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pautas. Ouviríamos juntos as melodias mais gostosas e lhe contaria sobre os instrumentos
que fazem a música. Aí, encantada com a beleza da música, ela mesma me pediria que lhe
ensinasse o mistério daquelas bolinhas pretas escritas sobre cinco linhas. Porque as
Bolinhas pretas e as cinco linhas são apenas ferramentas para a produção da beleza musical.
A experiência da beleza tem de vir antes. (Rubem Alves)
APRESENTAÇÃO
Construir um documento que oriente as questões curriculares requer colaboração, participação efetiva de
representantes dos segmentos da Educação (diretores, coordenadores pedagógicos, docentes e auxiliares
de sala). Assim, organizados em grupos de trabalho durante a formação do Pacto Nacional pela Alfabetização
na Idade Certa - PNAIC, docentes da Educação Infantil reuniram-se semanalmente ao longo do segundo
semestre de 2017, a fim de debater e refletir sobre este documento. As considerações foram compiladas,
resultando neste documento que norteará o trabalho pedagógico na Rede Municipal de Ensino.
Pensar os eixos estruturantes e os direitos de aprendizagens para crianças da Educação Infantil é um grande
desafio, em especial, por ter a Rede Municipal de Ensino da Cidade do Rio do Sul grande visibilidade em
nossa região.
Esta produção coletiva tem como objetivo subsidiar o processo de desenvolvimento didático pedagógico nas
instituições de Educação Infantil da Rede Municipal de Ensino e cumprir com o que estabelece a Lei de
Diretrizes e Bases da Educação (LDB, 1996), as Diretrizes Curriculares Gerais para a Educação Básica
(DCEB, 2013), o Plano Nacional de Educação (PNE, 2014-2024), bem como, dialogar com os diversos
documentos curriculares existentes, as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (DCNEI,
2009), Base Nacional Comum Curricular (BNCC, 2017) e as teorias existentes no campo do currículo, tendo
no horizonte a consolidação de uma escola pública gratuita, universal, laica, de qualidade social e
comprometida com o direito à educação.
O presente documento está organizado em três partes: Parte I: Fundamentos e concepções norteadoras do
fazer pedagógico; Parte II: Planejamento, registro e avaliação no contexto da educação infantil Parte III:
Roteiro de desenvolvimento do planejamento infantil: contribuições da base nacional comum curricular para
a educação infantil e
A parte I contém textos de autores que versam sobre o posicionamento teórico-prático da Educação Infantil
através da contextualização do percurso histórico, trata ainda da evolução da legislação que versa sobre a
temática, bem como discursa sobre o papel do profissional docente. A parte II destaca aspectos pertinentes
ao planejamento, observação, registro e avaliação no contexto da Educação Infantil, mais especificamente,
nas creches e pré-escolas. Na terceira e última parte deste documento, são apontados os eixos temáticos, os
direitos de aprendizagem e desenvolvimento e as possíveis estratégias didáticas, itens fundamentais para
construção do planejamento didático na Educação Infantil.
Considerando a forma como este documento foi construído, a Secretaria de Educação pretende que ele
contribua para o processo democrático de implementação do currículo aqui definido. Esperamos, ainda, que
ele se constitua como referência para as práticas docentes presentes na educação infantil, contribuindo para
o desenvolvimento integral, a aprendizagem e o bem-estar das crianças.
Historicamente, a Rede Municipal de Ensino de Rio do Sul tem reconhecido a função pedagógica da Educação
Infantil reforçando o processo de democratização da educação brasileira. As crianças têm o direito de se
desenvolver integralmente com oportunidades apropriadas à sua faixa etária.
A legislação atual, que orienta a Educação Infantil no Brasil, recomenda que as propostas pedagógicas para
essa etapa de ensino considerem a criança como sujeito histórico e de direitos. Isso significa vê-la como
alguém capaz de participar ativamente da construção do seu próprio desenvolvimento por meio de suas ações
e interações. O desenvolvimento e aprendizagem da criança ocorrem num contexto de interação social, em
que a criança desempenha um papel dinâmico. Desde o nascimento, as crianças são detentoras de um
enorme potencial de energia, de uma curiosidade natural para compreender e dar sentido ao mundo que as
rodeia, sendo competentes nas relações e interações com os outros e abertas ao que é novo e diferente.
Crianças gostam de observar, bater palmas, engatinhar para pegar os brinquedos, descobrir objetos
escondidos em caixas, empilhar blocos, espalmar as mãos na água, brincar de faz-de-conta, de casinha,
cantar, correr, pular, colecionar objetos, cuidar de sua higiene e de seus pertences, de acompanhar o
crescimento de animais e plantas. Essas ações expressam processos de aprendizagem e desenvolvimento
muito variados. As crianças se desenvolvem e aprendem a partir de interações com outras crianças, com
adultos e explorando materiais, quando se engajam em atividades de seu interesse. Por isso, é importante
elas terem amplas oportunidades, na Educação Infantil, de compartilhar saberes, reorganizando o que já
sabem e criando novos significados a partir das experiências e vivências que podem ser exploradas.
Entendido como processo, o currículo não é estático, mas sim, interativo, envolvendo toda comunidade
escolar, constituindo-se como referência para as práticas docentes presentes na Educação Infantil,
contribuindo para o desenvolvimento integral, com a aprendizagem e o bem-estar das crianças, compreensão
esta, que diz respeito à própria concepção de Educação Infantil.
Sobre essa questão tomaremos como referência os pressupostos apontados por Eloisa Rocha (2010, p. 12)
que remetem a uma concepção renovada de currículo, como sendo um caminho norteador, no que diz respeito
à própria concepção de Educação Infantil.
[...] como primeira etapa da educação básica, cuja função se sustenta no respeito aos direitos
fundamentais das crianças e na garantia de uma formação integral orientada para as
diferentes dimensões humanas (linguística, intelectual, expressiva, emocional, corporal,
social e cultural), realizando-se através de uma ação intencional orientada de forma a
contemplar cada uma destas dimensões como núcleos da ação pedagógica.
Segundo a autora, as atividades curriculares devem ser organizadas por “campos de experiências”, que são
os eixos norteadores do trabalho pedagógico, como definem as Diretrizes Curriculares Nacionais da
Educação Infantil DCNEI (2009), no qual o trabalho educacional e pedagógico deve estar profundamente
ancorado aos percursos de vida cotidiana. Dessa forma, valoriza-se o sentido pessoal que cada criança
empresta às vivências e experiências propostas e aos conhecimentos nelas construídos.
As DCNEI (2009) trazem novas formulações para a Educação Infantil, citamos, por exemplo, os artigos 4º e
9º, que tratam especialmente do currículo:
Tidos como eixos norteadores do trabalho pedagógico, os campos de experiências, em conformidade com a
Base Nacional Comum Curricular BNCC, são cinco: o eu, o outro e o nós; corpo, gestos e movimentos;
traços, sons, cores e formas; escuta, fala, pensamento e imaginação; espaços, tempos, quantidades,
relações e transformações.
Os direitos de aprendizagem, de acordo com a BNCC, são considerados como as necessidades, os saberes
informais e os conhecimentos construídos pelas crianças em seu processo de desenvolvimento e
aprendizagem, respeitando as especificidades de cada faixa etária, suas singularidades e considerando o
contexto em que estão inseridas.
Nesse sentido, de acordo com as DCNEI (2009), propomos aos docentes que ao planejarem as ações
educativas, respeitem e considerem “a indivisibilidade das dimensões expressivo-motora, afetiva, cognitiva,
linguística, ética, estética e sociocultural da criança (Art. 8º, §1º, Inciso II)”, ressaltando a importância do
papel do docente como mediador da aprendizagem.
Muito se tem discutido em relação a importância do reconhecimento da criança como sujeito de direitos e
deveres. Tais direitos e deveres, vêm sendo discutidos desde a Constituição Federal de 1988 e sofrem
alterações frente a legislação por meio de pesquisas e debates, principalmente no que diz respeito à faixa
etária de zero a seis anos.
A Lei de Diretrizes e Bases (LDB), promulgada em 1996, aponta a Educação Infantil, como primeira etapa da
Educação Básica e objetiva atender crianças de zero a seis anos de idade.
A seção II da LDB 9394/96 trata especificamente da Educação Infantil nos artigos 29, 30 e 31:
Art. 29º - A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o
desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus aspectos físico,
psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade.
Art. 30º - A educação infantil será oferecida em: I - creches, ou entidades equivalentes, para
crianças de até três anos de idade; II - pré-escolas, para as crianças de quatro a seis anos
de idade.
Art. 31º - Na educação infantil a avaliação far-se-á mediante acompanhamento e registro do
seu desenvolvimento, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino
fundamental.
Vale ressaltar que a legislação nos apresenta o direito da criança de estar em um espaço de educação formal.
O espaço da educação infantil deixa de ser um espaço de direito dos pais e exerce o papel de um espaço de
direitos civis, humanos, sociais e culturais da criança.
