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Direito de Proteção às

Vítimas de Crimes

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Vitimização, Direitos
Humanos, Ética e Cidadania

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Conteudista:
Rosana Cathya Ragazzoni Mangin, (Conteudista, 2021);

Talita Arantes Cazassus Dall’Agnol (Coordenadora, 2021);

Katia Silene Macedo Medeiros (Coordenadora, 2021);

Diretoria de Desenvolvimento Profissional.

Enap, 2021

Enap Escola Nacional de Administração Pública


SAIS - Área 2-A -70610-900 - Brasília, DF

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Sumário

Unidade 1 – Conceitos Fundamentais......................................................................................4


1.1 Conceito de dignidade humana como valor supremo e princípio fundamental do Brasil........ 5

Referências................................................................................................................................................................ 7

Unidade 2 – Ética, cidadania e direitos fundamentais..........................................................8


2.1 Conceitos de ética e cidadania..................................................................................................................... 9

2.2 - Conceitos de Direitos Humanos e Direitos Fundamentais............................................................11

Referências..............................................................................................................................................................13

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MÓDULO

Vitimização, Direitos Humanos,


3 Ética e Cidadania

Neste momento em que se inicia mais um módulo de formação sobre temática tão atual e importante,
espera-se que você, leitor (a), após a leitura e consequente reflexão dos conteúdos apresentados, seja capaz
de analisar os conceitos de dignidade humana, ética e cidadania, preceitos fundamentais relacionados aos
direitos das vítimas de crime.

Relacionados a esses conceitos serão apresentados, também, os conceitos de direitos humanos e de direitos
fundamentais, para, ao final, conhecer a Declaração Universal dos Direitos Humanos e outros documentos
internacionais de proteção e cuidado às pessoas e ao planeta.

Fonte: Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-NC-ND

Unidade 1 – Conceitos Fundamentais

Você já leu a mais recente Constituição Federal do Brasil, na íntegra ou em pontos específicos?

Promulgada em 1988 a Constituição é resultado de intensas discussões parlamentares e populares,


é conhecida como Constituição Cidadã, porque foi nesse momento que esse termo, além de outros
concernentes a ele, puderam constituir-se como elementos-chave para compreensão da nossa tão recente
república. Não se deve subestimar a importância de se conhecer as leis que regem a vida em sociedade;
muito menos, a nossa constituição, na qual, logo nas primeiras linhas, pode-se ler assim:

A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e
do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

(...) II – a cidadania;

III – a dignidade da pessoa humana;

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A Constituição brasileira, ordenamento nacional soberano, estabelece as diretrizes para todas as demais leis do país.

Pensando nos direitos das vítimas, você está convidado, desde já, a conhecer algumas leis que visam
proteger grupos específicos e podem auxiliar na garantia dos direitos dessas pessoas.

• Estatuto do Idoso (Lei nº 10.741/2003);


• Estatuto do Índio (Lei nº 6.001/1973);
• Estatuto da Igualdade Racial (Lei nº 12.288/2010);
• Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/2015);
• Código de Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078/1990);
• Estatuto da Criança e Adolescente (Lei nº 8.069/1990);
• Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006).

Agora, vamos refletir um pouco sobre alguns dos conceitos que estão relacionados a essa proteção, como
por exemplo, o de dignidade, ética e cidadania?

1.1 Conceito de dignidade humana como valor supremo e princípio


fundamental do Brasil
O conceito de “Dignidade Humana” é a base para a compreensão dos direitos das vítimas; está presente
nas Declarações de Direitos promulgadas pelo mundo todo e na legislação brasileira. Contudo, tal
conceito nem sempre foi reconhecido pela humanidade com a mesma importância e potencialidade.

Carvalho e Coelho, no artigo “O princípio da Dignidade da Pessoa Humana e sua influência nas decisões
do STF”, traçam uma linha do tempo sobre a evolução do princípio da dignidade humana e apontam
que, em sua origem, a dignidade humana estaria relacionada à posição social ocupada pela pessoa,
relativizando sua importância e os direitos humanos.

Com fundamento nas ideias de Immanuel Kant (1724 - 1804), considera-se a dignidade humana um
fim em si mesma; deve ser atingido como princípio elementar que decorre da própria condição humana.
Pensando desse modo, a dignidade diz respeito a todas as pessoas, independentemente de sua
origem, condição socioeconômica, posição social, ou qualquer outra característica que possa diminuir
sua importância perante a coletividade.

Conforme ensina Marmelstein, na obra “Direitos Fundamentais”, a dignidade humana possui alguns
atributos, como por exemplo, o respeito à autonomia da vontade, à integridade física e moral, a não
coisificação do ser humano e à garantia de um mínimo para que exista e não pereça.

