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Gabriel
cibreirosg@gmail.com
113.749.947-82
PORTUGUÊS
RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
ÍNDICE
1. Fonologia............................................................................................................................ 12
1.1 Classificação dos fonemas.................................................................................................. 13
1.1.1 Vogais.................................................................................................................................. 13
1.1.2 Semivogais..........................................................................................................................13
1.1.3 Consoantes.........................................................................................................................14
1.2 Encontros vocálicos..............................................................................................................14
1.2.1 Ditongo............................................................................................................................... 14
1.2.2 Tritongo...............................................................................................................................14
1.2.3 Hiato.................................................................................................................................... 15
1.3 Encontros consonantais...................................................................................................... 15
1.4 Dígrafos..................................................................................................................................15
1.4.1 Dígrafos consonantais...................................................................................................... 16
1.4.2 Dígrafos vocálicos..............................................................................................................16
Gabriel
1.5 Sílaba......................................................................................................................................
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1.5.1 Divisão silábica...................................................................................................................17
113.749.947-82
1.6 Classificação das palavras quanto ao número de sílabas.............................................. 17
1.7 Classificação das palavras quanto à posição da sílaba tônica....................................... 18
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RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
3.2.1 Antônimos.......................................................................................................................... 23
3.2.2 Sinônimos...........................................................................................................................23
3.2.3 Hiperônimo........................................................................................................................ 23
3.2.4 Parônimos.......................................................................................................................... 24
3.2.5 Homônimos........................................................................................................................24
3.3 Diferença entre homônimos perfeitos e polissemia.......................................................24
6. Hífen................................................................................................................................... 29
6.1 Emprego do hífen nas formações por prefixação, recomposição e sufixação........... 30
6.2 Não se usa hífen:.................................................................................................................. 31
7. Classes gramaticais...........................................................................................................32
7.1 Artigo...................................................................................................................................... 32
7.1.1 Depois das palavras ambos e todo.................................................................................32
7.1.2 Diferença entre artigo indefinido (um) e numeral (um).............................................. 33
7.2 Substantivo............................................................................................................................33
7.2.1 Coletivos............................................................................................................................. 34
7.2.2 Flexões do substantivo..................................................................................................... 34
7.2.3 Regras especiais para formação do feminino...............................................................34
7.2.4 Substantivos uniformes....................................................................................................35
7.2.5 Mudança de sentido na mudança de gênero............................................................... 36
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RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
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RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
8. Regência verbal................................................................................................................. 71
8.1 Diversidade e igualdade de regência.................................................................................71
8.2 Regência de alguns verbos..................................................................................................71
9. Regência nominal..............................................................................................................73
9.1 Regência de algumas construções nominais................................................................... 73
10. Crase................................................................................................................................. 74
10.1 Crase obrigatória - 7 casos................................................................................................74
10.2 Não se usa crase - 5 casos................................................................................................ 76
10.3 Casos facultativos no uso de crase - 3 casos..................................................................76
10.4 Três casos específicos para o uso da crase.................................................................... 77
13. Predicado......................................................................................................................... 82
13.1 Predicado verbal.................................................................................................................82
13.2 Predicado nominal............................................................................................................. 82
13.3 Predicado verbo-nominal..................................................................................................83
13.4 Predicativo do objeto.........................................................................................................83
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RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
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RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
Este resumo do conteúdo de Língua Portuguesa foi elaborado com muito carinho e
cuidado, prezando a funcionalidade e otimização do tempo de estudo dos candidatos. Vale
lembrar que o material completo está disponível na plataforma.
Atenciosamente,
Professora Ivanete Rigo
Gabriel
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RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
1. Fonologia
Estuda os fonemas ou sons da língua e as sílabas que esses fonemas formam. Fazem parte
da fonologia a ortoepia ou ortoépia (estudo da articulação e pronúncia dos vocábulos), a
prosódia (estudo da acentuação tônica dos vocábulos) e a ortografia (estudo da forma
escrita das palavras).
O mesmo fonema pode ser representado por mais de uma letra do alfabeto. É o caso do
fonema /z/, que pode ser representado pelas letras z, s, x.
A mesma letra pode representar maisGabriel de um fonema. A letra x, por exemplo, pode
representar: o fonema sê: texto; o fonema zê: exibir; o fonema chê: enxame; o grupo de sons
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ks: táxi 113.749.947-82
No fim das palavras, a letra “m” , quando estiver depois das letra “a” e “e” , formará um
fonema.
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RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
1.1.1 Vogais
Fonemas sonoros produzidos por uma corrente de ar que passa livremente pela boca.
São o núcleo das sílabas. Em toda sílaba há necessariamente uma única vogal. As vogais
podem ser:
▪ Nasais: o ar sai pela boca e pelas fossas nasais. O til é sinal de nasalização (não é acento).
1.1.2 Semivogais
Os fonemas /i/ e /u/, algumas vezes, não são vogais. Aparecem apoiados em uma vogal,
formando com ela uma só emissão de voz (uma sílaba). Não desempenham o papel de
núcleo silábico.
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RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
Obs.: os fonemas (semivogais) /i/ e /u/ podem aparecer representados na escrita por" e",
"o" ou "m".
1.1.3 Consoantes
1.2.2 Tritongo
Sequência formada por uma semivogal, uma vogal e uma semivogal, sempre nessa ordem,
numa só sílaba. Pode ser oral ou nasal.
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RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
1.2.3 Hiato
Sequência de duas vogais em uma mesma palavra que pertencem a sílabas diferentes
(nunca há mais de uma vogal em cada sílaba).
ATENÇÃO:
▪ Na terminação -EM, em palavras como ninguém, também, porém etc. e na terminação -AM,
em palavras como amaram, falaram etc. ocorrem ditongos nasais decrescentes.
▪ Considera-se hiato o encontro entre uma semivogal e uma vogal ou entre uma vogal e
uma semivogal que pertencem a sílabas diferentes, como em ge-lei-a, io-iô, pa-pa-gai-o.
Há ainda grupos consonantais que surgem no início dos vocábulos; são, por isso,
inseparáveis: pneu, gno-mo, psi-có-lo-go.
1.4 Dígrafos
Exemplo: bicho - quatro fonemas e cinco letras. São agrupados em dois tipos: consonantais
e vocálicos.
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RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
lh lh Telhado
nh nh Marinheiro
ch xe Chave
~e em Templo
en Lenda
~i im Limpo
in Lindo
õ om Tombo
on Tonto
~u um Chumbo
un Corcunda
OBSERVAÇÃO: “gu" e "qu" são dígrafos somente quando, seguidos de "e" ou "i" e
representam os fonemas /g/ e /k/: guitarra, aquilo.
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RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
1.5 Sílaba
Grupos pronunciados numa só emissão de voz. O núcleo da sílaba é sempre uma vogal.
Não existe sílaba sem vogal e nunca há mais do que uma vogal em cada sílaba.
b) Não se separam os dígrafos ch, lh, nh, gu, qu: cha-ve, ba-ra-lho, ba-nha, fre-guês, quei-xa;
Gabriel
d) Separam-se as vogais dos hiatos: ca-a-tin-ga, fi-el, sa-ú-de
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e) Separam-se as letras dos 113.749.947-82
dígrafos rr, ss, sc, sç xc: car-ro, pas-sa-re-la, des-cer, nas-ço,
ex-ce-len-te
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RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
Saiba que:
▪ são palavras oxítonas, entre outras: cateter, mister, Nobel, novel, ruim, sutil, transistor,
ureter;
▪ são palavras paroxítonas, entre outras: avaro, aziago, boêmia, caracteres, cartomancia,
celtibero, circuito, decano, filantropo, fluido, fortuito, gratuito, Hungria, ibero, impudico,
inaudito, intuito, maquinaria, meteorito, misantropo, necropsia (alguns dicionários admitem
também necrópsia), Normandia, policromo, pudico, quiromancia, rubrica;
▪ são palavras proparoxítonas, entre outras: aerólito, bávaro, bímano, crisântemo, ímprobo,
ínterim, lêvedo, ômega, pântano. Gabriel
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ATENÇÃO! As seguintes palavras, entre outras, admitem
113.749.947-82 dupla tonicidade:
acróbata/acrobata, hieróglifo/hieroglifo, Oceânia/Oceania, ortoépia/ortoepia, projétil/projetil,
réptil/reptil, zângão/zangão.
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RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
2.1 Proparoxítonas
São acentuados aqueles que terminam em: a(s): lá, cá; e(s): pé, mês; o(s): só, pó, nós, pôs
ATENÇÃO: formas verbais com pronomes oblíquos como FÊ-LOS, FÁ-LO-Á, PÔ-LOS.
2.4 Oxítonas
São acentuadas quando terminadas em a(s), e(s), o(s), em ou ens: cajá(s), jacaré(s),
você(s), paletó(s), ninguém, armazéns.
Formas verbais com pronomes oblíquos como observá-los, contê-los, repô-los, entre
outras, seguem a regra das oxítonas.
2.5 Paroxítonas
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RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
OBSERVAÇÕES:
1) paroxítonas terminadas em "n" SÃO acentuadas (hífen), mas as que terminam em "ens"
NÃO (hifens, jovens);
2) não são acentuados os prefixos terminados em "i "e "r" (semi, super);
ATENÇÃO!
Em palavras como MÁGOA, VÍDEO, NÍVEO, ÁREA, ESPONTÂNEO, não há consenso em
considerar como ditongos os encontros vocálicos.
ATENÇÃO!
1. Não se coloca o acento agudo no I e no U quando, precedidos de vogal que, com eles
não forma ditongo, e são seguidos de L, M, N, R, Z e NH: contribuinte, paul, juiz, rainha,
tainha, ventoinha, bainha.
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RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
MONOSSÍLABOS TÔNICOS: (éu, ói, éi –seguidos ou não de “s”): méis, céu, dói.
ATENÇÃO: destróier é acentuada por ser paroxítona terminada em "r" (e não por possuir
ditongo aberto "ói").
Acentua-se com circunflexo a 3ª pessoa do plural do presente do indicativo dos verbos ter
e vir, bem como nos seus derivados (deter, conter, reter, advir, convir, intervir etc).
VERBO TER
Não se acentuam, pela nova ortografia, palavras paroxítonas com hiato oo seguidos ou
não de s. Exemplo: voos, enjoo, abençoo.
pôde (verbo poder no tempo passado) / pode (verbo poder no tempo presente);
pôr ( verbo) / por (preposição);
vem ( verbo vir na 3ª pessoa do singular) / vêm ( verbo vir na 3ª pessoa do plural);
tem ( verbo ter na 3ª pessoa do singular) / têm ( verbo ter na 3ª pessoa do plural.
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RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
Uso do “X”
Exceção: mecha.
▪ Palavras de origem indígena, africana, inglesas que foram aportuguesadas: xingar, xará,
xerife, xampu, xavante, xangô.
Uso do “G”
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▪ Nas terminações –ágio, -égio, -ígio, -ógio, -úgio: prestígio, refúgio, pedágio, colégio, relógio,
estágio. 113.749.947-82
Uso do “J”
Uso do “S”
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RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
Uso do “Z”
▪ Em sufixos ez/eza que formam substantivos abstratos: rigidez, nobreza, surdez, maciez,
singeleza.
▪ Verbos grafados com “nd” - substantivos “ns”. Exemplos: ascender -ascensão, suspender -
suspensão, pretender - pretensão.
▪ Verbos grafados com “ced” - substantivos “cess”. Exemplos: ceder - cessão, exceder -
excesso, interceder - intercessão.
▪ Verbos grafados com “ter” - substantivos “tenção”. Exemplos: deter - detenção, abster -
abstenção, conter - contenção.
3.2.1 Antônimos
ausência – presença.
3.2.2 Sinônimos
agradável – aprazível
3.2.3 Hiperônimo
Mais abrangente que hipônimo. Assim: veículo é hiperônimo de carro porque em seu
significado está contido o significado de carro, assim como carroça, trem, caminhão. Carro
é hipônimo de veículo.
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RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
3.2.4 Parônimos
3.2.5 Homônimos
a) Homônimos perfeitos: fonética (som): igual; grafia (escrita): igual; significado: diferente
caminho - substantivo – itinerário ou verbo caminhar
Ela é uma dama, por isso não deu uma resposta à altura da ofensa.
Ela sabia que, no xadrez, a dama é quase tão importante quanto o rei.
Nesse caso, “dama” é uma palavra só, pois, em ambos os exemplos, é um substantivo;
porém possui significados diferentes — mulher de família nobre (primeiro enunciado) e
peça de xadrez (segundo enunciado). Portanto é uma palavra polissêmica.
A homonímia consiste em duas ou mais palavras que têm a mesma pronúncia e/ou a
mesma grafia, mas significados diferentes. Assim:
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RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
4.1.1 Radical
4.1.2 Afixos
Surgem por motivos eufônicos: ingovern-a-bil- i -dade, gas- ô -metro, pau -l -ada, café-t-eira.
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RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
4.1.6 Tema
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RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
5.1.1 Derivação
Mesmo com a retirada de um dos afixos, ainda existe uma palavra com sentido: infeliz ou
felizmente.