Outro documento que responde pelo direito da infância a partir da Lei 8.069/90 é o Estatuto da Criança e do
Adolescente - ECA. Este documento trata a criança como prioridade absoluta e a educação como:
Como legislação mais recente as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, aprovadas em
2009, reafirmam que:
Como primeira etapa da Educação Básica, a Educação Infantil deve ser considerada de forma mais ampla,
onde os profissionais devem participar ativamente dos processos de construção de propostas que respeitem
as especificidades desta faixa etária e que compreendam este espaço como um espaço onde o cuidar e o
educar são indissociáveis.
Embora reconhecida como direito de todas as crianças e dever do Estado, a Educação Infantil passa a ser
obrigatória para as crianças de 4 e 5 anos com a Emenda Constitucional nº 59/2009, incluída na LDB em
2013.
Até o ano de 2015 o Brasil não possuía uma Base Nacional Comum Curricular (BNCC), mas documentos
como as Diretrizes e Parâmetros Curriculares e normas federais já garantiam a padronização na elaboração
dos currículos. Agora, a BNCC será a referência nacional para que as Unidades Educacionais desenvolvam
seus projetos pedagógicos.
A BNCC está prevista na Constituição Brasileira, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) e foi
reafirmada no Plano Nacional de Educação (Lei 13.005/2014).
A proposta preliminar foi feita por uma comissão de 116 especialistas de 37 universidades de todas as partes
do Brasil. O documento inicial tinha pouco mais de 300 páginas. Após contribuições online, a segunda versão
foi apresentada com 676 páginas e passou por audiências públicas.
Pela primeira vez, o Brasil tem uma base que define o conjunto de direitos de aprendizagem e
desenvolvimento essenciais a que todas as crianças têm direito na educação básica. A versão final do
documento vem reafirmando o que já está consolidado nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação
Infantil (2009) e que caracteriza o projeto de Educação Infantil como aquele que reconhece e respeita as
singularidades desta primeira etapa da Educação Básica.
Refletir sobre a prática do professor na Educação Infantil é falar de algo precioso, é falar de dedicação,
afeto, responsabilidade e comprometimento. Seguimos a discussão em torno do que é essencial: o
educador e seu papel. Devemos ressaltar que qualquer profissional dessa área deve em primeiro lugar
amar o que faz, saber dar o exemplo, intervir e ser sensivelmente afetuoso, assim como diz Antunes (2004,
p.60):
Seria essencial que o educador infantil tivesse ilimitado amor a sua profissão e integral
condição de transmiti-la através de seus atos, seus gestos e de suas intervenções. Que
gostasse muito de crianças e que se mostrasse extremamente sensível ao afeto que desperta
às dores e angústias que revele.
E continuar descrevendo-o, é falar de um professor que considere a criança como agente ativo de seu
processo de desenvolvimento, que faça a mediação da criança com o meio, que seja criativo, desafiador,
pesquisador e mais:
Que domine estratégias de ensino que possibilitem que as crianças ensaiam, estruturam
projetos, façam explorações, elaborem hipóteses, desenvolvam conjecturas que as ajude a
sair do egocentrismo; que seja um lançador de desafios, propositor de problemas e um
motivador, jamais incutindo conhecimentos, mas intermediando a construção de conceitos e
de significações. (Antunes, 2004, p. 60).
O educador da educação infantil deve ser em princípio alguém com formação específica, um sujeito que
busque constantemente a formação, que se mantenha sempre atento aos avanços da neurologia, da
pedagogia, da psicologia, enfim, das ciências que contribuem na constituição do sujeito educador.
O seu papel deve transcender a uma formação escolar, caminhando na formação de valores, de visão de
mundo, de consciência ambiental e social, de alguém comprometido com o desenvolvimento da criança como
um todo, que leve a sério esta etapa de vida e que se comprometa com este pequeno cidadão.
Para que ocorra efetivamente esta mudança é preciso que as instituições educativas se reestruturem a fim
de propiciar uma educação mais democrática, que possibilite aos sujeitos co-participar na construção do
conhecimento, de tal modo que a educação possa aproximar-se mais dos aspectos éticos, coletivos,
comunicativos, comportamentais e emocionais.
É essencial pensar a atividade do professor como algo construído, que ultrapassa os domínios das instituições
formadoras, consoante à sociedade, suas necessidades e expectativas de mudança. Por conseguinte, formar
professores para o exercício profissional no contexto atual exige compreender as condições e relações da
escola, para que seja possível o enfrentamento de todos os desafios que ela traz ao trabalho educativo.
Assim, qualquer proposta formativa dos professores precisa levar em conta a atual condição da escola, que
se encontra estreitamente relacionada às condições sociais, situando-a nas coordenadas de uma sociedade
em processo de profundas transformações. Em suma, enseja-se uma escola sensível às determinações e
expectativas sociais, sem, contudo, abandonar a postura crítica diante dos graves desajustes que assolam
nossa sociedade.
A Educação Infantil é um espaço que, se considerado em sua plenitude: organização, sujeitos, lugares,
gostos, cheiros, vivências, construções e significados, têm seus encantos. É um lugar que, depois do lar,
auxilia na formação da criança, em seus diferentes aspectos. Como menciona Oliveira (2002, p. 64):
A Educação Infantil é um dos contextos de desenvolvimento da criança. [...] ela cria condições
para o seu desenvolvimento cognitivo, simbólico, social e emocional. O importante é que a
Educação Infantil seja pensada não como instituição substituta da família, mas como um
ambiente de socialização diferente do familiar. Nela se dá o cuidado e a educação de
crianças, que aí vivem, convivem, exploram, conhecem, construindo uma visão de mundo e
de si mesmas, constituindo-se como sujeitos.
Planejar o cotidiano a partir dos contextos coletivos de educação pressupõe o cuidado e preocupação em
pensar um formato de planejamento para Educação Infantil, diferente da referência que temos para o Ensino
Fundamental.
Torna-se fundamental que todo o processo de elaboração do planejamento didático seja desenvolvido por
concepções teórico-metodológicas, que considerem o seguinte aspecto ao pensar a vida cotidiana: o
planejamento e suas intencionalidades, compreendendo que o mesmo se nutre da observação, do registro e
da reflexão sobre o repertório de ações praticadas, bem como da avaliação de contexto que, por sua vez,
será norteadora do pensar e fazer, conduzindo a ação docente para um novo planejamento.
Compartilhar conhecimentos, refletir sobre teorias e saberes que sustentam a prática pedagógica são ações
que, conduzidas com intencionalidade, formam o coletivo, pois criam condições para que o trabalho
desenvolvido seja debatido e compreendido por todos, permitindo evidenciar como cada educador interpreta
a sua ação junto à criança e sua ação mais global na unidade escolar.
O planejamento constitui-se como elo significativo que contempla de maneira intencional as ações das
crianças e o cotidiano das unidades educacionais, bem como, alinhar os tempos individuais e coletivos.
Todos os momentos vividos pelas crianças e adultos nas Unidades de Educação Infantil devem ser pensados
e planejados, rompendo com a ideia fragmentada do "momento da atividade”, considerando-a como algo
único e privilegiado na ação pedagógica docente. Planejar implica a ação de observar e registrar o cotidiano.
Como dimensões fundamentais, a observação e o registro contribuem para a efetiva ação pedagógica do ato
de planejar e fornece sustentação para uma melhor elaboração do planejamento do cotidiano.
A observação, entendida como instrumento da prática docente, decisivo nos momentos de avaliar as
brincadeiras, interações, descobertas, vivências, experiências, rotinas que forneçam suporte integral e de
especificidades de cada criança ou grupo.
As crianças de 0 a 6 anos ao serem observadas, oferecem pistas para a formulação de novas propostas
educacionais e pedagógicas, por isso não há neutralidade no observar. Segundo Bondioli (2007, p. 91): [...]
observar é um ato pedagógico; de um lado é um instrumento de promoção das capacidades infantis, de outro
é um modo através do qual os adultos podem aprender a se comportar com as crianças.
A observação quando dialógica, implica avaliar o contexto, avaliar na relação com esse lugar e com os
diversos sujeitos que o ocupam, dispondo-se a ingressar no tempo das crianças para apreender os interesses
que emergem do percurso pedagógico.
Tão importante quanto observar é o ato de registrar, pois os mesmos revelam o modo como as crianças
interpretam e veem o mundo e seu entorno, possibilitando que se sintam parte do contexto, pertencentes a
ele e, ao mesmo tempo, reconheçam a si mesmos. Considerar as ações pedagógicas, as narrativas das
crianças e adentrar em suas experiências de vivência pode favorecer a construção da identidade delas e do
contexto em que permanecem coletivamente, interligados pela relação dialógica com o outro.
A prática pedagógica consolida-se no cotidiano das instituições através do registro. O docente constrói seus
próprios registros partindo de ações e reações que tecem o universo da criança. Existem maneiras
diversificadas de registrar o cotidiano infantil, por meio de registros escritos, fotografias, áudios, vídeos entre
tantos outros que oferecem suporte na prática de pensar o planejamento e a avaliação. Os registros da prática
pedagógica é uma estratégia que visa perceber as crianças, isto implica agir como um corrimão onde a criança
se segura, para que futuramente com confiança possa caminhar.
