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Unidade III
7 O ENSINO DE HISTÓRIA E DE GEOGRAFIA NOS ANOS INICIAIS DO
ENSINO FUNDAMENTAL DE ACORDO COM A BASE NACIONAL COMUM
CURRICULAR (BNCC)
Saiba mais
A BNCC tem como objetivo nortear os currículos dos estados e municípios de todo o Brasil. Conforme
previsto no artigo 9 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) sancionada em 1996, cabe ao
Governo Federal:
A BNCC está estruturada em três etapas, conforme o nível de ensino da Educação Básica – Educação
Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio.
Cada etapa está organizada por áreas de conhecimento, e cada área de conhecimento por
componentes curriculares com as especificidades próprias dos saberes que os constituem.
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METODOLOGIA E PRÁTICA DO ENSINO DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA
Saiba mais
Na etapa do Ensino Fundamental, a BNCC está organizada em cinco áreas de conhecimento, com
seus respectivos componentes curriculares, a saber:
Saiba mais
A área de Ciências Humanas contribui para que os alunos desenvolvam a cognição in situ, ou seja,
sem prescindir da contextualização marcada pelas noções de tempo e espaço, conceitos fundamentais
da área. Cognição e contexto são, assim, categorias elaboradas conjuntamente, em meio a circunstâncias
históricas específicas, nas quais a diversidade humana deve ganhar especial destaque, com vistas ao
acolhimento da diferença. O raciocínio espaço‑temporal baseia‑se na ideia de que o ser humano produz
o espaço em que vive, apropriando‑se dele em determinada circunstância histórica.
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Unidade III
A capacidade de identificação dessa circunstância impõe‑se como condição para que o ser humano
compreenda, interprete e avalie os significados das ações realizadas no passado ou no presente, o que
o torna responsável tanto pelo saber produzido quanto pelo controle dos fenômenos naturais e históricos
dos quais é agente.
Embora o tempo, o espaço e o movimento sejam categorias básicas na área de Ciências Humanas,
não se pode deixar de valorizar também a crítica sistemática à ação humana, às relações sociais e de
poder e, especialmente, à produção de conhecimentos e saberes, frutos de diferentes circunstâncias
históricas e espaços geográficos. O ensino de Geografia e História, ao estimular os alunos a desenvolver
uma melhor compreensão do mundo, não só favorece o desenvolvimento autônomo de cada indivíduo,
como também os torna aptos a uma intervenção mais responsável no mundo em que vivem.
As Ciências Humanas devem, assim, estimular uma formação ética, elemento fundamental para a
formação das novas gerações, auxiliando os alunos a construir um sentido de responsabilidade para
valorizar: os direitos humanos; o respeito ao ambiente e à própria coletividade; o fortalecimento
de valores sociais, tais como a solidariedade, a participação e o protagonismo voltados para o bem
comum; e, sobretudo, a preocupação com as desigualdades sociais.
Esses procedimentos são fundamentais para que compreendam a si mesmos e àqueles que estão
em seu entorno, suas histórias de vida e as diferenças dos grupos sociais com os quais se relacionam.
O processo de aprendizagem deve levar em conta, de forma progressiva, a escola, a comunidade, o
Estado e o país.
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METODOLOGIA E PRÁTICA DO ENSINO DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA
É importante também que os alunos percebam as relações com o ambiente e a ação dos seres
humanos com o mundo que os cerca, refletindo sobre os significados dessas relações.
8 COMPONENTE CURRICULAR
Nos anos iniciais do Ensino Fundamental, os alunos devem desenvolver as seguintes competências
específicas no ensino de História:
• Identificar interpretações que expressem visões de diferentes sujeitos, culturas e povos com
relação a um mesmo contexto histórico, e posicionar‑se criticamente com base em princípios
éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
• Produzir, avaliar e utilizar tecnologias digitais de informação e comunicação de modo crítico, ético
e responsável, compreendendo seus significados para os diferentes grupos ou estratos sociais.
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Unidade III
De acordo com a BNCC, o componente curricular de História para os anos iniciais do Ensino
Fundamental está organizado em cinco unidades temáticas:
• Povos e culturas.
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Observação
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METODOLOGIA E PRÁTICA DO ENSINO DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA
Observamos que as unidades temáticas apresentam uma linha vertical de conteúdos e conceitos
conforme o ano de escolaridade do aluno, partindo da história individual, da família, da comunidade,
do município, do estado, do país, do mundo.
