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MAIARA VANESSA JOST

RELATÓRIO DE ESTÁGIO EM NEURO ADULTO:


Acidente Vascular Cerebral - AVC

PATO BRANCO - PR
2023
Sumário

1. Referencial Teórico: Com citações dos autores.......................................3


1.1 Definição....................................................................................................3
1.2 Etiologia;....................................................................................................3
1.3 Patogenia;..................................................................................................4
1.4 Manifestações Clínicas;...........................................................................4
1.5 Métodos de Diagnóstico:.........................................................................5
1.5.1 Clínico.....................................................................................................5
1.5.2 Fisioterapêutico.....................................................................................5
1.6 Métodos de Tratamento...............................................................................5
1.6.1 Clínico/Cirúrgico........................................................................................5
1.6.2 Fisioterapêutico.........................................................................................6
2- Diagnóstico Médico........................................................................................7
3- Avaliação fisioterapêutica:............................................................................7
3.1: Anamnese;...................................................................................................7
3.2 Exame Físico.................................................................................................8
3.3 Exames Complementares: Exames Laboratoriais e Radiografia de
Tórax....................................................................................................................9
4- Diagnóstico Fisioterapêutico;.......................................................................9
5- Objetivos do Tratamento:..............................................................................9
6- Plano de Tratamento:.....................................................................................9
7- Progressão do paciente no Tratamento: desfecho do tratamento.........10
8- Considerações Finais;.................................................................................13
9- Referências Pesquisadas............................................................................15
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1. Referencial Teórico: Com citações dos autores


1.1 Definição

O Acidente Vascular Cerebral (AVC) acontece em consequência da interrupção


do aporte sanguíneo para determinada região do encéfalo (FERLA, GRAVE e
PERICO, 2015).
Segundo dados da organização Mundial da saúde (OMS) o Acidente Vascular
Cerebral (AVC) é considerado um rápido desenvolvimento de sinais clínicos de
disfunção cerebral focais e, ou então globais, apresentando sintomas com
duração de 24 horas ou mais, e esse distúrbio tem origem vascular, podendo
causar mudanças no nível de percepção e sensório motor, dependendo da
área e nível de dano da lesão ocorrida (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2013).
Existem alguns tipos de AVC tais como o AVC Isquêmico, AVC hemorrágico e o
Ataque Isquêmico Transitório (AIT).
O AVC isquêmico ocorre quando há uma obstrução dos vasos sanguíneos,
ocorrendo o bloqueio do fluxo de sangue, não permitindo, com isso, que a
energia seja levada para as células cerebrais, gerando morte tecidual. No caso
de eventos isquêmicos transitórios (AIT), isso pode ser um preditor de novos
eventos. E o AVC hemorrágico é resultante da ruptura de um vaso com
consequente sangramento intraparenquimatoso ou subaracnóideo
(MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2013).
Já o AIT pode ser definido como um breve episódio de perda da função
cerebral, ao qual é causado devido a isquemia, podendo ser localizada em uma
porção do sistema nervoso central (SNC) e suprida por um determinado
sistema vascular (carotídeo direito ou esquerdo, ou vertebrobasilar), que para o
qual não se encontra nenhuma outra causa (OLIVEIRA e ANDRADE, 2001).

1.2 Etiologia;

A causa do AVC vai depender do tipo de acidente que ocorreu. No AVC


isquêmico ocorre a perda do suprimento sanguíneo para uma determinada
região do encéfalo, sendo causado por obstrução de uma ou então mais
artérias que o irrigam, privando dessa forma de receber glicose e oxigênio,
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trazendo prejuízo no metabolismo celular levando por consequência lesão e


morte dos tecidos. E no AVC hemorrágico a causa é um aneurisma ou então
trauma dentro das áreas extravasculares do cérebro, ocorrendo quando um
vaso sanguíneo acaba se rompendo, gerando um extravasamento de sangue
para os tecidos adjacentes. Essa hemorragia causa um aumento das pressões
intracranianas levando assim a uma lesão dos tecidos restringindo o fluxo de
sangue distalmente (FERLA, GRAVE e PERICO, 2015).