O professor tem papel de mediador de conhecimentos. Uma de suas funções é provocar as crianças através
da criação de desafios que as levem a tomar decisões ampliando seu conhecimento. Uma das funções do
professor é ampliar os espaços e planejar ações que propiciem a aprendizagem e o desenvolvimento cultural
e histórico das crianças. São objetivos da educação infantil:
O diálogo aberto e contínuo com os responsáveis ajuda a instituição a responder às necessidades individuais
da criança, conhecer seus contextos de vida, os costumes, os valores culturais da família e as diferenças ou
semelhanças existentes entre elas e a proposta pedagógica que existe e a que a família deseja. Dessa forma,
a construção da parceria com a família tem como bases a confiança e o respeito mútuo.
Para finalizar, propomos a avaliação de contexto na Educação Infantil. Nas últimas décadas no cenário
nacional, diferentes pesquisadores têm se debruçado a discutir a avaliação voltada à educação das crianças
de 0 a 6 anos, por diferentes perspectivas teóricas. Neves e Moro (2013) recentemente propõem em sua obra
a discussão acerca da avaliação de contexto, como possibilidade de superar a perspectiva do processo
avaliativo centrado somente no desenvolvimento das crianças, mas antes como dimensão que deve envolver
todos os sujeitos do contexto educacional.
A avaliação de contexto se diferencia das demais modalidades por não perceber os sujeitos individualmente,
dirigindo-se à realidade particular e aos sujeitos institucionais conforme Citam Bondioli e Ferrari (2004, p. 16).
Essa modalidade de avaliação volta-se para refletir e verificar as condições de oferta da Educação Infantil
(planejamento, organização espacial e temporal, as rotinas, oferta de materiais e subsídios para o trabalho
docente entre outros) dentro de uma determinada instituição de Educação Infantil.
Esta modalidade de avaliação sugere uma análise mais profunda das temáticas que envolvem a prática
pedagógica, envolvendo o principal sujeito do processo educativo: a criança. A avaliação precisa perpassar
todos os aspectos do processo de ensino e de aprendizagem, como planejar, observar, registrar e avaliar.
Essas características ligadas aos fazeres da docência são compreendidas como recursos que representam
a materialização dos procedimentos propiciando condições para uma avaliação voltada ao percurso vivido no
e pelo cotidiano, ao decorrer dos encaminhamentos dados diariamente por cada docente e ou grupo de
profissionais da Educação Infantil.
As DCNEI explicitam que a avaliação nas instituições de Educação Infantil deve ser efetivada mediante
“procedimentos para acompanhamento do trabalho pedagógico e para avaliação do desenvolvimento das
crianças, sem objetivo de seleção, promoção ou classificação” prevendo “formas para garantir a continuidade
no processo de aprendizagem e desenvolvimento das crianças, respeitando as especificidades etárias, sem
antecipação de conteúdos que serão trabalhados no Ensino Fundamental” (BRASIL, 2009, p. 4-5).
No ano letivo de 2018, a SEDUC disponibilizou aos docentes que atuam na Educação Infantil os instrumentos
de documentação pedagógica abaixo relacionados de forma online, tendo em vista a organização e o
acompanhamento da prática pedagógica unificada em toda rede de ensino.
Cabe a coordenação pedagógica orientar o grupo de docentes sobre o uso do diário da classe online que
possui a finalidade do Registro da frequência; Registro do planejamento didático; Registro, acompanhamento
e avaliação do processo pedagógico de forma coletiva e individualizada e da elaboração do relatório final
individual. O diário de classe online constituindo-se no documento oficial de registro e acompanhamento do
processo de aprendizagem e desenvolvimento da criança.
Este documento constitui-se referência para os registros necessários ao processo educativo desenvolvido no
dia a dia da instituição, que devem ser concretizados no fazer pedagógico.
As observações sistemáticas das crianças serão registradas regularmente em campo específico. É importante
que este processo de avaliação seja socializado. Assim, a avaliação das crianças, organizada num registro
individual, para posterior confecção de um relatório final que deve ser socializado com os pais para discuti-lo
com estes no fim do período.
A leitura e estudo dos registros realizados pelos docentes dos anos anteriores, bem como a periódica
realização dos mesmos sobre o grupo e sobre cada criança, juntamente com os registros diários dos
acontecimentos, são fundamentais para o educador analisar o processo de aprendizagem das crianças,
possibilitando intervenções no decorrer do processo.
O registro será feito periodicamente, podendo ser através da ficha de acompanhamento e ao final de cada
período onde serão comunicados pais ou responsáveis, através do parecer descritivo.
Neste momento, vamos explorar os principais pontos trazidos na Base Nacional Comum Curricular
relacionados à educação infantil no que diz respeito ao planejamento: os campos de experiência que
chamaremos de eixos temáticos, os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento que trataremos como
Direitos de Aprendizagem e Desenvolvimento. É importante conhecer estes elementos para ajudar a garantir
qualidade nas creches e pré-escolas no que diz respeito ao planejamento e desenvolvimento pedagógico.
PROCESSO PEDAGÓGICO
Antes, porém, vale lembrar que, embora reconhecida como direito de todas as crianças e dever do Estado, a
educação infantil passou a ser obrigatória para as crianças de 4 e 5 anos apenas com a Emenda
Constitucional nº 59/2009 e incluída na Lei de Diretrizes e Bases, em 2013. A inclusão da educação infantil
na BNCC é mais um avanço no processo histórico de integrá-la à educação básica.
No que diz respeito a elaboração do planejamento pedagógico, o mesmo será pensado em conjunto pelos
docentes que atuam com a turma, através de um projeto macro que terá título, objetivo geral e objetivos
específicos podendo ter a duração de três, seis ou doze meses. Através do projeto serão delineadas as ações
pedagógicas semanais, que terão como alicerce os eixos estruturantes definidos deste documento, sendo
que cabe ao docente mencionar que direitos de aprendizagem e desenvolvimento ele irá garantir através das
possíveis estratégias didáticas, conforme modelo do planejamento em anexo.
Outra contribuição importante, trazida na última parte este documento, são orientações e a síntese do que se
espera que a criança tenha adquirido na educação infantil para vivenciar a fase de transição à educação
fundamental com mais tranquilidade, já que é uma etapa bastante desafiadora para ela.
No eixo “O eu, o outro e o nós”, é direito da criança, por exemplo, saber respeitar e expressar sentimentos
e emoções, atuando com progressiva autonomia emocional.
Já no campo “Corpo, gestos e movimentos”, um dos direitos é de utilizar o corpo intencionalmente (com
criatividade, controle e adequação) como instrumento de interação com o outro e com o meio. E assim por
diante.
Especialistas ainda divergem sobre alguns tópicos, mas uma boa parte reconhece que o caminho para
diminuir as desigualdades educacionais passa pela Base e por um documento orientador elaborado pelas
redes utilizando a BNCC como referência, que precisa ser vista e revista para que, em poucos anos, consiga
melhorar a qualidade da educação em creches e pré-escolas.
A definição e denominação dos eixos estruturantes também se baseiam no que dispõem as DCNEI em relação
aos saberes e conhecimentos fundamentais a ser propiciados às crianças e associados às suas experiências.
Considerando esses saberes e conhecimentos, os eixos temáticos que se organizam essas orientações
curriculares são:
O eu, o outro e o nós – É na interação com os pares e com adultos que as crianças vão constituindo um
modo próprio de agir, sentir e pensar e vão descobrindo que existem outros modos de vida, pessoas
diferentes, com outros pontos de vista. Conforme vivem suas primeiras experiências sociais (na família, na
instituição escolar, na coletividade), constroem percepções e questionamentos sobre si e sobre os outros,
diferenciando-se e, simultaneamente, identificando-se como seres individuais e sociais. Ao mesmo tempo que
participam de relações sociais e de cuidados pessoais, as crianças constroem sua autonomia e senso de
autocuidado, de reciprocidade e de interdependência com o meio.
Por sua vez, no contato com outros grupos sociais e culturais, outros modos de vida, diferentes atitudes,
técnicas e rituais de cuidados pessoais e do grupo, costumes, celebrações e narrativas, que geralmente
ocorrem na Educação Infantil, é preciso criar oportunidades para as crianças ampliarem o modo de perceber
a si mesmas e aos outros, valorizem sua identidade, respeitarem os outros e reconhecerem as diferenças
que nos constituem como seres humanos.
Corpo, gestos e movimentos – Com o corpo (por meio dos sentidos, gestos, movimentos impulsivos ou
intencionais, coordenados ou espontâneos), as crianças, desde cedo, exploram o mundo, o espaço e os
objetos do seu entorno, estabelecem relações, expressam-se, brincam e produzem conhecimentos sobre si,
sobre o outro, sobre o universo social e cultural, tornando-se, progressivamente, conscientes dessa
corporeidade. Por meio das diferentes linguagens, como a música, a dança, o teatro, as brincadeiras de faz
de conta, elas se comunicam e se expressam no entrelaçamento entre corpo, emoção e linguagem. As
crianças conhecem e reconhecem com o corpo suas sensações, funções corporais e, nos seus gestos e
movimentos, identificam suas potencialidades e seus limites, desenvolvendo, ao mesmo tempo, a consciência
sobre o que é seguro e o que pode ser um risco à sua integridade física.
