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PORTUGUÊS

Emprego das classes de palavras (MORFOLOGIA)


Na Morfologia, as palavras são estudadas isoladamente, geralmente desconsiderando a
função que exercem dentro da frase ou do período, estudo realizado pela Sintaxe. Nos estudos
morfológicos, as palavras estão agrupadas em dez classes, que podem ser chamadas de classes
de palavras ou classes gramaticais. São elas: Substantivo, Artigo, Adjetivo, Numeral, Pronome,
Verbo, Advérbio, Preposição, Conjunção e Interjeição.

SUBSTANTIVO
A palavra que dá nome aos seres, coisas, lugares, ideias, sentimentos. O substantivo faz parte
da classe de palavras variáveis da língua portuguesa. Isso quer dizer que pode apresentar
flexões de gênero, número e grau.
- lugares: Itália, Porto Alegre...
- sentimentos: raiva, ciúmes ...
- estados: alegria, tristeza...
- qualidades: honestidade, sinceridade...
- ações: corrida, leitura...

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ARTIGO
Palavra que, vindo antes de um substantivo, indica se ele está sendo empregado de maneira
definida ou indefinida. Além disso, o artigo indica, ao mesmo tempo, o gênero e o número dos
substantivos.
“Se eu dissesse que 'tá tudo bem,
Eu estaria mentido pra vocês.
A marca de sol da aliança no meu dedo mostra
Que ela me deixou tem menos de um mês”
(Jorge e Mateus, cheirosa)

ATENÇÃO PARA ALGUNS DETALHES


Substantivação!
Não aceito um não de você.
Os engraçadinhos sempre estão por aí.

Artigo facultativo diante de nomes próprios!


Bruna chegou cedo.
A Bruna chegou cedo.

Artigo facultativo diante dos pronomes possessivos!


Seu concurso será em setembro!
O seu concurso será em setembro!

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ADJETIVO ADVÉRBIO

Adjetivo é a palavra que expressa Advérbio é a classe gramatical que modifica um


uma qualidade ou característica do verbo, um adjetivo, ou um outro advérbio. Lembre-
substantivo. se de que é uma palavra invariável e indica as
circunstâncias em que ocorre a ação verbal.

O aluno concurseiro é muito


estressado. Várias professoras chegam muito cedo.

A candidata dedicada está indignada! Ele não lê muito, mas acha que vai passar na
prova.
As pessoas críticas aparecem na
internet. Manuela é muito dedicada!

As pessoas estão críticas na internet.


Locução adverbial

Locução adjetiva à direita, à esquerda, à frente, à vontade, em vão,


por acaso, frente a frente, de maneira alguma, de
manhã, de súbito, de propósito, de repente...)

Amor de mãe (materno)

Carne de boi (bovina) Classificação dos advérbios

Homem sem piedade (impiedoso) Lugar: longe, junto, acima, atrás…

Comportamento de criança (infantil) Tempo: breve, cedo, já, dentro, ainda…

Criança com febre (febril) Modo: bem, mal, melhor, pior, devagar, (usa,
muitas vezes, o sufixo-mente).
Noite de chuva (chuvosa)
Negação: não, tampouco, absolutamente…
Pneu de trás (traseiro) Dúvida: quiçá, talvez, provavelmente,
possivelmente…

Intensidade: muito, pouco, bastante, mais,


demais, tão…

Afirmação: sim, certamente, realmente,


efetivamente…

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NUMERAL 
Cardinal – um, dois, três.
Ordinal – primeiro, segundo, terceiro.

PRONOME
Representam a classe de palavras que substituem ou acompanham os substantivos. Preste
atenção em alguns tipos

Indefinidos Interrogativos Possessivos

Demonstrativos Pessoais Relativos

Demonstrativos
Os pronomes demonstrativos são utilizados para indicar a posição de algum elemento em
relação às pessoas seja no discurso, no tempo ou no espaço.

Este, esta, isto – perto do falante.

Esse, essa, isso – perto do ouvinte.


Espaço
Aquele, aquela, aquilo - longe dos
dois.

Este, esta, isto – presente/futuro

Esse, essa, isso – passado breve


Tempo
Aquele, aquela, aquilo – passado
distante

Este, esta, isto – vai ser dito


Discurso
Esse, essa, isso – já foi dito

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“Os estudantes da classe média têm um futuro mais promissor do que os filhos de pais das
classes menos favorecidas, porque àqueles se dão oportunidades que se negam a estes.”

Pessoais

Indicam as pessoas do discurso.

Pronome Reto

• Pronome pessoal do caso reto é aquele que exerce a função de sujeito ou predicativo


do sujeito.

Nós te ajudamos.

Os alunos aprovados foram eles.

• Os pronomes retos apresentam flexão de número, gênero (apenas na 3ª pessoa) e


pessoa.

Eu, tu, ele, nós, vós, eles

Pronomes do caso oblíquo - átonos e tônicos

Átonos
Usados sem preposição:
• Singular: me, te, lhe, o, a, se

• Plural: nos, vos, lhes, os, as, se

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Tônicos
Usados com preposição:
• Singular: mim (comigo), ti (contigo), ele, ela, si (consigo)
• Plural: nós (conosco), vós (convosco), si (consigo), eles, elas

FUNÇÃO DESSES PRONOMES NA FRASE


• Pronomes do caso reto funcionam como sujeito:
Elas estudam todos os dias
• Pronomes do caso oblíquo funcionam como complementos:
Eu reviso a matéria, mas você nunca a estuda!

Relativos
Os pronomes relativos se referem a um termo já dito anteriormente na oração, evitando sua
repetição.
Gabriel teve as férias que sonhou!
Os assuntos sobre os quais falamos são complexos.
O local onde nasceu seu avô fica longe.

PREPOSIÇÃO

É uma palavra invariável que liga dois elementos da oração, subordinando o segundo ao
primeiro, ou seja, o regente e o regido.

• Regência verbal: Enviaram todas informações ao cliente ontem.


• Regência nominal: Esta rua fica parelala ao mercado.

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Zambeli, quais são as preposições?


a - ante - até - após - com - contra - de - desde - em - entre - para - per - perante - por - sem - sob
- sobre - trás.

As preposições podem indicar várias circunstâncias.

CONJUNÇÕES
É a palavra invariável que liga duas orações ou dois termos semelhantes de uma mesma oração.
As conjunções podem ser classificadas em coordenativas e subordinativas
• Coordenadas – aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas, explicativas.
• Subordinadas – concessivas, conformativas, causais, consecutivas, comparativas,
condicionais, temporais, finais, proporcionais.

QUE – Pronome Relativo ou Conjunção Integrante?

Pronomes Relativo Conjunção Integrante

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VERBOS
Classe de palavra que exprime ação, estado ou fenômeno da natureza. Possui, também,
inúmeras flexões: modo, tempo, número e pessoa.

Tempo e Modo
As marcas de tempo verbal situam o evento do qual se fala com relação ao momento em que se
fala. Em português, usamos três tempos verbais: presente, passado e futuro.
Os modos verbais, relacionados aos tempos verbais, destinam-se a atribuir expressões
de certeza, de possibilidade, de hipótese ou de ordem ao nosso discurso. Essas formas
são indicativo, subjuntivo e imperativo.
O modo indicativo possui seis tempos verbais: presente; pretérito perfeito, pretérito imperfeito
e pretérito mais-que-perfeito; futuro do presente e futuro do pretérito.
O modo subjuntivo divide-se em três tempos verbais: presente, pretérito imperfeito e futuro.
O modo imperativo apresenta-se no presente e pode ser afirmativo ou negativo.
As formas nominais do verbo são o gerúndio, infinitivo e particípio. Não apresentam flexão de
tempo e modo, perdendo, desta maneira, algumas das características principais dos verbos.

INTERJEIÇÃO
Expressa um sentimento.
Ai!, ui!, epa!

Domínio da estrutura morfossintática do período.


Frase: É o enunciado com sentido completo, capaz de fazer uma comunicação. Na frase, é
facultativo o uso do verbo.
Oração: É o enunciado com sentido que se estrutura com base em um verbo.
Período: É o enunciado composto por um ou mais verbos.
SUJEITO – é o ser da oração ou a quem o verbo se refere e sobre o qual se faz uma declaração.
• Que é que + verbo?
• Quem é que + verbo?
• Que é que se + verbo?

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TIPOS DE SUJEITOS
1) Sujeito simples – é o sujeito determinado que possui um único núcleo, um único vocábulo
diretamente ligado com o verbo.
- “Os fracos nunca podem perdoar.” (Gandhi)
- “Bate outra vez, com esperanças, o meu coração.” (Cartola)
- Alguém discordou daquela questão.
“E ela tava mais linda
Cada vez que eu olhava.
O ciúme não tava batendo,
Tava dando porrada” (Henrique e Juliano)
2) Sujeito composto – é o sujeito determinado que possui mais de um núcleo, isto é, mais de
um vocábulo diretamente relacionado com o verbo.
- Caminhavam em direção à lanchonete o gerente e os funcionários.
- Ocorreram acidentes, assaltos e sequestros nesta comunidade.

3) Sujeito indeterminado – quando não se quer ou não se pode identificar claramente a quem
o predicado da oração se refere.
a) com o verbo na 3ª pessoa do plural, desde que o sujeito não tenha sido identificado
anteriormente.
- Entraram com recurso.
- “Perguntaram ao Dalai Lama:
- O que mais te surpreende na Humanidade?
E ele respondeu:
- Os homens... Porque perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem dinheiro para
recuperar a saúde. E por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem o presente de tal
forma que acabam por não viver nem o presente nem o futuro. E vivem como se nunca fossem
morrer... e morrem como se nunca tivessem vivido.” (Dalai Lama)
b) com o verbo na 3ª p do singular (VI, VTI, VL) + SE
- Necessita-se de mantimentos para os desabrigados.
- Luta-se por melhores salários.
- “Fica-se muito louco quando apaixonado.” (Freud)

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4) Inexistente (oração sem sujeito) – ocorre quando há verbos impessoais na oração.
• haver significando existir, ocorrer, acontecer ou indicando tempo decorrido.
- Haverá mais concursos neste ano.
- Deve haver mais interessados naquela vaga.
- Há meses não faço testes de português.
- Deve haver aprovações deste curso.
- Devem existir aprovações deste curso.

• fazer indicando tempo ou temperatura.


- Amanhã fará dois dias que me inscrevi no curso.
- Irá fazer dois meses que terminamos o namoro.
- Faz dias muito quentes aqui.

• ser indicando hora, data ou distância.


- Agora são 19h45min.
- Hoje são 13 de setembro.
- Daqui a minha casa são quatro quadras.

• verbos que indicam fenômenos meteorológicos.


- Choveu bastante no verão passado.
- Está anoitecendo.
- Deve nevar amanhã!

• Quando empregados em sentido conotativo, haverá sujeito.


- Choveram gritos naquela sessão de votação.
- As ruas amanheceram vazias.

5) Sujeito Oracional
- “É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã.” (legião)
- É necessário que vocês estudem em casa.
- Convém que todos sejam honestos sempre!

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TRANSITIVIDADE VERBAL

1. Verbo Intransitivo (VI) – verbo que não exige complemento.


- “O coração dispara, tropeça, quase para, me encaixo no teu cheiro” (Tiago Iorc)
- “Acorda, meu bem, amanhã já é outra história. Em paz, vamos viver o agora.” (Anavitória)

2. Verbo Transitivo Direto (VTD) – verbo que precisa de complemento sem preposição.
Perguntamos “o quê? Ou quem?”
- “E eu vou contando os dias, vou roubando as horas, quero tanto me encontrar” (Vanguart)
- “Se for preciso, eu pego um barco, eu remo por seis meses, como peixe pra te ver.” (Rubel)

3. Verbo Transitivo Indireto (VTI) - verbo que precisa de complemento com preposição.
- “Hoje me lembrei do teu sabor, do gosto da tua boca antes de dormir.” (Tiago Iorc)
- É! Eu me esqueci da luz da cozinha acesa, de fechar a geladeira, de limpar os pés! Me esqueci,
Jesus, de anotar os recados, de todas as janelas abertas.” (Teatro Mágico)

4. Verbo Transitivo Direto e Indireto (VTDI) - verbo que precisa de 2 complementos. (OD e OI)
- “Eu quero partilhar a vida boa com você.” (Rubel)
- “Canta para mim qualquer coisa assim sobre você.” (Marcelo Camelo)

5. Verbo de Ligação (VL) - não indicam ação. Estes verbos fazem a ligação entre 2 termos: o
sujeito e suas características. Estas características são chamadas de predicativo do sujeito.
- “Tu é trevo de quatro folhas, é manhã de domingo à toa.” (Anavitória)
- “Meninas são bruxas e fadas. Palhaço é um homem todo pintado de piadas! Céu azul é o
telhado do mundo inteiro.” (Teatro Mágico)

A transitividade de um verbo depende do contexto.

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ADJUNTO ADVERBIAL – termo que exprime circunstância, modificando o sentido de um verbo,
de um adjetivo ou de outro advérbio. É constituído por um advérbio ou por uma locução
adverbial.
O aluno caiu com dignidade

“Entrei na rua dela com meu carro rebaixado.

No meu porta-malas, escutando forró pesado,

Eu logo percebi, quando ela olhou pra mim,

Dei a volta por cima e chamei ela pra sair.

Ela aceitou o convite, a gente foi cair na farra.

Duas garrafas de vinho, ficou mal intencionada.

Foi no banheiro, do nada ela sumiu.

Quando fui procurar, com outro cara ela sumiu.” (Barões da pisadinha)

APOSTO – termo que apresenta uma explicação extra a respeito de outro, cujo intuito é o
esclarecimento.

Porto Alegre, a cidade sorriso, aguarda você.

Chegaram todos: pais, amigos e demais parentes.

VOCATIVO – termo que evidencia o ser a quem nos dirigimos.


