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SUMÁRIO
Redação para provas da FGV – Estudo Dirigido - TJRO ................................................................................................. 2
1. Regras do edital (Técnico Judiciário) .................................................................................................................... 2
2. Erros que você não pode cometer ........................................................................................................................ 2
3. Provas anteriores da FGV ..................................................................................................................................... 2
1
4. Redações com NOTA MÁXIMA na prova do TJCE ................................................................................................. 6
4.1 Prova 1 ............................................................................................................................................................ 6
4.2 Prova 2 ............................................................................................................................................................ 6
5. Citações e conceitos para utilizar na redação ....................................................................................................... 7
Redação para a FGV – PHD Concursos - Prof.: Ridison @profrilu
9.6.3.3.1 O candidato inscrito na cota de negro, beneficiado com a correção da Prova Escrita Discursiva, de que
trata o subitem 9.6.3.3, figurará apenas em listagem específica.
9.6.4 O candidato que não tiver a sua Prova Escrita Discursiva corrigida de acordo com o que estabelece o subitem 9.6.3
será eliminado do concurso.
9.6.5 A Prova Escrita Discursiva deverá ser manuscrita de forma legível, sendo obrigatório o uso de caneta esferográfica
de tinta azul ou preta, em material transparente, e a resposta definitiva deverá ser, obrigatoriamente, transcrita para a
folha de textos definitivos.
9.6.6 Será atribuída nota zero à Prova Escrita Discursiva escrita a lápis.
9.6.7 A folha de textos definitivos da Prova Escrita Discursiva não poderá ser assinada, rubricada, nem conter qualquer 1
marca que identifique o candidato, sob pena de anulação e sua automática eliminação do Concurso.
9.6.8 Somente o texto transcrito para a folha de textos definitivos será considerado válido para a correção da Prova
Escrita Discursiva.
9.6.8.1 O espaço para rascunho é de uso facultativo e não será considerado para fins de correção.
9.6.8.2 Não haverá substituição da folha de textos definitivos por erro do candidato.
9.6.8.3 A transcrição do texto para o respectivo espaço da folha de textos definitivos será de inteira
responsabilidade do candidato, que deverá proceder em conformidade com as instruções contidas neste Edital e/ou no
Caderno de Questões da Prova Escrita Discursiva.
9.6.9 Da questão discursiva para os cargos de Nível Superior (todas as especialidades):
9.6.9.1 A questão versará sobre conteúdo pertinente a Conhecimentos Específicos, conforme conteúdo
programático do Anexo I deste Edital, adequado às atribuições do cargo/da especialidade.
9.6.9.1.1 Na avaliação da questão discursiva, será considerado o acerto das respostas dadas, o grau de
conhecimento do tema demonstrado pelo candidato e a fluência e a coerência da exposição.
9.6.9.1.2 A nota será prejudicada proporcionalmente caso ocorra abordagem tangencial, parcial ou diluída em
meio a divagações, e/ou colagem de textos e/ou de questões apresentadas na prova.
9.6.11 Da redação para o cargo de Técnico Judiciário:
9.6.11.1 A redação deverá ser redigida em gênero dissertativo-argumentativo, com número mínimo de 20 (vinte) e
máximo de 30 (trinta) linhas.
9.6.11.1.1 A redação será corrigida segundo os critérios a seguir:
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9.6.11.1.2 Em casos de fuga ao tema, de não haver texto, de erro de preenchimento ou de identificação em local
indevido, o candidato receberá nota zero na redação.
9.6.11.1.3 Da nota total estabelecida pelos critérios descritos no subitem 9.6.10.1.1 ainda será deduzido 0,5 ponto
para cada linha completa não escrita, considerando o mínimo de linhas exigido no subitem 9.6.10.1, e deduzido 0,2 ponto
para cada linha completa excedente ao máximo determinado no subitem 9.6.10.1.
9.6.13 Para o cargo de Técnico Judiciário, será considerado aprovado na Prova Escrita Discursiva o candidato que
obtiver nota igual ou superior a 12 (doze), numa escala de 0 (zero) a 30 (trinta).