1.3 Patogenia;

O tecido nervoso cerebral é carente de reservas, então sendo assim, ele fica
totalmente dependente da circulação sanguínea a qual mantem as células
nervosas cerebrais em atividade, mostrando com isso que seu metabolismo
depende de oxigênio e glicose. Quando ocorre a interrupção desse fluxo em
uma determinada área do cérebro, ocorre em consequência a isso uma
diminuição ou parada da atividade funcional dessa área. Se essa interrupção
for menor que 3 minutos a alteração pode ser reversível, mas se for superior a
3 minutos essa alteração poderá ser irreversível, originando necrose do tecido
nervoso (CANCELA, 2008).

1.4 Manifestações Clínicas;

Algumas manifestações clinicas são comuns aos dois tipos de AVC, como:
Forte dor de cabeça, com início súbito, sobretudo se acompanhada de vômitos;
fraqueza ou dormência na face, nos MMSS ou MMII, geralmente afetando um
hemicorpo; paralisia; perda súbita da fala ou dificuldade para se comunicar e
compreender o que se diz; perda da visão ou dificuldade para enxergar com
um ou ambos os olhos.
E também podemos observar outros sintomas no AVC isquêmico que são:
tontura, perda de equilíbrio ou de coordenação. Os ataques isquêmicos podem
se manifestar também com alterações de memória e capacidade de
planejamento, bem como a negligência. Neste caso, o paciente ignora objetos
colocados no hemicorpo afetado, tendendo a desviar a atenção visual e
auditiva para o lado normal. E nas manifestações clínicas apresentadas no
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AVC hemorrágico apresenta-se as náuseas, vômito, confusão mental e, até


mesmo, perda de consciência. O AVC hemorrágico, geralmente é
acompanhado por sonolência, alterações nos batimentos cardíacos e na
frequência respiratória (FR) e, eventualmente, convulsões (MINISTÉRIO DA
SAÚDE, 2015).

1.5 Métodos de Diagnóstico:


1.5.1 Clínico

O método de diagnostico clinico do AVC se dá através dos exames de


hemograma, tomografia computadorizada, Eletrocardiograma, ecocardiograma
trans toráxico ou trans esofágico, Doppler transcraniano, ressonância
magnetica, Punção lombar e biópsia leptomeníngea (CANCELA, 2008).
Também é realizado o diagnostico clinico através de anamnese e exame físico
realizado pelo médico especialista, aos quais podem estar confirmando um
déficit focal, com ou sem distúrbio de consciência, de início súbito, agudo ou
rapidamente progressivo (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2013).

1.5.2 Fisioterapêutico

O diagnóstico fisioterapêutico do AVC ocorre através da realização de uma


anamnese do paciente demonstrando a história súbita ou então progressiva na
instalação dos sintomas. Agindo de forma conjunta a avaliação dos fatores de
risco, exames complementares apresentados pelo paciente e também um
exame físico minucioso (VOLL, 2017).

1.6 Métodos de Tratamento


1.6.1 Clínico/Cirúrgico

O tratamento clínico do AVC deve ser iniciado o mais rápido possível assim que
o diagnóstico é confirmado.
O tratamento do AVC isquêmico compreende no uso de medicamentos que
auxiliam a afinar o sangue, tendo por objetivo diluir o coágulo que esta
causando este AVC. Quando o causador desse AVC é um coágulo muito
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grande ou há o estreitamento de veias e artérias do cérebro pode-se optar por


um procedimento cirúrgico minimamente invasivo inserindo um cateter nessas
veias. Esse cateter pode dissolver o coágulo ou então aumentar o tamanho das
veias por meio de um Stent, esse método pode ajudar na pronta recuperação
do paciente (FARIA et.al.).
No AVC hemorrágico, grande maioria dos pacientes, nos instantes decorrentes
ao acidente, encontram-se com a pressão arterial (PA) muito elevada, então
dessa forma é recomendado que essa pressão seja pronta e urgentemente
tratada, através de medicamentos para que a mesma possa se manter em
níveis abaixo de 140/90 mmHg durante essa fase aguda, evitando assim que
haja um aumento da hemorragia. Através da definição do motivo do
sangramento, se foi devido a pressão alta ou aneurisma, o tipo de tratamento
pode mudar. Caso o sangramento ocorrido for muito grande, e o paciente
estiver sonolento, piorando, ou já estiver em coma, poderá ser indicada uma
neurocirurgia para a retirada ou drenagem do hematoma. Já nos casos em que
não se faz necessário a neurocirurgia, a conduta indicada permanece em
diminuir a PA, realizar monitoramento do paciente em UTI e com tomografias, e
esperar a absorção do sangue que extravasou, porque a hemorragia costuma
ceder (MIRANDA, 2020).

