Você está na página 1de 12

Índice

Introdução..................................................................................................................................3

Educação na época Moderna (Pestalozzi)..................................................................................4

Consolidação da burguesia.........................................................................................................5

Período Moderno........................................................................................................................6

Educação moderna.....................................................................................................................8

Como era a educação no período moderno................................................................................9

A contribuição de Pestalozzi na educação...............................................................................10

Objetivos da educação no período moderno............................................................................10

Característica............................................................................................................................10

Pestalozzi e seus métodos........................................................................................................10

Conclusão.................................................................................................................................12

Bibliografia..............................................................................................................................13

3
Introdução

Neste presente e ilustre trabalho da cadeira de Filosofia com o tema ` Educação na época
Moderna em Pestalozzi´, O nosso maior foco vai para Johann Pestalozzi defendia os
conceitos de criança, família e instrução.E ao longo do trabalho iremos debruçar mais entorno
do tema em destaque.

4
Educação na época Moderna (Pestalozzi)

Pestalozzi e a questão da elaboração de uma teoria metodológica

Para a educação

Influenciado pelas leituras de Rousseau, sobretudo de o Emílio, JohannPestalozzi defendia os


conceitos de criança, família e instrução.

Ferrari observa que tanto Rousseau quanto Pestalozzi consideravam o ser humano de seu
tempo excessivamente cercado por convenções sociais e influências do meio, distanciado de
sua índole original — queseria essencialmente boa para Rousseau e potencialmente fértil,
masegoísta e submissa aos sentidos, para Pestalozzi.

O caráter heróico de Johann Pestalozzi se revelou no período dainvasão francesa da Suíça,


momento no qual abrigou muitas crianças que vagavam sem pais, comida e lar. O pedagogo
suíço reuniu ascrianças em um convento abandonado educando-as pessoalmente,até que o
prédio foi requisitado pelos invasores franceses para se tornarum hospital. Segundo o próprio
educador, esse foi o verdadeirotrabalho de sua vida.

Para Pestalozzi, A criança é dotada de todas as faculdades da natureza humana, mas nenhuma
dessas faculdades encontra-se desenvolvida, pois cada uma é como um botão que ainda não
desabrochou. Quando obotão desabrocha, cada uma das folhas se abre,nenhuma permanece
fechada. É este o mesmo caminhoque o processo educativo deve seguir, poisa própria criança
é semelhante à semente quecresce devagar, imperceptivelmente, até chegar àmaturidade
(GILES, 1987, p. 191).

Para o autor, cada criança nasce com todo um conjunto de faculdades,necessitando essas de
um desenvolvimento harmonioso. É deverimperativo do processo educativo desenvolver
essas capacidades.

Pestalozzi apresenta três aspectos fundamentais do processo educativo:

- O desenvolvimento intelectual;

- O crescimento moral e o relacionamentomestre-aluno.

Na teoria pedagógica de Pestalozzi, a moralé o objetivo de todo o processo educativo e tanto


os pais quanto osmestres devem fazer de tudo para inculcar isto nos filhos e nos alunos.

5
Em síntese, o pensamento de Pestalozzi trouxe a ideia de que a vidaeduca, mas que essa vida
que educa não é uma questão de palavras,e sim de ação, de atitude.

Consolidação da burguesia.

Duas instituições educativas, em particular, sofreram uma profunda redefinição e


reorganização na Modernidade: a família e a escola, que se tornaram cada vez mais centrais
na experiência formativa dos indivíduos e na própria reprodução (cultural, ideológica e
profissional) da sociedade.

As duas instituições chegaram a cobrir todo o arco da infância – adolescência, como “locais”
destinados à formação das jovens gerações, segundo um modelo socialmente aprovado e
definido.

A família, objeto de uma retomada como núcleo de afetos e animada pelo “sentimento da
infância”, que fazia cada vez mais da criança o centro-motor da vida familiar, elaborava um
sistema de cuidados e de controles da mesma criança, que tendiam a conformá-la a um ideal,
mas também a valorizá-la como mito, um mito de espontaneidade e de inocência, embora às
vezes obscurecido por crueldade, agressividade etc.

Os pais não se contentavam mais em apenas pôr filhos no mundo. A moral da época impõe
que se dê a todos os filhos, não só ao primogênito, e no fim dos anos seiscentos também as
filhas, uma preparação para a vida. A tarefa de assegurar tal afirmação é atribuída à escola.

