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1º Ano
Créditos (SNATCA): 5
Número de Temas: 17
Fax: 23323501
E-mail: direcção@isced.ac.mz
Website: www.isced.ac.mz
Agradecimentos
Elaborado por:
Índice
Visão geral 1
Bem vindo ao Módulo de Direito e Pensamento Jurídico ................................................ 1
Objectivos do Módulo....................................................................................................... 1
Quem deveria estudar este módulo ................................................................................. 1
Como está estruturado este módulo ................................................................................ 2
Ícones de actividade ......................................................................................................... 4
Habilidades de estudo ...................................................................................................... 4
Precisa de apoio? .............................................................................................................. 7
Tarefas (avaliação e auto-avaliação) ................................................................................ 8
Avaliação ........................................................................................................................... 9
i
ISCED – MANUAL DE CIÊNCIAS POLÍTICAS
ii
ISCED – MANUAL DE CIÊNCIAS POLÍTICAS
iii
ISCED – MANUAL DE CIÊNCIAS POLÍTICAS
Visão geral
Bem vindo ao Módulo de Direito e Pensamento Jurídico
Objectivos do Módulo
Ao terminar o estudo deste módulo de Direito e Pensamento
Jurídico deverás ser capaz de possuir elementos atinentes ao
saber e ao saber-fazer essencial no campo do Direito e à
formação e desenvolvimento da personalidade do aluno como
futuro jurista. Fornecer quadros do pensamento necessários à
compreensão do fenómeno jurídico e à solução dos
respectivos problemas.
Resultados Esperados
1
ISCED – MANUAL DE CIÊNCIAS POLÍTICAS
Páginas introdutórias
Um índice completo.
Este módulo está estruturado em Temas. Cada tema, por sua vez
comporta certo número de unidades temáticas visualizadas por
um sumário. Cada unidade temática se caracteriza por conter uma
introdução, objectivos, conteúdos. No final de cada unidade
temática ou do próprio tema, são incorporados antes exercícios de
auto-avaliação, só depois é que aparecem os de avaliação. Os
exercícios de avaliação têm as seguintes características: Puros
exercícios teóricos, Problemas não resolvidos e actividades
práticas algumas incluído estudo de casos.
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ISCED – MANUAL DE CIÊNCIAS POLÍTICAS
Outros recursos
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ISCED – MANUAL DE CIÊNCIAS POLÍTICAS
Comentários e sugestões
Ícones de actividade
Ao longo deste manual irá encontrar uma série de ícones nas
margens das folhas. Estes icones servem para identificar
diferentes partes do processo de aprendizagem. Podem indicar
uma parcela específica de texto, uma nova actividade ou tarefa,
uma mudança de actividade, etc.
Habilidades de estudo
O principal objectivo deste capítulo é o de ensinar aprender a
aprender. Aprender aprende-se.
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ISCED – MANUAL DE CIÊNCIAS POLÍTICAS
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ISCED – MANUAL DE CIÊNCIAS POLÍTICAS
Precisa de apoio?
Caro estudante, temos a certeza que por uma ou por outra razão, o
material de estudos impresso, lhe pode suscitar algumas dúvidas
como falta de clareza, alguns erros de concordância, prováveis
erros ortográficos, falta de clareza, fraca visibilidade, páginas
trocadas ou invertidas, etc). Nestes casos, contacte os serviços de
atendimento e apoio ao estudante do seu Centro de Recursos (CR),
via telefone, sms, e-mail, se tiver tempo, escreva mesmo uma carta
participando a preocupação.
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1
Plágio - copiar ou assinar parcial ou totalmente uma obra literária,
propriedade intelectual de outras pessoas, sem prévia autorização.
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Avaliação
Muitos perguntam: como é possível avaliar estudantes à distância,
estando eles fisicamente separados e muito distantes do
docente/tutor!? Nós dissemos: Sim é muito possível, talvez seja
uma avaliação mais fiável e consistente.
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ISCED – MANUAL DE CIÊNCIAS POLÍTICAS
Exercicios
Exercicios
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Exercicios
P/. Nos meandros do jurídico, é frequente afirmar que no Direito Público,
prevalece o princípio da supremacia do interesse colectivo, e no Direito
Privado, prevalece o princípio da autonomia da vontade. Comente.