1.6.2 Fisioterapêutico

O tratamento fisioterapêutico tem um papel fundamental na reabilitação de


pacientes com AVC em todas as fases da reabilitação, contribuindo para um
correto posicionamento, prevenção de quedas, auxílio a marcha e melhora da
qualidade de vida, permitindo que esses pacientes possam realizar o máximo
possível de suas atividades de vida diária (AVD´s) dentro das limitações
trazidas pelo AVC.O tratamento fisioterapêutico do AVC tem por objetivo
prevenir maiores complicações que essa patologia pode causar. Com isso, é de
extrema importância avaliar as necessidades para cada tipo e extensão de
lesão ocasionada. Na fase aguda, se concentra em manter a função
respiratória do paciente prevenindo a retenção e acúmulo de secreções,
atelectasias e broncopneumonias, utilizando manobras de higiene brônquica.
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A fisioterapia motora também é e extrema importância desde a fase aguda, na


qual tem o objetivo de manter ou ganhar amplitude de movimento (ADM),
prevenir ou então tratar subluxação de ombro que possam ocorrer, prevenir
contraturas e deformidades, prevenir úlceras de decúbito e prevenir trombose
venosa profunda, assim como ganhar força muscular, melhorar a
propriocepção, equilíbrio e normalizar o tônus.
E na fase tardia do AVC as condutas da fase aguda se mantém e aumenta os
objetivos como normalizar o tônus do hemicorpo acometido, treinar as AVD´s,
treinar marcha, treinar memória cenestésica e realizar o reaprendizado motor
(VOLL, 2017).

2- Diagnóstico Médico

Acidente Vascular Cerebral (AVC).

3- Avaliação fisioterapêutica:
3.1: Anamnese;

O paciente chegou deambulando realizando marcha livre, acompanhado de


sua esposa. Se apresenta quieto e colaborativo.
HDA: o paciente relatou que no ano de 2016 estava realizando a lavagem de
um telhado, quando a telha se quebrou e ele caiu, batendo a cabeça. Foi
socorrido e encaminhado para UTI onde foi realizado uma cirurgia para drenar
um hematoma causado no acidente. Permaneceu na UTI por 35 dias, e lá
dentro sofreu o AVC isquêmico, necessitando realizar nova cirurgia. Após
receber alta, foi para Curitiba onde realizou mais exames, permanecendo mais
17 dias internado, relata não conseguir falar e nem andar após o incidente, a
após 5 meses, ainda em Curitiba, começou a realizar fisioterapia.
HDP: relatou que antes ao acidente tinha uma vida completamente normal, já
era hipertenso e diabético antes do AVC.
HF: pai e irmã também são hipertensos e irmã mais nova faleceu de CA.
QP: não consegue mover a mão esquerda e tem falta de equilíbrio.
Expectativa do paciente: melhorar a mobilidade da mão esquerda e manter os
ganhos já alcançados.
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Cirurgias: drenagem de hematoma cerebral e AVC.


Medicamentos: losartana (hipertensivo), selozok/emprol XR, AAS
(hipertensivo), sinvastatina (colesterol e triglicerídeos), glifage (diabetes),
cebralat (circulação), tadalafila e indapen (hipertensivo).
AP: MVRD sem RA.
Sinais Vitais dia da avaliação: PA: 130/80 mmHg; FC: 103 bpm; SPO2: 95%.