Na Educação Infantil, o corpo das crianças ganha centralidade, pois ele é o partícipe privilegiado das práticas
pedagógicas de cuidado físico, orientadas para a emancipação e a liberdade, e não para a submissão. Assim,
a instituição escolar precisa promover oportunidades ricas para que as crianças possam, sempre animadas
pelo espírito lúdico e na interação com seus pares, explorar e vivenciar um amplo repertório de movimentos,
gestos, olhares, sons e mímicas com o corpo, para descobrir variados modos de ocupação e uso do espaço
com o corpo (tais como sentar com apoio, rastejar, engatinhar, escorregar, caminhar apoiando-se em berços,
mesas e cordas, saltar, escalar, equilibrar-se, correr, dar cambalhotas, alongar-se etc.).
Traços, sons, cores e formas – Conviver com diferentes manifestações artísticas, culturais e científicas,
locais e universais, no cotidiano da instituição escolar, possibilita às crianças, por meio de experiências
diversificadas, vivenciar diversas formas de expressão e linguagens, como as artes visuais (pintura,
modelagem, colagem, fotografia, etc.), a música, o teatro, a dança e o audiovisual, entre outras. Com base
nessas experiências, elas se expressam por várias linguagens, criando suas próprias produções artísticas ou
culturais, exercitando a autoria (coletiva e individual) com sons, traços, gestos, danças, mímicas, encenações,
canções, desenhos, modelagens, manipulação de diversos materiais e de recursos tecnológicos. Essas
experiências contribuem para que, desde muito pequenas, as crianças desenvolvam senso estético e crítico,
o conhecimento de si mesmas, dos outros e da realidade que as cerca.
Portanto, a Educação Infantil precisa promover a participação das crianças em tempos e espaços para a
produção, manifestação e apreciação artística, de modo a favorecer o desenvolvimento da sensibilidade, da
criatividade e da expressão pessoal das crianças, permitindo que elas se apropriem e reconfiguram
permanentemente, a cultura e, assim, constituem suas singularidades, ao ampliar repertórios e interpretar
suas experiências e vivências artísticas.
Desde cedo, a criança manifesta curiosidade com relação à cultura escrita: ao ouvir e acompanhar a leitura
de textos, ao observar os muitos textos que circulam no contexto familiar, comunitário e escolar, ela vai
construindo sua concepção de língua escrita, reconhecendo diferentes usos sociais da escrita, dos gêneros,
suportes e portadores. Na Educação Infantil, a imersão na cultura escrita deve partir do que as crianças
conhecem e das curiosidades que deixam transparecer. As experiências com a literatura infantil, propostas
pelo educador, mediador entre os textos e as crianças, contribuem para o desenvolvimento do gosto pela
leitura, do estímulo à imaginação e da ampliação do conhecimento de mundo. Além disso, o contato com
histórias, contos, fábulas, poemas, cordéis etc. propicia a familiaridade com livros, com diferentes gêneros
literários, a diferenciação entre ilustrações e escrita, a aprendizagem da direção da escrita e as formas
corretas de manipulação de livros. Nesse convívio com textos escritos, as crianças vão construindo hipóteses
sobre a escrita que se revelam, inicialmente, em rabiscos e garatujas e, à medida que vão conhecendo letras,
em escritas espontâneas, não convencionais, mas já indicativas da compreensão da escrita como sistema de
representação da língua.
Além do citado anteriormente, nessas experiências e em muitas outras, as crianças também se deparam,
frequentemente, com conhecimentos matemáticos (contagem, ordenação, relações entre quantidades,
dimensões, medidas, comparação de pesos e de comprimentos, avaliação de distâncias, reconhecimento de
formas geométricas, conhecimento e reconhecimento de numerais cardinais e ordinais etc.) que igualmente
aguçam a curiosidade. Portanto, a Educação Infantil precisa promover interações e brincadeiras nas quais as
crianças possam fazer observações, manipular objetos, investigar e explorar seu entorno, levantar hipóteses
e consultar fontes de informação para buscar respostas às suas curiosidades e indagações.
Dessa forma, a instituição escolar está criando oportunidades para que as crianças ampliem seus
conhecimentos do mundo físico e sociocultural e possam utilizá-los em seu cotidiano.
EIXOS TEMÁTICOS, DIREITOS DE APRENDIZAGEM E POSSÍVEIS ESTRATÉGIAS DIDÁTICAS.
Reconhecendo as especificidades dos diferentes grupos etários que constituem a etapa da Educação Infantil,
os direitos de aprendizagem e desenvolvimento estão sequencialmente organizados em três grupos por faixa
etária (Berçário, Maternal e Jardim), que correspondem, aproximadamente, às possibilidades de
aprendizagem e às características do desenvolvimento das crianças, conforme seguem os quadros abaixo.
Todavia, esses grupos não podem ser considerados de forma rígida, já que há diferenças de ritmo na
aprendizagem e no desenvolvimento das crianças que precisam ser consideradas na prática pedagógica.
BERÇÁRIO
Perceber que suas ações têm efeitos nas outras crianças e nos adultos.
Perceber as possibilidades e os limites de seu corpo através das brincadeiras e interações das quais
participa.
Interagir com crianças da mesma faixa etária e adultos ao explorar materiais, objetos e brinquedos.
Interagir com outras crianças da mesma faixa etária e adultos, demonstrando sentimentos de afeição.
Identificação da própria imagem e a dos colegas explorando a chamada visual com as fotos da turma.
O EU, O OUTRO E O Brincadeiras em frente ao espelho fazendo caretas, observando e imitando movimentos faciais,
NÓS interagindo com os colegas, de forma orientada.
Brincadeiras de faz de conta, com intuito de identificar as singularidades próprias e dos colegas
favorecendo o vínculo com o ambiente a ser explorado e a imaginação.
Identificar o local na sala com nomes e fotos, onde possam guardar seus pertences pessoais com
autonomia, bem como brinquedos e materiais, após a utilização dos mesmos.
Organizar a sala e seus pertences após a utilização dos mesmos nas experiências diárias.
Apresentar músicas, imagens e objetos sobre saúde, bem-estar, natureza, entre outros, que levem as
crianças a ampliar seus conhecimentos.
Orientar e incentivar as crianças, de forma lúdica, a realizar com progressiva autonomia as Atividades
da Vida Diária (AVD’s): trocar de roupas, escovar os dentes, usar o sanitário, pentear os cabelos,
alimentar-se, lavar e enxugar as mãos, banhar-se, beber água.
Promover a degustação de diferentes alimentos, nomeando-os, para que as crianças percebam suas
características e sabores.
Proporcionar situações em que as crianças possam interagir com o meio ambiente de forma
sustentável.
Criar oportunidades às crianças para que observem a relação entre o mundo social e a natureza.
Proporcionar às crianças momentos de expressão corporal e reconhecimento de si mesmas, por meio
de espelhos, fotografias, canções entre outros.
EIXO DIREITO DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
Movimentar as partes do corpo para exprimir corporalmente emoções, necessidades e desejos;
Explorar diferentes fontes sonoras e materiais para acompanhar brincadeiras cantadas, canções,
músicas e melodias.
CORPO, GESTOS E
MOVIMENTOS
POSSÍVEIS ESTRATÉGIAS DIDÁTICAS
Articular atividades que promovam experiências visuais e motoras tais como: sentir texturas lisas,
ásperas, macias, duras.
Explorar ações de arrastar, rolar, sentar com ou sem apoio, puxar sobre o cobertor, brincar de alcançar
objetos, bola e caixa de papelão(túnel), encaixe de peças de montar, pista de obstáculos (com elástico,
canos de PVC, túnel de cadeiras;
Estimular ações com materiais espumados: almofadas, colchões, bolas de papel, manuseio de
massinha caseira, luvas com farinha (pode colorir a farinha), luvas com cola colorida (pode ser feita a
caseira), luvas com bolinhas de isopor.
Possibilitar às crianças vivências de jogos e brincadeiras que envolvam o corpo. Ex: brincadeiras de
circuitos motores (empurrar, empilhar, pular, jogar, correr, arrastar-se, engatinhar, rolar, andar,
equilibrar-se, subir, descer, passar por baixo, por cima, por dentro, por fora).
Possibilitar às crianças manifestar corporalmente sua afetividade em relação às outras crianças, por
meio do aconchego, do carinho e do toque, nos momentos de chegada e despedida, do sono, da
alimentação, do banho, bem como nas diferentes situações do cotidiano.
Estimular e apoiar as crianças nas tentativas frustradas e de alegria por cada habilidade conquistada;
Proporcionem experiências corporais às crianças, tanto nas suas dimensões prática, funcional e
sensorial, quanto nas dimensões lúdica, expressiva, estética e artística.
Favorecer e ampliem o acesso das crianças ao rico acervo cultural que envolve as manifestações
corporais – jogos, brincadeiras, ritmos, músicas, práticas esportivas, dança, teatro;
Favorecer o movimento do corpo a partir de cantigas e brincadeiras cantadas (bater palmas, o pé, sons
emitidos com a boca.