É fundamental que o aluno compreenda que a história de cada indivíduo é o que forma a história
coletiva da humanidade.
O assunto cidadania deve ser inserido no conteúdo de História e trabalhado em todos os anos
iniciais do Ensino Fundamental, por meio de diferentes atividades que possibilitem contemplar as cinco
unidades temáticas e o desenvolvimento das habilidades e competências propostas pela BNCC.
Fundamentação teórica
Exercer nossa cidadania é muito importante para vivermos melhor em sociedade. Para isso, é essencial
conhecer nossos direitos e deveres.
Os direitos e os deveres
Para viver em sociedade é necessário que existam regras, que devem ser cumpridas por todas as
pessoas, para que possamos viver com respeito e dignidade.
As regras que regem o funcionamento de nossa sociedade são estabelecidas por leis, que garantem
os direitos e deveres dos cidadãos.
Você já imaginou como seria difícil viver sem nenhuma regra? Segundo Edson Gabriel Garcia,
A importância da cidadania
Quando agimos de acordo com nossos direitos e deveres, estamos exercendo a cidadania. A cidadania
é fundamental para que a convivência entre as pessoas seja harmoniosa e saudável.
Para fortalecer a cidadania, precisamos cumprir nossos deveres e também lutar para que nossos
direitos sejam respeitados. Entender o que é cidadania é muito importante, pois nos dá condições de
participar da vida em sociedade e ajudar a construir um mundo melhor.
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Unidade III
Observação
Para convivermos melhor em sociedade é necessário que cada um respeite os direitos do outro.
Esse é um dos nossos principais deveres. Portanto, para usufruir de nossos direitos, precisamos cumprir
nossos deveres, pois assim todos os cidadãos terão seus direitos respeitados.
• Um projeto de lei deve ser proposto. Esse projeto pode partir de diferentes segmentos da sociedade,
como políticos eleitos pela população ou por meio de um abaixo assinado.
• Se for uma lei válida para todo o Brasil, ou seja, uma lei federal, o projeto é encaminhado à
Câmara dos Deputados, em Brasília. Lá, o projeto de lei é analisado e debatido pelos deputados e
depois votado. Caso seja aprovado, ele segue para o Senado.
• No Senado, o projeto é novamente analisado, debatido e votado. Caso seja aprovado pelos
senadores, ele é enviado ao presidente da República.
• O presidente da República pode aprovar ou não o projeto de lei. Caso seja aprovado, o texto da nova
lei é publicado nos meios de comunicação oficiais do governo para que a população a conheça.
As leis de nosso país estão organizadas em diversos documentos públicos, como Constituição da
República Federativa do Brasil, Estatuto da Criança e do Adolescente, Código de Defesa do Consumidor,
Código de Trânsito Brasileiro, entre outros.
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• Constituição: é o conjunto das leis fundamentais de um país. Nela, estão reunidos alguns dos
principais direitos e deveres dos cidadãos.
Figura 15
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Figura 16
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Figura 17
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Figura 18
Lembrete
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METODOLOGIA E PRÁTICA DO ENSINO DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA
As leis se transformam
A história e a cultura de uma sociedade influenciam na formulação de suas leis. Assim, conforme
uma sociedade passa por transformações, suas leis também se transformam.
No Brasil, ao longo dos anos, os direitos e deveres dos cidadãos passaram por diversas mudanças.
Muitos dos direitos existentes atualmente são resultados de reivindicações da população brasileira.
Observe alguns exemplos:
• Há cerca de 100 anos, grande parte dos direitos trabalhistas atuais não existia. As jornadas de
trabalho podiam chegar a mais de 13 horas por dia e os trabalhadores não tinham direito a férias
remuneradas. Foi somente após muitos anos de mobilizações que os trabalhadores conquistaram
os direitos que possuem atualmente.
• Até 1932, as mulheres no Brasil não tinham direito de votar para escolher seus representantes
e nem de se candidatar a cargos políticos. Esses direitos só foram adquiridos após intensa
mobilização feminina.
• Ao longo de muitos anos de reivindicação, os povos indígenas que vivem no Brasil conquistaram
diversos direitos. O reconhecimento do direito desses povos sobre as terras que tradicionalmente
ocupam foi um dos mais importantes.