9.6.14 Não haverá arredondamento de nota ou da média final e serão desprezadas as frações inferiores ao 2
centésimo.
9.6.15 O candidato que não atender aos requisitos dos subitens 9.6.12 e 9.6.13 será eliminado do concurso.
9.6.16 O candidato que não devolver sua folha de textos definitivos será eliminado do concurso.
9.6.17 A folha de textos definitivos será o único documento válido para avaliação da Prova Escrita Discursiva.
9.6.18 Os espaços para rascunho no caderno de provas são de preenchimento facultativo e não valerão para
avaliação.
Afinal de contas, o que está acontecendo com o planeta? Elabore um texto dissertativo-
argumentativo em que você procure analisar os diversos problemas do planeta como um todo,
indicando possíveis soluções.
2017 MPE-BA
Uma vez mais no Brasil aparece a discussão sobre uma prioridade: o desenvolvimento econômico (nível médio)
ou a proteção ambiental? A partir do texto acima, publicado em UOL, elabore um texto
dissertativo-argumentativo, com no mínimo 20 (vinte) e no máximo 30 (trinta) linhas,
posicionando-se sobre o problema. Utilize argumentos pertinentes e redija seu texto em língua
padrão. 4
2017 MPE-BA
Mais uma vez discute-se a aposentadoria no Brasil; a Previdência Social, segundo a maioria, é o
maior de nossos problemas, que cresce a cada dia. O Governo está tentando aprovar uma
proposta que muda alguns pontos da lei atual, mas parece haver uma enorme reação. Nesse caso,
o que fazer? Redija um texto dissertativo-argumentativo, com no mínimo 20 (vinte) e no máximo
30 (trinta) linhas, em língua padrão, em que você deve apresentar uma possível solução para o
impasse. Não esqueça de apresentar argumentos pertinentes.
2017 TRT12
São bastante conhecidos os sete pecados capitais tradicionais, mas, em função das mudanças
ocorridas na sociedade atual, o Vaticano criou, em março de 2008, um conjunto de novos pecados
adaptados à era da globalização.
- Experimentos “moralmente dúbios” com células-tronco: a Igreja Católica defende a ideia de que
a vida começa no momento da formação do embrião. Portanto, condena qualquer tipo de
pesquisa científica com embriões humanos e células-tronco embrionárias.
- Uso de drogas: as drogas causam dependência física e psicológica nos usuários e prejudicam o
funcionamento harmonioso da família. É uma atitude contra a vida humana.
- Poluição do meio ambiente: a poluição do ar, água e solo trazem prejuízos sérios ao meio
ambiente e à saúde das pessoas.
- Geração de pobreza: a pobreza e a miséria estão espalhadas pelo mundo. Cometem esse pecado
aqueles que contribuem para a geração dessas condições sociais.
- Violações bioéticas como, por exemplo, controle de natalidade: é considerada violação bioética
toda atitude que pretende evitar a geração de vida de forma natural (uso de contraceptivos,
cirurgias, aborto, inseminação artificial).
Qual desses “novos pecados capitais” lhe parece mais danoso ao ser humano? Faça um texto
dissertativo-argumentativo com número mínimo de 20 (vinte) e máximo de 30 (trinta) linhas,
redigido em linguagem culta, defendendo sua posição de modo claro e convincente.
2015 PGE-RO
Numa palestra que fiz recentemente na série “Como viver juntos”, promovida pelo Fronteiras do
Pensamento, defendi a tese de que o ser humano prefere a paz à guerra, muito embora a história
esteja marcada por inumeráveis conflitos, que datam desde as nossas origens até os tempos
atuais. De fato, nos dias de hoje são tantos os conflitos, que a minha tese, que pareceria óbvia, se
torna quase inaceitável. Não obstante, insisto que o homem prefere a paz à guerra. Como se
explicaria, então, que os conflitos armados sejam um fator constante, envolvendo vários povos e
países? Esse é o começo de uma coluna do jornal Folha de São Paulo, de outubro de 2015, da
autoria do poeta Ferreira Gullar. Você deve redigir um texto dissertativo-argumentativo, com no
mínimo 20 e no máximo 30 linhas, em língua culta, explicando se você concorda ou não com a
tese do poeta, procurando responder à pergunta final do texto.