Possibilitar às crianças movimentarem-se amplamente (andar, correr, girar, rolar no chão, pular com
os dois pés etc.);
Favorecer a organização dos espaços, objetos e brinquedos para livre escolha e exploração de suas
características pelas crianças.
Possibilitar às crianças, por meio de danças, vivências que contemplem a apreciação e interação com
a diversidade cultural brasileira e suas origens (capoeira, maracatu, quadrilha, reisado, dança do coco,
maneiro pau, pau de fitas, dentre outras danças regionais) e brincadeiras tradicionais, peteca, cavalo
de pau esconde-esconde, cirandas e demais brincadeiras).
Explorar variados movimentos rítmicos corporais, possibilitando que a criança desenvolva suas
competências apropriando-se das culturas existentes em seu meio para se relacionar e aprender a
realizar suas tentativas.
Construir com as crianças instrumentos musicais com sucatas, chocalhos com garrafa pet; tambor com
latas; baquetas com palitos de churrasco; pandeiro com tampinhas de garrafas; chocalhos com chaves,
entre outros. Imitar gestos, movimentos, sons, palavras de outras crianças e adultos, animais, objetos
e fenômenos da natureza.
Reproduzir sons com o corpo, mãos, pés, boca, peito entre outras. Sons com instrumentos criadores
(potes, latas, canos, etc.).
Utilizar diferentes materiais, suportes e procedimentos para grafar (registrar), explorando cores,
texturas, superfícies, planos, formas e volumes.
Utilizar materiais variados com possibilidades de manipulação (argila, massa de modelar), criando
objetos tridimensionais;
Proporcionar, nos diversos momentos da rotina e da roda de conversa, diálogos entre as crianças e
delas com os adultos, ajudando-as a se expressar.
Promover atividades com cantigas de roda e de ninar, parlendas e músicas variadas, além daquelas
que fazem parte do cotidiano das crianças (MPB, marchinhas, jazz, rock, clássicos, regionais diversas).
Possibilitar o manuseio de objetos que emitam sons (latas, chocalho, madeira, quengas de coco,
plásticos, cones feitos com papel etc.) acompanhando ou não ritmos musicais.
Favorecer a apreciação de sons produzidos pela própria voz (balbucios, gritinhos, sopro etc.) e pelo
corpo, utilizando microfones e gravadores.
Utilizar recursos midiáticos, como: CDs, DVDs, rádios, computadores, dentre outros, nos diferentes
tempos da rotina, resgatando cantigas tradicionais que fazem parte da nossa cultura, configurando o
conhecimento sociocultural.
Promover a ampliação das percepções indicadas pelas crianças relativas aos sons dos ambientes
(barulhos de avião, de carro, de moto, buzinas, motores de liquidificador, animais);
Proporcionar a criação de sons pelas crianças, como por exemplo: mostrar uma imagem da floresta e
fazer os vários sons da floresta.
Proporcionem às crianças a análise dos elementos básicos da linguagem (cor, textura e forma dos
materiais);
Promover a confecção de experiências plásticas: esculturas (utilizando massa de modelar, argila, areia
molhada, dentre outros); desenho (lápis de cor e de cera, giz, carvão, bem como diversidade de
suportes); pintura (pincéis, esponjas, tintas de cores variadas); recorte e colagem (materiais diversos
como: papéis variados, EVA, fitas, tecidos e etc).
Favorecer o contato com tintas, experimentando as sensações (pintar com as mãos, pintar o corpo, o
papel, misturar tintas) utilizando diferentes tipos de papéis, texturas, superfícies e objetos.
Organizar visitas ao cinema para apreciação de filmes diversos, a museus e locais históricos.
Imitar as variações de entonação e gestos realizados pelos adultos, ao ler histórias e ao cantar.
Comunicar-se com outras pessoas usando movimentos, gestos, balbucios, fala e outras formas de
expressão.
Conhecer e manipular materiais impressos e audiovisuais em diferentes portadores (livro, revista, gibi,
jornal, cartaz, CD, tablet etc.).
Participar de situações de escuta de textos em diferentes gêneros textuais (poemas, fábulas, contos,
receitas, quadrinhos, anúncios etc.).
Proporcionar momentos onde a criança pode registrar rabiscos, garatujas, desenhos, utilizando
materiais e superfícies diversificadas.
Conhecer e Manusear materiais impressos como, livros de história com diferentes cores e texturas,
tamanhos e formatos, revistas, figuras de animais, figuras de frutas, de flores, de pessoas, etc.
ESCUTA, FALA, Atividades Artísticas com tinta guache (no papel, nas paredes de azulejos, em plástico no chão), pintar
cartolina com pés que pisaram na tinta guache, com as mãos, pintura com giz de cera, canetinhas, etc.
PENSAMENTO E
IMAGINAÇÃO Trabalhar Identidade: Com fotos da criança e membros da família fixadas nas paredes da sala, fotos
da criança em caixas de leite decoradas.
Proporcionar, nos diversos momentos da rotina e da roda de conversa, diálogos entre as crianças e
delas com os adultos, ajudando-as a se expressar.
Emitir para que as crianças ouçam com intuito de reproduzir o nome das pessoas, objetos, eventos
que acontecem na instituição, utilizando a linguagem adequada.
Proporcionar vivências em que as crianças possam expressar-se por meio da linguagem corporal,
utilizando movimentos e ações em suas brincadeiras.
Incentivar às crianças a observação quanto a sua própria imagem e a de outras pessoas em espelhos,
imagens, fotografias, vídeos etc.
Proporcionar momentos de expressão corporal pelas crianças, por meio de espelhos, fotografias,
canções;
Proporcionar experiências coletivas em que as crianças possam expressar suas aprendizagens a partir
do uso de diferentes artefatos tecnológicos;
Criar oportunidades para as crianças perguntarem, descreverem e narrarem fatos relativos ao mundo
social
Possibilitar a escuta das conversas das crianças e o entendimento do significado do que elas
constroem, as relações que estabelecem e as comparações que fazem.
Favorecer às crianças a utilização dos recursos midiáticos nos momentos do faz de conta, imitação e
fantasia.
Utilizar artefatos tecnológicos que favoreçam situações em que as crianças possam gravar e escutar,
posteriormente, a própria voz.
Proporcionar atividades como conto/reconto de histórias que incentivem nas crianças a utilização da
linguagem oral.
Explorar relações de causa e efeito (transbordar, tingir, misturar, mover e remover etc.) na interação
com o mundo físico.
Manipular materiais diversos e variados para comparar as diferenças e semelhanças entre eles.
Vivenciar diferentes ritmos, velocidades e fluxos nas interações e brincadeiras (em danças, balanços,
escorregadores etc.).
Estimular o convívio com diferentes grupos, por meio de diferentes linguagens (Contar, cantar, arrastar,
transpor obstáculos, rolar, caminhar sobre, etc.).
Promover o brincar de diferentes formas, espaços e tempos (parque, ambientes fora da sala, na própria
sala com recursos diversos, barracas, brincar de puxar as crianças sentadas em cima de lençóis ou
cobertores, entrar e sair de caixas, túneis, etc.).
ESPAÇOS, TEMPOS, Participar da construção de seus conhecimentos de forma ativa (pintura coletiva em papel pardo com
QUANTIDADES, giz de cera, tintas coloridas, construções através de peças de montar, caixas de papelão, etc.).
RELAÇÕES E
TRANSFORMAÇÕES Explorar formas, transformações, (figuras, texturas, na areia, pedras, com elementos da natureza em
diferentes espaços).
Conhecer-se formando sua identidade frente ao seu grupo (reflexo em espelho, fotos suas, do grupo
familiar, escolar e comunitário).
Possibilitar situações em que as crianças possam explorar objetos (pegar, largar, levar à boca, chutar,
empilhar, encaixar peças grandes, jogar em várias direções e de diferentes modos, abrir e fechar etc.).
Promover experiências de manipulação de brinquedos com materiais diversos, como: borracha, pano,
plásticos, madeiras, espumados etc.
Promover organização dos espaços, objetos e brinquedos para livre escolha das crianças.
Favorecer experiências com músicas, danças, ritmos e atividades psicomotoras de maneira geral, que
trabalhem a consciência corporal.
Apresentar elementos diversos que ampliem as experiências sensoriais para que as crianças exploram
os objetos com diferentes texturas, sabores, cores, cheiros etc.
Possibilitar a participação das crianças em atividades que envolvam experiências sensoriais: formas,
texturas, espessuras e temperaturas.
Favorecer experiências com músicas, danças, ritmos e atividades psicomotoras de maneira geral, que
trabalhem com quantidades e suas diferentes representações.
Oferecer experiências com músicas, danças, ritmos e atividades psicomotoras de maneira geral, que
trabalhem com orientações temporais.
Promover o registro de fotos em meio físico e/ou virtual para que as crianças percebam e construam a
memória dos momentos vivenciados pela turma.
Estimular a criação de misturas pelas crianças – em momentos de culinária, por exemplo – com
diferentes consistências (duro/mole), temperatura (gelada/natural).
MATERNAL
Perceber que as pessoas têm características físicas diferentes, respeitando essas diferenças.
