Você está na página 1de 137

Currículo de

Língua Portuguesa
Ensino Fundamental
PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

Felício Ramuth
Prefeito

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO E CIDADANIA

Jhonis Rodrigues Almeida Santos


Secretário

Márcio José Catalani


Secretário Adjunto

Claudia Faria Khouri


Departamento de Educação Básica

Daniela Bandeira Navarro


Assessoria Técnico-Pedagógica

Françoise de Cássia Fernandes Ernesto


Divisão do Ensino Fundamental

Karen Santos
Simone de Oliveira
Coordenadoria do Ensino Fundamental

1ª edição

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO E CIDADANIA


Rua Prof. Felício Savastano, 240 - Vila Industrial
CEP: 12220-270 - São José dos Campos - SP
Telefone: +55 (12) 3901-2000
Email: gabinetesme@sjc.sp.gov.br
Site: www.sjc.sp.gov.br

Prefeitura de São José dos Campos


Secretaria de Educação e Cidadania
Departamento de Educação Básica
2021
Currículo de Língua Portuguesa - Rede de Ensino Municipal, v.1
São José dos Campos - SP
Ensino Fundamental, 2021.

ISBN
978-65-993408-2-6

Assessoria Pedagógica Geral


Ana Paula Zampieri Silva de Pietri
Natacha Gonçalves da Costa
Wagner Barbosa de Lima Palanch

Redatores do Documento Introdutório do Currículo


Ana Claudia Souza Santos
Andreia Cristina de Oliveira
Elisângela Aparecida Carvalho Siqueira
Karen Santos
Simone de Oliveira

Redatores do Currículo de Língua Portuguesa


Agradecimentos
Erika Borgati dos Santos
A todos os educadores da Rede de Ensino Municipal que contribuíram
Gisele Maria Souza Barachati
para a elaboração deste documento e, diariamente, dedicam-se para
Kelani dos Reis
Rafaela Cristina da Silva Matos
fazê-lo cumprir o propósito de garantir o desenvolvimento integral
Rodrigo Luiz de Araujo
dos estudantes de São José dos Campos.
Silvia Regina Passos
Professores dos Anos Iniciais e Finais da Rede de Ensino Municipal

Revisão e Edição
Daniele de Aquino dos Santos
Sandra Barbosa Leal

Ilustrações
Daniel Alves da Cruz

Projeto Gráfico e Editoração


Anderson Goiembiesqui

Esta publicação poderá ser compartilhada, integral ou parcialmente, para fins não comerciais desde que seja atribuído crédito
apropriadamente, indicando quais mudanças foram feitas na obra. Direitos de imagem, de privacidade ou direitos morais podem limitar
o uso do material, pois necessitam de autorizações para o uso pretendido.

A Secretaria de Educação e Cidadania de São José dos Campos recorre a diversos meios para localizar os detentores de direitos autorais
a fim de solicitar autorização para publicação de conteúdo intelectual de terceiros, de forma a cumprir a legislação vigente. Caso tenha
ocorrido equívoco ou inadequação na atribuição de autoria de alguma obra citada neste documento, a SEC se compromete a publicar
as devidas alterações tão logo seja possível.

Devido a especificidades da Língua Portuguesa, adotam-se, nesta obra, os termos no gênero masculino, para facilitar a leitura,
considerando as inúmeras menções ao longo do texto. Assim, embora alguns termos estejam grafados no masculino, eles referem-se
igualmente ao gênero feminino.
Aos educadores da Rede de Ensino
Municipal de São José dos Campos

O
sucesso de uma rede de ensino se constrói por meio da percepção de que mu-
danças, adequações e considerações são necessárias durante o percurso da prá-
tica educativa, sempre em busca da ética, da cidadania e de resultados positi-
vos. Sendo assim, a revisão de caminhos, a pesquisa constante pelo que é atual e a capacidade
de possibilitar a seus participantes a reestruturação são elementos indispensáveis à formação
de qualidade do estudante.
Levando em consideração a disposição constante de todos os envolvidos no propósito
de eficiência e transformação de vidas por meio da educação, temos a grande satisfação de
apresentar o novo Currículo da Rede de Ensino Municipal de São José dos Campos, conce-
bido a partir da construção coletiva de inúmeros profissionais da educação que atuaram na
adequação da Matriz Curricular do município à BNCC e ao Currículo Paulista.
Desde 2017, professores, orientadores, coordenadores e gestores se debruçaram em re-
flexões, estudos, seminários, palestras, assessorias, consultas e escutas em participação ativa
para a construção do Currículo. Nesse percurso, contamos também com a experiência de nos-
sos profissionais que participaram da redação do Currículo Paulista, base para a composição
deste documento.
O trabalho de excelência realizado buscou manter a clareza dos objetivos pedagógicos e
das metas educacionais a serem alcançadas. Nestas páginas, vocês encontrarão os princípios
da Rede de Ensino Municipal construídos e pautados nas diretrizes legais que fundamentam
os direitos de aprendizagem dos estudantes, considerando as singularidades das etapas e mo-
dalidades de ensino desde a Educação Infantil até a Educação de Jovens e Adultos.
Esperamos que este Currículo cumpra seu propósito e se torne um documento vivo,
presente ativamente na prática de sala de aula, e que os envolvidos possam refletir os conhe-
cimentos aqui descritos de forma positiva nos bairros, no município, no estado, no Brasil e no
mundo, afinal, a escola é agente transformador na constituição dos sujeitos, exercendo papel
fundamental na formação cidadã, o que contribui, desta forma, para o bom desenvolvimento
da sociedade.
Por fim, considerando a soma da construção coletiva que gerou este Currículo, da tra-
jetória de sucesso da Rede de Ensino Municipal de São José dos Campos, bem como da com-
petência e comprometimento de seu corpo docente, temos certeza de que nosso desejo de
atingir resultados de aprendizagem cada vez melhores será alcançado. Essa grandiosa missão
está em suas mãos, Profissional da Educação. A implementação de todo o trabalho que está
neste documento só será possível por meio da sua prática no cotidiano da sala de aula, sendo
fator decisivo na formação e construção de um futuro próspero para nossos estudantes.
Juntos somos mais fortes.

Cristine de Angelis Pinto


Secretária de Educação e Cidadania (2017 - 2020)
Índice
PARTE 1 – Introdutório 2.3.2 Literatura: o sabor da leitura.................................................................................55
1.1 A cidade de São José dos Campos e a Rede de Ensino Municipal...... 14 2.3.3 Análise linguística e semiótica...............................................................................61
1.1.1 A cidade no contexto..............................................................................................14 2.3.4 Variação linguística .. ...............................................................................................65
1.1.2 A educação de São José dos Campos: da Educação Infantil ao Ensino 2.3.5 Escrita....................................................................................................................... 67
Fundamental............................................................................................................ 16 2.3.6 Os novos letramentos e a cultura digital ............................................................72
1.1.3 Histórico da rede e dos documentos curriculares de São José dos Campos..18 2.3.7 Concepções de alfabetização e multiletramento................................................75
2.3.8 A concepção de escrita segundo a criança .................................................... 78
1.2 Princípios da Rede de Ensino Municipal de São José dos Campos.... 20
2.3.9 Perspectiva metodológica: as modalidades organizativas................................80
1.2.1 Concepção de Currículo da Rede de Ensino Municipal .....................................20
2.3.10 Sequência didática..................................................................................................84
1.2.2 Conceito de Educação Integral..............................................................................22
1.2.3 Conceito de equidade.............................................................................................23 2.4 Avaliação................................................................................................... 85
1.2.4 Conceito de qualidade............................................................................................24 2.4.1 Apresentação...........................................................................................................85
2.4.2 Avaliação formativa: uma utopia promissora.....................................................86
1.3 Ensino Fundamental................................................................................ 24
2.4.3 Avaliação no Componente.....................................................................................87
1.3.1 Articulação entre a Educação Infantil e o Ensino Fundamental .......................24
1.3.2 Concepção de infância e de adolescência............................................................25
PARTE 3 – Organizadores
1.3.3 Competências do Ensino Fundamental da Rede Municipal de São José dos
Campos .................................................................................................................... 26 3.1 Habilidades............................................................................................... 91

1.4 Aprendizagem, ensino e avaliação na Rede de Ensino Municipal..... 28 Quadro de Gêneros


1.4.1 Ensino e Aprendizagem..........................................................................................28 1º ano........................................................................................................................ 97
1.4.2 Avaliação.................................................................................................................. 29 2º ano........................................................................................................................ 98
3º ano........................................................................................................................ 99
1.5 O Currículo nos diversos contextos da cidade de
4º ano......................................................................................................................100
São José dos Campos............................................................................... 30
5º ano......................................................................................................................101
1.5.1 Ambiente educativo................................................................................................30
6º ano......................................................................................................................102
1.5.2 Prática pedagógica .................................................................................................31
7º ano......................................................................................................................103
1.5.3 Acesso, permanência e sucesso escolar..............................................................31
8º ano......................................................................................................................104
1.5.4 Ambiente físico escolar..........................................................................................32
9º ano......................................................................................................................105
1.5.5 Articulação do Currículo com o Projeto Político Pedagógico das escolas........33
Organizadores Curriculares
1.6 Organização geral do Currículo do Ensino Fundamental................... 33
1º ano......................................................................................................................107
2º ano......................................................................................................................132
PARTE 2 – O ensino e a aprendizagem em Língua Portuguesa
3º ano......................................................................................................................158
2.1 Introdução................................................................................................ 37 4º ano......................................................................................................................173
2.2 Pressupostos teóricos............................................................................. 41 5º ano......................................................................................................................188
2.2.1 Concepção de linguagem.......................................................................................41 6º ano......................................................................................................................204
2.2.2 Concepção de texto e de gênero textual.............................................................42 7º ano......................................................................................................................220
8º ano......................................................................................................................235
2.3 Orientações Didáticas............................................................................. 46
9º ano......................................................................................................................250
2.3.1 As práticas de linguagem.......................................................................................47
2.3.1.1 Oralidade.......................................................................................................................................... 47
2.3.1.2 Leitura............................................................................................................................................... 49
Referências...................................................................................................... 267
1 numerando

PARTE 1
Introdutório
O currículo é uma práxis antes que um objeto estático emanado
de um modelo coerente de pensar a educação ou as aprendizagens ne-
cessárias das crianças e dos jovens, que tampouco se esgota na parte
explícita do projeto de socialização cultural nas escolas. É uma prá-
tica, expressão da função socializadora e cultural que determinada
instituição tem, que reagrupa em torno dele uma série de subsistemas
ou práticas diversas, entre as quais se encontra a prática pedagógica
desenvolvida em instituições escolares que comumente chamamos en-
sino. (SACRISTÁN, 2000, p. 15-16).

12
1.1 A cidade de São a Presidente Dutra e Ayrton Senna e pelo tura arrojada, universidades, faculdades e a qual possibilita que a produção do cam-
aeroporto internacional Professor Urbano centros de formação de mão de obra quali- po chegue à mesa da população, sendo um
José dos Campos e
Ernesto Stumpf. A cidade está bem próxi- ficada. O território joseense possui 70% de importante entreposto do Vale do Paraíba;
a Rede de Ensino ma de praias, da região serrana do estado de zona rural, desta porcentagem, boa parte e o Parque Tecnológico (PqTec), criado em
Municipal São Paulo e de variados destinos turísticos está preservada. O distrito de São Francis- 2010, que abriga empresas de negócios,
do Vale do Paraíba. Pode ser considerado co Xavier, localizado na região norte de São centros empresariais, laboratórios multiu-
1.1.1 A cidade no contexto um município de destaque no país devido a José dos Campos, conta com uma Área de suários, escritórios de negócios e universi-
sua relevância econômica, visto que possui Proteção Ambiental (APA) que atrai inúme- dades. É um grande complexo de inovação e
São José dos Campos é considerado sede de importantes empresas em seu terri- ros turistas para a prática de ecoturismo e empreendedorismo do Vale do Paraíba.
o principal município da Região Metropo- tório, abrigando variados polos industriais, esportes de aventura. Também detém vista
litana do Vale do Paraíba, importante tec- Uma cidade que une cultura, tradição,
tecnológicos, educacionais, além de atrair panorâmica das cidades vizinhas, em meio
nopolo de material bélico, metalúrgico e tecnologia e busca o equilíbrio do desenvol-
também investimentos na área de hotelaria, a um relevo composto por morros, serras e
sede do maior complexo aeroespacial da vimento tecnológico e industrial com a na-
comércio e serviços. picos, entre os quais o Pico do Selado, que
América Latina. Localizado entre os estados tureza, mantendo, além de parte de sua área
se sobressai com 2.082 metros de altitude,
de São Paulo e Rio de Janeiro, próximo às O município é constituído por três rural preservada, diversos parques, praças
ponto culminante do município, proporcio-
encostas da Serra do Mar e da Mantiquei- distritos: São José dos Campos, Eugênio de nos bairros e ruas arborizadas. Preserva
nando uma bela vista do Vale do Paraíba e
ra, possui uma área territorial de 1.099,409 Melo e São Francisco Xavier. No núcleo ur- também a cultura local, influenciada pelos
do sul de Minas Gerais. O distrito de Eugê-
km2 e população estimada de 721.944 pes- bano, destaca-se a localização de institutos tradicionais tropeiros do Vale do Paraíba,
nio de Melo está localizado à beira da Rodo-
soas1. Está interligado aos estados e cida- federais de pesquisa científica, empresas e continua a receber bem os migrantes de
via Presidente Dutra. Dois destaques desse
des vizinhas por modernas rodovias como de tecnologia de ponta, prédios de arquite- todas as partes que atuam no crescimento
distrito são a Companhia de Entreposto e
local.
[1] IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Cidades - São José dos Campos. Disponível em: Armazéns Gerais de São Paulo (CEAGESP),
https://cidades.ibge.gov.br/brasil/sp/sao-jose-dos-campos/panorama. Acesso em: 21 ago. 2020.

Sobre a origem de São José dos Campos

A
origem da cidade remete ao Brasil pelo jesuíta Padre Manuel de Leão, ocorre antes mesmo de se tornar freguesia. clima da cidade em busca da cura para en-
Colônia, final do século XVI, com o deslocamento desse aldeamento para a fermidades respiratórias, como a tubercu-
Transformada em vila em 27 de julho
a interiorização ocasionada pelos região mais alta e segura, na qual hoje se lo- lose pulmonar. Sete sanatórios foram cons-
de 1767, com o nome de São José do Paraí-
bandeirantes, os quais iniciaram o processo caliza a Igreja Matriz de São José dos Cam- truídos, o primeiro deles em 1924, chamado
ba, foram erguidos o pelourinho e a Câma-
de entradas e, com a presença dos jesuítas, pos, na região central. Núcleo este que deu Sanatório Vicentina Aranha, considerado o
ra Municipal, símbolos que caracterizavam
deram início às missões. Há registros dos origem à Aldeia de São José, hoje a cidade. maior do país na época.
a nova condição da região. A emancipação
primeiros núcleos no interior do município.
Em 1759, com a expulsão dos jesuítas política não trouxe grandes benefícios até Em 1935, com o auxílio do governo
Há evidências de que, da pulverização do Brasil, em função das medidas Pombali- meados do século XIX. Em 1864, a Vila foi federal e a transformação do município em
de um grande núcleo, em que hoje se loca- nas, e todas as posses da ordem confiscadas elevada à categoria de cidade e em 1871 re- estância climática e hidromineral, investiu-
liza Guarulhos, cidade que fica a aproxima- por Portugal, Luís Antônio de Souza Bote- cebeu a denominação de São José dos Cam- -se mais em infraestrutura, principalmente
damente 75 km de São José dos Campos, lho Mourão, conhecido como Morgado de pos. No entanto, o município passou a ter na área de saneamento básico, o que no fu-
originaram-se subnúcleos ou aldeamentos, Mateus, assumiu o governo de São Paulo, sinais de crescimento econômico, graças à turo viria a ser um fator com grande poten-
um dos quais administrado por jesuítas e com a incumbência de reerguer a capitania. expressiva produção de algodão, exportado cial para a atração de investimentos desti-
que deu início à Aldeia do Rio Comprido, Com o objetivo de aumentar a arrecadação para a indústria têxtil inglesa. nados ao desenvolvimento industrial. Entre
caracterizada como uma fazenda pecuaris- provincial, uma das primeiras providências 1935 e 1958, a cidade foi administrada por
São José dos Campos ganhou desta-
ta. tomadas foi elevar à categoria de vila diver- prefeitos sanitaristas, nomeados pelo go-
que nacional na chamada fase sanatorial,
sas aldeias, entre elas a Aldeia de São José, verno estadual.
No final do século XVII, comandado quando inúmeros doentes procuravam o
14 15
Com grande potencial para o desen- Percebe-se, por meio dos dados, que o Linha do tempo da Rede de Ensino Municipal
volvimento industrial, São José dos Cam- município vem progredindo ao longo de sua
pos conta com instituições nacionais de história e a educação contribui significativa-
considerável reconhecimento, como: o Ins- mente para o avanço dos índices. Legitima- 1961
tituto Tecnológico Aeroespacial (ITA) des- -se, assim, a importância dos profissionais Foram criadas as primeiras classes
sob a responsabilidade do município
de 1950; o Centro Técnico de Aeronáutica da Rede de Ensino Municipal (REM) de
(CTA), implantado em 1953 e que em 1969 São José dos Campos na continuidade do
se torna o Centro Técnico Aeroespacial, atu- trabalho com afinco, em prol de atingir os
almente denominado Departamento de Ci- objetivos para os quais se propõem, aper- 1974 1975 1977
Foi criada a primeira Foram criadas 09 escolas de Foi implantado o
ência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA)2; feiçoando-se constantemente. Com efeito,
escola de Educação Ensino Fundamental e 02 Plano de Educação
o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais a compreensão do funcionamento da edu- Infantil de Educação Infantil Infantil (PLANEDI)
(INPE), com surgimento no início de 1960. cação do município é aspecto importante
A cidade, nos anos 90 e início do século na prática de um currículo que proporcione
XXI, passa por um importante incremento a continuidade dos processos de ensino e
1984 1982 1980
no setor terciário, tornando-se um centro aprendizagem, resultando no engajamento Foram criadas Foram criadas 01 escola Foram criadas 03
regional de compras e serviços, com aten- dos sujeitos. 08 escolas de de Ensino Fundamental e escolas de Educação
dimento a aproximadamente 2 milhões de Educação Infantil 03 de Educação Infantil Infantil e 02 creches

habitantes do Vale do Paraíba e sul de Mi- 1.1.2 A educação de São


nas Gerais. José dos Campos: da
Educação Infantil ao 1988 1989
O município continua com crescimen- Foram criadas 01 escola de Foi criada uma escola de
to expressivo e busca oferecer qualidade de Ensino Fundamental Ensino Fundamental e 01 Creche Ensino Fundamental
vida aos seus cidadãos. Atualmente, o Índi- Visitar a história de uma rede de en-
ce de Desenvolvimento Humano (IDHM)3 sino e dos documentos que a embasam pos-
de São José dos Campos, que considera in- sibilita, a todos os envolvidos no processo 1993 1992 1991
dicadores como longevidade, saúde, renda e educacional, a percepção ímpar do ponto Foram criadas Foram criadas 03 escolas de Foram criadas
educação e varia de 0 a 1, é de 0,807, o que 01 escola de Ensino Fundamental, 14 de 08 escolas de
de partida, das conquistas que se estabele- Educação Infantil Educação Infantil, 29 Núcleos de Ensino Fundamental
situa esse município na faixa de Desenvol- ceram ao longo do tempo e do intuito de se e 01 creche Educação Infantil e 06 Creches
vimento Humano Muito Alto (IDHM entre elaborar um currículo que amplia e define
0,800 e 1). caminhos, organizando as práticas educa-
tivas, com foco na formação de um sujeito
A dimensão que mais contribui para 1994 1995 1997
integral. Foram criadas 01 escola de Ensino Foi criada 01 escola de Foram criadas 01 escola
o IDHM do município é longevida-
Fundamental Supletivo, 02 de Ensino Fundamental de Educação Infantil e
de, com índice de 0,855, seguida de O ensino na Rede Municipal de São Educação Infantil e 01 creche 02 creches
renda, com índice de 0,804, e de edu-
José dos Campos acontecia de forma não
cação, que passou de 0,409 em 1991
institucionalizada até o ano de 1961, quan-
para 0,764 em 2010.4
do foram criadas as primeiras classes sob a 1999 1998
[2] AEITA – Associação dos Engenheiros do ITA. His- Foram criadas 03 Foram criadas 02 escolas de
responsabilidade do município. A partir de
tória do ITA: 1941 a 1950. Disponível em: http:// escolas de Ensino Ensino Fundamental, 02 de
www.aeitaonline.com.br/wiki/index.php?title=His- então, a rede cresceu em tamanho e ganhou Fundamental Educação Infantil e 01 Núcleo
t%C3%B3ria_do_ITA_1941_a_1950#1941. Acesso muito em qualidade. A linha do tempo a se- de Educação Infantil
em: 21 ago. 2020.
guir mostra seu crescimento exponencial
[3] IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Esta-
tística. Cidades - São José dos Campos. Disponível por 39 anos até ser definida como Sistema
em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/sp/sao-jose- Municipal de Ensino em dezembro de 2000. 2000 2002
-dos-campos/panorama. Acesso em: 21 ago. 2020. Cria-se o projeto Criado o Sistema
[4] Disponível em: http://www.atlasbrasil.org. CECOI/CEDIN – rede parceira Municipal de Ensino

16 br/2013/pt/perfil_m/sao-jose-dos-campos_sp. Acesso em: 21 ago. 2020. Fonte: INDICAÇÃO CME Nº. 01/00 – Aprovada em 21/12/2000.
17
Lei 6.103/02, de 03/06/2002.
Atualmente, a rede conta com 159 e documentos norteadores estaduais e fe- mático, Psicomotricidade e Ciência e Saúde. Matriz Curricular da rede que definisse um
unidades escolares, sendo que 112 são de derais, nas avaliações externas e nos dados Em 1985, o documento foi reestruturado, alinhamento dos processos de ensino em
Educação Infantil, atendendo a 31.760 es- de aproveitamento e aprendizagem dos alu- passando a ser composto também do Con- todas as unidades, bem como assegurasse a
tudantes. Das escolas da Educação Infan- nos, trabalhando constantemente com foco teúdo Programático a ser desenvolvido com progressão e aprofundamento do aprendi-
til, 46 atendem em período integral de 10 na melhoria da qualidade da educação que o objetivo de assegurar a aprendizagem das zado do estudante.
horas e as demais 66 atendem em período oferece a seus estudantes. crianças. Em 1990, iniciou-se uma nova re-
Nos anos de 2011 e 2012, contando
parcial de 5 horas. No Ensino Fundamen- estruturação no Plano Curricular, passando
com a parceria e consultoria da Organização
tal são 47 escolas, dessas, 43 atendem aos 1.1.3 Histórico da rede e dos a ser dividido em: Linguagem, Psicomotri-
das Nações Unidas para a Educação, a Ciên-
Anos Iniciais e Anos Finais e 04 atendem documentos curriculares cidade, Raciocínio Lógico, Ciências Natu-
cia e a Cultura (UNESCO), esse estudo foi
somente aos Anos Iniciais. Das escolas de de São José dos Campos rais e Ciências Sociais.
ampliado e passou a envolver os professores
Ensino Fundamental, 12 ofertam a jornada
A Rede de Ensino Municipal de São Com um Plano Curricular totalmente da rede. Encontros aconteciam em Horário
ampliada na modalidade ensino integral e
José dos Campos, até 2008, apoiava-se so- reestruturado, em 1992 se apresenta a pro- de Trabalho Coletivo (HTC), unindo Orien-
10, a modalidade de Educação de Jovens e
mente em documentos curriculares federais posta de trabalhar do Infantil I ao Infan- tadores de Ensino da Secretaria Municipal
Adultos, totalizando 37.809 estudantes ma-
e estaduais para definir seu ensino. Poste- til IV as disciplinas de Língua Portuguesa, de Educação e professores de cada compo-
triculados5.
riormente, Educação Infantil e Ensino Fun- Matemática, Educação Artística, Educação nente e etapa do Ensino Fundamental. Na
A Secretaria de Educação e Cidada- damental construíram documentos orien- Física, Estudos Sociais e Ciências Naturais. Educação Infantil, os professores foram
nia é o órgão responsável por gerir, defi- tadores próprios, sempre com o objetivo de divididos por eixos de conhecimento, por
No ano de 1998, iniciaram-se os estu-
nir metas e procedimentos que norteiam o assegurar conteúdos base aos alunos, ade- representatividade das Unidades Escolares.
dos acerca do Referencial Curricular Nacio-
trabalho desenvolvido na Rede de Ensino quando-os às especificidades regionais. Nesses encontros, foi construída a Matriz
nal elaborado pelo Ministério da Educação
Municipal, além de acompanhar e avaliar os Curricular da Rede de Ensino Municipal de
A Educação Infantil, até 1984, apoia- (MEC) para a Educação Infantil, que tinha
resultados. Sempre pautada em diretrizes São José dos Campos de forma coletiva e
va-se em um Plano Curricular, documento por objetivo alinhar ações e referências pe-
colaborativa.
norteador da prática pedagógica organizado dagógicas em todo território nacional, tra-
[5] Dados disponíveis em: http://censobasico.inep.
gov.br. Acesso em: 17 ago. 2020. em: Linguagens, Raciocínio Lógico-Mate- zendo reflexões sobre as faixas etárias de Com a homologação da Base Nacional
creche (0 a 3 anos) e pré-escola (4 a 6 anos), Comum Curricular (BNCC) em 20176, do-
documento que passa a ser fruto de investi- cumento de caráter normativo que define o
Para saber mais: mento da REM. conjunto de competências essenciais à Edu-
cação Básica, a Rede de Ensino Municipal
Em 2009, foi elaborada a Proposta
de São José dos Campos promoveu o “Fó-
Curricular para Berçários, a fim de qualifi-
rum de Educação – Currículo e Inovação”7,
car o atendimento às crianças de zero a três
anos, segmento creche, articulando cuida- [6] BRASIL. Base Nacional Comum Curricular
(BNCC). Educação é a Base. Brasília: MEC/CONSED/
dos e educação. Já o Ensino Fundamental UNDIME, 2018. Disponível em: http://basenacional-
utilizava até 2009 os Guias Curriculares comum.mec.gov.br/wp-content/uploads/2018/02/
Lei de Diretrizes e Bases da Plano Nacional de Educação bncc-20dez-site.pdf. Acesso em: 27 ago. 2020.
Educação (LDBEN n.º 9.394/96) (PNE Lei n.º 13.005/2014) propostos para as disciplinas do núcleo co-
http://portal.mec.gov.br http://pne.mec.gov.br/ [7] A Prefeitura de São José dos Campos, em parce-
mum do ensino do 1º grau (1975) e os Parâ- ria com a Fundação Lemann, realizou entre os dias
metros Curriculares Nacionais de todas as 16 e 20 de outubro de 2017, o Fórum de Educação
“Currículo e Inovação”, com o objetivo de oferecer,
áreas, incluindo temas transversais (1997).
aos profissionais da área da educação e interessa-
dos, a oportunidade de aprimoramento de seus
No ano de 2010, a equipe técnica da conhecimentos e reflexão sobre a Base Nacional
Rede de Ensino Municipal iniciou um es- Comum Curricular e a Matriz Curricular da rede.
As atividades foram divididas em blocos em que
tudo dos guias e parâmetros utilizados até os palestrantes convidados discorreram sobre
então na Educação Infantil e no Ensino a BNCC, e comunicações orais com orientadores
Base Nacional Comum Curricular - Currículo Paulista (2019) Plano Municipal de Educação
BNCC (2017) www.escoladeformacao.sp.gov.br (Lei n.º 9298/2015) pedagógicos da REM para aprofundar o tema por
Fundamental, no intuito de construir uma área de conhecimento.
http://basenacionalcomum.mec.gov.br www.sjc.sp.gov.br
18 19
a partir de uma versão ainda preliminar da 1.2 Princípios da Rede § 2º Na organização da proposta cur- Nessa concepção de currículo, as
BNCC, iniciando os estudos desse docu- ricular, deve-se assegurar o entendi- aprendizagens necessárias para a formação
de Ensino Municipal mento de currículo como experiências
mento. não são um fim em si mesmas, mas um meio
de São José dos escolares que se desdobram em torno
dialógico e socializador para uma constru-
do conhecimento, permeadas pelas
No início de 2018, de posse da Base
Campos relações sociais, articulando vivên-
ção que leva em conta as culturas dos envol-
Nacional Comum Curricular homologada,
cias e saberes dos estudantes com os vidos no processo de educação. Na mesma
os professores realizaram a análise desse O Currículo da Rede de Ensino Muni-
conhecimentos historicamente acu- perspectiva, Palanch (2016) defende que o
documento, tomando ciência de sua orga- cipal de São José dos Campos compreende
mulados e contribuindo para cons- currículo envolve saberes, conhecimentos
nização e fundamentos, bem como o estu- o estudante em sua integralidade, isto é, um truir as identidades dos educandos escolares e mobiliza relações entre agentes
do das competências gerais propostas. Em sujeito que se constitui a partir do desenvol- (BRASIL, 2013, p. 66). escolares, propiciando uma construção cul-
setembro deste mesmo ano, os professores vimento dos aspectos físico, afetivo, social
tural por meio de uma prática complexa e
participaram de um ciclo formativo, orga- e cognitivo. Considera as características da Conforme destacado nas Diretrizes
promovendo diversos pontos de vista e pro-
nizado pela Secretaria de Educação e Cida- criança, do adolescente, do jovem e do adul- Curriculares Nacionais, fica evidente um
dução de diferentes significados. Logo, o
dania, com pautas formativas voltadas ao to na organização dos tempos, dos espaços conceito de currículo que extrapola a tra-
currículo é um lugar em que tensões se apre-
estudo das versões preliminares do Currí- e dos materiais de cada etapa e modalidade dicional lista de conteúdos de um curso
sentam a partir da multiplicidade de pers-
culo Paulista, com o objetivo de contribuir de ensino, como a importância do brincar, escolar, tratando assim de uma construção
pectivas que emanam de relações sociais,
e participar de consulta pública proposta na a integração dos saberes do cotidiano e das humana em espaços sociais, em que as ex-
culturais, políticas e históricas, as quais se
construção do documento. experiências extraescolares com vistas ao periências e saberes dos educandos se rela-
materializam na prática educativa, regulam
desenvolvimento e aprendizagens do estu- cionam com o acúmulo de conhecimento da
No decorrer de 2019, os professores e emancipam os agentes envolvidos.
dante. humanidade, promovendo a reconstrução
dos diferentes componentes curriculares e
das identidades dos envolvidos na relação. O currículo também possui uma fun-
etapas do Ensino Fundamental formaram
grupos, organizados pelos Orientadores de 1.2.1 Concepção de Currículo O conceito de currículo se modificou
ção política e social, uma vez que busca pro-

Ensino da Secretaria de Educação e Cida- da Rede de Ensino historicamente ao longo dos séculos, bus-
mover a equidade e a qualidade, garantindo

dania, e iniciaram as discussões para a ade- Municipal cando atender às especificidades distintas
o direito dos estudantes à aprendizagem,
prevendo um conjunto de competências e
quação do novo Currículo da rede, conside- de cada local. Na concepção de Pacheco
As Diretrizes Curriculares Nacionais habilidades essenciais para a formação in-
rando as novas diretrizes legais vigentes. Na (2001), o currículo se constrói e se desen-
Gerais para a Educação Básica definem: tegral do sujeito e o exercício da cidadania.
Educação Infantil, o movimento formativo volve de modo interativo, a partir de um
envolveu todas as unidades escolares, abor- Art. 13. O currículo [...] configura-se projeto pensado para um contexto e socie-
Não podemos esquecer que o currícu-
dando as temáticas concepção de criança, como o conjunto de valores e práti- dade bem determinados. Nesse contexto, lo supõe a concretização dos fins so-
direito de aprendizagem e desenvolvimen- cas que proporcionam a produção, a interagem estruturas de ordem política, ciais e culturais, de socialização, que
socialização de significados no espa- social e cultural, que abarcam interesses e se atribui à educação escolarizada,
to, campos de experiência e o papel do pro-
ço social e contribuem intensamente ou de ajuda ao seu desenvolvimento,
fessor, tendo a participação dos professores responsabilidades. Nessa representação, a
para a construção de identidades so- de estímulo e cenário, o reflexo de um
por meio de consulta pública e grupos de perspectiva do currículo é pautada em um
cioculturais dos educandos. modelo educativo determinado, pelo
referência na escrita do Currículo. processo contínuo e passível de alterações
que necessariamente tem de ser um
§ 1º O currículo deve difundir os valo- pelos sujeitos. Pacheco (2001, p. 15) ressal- tema controvertido e ideológico, de
O documento que aqui se apresenta é
res fundamentais do interesse social, ta que: difícil concretização num modelo ou
resultado desse trabalho conjunto e integra-
dos direitos e deveres dos cidadãos, proposição simples. [...] Não devemos
do de todos os profissionais que atuam na do respeito ao bem comum e à ordem [...] o currículo é o centro da atividade esquecer que o currículo não é uma
educação da Rede de Ensino Municipal de democrática, considerando as condi- educacional e assume o papel norma- realidade abstrata à margem do sis-
São José dos Campos. ções de escolaridade dos estudantes tivo de exigências acadêmicas, mas tema educativo em que se desenvolve
em cada estabelecimento, a orienta- não deve estar totalmente previsível e para o qual se planeja. (SACRIS-
ção para o trabalho, a promoção de e calculado. TÁN, 2000, p. 15)
práticas educativas formais e não-
-formais.
20 21
Nesse sentido, o currículo é vivo, mul- Partindo da concepção política e social Assumir a concepção de Educação 1.2.3 Conceito de equidade
tifacetado, plural e integrador, pois é cons- do Currículo, a Rede de Ensino Municipal Integral como proposta formativa deste
A Rede de Ensino Municipal de São
tituído por diferentes dimensões, agentes e de São José dos Campos se apropria de três Currículo também pressupõe a constitui-
José dos Campos possui como um de seus
demandas da sociedade e de seus tempos. conceitos norteadores: Conceito de Educa- ção de políticas públicas e práticas educa-
princípios a equidade, que reconhece e res-
Além disso, constitui-se num documento ção Integral, Conceito de equidade, Concei- tivas inclusivas e emancipatórias pautadas
peita as diferentes características física, in-
norteador e orientador fundamental à prá- to de qualidade. Tais conceitos constituem nos quatro princípios da Educação Integral:
telectual e social do estudante e intervém,
tica pedagógica, já que possibilita uma for- os princípios que devem sustentar toda a equidade, contemporaneidade, inclusão
oportunizando e fortalecendo, independen-
ma concreta de se olhar para o processo de ação educativa, desde as diretrizes definidas e sustentabilidade propostos por Weffort,
te da realidade socioeconômica, cultural,
ensino e de aprendizagem. O currículo não pela Secretaria de Educação e Cidadania até Andrade e Costa (2019).
étnico-racial e geográfica, o direito à apren-
oferece todas as respostas à dinâmica edu- o processo de ensino e de aprendizagem do
dizagem.
cativa, mas aponta caminhos, conceitos, estudante. Equidade ao reconhecer o direito de
procedimentos, valores, orientando a toma- todos de aprender e acessar oportu- O município de São José dos Campos
nidades educativas, diferenciadas e
da de decisões sobre o processo que se dá 1.2.2 Conceito de Educação possui dimensões territoriais significativas
diversificadas.
nas escolhas do professor ao planejar, de- Integral e, desde o início da sua história, apresenta
senvolver e avaliar sua prática pedagógica. um fluxo migratório e imigratório expressi-
Inclusiva por reconhecer a singula-
Assim: O Currículo da Rede de Ensino Muni-
ridade dos sujeitos, suas múltiplas vo em razão das suas diferentes atividades
cipal de São José dos Campos considera a identidades e a pertinência de um econômicas. Todo esse contexto contribui
O professor transforma o conteúdo do Educação Integral como princípio formati- projeto educativo para todos. para marcar a diversidade e as diferenças
currículo de acordo com suas próprias vo, que promove a formação do estudante
sociais, econômicas e culturais que consti-
concepções epistemológicas e tam- nas dimensões física, intelectual, afetiva, Contemporânea por dialogar com
bém o elabora em conhecimento “pe- as demandas do século XXI, buscan- tuem as diferentes identidades do estudan-
cultural e social, visando a sua participação
dagogicamente elaborado” de algum do formar um sujeito crítico, autôno- te da rede.
de forma autônoma e crítica consigo mesmo
tipo e nível de formalização enquanto mo e responsável consigo e com o
a formação estritamente pedagógica e com o mundo, exercendo o protagonismo. Considerando o princípio da equida-
mundo.
lhe faça organizar e acondicionar os de, não basta reconhecer as diferentes iden-
A Educação Integral como proposta
conteúdos da matéria, adequando-os Sustentável no sentido de se com- tidades do estudante, é necessário também
para os alunos. (SACRISTÁN, 2000,
formativa não está apenas relacionada ao prometer com processos educativos considerar suas características, potências,
p. 185) tempo ampliado, uma vez que o tempo a contextualizados, sustentáveis no limites e necessidades, ou seja, sua singu-
mais na escola não necessariamente qua- tempo e espaço, em busca da inte-
laridade, para que se possa garantir a igual-
Dentro desta perspectiva, a Rede de lifica a formação do estudante. Ela pressu- gração entre o que se aprende e o
que se pratica.
dade educacional, oportunizando o ingres-
Ensino Municipal de São José dos Campos põe que a formação humana é um processo
so, a permanência e o direito de aprender de
compreende o currículo não como um do- multifacetado, complexo, e que o desenvol-
cada um deles.
cumento acabado, mas em constante pro- vimento e as aprendizagens são infinitos, Sustentada nestes princípios, deu-se a
cesso de construção, que explicita e valida pois acontecem o tempo todo ao longo de adequação do Currículo da Rede Municipal Nesse sentido, o currículo é um docu-
os conhecimentos que serão importantes na toda a vida, em todos os espaços, envolven- e, a partir deles, acontecerá a implemen- mento importante para o município, esco-
formação de cada cidadão. Assim, o currícu- do todas as dimensões do ser humano. Nes- tação deste documento. Priorizou-se um la e professores, que vem auxiliar de forma
lo também tem como propósito assegurar a se sentido, pensar um currículo a partir do conjunto de habilidades que os contemplas- eficiente na superação das desigualdades
aprendizagem e o desenvolvimento integral reconhecimento do estudante em todas as se sem deixar de lado as características de sociais, na promoção da equidade e da qua-
de cada estudante da rede, considerando dimensões é fundamental para que, de fato, cada indivíduo e território, tornando-se um lidade, assim como no direito às aprendiza-
seus interesses, necessidades e expectati- possa se desenvolver uma educação para a documento base e norteador que permite ao gens essenciais previstas pela Base Nacional
vas, de modo a desenvolver-se e apropriar- vida, em que o foco é o uso dos conhecimen- professor a constante adequação, conside- Comum Curricular a todos os estudantes
-se de conhecimentos, valores e atitudes tos e não apenas o acúmulo deles, conver- rando as necessidades de cada um dos estu- brasileiros.
que são necessários às demandas da vida gindo com o preconizado pela Base Nacio- dantes e suas comunidades.
contemporânea. nal Comum Curricular (BNCC).