“Ai, amor, será que tu divide a dor do teu peito cansado com alguém que não vai te sarar?”
(Anavitória)

“Oh Rita, volta, desgramada.


Volta, Rita, que eu perdoo a facada.
Oh Rita, não me deixa!
Volta, Rita, que eu retiro a queixa.” (Tierry)

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ADJUNTO ADNOMINAL – termo que caracteriza e/ou define um substantivo. As classes de


palavras que podem desempenhar a função de adjunto adnominal são adjetivos, artigos,
pronomes, numerais, locuções adjetivas. Portanto se trata de um termo de valor adjetivo que
modificara o nome ao qual se refere.

Artigo – “ Colombo procurou as Índias, mas a Terra avisto em você.”


Adjetivos – A melhor aula é sempre aqui.
Pronome – “ E o teu cabelo está enrolado no meu peito?”
Numeral – Cinco pessoas reclamara dos dois colegas.
Locução adjetiva – “Enquanto o som do paredão toca/ Cê gasta o seu batom de cereja”

CONCORDÂNCIA VERBAL

Regra geral O verbo concorda com o núcleo do sujeito.


“Existem momentos na vida da gente, em que as palavras perdem o sentido ou parecem inúteis
e, por mais que a gente pense numa forma de empregá-las, elas parecem não servir. Então a
gente não diz, apenas sente.” (Freud)

1) Verbo Haver
O verbo haver é impessoal (permanecendo na 3ª pessoa do singular) quando significa: existir,
acontecer, ocorrer. Formando locução com outro verbo, a impessoalidade a ele se estenderá.
Nunca havia pessoas nesta sala.
Está havendo oportunidades neste curso do GG.
Houve um assalto no banco.

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2) SE

Pronome Apassivador Índice de Indeterminação do Sujeito

Procuram-se alunos interessados. Vive-se triste nesta época do ano.

Não se sabe tudo na hora da prova. Mora-se bem no bairro aqui.

Nunca se estudaram tantos artigos. Não se necessita de mais aula.

Ligar-se-ão as pessoas certas neste Nunca se trata só de uma questão.


curso.
Assistiu-se a outras palestras.
Procura-se uma questão sobre o tema.
É-se muito estressado durante os
estudos.

3) Expressões fracionárias ou partitivas = o verbo poderá ficar no singular ou ir para o plural.

A maioria desses acidentes pode (podem) ser evitado (evitados).

Três quintos do teste foi (foram) de questões objetivas.

Mais da metade dos professores utiliza (utilizam) o quadro-branco.

4) Sujeito oracional

Quando o sujeito for representado por uma oração, o verbo fica sempre na 3ª pessoa do singular.

Estudar e aprovar constitui seu projeto.

Seria legal se todos acordassem durante a aula.

Não se indica que as pessoas fiquem aqui.

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CONCORDÂNCIA NOMINAL

Regra geral

Os artigos, os pronomes, os numerais e os adjetivos concordam com o substantivo a que eles


se referem.

Casos especiais

• 1. Adjetivo + substantivos de gênero diferente: concordância com o termo mais próximo.

Gosto de comer deliciosos bolos, pizzas e salgadinhos.

Gosto de comer deliciosas pizzas, bolos e salgadinhos.

• 2. Substantivos de gênero e número diferentes mais adjetivo: concordância com o termo


mais próximo ou uso do masculino plural.

Gostaria de pedir frango e costela bem passados.


Gostaria de pedir frango e costela bem passada

• 3. ANEXO

Seguem anexos os contratos.


As cartas anexas devem conter envelope.

• 4. SÓ
Bruna ficou só em casa.
Bruna e Carlos ficaram sós.
Depois da guerra só restaram cinzas.
Eles queriam ficar só na sala.

Observação

A locução adverbial a sós é invariável.

• 5. OBRIGADO – adjetivo
“Muito obrigada”, disse a aniversariante aos convidados!

• 6. BASTANTE - adjetivo = vários, muitos Advérbio = muito, suficiente


Recebi bastantes flores.
Estudei bastante.
Tenho bastantes motivos para estudar com você!

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• 7. TODO, TODA – qualquer
TODO O , TODA A – inteiro
Todo aluno tem dificuldades nos estudos.
Todo o clube comemorou a chegada do jogador.

• 8. É BOM, É NECESSÁRIO, É PROIBIDO, É PERMITIDO


Com determinante = variável
Sem determinante = invariável

A sabedoria é necessária, sobretudo durante a prova!


É proibida a entrada de concurseiros despreparados.
A receita de pizza com requeijão é muito boa.
É proibido cola durante as provas!
É necessário inteligência na resolução das questões.

• 9. MEIO
Adjetivo = metade
Advérbio = mais ou menos
Adicione meia colher de açúcar.
Isso pesa meio quilo.
A porta estava meio aberta.
Ela sempre fica meio nervosa nas provas.

Regência Verbal

A regência verbal estuda a relação que se estabelece entre os verbos e os termos que os
complementam (objetos diretos e objetos indiretos) ou as circunstâncias (adjuntos adverbiais).
Um verbo pode assumir valor semântico diferente com a simples mudança ou retirada de uma
preposição. 
Caros zambelianos, antes vamos lembrar a transitividade!

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Tipos de verbos

Intransitivos – Sem complemento

“Os opostos se distraem. Os dispostos se atraem"

Transitivos Diretos – exigem um complemento sem preposição, chamado de objeto direto.

“Não crie expectativa


Não pergunte como foi o dia
Não se preocupe à toa
Não há tempo e o tempo voa”

Transitivos Indiretos – exigem um complemento preposicionado, chamado de objeto indireto.

Precisamos de uma semana de estudos, pois o professor confia também no nosso progresso!

Transitivos Direto e Indireto – exigem um objeto direto e um objeto indireto.

Eu sempre digo aos alunos algumas letras de músicas durante a aula.

Ligação – unem uma característica ao substantivo

“E quando eu estiver triste

Simplesmente me abrace

E quando eu estiver louco

Subitamente se afaste

E quando eu estiver fogo

Suavemente se encaixe.” (Skank)

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Agora vamos lembrar dos pronomes oblíquos

Pronomes oblíquos átonos Pronomes oblíquos tônicos

singular plural singular plural

1.ª pessoa me nos mim nós

2.ª pessoa te vos ti vós

3.ª pessoa o, a, se, lhe os, as, se, lhes ele, ela, si eles, elas, si

Principais verbos deste assunto:


Regência de alguns verbos:

1. Assistir

(A) = ver – é VTI.

→ Eu sempre assisto a séries neste aplicativo.

→ Vamos assistir ao “Divãgando” no canal do youtube do Zambeli.

(B) = ajudar– é VTD.

→ Os psicólogos sempre assistem as pessoas.

→ Nosso time de professores assistirá você!

2. Esquecer / lembrar

(A) quando desacompanhados de pronome oblíquo, são VTD

→ Esqueci meus problemas nesta festa.

→ Lembramos a sua história durante a prova.

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(B) quando acompanhado de pronome oblíquo, são VTI

→ Tu te esqueceste do teu nome?

→ Lembro-me da tua história.

3. Implicar

(A)= acarretar, causar – é VTD.

→ A pobreza implica uma série de complicações na vida da pessoa.

→ Não saber o básico implicará sua decepção.

(B)= embirrar, ter implicância. É VTI.

→ As pessoas implicam com os moradores de rua.

→ Não implica com os coleguinhas, Edgar!

4. Pagar/perdoar

(A) Paga-se o que se deve. Perdoa-se alguma coisa.

→ Eu sempre pago minhas contas.

→ Eu o perdoarei.

(B) Paga-se a quem se deve. Perdoa-se a alguém.

→ Paguei o pão ao padeiro! (VTDI)

→ Perdoei a você.

5. Preferir

Prefere-se A a B

→ Prefiro crase a pontuação.

→ Todos nós preferimos uma vida estável a uma vida tumultuada.

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6. Querer

(A) VTD = no sentido de “desejar”

→ Eu quero um celular novo!

→ Vamos querer uma vaga neste concurso!

(B) VTI = no sentido de “ gostar de, amar, querer bem”

→ Ele quer a você.

→ Eu lhe quero!

3) Pronome relativo

QUE- Retoma pessoas ou coisas.


→ Eu ganhei o presente ontem. O presente era estranho.

→ O presente que eu ganhei ontem era estranho.

→ “Revisamos com mais disposição uma disciplina em que acreditamos, com que simpatizamos


e de que gostamos”

→ Esses são os professores de que você precisa para ser do time BB.

→ A novela a que eu assisto chama-se Império!

CUJO - Indica uma ideia de posse. Concorda sempre com o ser possuído.
→ A árvore cujos frutos são venenosos foi plantada perto da minha casa?

→ O rapaz era um amigo de cujo nome não me lembrava.

→ As pessoas em cujas dicas financeiras acreditei estão presas.

ONDE - Só retoma lugar. Sinônimo de EM QUE


→ Quero passar em uma cidade tranquila, onde possa ter bons momentos.

→ O local onde trabalharei será a PRF!

→ Vivemos uma época muito difícil, em que (na qual) a violência reina entre nós.

→ A sociedade em que vivo valoriza a aparência apenas.

→ A cidade aonde vamos está alagada!

→ Chegaremos aonde nossos sonhos permitirem!

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CRASE

Ocorre crase

1) Substitua a palavra feminina por outra masculina correlata; em surgindo a combinação AO,
haverá crase.

Eles não se referem às brigas da turma.

Não consigo ser indiferente à desumanização das pessoas.

Estamos aptos às questões de Português.

2) Àquele = a este, àquela= a esta, àquilo= a isto

Ele fez referência àquele aluno.

Nunca disseram a verdade àquelas pessoas.

Suas queixas são idênticas às de seus colegas.

3) Nas locuções femininas

• à frente de; à espera de; à procura de; à noite; à tarde; à esquerda; à direita; às
vezes; às pressas; à medida que; à proporção que; à toa; à vontade, etc.

Vamos estudar à noite.

Sinto-me à vontade nesta sala, Zambeli.

Não vire à esquerda.

À medida que eu estudo, mais estressado fico.

4) Na indicação de horas determinadas.

Ele saiu às duas horas e vinte minutos.

O curso fica aberto das 8h às 22h30min.

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5) Antes de nome próprio de lugares, deve-se colocar o verbo VOLTAR; se dissermos VOLTO
DA, haverá acento indicativo de crase; se dissermos VOLTO DE, não ocorrerá o acento.
Vou à Bahia. (volto da). Vou a São Paulo (volto de).

Se o nome do lugar estiver acompanhado de uma característica (adjunto adnominal), o


acento será obrigatório.
Vou a Portugal. Vou à Portugal das grandes navegações.

6) Antes da palavra “casa”, haverá o acento indicativo de crase somente quando ela estiver
especificada.

Retornou a casa.

Retornou à casa dos pais.

7) Antes da palavra “terra”, haverá o acento indicativo de crase, se ela estiver especificada.
O navegador retornou a terra.

Ele chegou à terra dos anões.

8) Antes da palavra “distância”, haverá o acento indicativo de crase, se ela estiver especificada.

Ficou à distância de 10m.

Ficou a distância.

Crase Opcional

1. Antes de nomes próprios femininos.


Entreguei o presente a Ana (ou à Ana).

2. Antes de pronomes possessivos femininos adjetivos no singular.


Fiz alusão a minha amiga (ou à minha amiga). Mas não fiz à sua.

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3. Depois da preposição ATÉ.


Fui até a escola. (ou até à escola).

Não ocorre crase

1. Antes de palavras masculinas.


Ele saiu a pé.
Nunca vendemos a prazo.

2. Antes de verbos.
Estou disposto a colaborar com ele.
Começou a chover.

3. Antes de artigo indefinido.


Fomos a uma empresa especializada.
Entreguei meu material a uma funcionária do curso.

4. Antes de alguns pronomes


Passamos os dados do projeto a ela.
Eles podem ir a qualquer restaurante.
Refiro-me a esta aluna.
A pessoa a quem me dirigi estava atrapalhada.
O restaurante a cuja dona me referi é ótimo.

5. Depois de preposição.
Eles foram para a praia.
A aula começou após as 9h.

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6. Quando o A estiver no singular e a palavra a que ele se refere estiver no plural.
Refiro-me a pessoas que são competentes.
Nunca obedeça a pessoas que você não conhece.

7. Em locuções formadas pela mesma palavra.


Tomei o remédio gota a gota.
(cara a cara, lado a lado, face a face, passo a passo, frente a frente, dia a dia, etc.)

Coesão e Coerência

orações coordenadas

Orações Coordenativas – ligam termos que exercem a mesma função sintática, ou orações
independentes. Subdividem-se:

1) Assindéticas – não se unem por meio de conjunção.


“A briga foi feia, teve dedo na cara, teve voz alterada, teve tudo que tem em uma discussão.”
(Henrique e juliano)
“Está doendo, estou sofrendo e ela não está me atendendo! Oh baby, me atende!” (Matheus
Fernandes)

2) Sindéticas – unem-se por meio de conjunção. Classificam-se como


1) aditivas: expressam ideia de adição, soma, acréscimo.
e, nem, não só... mas também, mas ainda, etc.
A corrupção atinge todas as camadas da sociedade e incide em alguns comportamentos.
“De repente, a dor de esperar terminou, e o amor veio enfim.” (Tim Maia)
Não estudei português, nem cheguei perto de Constitucional ainda.

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2) adversativas: expressam ideia de oposição, contraste.


mas, porém, todavia, contudo, no entanto, entretanto, não obstante, etc.