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P/. Debuce de forma exaustiva sobre o fim último das normas éticas.
R/. Esta recebe esse nome porque todo e qualquer actor social pode
aplicá-la através do ostracismo (sorriso, olhar, silêncio, gesto), não
havendo, portanto, monopólio ou exclusividade na aplicação desta
sanção. Outra característica desta sanção é o facto dela ser espontânea
uma vez que brota no seio das relações concretas sem que seja possível
prever o seu conteúdo.
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a)Autonomia
c)Interioridade
d)Exterioridade
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e)Unilateralidade:
f)Bilateralidade:
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• Validade • Vigência
• Vigor
• Legitimidade
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Leis
Actos administrativos
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Constituição
l)Facto Jurídico
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Por sua vez, os fatos jurídicos stricto sensu podem ser ordinários (v.g.,
nascimento, morte, decurso do tempo) como extraordinários (e.g.
enchente - caso fortuito ou força maior).
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Acto Jurídico stricto sensu é o acto praticado pelo homem, cujos efeitos
não são determinados pela vontade do agente, mas decorrem da lei, v.g,
invenção de um tesouro.
Exercicios
P/Negocio juridico e acto ilicito. Quid Juris?
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Exercicios
P/Distingue as pessoas naturais ou fisicas das pessoas juridicas.
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Exercicios
P/De acordo com a teoria de Windescheid, diga porque os entes
colectivos são considerados pessoas por ficção legal.
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ISCED – MANUAL DE CIÊNCIAS POLÍTICAS
Exercicios
P/O termo direito subjectivo abarca diversos significados. Queira definir
pelo menos 2 deles?
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P/. Diga como se chama a pessoa que exerce um papel numa relação
jurídica como sujeito activo ou passivo?
R/. A pessoa que exerce um dado papel numa relacao jurídica chama-se
pessoa com personalidade jurídica.
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Exercicios
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Exercicios
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1.5.3 Ilícito
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Exercicios
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Exercicios
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Exercicios
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Leis
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Actos administrativos
Constituição
Exercicios
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P/. Custuma-se dizer que em Direito que quanto maior for a generalidade
da norma jurídica, por sua abstracção e por sua larga abrangência, maior
será o escalão hierárquico. Queira omentar?
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ISCED – MANUAL DE CIÊNCIAS POLÍTICAS
Mesmo que cada membro dessa sociedade queira cuidar das suas
necessidades e interesses, a qualquer momento poderá haver
interferência da atitude de um em relação ao interesse de outrem e,
nesse momento poderá prevalecer o direito do mais forte, originando um
conflito, ou instala-se um estado de direito com regras estabelecidas de
acordo com os interesses dessa sociedade, pois “ubi societas íbis jus”,
quer dizer, onde há sociedade, existe Direito.
Exercicios
P/. O Direito é como vimos um fenómeno das rotinas quotidianas, que
encontramos a todo o momento e em toda parte. Estamos todos de
forma voluntária ou involuntária mergulhados no Direito. De rasgos
exaustivos em torno da tese apresentada.
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ISCED – MANUAL DE CIÊNCIAS POLÍTICAS
R/. Oviamente que sim, a justiça nasce quando o Homem passou a viver
em sociedade. Isto porque a partir do momento em que o homem passou
a viver em sociedade, igualmente foram nascendo muitos conflitos
decorrentes do seu relacionamento com o outro. Ai a necessidade da
justiça foi chamada para derimir conflitos.
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Exercicios
P/. A palavra Direito apresenta-se, pelo menos, em quatro sentidos
distintos. Diga quais são.
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Exercicios
P/. Ao se analisar as ideologias jurídicas ocidentais encontradas entre a
Antiguidade e os dias actuais, é possível se identificar a essência do
Direito, mesmo que de maneira incompleta ou distorcida. Queira
comentar?
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Exercicios
P/. A determinação fundamental do direito positivo, evidenciada pela
experiência, é a que consiste na sua imperatividade e normatividade.