22 23
1.2.4 Conceito de qualidade aferição da qualidade. rupturas no trabalho pedagógico. Essa inte- da Criança (1959)11 e na Convenção sobre os
gração pretende ajudar os estudantes a se Direitos da Criança (1989)12. A Constituição
Outro princípio base da Rede de En- A Rede de Ensino Municipal busca
adaptar com mais facilidade à nova realida- Federal (1988)13 prevê a proteção integral
sino Municipal de São José dos Campos é o garantir e investir em elementos essenciais
de, contribuindo tanto para suas aprendiza- à criança e ao adolescente e, finalmente,
da qualidade, o qual é compreendido como ao desenvolvimento e à aprendizagem dos
gens, como para as relações interpessoais. dois anos mais tarde, é sancionada a Lei
um conjunto de políticas públicas e ações estudantes: infraestrutura física adequada,
Portanto, a qualidade do trabalho realizado n.º 8.069/1990, o Estatuto da Criança e do
técnico-pedagógicas que busca garantir e formação continuada, recursos tecnológi-
demanda ações planejadas e compartilha- Adolescente, que considera criança a pes-
investir em elementos essenciais ao desen- cos, equipe técnica pedagógica, acompa-
das com toda a família. soa até os doze anos de idade incompletos,
volvimento e aprendizagem do estudante. nhamento e gestão de resultados, promoção
e adolescente a pessoa entre 12 e 18 anos de
de programas e projetos inovadores. Nesse processo de transição para o
A Rede de Ensino Municipal possui idade.
Ensino Fundamental, a rede zela pelo di-
indicadores de qualidade alinhados aos in-
reito às aprendizagens sem ferir o direito O ECA reconhece a criança e o ado-
dicadores nacionais. No entanto, entende- 1.3 Ensino Fundamental
de brincar. O brincar é atividade impor- lescente como sujeitos titulares de todos os
-se que este é um conceito ativo, construído
tantíssima na infância, fundamental para o direitos fundamentais inerentes à pessoa
e reconstruído sistematicamente, sempre 1.3.1 Articulação entre a seu desenvolvimento e, por isso, não deve humana. Desta forma, ambos passam a ser
com foco na melhoria contínua, superação Educação Infantil e o ser entendido como perda de tempo. As vistos como pessoas em condições peculia-
dos atuais e de outros indicadores que vi- Ensino Fundamental atividades propostas às crianças do Ensino res de desenvolvimento físico, cognitivo,
rão, em prol de assegurar ao estudante o di-
A Rede de Ensino Municipal de São Fundamental devem considerar o direito emocional, social e cultural. Além de não
reito à educação.
José dos Campos, com o objetivo de asse- de brincar com a devida importância para o contarem com meios próprios para suprir
O material Indicadores da Qualidade gurar os direitos estabelecidos pelo Esta- processo de ensino e de aprendizagem. suas necessidades básicas.
na Educação8 (2004) propõe, numa visão tuto da Criança e do Adolescente (ECA)9 e Esta é a concepção que orienta a for-
ampla, sete dimensões de qualidade educa- garantir um percurso contínuo de aprendi- 1.3.2 Concepção de infância e ma de pensar o processo de ensino e apren-
tiva, sendo elas: ambiente educativo; prática zagens às crianças recém-chegadas da Edu- de adolescência dizagem dos estudantes de São José dos
pedagógica; avaliação; gestão escolar demo- cação Infantil ao Ensino Fundamental, ela-
A concepção de criança e adolescen- Campos, levando em consideração que estes
crática; formação e condições de trabalho bora ações sistematizadas, desde 2018, com
te como sujeitos de direitos, instituída pelo são seres que possuem bagagem histórica,
dos profissionais da escola; ambiente físico foco na transição de uma etapa para a outra,
Estatuto da Criança e Adolescente (ECA), é cultural e social produzidas a partir de sua
escolar; acesso, permanência e sucesso na reconhecendo as necessidades e especifici-
recente e tem origem em meados do século identidade e vivências com o outro e com o
escola. A REM referencia-se nessas dimen- dades da faixa etária e os conflitos que en-
XIX. Anteriormente, a criança era conside- meio em que estão inseridos.
sões e agrega outras para elucidar políticas volvem essa mudança.
rada um sujeito inacabado, sem direitos e
e ações que têm como objetivo fim a quali-
O 1º ano do Ensino Fundamental re- sem desejos. Passava a ser independente, a [11] A Declaração dos Direitos da Criança foi ado-
dade do processo educacional. Assim, este
presenta um marco tanto para as crianças, cuidar de si mesma e a frequentar o mundo tada pela Assembleia das Nações Unidas de 20
documento assume a qualidade educativa de novembro de 1959 e ratificada pelo Brasil na
quanto para seus familiares. A passagem dos adultos, como um deles, por volta dos mesma data. É uma adaptação para as crianças da
como um conceito ativo e considera as di-
entre as várias etapas de escolaridade deve sete anos de idade, quando eram tratadas Declaração Universal dos Direitos Humanos e traz
mensões como parâmetros para a constante dez princípios básicos para que elas possam viver
prever a integração dos estudantes aos no- como adultos em miniatura. As primeiras dignamente.
[8] O material Indicadores da Qualidade na Educa- vos desafios. Nesse sentido, algumas ações menções de preocupação de cuidados com [12] A Convenção sobre os Direitos da Criança foi
ção (Indique) é resultado de um trabalho coorde-
nado pela Ação Educativa, Fundo das Nações Uni- importantes são iniciadas ao fim do Pré a infância foram expressas na Declaração adotada pela Assembleia Geral da ONU em 20 de
novembro de 1989. É o instrumento de direitos hu-
das para a Infância − Unicef −, Programa da Nações II, último ano da Educação Infantil, e te- Universal dos Direitos Humanos (1948)10, manos mais aceito na história universal, confirma-
Unidas para o Desenvolvimento − PNUD −, Institu-
to Nacional de Estudos e Pesquisa Educacionais −
rão continuidade no 1º ano, a fim de evitar posteriormente, na Declaração dos Direitos do por 196 países. O Brasil ratificou a Convenção
sobre os Direitos da Criança em 24 de setembro
Inep − e Ministério da Educação − MEC. Publicado
de 1990.
em 2004, consiste em uma proposta metodológica [10] A Declaração Universal dos Direitos Humanos
participativa e em um sistema de indicadores por [9] A Lei n.º 8.069, de 13 de julho de 1990, dispõe é um documento marcante na história dos direi- [13] A Constituição da República Federativa do
meio dos quais a comunidade avalia a situação de sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e tos humanos, foi elaborada por representantes de Brasil de 1988 foi promulgada em 05 de outubro,
diferentes aspectos da escola, identifica priorida- dá outras providências, é o principal instrumento diferentes origens jurídicas e culturais de todas as sendo o parâmetro para as demais legislações vi-
des, estabelece um plano de ação e implementa e normativo do Brasil no que tange aos direitos da regiões do mundo e proclamada em Paris, em 10 gentes no país, e reestabeleceu a inviolabilidade
monitora ações voltadas à qualidade na educação. criança e do adolescente. de dezembro de 1948. de direitos e liberdades básicas.
24 25
Apesar de infância e adolescência
COMPETÊNCIAS 1. Conhecimento
apresentarem algumas características co-
muns, é preciso considerar o percurso edu- 10. Responsabilidade e cidadania GERAIS O que: Valorizar e utilizar
os conhecimentos sobre o
Para: Entender e explicar
a realidade, continuar
O que: Agir pessoal Para: Tomar decisões mundo físico, social, aprendendo e colaborar
cativo de cada estudante e as especificidades
BNCC
e coletivamente com com base em princípios cultural e digital com a sociedade
de cada fase do desenvolvimento. Crianças autonomia, responsabilidade, éticos, democráticos,
e adolescentes participam da vida social, flexibilidade, resiliência e inclusivos, sustentáveis
determinação e solidários
frequentam diferentes espaços, fazem es-
2. Pensamento científico,
colhas e influenciam até mesmo segmentos
crítico e criativo
econômicos; portanto, a Rede de Ensino O que: Exercitar Para: Investigar
Municipal assegura ações de acolhimento a curiosidade causas, elaborar
intelectual e e testar hipóteses,
aos estudantes, reconhecendo seus interes- 9. Empatia e cooperação utilizar as ciências formular e resolver
ses, necessidades individuais e coletivas, O que: Para: Fazer-se com criticidade e problemas e criar
promovendo o desenvolvimento e a apren- Exercitar respeitar e promover criatividade soluções
a empatia, o o respeito ao outro
dizagem de forma integral. diálogo, a e aos direitos
resolução de humanos, com
conflitos e a acolhimento e
1.3.3 Competências do Ensino cooperação valorização da
3. Repertório cultural
O que: Para: Fruir
Fundamental da Rede diversidade, sem
Valorizar e participar
Municipal de São José preconceitos de
as diversas de práticas
qualquer natureza
dos Campos manifestações diversificadas
artísticas e da produção
A Secretaria de Educação e Cidada- culturais artístico-cultural
nia apropriou-se das dez competências ge-
rais propostas pela Base Nacional Comum
Curricular (2017), que se inter-relacionam 8. Autoconhecimento 4. Comunicação
e autocuidado O que: Para: Expressar-se e
e visam à construção de conhecimentos, va- O que: Conhecer-se,
Utilizar partilhar informações,
lores e atitudes necessários para a vida na compreender-se na
diferentes experiências, ideias,
construção do Currículo da Rede de Ensino diversidade humana
linguagens sentimentos e produzir
e apreciar-se
Municipal de São José dos Campos. sentidos que levem ao
Para: Cuidar de sua entendimento mútuo
saúde física e emocional,
Entende-se aqui por competência um
reconhecendo suas
conjunto de conhecimentos, habilidades, emoções e as dos outros,
valores e atitudes que são mobilizados para com autocrítica e
capacidade para lidar 5. Cultura digital
a solução de demandas da vida cotidiana, O que: Compreender, Para: Comunicar-se,
com elas
do exercício da cidadania e do mundo do utilizar e criar acessar e produzir
trabalho. tecnologias digitais informações e
de forma crítica, conhecimentos, resolver
A Secretaria de Educação e Cidadania significativa e ética problemas e exercer
protagonismo e autoria
acredita que o trabalho pedagógico com foco
7. Argumentação
na apropriação de cada uma das competên-
O que: Argumentar Para: Formular, negociar
cias acima elencadas é fundamental para a com base em fatos, e defender ideias, pontos
formação de cidadãos multifacetados, pre- dados e informações de vista e decisões comuns, 6. Trabalho
confiáveis com base em direitos O que: Valorizar Para: Entender o mundo do trabalho
parados para a vida adulta, considerando as humanos, consciência e apropriar-se de e fazer escolhas alinhadas à cidadania
necessidades da sociedade contemporânea. socioambiental, consumo conhecimentos e ao seu projeto de vida com liberdade,
responsável e ética e experiências autonomia, criticidade e responsabilidade

26 27
1.4 Aprendizagem, entende-se que a articulação dos conceitos 1.4.2 Avaliação [...] uma avaliação formativa infor-
de desenvolvimento e de aprendizagem são ma os dois principais atores do pro-
ensino e avaliação A Rede de Ensino Municipal de São cesso. O professor, que será informa-
fundamentais na implementação de um
na Rede de Ensino currículo pautado na concepção de educa-
José dos Campos compreende a avaliação do dos efeitos reais de seu trabalho
pedagógico, poderá regular sua ação
Municipal ção integral.
escolar como um instrumento de ação pe-
a partir disso. O aluno, que não so-
dagógica, que possibilita aos professores e a
mente saberá onde anda, mas poderá
A escola e seus agentes devem apro- todos os profissionais da educação o acom-
1.4.1 Ensino e Aprendizagem priar-se e desenvolver práticas pedagógicas panhamento do desenvolvimento da apren-
tomar consciência das dificuldades
que encontra e tornar-se-á capaz, na
A Secretaria de Educação e Cidada- integradoras e contextualizadas com o obje- dizagem. Sob essa perspectiva, a avaliação melhor das hipóteses, de reconhecer e
nia entende que o ensino e a aprendizagem tivo de potencializar e facilitar o processo de produz informações importantes para o corrigir ele próprio seus erros. (HAD-
são processos que se dão ao longo da vida construção do conhecimento. O uso de tais professor, no que se refere às necessidades JI, 2001, p. 20).
e consideram o professor e estudante como práticas colabora e impulsiona a construção de aprendizagem dos estudantes, oferecen-
do conhecimento de forma individual e co- De acordo com Hadji (2001), a avalia-
agentes ativos. Esses processos favorecem a do subsídios à elaboração dos planos de en-
letiva, promovendo um ciclo de aprendiza- ção é um instrumento que está a serviço do
formação humana nas dimensões intelectu- sino e de aula, assim como adequações ao
gem contínua. processo de ensino e de aprendizagem. De
al, física, social, cultural e emocional. Ao es- planejamento e à prática educativa, neces-
ensino, oferecendo ao professor elementos
tudante, em condições específicas, possibi- sárias para que os estudantes desenvolvam
Assim, todos que no dia a dia partici- que revelam potencialidades e fragilidades
lita-se o desenvolvimento de competências progressivamente as habilidades previstas
pam do processo formativo dos estudantes para que assim seja capaz de aprimorar sua
e habilidades para exercer seu papel social na BNCC, assegurando a todos as compe-
devem reconhecer a escola como espaço prática pedagógica. Da aprendizagem, uma
enquanto cidadão. O professor, ao conduzir tências requeridas ao término da Educação
privilegiado para a promoção do desenvol- vez que explicita aos estudantes os saberes
o processo de ensino, tem a oportunidade Básica.
vimento das potencialidades humanas, su- já conquistados e os que ainda precisam ser
de desenvolver competências e habilidades perando a concepção do ensino com foco A concepção de avaliação formati- adquiridos e/ou reorganizados.
pertinentes à vida profissional e social, além apenas no desenvolvimento intelectual. va compreende que avaliar só faz sentido
de aprimorar-se nas diferentes dimensões. A avaliação diagnóstica, que tem por
se tem a intenção de fornecer indicadores
No ciclo de aprendizagem contínua objetivo mapear os conhecimentos prévios
Considerando que para a reorganização da prática educativa, e
que se pretende estabelecer, o engajamen- dos estudantes, faz parte também da prática
a Rede de Ensino Municipal acredita nessa
to, a investigação e o ato de experimentar, pedagógica e compõe o processo avaliativo,
[...] o desenvolvimento refere-se a um concepção. Por meio da avaliação formati-
processo de origem natural, biológi-
demonstrar e compartilhar os caminhos uma vez que auxilia o professor no planeja-
va, o professor pode tomar consciência dos
ca, fisiológica, que tem uma tendência percorridos da ação do estudante sobre o mento de ensino. Por fim, utiliza-se a ava-
avanços e necessidades de aprendizagem
espontânea (programada pela gené- objeto de conhecimento proporcionam o liação cumulativa na intenção de verificar
dos estudantes durante o processo de ensi-
tica), mas é fortemente condicionado exercício da autonomia e do protagonismo se os estudantes adquiriram as habilidades
por fatores ambientais [...] (WEF- no e de aprendizagem.
no processo de desenvolvimento e aprendi- e competências incialmente previstas.
FORT; ANDRADE; COSTA, 2019, p. zagem. O que se diferencia de práticas me-
26),
nos integradoras que têm como base o indi- TIPOS DE AVALIAÇÃO E SUA FUNÇÕES
e a aprendizagem vidualismo, a memorização, a reprodução e
OBJETIVO TEMPO FUNÇÃO
a repetição sem reflexão.
AVALIAÇÃO Identificar os conhecimentos No início do pro- Auxiliar no planejamento e definição
[...] refere-se a um processo de base DIAGNÓSTICA prévios. cesso educativo. dos objetivos de aprendizagem.
No entanto, para efetivamente pensar
natural, fisiológica e neural, mas que Verificar se os objetivos de aprendi-
por força da cultura e da educação, o ensino e a aprendizagem, não basta defi-
AVALIAÇÃO Verificar as aprendizagens Ao final do proces- zagem foram alcançados, ajustar e
torna-se intencionalmente condicio- nir o que e como ensinar, é preciso saber a CUMULATIVA conquistadas. so educativo. retomar o trabalho com as habilidades
nada e dirigida a certas formas de re- quem ensinamos, quem são e como são os que não foram adquiridas.
sultado [...] (WEFFORT; ANDRADE; nossos estudantes, além de suas caracterís- Oferecer ao professor ele-
COSTA, 2019, p. 23), mentos que direcionam o Aprimorar a prática pedagógica e
ticas culturais, sociais e de seu território. AVALIAÇÃO Ao longo do pro-
processo de ensino e explicita garantir o direito à aprendizagem de
FORMATIVA cesso educativo.
aos estudantes os saberes qualidade com foco na equidade.
conquistados.
28 29
No processo avaliativo é necessário formativa realizada nas unidades escolares ver, trabalhar e vivenciar hábitos, atitudes Corroborando Imbernón (2011), a
que se considerem as aprendizagens pro- que traz informações específicas do desen- e valores fundamentais para a vida. Apren- Rede de Ensino Municipal investe em pro-
postas no Currículo da Rede de Ensino Mu- volvimento do aluno e suas particularidades dizagens essenciais no processo de humani- cessos formativos que se dão na prática e a
nicipal. A avaliação deve, de fato, acompa- se une às informações reveladas pelas ava- zação das relações, conforme apresentadas partir dela.
nhar, de forma processual, a aprendizagem liações externas que têm o objetivo de bus- pela BNCC (2017). Para isso, a Rede de En-
do estudante e possibilitar a reflexão sobre car uma uniformidade da rede na promoção sino Municipal investe e promove diferen- 1.5.3 Acesso, permanência e
as práticas planejadas pelos professores. O da equidade. tes ações, programas e projetos com foco na sucesso escolar
uso de uma multiplicidade de estratégias e garantia e no exercício dos direitos e deve-
instrumentos de avaliação pode oferecer in- Uma avaliação da Educação Integral res, fortalecimento e desenvolvimento da A Rede de Ensino Municipal de São
num contexto institucional (autoava- José dos Campos, com vistas à promoção
dicadores importantes tanto para a gestão noção de cidadania e empatia, estímulo ao
liação) não passa pela substituição dos direitos, em especial o de concluir as
pedagógica em sala de aula, como para a desenvolvimento de hábitos e orientação de
das avaliações externas, mas busca
gestão escolar, permitindo o monitoramen- estudos. etapas da Educação Básica com aprendiza-
torná-las úteis localizando o papel
to e o acompanhamento das aprendizagens gem adequada, zela pelo acesso, permanên-
deste tipo de avaliação para a lei-
cia e sucesso de cada um dos estudantes.
essenciais que estão sendo asseguradas a tura de uma realidade educacional. 1.5.2 Prática pedagógica
todos estudantes, além da elaboração de (BRANDÃO; COSTA, 2019, p. 20)
Em relação à permanência, a REM
políticas públicas que objetivem colaborar A Rede de Ensino Municipal de São
Desta forma, os dados observados nas realiza um acompanhamento sistemático
com o processo de ensino e aprendizagem. José dos Campos oferece diretrizes e sub-
escolas, por meio das avaliações formativa, com procedimentos preestabelecidos para
sidia o trabalho pedagógico nas Unidades
diagnóstica e cumulativa e os resultados identificação do estudante com baixa fre-
A avaliação deve nomear e clarificar Escolares para uma prática pedagógica in-
objetivos comuns e gerar aprendiza- obtidos nas avaliações externas compõem, quência, desde o levantamento dos motivos
dividualizada, que considera o lugar do es-
gem e reflexão sobre o caminho per- juntamente com os índices de evasão e re- da ausência, com intervenções junto aos
tudante, suas necessidades e potencialida-
corrido, orientando o planejamento tenção, um rol de informações necessárias à próprios estudantes e responsáveis e, em ca-
des, definindo e acompanhando processos
de maneira factível, ou seja, ilumi- sos necessários, o encaminhamento à rede
gestão de uma educação dentro dos princí- que devem ser assegurados em busca da
nando o compromisso que cada es- de proteção que atua na garantia de direitos
pios de equidade, qualidade e Educação In- qualidade de ensino, dentre eles: constru-
cola e cada organização do território da criança e do adolescente. Essas ações
pode e deve assumir para garantir tegral, nos quais a Secretaria de Educação ção e atualização do Projeto Político Peda-
e Cidadania se pauta para o planejamento têm por objetivo assegurar a frequência,
conjuntamente uma educação inte- gógico; definição de um período diagnósti-
gral de qualidade. (BRANDÃO; COS- e desenvolvimento de ações que garantam permanência e sucesso, evitar o abandono
co, no início do ano letivo, com o objetivo
TA, 2019, p. 18) o direito à aprendizagem de todos os estu- e a evasão.
de mapear as necessidades e saberes dos
dantes, além da definição de políticas públi- estudantes; planejamento e construção dos No que diz respeito ao sucesso, o ensi-
Ainda sobre o tema avaliação, a Se-
cas que sustentem a gestão da educação na Planos de Ensino alinhados ao Currículo; no do munícipio apresenta um histórico de
cretaria de Educação e Cidadania entende
Rede de Ensino Municipal. adequação de propostas pedagógicas aos busca e identificação das necessidades indi-
que a participação dos estudantes em ava-
alunos com deficiência; formação continu- viduais e coletivas de aprendizagem, consi-
liações externas, elaboradas pelo Governo
do Estado de São Paulo e Governo Federal, 1.5 O Currículo nos ada dos professores em serviço com base na derando as características de cada território
tríade formação, ação, formação: e investindo nas seguintes ações:
são parte importante no processo de ensino diversos contextos
e aprendizagem. A análise dos resultados
da cidade de São A reflexão prático-teórica sobre a • atenção diferenciada ao estudante
por escola funciona como uma bússola que
permite definir ou redefinir rotas, localizar
José dos Campos própria prática mediante a análi-
se, a compreensão, a interpretação
que apresenta diagnóstico de ex-
trema dificuldade ou defasagem de
pontos frágeis e direcionar a tomada de de- e a intervenção sobre a realidade. aprendizagem por meio de proje-
cisão por parte da rede de ensino no que se 1.5.1 Ambiente educativo A capacidade do professor de gerar
tos e/ou programas especiais;
conhecimento pedagógico por meio
refere à definição de políticas públicas, e do
A escola, enquanto microcosmo da da prática educativa. (IMBERNÓN, • propostas voltadas ao estudante
professor no sentido da busca por estraté-
sociedade, é constituída por espaços educa- 2011, p. 50) público-alvo da educação especial,
gias didáticas mais exitosas para cada re-
tivos privilegiados em que se pode promo- por meio dos Atendimentos Psico-
gião ou unidade escolar. Assim, a avaliação
30 31
pedagógicos Institucionais (API) laboratório maker. 1.5.5 Articulação do Currículo Cabe à Secretaria de Educação e Cida-
e dos Atendimentos Educacionais
• Centro de Formação do Educador com o Projeto Político dania apoiar e orientar os profissionais da
Especializados (AEE), garantidos
(CEFE) “Prof.ª Leny Bevilacqua”, Pedagógico das escolas educação no processo de elaboração ou ade-
em lei e portarias específicas; quação do Projeto Político Pedagógico das
espaço de trabalho colaborativo, O Currículo da Rede de Ensino Muni-
• oferta de jornada ampliada a es- Unidades Escolares, formando e orientando
no qual semanalmente acontecem cipal de São José dos Campos prevê compe-
tudantes na modalidade de ensino sobre a função deste documento.
as formações desenvolvidas pela tências e habilidades a serem desenvolvidas
integral em diferentes regiões, em REM. São 20 salas que possibilitam nos estudantes ao longo dos nove anos do
especial nas que se encontram em atividades constantes de interação Ensino Fundamental. Nas escolas, a imple- 1.6 Organização geral
situação de maior vulnerabilidade; entre educadores e formadores, mentação deste documento, de forma a tor- do Currículo do
de acordo com as características
• aprimoramento das práticas do
dos diversos componentes curri-
ná-lo vivo e funcional, concretiza-se quando
Ensino Fundamental
processo de alfabetização no esfor- é aliado à elaboração do Projeto Político Pe-
culares, laboratório de informáti- dagógico (PPP) de forma colaborativa por O Ensino Fundamental de São José
ço para que 100% dos estudantes
ca, ginástica laboral, reprografia e toda a comunidade escolar. O PPP é o do- dos Campos está dividido em duas etapas.
estejam alfabetizados ao fim do 2º
processamento de dados, espaço cumento que traduz os desejos e as necessi- Os Anos Iniciais, que são constituídos dos
ano;
para acervo audiovisual, dois estú- dades da comunidade, suas características, cinco primeiros anos, 1º ao 5º ano; e os
• investimento constante e expressi- dios para edição, dois auditórios e fragilidades, potencialidades e objetivos; Anos Finais, com os quatro últimos anos, 6º
vo em formação dos profissionais anfiteatro com capacidade para mil aponta os caminhos que serão percorridos ao 9º ano. Essas etapas têm processos con-
da educação. pessoas. para alcançá-los, define as responsabilida- tínuos e não lineares de formação, que con-
• Museu Interativo de Ciências des de cada um dos envolvidos em função sideram infância, puberdade e adolescência
1.5.4 Ambiente físico escolar para a formação integral dos estudantes.
(MIC), que pretende despertar o dos objetivos estabelecidos e prevê proces-
A Rede de Ensino Municipal de São interesse no uso da tecnologia, da sos de avaliação e redefinição de metas sem-
Este Currículo, elaborado em alinha-
José dos Campos, ao longo dos anos, inves- ciência e seu estudo, apoiando sig- pre que necessário.
mento com a Base Nacional Comum Curri-
te e zela pelos aspectos relacionados à infra- nificativamente o ensino na área e
Ressalta-se que o Projeto Político Pe- cular e o Currículo Paulista, preocupa-se em
estrutura física e material das unidades es- promovendo uma melhor compre-
dagógico é o documento que dá identidade a considerar o território em que está inserida
colares. As salas de aula são equipadas com ensão da natureza em prol da hu-
cada escola, posto que traz suas característi- a Rede de Ensino Municipal. Mantém algu-
projetor interativo, computadores, rede manidade por meio de atividades
cas e de seu território, as de seus estudantes mas habilidades da 1ª edição da Matriz Cur-
sem fio (Wi-Fi) e climatizadores. As escolas com foco na interação, difusão, po-
e seus saberes, devendo, porém, contemplar ricular da Rede de Ensino Municipal de São
contam com quadras cobertas, laboratórios pularização e produção científica
os princípios da Rede de Ensino Municipal: José dos Campos e agrega outras com temas
de informática e de ciências, salas de leitura junto aos estudantes.
qualidade, equidade e educação integral, relevantes para a formação dos estudantes
e salas para atendimento especializado da
Além disso, há uma preocupação visando seu objetivo maior — o desenvolvi- por retratar a região, suas características,
educação especial.
constante com a manutenção dos prédios e mento e a aprendizagem do estudante por sua história, necessidades e potencialida-
Conta também com espaços que atu- investimento em estrutura tecnológica para meio da gestão democrática, participativa e des.
am em frentes bastante específicas e auxi- apoiar o trabalho pedagógico. compartilhada.
Em relação à organização do Currícu-
liam no processo de ensino e de aprendiza-
Os cuidados com a infraestrutura dos O Projeto Político Pedagógico deve re- lo da Rede de Ensino Municipal de São José
gem:
ambientes físicos são uma das ações estra- ferenciar as ações dos professores no plane- dos Campos, ressalta-se que este é compos-
• Centro de Educação Empreende- tégicas da Secretaria de Educação e Cida- jamento, elaboração e desenvolvimento dos to por um total de nove cadernos. Um deles
dora (CEDEMP), que tem por ob- dania, que atua acompanhando, apoiando e planos de ensino e de aulas, considerando orienta o processo de ensino e de aprendi-
jetivo promover o desenvolvimen- promovendo a formação dos profissionais e as competências e habilidades que preten- zagem da Educação Infantil e oito se refe-
to da educação empreendedora, os processos educativos em prol da aprendi- dem alcançar, os saberes que os estudantes rem a componentes curriculares do Ensino
equipado com computadores, kits zagem dos estudantes joseenses. já possuem, apoiando-se nos princípios que Fundamental, todos eles de acordo com
de robótica, salas de informática e fundamentam este Currículo. as orientações curriculares propostas pela
32 33
BNCC e Currículo Paulista.

Os cadernos do Ensino Fundamental


estão organizados por áreas de conhecimen-
to e componentes curriculares, sendo eles:

• Linguagens: Língua Portuguesa,


Língua Inglesa, Arte e Educação
Física;
• Matemática: Matemática;
• Ciências da Natureza: Ciências;
• Ciências Humanas: História e
Geografia.
A organização geral do Currículo é
composta a partir das competências gerais
de cada área, competências específicas dos
componentes, habilidades e objetos de co-
nhecimento de cada um deles organizados
por bimestres.

É importante ressaltar que, em rela-


ção a alguns itens, os componentes curricu-
lares apresentam especificidades em sua or-
ganização, como unidades temáticas/eixos,
campos de atuação, campos conceituais e
linguagens, em razão da concepção assumi-
da pela rede para cada componente.