2015 DPE-RO
Uma vez mais a discussão sobre justiça/injustiça da pena demorte volta à tona em razão de ela
ter sido aplicada, na Indonésia, a dois brasileiros condenados por tráfico de drogas. As posições
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dos brasileiros sobre o fuzilamento variam bastante, havendo opiniões numerosas de apoio ao
governo da Indonésia e outras de condenação pelo “barbarismo” do processo. Nesse caso
particular, qual a sua opinião sobre esse tipo de pena? Apresente sua posição, defendendo-a com
argumentos convincentes, em um texto, com número mínimo de 20 (vinte) linhas e máximo de 30
(trinta) linhas.
2015 TJ-RO
O texto 1 da prova objetiva nos fala do sucesso de uma empresa, que surgiu a partir da
Oficial
criatividade e conhecimento de um jovem estudante. Nos dias atuais, a tarefa educativa parece
distanciar-se de um projeto puramente cultural de conhecer, dirigindo-se preferencialmente ao 5
fazer de forma inovadora. Certamente você, como muitos outros, já teve uma ideia criativa para a
solução de algum problema que incomoda os brasileiros (ou parte deles). Exponha sua ideia,
esclarecendo o porquê de sua criação ou sugestão, apoiando-a em argumentos convincentes, por
meio da elaboração de um texto dissertativo-argumentativo, com um número mínimo de 20
(vinte) e máximo de 30 (trinta) linhas, em linguagem culta, sobre o tema acima.
2015 TJ-RO
O texto 1 da prova objetiva aborda o problema da procura de um novo modelo energético. O
Técnico
Brasil se encontra em uma situação difícil nessa área, com deficiências resultantes de causas
bastante variáveis. Procure analisar as dificuldades que o país atravessa no terreno da energia,
indique medidas a serem tomadas e justifique suas opiniões com argumentos convincentes,
através da elaboração de um texto dissertativo-argumentativo, sobre o tema acima, em linguagem
culta, com número mínimo de 20 (vinte) e máximo de 30 (trinta) linhas.
2015 TJ-BA
O que nos impede de estar entre os países do chamado Primeiro Mundo?
2014 Agente
Alguns dizem que maconha é a porta de entrada das drogas; outros a consideram simples
Educacional
substância medicinal. O que você acha dessa discussão?
2014 TJ-GO
Tecnologia: vantagens e desvantagens de seu emprego.
2014 TCE-BA
As medidas que devem ser tomadas pelo próximo presidente da república com o objetivo de
conter a escalada da violência no país.
2014 TCE-BA
Qual deve ser o papel da imprensa? Ela tem cumprido esse papel? Quais são as críticas que a ela
podem ser feitas? Quais as sugestões para seu aperfeiçoamento.
2013 ALE-MA
Educação alimentar.
2013 FBN
A nova tecnologia tem colaborado para o professor humano, em todos os seus aspectos?
2013 FBN
“O Poder Legislativo e a perda de credibilidade”
2013 PC-MA
O que você acha que pode ser feito para que a imagem do policial na sociedade se torne mais
positiva?
2012 Senado
Como será a nossa vida urbana?
2012 Senado
Somos mais ou menos tupiniquins? Ou, em outras palavras, o que é ser tupiniquim?
2011 TRE-PA
Abrir mão do direito de votar significaria recusar futuramente o dever de fazê-lo?
2008 Senado
Que caminhos a sociedade civil pode tomar a fim de garantir que as promessas de políticos sejam
cumpridas.
2008 Senado
O mundo em metástase.
2008 Senado
Inclusão digital.
Interesse observar que o Brasil vive uma grande crise hídrica, que gera reflexos na produção de energia. Assim, a
banca pode explorar o tema, falando sobre energia solar e outras fontes.
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1. “A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo.”
