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Tema
Código: 708193528
3o Ano
Chimoio
Maio, 2021
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Folha de Feedback
Categoria Categorias Padrões Pontuação Nota do Subtotal
Indicadores Máxima Tutor
Estrutura Capa 0.5
Aspectos Índice 0.5
organizacionais Introdução 0.5
Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Introdução Contextualização 1.0
(indicação clara do
problema)
Descrição dos 1.0
objectivos
Metodologia 2.0
adequada ao
objecto do
trabalho
Articulação e 2.0
domínio do
discurso
académico
(expressão escrita
cuidada,
Conteúdo coerente/coesão
textual)
Revisão 2.0
Análise e bibliográfica
discussão nacional e
internacionais
relevantes na área
de estudo
Exploração dos 2.0
dados
Contributos 2.0
Conclusão teóricos práticos
Aspectos Paginação, tipo de
Gerais Formatação tamanho de letra,
parágrafo, 1.0
espaçamento entre
linhas
Referencia Normas APA Rigor e coerência
Bibliográficas 6a edição em das citações /
citação e referências 4.0
Bibliografia bibliográficas
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Folha de recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
Introdução .................................................................................................................................. 5
Abuso de autoridade.................................................................................................... 7
A violência verbal........................................................................................................ 9
Conclusão................................................................................................................................. 12
Bibliografia .............................................................................................................................. 13
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Introdução
A Ética Social é uma teoria normativa relacionada com a conduta e os costumes humanos ou
conjunto de normas de conduta que deverão ser postas em prática dentro duma sociedade ou
meio social e duma maneira mais ampla, podemos considerar como a ciência do agir do
homem enquanto individuo na sociedade. Pretende-se assim definir porque na generalidade
“Agimos para atingir um fim ou conseguir um fim ou um bem e, cada acção tem um meio e o
fim último de cada agir humano presume-se que seja para atingir a Felicidade do Humana”
dentro na sociedade onde vive.
Por último, a Ética dar-nos-á noções sobre os valores éticos e morais o (Bem e Mal) e
permitir-nos-á conhecer os elementos que determinam e que contribuem no seu agir humano
dentro da sociedade.
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1. Liberdade de Agir e Principais Soluções da Liberdade
1.1 Liberdade
A liberdade é de difícil definição, apesar de constituir para cada um de nós uma experiência
ou representação tão familiar. A nossa primeira percepção de liberdade tem a ver com a
ausência de qualquer coacção externa. Liberdade significa, antes de tudo, não impedimento
de se fazer o que se quer. Este sentido usual de liberdade está em consonância com o seu
sentido original.
Segundo Zapanac (1969) apud Salvador (2015, p.22) a coerção é uma actividade ou acção
desempenhado por vários indivíduos as vezes a coerção leva-nos a agir de outra maneira.
Este pensador admite que cada individuo, cada grupo, ou sociedade tem expressão coerciva.
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Liberdade fundamenta-se na aceitação das outras liberdades. Neste sentido, significa
autonomia (em oposição à heteronomia), uma das categorias centrais da ética.
1.3.1 Poder
O poder é exercido desde às formas mais suteis até aos níveis mais explícitos e comumente
identificáveis ao outrem pelo facto de ser livre no agir, geralmente é uma tarefa de simples
identificação da acção ética - Bom, do Indivíduos forte sobre os indivíduos fracos para
manter ordem social. Nesta senda, a “Liberdade é Poder.”
Portanto, o Poder é aceite socialmente e passa a ser uma forma de poder nas mãos de quem o
detém -- Poder este, que pode ser exercido da forma genuína ou da forma abusiva,
dependendo do caso e, quando se procede de forma abusiva, este exercício pode ter a
percepção errónea e como facto ético, a liberdade excessiva sobre os indivíduos fracos passa
a ser denominado por abuso de poder caracterizado como actos éticos (Mau) ou valor ético
negativo perante a sociedade. Algumas formas de abuso de poder podem ser:
Abuso de autoridade
Constitui-se abuso quando uma autoridade, no uso de suas funções, pratica qualquer atentado
contra a liberdade de locomoção, a inviolabilidade do domicílio, a liberdade de consciência e
de crença, o livre exercício do culto religioso, a liberdade de associação, os direitos e
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garantias legais assegurados ao exercício de certas actividades sociais. O abuso de autoridade
leva o autor à sanções civil e penal, com base na lei e mediante ao costumes desta sociedade,
pelo facto de ser considerado acto ético Mau.
Neste caso, o assédio pode ser de varias formas, mais todas enquadram-se nas condutas Mau
e que se pressupõem a liberdade do agir perante excesso de poder.
O assédio sexual
É um tipo de coerção de carácter sexual praticada por uma pessoa em posição hierárquica
superior em relação a um subordinado, normalmente em local de trabalho ou ambiente
académico. O assédio sexual caracteriza-se por alguma ameaça, insinuação de ameaça ou
hostilidade contra o subordinado, com fundamento em sexismo.