34 35
2.1 Introdução14 guesa, trazendo à tona questões como a no-
ção de texto e sua função social, os gêneros
Há algum tempo, aceita-se que o ensi- textuais/discursivos, a esfera de circulação
no de Língua Portuguesa deve desenvolver do texto/campo de atuação, o contexto de
nos alunos a competência textual, na consti- produção, entre outras.
tuição e organização dos textos, e a compe-
tência discursiva, na articulação das opções Neste contexto de avanços nas pesqui-
por um gênero textual, por recursos expres- sas linguísticas e de novos horizontes para o
sivos apropriados à situação comunicativa, ensino e a aprendizagem da Língua Portu-
permitindo aos alunos apropriarem-se das guesa é que se insere o Currículo do com-
habilidades requeridas nas diferentes prá- ponente, para o Ensino Fundamental, em

2 numerando ticas de linguagem — oralidade, leitura, es-


crita e análise linguística e semiótica — de
consonância com a Base Nacional Comum
Curricular (BNCC)15 e o Currículo Paulista16.
modo a atender às demandas e objetivos co- A Língua Portuguesa se une aos componen-

PARTE 2 municativos e expressivos, que se apresen- tes de Língua Inglesa, Arte e Educação Fí-
sica para formarem uma grande Área Cur-

O ensino e a
tam na vida em sociedade.
ricular: a Área de Linguagens, que prevê o
De modo geral, tais proposições leva- desenvolvimento de competências específi-
ram à substituição de uma concepção for- cas a serem desenvolvidas mutuamente por

aprendizagem
mal e tradicional de ensino, norteada pela esses componentes.
crença de que se aprendia a língua escrita
por meio do reforço insistente em ativida- Entende-se por competência “a mobi-

em Língua
des escolares envolvendo regras de bom uso lização de conhecimentos (conceitos e pro-
da língua, em geral encontradas nas gramá- cedimentos), habilidades (práticas cogniti-
ticas normativas. A essa concepção subjaz vas e socioemocionais), atitudes e valores

Portuguesa
a ideia de que um texto se constitui apenas para resolver demandas complexas da vida
de elementos gramaticais e lexicais (AN- cotidiana, do pleno exercício da cidadania e
TUNES, 2010). Ao contrário: “o texto é um do mundo do trabalho” (BRASIL, 2017, p.
traçado que envolve material linguístico, 8).
faculdades e operações cognitivas, além de São seis as competências previstas
diferentes fatores de ordem pragmática ou para a Área de Linguagens:
contextual” (ANTUNES, 2010, p. 37).