Atenção! Basta que seja possível a retirada de apenas um desses afixos para que se
configure derivação prefixal e sufixal.
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RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
f) IMPRÓPRIA: processo que muda uma palavra de sua classe gramatical usual para uma
outra classe, sem lhe alterar a forma: brilhante (adjetivo e substantivo), jantar (verbo e
substantivo), prazer (verbo e substantivo).
5.1.2 Composição
aguardente (água + ardente), viandante (via+andante), embora (em + boa+ hora), pernalta
(perna+alta)
b) SIGLONIMIZAÇÃO: formação de palavras a partir de siglas. FGTS, CPF, PIB, AIDS, VIP
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RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
6. Hífen
Separa palavras compostas por mais de uma unidade significativa.
ARCO-ÍRIS: “arco” (significado próprio, assim como “íris”). Ligadas pelo hífen, compõem uma
palavra só e significam algo diferente de suas definições particulares. Algumas palavras
perderam a noção de composição e se tornaram uma unidade semântica única: “girassol”,
“paraquedas” e “mandachuva”. Por isso, não existe um critério único para saber se uma
palavra tem ou não hífen.
2. nos compostos com o primeiro elemento Gabriel de forma adjetiva, reduzida ou não:
afro-asiático, cibreirosg@gmail.com
galego-português, greco-romano, histórico-geográfico, ínfero-anterior,
luso-brasileiro, lusitano-castelhano etc.;
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3. nos topônimos compostos iniciados pelos adjetivos grã ou grão, ou por forma verbal,
ou quando os elementos estão ligados por artigo: Grã-Bretanha, Grão-Pará, Passa-Quatro,
Todos-os-Santos, mas Belo Horizonte, Cabo Verde, Santa Catarina (sem hífen porque não se
enquadram na regra) etc.;
5. Nos compostos com advérbios bem- e mal- quando o elemento seguinte começa por
vogal ou h: bem-educado, bem-humorado, mal-agradecido, mal-habituado;
OBSERVAÇÃO: o advérbio bem, ao contrário de mal, pode não se aglutinar com o segundo
elemento quando ele começa por consoante: bem-nascido, malnascido, bem-falante,
malfalante, bem-mandado, malmandado etc.; mas, em muitos compostos, bem aglutina-se
com o segundo elemento; benfazejo, benfeito, benfeitor, benquerença etc.
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RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
6. nos compostos com sem, além, aquém e recém: sem-cerimônia, além- -mar,
aquém-fronteiras, recém-casado.
Portanto: fim de semana, sala de jantar, cor de café, cada um, quem quer que seja, à vontade,
depois de amanhã, a fim de, acerca de, contanto que, visto que etc.
Nas formações com prefixos, como ante-, anti-, circum-, co-, contra-, entre- extra-, hiper-,
infra-, intra-, pós-, pré-, sobre-, sub-, super-, ultra- etc., e em formações por recomposição
com falsos prefixos ou pseudoprefixos (de origem grega ou latina) como aero-, agro-, arqui-,
auto-, hio-, eletro-, geo-, hidro-, inter-, macro-, maxi-, micro-, mini-, multi, neo-, pan-, plurí-,
proto-, pseudo-, retro-, semi-, tele- etc, só se usa hífen:
Gabriel
a) nas formações em que cibreirosg@gmail.com
o segundo elemento começa por h: anti-histamínico,
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pan-helênico, sobre-humano, sub-hepático, super-homem etc.;
OBS.: como exceção a essa regra, co-, des-, dis-, in- e re se aglutinam com o segundo
elemento, eliminando o h:
coabitar, coerdeiro, desumano, disidria, inábil, reabilitar, reospitalizar etc.
OBSERVAÇÃO: são exceções a essa regra co- e re-: coordenar, coobrigação, reeleição,
reerguer etc.
d) nas formações com os prefixos hiper-, inter- e super, quando o segundo elemento
começa por r: hiper-religioso, inter-relacionado, super-resistente;
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RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
e) nas formações com os prefixos ex- (estado anterior, cessamento), sota-, soto-, vice-
(ou vizo): ex-aluno, ex-presidente, sota-piloto, soto-mestre, vice-almirante, vice-governador,
vizo-rei;
f) nas formações com os prefixos tônicos pós-, pré- e pró- (as formas átonas se
aglutinam com o segundo elemento): pós-graduação (mas pospor), pré-universitário (mas
predizer, pró-africano (mas proativo);
g) com ab-, ad-, ob-, sob-, e sub-, quando seguidos de radical iniciado por r ou pela
mesma consoante em que termina o prefixo: ab-rogar, ad-rogação, ob- reptício, sob-roda
sub-reino, ad-digital, sub-bibliotecário.
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RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
7. Classes gramaticais
7.1 Artigo
um cidadão/ o cidadão
Quando a preposição que antecede o artigo está relacionada com o verbo (no infinitivo), e
não com o substantivo que o artigo introduz, os dois elementos ficam separados:
Não se usa o artigo antes do numeral em aposição a todos: Elas são, todas duas, minhas
irmãs.
Se, no entanto, o substantivo estiver claro, o artigo é de regra: Todas as duas irmãs eu
ajudei a criar.
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RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
No SINGULAR, todo:
a) virá acompanhado de artigo, quando indicar a totalidade das partes: Toda a praia é um
grito de ansiedade. (a praia inteira).
b) anteposto ao artigo indefinido, todo significa “inteiro”, “completo”: Cobriu de ridículo toda
uma geração.
OBSERVAÇÃO: cidade, por exemplo, tem quatro classificações: comum, primitivo, simples e
concreto.
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RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
7.2.1 Coletivos
Evitar redundâncias:
Quando, porém, a significação do coletivo não for específica, deve-se nomear o ser a que
se refere:
b) Seres que não têm sexo – o gênero é fixado convencionalmente no idioma: o festival, a
blindagem, a alface, o telefonema.
1. mudando a terminação -ão em -oa: ermitão – ermitoa; hortelão- horteloa; leitão – leitoa
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RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
3. mudando a terminação -ão em -ona: folião- foliona (Cunha), foliã (Houaiss); solteirão –
solteirona
OBS.: além dos anômalos cão e zangão, não seguem esses três processos de formação os
substantivos seguintes: barão – baronesa; ladrão – ladra; lebrão-lebre; perdigão – perdiz;
sultão – sultana.
Outros, dentre os finalizados em -dor e -tor, mudam essas terminações em –triz: ator -
atriz, imperador – imperatriz.
c) COMUNS DE DOIS GÊNEROS: uma só forma para os dois gêneros, mas distinguem o
masculino do feminino pelo gênero do artigo ou de outro determinativo acompanhante: o
gerente- a gerente; o suicida – a suicida
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RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
b) Substantivos terminados em vogal nasalizada pelo “m”, muda-se o -m em –n: bem - bens;
flautim - flautins; som -sons; atum - atuns.
c) Substantivos terminados em -r, -z, -s e -n: acrescenta-se -es à palavra no singular: mulher
– mulheres ; gravidez – gravidezes; revés – reveses; abdômen – abdômenes; hífen (s) – hífenes
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RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
OBSERVAÇÕES
1. Incluem-se aqui os monossílabos tônicos chão, grão, mão e vão, que fazem no plural
chãos, grãos, mãos e vãos.
2. Artesão, quando significa “artífice”, faz no plural artesãos; no sentido de “adorno
Gabriel
arquitetônico”, o seu plural pode ser artesãos ou artesões.
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3. PARA ALGUNS SUBSTANTIVOS FINALIZADOS EM -ÃO, NÃO HÁ AINDA UMA FORMA DE
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PLURAL DEFINITIVAMENTE FIXADA: ALDEÃO – ALDEÕES, ALDEÃOS E ALDEÃES; ANCIÃO –
ANCIÕES, ANCIÃOS E ANCIÃES; ANÃO – ANÕES E ANÃOS. PLURAL METAFÔNICO: olho, caroço
OBS.: molho “condimento” e molho “feixe” não mudam o timbre da vogal tônica: molhos e
molhos.
4. Os substantivos terminados em -al, -el, -ol e -ul substituem o -l por -is: animal – animais;
paul – pauis.
ATENÇÃO: excetuam-se as palavras mal, real (moeda), cônsul e seus derivados: males, réis,
cônsules e, por este, pró-cônsules, vice-cônsules.
7. Nos diminutivos formados com os sufixos -zinho e -zito, tanto o substantivo primitivo
como o sufixo vão para o plural, desaparecendo, porém, o -s do plural do substantivo
primitivo: papelzinho – papéis – papeizinhos.
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RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
a) Substantivo composto sem hífen forma o plural como se fosse um substantivo simples:
aguardente(s), claraboia(s), malmequer(es), lobisomem(-mens), varapau(s), vaivém(-véns);
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RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
O emprego dos sufixos diminutivos indica que aquele que fala ou escreve põe a linguagem
afetiva no primeiro plano, quer seja carinho, saudade, desejo, prazer, quer, digamos, um
impulso negativo: troça, desprezo, ofensa.
7.3 Adjetivo
conselho de pai – paterno; inflamação da boca – bucal; atitude sem qualquer cabimento;
alma em frangalhos
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RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
negócio da China – negócio lucrativo; carioca da Gema – nacionalidade autêntica; sem pé nem
cabeça – absurda tecnologia de ponta - avançada
Uma forma para o gênero feminino e outra para o masculino: honesto – honesta; cru – crua;
beirão – beiroa; cristão – cristã; europeu – europeia; judeu – judia; ilhéu – ilhoa.
OBSERVAÇÕES
a) Há adjetivos que são considerados invariáveis: cortês – zulu - hindu – tricolor – multicor –
bicolor – pedrês – montês
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RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
b) Dos adjetivos finalizados em -or, gerador, motor e outros terminados em -dor e -tor
mudam essas sílabas em - triz: geratriz, motriz etc.
Uma só forma para os dois gêneros: hipócrita, homicida, árabe, torpe, triste , constante,
crescente , exemplar, ímpar, , feliz, virgem, ruim, comum etc.
Cores compostas: caso os dois elementos sejam adjetivos, somente o segundo elemento é
flexionado: listras verde-claras; lábios vermelho-claros; olhos castanhoescuros; camisetas
verde-amarelas; sapatos azul-claros.
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RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
Pedro é mais estudioso (do) que Paulo. Álvaro é tão estudioso como [ou quanto] Pedro.
Paulo é menos estudioso do que Álvaro.
O comparativo pode indicar também que, num mesmo ser, determinada qualidade é
superior, igual ou inferior a outra que possui:
Paulo é mais inteligente que estudioso. Pedro é tão inteligente quanto estudioso.
Álvaro é menos inteligente do que estudioso.
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RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
5. certas expressões fixas, como podre de rico [- riquíssimo], de mão cheia [= excelente, de
grandes recursos técnicos], e outras semelhantes: Ela era uma pianista de mão cheia. Podre
de rico!
6. Artigo definido, marcado por uma tonicidade particular, em frases do tipo: Ela não é
apenas uma excelente cantora, ela é a cantora.
É sempre analítico.
OBSERVAÇÕES: não se diz mais bom, mais mau e mais grande; e sim: melhor, pior e maior.
Possível é, no entanto, usar as formas analíticas desses adjetivos quando se confrontam
duas qualidades do mesmo ser: Ele foi mais mau do que desgraçado. Ele é bom e
inteligente; mais bom do que inteligente.
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RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
7.4 Conjunções
Palavras invariáveis que servem para relacionar duas orações ou dois termos semelhantes
da mesma oração. Podem ser:
O tempo e a maré não esperam por ninguém. Ouvi primeiro e falei por derradeiro.
b) subordinativas: ligam duas orações, uma das quais determina ou completa o sentido
da outra (orações subordinadas). Gabriel
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Eram três da tarde quando cheguei às113.749.947-82
arenas romanas. Pediram-me que definisse o Arpoador.
Podem ser:
a) ADITIVAS: ligam dois termos ou duas orações de idêntica função: e, nem (= e não):
Leonor voltou-se e desfaleceu. Ele não me agradece, nem eu lhe dou tempo.
d) CONCLUSIVAS: servem para ligar à anterior uma oração que exprime conclusão,
consequência: logo, pois, portanto, por conseguinte, por isso, assim etc.: Conheci, pois, Ari
Ferreira, quando comecei a trabalhar, portanto em 1924.
44
RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
e) EXPLICATIVAS: ligam duas orações, a segunda das quais justifica a ideia contida na
primeira: que, porque, pois, porquanto, em exemplos como: Vamos comer, que estou com
fome. Dorme cá, pois quero mostrar-lhe as minhas fazendas.
b) Pois, quando conjunção conclusiva, vem sempre posposta a um termo da oração a que
pertence: Era, pois, um homem de grande caráter.
VALORES PARTICULARES
2.“Mas” é outra partícula que apresenta múltiplos valores afetivos. Pode exprimir:
a) CAUSAIS: porque, pois, porquanto, como [= porque], pois que, por isso que, já que, uma
vez que, visto que, visto como, que etc.:
b) Continuo a poetar, porque estou renovado. Tio Couto estava sombrio, pois aparecera
um investigador. Como as pernas exigiam repouso, descia raramente à cidade.