Ao lado da família, a escola: uma escola que instruía, formava e ensinava não apenas
conhecimentos, mas também comportamentos, que se articulava em torno da didática, da
racionalização da aprendizagem dos diversos saberes, e em torno da disciplina, da
conformação programada e das práticas repressivas (constritivas, mas por isso produtoras de
novos comportamentos). Mas, sobretudo, uma escola que reorganizava suas próprias
finalidades e seus meios específicos.

6
Período Moderno

Uma escola não mais sem graduação na qual se ensinavam as mesmas coisas a todos e
segundo processos de tipo adulto, não mais caracterizada pela “promiscuidade das diversas
idades” e, portanto, por uma forte incapacidade educativa, por uma rebeldia endêmica por
causa da ação dos maiores sobre os menores e, ainda, marcadas pela “liberdade dos
estudantes”, sem disciplina interna e externa.

Com a instituição do colégio (no século XVI), porém, teve início um processo de
reorganização disciplinar da escola e de racionalização e controle de ensino, através da
elaboração de métodos de ensino/educação – o mais célebre foi a Ratiostudiorum dos jesuítas
– que fixavam um programa minucioso de estudo e de comportamento, o qual tinha ao centro
a disciplina, o internato e as “classes de idade”, além da graduação do ensino/aprendizagem.

Também é dessa época a descoberta da disciplina: uma disciplina constante e orgânica, muito
diferente da violência e autoridade não respeitada. A disciplina escolar teve raízes na
disciplina religiosa; era menos instrumento de exercício que de aperfeiçoamento moral e
espiritual, era buscada pela sua eficácia, como condição necessária do trabalho em comum,
mas também por seu valor próprio de edificação.

Enfim, a escola ritualizava o momento do exame atribuindo-lhe o papel crucial no trabalho


escolar. O exame era o momento em que o sujeito era submetido ao controle máximo, mas de
modo impessoal: mediante o controle do seu saber. Na realidade, o exame agia, sobretudo
como instrumento disciplinar, de controle do sujeito, como instrumento de conformação.

Educação na Idade Moderna História, Pedagogia No século XVII o comércio se intensifica e


o processo de colonização expande a América, que se torna um grande pólo extrator de
riquezas. Na filosofia o racionalismo e o empirismo caracterizam a modernidade, tornando-se
bases para o desenvolvimento da estrutura da educação até os dias hoje.

O mercantilismo se intensificou na Europa durante a Idade Moderna, que se caracterizou por


uma forte intervenção do Estado na economia, com intuito de unificar o mercado interno,
fortalecendo os Estados-nacionais. Em reação ao demasiado controle do Estado sobre a
economia, surgem ideias liberais e manifestações da população questionando o poder da
realeza. John Locke (1632-1704), filósofo inglês, foi um grande expoente das ideias liberais.
Com o surgimento da burguesia, ocorre um processo de valorização da técnica. O surgimento

7
do método científico se apresenta como uma revolução, uma nova linguagem no campo do
conhecimento, onde saber é poder. Esse momento houve uma mudança no "saber por saber"
para o "saber para fazer". O planeta Terra deixa de ser o centro do sistema solar, para a teoria
heliocentrica, concebendo o sol como centro do universo. Surgem tendências de laicização da
intervenção da religião no Estado.

Racionalismo Corrente filosófica que se baseia em princípios racionais, priorizando a razão


como caminho para se alcançar a verdade. Acredita que tudo o que existe possui uma causa
racional, mesmo que essa causa não possa ser demonstrada por meio da observação. O
racionalismo privilegia a razão como via de acesso ao conhecimento, em detrimento da
experiência do mundo sensível. O racional é tido por real, deste modo busca-se propor
caminhos para alcançar determinados fins. Acredita que os sentidos são falsos e o único meio
para alcançar as verdades é a razão. René Descartes (1596-1650) é um grande representante
do racionalismo, que usa como recurso a dúvida metódica. Segundo ele, as ideias inatas são
resultantes exclusivas da capacidade de pensar. Empirismo O empirismo acredita que o
conhecimento se dá por meio da experiência sensorial, e que a ciência só pode ser realizada a
partir dos dados da experiência. O termo "empirismo" vem do grego cuja tradução significa
experiência. Deste modo, enfatiza o papel da experiência e da evidência, na formação de
ideias. Essa filosofia se desenvolve principalmente no Reino Unido, evidenciando a
evidência, especialmente descoberta por meio de experiências. É parte fundamental do
método científico que todas as hipóteses e teorias devam ser testadas com observações ao
invés de ficarem apenas em um raciocínio a priori, intuição ou revelação. O filósofo inglês
John Locke (1632-1704) é um considerado o principal representante do Empirismo, defende
o princípio de que não existem ideias inatas, pois tudo passa pelos sentidos. Para ele, o ser
humano quando nasce é como uma folha em branco, que será escrita por meio de suas
experiências sensoriais. Institucionalização das escolas No século XVII, a educação se
caracterizou por buscar institucionalizar a escola, elaborando normativas para questões como
obrigatoriedade, programas, níveis e métodos. Em 1619, a Alemanha regulamenta a
obrigatoriedade escolar para todas as crianças de 6 a 12 anos, inclusive define a formação dos
mestres, seus níveis, horas de trabalho e exames, sendo pioneira em ações em favor da
educação pública. Na França, entre 1636 e 1689, as escolas são gratuitas para crianças pobres
e são criados seminários para a formação dos professores.

