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3. DIREITO CONSTITUCIONAL.......................................................................10
REFERÊNCIAS..........................................................................................................26
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NOSSA HISTÓRIA
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1. CONCEITUANDO OS DIREITOS HUMANOS
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BRASIL ESCOLA,
2018
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São muitas as definições, contudo, todas basicamente com o mesmo sentido, isto é,
que são direitos do homem aqueles direitos que cabem ao homem enquanto ser humano.
Bobbio (2004) ainda ressalta que estes direitos não são fruto de uma concessão da
sociedade política, todavia, são direitos que a sociedade política precisa e deve aplicar e
garantir. Nesse sentido, não sendo os DH uma concessão da sociedade política, eles são fruto
de construções históricas marcadas por confrontos e contradições da realidade, após a
ocorrência de injustiças e constantes desigualdades o debate sobre a necessidade de exigir
direitos a estes indivíduos que sofreram com essas e outras violências.
Ademais, os DH, por mais fundamentais que possam ser, são construções históricas, isto
é, nascem em diferentes conjunturas, caracterizadas por lutas em defesa de novas liberdades
contra antigos modos de poder, por isso, nascem de forma gradual e lenta.
“[...] são aqueles inerentes ao homem enquanto condição para sua dignidade que, usualmente são
descritos em documentos internacionalmente para que seja mais seguramente garantidos”,
Grosso modo, podem ser conceituados como a categoria jurídica instituída com a
finalidade de proteger a dignidade humana em todas as suas dimensões.
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Todavia, há também aqueles direitos introduzidos no âmbito jurídico pela globalização
política, isto é, os direitos de quarta geração, que são aqueles direitos que se referem à
democracia, informação e ao pluralismo, em outras palavras, seriam os direitos do gênero
humano.
Nesse contexto, Bobbio (2004) estabelece que os direitos da primeira geração são
aqueles que correspondem aos direitos de liberdade, logo, não é o Estado que age; os direitos
de segunda geração são denominados pelo autor como direitos sociais, o que corresponde ao
agir (positivo) do Estado; os direitos de terceira geração constituem-se, ainda, como uma
categoria vaga e heterogênea, referindo-se aos direitos do homem em âmbito internacional,
como viver uma vida digna, num ambiente sem poluição; nos direitos de quarta geração, o
autor considera que estes referem-se as possibilidades de promover manipulações genéticas
em cada indivíduo, referindo-se a configuração dos estudos que envolvem a bioengenharia, a
biotecnologia, a bioética.
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mais diversos modos), ao respeito das minorias e apátridas, em suma, podemos dizer que a
“quarta geração” se refere aos direitos das gerações vindouras.
Por isso, cabe à atual geração a responsabilidade e compromisso com o mundo, a fim
de que este seja igual, ou melhor, do que aquele que recebemos das gerações passadas, isso
implica na discussão e transversalidade de todas as outras gerações de direitos.
Como observa Norberto Bobbio (2004), a DUDH é muito mais do que uma sugestão, ela
a busca por um valor ético, um programa que age em conjunto com/para toda a humanidade.
A declaração é uma prova histórica do consenso mundial sobre um sistema de valores.
Por isso que, quando olhamos para a declaração temos o sentimento que há muitos
direitos deixados de lado/fora, todavia, é preciso também compreender que os que estão
presentes ainda não se efetivaram por completo em todas as sociedades e a conquista destes
não ocorreu sem um longo processo de lutas.
[...] Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultam em atos bárbaros que
ultrajam a consciência da humanidade e que o advento de um mundo em que os homens gozem de liberdade de
palavra, de crença e da liberdade de viverem a salvo do temor e da necessidade foi proclamado como a mais alta
aspiração do homem comum [...], uma compreensão comum desses direitos e liberdades é da mais alta
importância para o pleno cumprimento desse compromisso (DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS
HUMANOS, 1948).
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coletividade perde sua autonomia política, sua capacidade de estar-entre-homens, de sentir,
pensar e agir (ARENDT, 2009).
(ADORNO, 1995, p. 104), grosso modo, “a exigência que Auschwitz não se repita é a
primeira de todas para a educação” (ADORNO, 2006, p. 119).
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MAPA MENTAL, 2020
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2. DECLARAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS
1. Todos Nascemos Livres e Iguais. Nascemos todos livres. Todos temos os nossos
pensamentos e ideias. Deveríamos ser todos tratados da mesma maneira.