Porquê?
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ISCED – MANUAL DE CIÊNCIAS POLÍTICAS
R/. Sim, porque por um lado, formam um conjunto ordenado a partir dos
princípios, valores ou ideias de cuja visualização ou interpretação são
objectivada expressão; por outro lado, procuram ordenar, reflectir ou
tornar direita ou recta a vida social, a convivência entre os homens, as
suas relações, substituindo por uma ordem, caos a que a desordenada
conduta individual inevitavelmente conduziria, no seu jogo de egoísmos e
na luta em que o mais fraco sucederia ao arbítrio do mais forte.
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ISCED – MANUAL DE CIÊNCIAS POLÍTICAS
A lei pode ser definida como uma regra de direito geral, proclamada
obrigatória pela vontade da autoridade competente (Poder Legislativo ou
mesmo Poder Executivo) e expressa em fórmula escrita (jus scriptum).
R/. A lei pode ser definida como uma regra de direito geral, proclamada
obrigatória pela vontade da autoridade competente (Poder Legislativo ou
mesmo Poder Executivo) e expressa em fórmula escrita (jus scriptum).
Tendo em vista que o juiz não é o aplicador mecânico das regras legais,
mas um verdadeiro criador de direito concreto, as decisões
jurisprudenciais configuram o poder de decidir próprio dos órgãos
judiciários, em simetria com o que se processa em relação aos Poderes
Executivo e Legislativo. A jurisdição é, pois, o poder que tem o juiz de
explicitar as normas jurídicas, expressando seu sentido e alcance.
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ISCED – MANUAL DE CIÊNCIAS POLÍTICAS
Exercicios
P/. Diga qual é o lugar que a jurisprudencia ocupa diante do costume nos
sistemas jurídicos anglo-saxônicos (common law)?
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ISCED – MANUAL DE CIÊNCIAS POLÍTICAS
R/. Embora alguns autores rejeitem sua condição de fonte jurídica, por
carecer de valor vinculante e obrigatório, a doutrina cada vez mais
contribui na formação do Direito, pois, na obra dos grandes juristas, o
legislador e o magistrado têm encontrado substrato, respectivamente,
para a feitura de leis e decisões judiciais.
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ISCED – MANUAL DE CIÊNCIAS POLÍTICAS
Exercicios
P/. Qual é o espaco do costume no direito moderno, no qual é
exacerbada a importância da lei escrita?
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P/. Em uma palavra diga qual é a forma mais comum entre os negócio
jurídicios?
R/. Contrato.
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ISCED – MANUAL DE CIÊNCIAS POLÍTICAS
Nesse sentido, pode-se afirmar que o sistema jurídico é lacunoso, mas ele
próprio oferece mecanismos para preencher as referidas. São os
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ISCED – MANUAL DE CIÊNCIAS POLÍTICAS
A antinomia imprópria semântica surge toda vez que uma mesma palavra
comporta diferentes sentidos, a depender do ramo jurídico em que é
utilizada, como sucede com a palavra posse no Direito Civil e no Direito
Administrativo.
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Exercicios
P/. Em termos de Direito, o poder normativo é reservado ao Estado pura
e simplesmente?
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Exercicios
P/. O direito deve ser conhecido por todos. Portanto, é um dos principios
do direito. Numa só frase diga como é que se chama tal princípio?
P/. Charles de Montesquieu, dizia que as leis para que sejam conhecidas,
há uma carácter que devem seguir: Em três palavras diga quais são?
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P/. Quas são os critérios para o conceito de justiça? Explique pelo menos
dois.
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Exercicios
P/. Enquanto a doutrina nacional estudou vários aspectos do direito
positivo vigente com sucesso, não existe, até hoje, um trabalho de
investigação científica de natureza histórica sobre o direito
moçambicano. Queira comentar?
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Desde 1975 até hoje, foram várias as transformações radicais, como o fim
do modelo colonial; a construção do Estado socialista; e a criação de uma
economia neoliberal capitalista e de uma democracia multipartidária.