O avanço das pesquisas linguísticas


para as relações entre língua oral/escrita;
leitura/escrita; gramática/análise linguís- [15] RESOLUÇÃO CNE/CP Nº 2, DE 22 DE DEZEM-
tica e o reconhecimento das variações lin- BRO DE 2017. Institui e orienta a implantação da
Base Nacional Comum Curricular, a ser respeitada
guísticas, resultou em desdobramentos no obrigatoriamente ao longo das etapas e respecti-
ensino e na aprendizagem da Língua Portu- vas modalidades no âmbito da Educação Básica.
Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.
gov.br/images/historico/RESOLUCAOCNE_CP-
222DEDEZEMBRODE2017.pdf . Acesso em: 08 jul.
[14] A Parte 2 – O ensino e a aprendizagem em
2020.
Língua Portuguesa, deste Currículo, foi escrita to-
mando-se como referência os textos da Matriz [16] Documento disponível em: https://efape.
Curricular de Língua Portuguesa (2012), escritos educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/wp-content/
por: Maria Silvia Louzada e Regina Ferraz Elero Iva- uploads/sites/7/2019/09/curriculo-paulista-26-07.
moto. pdf. Acesso em: 08 jul. 2020.
37
pressar e partilhar informações, ex-
COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE 6. Compreender e utilizar tecnologias di-
periências, ideias e sentimentos em
5. Empregar, nas interações sociais, a va-
LINGUAGENS PARA O ENSINO gitais de informação e comunicação de
diferentes contextos e produzir senti-
riedade e o estilo de linguagem ade-
FUNDAMENTAL forma crítica, significativa, reflexiva e
dos que levem ao entendimento mú-
quados à situação comunicativa, ao(s)
ética nas diversas práticas sociais (in- interlocutor(es) e ao gênero do discur-
1. Compreender as linguagens como tuo. (BRASIL, 2017, p. 9)
cluindo as escolares), para se comuni- so/gênero textual.
construção humana, histórica, social
car por meio das diferentes linguagens
e cultural, de natureza dinâmica, re- Além desse rol de competências — ge- 6. Analisar informações, argumentos e
e mídias, produzir conhecimentos, re-
conhecendo-as e valorizando-as como rais e de área — o componente de Língua opiniões manifestados em interações
solver problemas e desenvolver proje-
formas de significação da realidade e Portuguesa apresenta ainda um conjunto sociais e nos meios de comunicação,
tos autorais e coletivos.
expressão de subjetividades e identida- de competências específicas, voltadas ao de- posicionando-se ética e criticamente
des sociais e culturais. Fonte: BNCC (BRASIL, 2017, p. 65) em relação a conteúdos discriminató-
senvolvimento das práticas de linguagem.
rios que ferem direitos humanos e am-
2. Conhecer e explorar diversas práticas As competências específicas da Área São elas:
bientais.
de linguagem (artísticas, corporais e lin- de Linguagens têm como finalidade “possi-
guísticas) em diferentes campos da ati- bilitar aos estudantes participar de práticas 7. Reconhecer o texto como lugar de ma-
COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE
vidade humana para continuar apren- nifestação e negociação de sentidos,
de linguagem diversificadas, que lhes per- LÍNGUA PORTUGUESA PARA O
dendo, ampliar suas possibilidades de valores e ideologias.
mitam ampliar suas capacidades expressi- ENSINO FUNDAMENTAL
participação na vida social e colaborar
para a construção de uma sociedade vas em manifestações artísticas, corporais 1. Compreender a língua como fenôme- 8. Selecionar textos e livros para leitura
mais justa, democrática e inclusiva. e linguísticas, como também seus conheci- no cultural, histórico, social, variável, integral, de acordo com objetivos, inte-
mentos sobre essas linguagens” (BRASIL, heterogêneo e sensível aos contextos resses e projetos pessoais (estudo, for-
3. Utilizar diferentes linguagens — verbal de uso, reconhecendo-a como meio mação pessoal, entretenimento, pes-
2017, p. 63), de modo a assegurar uma con-
(oral ou visual-motora, como Libras, e de construção de identidades de seus quisa, trabalho etc.).
escrita), corporal, visual, sonora e di-
tinuidade de experiências linguageiras vivi-
usuários e da comunidade a que per-
gital —, para se expressar e partilhar das na Educação Infantil. 9. Envolver-se em práticas de leitura li-
tencem.
informações, experiências, ideias e terária que possibilitem o desenvolvi-
sentimentos em diferentes contextos e As linguagens, antes articuladas, 2. Apropriar-se da linguagem escrita, re- mento do senso estético para fruição,
produzir sentidos que levem ao diálo- passam a ter status próprios de ob- conhecendo-a como forma de intera- valorizando a literatura e outras mani-
go, à resolução de conflitos e à coope- jetos de conhecimento escolar. O im- ção nos diferentes campos de atuação festações artístico-culturais como for-
ração. portante, assim, é que os estudantes da vida social e utilizando-a para am- mas de acesso às dimensões lúdicas,
se apropriem das especificidades de pliar suas possibilidades de participar de imaginário e encantamento, reco-
4. Utilizar diferentes linguagens para de- cada linguagem, sem perder a visão da cultura letrada, de construir conhe- nhecendo o potencial transformador
fender pontos de vista que respeitem do todo no qual elas estão inseridas. cimentos (inclusive escolares) e de se e humanizador da experiência com a
o outro e promovam os direitos huma- Mais do que isso, é relevante que envolver com maior autonomia e pro- literatura.
nos, a consciência socioambiental e o compreendam que as linguagens são tagonismo na vida social.
consumo responsável em âmbito local, 10. Mobilizar práticas da cultura digital, di-
dinâmicas, e que todos participam
regional e global, atuando criticamente 3. Ler, escutar e produzir textos orais, es- ferentes linguagens, mídias e ferramen-
desse processo de constante transfor-
frente a questões do mundo contem- critos e multissemióticos que circulam tas digitais para expandir as formas de
mação. (BRASIL, 2017, p. 63)
porâneo. em diferentes campos de atuação e produzir sentidos (nos processos de
mídias, com compreensão, autonomia, compreensão e produção), aprender e
As competências da Área de Lingua-
5. Desenvolver o senso estético para re- fluência e criticidade, de modo a se ex- refletir sobre o mundo e realizar dife-
conhecer, fruir e respeitar as diversas gens estão estritamente articulas às compe-
pressar e partilhar informações, experi- rentes projetos autorais.
manifestações artísticas e culturais, das tências gerais da BNCC, especialmente a de
ências, ideias e sentimentos, e continu- Fonte: BNCC (BRASIL, 2017, p. 87)
locais às mundiais, inclusive aquelas número 4, a saber: ar aprendendo.
pertencentes ao patrimônio cultural da Assim, para o cumprimento das vin-
humanidade, bem como participar de 4. Utilizar diferentes linguagens — 4. Compreender o fenômeno da variação
te e seis competências previstas para toda
práticas diversificadas, individuais e co- verbal (oral ou visual-motora, como linguística, demonstrando atitude res-
a Educação Básica, relacionadas à Língua
letivas, da produção artístico-cultural, Libras, e escrita), corporal, visual, peitosa diante de variedades linguísti-
cas e rejeitando preconceitos linguísti- Portuguesa, o Currículo do componente
com respeito à diversidade de saberes, sonora e digital —, bem como conhe-
identidades e culturas. cimentos das linguagens artística, cos. estabelece um conjunto de habilidades, ti-
matemática e científica, para se ex- das como “essenciais aos estudantes brasi-
38 39
leiros” (BRASIL, 2017, p. 5), que se voltam As opções feitas neste Currículo, por- 2.2 Pressupostos Diante do exposto, vê-se que o ca-
ao desenvolvimento das diferentes práticas tanto, respaldam-se nos documentos curri- minho que cada falante ou escritor faz ao
teóricos
sociais de linguagem e experiências lingua- culares vigentes em relação ao componente planejar sua fala/escrita é orientado so-
geiras, bem como para a formação integral de Língua Portuguesa (BNCC e Currículo cialmente, tendo em vista o lugar social de
do estudante. Por habilidade entende-se a Paulista), bem como na perspectiva enun- 2.2.1 Concepção de linguagem onde se fala, a imagem do interlocutor e a
expressão das “aprendizagens essenciais ciativo-discursiva de linguagem, já assumi- A linguagem não é apenas uma ativi- finalidade comunicativa. Nesse processo, a
que devem ser asseguradas aos alunos nos da nos Parâmetros Curriculares Nacionais dade da escola. É preciso compreendê-la na linguagem é apreendida em funcionamento
diferentes contextos escolares” (BRASIL, (PCN), para os quais a linguagem é “uma sua significação total como atividade huma- na articulação de três dimensões:
2017, p. 29). forma de ação interindividual orientada na, histórica e social para abordá-la no ensi- • a dimensão pragmática ou
para uma finalidade específica; um processo no de Língua Portuguesa, de forma a apro-
As habilidades previstas para o com- discursiva, ou seja, a considera-
de interlocução que se realiza nas práticas ximá-la o máximo possível do que ocorre
ponente e alguns objetos de conhecimento ção na leitura, na escuta e na pro-
sociais existentes numa sociedade, nos dis- nas práticas sociais.
(conteúdos) estão dispostos em um Orga- dução de textos orais ou escritos
tintos momentos de sua história” (BRASIL,
nizador Curricular, distribuído por ano de A linguagem, seja ela verbal ou não dos contextos de produção e circu-
1997, p. 20 apud BRASIL, 2017, p. 67) e a
escolaridade, em torno de duas categorias verbal, tem a interação como sua realidade lação (amplo e restrito/imediato),
língua um fato social, cuja existência funda-
centrais do Currículo de Língua Portugue- fundante; o fenômeno social da interação que possibilitam atribuir sentido
-se na necessidade de comunicação.
sa: as Práticas de Linguagem e os Campos é constitutivo da verdadeira substância da ao que se lê, se fala, se escuta e se
de Atuação. A essas categorias articula-se Nessa perspectiva, não apenas o as- linguagem. A interação se dá sempre entre escreve;
ainda o quadro de gêneros textuais da Rede pecto linguístico deve ser considerado, mas dois ou mais indivíduos, socialmente deter- • a dimensão semântica, ou seja,
de Ensino Municipal, definido pelo grupo de também a enunciação, isto é, o contexto minados, pois a palavra dirige-se sempre a expressão de sentido dada a uma
professores, que prevê e distribui o trabalho mais amplo e o mais imediato da fala (e da a um interlocutor que não é um elemento ação de linguagem, seja oral ou es-
com os diferentes textos ao longo do Ensino escrita), que implica o mundo social (valo- passivo na constituição do significado, ao crita (a coerência), uma vez que o
Fundamental. Os Campos de Atuação apon- res, regras, normas etc.) e o mundo subjeti- contrário, ele elabora ativamente seu texto sentido de um texto “resulta das
tam “para a importância da contextualiza- vo (imagem que o locutor dá de si). Assim, (oral ou escrito), que se constitui como um propriedades lexicais e gramaticais
ção do conhecimento escolar, para a ideia importam em cada ato de linguagem: em evento comunicativo, ou seja, um produto das palavras que o constituem [...],
de que essas práticas derivam de situações que campo de atuação ele se produz, os lu- empírico da ação linguageira, cujos sentidos além [...] das determinações prag-
da vida social e, ao mesmo tempo, preci- gares sociais que, respectivamente, o locu- são construídos no momento da enuncia- máticas de seus contextos de pro-
sam ser situadas em contextos significativos tor e o interlocutor ocupam, o contexto mais ção, a partir da intencionalidade comunica- dução e circulação” (ANTUNES,
para os estudantes”. São cinco os Campos amplo e restrito de produção do texto (oral tiva de seus interlocutores. A esse respeito, 2010, p. 118);
previstos da BNCC (BRASIL, 2017, p. 84) ou escrito) e o objetivo ou a finalidade da in- afirma Antunes (2010):
para o Ensino Fundamental: teração verbal. • a dimensão linguística (grama-
[...] falamos sempre em um lugar, tical), ou seja, “as ocorrências de
Campos de Atuação Diante do exposto, são noções funda-
onde acontece determinado evento vários recursos morfossintáticos e
doras do componente: a concepção de lín- social, e com a finalidade de, inter- lexicais” que conferem aos textos
ANOS INICIAIS ANOS FINAIS
gua e de linguagem e suas dimensões; os vindo na condução desse evento, exe- “um encadeamento, uma articula-
Campo da vida cotidiana textos orais e escritos como exemplares de cutar qualquer ato de linguagem: ex- ção” (coesão), enfim, uma unidade
gêneros; a operação de ler e produzir tex- por, defender ou refutar um ponto de
Campo artístico-literário Campo artístico-literário de sentido.
tos; a natureza das atividades linguísticas e vista, fazer um comentário, dar uma
Campo das práticas de Campo das práticas de
justificativa [...]; enfim, fazemos, A essas três dimensões pode-se acres-
estudo e pesquisa estudo e pesquisa semióticas (epilinguísticas e metalinguísti-
Campo jornalístico-
o dia todo e todos os dias, inú- centar uma outra: a dimensão multimo-
cas); a variação linguística; a concepção de
midiático meras ações de linguagem, cada dal.
Campo da vida pública alfabetização e o multiletramento. É sobre uma, parte constitutiva de uma
Campo de atuação na
vida pública essas noções fundadoras que se discorre a situação social qualquer. (ANTU- • a dimensão multimodal (mul-
Fonte: BNCC (BRASIL, 2017, p. 84) seguir. NES, 2010, p. 34-35) tissemiótica), ou seja, “a variedade
dos modos de comunicação exis-
40 41
tentes [...]: modos de comunicação do com quem a fala (um velho, uma crian- estabiliza na configuração dos Parâmetros bilizados em favor do desenvolvimen-
linguísticos — a escrita e a oralida- ça, um médico, um soldado, etc.) e com a Curriculares Nacionais (PCN) das séries to das capacidades de leitura, produ-
de —, visuais — imagens, fotogra- situação, o contexto de ação da linguagem. iniciais e finais do Ensino Fundamental. Na ção e tratamento das linguagens, que,
por sua vez, devem estar a serviço da
fias —, [...] gestuais — apontar o Mesmo assim, é possível identificar em um introdução (BRASIL, 1997, p. 59), os PCN
ampliação das possibilidades de par-
dedo, balançar a cabeça negativa território, tal como o Brasil, a existência de afirmam: ticipação em práticas de diferentes
ou afirmativamente”17 , em áudio uma mesma Língua Portuguesa que, por esferas/campos de atividades huma-
— a fala e a escuta. um lado, identifica-se com a língua dos co- Uma vez que as práticas de lingua-
nas. (BRASIL, 2017, p. 67)
gem são uma totalidade e que o sujei-
lonizadores — os portugueses —, mas dela
A língua que todo sujeito utiliza coti- to expande sua capacidade de uso da
hoje se distingue em muitos fatores; a pro- Como os textos materializam-se em
dianamente é assim aprendida nas intera- linguagem e da reflexão sobre ela em
núncia, ou o léxico, por exemplo. gêneros textuais, logo, a unidade de traba-
ções sociais: a criança nasce em uma família situações significativas de interlocu-
lho da Língua Portuguesa pressupõe o tra-
que fala uma determinada língua natural ção, as propostas didáticas do ensino
E qual é o papel da escola diante de balho com esses modelos globais de texto.
de Língua Portuguesa devem organi-
e aprende a falá-la com seus pais, irmãos, tudo isso? O papel da escola e, portanto, do
zar-se tomando o texto (oral ou escri- Para Marcuschi (2010, p. 19):
numa intensa atividade dialogal — é o que professor, é oportunizar um estudo da lín- to) como unidade básica de trabalho,
se costuma chamar de língua materna. Por- gua que se volte para as “questões eminen- considerando a diversidade de textos [...] os gêneros textuais são fenôme-
tanto, o uso da língua materna antecede e temente textuais, como aquelas relativas que circulam socialmente. nos históricos, profundamente vin-
não é restrita à escola, visto que é, primei- aos critérios da coesão, da coerência, da re- culados à vida cultural e social. Fruto
ramente, social, nasce das relações entre os A BNCC (BRASIL, 2017) e o Currícu- de trabalho coletivo, os gêneros con-
levância informativa, da intertextualidade e
seres humanos, inicialmente na família, de- lo Paulista (SÃO PAULO, 2019) reforçam tribuem para ordenar e estabilizar
de tantas outras, presas às condições contex-
o diálogo que se estabelece entre o compo- as atividades comunicativas do dia a
pois, no convívio com outros grupos sociais. tuais em que acontecem as ações de lingua- dia. São entidades sociodiscursivas e
gem” (ANTUNES, 2010, p. 15). O professor nente Língua Portuguesa e os documentos
formas de ação social incontornáveis
A língua [...] é parte de nós mesmos, e orientações curriculares produzidos nas
de Língua Portuguesa, nessa perspectiva, em qualquer situação comunicativa.
de nossa identidade cultural, histó- últimas décadas, dentre eles os PCN, “bus-
tem o papel fundamental de instaurar na No entanto, [...] os gêneros não são
rica, social. É por meio dela que nos
escola “a prática de análise dessas questões cando atualizá-los em relação às pesquisas instrumentos estanques e enrijecedo-
socializamos, que interagimos, que
recentes da área e às transformações das res da ação criativa. Caracterizam-se
desenvolvemos nosso sentimento de textuais em exemplares reais, orais e escri-
práticas de linguagem ocorridas neste sécu- como eventos textuais altamente ma-
pertencimento a um grupo, a uma tos, que circulam ou circularam em nossas
lo, devidas em grande parte ao desenvolvi- leáveis, dinâmicos e plásticos. Sur-
comunidade. É a língua que nos faz atividades sociais” (ANTUNES, 2010, p. 15). gem emparelhados a necessidades e
sentir pertencendo a um espaço. É ela mento das tecnologias digitais da informa-
atividades socioculturais, bem como
que confirma nossa declaração: Eu Assim, é essencial que o ensino da ção e comunicação (TDIC)” (BRASIL, 2017, na relação com inovações tecnológi-
sou daqui. Falar, escutar, ler, es- Língua Portuguesa tome o texto como cen- p. 67). cas, o que é facilmente perceptível ao
crever reafirma, cada vez, nossa con- tro do processo de aprendizagem, a partir se considerar a quantidade de gêne-
dição de gente, de pessoa histórica,
do uso concreto da língua em situações de Desta forma, o texto se mantém como
ros textuais hoje existentes em relação
situação em um tempo e em um espa- proposta básica do ensino da Língua, reite-
interação — orais e escritas — mesmo que a sociedades anteriores à comunica-
ço. Além disso, a língua mexe com rada na BNCC da seguinte maneira:
regrado pelos conteúdos escolares e pelos ção escrita.
valores. Mobiliza crenças. Institui e
reforça poderes. (ANTUNES, 2007, p. contratos pedagógicos estabelecidos entre
[...] o texto ganha centralidade na Assim, todo agir linguageiro configu-
22-23) professores e alunos. É sobre o texto que se definição dos conteúdos, habilidades ra-se em um texto que, por sua vez, perten-
discorre a seguir. e objetivos, considerado a partir de
As línguas também não são imutá- ce a um determinado gênero, princípio da
seu pertencimento a um gênero dis-
veis: uma mesma língua varia no decorrer língua que valida a importância do ensino
2.2.2 Concepção de texto e de cursivo que circula em diferentes es-
de gêneros. “Por meio do trabalho didático
do tempo, de um lugar para outro, de acor- feras/campos sociais de atividade/
gênero textual com gêneros, contribuímos para o letra-
comunicação/uso da linguagem. Os
[17] Glossário Ceale. Verbete MULTIMODALI- Desde a década de 1980, o texto tem conhecimentos sobre os gêneros, so- mento dos alunos, mas cabe ao professor
DADE, de Brian V. Street. Disponível em: http:// bre os textos, sobre a língua, sobre a
sido considerado a unidade básica do ensi- criar as condições para que eles desenvol-
www.ceale.fae.ufmg.br/app/webroot/glossarioce-
ale/verbetes/multimodalidade. Acesso em: 21 jul.
norma-padrão, sobre as diferentes vam suas habilidades de leitura e escrita”
no de Língua Portuguesa. Essa premissa se
2020. linguagens (semioses) devem ser mo-
42 43
(NASCIMENTO, 2014, p. 83). Essa pers- composicional. Esses três elementos é fundamental contemplar aqueles resul- Nesse contexto, os quadros de gêne-
pectiva é corroborada por Joaquim Dolz e (conteúdo temático, estilo e constru- tantes de novas práticas de linguagem, po- ros do Currículo de Língua Portuguesa da
Bernard Schneuwly, que afirmam: ção composicional) fundem-se indis- tencializados pela tecnologia. Conforme a Rede de Ensino Municipal (REM), orga-
soluvelmente no todo do enunciado, e
BNCC, cabe à escola: nizados pela Coordenadoria Pedagógica e
As práticas de linguagem são consi- todos eles são marcados pela especi-
ficidade de uma esfera de comunica-
professores da REM, de Anos Iniciais e Fi-
deradas aquisições acumuladas pelos [...] contemplar de forma crítica essas
ção. Qualquer enunciado considera- nais, parte das duas categorias centrais do
grupos sociais no curso da história. novas práticas de linguagem e produ-
do isoladamente é, claro, individual, ensino e da aprendizagem de Língua Por-
Numa perspectiva interacionista, ções, não só na perspectiva de aten-
são, a uma só vez, o reflexo e o princi- mas cada esfera de utilização da lín- tuguesa, em cumprimento às prescrições
der às muitas demandas sociais que
pal instrumento de interação social. É gua elabora seus tipos relativamen- da BNCC (BRASIL, 2017) e do Currículo
convergem para um uso qualificado
devido a essas mediações comunica- te estáveis de enunciados, sendo isso Paulista (SÃO PAULO, 2019): as Práticas de
e ético das TDIC — necessário para
tivas, que se cristalizam na forma de que chamamos gêneros do discurso.
o mundo do trabalho, para estudar, Linguagem e os Campos de Atuação.
gêneros, que as significações sociais (BAKHTIN, 1992, p. 279)
para a vida cotidiana etc. —, mas de
são progressivamente reconstruídas. também fomentar o debate e outras Seguem os quadros.
A abordagem dos gêneros se dá nas e
Disso decorre um princípio que funda demandas sociais que cercam essas
o conjunto de nosso enfoque: o traba- pelas práticas de leitura e de produção de
práticas e usos. (BRASIL, 2017, p. 67)
lho escolar, no domínio da produção textos (orais e escritos), materialização lin-
da linguagem, faz-se sobre os gêne- guística de determinados gêneros. A noção Gêneros textuais – Anos Iniciais
ros, quer se queira ou não. Eles cons- de gênero pressupõe assim a concepção
tituem o instrumento de mediação de de texto como unidade de sentido em uma
BIMESTRE
1º BIMESTRE 2º BIMESTRE 3º BIMESTRE 4º BIMESTRE
toda estratégia de ensino e o material ANO
dada situação comunicativa e constituído
de trabalho, necessário e inesgotável,
pelos fatores de textualidade, ou seja, mar- CANTIGA, PARLENDA, QUADRINHA, ENTRE OUTROS.
para o ensino da textualidade. A aná-
lise de suas características fornece cado pela coesão e coerência. 1º SLOGAN
uma primeira base para organizar as ANO CONTO DE FADAS RECEITA FICHA TÉCNICA
A quantidade e a diversidade de gêne- PUBLICITÁRIO
(Campo (Campo da vida (Campo das práticas
atividades de ensino que esses objetos (Campo da vida
ros a que os alunos devem ser expostos têm artístico-literário) cotidiana) de estudo e pesquisa)
de aprendizagem requerem. (DOLZ; pública)
SCHNEUWLY, 2011, p. 43-44) em vista objetivos como vêm descritos por
CANTIGA, PARLENDA, QUADRINHA, ENTRE OUTROS.
Dolz e Schneuwly (2011, p. 42):
Atrelada a essa noção, temos a consi- 2º CONTO VERBETE DE
• prepará-los para dominar a lín- ANO CARTA PESSOAL PROPAGANDA SOCIAL
derar a noção de gênero na obra de Bakhtin, MARAVILHOSO ENCICLOPÉDIA
(Campo da vida (Campo da vida
a que recorrem inúmeros pesquisadores gua em situações variadas, forne- (Campo (Campo das práticas
cotidiana) pública)
cendo-lhes instrumentos eficazes; artístico-literário) de estudo e pesquisa)
contemporâneos e que se resume nesta po-
CORDEL REGRA DE JOGO
sição: • ajudá-los a construir uma repre- (narrativo e/ou (esportivo e/ou de VOCÊ SABIA QUÊ? CARTA DE LEITOR
sentação das atividades de escrita 3º
repente) tabuleiro) (Campo das práticas (Campo da vida
A utilização da língua efetua-se em ANO
e de fala em situações complexas, (Campo (Campo da vida de estudo e pesquisa) pública)
forma de enunciados (orais e escri- como produto de um trabalho e artístico-literário) cotidiana)
tos), concretos e únicos, que emanam de uma lenta elaboração. INSTRUÇÃO DE
dos integrantes de uma ou de outra MONTAGEM
esfera da atividade humana. O enun- FÁBULA MAPA MENTAL NOTÍCIA
Para tanto, é preciso fazer a seleção 4º (de jogos e/ou
(Campo (Campo das práticas (Campo da vida
ciado reflete as condições específicas e dos gêneros e organizá-los em uma dada ANO brinquedos)
artístico-literário) de estudo e pesquisa) pública)
as finalidades de cada uma dessas es- (Campo da vida
progressão no currículo. A18 seleção dos gê- cotidiana)
feras, não só por seu conteúdo (temá-
neros de cada campo de atividade a serem
tico) e por seu estilo verbal, ou seja, CONTOS DE
trabalhados deve considerar os tradicional- DIÁRIO PESSOAL RESUMO REPORTAGEM
pela seleção operada nos recursos 5º ASSOMBRAÇÃO
(Campo da vida (Campo das práticas (Campo da vida
da língua — recursos lexicais, frase- mente abordados pela escola, mas também ANO (Campo
cotidiana) de estudo e pesquisa) pública)
artístico-literário)
ológicos e gramaticais —, mas tam-
[18] Excerto extraído do Currículo Paulista, (SÃO Fonte: Quadro organizado pela Coordenadoria Pedagógica e Professores de Língua Portuguesa da
bém, e, sobretudo, por sua construção
PAULO, 2019, p. 102-103). REM (2020).
44 45
Gêneros textuais – Anos Finais a possibilitar a participação signifi- formas cotidianas de produção oral, parti-
BIMESTRE
cativa e crítica nas diversas práticas cularmente, a conversação — em que a pa-
1º BIMESTRE 2º BIMESTRE 3º BIMESTRE 4º BIMESTRE sociais permeadas/constituídas pela lavra do outro constitui o ponto de partida
ANO
oralidade, pela escrita e por outras
NOTÍCIA VOCÊ SABIA QUÊ? CONTO DE AVENTURA PROPAGANDA SOCIAL para a própria palavra — e os gêneros orais
6º linguagens. As práticas de linguagem
(Campo jornalístico- (Campo das práticas (Campo artístico- (Campo de atuação na contemporâneas não só envolvem
públicos.
ANO
midiático) de estudo e pesquisa) literário) vida pública)
novos gêneros e textos cada vez mais
Os gêneros orais públicos — como o
PROPAGANDA multissemióticos e multimidiáticos,
CONTO DE ENIGMA INFOGRÁFICO REGULAMENTO debate, a entrevista, a exposição oral, a no-
7º COMERCIAL como também novas formas de pro-
(Campo artístico- (Campo das práticas (Campo de atuação na
ANO (Campo jornalístico- tícia — demandam uma preparação prévia,
literário) de estudo e pesquisa) vida pública) duzir, de configurar, de disponibili-
midiático)
zar, de replicar e de interagir. com o apoio da escrita, uma vez que são
EXPOSIÇÃO ORAL (em RESENHA regidos por normas, o que implica a trans-
CRÔNICA ESTATUTO
8º slide) (de produto cultural)
(Campo artístico- (Campo de atuação na formação da linguagem espontânea. Esses
ANO (Campo das práticas
literário)
(Campo jornalístico-
vida pública) 2.3.1 As práticas de linguagem
de estudo e pesquisa) midiático) gêneros orais, como os escritos, comportam
uma situação de comunicação e circulação,
CHARGE
ARTIGO DE OPINIÃO ROTEIRO e
POEMA 2.3.1.1 Oralidade
9º e/ou EDITORIAL MINIDOCUMENTÁRIO inserindo-se em um Campo de Atuação (es-
(Campo de atuação na (Campo artístico- A oralidade é parte orgânica do ser
ANO (Campo jornalístico- (Campo das práticas fera de troca social) que rege o seu uso, isto
vida pública) literário)
midiático) de estudo e pesquisa) humano; ela é determinante para a compo- é, os gêneros orais mais formais são reali-
Fonte: Quadro organizado pela Coordenadoria Pedagógica e Professores de Língua Portuguesa da sição da identidade de cada pessoa e, tam-
REM (2020). zados por um locutor em um posto de ob-
bém, da identidade de grupo, especialmente servação — da vida pública, das práticas de
2.3 Orientações a atender às múltiplas demandas na escola. Justamente por ser parte do ser estudo e pesquisa — que deseja expor uma
sociais; humano, a oralidade ajuda a definir o in-
Didáticas divíduo como ele é: sua voz, seu timbre, as
dada imagem a um interlocutor previsto,
• analisar criticamente os diferentes com uma finalidade objetiva.
As práticas de linguagem devem pos- palavras que utiliza, a variedade linguística,
discursos, identificando as inten- Cabe diferenciar, no entanto, as situ-
sibilitar aos alunos o desenvolvimento de o quanto se fala, o que se gosta de falar, en-
ções, os valores e os preconceitos, ações comunicativas de uso/produção da
uma competência textual e discursiva, de fim, tudo isso faz parte da essência de cada
contrapondo-os a sua interpreta- linguagem oral, as quais se toma um gênero
forma que sejam capazes de adequar-se às pessoa (CARVALHO, JÚNIOR, 2018).
ção da realidade; textual, de um determinado campo de atu-
diversas situações comunicativas, expres-
• conhecer e valorizar as diferentes O Currículo de Língua Portuguesa, ação, para efetivar uma ação de linguagem
sando-se oralmente e por escrito em dife-
variedades da língua portuguesa, como se sabe, organiza-se em torno (como em um debate) de algumas ativida-
rentes padrões de linguagem e desenvol- de duas categorias centrais do ensino
contrapondo-se a preconceitos lin- des orais, muito frequentes na escola, que
vendo a competência leitora para os mais e da aprendizagem da Língua Portu-
guísticos; são, na verdade, uma oralização da escrita:
diversos objetivos: ler para obter informa- guesa, em consonância com a BNCC
(BRASIL, 2017) e o Currículo Paulista a leitura em voz alta de textos não produzi-
ções, interpretar dados e fatos, recrear-se, • ampliar seus recursos expressivos
(SÃO PAULO, 2019): as Práticas de dos pelo próprio leitor, a recitação de poe-
estudar, seguir instruções, obter uma ideia a partir da análise linguística e se-
Linguagem e os Campos de Atuação. mas e a dramatização de textos narrativos
geral, entre outros. miótica da língua, compreendendo
A oralidade integra o conjunto de são alguns exemplos dessas atividades, nas
seu uso e seu funcionamento nos
As atividades linguageiras, para o de- Práticas de Linguagem a que todos os quais a situação de comunicação é diferente
mais diversos gêneros textuais — alunos do Ensino Fundamental preci-
senvolvimento dessas competências, devem da situação de produção.
orais e escritos. sam desenvolver.
possibilitar aos alunos:
De acordo com a BNCC (2017, p. 68), Quanto à escuta de textos, exem-
• utilizar a linguagem na escuta, na As competências comunicativas da plares de gêneros orais, esta prática visa à
são objetivos do ensino de Língua Portu-
produção de textos orais, na leitu- oralidade — ouvir e falar — visam desen- identificação de elementos linguísticos e ex-
guesa:
ra e na produção de textos escritos, volver o domínio de diversas situações de tralinguísticos (não verbais) envolvidos na
construindo sentidos em todas as [...] proporcionar aos estudantes ex- comunicação oral, por meio da apropriação oralidade, de forma a perceber as intenções,
situações comunicativas, de modo periências que contribuam para a de gêneros correspondentes a essas situa- os valores e os preconceitos no discurso. A
ampliação dos letramentos, de forma ções. Há que se fazer uma distinção entre as
46 47
produção de gêneros orais busca levar os sonoros), peça teatral, apresentação 2.3.1.2 Leitura como atividade de decodificação, está o mo-
alunos a dominar as situações de comuni- de cantigas e canções, playlist comen- delo descendente, que traz à tona o papel do
tada de músicas, vlog de game, con- 2.3.1.2.1 Breve contextualização19
cação/produção, tendo em vista a intencio- leitor como aquele que não mais apreende o
tação de histórias, diferentes tipos de Ao longo das últimas cinco décadas, a
nalidade/finalidade do locutor, as carac- sentido já dado pelo texto, por meio da de-
podcasts e vídeos, dentre outras. En-
terísticas do interlocutor, as exigências da leitura tem sido compreendida por diferen- cifração de suas partes, mas o constrói com
volve também a oralização de textos
situação discursiva e dos objetivos estabe- tes concepções. O mesmo aconteceu com as base em seus conhecimentos prévios e re-
em situações socialmente significati-
lecidos. Segundo a BNCC (2017, p. 78-79), vas e interações e discussões envol- noções de texto, língua e sujeito. cursos cognitivos disponíveis. O sujeito pas-
a oralidade: vendo temáticas e outras dimensões sa a ser visto como um ser individual, dono
Uma primeira concepção tradicional
linguísticas do trabalho nos diferen- de todo o sentido atribuído ao texto, que por
da leitura a compreende como uma ativi-
[...] compreende as práticas de lin- tes campos de atuação. sua vez é visto como o produto de seu pen-
guagem que ocorrem em situação dade de decodificação; de análise do texto
samento, enquanto a língua é tida como for-
oral com ou sem contato face a face, Diante do exposto, a prática de ora- em seu contexto imediato, considerando-se
ma de sua expressão. O processamento da
como aula dialogada, webconfe- lidade requer do aluno a consideração das apenas a sua dimensão linguístico-textual.
rência, mensagem gravada, spot de leitura se baseava somente na capacidade
condições de produção e recepção do texto, Nessa abordagem, ler significa descobrir
campanha, jingle, seminário, debate, de fazer previsões e adivinhações do leitor.
a compreensão e a produção de discurso o sentido das palavras e das estruturas de
programa de rádio, entrevista, decla-
oral, como se pode ver no quadro a seguir: um texto. A essa concepção de leitura como No modelo descendente de leitura, as
mação de poemas (com ou sem efeitos
decodificação, também conhecida como práticas de ensino continuam com a propo-
modelo ascendente, subjaz a ideia de um sição de questionários para a interpretação
Habilidades da prática de linguagem Oralidade
leitor passivo, da língua como um código, de texto. Contudo, as repostas às pergun-
• Refletir sobre diferentes contextos e situações sociais em que se produ-
Consideração e reflexão sobre as ou instrumento de comunicação, e do texto tas não mais se encontravam no texto em
zem textos orais e sobre as diferenças em termos formais, estilísticos e
condições de produção dos textos como um produto acabado, a partir do qual
linguísticos que esses contextos determinam, incluindo-se aí a multimo- si, mas no leitor. Isto significava dizer que
orais que regem a circulação de
dalidade e a multissemiose. o leitor deve extrair seu sentido utilizando-
diferentes gêneros nas diferentes qualquer interpretação era aceita — mesmo
• Conhecer e refletir sobre as tradições orais e seus gêneros, consideran-
mídias e campos de atividade -se para isso o conhecimento do código lin- que incorreta — sob o argumento de que
do-se as práticas sociais em que tais textos surgem e se perpetuam,
humana guístico. Ao autor do texto cabe garantir que
bem como os sentidos que geram. quem atribui sentido ao texto é o leitor.
• Proceder a uma escuta ativa, voltada para questões relativas ao contexto suas intenções estejam claramente expres-
de produção dos textos, para o conteúdo em questão, para a observação sas de forma a serem decodificadas pelo seu No final da década de 70, a partir de
Compreensão de textos orais
de estratégias discursivas e dos recursos linguísticos e multissemióti- novos estudos cognitivos na área da leitu-
cos mobilizados, bem como dos elementos paralinguísticos e cinésicos.
receptor. Solé (1996) afirma, ainda, que esse
modelo centrado no texto não considera fe- ra, as abordagens ascendente e descendente
• Produzir textos pertencentes a gêneros orais diversos, considerando-se
nômenos como a inferência de informações passam a ser duramente questionadas pelos
Produção de textos orais aspectos relativos ao planejamento, à produção, ao redesign, à avaliação
das práticas realizadas em situações de interação social específicas. por parte do leitor, e que um texto pode ser estudiosos da época. Surge, então, a aborda-
Compreensão dos efeitos de compreendido mesmo que não sejam deci- gem cognitivista de leitura. A leitura passa a
• Identificar e analisar efeitos de sentido decorrentes de escolhas de vo-
sentidos provocados pelos ser compreendida como uma construção de
lume, timbre, intensidade, pausas, ritmo, efeitos sonoros, sincronização, frados todos os seus elementos.
usos de recursos linguísticos
expressividade, gestualidade etc. e produzir textos levando em conta sentidos na interação do leitor com o texto.
e multissemióticos em textos
efeitos possíveis. Ensinar a ler — neste modelo — signi- O leitor passa a ser considerado um sujeito
pertencentes a gêneros diversos
• Estabelecer relação entre fala e escrita, levando-se em conta o modo ficava ensinar a decodificar o texto, extrain- ativo que constrói sentidos conjuntamente
como as duas modalidades se articulam em diferentes gêneros e práti- do dele respostas para perguntas ditas de com o texto, com base em seus conhecimen-
cas de linguagem (como jornal de TV, programa de rádio, apresentação “interpretação” e cujas respostas deveriam tos prévios, acumulados a partir de diversas
de seminário, mensagem instantânea etc.), as semelhanças e as dife-
renças entre modos de falar e de registrar o escrito e os aspectos socio- ser dadas considerando-se o que o autor experiências de vida. Como os conhecimen-
discursivos, composicionais e linguísticos de cada modalidade sempre pensou ao escrever o texto. tos prévios são diferentes para cada pessoa,
Relação entre fala e escrita
relacionados com os gêneros em questão.
a compreensão nunca será idêntica para to-
• Oralizar o texto escrito, considerando-se as situações sociais em que tal Em oposição à concepção de leitura
tipo de atividade acontece, seus elementos paralinguísticos e cinésicos, dos os leitores.
dentre outros.
[19] Texto extraído do Caderno de Avaliação em Além dos conhecimentos prévios,
• Refletir sobre as variedades linguísticas, adequando sua produção a
Língua Portuguesa elaborado pela Orientadora de
esse contexto. Ensino Gisele Barachati, em 2017, para circulação o leitor faz uso de inferências e de outras
Fonte: BNCC (BRASIL, 2017, p. 79-80). interna na Rede de Ensino Municipal.
48 49
estratégias de leitura para compreender o 240), a língua passa a ser vista como “um 2002). tor;
sentido de um texto: a elaboração e verifi- fenômeno cultural, histórico, social e cogni-
É essa a concepção atual de leitura • o que o autor dá por sabido e pres-
cação constantes de hipóteses, previsões e tivo que varia ao longo do tempo e de acor-
que o Currículo de Língua Portuguesa pro- suposto pelo leitor (grau de infor-
antecipações com base nos conhecimentos do com os falantes: ela se manifesta no seu
põe, a partir de um ensino orientado por matividade do texto);
prévios, a validação ou refutação das hipó- funcionamento e é sensível ao seu contex-
gêneros textuais que viabilize a apropriação • o papel social do autor;
teses levantadas, o controle da compreen- to”. O contexto, que na abordagem cogni-
pelos alunos das condições de produção e
são e a avaliação da compreensão com base tivista era definido apenas como o entorno • a imagem que o autor tem do lei-
de circulação, do propósito comunicativo,
no objetivo de leitura estabelecido. verbal — contexto imediato de produção tor;
dos elementos composicionais, da organi-
(KOCH, 2002) passa a ser considerado em
É, portanto, por meio das inferências zação, do conteúdo temático e do estilo de • o suporte do texto (impresso e/ou
um âmbito sociocognitivo, no qual os sujei-
que o leitor realiza, ao longo de toda leitu- cada gênero estudado. digital);
tos em uma determinada situação discursi-
ra, que o sentido é construído. A abordagem • o contexto histórico, social, pesso-
va trazem consigo seus contextos cognitivos
cognitivista trouxe uma nova roupagem 2.3.1.2.2 A leitura como atividade al e interpessoal em que o texto foi
— conhecimentos prévios — e na interação
para o trabalho com a leitura na escola: os interativa produzido e a que ele faz referên-
com o outro, alteram esse contexto, am-
professores passaram a indagar os alunos cia.
pliando-o e ajustando-o aos novos contex- Há hoje um consenso de que leitura
sobre seus conhecimentos prévios acerca do
tos originados por essa relação dialógica. O é um ato de construção de sentidos. É essa Na intervenção didática, é essa a pers-
assunto do texto e, em alguns casos, acer-
contexto, nessa nova abordagem, “abrange, compreensão que subjaz a todos os modelos pectiva que se imprime ao processo de lei-
ca do gênero de texto e o contexto imediato
portanto, não só o contexto, como a situação interativos de leitura. Assim, ler correspon- tura. Os aspectos discursivos implicam na
de produção. Perguntas como: “O que você
de interação imediata, a situação mediata de a uma interação ativa entre autor e lei- constituição dos sentidos do texto. Essa
acha que vai encontrar na leitura de um
(entorno sociopolítico-cultural) e também o tor, sujeitos sociais, num processo em que perspectiva supera a das práticas tradicio-
texto com ‘tal’ título? O que você sabe so-
contexto sociocognitivo dos interlocutores”, as características de um interagem com as nais que reduzem a leitura ao trabalho de
bre este assunto? O que gostaria de ler so-
conforme explica Koch (2002, p. 24). Des- do outro para a construção de sentidos ao parafrasagem e decodificação dos textos,
bre esse tema? Que gênero de texto é esse?
sa forma, um texto pode ser interpretado de texto, conforme o contexto social no qual a com o objetivo de realizar a sua compreen-
Quem costuma ler esse tipo de texto? Com