“A gente já tentou de tudo pra ser um casal,


Mas já saquei que o nosso lance é individual:
Cê na sua, eu na minha.
Deu saudade, campainha!
Eu entro no seu quarto,
Mas não entro na sua vida.” (Jorge e Mateus)

“A minha vontade é forte, porém minha disposição de obedecer-lhe é fraca.” (Carlos Drummond
de Andrade)

3) alternativas: expressam ideia de alternância ou exclusão.


ou, ou... ou, ora... ora, quer... quer, seja...seja
“A amizade é o grande palavrão das mulheres, quer para permitir que o amor entre, quer para
o pôr fora da porta.” (Charles Saint-Beuve)

4) conclusivas: expressam ideia de conclusão ou uma ideia consequente do que se disse antes.
logo, portanto, por isso, por conseguinte, assim, de modo que, em vista disso então, pois
(depois do verbo) etc.
“Nós nos transformamos naquilo que praticamos com frequência. A perfeição, portanto, não é
um ato isolado. É um hábito.” (Aristóteles)
“Só existem dois dias no ano que nada pode ser feito. Um se chama ontem e o outro se chama
amanhã, portanto hoje é o dia certo para amar, acreditar, fazer e principalmente viver.” (Dalai
Lama)

5) explicativas: a segunda oração dá a explicação sobre a razão do que se afirmou na primeira


oração. São elas: pois, porque, que.
“Tem vez que as coisas pesam mais do que a gente acha que pode aguentar. Nessa hora fique
firme, pois tudo isso logo vai passar.” (Jeneci)

“Não te abras com teu amigo


Que ele um outro amigo tem.
E o amigo do teu amigo
Possui amigos também...” (Mário Quintana)

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ORAÇÕES SUBORDINADAS

Dependem de uma oração principal. Podem ser: adverbiais, substantivas ou adjetivas.


Orações Subordinadas Adverbiais – ligam duas orações sintaticamente dependentes.
Introduzem as orações subordinadas adverbiais:

1) Causais: exprimem motivo, causa


porque, porquanto, visto que, já que, uma vez que, como, pois (anteposto ao verbo).
A lei de ouro do comportamento é a tolerância mútua, já que nunca pensaremos todos da
mesma maneira, já que nunca veremos senão uma parte da verdade e sob ângulos diversos.
(Mahatma Gandhi)
“Visto que nossa vida começa e termina com a necessidade de afeto e cuidados, não seria
sensato praticarmos a compaixão e o amor ao próximo enquanto podemos?” (Dalai Lama)

2) Condicionais: exprimem circunstância, condição


se, caso, contanto que, desde que, a menos que, a não ser que, uma vez que (+ verbo no
subjuntivo)
“Volta bebê, volta neném! Se não for você, não vai ser ninguém.” (DJ Guuga)

“Se você se sente só, é porque ergueu muros em vez de pontes” (William Shakespeare)
“O destino nada me perguntou em tirar você da minha vida, mas, caso você encontre com ele,
agradeça-o em meu nome.” (Caio Fernando Abreu)

3) Consecutivas: exprimem consequência, resultado


{tão, tal, tamanho, tanto} ...que, de modo que, de maneira que, de forma que

“Tenho tanto sentimento


Que é frequente persuadir-me
De que sou sentimental,
Mas reconheço, ao medir-me,
Que tudo isso é pensamento,
Que não senti afinal.” (Fernando Pessoa)

“O homem é um animal que adora tanto as novidades que se o rádio fosse inventado depois da televisão
haveria uma correria a esse maravilhoso aparelho completamente sem imagem.” (Millôr Fernandes)

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4) Comparativas: expressam semelhança, relações


como, que (precedido de mais ou menos), assim como, tanto ...quanto
“O amor é como o sol sabe como renascer.” (Natiruts)

É mais fácil lidar com uma má consciência do que com uma má reputação. (Friedrich Nietzsche)

“Quantas vezes a gente, em busca de aventura,


Procede tal e qual o avozinho infeliz:
Em vão, por toda parte, os óculos procura,
Tendo-os na ponta do nariz!” (Mario Quintana)

5) Conformativas: expressam conformidade

como, conforme, segundo, consoante, etc.

“Os filhos tornam-se para os pais, segundo a educação que recebem, uma recompensa ou um castigo.”
(J. Petit Senn)

6) Concessivas: expressam um fato que poderia opor-se à realização do que se declara na oração
principal.

embora, se bem que, ainda que, apesar de que, mesmo que, conquanto, posto que, por mais que.

“Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e
fazer um novo fim.”

“Você é um problema que eu quero ter, mesmo sabendo que eu não consigo resolver.” (Maiara e
Maraisa)

Acho que sou bastante forte para sair de todas as situações em que entrei, embora tenha sido
suficientemente fraco para entrar. (Caio Fernando Abreu)

“Ainda que sendo tarde e em vão,


perguntarei por que motivo
tudo quando eu quis de mais vivo
tinha por cima escrito: "Não" (Cecília Meireles)

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7) Temporais: exprimem o tempo de um acontecimento.

quando, logo que, assim que, mal, sempre que, antes que, enquanto, depois que, desde que, sempre
que, cada vez que

“Você é a vida da minha vida,


Enquanto eu tiver saúde,
Enquanto eu tiver de pé,
Enquanto a gente se amar,
Enquanto a gente ainda tiver
Um coração tão cheio,
Tão cheio de amanhã.” (Vanguart)

Assim que se olharam, amaram-se; assim que se amaram, suspiraram; assim que suspiraram,
perguntaram-se um ao outro o motivo; assim que descobriram o motivo, procuraram o remédio. (William
Shakespeare)

8) Finais: indicam a finalidade ou o objetivo de ação expressa na oração principal

a fim de que, para que.

Eu queria estudar para gabaritar essa prova, Zambeli.

“Você tem um segundo para aprender a me amar; você tem a vida inteira para me devorar.” (Cazuza)

9) Proporcionais: destacam a intensidade de um fato, da qual depende a intensidade do fato expresso


na principal.

à proporção que, à medida que, quanto mais ...., (tanto) mais, quanto menos...

“O erro só é bom enquanto somos jovens. À medida que avançamos na idade, não convém que o
arrastemos atrás de nós.” (Johann Goethe).

“A garrafa precisa do copo.


O copo precisa da mesa.
A mesa precisa de mim
E eu preciso da cerveja.

Igual eu preciso dele na minha vida


Mas, quanto mais eu vou atrás, mais ele pisa.” (Marília Mendonça)

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Orações Subordinadas Substantivas - geralmente são introduzidas pelas conjunções integrantes


“que” e “se”. Exercem uma função sintática em relação à oração principal.

“Não vou dizer que foi ruim

Também não foi tão bom assim

Não imagine que te quero mal

Apenas não te quero mais.” (Lulu Santos)

As orações subordinadas substantivas podem ser:

A) Subjetivas – funcionam como sujeito:


"É imprescindível que você estude com o Zambeli”.
Convém que você revise hoje.
Pareceu-me que a criança chorava.

B) Objetivas Diretas
Eu disse que estudaria português!
O colega avisou que só faltavam quinze minutos para o término da prova.

C) Objetivas Indiretas
Eles gostaram de que eu falasse vinte vezes a mesma coisa!
Os eleitores acreditavam em que o candidato fosse honesto.

D) Completivas Nominais
Tenho convicção de que ele estudará um dia!
Os eleitores tinham crença em que o candidato fosse honesto.

E) Predicativas
"O problema de estudar é que, na aula, eu entendo tudo!”
O certo é que ninguém se responsabilizou pelo crime.

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F) Apositivas
Desejo-lhe uma coisa: que entenda um dia a matéria!
Isto é certo: que seremos aprovados.

Emprego dos sinais de Pontuação

A oração pode estar enunciada na ordem direta, observando a seguinte sequência:


Sujeito + Verbo + Complementos Verbais + Adjunto Adverbial
O bancário oferecerá o produto aos clientes após a demonstração.
Todas as turmas do primeiro andar da ala esquerda do prédio sairão hoje.

Não se separam por vírgula:


• Predicado de sujeito = “Acontecerá, alguma coisa amanhã!”
• Objeto de verbo = “Contamos, aos alunos, todos os detalhes”.
• Adjunto adnominal de nome = “A questão, de Português, foi anulada facilmente!”

Emprego da vírgula

- Coordenados
- Deslocados
- Intercalados
- Elipses

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Coordenados
1) para separar itens de uma série. (Enumeração)
Um arquiteto, um engenheiro e um empreiteiro foram contratados pela empresa.
“Eu tô com saudade de te deixar louca, de beijar sua boca, de chamar de safada.” (Raí Saia
Rodada)
“Eu tenho uma proposta para te fazer: eu, você, dois filhos e um cachorro; Um edredom, um
filme bom no frio de agosto. E aí, cê topa?” (Luan Santana)

2) para separar orações coordenadas assindéticas.


” Eu já lavei o meu carro, regulei o som, já tá tudo preparado, vem que o reggae é bom.”
(Gustavo Lima)
“A garrafa precisa do copo, o copo precisa da mesa, a mesa precisa de mim e eu preciso da
cerveja.” (Marília Mendonça)

3) As orações coordenadas devem sempre ser separadas por vírgula. Orações coordenadas são
as que indicam adição (e, nem, mas também), alternância (ou, ou ... ou, ora ... ora), adversidade
(mas, porém, contudo...), conclusão (logo, portanto...) e explicação (porque, pois).
Ela me convidou, pois sou sua amiga!
“E você chegou atrasadinha, mas tava linda. Minha boca calou, mas meu coração gritou por
cima.” (Felipe Araújo)
Siga o mapa, ou peça informações.

4) para separar orações coordenadas sindéticas ligadas por “e”, desde que os sujeitos sejam
diferentes.
“Acordei mais uma vez embriagado, e o seu cheiro impregnado na minha roupa.” (Marília
Mendonça)
Os sentimentos podem mudar com o tempo, e as pessoas não entendem isso!
Inúmeros alunos só comem e dormem nas férias

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Deslocados

1) para separar o adjunto adverbial deslocado.

“Após o sinal, deixe seu recado. Após o sinal, deixe seu recado. É o que eu escuto quando ligo
pra ela.” (Matheus Fernandes)
“Na fronha, ainda tem o cheiro do shampoo.
Na mente, ainda tem ela usando aquele baby doll azul.” (Jorge e Mateus)
Quando o adjunto é pequeno, mesmo estando deslocado, não é necessário isolá-lo por
vírgula, a não ser que a ênfase o exija.
“Hoje eu acordei com a cabeça no lugar.” (Henrique e Juliano)
Solicitarei talvez a ajuda de alguns professores.
Repreendeu-a severamente, mas, depois, arrependeu-se.

2) para separar orações adverbiais, especialmente quando forem longas.

No final da aula, Paulo escreveu uma fórmula, porque era importante!


“Meu orgulho caiu quando subiu o álcool. Aí deu ruim pra mim...” (Zé Neto e Cristiano)
3) para separar as orações adverbiais antepostas à principal ou intercaladas, tanto desenvolvidas
quanto reduzidas.
“Se você quiser, a gente casa ou namora, a gente fica ou enrola! O que eu mais quero é que você
me queira.” (Cristiano Araújo)
Nossas intenções, conforme todos podem comprovar, são as melhores.
Contemplando a paisagem, sentiu-se mais calmo.
Os alunos, terminada a aula, saíram sem despedir-se.
Ao ver o estrago, retirou-se apavorado, mas, como estava escuro, derrubou tudo.
“Vou beijando esse copo, abraçando as garrafas, solidão é companheira nesse risca faca.
Enquanto cê não volta, eu tô largado às traças.” (Zé Neto e Cristiano)

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Intercalados

1) para separar o aposto.


Sempre segui duas dicas: estude e seja feliz!
“Há duas épocas na vida, infância e velhice, em que a felicidade está numa caixa de bombons.”
(Drummond)

2) para separar o vocativo.


“Letícia, pra onde você vai com aquele mototaxista?” (Zé Vaqueiro)
Caros alunos, vocês estão entendendo?

3) para separar expressões explicativas, retificativas, continuativas, conclusivas ou enfáticas


(aliás, além disso, com efeito, enfim, isto é, em suma, ou seja, ou melhor, por exemplo, etc).
Além disso, precisamos completar as tarefas.
Queremos, por exemplo, fazer algumas provas antigas.
Enfim, faça o que você decidir.

4) Orações Subordinadas Adjetivas


a) Restritivas – delimitam o sentido do substantivo antecedente (sem vírgula). Encerram uma
qualidade que não é inerente ao substantivo.
As emoções que nos atormentam nos momentos de raiva acabam mais atrapalhando do que
ajudando!
Todo mundo tem uma pessoa, aquela pessoa que te faz esquecer todas as outras.” (Henrique e
Juliano)
As rosas que são vermelhas embelezam meu jardim.
“Não finja que eu não tô falando com você! Ninguém entende o que eu tô passando!” (Marília
Mendonça)

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b) Explicativas – explicações ou afirmações adicionais ao antecedente já definido plenamente
(com vírgula sempre). Encerram uma qualidade inerente ao substantivo.
A telefonia móvel, que facilitou a vida do homem moderno, provocou também situações
constrangedoras.
Nossa família, que sempre foi unida, amparou-a afetuosamente.
Preocupava-se demais com o colega, que nunca lhe retribuía os favores.

Elipses
1) para assinalar supressão de um verbo.
“Os tristes acham que o vento geme; os alegres, que ele canta.” (Veríssimo)
Eu preciso de ajuda; meu colega, de uma boa explicação.
A vida é um jogo; o destino, um parceiro temível.

Emprego do Ponto-e-Vírgula
1) para separar orações que contenham várias enumerações já separadas por vírgula ou que
encerrem comparações e contrastes.

Havia vários fatores que corroboravam sua personalidade agressiva: morava numa região
muito violenta, na qual tiros e facadas eram algo comum; nunca teve acesso à escola e à boa
informação, por não desfrutar as condições econômicas básicas para isso; era espancado pelo
pai quando tinha seis anos de idade; etc.

Muitos se esforçam; poucos conseguem.

2) para separar orações em que as conjunções adversativas ou conclusivas estejam deslocadas.


O colega sempre conversava durante as aulas; as pessoas da turma, todavia, não suportavam
aquela atitude.
Vamos terminar este namoro; considere-se, portanto, livre deste compromisso.

