanguíneo cerebral, levando ao sofrimento e enfarte do parênquima
do sistema nervoso. Essa queda no fluxo sanguíneo pode ser decorrente de:
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Nos primeiros momentos do AVC isquêmico não há morte de tecido cerebral, mas a falta de
suprimento sanguíneo provoca a rápida degeneração do tecido cerebral, um tecido
metabolicamente muito activo e que demanda muito oxigénio e glicose para manter seus
neurónios vivos. A área central do acidente vascular morre em pouco tempo, pois está
praticamente sem nenhum fluxo de sangue. No entanto, existe uma região ao redor do infarto
central que possui um fluxo de sangue reduzido, que se mantém viável por mais tempo. A
essa área dá-se o nome de penumbra. É na penumbra, uma área parcialmente perfundida, mas
ainda viável, que deve-se concentrar os esforços terapêuticos. É por isso também que o tempo
do início do ataque vascular cerebral até a reversão da obstrução de sangue é importante na
evolução do AVC isquêmico.
3. AVC Hemorrágico
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A hemorragia subaracnoide ocorre por sangramento de aneurismas cerebrais (defeito ou
formações saculares das artérias) no espaço licórico ou subaracnóideo. Eles têm
provavelmente origem congênita.
Muitos sintomas são comuns aos acidentes vasculares isquêmicos e hemorrágicos, como:
S - de sorriso: onde pede-se para a pessoa sorrir. O AVC é caracterizado pela pessoa só
conseguir abrir a boca de um lado, Nesse caso, o sorriso será torto.
U - de urgência: onde se todos os testes forem positivos, deve se chamar ajuda e uma
ambulância imediatamente.
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3.2. Como tratar os sintomas?
Quanto antes os sintomas começarem a ser tratados, melhores são as chances de o paciente
não ter grandes sequelas. Por isso, o tratamento tem início na ambulância, com oxigênio e
medicamentos para baixar a pressão arterial.
No hospital, será identificado o tipo de AVC que o paciente teve. A partir disso, o tratamento
será diferente.
Caso seja um AVC isquêmico, serão prescrevidos medicamentos diretamente na veia para
dissolver os coágulos de gordura. Se os remédios não funcionarem, o paciente pode ser
encaminhado para uma cirurgia a fim de limpar os vasos sanguíneos.
Se o diagnóstico for de AVC hemorrágico, o paciente deverá tomar remédios na veia para
reduzir a pressão arterial, mas geralmente é necessário passar por uma cirurgia para corrigir
as lesões nos vasos e artérias.
Hipertensão arterial: é o principal factor de risco para AVC. Na população, o valor médio é
de "120 por 80" (ou o que popularmente é conhecido como 12 por 8); porém, cada pessoa
tem um valor de pressão, que deve ser determinado pelo seu médico. Para estabelecê-lo, são
necessárias algumas medidas para que se determine o valor médio. Quando este valor estiver
acima do normal daquela pessoa, tem-se a hipertensão arterial. Tanto a pressão elevada
quanto a baixa são prejudiciais; a melhor solução é a prevenção. Deve-se entender que
qualquer um pode se tornar hipertenso. Não é porque aferiu (mediu) uma vez, estava boa e
nunca mais tem que se preocupar. Além disso, existem muitas pessoas que tomam
correctamente a medicação determinada porém uma só caixa. A pressão está boa e, então,
cessam a medicação. Ora, a pressão está boa justamente porque está seguindo o tratamento.
Geralmente, é preciso cuidar-se sempre, para que ela não suba inesperadamente. A
hipertensão arterial acelera o processo de aterosclerose, além de poder levar a uma ruptura de
um vaso sanguíneo ou a uma isquemia.
Doença cardíaca: qualquer doença cardíaca, em especial as que produzem arritmias, podem
determinar um AVC. "Se o coração não bater direito"; vai ocorrer uma dificuldade para o
sangue alcançar o cérebro, além dos outros órgãos, podendo levar a uma isquemia. As
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principais situações em que isto pode ocorrer são arritmias, infarto do miocárdio, doença de
Chagas, problemas nas válvulas, etc.
Alcoolismo: quando isso ocorre por muito tempo, os níveis de colesterol se elevam; além
disso, a pessoa tem maior propensão à hipertensão arterial.
Diabetes: é uma doença em que o nível de açúcar (glicose) no sangue está elevado. A medida
da glicose no sangue é o exame de glicemia. Se um portador desta doença tiver sua glicemia
controlada, tem AVC menos grave do que aquele que não o controla.
Idade avançada: quanto mais idosa uma pessoa, maior a sua probabilidade de ter um AVC.
Isso não impede que uma pessoa jovem possa ter.
Sexo masculino: até aproximadamente 50 anos de idade os homens têm maior propensão do
que as mulheres; depois desta idade, o risco praticamente se iguala.
Solteiros: Uma pesquisa sugere que homens solteiros ou infelizes no casamento correm mais
risco de sofrer AVC.
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4. Combate e Prevenção do AVC
Que conheçam seus factores de risco: hipertensão arterial, diabetes, colesterol alto ou
fibrilação atril
Diagnóstico
Reabilitação
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por meio de leves passeios, compras em lojas ou quaisquer actividades comuns à sua rotina
normal.
a) Tratamento psicológico
b) Tratamento dietoterápico
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Aumentar a ingestão de frutas, sendo que estas devem ter suas fibras abrandadas pelo
calor ou devem ser servidas amassadas para facilitar a deglutição;
Dar preferência ao leite e derivados desnatados;
Evitar alimentos gordurosos, ingestão de alimentos fonte de gordura saturada e trans
como carne vermelha, frituras e queijos amarelos;
Moderar o consumo de café, álcool, chá preto, chá mate, chocolate, refrigerante e
alimentos condimentados;
Evitar esforçar-se após as refeições (20 a 30 minutos após a ingestão de alimentos);
A última refeição do dia deve ser realizada cerca de 3 horas antes de deitar.
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5. Conclusão
Depois da abordagem feita podemos concluir que o AVC pode atacar qualquer faixa etária ,
tanto a de jovens como a dos idosos ,porem tem atacado mais os idosos pois quanto mais
idosa uma pessoa é, maior a sua probabilidade de ter um AVC e existem dois tipos de AVC,
o AVC Isquêmico que e ocorre pela falta de fluxo sanguíneo cerebral, levando ao sofrimento
e enfarte do parênquima do sistema nervoso e este e o mais fatal e o AVC Hemorágico
ocorre pela ruptura de um vaso sanguíneo intracraniano . A principal causa do AVC e a
hipertensão arterial .
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6. Referências Bibliográficas
“Minutos podem salvar vidas”: 29/10 – Dia Mundial do AVC (Acidente Vascular
Cerebral) | Biblioteca Virtual em Saúde MS"
https://bvsms.saude.gov.br/minutos-podem-salvar-vidas-29-10-dia-mundial-do-avc-
acidente-vascular-cerebral/
AVC — Ministério da Saúde" https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-
z/a/avc
Acidente vascular cerebral – Wikipédia, a enciclopédia livre"
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Acidente_vascular_cerebral
COELHO, Rosa Maria. Dissertação Mestrado.
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