O EU, O OUTRO E O Estimular o brincar de faz de conta, casinha, loucinha, carrinhos, sucatas, banho de boneca, casinha,
NÓS fantasia, dia da beleza, teatro, fantoches.
Promover a dramatização das diversas versões das histórias infantis pelas crianças de forma a
possibilitar a imaginação, a fantasia, a imitação e o faz de conta.
Envolver as crianças no faz de conta em diferentes cantinhos como, por exemplo: cantinho do espelho,
baú da fantasia (roupas, sapatos, acessórios e maquiagem);
Acolher as crianças em cantinhos variados e atrativos (brinquedos, jogos de encaixe, livre, desenhos
e pinturas etc.).
Orientar as crianças a cuidar de seus próprios objetos para conservá-los e não os perder.
Incentivar as crianças para que reconheçam seus pertences individuais, identificando-os a partir da
escrita de seu nome.
Incentivar a organização da sala pelas crianças após a utilização dos materiais e experiências diárias.
Orientar e incentivar as crianças, de forma lúdica, a realizar com progressiva autonomia as Atividades
da Vida Diária (AVD’s): trocar de roupas, escovar os dentes, usar o sanitário, pentear os cabelos,
alimentar-se, lavar e enxugar as mãos, banhar-se, beber água.
Apresentar materiais de higiene pessoal e favorecer situações em que as crianças possam manuseá-
los corretamente.
Oferecer às crianças oportunidade de representação livre, explorando diversos materiais como: giz,
lápis, canetas, tintas, bolinhas de piscina, etc.
Proporcionar situações em que as crianças possam interagir com o meio ambiente de forma a organizá-
lo e a preservá-lo, aprendendo a não desperdiçar, apropriando-se da noção de quantidade de água,
de materiais de higiene necessários para higienizar-se, bem como a quantidade de alimentos que lhes
satisfazem.
Incentivar a observação das crianças quanto a sua própria imagem e a de outras pessoas em espelhos,
fotografias, vídeos, etc.
Proporcionar experiências coletivas em que as crianças possam expressar suas aprendizagens a partir
do uso de diferentes artefatos tecnológicos, como microfone, câmera digital, celular, notebook entre
outros.
Favorecer o diálogo, valorizando a escuta das crianças, sobretudo, nos momentos da Roda de
Conversa.
Possibilitar, de forma lúdica, a valorização das diversidades (religiosa, étnica, cultural, de gênero etc.)
pelas crianças.
Propiciar momentos de pesquisa com o objetivo de conhecer a história de vida das crianças.
Realizar atividades que envolvam a pesquisa da origem do nome das crianças, sobre os membros de
suas famílias, sobre sua história e de sua família, do seu bairro (utilizando recursos como fotografias,
vídeos caseiros e histórias orais relatadas por familiares e moradores do bairro).
Deslocar seu corpo no espaço, orientando-se por noções como em frente, atrás, no alto,
Promover jogos motores, como: carrinho de mão, pular corda, corrida de saco, dança com balões,
andar no elástico, vai e vem, parque, caixa de areia, piscina de bolinha, grampos de roupa, amarelinha,
circuito, bolas de diferentes tamanhos e cores (chutar, lançar, rebater, prender, lançar).
Possibilitar às crianças vivências de jogos e brincadeiras que envolvam o corpo. Ex: brincadeiras de
circuitos motores (empurrar, empilhar, pular, jogar, correr, arrastar-se, engatinhar, rolar, andar,
equilibrar-se, subir, descer, passar por baixo, por cima, por dentro, por fora).
Possibilitar às crianças manifestar corporalmente sua afetividade em relação às outras crianças, por
meio do aconchego, do carinho e do toque, nos momentos de chegada e despedida, do sono, da
alimentação, do banho, bem como nas diferentes situações do cotidiano.
Proporcionem jogos que envolvam experiências corporais às crianças, tanto nas suas dimensões
prática, funcional e sensorial, quanto nas dimensões lúdica, expressiva, estética e artística.
Favorecer a manipulação de objetos diversificados que possibilitem ações diversas pelas crianças
como: jogar, empilhar, rolar, enfiar, tampar, enroscar, encaixar, amassar, esconder, guardar e bater
objetos entre si etc.
Possibilitar que o teatro, a dança, a música, bem como as demais formas de expressão sejam vividos
como fonte de prazer, cultura e possibilidade de as crianças se expressarem corporalmente, imitando
coreografias simples.
Favorecer o movimento do corpo a partir de cantigas e brincadeiras cantadas (bater palmas, o pé, sons
emitidos com a boca entre outras).
Possibilitem às crianças movimentar-se amplamente (correr, girar, rolar no chão, pular: com os dois
pés, com um pé só, andar na ponta dos pés etc.).
Promover situações nas quais as crianças participem de manifestações culturais (datas comemorativas
e homenagens) e apresentem suas vivências de forma livre e espontânea.
Organizar os espaços, objetos e brinquedos para livre escolha e exploração de suas características
pelas crianças.
Possibilitar às crianças, por meio de danças, vivências que contemplem a apreciação e interação com
a diversidade cultural brasileira e suas origens e brincadeiras tradicionais (peteca, cavalo de pau
esconde-esconde, cirandas e demais brincadeiras).
Estimulem a fantasia a partir da utilização de objetos como brinquedos, lenços e instrumentos musicais,
bem como de mímica e expressão corporal pelas crianças.
Instigar a construção de casas, torres e cidades pelas crianças, utilizando blocos de madeira ou de
encaixe.
Promover brincadeiras com a utilização de diversos materiais (bolas, bambolês, brinquedos diversos
da sala, latas, garrafas, cordas etc.);
Promover o respeito ao ritmo de cada criança e possibilitar que elas aprendam e acompanhem o ritmo
do grupo, quando necessário, (corrida no saco, correr com um objeto na cabeça etc.).
Proporcionar espaços com espelhos para que as crianças visualizem seus movimentos.
Utilizar materiais variados com possibilidades de manipulação (argila, massa de modelar), explorando
cores, texturas, superfícies, planos, formas e volumes ao criar objetos tridimensionais.
Utilizar diferentes fontes sonoras disponíveis no ambiente em brincadeiras cantadas, canções, músicas
e melodias.
Desenhar formas geométricas numa folha de papel e pedir para as crianças encaixarem as formas nos
lugares certos.
Promover atividades com cantigas de roda e de ninar, parlendas e músicas variadas, além daquelas
que fazem parte do cotidiano das crianças (MPB, marchinhas, jazz, rock, clássicos e regionais
diversas).
Possibilitar o manuseio de objetos que emitam sons (latas, chocalho, madeira, quengas de coco,
TRAÇOS, SONS, CORES plásticos, cones feitos com papel etc.) acompanhando ou não ritmos musicais.
E FORMAS
Possibilitar o manuseio de instrumentos musicais (tambor, corneta, pandeiro, flauta etc.);
Favorecer a apreciação de sons produzidos pela própria voz (balbucios, gritinhos, sopro etc.) e pelo
corpo, utilizando microfones e gravadores.
Favorecer a utilização de recursos midiáticos, como: CDs, DVDs, rádios, computadores, dentre outros,
nos diferentes tempos da rotina, resgatando cantigas tradicionais que fazem parte da nossa cultura,
configurando o conhecimento sociocultural.
Promover a ampliação das percepções indicadas pelas crianças relativas aos sons dos ambientes
(barulhos de avião, de carro, de moto, buzinas, motores de liquidificador, animais).
Proporcionar a criação de sons pelas crianças, como por exemplo: mostrar uma imagem da floresta e
fazer os vários sons da floresta.
Possibilitar às crianças movimentar-se amplamente (correr, girar, rolar no chão, pular com os dois pés,
com um pé só, andar na ponta dos pés etc.).
Estimular situações em que as crianças façam gestos, mímicas, realizem expressões corporais e sigam
ritmos espontâneos e ao som de músicas e brincadeiras.
Promover situações nas quais as crianças participem de manifestações culturais e apresentem suas
vivências de forma livre e espontânea.
Organizar situações em que as crianças apreciem espetáculos artísticos dentro e fora da instituição.
Proporcionar às crianças a análise dos elementos básicos da linguagem (cor, textura e forma dos
materiais).
Estimular a confecção de experiências plásticas: esculturas (utilizando massa de modelar, argila, areia
molhada, dentre outros); desenhos (lápis de cor e de cera, giz, carvão, bem como diversidade de
suportes); pinturas (pincéis, esponjas, tintas de cores variadas); recorte e colagem (materiais diversos
como: papéis variados, EVA, fitas, tecidos etc).
Promover sessões de fotografia pelas crianças e propiciem apreciação das imagens captadas por elas
(utilizando-se de data-show e exposições fotográficas).
Promover atividades com a utilização de recursos tecnológicos como filmes/vídeos apropriados à idade
das crianças.
Favoreçam o contato com tintas, experimentando as sensações (pintar com as mãos, pintar o corpo,
o papel, misturar tintas) utilizando diferentes tipos de papéis, texturas, superfícies e objetos.
Identificar e criar diferentes sons e reconhecer rimas e aliterações em cantigas de roda e textos
poéticos.