Autor: Nelson Mandela (1918-2013), ex-presidente da África do Sul
2. “O maior erro que um homem pode cometer é sacrificar a sua saúde a qualquer outra vantagem.”
Autor: Arthur Schopenhauer (1788-1860), filósofo alemão
3. “Não se curem além da conta. Gente curada demais é gente chata. Todo mundo tem um pouco de loucura.”
Autor: NIse da Silveira (1905- 1999), médica psiquiatra brasileira
7. “A internet é muito mais que uma tecnologia. É um meio de comunicação, de interação e de organização social.”
Autor: Manuel Castells (1942), sociólogo espanhol
10. “A publicidade é uma das formas mais interessantes e difíceis da literatura moderna.”
Autor: Aldous Huxley (1864-1963), escritor inglês
13. “É preciso erguer o povo à altura da cultura e não rebaixar a cultura ao nível do povo.”
Autora: Simone de Beauvoir (1908-1986), intelectual francesa
14. “A inclusão acontece quando se aprende com as diferenças e não com as igualdades.”
Autor: Paulo Freire (1921-1997), educador brasileiro
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15. “Ler um bom livro é como conversar com as melhores mentes do passado.”
Autor: René Descartes (1596-1650), filósofo francês
16. “Escolhe um trabalho de que gostes e não terás que trabalhar nem um dia na tua vida.”
Autor: Confúcio (551 a.C.-479 a.C.), filósofo chinês
19. “O que é muito difícil é você vencer a injustiça secular, que dilacera o Brasil em dois países distintos: o país dos
privilegiados e o país dos despossuídos.”
Autor: Ariano Suassuna (1927-2014), escritor brasileiro
20. “Existem apenas duas classes sociais, a dos que não comem e a dos que não dormem com medo da revolução dos que
não comem.”
Autor: Milton Santos (1926-2001), geógrafo brasileiro
21. “Não são as crises que mudam o mundo, e sim nossa reação a elas.”
Autor: Zygmunt Bauman (1925-2017), sociólogo polonês
22. “O ato mais corajoso é pensar por você mesma. Em voz alta!”
Autora: Coco Chanel (1883-1971), estilista francesa
24. “Todos somos iguais e temos direito a perseguir nossa própria versão da felicidade.”
Autor: Barack Obama (1961), ex-presidente dos Estados Unidos
25. “Tornou-se chocantemente óbvio que a nossa tecnologia excedeu a nossa humanidade.”
Autor: Albert Einstein (1879-1955), físico alemão
26. “Eu não quero que vocês estejam esperançosos. Quero que vocês estejam em pânico. Quero que ajam como se a casa
estivesse pegando fogo, porque ela está.”
Autora: Greta Thunberg (2003), ativista ambiental.
27. “Agora é hora de sair do vale escuro e desolado da segregação para o caminho iluminado da justiça racial.”
Autor: Martin Luther King Jr. (1929-1968), pastor da Igreja Batista e ativista pelos direitos civis dos negros nos Estados
Unidos.
29. “Minha luta diária é para ser reconhecida como sujeito, impor minha existência numa sociedade que insiste em negá-
la.”
Autora: Djamila Ribeiro(1980), filósofa e feminista brasileira.
30. “Se você não for cuidadoso, os jornais vão acabar te fazendo odiar as pessoas que estão sendo oprimidas e adorar os
opressores.”
Autor: Malcolm X (1925-1965), ativista dos direitos dos negros.
31. Direitos humanos: Formulada pela primeira vez no contexto das guerras religiosas do século XVII, a noção de direitos
humanos tornou-se um paradigma para a atuação do Estado moderna e é, inclusive, critério de correção do Enem. Dito de
modo simples, acreditar em direitos humanos significa acreditar que todo ser humano, simplesmente pelo fato de ser
uma pessoa, possui certos direitos, certas prerrogativas básicas que não lhe podem ser negadas de modo nenhum,
independentemente de sua cor, raça, cultura, posição social, religião, visão de mundo, orientação sexual ou qualquer
outra condição específica.