Três culturas político-jurídicas eurocêntricas (colonial,
socialista/revolucionária, capitalista/democrática) cruzam-se entre si e
com as tradicionais, mostrando que o binómio tradicional/moderno é
muito mais complexo do que à primeira vista se poderia pensar.
Moçambique é um Estado cuja condição de heterogeneidade é não só
acentuada, como complexa de analisar. Boaventura de Sousa Santos
serve-se de uma metáfora para caracterizar a sociedade moçambicana: o
palimpsesto de políticas e culturas jurídicas. Um palimpsesto é um
pergaminho ou outro material sobre o qual se escreve a segunda vez,
mas cuja primeira escrita não desaparece totalmente. Deste modo,
Santos pretende mostrar como as diferentes culturas políticas e jurídicas
que perpassaram o Estado Moçambicano ao longo da sua história ainda
hoje se cruzam na realidade política e judiciária moçambicana.
Exercicios
P/. Boaventura de Sousa Santos distingue o pluralismo jurídico em dois
sentidos distintos. Qua?
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Por vezes, o termo justiça informal foi usado para designar a justiça
popular. A designação de justiça informal é, contudo, inconsistente com a
realidade da justiça popular moçambicana. Como nota Aase Gundersen, o
que muitas vezes foi designado por «informal» foram sistemas de justiça
com procedimentos diferentes dos tribunais formais de estilo ocidental.
Ainda que os tribunais populares usassem procedimentos informais,
faziam parte do sistema formal de justiça, divergindo das instâncias
informais da comunidade, como a família e as igrejas. Assim, os tribunais
populares estão na fronteira entre o formal e o informal.
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Exercicios
P/. Discurse-se sobre a nota introdutoria da Constituição de 1990.
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R/. Obviamente que sim, este modelo veio a substituir o papel das
autoridades tradicionais e do direito costumeiro. Com base nessa
experiência, em 1978, foi aprovada a Lei Orgânica dos Tribunais
Populares, que previa a criação de tribunais populares em diferentes
escalões territoriais. O Tribunal Popular Supremo ocupava o topo da
hierarquia e era seguido pelos tribunais populares provinciais, pelos
tribunais populares distritais e, finalmente, pelos tribunais populares de
bairro ou localidade. Em todos os escalões participavam, no exercício da
actividade judicial, juízes eleitos, isto é, juízes desprofissionalizados,
eleitos pelas assembleias populares para exercerem funções judiciais.
Estes exerciam funções verdadeiramente jurisdicionais, intervindo, nos
casos penais, sobre matéria de facto e de direito. Na base da pirâmide, os
tribunais populares de localidade e de bairro funcionavam
exclusivamente com juízes eleitos, que conheciam das infracções de
pequena gravidade e decidiam «de acordo com o bom senso e a justiça e
tendo em conta os princípios que presidem à construção da sociedade
socialista», sempre que não fosse possível a reconciliação das partes.
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Exercicios
P/. A noção de sistema é essencial para Savigny, principalmente no que
diz respeito à interpretação das leis. Todavia, cabe ressaltar que existem
dois momentos no pensamento deste autor: Explique-se.
R/. Ao interpretar uma lei, o autor diz que o juiz deve se colocar em
espírito na posição do legislador, e repetir em si a actividade daquele que
elaborou a norma, para que assim esta surja de novo em seu
pensamento, tarefa esta que não consiste na mera constatação de um
fato empírico dado pela vontade psicológica do legislador histórico, mas
que representa uma actividade espiritual própria, que pode inclusive
levar o intérprete para além do que o legislador histórico tenha
concretamente pensado.
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Exercicios
P/. O que é o Direito no pensamento de CASTANHEIRA NEVES?
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Exercicios
P/. “Não há hermenêutica pura. Hermenêutica é facticidade; é vida; é
existência, é realidade. É condição de ser no mundo. A interpretação não
se autonomiza da aplicação” (STRECK, 2005, p. 161). Tomando o lugar do
autor, discuta a tese.
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Posto isto, faz-se também necessário analisar outro ponto citado por
Wolkmer (1995, pg.09-10), referente às diferentes correntes de crítica
jurídica: Entende-se, Destarte, que o “pensamento crítico” nada mais é
do que a formulação “teórico-prática” de se buscar outra direcção ou
outro referencial epistemológico que atenda à modernidade presente.