Demonstrar interesse e atenção ao ouvir a leitura de histórias e outros textos, diferenciando escrita de
ilustrações, e acompanhando, com orientação do adulto-leitor, a direção da leitura (de cima para baixo,
da esquerda para a direita).
Formular e responder perguntas sobre fatos da história narrada, identificando cenários, personagens
e principais acontecimentos.
Relatar experiências e fatos acontecidos, histórias ouvidas, filmes ou peças teatrais assistidas e etc.
Manusear diferentes portadores textuais, demonstrando reconhecer seus usos sociais e suas
características gráficas;
Manipular textos e participar de situações de escuta para ampliar seu contato com diferentes gêneros
textuais (parlendas, histórias de aventura, tirinhas, cartazes de sala, cardápios e notícias).
Manusear diferentes instrumentos e suportes de escrita para desenhar, traçar letras e outros sinais
gráficos.
Estimular o uso da linguagem oral pelas crianças, durante toda a rotina, por meio de perguntas e
questionamentos.
Favorecer momentos de socialização das produções realizadas pelas crianças com suas famílias e
demais membros da comunidade escolar.
Possibilitar momentos de conto e reconto de história pelas crianças, enfatizando os fatos principais da
história, os ambientes, as características dos personagens e a sequência lógica temporal.
Favorecer a utilização de recursos midiáticos pelas crianças nos momentos do faz de conta e outros
tempos da rotina.
Contar histórias apresentando imagens significativas e que ampliem o repertório oral das crianças.
Apresentar figuras de objetos, pessoas e situações diversas para verbalização e compreensão do que
está sendo visualizado pelas crianças.
Possibilitem recontos orais de histórias conhecidas pelas crianças, tendo a professora como escriba.
Observar, relatar e descrever incidentes do cotidiano e fenômenos naturais (luz solar, vento, chuva
etc.);
Compartilhar, com outras crianças, situações de cuidado de plantas e animais nos espaços da
instituição e fora dela;
Identificar relações espaciais (dentro e fora, em cima, embaixo, acima, abaixo, entre e do lado) e
temporais (antes, durante e depois);
Classificar objetos, considerando determinado atributo (tamanho, peso, cor, forma etc.);
Utilizar conceitos básicos de tempo (agora, antes, durante, depois, ontem, hoje, amanhã, lento, rápido,
depressa, devagar);
Preparar um(a) baú/caixa contendo diversos objetos que ampliem suas experiências sensoriais, para
que as crianças identifiquem os diferentes materiais, formas, cores, espessuras e tamanhos.
Estimular a produção e utilização de brinquedos tradicionais (bilboquê, peteca, cavalo de pau), a partir
de materiais diversos.
Favorecer a brincadeira por meio da utilização de diversos materiais (bolas, bambolês, brinquedos
diversos da sala, latas, garrafas, cordas etc.).
Promover a manipulação das crianças com figuras geométricas planas (círculo, triângulo, quadrado e
retângulo);
Criar situações que incentivem a observação das características de objetos, pessoas, situações,
imagens para que as crianças sejam capazes de nomeá-los e descrevê-los.
Estimular a manipulação e a brincadeira das crianças com objetos variados que possuam números
(dado, carta de baralho, telefone, relógio, calculadora, teclado de computador e tablet).
Promover a distribuição, pelas crianças, de brinquedos, objetos, materiais didáticos e lanches com os
colegas.
Promover situações de contagem pelas crianças com materiais concretos: canudos, tampinhas,
figurinhas etc.
Organizar jogos (bola cesto, golzinho, boliche, trilhas etc.) e brincadeiras que utilizem a contagem oral,
o registro e a comparação de pontuações concretamente representadas ou por meio de desenhos.
Confecção de murais com seus dados pessoais das crianças (endereço, telefone, número do calçado,
altura etc.).
Favorecer situações em que as crianças façam relações entre números e quantidades, utilizando
materiais concretos.
Incentivar atividades nas quais as crianças utilizem noções espaciais (comprimento, distância e
largura), maior/menor, grande/pequeno, alto/baixo, longe/perto, grosso/fino, gordo/magro.
Possibilitar atividades que envolvam calendários com marcação de dia, semana, mês, ano e condições
climáticas.
Promover atividades que trabalhem características opostas (quente/frio, alto/baixo, grosso/fino etc.).
Proporcionem o uso de lupa e binóculo pelas crianças, bem como o registro das explorações realizadas
com esses objetos.
Proporcionem experiências culinárias para que as crianças manipulem quantidades, realizem misturas,
observem transformações dos ingredientes e degustem os alimentos produzidos.
JARDIM
Demonstrar valorização das características de seu corpo e respeitar as características dos outros
(crianças e adultos) com os quais convive.
Compreender a necessidade das regras no convívio social, nas brincadeiras e nos jogos com outras
crianças;
Usar estratégias pautadas no respeito mútuo para lidar com conflitos nas interações com crianças
e adultos.
Proporcionar atividades desafiadoras de Circuito (materiais diversos, tais como: bolas, colchão,
cadeira, corda, etc.).
Participar de jogos estabelecendo contato com imagens e rostos que expressam diferenças, etnia,
gênero, entre outras diversidades.
Utilizar materiais e espaços (internos e externos) que ampliem o faz de conta (dia da fantasia, dia
da beleza).
Interações que enfatizem as trocas interpessoais e verbais (roda de conversa, brincadeira livre e
dirigida, jogos, brinquedos e brincadeiras).
Envolver as crianças no faz de conta em diferentes cantinhos como, por exemplo: cantinho do
espelho, baú da fantasia (roupas, sapatos, acessórios e maquiagem).
Promover a escuta e o canto de cantigas e parlendas tradicionais da cultura popular pelas crianças.
Construir com as crianças a rotina da sala de aula (através da música, de imagens e da linguagem
escrita).
Promover momentos de dramatização das diversas versões das histórias infantis pelas crianças de
forma a possibilitar a imaginação, a fantasia, a imitação e o faz de conta.
Possibilitar apreciações teatrais pelas crianças dentro e fora da instituição.
Proporcionem aulas passeio em que as crianças possam interagir com o meio ambiente de forma
a organizá-lo e preservá-lo.
Demonstrar controle e adequação do uso de seu corpo em brincadeiras e jogos, escuta e reconto
de histórias, atividades artísticas, entre outras possibilidades.
Criar movimentos, gestos, olhares e mímicas em brincadeiras, jogos e atividades artísticas como
dança, teatro e música.
Demonstrar valorização das características de seu corpo, nas diversas atividades das quais
participa e em momentos de cuidado de si e do outro;
Criar com o corpo formas diversificadas de expressão de sentimentos, sensações e emoções, tanto
nas situações do cotidiano quanto em brincadeiras, dança, teatro, música.
POSSÍVEIS ESTRATÉGIAS DIDÁTICAS
Promover brincadeiras relacionadas ao conceito de movimento no espaço (dentro, fora, perto,
longe). Ex. caixa surpresa, espaços temáticos, dia do brinquedo, mascote da turma.
Participar de atividades dirigidas e livres (cabo de guerra, corrida do saco, cordas, macarrão de
piscina, pega-pega, esconde-esconde, ratinho sai da toca, entre outras).
Conhecer e vivenciar brincadeiras de roda e regras (Pai Francisco, Ciranda Cirandinha, Carneirinho
Carneirão, A Canoa virou, Terezinha de Jesus, Linda Rosa Juvenil, Alecrim, somos gente do
oriente, o mestre mandou, estátua, joão bobo, queimada).
Promover brincadeiras folclóricas (dança da cadeira, chapéu, elástico, amarelinha, passa anel, rosa
juvenil, gato e rato, coelhinho sai da toca, cabra-cega, ovo choco, entre outras), em dupla ou
coletivamente, explorando diferentes movimentos corporais.
Favorecer momentos de reforço das habilidades das crianças abotoar/desabotoar suas roupas,
calçar-se e descalçar-se, pentear-se etc.
Promover o registro gráfico de percursos pelas crianças, a partir de deslocamentos vividos, tais
como: casa-escola, sala-parque, sala-refeitório etc;Estimulem as crianças a cantar e representar
músicas que trabalhem com posições diferentes (em cima/embaixo, direita/esquerda).
Favorecer a apreciação de espetáculos de dança pelas crianças por meio de apresentações (dentro
ou fora da instituição), vídeos e outras possibilidades.
Viabilizar a dramatização pelas crianças das diversas versões das histórias infantis.
Expressar-se livremente por meio de desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura, criando
produções bidimensionais e tridimensionais.
Oferecer momentos de pintura com esponja, canudinho, barbante, cotonete, com dedo, mão,
elementos da natureza, giz derretido, papel crepom, simetria, jornal, peneira, garfo, palito de picolé,
fita crepe, carimbos de legumes, bolinha de gude, pintura cavalete de papelão ou madeira.
TRAÇOS, SONS, CORES E Apresentar obras de Arte (Pintores Tarsila Amaral, Ivan Cruz, Luciano Martins, Cândido Portinari,
FORMAS Van Gogh, entre outros).
Propiciar momentos de colagem, dobradura, mosaico, com papel rasgado ou amassado, com
elementos da natureza, farinha, com areias coloridas, aparos de lápis, raspas de giz.