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32. Direitos civis, políticos e sociais: Como se vê, o conceito de direitos humanos é bastante amplo e, à primeira vista,
vago. Tendo isso em vista, tradicionalmente dividem-se os direitos humanos em três grandes tipos. Os direitos civis são
aqueles que visam preservar a integridade do indivíduo diante dos outros, garantindo a sua autonomia e imunidade de
qualquer coação externa – é o caso dos direitos à vida, à propriedade privada e à liberdade de expressão. Os direitos
políticos são aqueles que visam permitir a participação política do indivíduo, seu poder de tomar parte na administração
pública – como os direitos ao voto e à ocupação de cargos públicos. Por fim, os direitos sociais são aqueles que visam
garantir a posse, por parte dos indivíduos, de certos bens considerados essenciais para sua qualidade de vida – por
exemplo, os direitos à saúde, à educação e ao trabalho. 9
33. Cidadania: Cidadania é um dos conceitos mais fundamentais quanto se trata de política. Diferente do simples
habitante, que é apenas o sujeito parte da população de um país, o cidadão é aquele que é parte de uma comunidade
política, ou seja, que possui direitos políticos, que tem capacidade de influenciar nos rumos do Estado. Nesse sentido, no
Brasil atual, uma criança é apenas uma habitante, mas não uma cidadã. Ela mora no Brasil, mas não tem qualquer
possibilidade de influenciar o Estado brasileiro, já que nem direito ao voto tem.
34. Democracia: Quanto mais uma palavra é usada, mais ela corre o risco de ter seu significado esvaziado e acabar não
dizendo coisa alguma. Foi mais ou menos o que aconteceu com a palavra democracia. Do ponto de vista sociológico, no
entanto, seu significado é bem preciso: democracia é aquele regime político no qual o Estado é administrado pelo
conjunto de todos os cidadãos, diferente da monarquia (na qual a administração cabe a um só) e da aristocracia (na qual
a administração cabe a uma elite)
35. Democracia direta: Para compreender a democracia, é preciso saber que ela teve diversos modelos ao longo da
história. Hoje, nós vivemos uma democracia representativa ou indireta, um modelo no qual os cidadãos não determinam
diretamente, por si mesmos, os rumos do Estado, mas sim através da eleição de representantes, como deputados ou
senadores. O modelo de democracia onde o povo escolhe por si mesmo, sem intermediários, como o Estado irá funcionar
é chamado de democracia direta ou participativa. Este modelo vigorou na Grécia Antiga e muitos defendem-no na
atualidade.
36. Cultura: Muitas palavras variam de significado de acordo com o contexto em que são usadas. É o caso da palavra
“cultura”. Em nosso dia a dia, usamos esse termo para classificar as diferentes atividades humanas em superiores ou
inferiores. Assim, dizemos que certa pessoa tem muita cultura ou que tal gênero de música não é cultura. Quando falamos
sobre cultura em Sociologia não funciona assim. Do ponto de vista sociológico, cultura é o conjunto de todos os elementos
da vida humana que não são naturais. É simples: se não é algo espontâneo, natural para o homem (como respirar ou se
alimentar), então é cultural.
37. Cultura material e imaterial: Dentre os elementos que compõem a cultura é necessário distinguir dois tipos: a cultura
material e a cultura imaterial. A cultura material é composta por elementos culturais que são palpáveis, tais como objetos
de decoração, móveis, templos, construções, vestes, etc. Por sua vez, a cultura imaterial é composta por elementos
culturais não palpáveis, tais como a língua, a fé religiosa, a dança folclórica, a música típica, etc.
38. Diversidade Cultural: Se compreendemos o conceito de cultural tal como ele é visto pela sociologia, automaticamente
percebemos que existem inúmeras culturas. De fato, há os mais diferentes modos humanos de crer, de dançar, de se
divertir, de organizar as relações sociais, de prestar culto, de falar, de escrever, etc. O fato, porém, é que não há apenas
diversas culturas espalhadas pelo mundo. Frequentemente há também uma grande variedade de culturas habitando
conjuntamente o mesmo território. Esta coexistência de diferentes modelos culturais em uma mesma área é chamada de
diversidade cultural.
