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TOTAL
- APRESENTAÇÃO
- PARTES DA GRAMÁTICA
- CONCEITO FONÉTICO
- Partes da Gramática
Conceitos fonéticos/Tipos de Porquê/Uso do hífen
Acentuação gráfica/Divisão Silábica/Ortografia/Homônimos e Parônimos
- Formação de Palavras
Noções Gerais/Substantivo/Adjetivo/Advérbio/Preposição/Conjunção/Interjeição/Numeral/
Artigo
- Pronome
Noções gerais e classificação/Pronome Relativo/Pronome Demonstrativo/Colocação Pronominal
- Verbo
Conjugação/Tempos Compostos/Dicas de Conjugação/Correlação entre tempos e modos/Vozes
verbais/Carga Semântica
- Análise Sintática
Predicação Verbal/Sujeito/Predicado/Termos da Oração
Tipos de QUE/Tipos de SE/Funções sintáticas de Pronomes
Período Composto/Orações Coordenadas, Subordinadas e Reduzidas
Pontuação/Regência/Crase
Concordância Verbal e Nominal
Interpretação de Textos – Conceitos gerais
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ESTRUTURA DO CURSO
O curso conta com cerca de 100 horas/aulas em vídeo, materiais digi-
tais disponíveis na área do aluno, aulas teóricas de todos os conteúdos
pertinentes aos mais variados certames, fichas de revisão e toda a par-
te de interpretação de textos. Seu curso conta ainda com correção de
aproximadamente 170 questões BÔNUS corrigidas em sala de aula, or-
ganizadas em provas completas. Organizado da seguinte forma:
- Total de 100 horas/aula;
- Cerca de 170 questões bônus;
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- Tempo de acesso 6 (seis) meses;
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MATERIAL
DE APOIO
Partes da Gramática
Português Total
Professora Flávia31 Rita
Página 1 de 23 | www.flaviarita.com |
9 9289 5538
LÍNGUA PORTUGUESA Profa. Flávia Rita
Fonética
Estilística Morfologia
Português
Sintaxe Semântica
1. FONÉTICA
Fonética corresponde ao ramo da linguística que se encarrega de estudar os sons
produzidos na fala. Por essa razão, ocupa-se dos conhecimentos gráficos e fônicos,
tais como:
Ortografia
Acentuação gráfica
Divisão silábica
Uso de hífen
Parônimos e homônimos
Conceitos fonéticos
1.1. ORTOGRAFIA
A ortografia descreve a parte da gramática responsável pelo estudo e pela
categorização das formas normativas da escrita. Em outras palavras, trata da correta
escrita dos vocábulos da língua.
Estudo da
Ortografia correta forma
de escrita
Estudo das
Acentuação
regras de
gráfica
acentuação
Estudo das
Uso do hífen regras de uso
do hífen
Parônimo
•Palavras semelhantes no
Estudo de som e na grafia, mas
palavras diferentes no sentido
semelhantes
Parônimos e
no som ou na
Homonímos
grafia, mas
com sentido
diferente Homonímo
•Palavras semelhantes
no som ou na grafia,
mas diferentes no
sentido
Trata da
Conceitos
categorização dos
Fonéticos
sons da língua
2. MORFOLOGIA
o Substantivo
o Adjetivo
o Advérbio
o Verbo
o Pronome
o Numeral
o Preposição
o Conjunção
o Interjeição
o Artigo
Derivação
Estudo dos
processos
Processos
básicos para
de formação
a formação
de palavras
de novas
palavras
Composição
Substantivo
Classes
Adjetivo
de Verbo
palavras Advérbio
Pronome
Numeral
Artigo
Preposição
Conjunção
Interjeição
3. SINTAXE
Tal como as classes morfológicas atribuem sentido para o texto, a ordem com que
aparecem e as flexões que apresentam pode alterar esse mesmo sentido. Por isso,
parte bastante importante da gramática normativa trata da sintaxe.
Nela, são estudados: a ordem das palavras na frase, as funções que elas desenvolvem
dentro do período, os termos da oração, a organização do período composto. Além
disso, compõem o campo da sintaxe o estudo dos conectores textuais, da regência e
da predicação verbal, da concordância, da pontuação e das funções sintáticas dos
pronomes.
4. SEMÂNTICA
O estudo da semântica trata, propriamente, dos sentidos das palavras e das
expressões. Por essa razão, as provas de concurso costumam cobrar a matéria a partir
de questões de vocabulário, de interpretação de texto ou da análise do sentido de
partes isoladas do texto.
