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DE JANEIRO
Faculdade de Formação de Professores
Departamento de Ciências Humanas
Disciplina: Laboratório IV
Docente: Helenice Rocha
Discente: Alanis Oliveira
“No Brasil, um país caracterizado pela autonomia dos entes federados, acentuada diversidade
cultural e profundas desigualdades sociais, os sistemas e redes de ensino devem construir
currículos, e as escolas precisam elaborar propostas pedagógicas que considerem as
necessidades, as possibilidades e os interesses dos estudantes, assim como suas identidades
linguísticas, étnicas e culturais.” (p.15);
“Além disso, BNCC e currículos têm papéis complementares para assegurar as aprendizagens
essenciais definidas para cada etapa da Educação Básica, uma vez que tais aprendizagens só
se materializam mediante o conjunto de decisões que caracterizam o currículo em ação. São
essas decisões que vão adequar as proposições da BNCC à realidade local, considerando a
autonomia dos sistemas ou das redes de ensino e das instituições escolares, como também o
contexto e as características dos alunos” (p.16);
“Por fim, cabe aos sistemas e redes de ensino, assim como às escolas, em suas respectivas
esferas de autonomia e competência, incorporar aos currículos e às propostas pedagógicas a
abordagem de temas contemporâneos que afetam a vida humana em escala local, regional e
global, preferencialmente de forma transversal e integradora” (p.19);
● Base Nacional Comum Curricular e regime de colaboração
Objetivo: Apresentar o funcionamento do regime de colaboração para a elaboração e
execução da BNCC dentro de toda a federação, sendo base na criação dos currículos
escolares e reformulando a formação de professores. Destacar o papel da União e do MEC
para manutenção da BNCC e auxílio às instituições escolares
“Legitimada pelo pacto interfederativo, nos termos da Lei nº 13.005/ 2014, que promulgou o
PNE, a BNCC depende do adequado funcionamento do regime de colaboração para alcançar
seus objetivos.” (p.20);
“A atuação do MEC, além do apoio técnico e financeiro, deve incluir também o fomento a
inovações e a disseminação de casos de sucesso; o apoio a experiências curriculares
inovadoras; a criação de oportunidades de acesso a conhecimentos e experiências de outros
países; e, ainda, o fomento de estudos e pesquisas sobre currículos e temas afins.” (p.21)
“Os registros e vestígios das mais diversas naturezas (mobiliário, instrumentos de trabalho,
música etc.) deixados pelos indivíduos carregam em si mesmos a experiência humana, as
formas específicas de produção, consumo e circulação, tanto de objetos quanto de saberes.
Nessa dimensão, o objeto histórico transforma-se em exercício, em laboratório da memória
voltado para a produção de um saber próprio da história.” (p.398);
“A comparação em história faz ver melhor o Outro. Se o tema for, por exemplo, pintura
corporal, a comparação entre pinturas de povos indígenas originários e de populações urbanas
pode ser bastante esclarecedora quanto ao funcionamento das diferentes sociedades” (p.399);
“A contextualização é uma tarefa imprescindível para o conhecimento histórico. Com base
em níveis variados de exigência, das operações mais simples às mais elaboradas, os alunos
devem ser instigados a aprender a contextualizar.” (p.399);
“A inclusão dos temas obrigatórios definidos pela legislação vigente, tais como a história da
África e das culturas afro-brasileira e indígena, deve ultrapassar a dimensão puramente
retórica e permitir que se defenda o estudo dessas populações como artífices da própria
história do Brasil.” (p.401);
“Retornando ao ambiente escolar, a BNCC pretende estimular ações nas quais professores e
alunos sejam sujeitos do processo de ensino e aprendizagem. Nesse sentido, eles próprios
devem assumir uma atitude historiadora diante dos conteúdos propostos no âmbito do Ensino
Fundamental.” (p.401);
“A BNCC de História no Ensino Fundamental – Anos Iniciais contempla, antes de mais nada,
a construção do sujeito. O processo tem início quando a criança toma consciência da
existência de um “Eu” e de um “Outro” ”(p.403);
“Retomando as grandes temáticas do Ensino Fundamental – Anos Iniciais, pode-se dizer que,
do 1º ao 5º ano, as habilidades trabalham com diferentes graus de complexidade, mas o
objetivo primordial é o reconhecimento do “Eu”, do “Outro” e do “Nós”. Há uma ampliação
de escala e de percepção, mas o que se busca, de início, é o conhecimento de si, das
referências imediatas do círculo pessoal, da noção de comunidade e da vida em sociedade”
(p.404);
“Nessa perspectiva, emerge um sujeito coletivo mais desenraizado, seja por contingências
históricas (migrações), seja, ainda, em razão de viver em uma época em que se buscam
múltiplos referenciais identitários que questionam as antigas construções do ideário do
Estado-nação.” (p.405).