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RELATÓRIO DE ESTÁGIO
(REGÊNCIA)
7º Semestre/2022
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ETAPA DE CONHECIMENTO DO CONTEXTO ESCOLAR E DO
COTIDIANO DA SALA DE AULA
7º Semestre/2022
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SUMÁRIO
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1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO ESTAGIÁRIO
ALUNO ESTAGIÁRIO
LUCAS DA SILVA CAMPOS
CURSO
LICENCIATURA PLENA EM MÚSICA
MATRÍCULA
20181282017
SUPERVISOR(ES) DE ESTÁGIO
MILENA ARAÚJO E RENATA SOUZA
DATA
09/05/2022 A 20/06/2022
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3. INTRODUÇÃO
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4. OBJETIVOS
4.1 OBJETIVO GERAL DO ESTÁGIO
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5. RELATO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO ESTÁGIO
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5.1.2 IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISE DAS DIRETRIZES PARA ATUAÇÃO
PEDAGÓGICA E A DINÂMICA DA SALA DE AULA:
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incorpora os três eixos norteadores, como produzir, apreciar e contextualizar, o
documento aponta perspectivas de trabalho e de compreensão da arte para além de
atividades descoladas do contexto dos estudantes e meramente tarefeiras.
Esses três eixos norteadores fundamentam metodologicamente tanto o
Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil quanto os Parâmetros
Curriculares Nacionais e, atualmente, está sendo questionado o fato dessa concepção
considerada contemporânea já estar fazendo parte de documentos oficiais.
O ensino de Artes é componente curricular obrigatório desde a Educação Infantil
até o Ensino Médio e seu ensino está garantido na Lei 9.394, de 20 de dezembro de
1996, determinando no artigo 26, § 2º: “O ensino da arte constituirá componente
curricular obrigatório, nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o
desenvolvimento cultural dos alunos”.
No artigo 26-A, a Lei torna obrigatório no ensino fundamental e médio o ensino
sobre História e Cultura Afro-Brasileira (Incluído pela Lei nº 10.639, de 9.1.2003) e será
obrigatório em todo o currículo incluindo em especial a disciplina de Artes.
No artigo 36, em relação ao ensino médio é destacada a compreensão das artes,
o processo histórico da formação da sociedade e da cultura.
Em 2008, foi publicada uma nova ementa sobre o ensino de Música no currículo
escolar, decretada e sancionada pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O artigo 26
passa então a vigorar acrescido do § 6º, que regulamenta a música como conteúdo
obrigatório, mas não exclusivo, do componente curricular.
A referida alteração entrou em vigor na data de sua publicação, e exigiu que os
sistemas de ensino se adaptassem no período de três anos letivos.
A LDB promoveu avanços no sentido do reconhecimento e obrigatoriedade do
ensino de Artes nas escolas, no entanto, há flexibilidade no sentido de não exigir que
sejam trabalhadas todas as modalidades artísticas, o que de fato acontece, tendo o
educando, na maioria das vezes, acesso a uma somente.
Altasi (2009) comenta sobre as alterações que ocorreram na Legislação,
mencionando o quanto é perceptível a atenção que foi dada a essa área com a
publicação e sanção de Decretos, Ementas e Leis, e ainda ressalta a necessidade da
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reflexão sobre o que é o ensino de música, o que é o ensino das artes plásticas, do
teatro e da dança na Educação Básica e como desenvolver essas linguagens artísticas.
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A avaliação dos projetos da escola não foi possível em decorrência da falta de
tempo hábil e por não haver nenhum dos mesmos em execução no período referente
ao estágio. Quanto a avaliação dos alunos ocorria de maneira a sempre tentar
incentivar o aluno a fazer tudo que lhe é proposto para somatória avaliativa final a cada
bimestre.
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5.1.5 A REALIDADE DO ENSINO DA AULA DE ARTES: REFLEXÕES
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Para BEIRA e NAKAMOTO (2016) pode-se dizer que a grande maioria dos
professores em formação e em exercício, ainda não recebeu capacitação para o uso
das tecnologias em sua prática pedagógica e precisa recorrer a um tipo de formação
que os capacite a integrá-las no processo de ensino-aprendizagem, de forma a
promover a melhoria da educação formal.
BEIRA e NAKAMOTO (2016) ainda nos revela que infelizmente, os resultados da
pesquisa tendem a revelar que a formação, inicial e continuada, não prepara (pelo
menos como deveria!) os professores para o uso das TICs em sala de aula, remetendo
a urgência de se repensar o tipo de formação docente oferecida e, principalmente, a
necessidade de imputar nos docentes uma vontade genuína de se aperfeiçoarem nesse
sentido, buscando novos caminhos, novos saberes e novas práticas, mesmo que seja
por meio das próprias TICs. Para isso, a formação docente é imprescindível.
Diante desse quadro é razoavelmente possível de concluirmos que não adianta
informatizar as escolas, sem que haja esforços no sentido de capacitar os professores
para o uso em sala de aula com perspectivas de mudanças na prática educativa.
Para PEREIRA e BIANCO (2019) a formação do professor deve ser contínua e
permanente e deve valorizar as suas experiências. No ambiente escolar, existem três
elementos essenciais, para que o desenvolvimento escolar ocorra com sucesso: o
aluno, o professor e a situação de aprendizagem. É importante compreender o modo
como às pessoas aprendem e as condições necessárias para que a aprendizagem
aconteça e, para isso, as teorias de aprendizagem permitem que o professor adquira
conhecimentos, atitudes e habilidades que lhe permitirão alcançar melhores resultados.
Tudo que acima foi mencionado aplica-se plenamente as aulas de arte
vivenciadas neste estágio visto que, a falta de capacitação para os professores
utilizarem as plataformas digitais ficou evidente, dificuldade esta que a maioria da
classe conseguiu suprir em grande parte por conta própria, buscando conhecimento
com outros professores ou amigos próximos com mais conhecimento na área
tecnológica, mesmo diante disso a maneira como a disciplina de Arte é trabalhada em
sala de aula pela professora orientadora atrai demasiadamente a atenção e desperta
um alto nível de interesse em grande parte das turmas, os conteúdos abordados, as
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atividades aplicadas, tudo sempre pensado de forma a estimular os alunos a participar
de cada aula.
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7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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https://sae.digital/educacao-e-coronavirus. Acesso em 18 de janeiro de 2022.
8. ANEXOS
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