Os maiores investimentos acontecem na região de Lyon, importante centro fabril, com intuito
de capacitar uma demanda produtora. Além das escolas, surgem também congregações. Os

8
oratorianos ofereciam educação para crianças ricas, ensinavam francês, latim, geografia,
história e estimulavam a curiosidade científica, o número de alunos por turma era pequeno e a
disciplina não era tão rígida.

Os Jansenitas são influenciados por Santo Agostinho (354-430), e acreditam que o papel da
educação é evitar o desenvolvimento da natureza corruptível. Vigiavam constantemente os
atos dos alunos, valorizavam a racionalidade e o combate às paixões.

Seus métodos são caracterizados pela memorização e erudição. As academias surgem no


século XVI, para atender aos interesses da nobreza, porém não são institucionalizadas.

Educação moderna

Foi esse modelo de educação escolar centrado na figura do professor como transmissor do
conhecimento que se expandiu ao longo dos séculos XVIII e XIX, impulsionado
pela Revolução Industrial e a consequente urbanização e aumento demográfico. Além
disso, o fortalecimento e expansão de regimes democráticos influenciou a reivindicação pelo
acesso a escola enquanto direito do cidadão e à educação passa a ser atribuída a tarefa de
formar cidadãos, cientes de direitos e deveres e capazes de exercê-los perante a sociedade.
A partir de meados do século XIX, portanto, o modelo hierarquizado e autoritário de
educação que caracterizou as instituições escolares até então passou a ser questionado por
educadores como Maria Montessori, na Europa, e John Dewey, nos Estados Unidos.
Impulsionados pelo desenvolvimento dos estudos de psicologia sobre aprendizagem e
desenvolvimento humano, e com críticas a pedagogia tradicional e a forma como os
conteúdos curriculares eram impostos aos alunos, esses e outros educadores passaram a
reivindicar a participação ativa dos alunos no processo de aprendizagem. Desta forma e como
mencionado anteriormente, essas propostas resgataram princípios atenienses de educação ao
valorizar a experiência anterior do aluno e seus conhecimentos prévios à aprendizagem
escolar.
Em função dessa trajetória histórica, cabe salientar que a Educação não atendeu sempre aos
mesmos tipos de objetivos e toda a sua análise requer, antes de tudo, um intenso esforço de
reflexão e contextualização. Através deste caminho pode-se melhor compreender métodos e
teorias educacionais, pois observamos traços presentes nas práticas educativas atuais que
remetem a herança deixada pelos modelos educativos analisados até aqui. Se, de um lado,
está o valor da disciplina e do conhecimento a ser transmitido pela escola; e, de outro lado, a
ideia de que o conhecimento é construído e consequentemente ninguém ensina nada a
ninguém de forma definitiva;

É importante a constatação de que essas correntes de pensamento não se excluem, uma vez
que nos dias atuais é necessário conciliar o valor do conhecimento ao valor do engajamento

9
dos alunos como estratégia para sanar as exigências de um mundo em contínuo
desenvolvimento e marcado pelo fluxo constante de informação disponível a uma ampla
gama de pessoas situadas em diferentes regiões do mundo.

Como salienta Moacir Gadotti, o conhecimento tem presença garantida em qualquer projeção
que se faça sobre o futuro; contudo, os sistemas educacionais ainda não conseguiram avaliar
de maneira satisfatória o impacto das tecnologias da informação sobre a Educação. Logo,
será preciso trabalhar em dois tempos: o tempo do passado e o tempo do futuro. Fazendo de
tudo para superar as condições de atraso e, ao mesmo tempo, criando condições para
aproveitar as novas possibilidades que surgem através desses novos espaços de
conhecimento.