45
RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
d) Não saberei escrever, embora tenha tentado muito. Bandeira livre e bandeira oficial
foram comuns, posto que em graus diversos, a todo o Brasil.
e) CONDICIONAIS: uma hipótese ou uma condição necessária para que seja realizado ou
não o fato principal: se, caso, contanto que, salvo se, sem que [= se não], dado que, desde
que, a menos que, a não ser que etc.: Se aquele entrasse, também os outros poderiam
tentar...
f) FINAIS: finalidade da oração principal: para que, a fim de que, porque [= para que]: Não
bastava boa vontade para que (a fim de que) tudo se arranjasse.
g) TEMPORAIS: quando, antes que, depois que, até que, logo que, sempre que, assim que,
desde que, todas as vezes que, cada vez que, apenas, mal, que [= desde que], etc.: Quando
tio Severino voltou, trouxe um periquito. Tio Cosme vivia com minha mãe, desde que ela
enviuvou.
Gabriel
h) CONSECUTIVAS: indica acibreirosg@gmail.com
consequência do que foi declarado na anterior: que
(combinada com uma das palavras tal, tanto, tão ou tamanho, presentes ou latentes na
113.749.947-82
oração anterior), de forma que, de maneira que, de modo que, de sorte que etc.: Foi tão
rápida a saída que Jandira achou graça. Ainda hoje os marmeleiros carregam, que é uma
temeridade.
46
RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
Servem para introduzir uma oração que funciona como sujeito, objeto direto, objeto
indireto, predicativo, complemento nominal ou aposto de uma outra oração . nORão as
conjunções que e se:
Algumas conjunções subordinativas (que, como, porque, se etc.) podem pertencer a mais de
uma classe. O valor delas está condicionado ao contexto.
Duas ou mais palavras que, juntas, têm função de conjunção. São formadas por advérbios,
preposições e particípios seguidos da conjunção “que”.
cibreirosg@gmail.com
7.5 Preposições 113.749.947-82
Palavras invariáveis que relacionam dois termos de uma oração, de tal modo que o sentido
do primeiro (antecedente) é explicado ou completado pelo segundo (consequente). Haverá
uma relação de dependência em que um termo será subordinante e o outro, subordinado.
Assim: Vou a Roma. Concordo com você. Preciso de ajuda.
a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, perante, por [ou per, em
algumas variações históricas e geográficas], sem, sob, sobre, trás.
afora, conforme, consoante, durante, exceto, fora, mediante, menos, não obstante, salvo,
segundo, senão, tirante, visto etc.
COMPOSTAS (ou locuções prepositivas): grupos de palavras que, juntas, têm função de
preposição. As preposições que comumente formam uma locução prepositiva são a, de e
com, mas outras também podem ser usadas. Exemplos: a cerca de; a despeito de; à
exceção de; a fim de; à mercê de; a par de; a partir de; a respeito de; abaixo de; acerca de;
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RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
acima de; além de; antes de; ao encontro de; ao invés de; apesar de; às custas de; atrás de;
através de; cerca de; com respeito a; de acordo com; de cima de; de encontro a; debaixo
de; dentro de; por cima de; graças a etc.
7.6 Interjeições
7.7 Numeral
Gabriel
7.7.1 Classificação sintática
cibreirosg@gmail.com
113.749.947-82
Quando acompanha substantivo, exerce a função de adjunto adnominal. Ao substituir um
substantivo, pode exercer qualquer das funções substantivas: sujeito, predicativo do
sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, agente da passiva, adjunto
adverbial ou aposto).
Terceiro ato
Décimo primeiro capítulo
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RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
7.8 Pronomes
Lembranças a todos os teus. (substantivo) Teus olhos são dois desejos. (adjetivo)
1) Quem fala = lª pessoa: eu (singular), nós (plural); com quem se fala = 2ª pessoa: tu
(singular), vós (plural);
2) De quem se fala = 3ª pessoa: ele, ela (singular); eles, elas (plural);
3) Por poderem representar, quando na 3ª pessoa, uma forma nominal anteriormente
expressa: Santas virtudes, ponde Bênçãos nesta Alma para que ela se una A Deus...
OBSERVAÇÃO: a pessoa com quem se fala pode ser expressa também pelos chamados
pronomes de tratamento, com o verbo na 3ª pessoa.
Quanto à função, podem ser: retas, quando funcionam como sujeito da oração;
oblíquas, quando se empregam fundamentalmente como objeto (direto ou indireto).
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RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
Quando o pronome oblíquo da 3.a pessoa, como objeto direto, vem antes do verbo,
apresenta-se com as formas o, a, os, as. Assim: Nunca a encontramos em casa. Eles os
trouxeram consigo.
Se está colocado depois do verbo e se liga a este por hífen (pronome enclítico), a sua
forma depende da terminação do verbo. Assim:
a) verbo termina em vogal ou ditongo oral, empregam-se o, a, os, as: Louvo-o. Louveios.
Louvava-a. Louvou-as.
Gabriel
b) verbo termina em -r, -s ou cibreirosg@gmail.com
-z, suprimem-se essas consoantes, e o pronome assume as
modalidades lo, la, los, las.
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Vê-lo é um suplício (ver + o). Encontramo-la em casa (encontramos + ela). João fez o trabalho
hoje; Fê-lo hoje (fez + trabalho).
Igualmente se procede quando ele vem posposto ao designativo eis ou aos pronomes nos e
vos: Ei-lo sorridente ( eis + ele). O nome não vo-lo direi (vos+ nome).
c) verbo termina em ditongo nasal, o pronome assume as modalidades no, na, nos, nas:
Dão-no (dão + o). Trouxeram-na (trouxeram + ela).
Ele vestiu-se rapidamente. Ela fala sempre de si. O pintor não trouxe o quadro consigo.
Eles vestiram-se rapidamente. Elas falam sempre de si. Os pintores não trouxeram os quadros
consigo.
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RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
Nas demais pessoas, as formas identificam-se com as do pronome oblíquo: me, te, nos e
vos:
OBSERVAÇÕES
a) Nas pessoas do plural (nos, vos e se) empregam-se também para indicar que a ação é
mútua entre dois ou mais indivíduos (pronome é reflexivo recíproco): Carlos e eu nos
abraçamos. Vós vos queríeis muito. José e Antônio não se cumprimentam.
Gabriel
- Para marcar expressamente a ação recíproca, acrescenta-se ou uma expressão
pronominal, como um ao outro,cibreirosg@gmail.com
uns aos outros, entre si, ou um advérbio como
113.749.947-82
reciprocamente, mutuamente: Joaquim e Pedro enganaram-se entre si. Joaquim e Pedro
enganaram-se um ao outro. Joaquim e Pedro enganaram-se mutuamente.
Podem ser:
a) Sujeito: Nós vamos em busca de luz. Se és tu, meu pai, eu vou contigo...
b) Predicativo do sujeito: Eu não sou mais eu! Meu Deus!, quando serei tu?
Tu e vós podem ser vocativos: Óh, tu, Senhor Jesus, o Misericordioso. Óh, vós, que
conversais a sós, quando anoitece…
a) O plural de modéstia: (nós em lugar da forma normal eu). Algumas [cantigas] foram por
nós colhidas da boca do Povo.
b) Fórmula de cortesia (3ª pessoa pela 1ª.): requerimento, por deferência à pessoa a
quem nos dirigimos, tratamo-nos a nós próprios pela 3ª pessoa, e não pela lª: Fulano de tal,
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RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
aluno desse Colégio, requer a V. S.a, se digne, de mandar passar por certidão as notas mensais
por ele obtidas no presente ano letivo.
ATENÇÃO! o possessivo “Vossa” dos pronomes de tratamento deve ser substituído pelo
“Sua” quando o pronome de tratamento se refere não à pessoa com que se fala (2.ª
pessoa), mas de quem se fala (3.ª pessoa): Vossa Magnificência gostaria de assinar os
diplomas agora? (falando COM a pessoa). Sua Magnificência parece não estar muito à vontade.
(falando DA pessoa)
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RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
ATENÇÃO:
Isto não é trabalho para eu fazer e Isto não é trabalho para mim. (formas corretas)
Isto não é trabalho para mim fazer. (inaceitável na Língua Portuguesa)
Formas próprias do objeto direto o, a, os, as: Ângela vencia-os. É preciso acompanhá-las.
a) São formas próprias do objeto indireto: lhe, lhes: O capitão lhe(s) garantira que tudo fora
um mal-entendido.
b) Podem empregar-se como objeto direto ou indireto: me, te, nos e vos: Queres ouvir-me
um instante? Entregou-me as cartas.
ATENÇÃO: os pronomes oblíquos átonos (me, te, lhe, nos, vos, lhes), usados com sentido
possessivo, assumem a função de adjunto adnominal:
Beijo-te as mãos. (Beijo tuas mãos.); Beijo-lhe as mãos. (Beijo suas mãos.)
Há ainda a possibilidade de o “lhe” ser complemento nominal. Assim: Isto lhe é útil. (Isto é
útil a você.)
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RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
Se disséssemos Só Roberto me viu e deu as costas, a frase não estaria bem construída,
porque o me ficaria sendo, a um tempo, objeto direto de ver e indireto de dar. Nesse caso,
deve-se repetir o pronome: Só Roberto me viu e me deu as costas.
(adjetivos ou substantivos)
Meu livro é este. Este livro é o meu. Sempre com suas histórias! Fazer das suas.
A capacidade de mostrar um objeto sem nomeá-lo, a chamada função dêitica (do grego
deiktikós = próprio para demonstrar, demonstrativo), é a que caracteriza esses pronomes.
Mas os demonstrativos empregam-se também para lembrar ao ouvinte ou ao leitor o que
já foi mencionado ou o que se vai mencionar (função anafórica ou catafórica).
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RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
d) Aquele, aquela e aquilo contraem-se ainda com a preposição a: àquele, àquela e àquilo.
Podem também ser demonstrativos o {a, os, as), mesmo, próprio, semelhante e tal
a) o que está perto da pessoa que fala: Esta casa estará cheia de flores! As mãos que trago, as
mãos são estas.
b) o tempo presente em relação à pessoa que fala: Esta tarde para mim tem uma doçura
nova. Neste momento há um rapaz que gosta de mim.
a) o que está perto da pessoa a quem se fala: Que susto você me pregou, entrando aqui com
essa cara de alma do outro do mundo!
a) o que está afastado tanto da pessoa que fala como da pessoa a quem se fala: Ali naquela
casa viveu o Paulino.
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RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
a) Tal é demonstrativo quando sinônimo de “este”, “esta”, “isto”, “esse”, “essa”, “isso”,
“aquele”, “aquela”, “aquilo”, “semelhante”.
Tal foi a primeira conclusão do Palha; mas vieram outras hipóteses. Houve tudo quanto se faz
em tais ocasiões.
b) Mesmo e próprio são demonstrativos quando têm o sentido de “exato”, “idêntico”, “em
pessoa”:
Eu não posso viver muito tempo na mesma casa, na mesma rua, no mesmo sítio. Foi a própria
Carmélia quem me fez o convite.
Que: usado para pessoa ou coisa, no singular ou no plural, e pode iniciar orações
adjetivas restritivas e explicativas:
Não diz nada que se aproveite. O ministro, que acabava de jantar, fumava calado e pacífico.
O antecedente do relativo pode ser o sentido de uma expressão ou oração anterior. Nesse
caso, o que vem geralmente antecedido do demonstrativo o ou da palavra coisa ou
equivalente, que resumem a expressão ou oração a que o relativo se refere: Vendia
cautelas, o que requer muito cálculo...
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RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
Por vezes, o antecedente do que não vem expresso: A uma pergunta assim, a rapariga nem
sabia que responder.
Quem só se emprega com referência a pessoa ou coisa personificada: Feliz é quem tiver
netos de quem tu sejas avó!
Quanto como simples relativo, tem por antecedente os pronomes indefinidos tudo, todos
(ou todas), que podem ser omitidos. Daí o seu valor também indefinido: Em tudo quanto
olhei fiquei em parte. Entre quantos te rodeiam, tu não enxergas teus pais.
Aonde: usa-se apenas com verbos queGabriel indicam movimento: Aonde você vai? Para onde
você está indo? Estou indo aondecibreirosg@gmail.com
o vento me leva.
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7.8.17 Pronomes interrogativos
que, quem, qual e quanto, empregados para formular uma pergunta direta ou indireta:
Que trabalho estão fazendo? Diga-me que trabalho estão fazendo. Quem disse tal coisa?
Ignoramos quem disse tal coisa. Qual dos livros preferes? Não sei qual dos livros preferes.
Quantos passageiros desembarcaram? Pergunte quantos passageiros desembarcaram.
a) pronome substantivo, quando significa “que coisa”: Que tenciona fazer quando sair
daqui?
b) pronome adjetivo, quando significa “que espécie de” e, nesse caso, refere-se a pessoas
ou a coisas: Que mal me havia de fazer? Não sei que vento mau turvou de todo o lago.