Interpretação de texto
Estudo dos sentidos das
palavras e expressões
Análise do texto ou de
Semântica
suas partes isoladas
Vocabulário
5. ESTILÍSTICA
A estilística se ocupa do emprego da linguagem no texto com o objetivo de criar
sentido, tanto objetivo quanto subjetivo. Portanto, trabalha com as figuras de
linguagem, com os tipos textuais e com os recursos expressivos destinados à obtenção
de sentido.
Tipos de linguagem
Figuras de linguagem
Estilística
Tipos de texto
Recursos Expressivos
para obtenção de
sentido
( ) Está.
( ) Conteúdo.
B) Depois disso, Bethânia, Gal, Jamelão, Elza Soares e Elis Regina começaram a
gravá-lo.
C) Depois disso, ele começou a gravar Bethânia, Gal, Jamelão, Elza Soares e Elis
Regina.
D) Depois disso, começaram a gravar Bethânia, Gal, Jamelão, Elza Soares, Elis Regina.
E) Depois disso, por Bethânia, Gal, Jamelão, Elza Soares e Elis Regina ele começou
a ser gravado.
07. (FUMARC) Considerando-se que uma entrevista (ou fala pública em nome
da empresa) é momento que exige maior rigor e monitoração da fala, e atentando às
prescrições da norma padrão, em cada opção indicou-se um problema da fala da
profissional mencionada e possível forma de adequação:
I. Escolha lexical: informal, seria preferível “existe uma vaga” ou “há uma vaga”.
II. Estruturação da oração adjetiva: coloquial, a forma adequada seria: “... uma
vaga aberta com a qual...” ou “uma vaga aberta com que...”
III. Emprego de pronome pessoal (com conjugação da forma verbal): em vez de
“a gente”, o preferencial é a forma “nós” (1ª pessoa do plural) - "... vaga com que nós
estamos..."
IV. Concordância verbal na indicação de tempo passado: não houve, deveria ser
"... fazem mais de quatro meses..." ou “têm mais de quatro meses”.
um efeito de reiteração.
III. O pronome relativo “cujos” concorda com “percentuais” e equivale à
preposição “de”.
IV. O pronome relativo “cujos” indica posse e pode ser substituído pelo pronome
“que”.
Segredo médico
O sigilo médico é uma das mais tradicionais características da profissão médica. É um
segredo profissional, que pertence ao paciente e o médico é quem o guarda. A
única possibilidade de revelá-lo é com a autorização expressa do paciente e situações
de dever legal e justa causa. Se o segredo for revelado fora dessas possibilidades, é
considerado antiético e até crime.
13. (VUNESP) Assinale a alternativa em que a pontuação foi empregada para separar
a oração subordinada adverbial.
A) Eis a realidade: vivemos a desmaterialização da cultura.
B) Sou um assassino cultural, e você também é.
C) Se juntarmos ao pacote o iTunes e a Netflix, você percebe por que eu também
tenho o sangue dos cinemas e dos blockbusters nas mãos.
D) Havia lá dentro uma bizarria chamada CD – você se lembra?
E) E quem fala em livrarias, fala em todo o resto.
GABARITO
1-A 2-B 3-B 4-E 5-B 6-D 7-B 8-C 9- B 10 - D
11 - E 12 - C 13 - C 14 - B 15 - A
3) O autor alude a um tempo onde a energia elétrica era novidade e não havia entre
os eletrodomésticos muito mais que um rádio.
R: Errado. O emprego do “onde” está errado, pois “onde” só é cabível para lugar com
regência “em”. Também não é possível a substituição por “aonde”, pois somente é
possível quando relativo a lugar com regência “a”. Não é possível o uso de quando,
pois se trata de uma conjunção, não retomando, por isso, palavra já mencionada.
Assim, o correto seria substituir o “onde” por “em que” ou “no qual”, ambos
pronomes relativos, que constrói uma oração subordinada adjetiva.
5) Cerca de quinze dias após a realização dos exames, divulgaram-se a lista dos
aprovados.
R: Correta. Um “se” atrai o outro, logo, a colocação está correta - o primeiro “se” é
conjunção condicional, o segundo parte integrante do verbo. Quanto à crase em “a
sua disposição”, ela é facultativa, pois a preposição “a” é seguida de pronome
possessivo feminino singular.