Figura 19
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Unidade III
• As pessoas com algum tipo de deficiência conquistaram importantes direitos nas últimas décadas,
o que possibilitou que tivessem maior autonomia.
Figura 20
A seguir sugerimos a atividade com a unidade temática mundo pessoal para o 1º ano do
Ensino Fundamental.
Lembrete
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METODOLOGIA E PRÁTICA DO ENSINO DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA
Desenvolvimento
Destaque
É muito legal brincar com os primos ou almoçar na casa da vovó... Mas o mais legal
de tudo é saber que tem muitas pessoas, a nossa família inteira, que gosta da gente e
sempre vai nos ajudar!
• Conte aos colegas quem são as pessoas que moram com você.
Observação
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Unidade III
Destaque
Lembrete
Vimos que nem todas as famílias são iguais. Cada uma tem suas
próprias características, mas todas são baseadas em laços de convivência
e de afetividade.
• Existem regras nas famílias? Cite algumas regras comuns presentes em todas as famílias.
As atividades para os demais anos iniciais do Ensino Fundamental podem seguir esta mesma
estrutura, desde que sejam consideradas as unidades temáticas, os conteúdos e as habilidades a serem
desenvolvidas pelos alunos segundo a BNCC.
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METODOLOGIA E PRÁTICA DO ENSINO DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA
Estudar Geografia é uma oportunidade para compreender o mundo em que se vive, na medida
em que esse componente curricular aborda as ações humanas construídas nas distintas sociedades
existentes nas diversas regiões do planeta. Ao mesmo tempo, a educação geográfica contribui para
a formação do conceito de identidade, expresso de diferentes formas: na compreensão perceptiva
da paisagem, que ganha significado à medida que, ao observá‑la, nota‑se a vivência dos indivíduos e da
coletividade nas relações com os lugares vividos; nos costumes que resgatam a nossa memória social;
na identidade cultural; na consciência de que somos sujeitos da história, distintos uns dos outros e, por
isso, convictos das nossas diferenças.
Para fazer a leitura do mundo em que vivem, com base nas aprendizagens em Geografia, os alunos
precisam ser estimulados a pensar espacialmente, desenvolvendo o raciocínio geográfico. O pensamento
espacial está associado ao desenvolvimento intelectual que integra conhecimentos não somente da
Geografia, mas também de outras áreas (como Matemática, Ciência, Arte e Literatura). Essa interação
visa à resolução de problemas que envolvem mudanças de escala, orientação e direção de objetos
localizados na superfície terrestre, efeitos de distância, relações hierárquicas, tendências à centralização
e à dispersão, efeitos da proximidade e vizinhança etc.
Esta é a grande contribuição da Geografia aos alunos da Educação Básica: desenvolver o pensamento
espacial, estimulando o raciocínio geográfico para representar e interpretar o mundo em permanente
transformação e relacionando componentes da sociedade e da natureza. Para tanto, é necessário
assegurar a apropriação de conceitos para o domínio do conhecimento fatual (com destaque para
os acontecimentos que podem ser observados e localizados no tempo e no espaço) e para o exercício
da cidadania.
Nessa direção, a BNCC está organizada com base nos principais conceitos da Geografia contemporânea,
diferenciados por níveis de complexidade. Embora o espaço seja o conceito mais amplo e complexo da
Geografia, é necessário que os alunos dominem outros conceitos mais operacionais e que expressem
aspectos diferentes do espaço geográfico: território, lugar, região, natureza e paisagem.
Assim, pensar a temporalidade das ações humanas e das sociedades por meio da relação
tempo‑espaço representa um importante e desafiador processo na aprendizagem de Geografia. Para
isso, é preciso superar a aprendizagem com base apenas na descrição de informações e fatos do dia a
dia, cujo significado restringe‑se apenas ao contexto imediato da vida dos sujeitos. A ultrapassagem
dessa condição meramente descritiva exige o domínio de conceitos e generalizações. Estes permitem
novas formas de ver o mundo e de compreender, de maneira ampla e crítica, as múltiplas relações que
conformam a realidade, de acordo com o aprendizado do conhecimento da ciência geográfica.
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METODOLOGIA E PRÁTICA DO ENSINO DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA
Para dar conta desse desafio, o componente Geografia da BNCC foi organizado em cinco unidades
temáticas comuns ao longo do Ensino Fundamental, isto é, todas são trabalhadas do 1º ao 5º ano em
uma progressão das habilidades.