Confeccionar esculturas com argilas, massinha de modelar, massinha caseira, geleca, papel
machê, pedras, legos, caixas, arames, entre outros.
Estimular situações em que as crianças escutem, cantem, recriem em diferentes ritmos as cantigas
e parlendas (batendo palmas, sussurrando, assobiando, entre outras possibilidades).
Favorecer momentos em que as crianças apreciem e cantem obras musicais de diversos gêneros,
estilos e épocas.
Possibilitar diferentes jogos verbais utilizando rimas com o nome das crianças e objetos por meio
da sonoridade das poesias, quadrinhas, parlendas e músicas.
Escolher e folhear livros, procurando orientar-se por temas e ilustrações e tentando identificar
palavras conhecidas.
Recontar histórias ouvidas para produção de reconto escrito, tendo o professor como escriba.
Produzir suas próprias histórias orais e escritas (escrita espontânea), em situações com função
social significativa.
Selecionar livros e textos de gêneros conhecidos para a leitura de um adulto e/ou para sua própria
leitura (partindo de seu repertório sobre esses textos, como a recuperação pela memória, pela
leitura das ilustrações etc.).
ESCUTA, FALA,
PENSAMENTO E Levantar hipóteses em relação à linguagem escrita, realizando registros de palavras e textos, por
IMAGINAÇÃO meio de escrita espontânea.
Incentivar a produção de textos pelas crianças (professor como escriba e escrita espontânea)
estimulando a imaginação e a criatividade.
Favorecer a livre expressão, discussões de temáticas estudadas pelo grupo e outros assuntos do
interesse das crianças, durante a roda de conversa, após a contação de histórias, durante as
brincadeiras livres, projetos e outras atividades.
Promover a construção da rotina com as crianças, utilizando os tempos que não podem faltar e
outras atividades, podendo a professora ser a escriba, criando uma agenda flexível.
Propiciar brincadeiras livres com as crianças, para que organizem ambientes, espaços e materiais
para a criação e representação de diferentes regras e papéis sociais, e para a criação e
representação da realidade, estimulando a criatividade e a imaginação.
Promover diferentes jogos verbais utilizando rimas (com os nomes das crianças e objetos), gêneros
textuais (poesia, quadrinha, parlendas, histórias, músicas), tendo a professora como escriba.
Proporcionar experiências coletivas para que as crianças possam expressar suas aprendizagens
a partir do uso de diferentes artefatos tecnológicos.
Incentivar às crianças a perguntar, descrever, narrar e explicar fatos relativos ao mundo social.
Favorecer a escuta do que as crianças conversam e entendam o significado do que elas constroem,
as relações que estabelecem e as comparações que fazem.
Favorecer a utilização dos recursos midiáticos nos momentos do faz de conta pelas crianças.
Estimular brincadeiras que reproduzam a vida cotidiana: mercadinho, loja, banco entre outros.
Promover o contato com os gêneros textuais por meio da brincadeira e da leitura visual.
Promover oportunidades de contato diário das crianças com seus nomes completos e com o
primeiro nome de seus colegas, em objetos pessoais e em outros materiais impressos e escritos
(fichas, cartazes, livros, agendas), por meio de leitura, escrita espontânea e escrita dirigida.
Oferecer diferentes materiais e espaços para que as crianças possam expressar seus
conhecimentos e experiências por meio do desenho.
Promover experiências em que as crianças convivam diariamente com situações nas quais
observem a professora como escriba.
Promover situações em que as crianças sejam chamadas pelo seu próprio nome.
Possibilitar situações reais para que as crianças escrevam seus nomes completos.
Propiciar momentos de brincadeira com (alfabeto móvel, dominó, quebra-cabeça, bingo, caixa
surpresa, entre outros).
Possibilitar às crianças a escrita espontânea e dirigida do nome próprio para identificar suas
produções e atividades.
Identificar e selecionar fontes de informações, para responder a questões sobre a natureza, seus
fenômenos, sua conservação.
Relatar fatos importantes sobre seu nascimento e desenvolvimento, a história dos seus familiares
e da sua comunidade.
Promover situações que envolvam as crianças nas ações de comparar, classificar, seriar e ordenar
de acordo com as propriedades geométricas dos objetos.
As transições dentro das etapas da Educação básica necessitam de muita atenção, para que não aconteçam
momentos tranquilos de equilíbrio e convívio saudável, garantindo a integração e continuidade dos processos
de aprendizagem das crianças, respeitando as individualidades e a bagagem histórica e social que a criança
trás, assim como a valorização dos saberes adquiridos em etapas anteriores. Considerando o já mencionado
e observando o que preceitua a BNCC é preciso estabelecer estratégias de acolhimento e adaptação,
observadas as necessidades dos professores e crianças, estimulando e valorizando o que a criança faz e
sabe fazer, sob um olhar de continuidade do processo de formação humana integral.
Para isso, as informações contidas em relatórios, portfólios ou outros registros que evidenciem os processos
vivenciados pelas crianças ao longo de sua trajetória na Educação Infantil podem contribuir para a
compreensão da história de vida escolar de cada aluno do Ensino Fundamental. Conversas ou visitas e troca
de materiais entre os professores das escolas de Educação Infantil e de Ensino Fundamental – Anos Iniciais
também são importantes para facilitar a inserção das crianças nessa nova etapa da vida escolar.
Além disso, para que as crianças superem com sucesso os desafios da transição, é indispensável um
equilíbrio entre as mudanças introduzidas, a continuidade das aprendizagens e o acolhimento afetivo, de
modo que a nova etapa se construa com base no que os educandos sabem e são capazes de fazer, evitando
a fragmentação e a descontinuidade do trabalho pedagógico. Nessa direção, considerando os direitos de
aprendizagem e desenvolvimento, apresentamos abaixo a síntese das aprendizagens esperadas em cada
eixo temático. Essa síntese deve ser compreendida como elemento norteador e indicativo dos caminhos a
serem explorados em todo o segmento da Educação Infantil, e que serão ampliados e aprofundados no Ensino
Fundamental, e não como condição ou pré-requisito para o acesso ao Ensino Fundamental.
O eu, o outro e o nós Atuar em grupo e demonstrar interesse em construir novas relações, respeitando a diversidade e
solidarizando-se com os outros.
Apresentar autonomia nas práticas de higiene, alimentação, vestir-se e no cuidado com seu bem-
Corpo, gestos e estar, valorizando o próprio corpo.
movimentos
Utilizar o corpo intencionalmente (com criatividade, controle e adequação) como instrumento de
interação com o outro e com o meio.
Interagir com o meio ambiente e com fenômenos naturais ou artificiais, demonstrando curiosidade
e cuidado com relação a eles.
Espaços, tempos, Utilizar vocabulário relativo às noções de grandeza (maior, menor, igual etc.), espaço (dentro e
fora) e medidas (comprido, curto, grosso, fino) como meio de comunicação de suas experiências.
quantidades, relações e
transformações
Utilizar unidades de medida (dia e noite; dias, semanas, meses e ano) e noções de tempo
(presente, passado e futuro; antes, agora e depois), para responder a necessidades e questões
do cotidiano.
Através das palavras de Drummond, percebemos a importância de estarmos preparados para receber as
crianças, que desde muito pequenas enfrentam o desafio de viver no coletivo, de buscar respostas para seus
questionamentos. Que por diversas vezes, passam mais de dez horas por dia num espaço que não é a sua
casa, com pessoas que não são da sua família.
Estar preparado significa pensar nestas crianças e acreditar no potencial delas. De motivar suas alegrias e
prepará-las para algumas decepções. De manter viva a curiosidade que muitas vezes cai por terra quando
nos tornamos adultos. É fazer perceber nestas crianças que as brincadeiras ofertadas promovem
desenvolvimento, que a música é cultura e transformação social. Através das artes, instigar a sua criatividade
e suas expressões que são cheias de sentidos.
Este é e sempre será o propósito de discutir os cenários educacionais. O que trazemos nestas pequenas
páginas é o resultado de um percurso cheio de debates e reflexões que não se encerram na impressão deste
caderno. Este é só o começo. Muito trabalho vem nos próximos anos. O pensamento dos professores que
ajudaram a digitar estas páginas, é a busca constante de reorganizar os tempos, os espaços e o currículo
educacional. Uma busca que, certamente haverá erros, mas acima de tudo, transformar estes erros em
objetos de transformação, de si e do outro.
Fica o convite a todos os profissionais que hoje estão e aos que estarão conosco na Rede nos próximos anos,
para que este documento seja objeto de planejamento e estudo. E que o mesmo possa ser utilizado de tal
forma que possamos perceber aos poucos, a importância de debater, sempre, as relações entre a teoria e
prática em prol do desenvolvimento humano. “De nada vale a teoria se esta não se orienta pela prática. É
nessa relação dialética prática-teoria-prática, que Paulo Freire nos convida a tecer ativa e solidariamente
nossa esperança de uma educação comprometida com os interesses amplos da maioria da população, com
a democracia, com a justiça, com a liberdade e os direitos da cidadania” (Multieducação – Núcleo Curricular
Básico, 1996/97).
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