Para dar maior ênfase à pergunta, em lugar de que pronome substantivo, usa-se o que: O
mundo? O que é o mundo?
Pode ser reforçado por é que: Que é que o senhor está fazendo? O que é que eu vejo, nestas
tardes tristes?
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RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
Qual pode referir-se a pessoas e coisas. Usa-se geralmente como pronome adjetivo, mas
nem sempre com o substantivo contíguo. Nas perguntas feitas com o verbo ser, costuma
-se empregar o verbo depois de qual: Qual é o hotel, em que rua fica? A ideia seletiva pode
ser reforçada pelo emprego da expressão qual dos (das ou de), anteposta a substantivo ou
a pronome no plural, bem como a numeral: Qual dos senhores é pai do menino? Qual deles
tinha coragem para começar? Então, moça? Qual foi dos nove?
Todos ficaram felizes com a tua chegada. Qualquer um serve. Há pronomes indefinidos
variáveis e invariáveis.
Certo só se usa como pronome adjetivo (atentar-se para a mudança de posição e mudança
de sentido):
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RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
Certos homens ergueram-se acima do seu tempo. Homens certos ergueram-se acima do seu
tempo.
Com ele podes arranjar alguma coisa. Nada havia nele; nenhuma vaidade.
Cada: apenas como pronome adjetivo. Quando falta o substantivo, usa-se cada um (uma),
cada qual:
Gabriel
Lá no fundo cada um espera o milagre. Cada qual sabe de sua vida.
Tem acentuado valor intensivo cibreirosg@gmail.com
em frases do tipo: Você tem cada uma!
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Todo: no singular e posposto ao substantivo, indica a totalidade das partes: O conflito
acordou o colégio todo.
Tudo: refere-se normalmente a coisas, mas pode aplicar-se também a pessoas: Aqui na
pensão e na casa da lagoa tudo dorme.
7.9 Verbo
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RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
Número: representa a forma pela qual o verbo se refere a essas pessoas gramaticais
(singular e plural).
Modo: possibilita ao falante revelar sua própria atitude em relação ao fato expresso pelo
verbo. São três:
A) INDICATIVO: formas verbais que expressam atitude de certeza. Viajarei com você no
próximo fim de semana. O trem partiu da estação.
B) SUBJUNTIVO: formas verbais que expressam atitude de hipótese, dúvida, desejo etc. Se
tudo der certo, viajaremos na sexta-feira. Tomara que ele consiga o sucesso!
Gabriel
C) IMPERATIVO: formas que exprimem ordem, pedido, conselho, ameaça, convite etc.
cibreirosg@gmail.com
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Imperativo afirmativo: Chegue cedo em casa.
Imperativo negativo: Não diga nada aos meus pais!
Tempo: indica o momento em que se dá o fato expresso pelo verbo. São o presente, o
pretérito (ou passado) e o futuro, que designam, respectivamente, um fato ocorrido no
momento em que se fala, antes do momento em que se fala e após o momento em que se
fala. O presente é indivisível, mas o pretérito e o futuro subdividem-se no modo indicativo
e no subjuntivo. Assim:
MODO INDICATIVO
c) Pretérito imperfeito: ação anterior ao presente, mas ainda não concluída. Pode
expressar uma ação rotineira no passado: Ele estudava naquele colégio. Ele jantava quando
teve o infarto. Ele estava lendo quando o ladrão entrou.
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RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
d) Pretérito mais-que-perfeito: fato concluído e que ocorreu antes de outro fato também
concluído. É comum combinar dois ou mais verbos que transmitam o mesmo sentido.
Quando cheguei ao campo, o jogo já começara (ou tinha/havia começado). O trabalho já havia
sido realizado quando cheguei.
f) Futuro do pretérito: ação futura em relação a outra já concluída. Só ontem eu soube que
ele não trabalharia mais aqui.
OBS.: também pode ser empregado para exprimir suposição, hipótese. É recurso muito
comum em notícias quando não se tem certeza do fato: O goleiro do palmeiras teria
proposta de um time europeu. Segundo os paleontólogos, o fóssil encontrado seria um
herbívoro.
OBS: em sua forma composta ou simples, o futuro do pretérito exprime fatos cuja
realização, no passado, só teria sido possível se um outro fato também tivesse ocorrido. Ele
Gabriel
teria ido à festa se nós o tivéssemos convidado. Eu passaria no concurso se tivesse estudado
cibreirosg@gmail.com
mais.
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MODO SUBJUNTIVO
Futuro: exprime uma ação que irá se realizar dependendo de outra ação futura (tempo e
condição). Quando eles lerem ficarão informados. Quando eles tiverem (houverem) lido, ficarão
informados.
MODO IMPERATIVO
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RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
Imperativo afirmativo: formado a partir do presente do indicativo (tu e vós menos a letra
“s” e presente do subjuntivo para as demais pessoas).
Gabriel
cibreirosg@gmail.com
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A) INFINITIVO: expressa a ação em si, sem demarcar, no tempo, seu início ou seu fim.
Pode ser:
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RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
a.1. PESSOAL: varia em número e pessoa. Será usado sempre que existir um sujeito
definido ou quando quisermos defini-lo, quando o sujeito da segunda oração for diferente
e quando quiser indicar uma ação recíproca. Parei para eles verem o quadro. Por serem
vocês os culpados, terão que ser punidos. Esta tarefa é para vocês fazerem. É essencial
sabermos isso.
a.2. IMPESSOAL: quando manifesta a ação. Não é flexionado e deve ser usado sem sujeito
definido, quando uma preposição rege o verbo, com sentido imperativo, quando o sujeito
da segunda oração for igual e em locuções verbais. Ajudar é a melhor forma de gratidão. Rir
é o melhor remédio. Meus irmãos gostam de tocar violão. Eles não conseguiram entender o que
aconteceu. Também pode ter o papel de um substantivo: Você ouviu o cantar do galo? Não
sei de onde vem esse falar.
Em algumas construções, quando a frase indica um processo com certa duração que ainda
vai acontecer, não é errado dizer: "Amanhã, enquanto você passeia, eu vou estar estudando o
que é gerundismo. “
O particípio também permite formar tempos verbais compostos - com outros verbos - e
expressa o estado da ação depois de terminada: Quando cheguei, eles já tinham arrumado
tudo. Este texto já foi revisado? Atenção: “escrever”, “cobrir” e “abrir”- “escrito”, “coberto” e
“aberto”.
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RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
f.2) haver na acepção de “existir” e o verbo fazer quando indica tempo decorrido: Houve
momentos de pânico. Faz cinco anos que não o vejo.
64
RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
Relação de subordinação entre um verbo e outro termo, sendo este o complemento e/ou a
preposição. Essa relação pode ocorrer:
d) verbos intransitivos: expressam uma ideia completa: A criança dormiu. Pedro viajou.
O objeto direto da voz ativa corresponde ao sujeito da voz passiva; na voz reflexiva, o
objeto direto ou indireto é a mesma pessoa do sujeito. Para que um verbo admita
transformação de voz, é necessário que ele seja transitivo. A frase na voz passiva resulta da
transformação da frase na voz ativa.
Na passagem da voz ativa para a voz passiva sintética ou pronominal, o objeto direto passa
a ser o sujeito da voz passiva sintética ou pronominal. Acrescenta-se a partícula
apassivadora “se”. Não há agente da passiva explícito.
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RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
representa a mesma pessoa que o sujeito (me, te, nos, vos e se - singular e plural): Eu me
feri [=a mim mesmo], Tu te feriste [ = a ti mesmo], Ele se feriu [= a si mesmo], Nós nos ferimos [=
a nós mesmos], Vós vos feristes [= a vós mesmos], Eles se feriram [= a si mesmos]
O verbo reflexivo pode indicar também a reciprocidade, isto é, uma ação mútua de dois
ou mais sujeitos:
Muitos verbos são conjugados com pronomes átonos, à semelhança dos reflexivos, sem
que tenham exatamente o seu sentido. São os chamados verbos pronominais, de que
podemos distinguir dois tipos:
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RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
Banir, passear (pentear, chatear, frear, cear), avaliar, mediar, ansiar, remediar, incendiar,
odiar, haver, reaver, ter (e derivados), vir (e derivados), requerer, pôr (e derivados), ver (e
derivados), prover
Verbo banir: defectivo. Pelo modelo de banir conjugam-se, entre outros, os seguintes
verbos: abolir, aturdir, carpir, colorir, demolir, emergir, exaurir, imergir, retorquir, ungir.
7.10 Advérbio
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RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
Duas ou mais palavras que funcionam como advérbio. Associação de uma preposição com
um substantivo, com um adjetivo ou com um advérbio. Marina sorriu em silêncio. Sorrindo
mais, obedeceu de novo. — Vou começar por aqui!...
Mas há formações mais complexas, como: O cachimbo passou de mão em mão. De vez em
quando, ela tem uma ideia.
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RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
OBSERVAÇÃO: quando uma preposição vem antes do advérbio, não muda a natureza
deste; forma com ele uma locução adverbial: de dentro, por detrás etc. Se a preposição
vem depois de um advérbio ou de uma locução adverbial, o grupo inteiro transforma-se
numa locução prepositiva: dentro de, por detrás de etc.
Grau comparativo
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RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
A par dessas formas anômalas, existem os comparativos regulares mais bem e mais mal,
usados, de preferência, antes de adjetivos-particípios:
As paredes da sala estão mais bem pintadas que as dos quartos. Não pode haver um
projeto mais mal executado do que este.
Na linguagem coloquial é comum o advérbio assumir uma forma diminutiva. Vem cedinho,
vem logo que amanheça! Era tarde quando ele entrou lento, devagarinho.
Tais palavras não devem ser incluídas entre os advérbios. Não modificam o verbo, nem o
adjetivo, nem outro advérbio. São por vezes de classificação extremamente difícil.
Por isso, na análise, convém dizer apenas: “palavra ou locução denotadora de exclusão, de
realce, de retificação”, etc.
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RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
8. Regência verbal
Relação entre um verbo (termo regente) e seu complemento (termo regido).
Nos dois exemplos, o verbo não precisou ser regido por nenhuma preposição para dar
sentido ao enunciado.
Quando o verbo é transitivo indireto, diz-se que uma preposição “rege” esse verbo, ou seja,
que a preposição é necessária para ligá-lo ao seu complemento e dar o significado
adequado ao enunciado.
Alguns verbos, no entanto, usam-se na mesma acepção com mais de uma regência.
Meditar num assunto. Meditar sobre um assunto.
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RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
No sentido de “morar”, “residir”, “habitar”, o locativo vem introduzido pela preposição em:
Assistiu em Maceió por muito tempo.
É transitivo direto (sem preposição) quando usado no sentido de “fazer agrado”, acariciar: A
moça agradou o gato.
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RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
9. Regência nominal
Relação de dependência entre o substantivo, adjetivo e advérbio e o seu complemento.
Quando um nome pede um complemento necessariamente preposicionado, ocorre uma
relação de dependência entre o termo regente (nome) e o termo regido (complemento
nominal).
a) SUBSTANTIVOS: admiração (a, por); dificuldade (de, em); aversão (a, para, por);
capacidade (de, para); dúvida (acerca de, em, sobre); medo (de);respeito (a, com, para com,
por)
b) ADJETIVOS: alheio (a, de); apto (a, para); acostumado (a, com); ansioso (de, para, por);
capaz (de, para); interessado (em, por); necessário (a, em, para); relacionado (com)
73
RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
10. Crase
Fusão da preposição a com o artigo a, ou com pronomes demonstrativos iniciados pela
vogal “a” (aquele(s), aquela(s), aquilo e relativos (a qual e as quais). Essa fusão é marcada
pelo acento grave ( ` ).
Uma boa técnica para usar esse sinal é substituir a palavra feminina por uma masculina: se
o “a” se tornar “ao,” esse “a” recebe acento grave: Ele não teve acesso à senha. Ele não teve
acesso a + a senha. Ele não teve acesso ao código. Ele não teve acesso a+o código.
ATENÇÃO! O pronome demonstrativo pode estar implícito: Não me refiro a essa moça, mas
à da esquerda. (a + aquela) Esta camisa é semelhante à do meu amigo. (a+ aquela)
Atenção! só haverá crase precedendo o vocábulo “que” quando antes dele surgir a
preposição “a” e o pronome demonstrativo “a”(s), que poderá ser substituído por outro
pronome demonstrativo (esta, essa, aquela).
Sua camisa é idêntica à que comprei ontem. Sua camisa é idêntica a + a (aquela) que (a
qual) comprei ontem.
Atenção! A diferenciação a que (qual) o autor faz referência, tem como critério um padrão
ético.
Nesse caso, há somente a preposição; não há o pronome demonstrativo, por isso o acento
indicador de crase é inadequado.
3. Com palavras femininas que acompanham verbos que indicam destino como: voltar, ir,
vir, chegar, retornar, dirigir-se etc.