Se a dignidade humana, afinal, está relacionada à realização das necessidades de cada pessoa, quais
seriam, então, essas necessidades? Fundamentalmente, estão ligadas ao direito à vida que, bem
supremo, é objeto da Declaração Universal dos Direitos Humanos, da Constituição Federal brasileira e
fundamento para tantas outras normas e leis.

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Como será que se apresenta esse direito à vida, no Brasil?

De acordo com o Atlas da Violência (IPEA, 2020), o número de homicídios


(violência letal) diminuiu nos últimos quatro anos; contudo, a taxa é elevada e
demonstra que estamos longe do ideal de urbanidade e cordialidade: são 27,8
mortes para cada 100 mil habitantes; uma das mais altas nas Américas.

As vítimas desses crimes encontram-se, majoritariamente, nas populações mais


vulnerabilizadas social e economicamente, segundo o Atlas da Violência de 2020
do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Chega-se à seguinte constatação: se o direito à vida é fundamental nas sociedades democráticas, o


direito à segurança pessoal e coletiva também o é. Assim, as ações de cuidado e proteção em relação às
vítimas de crime devem ser incrementadas, tanto para diminuir esses índices, quanto para proporcionar
às vítimas direitos básicos, como informações, reparação, cuidado e apoio.

Segundo Sarlet, em “A eficácia dos direitos fundamentais”:

“Onde não houver respeito pela vida e pela integridade física do ser
humano, onde as condições mínimas para uma existência digna não
forem asseguradas, onde a intimidade e identidade do indivíduo
forem objeto de ingerências indevidas, onde a igualdade relativa-
mente aos demais não for garantida, bem como, onde não houver a
limitação do poder, não haverá espaço para a dignidade da pessoa
humana, e esta não passará de mero objeto de arbítrio e injustiças”.

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Referências

CARVALHO, J. B. de; COELHO, M. do S. R. O princípio da Dignidade da Pessoa Humana e sua


influência nas decisões do STF. Disponível em: https://ambitojuridico.com.br/cadernos/
direito-constitucional/o-principio-da-dignidade-da-pessoa-humana-e-sua-influencia-nas-
decisoes-do-stf/. Acesso em: 14 de maio de 2021.

FÓRUM BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA. Anuário Brasileiro de Segurança Pública, 2019.


Disponível em: https://forumseguranca.org.br/wp-content/uploads/2019/10/Anuario-2019-
FINAL_21.10.19.pdf. Acesso em: 15 de maio de 2021.

MARMELSTEIN, G. Curso de direitos fundamentais. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2009.

SARLET, I. W. A eficácia dos direitos fundamentais: uma teoria geral dos direitos fundamentais
na perspectiva constitucional. 11 ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado Editora, 2012.

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Unidade 2 – Ética, cidadania e direitos fundamentais

Fonte: Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-NC-ND

“Necessitará, penso, de hábito para ver os objetos da região superior. Primeiro distinguirá
mais facilmente as sombras, depois, as imagens dos homens e dos outros objetos que se
refletem nas águas, a seguir, os próprios objetos. Após isso, poderá, enfrentando a claridade
dos astros e da lua, contemplar mais facilmente durante a noite os corpos celestes e o céu
mesmo, do que, durante o dia o Sol e sua luz”.

Platão, “O mito da caverna” (Guinsburg).

Os temas propostos neste tópico são objetos de considerações e reflexões desde a Antiguidade. O
excerto acima, alusivo ao “Mito da Caverna”, de Platão, filósofo grego que viveu entre 428 a.C. e 348
a.C., indica essa origem e convida, você, leitor(a), a refletir criticamente sobre os conceitos expostos a
seguir, deixando a caverna, onde podemos nos encontrar comodamente, e estabelecendo conexões entre
o conhecimento de mundo e a realidade brasileira.

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2.1 Conceitos de ética e cidadania
Ética

O que se sabe hoje sobre a Ética vem sendo em ação os indivíduos, exigindo deles uma decisão
construído desde a Antiguidade. Analise, caro(a) livre e consciente, assumida por uma convicção
leitor(a): se algo é tão longevo, sobrevivendo a interior e não por uma atitude exterior e impessoal.
guerras e pandemias e se difundindo em todos A ética seria essa disponibilidade interior para uma
os povos (cada qual com sua cultura), é porque ação que levasse moralmente em consideração o
deve ser importante; e é! conjunto da sociedade e da natureza.