São elas:
• Conexões e escalas.
• Mundo do trabalho.
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A Base Nacional Comum Curricular direciona o currículo de Geografia para os anos iniciais do Ensino
Fundamental de modo que seja trabalhado a partir do espaço vivido pelo aluno, pois tem como objetivo
fornecer subsídios para que a criança se situe em seu lugar de vivência, por meio da apreensão da
paisagem que ela pode observar.
Busca, também, que a criança possa aprender a se relacionar socialmente com outras crianças e
com outras pessoas de diferentes faixas etárias, procurando ampliar a noção de espaço. Para isso, ela
deve partir do conhecimento no nível do senso comum para buscar a organização de sua experiência
e expectativa com o território em que vive. A natureza deve ser levada em consideração como realidade
sobre a qual a ação dos indivíduos se faz notar nas formas de apropriação do espaço, como a produção
da cidade e do campo, a construção de vias, os movimentos de população, a produção de resíduos
sólidos, os deslocamentos das pessoas para o lazer etc.
Vimos que a BNCC direciona que as cinco unidades temáticas propostas sejam trabalhadas do 1º ao
5º ano do Ensino Fundamental, estabelecendo sempre a importância da natureza para a sobrevivência
do homem na sociedade.
Você já percebeu que estamos em contato com a natureza a todo instante? E que é da natureza que
obtemos importantes recursos para nossa vida?
Fundamentação teórica
Os elementos da natureza
Os elementos da natureza estão presentes em diversas paisagens e são muito importantes para a
vida dos seres vivos. Veja os exemplos a seguir:
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METODOLOGIA E PRÁTICA DO ENSINO DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA
• O Sol: é fonte de luz e calor. Ele aquece o ar, gera energia e é fundamental para o desenvolvimento
das plantas.
Figura 21
• A água: é um dos elementos naturais mais preciosos da Terra. Ela está presente em diferentes
lugares do planeta. Podemos encontrar água salgada nos oceanos e mares, e água doce nos rios,
lagos, lençóis subterrâneos e na forma de nuvem, gelo e neve.
Figura 22
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Unidade III
• O ar: é um elemento essencial para a vida. Quando se movimenta, dá origem ao vento, uma
das maneiras de percebê‑lo. Também podemos senti‑lo nas mudanças de temperatura, ou seja,
quando ele está quente ou frio.
Figura 23
• O solo: é onde pisamos e as plantas se desenvolvem, inclusive as que utilizamos como alimento.
Nele, as pessoas constroem casas, prédios, fábricas, etc.
Figura 24
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METODOLOGIA E PRÁTICA DO ENSINO DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA
• A vegetação: protege o solo, fornece sombra e melhora a qualidade do ar. Algumas plantas
servem como alimento para as pessoas e os animais. A vegetação pode surgir espontaneamente
na natureza ou ser cultivada pelas pessoas.
Figura 25
Muitos elementos da natureza são utilizados pelo ser humano como recursos para desenvolver
atividades econômicas e atender às suas necessidades. Veja o exemplo da água, importante recurso
utilizado para diferentes finalidades, como:
• Utilizamos a água no preparo dos alimentos, para beber, regar as plantas e fazer nossa higiene.
• As águas dos rios e mares são utilizadas pelas pessoas como via de transporte e como fonte de
alimento. Em alguns rios, é amplamente utilizada na geração de energia elétrica.
• Nas indústrias, além de estar na fabricação de diferentes produtos, como sucos e refrigerantes, a
água é utilizada no processo de lavagem de máquinas e matérias‑primas.
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Unidade III
Alguns elementos naturais, como a água e a vegetação, após serem utilizados pelo ser humano,
podem ser repostos espontaneamente pela própria natureza ao longo do tempo. Esses elementos são
chamados de recursos naturais renováveis. Por exemplo, muitos rios brasileiros são utilizados para o
abastecimento de água de municípios.
É importante extrair os recursos da natureza sem causar danos ao meio ambiente. Devemos
aproveitá‑los com responsabilidade.
Na natureza, também existem elementos que levam centenas de milhões de anos para se recompor
novamente. Por se formarem em um período de tempo muito maior do que o tempo de vida do ser
humano, esses elementos são chamados recursos naturais não renováveis.