3.2 Exame Físico

AVD´s: Consegue realizar grande parte de suas AVD´s, mas não consegue
tomar banho e nem se vestir sozinho.
Apresenta cicatriz de traqueostomia e de cirurgia na cabeça no lado direito.
Não relata dor.
Distribuição topográfica: hemiparesia a esquerda, MSE em semi flexão de
cotovelo, punho e falanges com contraturas.
Tônus muscular: com espasticidade moderada em lado esquerdo com sinal de
canivete.
Percepção: lateralidade, esquema corporal e consciência do lado hemiplégico
todos apresentando normalidade.
Coordenação motora: index index E- não D- sim; index nariz E- não D- sim;
index terapeuta E-não D- sim; batida de pé -ok; calcanhar joelho E- não D- sim;
diadoco sinesia E- não D- sim; decomposição dos movimentos- ok.
Equilíbrio: Sinal de Romberg simples e sensorial positivo.
Reflexos profundos:
Biciptal D- normal E- hiper;
Triciptal: D- normal E- normal;
Estilorradial D- normal E- hipo;
Patelar D- normal E- normal;
Aquileu D e E normal.
Reflexos superficiais: Babinsk positivo.
Manobras deficitárias: braços estendidos- MND; Mingazzini- MND; Barré- MND;
Queda do MMII em abdução- MND.
Sensibilidade: superficial- tátil, térmica e dolorosa normais; profunda- todas
apresentando normalidade.
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Contraturas e deformidades: contratura de punho esquerdo e falanges do 4º ao


5º dedo.
Deambula com marcha hemiparética, realiza marcha livre apresentando déficit
de equilíbrio e velocidade diminuída.
Força muscular: MMSS E- 5 D-3
MMII E-5 D-3
Padrão postural e motricidade: DD para DL- realiza; DL para sentado- realiza
lado direito, mas o esquerdo necessita auxilio; DD para DV- não consegue sem
auxilio; ajoelhado e semi ajoelhado- não consegue sem auxilio.

3.3 Exames Complementares: Exames Laboratoriais e Radiografia de


Tórax

Não apresentou exames complementares.

4- Diagnóstico Fisioterapêutico;

Hemiparesia a esquerda, déficit de equilíbrio, diminuição ADM do MSE


Fraqueza muscular.

5- Objetivos do Tratamento:

-Manter/ganhar ADM
-Melhorar propriocepção e equilíbrio
-Ganhar/manter força muscular
-Treinar AVD´s
-Melhorar marcha.

6- Plano de Tratamento:

-Alongamentos ativos e passivos;


- Exercícios em discos proprioceptivos e tábuas de equilíbrio, desviar e passar
sobre objetos;
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-Exercícios cinesio terapêuticos ativos livres e resistidos e ativo assistido para


MSE;
-Exercícios isométricos;
-Treinar trocas posturais e simular atividades do dia a dia;
-Exercícios de treino de marcha desviando obstáculos, subindo e descendo
rampas e degraus;
-Realização de circuitos de obstáculos.

7- Progressão do paciente no Tratamento: desfecho do tratamento

Foram realizados um total de 13 atendimentos nos quais foram distribuídos


exercícios de treino de marcha, exercícios proprioceptivos para melhorar o
equilíbrio tanto dinâmico como estático, descargas de peso, fortalecimento
muscular de MMSS e MMII, exercícios para ganho de ADM, em especial para o
MSE e exercícios para estimulas suas AVD´s.
 26/04/2023 -13:30
-Avaliação fisioterapêutica.
 28/04/2023 -13:30
-PA: 140/80mmHg, FC:98 bpm, SPO2:96%
-Fortalecimento de MMSS com peso 4 séries de 12 repetições
-Ganho de ADM com bastão em MMSS 3 séries de 15 repetições
-Fortalecimento de MMII com caneleiras 2 séries de 15 repetições
-Trabalho de equilíbrio com tábua proprioceptiva em frente ao espaldar.
 03/05/2023 -13:30
-PA:150/80 mmHg, FC:102 bpm, SPO2:97%
-Alongamento de MMSS no espaldar
-Treino de marcha com obstáculos, escada e rampa
Fortalecimento de MMII com caneleira subindo escada
-Exercício para habilidade motora com bola jogando para o terapeuta
-Equilíbrio sentado na bola suíça realizando mobilização de quadril.
 05/05/2023 -13:30
-PA: 130/100 mmHg, FC:102bpm, SPO2:97%
-Exercício estático e dinâmico de equilíbrio no bosu
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-Planti flexão de tornozelo em ortostatismo no espaldar


