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Índice

Conteúdos
I. INTRODUÇÃO.................................................................................................................................2
II. OBJETIVOS..................................................................................................................................3
2.1. Geral...........................................................................................................................................3
2.2. Específico....................................................................................................................................3
III. PESSOA HUMANA E O DIREITO.............................................................................................4
a) Conceito de personalidade jurídica..............................................................................................4
1. Capacidade jurídica...................................................................................................................4
2. Termo da personalidade............................................................................................................4
b) O principio do respeito pela dignidade da pessoa.......................................................................5
c) Alguns corolários do respeito pela dignidade da pessoa humana..............................................5
d) Os direitos fundamentais dos cidadãos: conceito e consagração legal na constituição da
republica de moçambique.....................................................................................................................5
1. Interpretação dos direitos fundamentais...............................................................................6

2. Declaração dos direitos do homem e do cidadão.....................................................................6


3. Constituição da republica de moçambique..............................................................................6
e) Problemáticas dos direitos do humano.........................................................................................6
f) Carta africana dos direitos humanos...........................................................................................7
1. Direitos protegidos.....................................................................................................................7
2. Direitos económicos e sociais.....................................................................................................7
3. Direito dos povos e direitos do terceira geração......................................................................7
IV. CONCLUSÃO................................................................................................................................8
V. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.................................................................................................9
I. INTRODUÇÃO
O conceito de pessoa é um dos mais relevantes para o direito ocidental, porém, paradoxalmente
são quase nulos os estudos jurídicos dedicados a investigar com profundidade a elucidação
histórica e os sucessivos conteúdos teóricos sobre a temática.

Grande parte dos estudiosos parece considerar a noção como sendo inata, assim o conceito de
pessoa seria um dado, que tem sempre existido. Mas, é indispensável para a resolução de dilemas
no campo do direito contemporâneo e para efetiva proteção jurídica do indivíduo que se possa
investigar adequadamente o conceito de pessoa.

De fato, não é nossa pertinência à espécie homo sapiens que nos faz pessoas. Na seara da
linguística, por exemplo, estudiosos apontam que nas sociedades ocidentais é trivial a ocorrência
de esvaziamento semântica da grande maioria das palavras.

O referido esvaziamento semântico é associado à própria dicotomia que se dá entre


conservadorismo e mudança, binômio que expressa os fatores estáticos e dinâmicos da
linguagem, assegurando a comunicação entre os seres humanos.

A aspiração de proteger a dignidade humana de todas a pessoas está no centro do conceito dos
direitos humanos, este conceito coloca a pessoa humana no centro da sua preocupação, é baseado
no sistema de valores universal e comum dedicado a proteger a vida.

Durante o seculo XX, os direitos humanos evoluíram como um enquadramento moral, politico,
jurídico e com linha de orientação parar desenvolver um mundo sem medo e sem previsões.
Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direito devem agir uns para com
os outros em espirito de fraternidade.

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II. OBJETIVOS
II.1. Geral
A presente pesquisa tem como objetivo geral apresentar e explanar os seguintes objetivos
específicos:

II.2. Específico
a) Conceito da personalidade jurídica;
b) O princípio do respeito pela dignidade da pessoa;
c) Alguns corolários do respeito pela dignidade da pessoa humana;
d) Os direitos fundamentais dos cidadãos: conceito e consagração legal na constituição da
república de moçambique;
e) Problemáticas dos direitos do humano; e.
f) Declaração dos direitos do homem, a carta africana dos direitos do homem e dos povos e
a constituição da república de moçambique.

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III. PESSOA HUMANA E O DIREITO
Uma pessoa é um ser social dotado de sensibilidade, com inteligência e vontade propriamente
humanas. Para a psicologia, trata-se de um indivíduo humano concreto (o conceito abarca os
aspetos físicos e psíquicos do sujeito que o definem pelo seu caráter singular e único) (O que é,
conceito e definição, acesso em 29 de março de 2023).

Pensa se que, a palavra pessoa refere-se a um ser racional e consciente de si mesmo, com
identidade própria. O exemplo exclusivo costuma ser o próprio ser humano embora haja quem
estenda o conceito para outras espécies.

Kelsen define Direito como "um conjunto de regras que possui o tipo de unidade que
entendemos por sistema. Já Wilson Campos de Souza Batalha, afirma que Direito é um
conjunto de comandos, disciplinando a vida externa e relacional dos homens, bilaterais,
imperativo atributiva, dotado de validade, eficácia e coercibilidade, que tem o sentido de
realizar os valores da justiça, segurança e bem comum, em uma sociedade organizada.

a) Conceito de personalidade jurídica


Segundo a CRM (2018, pg. 28 artigo 66 n o 1 e 2) a personalidade adquire se no momento do
nascimento completo e com vida, os direitos que a lei reconhece aos nascituros dependem do
seu nascimento, isto é, a partir do momento que a pessoa nasce e se da a confirmação de vida o
nascituro ganha personalidade.

1. Capacidade jurídica
As pessoas podem ser sujeitas de quaisquer relações jurídicas, salvo disposição legal em
contrário nisto consiste a capacidade jurídica. Isto é todo ser humano está sujeito a todas
relações jurídicas, não sendo impune.

2. Termo da personalidade
Personalidade cessa com a morte, a partir do momento que a pessoa perde a vida a
personalidade também é perdida.