6. Você Tem Direitos Onde Quer que Vá. Eu sou uma pessoa igual a si!
7. Somos Todos Iguais Perante a Lei. A lei é igual para todos. Deve tratar-nos com
justiça.
8. Os Direitos Humanos são Protegidos por Lei. Todos podemos pedir ajuda da lei
quando formos tratados com injustiça.
9. Nenhuma Detenção Injusta. Ninguém tem o direito de nos prender sem uma razão
válida, de nos manter lá, ou de nos mandar embora do nosso país.
11. Estamos Sempre Inocentes até Prova em Contrário. Ninguém deveria ser acusado
por fazer algo até que esteja provado. Quando as pessoas dizem que fizemos uma coisa errada
temos o direito de provar que não é verdade.
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12. O Direito à Privacidade. Ninguém deveria tentar ferir o nosso bom nome.
Ninguém tem o direito de entrar na nossa casa, abrir as nossas cartas ou incomodar-nos ou à
nossa família sem uma boa razão.
13. Liberdade para Locomover Todos temos o direito de ir aonde quisermos dentro
do nosso próprio país e de viajar para onde quisermos.
14. O Direito de Procurar um Lugar Seguro para Viver. Se tivermos medo de ser
maltratados no nosso país, temos o direito de fugir para outro país para estarmos seguros.
16. Casamento e Família. Todos os adultos têm o direito a casar e a terem uma família
se quiserem. Os homens e as mulheres têm os mesmos direitos quando estão casados ou
separados.
17. O Direito às Suas Próprias Coisas. Todos temos o direito a termos as nossas
próprias coisas ou de as partilhar. Ninguém nos deveria tirar as nossas coisas sem uma boa
razão.
19. Liberdade de Expressão. Todos temos o direito de decidir por nós mesmos, de
pensarmos o que quisermos, de dizer o que pensamos, e de partilhar as nossas ideias com
outras pessoas.
20. O Direito de se Reunir Publicamente. Todos temos o direito de nos reunir com os
nossos amigos e trabalhar em conjunto em paz para defender os nossos direitos. Ninguém
nos pode forçar a juntar-mo-nos a um grupo se não o quisermos fazer.
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22. Segurança Social. Todos temos o direito a uma casa, medicamentos, educação, a
dinheiro suficiente para viver e a assistência médica se estivermos velhos ou doentes.
25. Comida e Abrigo para Todos. Todos temos o direito a ter uma boa vida. As mães,
as crianças, os idosos, os desempregados ou os deficientes e todas as pessoas têm o direito a
receber cuidados.
27. Direitos de Autor. Os direitos de autor é uma lei especial que protege as criações
artísticas e a escrita; os outros não podem fazer cópias sem autorização. Todos temos o direito
à nossa forma de vida e a gozar as coisas boas que a arte, a ciência e o conhecimento trazem.
28. Um Mundo Justo e Livre. Deve existir ordem para que todos possamos gozar os
direitos e as liberdades no nosso país e em todo o mundo.
29. Responsabilidade. Temos o dever para com as outras pessoas e devemos proteger
os seus direitos e liberdades.
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3. DIREITO CONSTITUCIONAL
Por isso, os homens resolveram criar algo poderoso, que pudesse resguardar suas
propriedades e gerar, assim, um mínimo de segurança para viver: criaram o Estado,
concentrando nele toda a força disponível, transformando-se na primeira grande conquista
do homem, enquanto ser social. Se os homens resolveram delegar poderes para o Estado,
concentrado nele toda a força necessária para manter a paz social, era de se supor que o
Estado acabasse abarcando a tudo e a todos; que acabasse sendo absoluto.
A intenção era esta mesma: o Estado deveria ser absoluto, não podendo ser a ele
oposto outro poder, outra força, sob pena de balbúrdia, insegurança e fragilidade do próprio
Estado. Por isso é que o inglês Thomas Robbes (05.04.1588 – 04.12.1679) chegou a comparar
o Estado ao monstro bíblico “Leviatã”, no livro Leviatã ou matéria, forma e poder de um Estado
eclesiástico e civil, de 1651, enfocando que seria necessário um contrato social entre os povos
para celebrar a paz, porque os homens são egoístas e caminham inevitavelmente para a
guerra.
Seria necessário, portanto, algo poderoso e soberano para limitar esta fraqueza
humana e impor medo aos homens, afastando os problemas que esta fraqueza pode
ocasionar, como guerra, caos, injustiças, desordem e insegurança. Era uma época em que o
Estado precisava ser forte, daí porque Hobbes afirmou: “Esta é a geração daquele enorme
Leviatã, ou antes – com toda reverência – daquele deus mortal, ao qual devemos, abaixo de
Deus Imortal, nossa paz e defesa”.