maneiras diferentes em contextos diversos. atividade de linguagem se realiza. Significa, são literal, o trabalho de exame de sua es-
que finalidade se lê um texto deste tipo?”,
portanto, em relação ao texto como objeto truturação e de classificação dos elementos
entre outras, passaram a fazer parte do co- O sujeito, anteriormente considerado
de conhecimento, considerá-lo como uma constitutivos do gênero.
tidiano das salas de aula, nas atividades de como um ser individual que constrói sen-
unidade de sentido, em relação a uma da si-
leitura. tidos sem muita consideração ao contexto Entre as condições dessa interlocu-
tuação comunicativa.
social, passa a ser visto como um sujeito ção, está a da definição de objetivos para
Outras pesquisas se seguiram à abor-
dialógico, constituído historicamente na Na perspectiva interacionista, as di- a leitura, o que contribui para que o leitor
dagem cognitivista de leitura, a partir da dé-
interação com o outro. O texto passa a ser mensões linguísticas e textuais são com- aprenda a modular uma atitude de acesso
cada de 90, e demonstraram que os proces-
concebido como um evento comunicativo; preendidas pelo leitor na construção de ao texto. Ler/compreender um texto supõe
sos cognitivos envolvidos nessa atividade
um lugar de interação entre sujeitos sócio- sentidos ao texto, sem jamais isolar essas estabelecer relações entre o que se sabe, o
podem ser ainda mais complexos do que se
-históricos. dimensões — entre si e entre os fatores ex- que se viveu como experiência e o texto e
pôde descrever até o momento. Desenvolvi-
tralinguísticos e de uso social. Na articula- o contexto em que se realiza a leitura. Isso
da a partir de uma concepção sócio-histó- A leitura, portanto, passa a ser com-
ção dessas dimensões com os fatores extra- tudo envolve o conhecimento do mundo do
rica de linguagem, influenciada pelas ideias preendida como uma atividade interativa
linguísticos e de uso e com o contexto, o ato leitor incluindo-se aí sua competência lin-
de Bakhtin (1992), a concepção sociocogni- de produção de sentidos a partir da infor-
de ler implica levar em conta outros fatores guística e textual. Quando o aluno lê um
tiva de leitura amplia a visão de língua, de mação contextualmente dada, da ativação
de significação, além dos depreendidos na texto, mobiliza os esquemas textuais (ou as
contexto, de sujeito, de texto e, consequen- dos conhecimentos de mundo do leitor, de
leitura do sentido literal. Esses outros fato- aproximações possíveis ou as hipóteses so-
temente, de leitura, trazidos pela aborda- suas deduções construídas a partir de uma
res referem-se às condições de produção e bre tais esquemas) de que já se apropriou.
gem cognitivista. representação coerente do texto e de todas
circulação do texto: Isso diz respeito ao conhecimento textual. O
as estratégias cognitivas que pode lançar
Nas palavras de Marcuschi (2008, p. conhecimento linguístico refere-se ao que o
mão para atribuir sentido ao texto (KOCH, • a finalidade comunicativa do au-
50 51
aluno já conhece sobre os recursos expres- 1996). Antes da leitura propriamente dita, • reconhecer o gênero textual; exemplos as leituras para: fruição
sivos da língua. é preciso, junto aos alunos, definir os obje- estética de textos e obras literárias;
• analisar a relevância informativa pesquisa e embasamento de trabalhos
tivos dessa leitura e realizar estratégias de
O contexto intervém em duas dimen- expressa pela forma e/ou pelo con- escolares e acadêmicos; realização de
predição de forma a mobilizar os conheci-
sões: a situação de leitura que supõe clareza teúdo do texto (maior ou menor procedimentos; conhecimento, dis-
mentos prévios dos alunos sobre os aspectos cussão e debate sobre temas sociais
quanto aos objetivos de leitura e a recons- novidade x maior ou menor rele-
temáticos e textuais, que reconhecerão nos relevantes; sustentar a reivindicação
trução da situação de comunicação — pro- vância);
textos. Assim, o título, a autoria, o suporte de algo no contexto de atuação da
dução do texto. Quanto aos objetivos de • recuperar as relações com outros
do texto, a configuração gráfica do texto, as vida pública; ter mais conhecimen-
leitura, lê-se para estudar um texto, para textos (intertextualidade); to que permita o desenvolvimento de
ilustrações são elementos contextualizado-
compreendê-lo, para informar-se sobre um projetos pessoais, dentre outras pos-
res, que podem provocar as primeiras im- • analisar marcas linguísticas e seus
dado tema, para recrear-se, etc. O objetivo sibilidades.
pressões sobre o texto. efeitos de sentido;
que se tem ao ler orienta o ato de leitura.
As atividades a serem realizadas du- • analisar as marcas enunciativas e A leitura no contexto da BNCC, por-
A reconstrução da situação de co- tanto, é tomada em um sentido amplo, que
rante a leitura levam em conta a considera- seus efeitos de sentido.
municação ou do contexto de produção do diz respeito não somente ao texto escrito,
ção de que se ensina a ler. O que se propõe Diante do exposto, pode-se dizer que
texto é condição necessária para se atribuir mas também a “imagens estáticas (foto,
aqui é uma construção colaborativa ao tex- a prática de leitura no Currículo de Língua
sentidos ao texto. Esse contexto se dá de pintura, desenho, esquema, gráfico, dia-
to, isto é, uma leitura compartilhada, de es- Portuguesa, assim como na BNCC (BRASIL,
forma mais ampla e de forma mais restrita. grama) ou em movimento (filmes, vídeos
tudo do texto junto com os alunos. Trata-se 2017, p. 71):
O contexto mais amplo de produção de um etc.) e ao som (música), que acompanha e
de mostrar como se faz para desenvolver, ao
texto refere-se às condições sócio-históricas cossignifica em muitos gêneros digitais”.
longo da escolaridade, a autonomia de um [...] compreende a prática de lingua-
de produção, isto é, a acontecimentos glo- gem que decorre da interação ativa (BRASIL, 2017, p. 72). Os quadros a seguir
leitor proficiente. Nesse processo, o profes-
bais (uma pandemia, uma situação de vio- do leitor/ouvinte/espectador com os apresentam diferentes dimensões da leitu-
sor dialoga com os alunos e coordena, as-
lência, de mudança de governo, etc.), que textos escritos, orais e multissemió- ra, que se inter-relacionam nas práticas de
sim, as atividades de produção de sentidos e
possam interferir nas escolhas do autor no ticos e de sua interpretação, sendo uso e reflexão da língua.
de reflexão sobre o texto, de forma a:
momento da produção de seu texto. Já o
Habilidades da prática de linguagem Leitura
contexto mais restrito de produção de um • recuperar a situação de comunica-
texto refere-se: ção — produção do texto (campo • Relacionar o texto com suas condições de produção, seu contexto sócio-históri-
co de circulação e com os projetos de dizer: leitor e leitura previstos, objetivos,
de atuação; locutor e seu lugar so-
• ao campo de atuação (esfera de pontos de vista e perspectivas em jogo, papel social do autor, época, gênero do
cial; interlocutor e seu lugar social; discurso e esfera/campo em questão etc.
troca social) a que pertence o texto
finalidade do texto; suporte); • Analisar a circulação dos gêneros do discurso nos diferentes campos de ativi-
— artístico-literário, jornalístico- dade, seus usos e funções relacionados com as atividades típicas do campo,
• apreender a coerência global do
-midiático; seus diferentes agentes, os interesses em jogo e as práticas de linguagem em
texto (a macroestrutura semânti- Reconstrução e reflexão circulação, as relações de determinação desses elementos sobre a construção
• ao locutor e seu lugar social (de ca); sobre as condições de composicional, as marcas linguísticas ligadas ao estilo e o conteúdo temático
que posto de observação ele fala); produção e recepção dos gêneros.
• inserir o texto em um universo de dos textos pertencentes • Refletir sobre as transformações ocorridas nos campos de atividades em função
• ao interlocutor e seu lugar social (a referência (mundo real ou mundo a diferentes gêneros do desenvolvimento das tecnologias de comunicação e informação, do uso do
imagem que o locutor tem de seu fictício); e que circulam nas hipertexto e da hipermídia e do surgimento da Web 2.0: novos gêneros do dis-
diferentes mídias e curso e novas práticas de linguagem próprias da cultura digital, transmutação ou
interlocutor); • identificar o tema do texto (unida- esferas/campos de reelaboração dos gêneros em função das transformações pelas quais passam o
• a finalidade do texto; de semântica); atividade humana texto (de formatação e em função da convergência de mídias e do funcionamento
hipertextual), novas formas de interação e de compartilhamento de textos/con-
• o suporte. • reconhecer como se dá a progres- teúdos/informações, reconfiguração do papel de leitor, que passa a ser também
são temática; produtor, dentre outros, como forma de ampliar as possibilidades de participação
Para o planejamento de atividades de na cultura digital e contemplar os novos e os multiletramentos.
• estabelecer inferências;
leitura, o professor deve prever o que se faz • Fazer apreciações e valorações estéticas, éticas, políticas e ideológicas, dentre
antes, durante e depois da leitura (SOLÉ, • identificar as conexões lógicas (co- outras, envolvidas na leitura crítica de textos verbais e de outras produções cul-
esão); turais.
52 53
• Selecionar procedimentos de leitura adequados a diferentes objetivos e interes-
ses, levando em conta características do gênero e suporte do texto, de forma a
• Analisar as diferentes formas de manifestação da compreensão ativa (réplica
Reconstrução e reflexão poder proceder a uma leitura autônoma em relação a temas familiares.
ativa) dos textos que circulam nas redes sociais, blogs/microblog, sites e afins
sobre as condições de • Estabelecer/considerar os objetivos de leitura.
e os gêneros que conformam essas práticas de linguagem, como: comentário,
produção e recepção
carta de leitor, post em rede social, gif, meme, fanfic, vlogs variados, political re- • Estabelecer relações entre o texto e conhecimentos prévios, vivências, valores e
dos textos pertencentes
mix, charge digital, paródias de diferentes tipos, vídeos-minuto, e-zine, fanzine, crenças.
a diferentes gêneros
fanvídeo, vidding, gameplay, walkthrough, detonado, machinima, trailer honesto, • Estabelecer expectativas (pressuposições antecipadoras dos sentidos, da forma
e que circulam nas
playlists comentadas de diferentes tipos etc., de forma a ampliar a compreensão e da função do texto), apoiando-se em seus conhecimentos prévios sobre gênero
diferentes mídias e
de textos que pertencem a esses gêneros e a possibilitar uma participação mais textual, suporte e universo temático, bem como sobre saliências textuais, recur-
esferas/campos de
qualificada do ponto de vista ético, estético e político nas práticas de linguagem sos gráficos, imagens, dados da própria obra (índice, prefácio etc.), confirmando
atividade humana
da cultura digital. antecipações e inferências realizadas antes e durante a leitura de textos.
• Localizar/recuperar informação.
Estratégias e • Inferir ou deduzir informações implícitas.
procedimentos de
• Identificar e refletir sobre as diferentes perspectivas ou vozes presentes nos tex- • Inferir ou deduzir, pelo contexto semântico ou linguístico, o significado de pala-
Leitura
tos e sobre os efeitos de sentido do uso do discurso direto, indireto, indireto livre, vras ou expressões desconhecidas.
citações etc. • Identificar ou selecionar, em função do contexto de ocorrência, a acepção mais
Dialogia e relação entre adequada de um vocábulo ou expressão.
textos • Estabelecer relações de intertextualidade e interdiscursividade que permitam a
identificação e compreensão dos diferentes posicionamentos e/ou perspectivas • Apreender os sentidos globais do texto.
em jogo, do papel da paráfrase e de produções como as paródias e as estiliza- • Reconhecer/inferir o tema.
ções. • Articular o verbal com outras linguagens — diagramas, ilustrações, fotografias,
vídeos, arquivos sonoros, reconhecendo relações de reiteração, complementari-
dade ou contradição entre o verbal e as outras linguagens.
• Buscar, selecionar, tratar, analisar e usar informações, tendo em vista diferentes
Reconstrução • Estabelecer relações entre as partes do texto, identificando repetições, substitui- objetivos.
da textualidade, ções e os elementos coesivos que contribuem para a continuidade do texto e sua
• Manejar de forma produtiva a não linearidade da leitura de hipertextos e o manu-
recuperação e análise progressão temática.
seio de várias janelas, tendo em vista os objetivos de leitura.
da organização textual, • Estabelecer relações lógico-discursivas variadas (identificar/distinguir e relacio-
da progressão temática nar fato e opinião; causa/efeito; tese/argumentos; problema/solução; definição/ • Mostrar-se interessado e envolvido pela leitura de livros de literatura, textos de
e estabelecimento de exemplos etc.). divulgação científica e/ou textos jornalísticos que circulam em várias mídias.
relações entre as partes • Selecionar e hierarquizar informações, tendo em vista as condições de produção Adesão às práticas de • Mostrar-se ou tornar-se receptivo a textos que rompam com seu universo de ex-
do texto e recepção dos textos. leitura pectativa, que representem um desafio em relação às suas possibilidades atuais
e suas experiências anteriores de leitura, apoiando-se nas marcas linguísticas,
em seu conhecimento sobre os gêneros e a temática e nas orientações dadas
pelo professor.
Reflexão crítica
• Refletir criticamente sobre a fidedignidade das informações, as temáticas, os Fonte: BNCC (BRASIL, 2017, p. 72-74).
sobre as temáticas
fatos, os acontecimentos, as questões controversas presentes nos textos lidos,
tratadas e validade das
posicionando-se.
informações Ainda como prática social de leitura, subjetividade, jogos simbólicos, modos di-
é preciso prever a leitura de obras lite- ferenciados de leitura, de sentir o que se
rárias (romance, conto, novela, narrativa leu, de vivenciar essa prática social. Vargas
• Identificar implícitos e os efeitos de sentido decorrentes de determinados usos dramática, poema) ao longo dos anos de es- (2013, p. 31) explica que “a literatura infor-
expressivos da linguagem, da pontuação e de outras notações, da escolha de
determinadas palavras ou expressões e identificar efeitos de ironia ou humor.
colaridade do Ensino Fundamental. É sobre ma por meio de dimensões outras que não
Compreensão dos
efeitos de sentido • Identificar e analisar efeitos de sentido decorrentes de escolhas e formatação de a leitura literária que se discorre a seguir. as da realidade imediata, por sua ambigui-
provocados pelos usos imagens (enquadramento, ângulo/vetor, cor, brilho, contraste), de sua sequencia- dade, sua plurissignificação”.
de recursos linguísticos ção (disposição e transição, movimentos de câmera, remix) e da performance —
e multissemióticos em movimentos do corpo, gestos, ocupação do espaço cênico e elementos sonoros 2.3.2 Literatura: o sabor da A literatura faz parte da história da
textos pertencentes a (entonação, trilha sonora, sampleamento etc.) que nela se relacionam. leitura humanidade desde tempos imemoriais.
gêneros diversos • Identificar e analisar efeitos de sentido decorrentes de escolhas de volume, tim-
Ler um texto literário tem um sabor Histórias, poesias, músicas e outras formas
bre, intensidade, pausas, ritmo, efeitos sonoros, sincronização etc. em artefatos
sonoros. diferente. Um texto literário tem marcas artísticas ligadas à literatura estiveram e
próprias, nuances, linguagem metafórica, continuam presentes nos povos ágrafos, que
54 55
mantêm seus costumes e tradições na trans- presença de nove (9) musas, que eram filhas algo que diz respeito à experiência interna Um diferencial na formação do leitor
missão oral, e também nos povos que pos- de Zeus e Mnemósine (Memória), cada uma de cada sujeito, a partir das relações pro- literário é poder contar com um acervo de
suem elementos gráficos para a representa- separadamente tida como um ramo especial duzidas por aquilo que lhe afeta de alguma obras nas escolas, de modo que todos os
ção de letras e palavras em textos escritos. da literatura, da ciência e das artes: Calíope forma (VIGOTSKI, 2010). alunos tenham acesso a elas e que os profes-
Candido (2017, p. 176) considera literatura era a musa da poesia épica; Clio, da história; sores possam realizar leituras diariamente
Ao tratar da experiência literária, a
Euterpe, da poesia lírica; Melpômene, da em sala de aula, assim como estejam inse-
[...] todas as criações de toque poéti- leitura deve ser entendida de uma forma di-
tragédia; Terpsícore, da dança e do canto; ridos em um programa de incentivo à leitu-
co, ficcional ou dramático em todos ferenciada. Ela envolve múltiplos aspectos
Erato, da poesia erótica; Polínia, da poesia ra literária. Neste sentido, o Programa Sala
os níveis de uma sociedade, em todos — afetivos, cognitivos, éticos, de represen-
sacra; Urânia, da astronomia; e Talia, da co- de Leitura, presente em todas as escolas da
os tipos de cultura, desde o que cha- tação, relacionados ao texto, ao autor, às vi-
mamos folclore, lenda, chiste, até as média (BULFINCH, 2002). Rede de Ensino Municipal de São José dos
vências do próprio leitor, suas expectativas,
formas mais complexas e difíceis da Campos (REM), desde de 1984, atende à
Essas musas tinham um papel rele- anseios, desejos, sentimentos, de aprecia-
produção escrita das grandes civili- Educação Básica (Educação Infantil e Ensi-
zações.
vante para os gregos: elas conduziam os ção das ilustrações, de observação do tama-
no Fundamental) e à Educação de Jovens e
poetas e artistas em suas criações e o povo nho da página, das cores, do tipo do papel e
Adultos (EJA).
Dentro das criações artísticas lite- as admirava e cultuava como seres inspira- de letra — que podem proporcionar diferen-
rárias encontram-se costumes, tradições, dores. Assim, a arte literária foi ganhando tes sensações, inclusive a partir da interação O professor que atua na Sala de Leitu-
pensamentos de cada local e época, estilo corpus e prestígio entre a sociedade. A fun- com obras pop-ups e 3D, intertextuais e in- ra tem como principal objetivo o incentivo
e linguagem. As experiências vivenciadas ção da literatura foi se desenvolvendo para tergêneros, que promovem múltiplas leitu- à leitura literária e ao desenvolvimento do
eram transmitidas de geração a geração, de o entretenimento, para a catarse e para o ras, leituras imersivas, entre outras. Quanto letramento literário do aluno que, segundo
forma oral, para os povos ágrafos, mesmo exemplo. mais cedo a criança participar de práticas Cosson (2012), está relacionado às práticas
com advento da escrita. Nas diferentes co- sociais de leitura, mais cedo essa atividade sociais de leitura de gêneros literários diver-
Ao longo da história, o papel da litera-
munidades, aldeias ou vilarejos, uma pes- se tornará prazerosa e poderá auxiliá-la na sos. Para Zilberman (2012, p. 130), “a crian-
tura, além de permanecer com os aspectos
soa era respeitada pelo seu conhecimento sua formação como leitora. ça fica exposta igualmente ao letramento
iniciais, procurou atender à sociedade do
das tradições e costumes ancestrais, como literário, já que desde pequena é iniciada
momento. Entre tantos outros aspectos, po- A formação do leitor literário começa
os griôs, na África (TIERNO, 2010), o pajé ao universo da fantasia, que lhe aparece por
de-se acrescentar que o papel da literatura em casa, com a participação da família, que
e indígenas mais velhos, o poeta, aedos ou meio da escuta de histórias”. Segundo Dalvi
está ligado à complexidade da sua natureza, escolhe um momento do dia mais propício,
rapsodos das civilizações clássicas, ou mes- (2013, p. 12), o trabalho com a “experiência
que explica inclusive o seu caráter contra- tanto para a criança, quanto para o adulto,
mo um ancião analfabeto de uma comuni- de leitura, a socialização dessas leituras em
ditório, mas humanizador (talvez humani- para contar e ouvir histórias e ler livros. O
dade atual; a literatura era e continua a ser diferentes contextos inclusive, sobretudo no
zador porque contraditório). Analisando a ambiente escolar, por sua vez, é um espaço
transmitida, discutida, aprendida. contexto escolar, e o acesso aos acervos de
literatura, podemos distinguir pelo menos em que a criança vai aprimorando a autono-
obras literárias” auxiliam na formação do
Para a formação da literatura nas ci- três faces: (1) ela é uma construção de obje- mia quanto à escolha do texto a ser lido. O
leitor literário.
vilizações ocidentais, a Grécia Antiga teve tos autônomos, como estrutura e significa- professor, como parceiro experiente, apre-
uma grande contribuição. Na mitologia do; (2) ela é uma forma de expressão, isto é, senta modelos de leitura, ao mesmo tempo Diante do exposto, o trabalho com a
grega, as divindades e os mitos se trans- manifesta emoções e a visão do mundo dos em que atua como leitor, contribuindo com leitura literária deve ser pensado de forma
formaram, ao longo do tempo, da teologia indivíduos e dos grupos; (3) ela é uma for- o aprimoramento do gosto pelos diferentes integrada, inter-relacionada e transdisci-
para a literatura (BULFINCH, 2002). Suas ma de conhecimento, inclusive como incor- gêneros literários, o desenvolvimento de plinar, no sentido de que a literatura atua
histórias, antes abordadas de forma oral, poração difusa e inconsciente (CANDIDO, habilidades voltadas para a leitura e o letra- em todos os campos de estudo e da vida. A
passaram a ser escritas e “estão demasiada- 2017, p. 178-179). mento literário. Candido explica que “[...] a leitura e a produção escrita literária, na es-
mente vinculadas às mais notáveis produ- literatura tem sido um instrumento pode- cola, são práticas de linguagem que atuam
Diante do entendimento de que a lite-
ções da poesia e das belas artes, antigas e roso de instrução e educação, entrando nos na formação do leitor literário. Desde muito
ratura possui muitos papéis, a experiência
modernas” (BULFINCH, 2002, p. 6). Logo, currículos, sendo proposta a cada um como cedo, o contato com a literatura fornece ba-
literária pode ter um sentido diferente para
dentre tantas histórias, deve-se observar equipamento intelectual e afetivo” (2017, p. ses para que o sujeito se torne um leitor li-
cada pessoa. O sentido é algo particular,
a que está direcionada à arte literária — a 177). terário; a interação com diversas obras me-
56 57
diadas por colegas mais experientes e pelo desenvolvimento psicológico e no desen- reito à literatura, aspecto dos direitos hu- to sobre o assunto, sobre o autor, de tudo o
professor contribui com o desenvolvimento volvimento da personalidade consciente é a manos que é considerado indispensável ao que sabe sobre a língua: características do
de habilidades voltadas para a apreciação da vivência. A vivência de uma situação qual- indivíduo. Esse direito irá proporcionar aos gênero, do portador, do sistema de escrita,
literatura, implicando, com isso, na interna- quer, de um componente qualquer do meio estudantes a aprendizagem e o desenvolvi- etc. Não se trata simplesmente de extrair
lização de processos culturais literários. determina qual influência essa situação ou mento de habilidades voltadas para a leitu- informação da escrita, decodificando-a letra
esse meio exercerá na criança. Dessa for- ra literária e capital cultural literário, dentre por letra, palavra por palavra. Trata-se de
Ao tratar de processos culturais literá-
ma, não é esse ou aquele elemento tomado outros aspectos. uma atividade que implica, necessariamen-
rios, torna-se necessário destacar o capital
independentemente da criança, mas, sim, te, compreensão, na qual os sentidos come-
cultural literário de cada indivíduo, que se Assim, o ensino da literatura na esco-
o elemento interpretado pela vivência da çam a ser constituídos antes da leitura pro-
subdivide em dois aspectos: primeiramen- la dispõe ao aluno uma formação cidadã e
criança que pode determinar sua influência priamente dita. Qualquer leitor experiente,
te, na identidade social do indivíduo e, em humanizadora. Segundo Candido (2017, p.
no decorrer de seu desenvolvimento futuro que conseguir analisar sua própria leitura,
segundo lugar, na identidade singular. Tan- 182), “a literatura desenvolve em nós a quo-
(VIGOTSKI, 2010). constatará que a decodificação é apenas um
to uma quanto outra se inter-relacionam. A ta de humanidade na medida em que nos
dos procedimentos que utiliza quando lê: a
biblioteca interior também está relacionada A vivência também pode ser conside- torna mais compreensivos e abertos para a
leitura fluente envolve uma série de outras
diretamente à identidade literária, que por rada como algo experienciado. Em se tra- natureza, a sociedade, o semelhante”. Ler li-
estratégias como seleção, antecipação, in-
sua vez estabelece uma espécie de equiva- tando do texto literário, a leitura literária teratura tem esse sabor diferenciado, justa-
ferência e verificação, sem as quais não é
lência entre os textos: textos de que eu gos- proporciona a experienciação de algo, que mente por tocar intimamente em cada ser.
possível rapidez e proficiência. “É o uso des-
to, que me representam, que metaforica- somente o sujeito em contato com ela pode-
Em meados da década de 1990, os Pa- ses procedimentos que permite controlar o
mente falam de mim, que me fizeram ser o rá identificar, sentir, refletir e agir.
râmetros Curriculares Nacionais de Língua que vai sendo lido, tomar decisões diante
que sou, que dizem aquilo que eu gostaria
O ambiente preparado para a leitu- Portuguesa (PCN), trouxeram norteadores de dificuldades de compreensão, arriscar-se
de dizer, que me revelaram a mim mesmo.
ra também é influenciador na formação do sobre a formação leitora, a concepção de diante do desconhecido, buscar no texto a
Assim, essa biblioteca pessoal estabelece a
leitor, quer seja por meio do espaço físi- leitura e de literatura. Sobre o primeiro as- comprovação das suposições feitas” (BRA-
memória de textos que perfizeram um per-
co, quer seja pela preparação prévia e pelo pecto afirmam que SIL, 1997, p. 41).
curso — evoca um universo literário — mas
modo como se dá a leitura literária. Obser-
inclui também uma relação com a língua, “não se formam bons leitores ofere- A Base Nacional Comum Curricular
vam-se as dicas dos colegas, a preparação
com a escrita e com a singularidade dos mo- cendo materiais de leitura empobre- (BNCC), mantendo a orientação dos PCN,
do amigo experiente para a leitura, a moti-
dos de ler. cidos, justamente no momento em que valoriza a formação do leitor literário, pre-
vação interna e externa para o ato de ler, a
as crianças são iniciadas no mundo vista no Campo artístico-literário, conforme
Para a formação da identidade inte- obra em si, o momento em que o leitor assu- da escrita. As pessoas aprendem a se pode ver a seguir:
rior também deve-se levar em consideração me a disposição para ler, isto é, a aceitação e gostar de ler quando, de alguma for-
aquilo que o leitor não gostou, não aprovou, dedicação à leitura literária, a conexão entre ma, a qualidade de suas vidas melho- Campo artístico-literário
não fez correlações internas. Tanto o aceito, texto-leitor-autor, a escuta interior das di- ra com a leitura”. (BRASIL, 1997, p.
29) O que está em jogo neste campo é possi-
quanto o não aceito, formam uma perspec- ferentes vozes que se encontram no texto, bilitar às crianças, adolescentes e jovens
tiva daquilo que o leitor tem como base para a polissemia. Em relação ao ambiente, cabe do Ensino Fundamental o contato com as
A formação de leitores subjaz uma li-
discutir, aprovar e reprovar os textos lidos. destacar o tempo destinado à leitura literá- manifestações artísticas e produções cul-
teratura que seja adequada à faixa etária e
ria, a luminosidade, a posição do leitor, as turais em geral — e com a arte literária em
A biblioteca interior também é for- de qualidade literária, pressupondo que o
cores que compõem o espaço, a presença de especial — e oferecer as condições para
mada por diferentes aspectos: afetivos, texto se completa com a capa, contracapa, que eles possam compreendê-las e frui-
imagens e textos verbais no local, a disposi-
cognitivos, sociais, individuais e culturais, ilustrações, traços, cores e formas (texto -las de maneira significativa e, gradativa-
ção dos objetos, sons, entre outros elemen-
que podem influenciar o sujeito conforme verbal e o não verbal). Já sobre a concepção mente, crítica. Trata-se, assim, de ampliar
tos externos. e diversificar as práticas relativas à leitura,
a vivência e o meio em que está inserido e de leitura, observa-se que é um processo no
qual o leitor realiza um trabalho ativo de à compreensão, à fruição e ao comparti-
a forma como recebe informações. Segun- Para se formar o leitor literário em
lhamento das manifestações artístico-li-
do Vigotski (2010), o elemento existente ambientes formais de aprendizagem, Can- construção do significado do texto, a par-
terárias, representativas da diversidade
para determinar a influência do meio no dido (2017) considera como essencial o di- tir dos seus objetivos, do seu conhecimen-
cultural, linguística e semiótica, por meio:
58 59
• da compreensão das finalidades, das Na escola, a literatura é parte do Cur- vimento da autonomia dos alunos. Planejar • reconhecer como se dá a constru-
práticas e dos interesses que movem a rículo da REM. Nesse sentido, tem objetivos um roteiro de leitura e de análise do livro ção dos personagens;
esfera artística e a esfera literária, bem claros, bem definidos, tais como: o desen- deve seguir-se a essas etapas já nomeadas.
• identificar o ritmo, os recursos de
como das linguagens e mídias que dão volvimento das capacidades de ler e escre- De modo geral, esse roteiro, respeitando o
forma e sustentação às suas manifesta- sonoridade, os níveis: lexical, sin-
ver, como formas de apreensão do mundo; gênero a que pertence a obra, deve respon-
ções; tático e semântico dos poemas, em
a aproximação do texto à realidade psicoló- der, entre outros objetivos, os que se se-
conformidade com o nível de esco-
• da experimentação da arte e da litera- gica e social do aluno, como meio de refi- guem:
tura como expedientes que permitem laridade dos alunos;
namento cognitivo e emocional, bem como
(re)conhecer diferentes maneiras de • estimular a criatividade, sensibili- • identificar tema da obra.
socializador; a tradição literária para o co-
ser, pensar, (re)agir, sentir e, pelo con- dade estética, imaginação e senso
fronto com o que é diverso, desenvolver nhecimento da herança cultural, condição
uma atitude de valorização e de respei- indispensável para a atuação inovadora e
crítico; 2.3.3 Análise linguística e
to pela diversidade; criadora do mundo em termos existenciais; • atribuir sentido ao que lê, consi- semiótica
a apuração do senso crítico do jovem leitor derando autoria, tema, finalidade,
• do desenvolvimento de habilidades que A exemplo de outros países, a par-
garantam a compreensão, a apreciação, em relação aos textos a que é exposto, a fim interlocutor previsto, ilustração,
tir da década de 1980, “sob influência de
a produção e o compartilhamento de de que estes lhe abram caminho para a ava- características do gênero e organi-
perspectivas teóricas que tomavam o tex-
textos dos diversos gêneros, em dife- liação da realidade e de si mesmo, e para zação gráfica;
to e/ou o discurso como objeto de estudo”
rentes mídias, que circulam nas esferas adoção de opções existenciais com base em • identificar e reconhecer o caráter (BARBOSA, 2010, p. 156), como a Linguís-
literária e artística.
seu julgamento. literário do texto; tica, teve no Brasil um processo mais inten-
Para que a experiência da literatura — e
Na seleção de obras para leitura, é • estabelecer relações possíveis en- so de mudança nas propostas curriculares
da arte em geral — possa alcançar seu
potencial transformador e humanizador, preciso considerar os critérios de qualidade tre o lido e o vivido/conhecido; para o componente de Língua Portuguesa,
é preciso promover a formação de um lei- literária e do trabalho com a linguagem que especialmente no que tange ao lugar dos
• reconhecer a construção composi- conhecimentos linguísticos (BARBOSA,
tor que não apenas compreenda os sen- desenvolvam a sensibilidade, a imaginação
tidos dos textos, mas também que seja cional (esquema textual); 2010). Hoje é consenso que esses conheci-
e a criatividade, assim a seleção deve orien-
capaz de frui-los. Um sujeito que desen- • analisar os efeitos de sentido da mentos não devem ser o foco principal do
tar-se também pelo referencial de interes-
volve critérios de escolha e preferências
ses, de expectativas do grupo-classe. As difi- linguagem figurada, empregada no ensino e sim uma formação que “possibilite
(por autores, estilos, gêneros) e que com-
culdades intrínsecas dos textos e a ausência texto; uma participação mais plena nas múltiplas
partilha impressões e críticas com outros
leitores-fruidores. da abordagem do universo de preocupações práticas sociais que envolvem o uso da lin-
• identificar os discursos (direto, in-
e dos interesses do leitor podem afetar sua guagem” (BARBOSA, 2010, p. 156) — verbal
Fonte: BNCC (BRASIL, 2017, p. 156-157). direto, indireto livre, em conformi-
relação com a literatura. Além de explicitar e não verbal.
dade com o nível de escolaridade
A atuação específica com o gênero li- objetivos, é preciso planejar o processo de dos alunos) e os efeitos de sentido Os Parâmetros Curriculares Nacio-
terário dispõe de uma “formação estética, leitura, o que pressupõe, selecionado o tí- na construção do texto; nais (1997) e, posteriormente, a BNCC
vinculada à experiência de leitura e escrita tulo, prever uma etapa de sensibilização e (BRASIL, 2017) e o Currículo Paulista (SÃO
• analisar os modos como se dá a in-
do texto literário e à compreensão e produ- motivação dos alunos. Isso implica contex- PAULO, 2019), ao organizarem o ensino de
serção dos discursos na narrativa
ção de textos artísticos multissemióticos” tualizar a obra (reconhecimento da autoria; Língua Portuguesa em termos de práticas
do narrador e seus efeitos na cons-
(BRASIL, 2017, p. 82). do ilustrador, se houver; da editora, entre de linguagem — oralidade, leitura, análise
trução do sentido;
outros aspectos) e, eventualmente, se ne- linguística e escrita —, consolidam o foco
O sabor que a literatura proporciona • analisar a composição das sequên-
cessário, inserir o tema em contexto históri- do componente curricular na construção de
está à disposição tanto de alunos, quanto de cias narrativas, descritivas, dis-
co, quando esse conhecimento importa para competências linguageiras, isto é, de uso e
professores, que ao assumirem a prática de sertativas, bem como recursos
atribuição de sentido à obra. reflexão sobre a linguagem. A esse respeito
leitura literária cotidianamente, estabele- linguísticos aí empregados e com-
Por fim, no processo de leitura literá- preconizam os PCN (BRASIL, 1997, p. 31):
cerão a essência da formação humana, que preender as opções do autor para a
é o saber algo das coisas, o saber sobre os ria, é possível realizar uma etapa comparti- construção do sentido; Se o objetivo principal do trabalho
homens. lhada, em classe, tendo em vista o desenvol-
60 61
de análise e reflexão sobre a língua tipo de prática parece ser a reflexão Para Antunes (2010, p. 55), abrindo espaço para o trabalho de sistema-
é imprimir maior qualidade ao uso compartilhada sobre textos reais. tização — essa última tida como atividade
da linguagem, as situações didáticas [...] o texto é que deve ser o centro, o metalinguística. A esse respeito, Geraldi
devem, principalmente [...] centrar- A proposta dos PCN (1997) para a objeto dos estudos, das análises, das
(1984, 1993 apud BEZERRA; REINALDO,
-se [...] na reflexão sobre a língua em prática de análise linguística, portan- descrições. A gramática, evidente-
situações de produção e interpreta-
2013, p. 37) propõe:
to, “desloca o enfoque da palavra ou frase mente, está presente como componen-
ção, como caminho para tomar cons- te funcionalmente essencial e insubs-
(proposto pela gramática tradicional) para Ao lado das práticas de leitura e de
ciência e aprimorar o controle sobre tituível. O que se tem que descobrir é,
a análise do texto” (BEZERRA; REINALDO, produção de texto, a prática de aná-
a própria produção linguística. E, a exatamente, essa funcionalidade de
partir daí, introduzir progressiva- 2013, p. 15). O quadro a seguir resume as lise linguística, que, no contexto de
cada recurso gramatical.
diferenças básicas entre o ensino tradicio- ensino, remete ao deslocamento da
mente os elementos para uma análise
nal da gramática e a prática de análise lin- figura de usuário para a de analista
de natureza metalinguística. O lugar
natural, na sala de aula, para esse
Segundo Antunes (2010), no ensino da língua e da linguagem, desempe-
guística:
da Língua Portuguesa, a prática de análise nhando dois tipos de reflexão: a re-
linguística (e semiótica) deve ser orientada flexão epilinguística, centrada no uso
Diferenças básicas entre o ensino de gramática e o trabalho com análise dos recursos expressivos em função
linguística pela descoberta e compreensão dos sentidos
das atividades linguísticas do falan-
dos textos, de suas intenções e das funções
ENSINO DE GRAMÁTICA PRÁTICA DE ANÁLISE LINGUÍSTICA (AL) te/escritos; e a metalinguística, cen-
com que as coisas são ditas. “O fundamen- trada na construção de noções com as
Concepção de língua como sistema, estrutura Concepção de língua como ação interlocutiva tal, portanto, é perceber a função pretendi- quais se torna possível a categoriza-
inflexível e invariável. situada, sujeita às interferências dos falantes. da para cada uso, para cada escolha. Em ção de tais recursos.
tudo que dizemos, como se sabe, as esco-
Fragmentação entre os eixos de ensino: as aulas de
Integração entre os eixos de ensino: a AL é lhas não são aleatórias” (ANTUNES, 2010, Diante do exposto, compreende-se
gramática não se relacionam necessariamente com
ferramenta para a leitura e a produção de textos. que as atividades epilinguísticas – ativida-
as de leitura e de produção textual. p. 59).
des de reflexão e operação sobre o texto –
Metodologia transmissiva, baseada na exposição Metodologia reflexiva, baseada na indução Antes de se abordar a expansão do en- não se confundem com o que em geral se
dedutiva (do geral para o particular, isto é, das regras (observação de casos particulares para a conclusão
sino da análise linguística para a semiótica, entende por estudar a gramática no texto,
para o exemplo) + treinamento. das regularidades/ regras).
proposta pela BNCC (BRASIL, 2017), o que pois não são exteriores à construção do sig-
Trabalho paralelo com habilidades metalinguísticas será feito mais adiante, cabe ainda — neste nificado do texto, como em geral são as ati-
Privilégio das habilidades metalinguísticas.
e epilinguísticas.
Currículo — diferenciar o que venha a ser vidades que se nomeiam como o estudo da
Ênfase nos usos como objetos de ensino (habilidades atividade linguística, epilinguística e me- gramática no texto.
Ênfase nos conteúdos gramaticais como objetos de leitura e escrita), que remetem a vários outros talinguística. Entende-se por atividade lin-
de ensino, abordados isoladamente e em sequência objetos de ensino (estruturais, textuais, discursivos, guística, a própria linguagem em uso que, No processo de leitura, as atividades
mais ou menos fixa. normativos), apresentados e retomados sempre que epilinguísticas tomam como objeto de refle-
necessário. por estar presente no cotidiano das famílias
e, consequentemente, dos alunos, “a práti- xão elementos discursivos (finalidade; es-
Centralidade da norma-padrão. Centralidade dos efeitos de sentido. ca dessa atividade na escola, em interações fera social; a interlocução, compreendendo
diversificadas, conduz o discente a ampliar locutor e interlocutor), analisam as marcas
Ausência de relação com as especificidades dos
Fusão com o trabalho com gêneros, na medida do evento comunicativo no texto e o foco de
gêneros, uma vez que a análise é mais de cunho os recursos expressivos da fala e da escri-
em que contempla justamente a intersecção das
estrutural e, quando normativa, desconsidera o ta e a operar sobre sua própria linguagem” análise diz respeito à construção composi-
condições de produção dos textos e as escolhas
funcionamento desses gêneros nos contextos de cional; aos procedimentos coesivos; como
linguísticas. (BEZERRA; REINALDO, 2013, p. 36); já
interação verbal.
as atividades epilinguísticas decorrem das ocorre e como se marca linguisticamente
Unidades privilegiadas: a palavra, a frase e o período. Unidade privilegiada: o texto. lacunas da atividade linguística, operando a progressão temática no texto; os marca-
“sobre a própria linguagem — comparan- dores de tempo e de espaço; os operadores
Preferência pelos exercícios estruturais, de Preferência por questões abertas e atividades de
do as expressões, transformando-as, expe- argumentativos; o sistema verbal; o léxico;
identificação e classificação de unidades/funções pesquisa, que exigem comparação e reflexão sobre
morfossintáticas e correção. adequação e efeitos de sentido. rimentando novos modos de construção” os modalizadores, enfim: as especificidades
Fonte: Mendonça (2006 apud BARBOSA, 2010, p. 155). (BEZERRA; REINALDO, 2013, p. 36) e discursivo-textuais que o texto, como exem-