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Emprego dos Dois-Pontos


Aparece após uma oração completa
Foram escolhidas três cores diferentes: verde, amarelo e lilás
Joana entregou à Maria: uma pasta e duas fotos.
Joana entregou à Maria os documentos: uma pasta e duas fotos.

1) para anunciar uma citação.


Lembrando um poema de Fernando Pessoa: "Para ser grande, sê inteiro."

2) para anunciar uma enumeração, um aposto, uma explicação, uma consequência ou um


esclarecimento.
Conheço três pessoas legais neste curso: meu vizinho, meu primo e meu irmão.
Não há razão para tanto estresse: tudo já está resolvido.

Colocação pronominal dos pronomes oblíquos átonos (próclise, mesóclise e


ênclise).

Pronomes: emprego, formas de tratamento e colocação.

1) Emprego

Número Pessoa Pronomes retos Pronomes oblíquos

Singular primeira Eu Me, mim, comigo

  segunda Tu Te, ti, contigo

  terceira Ele/ela Se, si, consigo, o, a, lhe

Plural primeira Nós Nos, conosco

  segunda Vós Vos, convosco

  terceira Eles/elas Se, si, consigo, os, as, lhes

Pronomes retos (morfologia) exercem a função de sujeito (sintática)


Pronomes oblíquos (morfologia) exercem a função de complemento.

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2) Formas de tratamento
A) O/A X Lhe

O curso enviou a apostila aos alunos nesta semana.

O curso enviou-a aos alunos nesta semana.

O curso enviou-lhes a apostila nesta semana.

B) o, a, os, as, quando precedidos de verbos que terminam em –r, -s, -z, assumem a


forma lo, la, los, las,e os verbos perdem aquelas terminações.

Queria vender a caneta para o Zambeli.

Queria vendê-la para o Zambeli.

C) o, a, os, as, quando precedidos de verbos que terminam em –m, -ão, -õe, assumem a


forma no, na, nos, nas.
Meus pais enviaram as cartas aos meus colegas

Meus pais enviaram-nas aos meus colegas.

3) Colocação
É o emprego dos pronomes oblíquos átonos (me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, os, as, lhes) em relação ao
verbo na frase.

Os pronomes átonos podem ocupar 3 posições: antes do verbo (próclise), no meio do verbo (mesóclise)
e depois do verbo (ênclise).

PRÓCLISE
a) Com palavras ou expressões negativas: não, nunca, jamais, nada, ninguém, nem, de modo algum.
 Nada me emociona.

 Ninguém te viu.

b) Com conjunções subordinativas: quando, se, porque, que, conforme, embora, logo, que, caso
Quando me perguntaram, respondi que te amava!

Se lhe enviarem o bilhete, avise que nos lembramos dela.

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c)  Advérbios
Aqui se estuda de verdade.

Sempre me esforcei para passar no concurso.

Se houver vírgula depois do advérbio, a próclise não existirá mais.

Aqui, estuda-se muito!


d)  Pronomes 
Alguém me perguntou isso? (indefinido)
A questão que te tirou do concurso foi anulada!!! (relativo)
Aquilo me emocionou muito. (demonstrativo)
e) Em frases exclamativas ou optativas (que exprimem desejo).
Deus o abençoe.
Macacos me mordam!

f) Com verbo no gerúndio antecedido de preposição EM.


Em se plantando tudo dá.
Em se tratando de concurso, português é importante!

MESÓCLISE
Usada quando o verbo estiver no futuro do presente ou no futuro do pretérito.
Convidar-me-ão para a festa.
Entregá-lo-ia a você, se tivesse tempo.
Dar-te-ei a apostila de Português.

ÊNCLISE
A) Com o verbo no início da frase
Entregaram-me as apostilas do curso.

B) Com o verbo no imperativo afirmativo.


Giu, retire-se daqui!

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NAS LOCUÇÕES VERBAIS
Locuções verbais são formadas por um verbo auxiliar + infinitivo, gerúndio ou particípio.

AUX + PARTICÍPIO: o pronome deve ficar depois do verbo auxiliar. Se houver palavra atrativa, o
pronome deverá ficar antes do verbo auxiliar.
Havia-lhe contado aquele segredo.
Não lhe havia enviado os cheques.

AUX + GERÚNDIO OU INFINITIVO: se não houver palavra atrativa, o pronome oblíquo virá depois do
verbo auxiliar ou do verbo principal.
Infinitivo
Quero-lhe dizer o que aconteceu.
Quero dizer-lhe o que aconteceu.
Gerúndio
Estou lhe dizendo a verdade.
Ia escrevendo-lhe o e-mail.

Se houver palavra atrativa, o pronome oblíquo virá antes do verbo auxiliar ou depois do
verbo principal.
Infinitivo
Não lhe vou dizer aquela história.
Não quero dizer-lhe meu nome.

Gerúndio

Não lhe ia dizendo a verdade.

Não ia dizendo-lhe a verdade.

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Acentuação

Toda palavra tem uma sílaba que é pronunciada com mais intensidade que as outras. Essa sílaba é
chamada de sílaba tônica. Pode ocupar diferentes posições e, de acordo com essa colocação, ser
classificada como: oxítona, paroxítona, proparoxítona e monossílaba tônica.

Regras de acentuação

Proparoxítonas – todas são acentuadas.

simpática, lúcido, sólido, cômodo

Paroxítonas

São acentuadas, quando terminadas em

a) L, N, R, X, PS, I, US : fácil, hífen, bíceps, caráter, tórax, biquíni, bônus

b) UM, UNS, Ã, ÃS, ÃO, ÃOS, EI:  ímã, sótão, nêutrons 


c) Ditongo crescente ( SV + V) : cárie, história, polícia

Oxítonas

São acentuadas, quando terminadas em:

a) A (s): sofá, Amapá, está,

b) E (s): cortês, pontapé, jacaré.

c) O (s): cipó, dominó, paletó, robôs.

d) EM: porém, também, ninguém.

e) ENS: parabéns, armazéns.

f) Ditongo aberto -eu, -ei, -oi: chapéu, herói, papéis, anéis.

Hiatos I e U

São acentuadas apenas a vogal i e a vogal u tônicas que formam hiato com uma vogal da sílaba
anterior, acompanhadas ou não da consoante s:

cafeína (ca-fe-í-na); faísca (fa-ís-ca) saúva (sa-ú-va);

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Verbos “ter” e “vir”

Ele tem e vem

Eles têm e vêm

a) Ele contém, detém, provém, intervém (singular do presente do indicativo dos verbos derivados de
TER e VIR: conter, deter, manter, obter, provir, intervir, convir);

b) Eles contêm, detêm, provêm, intervêm (plural do presente do indicativo dos verbos derivados de
TER e VIR).

Formação de palavras

Os principais processos de formação são:


FAMÍLIA DE PALAVRAS = Palavras que possuem o mesmo radical. (cognatas)
RADICAL ou RAIZ = é o sentido básico de uma palavra.
AFIXOS = são acrescentados a um radical. São subdivididos em prefixos e sufixos.
Derivação
Processo de formar palavras no qual a nova palavra é derivada de outra, chamada de primitiva.
Classificamos em 6 maneiras:
1) Derivação Prefixal
Acréscimo de um prefixo à palavra já existente.
desfazer, impaciente, prever

2) Derivação Sufixal

Acréscimo de um sufixo à palavra já existente.

realmente, folhagem, amoroso, marítimo, dedilhar

3)Derivação Prefixal e Sufixal

A derivação prefixal e sufixal existe quando um prefixo e um sufixo são acrescentados à palavra
primitiva de forma independente, ou seja, mesmo sem a presença de um dos afixos a palavra continua
tendo significado. 

deslealmente, descumprimento, infelizmente

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4) Derivação Parassintética
A derivação parassintética ocorre quando um prefixo e um sufixo são acrescentados à palavra
primitiva de forma dependente, ou seja, os dois afixos não podem se separar, devendo ser
usados ao mesmo tempo, pois sem um deles a palavra não se reveste de nenhum significado.
noitecer, acorrentado, desalmado, engordar

5) Derivação Regressiva / deverbal


Perda de elemento de uma palavra já existente. Ocorre, geralmente, de um verbo para substantivo
abstrato.

• Conversar – conversa
• Perder – perda
• Falar – fala

6) Derivação Imprópria
A derivação imprópria, mudança de classe ou conversão ocorre quando a palavra, pertencente a uma
classe, é usada como fazendo parte de outra.

• Você queria uma camiseta laranja.

Composição

Justaposição Aglutinação

• Pode hífen • Não pode hífen


• Não há perda fonética • Há perda fonética

malmequer, beija-flor, Fidalgo (filho de algo), aguardente


(água ardente), pernalta (perna alta)
segunda-feira,

passatempo, maria-chuteira.

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Outros processos

Redução ou abreviação Sigla

Refrigerante – refri ONU


Cerveja – ceva OMS
Patrícia - Pati FUNAI

Estrangeirismo ou empréstimo linguístico Onomatopeia

• Marketing
• Toc , Toc – bater da porta
• Shopping
• Smartphone • Hmm - pensamento
• Ha Ha Ha!– riso
• Atchim! - espirro

Hibridismo: é a palavra formada com


elementos oriundos de línguas diferentes.

• automóvel (auto: grego; móvel: latim)


• sociologia (socio: latim; logia: grego)
• sambódromo (samba: dialeto africano;
dromo: grego)

Domínio da ortografia oficial.

Uso dos Porquês

Por que

Utiliza-se para introduzir perguntas;


Utiliza-se quando se troca por “motivo” “razão”;
Utiliza-se quando se troca por “pelo qual”
“Cê quer saber? Então, vou te falar!
    Por que as pessoas sadias adoecem?
    Bem alimentadas, ou não...
    Por que perecem?
    Tudo está guardado na mente!” (Criolo)
Ainda não se sabe por que houve o rompimento das barragens de rejeito de minério em Mariana.
A tragédia por que passam as pessoas dessa cidade é triste.
Por quê

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→ utiliza-se no fim da frase.

“Já não me preocupo se eu não sei por quê. Às vezes, o que eu vejo quase ninguém vê.” (Legião
Urbana)

Você não estuda muito por quê?

Porque

→ introduz ideia de causa e explicação. Equivale a “pois”, “já que”


“Eu canto porque o instante existe

    e a minha vida está completa.

    Não sou alegre nem sou triste:

    sou poeta.” (Cecília Meireles)

Não saiam da aula, porque o professor já vem.

Porquê

→ usa-se como substantivo. Vem acompanhado de um artigo, pronome, numeral.

Você tem seus porquês para estar aqui!

Preciso de cinco porquês neste caso!

Homônimos são palavras com escrita ou pronúncia iguais, com significado (sentido) diferente.

Acender: pôr fogo Acerca de: a respeito de, Cessão: cedência


sobre
Ascender: subir Seção ou secção: parte
A cerca de: de um todo
aproximadamente
Sessão: reunião de
Há cerca de: faz pessoas
aproximadamente

Acento: sinal gráfico Acidente: desgraça Censo: contagem

Assento: local para se Incidente: episódio Senso: juízo


sentar

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Afim: semelhante Caçar: perseguir Concerto: sessão
musical
A fim de: para, com Cassar: anular
intuito de Conserto: ato de
arrumar

Tachar: Acusar de Incipiente: iniciante Mal: advérbio


defeito, censurar
Insipiente: ignorante Mau: adjetivo
Taxar: regular o preço

Parônimos são palavras que apresentam significados diferentes embora sejam parecidas na grafia ou
na pronúncia.

A princípio: no início Ao encontro de: Emergir: vir à tona


favorável
Em princípio: em tese Imergir: afundar
De encontro a: contra

Amoral: indiferente à Delatar: denunciar Descrição: ato de


moral descrever
Dilatar: ampliar
Imoral: contrário à moral Discrição: modéstia

Descriminar: Eminente: elevado, Emigrar: sair da pátria


inocentar célebre
Imigrar: entrar em país
Discriminar: separar, Iminente: próximo estranho
segregar, discernir

Flagrante: evidência Ratificar: confirmar Tráfego:


movimentação de
Fragrante: aromático Retificar: corrigir veículos

Tráfico: negócio ilícito

Infligir: aplicar pena Mandado: ordem


judicial
Infringir: transgredir
Mandato: delegação de
poder

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Conotação e Denotação
Conotação: Sentido mais geral que se pode atribuir a um termo abstrato, além da significação
própria. Sentido figurado, metafórico.
Denotação: Significado de uma palavra ou expressão mais próximo do seu sentido literal.
Sentido real, sentido do dicionário.
Minha vizinha soltou os cachorros no síndico na reunião de condomínio.
Soltei os cachorros para correrem no pátio.

Inferência

Na leitura de um texto, o resultado da compreensão depende da qualidade das inferências


geradas. Os textos possuem informações explícitas e implícitas; existem sempre lacunas a
serem preenchidas. O leitor infere ao associar as informações explícitas aos seus conhecimentos
prévios e, a partir daí, gera sentido para o que está, de algum modo, informado pelo texto
ou através dele. A informação fornecida direta ou indiretamente é uma pista que ativa uma
operação de construção de sentido. Portanto, ao contrário do que muitos acreditam, a
inferência não está no texto, mas na leitura, e vai sendo construída à medida que leitores vão
interagindo com a escrita.

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Tempos e modos verbais

Tempos verbais do Indicativo

1) Presente – é empregado para expressar um fato que ocorre no momento em que se fala;
para expressar algo frequente, habitual; para expressar um fato passado, geralmente nos
textos jornalísticos e literários (nesse caso, trata-se de um presente que substitui o pretérito);
pode indicar o futuro também.

• Hoje vou dormir mais cedo.


• Em 1899, Machado de Assis lança Dom Casmurro.

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Sem Sal - Marília Mendonça

Não aceitou o nosso fim.