O assédio sexual também pode ocorrer fora do ambiente de trabalho, em situações em que a
vítima pode ser constrangida publicamente com gestos ou palavras, ou ainda impedida de
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reagir por se encontrar impossibilitada de deixar o local, como no caso dos transportes
colectivos lotados. Outra forma de assédio sexual é o acto de seduzir ou induzir a vítima a
práticas sexuais não consensuais quando esta encontra-se sob efeito de alguma substância que
altere seu autocontrole, como o álcool por exemplo. Quando o assédio chega às vias de facto,
nestas circunstâncias, caracteriza-se o abuso sexual ou a violação.
Coerção é o acto de induzir, pressionar ou compelir alguém a fazer algo pela força,
intimidação ou ameaça. Portanto, esta facilmente entende-se que tira a liberdade do outrem.
Algumas pessoas que se sustentam excesso da liberdade usam-na como forma comumente
para motivação de pessoas ou equipes para ao trabalho, sem que ter em conta que agem sob
condutas negativas e consequentemente tem um efeito sobre suas vítimas.
A violência verbal
a) Determinista: As correntes filosóficas nega que o homem seja livre. Não é livre por
razões intrínsecas da natureza do homem e extrínsecas do próprio homem;
b) Determinismo Extrínseco Metodológico: Nega que o homem seja livre por razões de
mitos, costumes, hábitos, fados ou tudo que faz parte dos mitos;
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c) Determinismo Extrínseco Teológico: Defende que o homem não está livre por razões
Teológicas (Deus) ou devido o problema de Omnipotência, Omnisciência e Omnipresença;
No determinismo duro, não admite a liberdade do homem pois, olha para naquilo que ocorre
no mundo relacionando-o com as casualidades físicas. Admite que a escolha livre não é livre
mais sim ignorância, porque o individuo não sabe as causas que lhe levam a esta escolha. O
Determinismo Meigo, diz que o homem está livre da compulsão - coerção e a decisão da
escolha do seu agir vem do interior e atraído pelo meio.
O Auto- Determinismo, diz que nada acontece sem causa necessária ou livre, estas causas
são as que determinam a liberdade de acção do individuo. As soluções indeterministas, que
acentuam o intelecto do homem, afirmam que o homem é totalmente livre, é um ser que
conhece e pode avaliar a escolha dos actos ético. Sempre procura conhecer o ser/saber se “É”
ou “Não é” livre.
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1.5 Consequências da Liberdade
A liberdade humana faz com que o acto ético seja pessoal, único e não de outra pessoa
(Vontade de conhecimento) e as emoções podem facilitar ou limitar a liberdade da
deliberação quando essa for mais. Essas deliberações não são elementos decisivos do acto
humano, mas sim elementos adicionais. O Homem age livremente, pois ele tem capacidade
de controlar os todos os actos humanos e participa os actos exterior e interiores. Quer dizer,
no acto, existem deliberações do individuo para em seguida decidir o seu acto ético
voluntariamente e livremente.
Ainda, liberdade e consequência são inseparáveis. Como exemplo, Jean-Paul Sartre (1943)
citado por Perdigão (1995, p.43) diz: “Somos condenados a ser livres”. Livres, pois como
criaturas racionais, somos senhores absolutos da nossa própria existência. Condenados, pois
não há possibilidade de fuga da nossa liberdade de escolha. Se visto de uma maneira
simplista, é possível cair no engano de que essa tal liberdade de escolha significa um convite
a uma vida de acções inconsequentes, movida pelas nossas vontades e desejos. Entretanto,
Sartre nos esclarece que a liberdade de escolha é acompanhada pelo fardo das consequências
de nossas acções. Tomar uma decisão significa eliminar todas as outras infinitas
possibilidades que não poderão mais acontecer, aceitando viver as consequências felizes e
tristes daquela escolha.
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Conclusão
Antes de mais nada, gostaria de admitir que não seria tao fácil elaborar este ensaio sem o
auxílio do Manual da Ética Social da nossa Universidade, pese embora tenha consultado
alguma gama de literatura, o que merece um grande apreço da minha parte.
Ainda, os actos só têm carácter moral na medida em que nele intervém a liberdade; e seu
carácter moral diminui na proporção que diminui a intervenção do livre-arbítrio”. Logo, a
moralidade dos actos consiste em fazer o uso da liberdade. Quando a liberdade é privada, não
há responsabilidade moral. Portanto, o homem é responsável pelos actos que pratica com
liberdade.
Terminando, ao contrário do que grande parte das pessoas pensa, Ética não se trata de um
código de conduta que se resume a permissões e proibições. Ética se trata do esforço
colectivo e contínuo que visa superar os conflitos e as dificuldades da vida em sociedade,
visando alcançar o bem comum. A ética é viva e necessita de uma constante reflexão, tendo
em vista cada novo desafio que situações inéditas impõem a nós.
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Bibliografia
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