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RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
Ela vai (a, para) à (a) escola. (ao parque); Voltamos (a, para) à (a) estaca zero. (ao início);
Dirijam-se(a, para) às (as)saídas de emergência.(aos portões); Fomos à festa. (ao baile).
Ele fez tudo às pressas, como era seu costume. Fiquem à vontade. À medida que
avançamos, ganhamos tempo.
MAIS ATENÇÃO! Adjuntos adverbiais femininos de instrumento podem ou não ter acento
grave. Usa-se somente para evitar ambiguidade. É importante parar de fazer correções a
caneta. (à caneta); O ladrão feriu o policial à faca (ou a faca).
5. Para evitar duplo sentido: para diferenciar o sentido de uma sentença, faz-se necessário
o emprego do acento indicador de crase: Ensino à distância. Ensino a distância.
Gabriel
Na primeira sentença, o ensinocibreirosg@gmail.com
não é presencial. Na segunda, a pessoa se refere a alguém
que demonstra ou ensina a distância física de algo, como entre uma cidade e outra, por
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exemplo. Na fazenda, alguns vaqueiros passavam a noite.
6. Com expressões que indicam horas: Sairei às cinco horas da tarde. A sessão termina às
12h30min. A sessão será das 15h às 17h. Dica: A sessão será das 10h ao meio-dia.
CUIDADO: Bife à milanesa. (à moda de Milão), MAS Bife a cavalo. Frango a passarinho.
75
RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
1. Antes de palavra masculina: O pagamento do carro foi feito a prazo. Tempere com
pimenta e sal a gosto.
2. Antes de verbos: Estava disposto a procurar outra oportunidade. Aprendi a tocar violão.
3. Antes da maior parte dos pronomes:Já pediu ajuda a alguém? Entreguei flores a esta
moça (a você).Não me refiro a qualquer pessoa.
4. Em expressões com palavras repetidas: Gota a gota. Face a face. Boca a boca.
5. Antes de palavras femininas no plural se o “a” estiver no singular : Não peço favor a
pessoas de caráter duvidoso.
b) A crase ocorrerá se, apesar do nome completo, a pessoa em questão tem uma relação
de amizade com a que for citada. Meus agradecimentos à Ivanete Rigo, pela sua revisão
cuidadosa.
2. Antes dos pronomes possessivos femininos (minha, tua, nossa) e indefinido (outra)
Devemos satisfações à nossa mãe. Devemos satisfações a nossa mãe.
3. Depois da locução prepositiva “até a”: como o uso da preposição a após a preposição até
é facultativo, também a ocorrência da crase será facultativa: “...e prometem ser-lhe amparo
até ao fim.” “...e foi até a um canto da sala.”
Chegaram até à (a) praia e acamparam. A loja ficará aberta até às (as)19h.
76
RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
ATENÇÃO: quando houver um adjunto adnominal que determine a cidade ou que faça
referência a uma cidade com característica específica, a crase será usada.
Cheguei à Brasília dos políticos. Regressei à grande Curitiba.Da Paraíba à Bahia, a estrada é
maravilhosa.
2. Antes da palavra “terra”: ocorrerá crase apenas quando a palavra designar o sentido de
“Planeta Terra” e de “local específico”. Quando o termo for usado no sentido de chão (em
sentido oposto a “bordo”), a crase não será empregada.
Gabriel
Os astronautas regressaram àcibreirosg@gmail.com
Terra. (Planeta Terra) Fui à terra onde nasci. (localidade
identificada) 113.749.947-82
MAS
3. Antes da palavra “casa”: ocorrerá crase somente quando o termo “casa” está
determinado (especificado) com um adjunto adnominal.
Vou à (para a) casa de meus pais quando posso. (com adjunto adnominal) Vou a (para) casa
sempre que posso. (sem adjunto adnominal).
77
RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
11.1 Frase
b.1. com verbo ou locução verbal: Alguns anos vivi em Itabira. Deveria trabalhar menos...
b.2. sem verbo: Que inocência! Que aurora! Que alegria!
Quando a frase contém verbo ou locução verbal, ela passa a ser também uma oração.
TODA ORAÇÃO É FRASE, MAS NEM TODA FRASE É ORAÇÃO! A frase pode conter uma ou
mais orações.
a) Uma oração - uma só forma verbal (verbo ou locução verbal), clara ou oculta. Assim: O
dia decorreu sem sobressalto. Na cabeça,Gabriel
aquela bonita coroa. Podem vir os dois...
cibreirosg@gmail.com
b) Mais de uma oração - mais de um verbo (na forma simples, ou na forma de locução
113.749.947-82
verbal), claro ou oculto: Busco, / volto / e chamo de novo. Os cavalos iam pastando. O
policial correu mais que o ladrão (correu).
OBSERVAÇÃO: nas locuções verbais os verbos principais expressam a ideia central da ação
ocorrida. Estou estudando muito. Não vai poder subir como um ladrão que escala um
muro!
CUIDADO: O aluno finge estudar. (O aluno finge que estuda.) Penso estar com a razão.
(Penso que estou com a razão.) Deixei-o entrar. (Deixei que ele entrasse.)
78
RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
11.3 Período
O período se inicia com letra maiúscula e termina com ponto final, ponto de exclamação,
ponto de interrogação, reticências e, raramente, com dois pontos.
Ele chegou. Quanta emoção sinto agora! Tudo era tão vago ...O delegado perguntou:- Qual
é a causa do motim?
a) SUJEITO E PREDICADO. O sujeito é o ser sobre o qual se faz uma declaração e estabelece
a concordância com o verbo; o predicado é tudo aquilo que se declara sobre o sujeito. Os
alunos chegaram atrasados novamente. Gabriel
cibreirosg@gmail.com
Sujeito: os alunos - Predicado: chegaram atrasados novamente
113.749.947-82
b) O NÚCLEO DO SUJEITO é a palavra com carga mais significativa em torno do sujeito: As
duas cadeiras de praia azuis estão quebradas. Sujeito: As duas cadeiras de praia azuis
O núcleo do sujeito pode ser expresso por substantivo, pronome substantivo, numeral
substantivo, qualquer palavra substantivada ou uma oração (substantiva).
79
RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
12.1 Simples
12.2 Composto
12.3 Oculto
12.4 Indeterminado
Põe-se o verbo:
Ainda se vivia num mundo de certezas. Precisa-se do carvalho. Na casa pisavam sem
sapatos e falava-se baixo.
c) com o verbo no infinitivo impessoal: Era penoso estudar todo aquele conteúdo.
A PARTÍCULA SE
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RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
12.5 Inexistente
Verbo impessoal.
c) com os verbos haver, fazer e ir, quando indicam tempo decorrido: Morava no Rio havia
muitos anos. Faz hoje oito dias que cheguei. Vai para uns quinze anos escrevi uma crônica.
d) com o verbo ser, na indicação do tempo em geral: Era inverno no alto sertão. São duas
horas.
Gabriel
OBSERVAÇÕES
cibreirosg@gmail.com
113.749.947-82
a) Nas orações impessoais, o verbo ser concorda em número e pessoa com o predicativo.
São duas horas. Devem ser duas horas. É uma hora e cinquenta e nove minutos. É meio dia
e meia.
b) Também ocorre a impessoalidade nas locuções verbais: Deve haver pedaços de mim por
todos os cantos. Deve fazer oito horas que cheguei.
Dormiu mal, mas amanheceu alegre. Choviam os ditos ao passo que ela seguia pelas
mesas.
81
RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
13. Predicado
Contém o verbo e traz informações sobre o sujeito, podendo ser classificado como verbal,
nominal ou verbo-nominal.
Maria estava triste. Maria permanecia triste. Maria continuava triste. Maria parecia triste.
Maria trabalhou muito. Maria viajou pouco. Maria trabalhou feliz. (Maria trabalhou e estava
feliz.)
Eu sou a tua sombra.Você anda fatigado pelo excesso de trabalho? Receava que eu me
tornasse ingrato.
A rainha virou bruxa. Ficaram velhas todas as notícias.
82
RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
OBSERVAÇÕES
a)O pronome o, quando funciona como predicativo, é demonstrativo: Cada coisa é o que é.
b) O predicativo pode referir-se ao objeto: João encontrou Maria cansada.
c) Predicativo pleonástico: Arquiteto do Mosteiro de Santa Maria, já o não sou.
Paulo riu despreocupado. Amélia saiu da igreja, muito fatigada, muito pálida.
83
RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
Vem ligado ao verbo sem preposição e indica o ser para o qual se dirige a ação verbal.
a) com os verbos que exprimem sentimentos: Amava a Deus! Atenção! João amava Maria.
b) para evitar ambiguidade: Sabeis que ao Mestre vai matá-lo.
c) quando vem antecipado, como no provérbio seguinte: A médico e letrado nunca
enganes.
d) o objeto direto é obrigatoriamente preposicionado quando expresso por pronome
pessoal oblíquo tônico: Não odeio a ti, Cristo!
84
RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
OBS.: não vem precedido de preposição o objeto indireto representado pelos pronomes
pessoais oblíquos me, te, lhe, nos, vos, lhes e pelo reflexivo se. O pronome oblíquo lhe
(lhes), como complemento verbal, é essencialmente objeto indireto: Você não me
Gabriel
emprestou o livro. Luís dera-se pressa em visitar o filho. Deram-lhe tempo para a
cibreirosg@gmail.com
meditação.
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14.5 Objeto indireto pleonástico
RELEMBRANDO: ser, estar, parecer, ficar, tornar-se, continuar, andar, permanecer, virar
(passar a ser).
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RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
Na voz passiva analítica, designa o ser que pratica a ação sofrida ou recebida pelo sujeito.
Normalmente introduzido pela preposição por (ou per) e, algumas vezes, por de — pode
ser representado:
a) por substantivo ou palavra substantivada: Esta carta foi escrita por um marinheiro
americano.
b) por pronome: Ele dela é ignorado. A mesma oração foi por mim proferida.
c) por numeral: Não devem ser escutadas por dez; têm de ser ouvidas por um.
d) por oração substantiva: Mariana era apreciada por todos quantos iam a nossa casa.
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RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
A leitura do livro foi produtiva. (substantivo abstrato – termo paciente: o livro foi lido)
Ela chegou repleta de saudades de rever os amigos. (adjetivo)
O juiz agiu favoravelmente ao réu. (advérbio)
87
RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
Termo de valor adverbial que denota alguma circunstância do fato expresso pelo verbo, ou
intensifica o sentido deste, assim como de um adjetivo ou de um advérbio. Pode vir
representado por:
88
RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
O adjunto adverbial de curta extensão é aquele formado por até dois termos.
15.3 Aposto
“Vimos muitos pontos turísticos: o Pelourinho, o elevador Lacerda, o farol da Barra... Nesse
caso, o aposto faz parte do predicado da oração: o objeto direto “ pontos turísticos”.
Separado por dois-pontos.
89
RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
TIPOS DE APOSTO
a) Explicativo: explica um termo no enunciado. “Marta, jogadora de futebol, conquistou
muitos prêmios.”
c) Resumitivo: resume todo o conteúdo abarcado até então. “Vôlei, basquete, handebol,
todos me entretêm.”
h) Oracional: quando possui verbo: A mulher exigiu uma condição: que a herança fosse
para os filhos. A verdade é esta: a moça não fala com ninguém.
15.4 Vocativo
Manuel, tens razão. Você saberia dizer, Maria, quem entregou as flores? Querida! Fui à
feira! Querida, fui à feira!
Servem apenas para invocar, chamar ou nomear, com ênfase maior ou menor, uma pessoa
ou coisa personificada.
O aposto explica ou especifica outro termo na oração. O vocativo, por sua vez, é um termo
usado para chamar o interlocutor, dirigindo-se a ele.
90
RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
Carlos ofereceu um livro ao colega naquela mesma manhã. Tenho confiança em você.
Carlos não é gentil.
b) A Língua Portuguesa, porém, permite-nos alterar a ordem normal dos termos da oração
por INVERSÕES DE NATUREZA ESTILÍSTICA ou INVERSÕES DE NATUREZA GRAMATICAL.
Gabriel
cibreirosg@gmail.com
Ao colega, naquela mesma manhã, Carlos ofereceu um livro. Em você tenho confiança.
113.749.947-82
Ouviram do Ipiranga as margens plácidas/ De um povo heroico o brado retumbante, E o
sol da Liberdade, em raios fúlgidos,/ Brilhou no céu da Pátria nesse instante.…
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RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
Paula está contente com o novo emprego, porque fica perto da praça.
92
RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
O medos dos moradores era de que as chuvas fortes provocassem outra enchente.(O medo que
os moradores tinham).
Os braços da mulher o envolveram.
BIZU! Se a preposição que introduz o temo em análise for diferente da preposição “de” (da,
das, do, dos), trata-se de um complemento nominal!
93
RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
Compare:
O poeta bêbado ia no bonde. O poeta está sempre bêbado e que essa característica seria
própria dele (adjunto adnominal).
Compare:
A marreta tornou a pedra obsoleta.
Sujeito: A marreta
Predicado: tornou-a obsoleta.