Esses recursos podem se esgotar se forem explorados sem controle pelo ser humano, pois a natureza
não consegue fazer sua reposição rapidamente.
Entre os recursos naturais não renováveis, podemos citar: ferro, prata, ouro, carvão mineral e petróleo.
Veja o exemplo:
O petróleo é um recurso natural não renovável, pois leva aproximadamente 250 milhões de anos para
se formar. Muitos produtos são fabricados com base no petróleo e intensamente utilizados em nosso
dia a dia. Podemos citar a gasolina e o óleo diesel, que abastecem automóveis. Do petróleo também são
produzidos alguns tipos de plásticos com que se fabricam copos, brinquedos e outros objetos.
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METODOLOGIA E PRÁTICA DO ENSINO DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA
Lembrete
Desenvolvimento
• A água é um recurso natural essencial para a manutenção da vida no planeta Terra. Sem ela,
as plantas, os animais e o ser humano não existiriam. Por isso, é importante utilizá‑la com
responsabilidade.
• Uma pessoa só consegue viver até sete dias sem beber água. Isso porque 70% do nosso corpo é
composto desse elemento natural.
• Escovar os dentes por 5 minutos com a torneira aberta gasta, geralmente, 12 litros de água.
• Cada vez que a descarga do vaso sanitário é acionada, são utilizados de 10 a 14 litros de água.
• Para lavar a louça com a torneira aberta por 15 minutos, são gastos aproximadamente 117 litros
de água.
• Em média, um brasileiro gasta 200 litros de água por dia. Com o uso adequado, essa quantidade
poderia ser reduzida para 100 litros, que é o recomendado pela Organização das Nações
Unidas (ONU).
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Unidade III
• Em seu dia a dia, como é possível colaborar para economizar água em sua moradia?
• Relacione alguns hábitos que todas as pessoas que frequentam sua escola podem ter para que o
consumo de água seja feito com responsabilidade.
Essa atividade pode ser trabalhada em todos os anos iniciais do Ensino Fundamental, desde que o
nível de aprofundamento dos conteúdos seja pertinente às habilidades a serem desenvolvidas pelos
alunos segundo a BNCC.
De acordo com a fundamentação teórica, o foco de discussão é a relação entre a natureza, o homem
e o trabalho, e neste caso específico, o elemento natural em discussão é a água, seus recursos e os
direitos e deveres de cada cidadão com esse elemento da natureza.
Para encerrar este livro‑texto, concluímos que as ciências humanas possuem um papel fundamental
para a formação de um cidadão consciente, capaz de compreender as inter‑relações sociais saudáveis e
seu papel na sociedade, bem como de contribuir para as transformações necessárias para uma sociedade
mais justa e que respeite a natureza.
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METODOLOGIA E PRÁTICA DO ENSINO DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA
Resumo
São elas:
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Unidade III
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METODOLOGIA E PRÁTICA DO ENSINO DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA
Exercícios
Base propõe que alunos possam relacionar o passado com o presente e tenham uma visão
crítica dos fatos históricos
Rita Trevisan
Figura 26 – Alunos devem ser estimulados a fazer leitura crítica dos fatos históricos
Ilustração: Rita Mayumi/Nova Escola
O passado deve dialogar com o presente. Esse é um dos pontos principais que a Base Nacional
Comum Curricular (BNCC) traz para o ensino de História. De acordo com a Base, é preciso “transformar
a história em ferramenta a serviço de um discernimento maior sobre as experiências humanas e as
sociedades em que se vive”. Sendo assim, os alunos não devem apenas aprender sobre os fatos de
maneira distante ou fora de contexto a outros fenômenos e, principalmente, do próprio presente.
Isso significa que, por meio de processos, como os cinco propostos pela Base, os alunos devem ser
estimulados a fazer uma leitura crítica dos fatos históricos. Para que isso aconteça, é essencial que todos
sintam-se motivados a partir dos conhecimentos que adquirem nas aulas, a formularem perguntas
sobre o passado e sobre o presente. Os alunos devem ser incentivados a apresentar suas hipóteses e
interpretações acerca dos fatos para questionar e confrontar o conhecimento histórico preestabelecido.
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Unidade III
Por isso, é preciso planejar aulas que permitam que os conhecimentos do professor se transformem
em instrumentos de construção do saber, com espaço para uma postura ativa dos estudantes diante
de suas aprendizagens.