Esta forma de visualizar o mundo dos valores humanos e o mundo de
materialização jurídica é incorporada por um vasto, difuso e fragmentado
movimento transnacional. Este movimento, que abarca diferentes países
da comunidade ocidental, não se reduz a uma única e específica “teoria
crítica” do Direito, pois compreende inúmeras “concepções
epistemológicas” e ma gama demasiadamente ampla de “correntes
metodologias”, representadas tanto por “críticos dialécticos” quanto por
“antidogmáticos liberais e sistémicos”.
Exercicios
P/. A sociedade actual vive uma crise em seus pressupostos e
paradigmas, principalmente no âmbito das ciências, sejam elas naturais
ou sociais. Muitas foram as mudanças ocorridas no decorrer dos
desenvolvimentos económicos e tecnológico e ficou claro que os antigos
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dar informação errada sobre a idade dos jovens para que escapassem do
exército colonial ou do trabalho forçado.
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Exercicios
P/. As relações entre os governos coloniais e as instituições e os direitos
africanos foram concebidas sob duas variantes principais: Quais são e
explique.
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Exercicios
P/. A questão nuclear repousa na metodologia de feitura das leis, nos
valores contidos ou não nestas mesmas leis, a validade e a eficácia das
leis dirigidas à protecção dos interesses sociais. Qual foi a síntese a que
ele chegou?
R/. Nieto considera, de forma especial, “que a aplicação da lei é feita por
juristas e juízes, e por conterem valores gerais, estas leis são facilmente
corrompidas quando aqueles não desempenham sua função. Ainda mais
que cada sujeito de direito possui uma idéia subjectiva do conceito de
cada valor”.
P/. Karl Larenz observa, com muita propriedade, a questão relativa aos
“fins que o legislador intenta realizar por meio da lei. Justifique a sua
resposta tomando em conta a perspectiva do autor sobre o assunto.
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Execicios
P/. O Superior Tribunal de Justiça ao apreciar recursos especiais e agravos
regimentais referentes ao tratamento de saúde e fornecimento de
medicamentos a necessitados. Quais os direitos constitucionais que o
Estado visa acautelar com essa medida?
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É certo que todas as crises pelas quais passou o Estado acabaram por
fragilizar a Constituição, enquanto carta política que encerra todos os
anseios da sociedade constituída, vez que não consegue cumprir sua
missão de realizar condições e possibilidades de vida comum de uma
sociedade pluralista. Diante de tal circunstância, é necessária a percepção
de que administrar os conflitos da sociedade significa conservar a
sociedade e ter, como legítima, a complexidade multifacetada de suas
articulações e tensões; que não precisam ser extirpadas as diferenças
identificadas no seu envolver.
Exercicios
P/. Diante das transformações do Estado, parece-nos inegável que a
influência do pensamento jurídico contemporâneo, na evolução da noção
de Constituição fortaleceu a figura do Estado. Concorda? Justifique de
forma concisa e objectiva a sau resposta.
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2
Liçôes Preliminares de Direito, 1974:34.
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3
Norma y Áccjón, Tecnos, Madrid, 1970, capa. 1 e V.
134
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4
Estrutura Lógica da Proposiçâo Jurídica, Vox Legis, Sugestões Literárias, vol.
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ISCED – MANUAL DE CIÊNCIAS POLÍTICAS
Exercicios
P/. Para Rudolf Von Jering, arauto do activismo dogmático, em sua
fabulosa obra Zweck im Recht (5ªedição, 1916, p. 256), citado por Tércio
Ferraz Jr. (Teoria da Norma Jurídica, Forense, p. 36). Como é que Rudolf
define a norma?
R/. O embate científico entre Kelsen e Cóssio é bem estudado pelo Prof.