94
RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
O verbo concorda em número e pessoa com o seu sujeito, venha ele claro ou
subentendido:
A paisagem ficou espiritualizada. As casas estão velhas. Vieste de um país que não
conheço.
2) para a 2ª pessoa do plural, se, não existindo sujeito da 1ª pessoa, houver um da 2ª: Tu e
os teus filhos vereis a revolução. Gabriel
cibreirosg@gmail.com
3) para a 3ª pessoa do plural, se os sujeitos forem da 3ª pessoa: O mestre, o cego e a moça
113.749.947-82
exigiram a história toda.
a) O SUJEITO É UMA EXPRESSÃO PARTITIVA: parte de, uma porção de, o grosso de, o resto
de, metade de e equivalentes e um substantivo ou pronome plural, o verbo PODE ir para o
singular ou para o plural:
A maior parte deles já não vai à fábrica! Uma porção de moleques me olhavam admirados.
ATENÇÃO! Menos de dois leva o verbo ao plural; mais de um ou mais que um, seguidas de
substantivo, deixa o verbo no singular: Menos de dois estavam prontos. Mais de um sujeito
correu na salvação do homem.
Emprega-se o verbo no plural quando tais expressões vêm repetidas, ou quando nelas haja
ideia de reciprocidade.
95
RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
Mais de um velho, mais de uma criança não puderam fugir a tempo. (sujeito composto)
Mais de um orador se criticaram mutuamente na ocasião.(reciprocidade)
Não somos nós os que vamos chamar esses leais companheiros de falsos.
De regra, o verbo fica na 3.a pessoa do singular, ou, mais raramente, põe-se em relevo o
sujeito efetivo da ação expressa pelo verbo (Cunha):
Tu és quem respira por mim. E não fui eu quem te salvou? Não sou eu quem descrevo a tela.
Eram os filhos quem os obrigavam a abandonar os hábitos frugais.
96
RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
Se o sujeito é formado por algum dos pronomes interrogativos (quais? quantos?), dos
demonstrativos (estes, esses, aqueles) ou dos indefinidos no plural (alguns, muitos,
poucos, quaisquer, vários), seguido de uma das expressões de nós, de vós, dentre nós ou
dentre vós, o verbo PODE ficar na 3.a pessoa do plural OU concordar com o pronome
pessoal que designa o todo:
Mas, quantos, dentre nós, devotam à vida a paixão de outrora? Quantos dentre vós tereis
cumprido a missão?
Quando as nuvens surgiram, qual de nós estava presente? Nenhum de vós irá ao meu
enterro.
Gabriel
18.7 Quando o sujeitocibreirosg@gmail.com
é formado por uma expressão que indica
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porcentagem seguida de substantivo, o verbo deve concordar
com o substantivo
25% do orçamento do país deve destinar-se à Educação. 85% dos entrevistados não
aprovam a nova administração. 1% do eleitorado aceita a mudança. 1% dos alunos
faltaram à prova.
Quando a expressão que indica porcentagem não é seguida de substantivo, o verbo deve
concordar com o número.
97
RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
Quando o verbo é de ligação (ser, estar, ficar, tornar-se...), é flagrante a preferência pela
concordância atrativa:
Nomes de lugar e os títulos de obras que têm forma de plural são tratados como singular,
se não vierem acompanhados de artigo: Mas Vassouras não o esquecerá tão cedo. Estados
Unidos é um grande país. Quando esses nomes são precedidos de ARTIGO, o verbo
assume a forma plural:
O verbo vai para a 3ª. pessoa do plural: Pediram-me que a procurasse. Prenderam o
ladrão.
Se a indeterminação do sujeito for indicada pelo pronome se, o verbo fica na 3a pessoa do
singular:
Observação: se o “se” for partícula apassivadora, o verbo concorda com o sujeito passivo.
Vendem-se casas. (Casas são vendidas).
a) quando o sujeito for representado pelos pronomes - isto, isso, aquilo, tudo, o - e o
predicativo estiver no plural. Tudo são flores! Aquilo eram problemas gravíssimos. O que
eu admiro em você são os seus cabelos.
98
RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
c) se o sujeito indicar pessoa ou for pronome pessoal, o verbo concorda com esse sujeito.
Ovídio é muitos poetas ao mesmo tempo.
OBSERVAÇÃO: não é rara, porém, a concordância com o predicativo plural quando este
representa partes do corpo da pessoa nomeada no sujeito: Santinha eram dois olhos
míopes, quatro incisivos claros na boca.
d) quando o sujeito for pronome interrogativo que ou quem, o verbo ser concorda com o
predicativo. Que são esses papéis? Quem são aquelas crianças? Que é isso, Maria? Quis
saber quem eram meus pais.
Gabriel
e) quando o sujeito é uma expressão de sentido coletivo, como o resto, o mais, o verbo
cibreirosg@gmail.com
concorda com o predicativo. O resto eram atributos sem importância. O mais são casas
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esparsas. O resto é amizade.
f) nas orações impessoais, o verbo concorda com o predicativo: São duas horas da tarde. É
quase uma hora.
OBSERVAÇÃO: os verbos dar, bater, soar e sinônimos concordam com o número que indica
as horas:
Soaram doze horas naqueles vales. Batiam oito horas quando ele acordou. Davam dez
horas quando ela voltou.
ATENÇÃO! Quando há o sujeito relógio (ou sino, sineta etc.), o verbo naturalmente
concorda com ele:
O sino da Matriz bateu seis horas. O relógio de uma das igrejas deu duas horas.
99
RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
h) nas frases em que ocorre a locução invariável é que, o verbo concorda com o
substantivo ou pronome que a precede, pois são eles efetivamente o seu sujeito: Maria é
que escolherá o presente. Tu é que deves escolher o sítio.
OBSERVAÇÃO: a locução de realce é que é invariável e vem sempre colocada entre o sujeito
da oração e o verbo a que ele se refere. José é que trabalhou, mas os irmãos é que se
aproveitaram do seu esforço.
ATENÇÃO! É uma construção fixa e não deve ser confundida com outra semelhante, mas
móvel, em que o verbo ser antecede o sujeito e passa a concordar com ele e a
harmonizar-se com o tempo dos outros verbos.
José é que trabalhou, mas foram os irmãos que se aproveitaram do seu esforço.
Foi José que trabalhou, mas os irmãos é que se aproveitaram do seu esforço.
Também não deve ser confundido com a expressão de realce é que o encontro da forma
verbal é com a conjunção integrante que. Bom é que não haja mais discussões.
2.quando há uma enumeração gradativa, o verbo fica no singular: Uma chuva, uma
tempestade, um furacão atrapalhará a festa.
3. quando os sujeitos formam uma noção única, o verbo fica no singular: A grandeza e a
significação das coisas resulta do grau de transcendência. O fluxo e o refluxo das ondas
nos encanta.
100
RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
Mas o verbo PODE ir para o plural quando os infinitivos exprimem ideias nitidamente
contrárias:
Rir e chorar se alternam em sua vida. e. quando os sujeitos são resumidos por um
pronome indefinido (como tudo, nada, ninguém), o verbo fica no singular.
b.1. Se os sujeitos ligados por ou ou por nem não são da mesma pessoa, isto é, se entre
eles há algum sujeito expresso por pronome da 1ª. ou da 2ª. pessoa, o verbo irá
normalmente para o plural e para a pessoa que tiver precedência.
Ou ela ou eu havemos de abandonar para sempre esta casa. Nem tu nem eu soubemos
ser nós uma única vez.
101
RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
ATENÇÃO! A locução um e outro PODE levar o verbo ao plural ou, com menos frequência,
ao singular:
Um e outro tinham medo. Uma e outra obedecia e ele logo enviava uma cantada. As duas
construções são admissíveis ainda quando a locução é usada como pronome adjetivo, caso
em que precede sempre um substantivo no singular: Uma e outra coisa existiam em
estado latente. Um e outro jogo nos é odioso.
Quando os sujeitos vêm unidos pela partícula com, o verbo PODE ser usado no plural ou
em concordância com o primeiro sujeito, segundo a valorização expressiva que dermos ao
elemento regido de com. O verbo irá normalmente:
O mestre com o aprendiz fizeram a emenda. O pontífice, com todos os membros da igreja, mal
puderam sair suplentes.
Gabriel
b) para o número do primeirocibreirosg@gmail.com
sujeito, quando pretendemos realçá-lo em detrimento do
segundo, reduzido à condição de adjunto adverbial de companhia:
113.749.947-82
O Coronel João, com a mulher e a filha, mostrava-se indiferente.
A viúva, com a família, mudara-se para Vila Isabel.
Quando dois sujeitos estão unidos por uma das conjunções comparativas como, assim
como, bem como e equivalentes, a concordância depende da interpretação que dermos ao
conjunto. Assim, o verbo concordará:
a) com o primeiro sujeito, se quisermos destacá-lo: O dólar, como a girafa, não existe. A
conjunção conserva pleno o seu valor comparativo e o segundo termo vem enunciado
entre vírgulas.
Entre os sujeitos não há pausa; logo, não devem ser separados, na escrita, por vírgula.
102
RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
De modo semelhante se comportam os sujeitos ligados por série aditiva enfática (não só...
mas [senão ou como] também):
Verbo “haver” no sentido de “existir”: Havia fotos espalhadas pela casa inteira. Há momentos
que precisamos rever nossas atitudes.
Verbos que exprimem fenômenos da natureza: Choveu muito à tarde. Neva desde cedo.
Estar e fazer (meteorologia): Faz uns sete graus no inverno daqui. Está frio agora.
Fazer indicando tempo: Faz dois anos que não o vejo. Fez três dia que ele partiu.
São cinco quilômetros até o próximo município. Ela disse que já são cinco horas.
Hoje é cinco de outubro. Hoje são cinco de outubro.
Gabriel
cibreirosg@gmail.com
ATENÇÃO: Deve haver surpresas nas113.749.947-82
nossas vida. Vai fazer seis meses que moro aqui.
ATENÇÃO: verbo “existir” NÃO é impessoal e, portanto, é conjugado normalmente em
concordância com o sujeito:
Existem muitos motivos para eu estar feliz hoje. Existe uma moça linda que estuda aqui.
Devem existir soluções para o problema. Hão de existir menos conflitos.
a) não se flexiona o infinitivo se o sujeito for representado por pronome pessoal oblíquo
átono. Esperei-as chegar.
b) é facultativa a flexão do infinitivo se o sujeito não for representado por pronome átono e
se o verbo da oração determinada pelo infinitivo for causativo (mandar, deixar, fazer) ou
sensitivo (ver, ouvir, sentir e sinônimos). Mandei sair os alunos. Mandei saírem os alunos.
Senti estalar os dedos. Senti estalarem os dedos.
103
RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
- é facultativa a flexão do infinitivo quando seu sujeito for idêntico ao da oração principal.
Antes de responder, (tu) lerás o texto. Antes de responderes, (tu) lerás o texto.
- é facultativa a flexão do infinitivo que tem seu sujeito diferente do sujeito da oração
principal e está indicado por algum termo do contexto. Ele nos deu o direito de contestar.
Ele nos deu o direito de contestarmos.
- é obrigatória a flexão do infinitivo que tem seu sujeito diferente do sujeito da oração
principal e não está indicado por nenhum termo no contexto.
a) não se flexiona o infinitivo, sendo este o verbo principal da locução verbal. Acabamos de
fazer os exercícios.
Nas orações em que aparece a locução introduzida pelo verbo parecer a concordância
pode ser realizada de duas maneiras: Os homens parecem duvidar do que viram. Os homens
parece duvidarem do que viram.
104
RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
A segunda alternativa de concordância se explica pela função que o verbo parecer exerce
na oração. Trata-se de uma palavra que, sozinha, representa uma oração (oração principal)
à qual uma outra é subordinada. Parece que os homens duvidaram do que viram.
Gabriel
cibreirosg@gmail.com
113.749.947-82
105
RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
O adjetivo concorda com o substantivo mais próximo ou com todos eles (assumindo forma
masculina plural se houver substantivo feminino e masculino).
106
RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
Meus simpáticos tios e tias me fizeram uma surpresa. Os contentes Pedro e Álvaro foram os
campeões do torneio.
Numerais ordinais: o substantivo pode ficar tanto no singular quanto no plural, contanto
que todos os numerais estejam antecedidos de artigo. Perdi a primeira e a segunda sessão.
Perdi a primeira e a segunda sessões.
107
RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
Em “dirigiu-se às quartas e às quintas séries” , há outro significado: quer dizer que existem
várias séries de quarta e várias de quinta.
Quando não há a determinação dos substantivos (com a/o, da/do, à), temos duas e não
três opções, sendo melhor e mais recomendável a alternativa com o singular. Foram
publicadas decisões de juízes de 1° e 2° grau. Foram publicadas decisões de juízes de 1° e
2° graus. Sua tese analisa o ensino de 1ª a 4ª série.
O substantivo número/nº pode ir ou não para o plural: Enviei os ofícios nºs 21 e 23. Enviei
os ofícios nº 21 e 23.