Disponível em: https://bit.ly/3KDYG3M. Acesso em: 24 fev. 2023 (com adaptações).
Com base na leitura e nos seus conhecimentos sobre a Base Nacional Comum Curricular (BNCC),
avalie as afirmativas.
I – Segundo a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), no ensino de História, o passado deve
ser estudado tendo como referência o contexto social, cultural e político da época e precisa dialogar
com o presente.
II – No ensino de História, pelo uso de processos, como os propostos pela Base Nacional Comum
Curricular (BNCC), os estudantes devem ser incentivados a refletir criticamente a respeito dos
fatos históricos.
III – Os cinco processos propostos pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC) são: identificação,
comparação, contextualização, interpretação e análise.
A) I, apenas.
B) II, apenas.
C) III, apenas.
D) I e II, apenas.
E) I, II e III.
I – Afirmativa correta.
Justificativa: segundo o texto, “um dos pontos principais que a Base Nacional Comum Curricular (BNCC)
traz para o ensino de História” é o seguinte: “o passado deve dialogar com o presente”. Além disso, de
acordo com a BNCC, é preciso “transformar a história em ferramenta a serviço de um discernimento
maior sobre as experiências humanas e as sociedades em que se vive”. Logo, “os alunos não devem apenas
aprender sobre os fatos de maneira distante ou fora de contexto a outros fenômenos e, principalmente,
do próprio presente”.
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METODOLOGIA E PRÁTICA DO ENSINO DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA
II – Afirmativa correta.
Justificativa: segundo o texto, “por meio de processos, como os cinco propostos pela Base, os alunos
devem ser estimulados a fazer uma leitura crítica dos fatos históricos”. A fim de que isso ocorra, “é essencial
que todos sintam-se motivados a partir dos conhecimentos que adquirem nas aulas, a formularem
perguntas sobre o passado e sobre o presente”. Em suma, “os alunos devem ser incentivados a apresentar
suas hipóteses e interpretações acerca dos fatos para questionar e confrontar o conhecimento histórico
preestabelecido”.
Justificativa: os cinco processos propostos pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC) são:
identificação, comparação, contextualização, interpretação e análise. Em relação a esses processos,
sugerimos a leitura do texto a seguir.
Identificação
Como conduzir o aluno nesse processo: a partir da formulação de perguntas como as que seguem.
“O que é?”
Um exemplo: no início do processo de pesquisa sobre uma questão histórica, ao tomar contato com
um objeto, é possível reconhecer em detalhe a sua linguagem. Identificar um mapa ou uma planta ou até
mesmo ler uma escala são atividades recomendadas nessa etapa. Identificar é também desnaturalizar a
visão que se tem de determinado objeto de estudo, tentando apenas vê-lo como é, sem a “interferência”
dos componentes culturais.
Comparação
O que é: conhecer o outro percebendo suas semelhanças e diferenças. Ao comparar, crianças e jovens
podem ter uma melhor compreensão dos fenômenos, dos processos históricos e das fontes documentais.
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Unidade III
Como conduzir o aluno nesse processo: apresentando fatos históricos correlacionados, de modo
que o aluno possa ampliar seus conhecimentos em relação a outros povos e aos seus costumes específicos.
O pensamento articulado entre as dimensões do ‘eu’, do ‘outro’ e do ‘nós’ preparam os alunos para
enfrentar situações marcadas pelo conflito ou pela conciliação, estimulando também o respeito à
pluralidade cultural, social e política.
Um exemplo: no ano de 1500, a cidade do México, Tenochitlán, tinha entre 500 mil e 1 milhão de
habitantes e ostentava uma estrutura urbana complexa com aquedutos e diques. Na mesma época, Paris
tinha cerca de 200 mil habitantes e Veneza, 105 mil. Apenas cinco cidades da Europa tinham mais de
100 mil habitantes naquela época. “A comparação aliada à identificação quantitativa permite ao aluno
ver o mundo a partir de uma outra proporção”, explica Janice Theodoro da Silva, professora aposentada
da FFLCH-USP (Departamento de História).
Contextualização
O que é: localizar momentos e lugares específicos em que determinados fatos históricos ocorreram
no momento de atribuir sentidos e significados.