Está desesperado, falando de mim.
Está me queimando por aí.
Meu nome na sua boca anda bem docin'.

E quem ouve palavra não ouve pensamento:


Está se mordendo por dentro, está se mordendo por dentro!
Cara amarrada não apaga sentimento.
Está se mordendo por dentro, está se mordendo por dentro.

2) Pretérito Perfeito – revela um fato concluído, iniciado e terminado no passado.

• Eles estudaram muito naquela noite.

Hoje é a sexta mais estranha da minha vida,


Já passou das 8 e eu nem toquei em bebida.

Eu mudei de celular pro passado não me achar;


Da balada, tirei meu nome da lista.
Eu achei sem procurar, viciei só de provar.
No coração, pendurei uma plaquinha que dizia

“Quem pegou pegou... pegou, não pega mais


Quem beijou beijou... beijou, não beija mais.”
Tem um amor de balada virando amor da minha vida.

(Henrique e Juliano – Quem pegou pegou)

3) Pretérito Imperfeito – pode expressar um fato no passado, mas não concluído ou uma ação
que era habitual, que se repetia no passado.

• Eu estudava português, quando tocaram a campainha.


“No começo, eu entendia
era só cama, não tinha amor.
Lembro quando você dizia
“Vou desligar, porque ela chegou”.

E a gente foi se envolvendo, perdendo o medo.


Não tinha lugar, nem hora pra dar um beijo.
Coração não 'tá mais aceitando
Só metade do seu te amo”. (Ciumera – Marília Mendonça)

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4) Pretérito mais-que-perfeito – expressa um fato ocorrido no passado, antes de outro também
passado.

• Nós compráramos o curso quando anunciaram o cancelamento da prova.


• Eu já estudara a matéria, quando saiu o edital do concurso.
• Quando chegamos lá, a loja já fechara.

5) Futuro do presente – indica um fato que vai ou não ocorrer após o momento em que se fala.

“Vai namorar comigo, sim!


Vai por mim, igual nós dois não tem
Se reclamar, cê vai casar também
Com comunhão de bens
Seu coração é meu e o meu é seu também”

(Vidinha de Balada Henrique e Juliano)

“Sim, sei bem


Que nunca serei alguém.
Sei de sobra
Que nunca terei uma obra.
Sei, enfim,
Que nunca saberei de mim.
Sim, mas agora,
Enquanto dura esta hora,
Este luar, estes ramos,
Esta paz em que estamos,
Deixem-me crer
O que nunca poderei ser.”
(Fernando Pessoa)

6) Futuro do pretérito – se refere a um fato que poderia ter acontecido posteriormente a uma
situação passada. É utilizado também para indicar uma ação que é consequente de outra,
encontrando-se condicionada. Expressa ainda incerteza, surpresa e indignação. Confere um
caráter mais polido a pedidos e afirmações.
• “Nós poderíamos ser melhores se não quiséssemos ser tão bons.” (Freud)
• Eu aceitaria a vida como ela é, viajaria a prazo pro inferno, eu tomaria banho gelado no
inverno.” (Barão Vermelho)
• Você faria isso mesmo?
• Na prova da Polícia, ninguém podia imaginar que haveria uma questão assim.

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Tempos verbais do Subjuntivo


1) Presente – expressa um fato atual exprimindo possibilidade, um fato hipotético

• “Mesmo que você não caia na minha cantada, mesmo que você conheça outro cara, na fila
de um banco, um tal de Fernando. Um lance, assim, sem graça.” (Luan Santana)
• Talvez nós possamos estudar mais em casa depois dessa aula.
• Só quero que ela retorne para mim, que ela seja a minha namorada!

2) Pretérito imperfeito – expressa um fato passado dependente de outro fato passado.


• Eu saberia a matéria se eu estudasse mais.
• Se tivesse tempo, veria mais séries.

3) Futuro – indica uma ação hipotética que poderá ocorrer no futuro. Expressa um fato futuro
relacionado a outro fato futuro.

• Se eu acertar todas as questões, passarei.


• Se vocês se concentrarem, a matéria fará mais sentido!

Futuro do subjuntivo

Errado Certo!

Se ele manter ... Mantiver

Se ele repor ... Repuser

Se ele ver... Vir

Quando eu ter Tiver

Se eu querer Quiser

Se eu fazer Fizer

Quando ele vir Vier

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Imperativo

Presente do IMPERATIVO Presente do IMPERATIVO


indicativo AFIRMATIVO subjuntivo NEGATIVO

EU QUE EU NÃO

TU QUE TU NÃO

ELE QUE ELE NÃO

NÓS QUE NÓS NÃO

VÓS QUE VÓS NÃO

ELES QUE ELES NÃO

DICAS ZAMBELIANAS
1) EU
2) Ele = você
Eles = vocês
3) Presente do indicativo = tu e vós – S = Imperativo Afirmativo
4) Presente do subjuntivo (Que) – completa o restante da tabela.
“Segue o teu destino...
Rega as tuas plantas; 
Ama as tuas rosas. 
O resto é a sombra 
de árvores alheias”
Fernando Pessoa

“É muita ousadia ter que percorrer


O país inteiro pra achar você
“Mas tudo o que faço tem um bom motivo
Linda, eu te amo, vem ficar comigo
Estou alucinado com o seu olhar
Vou aonde for até te encontrar
Eu te amo demais, você é minha paz” (Claudinho e Buchecha)

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QUESTÕES

1) CESGRANRIO 2019
“Um controle eletrônico de portão tem uma única função e pode ser usado por anos e anos
sem alterações ou troca. Já um celular tem maior taxa de obsolescência e pode ter de ser
substituído em um ano ou dois [...]”
No Texto I, em “Já um celular tem maior taxa de obsolescência e pode ter de ser substituído em
um ano ou dois” (ℓ. 53-55), a palavra já apresenta o sentido de
A) tempo
B) exclusão
C) oposição
D) intensidade
E) conformidade

2) CESGRANRIO 2018
Na segunda linha do texto, está empregada a expressão “velhas casas brasileiras”.
“Tenho um amigo arquiteto que gosta de me falar de velhas casas brasileiras, da simplicidade e
do gosto dos antigos mestres de obra, dos homens práticos que encheram o Brasil de casarões,
de igrejas, de cidades.”
Caso o redator tivesse escrito “casas velhas brasileiras”, o trecho
A) permaneceria com o mesmo sentido.
B) indicaria que as casas estavam abandonadas.
C) mostraria as casas como construções populares.
D) inverteria o sentido de casas e de velhas.
E) passaria a indicar as casas como gastas pelo tempo.

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3) CESGRANRIO 2018
Considere o trecho “Podemos esperar por um futuro melhor” (l. 30)
Respeitando-se as regras da norma-padrão e conservando-se o conteúdo informacional, o
trecho acima está corretamente reescrito em:
A) Podemos esperar para um futuro melhor
B) Podemos esperar com um futuro melhor
C) Podemos esperar um futuro melhor
D) Podemos esperar porquanto um futuro melhor

Mais estas
1. Assinale a alternativa cujo termo em destaque NÃO indica quantidade.
A) “...o empreendedor negro ainda enfrenta muitas dificuldades”
B) “Praticamente metade dos empreendedores têm menos de 40 anos”.
C) “Muito antes da formação do conceito de afroempreendedorismo”.
D) “Praticamente metade dos empreendedores têm menos de 40 anos”.
E) “Em treze edições, foram mais de 120 mil visitantes...”.

2. Assinale a alternativa cuja palavra ou expressão em destaque NÃO tem a função de


caracterizar o termo que o acompanha.
A) Mudança dramática.
B) Grave crise.
C) Últimas décadas.
D) Água potável.
E) Crescimento da população.

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03. No excerto “Ainda não foram descobertas formas de retardar o envelhecimento”, os


termos em destaque classificam-se, morfologicamente, respectivamente, como
A) advérbio circunstancial, adjetivo, verbo e substantivo.
B) advérbio de negação, adjetivo, verbo e substantivo.
C) advérbio de negação, verbo, adjetivo e substantivo.
D) advérbio de negação, verbo, substantivo e substantivo.
E) advérbio de negação, substantivo, verbo e substantivo.

04. a alternativa em que a expressão destacada tem função de conjunção integrante.


A) “[...] poucas pessoas buscam tratamento para aliviar os sintomas antes  que cheguem ao
limite [...]”
B) “[...] a ansiedade, assim como a depressão, são os males que mais afetam as pessoas. [...]”
C) “[...] Desde que foi categorizada como uma patologia e inserida na terceira edição do DSM
[...]”
D) “[...] um sentimento vago e desagradável de medo e tensão que surge com a antecipação de
perigo [...]”
E) “[...] a pessoa passa a sentir falta de ar, taquicardia e chega até a sentir que vai morrer.
[...]”

Aula 2 Sintaxe da oração

1) Segundo a norma culta da Língua Portuguesa, o verbo destacado foi usado de acordo com
as regras de concordância verbal em:
A) Houve intensos debates durante a campanha.
B) Sempre houveram eleitores descontentes com a situação do país.
C) Fazem duas semanas que a campanha eleitoral começou.
D) Deve existir muitos eleitores em dúvida.
E) Daqui há dez anos, o país estará em melhor situação.

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2) A concordância estabelecida com o verbo destacado está de acordo com as exigências da
norma-padrão da língua portuguesa em:
A) Os caniços de pesca pode ser comprado pela internet.
B) Já não se fazem mais caniços de pesca como antigamente.
C) Haviam muitos anos que eu não levava caniços de pesca para o quebra-mar.
D) Bastava apenas dois caniços de pesca para Ricardo.
E) O caniço dos pescadores eram os melhores da praia.

3) A concordância do verbo destacado está de acordo com a norma-padrão em:


A) A reclamação dos clientes de Diolino chegaram aos seus ouvidos.
B) Surgiu vários motivos para que as pessoas confraternizassem com Diolino.
C) Eram os fregueses de Diolino privilegiados porque usufruíam de uma bebida especial.
D) Consumia-se bebidas dentro dos automóveis, sobretudo quando se queria o anonimato.
E) Diolino foi, em 1968, um pioneiro na arte de produzirem batidas de coco e de limão.

4) No Texto I, no trecho “concentrou diferentes projetos” (ℓ. 3-4), o verbo concentrar


apresenta a mesma regência do verbo destacado em:
A) O cenário atual mostra um cenário bem diferente.
B) Hoje, os bairros portuários do Rio parecem um cartão postal.
C) Agora os comerciantes confiam nesse bairro.
D) Nas lojas para turistas, sobressaem anéis e pulseiras.
E) A Zona Portuária necessitava de muitas benfeitorias.

Mais estas...
1) (CESPE) “Vinicius e Jobim eram leves e engraçados.” , “... ele tudo ficava mais fácil e mais
leve.”
O termo “leves e engraçados” desempenha, na oração em que se insere, a mesma função
sintática que “mais fácil e mais leve” na oração “tudo ficava mais fácil e mais leve”.
( ) Certo      ( ) Errado

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2) (CESPE) “...mas se esperava ao menos que a metrópole deixasse de ser tão centralizadora em
suas políticas.”
A oração “que a metrópole deixasse de ser tão centralizadora em suas políticas” exerce a função
de complemento direto da forma verbal “esperava” .
( ) Certo      ( ) Errado

3) (CESPE) “Após a Segunda Guerra Mundial, os movimentos nacionalistas e independentistas


que vinham se firmando desde o período entre-guerras...”
O trecho “os movimentos nacionalistas e independentistas” exerce a função de sujeito da
locução verbal “vinham-se firmando”.
( ) Certo      ( ) Errado

4) (CESPE) “O que os filósofos chamam de “iluminação”, os humoristas intitulam “solavanco


mental” da anedota.”
Os termos ‘iluminação’ e ‘solavanco mental’ exercem a mesma função sintática.
( ) Certo      ( ) Errado

5) (CESPE) “... de acordo com o vice-presidente executivo da FEBRABAN, que, durante seminário
sobre inclusão bancária, destacou a solidez do sistema bancário brasileiro em relação aos de
outros países.”
O sujeito da forma verbal “destacou”, cujo referente é “o vice-presidente executivo da
FEBRABAN”, é indeterminado.
( ) Certo      ( ) Errado

6) (CESPE) Seria mantida a correção gramatical do período “É fato que os números absolutos
impressionam”, caso a preposição de fosse inserida imediatamente antes da conjunção “que”.
( ) Certo      ( ) Errado

7) (CESPE) Admite-se como forma alternativa de reescrita da expressão coloquial “o diabo do


homem só faltou me chamar de” a estrutura só faltou o diabo do homem me chamar ede, na
qual o verbo faltar é empregado como impessoal e, portanto, integra uma oração sem sujeito.
( ) Certo      ( ) Errado

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8) (CESPE) As orações “São tantos os espaços para a dita participação popular” (l.1) e “não há
espaços de visibilidade claros” são exemplos de oração sem sujeito.
( ) Certo      ( ) Errado

9) (CESPE) “No extremo norte, por exemplo, continuavam sendo usadas no comércio moedas
mexicanas e peruanas, e no extremo sul, na área onde atualmente se localiza o estado do RS.”
A expressão “moedas mexicanas e peruanas” exerce, na oração em que ocorre, a função
sintática de sujeito.
( ) Certo      ( ) Errado

10) (CESPE) “...diz o gerente executivo de pesquisas da Confederação Nacional da Indústria


(CNI), Renato da Fonseca, para explicar a melhora das expectativas...”
O nome próprio “Renato da Fonseca” está entre vírgulas por tratar-se de um vocativo.
( ) Certo      ( ) Errado

11) (CESPE) “A ANAC aprovou alterações no seu regimento interno com o objetivo de fazer
frente aos novos desafios do setor de aviação civil...”
A substituição de “fazer frente aos” por enfrentar os prejudicaria a correção gramatical do
texto.
( ) Certo      ( ) Errado

12) (CESPE) Assinale a opção em que o verbo da oração tem dois complementos.
a) “Ela é uma gatinha.”
b) “Eu fiz um coraçãozão vermelho.”
c) “Agora vou botar renda em volta.”
d) “Eu te odeio.”
e) “Vou mandar um cartão de dia dos namorados para a Susi Derkins.”

