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Universidade Estadual do Ceará–UECE Faculdade de Educação, Ciências e

Letras do Sertão Central FECLESC


Professor: José Deribaldo Gomes dos Santos
Aluno: Larissa Rakiellen Paz Pereira
Disciplina: Introdução à Ciência da Educação

Síntese do livro: As
grandes correntes
filosóficas

Quixadá- CE
2021
Bodgan Suchodolski descobre na história da pedagogia duas tendências
fundamentais: uma pedagogia baseada na essência do homem e uma
pedagogia baseada na existência do homem, cada qual correspondendo a uma
grande corrente do pensamento filosófico. Depois veio Platão e S. Tomas de
Aquino com a convicção ideal de homem, em seguida fala da existência que
toma o homem como é e não como deveria ser e suas raízes nascem de
Rosseau e em seguida Kierkegaard.

A pedagogia na essência, mais antiga, tem uma concepção ideal do


homem, racionalista em Platão, cristã em São Tomás de Aquino. A pedagogia
da existência, mais tardia, perceptível já em Rosseau e seguidamente em
Kierkegaard, toma o homem tal como é e não como deveria ser. Essas
concepções remeteram a duas pedagogias, a da evolução da criança. O autor
acompanha o desenvolvimento dessas concepções e o seu conflito até a época
contemporânea.

A filosofia de Platão a questão do “ser” e a sua essência faz total


diferença a qualquer tipo de conhecimento relativo do mundo. A pedagogia da
essência antecipa-se a existência. Pois, o homem é igual a natureza e precisa
de educação para transcender afim de levá-lo a outros níveis seja através do
ensino, disciplina.

Já a pedagogia da existência tem como por ideia o homem como


diferente um do outro. Existem homens: fracos, altos, baixos, fortes, corajosos
etc. Cada qual com sua qualidade, cada qual segue seu caminho de forma que
a existência precede a essência.

Suchodolski, durante a obra faz uma aproximação sábia entre a


pedagogia da evolução da criança e a pedagogia da adaptação e condições,
tendo como meta o movimento da educação nova. A concepção do autor não é
de criar um compromisso entre a essência e a existência pois ele não reconhece
uma concepção ativa seguindo “o homem é criador do seu próprio meio e de si
mesmo.” Suchodolski parte de uma teoria da natureza mais social do homem.
Ele lutou por diversas vezes fazer uma divisão do patrimônio edificado pelo
pensamento pedagógico moderno.

Uma maior ênfase foi algumas concepções que atribuía a educação uma
missão de lembrar o homem como ele deve ser. Platão muito idealista, foi um
dos mais notáveis diante dessas concepções. Foi ele quem instruiu a diferenciar
o mundo da ideia perfeita, do mundo real, mundo disfarçado das sombras que
não passa de um mundo empírico, irreal, sem constância o próprio campo da
vida humana. Platão ainda foi quem alcançou os desejos e sentidos humanos
como respectivo ao mundo das sombras e o espírito na sua forma pensante, ou
seja, na sua ideia.

É através dessa divisão que a pedagogia da essência exclui tudo o que é


empírico do homem e concede a educação como medidas crucias para o
desenvolvimento do homem, dentro da sua realidade ideal, tudo que defende
sua essência verdadeira mesmo reprimida pela sua existência empírica.

No Renascimento, a pedagogia da essência tenta criar um ponto de vista


no que desrespeito às normas entre o homem e a educação. O que a pedagogia
da essência realmente busca? Busca compreender qual deveria ser o alcance
da educação. No Renascimento com a crítica geral ao princípio da autoridade ao
que o homem devia submeter-se a aproximação do mundo da natureza.

A teoria da evolução teria sido um dos principais elementos da pedagogia


da existência. Porém, suas idéias centrais foram comparadas pela pedagogia da
essência. Enquanto a pedagogia da existência trabalhava o evolucionismo que
é o processo do conhecimento, a pedagogia da essência por outro lado visava a
evolução como produto que recebe todas as atenções, ou seja as suas etapas.
E assim, volta a predominar logicamente sobre o psicológico.

A luta continua, Suchodolski procura, então, alinhar fundamentos para


tentar fugir da indiferença. No penúltimo capítulo, tem-se uma conclusão: da
mesma forma que não existe uma via de acesso a pedagogia da existência ao
ideal, nenhum caminho liga a pedagogia da essência da vida. Nesse ponto,
conclui-se que, o pensamento pedagógico perde-se quando escolhe a
pedagogia da existência, perde-se quando opta pela pedagogia da essência,
quando as mesmas tenta uma junção, ou seja uma simbiose. Até ai tudo bem.

Rejeitando soluções de compromisso, Suchodolski situa a educação


virada para o futuro dando continuamento com a pedagogia da essência, no
sentido de que deduz um ideal que ultrapassa o presente, mas ressalta a
fundamentação que consistiria no fato de sua pedagogia se caracterizar por um
programa de ação, a partir do momento presente.

É ao pretender explicitar os fundamentos de sua pedagogia que


Suchodolski nos fascina mais seriamente. Ao situar a tarefa principal da
educação como transposição dos grandes ideais universais e sociais para a vida
cotidiana e concreta dos homens.

Para Aquino, que também se manteve na pedagogia da essência, mas


através do cristianismo agora, faz com que gere um choque interior no homem
na qual liga a vida material ao espiritual. Para ele, a verdadeira educação liga o
homem ao paraíso e a destruição de tudo que prende o mesmo na sua existência
terrestre.

O Renascimento deixou as tradições antigas e cristãs da pedagogia da


essência e as completou com um modelo de homem baseado na confiança e
das capacidades culturais da Antiguidade. Foi a época que nasceu as
concepções da educação absolutamente opostas. Assim como aconteceu
durante um período , aconteceu também um pensamento pedagógico.

Para Platão, o papel da educação é orientar o homem á descoberta de


sua verdadeira pátria e ideal. O único caminho que permmitirá resolver os
conflitos que existem entre a pedagogia da essência e da existência é superar
as simbioses destas duas pedagogias. Com esse efeito, somente quando aliar a
atividade pedagógica a uma atividade social que foque na existência social do
homem que esteja em contradição com a sua essência, poderá então alcançar
uma formação da juventude em que a vida e o ideal se unirão de modo criador
e dinâmico. Concluo que, o livro é maravilhoso é bem complexo mas pude
adquirir vários conhecimentos e pude aprender com grandes nomes o quanto
essas duas pedagogias são riquíssimas e fazem total sentido.

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