62 63
plar de um gênero, apresenta. Assim, não de uma unidade linguística em gias e ferramentas de “leitura-escri- terísticas de montagem, ritmo, tipo
há conteúdos pré-estabelecidos; o que ofe- estudo; ta”, que, convocando novos letramen- de movimento, duração, distribuição
rece o texto é objeto de reflexão e operação, tos, configuram os enunciados/textos no espaço, sincronização com outras
• recorrer à análise, simplesmente,
em sua multissemiose (multiplicidade linguagens, complementaridade e in-
tendo em vista a construção de seu sentido, para identificar a classe ou a ca-
de semioses ou linguagens), ou mul- terferência etc. ou tais como ritmo,
assim como a ampliação dos recursos de um tegoria gramatical das unidades;
timodalidade. São modos de signifi- andamento, melodia, harmonia, tim-
leitor que se forma nesse trabalho. ou, ainda, identificar a função
car e configurações que se valem das bres, instrumentos, sampleamento,
sintática de termos ou de orações,
possibilidades hipertextuais, multi- na música. Os conhecimentos grafo-
No processo de produção escrita, o sem atentar para a função que
midiáticas e hipermidiáticas do texto fônicos, ortográficos, lexicais, morfo-
espaço de intervenção e mediação do pro- tais elementos desempenham na
eletrônico e que trazem novas feições lógicos, sintáticos, textuais, discursi-
fessor, nas propostas de revisão textual, e construção e expressão dos sen-
para o ato de leitura: já não basta vos, sociolinguísticos e semióticos que
do aluno, na (re)escrita de novas versões do tidos;
mais a leitura do texto verbal escrito operam nas análises linguísticas e se-
texto e edição da versão final, constituem- • fragmentar o texto, retirando — é preciso colocá-lo em relação com mióticas necessárias à compreensão
-se atividades epilinguísticas, logo, quando dele frases e palavras, sem o cui- um conjunto de signos de outras mo- e à produção de linguagens estarão,
dado de manter a contextualiza- dalidades de linguagem (imagem es- concomitantemente, sendo constru-
se aponta uma revisão por haver um trecho
ção original dessas unidades; tática, imagem em movimento, som, ídos durante o Ensino Fundamental.
na escrita que não apresenta coerência local
fala) que o cercam, ou intercalam ou (BRASIL, 2017, p. 81)
ou global; quando se observa a necessidade • reduzir o estudo do vocabulário impregnam. Esses textos multisse-
de rever um procedimento coesivo; quando a questões de sinonímia e antoní- mióticos extrapolaram os limites dos Cabe ainda, nas práticas de Análise
se demanda a revisão do texto para explici- mia; [...] ambientes digitais e invadiram, hoje, Linguística e Semiótica, reflexões sobre os
tar com clareza a opinião (a tese) defendida também os impressos (jornais, revis- fenômenos da mudança linguística e da va-
• omitir a indicação da finalidade
pelo locutor e a apresentação de argumen- tas, livros didáticos).
ou dos propósitos mais imediatos riação linguística, inerentes a qualquer sis-
tos que apoiem essa opinião, propõem-se da análise; tema linguístico e que, por isso, devem ser
Diante da multiplicidade de lingua-
atividades de reflexão e operação sobre o objeto de reflexão pelo aluno quanto ao “va-
• privilegiar as informações dadas gens a que os gêneros textuais se organizam,
texto produzido. explicitamente; lor social atribuído às variedades de prestí-
portanto, a escola não pode mais se limitar
gio e às variedades estigmatizadas, que está
Quanto à atividade metalinguística, • concentrar-se num único modelo apenas à análise dos elementos verbais de
relacionado a preconceitos sociais” (BNCC,
essa comporta um trabalho de natureza di- de análise, de forma a cair numa um texto, mas às suas múltiplas linguagens,
2017, p. 81). A este respeito trata a próxima
ferente da epilinguística e, por isso, ocupa rotina sem interesse e motivação. múltiplas semioses. Segundo a BNCC (BRA-
seção.
um lugar secundário nas práticas de análise SIL, 2017, p. 80), “o eixo da análise linguís-
Quanto à inserção da semiótica na tica/semiótica (...) envolve o conhecimento
linguística propostas na escola, uma vez que
se volta para a descrição, a categorização e
prática de linguagem de análise linguística, sobre a língua, sobre a norma-padrão e so- 2.3.4 Variação linguística
trazida pela BNCC (BRASIL, 2017) e, conse- bre as outras semioses, que se desenvolve
sistematização dos elementos linguísticos.
quentemente, pelo Currículo Paulista (SÃO Nas práticas de linguagem, dentro e
O percurso didático para essa descrição é o transversalmente aos dois eixos — leitura/
PAULO, 2019) e Currículo de Língua Portu- fora da escola, sobressai-se o fenômeno da
levantamento de regularidades de aspectos escuta e produção oral, escrita e multisse-
guesa da Rede de Ensino Municipal, isso se heterogeneidade da língua falada e escrita:
da língua, a observação, a descrição, a cate- miótica”. O documento curricular esclarece
dá devido à característica de multimodali- a variação linguística. Tal heterogeneidade
gorização e a sistematização de suas carac- ainda:
dade dos textos contemporâneos, isto é, de diz respeito à plasticidade da língua que nos
terísticas específicas.
multissemiose dos gêneros textuais. Segun- permite dar conta da linguagem nas mais
[...] no que diz respeito aos textos mul-
Por fim, a respeito das atividades de do Rojo20, tissemióticos, a análise levará em con- variadas situações sociais em que nos envol-
análise linguística, cabe destacar ainda as ta as formas de composição e estilo de vemos, mas também diz respeito às diferen-
práticas pedagógicas que se deve evitar no [...] hoje dispomos de novas tecnolo- cada uma das linguagens que os inte- tes execuções da língua em que se observam
ensino da Língua Portuguesa, segundo An- gram, tais como plano/ângulo/lado, variações na pronúncia, no vocabulário, na
figura/fundo, profundidade e foco, sintaxe, no estilo, relacionadas a fatores re-
tunes (2010, p. 61-62): [20] Verbete Textos multimodais do Glossário CEA-
LE (Termos de alfabetização, leitura e escrita para
cor e intensidade nas imagens visuais
gionais, de idade, de sexo, de escolaridade,
educadores). Disponível em: http://www.ceale.fae. estáticas, acrescendo, nas imagens
• [...] reduzir a análise à mera de posição social. Veja como o poema Lín-
ufmg.br/app/webroot/glossarioceale/verbetes/ dinâmicas e performances, as carac-
oportunidade de exemplificação textos-multimodais. Acesso em: 05 ago. 2020.
64 65
gua, de Gilberto Mendonça Teles (ANTU- Assim, a compreensão do fenômeno las, mas que, paralelamente, se pre- b. ter uma intenção para dizer o que
NES, 2010, p. 206), explora esteticamente da variação linguística faz-se necessária e servem os saberes sociolinguísticos e se vai dizer (finalidade comunica-
o tema da língua como objeto histórico-so- está prevista nos documentos que amparam os valores culturais que o aluno já te- tiva);
nha aprendido antes, no seu ambiente
cial: o ensino na Língua Portuguesa, explicitada
social. Resguarda-se, assim, o direito c. ter clareza do ponto de vista advin-
nas competências específicas e nas habilida- que o educando possui à preservação do do posto de observação, do lu-
Língua des do componente de Língua Portuguesa, de sua identidade cultural específica, gar social e da imagem que o locu-
tanto na BNCC (BRASIL, 2017), quanto no seja ela rural ou urbana, popular ou
Esta língua é como um elástico
tor do texto tem de si e que deseja
Currículo Paulista (SÃO PAULO, 2019). Se- elitista. A aprendizagem da norma
Que espicharam pelo mundo. revelar em seu texto;
gundo Faraco (2008, p. 73-74), culta deve significar uma ampliação
da competência linguística e comuni- d. ter clareza do lugar social e da ima-
No início era tensa, de tão clássica. cativa do aluno, que deverá aprender
[...] qualquer língua é sempre hete- gem do interlocutor/leitor previsto
Com o tempo, se foi amaciando, a empregar uma variedade ou outra,
rogênea, ou seja, constituída por um do texto;
foi-se tornando romântica, de acordo com as circunstâncias da
conjunto de variedades (por um con-
incorporando os termos nativos situação de fala. e. conhecer os modos de dizer que
junto de normas). Não há, como mui-
E amolecendo nas folhas de bananeira implicam a escolha de um determi-
tas vezes imagina o senso comum, a
As expressões mais sisudas. Preservar a identidade do aluno e
língua, de um lado, e de outro, as va- nado gênero e, consequentemente,
Um elástico que já não se pode
riedades. A língua é em si o conjun- ampliar sua linguagem é papel da escola e a sua configuração, suas marcas
Mais trocar, de tão gasto;
to das variedades. Ou seja, estas não compromisso de uma educação de qualida- linguísticas e enunciativas;
Nem se arrebenta mais, de tão forte.
são deturpações, corrupções, degra- de, contribuindo assim para que o estudan-
dações da língua, mas são a própria f. considerar o suporte de publica-
Um elástico assim como é a vida te possa se expressar com clareza e eficácia,
língua: é o conjunto de variedades (de ção/veiculação do texto e suas ca-
Que nunca volta ao ponto de partida. em diferentes ambientes e no mundo.
normas) que constitui a língua. racterísticas.
Já a retórica clássica (século V a.C.)
“A metáfora criada em torno da seme- O professor deve ter conhecimen- 2.3.5 Escrita
to sobre as regularidades das variedades nomeava o que se precisava para escrever
lhança entre ‘língua’ e ‘elástico’ [...] expressa
Nas práticas de produção de texto es- um texto: a inventio, a geração de ideias;
a ideia da flexibilidade das línguas”, explica da Língua Portuguesa; sobre os diferentes
crito, é preciso considerar vários fatores. O a compositio, ou o modo de colocá-las no
Antunes (2010, p. 207), “língua que, com componentes do sistema linguístico em
primeiro deles é a articulação que se deve papel; e a scriptio, a escrita, propriamente
a passagem do tempo, se espicha; língua que a variação se manifesta: na fonética
dar entre a proposta de produção de um dita. As propostas de produção feitas em
que deixa de ser tensa, deixa de ser sisuda (diferentes pronúncias), no léxico (diferen-
texto, exemplar de um gênero, com as ati- sala de aula para os alunos devem conside-
e se amacia e amolece” (ANTUNES, 2010, tes empregos de palavras), na morfologia
vidades de oralidade, de leitura — a partir rar todas essas condições de produção.
p. 207). O poema de Gilberto explora bem (variantes e reduções no sistema flexional
do estudo de textos do mesmo gênero — e É preciso, portanto, que os alunos tenham
a característica mutável das línguas, que se e derivacional), na sintaxe (estruturação
de análise linguística e semiótica, isto é, de se apropriado do que caracteriza o gênero
deve a fatores sociais e históricos, dentre das sentenças e concordância), sobre as di-
análise dos recursos da língua predominan- (campo de atuação em que se insere; tema
eles o fenômeno da variação linguística, que ferenças entre os padrões da linguagem oral
tes em um determinado gênero textual e dizível pelo gênero; construção composicio-
incorpora termos à língua e amolece as ex- e da linguagem escrita.
que compõem o seu estilo, de forma a ga- nal – esquema textual – e estilo – marcas
pressões mais sisudas. Bagno (2019):
Cabe à escola, portanto, expor e sen- rantir as condições de produção referentes linguísticas e enunciativas próprias do gê-
Nenhuma língua é um bloco homogê- sibilizar os alunos, em atividades de análise à configuração do texto. nero).
neo, toda língua apresenta variação. linguística e semiótica, à ocorrência das va-
Outro fator diz respeito às demais Em relação ao tema, que a retórica
A variação linguística tem a ver com riações, aos valores sociais e ao emprego da
condições de produção textual, assim não é clássica nomeia como inventio, é preciso
a variação social: se a sociedade é variação adequada à situação comunicativa
múltipla e diversa, a língua também demais retomar aqui o que já foi dito sobre subsidiar a criação do texto, isto é, ninguém
e ao gênero textual. A este respeito Bortoni-
é, porque língua e sociedade são inse- essas condições. Para produzir um texto, é escreve do nada; é preciso que o aluno tenha
-Ricardo (2005, p. 25-26) acrescenta:
paráveis. A heterogeneidade linguís- necessário: o que dizer sobre o assunto selecionado
tica e a heterogeneidade social estão previamente para a produção do discurso.
[…] a linguística recomenda que a
no centro deste primeiro módulo. a. ter o que dizer (tema/assunto);
norma culta seja ensinada nas esco- No Currículo de Língua Portuguesa, a ha-
66 67
bilidade que se refere a essa alimentação e em que sequência, como é feita dros de leitura e de análise linguística que se dá a aprendizagem e se desenvolve
temática é a seguinte: a avaliação desses produtos cul- e semiótica se deterão nesse aprofunda- a autonomia dos alunos como escritores
turais, isto é, o locutor apresenta mento, ou seja, os alunos desenvolverão ha- proficientes. A proposta de produção deve
(EF69LP46A) Participar de práticas de apenas pontos favoráveis à obra bilidades de leitura e de análise de resenhas ainda explicitar com clareza a situação de
compartilhamento de leitura/escuta/exi- ou desfavoráveis também? Há ci- para que sejam capazes de produzir esse comunicação: intenção, finalidade do gê-
bição de gêneros textuais variados — re- tações de nomes das pessoas en- gênero, na prática de linguagem de produ- nero; tema; interlocutor previsto e lugar de
senha de YouTuber, crítica, sinopse, filme,
volvidas na produção do produto ção escrita. veiculação (suporte).
show, peça teatral, audiolivro, podcast,
entrevista, notícia, resenhas impressas,
cultural, de que forma isso é feito,
Os mesmos procedimentos de alimen- Outro fator importante a considerar
comentário/post, quarta capa de livro, como todas essas informações se
tação temática, aprofundamento no gênero nas práticas de produção escrita diz res-
videoaula, documentário, trailer, trailer distribuem no texto, ou seja, como
textual e análise dos recursos linguísticos peito ao processo de revisão do texto. Os
honesto, fanfic, entre outros — para re- se começa uma resenha, como ela
pertório temático sobre assunto/gêne- predominantes no gênero (estilo) dar-se-ão alunos precisam saber quais os critérios a
se desenvolve e termina? É preci-
ro literário/obra/autor de interesse dos em todos os gêneros textuais previstos no considerar na elaboração de um texto ade-
so inserir outras linguagens na re-
alunos, que possa lhe servir de conteúdo Currículo de Língua Portuguesa, de 6º a 9º quado, tendo em vista sua proposta (tema;
senha, como fotos, por exemplo; o
para a produção de resenhas. anos. gênero; contexto – locutor; interlocutor;
que diferencia uma resenha escrita
suporte do texto) assim, explicitam-se para
de uma audiovisual, no que se refe- Se a produção escrita é de um artigo
Se a proposta de produção escrita é a os alunos aspectos discursivo-textuais
re ao conteúdo do texto, já que seus de opinião, por exemplo, prevista para o 9º
elaboração de uma resenha, por exemplo, que devem comportar seu texto (estrutura
elementos estáveis precisam ser ano, além da escolha de uma tema/assunto
como se tem no quadro de gêneros do 8º composicional, marcas linguísticas e enun-
mantidos; que elementos linguís- para a etapa de alimentação temática, é
ano, é importante que os alunos: ciativas, léxico; coesão, coerência). Para o
ticos predominam em resenhas, preciso ainda que os alunos conheçam a es-
desenvolvimento da autonomia, a grade
• participem de práticas de compar- entre outros. trutura composicional do gênero, diferen-
de critérios ou lista de constatações21
tilhamento de textos diversos nos tes tipos de argumentos e contra-argumen-
De posse de todas essas informações, deve ser elaborada antes da etapa de pla-
quais se descreve e avalia diferen- tos sobre opinião/tese defendida na leitura
o aluno poderá passar à escolha do produ- nejamento da escrita, para ser utilizada
tes produtos culturais de interesse de artigos ou outros textos que lhes forne-
to cultural o qual deseja resenhar, uma vez durante a etapa de textualização e, poste-
dos alunos (livros, peças teatrais, çam conhecimento sobre o tema, que sai-
que esta definição engloba ter o que dizer. riormente, aplicada na revisão coletiva de
séries, filmes, shows, músicas, bam diferenciar fato de opinião, reconhecer
Em seguida, o aluno precisará planejar a
entre outros): críticas, sinopses, marcadores argumentativos no texto e com-
resenha, o que implicará em um conheci-
trailers, resenhas (escritas, em preender os seus sentidos, identificar os re- [21] A lista de constatações é uma ferramenta
mento mais aprofundado do gênero textual. que sintetiza de forma explícita os resultados das
podcast e audiovisuais — como cursos linguísticos predominantes em arti- atividades e exercícios elaborados durante a se-
No Currículo de Língua Portuguesa, a pri-
de Youtubers), documentários, gos de opinião — como o uso do presente quência didática, isto é, as aprendizagens desen-
meira habilidade que se refere ao conheci- volvidas em relação ao gênero textual de foco em
quarta capa de livros, entre outros, perfeito para configurar um caráter de atua- cada bimestre (aspectos discursivos e linguísticos).
mento do gênero é um desdobramento da
para que se insiram no Campo de lidade ao texto, entre outros. Se a proposta Ela ajuda a antecipar e compreender melhor os
habilidade de alimentação temática: critérios pelos quais o texto do estudante será ava-
Atuação jornalístico-midiático (e é a elaboração de uma notícia, é necessá- liado (NASCIMENTO, 2014, p. 219). Nos cadernos
artístico-literário) e compreendam rio que possam levantar as condições em da Olimpíada de Língua Portuguesa (disponíveis
(EF69LP46B) Participar de práticas de em www.escrevendoofuturo.org.br), as listas de
como se constroem os discursos compartilhamento de leitura/ recepção que ocorreram os fatos a serem relatados e constatação são apresentadas no final do material
que circulam nessa esfera comuni- de resenhas diversas (impressas, audio- os depoimentos para que ocorra o planeja- como “critérios de avaliação”, contendo descrito-
res divididos em tema, adequação ao gênero, mar-
cativa; visuais, em áudio), para conhecimento mento da escrita. Se, por exemplo, tratar-se cas de autoria e convenções da escrita. É possível
do gênero textual (suas características), da elaboração de um conto de enigma, é utilizar esse material como modelo para a elabo-
• registrem as observações feitas
que será foco da escrita. ração de listas de constatação, que contenham
sobre esses textos do Campo de imprescindível que discutam possibilidades as habilidades do organizador curricular da rede
de enredo em torno de um enigma antes de municipal. Fonte: NASCIMENTO, E. L. GONÇALVES
Atuação jornalístico-midiático (e A partir dessa habilidade que sinaliza Gêneros Textuais: da didática das línguas aos ob-
artístico-literário também): onde planejarem seu texto. Esse processo deve jetos de ensino. capítulo 7 – Ferramentas didáticas
a necessidade de aprofundamento nos co- e ensino: da teoria à prática de sala de aula, de
circulam, que aspectos do produto se dar em relação à proposição de produção
nhecimentos sobre o gênero textual, os qua- Adair Vieira Gonçalves e Mariolinda Rosa Romera
cultural apresentam para o leitor de textos de toda sorte de gênero, é assim Ferraz, p.209-229.
68 69
textos. A intervenção do professor, em cada ta demanda ainda considerar que a textu- pressão mais adequados ao projeto de escri-
• Sua subjetividade é expressa sem a uti-
produção, deve ser objetiva. Compreender lização em 1ª pessoa (eu acho, eu acre- alização exige um grau de consciência e de ta. A BNCC (BRASIL, 2017, p. 77) resume
que essa intervenção estabelece um diálogo dito), de forma que seja garantido a seu planejamento: é preciso aprender a selecio- bem a concepção de trabalho com a prática
com o aluno indicando-lhe (não resolvendo) discurso mais veracidade, não demons- nar as informações, experiências e atitudes de produção escrita ao estabelecer que “o
os aspectos textuais/discursivos e linguísti- trando uma opinião particular? mais apropriadas ao tema e aos propósitos tratamento das práticas de produção de tex-
cos a serem revistos. Os alunos aprendem • A coesão do texto é feita por meio de do texto, bem como a descobrir alternativas tos compreende dimensões inter-relaciona-
na fase de planejamento; na elaboração organizadores lógicos, estabelecendo de composição textual e de modos de ex- das às práticas de uso e reflexão, tais como”:
propriamente dita do texto (escrita); na relações sintático-semânticas de causa,
consequência, conclusão, concessão
revisão (e edição do texto) a partir das Dimensões das práticas de produção escrita
etc.? Ou preferiu não utilizar alguns des-
intervenções que o professor faz em sua • Refletir sobre diferentes contextos e situações sociais em que se produzem textos e
ses elementos, mas com isso há as rela-
produção, não há outro modo de aprender Consideração e sobre as diferenças em termos formais, estilísticos e linguísticos que esses contextos
ções lógico-argumentativas? reflexão sobre determinam, incluindo-se aí a multissemiose e características da conectividade (uso de
a escrever. as condições de hipertextos e hyperlinks, dentre outros, presentes nos textos que circulam em contexto
• Evita repetições desnecessárias por
produção dos digital).
meio da coesão nominal (anáforas no-
textos que regem • Analisar as condições de produção do texto no que diz respeito ao lugar social assumido
Exemplo de lista de constatação minais e pronominais, referenciação dê- a circulação de e à imagem que se pretende passar a respeito de si mesmo; ao leitor pretendido; ao
do gênero artigo de opinião22 itica como: este, esse, isso, etc.)? diferentes gêneros veículo ou à mídia em que o texto ou produção cultural vai circular; ao contexto imediato
• Passa a ideia de alguém que leu e com- • Existem desvios gramaticais em relação nas diferentes e ao contexto sócio-histórico mais geral; ao gênero do discurso/campo de atividade em
mídias e campos de questão, etc.
preendeu a coletânea dos textos apre- à pontuação, frases truncadas/ incom-
atividade humana • Analisar aspectos sociodiscursivos, temáticos, composicionais e estilísticos dos gêne-
sentados? pletas, ortografia, etc.? ros propostos para a produção de textos, estabelecendo relações entre eles.
• O texto pode ser considerado um exem- Fonte: Lima (2012, p. 34). • Orquestrar as diferentes vozes nos textos pertencentes aos gêneros literários, fazendo
plar do gênero? uso adequado da “fala” do narrador, do discurso direto, indireto e indireto livre.
Dialogia e relação
• Estabelecer relações de intertextualidade para explicitar, sustentar e qualificar posiciona-
• Está adequado aos destinatários e ao Assim, o trabalho de produção escrita entre textos
mentos, construir e referendar explicações e relatos, fazendo usos de citações e paráfra-
veículo a ser publicado? envolve o estabelecimento das condições de ses, devidamente marcadas e para produzir paródias e estilizações.
• Você passa a imagem de alguém que produção de um texto. É preciso, portanto, • Selecionar informações e dados, argumentos e outras referências em fontes confiáveis
impressas e digitais, organizando em roteiros ou outros formatos o material pesquisado,
defende sua ideia por meio de argu- que no ato de produção: Alimentação
para que o texto a ser produzido tenha um nível de aprofundamento adequado (para além
mentos bem fundamentados? Mobiliza temática
do senso comum, quando for esse o caso) e contemple a sustentação das posições
o esquema argumentativo: premissa/ a. se tenha o que dizer (tema/assun- defendidas.
tese, argumentos e conclusão? Elabora to); • Estabelecer relações entre as partes do texto, levando em conta a construção compo-
contra-argumentos? sicional e o estilo do gênero, evitando repetições e usando adequadamente elementos
b. se tenha uma razão para se dizer o coesivos que contribuam para a coerência, a continuidade do texto e sua progressão
• Utiliza argumentos coerentes com o temática.
que se tem a dizer (finalidade);
tema? Dependendo do efeito de sentido Construção da • Organizar e/ou hierarquizar informações, tendo em vista as condições de produção e as
desejado, os argumentos são organiza- c. se tenha o como dizer (gênero tex- textualidade relações lógico discursivas em jogo: causa/efeito; tese/argumentos; problema/solução;
dos hierarquicamente, ou seja, do mais tual); definição/exemplos, etc.
importante para o menos importante • Usar recursos linguísticos e multissemióticos de forma articulada e adequada, tendo em
d. se tenha para quem dizer o que se vista o contexto de produção do texto, a construção composicional, o estilo do gênero e
ou vice-versa?
tem a dizer (interlocutor) e que o os efeitos de sentido pretendidos.
• Seu artigo apresenta progressão temá- Aspectos • Utilizar, ao produzir textos, os conhecimentos dos aspectos notacionais — ortografia
tica, ou seja, há em cada parágrafo uma locutor se constitua como tal, en- notacionais e padrão, pontuação adequada, mecanismos de concordância nominal e verbal, regência
nova informação relacionada ao tema? quanto sujeito que diz o que diz gramaticais verbal etc., sempre que o contexto exigir o uso da norma-padrão.
para quem diz (o que implica res- • Estabelecer relação entre fala e escrita, levando-se em conta o modo como as duas
modalidades se articulam em diferentes gêneros e práticas de linguagem (como jornal
ponsabilizar-se, no processo, por de TV, programa de rádio, apresentação de seminário, mensagem instantânea, etc.), as
suas falas); semelhanças e as diferenças entre modos de falar e de registrar o escrito e os aspectos
[22] LIMA, P. da S. A lista de constatações como Relação entre
sociodiscursivos, composicionais e linguísticos de cada modalidade sempre relaciona-
instrumento de regulação da aprendizagem em e. se escolha as estratégias para reali- fala e escrita
aulas de produção textual. Diálogo das Letras,
dos com os gêneros em questão.
Pau dos Ferros, v. 01, n. 01, p. 26-40, jan./jun. 2012. zar (a), (b), (c) e (d). • Oralizar o texto escrito, considerando-se as situações sociais em que tal tipo de atividade
Disponível em: http://periodicos.uern.br/index. acontece, seus elementos paralinguísticos e cinésicos, dentre outros.
php/dialogodasletras/article/view/221. Acesso em: Por fim, o trabalho de produção escri- • Refletir sobre as variedades linguísticas, adequando sua produção a esse contexto.
7 ago. 2020. Fonte: BNCC (BRASIL, 2017, p. 77-78)
70 71
2.3.6 Os novos letramentos e mento de competências específicas, como as práticas de leitura, escrita e oralidade se à cultura digital assume lugar de relevância
a cultura digital a competência da área de linguagens (SÃO desdobram no papel e na tela. no Currículo de Língua Portuguesa da Rede
PAULO, 2019, p. 96): de Ensino Municipal, devido tão somente
Ao longo das últimas décadas, as Tec- Neste contexto pode-se perguntar:
ao fato de que sua articulação aos currículos
nologias Digitais de Informação e Comuni- mas se o ambiente digital é livre e bastan-
6. Compreender e utilizar tecnologias di- é mais recente e ainda pouco usual, ao con-
cação (TDIC) têm determinado mudanças gitais de informação e comunicação de te familiar para a maioria das crianças e
trário da consideração dos letramentos da
acentuadas nas formas de consumo, de tra- forma crítica, significativa, reflexiva e éti- jovens de hoje, por que a escola teria que,
letra (o que não significa letramento esco-
balho e de recepção/produção das lingua- ca nas diversas práticas sociais (incluindo de alguma forma, considerá-lo? De acordo
lar/ou escolarizado, mas muitos dos letra-
gens e dos discursos. Nesse sentido, Ferrei- as escolares), para se comunicar por meio com a BNCC (BRASIL, 2017), cabe à escola
das diferentes linguagens e mídias, pro-
mentos valorizados socialmente) já conso-
ro (2013, p. 425) observa que “Em apenas contemplar a cultura digital, as diferentes
duzir conhecimentos, resolver problemas lidados.
30 anos, as TICs mudaram radicalmente os linguagens e letramentos até aqueles que
e desenvolver projetos autorais e coleti-
modos de comunicação a distância, trans- envolvem a hipermídia. Assim, Na cultura digital, os letramentos
vos.
formaram os controles empresariais, fize- são ampliados e modificados tornando-se,
[...] imbricada à questão dos multile- como destaca Rojo (2019, p. 11) “multile-
ram surgir novas profissões e desaparecer Ademais, as mídias digitais e seus re- tramentos, essa proposta considera,
outras, penetraram profundamente na vida tramentos e novos multiletramentos ou le-
cursos estão cada vez mais presentes na vida como uma de suas premissas, a di-
pública e privada”. tramentos hipermidiáticos, entre os muitos
de crianças e adolescentes, vinculadas ao versidade cultural. Sem aderir a um
raciocínio classificatório reducionis- modificadores que se agregam ao termo
Por efeito, a escola é, certamente, um uso de diversas redes sociais, fazendo sur-
ta, que desconsidera as hibridizações, original (letramento), no afã de contemplar
dos lugares que têm sido fortemente im- gir novas práticas de linguagem, como por
apropriações e mesclas, é importante as mudanças contemporâneas dos textos”.
pactados pelos avanços das tecnologias e exemplo as chamadas fanfiction, mais co-
contemplar o cânone, o marginal, o O termo multiletramentos, cunhado para
das linguagens — em modo especial as di- nhecida pelo acrônimo fanfic, que configu- culto, o popular, a cultura de massa, representar dois multi (a multiplicidade
gitais. Na BNCC (BRASIL, 2017), e mesmo ra uma “história escrita por fãs, a partir de a cultura das mídias, a cultura digi-
social, cultural e linguística presente na
antes dela, com os Parâmetros Curriculares um livro, quadrinho, animê, filme ou série tal, as culturas infantis e juvenis, de
sociedade globalizada e a multiplicidade
Nacionais — PCN (1997), ressalta-se, en- de TV. Fanfics podem ainda ser inspiradas forma a garantir uma ampliação de
repertório e uma interação e trato semiótica que constitui os textos que circu-
tre outras competências, a importância de em bandas ou atores favoritos. Geralmen-
com o diferente. (BRASIL, 2017, p. 70) lam dentro e fora da escola) foi criado pelo
“apontar a necessidade do desenvolvimen- te, usam ambientes como blogs ou páginas
grupo conhecido como New London Group
to de trabalhos que contemplem o uso das eletrônicas para a mídia escrita” (AZZARI;
Deste modo, não é sem razão que as (GNL)24.
tecnologias da comunicação e da informa- CUSTÓDIO, 2013, p. 74), nos quais crian-
mídias digitais atravessam todas as propos-
ção, para que todos, alunos e professores, ças e adolescentes consomem determinado Esses pesquisadores iniciam o mani-
tas deste Currículo, nos diversos compo-
possam delas se apropriar e participar, bem produto cultural e a partir disso começam festo buscando definir a missão da educa-
nentes da área de linguagens, desde os Anos
como criticá-las e/ou delas usufruir” (BRA- a produzir conteúdos digitais de maneira ção:
Iniciais do Ensino Fundamental. Sendo
SIL, 1998, p. 11). colaborativa. O mesmo ocorre com as rese-
assim, esse processo deve ser apoiado pelo
nhas literárias produzidas por YouTubers e Se fosse possível definir a missão
Da mesma forma, o Currículo Paulis- conjunto de práticas escolares, de forma a da educação, poderia se dizer que o
BookTubers ao recomendarem as mais va-
ta (SÃO PAULO, 2019, p. 40) aponta que “é ressignificar o uso das tecnologias e asse- seu objetivo fundamental é garantir
riadas produções culturais uns aos outros
preciso considerar que o uso das Tecnolo- gurar que os estudantes saibam lidar com a que todos os alunos se beneficiem da
na internet.
informação cada vez mais disponível. aprendizagem de maneira que seja
gias Digitais de Informação e Comunicação
Estes e outros fenômenos abrem um possível participar plenamente de sua
(TDIC) e Tecnologias de Informação e Co- Ainda no que diz respeito às práticas
23
vida pública, em comunidade e poder
municação (TIC) envolve postura ética, crí- mundo de possibilidades de uso da lingua-
de linguagem e em face das rápidas e suces-
tica, criativa, responsável”. Considerando gem até pouco tempo desconhecido, tor-
sivas mudanças que se dão à evolução das
nando inimaginável as potencialidades do [24] Grupo de Nova Londres. Nova Londres (New
esses pressupostos, e em articulação com tecnologias da informação e comunicação, London) é o nome de uma cidade americana onde
as competências gerais da Educação Básica ambiente digital. Neste universo, é possível o grupo de pesquisadores se reuniu, em 1996,
o espaço destinado aos novos letramentos e
mergulhar no mundo da ficção por meio da para tecer discussões a respeito do tema, o que
previstas na BNCC (BRASIL, 2017), é tarefa resultou no manifesto “A Pedagogy of Multilitera-
da escola garantir aos alunos o desenvolvi- literatura e vivenciar experiências nas quais [23] Texto adaptado do Currículo Paulista (SÃO cies: designing social futures” (Uma Pedagogia dos
PAULO, 2019, p. 104). Multiletramentos: desenhando futuros sociais).
72 73
participar da vida econômica. O le- [...] premissas fundamentais para [...] contemplar de forma crítica essas entre professores, entre professores e estu-
tramento cumpre papel importante uma pedagogia voltada para o letra- novas práticas de linguagem e produ- dantes, seja em sala de aula ou em outros
nessa missão. A pedagogia é uma re- mento, com a finalidade de influen- ções, não só na perspectiva de aten- espaços.
lação de ensino e aprendizagem com ciar as práticas que dão aos alunos der às muitas demandas sociais que
potencial para criação de condições habilidades e conhecimentos neces- convergem para um uso qualificado
de aprendizagem que levem à partici- sários para que alcancem suas aspi- e ético das TDIC — necessário para 2.3.7 Concepções de
pação social plena e equitativa. (NEW rações [...]. (NEW LODON GROUP, o mundo do trabalho, para estudar, alfabetização e
LODON GROUP, 1996, p. 1) 1996, p. 3) para a vida cotidiana etc. —, mas de multiletramento
também fomentar o debate e outras
No manifesto, o GNL expande a con- Um conceito-chave na pedagogia dos demandas sociais que cercam essas Historicamente, o município de São
cepção sobre a prática do letramento na es- multiletramentos é o de designer: práticas e usos. (BRASIL, 2017, p. 67) José dos Campos compreende o processo
cola para dar conta de uma multiplicidade de Alfabetização tendo como objeto de co-
Somos herdeiros de padrões e de sig- Essa perspectiva possibilita a profes-
de discursos existentes na sociedade mo- nhecimento a escrita, trazendo para o cen-
nificados já convencionados, e ao sores e estudantes saírem do papel de re-
derna, mudando o foco para a diversidade tro das discussões a criança como sujeito da
mesmo tempo somos designers ativos ceptores e passarem a ser também produ-
cultural e linguística de uma sociedade que aprendizagem. Ferreiro (1999, p. 23) afirma
de significados. E como designers de tores de conhecimento significativo, não só
se faz sempre mais plural e globalizada, que significados, somos designers de fu- que
dentro da escola, mas atingindo a comuni-
tem acesso a uma gama cada vez maior de turos sociais — de locais de trabalho,
dade como um todo. Cabe aqui refletir sobre [...] há crianças que chegam à escola
textos. O grupo argumenta que é necessário de cidadania e da comunidade. (NEW
LODON GROUP, 1996, p. 4) como ocorre o funcionamento dos multile- sabendo que a escrita serve para es-
levar em conta novas práticas de letramen-
tramentos, para atender a toda complexi- crever coisas inteligentes, divertidas
to, uma vez que as tecnologias multimidi-
Nas práticas de linguagem contempo- dade que é o ambiente escolar. Rojo (2012) ou importantes. Essas são as que ter-
áticas possibilitam o acesso a um número minam de alfabetizar-se na escola,
râneas, os multiletramentos envolvem não esclarece:
cada vez maior de textos que circulam no mas começaram a alfabetizar mui-
apenas novos gêneros multissemióticos e
ambiente digital, em decorrência das novas to antes, através da possibilidade de
multimidiáticos, mas também novos mo- Em qualquer dos sentidos da pala-
possibilidades de comunicação e da diversi- entrar em contato, de interagir com
vra “multiletramentos” — no sentido
dos de produzir, configurar, interagir. Desta a língua escrita. Há outras crianças
dade linguística e cultural. da diversidade cultural de produção
forma, em virtude de tantas e disruptivas que necessitam da escola para apro-
e circulação dos textos ou no sentido
Sendo assim, os multiletramentos mudanças tecnológicas, a BNCC (BRASIL, priar-se da escrita.
da diversidade de linguagens que os
podem acontecer com o uso das Tecnolo- 2017) avança para além dos textos escritos e constituem —, os estudos são unâni-
gias Digitais de Informação e Comunicação É importante destacar que a Rede de
impressos, incorporando gêneros e práticas mes em apontar algumas caracterís-
(TDIC) e mesmo independentemente delas, ticas importantes: eles são interati- Ensino Municipal de São José dos Campos
do mundo digital e relacionados a habilida-
dado que a confluência de linguagens (ver- vos; mais do que isso, colaborativos; tem como meta a alfabetização de todas as
des ligadas à web 2.0 e 3.0.
bal — não verbal) ocorre também em mate- eles fraturam e transgridem as rela- crianças até que completem sete anos de
Diante deste cenário, surgem algu- ções de poder estabelecidas, em es- idade, ou seja, ao término do 2º ano do En-
riais impressos, como peças de campanhas
mas indagações: que outros gêneros estão pecial as relações de propriedade sino Fundamental, conforme determina a
publicitárias, infográficos, entre outros. O
mudando de suportes? Será que vai haver (das máquinas, das ferramentas, das
uso do termo “confluência” deseja signifi- BNCC (BRASIL, 2017, p. 59):
ideias, dos textos [verbais ou não]);
desaparição de alguns gêneros e substitui-
car que as imagens e outras linguagens não eles são híbridos, fronteiriços, mesti-
ção de antigos suportes? Como já esclareci- Nos dois primeiros anos do Ensino
são apenas ilustrativas, mas sim que, jun- ços (de linguagens, modos, mídias e
Fundamental, a ação pedagógica
do, a seleção dos gêneros de cada campo de culturas). (ROJO, 2012, p. 22-23)
tamente com o texto verbal, compõem um deve ter como foco a alfabetização, a
atividade humana a serem trabalhados ao
todo significativo cujo sentido é preciso que fim de garantir amplas oportunida-
longo da Educação Básica neste Currículo, Para o funcionamento dos multiletra-
a escola compreenda para que os estudantes des para que os alunos se apropriem
não só considera os tradicionalmente abor- mentos, a escola e seus professores deverão do sistema de escrita alfabética de
também o compreendam criticamente. Os
dados na educação, mas também aqueles estar abertos a mudanças e atentos aos efei- modo articulado ao desenvolvimento
pesquisadores acreditam que os educadores
oriundos de novas práticas de linguagem, tos das inovações tecnológicas na vida co- de outras habilidades de leitura e de
devem se debruçar sobre a questão social
potencializados pela tecnologia. Com efeito, tidiana. Precisarão compreender e valorizar escrita e ao seu envolvimento em prá-
dos resultados da aprendizagem da lingua- ticas diversificadas de letramentos.
cabe à escola: o trabalho colaborativo entre os estudantes,
gem, para repensar:
74 75
Trata-se, portanto, de um compromis- práticas letradas, mas a multiplicidade cul- e outros elementos visuais. Essa inserção as seguintes propriedades do sistema (MO-
so público pactuado entre os entes federati- tural das populações, a diversidade cultural pressupõe a prática de alfabetizar na pers- RAIS, 2012, 51):
vos — redes federal, estadual e municipal — de produção e circulação dos textos e a mul- pectiva do multiletramento, tornando o
com o objetivo de que os esforços nos dois tiplicidade semiótica de constituição dos processo de apropriação do sistema alfabé- 1. Escreve-se com letras que não podem
primeiros anos do Ensino Fundamental se textos, a diversidade de linguagens que os tico de escrita uma aprendizagem significa- ser inventadas, que têm um repertório
concentrem na garantia de amplas oportu- constituem (ROJO, 2012). tiva. A esee respeito, Foucambert (1994, p. finito e que são diferentes de números
nidades de aprendizagem para as crianças. 28) esclarece: e de outros símbolos.
Assim sendo, alfabetizar na perspec-
2. As letras têm formatos fixos e peque-
Segundo Magda Soares , a alfabe-
25
tiva dos multiletramentos vai além do le- Estabelecidas as condições escolares nas variações produzem mudanças em
tização é “o processo de aprendizagem do tramento, exigindo que a nossa prática seja para uma efetiva prática da leitura, sua identidade (p, q, b, d), embora uma
sistema alfabético e de suas convenções, ou repensada para além da escrita, já que vive- cabe abandonar as práticas que vi- letra assuma formatos variados (P, p).
seja, a aprendizagem de um sistema nota- mos em uma sociedade com multiplicidade sam levar as crianças a adquirirem o
3. A ordem das letras no interior da pala-
cional”. Estar alfabetizado significa, portan- de linguagens, de mídias e de cultura. comportamento alfabético, por meio
vra não pode ser mudada.
da análise das características for-
to, ter aprendido a ler e a escrever segundo 4. Uma letra pode se repetir no interior de
Diante do exposto, o componente de mais do sistema de escrita (...) é essa
os princípios de um sistema de escrita que uma palavra e em diferentes palavras,
Língua Portuguesa precisa contemplar as perspectiva que fixa o hábito da orali-
é alfabético – o da Língua Portuguesa (SÃO zação que, por sua vez, freia o ato da ao mesmo tempo em que distintas pa-
diversas práticas sociais de oralidade, lei- lavras compartilham as mesmas letras.
PAULO, 2019, p. 115). leitura: a alfabetização é antagônica
tura, análise linguística/semiótica e escrita,
à leitura. O aprendizado deve concen- 5. Nem todas as letras podem ocupar cer-
A alfabetização, nesta perspectiva, especialmente aquelas relativas às culturas trar-se no desenvolvimento das estra- tas posições no interior das palavras e
garante a inserção do aluno em práticas infantis tradicionais e contemporâneas. tégias de leitura e não mais na aqui- nem todas as letras podem vir juntas
sociais reais de leitura e escrita no cotidia- Nesse conjunto de práticas, nos dois pri- sição das regras de funcionamento do de quaisquer outras.
no, nas diferentes situações políticas e so- meiros anos do Ensino Fundamental, o pro- sistema alfabético, supostamente a 6. As letras notam ou substituem a pauta
ciais. Soares (2018) explica que alfabetizar cesso de alfabetização. única via de acesso à escrita. sonora das palavras que pronunciamos
significa orientar a criança para o domínio e nunca levam em conta as característi-
[...] deve ser o foco da ação pedagó- A concepção de alfabetização aqui
da tecnologia da escrita, enquanto letrar cas físicas ou funcionais dos referentes
gica. Afinal, aprender a ler e escrever descrita dialoga com os da BNCC (BRASIL, que substituem.
significa o exercício das práticas sociais de
oferece aos estudantes algo novo e 2017), Currículo Paulista (SÃO PAULO,
leitura e escrita. Assim, uma criança alfabe- 7. As letras notam segmentos sonoros
surpreendente: amplia suas possibi- 2019) e Matriz Curricular da REM (2012),
tizada é uma criança que sabe ler e escrever menores que as sílabas orais que pro-
lidades de construir conhecimentos “buscando atualizá-los em relação às pes- nunciamos.
e uma criança letrada é aquela que faz uso nos diferentes componentes, por sua
quisas recentes da área e às transformações 8. As letras têm valores sonoros fixos,
da leitura e da escrita de diferentes gêneros inserção na cultura letrada, e de par-
das práticas de linguagem ocorridas neste apesar de muitas terem mais de um va-
textuais, em diferentes suportes/portado- ticipar com maior autonomia e pro-
tagonismo na vida social. (BRASIL, século, devidas em grande parte ao desen- lor sonoro e certos sons poderem ser
res, contextos e circunstâncias. Logo, a lín-
2017, p. 63) volvimento das tecnologias digitais da in- notados com mais de uma letra.
gua escrita deve se tornar objeto da ação e
formação e comunicação (TDIC) ” (BRASIL, 9. Além de letras, na escrita de palavras
reflexão por parte da criança para que ela Para garantir a inserção da criança 2017, p. 67). usam-se, também, algumas marcas
participe ativamente do seu próprio proces- nessa diversidade de práticas letradas e de (acentos) que podem modificar a toni-
so de construção do conhecimento. cultura, é fundamental que o processo de al- Diante dos diversos usos sociais da cidade ou o som das letras ou sílabas
fabetização aconteça tendo como ponto de leitura e da escrita, a alfabetização é, então, onde aparecem.
O termo multiletramento surge, en-
partida os gêneros pertencentes aos cam- entendida como um processo de duas di- 10. As sílabas podem variar quanto às com-
tão, para apontar não só a diversidade das
pos de atuação da vida cotidiana, em prá- mensões: a dimensão da aprendizagem do binações entre consoantes e vogais
sistema de escrita alfabética e da aprendi- (CV, CCV, CVV, CVC, V, VC, VCC,CCVCC...),
[25] Verbete alfabetização do glossário digital do ticas efetivas de linguagem que fazem parte
zagem da linguagem que se escreve. Quan- mas a estrutura predominante no por-
Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita (CEALE) do seu dia a dia, tais como: listas, bilhetes,
da Faculdade de Educação da Universidade de Mi- tuguês é a sílaba CV, e todas as sílabas
receitas, convites, canções, textos poéticos to à dimensão da aprendizagem do sistema
nas Gerais (UFMG). Disponível em: http://ceale.fae. do português contêm, ao menos, uma
ufmg.br/app/webroot/glossarioceale. Acesso em: diversos, mapas, infográficos, fotos, vídeos de escrita alfabética, é preciso considerar,
vogal.
06 ago. 2020. no processo de ensino e de aprendizagem,
76 77
Quanto à dimensão da aprendizagem basta juntar letras ou tentar descobrir os pergunta, questiona, levanta hipóteses, a dade mínima (não menos que três
da linguagem que se escreve, é preciso con- códigos, visto que a língua é bem mais depender de suas experiências de vida so- letras) e da variedade (letras não
siderar a aprendizagem da leitura e da es- que um código. Com a língua, o sujeito se cial. repetidas), nível a que se tem atri-
crita de diferentes gêneros textuais. Assim, apropria de sua cultura, de sua identidade buído a designação de pré-silábico.
Ao chegar à escola de ensino funda-
é imprescindível que ambas as aprendiza- e pode também produzir outras culturas.
mental, a criança deverá aprender outros Nível 3 - uso de uma letra para
gens ocorram de forma simultânea, pois é Assim, não basta ensinar o código, o alfa-
conhecimentos sobre o funcionamento das cada sílaba da palavra, inicialmen-
na perspectiva do multiletramento que se beto, o modo de combinar letras, as sílabas
regras de um sistema gráfico convencional te letras reunidas de forma aleató-
propõe a inserção do aluno nas práticas so- que formam as palavras: a aprendizagem da
por meio de procedimentos graduais e sis- ria, sem correspondência com as
ciais de leitura e escrita. Desta forma é que língua escrita precisa ocorrer de modo sig-
temáticos. É importante que a escola possa propriedades sonoras das sílabas,
se pode garantir que as crianças façam uso nificativo, em situações de prática efetiva
levá-la a refletir sobre a escrita, ampliando em seguida letras com valor sonoro
real da leitura e da escrita nas diferentes de linguagem, para que a criança aprenda
o seu uso cada vez mais competente, sem, representando um dos fonemas da
situações políticas e sociais. Para Ferreiro como se escreve, para que e para quem, e
no entanto, excluir uma prática reflexiva sílaba: nível silábico.
(2013, p. 42), a escrita seja entendida como uma prática
em cada etapa de escolaridade. Os estudos Nível 4 - passagem da hipótese si-
social que produz sentidos.
[...] a alfabetização é um longo pro- da psicogênese da língua escrita demons- lábica para a alfabética, quando a
cesso que começa muito antes dos As pesquisas na linha psicogenética traram que, do ponto de vista cognitivo, sílaba começa a ser analisada em
seis anos e que continua muito além deslocaram o foco de investigação do “como as crianças evoluem de modo semelhante suas unidades menores (fonemas)
da educação obrigatória. Um longo se ensina” para o “como se aprende” e co- na apreensão do sistema de representação e combinam-se, na escrita de uma
processo cujo objetivo é a formação locaram no centro desta aprendizagem a escrita: todas passam por hipóteses suces- palavra, letras representando uma
de cidadãos que possam circular nas
criança ativa e inteligente que Piaget tão sivas sobre o que é a escrita, suas proprie- sílaba e letras já representando os
complexidades da cultura escrita sem
bem descreveu. Um sujeito que pensa, que dades e sua relação com a fala. Segundo fonemas da sílaba: nível silábico-
temor, com confiança e curiosidade.
elabora hipóteses sobre o modo de funcio- Soares (2018, p. 65), são cinco os níveis de -alfabético.
Nesta concepção, a criança é vista namento da escrita — porque ela está pre- desenvolvimento da escrita:
Nível 5 - escrita alfabética que,
como um sujeito concreto, histórico, que se sente no mundo onde vive — que se esforça
Nível 1 - diferenciação entre as segundo Ferreiro e Teberosky
desenvolve e aprende a partir das experiên- por compreender para que serve e como se
duas modalidades básicas de re- (1986, p. 213)26 é o final do proces-
cias vividas em seu cotidiano e das trocas constitui este objeto. Que aprende os usos e
presentação gráfica: desenho e es- so de compreensão do sistema de
no processo de interação, que devem per- formas da linguagem que se usa para escre-
crita; uso de grafismos que imitam escrita.
mitir a mediação de sujeitos mais experien- ver ao mesmo tempo em que compreende a
as formas básicas de escrita: linhas É a partir deste momento, segundo
tes, diante de uma intervenção pedagógica natureza alfabética do sistema de escrita em
onduladas — garatujas, se o mode- Soares (2018), que a criança compreendeu
planejada pela escola e pelo professor. É na português. Essa ideia — a de que o aprendiz
lo é a escrita cursiva, linhas curvas o princípio alfabético, que ela poderá se vol-
interação com outros sujeitos que a criança precisa pensar sobre a escrita para se alfa-
e retas, ou combinação entre elas, tar à aprendizagem da ortografia. No entan-
desenvolve as habilidades ditas humanas e betizar — era mais do que nova, era, do pon-
se o modelo é a escrita de impren- to, é preciso esclarecer que uma criança que
passa a participar do mundo simbólico do to de vista científico, revolucionária.
sa —; reconhecimento de duas ca- atingiu a hipótese alfabética de escrita não
adulto, interagindo com ele pela linguagem,
A criança chega à escola com uma racterísticas básicas do sistema de
compartilhando a história, os costumes e pode ser considerada ainda como alfabeti-
intensa prática de linguagem e expressão escrita: a arbitrariedade e a linea-
hábitos, ou seja, a cultura de seu grupo so- zada. Segundo Morais (2012, p. 66):
oral, e com um repertório da linguagem que ridade.
cial, o que lhe possibilita a participação nos
se usa para escrever baseado nos conheci- [...] o aprimoramento da hipótese al-
mais variados contextos sociais. Nível 2 - uso de letras sem corres-
mentos construídos na vida familiar e nas fabética, que leva à condição de alfa-
pondência com seus valores sono-
experiências vividas na educação infantil. betizado, ao lado das oportunidades
ros e sem correspondência com as
2.3.8 A concepção de escrita Mesmo sem saber ler e escrever convencio- de leitura e de produção de textos,
propriedades sonoras da palavra
segundo a criança nalmente, ela traz consigo algumas inquie-
(número de sílabas), em geral res- [26] FERREIRO, E.; TEBEROSKY, A. Psicogênese da
Sabe-se que para ler e escrever não tações sobre o que constitui a escrita, ela se língua escrita. Tradução de Diana Myriam Lich-
peitando as hipóteses de quanti-
tenstein et al. Porto Alegre: Artes Médicas, 1986.
78 79
requer um domínio razoável das cor- são realizáveis em prazos relativa- nentes são aquelas organizadas de forma textual), por exemplo, pode começar com
respondências entre letra e som [...] mente curtos. (LERNER, 2002, p. 66) sistemática e previsível pelo professor, a observação de um grupo de palavras que
de nossa língua e uma familiarização como a leitura diária de narrativas ou a roda contenham a ocorrência que se pretende
com o uso dessas correspondências São modalidades organizativas, por-
de leitura, a correção de tarefas, a leitura discutir, em seguida, o registro de obser-
nas diferentes estruturas silábicas do tanto, segundo Lerner (2002): os projetos,
português [...]. O domínio da escrita
semanal de manchetes da região, a roda de vações das crianças sobre semelhanças e
as atividades habituais, as sequências de
alfabética, portanto, implica não só comentários de curiosidades científicas ou diferenças entre as palavras, uma nova ob-
atividades (ou sequências didáticas) e as si-
o conhecimento e o uso ‘cuidados’ dos ainda as atividades de reflexão sobre a es- servação mais detalhada e o registro de con-
tuações independentes (ocasionais e de sis-
valores sonoros que cada letra pode crita, que ocorrem diariamente em classes clusões sobre determinado uso de letra ou
assumir, no processo de notação, mas tematização).
de alfabetização (escrita de nomes, de tex- conjunto de letras.
o desenvolvimento de automatismo e tos memorizados, de listas, entre outras).
Os projetos são modalidades que or-
agilidades nos processos de ‘tradução Por fim, as atividades ou situações
ganizam as práticas de leitura e escrita para
do oral em escrito’ (no ato de escre- Esse tipo de atividade, segundo Ler- independentes são aquelas que podem
ver) e de ‘tradução do escrito em oral’ a realização de um propósito comunicativo
ner (2002, p. 88), oferece ao aluno a opor- ocorrer ocasionalmente, isto é, sem um
(no ato de ler). real como, por exemplo, a produção de uma
tunidade de “interagir intensamente com planejamento prévio, mas em função de
coletânea de poemas que se deseja doar à
um gênero determinado em cada ano da es- uma necessidade ou desejo pontual, como
biblioteca da escola, a gravação em áudio de
2.3.9 Perspectiva colaridade e são particularmente apropria- a publicação de uma notícia da escola, que
uma coleção de fábulas lidas pelas crianças
metodológica: das para comunicar certos aspectos do com- se deseja ler e compartilhar com os alunos
ou a publicação de um livro (impresso ou
as modalidades portamento leitor” e escritor. As atividades ou um texto trazido por uma criança, que se
digital) com diferentes versões de um con-
organizativas27 habituais também favorecem a leitura de deseja ler para toda a classe. As atividades
to estudado. Envolvem, além disso, a uti-
textos mais extensos pelo professor, como de sistematização se prestam a propósitos
Para organizar o trabalho de ensino lização de diferentes propósitos sociais de
os romances (leitura por capítulos). didáticos bem específicos, como a revisão
e aprendizagem da Língua Portuguesa, e leitura — ler para apreciar, para aprender,
de certos objetos de conhecimento, que se
de suas diferentes práticas de linguagem — para se informar sobre um tema de interes- Já as sequências de atividades, ou
deseja avaliar ou a elaboração de listas de
oralidade, leitura, análise linguística e semi- se, para buscar informações sobre um autor sequências didáticas, são modalidades que
sistematização dos conhecimentos sobre
ótica e produção escrita — o professor pre- — e de escrita — escrever para registrar co- se prestam a diferentes finalidades: à apro-
um gênero estudado.
cisa lançar mão de diferentes modalidades nhecimentos construídos, para divulgar um priação de um gênero por meio da leitura
organizativas na gestão do tempo em sala conto que se escreveu, para resumir uma de um conjunto de seus exemplares (con- O esforço para distribuir os conteú-
de aula, a fim de “construir condições di- ideia, para compartilhar saberes, entre ou- tos, cartas, resumos, notícias entre outros), dos no tempo de um modo que permi-
dáticas favoráveis para o desenvolvimento tros. Para Lerner (2002, p. 88): à construção de conhecimentos sobre um ta superar a fragmentação do conhe-
dessas práticas” (LERNER, 2002, p. 66)28. tema ou um autor. Pode também ser utiliza- cimento não se limita ao tratamento
Os projetos de longa duração propor- da para a construção de conhecimentos pró- da leitura [...], mas sim abarca a tota-
A este respeito, a autora explica ainda que
cionam a oportunidade de compar- lidade do trabalho didático em língua
prios ao eixo de análise linguística — pon-
tilhar com os alunos o planejamento escrita. (LERNER, 2002, p. 90)
[...] as modalidades organizativas [...] tuação, ortografia e gramática — de modo a
da tarefa e sua distribuição no tem-
asseguram continuidade nas ações favorecer as práticas de leitura e escrita de
po: uma vez fixada a data em que o Pode-se dizer, portanto, que a propo-
e permitem coordenar os propósitos
produto final deve estar elaborado, é diferentes gêneros textuais, articulando-se sição de um currículo voltado para o desen-
didáticos (realizáveis a longo prazo)
com os quais se orientam as ativida-
possível discutir um cronograma [...] ou não a diferentes projetos. volvimento de competências e habilidades e
e definir etapas que será necessário para a formação integral do sujeito remonta,
des do leitor e do escritor, propósitos
percorrer, as responsabilidades que Uma sequência didática organiza-se a
que têm sentido atual para o aluno e no componente curricular de Língua Portu-
cada grupo deverá assumir e as datas partir de um conjunto de atividades inter-
guesa, à garantia de direito dos estudantes
que deverão ser respeitadas para se dependentes, isto é, articuladas entre si, de
[27] Texto adaptado do Currículo Paulista. São alcançar o combinado no prazo pre- de se expressarem por meio de diferentes
modo que cada uma apresenta um grau di-
Paulo: 2019, p. 118 a 122. visto. práticas significativas de linguagem.
ferente e crescente de complexidade. Uma
[28] LERNER, D. Ler e escrever na escola: o real,
o possível e o necessário. Porto Alegre: Artmed, sequência de ortografia (regularidade con-
As atividades habituais ou perma-
2002.