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Aula 3 CONCORDÂNCIA

1) Do ponto de vista da concordância, a frase em que o verbo está empregado de acordo com
as regras da norma-padrão é:
A) Necessitam-se de terapias alternativas.
B) Fazem meses que iniciamos o tratamento.
C) Concluiu-se os vários trabalhos solicitados.
D) Houve inquietações consideradas corriqueiras.
E) Os Estados Unidos avança nos estudos freudianos.

2) De acordo com as exigências da norma-padrão da língua portuguesa, o verbo destacado


está corretamente empregado em:
A) No mundo moderno, conferem-se às grandes metrópoles importante papel no
desenvolvimento da economia e da geopolítica mundiais, por estarem no topo da hierarquia
urbana.
B) Conforme o grau de influência e importância internacional, classificou-se as 50 maiores
cidades em três diferentes classes, a maior parte delas na Europa.
C) Há quase duzentos anos, atribuem-se às cidades a responsabilidade de motor propulsor do
desenvolvimento e a condição de lugar privilegiado para os negócios e a cultura.
D) Em centros com grandes aglomerações populacionais, realiza-se negócios nacionais e
internacionais, além de um atendimento bastante diversificado, como jornais, teatros, cinemas,
entre outros.
E) Em todos os estudos geopolíticos, considera-se as cidades globais como verdadeiros polos
de influência internacional, devido à presença de sedes de grandes empresas transnacionais e
importantes centros de pesquisas.

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3) A concordância da forma verbal destacada foi realizada de acordo com as exigências da
norma-padrão da língua portuguesa em:
A) Com o crescimento da espionagem virtual, é necessário que se promova novos estudos
sobre mecanismos de proteção mais eficazes.
B) O rastreamento permanente das invasões cibernéticas de grande porte permite que se
suspeitem dos hackers responsáveis.
C) Para atender às demandas dos usuários de celulares, é preciso que se destinem à pesquisa
tecnológica muitos milhões de dólares.
D) Para detectar as consequências mais prejudiciais da guerra virtual pela informação,
necessitam-se de estudos mais aprofundados.
E) Se o crescimento das redes sociais assumir uma proporção incontrolável, é aconselhável que
se estabeleça novas restrições de utilização pelos jovens.

4) No que diz respeito à concordância nominal, a palavra em destaque que está empregada
de acordo com a norma-padrão é:
A) As meninas curtem livros de capas rosas.
B) Sempre li bastante livros ao longo de minha vida.
C) É proibido leitura de histórias violentas por crianças.
D) Narrativas de fluxo de consciência sempre a deixam meia confusa.
E) Deveria haver mais revistas e jornais dedicadas à literatura.

5) A concordância do adjetivo destacado foi realizada de acordo com as exigências da norma-


padrão da língua portuguesa em:
A) A espionagem virtual e a ausência de punição dos responsáveis são corriqueiros na batalha
virtual entre as grandes potências mundiais.
B) A guerra cibernética entre os países e o manejo de grandes quantidades de dados
são básicas para determinar as relações de poder no futuro.
C) O acolhimento dos refugiados e a redução das desigualdades são necessárias para diminuir
os conflitos de interesse entre países ricos e pobres.
D) Os e-mails e as conversas virtuais são monitorados permanentemente em todo o mundo
para revelar importantes segredos de estado.
E) Os  softwares contra vírus e a atualização regular dos aplicativos são obrigatórias para a
manutenção dos celulares em bom funcionamento.

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6) A concordância da palavra destacada foi realizada de acordo com as exigências da norma-


padrão da língua portuguesa em:
A) A visibilidade da Via Láctea e o brilho das estrelas eram necessárias para a tradição dos
povos primitivos.
B) O caroço e a casca da manga, descartadas na natureza, em 2016 começaram a servir para a
criação de um tipo de plástico.
C) O milho e a soja plantadas em solo fértil são fontes de renda para muitas famílias em variadas
regiões do Brasil.
D) O soro e a vacina contra picada de abelha foram pesquisadas nos últimos 20 anos para o
desenvolvimento antiapílico.
E) As frutas e os legumes orgânicos passaram a ter muita procura nos grandes centros urbanos
na atualidade.

Aula 4 Regência Verbal e Nominal

1) Um dos aspectos fundamentais da regência verbal é o uso adequado da preposição.


A preposição destacada está empregada de acordo com a norma-padrão em:
A) Não é bom descuidar-se com a leitura.
B) Informei-lhe de que a biblioteca fecharia à tarde.
C) Ler textos literários implica em formar cidadãos democráticos.
D) Perdoo a todos os vilões dos romances: sem vilões, sem histórias.
E) Com um livro na cabeceira, quero chegar em casa o quanto antes.

2) O período que atende às exigências da norma-padrão da língua portuguesa, no que diz


respeito à regência verbal, é:
A) A maioria dos problemas os quais lidamos são fáceis de resolver.
B) Esse livro, cujos capítulos estudei, vai ser avaliado na prova.
C) O tratamento que falou não está disponível na rede pública.
D) Lya Luft, cujas ideias temos simpatia, é uma boa escritora.
E) Ela é a amiga que conto para me fazer companhia hoje.

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3) Considere a seguinte frase:
“Os lançamentos tecnológicos a que o autor se refere podem resultar em comportamentos
impulsivos nos consumidores desses produtos”.
A utilização da preposição destacada a é obrigatória para atender às exigências da regência do
verbo “referir-se”, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa.
É também obrigatório o uso de uma preposição antecedendo o pronome que destacado em:
A) Os consumidores, ao adquirirem um produto que quase ninguém possui, recém-lançado no
mercado, passam a ter uma sensação de superioridade.
B) Muitos aparelhos difundidos no mercado nem sempre trazem novidades que justifiquem
seu preço elevado em relação ao modelo anterior.
C) O estudo de mapeamento cerebral que o pesquisador realizou foi importante para mostrar
que o vício em novidades tecnológicas cresce cada vez mais.
D) O hormônio chamado dopamina é responsável por causar sensações de prazer que levam as
pessoas a se sentirem recompensadas.
E) As pessoas, na maioria das vezes, gastam muito mais do que o seu orçamento permite em
aparelhos que elas não necessitam.

Mais estas...
1) Assinale a alternativa em que a regência e o uso dos pronomes relativos estão corretos.
A) A ansiedade é um problema psíquico sobre cujas causas pouco se discute.
B) Sentir falta de ar é um sintoma cujo o qual pode sinalizar a ansiedade.
C) Quando o indivíduo percebe que tem ansiedade é aonde ele deve procurar ajuda médica.
D) O homem sobreviveu graças à ansiedade, cujas as consequências os médicos falam
atualmente.
E) A ansiedade pode trazer experiências ruins, cujas sejam, inclusive, traumáticas.

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2) Sobre a função dos vocábulos “que” e “se”, assinale a alternativa correta.


A) Em “O medo, assim como a dor, é um mecanismo de proteção que a natureza coloca para
nós.”, o termo destacado funciona como uma conjunção subordinativa integrante.
B) Em “Se não tem, crie.”, a palavra destacada tem a função de partícula apassivadora.
C) Em “[...] tem muita gente que cuida demais do urgente e deixa de lado o importante.”, o
vocábulo em destaque é um pronome relativo.
D) Em “[...] eu espero que dê certo [...]”, o termo destacado é um pronome relativo.
E) Em “O essencial é o que não pode não ser [...]”, a palavra em destaque é uma conjunção
subordinativa integrante.

Aula 5 CRASE

1) O acento grave indicativo de crase é necessário e está empregado de acordo com a norma-
padrão em:
A) É bom manter-nos à distância de dez passos.
B) O sol estava à pino e precisamos nos proteger do calor.
C) A volta à Portugal, seu país natal, fez meu pai muito feliz.
D) Com muito esforço, os idosos acompanham às novas tecnologias.
E) Sempre reconhecemos àqueles que são nossos verdadeiros amigos.

2) Em qual das alterações feitas em “ainda fiel à boa técnica” (ℓ. 25 do Texto III) o emprego do
acento de crase NÃO está de acordo com a norma-padrão?
A) ainda fiel àquela técnica
B) ainda fiel à toda técnica
C) ainda fiel à sua técnica
D) ainda fiel à velha técnica
E) ainda fiel à técnica de sempre

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3) O emprego do acento de crase na palavra em destaque está de acordo com a norma-padrão
em:
A) As construções cresciam à olhos vistos
B) A preservação ficava à cargo dos órgãos públicos.
C) Os moradores fizeram obras à revelia da legislação.
D) Os trabalhos encantaram à todos os que aqui viviam.
E) As obras nos subúrbios cresceram à partir do século XIX.

4) Em português, o acento grave indica a contração de dois “a” em um só, em um processo


chamado crase, e está corretamente empregado em:
A) Verei a política de outra forma à partir daquela conversa.
B) Daqui à duas horas Lobo Neves receberá os amigos com alegria.
C) Assistimos à apresentações inflamadas de alguns deputados e senadores.
D) Em referência àqueles pensamentos, Lobo Neves calou-os rapidamente.
E) A política, à qual não quero mais em minha vida, causou-me muitos problemas.

5) De acordo com a norma-padrão, o acento grave indicador da crase deve ser utilizado
obrigatoriamente em
A) As emissões de gases do efeito estufa têm ocasionado as principais mudanças climáticas no
planeta.
B) As pesquisas de opinião mostram que, para os brasileiros, a mudança climática é maior
ameaça a população do que a violência urbana.
C) O aumento da temperatura do planeta é consequência de ações humanas tomadas a partir
da Revolução Industrial, no século 18.
D) O Greenpeace trabalha para pressionar governos e empresas a diminuir as emissões de
gases de efeito estufa.
E) O aquecimento global pode levar o planeta a situações irreversíveis para a humanidade.

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Mais estas
1) Assinale a alternativa em que a crase foi empregada corretamente.
A) Os alunos devem aprender à falhar e isso ocorre quando eles erram às tarefas.
B) O homem pediu à Deus mais saúde, pois o deixaram à ver navios.
C) Não devo coisa alguma à ninguém, nem à nenhuma entidade.
D) À medida que tirei da casa foi anotada naquele papel que dei à ela.
E) Dei dinheiro àquela senhora que vive à margem da sociedade.

2) Assinale a alternativa inteiramente correta quanto ao uso da crase.


A) Se a ansiedade não pode ser reduzida à suas questões fisiológicas, precisamos lançar um
olhar atento à nosso entorno para fazer uma interpretação do cotidiano.
B) As vias neurais do medo aprendido estão relacionadas às patologias humanas.
C) Os anos 1960 e 1970 tiveram algum movimento contrário à isso com a contracultura e a
perspectiva hippie.
D) Em entrevista recente a revista “New York”, especialistas disseram que é vital que à ciência
considere esses sentimentos como experiências fundamentalmente humanas.
E) Estudos revelaram que conexões erradas nos circuitos neurais de camundongos estão
relacionadas à reações exageradas em situações ambíguas.

3) A respeito da crase presente no trecho “Em entrevista à imprensa”, no início do último


parágrafo, assinale a alternativa correta.
A) A crase justifica-se pelo fato de que os vocábulos “entrevista” e “imprensa” são palavras de
gênero feminino.
B) O sinal indicativo de crase é facultativo nesse caso, pois a preposição “a” é facultativa após o
nome “entrevista”.
C) A crase justifica-se pelo fato de que o nome “entrevista” exige complemento regido pela
preposição “a”, e o complemento “imprensa” admite o artigo feminino “a”.
D) A crase justifica-se pelo fato de que “à imprensa” é uma locução adverbial.
E) O sinal indicativo de crase é facultativo nesse caso, pois “imprensa” é um substantivo
masculino.

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4) Em relação à crase utilizada em “[...] quando ele se encontra em uma situação semelhante
à do evento original.”, assinale a alternativa correta.
A) O emprego da crase está adequado, pois o substantivo “situação” exige a presença da
preposição antes dele.
B) O emprego da crase está inadequado, pois o substantivo “situação” não admite a presença
de preposição antes dele.
C) O emprego da crase está adequado, pois o termo “semelhante” exige a presença da
preposição depois dele e o termo situação, que está elíptico, admite artigo “a”.
D) O emprego da crase está inadequado, pois não se utiliza crase antes de palavra masculina.
E) O emprego da crase está inadequado, pois já houve o uso da preposição “de” após o termo
“semelhante”, sendo redundante acrescentar a preposição “a”.

Aula 6 Sintaxe do período - coordenação e subordinação

1) No trecho “Agora não posso mastigar mais! A bala acabou!” (l. 54-55), o segundo período
apresenta, em relação à informação explicitada no primeiro, uma noção de
A) causa
B) condição
C) consequência
D) modo
E) tempo

2) “Quando nós nos conhecemos, eu era uma magrela de doze anos, e, embora ele seja
apenas dois anos mais velho, ele já parecia um homem.“
A oração “embora ele seja apenas dois anos mais velho” exprime a ideia de:
A) causa.
B) oposição.
C) comparação.
D) concessão.
E) finalidade.