Como era a educação no período moderno

A educação moderna é personalizada, na medida em que é baseada em processos que


respeitam o ritmo de aprendizagem de cada aluno, colocando-o no centro do universo
educacional. Os professores têm mais responsabilidades e os alunos aprendem mais, como
também tornam-se mais independentes e felizes.

A contribuição de Pestalozzi na educação

Pestalozzi aplicou em classe seu princípio da educação integral - isto é, não limitada à


absorção de informações. Segundo ele, o processo educativo deveria englobar três dimensões
humanas, identificadas com a cabeça, a mão e o coração.

Objetivos da educação no período moderno

Para Pestalozzi, a finalidade da educação deve ser a formação do caráter e o desenvolvimento


físico, moral e intelectual.

Característica

O que caracteriza o pensamento de Pestalozzi em poucas palavras, ele lutava pelo pleno
desenvolvimento do homem, que era o trabalho em prol dos pobres e órfãos.

Pestalozzi e seus métodos

10
Ao final do século 18, sob a influência de Rousseau, o centro da educação começou a situar-
se nos alunos. Tratava-se de conseguir não simplesmente a doutrinação do aluno, mas o
desenvolvimento de suas capacidades naturais por meio dos métodos considerados mais de
acordo com a natureza. A concepção do ensino começou a experimentar uma mudança que se
traduziu no interesse por formular novos métodos igualmente adequados com a natureza das
crianças. Certamente a figura emblemática desta busca de novos métodos mais adaptados às
crianças foi Pestalozzi2, que tratou de entender e melhorar a educação popular (Eby, 1962).

Johann Heinrich Pestalozzi (1746-1827), suíço alemão nascido em Zurique, atraiu a atenção
do mundo como mestre, diretor e fundador de escolas. Suas obras principais são: Leonardo e
Gertrudes (1781) e Como Gertrudes instrui seus filhos (1801).

Como discípulo de Rousseau estava convencido da inocência e bondade humanas e entendia


que a tarefa do mestre era estimular o desenvolvimento espontâneo do aluno, procurando
compreender o espírito infantil, atitude que o afasta do ensino dogmático e autoritário.

Na origem dos movimentos de renovação do ensino, a posição de Pestalozzi é geralmente


associada na importância de suas ideias sobre a educação das crianças, na intuição, no uso
dos objetos na aprendizagem, na educação popular. Isto é certo, principalmente, no que se
refere à suas ideias acerca do número e das formas no ensino de matemática.

Comenio e Rousseau, por exemplo, também contribuíram para o desenvolvimento das idéias
sobre o ensino escolar, a proposta de Pestalozzi parte, como as de tantos outros reformadores
do ensino, da necessidade de estender a educação a um grande número de crianças, uma vez
que o sistema de ensino individual usado na época não era adequado a esse anseio. Sendo
assim, Pestalozzi reconheceu a necessidade de aplicar um sistema mútuo de ensino:

Mas sua preocupação fundamental era descobrir um método que fosse eficaz e que pudesse
ser aplicado independentemente da competência de quem atuasse como professor:

O decisivo de seu aporte a este respeito é a consideração de que esse método devia basear-se
no conhecimento das características das crianças, especialmente das leis psicológicas do
conhecimento. Pestalozzi tratou de determinar estas leis mediante a reflexão sobre sua
experiência no ensino:

Pestalozzi tratou de determinar estes fundamentos, que permitiriam organizar a educação da


criança seguindo seu desenvolvimento progressivo de acordo com sua natureza. Em suas
experiências e no esforço de determinar a origem dos conhecimentos, chegou à conclusão de

11
que estes se encontravam no número, na forma e na palavra e que estas três questões
constituiriam os meios elementares de ensino que permitiriam transformar noções confusas
em noções precisas (Gallego, 2005). 43

Sobre estes três meios elementares de ensino, Pestalozzi buscou os procedimentos especiais
que podiam ser aplicados, os quais constituem reforma daquilo que se aplicava nas escolas de
então. Tais inovações causaram fortes impressões naqueles que visitavam seu
estabelecimento de ensino (Gallego, 2005).