Como conduzir o aluno nesse processo: o aluno deve identificar o momento em que uma
circunstância histórica é analisada e as condições específicas daquela realidade. Um evento não deve
ser estudado de forma isolada, mas inserido em um quadro amplo de referências sociais, culturais
e econômicas.
Um exemplo: o aluno pode ser estimulado a pensar sobre questões secundárias que ajudarão a
construir o contexto. As perguntas a serem feitas podem ser as apresentadas a seguir.
“O que é preciso saber para administrar uma cidade com 1 milhão de habitantes?”
A Base sugere que, em meio aos debates propostos em sala de aula, sejam destacadas as dicotomias
entre Ocidente e Oriente e os modelos baseados na sequência temporal de surgimento, auge e declínio.
Ambos dão conta de explicar questões históricas complexas.
Interpretação
Como conduzir o aluno nesse processo: diante de um mesmo fato, os alunos devem ser capazes
de levantar diversas hipóteses e desenvolver argumentos acerca delas. O estudante pode, por exemplo,
ser chamado a questionar: “O que torna um determinado evento um marco histórico?”.
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METODOLOGIA E PRÁTICA DO ENSINO DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA
Análise
O que é: problematizar a própria escrita da história, considerando as pressões e restrições de que ela
também é fruto, da mesma forma como as outras produções da sociedade em que vivemos.
Como conduzir o aluno nesse processo: é possível propor atividades para que os alunos construam
hipóteses sobre as questões ideológicas abordadas em sala de aula. Algumas questões norteadoras são
as mostradas a seguir.
“Quem o consome?”
Um exemplo: ao deparar com um fato histórico, além de conhecê-lo, o aluno deve ser capaz de
compreender que é um produto de um embate de forças que resulta na elaboração de significados,
que podem ser reinterpretados. É interessante que o estudante reconheça as tensões sociais, culturais,
religiosas, políticas e econômicas intrínsecas ao processo de formação das sociedades que se sucederam
ao longo do tempo. Ao analisar o desenvolvimento de diversos povos, no século XIV, por exemplo,
é importante que o aluno compreenda que toda a história é contada a partir de uma determinada
perspectiva que pode ser desconstruída.
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Unidade III
Rita Trevisan
Com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a Geografia é incorporada desde os anos iniciais do
Ensino Fundamental. Na nova abordagem proposta pelo documento, a ênfase recai sobre o pensamento
espacial e o raciocínio geográfico. Para se aproximar dos objetivos de aprendizagem, o professor também
precisa se apropriar de conteúdos procedimentais.
“A Base reforça a ideia da Geografia como um componente importante para entender o mundo, a
vida e o cotidiano. Desenvolver nos estudantes o raciocínio geográfico, articulando alguns princípios,
significa dotá-los de mais uma forma de perceber e analisar criticamente a realidade”, afirma a professora
Sônia Castellar, da Universidade de São Paulo (USP).
A BNCC traz novas dimensões para a realização dessa leitura de mundo. “Antes, o estudo do
componente estava mais pautado na leitura, na interpretação da paisagem e em um aluno mapeador
consciente. Agora, volta-se mais para estimular um pensamento espacial, atrelado ao raciocínio
geográfico”, explica a professora Thiara Vichiato Breda, doutora em Ciências pela Universidade Estadual
de Campinas (Unicamp) e professora na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).
Os dois conceitos citados pela professora, pensamento espacial e raciocínio geográfico, perpassam as
cinco unidades temáticas que estruturam o componente. Essas cinco unidades também são subdivididas
144
METODOLOGIA E PRÁTICA DO ENSINO DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA
em objetos de conhecimento e habilidades (objetivos de aprendizagem). Elas permeiam toda a Base e são
organizadas em uma construção progressiva dos conhecimentos geográficos, trabalhando os objetivos e
os conteúdos a partir de diferentes linguagens.
2. Conexões e escalas.
3. Mundo do trabalho.
Na prática
Ao observar fenômenos planetários, de base natural, como abalos sísmicos ou mudanças climáticas,
e até mesmo de base social, como um desmoronamento ocasionado pelo desmatamento das encostas,
o estudante deve ter a curiosidade de entender por que aquilo acontece. É preciso estimular as crianças
e os jovens a pensarem de que forma o acontecimento presente está relacionado com outros ao
longo do tempo.