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3) “Enquanto você se esforça para ser um sujeito normal...” a palavra destacada expressa a
ideia de:
A) conclusão
B) tempo
C) adição
D) alternância
E)contraste

4) De repente, todo mundo quer ser diferente, embora, curiosamente, ninguém queira ser
diferente.
A palavra embora poderia ser substituída corretamente por qualquer um dos nexos abaixo, à
exceção de
A) ainda que
B) mesmo que
C) conquanto
D) se bem que
E) visto que

Mais estas
Questões da banca
1) (CESPE) “Dessa lógica resulta, inevitavelmente, que aos esforços de uns em prol da
concretização da igualdade se contraponham os interesses de outros na manutenção do status
quo. É crucial, pois, que as ações afirmativas, mecanismo jurídico concebido com vistas a
quebrar essa dinâmica perversa, sofram o influxo dessas forças...”
O vocábulo “pois” está empregado com valor conclusivo, equivalendo a portanto.
( ) Certo ( ) Errado

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2) (CESPE) “ A água, ingrediente essencial à vida, certamente é o recurso mais precioso de que
a humanidade dispõe. Embora se observe pelo mundo tanta negligência e falta de visão com
relação a esse bem vital, é de se esperar que os seres humanos procurem preservar e manter
os reservatórios naturais desse liquido precioso.”
O elemento “Embora” poderia ser substituído por Desde que, sem que se prejudicassem a
correção gramatical e o sentido original do texto.
( ) Certo ( ) Errado

3) (CESPE) “ O Brasil é signatário de pelo menos quatro convenções internacionais que tratam
do combate à corrupção. No entanto, segundo estudo da FGV, desperdiça cerca de R$ 7 bilhões
por ano com a perda de produtividade provocada por fraudes públicas, ...”
O conectivo “No entanto” introduz um período que expressa a ideia de que o Brasil não dispõe
de leis dirigidas ao combate da corrupção, opondo-a à ideia veiculada no período anterior de
que o país apoia convenções internacionais contra a corrupção.
( ) Certo ( ) Errado

4) (CESPE) “A taxa de ocupação dos voos internacionais operados por empresas brasileiras
alcançou 82,80% em setembro de 2012, ao passo que, no mesmo mês, em 2011, a taxa foi
de 82,60%, o que representa uma variação positiva de 0,23%. Entretanto, a demanda do
transporte aéreo internacional de passageiros das empresas áreas brasileiras apresentou
redução de 2,43% em setembro de 2012 em relação ao mesmo mês de 2011.”
Mantêm-se a correção gramatical do período e suas relações sintáticas originais ao se substituir
o termo “Entretanto” (L.24) por qualquer um dos seguintes: Porém, Contudo, Todavia,
Conquanto.
( ) Certo ( ) Errado

5) (CESPE) “O tribunal observou que o desempenho das atribuições inerentes ao poder de


polícia da SUSEP sobre o mercado de corretagem de seguros precisava ser melhorado, pois não
cabiam a essa superintendência, ...”
Seriam mantidos a correção gramatical do período e o seu sentido original se a conjunção “pois”
fosse substituída por qualquer uma das seguintes: porque, visto que, uma vez que, conquanto.
( ) Certo ( ) Errado

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6) (CESPE) “Para suprirem o aumento do tráfego nas redes, as operadoras realizaram elevados
investimentos nas redes na última década – estimados em 200 bilhões de reais. Todos esses
recursos ainda não foram suficientes para a plena satisfação dos usuários desses serviços.”
O período “Todos esses recursos (...) serviços” poderia ser iniciado pelo conector de sentido
adversativo entretanto, desde que fossem feitas as devidas alterações na grafia das palavras,
sem que houvesse prejuízo para o sentido original e a correção gramatical do texto.
( ) Certo ( ) Errado

7) (CESPE) “Dificuldades à parte, o fato é que todos os segmentos das telecomunicações


influenciam hoje não só o desenvolvimento e a inclusão social do país, mas representam
também um setor econômico de peso,...”
Mantém-se a correção gramatical do período ao se substituir “mas” por embora.
( ) Certo ( ) Errado

8) (CESPE) “No Brasil, o desafio envolve muitas variáveis, desde o número crescente da frota
de veículos e a precariedade dos transportes públicos até o comportamento dos motoristas ao
volante. Enquanto os especialistas analisam o assunto na tentativa de apontar soluções para o
problema,...”
No quarto período do primeiro parágrafo, a conjunção “Enquanto” introduz oração de valor
consecutivo.
( ) Certo ( ) Errado

9) (CESPE) “ A dependência do mundo virtual é inevitável, pois grande parte das tarefas do
nosso dia a dia são transferidas para a rede mundial de computadores.”
Mantêm-se a correção gramatical e as informações originais do período ao se substituir o
conectivo “pois” (L.1) por já que, uma vez que, porquanto, visto que ou porque.
( ) Certo ( ) Errado

10) (CESPE) “Para um país sem crítica, aquele texto chegava a ser uma boa surpresa, ainda que
deixasse entrever mais o prazer do ataque que o lamento sincero de um estudioso honesto.”
No trecho “ainda que deixasse entrever” , a locução conjuntiva “ainda que” poderia ser
substituída por embora, sem que fosse alterado o sentido da oração.
( ) Certo ( ) Errado

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11) (CESPE) “ Nesse período da história, o fogo era um problema de difícil resolução, pois os
métodos utilizados eram ineficazes para a extinção das chamas.”
Prejudica-se a correção gramatical e alteram-se as informações originais do período ao
se substituir “pois” por qualquer um dos termos seguintes: já que, uma vez que, porque,
porquanto, visto que.
( ) Certo ( ) Errado

12) (CESPE) “Para um país sem crítica, aquele texto chegava a ser uma boa surpresa, ainda que
deixasse entrever mais o prazer do ataque que o lamento sincero de um estudioso honesto.” No
trecho “mais o prazer do ataque que o lamento sincero de um estudioso honesto”, a substituição
da conjunção “que” por do que manteria a correção gramatical da relação comparativa.
( ) Certo ( ) Errado

13) (CESPE) “ O cientista político argumentou que, embora a situação europeia seja singular, seu
progresso para além do Estado nacional tem uma pertinência mais genérica, pois o “ contexto
contemporâneo favorece sistematicamente a transformações dos Estados...”
O conector “pois” introduz ideia de consequência no trecho em que ocorre.
( ) Certo ( ) Errado

14) (CESPE) “Tais episódios põem em risco a vida de clientes, agentes de segurança e policiais,
mas o prejuízo financeiro é relativamente pequeno para as instituições.”
A conjunção “mas” poderia ser substituída, no texto, sem afetar o sentido ou a correção
gramatical deste, por todavia ou por entretanto.
( ) Certo ( ) Errado

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Aula 7 Pontuação

1) A frase que apresenta todas as vírgulas corretamente empregadas, de acordo com a norma-
padrão da língua portuguesa, é:
A) A menina que descobriu o chicle, também experimentou, a possibilidade da eternidade.
B) São consideradas maravilhosas, aquelas histórias de príncipes e fadas, que vivem
eternamente.
C) Aproveitou, a textura, o sabor docinho do chicle, e ainda o comparou com o mundo
impossível da eternidade.
D) Muitas crianças, quando se deparam com o desconhecido, passam a fantasiar sobre ele na
tentativa de entendê-lo.
E) Quando as crianças sonham, em serem príncipes, princesas e fadas, elas fantasiam sobre
viverem felizes para sempre.

2) Considere-se o emprego da primeira vírgula do Texto I, no trecho transcrito abaixo.


“Naquele momento, quem o visse de perto perceberia o suor escorrendo frio por seu rosto” (l.
2-3)
A vírgula é empregada pelo mesmo motivo em:
A) A falta não foi dentro da área, mas o juiz deu pênalti.
B) O atacante passou pelo zagueiro, passou pelo goleiro e fez o gol.
C) Lúcio, atrase a bola para o goleiro!
D) O juiz verificou as balizas, a bola, as marcações do campo e deu início à partida.
E) No campo de jogo, Lúcio se sentia livre.

3) Considere a seguinte passagem do Texto II: “Diolino bolou então o sistema de atendimento
direto aos veículos” (ℓ. 27-28).
Caso fosse necessário reescrevê-lo empregando alguma vírgula e mantendo o sentido original,
o resultado, de acordo com as normas pontuação, seria:
A) Diolino, bolou então o sistema de atendimento direto, aos veículos.
B) Diolino bolou então, o sistema, de atendimento direto aos veículos.
C) Diolino bolou então o sistema, de atendimento direto aos veículos.
D) Diolino bolou, então, o sistema de atendimento direto aos veículos.
E) Diolino bolou, então o sistema de atendimento direto aos veículos.

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4) A frase em que a vírgula está empregada adequadamente é:
A) A tela do computador, é a janela que descortina o mundo.
B) O investimento deve ser feito na área que, pode salvar vidas.
C) A vaga é para programador, que tem salário acima da média.
D) Concluíram, que não há mais como parar o avanço tecnológico.
E) É muito importante, que os investimentos na área tecnológica continuem.

Mais essas...
1) (CESPE) - O emprego de vírgula logo após “agências” justifica-se porque isola oração
subsequente de natureza explicativa.
“...o setor de contabilidade e registro das agências, que foi paulatinamente se reduzindo,...”
( ) Certo ( ) Errado

2) (CESPE) A omissão da vírgula empregada logo após “bancário” manteria a correção gramatical
e o sentido original do texto.
“Ele enfatizou a importância do correspondente bancário, que presta serviços bancários...”
( ) Certo      ( ) Errado

3) (CESPE) O emprego de vírgulas justifica-se por isolar adjunto adverbial deslocado de sua
posição padrão.
“Constituiu, a um só tempo, caráter estruturante do Estado e da própria sociedade.”
( ) Certo      ( ) Errado

4) (CESPE) “O Tribunal Regional do Trabalho da 10ª região (TRT), após autorização da presidenta,
efetuou a doação de diversos equipamentos, chamados de “passiveis de desfazimento”, a duas
entidades...”
O trecho “após autorização da presidenta” está entre vírgulas porque se trata de adjunto
adverbial intercalado na oração principal, ou seja, deslocado em relação à ordem direta.
( ) Certo ( ) Errado

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5) (CESPE) O emprego de aspas em “passíveis de desfazimento” justifica-se porque


‘desfazimento’ é expressão não dicionarizada que constitui neologismo.
( ) Certo ( ) Errado

6) (CESPE) “Ela compreende uma diversidade de práticas econômicas e sociais organizadas


sob a forma de cooperativas, associações, clubes de troca, empresas de autogestão e redes de
cooperação – que realizam atividades de produção de bens, prestação de serviços, finanças,
trocas, comércio justo e consumo solidário.”
A supressão do travessão empregado antes da palavra “que” não afetaria a correção gramatical
do texto, mas alteraria o seu sentido original.
( ) Certo ( ) Errado

7) (CESPE) “ Quando a família vai fazer o registro de ocorrência, o caso é tratado apenas como
“fato atípico”, uma espécie de acontecimento administrativo.”
A supressão da vírgula empregada logo após “ocorrência” prejudicaria a correção gramatical do
texto.
( ) Certo ( ) Errado

8) (CESPE) “Segundo a tese de Adorno, o feio é um retorno da violência arcaica...”


O emprego de vírgula logo após “Adorno” é facultativo e justificado, no texto, pela intenção da
autora de enfatizar a menção desse filósofo.
( ) Certo ( ) Errado

9) (CESPE) “Isso não impede a existência de problemas, como, por exemplo, o das mudanças
dos cânones estéticos: cada cultura, cada povo, época e lugar, cada classe social tem uma
compreensão diferente da estética...”
O sinal de dois-pontos poderia ser substituído por pois, precedido de vírgula, sem que houvesse
prejuízo à coerência do texto.
( ) Certo ( ) Errado

10) (CESPE) “... sempre vinculada a exigência inamovíveis de certeza e segurança.”


A inclusão de vírgula logo depois de “inamovíveis” preservaria a correção gramatical e a
coerência do texto, assim como seu sentido original.
( ) Certo ( ) Errado

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11) (CESPE) “A malha rodoviárias brasileira soma cerca de 1,7 milhão de quilômetros entre
estradas federais, estaduais e municipais.”
O emprego de vírgula logo após “federais” justifica-se por isolar elementos explicativos em
relação à oração anterior.
( ) Certo ( ) Errado

12) (CESPE) “Durante o primeiro período de investimentos, as concessionárias deverão realizar


obras de duplicação...”
O emprego de vírgula logo depois de “investimentos” tem a função de isolar adjunto adverbial
anteposto à oração principal.
( ) Certo ( ) Errado

13) (CESPE) “O Brasil é signatário de pelo menos quatro convenções internacionais que tratam
do combate à corrupção.”
A inserção de vírgula imediatamente após a palavra “internacionais” manteria a correção
gramatical e o sentido original do texto e ainda conferiria ênfase à ideia expressa na oração
subsequente, ou seja, ao fato de as convenções internacionais versarem sobre o combate à
corrupção.
( ) Certo ( ) Errado

14) (CESPE) “... o que contribuiu para reforçar o lugar central da metrópole, agora na América,
não só em relação às demais capitanias do Brasil, mas até ao próprio território europeu.”
A supressão da vírgula logo depois de “América” preservaria a correção gramatical e o sentido
original do texto.
( ) Certo ( ) Errado

15) (CESPE) “Três séculos depois do descobrimento, o Brasil não passava de cinco regiões
distintas...”
Feitas as necessárias adaptações, a expressão “Três séculos depois do descobrimento” poderia
ser deslocada para logo depois do nome “Brasil”, sem que houvesse prejuízo à correção
gramatical do período. Nesse caso, a referida expressão deveria ser isolada por vírgulas.
( ) Certo ( ) Errado

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Aula 8 Colocação pronominal dos pronomes oblíquos átonos (próclise,


mesóclise e ênclise).

1) Assim como no trecho “E, ainda perplexa, encaminhávamo-nos para a escola.” (l. 35), a
colocação do pronome destacado respeita a norma-padrão da língua portuguesa, em:
A) Pediria-lhes para considerar a possibilidade da eternidade.
B) A curiosidade não leva-nos a atitudes bobas e despropositadas.
C) O prazer que experimenta-se com o sabor dos doces é enorme.
D) Poucos se impressionam com a descoberta da possibilidade da eternidade.
E) Nos perguntamos até quando vamos sonhar com uma vida eterna de prazer.

