Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
RESUMO
Este artigo foi elaborado a partir de pesquisas teóricas, com base nos autores
Magda Soares, Luiz Carlos Cagliari e nos Parâmetros Curriculares Nacionais ( PCN).
This article has as objective to understand some concepts that are part of
children's literacy process, understand how best to build awareness in children
about the written language. Wake in literacy teachers the importance to realize that
literacy and literacy are distinct processes and that one depends on the other so that
there is success in the teaching of reading and writing. So that all students can be
assured their right to learn to read and write, it is necessary that every teacher who
teaches literacy, develop the professional skills necessary to do a good job. If the
goal is to train citizens able to understand the different texts with which they face,
it is necessary to organize the educational work to try and learn it in school.
This article was prepared from theoretical research, based on the author
Magda Soares, Luiz Carlos Cagliari and the National Curricular Parameters (PCN).
De acordo com Magda Soares (2003), nos anos 80, houve uma nova
organização do tempo da escola, que consistia em dividir o ensino em ciclos. Essa
concepção de alfabetização está, associada ao construtivismo. O construtivismo foi
uma mudança conceitual que veio dos anos 80, e fez com que o processo de
construção da escrita pela criança passasse a ser feito pela sua interação com o
objeto de conhecimento. As autoras desta teoria construtivista são Emilia Ferreiro e
Ana Teberosky, elas defendem que através da interação com a escrita, a criança
constrói o seu conhecimento, uma vez que a criança vai construindo hipóteses a
respeito da escrita e, com isso, vai aprendendo a ler e a escrever numa descoberta
progressiva.
Sobre essas etapas que a criança passa para aprender como escrever, Magda
Soares diz que a criança passa pela fase silábica para registrar o som (o som que ela
percebe primeiro é a sílaba), ela vai perceber o som do fonema e chega o momento
em que ela se torna alfabética. Esse foi um grande esclarecimento proporcionado
pelo construtivismo. Só que, quando a criança se torna alfabética, está na hora de
começar a entrar no processo de alfabetização, de aprender a ler e a escrever.
Porque quando se torna alfabética, surge o problema da apropriação, por parte da
criança, do sistema alfabético e do sistema ortográfico de escrita, os quais são
sistemas convencionais constituídos de regras que, em grande parte, não têm
fundamento lógico algum. E a criança tem de aprender isso. Ela tem de passar por
um processo sistemático e progressivo de aprendizagem desse sistema. Isso é a
importante tarefa de especificar o processo de alfabetização. Não basta que a
criança esteja convivendo com muito material escrito, é preciso orientá-la
sistemática e progressivamente para que possa se apropriar do sistema de escrita.
Isso gera uma responsabilidade ainda maior para a escola e professores com
relação a essa diferença entre umas crianças e outras, quando elas chegam na escola
é preciso elevar o contato com o letramento, considerando os diferentes níveis de
conhecimento prévio, cabe à escola promover a sua ampliação de forma que,
progressivamente, todos os aluno se tornem capazes de interpretar diferentes textos
que circulam socialmente, de assumir a palavra e, como cidadão, de produzir textos
eficazes nas mais variadas situações.
Soares diz que é indispensável considerar outro fator que também contribui
para que seja relevante a diferença de casos de crianças acima de oito anos que não
saibam ler e escrever, entre a classe social baixa e alta, quando analisamos os
objetivos e as funções atribuídas à leitura e a utilização da escrita, é sem dúvida
muito diferentes. Essas diferenças alteram fundamentalmente o processo de
alfabetização, que não pode considerar a língua escrita meramente como um meio
de comunicação “neutro” e não contextualizado.
Considerações finais
Pelo que vimos com essa pesquisa, existe diferença entre uma criança de
classe baixa e outra de classe alta, quanto ao seu conhecimento adquirido
previamente ao início de sua vida escolar, com isso não podemos deixar que a
criança de classe social menos favorecida seja prejudicada por essa falta de
letramento no ambiente em que vive, temos que despertar em todos o desejo e o
prazer na leitura e na escrita, através do contato com livros. São inúmeras as opções
de leitura, o importante é incentivá-los a esse contato.
Acredito que neste momento da história da alfabetização, não precisamos
pensar apenas em qual é o melhor método para ensinar, mas sim o quanto estamos
fazendo para conseguir atingir esse objetivo. O que precisamos é pensar nas
concepções que existe na construção desse importante processo, que é o de
alfabetizar.
Referência Bibliográfica