Questionamentos que já estavam presentes desde Resumidamente, pode-se admitir que a


o tempo de Sócrates, filósofo ateniense que viveu moral estaria mais relacionada aos costumes
pelos anos de 400 a.C., continuam presentes nas de um povo, de um grupo, coletividade ou
sociedades atuais. São, fundamentalmente, dilemas, sociedade, enquanto a ética seria, justamente,
que se revelam no contexto social e podem afetar o a possibilidade de pensar se esse costume é
relacionamento social. bom ou ruim, certo ou errado, justo ou injusto.
A ilustração ao lado, de um cartunista argentino
Adolfo Vásquez defende, em seu livro ”Ética”, a tese criador da personagem Mafalda, pode nos ajudar
de que o verdadeiro comportamento moral coloca a refletir sobre o que se quer dizer aqui.

(As aventuras de Mafalda, de Quino). Você poderá ler outras tirinhas interessantes
em: https://br.pinterest.com/tainastauffer/mafalda-quino/

Para concluirmos este assunto, que não se esgota nesta breve análise, podemos introduzir o que se entende
por juízo de FATO e juízo de VALOR. Ao tratar de Juízos, quer-se dizer que nos referimos as coisas como são e
como as interpretamos.

No juízo de fato, constata-se algo observado e que não se pode mudar, como os fenômenos naturais, por
exemplo. Esses fenômenos dizem o que, como e porque as coisas são como são. Por exemplo: “Está chovendo;
“Pedro tem 40 anos”.

Já quando se refere a juízos de valor, expressa-se uma interpretação do fato observado. Diz-nos sobre as
relações culturais estabelecidas entre as pessoas e delas com relação a coisas, fatos, ideias. Exemplos podem
ser: “Adoro a chuva pois, para mim, ela é bela”; “Odeio o frio que faz hoje; prefiro o calor”. A tirinha abaixo pode
ajudar a ilustrar esses nossos juízos (ou maus juízos!).

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Fonte: http://www.espitirinhas.com.br/2012/01/92-mau-juizo.html

Cidadania

Ei, cidadão! Tudo bem, cidadã? É inegável que todos nós, em algum momento de nossas vidas, tenhamos
nos defrontado com este conceito. O que ele significa, de fato? Vamos aprofundar mais este termo?

Saiba mais

Na Grécia antiga, considerava-se cidadão aquele nascido em terras gregas. Em


Roma a palavra cidadania era usada para indicar a situação política de uma pessoa
e os direitos que essa pessoa tinha ou podia exercer. Juridicamente, cidadão é o
indivíduo no gozo dos direitos civis e políticos de um Estado. Veja mais clicando aqui.

Pode-se, para fins didáticos, resumir o conceito: que as decisões de assuntos importantes não
ser cidadão significa ter acesso pleno a todos os deveriam ser tomadas por uma única pessoa.
direitos individuais e políticos, sociais e econômicos Deveriam ser discutidas com muitas pessoas.
que assegurem uma vida digna ao ser humano, à
comunidade e à sociedade. Ser cidadão significa ter Em 1215, o Rei João da Inglaterra assinou a Magna
direitos e deveres. Carta (Magna Charta Libertatum), limitando os
poderes dos monarcas, que pode ser considerada
Vamos, novamente, a um passeio pelo tempo? como o primeiro esboço de uma Constituição escrita.
Veremos que a questão dos direitos e dos deveres,
tal qual o conceito de ética e de dignidade não Em 1222, deu-se a Declaração Fundacional do
nasceram outro dia, essas ideias estão contidas Império de Mali, ou Carta de Mandén. Importante
num livro chamado “História Social dos Direitos mencionar que não existiu, até a idade moderna, nas
Humanos”, de José Damião de Lima Trindade. declarações japonesas ou sânscritas tradicionais,
menção à palavra “direitos”, em razão de esses
No século III a. C., um Conselho de Pessoas do Povo povos priorizarem os “deveres”.
aconteceu com o apoio do Imperador Ashoka, em
Paliputra, na Índia. Uma das regras desse Conselho Na Declaração dos Direitos do Bom Povo da
era a moderação com a linguagem de modo que a Virgínia, de 1776, já estava enunciada a
pessoa não faria a glorificação de sua própria seita “igualdade natural de todos os homens e a
ou facção, nem o desmerecimento de outras seitas existência de direitos inatos”. Já em 1787, tem-se
e facções em ocasiões impróprias, e deveria ser a Constituição dos Estados Unidos da América, com
moderada, mesmo quando em ocasiões apropriadas. apenas sete artigos no texto original. Importante
salientar que, tanto a mencionada Declaração,
No Japão do ano de 604 de nossa era, o príncipe como esta última Constituição, tratavam apenas
budista Shotoku, produziu a chamada Constituição de direitos civis e políticos, não fazendo menção
dos Dezessete Artigos. Essa Constituição insistia aos direitos sociais.

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Em 07 de julho de 1789, os Estados Gerais na França adotaram o nome de Assembleia Nacional Constituinte
e, no dia 11, foi apresentada uma primeira versão do que em breve viria a ser a Declaração dos Direitos do
Homem e do Cidadão. Palavras como pátria, cidadão e povo subitamente se valorizaram. Mais que tudo,
valorizou-se a participação do povo nas decisões estatais.

