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Artigo

Método Fônico: Da Teoria à Prática


Francisca Marly Moreira da Silva1; Irineide Santos Leandro2;
Girlândia Pereira Bezerra3;Edinalda Ferreira de Lima4

Resumo: Este artigo apresenta o resultado de uma atividade interventiva realizada em uma unidade escola de
ensino fundamental. Objetiva, pois, refletir sobre a importância do reconhecimento acerca dos níveis de
desenvolvimento da escrita dos discentes como elemento de partida para a promoção do processo de alfabetização
com base no método fônico. Partimos do pressuposto de que avaliar o nível no qual cada aluno encontra-se
representa o primeiro passo para a construção de metodologias conscientes, ou seja, capazes de promover ao aluno
o desafio e levá-lo a progredir, transcender níveis de aquisição da aprendidazagem da língua escrita. Pelo teor
reflexivo da prática educativa, contribui para a construção de paradigmas voltados ao desenvolvimento da
aprendizagem e da alfabetização.

Palavras-Chave: Método fônico. Aprendizagem. Alfazetização.

Fonic Method: From Theory to Practice


Abstract: This article presents the result of an intervention activity carried out in a primary school unit. It aims,
therefore, to reflect on the importance of the recognition about the levels of development of students' writing as a
starting point for the promotion of the literacy process based on the phonic method. We assume that assessing the
level at which each student finds himself represents the first step towards the construction of conscious
methodologies, that is, capable of promoting the student's challenge and leading him to progress, transcending
levels of acquisition of learning written language. Due to the reflective content of the educational practice, it
contributes to the construction of paradigms aimed at the development of learning and literacy.

Keywords: Phonic method. Learning. Alfazetization.

Introdução

Muito se discute, recentemente, sobre a busca de estratégias metodológicas eficazes para


suprir as necessidades de aprendizagem de alunos, sobretudo no que tange à aquisição da leitura

1
Graduada em Pedagogia e Letras, Especialista em Psicopedagogia, em Literatura Brasileira e em Coordenação Pedagógica e Práticas
Pedagógicas Interdisciplinares; Mestranda em Ciências da Educação pelo Programa de Pós-Graduação – PPG da Absolute Christian
University. E-mail: franmarly@bol.com.br.
2
Licenciada em Normal Superior e Especialista em Psicopedagogia; Mestranda em Ciências da Educação pelo Programa de Pós-
Graduação – PPG da Absolute Christian University E-mail: irineidesantosleandro@gmail.com.
3
Graduação em Pedagogia e Especialização em Metodologia do Ensino Mestranda em Ciências da Educação pelo Programa de Pós-
Graduação – PPG da Absolute Christian University. E-mail: girlandia.cz@hotmail.com.
4
Graduada em Pedagogia e Especialista em Psicopedagogia. Mestranda em Ciências da Educação pelo Programa de Pós-Graduação
– PPG da Absolute Christian University. E-mail: edinalda_ferreira@hotmail.com.