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Quando certo efeito jurídico depender da sobrevivência de uma outra pessoa presume-se em
caso de dúvida que uma pessoa e outra falecerem ao mesmo tempo. Ex: Uma mulher gravida
morre sem dar parto.
Tem se por falecida a pessoa cujo cadáver não foi encontrado ou conhecido quando o
desaparecimento se tiver dado em circunstâncias que não permitam duvidar da morte dela. Ex:
Desaparecimento de uma pessoa numa zona de conflitos territoriais (Guerra)

b) O principio do respeito pela dignidade da pessoa


O principio da dignidade da pessoa humana refere a garantia das necessidades vitais de cada
individuo ou seja, um valor intriscíco (interno) como um todo, é um dos fundamentos do estados
democrático do direito.

c) Alguns corolários do respeito pela dignidade da pessoa humana


Dignidade humana significa a qualidade ou o estado de quem é digno, honrado ou estimado. O
respeito a si mesmo; o amor-próprio ou o ingrediente que dá dignidade à existência humana, a
autoestima, o brio, o pundonor, a honra, o decoro; certa medida de mérito; senso de realização e
felicidade.
Pode também ser compreendida como qualidade moral que infunde respeito e garante direitos e
liberdades no âmbito da ordem jurídico-social derivado de um reconhecimento arraigado na
ordem constitucional.
Honra, consciência do próprio valor, autoridade e nobreza, qualidade ou o estado de quem é
digno, honrado ou estimado e o modo como homens e mulheres se encaram ou se avaliam”,
revelam uma dimensão autônoma vinculada à própria pessoa e uma heterónoma relacionada à
como homens e mulheres, desde a concepção, são tratados na ordem social que tem como
referência primária a vontade geral ou coletiva que é disciplinada pelo Texto Constitucional
qualificado pela dignidade humana.

d) Os direitos fundamentais dos cidadãos: conceito e consagração legal na constituição


da republica de moçambique

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1. Interpretação dos direitos fundamentais
Segundo a CRM (2018 Artigo n o 43), os preceitos constitucionais relativos aos direitos
fundamentais são interpretados e integram dos de harmonia com a declaração universal dos
direitos do homem e a carta africana dos direito do homem e dos povos.

2. Declaração dos direitos do homem e do cidadão


Segundo o artigo do sociólogo Roberto Calvão, a primeira declaração de direitos foi publicada
em 1776 pelo Estados Unidos da América, inspirada no pensamento liberal e nas ideias
iluministas e humanistas que floresciam na Europa especialmente na França e Inglaterra.

3. Constituição da república de moçambique


A constituição da república de moçambique é a lei politica maior do estado soberano da
república de moçambique.
A primeira constituição de moçambique foi aprovada em 25 de junho de 1975 e teve alterações
aprovadas pela assembleia popular em 13 de agosto de 1978 e o texto denomina se de
constituição da república popular de Moçambique e preambulo era o texto de declaração de
independência de Moçambique proferido por Samora Moisés Machel e compunha se de uma
literatura feita em 80 artigo.
Em 2 de Novembro de 1990 a Assembleia popular aprovou uma nova lei maior para reger o
estado de Moçambique está linha tem 206 artigos e entrou em vigor no dia 30 de Novembro de
1990. Em 16 de Novembro de 2004 a assembleia da república aprovou uma nova constituição
política cujo corpo tem 306 artigos.

e) Problemáticas dos direitos do humano


Segundo a CRM (artigo 40 no 1 e 2 pg.13) todo o cidadão tem direito á vida e á integridade física
e moral e não pode ser sujeito a nenhuma tortura ou tratamentos cruéis ou desumanos. Na
república de Moçambique não a pena de morte.

Isto é, na nossa constituição nenhum cidadão é sujeito a qualquer tipo de tortura, e não importa o
tipo de crime que a pessoa cometer, estará imune a pena de morte.

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f) Carta africana dos direitos humanos
Também conhecida como carta de bonjul carta africana dos direitos humanos é um instrumento
internacional do direito humano que se destina a promover e proteger os direitos humanos e as
liberdades fundamentais.

1. Direitos protegidos
Todas as pessoas tem direito a um recurso efetivo dado pelos tribunais nacionais competentes
contra os atos que violem os seus direitos fundamentais reconhecidos pela constituição ou pela
lei

2. Direitos económicos e sociais


Os direitos económicos sociais e culturais incluem os direitos á alimentação adequada e moradia
adequada, á educação, á saúde, a segurança social a participação na vida cultural, á agua, ao
saneamento e ao trabalho.

3. Direito dos povos e direitos do terceiro geração


São construídos através do direito ao desenvolvimento á paz, direito de comunicação de
autodeterminação dos povos direitos a defesa de ameaça racial e genocídio a proteção contra
manifestações raciais direitos a proteção em tempos de guerra.

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IV. CONCLUSÃO

Concluiu se que, todo cidadão tem direito e obrigação de conhecer os seus direitos, e os mesmos
constam na Constituição da Republica de Moçambique, toda pessoa tem garantia das
necessidades vitais, a personalidade é adquirida no momento do nascimento completo e com
vida.

A dignidade humana consiste não apenas na garantia negativa de que a pessoa será alvo de
ofensas e humilhações.

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V. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Equipe editorial de Conceito.de. (10 de Fevereiro de 2011). Atualizado em 20 de Novembro de
2019. Acesso em 29 de Março de 2023 Pessoa - O que é, conceito e definição. Disponível em
https://conceito.de/pessoa

FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. 9. ed. rev.
ampl. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986, p. 475.

HOUAIS, A. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. 1. ed.São Paulo: Objetiva, 2009.

KELSEN, H. Was ist juristischer Positivismus Juristenzeitung, nº 15/16, p. 465.

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