O absolutismo estatal deveria, portanto, ser canalizado unicamente para gerar paz,
segurança e justiça social. Não foi, entretanto, o que ocorreu. Na verdade, nos primórdios da
criação do Estado a humanidade não conhecia o recado do francês Montesquieu (18.01.1689-
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10.02.1755): todo homem que tem o poder sente inclinação para abusar dele, e segue
abusando até encontrar limites. Foi por isso que os homens não imaginaram, originalmente,
que o Estado, que é uma ilustração simbólica cuja força se efetiva pelas mãos do homem, se
voltaria contra os próprios homens, tornando-se opressor e violento. Não se imaginava que a
vontade por mais segurança e justiça acabaria trazendo outras formas de insegurança e
injustiça, forjando a humanidade a lutar contra o próprio Estado.
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liberdade individual e limitação legal da vontade estatal. Muitos movimentos, revolucionários
ou não, marcaram a história.
Porém, um deles, o Iluminismo, surgiu forte no Século XVIII, exultando a razão para
explicar as coisas e servindo de grande impulsionador do constitucionalismo. Herdeiro do
renascimento e do humanismo, o Iluminismo valorizava a razão e o homem, inserindo este
como centro do universo (antropocentrismo).
Teve a seu favor o gênio de grandes pensadores da humanidade: John Locke (1632-
1704), que enfatizou a aquisição de conhecimento do homem pela experiência empírica;
Voltaire (1694-1778), ardo defensor da liberdade de pensamento e contumaz crítico da
intolerância religiosa; Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), que defendia a igualdade de todos
por meio de um Estado democrático; Montesquieu (1689-1755), que massificou e deu
cientificidade à divisão do poder político em Legislativo, Executivo e Judiciário; e Denis Diderot
(1713-1784) e Jean le Rond d’Alembert (1717-1783), que, juntos, reuniram em uma
enciclopédia o conhecimento e o pensamento filosófico da época.
Após o transcurso de uma longa estrada contra o Estado Leviatã, transcurso muitas
vezes marcados por lutas terríveis e sanguinolentas, não demorou para que se sobrepujasse
na sociedade o sentimento de que o poder político deveria ser legalmente limitado, não
podendo estar livremente solto na cabeça daqueles que detêm o poder, sob pena de
inevitáveis arbitrariedades e prejuízos para a liberdade individual.
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Era o constitucionalismo, nascendo em prol do homem e de sua liberdade individual
e contra as arbitrariedades estatais, e por isso mesmo muitas vezes taxado de subversivo.
Foi, na verdade, uma técnica jurídica encontrada pelo mundo, que se iniciou
precipuamente para que o Estado não violasse os direitos dos cidadãos, e foi avançando para
regulamentar cada vez mais a atividade estatal, e com o tempo passou a ter maiores
contornos científicos, com é o caso da ideia de superioridade hierárquica em relação às demais
normas, força normativa, separação dos poderes, criação de sistema de freios e contrapesos,
aumento das previsões constitucionais e concretização da jurisdição constitucional.
Depois que se fixou a ideia de que o poder estatal deveria ser limitado pela
Constituição, logo a humanidade passou a se preocupar com as fórmulas de concretização das
constituições, e aí sim houve a grande preocupação de que estas fórmulas incluíssem
diretamente a vontade do povo, para efetivação da soberania popular.
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3.1 GARANTIAS FUNDAMENTAIS
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MAPA MENTAL, 2019
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4. DIREITO PENAL INTERNACIONAL
O Direito Internacional Penal deve muito aos processos de Nuremberg e Tóquio que
ocorreram com o final da Segunda Guerra Mundial. No entanto, as origens do ramo penal do
direito internacional público podem ser encontradas muito antes desses fatos históricos
marcantes. Retrocedendo ao primeiro conflito de dimensões mundiais, a então chamada
Grande Guerra, posteriormente conhecida como 1ª Guerra Mundial, foi verdadeiramente o
ponto de partida de uma intensa atividade por parte da doutrina nesse domínio jurídico.