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e escrita. Nesse sentido, acreditamos que os estudos do método fõnico são indicados para
promover a alfabetização e aquisição da leitura e escrita, porém é importante frizar que ele
sempre deve ser adaptado às necessidades do educando, visto que a escrita mapeia a fala.
Infelizmente, as políticas educacionais voltadas ao desenvolvimento alfabético são
permeadas por verdadeiros momentos de testagem, ou seja, não há uma consolidação de
práticas educativas, visto que estas vêm mudança de uma fase governamental a outra. Percebe-
se, ainda, a ausência de estímulo à pesquisa e produção científica, aspecto fundamental ao
contexto educacional, haja vista que a sala de aula consiste em um verdadeiro laboratório e cada
nova experiência vivenciada por aqueles que, efetivamente, conhecem e compreendem o fazer
educativo, representa uma contribuição real.
É este caminho que os educadores precisam trilhar, para além de políticas educacionais
que, na maioria das vezes, são produzidas por pessoas que pouco entendem do contexto da sala
de aula. É preciso, pois, investir em práticas que já vêm dando certo e fazer dessas um caminho
para a produção de novas metodologias em busca de soluções educacionais para o fracasso
escolar, com base na pesquisa de pedagogia experimental.
É importante ressaltar, também, que as discussões sobre as práticas de ensino da língua
encontram-se sempre direcionadas por dois elementos dicotômicos. De um lado, os que
acreditam na função de métodos tradicionais, fundamentados exclusivamente na construção da
escrita com base no processo decodificatório. Por outro lado, os que defendem que a
decodificação é falha, visto que, embora dê condições para a apreensão do código, não é
eficiente do ponto de vista da inserção do indivíduo em situações de leitura e produção com
base em contextos de uso, ou seja, levar o discente a perceber as funções sociais para as quais
o código escrito pode ser usado, ou seja, práticas sociais de leitura, o letramento. No meio desta
discussão, estão os que acreditam em um ensino de língua baseado no entremeio, na união de
tudo de bom que há nos métodos ascendentes e nos descendentes, progredindo para uma visão
sociointerativa de ensino.
Em meio a essas duas visões, dividem-se de um lado os teóricos forcados nas práticas
de ensino focadas apenas no letramento, fundamentando que a aquisição do código dá-se de
maneira natural assim como a aquisição da fala (JOLIBERT, 1984; GOODMAN, 1982); e, em
oposição, os teóricos que estudam o desenvolvimento metalinguístico, enfatizando a
importância do conhecimento do código escrito, através de métodos como o fônico (BRYANT;
BRADLEY, 1985; CAPOVILLA; CAPOVILLA, 2000; GOMBERT, 2003).

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Em oposição, há ainda aqueles que defendem a união dos elementos importantes
presentes nos dois lados da moeda, como ressalta Soares (1999), “é preciso ir além da simples
aquisição do código escrito, é preciso fazer uso da leitura e da escrita no cotidiano, apropriar-
se da função dessas duas práticas, é preciso letrar-se".
Dessa forma, compreendemos que a pesquisa experimental é, portanto, o ato pelo qual
buscamos obter conhecimentos sobre determinados fatos ou fenômenos. Outrossim, na busca
de produzir um conhecimento que ultrapasse o nosso saber imediato, isto é, aquilo que já se
encontra estabelecido pelo senso comum. É necessário, ainda, ter certo cuidado para que não se
caia na própria concepção do senso comum de que tudo é pesquisa, o que na verdade é parte da
pesquisa.
Logo, através de uma pesquisa experimental aplicada num grupo de alunos na faixa
etária de quatro (4) e cinco (5) anos da Educação Infantil, foi fácil perceber o equívoco existente
entre alguns educadores da escola básica sobre a concepção do que é pesquisa.

Alfabetizar: Qual o Melhor Método?

O presente trabalho é fruto de uma pesquisa experimental através de uma atividade,


objetivando analisar os níveis de leitura e escrita que se encontra em um grupo de alunos na
faixa etária de quatro (4) e cinco (5) anos da Educação Infantil da E.M.E.I.F. Costa e Silva, no
município de Cajazeiras – PB. Dessa forma, teremos as dicussões serão à luz de alguns teóricos,
sobre a investigação da aprendizagem da leitura e escrita, bem como utilizaremos como
referência a teoria da Psicogênese da Língua Escrita de Emília Ferreiro, relacionando os níveis
de leitura e escrita e a sua relação com a alfabetização.
Segundo Freire (1997, p. 28), “[...] o ato de ensinar a ler e a escrever, mais do que
possibilitar o simples domínio de uma tecnologia, cria condições para inserção do sujeito em
práticas sociais de consumo e produção de conhecimento em diferentes instâncias sociais e
políticas”. Ciente da complexidade do ato de alfabetizar e letrar, o professor é desafiado a
tornar-se um pesquisador do próprio ato, com vistas a reconhecer aquilo que é considerado
correto, eficaz e excluir outras práticas ineficentes para o contexto no qual está inserido. Assim,
a alfabetização refere-se à aquisição da escrita enquanto aprendizagem e desenvolvimento de
habilidades voltadas para o uso da leitura e escrita em práticas de linguagem é letramento.