Outros eventos e declarações ou encíclicas, no caso de documentos religiosos, foram elaborados e promulgados
ao longo da história. Apenas com o intuito de ilustrá-los, sem desmerecer a importância de cada um deles, vale a
pena mencionar: em 1891, o Papa Leão XIII, propõe a intervenção estatal nas questões sociais com a publicação
da Encíclica Papal Rerum Novarum.

E, finalmente, em 1948, uma Assembleia dessa Organização aprova o que se conhece como Declaração Universal
dos Direitos Humanos, documento que sintetiza a luta por direitos dos povos ao longo da história.

Para concluir este tópico, é importante que você saiba que, ao lado dos direitos constituídos, soberana e legalmente,
também temos deveres: ser o próprio fomentador da existência dos direitos a todos, ter responsabilidade em
conjunto pela coletividade, cumprir as normas e propostas elaboradas e decididas coletivamente; fazer parte do
governo, direta ou indiretamente, ao votar e ao participar de movimentos sociais e comunitários.

2.2 - Conceitos de Direitos Humanos e Direitos Fundamentais


O conceito de direitos humanos está relacionado ao princípio da dignidade da pessoa humana, valor
intrínseco ao indivíduo em seus aspectos vitais, como a autonomia de vontade, a integridade física e
moral e a garantia do mínimo para sua sobrevivência com qualidade e decência.

É importante ressaltar que a menção ao termo direitos humanos é utilizada de modo inapropriado
em alguns contextos e situações, minimizando sua importância e/ou distorcendo seu significado,
especialmente quando se confrontam direitos que deveriam coexistir pacificamente.

A noção de direitos humanos, portanto, deve conduzir à ideia de proteção, cuidado, equanimidade,
respeito e responsabilidade de todas as pessoas para com a coletividade. Assim, temos que:

Caro(a) leitor(a): você sabia que os princípios e direitos fundamentais determinados na Constituição
Federal revelam a síntese de todos os direitos necessários à existência humana digna?

Deve-se ter em conta de que a violação de direitos (por alguém) provoca vitimização (de outrem). O
direito das pessoas de serem protegidas contra a violência e o crime e o direito das vítimas (e/ou de
seus familiares) de serem atendidas dignamente, respeitadas, amparadas e cuidadas, encontra-se aqui
positivado.

Concluindo, é importante que você saiba que os Direitos Humanos e Fundamentais possuem importantes
características, como a inalienabilidade, a inviolabilidade e a universalidade, dentre outras; e que eles
não surgiram todos de uma só vez, foram pensados e construídos ao longo dos tempos.

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Saiba mais aqui

Características dos direitos humanos:

imprescritibilidade: os Direitos Humanos fundamentais são permanentes, não se


perdem por decurso de prazo;

inalienabilidade: os direitos não são transferidos de uma pessoa para outra, quer
gratuita ou onerosamente;

irrenunciabilidade: não são renunciáveis. Não se pode exigir de ninguém que


renuncie à vida, por exemplo;

inviolabilidade: nenhuma lei ou autoridade pode desrespeitar os direitos


fundamentais de outrem, sob pena de responsabilização civil, administrativa e
criminal;

interdependência: as várias previsões constitucionais e infraconstitucionais não


podem se chocar com os direitos fundamentais. Antes, devem estar relacionadas
e harmonizadas;

universalidade: os direitos fundamentais aplicam-se a todos os indivíduos,


independentemente de qualquer condição;

efetividade: o Poder Público deve atuar de modo a garantir a efetivação dos


direitos e garantias fundamentais;

complementaridade: os Direitos Humanos fundamentais não devem ser


interpretados isoladamente, mas, sim, de forma conjunta para sua plena realização.

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Referências

CHAUI, M. Convite à filosofia. 12ª ed. 6ª reimpr. São Paulo: Ática, 2002.

FIORELLI, J. O. e MANGINI, R. C. R. Psicologia Jurídica. 11ª ed. São Paulo: Atlas, 2021.

GUINSBURG, J. (Org.). A República de Platão. Obras I. São Paulo: Perspectiva, 2014. (Textos 19).

MARMELSTEIN, G. Curso de direitos fundamentais. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2009.

TRINDADE, J. D. L. História social dos direitos humanos. São Paulo: Petrópolis, 2011.

UNICEF. O que são direitos humanos? Disponível em: https://www.unicef.org/brazil/o-


que-sao-direitos-humanos. Acesso em: 10 de junho de 2021.

VÁSQUEZ, A. S. Filosofia da práxis. São Paulo: Expressão Popular, 2011.

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