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Unidade escolar: Matias Nascimento dos Santos Localização: ( ) Sede (x) Campo
Diretor (a): Elmo Oliveira
Coordenador (a): Florice
Professor (a): Cleidiane de Oliveira Lima Dias
Ano/Turma: 7° A e B Turno: Matutino
Aula nº: 04 Data: 27/10/23 Duração: Uma manhã
Competência geral: exercitar a curiosidade e intelectual e recorrer a abordagem própria das ciências,
incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar
causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções com base nos
conhecimentos das diferentes áreas
Descrição:
O tema será trabalhado mediante pesquisa de campo à cidade de Cairú, a 30 km de Taperoá, e terá
como objetivo abordar a colonização portuguesa a partir da realidade próxima aos educandos. O município
de Cairu localiza-se na hoje chamada Costa do Dendê, uma das mais antigas áreas de ocupação e
povoamento do território brasileiro. A colonização portuguesa teve inicio no século XVI. Isto porque, os
estrangeiros, encantados com o clima e beleza do local, começaram a colonizar a região que até então era
habitada pelos indígenas aimorés. Durante a estadia na cidade, a turma será levada ao centro histórico onde
terão a oportunidade de uma visita guiada ao Convento e a Igreja de Nossa Senhora do Rosário (1610) o
que é de suma importância para que os alunos e alunas possam entender toda a história por trás daquela
construção imponente e sagrada. Esta foi a primeira igreja de fachada barroca do Brasil, considerada como
patrimônio histórico do século XVII e tombado pelo IPHAN em 1941. No interior do convento, o guia
acompanhará os visitantes com todas as explicações sobre a história do local que se destaca pelos conjuntos
de azulejos portugueses, do tipo tapeçaria que nos levam de volta para os séculos XVII e XVIII. Nesse
sentido, será possível uma abordagem interdisciplinar com Artes, Ensino Religioso, além de geografia.
Roteiro da viajem: 1. Terá como ponto de saída O EMEF Matias Nascimento às 07:00hs;
2. Acolhimento na Praça da Matriz;
3. Visita na Igreja e Memorial da Matriz;
3. Visita no Convento (Pagamento de meia entrada);
4. Visita ao casario;
5. Enceramento no Cais com retorno previsto para às 11:30.
Justificativa:
A presente proposta se justifica na tentativa de realizar a aproximação dos conteúdos trabalhos
inseridos na realidade local dos alunos possibilitando aprendizagem significativa (MOREIRA, 2012) do
processo pedagógico. Portanto, conforme as competências gerais da educação básica o ensino deve
“valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também
participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural” (BNCC, 2017), permitindo que o
processo de ensino aprendizagem aconteça de forma efetiva.
Como sugere a própria e Lei de Diretrizes e Bases de 1996, no Art. 26 assegura que “os currículos
da Educação Infantil, do Ensino Fundamental e do Ensino Médio devem ter base nacional comum, a ser
complementada, em cada sistema de ensino e em cada estabelecimento escolar, por uma parte
diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e dos
educandos (BRASIL, 1996). Para tanto, espera-se que as unidades de ensino façam essa mediação entre
aqueles assuntos tidos como mais gerais e consiga relacionar com os locais, bem como evidenciar as
contribuições e os aspectos mais reais das dinâmicas que dialoguem mais próximo dos educandos e das
educandas.
Reforça-se ainda, que a “Base comum deve ser contemplada em sua totalidade nos currículos
estaduais, municipais e das instituições de ensino. A parte diversificada, por sua vez, pode corresponder a
até 40% dos currículos locais. Dentro desta margem, cabe aos profissionais da educação a definição dos
conteúdos que são relevantes para a realidade em que estão inseridos” (BNCC, 2017). Assim, ir à cidade de
Cairú, fazer a visitação as partes históricas da cidade, conhecer as dependências da Igreja local, o Convento
e o Centro Histórico, será possível não apenas cumprir os itinerários dispostos nas leis nacionais, mas
também possibilitar aos estudantes a capacidade de dialogar com todas essas dinâmicas que atravessam a
realidade local.
Isso posto, percebe-se que a atividade docente necessita de toda uma gama de recursos para que se
possa efetivar as propostas curriculares dispostas na lei e que são garantidoras do processo de ensino
aprendizagem. Sabe-se que nas escolas os estudantes aprendem de maneiras distintas e que os recursos
precisam ser utilizados em suas multiplicidades, além das aproximações entre diferentes campos do saber.
Dessa forma, fazer uma atividade de campo, através dos registros históricos, dará vazão à aproximação e
diálogo com outras disciplinas das Ciências humanas. Isso ocorre, considerando que “embora o tempo, o
espaço e o movimento sejam categorias básicas na área de Ciências Humanas, não se pode deixar de
valorizar também a crítica sistemática à ação humana, às relações sociais e de poder e, especialmente, à
produção de conhecimentos e saberes, frutos de diferentes circunstâncias históricas e espaços geográficos”
(BNCC, 2017).
Recursos:
Orientações aos alunos: se vestir de forma adequada e confortável trajando fardamento escolar (calça
jeans, tênis e camisa da escola), boné, água, lápis, caneta, borracha.
Avaliação:
Os estudantes serão avaliados por meio de relato de viajem que irão confeccionar por meio das observações
feitas durante a viagem. O relato pode ser considerado uma das tipologias de fontes mais clássicas na
historiografia, o que oportunizará o educando a se aproximar desse tipo de documento e se expressar
mediante diferentes linguagens, como a verbal, textual iconográfica e cartográfica.
Bibliografia:
http://dicadeturista.com.br/cairu-cidade-historica-baiana/
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