Estas impressões tornaram-se fator importante de sua fama na época. Buisson (1887)
descreve uma visita feita ao estabelecimento dirigido por Pestalozzi por um mercador
alemão. A aprovação por parte deste visitante é reconhecida no texto:

Na elaboração destes procedimentos especiais, Pestalozzi buscou o desenvolvimento do


ensino que estivesse de acordo com a “la marcha de lanaturalezaeneldesarrollodel género
humano” (Pestalozzi, 1980, p. 110) e, para isso, elaborou uma série de exercícios graduados
baseados na intuição.

A importância da intuição é uma das maiores contribuições de Pestalozzi: considera-a o


fundamento de todo o conhecimento e o princípio da instrução que deve ser respeitado por
qualquer forma de ensino que se utilize. Este princípio da intuição e a forma de levá-lo à
prática tem sido um fator decisivo nas mudanças que durante os últimos séculos se tem dado
ao ensino de Matemática e, em particular, no ensino de Aritmética (Gallego, 2005).

Há de se assinalar que os exercícios que elaborou não eram exercícios isolados, mas que
constituíam “series graduadas y psicologicamenteentrelazadas” (Pestalozzi, 1980, p. 17),
tendo em conta o desenvolvimento da criança. Pestalozzi e seus colaboradores dedicaram
esforços ao descobrimento destas séries, aplicadas às noções elementares dos conhecimentos
humanos e constituíram a base da aplicação de seu método e sua extensão (Gallego, 2005).

Pestalozzi foi um dos pioneiros da pedagogia moderna, influenciando profundamente todas as


correntes educacionais, e longe está de deixar de ser uma referência. Fundou escolas, cativava
a todos para a causa de uma educação capaz de atingir o povo, num tempo em que o ensino
era privilegiado exclusivo.

Conclusão

12
É chegado o momento em que damos fim ao nosso trabalho de pesquisa com o tema `
Educação na Época Moderna, Em Pestalozzi´ e vamos deixar aqui uma breve consideracao
daquilo que foi o desenvlvimento do trabalho, Mas de uma forma especifica debrucar em
torno da nocao de (Educação na Época Moderna, Em Pestalozzi) e deixar ficar portanto o
nosso singelo e significativo ponto de vista a respeito:

Pestalozzi aplicou em classe seu princípio da educação integral - isto é, não limitada à


absorção de informações. Segundo ele, o processo educativo deveria englobar três dimensões
humanas, identificadas com a cabeça, a mão e o coração.Para Pestalozzi, a finalidade
da educação deve ser a formação do caráter e o desenvolvimento físico, moral e intelectual.

O que caracteriza o pensamento de Pestalozzi em poucas palavras, ele lutava pelo pleno
desenvolvimento do homem, que era o trabalho em prol dos pobres e órfãos.

Para Pestalozzi, A criança é dotada de todas as faculdades da natureza humana, mas nenhuma
dessas faculdades encontra-se desenvolvida, pois cada uma é como um botão que ainda não
desabrochou. Quando o botão desabrocha, cada uma das folhas se abre, nenhuma permanece
fechada. É este o mesmo caminho que o processo educativo deve seguir, pois a própria
criança é semelhante à semente que cresce devagar, imperceptivelmente, até chegar à
maturidade (GILES, 1987, p. 191).

Para o autor, cada criança nasce com todo um conjunto de faculdades, necessitando essas de
um desenvolvimento harmonioso. É dever imperativo do processo educativo desenvolver
essas capacidades.

Na teoria pedagógica de Pestalozzi, a moral é o objetivo de todo o processo educativo e tanto


os pais quanto os mestres devem fazer de tudo para inculcar isto nos filhos e nos alunos.

Em síntese, o pensamento de Pestalozzi trouxe a ideia de que a vida educa, mas que essa vida
que educa não é uma questão de palavras, e sim de ação, de atitude.

Portanto, é desta forma que concluímos o nosso trabalho, assim aproveitar agradecer a
docente por ter dado este trabalho porque acima de tudo serviu-nos de uma reflexão mental
em torno da (Educação na Época Moderna, Em Pestalozzi).

Bibliografia

13
Historia da educação pag.67 São Paulo

CAMBI, Franco. História da Pedagogia. São Paulo: UNESP, 1999.


Hist. Educ. [online] Porto Alegre v. 18 n. 42 Jan./abr. 2014 p. 37-59

História da Educação e da Pedagogia: Geral e do Brasil. São Paulo: Moderna, 2012.

ALVES, Luís Alberto Marques. História da Educação. Faculdade de Letras da Universidade


do Porto, 2012. Disponível em: http://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/10021.pdf

14

Você também pode gostar