Paulo Lopo Saraiva, que utilizou a técnica de subsumi-lo a uma decisão
judicial e afirma que a norma pri¬mária de Kelsen passa a ser a
perinorma (peri=periferia) de Cóssio (se a União não reparar o dano
causado a terceiro que o funcionário praticou, deve ser condenada) e a
norma secundária de Kelsen passa a ser a endonorma (endo=cerne,
núcleo) de Cóssio (se o funcionário da União der causa a dano contra
terceiro, a União deve reparar). E continua dizendo que enquanto Kelsen
valoriza o ilícito e sua consequência jurídica - a sanção -, Cóssio, sem
excluí-la, inclui tam¬bém, o lícito, na estrutura normativa, o que propicia
apresentar as duas situações do comportamento humano frente à regra:
o compor¬tamento aceito, contido na endonorma e o não aceito,
existente na perinorma.
A NORMA CONSTITUCIONAL
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ISCED – MANUAL DE CIÊNCIAS POLÍTICAS
Exercicios
P/. O que entende por norma constitucional?
5
Curso de Direito Constitucional Positivo, RT, 6’ediçlo, p. 40.
6
José Afonso da Silva, ob. op. cit., p.40.
7
Direito Constitucional Comparado: O Poder Constituinte, EDUSP. p. 2.
8
Celso Ribeiro Bastos, Elementos de Direito Constitucional, Saraiva, p. 2.
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A NORMA INFRACONSTITUCIONAL
9
Miguel Reale, Lições Preliminares de Direito, José Bushatsky, 2’ edição, p. 182.
138
ISCED – MANUAL DE CIÊNCIAS POLÍTICAS
10
Institui ções de Direito Civil, Forense, 1991, vol. 1, p. 135.
11
Joio Franzen de Lima, in Curso de Direito Civil Brasileiro, Forense, 4’edição, vol. 1, p. 109.
139
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12
Programas de Direito Civil, vol. 1, p. 7.
13
ob. op. cit., p. 137.
14
ob. op. cit., p. 110.
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15
Curso de Direito Civil Brasileiro, 6’ediçio, RT. p. 70, vol. 1,1989.
16
Miguel Reale, ob. op. cit., p. 308.
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17
Interpreta çáo no Direito Tributário, RT, 1989, p. 13.
142
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18
Aqui digredimos da sistematização formulada por Tito Fulgêncio (ob. op. cit., p.
136) e ioáõ Franzen de Lima (ob. op. cit., pp. 110 e 111), preferindo analisar a interpretação sistemática
como espécie de interpretação lógica, ao lado da interpretação analítica e da interpretação jurídica. Quase ao
estilo de Miguel Reale (ob. op. cit., pp. 309 e as.).
143
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19
Hermenéutica e Aplica çao do Direito, Forense, ça edição, p. 198.
20
Amoldo Wald, ob. op. cit., p. 72.
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generosa. Ainda segundo Carlos Maximiliano (ob. op. cit.), extrai do texto
mais do que ditam as palavras (dixit minus quam voluit).
21
Liçôes de Direito Penal, São Paulo, RT, 1966, p. 100.
22
ob. op. cit., p. 140.
23
Amoldo Wald, ob. op. cit., p. 72.
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24
Interpreta çâo das Leis Processuais, tradução de Gilda Russoxnano, Max Linionad, São Paulo, 1956, p.
19
25
Citado por Miguel Reale, ob. op. cit., p. 322
146
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26
Comentários à Constituição de 1967, RT, Tomo II, p. 382.
147
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27
ob. op. cit., p. 322.
28
ob. op. cii., p. 328.
29
ob. op. cii., p. 332.
148
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30
Curso de Direito Tributário, Saraiva, 3 edição, p. 37.
149
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Exercicios
P/. O Seria norma infraconstitucional?
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151
ISCED – MANUAL DE CIÊNCIAS POLÍTICAS
32
Aplicação da Norma Constitucional, Vox Lcgis, São Paulo, Sugestões Literárias, 1981.
33
Teoria Pura do Direito, Armênio Amado, Coimbra, 4’ edição, p. 472.
152
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153
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Exercicios
P/. Voltada à sustentação do edifício estatal, sem descurar, aí o enxerto
do elemento humano, a norma constitucional requer do exegeta judicial,
cuidados especiais no seu entendimento. Opina José Alfredo de Oliveira
Baracho.
CONCLUSAO
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