80 81
Síntese das modalidades organizativas29 continuação

Modalidades organizativas de planejamento docente Modalidades organizativas de planejamento docente

Sequência didática Atividades permanentes Projetos Atividades independentes


São situações didáticas articuladas, que possuem São situações didáticas propostas com regularida- São situações didáticas que oferecem contextos nos São situações ocasionais e não planejadas, em que
uma sequência de realização cujo principal critério é o de, cujo objetivo é constituir atitudes, desenvolver quais o estudo ganha sentido e aparece como uma algum conteúdo significativo é trabalhado sem que
nível de difi­culdade; há uma progressão de desafi­os a hábitos, por exemplo: para promover o gosto de ler atividade que se orienta para a realização de um pro- tenha relação direta com o que está sendo desenvol-
serem enfrentados pelos alunos para que construam e escrever, desenvolver atitudes e procedimentos que pósito claro. Os projetos permitem uma organização vido nas outras atividades ou projetos, ou situações
um determinado conhecimento. Sua unidade mínima leitores e escritores desenvolvem a partir da prática muito flexível do tempo. Os de longa duração propor- de sistematização de algum conhecimento estudado
é o plano de aula: planejar a gestão dos conhecimen- de leitura e escrita; a prática de autoavaliação e roti- cionam a oportunidade de compartilhar com os alu- em outras atividades ou projetos.
tos e das aprendizagens em interações adequadas nas de pensamento para tornar a aprendizagem mais nos o planejamento da tarefa e sua distribuição no
para o tempo didático disponível. visível e autoconsciente. tempo: é possível discutir um cronograma retroativo
e de­finir as etapas que será necessário percorrer, as
responsabilidades que cada grupo deverá assumir e
as datas que deverão ser respeitadas para se alcançar
o combinado no prazo previsto.

Tempo de duração: Tempo de duração:

Variável, com tempo mínimo de 1 hora-aula. Repetem-se de forma sistemática e previsível para Depende dos objetivos propostos — podem ser dias Variável, mas normalmente trata-se de uma atividade
formar hábitos — diária, semanal, quinzenal ou men- ou meses. Quando de longa duração, os projetos per- única em 1 hora-aula.
salmente. mitem o planejamento de suas etapas e a distribui-
ção do tempo com os alunos, envolvendo o registro
de uma sequência de atividades com começo, meio e
­fim e os responsáveis por cada etapa.

Característica básica: Característica básica:

Funcionam de forma parecida com os projetos e po- A marca principal dessas situações é a regularidade Ter um objetivo ­final comum e uma finalidade com- Tratam de conteúdos signifi­cativos, ainda que não
dem integrá-los, mas o produto ­final é apenas uma e, por isso, possibilita contato intenso com um tipo de partilhada por todos os envolvidos, que se expressa façam parte do currículo da série, ou sistematizam
atividade de sistematização/fechamento. texto, autor, assunto, etc. na realização de um produto ­final, cuja construção conhecimentos estudados.
desencadeou o projeto.

Exemplos de situações didáticas: Exemplos de situações didáticas:

Atividades sequenciadas com começo, meio e ­fim Roda de biblioteca, rotina de leitura compartilhada Confecção de um livro sobre um tema pesquisado Quando o professor aproveita um evento não planeja-
para estudo de um tema com a duração de uma ou como roda de notícias, roda de curiosidades científi­ e/ou composto de textos de um gênero estudado; do como situação didática que merece especial aten-
poucas aulas, por exemplo, sequência de atividades cas; situações diárias de escrita para registrar e orga- confecção de cartazes e mural coletivo na escola; re- ção do grupo: discussão sobre um acontecimento
de ortogra­fia, de gramática, de aprendizagem sobre nizar conteúdos em estudo, como modelos de regis- cital de poemas, leitura em voz alta de contos para impactante para todos no bairro, na escola, na comu-
um gênero ou portador textual, de multiplicação, di- tro envolvendo questões ou perguntas como rotinas um determinado público; produção de protótipos ou nidade ou tema da mídia; leitura eventual de um con-
visão; de um procedimento classifi­catório ou expe- de pensamento; cópia da lição de casa, estrutura de experimentos para mostras cientí­ficas; confecção de to, notícia ou poema trazido por um aluno; escrita de
rimental (ou seja, conteúdos que não poderiam ser organização de agendas, ­fichas, cadernos coletivos mapa do bairro; produção de jornal ou revista da es- uma carta para um colega ausente por motivo súbito;
aprendidos em uma única atividade — mas em várias, de registro e outros materiais didáticos (pastas, es- cola; produção de cartilhas e panfletos para o bairro; recuperação de conhecimentos estudados em uma
porém, que não necessitam compor um projeto com caninhos, armários); rotinas de organização e limpeza criação e apresentação de peça de teatro; plano e in- sequência de atividades para ajudar na elaboração
objetivo e produto fi­ nal). da sala; rotinas de compartilhar e trocar materiais en- tervenção para melhoria de algum espaço (dentro ou de uma situação não planejada (ex.: aprendizado de
tre os estudantes; cultivo da horta da escola por grupo fora da escola); pesquisa articulando o cultivo da hor- uso de certa tecnologia de comunicação para resol-
responsável, etc. ta da escola, com receitas de família e com a revisão ver coletivamente um problema de alguém, perda de
do cardápio da escola (potencializando o estudo das material, etc.).
plantas, os potenciais gastronômicos da região, etc.).

[29] Quadro elaborado a partir da obra: LERNER, D. Ler e escrever na escola: o real, o possível e o ne-
cessário. Porto Alegre: Artmed, 2002, p. 73-87.
82 83
2.3.10 Sequência didática Contudo, a Rede de Ensino Municipal Currículo não devem ser trabalhadas indivi- temática da avaliação, mais especificamen-
Pode-se dizer que o trabalho com os considera o modelo de Sequência Didática dualmente, mas articuladas entre si no pla- te, da avaliação no componente de Língua
gêneros textuais é validado e reforçado tan- adaptado para o Brasil, de Terezinha Costa- nejamento de Sequências Didáticas. Portuguesa, é que esta seção do Currículo
to pela BNCC (BRASIL, 2017), quanto pelo -Hübes (COSTA-HÜBES; SIMIONI, 2014, foi elaborada. O intuito não é o de apresen-
Currículo Paulista (SÃO PAULO, 2019), P.26), mais apropriado ao ensino de gêne- 2.4 Avaliação tar respostas aos questionamentos trazidos,
Matriz Curricular (2012) e Currículo da ros textuais, pois inclui uma etapa de leitu- mas provocar uma reflexão — pessoal e co-
REM (2020), consolidando o que os PCN ra (módulo de reconhecimento) anterior à A história do Rato letiva — sobre as práticas de avaliação na
(1997) já estabeleciam e ampliando o traba- produção inicial do gênero. Veja: Romão disse a um ratinho que ia pas- escola. Essa discussão envolve professores,
lho no componente de Língua Portuguesa, sando por perto dele: “Pare aí. Temos gestores, orientadores, alunos e comunida-
Esquema de sequência didática –
ao trazer os Campos de Atuação como eixo Costa-Hübes já de ir ao juiz. Quero te acusar”. “Va- de escolar — agentes educativos envolvidos
mos”, respondeu o ratinho. “A cons- na construção do Projeto Político Pedagógi-
organizador das práticas de linguagem.
Apresentação ciência de nada me acusa e saberei co de cada unidade escolar e na construção
Cabe destacar, em relação às práti- da situação de defender-me”. “Muito bem”, disse o
coletiva das práticas educativas da Rede de
comunicação gato. “Aqui estamos diante do senhor
cas de ensino voltadas ao domínio de Ensino Municipal de São José dos Campos.
juiz”. “Não o vejo”, disse o ratinho. “O
diferentes gêneros textuais, que a proposta
juiz sou eu”, disse o gato. “E o júri? ”, No caso da Língua Portuguesa, as
metodológica mais conhecida, ao menos Módulo de 1 perguntou o ratinho. “O júri também práticas de avaliação têm se voltado, prio-
no Brasil, é sem dúvida aquela advinda reconhecimento Pesquisa
sou eu”, disse o gato. “E o promotor?”,
Leitura ritariamente, para as competências leitora
da chamada “Escola de Genebra”, cuja perguntou o ratinho. “O promotor
Análise e escritora, em detrimento das práticas de
orientação para o ensino de gêneros se dá Linguística
também sou eu”. “Então você é tudo?”,
Produção linguagem orais. Além de avaliar se o aluno
através de sequências didáticas (DOLZ, Inicial disse o ratinho. “Sim, porque sou o
gato. Vou acusar você, julgar você e sabe ou não ler e escrever, as práticas tradi-
SCHNEUWLY, 2011, p. 83). Veja o esquema
comer você”. cionais de avaliação têm se dirigido também
de SD abaixo:
2 Lewis Carroll para o domínio da gramática, por meio de
Esquema de sequência didática - Módulo de atividades avaliativas de verificação de no-
Dolz, Noverraz e Schnewly atividade/ menclaturas e regras gramaticas, na maio-
exercício 2.4.1 Apresentação
n ria das vezes, desvinculadas das competên-
Apresentação da situação O que a história do Rato tem a ver cias leitora e escritora para as quais o ensino
com o tema da avaliação escolar? Habitual- da Língua Portuguesa costuma recair.
Produção
Produção Inicial mente, quando se fala em avaliação escolar,
final Nas práticas avaliativas de leitura
pensa-se, de forma prioritária ou até mes-
predominam, em muitos casos, a elabora-
Circulação mo exclusiva, na avaliação da aprendizagem
Módulo ção de um questionário com perguntas de
do gênero dos alunos, alvo principal de qualquer apro-
1 compreensão textual, cujas repostas encon-
ximação ao ato avaliador. Frequentemente,
Fonte: Esquema disponível em Costa-Hübes, tram-se, em grande parte, explicitamente
a avaliação é “considerada um instrumento
Simioni (2014, p. 26). no texto, numa sequência crescente e linear
Módulo sancionador e qualificador, em que o sujeito
2 — as quais requer do aluno pouco esforço
Assim, a proposta de trabalho com as da avaliação é o aluno e somente o aluno, e o
cognitivo, para além da localização das in-
sequências didáticas (SD) para a aprendiza- objeto da avaliação são as aprendizagens re-
Módulo formações solicitadas no texto. Esse último
gem de gêneros orais e escritos precisa ser alizadas segundo certos objetivos mínimos
n — o texto — ponto de partida do ensino da
sistemática e modular, desenvolvendo junto para todos” (ZABALA, 1998, p. 195). O pro-
Língua Portuguesa numa perspectiva dis-
aos aprendizes um conjunto de saberes que gresso pessoal do aluno, o processo coletivo
Produção Final cursiva, exemplar de um gênero textual,
levem, ao final da SD, ao domínio da leitura de ensino e de aprendizagem e o currículo
muitas vezes não é explorado em seu poten-
e da escrita do gênero estudado. Isso signi- não seriam também alvo da avaliação?
Fonte: Esquema disponível em Dolz, Noverraz, cial comunicativo, mas como pretexto para
Schnewly (2004, p. 83). fica dizer que as habilidades presentes no Para instigar um debate em torno da tais atividades ditas de compreensão textu-
84 85
al, que pouco colaboram ou ensinam o alu- que ele próprio possa situar suas dificul- para o aluno. a um modelo ideal, mas promissor de ava-
no a, de fato, ler. dades, analisá-las e descobrir [...] os pro- liação, na medida em que se coloca como
A partir das informações obtidas e
cedimentos que lhe permitam progredir” um momento determinante da ação educa-
Quanto às práticas avaliativas de es- da comunicação dos resultados, professor
(HADJI, 2001, p. 10). tiva, contribuindo tanto para uma evolução
crita na escola, tradicionalmente, é solici- e aluno passam a interpretar os dados co-
do aluno, como para a continuidade da ação
tada aos alunos a produção de redações es- Essa concepção de avaliação traz à letados e a se inserirem num processo de
pedagógica, em oposição a uma visão de
colarizadas, cuja situação de comunicação é tona uma nova visão do papel do erro no autorregulação, ou seja, de remediação dos
avaliação meramente como uma atividade
desprezada — “o que escrever, para quem, processo de aprendizagem — o de fonte de erros e das dificuldades analisadas. Profes-
externa de controle.
com qual finalidade comunicativa, de que informação para o professor e para o aluno. sor e aluno têm a possibilidade de modificar
forma, qual o melhor gênero” — deixando- Ao professor cabe analisar a produção dis- sua ação com o objetivo de obter melhores Por fim, enquanto utopia promissora,
-se de lado questões inerentes ao ato social cente e por meio dela o processo de apren- resultados. Nas palavras de Hadji (2001, a avaliação formativa não apresenta um dis-
de escrever. Como resultado, formam-se ci- dizagem de cada um; ao estudante cabe p. 21), “uma avaliação que não é seguida por positivo pronto ou acabado, que possa ser
dadãos receosos de sua escrita, inseguros, identificar e compreender o seu erro para uma modificação das práticas do professor aplicado nas diferentes instituições de en-
com dificuldades que vão desde a organiza- superá-lo e progredir. Isso significa dizer tem poucas chances de ser formativa!”. O sino. Ela é, antes de tudo, uma possibilida-
ção da coerência textual à estrutura compo- que a avaliação formativa visa a ajudar, real- mesmo pode ser afirmado em relação ao de oferecida aos professores de colocarem
sicional do gênero, além do mal-uso dos pa- mente, os alunos a progredirem, isto é, deve aluno, que não somente saberá onde anda, as informações oriundas de uma atividade
drões de linguagem para um texto escrito. auxiliar todo o processo de aprendizagem. mas poderá tomar consciência das dificul- avaliativa a serviço de uma relação de aju-
dades que encontra e tornar-se capaz de da. “É a vontade de ajudar, que, em última
Pensando-se nas práticas tradicionais Desta forma, um dispositivo ou ins-
reconhecer e corrigir ele próprio seus erros. análise, instala a atividade avaliativa em um
de avaliação apontadas, parece bastante trumento de avaliação com intenção forma-
registro formativo” (HADJI, 2001, p. 22).
justificável que os Parâmetros Curriculares tiva precisa contemplar ao menos quatro A atividade de avaliação, segundo
Nacionais (PCN) tenham tomado os gêne- tarefas, no que tange à prática do professor- Hadji (2001, p. 21), desenrola-se, portan-
ros textuais como objetos de ensino, uma -avaliador (HADJI, 2001, p. 11): to, em três etapas, sintetizadas no esquema 2.4.3 Avaliação no
vez que suas propostas se concentram nos abaixo: Componente
usos da linguagem. Considerando-se a re- 1. Desencadear comportamentos a
observar. Etapas da avaliação formativa O Currículo da REM (2020), em sua
levância dos PCN para o ensino da Língua
primeira parte, em consonância com a con-
Portuguesa, o Currículo do componente, do 2. Interpretar os comportamentos
cepção de avaliação formativa trazida por
município de São José dos Campo, toma- observados.
Hadji (2001), enfatiza a relação intrínseca
-os como base para a sua elaboração e lan- 3. Comunicar os resultados da aná- Progressos
alcançados
entre o processo de ensino e a avaliação.
ça para a Rede o desafio de pensar na sua lise. Coleta de
informação As diferentes áreas do conhecimento e seus
transposição didática. Dificuldades de
4. Remediar os erros e as dificulda- aprendizagem componentes curriculares adotam perspec-
des analisados. tivas teóricas e metodológicas específicas
2.4.2 Avaliação Ao desencadear comportamentos a
Interpretação das
para o ensino de conteúdos próprios, e, por-
formativa: uma informações com
vistas a operar um Interpretação
das informações

Coleta d
observar, o professor levanta informações tanto, a avaliação deve estar coerente com
utopia promissora úteis à regulação do processo de ensino e de
diagnóstico das
eventuais
dificuldades essas abordagens:

o
Segundo Hadji (2001), uma primeira aprendizagem. A regulação precisa ocorrer

a çã
Adaptação Ajuste da
das atividades
e in

noção de avaliação formativa foi proposta ação do Isso significa que os instrumentos
nos dois processos — no ensino e na apren- de ensino e de professor

da
aprendizagem avaliativos eleitos pelo professor, sua
fo

em 1967, por Scriven, em relação ao currí- dizagem. Uma avaliação formativa só é, de

te
rm

aç composição e o tratamento a ser dado


Aj

us
culo. Há mais de trinta anos, portanto, que fato, informativa, na medida em que conse- ão a eles devem corresponder às deman-
a educação procura inserir em suas práti- guir informar os dois principais atores do das da perspectiva que orienta o ensi-
cas didático-metodológicas uma avaliação processo educacional — professor e aluno no numa determinada área do conhe-
Fonte: Hadji (2001, p. 21).
de caráter formativo, isto é, uma avaliação — sobre os efeitos do trabalho pedagógico, cimento. (SÃO JOSÉ DOS CAMPOS,
que se “consagre à regulação das apren- para o professor, e sobre o percurso e as Assim, segundo Hadji (2001), a ideia 2012, p. 24)
dizagens, capaz de orientar o aluno para dificuldades do processo de aprendizagem, de uma avaliação formativa corresponde
86 87
Uma vez identificadas as concepções Para que o professor possa garantir habilidades, por sua vez, têm como objeti-
teórico-metodológicas que embasam o tra- uma diversidade de textos e uma progres- vo maior, ao longo de toda a Educação Bá-
balho com as práticas de linguagem na são entre eles, no ensino de Língua Portu- sica, o desenvolvimento das competências
Rede, neste documento curricular, é preciso guesa, envolvendo as práticas de linguagem gerais, competências específicas da área de
que a prática pedagógica do professor — de — oralidade, leitura, análise linguística e se- linguagens e do componente de Língua Por-
ensino e de avaliação — apresente coerência miótica e escrita, o Currículo traz um qua- tuguesa. Tanto nos processos de ensino e
com essas abordagens. dro de gêneros que contempla exemplares de aprendizagem, quanto nos procedimen-
de todos os Campos de Atuação, do 1º ao 9º tos avaliativos, as habilidades do Currículo
Ora, se sabemos que o processo de
ano, quais sejam: campo da vida cotidiana não podem ser perdidas de vista, já que es-
leitura precisa envolver o levantamento de
(somente para Anos Iniciais), campo artís- tabelecem os saberes a serem construídos
conhecimentos prévios dos alunos acerca
tico literário, campo da vida pública/de atu- ao longo das etapas escolares. É sobre as
do tema e do gênero de texto, a exploração
ação na vida pública, campo das práticas de habilidades que se discorre na Parte 3 deste
do contexto sócio-histórico de produção e
estudo e pesquisa e campo jornalístico-mi- documento.
o uso de diferentes estratégias cognitivas
diático (somente para Anos Finais).
de interpretação, as atividades de ensino
da leitura precisam ser organizadas numa A cada bimestre, o professor terá um
sequência didática que possibilite a vivên- gênero textual de foco para a produção es-
cia dos alunos em todas essas etapas. Já a crita, de um determinado campo de atua-
avaliação precisa considerar o desenvolvi- ção, o que não significa dizer que os alunos
mento dos alunos nessas diferentes fases e terão acesso apenas a esse gênero naquele
a possibilidade de uma leitura cada vez mais período de aula, mas sim que a etapa de ali-
crítica e responsiva. mentação temática oportunizará o aces-
so a diferentes textos, de diferentes campos
Sabendo-se que as atividades de pro-
de atuação, para que o aluno construa um
dução escrita precisam se organizar de ma-
repertório consistente sobre o assunto, que
neira processual, envolvendo um trabalho
será foco da produção escrita de texto. Já
prévio de leitura do gênero que se pretende
se sabe que, depois de ter o que dizer o alu-
produzir, o estabelecimento de uma situa-
no precisará organizar as informações em
ção real de comunicação, o planejamento
um gênero textual, havendo necessidade
das ideias do texto, o planejamento da es-
de aprofundar seus conhecimentos sobre
trutura composicional do gênero, a textua-
esse gênero, ao pensar em como colocar as
lização, a reflexão sobre a língua, as etapas
informações no papel. É em função desta
de revisão e a edição final dos textos, as ati-
necessidade social — comunicar um conhe-
vidades de ensino da produção escrita pre-
cimento por escrito — que o aluno passará
cisam se organizar numa sequência didática
à leitura e análise linguística e semiótica de
que dê conta de todos esses procedimentos
exemplares do gênero textual de foco da es-
de escritor, inerentes à escrita de qualquer
crita, para que possa produzi-lo com maior
gênero textual. Da mesma forma, a avalia-
proficiência.
ção da escrita do aluno precisa considerar o
seu desenvolvimento em todas essas etapas: Diante do exposto, a escolha de gê-
do planejamento à textualização de textos neros textuais requer a seleção de habili-
dos gêneros estudados, bem como a capaci- dades a serem desenvolvidas pelos alunos
dade de revisar seus textos com autonomia. nas diferentes práticas de linguagem. Essas

88 89
3.1 Habilidades ta, após a escolha dos gêneros textuais que
compõem o trabalho de Língua Portuguesa
As habilidades do Currículo de Língua na Rede. Por outro lado, o código alfanumé-
Portuguesa foram organizadas no que se rico das habilidades foi mantido o mesmo
denominou de Organizador Curricular, de da BNCC (BRASIL, 2017), para que não se
modo a distribuir os conhecimentos a serem perca de vista a obrigatoriedade de cumpri-
trabalhados ao longo de cada etapa escolar mento das prescrições da norma curricular
e de cada bimestre que compõe o ano letivo. nacional. Segue um exemplo de adequação
As habilidades do Currículo da REM foram das habilidades para o documento da Rede
personalizadas a partir do Currículo Paulis- de Ensino Municipal:

Adequação das habilidades do Currículo de Língua Portuguesa da REM

CURRÍCULO DE SÃO JOSÉ


DOS CAMPOS

3 numerando
BNCC CURRÍCULO PAULISTA
(GÊNERO MINIDOCUMENTÁRIO)
9º ANO

PARTE 3 (EF69LP37) Produzir roteiros


para elaboração de vídeos de
(EF69LP37) Produzir roteiros
para elaboração de vídeos de
(EF69LP37) Produzir o roteiro do
minidocumentário para a divulga-

Organizadores
diferentes tipos (vlog científico, diferentes tipos (vlog científico, ção de conhecimentos científicos
vídeo-minuto, programa de rá- vídeo-minuto, programa de rá- e resultados de pesquisa, tendo em
dio, podcasts) para divulgação dio, podcasts) para divulgação vista seu contexto de produção e os
de conhecimentos científicos e de conhecimentos científicos e seguintes elementos da construção
resultados de pesquisa, tendo resultados de pesquisa, tendo composicional do roteiro: a. identi-
em vista seu contexto de produ- em vista seu contexto de produ- ficação do filme; b. sinopse; c. se-
ção, os elementos e a constru- ção, os elementos e a constru- quência de abertura; d. sequências
ção composicional dos roteiros. ção composicional dos roteiros. intermediárias; e. sequência de en-
cerramento.

Fonte: BNCC (BRASIL, p. 153) e Currículo Paulista (SÃO PAULO, p. 175).

Como se pode ver no quadro acima, a o objeto de conhecimento expresso pelo


seleção do gênero minidocumentário para seu complemento (o roteiro) foram preser-
o trabalho com as turmas de 9º ano resul- vados, havendo alterações no modifica-
tou numa personalização das habilidades dor.
do Currículo, em função das especificidades
(EF69LP37) Produzir / o roteiro do mi-
do gênero textual. Como a BNCC (BRASIL,
nidocumentário / para a divulgação de
2017) não é um currículo, mas uma norma,
conhecimentos científicos e resultados
ela não determina quais gêneros textuais de pesquisa, tendo em vista seu contexto
devem ser trabalhados na Educação Básica, de produção e os seguintes elementos da
apenas os sugere. Já o Currículo Paulista construção composicional do roteiro:
(SÃO PAULO, 2019), embora seja um do- a. identificação do filme;
cumento curricular, abre espaço para que
b. sinopse;
os 645 municípios do estado de São Paulo
c. sequência de abertura;
façam essa escolha.
d. sequências intermediárias;
Importante destacar que o processo
e. sequência de encerramento.
cognitivo expresso pelo verbo (produzir) e
91
Estrutura da habilidade O esquema mostra como os quadros Esta organização das Práticas de Lin-
de Práticas de Linguagem e suas respecti- guagem se altera apenas no gênero Exposi-
Complemento Modificadores do(s)
Verbo(s) que vas habilidades foram organizados sequen- ção Oral, previsto para o 8º ano, uma vez
do(s) verbo(s), verbo(s) ou do comple-
explicita(m) o(s) cialmente de modo a compor as sequências que a prática de oralidade comporá o traba-
que explicita mento do (s) verbo(s), que
processo(s) didáticas elaboradas pelos professores da lho final com o gênero.
Código o(s) objeto de explicitam o contexto e/
cognitivo(s)
conhecimento ou uma maior especifi- REM. Isto significa dizer que o professor
envolvido(s) na Outro aspecto merece esclarecimento
mobilizado(s) na cação da aprendizagem precisa considerar, no planejamento da SD:
habilidade. no que se refere ao Organizador Curricular:
habilidade. esperada. a ordem das práticas de linguagem — Ora-
nem todas as habilidades do Currículo Pau-
para a divulgação de lidade, Leitura, Análise Linguística, Escrita
conhecimentos científicos lista (SÃO PAULO, 2019) foram inseridas
e a ordem das habilidades contidas em cada
e resultados de pesquisa, no Currículo de Língua Portuguesa, visto
quadro, uma vez que elas progridem con-
tendo em vista seu con- que muitas habilidades do documento es-
forme se aumenta o grau de complexidade
texto de produção e os tadual se repetem, em função dos diferen-
seguintes elementos da
e exigência dos conhecimentos nelas pres-
o roteiro do tes campos de atuação e dos diferentes
(EF69LP37) Produzir construção composicional critos.
documentário agrupamentos.
do roteiro: a. identifica-
ção do filme; b. sinopse;
c. sequência de abertura; Agrupamento de habilidade do Currículo de São José dos Campos por ano
d. sequências interme-
diárias; e. sequência de
Ano escolar 1º ano 2º ano 3º ano 4º ano 5º ano
encerramento.

Fonte: BNCC (BRASIL, 2017, p. 29).