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Castanheira; Maciel; Martins (2009, p. 16) explicitam que:

Acreditar que é possível alfabetizar letrando é um aspecto a ser refletido, pois não
basta compreender a alfabetização apenas como a aquisição de uma tecnologia. O ato
de ensinar a ler e escrever, mais do que possibilitar o simples domínio de uma
tecnologia, cria condições para a inserção do sujeito em práticas sociais de consumo
e produção de conhecimento e em diferentes instâncias sociais e políticas.

Na perspectiva de Ferreiro (1987, p.12), “[...] o objeto (a escrita) não deve ser tomado
como um código de transcrição gráfica das unidades sonoras, mas sim como um sistema da
representação que evoluiu historicamente”. Desse modo, é que ele deve ser enfocado no
processo de alfabetização, isto é, não se deve privilegiar a mera decodificação de sinais gráficos
no ensino/escrita, mas sim, respeitar o processo de simbolização, e este a criança vai percebendo
que a escrita representa na medida do próprio desenvolvimento da alfabetização.
Conforme Capovilla; Capovilla (2000), a consciência fonológica é a habilidade de
discriminar e manipular os segmentos da fala, ou seja, as palavras, as sílabas e os fonemas.
Baseado nessa afirmação, podemos confirmar tal citação através de uma investigação do nível
de alfabetização que realizamos com um grupo de alunos na faixa etária de quatro (4) e cinco
(5) anos da Educação Infantil da E.M.E.I.E.F. Costa e Silva, no município de Cajazeiras-PB.
Para isso, foi adotado um teste, no qual as crianças pesquisadas receberam uma folha
com várias imagens, sendo solicitado que primeniramente elas pintassem a atividade a critério,
sem a interferência do professor. Em seguida, foi solicitado, também, que escrevessem o nome
das imagens.
A seguir, apresentaremos cada atividade trabalhada com as crianças, uma vez que será
analisado o nível de escrita que cada aluno se encontrava.

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Atividade – corresponde ao aluno – Aluno 1 de cinco (5) anos, da E.M.E.I.F. Costa e
Silva.

Figura 1 – Pesquisa do aluno 1, 5 anos.

Fonte: arquivo do autor

O aluno 1, de 5 anos, encontra-se no Nível Pré-silábico. Nessa fase, a criança acredita


que existem figuras para serem lidas e outras que não servem para ler. Pensa, ainda, que os
desenhos não servem para serem lidos, e que as letras e números, que ainda não são
diferenciados, servem para leitura. Nesta etapa, a criança usa critérios quantitativos e
qualitativos. O primeiro refere-se, principalmente, à quantidade de letras, ou seja, para obter
escritas, mínimo de três letras e máximo de sete letras. Nesse nível, o aluno não relaciona a
escrita ao som da fala. Assim, o mesmo escreve se utilizando de letras que não conhece, não
apresenta relação entre grafia (letra) e fonema (som).
Segundo Ferrarezi Jr; Carvalho (2015), quanto ao processo de apropriação inicial da
escrita é importante levar em consideração que:

Outro tópico importante no processo das aquisições iniciais é aquele que trata da
apropriação do sistema alfabético pela criança. O que se espera, nessa fase, é que ela
desenvolva a chamada consciência fonológica, a capacidade de a criança perceber que
o que nós falamos é um bloco sonoro e que ele pode ser dividido em pedacinhos que
podem se combinar de diversas maneiras. Ser capaz de manipular conscientemente os
sons da língua é uma etapa importante que tende a favorecer as combinações que o
aluno poderá fazer na escrita (FERRAREZI JR.; CARVALHO, 2015, p. 45).