O estudo das fontes do Direito Internacional Penal pode ser dividido em três tópicos:
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Internacionais; vii) Resoluções da AGNU e do CSNU e relatórios do Secretário-Geral; viii)
Esboços (drafts) e Comentários da Comissão de Direito Internacional das Nações Unidas; ix)
Esboços (drafts) e Comentários de Associações Internacional de Estudiosos; x) Decisões das
cortes nacionais; xi) Legislação nacional; xii) Manuais militares.
Estrutura do Tribunal
O Tribunal é uma instituição independente. Embora não faça parte das Nações
Unidas, ele mantém uma relação de cooperação com a ONU. O Tribunal está sediado na Haia,
Holanda, mas pode se reunir em outros locais. Ele é composto por quatro órgãos: a
Presidência, as divisões judiciais, o escritório do promotor e o secretariado.
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Presidência
Divisões Judiciais
Escritório do Procurador
Secretariado
Jurisdição e Admissibilidade
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possui jurisdição sobre os indivíduos acusados destes crimes (e não sobre seus Estados, como
no caso da CIJ). Isto inclui aqueles diretamente responsáveis por cometer os crimes, como
também aqueles que tiverem responsabilidade indireta, por auxiliar ou ser cúmplice do crime.
Este último grupo inclui também oficiais do Exército ou outros comandantes cuja
responsabilidade é definida pelo Estatuto.
O Tribunal não possui jurisdição universal. Ele só pode exercer sua jurisdição se:
• Caso o país tenha aderido ao Tribunal após 1° de julho, o crime tiver ocorrido depois
de sua adesão, exceto no caso de um país que já tivesse aceito a jurisdição do Tribunal antes
da sua entrada em vigor.
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Atualmente, o Estatuto de Roma conta com 122 Estados-Partes – dos quais 34 são
africanos; 27 latino-americanos e caribenhos; 25 do Grupo de Países Ocidentais e Outros; 18
da Europa do Leste e 18 da Ásia e Pacífico. Todos os países da América do Sul são partes do
Estatuto.
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4.1 Princípios do Tribunal Penal Internacional
Princípio da complementaridade
Princípio da inerência
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O princípio da inerência atribui à jurisdição do Tribunal Penal Internacional a
prerrogativa de atuação automática, tendo como pressuposto apenas que o Estado onde
ocorreu o crime ou onde o criminoso foi detido tenha aderido ao Estatuto de Roma.
No que tange à sua relação com o Tribunal Penal Internacional, verifica-se que o
princípio em questão é um dos meios que fazem com que o Tribunal exerça sua competência
em conformidade com as Constituições dos respectivos países-membros, tendo em vista que
a proteção dos Direitos Humanos possui relevância não apenas na esfera interna do Estado,
uma vez que, em se tratando de crimes contra a humanidade, todos os países devem
manifestar-se a favor de punições severas aos autores de tais delitos.
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4.2 O Brasil e o Tribunal Penal Internacional
O Brasil deve respeitar e apoiar o Tribunal Penal Internacional, uma vez que dele já
faz parte de forma a amparar a atuação do Tribunal dentro do território brasileiro. O país é
signatário do Estatuto de Roma, e de acordo com o que lá está disposto, deve cooperar
plenamente, implementando, inclusive, uma legislação que auxilie no processo de julgamento
e condenação dos indivíduos que cometem os crimes elencados pelo Estatuto, conclui-se que
caso haja um pedido de entrega de um nacional para ser julgado pelo Tribunal Penal
Internacional, não há razões que obstem tal forma de cooperação.
O brasileiro nato como qualquer indivíduo pode ser julgado perante o Tribunal
Penal Internacional, desde que respeitadas as regras concernentes à extradição. Em nada
significa afronta aos direitos do brasileiro nato, mas sim que todo homem,
independentemente da nacionalidade, pode e deve ser alvo de uma justiça.
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O TPI como um exemplo de uma transformação do direito internacional: garantias
penais, previsão legal da responsabilização dos superiores hierárquicos ou líderes, rejeição
das imunidades, proibição da pena de morte e o caráter excepcional da prisão perpétua.
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REFERÊNCIAS
MAZZUOLI, Valério. Curso de Direito Internacional Público. 5.ª ed. São Paulo: Revista
dos Tribunais, 2011.
REZEK, Francisco. Direito Internacional Público – Curso elementar. 13.ed. São Paulo:
Saraiva, 2011.
https://www.icc-cpi.int/
GALANTE, Marcelo. Direito constitucional. 4ª ed. São Paulo: Barros, Fischer &
Associados, 2007.
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MORAES, Alexandre. Direito Constitucional. 18 ed. São Paulo: Atlas, 2008.
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