Mesmo, próprio, quite, leso, entre outros, devem concordar normalmente com a palavra a
que fazem referência:
LESO é adjetivo e, como tal, flexiona-se. Usa-se sempre com hífen. Cometeu crime de
LESO-patriotismo. Cometeu crime de LESA-pátria. Cometeu crime de LESAS-pátrias.
108
RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
Havia menos professores (as)na reunião.O aluno ficou (ficaram) alerta.Era uma pseudo-heroína.
Houve manifestações monstro em frente ao Congresso.
As passagens estão muito caras. O turista paga caro por bons hotéis. Os acessórios na vitrine
custam caro ou barato? Hoje eu só quero você! Minhas avós vivem sós.
109
RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
Adjetivo composto: somente o último elemento sofrerá flexão, tanto de gênero quanto de
número: Meus avós são franco-brasileiros. As guerras greco-romanas marcaram a
civilização ocidental.
Palavras que indicam cor concordam com o substantivo a que se referem: olhos azuis;
nuvens negras.
c) “Claro” e “escuro” (tonalidade da cor)- somente eles sofrerão flexão: olhos azul claros;
saias verde-escuras.
110
RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
a) justapostas sem qualquer conectivo: Será uma vida nova, / começará hoje, / não haverá
nada para trás. /
b) ligadas por uma conjunção coordenativa: A Grécia seduzia-o, / mas Roma o dominava. /
20.1 Aditivas
Gabriel
(e, nem= e não, mas também, como também): Chegou cedo e logo saiu. Não é chuva, / nem
é gente, nem é vento.
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113.749.947-82
20.2 Adversativas
(mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante): Estava frio, / mas ela
não o sentia. /
20.3 Alternativas
Todas as casas são humildes, / quer sejam de palha só / ou de palha e taipa , / quer sejam
de taipa e telha.
20.4 Conclusivas
Expressam uma conclusão lógica que se obtém a partir dos fatos ou conceitos expressos
na oração anterior (por isso, logo, portanto, pois (esta obrigatoriamente posposta ao
111
RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
verbo), assim, então, por conseguinte, de modo que, em vista disso): Ouço música, / logo
ainda não me enterraram. / Não aceita a ordem; / é, pois, uma rebelde. /
20.5 Explicativas
Espere um pouco, / que isso acaba já. Choveu durante a noite, porque as ruas estão
molhadas.
ATENÇÃO! Não confundir explicação com causa. Uma explicação é sempre posterior ao
fato que a gerou; uma causa é sempre anterior à consequência resultante dela. Em
“Choveu durante a noite, porque as ruas estão molhadas”, supõe-se que tenha chovido
durante a noite e baseia-se essa suposição no fato de as ruas estarem molhadas. Seria
absurdo pensar que as ruas molhadas são a causa da chuva. Acendemos o fogo porque
esta frio. (causa)
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RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
b) Ninguém esperava a sua vinda. Ninguém esperava que viesse. (objeto direto)
d) Ainda não o tinha visto depois da volta. São três os adjuntos adverbiais (termos
acessórios) da oração:
ainda — adjunto adverbial de tempo; não — adjunto adverbial de negação; depois da volta
— adjunto adverbial de tempo.
113
RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
22.1 Subjetivas
Função de sujeito: É certo / que viria. É fundamental você comparecer aqui. (reduzida de
infinitivo)
b) verbo na voz passiva sintética ou analítica: sabe-se/ dir-se- ia/ foi anunciado/
comenta-se/ foi dito...
Gabriel
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c) verbos como convir, cumprir, acontecer, importar, ocorrer, parecer, constar, urgir,
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conjugados na terceira pessoa do singular. Convém/ que você fique. Consta/ que ninguém
chegou. Parece/ ser ela a pessoa indicada. (reduzida de infinitivo).
Função de objeto direto: Respondi-lhe / que já tinha lido a receita em qualquer parte.
Não sei / se padre Bernardino concordará comigo. Suponho/ ser o Afeganistão um país
triste. (reduzida de infinitivo)
OBS.: nas frases interrogativas indiretas, as OSS objetivas diretas podem ser introduzidas
pela conjunção integrante se e por pronomes ou advérbios interrogativos.
Ninguém sabe - se ele virá. - como a máquina funciona. - onde fica o teatro - quanto custa
o remédio.
Com os verbos deixar, mandar, fazer (auxiliares causativos) e ver, sentir, ouvir, perceber
(auxiliares sensitivos), ocorre um tipo interessante de oração subordinada substantiva
objetiva direta reduzida de infinitivo:
114
RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
São orações objetivas diretas reduzidas de infinitivo. Os pronomes oblíquos atuam como
sujeitos dos infinitivos verbais.
Essa é a única situação da língua portuguesa em que um pronome oblíquo pode atuar
como sujeito. Deixe que eu repouse. Ouvi que ele gritava.
Função de objeto indireto: Não me esqueço / de que estavas doente. Lembre-se de comprar
todos os remédios. (reduzida de infinitivo).
Função de complemento nominal: Ele tem a mania / de que alho faz bem à saúde! Tenho a
impressão/ de estar sempre no mesmo lugar. (reduzida de infinitivo)
Atenção! Não confundir com partícula de realce: O povo É QUE deve cobrar os políticos.
22.6 Apositivas
Função de aposto: É preciso que o pecador reconheça isto: / que a Moral católica está
certa. Só me resta uma alternativa: /encontrar o remédio.
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RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
Gabriel
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RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
Naquele momento, senti grande emoção. (AA)/ Quando a vi, senti grande emoção. (OSA)
Ao ver Pietá, senti grande emoção. (oração subordinada adverbial reduzida de infinitivo)
Podem ser de nove tipos: causal, temporal, final, proporcional, condicional, concessiva,
consecutiva, comparativa e conformativa.
23.1 Causal
Ligada àquilo que provoca um determinado fato (porque, como - sempre introduzindo
oração adverbial anteposta à principal-, pois, já que, uma vez que, visto que).
Não se veste com luxo / porque o tio não é rico. //Como anoitecesse, / recolhi-me pouco depois e
deitei-me.
Gabriel
As ruas ficaram alagadas/ porque a chuva foi muito forte./ Por ter muito conhecimento, /é
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sempre consultado. (reduzida de infinitivo)
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ATENÇÃO: Choveu durante a noite, porque as ruas estão molhadas. (explicação) Uma
explicação é sempre posterior ao fato que a gerou; uma causa é sempre anterior à
consequência resultante dela.
23.2 Concessiva
OUTRAS CONJUNÇÕES CONCESSIVAS: por mais que, por maior que, por melhor que, por
menos que, por menor que, por pior que; ou mais que, maior que, melhor que, menos
que, menor que, pior que etc.: Por mais que quisesse, / não conseguia decidirse por
nenhum. Padre que seja, / é preciso que monte a cavalo.
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RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
23.3 Condicional
(se, caso, contanto que, desde que, salvo se, exceto se, a menos que, sem que, uma vez
que (seguida de verbo no subjuntivo)): Tudo vale a pena /Se a alma não é pequena. /
Conhecendo os alunos,/ o professor não os teria punido. (reduzida de gerúndio).
23.4 Final
Exprime a intenção, a finalidade do que se declara na oração principal (a fim de que, para
que e, mais raramente, que e porque (=para que)): Deu-me Deus o seu gládio, / porque eu
faça A sua santa guerra. / Fiz-lhe sinal / que se calasse. / Suportou todo tipo de humilhação
/para obter o resultado desejado./ (reduzida de infinitivo).
23.5 Temporal
(quando, enquanto, assim que, mal, sempre que, antes que, depois que, desde que etc.).
Tal era a sua indignação /que, imediatamente, uniu-se aos manifestantes./ O sino tocava /
que se desfazia. /
23.7 Comparativa
(como, tão...como/quanto, mais (do) que, menos (do) que): Meu coração não é maior / que
o mundo. / (é) - O lavrador revirou os olhos e começou a tremer / como se tivesse uma
sezão. /
23.8 Conformativa
Exprime uma regra, um caminho, um modelo adotado para a execução do que se declara
na oração principal (conforme, consoante, segundo, como).
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RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
23.9 Proporcional
(à proporção que, à medida que, quanto mais, quanto menos, tanto mais , tanto menos).
Gabriel
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RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
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RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
25.1 Substantivas
d) Completivas nominais: Estou ansioso / por ir vê-lo. /Tenho a impressão/ de estar sempre
no mesmo lugar.
e) Predicativas: Meu desejo era/ encontrares o teu caminho. /Meu desejo era/ encontrar o
meu caminho.
f) Apositivas: A coragem é isto: / meter o pássaro do medo na capanga. /Só resta uma
Gabriel
alternativa:/ encontrar o remédio.
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25.2 Adjetivas
A visão se desvaneceu, ficando apenas os vidros, / a ocultarem, com o seu brilho, o / que lá
dentro existia.
25.3 Adverbiais
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RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
26.1 Adjetivas
26.2 Adverbiais
d) Condicionais: Pensando bem, / tudo aquilo era muito estranho. Agindo assim,/ não
conseguirá retorno.
Gabriel
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RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
27.1 Adverbiais
Gabriel
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RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
2ª. oração: antes de fazer o manejo: oração subordinada adverbial temporal reduzida de
infinitivo.
4ª. oração: dizem: oração coordenada assindética em relação à terceira oração e principal
em relação à quinta oração.
5ª. oração: que tenho olho biônico: oração subordinada substantiva objetiva direta cuja
oração principal é a quarta.
6ª. oração: e ela notou uma coisa: oração coordenada sindética aditiva e principal em
relação à sétima oração. Gabriel
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7ª. oração: que eu não tinha visto: oração subordinada adjetiva restritiva cujo antecedente
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é a palavra “coisa”.
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RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
a) a vírgula (,)
b) o ponto (.)
c) o ponto e vírgula (;)
O segundo grupo abarca os sinais cuja função essencial é marcar a melodia, a entoação:
OBSERVAÇÕES
1) Essa distinção não é rigorosa. Em geral, os sinais de pontuação indicam, ao mesmo
tempo, a pausa e a melodia.
2) Outros sinais podem ter valor expressivo: o hífen, o parágrafo, o emprego de letras
maiúsculas e o uso de diversos tipos e cores dos caracteres de imprensa (itálico, negrito
etc.).
29.1 Vírgula
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RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
c) Entre o nome e o seu adjunto adnominal: Muitos países estão investindo em energias
limpas.
ATENÇÃO: a vírgula só será possível nesses casos para isolar um termo deslocado. A
exploração de recursos naturais constitui, infelizmente, uma ameaça, em curto prazo, ao
planeta.
Serve para:
Nem eu, nem tu, nem ela, nem qualquer outra pessoa desta história poderia responder mais.
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RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
a) usado para separar num período as orações da mesma natureza que tenham uma certa
extensão: Não sabe mostrar-se magoada; é toda perdão e carinho.
b) para separar partes de um período, das quais uma pelo menos esteja subdividida por
vírgula: Chamo-me Inácio; ele, Benedito.
29.3 Os dois-pontos
a) uma citação (geralmente depois de verbo ou expressão que signifique dizer, responder,
perguntar e sinônimos): Como ele nada dissesse, o pai perguntou:— Queres ou não queres ir?
b) uma enumeração explicativa: Não fosse ele, outros seriam: pajens, gente de guerra,
vadios de estalagens, andejos das estradas. À sua volta, tudo lhe parece chorar: as árvores, o
capim, os insetos.
Mas não é raro o emprego de um só travessão para destacar, enfaticamente a parte final
de um enunciado:
Um povo é tanto mais elevado quanto mais se interessa pelas coisas inúteis — a filosofia e a
arte.
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RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
b) Também não se aceita pronome átono depois de qualquer sinal de pontuação. Em casa,
restam-me as sobras.
Luiz Antônio Sacconi anota que as conjunções e, mas, porém, todavia, contudo, logo e
portanto não exigem necessariamente a próclise, exatamente porque são conjunções
coordenativas, e não subordinativas. Feitas essas observações, acrescenta-se que, quando
se tem uma conjunção coordenativa (e não subordinativa), a colocação do pronome é
optativa, em próclise ou em ênclise.
Gabriel
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COMPLEMENTO: Hoje se sabe que não há vida em Marte. Hoje, sabe-se que não há vida
em Marte.
a) Se o verbo não iniciar oração e não houver fator de próclise. Muitos japoneses se
fixaram nessa região. Muitos japoneses fixaram-se nessa região.
b) Com preposição (de, com, e, para etc) ou palavra negativa + verbo no infinitivo. Ela não
teve a intenção de te envolver na confusão. Ela não teve a intenção de envolver-te na
confusão. Desejaria nunca me lembrar do que aconteceu. Desejaria nunca lembrar-me do
que aconteceu.
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RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
d) Na variedade padrão, nunca ocorre ênclise com formas verbais do futuro (do presente
ou do pretérito). Enviarei-te os comprovantes de pagamento. (colocação incorreta)
Enviar-te-ei os comprovantes. (colocação correta) - Eu te enviarei os comprovantes.