39. Estratificação social: Toda sociedade humana é um organismo complexo. A vida social não se trata de uma simples
junção de indivíduos mais ou menos idênticos, mas sim das mais diferentes pessoas ocupando os mais diferentes papéis e
posições sociais. Essa hierarquia social, essa divisão da sociedade em estratos – ou seja, em grupos sociais com status
diferenciado – é chamada de estratificação social. Naturalmente, há diversos modelos de estratificação, nas mais
diferentes sociedades.
40. Minorias: A divisão da sociedade em camadas, a estratificação social, naturalmente leva a grupos sociais
historicamente marginalizados, que ocupam uma posição de inferioridade social. Em Sociologia, esses grupos são
chamados de minorias. Perceba-se, porém, que, nesse contexto, minoria não é um conceito quantitativo. Não se trata de
grupos sociais com poucas pessoas, mas sim de grupos sociais com menor status na sociedade. Nesse sentido, por
exemplo, as mulheres são consideradas uma minoria na sociedade brasileira. Isso não faria sentido em termos
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quantitativos, já que há mais brasileiras do que brasileiros, mas faz sentido em virtude da posição de inferioridade que as
mulheres historicamente assumiram no Brasil.
41. Movimentos sociais: Em sociedades democráticas, especialmente naquelas marcadas por grande diversidade, é
natural a formação de grupos sociais organizados que têm como objetivo pressionar o Estado para a realização de certas
demandas específicas. Esses grupos são chamados de movimentos sociais. Geralmente associados a minorias,
movimentos sociais não devem ser confundidos com partidos. Estes entram na política oficial, participam de eleições, etc.
Os movimentos sociais, por sua vez, são tão somente grupos de pressão, procurando fazer uma espécie de ponte entre as
agendas de certas parcelas da sociedade e o poder público. São exemplos de movimentos sociais o movimento negro, os 10
coletivos feministas, os grupos LGBT, as associações pró-vida, etc.
42. O poder segundo Foucault: Para ele, o poder não é apenas um aspecto da vida do homem, mas a base inevitável de
todas as relações humanas. Todas as relações humanas são relações de poder, pois todas as relações humanas envolvem
elementos de domínio e disputa. Por isso, é tolice imaginar que o poder se concentra apenas em grandes instituições,
como o Estado e a Igreja. Além disso, é necessário lembrar que, diante de qualquer exercício de poder, forma-se
automaticamente um contra-poder, uma resistência.
43. O agir comunicativo segundo Habermas: Nenhuma afirmação é mais comum do que a definição de que o homem é um
ser racional. Mas o que isso significa efetivamente? Para o filósofo Jürgen Habermas, há duas formas básicas de
racionalidade. De um lado, a racionalidade instrumental é aquela que consiste em calcular custos e benefícios. É baseado
nisso que chamamos uma pessoa econômica ou organizada de racional. Por outro lado, a racionalidade comunicativa, ou
agir comunicativo, é aquele que consiste na capacidade de deliberar em conjunto com os outros, mediante a troca de
argumentos e de razões. Segundo Habermas, essa segunda forma de racionalidade tem sido excessivamente
desvalorizada, quando, na verdade, ela é essencial tanto para a vida ética quanto para a sustentação da democracia.
44. O estado de natureza para Hobbes: Ao observarmos o mundo ao nosso redor, repleto de tanta violência, é natural nos
perguntarmos: de onde vem tanta maldade? Para o filósofo Thomas Hobbes, há violência entre os homens pois o ser
humano é naturalmente mau e egoísta. Segundo ele, todos nós somos movidos pela busca incessante por satisfação. Isso
faz com que sempre coloquemos os nosso interesses acima dos interesses dos outros. Daí a famosa frase hobbesiana: “O
homem é o lobo do homem”. De acordo com o pensador britânico, o único modo de impedir a guerra de todos contra
todos, consequência inevitável do estado de natureza do homem, é através da instauração do Estado, instituição pública
encarregada da manutenção da ordem mediante o uso da força.