Considerando o exposto pelos autores e a maneira com os alunos apresentaram a sua


escrita, ratifica-se a necessidade de estabelecer um ensino pautado na visão de que a consciência
fonológica ocorre a partir do momento em que o aluno percebe que a fala não é reflexo literal
da escrita, mas que os aspectos fônicos da escrita têm vida própria, compreender o sistema
linguística em sua essência.

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Atividade – corresponde ao aluno 2, de cinco (5) anos, da E.M.E.I.E.F. Costa e Silva.

Figura 2 – Pesquisa do aluno 2, 5 anos.

Fonte: arquivo do autor

O aluno 2, de 5 anos, encontra-se no Nível Silábico-Alfabético, está oscilando entre o


nível alfabético. Essa etapa corresponde à penúltima relacionada à alfabetização, ou seja, “[...]a
criança vai percebendo que as letras representam os sons; todavia, ela ainda não se libertou
completamente da hipótese silábica, tanto que, algumas vezes, representa a sílaba, outras vezes,
representa o fonema”(MOREIRA, 2009, p. 363).
Nesse nível, a escrita do alfabetizando inclui sílabas representadas por uma única letra
e outras com mais de uma letra.
Percebe-se, neste sentido, que os alunos iniciam um processo de apropriação da escrita,
estabelecendo uma consciência fonológica que independe da relação estabelecida com a
imagem, neste contexto apenas um pressuposto.
Atividade – corresponde ao aluno 3, de cinco (5) anos, da E.M.E.I.F. Costa e Silva.

Figura 3 – Pesquisa aluno 3, 5 anos.

Fonte: arquivo do autor

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A aluna encontra-se no Nível Silábico-alfabético, pois a criança compreende que cada
som representa uma letra, mas com algum desvio na escrita, demonstrando que ela ainda não
domina os princípios da ortografia. A criança ainda não consegue escrever alfabeticamente
considerando todos os sons presentes nos nomes das figuras, ainda acaba omitindo letras que
impede de escrever alfabeticamente.
Nesta situação, é necessário enfatizar a importância de dispor de métodos que levem o
aluno a reconhecer a omissão destas letras e como incidem na construção fonética das palavras,
para que, conscientemente, estruturem sua aprendizagem da língua.
Atividade – corresponde ao aluno 4, de quatro (4) anos, da E.M.E.I.E.F. Costa e Silva.

Figura 4 – Pesquisa aluno 4, 5 anos.

Fonte: arquivo da autora

A aluna encontra-se no Nível Silábico com valor sonoro. Nesse nível, a criança percebe
a correspondência entre as letras daquilo que é falado. Interpreta a letra a sua maneira,
atribuindo valor de sílaba a cada uma, cada sílaba representa uma letra. Segundo Moreira (2009,
p. 364)

[...] a quantidade de caracteres utilizados pela criança é similar à quantidade de sílabas


da palavra; mas nem sempre essas letras têm relação com as sílabas que ela deseja
representar. No início, a preocupação maior é com a quantidade de letras, não com o
tipo de letra que se usa. Aos poucos, as representações vão se aproximando das letras
que formam o nome (por exemplo, para a palavra “boneca”, ela escreve BNC). Nisso
consiste a hipótese Silábica.

Tendo em vista a análise das imagens acima, sobretudo a identificação dos níveis de
escrita nos quais as crianças supracitadas encontram-se, resta-nos inferir sobre a importância
de o professor reconhecer essas etapas em sala da aula, quando são oportunizadas metodologias

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condizentes à realidade dos discentes, para que, a partir desse processo, ele saiba quais
procedimentos facilitam o processo de alfabetização.
Na visão de Moreira (2009),

[...] quanto maiores e mais diferenciadas forem as experiências da criança com textos
escritos, maiores serão as chances de que ela tenha êxito na escola; pois, manuseando
textos impressos, a criança familiariza-se com esses textos e conhece o papel da escrita
para a sociedade. Na escola, ela apenas irá aprender aqueles aspectos que não podem
ser aprendidos sem instrução explícita, quais sejam, no caso do português, as relações
fonográficas e arbitrárias entre letra e som. Além disso, muitos dos estudos de
letramento chegam à conclusão de que as reflexões acerca das propriedades da escrita
da própria língua acontecem muito antes de a criança entrar na escola; e não são
apenas reflexões acerca dos aspectos semânticos, como também de aspectos fonéticos
e gráficos (MOREIRA, 2009, p. 365).