(colocação correta).
b) nas orações iniciadas com pronomes e advérbios interrogativos: Quem me busca a esta
hora tardia? Por que te assustas de cada vez? Como a julgariam os pais se conhecessem a
vida dela?
c) nas orações iniciadas por palavras exclamativas, bem como nas orações que exprimem
desejo (optativas): Que o vento te leve os meus recados de saudade. Que Deus o abençoe!
Bons olhos o vejam! exclamou.
129
RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
Com os infinitivos soltos, mesmo quando modificados por negação, é lícita a próclise ou a
ênclise, embora haja acentuada tendência para esta última colocação pronominal: Que
desejo de a tomar nos braços... Canta-me cantigas para me embalar! Para não fitá-lo,
deixei cair os olhos.
a) quando o verbo vem antecedido de certos advérbios (bem, mal, ainda, já, sempre, só,
talvez etc.) ou expressões adverbiais e não há pausa que os separe: Até a voz já me parecia
a mesma. Talvez Elisabeth se decidisse. Nas pernas me fiava eu.
b) quando a oração, disposta em ordem inversa, se inicia por objeto direto ou predicativo:
Tiram mais que na ceifa; isso te digo eu. Uma grande notícia te dou agora.Razoável lhe
parecia a solução proposta.
c) quando o sujeito da oração, anteposto ao verbo, contém o numeral ambos ou algum dos
pronomes indefinidos (todo, tudo, alguém, outro, qualquer etc.): Ambos se sentiam
humildes. Todos os barcos se perdem, entre o passado e o futuro.
d) nas orações alternativas: Das duas uma: ou as faz ela ou as faço eu. Maria, ora se
atribulava, ora se abonançava.
130
RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
Nas locuções verbais em que o verbo principal está no infinitivo ou no gerúndio PODE
dar-se:
3. quando a locução verbal vem precedida de palavra negativa, e entre elas não há pausa:
Gabriel
Tempo que navegaremos não se pode calcular. Rita é minha irmã, não me ficaria querendo
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mal. — Ninguém o havia de dizer. Jamais me hão de chamar outro mais doce.
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4. nas orações iniciadas por pronomes ou advérbios interrogativos: Que mal me havia de
fazer? Que é que me podia acontecer? Em que lhe posso ser útil, senhor Petra? Como te
hei de receber em dia tão posterior?
131
RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
d) HISTÓRICA OU DIACRÔNICA (do grego DIA-, “através”, mais KHRONOS, “tempo”): resulta
da passagem do tempo, já que a língua está em constante modificação, adoção de uma
Gabriel
série de estrangeirismos, como brother, no sentido de camarada, e sale, que significa
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liquidação. A diferença de idade também leva as pessoas a comunicarem-se de forma
distinta. Vossa mercê → Vosmecê →113.749.947-82
Você → Cê Bacana = legal = de acordo com a lei?
Convém ainda lembrar que há palavras que caem em desuso (arcaísmos) ou passam a
existir (neologismos): “supimpa” “da hora” ou que “aquela mina é mó gata”.
e) DIAMÉSICA (DIA-, mais MESO, “meio”): é a que ocorre entre a fala e a escrita ou entre os
gêneros textuais, ou seja, suportes de transmissão de uma dada informação que
contenham características quase regulares, por exemplo, o whatsapp e a bula de remédio.
Instantaneidade ou não da formulação. "Você vai?“ - "Cê vai?" ;"Vamos embora" e "Bora".
132
RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
Dentre os gêneros textuais mais comuns estão: conto, crônica, artigo, resumo, receita
culinária, carta, propaganda, novela, dicionário, resenha, poema e e-mail.
Escrito em verso, esse gênero expressa emoções e sentimentos, tem caráter subjetivo, usa
figuras de linguagem, rimas, palavras com sentido conotativo, musicalidade. No tocante à
forma, é basicamente composto por poesia (texto em verso). Poesia é a linguagem. Poema
é o formato.
133
RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
A tipologia textual se configura por estabelecer a estrutura dos textos, seu objetivo e
finalidade. Ou seja, os tipos textuais são responsáveis pela forma como um texto se
apresenta. Cada tipo de texto cumpre uma função e, para isso, possui um modo específico
de enunciar e realizar a comunicação. Os tipos textuais são, portanto, dissertativo
(argumentativo e expositivo), narrativo, descritivo, injuntivo e prescritivo.
Possui como finalidade a defesa de uma ideia. Visa a persuadir o leitor a concordar com a
construção do pensamento e com os argumentos propostos. A principal característica é o
desenvolvimento e defesa de uma tese. A estrutura formal é baseada em:
33.3 Narrativo
33.4 Injuntivo
Orientação para uma ação, funcionam como uma ordem para o leitor. Possuem como
característica principal o uso de verbos no imperativo. PROPAGANDA, PUBLICIDADE,
MANUAL DE INSTRUÇÕES, BULA DE MEDICAMENTOS, RECEITAS CULINÁRIAS, LIVROS DE
REGRAS E REGULAMENTOS.
134
RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
33.5 Prescritivo
Algo que deve ser cumprido à risca, cujas instruções são inquestionáveis. Trata-se, pois, de
uma imposição de natureza coercitiva. CLÁUSULAS REGIDAS MEDIANTE UM DADO
CONTRATO; REGRAS GRAMATICAIS; EDITAIS DE CONCURSOS PÚBLICOS; ARTIGOS DA
CONSTITUIÇÃO OU DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL.
Gabriel
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RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
“O tronco fora bom. Mas dera aqueles azedos e infelizes frutos, sem capacidade sequer
para uma boa alegria. Como pudera ela Gabriel
dar à luz aqueles seres risonhos, fracos, sem
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austeridade? O rancor roncava no seu peito vazio. Uns comunistas, era o que eram; uns
comunistas. Olhou-os com sua cólera de velha. Pareciam ratos se acotovelando, a sua
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família.”(C. Lispector, LF, 56.)
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RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
É uma mais utilizadas no cotidiano. Linguagem denotativa. Não permite mais que uma
interpretação. É predominante nos textos informativos, científicos, jornalísticos e em
correspondências comerciais. BULA DE REMÉDIO, NOTÍCIA DE JORNAL.
Quando uma mensagem utiliza o próprio código (meio pelo qual a mensagem é enviada,
como fala, escrita, gestos ou figuras) para falar dele mesmo - um filme falando sobre filme:
o código é o tema da mensagem que é usado para falar sobre ele mesmo;
Preocupação com a forma do discurso, ou seja, o modo utilizado para transmitir uma
mensagem. Utilização de textos bem elaborados.
35.6 Fática
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RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
b) ZEUGMA é uma das formas da elipse. Consiste em fazer participar de dois ou mais
enunciados um termo expresso apenas em um deles: A igreja era grande e pobre. Os
altares, humildes.
c) PLEONASMO: é a superabundância de palavras para enunciar uma ideia. Sai lá para fora,
João. A gente volta para trás.
f) PROLEPSE: deslocação de um termo de uma oração para outra que a preceda, com o que
adquire excepcional realce: Os pastores parece que vivem no fim do mundo. O próprio
ministro dizem que não gostou do ato.
g) SÍNQUISE: inversão de tal modo violenta das palavras de uma frase, que torna difícil a
sua interpretação. “Taça de coral”, de Alberto de Oliveira: Lícias, pastor — enquanto o sol
recebe,Mugindo, o manso armento e ao largo espraia, Em sede abrasa, qual de amor por
Febe — Sede também, sede maior, desmaia. (P, II, 111.) Entenda-se:“Lícias, pastor,
enquanto o manso armento recebe o sol e, mugindo, espraia ao largo —, abrasa em sede,
qual desmaia de amor por Febe, sede também, sede maior.”
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RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
l) SILEPSE DE NÚMERO: substantivo singular concebido como plural. Já toda a gente estava
indignada. Queriam ouvir.
a) METÁFORA: A vida é uma nuvem que voa. (A vida é como uma nuvem que voa.)
COMPARAÇÃO: conectivos de comparação (como, assim, tal qual). Seus olhos são como
jabuticabas. Ela é brava como uma onça. Gabriel
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b) METONÍMIA ( sinédoque): transposição de significados considerando:
113.749.947-82 parte pelo todo:
Ele possuía inúmeras cabeças de gado; causa pelo efeito: Consegui comprar a televisão
com meu suor. autor pela obra: Muitas vezes, li Camões; matéria pelo objeto: Passou a vida
atrás do vil metal.(dinheiro) singular pelo plural: O cidadão foi às ruas lutar pelos seus
direitos. concreto pelo abstrato: Natália tem ótima cabeça; gênero pela espécie: Os
homens cometeram barbaridades.
c) CATACRESE: representa o emprego impróprio de uma palavra por não existir outra mais
específica. Embarcou há pouco no avião. Dente de alho.Cabeça do prego.Maçã do
rosto.Asa da xícara.Céu da boca.Fio de azeite.Pele do tomate.Boca do túnel.
139
RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
c) LITOTE: forma de suavizar uma ideia. Assemelha-se ao eufemismo.Não é que sejam más
companhias… — disse o filho à mãe.
d) IRONIA: representação do contrário daquilo que se afirma. Ele correu tão rápido quanto
uma tartaruga.
f) ANTÍTESE: termos que têm sentidos opostos. A relação deles era de amor e ódio. O dia
está frio e meu corpo está quente.
b) PARONOMÁSIA: repetição de palavras cujos sons são parecidos.Eu vou te delatar se você
não dilatar a pupila.
140
RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
Polissemia significa "algo que tem muitos significados". A palavra "vela" é um dos exemplos
de polissemia. Ela pode significar a vela de um barco; a vela feita de cera que serve para
iluminar ou pode ser a conjugação do verbo velar, que significa estar vigilante.
Homônimos: palavras iguais com mais de uma entrada no dicionário: cedo (verbo ceder);
cedo (tempo).
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RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
As informações implícitas não são manifestadas pelo autor no texto, mas podem ser
subentendidas. Maria parou de tomar refrigerante.
Gabriel Informação explícita: Maria parou de
tomar refrigerante. Informação implícita: se Maria parou de tomar refrigerante, significa
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que ela tomava refringente antes.
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ERROS CLÁSSICOS DE ENTENDIMENTO DE TEXTO
EXTRAPOLAÇÃO – como o próprio nome indica, ocorre quando acrescentamos ideias que
não estão presentes no texto. Ao extrapolar, vamos além dos limites do texto, fazemos
outras associações, evocamos outros elementos, deflagramos nossa imaginação e nossa
memória, abandonando o texto que era o nosso objeto de interpretação. Resumindo:
cometemos o erro da extrapolação quando apresentamos ideias que não estão no texto.
142
RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
39. Coerência
Resultante da não-contradição entre diversos segmentos textuais.
143
RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
40. Coesão
Está ligada a mecanismos de natureza léxica e gramatical em que os referentes pertencem
ao próprio texto. Para tanto, insistimos no emprego adequado dos elementos coesivos –
conjunções, pronomes, advérbios – para dar unidade aos textos. Os elementos coesivos
são responsáveis pela “amarração” das ideias. Assim: Os advogados do réu apresentaram
um pedido ao juiz, no entanto o magistrado não acatou a solicitação dos patronos do
acusado. Nessa frase, as palavras magistrado, solicitação, patronos e acusado funcionam
como elementos de coesão, pois retomam, respectivamente, os termos juiz, pedido,
advogados e réu.
b) SEQUENCIAL: é a maneira como os fatos se organizam no tempo do texto. Para isso, são
utilizadas relações semânticas que ligam as orações e os parágrafos à medida em que o
texto é descrito. Trata-se de um mecanismo coesivo que ocorre por meio de marcadores
verbais e conectivos os quais indicam essa progressão ao longo do texto. A coesão
sequencial também atua com o uso dos conectivos. Sem ela, o texto não é linear e a
mensagem pode não ser compreendida. "Não obstante, ao lado dele a crioula roncava, de
papo para o ar, gorda, estrompada de serviço, tresandando a uma mistura de suor com
cebola crua e gordura podre. Mas João Romão nem dava por ela; só o que ele via e sentia
era todo aquele voluptuoso mundo inacessível vir descendo para a terra, chegando-se para
o seu alcance, lentamente, acentuando-se.“
c) LEXICAL: ocorre quando uma palavra é substituída por outra por meio de sinônimos,
hiperônimos, hipônimos e nomes genéricos. A intenção é evitar a repetições dessa palavra.
– O medo de amar paralisa o homem. Esse temor nem sempre é positivo. (medo e temor
são sinônimos)
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RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
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RESUMO DO ASSUNTO | PORTUGUÊS
Por que você não foi? Não sei por que você não veio. POR QUÊ ( separado e com acento) - o
“por quê” separado e com acento é um “por que” separado localizado antes de uma pausa
na fala ou na escrita.
Exemplo: “Por quê?”
Esse "quê" vira tônico na entonação. Assim, quando há um “por que” separado encerrando
uma frase, ele ganha o acento e passa a ser “por quê.”
PORQUE ( junto e sem acento) - é uma conjunção que indica causa, motivo, justificativa ou
explicação.
Um exemplo: "Eu não fui porque estava doente".
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