45. A teoria do bom selvagem de Rousseau: Indo na direção contrária a de Thomas Hobbes, Jean-Jacques Rousseau
elaborou uma perspectiva bastante diferente sobre o problema da violência, perspectiva que, tal como a de Hobbes,
influencia muitos até hoje. Segundo o filósofo iluminista, o homem é naturalmente bom, a sociedade é que o corrompe.
Para ele, se vivêssemos com selvagens, tal como éramos em nosso estado de natureza, guiados por nossos sentimentos
naturais, viveríamos em paz e tranqüilidade perpétua. Se hoje isso não é mais possível, a culpa não se encontra na
natureza humana, mas sim na criação da propriedade privada, que, instaurando conflitos de interesses entre os homens,
os corrompeu e dividiu.
46. As virtudes segundo Aristóteles: Em nosso dia a dia, frequentemente julgamos as pessoas por seu comportamento e,
quando reconhecemos nelas atitudes positivas, as elogiamos. Esses hábitos bons, tais como a coragem, a justiça e
sinceridade, são chamados de virtudes. Mas como podemos identificar uma virtude? O que diferencia um hábito bom de
um mau? Para o filósofo Aristóteles, a virtude está sempre em um ponto de equilíbrio. Ou seja, ela se encontra sempre na
justa medida entre dois vícios opostos, um por falta e outro por excesso. Assim, por exemplo, a virtude da paciência, que é
a capacidade de suportar situações adversas, está entre o vício da ira, que é falta de paciência, e o vício da frouxidão, que
é excesso de paciência.
47. A justiça segundo Aristóteles: Vimos que, para Aristóteles, as virtudes são, de modo geral, hábitos bons, atitudes
constantes que estão sempre em um ponto de equilíbrio entre hábitos maus. Este mesmo princípio vale para aquela que é
uma das principais virtudes, a justiça. Sendo a justiça a virtude que regula nosso relacionamento com os outros, ela não
consiste em tratar todos igualmente, mas sim em dar a cada um o que lhe é devido: aos iguais tratar igualmente, aos
desiguais tratar desigualmente, na medida de sua desigualdade. Assim, sendo um hábito virtuoso, a justiça estaria na
justa medida entre o vício de praticar injustiça e o vício de sofrer injustiça.
48. A alienação para Karl Marx: O filósofo Karl Marx é conhecido principalmente como um dos maiores críticos do
capitalismo. De fato, para o pensamento marxista, o sistema capitalista é um sistema de exploração, onde alguns poucos
proprietários dos meios de produção se beneficiam injustamente do suor e do trabalho de uma multidão de proletários. A
condição na qual os trabalhadores são colocados pela exploração que sofrem é chamada por Marx de alienação. Ela
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consiste no fato de que o trabalhador não se identifica mais consigo mesmo, não se reconhece mais no fruto de seu
trabalho. Resumindo: o seu trabalho é percebido acima de tudo como um peso, como um estorvo, como algo que não tem
qualquer significado para além do salário recebido no fim do mês.
49. A modernidade líquida em Bauman: Segundo o autor Bauman, a modernidade líquida é a própria contemporaneidade
em que as relações se esvaem e se tornam cada vez menos concretas. A sociedade anterior vivia a modernidade sólida, ou
seja, tinha seus papéis sociais bem estabelecidos, as relações de trabalho eram mais claras e as noções de consumo e
agilidade não obtinham destaque. A liquidez dos nossos tempos está basicamente nos relacionamentos interpessoais, que
passaram a ter a mesma lógica do consumo – ou seja, quanto mais e mais rápido melhor. Por isso, o autor chama esse tipo 11
de associação de conexão, pela facilidade de conectar e desconectar. De maneira resumida, a modernidade líquida é a
forma de vida de nossa sociedade capitalista, que leva a volatilidade do consumo a todas as esferas sociais.
Gente do céu, nem eu acredito que terminei de fazer esse compilado. Tive que abrir prova por prova, mas o
resultado foi muito satisfatório.
Depois e assistir ao vídeo e devorar o material, tenho certeza que o seu rendimento na prova de redação será
incrível.
Pra cima!