-Extensão de quadril com apoio no espaldar
-Ganho de ADM com bastão em DD na maca, terapeuta auxiliando MSE,
realizando “remada”
- Sentar e levantar da maca com terapeuta segurando bastão como auxilio para
fortalecimento de MMII.
 10/05/2023 -13:30
-PA:140/100 mmHg, FC: 104 bpm, SPO2: 96%
-Alongamento na bola suíça com inclinação lateral
-Alongamento de isquiotibiais com theraband
-Ganho de ADM, mobilização flexão de ombro, abdução diagonal, extensão de
ombro com o membro contralateral auxiliando (ativo assistido)
-Equilíbrio no step encostando o pé no cone posicionado lateralmente
- Exercício de ponte deitado em DD, elevação de quadril com auxilio theraband
sobre o quadril
- Treino de marcha de forma lúdica utilizando bambolê e bastão.
 12/05/2023 -13:30
-PA:140/100 mmHg, FC:95 bpm, SPO2:98%
-Alongamento de MMSS e MMII no espaldar
-Abdução de MMII em ortostatismo com apoio no espaldar
-Mobilização de quadril sentado na bola suíça
-Bicicleta com duração de 12 minutos.
 17/05/2023 -13:30
-PA: 140/100 mmHg, FC: 94 bpm, SPO2: 97%
-Alongamento de MMSS no espaldar “escadinha”
-Ganho de ADM de MMSS com auxílio de bastão
-Alongamento de MMSS e coluna com auxílio de bola suíça sentado no tatame
-Fortalecimento de MMSS com uso de theraband preso no espaldar realizando
extensão de ombro
-Treino de equilíbrio na tabua proprioceptiva giratória
-Treino de marcha na esteira com duração de 10 minuto em intensidade leve.
 19/05/2023 -13:30
- Não houve atendimento.
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 24/05/2023 -13:30
-PA:140/120 mmHg, FC:95 bpm, SPO2:97%
-Treino de equilíbrio e coordenação com circuito de obstáculos
-Fortalecimento e ganho de ADM com auxilio de theraband, em MMII
flexionando quadril
-Treino de equilíbrio com almofada proprioceptiva
-Plantiflexão de tornozelo apoiado no espaldar
-Ganho de ADM para MMSS fixando theraband com os pés realizando flexão,
extensão e abdução de ombro
-Ganho de ADM de MMSS com bola apoiado na parede
-Alongamentos no espaldar.
 07/06/2023 -13:30
-PA:130/80 mmHg, FC: 79 bpm, SPO2:95%
-Flexão de quadril subindo escada
-Alongamento com bola suíça realizando a inclinação do tronco lateralmente e
flexão de tronco
-Pronação e supinação de punho com halter de 2 kg, MSE ativo assistido pelo
terapeuta
-Estabilidade dinâmica caminhando sobre uma linha reta, realizando adução e
abdução de quadril (cruzando) com e sem carga
-Fortalecimento de MMII e mobilidade de cintura escapular chutando e depois
encostando a mão na bola segurada pelo terapeuta.
 14/06/2023 -13:30
-PA:140/90 mmHg, FC:99 bpm, SPO2:98%
-Elevação de quadril deitado em DD
- Exercício de flexão e extensão de quadril (pedalada no ar) deitado em DD
-Abdução de MMII em DL
-Equilíbrio dinâmico na cadeira segurando uma bola na mão, levantar e sentar
- Ganho de mobilidade de MMSS lateralmente a uma parede com auxilio de um
rolo flexiona ombro
-Isometria com bola segurando entre os joelhos deitado em DD.
 16/06/2023 -13:30
-PA: 140/100 mmHg, FC:100 bpm, SPO2:98%
13