2) A frase em que a colocação do pronome oblíquo obedece aos ditames da norma-padrão é:


A) Abri o estojo, cheirando-o por um longo tempo.
B) Seria-lhe útil ter um notebook de última geração.
C) Me fascinou reviver o tempo de minha primeira infância.
D) O que lembrou-lhe o estojo escolar foi o novo notebook.
E) Conforme abria-o, sentia seu cheiro agradável cada vez mais forte.

3) No trecho “perde-se o dinheiro e o amigo” (l. 4), a colocação do pronome átono em


destaque está de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa.
O mesmo ocorre em:
A) Não se perde nem o dinheiro nem o amigo.
B) Perderia-se o dinheiro e o amigo.
C) O dinheiro e o amigo tinham perdido-se.
D) Se perdeu o dinheiro, mas não o amigo.
E) Se o amigo que perdeu-se voltasse, ficaria feliz.

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4) O pronome oblíquo átono está empregado de acordo com o que prevê a variedade formal
da norma-padrão da língua em:
A) Poucos dar-lhe-iam a atenção merecida.
B) Lobo Neves nunca se afastara da vida pública.
C) Diria-lhe para evitar a carreira política se perguntasse.
D) Ele tinha um problema que mantinha-o preocupado todo o tempo.
E) Se atormentou com aquela crise de melancolia que parecia não ter fim.

Mais estas...
1) Assinale a alternativa em que a colocação pronominal está correta, de acordo com a norma
culta da língua portuguesa.
A) Se necessita de ajuda da escola para que o desenvolvimento dos alunos seja saudável, os
compreendendo.
B) Precisa-se de professores que entendam a importância da falha, utilizando-a no contexto
escolar.
C) O aluno mais maduro é aquele que espelha-se nos exemplos dados pelo professor. Dessa
forma, tudo ensina-se.
D) Não sabemos ainda porque perde-se tanto tempo com a obsessão por boas notas. Os
professores não preocupam-se tanto com isso.
E) Quando trata-se de escola, ainda há muitos o que fazer-se. Nos contentamos com muito
pouco.

2) Assinale a alternativa que apresenta colocação pronominal em posição de próclise


relacionada ao uso de pronome relativo nas frases abaixo, tendo em vista os pronomes em
destaque.
A) “O ego é o que segue as regras que não nos servem mais e apenas cortam nossas asas,
retardam nossa liberdade”.
B) “Pegamos um trem que nos leva para bem longe de quem somos [...]”.
C) “As máscaras enrijeceram-se tanto a ponto de parecerem impossíveis de remover”.
D) “As máscaras naturalmente caem e nós, enfim, vamos descobrindo onde nossas asas
podem nos levar”.
E) “E nesse louco mundo nos envolvemos em diversas artes: a arte de se esconder, a arte de
mentir, a arte de fugir de sentimentos”.

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3) Assinale a alternativa correta em relação ao que ser afirma dentro dos parênteses quanto
à colocação pronominal.
A) “...quando me aproximo dos jornais pela manhã.”(gramaticalmente inadequada).
B) “... imagens que assaltam-nos...”. (gramaticalmente adequada).
C) “... é não deixar que nos esqueçamos...”. (gramaticalmente inadequada).
D) “... fazer uma dieta de imagens, protegendo-se de atrocidades...” (gramaticalmente
inadequada).
E) “... para não deixar que ele se repita.” (gramaticalmente adequada).

4) Em “No bojo dessas representações de masculinidade, busca-se o subjetivo contido na


discussão de masculinidade...”,
A) o pronome “se”, adequadamente, encontra-se em posição de ênclise.
B) o pronome “se”, adequadamente, encontra-se em posição de próclise.
C) o pronome “se”, inadequadamente, encontra-se em posição de ênclise.
D) o pronome “se”, inadequadamente, encontra-se em posição de próclise.
E) não há a necessidade do pronome “se” nessa situação.

Aula 09 ACENTUAÇÃO

1) (CESPE) A mesma regra de acentuação gráfica, justifica o emprego de acento gráfico nas
palavras “construída” e “possíveis”.
( ) Certo ( ) Errado

2) (CESPE) As palavras “países”, “famílias” e “níveis” são acentuadas de acordo com a mesma
regra de acentuação gráfica.
( ) Certo ( ) Errado

3) (CESPE) As palavras “negligência”, “reservatórios”, “espécie” e “equilíbrio” apresentam


acentuação gráfica em decorrência da mesma regra gramatical.
( ) Certo ( ) Errado

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4) (CESPE) As palavras “Polícia”, “Rodoviária” e “existência” recebem acento gráfico porque são
paroxítonas terminadas em ditongo crescente.
( ) Certo ( ) Errado

5) (CESPE) As palavras “início” e “série” recebem acento gráfico com base em regras gramaticais
distintas.
( ) Certo ( ) Errado

6) (CESPE) Nas palavras “análise” e “mínimos”, o emprego do acento gráfico tem justificativas
gramaticais diferentes.
( ) Certo ( ) Errado

7) (CESPE) A palavra “domínio” (l.12) recebe acento gráfico por ser paroxítona terminada em
ditongo oral.
( ) Certo ( ) Errado

8) (CESPE) Os vocábulos “indivíduo”, “diária” e “paciência” recebem acento gráfico com base na
mesma regra de acentuação gráfica.
( ) Certo ( ) Errado

9) (CESPE) As palavras “Políticas”, “âmbito”, “década” e “cônjuges” recebem acento gráfico com
base em diferentes regras gramaticais.
( ) Certo ( ) Errado

10) (CESPE) Os termos “literárias” e “apreciá-las”, nas linhas 18 e 19, são acentuados por
motivos distintos.
( ) Certo ( ) Errado

11) (CESPE) O emprego de acento agudo nas palavras “juízo”, “extraídos” e “período” justifica-
se pela mesma regra de acentuação gráfica.
( ) Certo ( ) Errado

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12) (CESPE) Os vocábulos “trás”, “é” e “nós” recebem acento gráfico em obediência à mesma
regra de acentuação.
( ) Certo ( ) Errado

10 FORMAÇÃO DE PALAVRAS

01) Assinale a alternativa em que temos uma palavra formada por prefixação.
a) Prever
b) Realmente
c) Humanos
d) Inteligência
e) Precisas

02) Assinale a alternativa em que temos uma palavra formada por Sufixação.
a) Aqueles
b) Honestos
c) Existem
d) Rotineiramente
e) Magia

03)(...) superam os especialistas ... a palavra destacada tem sua classificação definida como:
a) Justaposição
b) Composição
c) Prefixal
d) Parassintética
e) Sufixal

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04) Na frase: Era endeusada por todos que a conheciam. A palavra endeusada é formada por:
a) derivação parassintética.
b) derivação prefixal e sufixal.
c) derivação prefixal.
d) derivação imprópria
e) Nenhuma das alternativas.

05) Na frase “Todos buscam o saber das coisas.”, o processo de formação da palavra grifada é
o de derivação:
a) regressiva.
b) imprópria.
c) prefixal.
d) sufixal
e) prefixal e sufixal.

Aula 11 ortografia

1) Assinale a opção que apresenta a frase correta do ponto de vista gramatical e ortográfico.
A) Há pessoas no mundo que precisa usar óculos para enxergar o amor-próprio.
B) Há pessoas no mundo que precisam usar óculos para enxergar o amor-próprio.
C) Há pessoas no mundo que precisam usar óculos para enchergar o amor-próprio.
D) Hão pessoas no mundo que precisam usar óculos para enxergar o amor-próprio.
E) Há pessoas no mundo que precizam usar óculos para enxergar o amor-próprio.

2) “... não tem por que contra ele ou contra ela nutrir uma raiva...”
A correção gramatical do texto seria mantida caso a expressão “por que” (.18) fosse substituída
por porque.
( ) CERTO ( ) ERRADO

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3) “O contrato inteligente bloqueou, de maneira automática, o uso do dispositivo digital por


Alice, porque ela não cumpriu o contrato.”
A correção gramatical do texto seria mantida se o vocábulo “porque” (ℓ.23) fosse substituído
por por que.
( ) CERTO ( ) ERRADO

4) Cada uma das opções a seguir apresenta uma proposta de reescrita para o seguinte
trecho do texto CG1A1-I: “Qual é o motivo de a sustentabilidade ser tão importante para a
economia?” Assinale a opção em que a proposta indicada mantém os sentidos e a correção
gramatical do texto.
A) Porque a sustentabilidade é tão importante para a economia?
B) Por quê a sustentabilidade é tão importante para a economia?
C) Porquê a sustentabilidade é tão importante para a economia?
D) Por que a sustentabilidade é tão importante para a economia?
E) Pra quê a sustentabilidade é tão importante para a economia?

5) Sem prejuízo da correção gramatical do texto, a locução “Por que” poderia ser substituída
por Porque no trecho “Por que falharam os programas de formação?” (l.16)
( ) CERTO ( ) ERRADO

6) “Não sei por quê.” Sem prejuízo para a correção gramatical do período, a expressão “por
quê" (l.23) poderia ser substituída por o porquê.
( ) CERTO ( ) ERRADO

Aula 12 tempos e modos verbais

01) A alternativa cuja forma verbal em destaque está no tempo futuro é observada em:
A) Prometeu a si mesmo que lacraria a boca...
B) ... ficaria calado durante a consulta inteira...
C) Mas ela não questionou nada...
D) ... ela o emparedava abrindo todas as portas.
E) ... reprime o desejo e vira as costas...

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02) Os verbos que se encontram nos mesmos tempo e modo estão em:
A) Mas o que experimentava naquele momento era diferente
B) mas era como se já tivessem sido amigos a vida inteira
C) Um amigo é alguém com quem estivemos desde sempre.
D) Repetia para si mesmo: “tenho um amigo”.
E) Dei-me conta da coisa rara que é a amizade.

03) Assinale a alternativa em que o verbo destacado está no tempo presente.


A) Chegava uma visita inesperada...
B) Logo mais estariam pedindo o sofá...
C) Beatriz não estranhou o pedido...
D) ... o máximo que Fabrício testemunha na vida adulta...
E) ... no dia seguinte a vizinha voltou com o abajur...

04. Nas linhas 15 e 16, tem-se o trecho “O local fica com uma energia pesada, as
pessoas ficam com medo de sugerir ideias, pois temem que as reações piorem ainda mais o
cenário.” A correta transposição do trecho para o pretérito imperfeito resultaria na alteração
das formas verbais sublinhadas para:
A) ficou – ficaram – temeram – pioraram.
B) ficara – ficaram – temeram – pioravam.
C) ficaria – ficariam – temeriam – piorariam.
D) ficava – ficavam – temiam – piorassem.
E) ficará – ficarão – temerão – piorarão.

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1) (CESPE 2021)  “Talvez espante ao leitor a franqueza com que lhe exponho e realço a minha
mediocridade; advirto que a franqueza é a primeira virtude de um defunto.”
No texto 15A2-II, o narrador utiliza majoritariamente verbos flexionados no tempo
A) pretérito perfeito.
B) presente.
C) pretérito imperfeito.
D) futuro do pretérito.
E) futuro do presente.

2) (CESPE 2021) A forma verbal “seja” está no modo subjuntivo e foi empregada em uma
oração que expressa:

A) desejo.
B) dúvida.
C) condição.
D) surpresa.
E) concessão.

3) (CESPE 2020) “Para o psicólogo, a empatia seria “uma forma de estabelecer um contato...”
o emprego da forma verbal “seria” (R.23) expressa
A) um fato que se passa no presente.
B) uma concepção ou hipótese.
C) um fato passado não habitual.
D) algo impossível de se realizar.
E) um fato ocorrido no passado e totalmente concluído.

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4) (CESPE 2019) O emprego do modo imperativo no trecho “Venha experimentar essa iguaria”
(l.4) é característico da função conativa da linguagem, típica do gênero propaganda.
( ) CERTO ( ) ERRADO
5) (CESPE 2019) “Em tempos pré-modernos, os humanos experimentaram uma espantosa
variedade de modelos econômicos.”
A forma verbal “experimentaram” (l.2) encontra-se no pretérito perfeito do modo indicativo,
logo se depreende que os “tempos pré-modernos” (l.1) acabaram.
( ) CERTO ( ) ERRADO

6) (CESPE 2019) As formas verbais “Acesse”, “conheça” e “consulte” caracterizam-se por uma
uniformidade na flexão de modo e de pessoa.
( ) CERTO ( ) ERRADO

7) (CESPE 2021) “Também não estamos seguindo a hipótese de Gaia de que a Terra é um
único superorganismo ou uma coletividade de organismos. Em vez disso, gostaria de propor
uma reflexão sobre a ecologia das máquinas. Para dar início a essa ecologia das máquinas,
precisamos primeiro voltar ao conceito de ecologia.”
No trecho “gostaria de propor uma reflexão sobre a ecologia das máquinas” (terceiro período),
a forma verbal “gostaria” expressa uma incerteza.
( ) CERTO ( ) ERRADO

8) (CESPE 2021) No trecho “se eles colecionassem peças antigas de porcelana chinesa” (segundo
parágrafo), do texto CB1A1-I, o modo da forma verbal “colecionassem” indica uma
A) hipótese.
B) avaliação.
C) vontade.
D) ordem

9) (CESPE 2019) “Em 1996, no antigo Contratos inteligentes, o criptógrafo Nick Szabo predizia
que a Internet mudaria para sempre a natureza dos sistemas legais. A justiça do futuro, dizia,
estaria baseada em uma tecnologia chamada contratos inteligentes.
A substituição da forma verbal “estaria” (ℓ.4) por estava não modificaria os sentidos originais
do texto.
( ) CERTO ( ) ERRADO

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10) (CESPE 2019) “Não consigo pensar em um cargo público mais empolgante que o desse
homem. Claro que o cargo, se existia, já foi extinto...”
A correção gramatical e os sentidos do texto seriam mantidos caso a forma verbal “existia”
(ℓ.34) fosse substituída por existisse.
( ) CERTO ( ) ERRADO

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