8) O jogador acredita que a negociação de seu passe se consume até o final do ano.
9) Análise de dados do Censo 2000 mostra que a área médica é a que apresenta
maior correlação entre a profissão atual e o curso universitário realizado. Segundo
informações da Folha de S. Paulo, os índices de correspondência entre estudo e
trabalho chegam a 84% em enfermagem, a 75,1% em medicina e a 71,3% em
odontologia.
R: Correta.
10) A paciente afirma que a médica havia enviado-a a uma unidade de terapia
intensiva.
R: Errado. Não se usa ênclise com particípio (“enviado-a”).
Português Total
Professora Flávia Rita
LÍNGUA PORTUGUESA Profa. Flávia Rita
1. FONEMA
Trata-se da menor unidade sonora na constituição de uma palavra ou, em outros
termos, da representação gráfica de um som mediante letras ou conjuntos de letras. É
comum não ocorrer a coincidência entre o número de letras e o de fonemas, já que
muitas vezes mais de uma letra é necessária para a construção sonora. Por exemplo:
a) X:
X com som de X:
X com som de S:
X com som de Z:
X com som de X
Sonorização da
X com som de S
letra X
Casos de Pronúncia
Oscilante
X com som de Z
X com som de KS
b) M/N:
Nulas: som nasal (não é pronunciado, não é consoante nem vogal)
quando – quã.do – apresenta 2 consoantes: q, d.
Consoantes:
mato – ma.to
nada – na.da
Som nasal
Nulas
Não é consoante nem
Sonorização das letras vogal
M/N
Casos de Pronúncia
Oscilante Som de "i" ou de "u" em
Semivogais
encontros vocálicos
Consoantes
2. DÍGRAFO (DIGRAMA)
Trata-se do encontro de duas letras que produzem um único som. Pode ocorrer
dígrafos vocálicos ou consonantais.
a) Dígrafo vocálico: Dígrafos vocálicos são formados por uma vogal seguida da
letra M ou N, de maneira que ocorre um som nasal.
tempo – te͂.po
tanto – tã.to
Vogal + M/N
Dígrafo Vocálico
(som nasal)
Som de
Dígrafo
consoante
Dígrafo
Sempre rr, ss, nh, ch, lh
Consonantal
Há tritongo em:
a) Deságuem (de.sa.gue͂i)
b) Cheguei (xe.gei)
c) Encontrei (e͂.cõ.trei)
d) Ideia (i.dei.a)
Resposta: letra A
3. ENCONTRO CONSONANTAL
Trata-se da situação em que duas consoantes, ambas sonoras, encontram-se na
palavra. Pode ser um encontro perfeito ou imperfeito.
Atenção!
Ambas – ã.bas – não há encontro consonantal, pois o M é nulo (nasal).
Encontro Consonantal
Duas consoantes,
ambas sonoras
4. ENCONTROS VOCÁLICOS
Trata-se da situação em que os fonemas – a, e, i, o, u – são pronunciados com maior
ou menor intensidade, imediatamente um após o outro. Podem ocorrer em três
situações:
a) Hiatos: são encontros de vogais em sílabas diferentes. Exemplo:
hi-a-to
ba-ú
te-a-tro
Nos encontros vocálicos, poderão ocorrer dois tipos de fonemas: vogais e semivogais.
Para a identificação das vogais e das semivogais, usa-se a seguinte escala de sons:
Quanto à utilização da escala acima, reitera-se ter vogal sempre o maior valor sonoro.
Portanto, pela lógica decrescente da escala, inicia-se do som mais aberto (A) aos mais
fechados (Ü). Observe os seguintes exemplos:
que-ro (u=não é vogal, nem semivogal, logo não forma ditongo e não
apresenta classificação numérica na escala de timbre, por não ser pronunciado
qe͂-ro, e=2=vogal, o=vogal)
es-pon-tâ-neo (e=vogal, o=vogal, â=vogal, e=2=semivogal, o=3=vogal /
eo=ditongo crescente)
cons-trói (o=vogal, ó=3=vogal, i=1=semivogal / ói=ditongo decrescente)
Atenção!