-Bicicleta com duração de 12 minutos


-Abdução de quadril em ortostatismo com auxílio de mini band
-Extensão de quadril em ortostatismo com auxílio de mini band
-Flexão de cotovelo com theraband fixado no espaldar
-Rotação interna e externa de cotovelo com theraband fixado no espaldar
-Abdução e adução de ombro com mini band fixado no antebraço apoiando os
membros na parede mantendo cotovelos a 90°.
 21/06/2023 – 13:30
-PA:150/80 mmHg; FC: 93 bpm; SPO2: 98%
-Dupla tarefa realizando “zig-zag” entre chapéus com cone e bola na mão,
-Sentado com bola entre os maléolos realiza flexão de quadril,
-Equilíbrio no bosu abduzindo membro inferior contralateral,
-Sentado realizando extensão de MMII com theraband,
-Equilíbrio dinâmico com caneleira em MMII trocando passo conforme
orientação do terapeuta,
-Fortalecimento realizando agachamento com bola suíça na parede,
-Propriocepção e mobilidade no step subindo e rebatendo um balão com
MMSS.
 23/06/2023 – 13:30
-PA:150/80 mmHg; FC: 94 bpm; SPO2:96%
-Ganho de ADM utilizando rolo sentado na cadeira com apoio em mesa,
realizando flexão de ombro,
-Com bola fixado em punhos realiza flexão de ombro e dissociação de cintura
escapular,
-Com auxilio de uma faixa fixada ao espaldar realizar um pêndulo, MSD
puxando MSE,
-Treino de marcha e equilíbrio dinâmico realizando circuito com disco
proprioceptivo, rampa e colchonete, inicialmente com base alargada e em
seguida base diminuída,
-Transferência de peso no step, inicialmente sentado na cadeira, levanta-se e
apoia o peso no corpo no MMII acometido (MIE).

8- Considerações Finais;
14

Após o período de atendimento ao paciente, notou-se uma pequena melhora


no equilíbrio e também na marcha do paciente, a qual anteriormente era
realizada de forma lenta, e agora conseguiu-se um breve aumento de
velocidade.
Com isso, observamos a importância da fisioterapia na reabilitação física de
pacientes que sofreram AVC, podendo trazer progressões consideráveis
gerando inúmeros benefícios permitindo que o paciente possa readquirir suas
capacidades perdidas, podendo lhe garantir uma maior independência e
auxiliando também a reestabelecer sua qualidade de vida.
15

9- Referências Pesquisadas

CANCELA, Diana Manuela Gomes. O Acidente Vascular Cerebral-


Classificação, principais consequências e reabilitação. O Portal dos
psicólogos, Universidade Lusíada do Porto. Portugal, p. 1-18, 2008.
Disponível em: http://www.psicologia.pt/artigos/textos/TL0095.pdf acesso em:
05 jun. 2013.

FERLA, Fabíola Lindemann; GRAVE, Magali; PERICO, Eduardo. Fisioterapia


no tratamento do controle de tronco e equilíbrio de pacientes pós AVC. Revista
Neurociência.; v.21, p. 211-2017, Lajeado, 2015. Disponível em:
https://periodicos.unifesp.br/index.php/neurociencias/article/view/8028/5562
acesso em: 16 jun. 2023.

FARIA, Igor Murad; OLIVEIRA, Amanda Ferreira; JESUS, Dilermando Leal


Junio de; BARROS, Daniele Salgado. Rede D’or. AVC Isquêmico. Disponível
em: https://www.rededorsaoluiz.com.br/doencas/avc-isquemico acesso em: 21
jun. 2023.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Acidente Vascular Cerebral (AVC). Biblioteca virtual


em saúde, 2015. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/avc-acidente-
vascular-cerebral/ acesso em: 19 jun. 2023.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Diretrizes de Atenção à Reabilitação da Pessoa com


Acidente Vascular Cerebral. Gov.br. p. 5-69, Brasília, 2013. Disponível em:
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/s/saude-da-pessoa-
com-deficiencia/publicacoes/diretrizes-de-atencao-a-reabilitacao-da-pessoa-
com-acidente-vascular-cerebral.pdf/view acesso em: 20 jun. 2023.

MIRANDA, Maramelia. INeuro, Blog Neurologia Inteligente. AVC Hemorrágico,


2020. Disponível em: http://www.ineuro.com.br/para-os-pacientes/avc-
hemorragico/ acesso em: 21 jun. 2023.

OLIVEIRA, Roberto de Magalhães Carneiro de; ANDRADE, Luiz Augusto


Franco de. Acidente Vascular Cerebral. Revista Brasileira de Hipertensão,
departamento de cardiologia. vol 8(3), p. 280-290, São Paulo, 2001. Disponível
em: http://departamentos.cardiol.br/dha/revista/8-3/acidente.pdf acesso em: 20
jun. 2023.

VOLL, Pilates Group. Guia definitivo: tratamento fisioterapêutico do AVC, Blog


Fisioterapia, Fisioterapia Neurológica, 2017. Disponível em:
https://blogfisioterapia.com.br/tratamento-do-avc. Acesso em: 05 jun. 2023.

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