“É articulando esses princípios citados na BNCC que os estudantes vão emprestar sentido e lógica
aos conteúdos com os quais já estavam habituados a relacionar-se”, explica o professor Laércio Furquim,
consultor no Time de Autores de NOVA ESCOLA. Nessa nova perspectiva, os conteúdos não devem ser
aprendidos de forma descontextualizada, mas entendidos como parte de um processo.
O especialista ressalta que a aplicação dos princípios desse raciocínio, em sala de aula, também vai
preparar o estudante para perceber e questionar tudo o que se materializa no espaço. Se perguntarmos
por que algo está exatamente ali, naquelas coordenadas, será necessário pesquisar processos e identificar
para que e para quem servem esses objetos construídos. Isso vale para locais onde não há construção.
Por que não se construiu ali? Quem se beneficia desse “vazio”?
A ideia que está por trás da Base é a de que os estudantes se desenvolvem aprendendo a olhar
o espaço por onde passam e vivem, captando informações diversas por meio das paisagens e dos
lugares em que transitam. “Os estudos de solo, de relevo, de vegetação e de clima são importantes para
entender o espaço geográfico e as formas de organização da vida. Mas é fundamental que o estudante
compreenda que o espaço geográfico é constituído e configurado pelas relações entre a humanidade e
a natureza, algo que a aplicação dos princípios geográficos vai facilitar”, afirma o assessor educacional.
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Unidade III
I – O foco do ensino de Geografia, segundo a nova abordagem proposta pela Base Nacional Comum
Curricular (BNCC), é a memorização de aspectos relativos à Geografia Física, desvinculada de dados da
Geografia Humana.
II – Uma das unidades temáticas que estruturam o ensino de Geografia presentes na Base Nacional
Comum Curricular (BNCC) é “formas de representação e pensamento espacial”.
III – O conceito que norteia o ensino de Geografia na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é o
de que os alunos progridam observando os espaços em que vivem e pelos quais transitam, entendendo
que o espaço geográfico é desvinculado das relações existentes entre a humanidade e a natureza.
A) I, apenas.
B) II, apenas.
C) III, apenas.
D) II e III, apenas.
E) I, II e III.
I – Afirmativa incorreta.
Justificativa: segundo o texto, na nova abordagem proposta pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC)
para o ensino de Geografia, “a ênfase recai sobre o pensamento espacial e o raciocínio geográfico”.
Além disso, “no passado, a Geografia como disciplina escolar era extremamente vinculada a conceitos
definitivos. Devido a isso, diversos materiais didáticos forneciam informações meramente descritivas, que
não tinham nenhuma ligação entre aspectos naturais e sociais. A preocupação do ensino era somente
conhecer, ou melhor, ‘decorar’ dados estatísticos, nome de rios, de países e de capitais entre outros.
Diante dessa consideração, fica claro que os conteúdos adotados não tinham perspectivas críticas, mas
sim técnicas e sem argumentação. A Geografia Tradicional, como é conhecida entre os profissionais,
valorizava os aspectos físicos enquanto a dinâmica populacional e os fatores históricos eram quase
desprezados. Além disso, existia uma nítida distinção entre Geografia Humana e Geografia Física. Essa
visão é um tanto equivocada e uma ideia dicotomizada. A divisão da ciência é negativa, uma vez que
não é possível analisar somente a natureza, sem levar em conta a interferência constante que o homem
desempenha no espaço geográfico.”
146
METODOLOGIA E PRÁTICA DO ENSINO DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA
II – Afirmativa correta.
Justificativa: segundo o texto, as cinco unidades temáticas que estruturam o ensino de Geografia
presentes na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) são as que seguem.
2. Conexões e escalas.
3. Mundo do trabalho.
Justificativa: segundo o texto, “a ideia que está por trás da Base é a de que os estudantes se
desenvolvem aprendendo a olhar o espaço por onde passam e vivem, captando informações diversas
por meio das paisagens e dos lugares em que transitam”. Para o professor Laércio Furquim, “os estudos
de solo, de relevo, de vegetação e de clima são importantes para entender o espaço geográfico e as
formas de organização da vida”. No entanto, de acordo com o professor, “é fundamental que o estudante
compreenda que o espaço geográfico é constituído e configurado pelas relações entre a humanidade e
a natureza, algo que a aplicação dos princípios geográficos vai facilitar”.
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