Quando aparecer U/I na mesma sílaba (mesmos valores na escala de timbre), o que
vier primeiro será a vogal e, o em segundo, a semivogal.
mui-to (u=1=vogal, i=1=semivogal / ui=ditongo decrescente)
ca-iu (a=vogal, i=1=vogal, u=1=semivogal / iu=ditongo decrescente)
Observações:
Exemplos:
tranquilo – trã.qui.lo (ã=4=vogal; u=0, pois é o antigo ü=semivogal; i=1=vogal /
ui=ditongo crescente)
Ditongo, como dito, é uma espécie de encontro vocálico em que uma vogal e uma
semivogal se encontram na mesma silaba. Entretanto, sua classificação poderá variar,
a depender da ordem em que as letras aparecerem.
Quando ocorrerem ditongos decrescentes, eles poderão ainda ser orais ou nasais, a
depender da região por onde sai o ar no momento da fala.
Ditongo Oral: ocorre sempre que a pronúncia se der exclusivamente pela boca.
Exemplo: es-pon-tâ-neo
Ditongo Nasal: ocorrerá sempre que a pronúncia ocorrer tanto pela boca quanto
pelo nariz. São casos de ditongos decrescentes nasais as silabas compostas por -m / -n
/ til (~). Exemplo: can-tam (cã-tãu), mui-to.
he-rói
fei-a
Encontros Vocálicos
Vogal + Semivogal
Ditongo (Vogal +
Semivogal)
Som de acento
Oral
agudo
m/n/~ (pronunciado
Decrescente Nasal
pelo nariz)
Som de acento
Aberto
agudo
Som de acento
Fechado
circunflexo
5. ORGANOGRAMA
Som de consoante
Vogal + Semivogal
Semivogal + Vogal +
Tritongo Aberto Som de acento agudo
Semivogal
Coluna 1 Coluna 2
1. Ditongo crescente. ( ) sérios
2. Ditongo decrescente.
( ) reputação
( ) equilibrada
( ) neutra
C) Fruto
D) Flor
E) Gleba
A) Apenas I.
B) Apenas II.
C) Apenas I e II.
D) Apenas I e III.
E) Apenas II e III.
20. (MS CONCURSOS) Quanto a encontros vocálicos, as palavras fantasia, voa, dia
são:
A) Hiato - ditongo - ditongo.
B) Ditongo - hiato - hiato.
C) Ditongo - ditongo - ditongo.
D) Hiato - hiato - hiato.
GABARITO
1-B 2-D 3-B 4-B 5-A 6-D 7-D 8-B 9- A 10 - A
11 - D 12 - D 13 - B 14 - A 15 - B 16 - A 17 - B 18 - A 19 - A 20 - D
2) Quieto
R: qi.e.to 3 sílabas. 1 dígrafo (qu)/1 hiato.
3) Bijuteria
R: bi.ju.te.ri.a 1 hiato.
4) Triunfo
R: Tri.un(~u).fo 1 hiato/1 dígrafo/1 encontro consonantal perfeito.
5) Reeleito
R: re.e.lei.to 1 hiato/1 ditongo descrente
Observação:
Vogais tônicas: A Sentido Decrescente Ü
Vogais iguais ficam sempre em sílabas separadas.
6) Cinquenta
R: cin(~i).quen(qu~e).ta 2 dígrafos (cin e en)/1 ditongo crescente.
7) Orquídea
R: or.quí(qí).dea 1 encontro consonantal imperfeito/1 dígrafo/1 ditongo crescente.
8) Caótico
R: ca.ó.ti.co 1 hiato.
9) Circuito
R: cir.cui.to. 1 encontro consonantal imperfeito/1 ditongo decrescente – vogal (u)
+ semi-vogal (i).
10) Calcário
R: cal.cá.rio 1 encontro consonantal imperfeito/1 ditongo crescente.
11) Saguões
R: sa.guões 1 tritongo
12) Aguentem
R: a.guen(~e).tem(~ei) 1 ditongo crescente/1 dígrafo/1 ditongo decrescente.
2) ( ) quatro
R: qua.tro 1 ditongo crecente/encontro consonantal perfeito (consoantes na
mesma sílaba – tr).
3) ( ) mando
R: man(ã).do 1 dígrafo
4) ( ) déspota
R: dés.po.ta 1 encontro consonantal imperfeito (consoantes em sílabas separadas
– s/p).
5) ( ) partido
R: par.ti.do 1 encontro consonantal imperfeito.
6) (E) farsa
R: far.sa 1 encontro consonantal imperfeito
7) (E) próprio
R: pró.prio 2 encontros consonantais perfeitos (pr/pr)/1 ditongo crescente.
8) (D) queria
R: que(qe).ri.a 1 dígrafo/1 hiato