Considerando os aspectos abordados por Moreira (2009) em relação às reflexões já


apresentadas, fica nítida a importância de dois elementos aqui dispostos: primeiro a visão do
método fônico como eficaz para o desenvolvimento da aquisição do código escrito e,
consequentemente, do processo de alfabetização; segundo, que este é fundamental para a
promoção de um letramento efetivo, visto que, para se tornar um indivíduo letrado, capaz de
fazer uso da língua para atuar em situações sociais envolvendo a comunicação, numa sociedade
letrada, conhecer o código é condição fundamental.

Considerações Finais

Acreditamos que a alfabetização é um importante aspecto para o letramento, pois a


escrita consiste em um objeto cultural, ela tem um caráter arbitrário e deve ser transmitida
socialmente, através da mediação com o outro, bem como com o uso de práticas mais diretivas
de alfabetização favorecendo uma melhor interação.
Com isso, o desenvolvimento da habilidade de refletir sobre os sons da fala é um
importante facilitador do processo de alfabetização e, portanto, deve fazer parte do processo de
ensino da língua escrita.
Entretanto, levar a criança a refletir sobre os aspectos estruturais da língua não significa
voltar a práticas pedagógicas que tratam a criança como um ser passivo, que recebe a
informação sem atuar sobre ela ou transformá-la, mas sim refletir sobre o seu uso em diferentes
contextos sociais.

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Justifica-se nessa atividade pedagógica a importância de que o método fônico como
resposta para os limites de dificuldades encontrados na alfabetização no Brasil como parecem
crer alguns pesquisadores (CAPOVILLA, 2001). O processamento da língua escrita é muito
mais complexo que a mera aquisição de um código. Envolve sem dúvida os aspectos cognitivos,
mas também aspectos sociais e afetivos.
Assim, as práticas de ensino da leitura e escrita devem englobar todos esses aspectos
para uma efetivação consistente no processo de alfabetização.

Referências

CAPOVILLA, A. G. S.; CAPOVILLA, F. C. Alfabetização: Método fônico. São Paulo, SP:


2003. Memnon Critica. p. 08-66.

CASTANHEIRA, M. L.; MACIEL, F. I. P.; MARTINS, R. M. F. (Org.). Alfabetização e


letramento na sala de aula. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica: Ceale, 2009. (Coleção
Alfabetização e Letramento na Sala de Aula).

FERRAREZI JR., Celso; CARVALHO, Robson dos Santos. Produzir textos na Educação
Básica: o que saber, como fazer. São Paulo: Parábola, 2015.

SOARES, Maria Inês Bizzoto. Alfabetização Linguística: da teoria à prática. Belo Horizonte:
Dimensão, 2010. 144p.

SOARES, Magda. Letramento: Um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica, 1999.

MOREIRA, Cláudia Martins. Os estágios de aprendizagem da escritura pela criança: uma nova
leitura para um antigo tema. Linguagem em (Dis)curso, Palhoça, SC, v. 9, n. 2, p. 359-385,
maio/ago. 2009.

TFOUNI, Leda Veradiani. Alfabetização e Letramento. In: Letramento e Alfabetização. 6.


ed. São Paulo: Cortez, 2004. p. 09-28.

Como citar este artigo (Formato ABNT):


SILVA, Francisca Marly Moreira da; LEANDRO, Irineide Santos; BEZERRA, Girlândia Pereira;
LIMA, Edinalda Ferreira de. Método Fônico: Da Teoria à Prática. Id on Line Rev.Mult. Psic., 2019,
vol.13, n.45, p. 253-261. ISSN: 1981-1179.

Recebido: 07/04/2019
Aceito 11/04/2019
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