1º a 5º 1º a 5º 1º a 5º 1º a 5º 1º a 5º
Outro aspecto importante do Organi-
zador Curricular é a organização das habi- Agrupamento
1º e 2º 1º e 2º 3º a 5º 3º a 5º 3º a 5º
lidades conforme o gênero textual e o cam- Campo de Anos Iniciais
po de atuação. Assim, a escolha do gênero Atuação
conto, seja nos Anos Iniciais, seja nos Anos 1º 2º 3º 4º 5º
Finais, por exemplo, implica o seu apareci-
mento no campo artístico-literário. Quanto Gênero Ano escolar 6º ano 7º ano 8º ano 9º ano
às práticas de linguagem¸ elas foram orga- Textual
nizadas — intencionalmente — na ordem
6º a 9º 6º a 9º 6º a 9º 6º a 9º
em que se costuma organizar as sequências
didáticas de trabalho com a língua: Leitura
Agrupamento
6º e 7º 6º e 7º 8º e 9º 8º e 9º
Oralidade Anos Finais

6º 7º 8º 9º
Escrita
Fonte: Quadro elaborado pelos Orientadores de Ensino de Língua Portuguesa da REM (2020).
Análise
Linguística
Diante do exposto, vê-se que, para cada ano escolar do Ensino Fundamental, 3 agru-
pamentos de habilidades precisam ser articulados em prol do desenvolvimento das compe-
Figura 4: Sequência das práticas de linguagem
no Organizador Curricular. tências gerais e específicas.
92 93
O quadro a seguir tem como objetivo demonstrar a repetição de certas habilidades no Como se pode observar no quadro an- Por fim, cabe destacar ainda uma es-
documento estadual. terior, todas as habilidades exemplificadas pecificidade do Currículo de Língua Portu-
referem-se aos processos ou às etapas de guesa em relação aos documentos dos de-
Exemplo de habilidades repetidas no Currículo Paulista
produção escrita, a saber: planejamento, mais componentes curriculares da REM: a
produção, revisão e edição do texto. Isto sig- exclusão dos objetos de conhecimen-
nifica dizer que a habilidade (EF69LP07A), tos das práticas de linguagem: oralidade,
(EF69LP06) Produzir (EF69LP07A) Utilizar (EF69LP08) Revisar/ (EF69LP09) Plane-
notícias, fotodenún- estratégias de plane- editar o texto produzi- jar uma campanha por exemplo, que contém todas estas etapas leitura e escrita, permanecendo no docu-
cias, fotorreportagens, jamento, elaboração, do, tendo em vista sua publicitária sobre e pertence ao agrupamento de anos 6º ao mento apenas os que se referem às práticas
reportagens, infográ- revisão, edição, rees- adequação ao contex- questões/ problemas, 9º, isto é, configura-se como uma habilida- de análise linguística e semiótica. Esta esco-
ficos, podcasts noti- crita/ redesign e ava- to de produção, a mí- temas, causas signifi-
ciosos, entrevistas, liação de textos. dia em questão, carac- cativas para a escola de geral do Currículo Paulista (SÃO PAULO, lha se deu devido a duas razões: a primei-
cartas de leitor, co- terísticas do gênero, e/ou comunidade, a 2019), poderia ter sido utilizada no Currí- ra, refere-se à repetição e/ou generalização
mentários, artigos de (EF69LP07B) Produzir aspectos relativos à partir de um levanta-
textos em diferentes culo de Língua Portuguesa para prescrever que o objeto de conhecimento representa
opinião de interesse textualidade, a relação mento de material so-
local ou global, textos gêneros, consideran- entre as diferentes se- bre o tema ou evento, todos esses processos, nos anos finais, in- em relação às habilidades das práticas de
de apresentação e do sua adequação ao mioses, a formatação da definição do públi- dependentemente do gênero textual, o que linguagem mencionadas, que justificaria a
apreciação de produ- contexto de produção e uso adequado das co-alvo, do texto ou
e circulação. implicaria na exclusão de várias habilidades sua exclusão; a segunda, refere-se ao deta-
ção cultural (resenhas ferramentas de edição peça a ser produzido
e outros gêneros tex- (de texto, foto, áudio e (cartaz, banner, folhe- do documento estadual no organizador da lhamento que o objeto de conhecimento re-
tuais). vídeo, dependendo do to, panfleto, anúncio REM. Todavia, optou-se por manter a maio- presenta para as práticas de análise linguís-
caso) e adequação à impresso e para inter- ria dos códigos (e habilidades) do Currículo tica e semiótica no documento da REM, que
norma culta. net, spot, propaganda
de rádio, TV, entre ou- Paulista (SÃO PAULO, 2019) no Currículo, justificaria a sua manutenção e adequação
tros). o que não significa dizer que algumas habi- no documento da REM. O quadro a seguir
lidades não tenham sido excluídas do do- demonstra esta opção:
cumento municipal em função das razões
expostas.
(EF69LP10) Produzir (EF69LP12A) Desen- (EF69LP35) Planejar (EF69LP36A) Produzir
notícias para rádios, volver estratégias de textos de divulgação textos voltados para a Exemplo de habilidades repetidas no Currículo Paulista
TV ou vídeos, pod- planejamento, elabo- científica, a partir da divulgação do conhe-
casts noticiosos e de ração, revisão, edição, elaboração de esque- cimento e de dados e Objeto de conhecimento
opinião, entrevistas, reescrita/redesign (es- ma que considere as resultados de pesqui- Habilidade de escrita
excluído do Currículo
comentários, vlogs, ses três últimos quan- pesquisas feitas ante- sas, considerando o
jornais radiofônicos do não for situação ao riormente, de notas e contexto de produção (EF67LP09B) Planejar a escrita de uma notícia (impressa, oral, radiofô-
e televisivos, dentre vivo). sínteses de leituras ou e as regularidades dos nica e/ou digital), para circulação em diferentes mídias (rádio-podcast,
outros possíveis, rela- de registros de experi- gêneros. Estratégias de produção:
TV/vídeo e/ou internet), tendo em vista as condições de produção e
tivos a fato e temas de mentos ou de estudo planejamento de textos
recepção do texto — finalidade comunicativa, leitores/espectadores,
interesse pessoal, lo- de campo, produzir, (EF69LP36B) Revisar informativos
veículos e mídia de circulação etc., a partir da escolha de um fato a
cal ou global e textos revisar e editar textos textos voltados para a
ser noticiado e do levantamento de dados e informações sobre o fato.
orais de apreciação e voltados para a divul- divulgação do conhe-
opinião, orientando-se gação do conhecimen- cimento e de dados e
Objeto de conhecimento
por roteiro e contexto to e de dados e resul- resultados de pesqui- Habilidade de análise linguística e semiótica
sas. mantido do Currículo
de produção. tados de pesquisas,
tendo em vista seus (EF67LP08) Compreender, em contos de aventura, os efeitos de senti-
(EF69LP36C) Editar
contextos de produ- do decorrentes do uso de figuras de linguagem, tais como: a. compa- Figuras de linguagem
textos voltados para a
ção. ração; b. hipérbole; c. metáfora, entre outras.
divulgação do conhe-
cimento e de dados e
resultados de pesqui-
sas, considerando o
contexto de produção. Na sequência deste documento, seguem os quadros de gênero de 1º a 9º anos e os
Organizadores Curriculares.

94 95
1 º A N O

1º BIMESTRE 2º BIMESTRE 3º BIMESTRE 4º BIMESTRE

Campo da vida Campo das práticas de


Campo artístico-literário Campo da vida pública
cotidiana estudo e pesquisa

Relativo à participação Relativo à participação Relativo à participação Práticas relativas ao


em situações de leitura, em situações de leitura, em situações de leitura/ debate de ideias e à

Campos de atuação
fruição e produção de próprias de atividades vi- escrita que possibilitem atuação política e so-
textos literários e artísti- venciadas cotidianamen- conhecer os textos ex- cial. Envolve o domínio
cos, representativos da te por crianças, adoles- positivos e argumenta- de gêneros legais e o
diversidade cultural e lin- centes, jovens e adultos, tivos, a linguagem e as conhecimento dos ca-
guística, que favoreçam no espaço doméstico e práticas relacionadas ao nais competentes para
experiências estéticas, familiar, escolar, cultural estudo, à pesquisa e à di- questionamentos, recla-
artísticas e produções e profissional. vulgação científica, favo- mação de direitos e de-
culturais em geral. recendo a aprendizagem núncias de desrespeito

QUADRO DE GÊNEROS • ANOS INICIAIS


dentro e fora da escola. a direitos, legislações e
regulamentações.

Cantiga, parlenda, Cantiga, parlenda, Cantiga, parlenda, Cantiga, parlenda,

reflexão sobre o
Alfabetização/
quadrinha, entre outros. quadrinha, entre outros. quadrinha, entre outros. quadrinha, entre outros.

SEA30
Quadro de Gêneros Filme/trailer, contos di- Receitas, vídeos, propa- Texto de divulgação Regimento, regulamento,

Leitura/escuta/exibição (foco no tema)


versos, animação, texto gandas, animação, texto científica, reportagem, estatuto, Constituição
expositivo sobre o gê- expositivo sobre o gêne- curiosidade, infográfico, Federal, artigo de opi-
nero, textos didáticos ro, textos didáticos sobre videoaula, texto didático, nião/editorial, debate,
sobre o gênero, fanfic, o gênero, hipertextos, verbete — de dicionário notícia, reportagem, vi-
HQ, sinopse, entrevista, rótulos, legendas, fanfic, e/ou de enciclopédia deoaula, apresentação
videoaula, canção, rese- entrevista, reportagens, infantil, mapa mental, oral, edital, documentá-
nha, audiolivro/podcast, notícias, videoaula, au- quiz, notícia, podcast, en- rio, podcast, campanha
lendas, mitos, entre ou- diolivro/podcast, listas, trevista, documentário, publicitária, carta de
tros. agendas, bilhetes, re- você sabia quê?, entre leitor (revista infantil),
cados, cardápios, entre outros. texto de campanha de
outros. conscientização, repor-
tagens, entre outros.

Contos de fadas Receita Ficha técnica Slogan publicitário

exibição (foco no
Leitura/escuta/

gênero textual)

CONTOS DE FADAS RECEITA FICHA TÉCNICA SLOGAN PUBLICITÁRIO


Produção escrita
(Foco no gênero

impresso, oral, radiofô- impressa, oral, radiofô- impressa, oral, radiofô- impresso, oral, radiofô-
nico — (podcast) e/ou nica — (podcast) e/ou nica — (podcast) e/ou nico — (podcast) e/ou
textual)

digital. digital. digital. digital.

97
[30] SEA – Sistema de Escrita Alfabética.
2º AN O 3 º A N O

1º BIMESTRE 2º BIMESTRE 3º BIMESTRE 4º BIMESTRE 1º BIMESTRE 2º BIMESTRE 3º BIMESTRE 4º BIMESTRE

Campo da vida Campo das práticas de Campo da vida Campo das práticas de
Campo artístico-literário Campo da vida pública Campo artístico-literário Campo da vida pública
cotidiana estudo e pesquisa cotidiana estudo e pesquisa
Relativo à participação Relativo à participação Relativo à participação Práticas relativas ao Relativo à participação Relativo à participação Relativo à participação Práticas relativas ao
em situações de leitura, em situações de leitura, em situações de leitura/ debate de ideias e à em situações de leitura, em situações de leitura, em situações de leitura/ debate de ideias e à
Campos de atuação

Campos de atuação
fruição e produção de próprias de atividades vi- escrita que possibilitem atuação política e so- fruição e produção de próprias de atividades vi- escrita que possibilitem atuação política e so-
textos literários e artísti- venciadas cotidianamen- conhecer os textos ex- cial. Envolve o domínio textos literários e artísti- venciadas cotidianamen- conhecer os textos ex- cial. Envolve o domínio
cos, representativos da te por crianças, adoles- positivos e argumenta- de gêneros legais e o cos, representativos da te por crianças, adoles- positivos e argumenta- de gêneros legais e o
diversidade cultural e lin- centes, jovens e adultos tivos, a linguagem e as conhecimento dos ca- diversidade cultural e lin- centes, jovens e adultos, tivos, a linguagem e as conhecimento dos ca-
guística, que favoreçam no espaço doméstico e práticas relacionadas ao nais competentes para guística, que favoreçam no espaço doméstico e práticas relacionadas ao nais competentes para
• ENSINO FUNDAMENTAL

experiências estéticas, familiar, escolar, cultural estudo, à pesquisa e à di- questionamentos, recla- experiências estéticas, familiar, escolar, cultural estudo, à pesquisa e à di- questionamentos, recla-
artísticas e produções e profissional. vulgação científica, favo- mação de direitos e de- artísticas e produções e profissional. vulgação científica, favo- mação de direitos e de-
culturais em geral. recendo a aprendizagem núncias de desrespeito culturais em geral. recendo a aprendizagem núncias de desrespeito
dentro e fora da escola. a direitos, legislações e dentro e fora da escola. a direitos, legislações e

QUADRO DE GÊNEROS • ANOS INICIAIS


regulamentações. regulamentações.
Cantiga, parlenda, Cantiga, parlenda, Cantiga, parlenda, Cantiga, parlenda, Texto dramático, poe- Texto didáticos sobre o Entrevista, resumo de Regimento, regulamento,
Alfabetização/reflexão

quadrinha, entre outras. quadrinha, entre outras. quadrinha, entre outras. quadrinha, entre outras. mas (de cordel, haicais, gênero, agendas, listas, texto de divulgação cien- estatuto, Constituição
limeriques, quadrinhas, bilhetes, recados, avisos, tífica, você sabia quê?, in- Federal, artigo de opi-
sobre o SEA

Leitura/escuta/exibição
etc.) filmes, animação, convites, cartas, recei- fográfico, ensaio, esque- nião/editorial, debate,
textos expositivo/didá- tas, regras de jogo e brin- mas/mapa conceitual, notícia, reportagem, vi-

(Foco no tema)
tico sobre o gênero, ví- cadeira, entre outros. documentário, podcast, deoaula, apresentação
deoaula, fanfic, sinopse, vídeos de divulgação oral, edital, documentá-
resenha, crítica, tiras em científica, enciclopédias, rio, podcast, entre ou-
PO R T U GU ES A

quadrinho, HQ, podcast, impressas/eletrônicas, tros, comentário/post,


Filmes, contos maravi- Texto didáticos sobre o Em mídia impressa ou Regimento, regulamento, documentário, canção, entre outros. crítica, artigo de opinião/
lhosos, animação, textos gênero, agendas, listas, digital: entrevista, resu- estatuto, Constituição biografia, seriados, jo- editorial, infográfico, en-
Leitura/escuta/exibição

expositivos/didáticos bilhetes, recados, avisos, mo de texto de divulga- Federal, artigo de opi- gos, charadas, audioli- tre outros.
(Foco no tema)

sobre o gênero, video- convites, cartas, recei- ção científica, você sabia nião, editorial, debate, vro, entre outros.
aula, fanfic, sinopse, re- tas, regras de jogo e brin- quê?, infográfico, ensaio, notícia, reportagem, vi- Cordel Regra de jogo Você sabia quê? Carta de leitor
senha, tira, HQ, podcast, cadeira, entre outros. esquemas/mapa mental, deoaula, apresentação (narrativo e/ou repente) (esportivo e/ou de
documentário, canção, documentário, podcast, oral, edital, documentá- tabuleiro)

(Foco no gênero textual)


Leitura/escuta/exibição
biografia, seriados, jo- vídeos de divulgação rio, podcast, entre ou-
gos, charadas, audioli- científica, quadros, gráfi- tros.
LÍN GUA

vro, entre outros. cos, entre outros.


Conto maravilhoso Carta pessoal Verbete de enciclopédia Propaganda social
(Foco no gênero textual)
Leitura/escuta/exibição

CORDEL REGRA DE JOGO VOCÊ SABIA QUÊ? CARTA DE LEITOR


(narrativo e/ou repente) impresso, oral e/ou impresso, oral e/ou Impressa e/ou digital.
impresso, oral e/ou digital. digital.
(Foco no gênero textual)
CONTO MARAVILHOSO CARTA PESSOAL VERBETE DE PROPAGANDA SOCIAL digital (booktuber).
Produção escrita
(Foco no gênero textual)

impresso, oral, impressa, oral, ENCICLOPÉDIA impressa, oral,


Produção escrita

radiofônico — (podcast) radiofônica — (podcast) impresso, oral, radiofônica — (podcast)


e/ou digital (booktuber). e/ou digital. radiofônico — (podcast) e/ou digital.
e/ou digital.

98 99
4º AN O 5 º A N O

1º BIMESTRE 2º BIMESTRE 3º BIMESTRE 4º BIMESTRE 1º BIMESTRE 2º BIMESTRE 3º BIMESTRE 4º BIMESTRE

Campo da vida Campo das práticas de Campo da vida Campo das práticas de
Campo artístico-literário Campo da vida pública Campo artístico-literário Campo da vida pública
cotidiana estudo e pesquisa cotidiana estudo e pesquisa
Relativo à participação Relativo à participação Relativo à participação Práticas relativas ao Relativo à participação Práticas relativas ao Relativo à participação Relativo à participação
em situações de leitura, em situações de leitura, em situações de leitura/ debate de ideias e à em situações de leitura, debate de ideias e à em situações de leitura/ em situações de leitura,
Campos de atuação

Campos de atuação
fruição e produção de próprias de atividades vi- escrita que possibilitem atuação política e so- fruição e produção de atuação política e so- escrita que possibilitem próprias de atividades vi-
textos literários e artísti- venciadas cotidianamen- conhecer os textos ex- cial. Envolve o domínio textos literários e artísti- cial. Envolve o domínio conhecer os textos ex- venciadas cotidianamen-
cos, representativos da te por crianças, adoles- positivos e argumenta- de gêneros legais e o cos, representativos da de gêneros legais e o positivos e argumenta- te por crianças, adoles-
diversidade cultural e lin- centes, jovens e adultos, tivos, a linguagem e as conhecimento dos ca- diversidade cultural e lin- conhecimento dos ca- tivos, a linguagem e as centes, jovens e adultos,
guística, que favoreçam no espaço doméstico e práticas relacionadas ao nais competentes para guística, que favoreçam nais competentes para práticas relacionadas ao no espaço doméstico e
• ENSINO FUNDAMENTAL

experiências estéticas, familiar, escolar, cultural estudo, à pesquisa e à di- questionamentos, recla- experiências estéticas, questionamentos, recla- estudo, à pesquisa e à di- familiar, escolar, cultural
artísticas e produções e profissional. vulgação científica, favo- mação de direitos e de- artísticas e produções mação de direitos e de- vulgação científica, favo- e profissional.
culturais em geral. recendo a aprendizagem núncias de desrespeito culturais em geral. núncias de desrespeito recendo a aprendizagem
dentro e fora da escola. a direitos, legislações e a direitos, legislações e dentro e fora da escola.

QUADRO DE GÊNEROS • ANOS INICIAIS


regulamentações. regulamentações.
Fábulas modernas e Textos didáticos sobre Em mídia impressa ou Regimento, regulamento, Texto dramático, filmes, Texto didático sobre o Resumo de texto de Charge, notícia, repor-
clássicas, texto dramá- o gênero, agendas, lis- digital: entrevista, resu- estatuto, Constituição conto de mistério, en- gênero, texto expositivo divulgação científica, tagem, post, entrevista,
tico, poemas concretos, tas, bilhetes, recados, mo de texto de divulga- Federal, artigo de opi- trevista, microconto, sobre o gênero, relato você sabia quê?, artigo meme, artigo de opinião,
videoaula, poema digital, avisos, convites, cartas, ção científica, você sabia nião, editorial, debate, animação, textos expo- pessoal, diário pessoal, de divulgação científica, editorial, documentário,
Leitura/escuta/exibição

Leitura/escuta/exibição
poema concreto, fotopo- receitas, regras de jogo e quê?, infográfico, ensaio, notícia, reportagem, vi- sitivos/didáticos sobre o videoaula, resenha, au- infográfico, verbete — de debate regrado, video-
(Foco no tema)

(Foco no tema)
ema, haicai, fotografia brincadeira, entre outros. esquemas/mapa mental, deoaula, apresentação gênero, videoaula, fanfic, diolivro/podcast, fanfic, dicionário e/ou de en- aula, bate-papo, filme
animação, textos expo- documentário, podcast, oral, edital, documentá- sinopse, resenha crítica entrevista, biografia, en- ciclopédia, esquemas/ polêmico, podcast, info-
sitivos/didáticos sobre vídeos de divulgação rio, podcast, entre ou- de livro infantil, resenha tre outros. mapa mental, documen- gráfico, resenha, entre
o gênero, videoaula, científica, entre outros. tros. de YouTuber, tiras, HQ, tário, podcast, vídeos de outros.
PO R T U GU ES A

fanfic, sinopse, resenha, podcast, documentário, divulgação científica,


tiras em quadrinho, HQ, poemas, canção, biogra- entre outros.
podcast, documentário, fia, seriados, jogos, cha-
canção, biografia, audio- radas, audiolivro, entre
livro, entre outros. outros.
Fábula Instrução de montagem Mapa mental Notícia Contos de assombração Diário pessoal Resumo Reportagem

Leitura/escuta/exibição (foco no
(de jogos e/ou
(Foco no gênero textual)

brinquedos)
Leitura/escuta/exibição

gênero textual)
LÍN GUA

FÁBULA INSTRUÇÃO DE MAPA MENTAL NOTÍCIA CONTOS DE DIÁRIO PESSOAL RESUMO REPORTAGEM
impressa, oral e/ou MONTAGEM impresso e/ou digital. impressa, oral, ASSOMBRAÇÃO impresso, oral, impresso, oral, impressa, oral,
(Foco no gênero textual)

digital (booktuber). (de jogos e/ou radiofônica — (podcast) (Foco no gênero textual) impressos, orais, radiofônico — (podcast) . radiofônico — (podcast). radiofônica — (podcast).
brinquedos) e/ou digital. radiofônicos — (podcast)
Produção escrita

Produção escrita

impressa e/ou digital. e/ou digital (booktuber).

100 101
6º AN O 7 º A N O

1º BIMESTRE 2º BIMESTRE 3º BIMESTRE 4º BIMESTRE 1º BIMESTRE 2º BIMESTRE 3º BIMESTRE 4º BIMESTRE

Campo Campo das práticas de Campo de atuação da Campo das práticas de Campo Campo de atuação na
Campo artístico-literário Campo artístico-literário
jornalístico-midiático estudo e pesquisa vida pública estudo e pesquisa jornalístico-midiático vida pública
Práticas relativas ao tra- Trata-se de ampliar e Contato com as mani- Práticas relativas ao Contato com as mani- Trata-se de ampliar e Práticas relativas ao tra- Práticas relativas ao
to com a informação e qualificar a participação festações artísticas e debate de ideias e à festações artísticas e qualificar a participação to com a informação e debate de ideias e à

Campo de atuação
Campo de atuação

a opinião, que estão no nas práticas relativas ao produções culturais em atuação política e so- produções culturais em nas práticas relativas ao a opinião, que estão no atuação política e so-
centro da esfera jorna- estudo, à pesquisa e à geral e com a arte literá- cial. Envolve o domínio geral e com a arte literá- estudo, à pesquisa e à centro da esfera jorna- cial. Envolve o domínio
lística/midiática (textos divulgação científica. ria em especial. de gêneros legais e o ria em especial. divulgação científica. lística/midiática (textos de gêneros legais e o
noticiosos e opinativos). conhecimento dos ca- noticiosos e opinativos). conhecimento dos ca-
nais competentes para nais competentes para
• ENSINO FUNDAMENTAL

questionamentos, recla- questionamentos, recla-


mação de direitos e de- mação de direitos e de-
núncias de desrespeito núncias de desrespeito
a direitos, legislações e a direitos, legislações e

QUADRO DE GÊNEROS • ANOS FINAIS


regulamentações. regulamentações.

Notícia, reportagem, vi- Texto de divulgação Filme/trailer de aventura, Propaganda social, cam- Filme policial/de enigma, Texto/artigo de divul- Documentário, foto, texto Regimento, regulamento,
deoaula, documentário, científica, reportagem, conto de aventura, ani- panhas televisivas/de rá- conto de enigma, anima- gação científica, repor- didático, poema visual, estatuto, Constituição
texto de divulgação cien- curiosidade, infográfico, mação, diário de viagem, dio, documentário, texto ção, textos expositivo/ tagem, infográfico, vi- arte visual, propagan- Federal, artigo de opi-
Leitura/escuta/exibição

Leitura/escuta/exibição
tífica, entrevista, post, campanha publicitária, novela, lenda, mito, texto de divulgação científica, didático sobre o gênero, deoaula, texto didático, da, rótulo, resenhas de nião, editorial, debate,
(Foco no tema)

videoaula, fanfic, sinop- notícia, reportagem, grá- produtos, verbete de notícia, reportagem, vi-

(Foco no tema)
meme, charge, podcast, videoaula, texto didático, expositivo sobre o gêne- fotografia, curiosidade,
debate, artigo de opinião, verbete — de dicionário ro, textos didáticos sobre você sabia quê?, podcast, se, resenha crítica, tira, fico, podcast, entrevista, enciclopédia/dicionário, deoaula, apresentação
editorial, entre outros. e/ou de enciclopédia, o gênero, epopeia, fanfic, entrevista, reportagem, HQ, podcast, documen- documentário, texto ex- entrevista, videoaula, jin- oral, edital, documentá-
mapa conceitual, quiz, HQ, sinopse, entrevista, notícia, infográfico, re- tário, canção, biografia, positivo, apresentação gle, slogan, notícia, repor- rio, podcast, entre ou-
POR TU GU ES A

notícia, podcast, entre- videoaula, canção, rese- sumo, lei, verbete, entre seriados, jogos, chara- de trabalho, entre outros. tagem, canção, paródia, tros.
vista, documentário, nha, audiolivro/podcast, outros. das, audiolivro, romance, logotipo, entre outros.
você sabia quê?, entre jogos, poema épico, bio- microconto, verbete de
outros. grafia, entre outros. enciclopédia/dicionário,
entre outros.
Notícia Você sabia quê? Conto de aventura Propaganda social Conto de enigma Infográfico Propaganda comercial Regulamento
(Foco no gênero textual)
Leitura/escuta/exibição

(Foco no gênero textual)


Leitura/escuta/exibição
LÍ NGUA

NOTÍCIA VOCÊ SABIA QUÊ? CONTO DE AVENTURA PROPAGANDA SOCIAL CONTO DE ENIGMA INFOGRÁFICO PROPAGANDA REGULAMENTO
impressa, oral, radio- impresso, radiofônico — impresso, oral, radio- impressa e/ou digital. impresso, oral, radio- impresso e/ou digital. COMERCIAL impresso, radiofônico,
fônica — podcast e/ou podcast e/ou digital. fônico — podcast e/ou fônico — podcast e/ou impressa e/ou digital. podcast e/ou digital.
(Foco no gênero textual)

digital. digital — booktuber. (Foco no gênero textual)


digital.
Produção escrita

Produção escrita

102 103
8º AN O 9 º A N O

1º BIMESTRE 2º BIMESTRE 3º BIMESTRE 4º BIMESTRE 1º BIMESTRE 2º BIMESTRE 3º BIMESTRE 4º BIMESTRE

Campo das práticas de Campo Campo de atuação na Campo de atuação na Campo Campo das práticas de
Campo artístico-literário Campo artístico-literário
estudo e pesquisa jornalístico-midiático vida pública vida pública jornalístico-midiático estudo e pesquisa
Trata-se de ampliar e Contato com as mani- Práticas relativas ao tra- Práticas relativas ao Práticas relativas ao Práticas relativas ao tra- Trata-se de ampliar e Contato com as mani-
qualificar a participação festações artísticas e to com a informação e debate de ideias e à debate de ideias e à to com a informação e qualificar a participação festações artísticas e

Campos de atuação
Campo de atuação

nas práticas relativas ao produções culturais em a opinião, que estão no atuação política e so- atuação política e so- a opinião, que estão no nas práticas relativas ao produções culturais em
estudo, à pesquisa e à geral e com a arte literá- centro da esfera jorna- cial. Envolve o domínio cial. Envolve o domínio centro da esfera jorna- estudo, à pesquisa e à geral e com a arte literá-
divulgação científica. ria em especial. lística/midiática (textos de gêneros legais e o de gêneros legais e o lística/midiática (textos divulgação científica. ria em especial.
noticiosos e opinativos). conhecimento dos ca- conhecimento dos ca- noticiosos e opinativos).
nais competentes para nais competentes para
• ENSINO FUNDAMENTAL

questionamentos, recla- questionamentos, recla-


mação de direitos e de- mação de direitos e de-
núncias de desrespeito núncias de desrespeito
a direitos, legislações e a direitos, legislações e

QUADRO DE GÊNEROS • ANOS FINAIS


regulamentações. regulamentações.

Artigo científico, vlog, vi- Crônica, notícia, video- Resenha de YouTuber, Estatuto, Constituição Notícia, reportagem, Charge, notícia, repor- Vlog, videoaula, roteiro, Videoaula, poema digital,
deoaula, documentário, aula, podcast, fotografia, crítica, sinopse, filme, Federal, lei, tira, HQ, regi- charge, entrevista, bio- tagem, post, entrevista, minidocumentário, re- poema concreto, fotopo-
reportagem, texto didá- foto legenda, entrevis- show, peça teatral, au- mento, filme, verbete de grafia, crônica, podcast, meme, artigo de opinião, portagem, notícia, foto- ema, verbete de dicioná-
Leitura/escuta/exibição

Leitura/escuta/exibição
tico, notícia, verbete, re- ta, charge, tira, piada, diolivro, podcast, entre- enciclopédia/dicionário, canção, meme, comen- editorial, documentário, grafia, entrevista, artigo rio/enciclopédia, conto,
(Foco no tema)

(Foco no tema)
sumo, entrevista, debate, reportagem, stand-up, vista, notícia, resenhas, videoaula, podcast, do- tário/post, crítica, artigo debate regrado, video- de opinião, pesquisa, canção, soneto, haicai,
tutorial, debate regrado, trailer honesto, canção, comentário/post, quarta cumentário, entrevista, de opinião/editorial, info- aula, bate-papo, filme texto didático, tutorial, fotografia, podcast, li-
infográfico, instruções, paródia, poema, docu- capa de livro, videoaula, debate, notícia, reporta- gráfico, entre outros. polêmico, podcast, info- entre outros. meriques, prosa poética,
apresentação oral em mentário, conto, filmes, documentário, trailer, gem, comentário/post, gráfico, resenha, entre obra de arte, meme, en-
POR TU GU ES A

slide, podcast, dica, texto entrevista, meme, entre trailer honesto, fanfic, en- resumo, entre outros. outros. tre outros.
didático, mapa conceitu- outros. tre outros.
al, entre outros.

Exposição oral Crônica Resenha Estatuto Charge Editorial/artigo de Roteiro e Poema


(em slide) (de produto cultural) opinião minidocumentário
(Foco no gênero discursivo)

(Foco no gênero textual)


Leitura/escuta/exibição

Leitura/escuta/exibição
LÍ NGUA

EXPOSIÇÃO ORAL CRÔNICA RESENHA ESTATUTO CHARGE ARTIGO DE OPINIÃO/ ROTEIRO E POEMA
(em slide) impressa, oral, radio- (de produto cultural) impresso, radiofônico — impressa e/ou digital. EDITORIAL MINIDOCUMENTÁRIO impresso, oral, visual,
impressa e/ou digital. fônica — podcast e/ou impressa, oral, radio- podcast e/ou digital. impresso, radiofônico - AUDIOVISUAL radiofônico — podcast e/
(Foco no gênero textual)

digital. fônica — podcast e/ou (Foco no gênero textual) podcast e/ou digital. impresso e digital. ou digital.
Produção escrita

Produção escrita

digital.

104 105
1 º A N O
1° Ano| | 1°
1º B I M E S
Bimestre T RE

PL HABILIDADES

(EF15LP19A) Compreender os princípios do sistema de escrita alfabética, a partir de atividades signi-


ficativas de reflexão sobre a escrita envolvendo cantigas, parlendas, quadrinhas, entre outros.

(EF15LP10A) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/escuta/exibição e recitação de


cantigas, parlendas, quadrinhas, entre outros — para conhecer e/ou ampliar o repertório de textos de
tradição oral, registrando — com a ajuda do professor — os títulos dos textos em uma lista, em letra
caixa alta.
(EF15LP10B) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/escuta/exibição e recitação de
cantigas, parlendas, quadrinhas, entre outros, para fruição, recreação e memorização de textos de

ORGANIZADORES CURRICULARES • ANOS INICIAIS


tradição oral — tendo como apoio os textos escritos em um cartaz/slide — para a compreensão dos
princípios do sistema de escrita alfabética.

(EF01LP19B) Relacionar cantigas, parlendas, quadrinhas, entre outros textos de tradição oral, a sua
representação escrita, recitando e cantando os textos com o impresso em mãos (letras em caixa alta).

(EF12LP18A) Mostrar-se interessado e envolvido na leitura/escuta/exibição e recitação de cantigas,

Gêneros textuais: Cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros.


parlendas, quadrinhas, entre outros textos de tradição oral.
(EF12LP18B) Apreciar cantigas, parlendas, quadrinhas, entre outros textos de tradição oral versifica-
dos, observando rimas, sonoridades, jogos de palavras, reconhecendo seu pertencimento ao mundo

Organizadores imaginário e sua dimensão de encantamento, jogo e fruição.

Oralidade (Reflexão sobre o SEA30)


(EF01LP19C) Conhecer e nomear as letras do alfabeto, observando a escrita de títulos em listas (letras

Campo da vida cotidiana


em caixa alta) e a escrita coletiva de cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos trabalhados —

Curriculares em cartaz/sulfitão.
(EF01LP19D) Distinguir as letras do alfabeto de outros sinais gráficos, observando a escrita de títulos
— em listas — e a escrita de cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos trabalhados — em car-
taz/sulfitão.
(EF01LP19E) Recitar e cantar cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos de tradição oral memo-
rizados, com expressividade, observando a entonação e as rimas, mantendo ritmo e melodia.
(EF01LP19F) Recitar e cantar cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos de tradição oral memo-
rizados, acompanhando com o dedo o texto na versão escrita, em letras caixa alta (ajuste do falado
para o escrito).
(EF01LP19G) Perceber, ao recitar e acompanhar com o dedo a versão escrita de cantiga, parlenda,
quadrinha, entre outros textos de tradição oral, que tudo o que se fala pode ser escrito.
(EF01LP19H) Segmentar oralmente as palavras ao recitar e/ou cantar, cantiga, parlenda, quadrinha,
entre outros textos de tradição oral — memorizados — acompanhando com o dedo o texto na versão
escrita (ajuste do falado para o escrito).

(EF12LP06A) Perceber que uma letra e conjuntos de letras (partes das palavras) podem se repetir no
interior de uma palavra e em diferentes palavras, ao acompanhar com o dedo cantiga, parlenda, qua-
drinha, entre outros textos de tradição oral — na versão escrita —, bem como ao comparar diferentes
palavras nos textos memorizados.

(EF15LP09A) Expressar-se em situações de intercâmbio oral, com clareza, preocupando-se em ser


compreendido, planejando a fala, considerando a situação comunicativa.

(EF12LP18C) Selecionar livros de literatura, especialmente de cantiga, parlenda, quadrinha, entre ou-
tros textos de tradição oral, da sala de leitura, do canto de leitura da sala de aula e/ou de meios digitais,
para leitura individual e coletiva, compartilhando sua opinião com os colegas.

PL: Práticas de Linguagem


PL:
[30] SEA significa Sistema de Escrita Alfabética — na seção 2.3.7 Concepções de Práticas de Linguagem
alfabetização e multiletra- 107
mento, deste documento, há informações estruturantes sobre esse sistema.
1º ANO | 1 º B IM E S TR E 1 º A N O | 1º B I M E ST RE

PL HABILIDADES PL HABILIDADES

(EF15LP10A) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/escuta/exibição de contos de fa-


das, maravilhosos, tradicionais, populares, de acumulações, modernos, garantindo a diversidade de
culturas (africana, boliviana, indígena, oriental, entre outros), bem como de filmes/trailers, animações, (EF01LP16A) Ler, mesmo antes de saber ler, individualmente e/ou em duplas, cantiga, parlenda, qua-
diários de viagem, peças teatrais, lendas, mitos, fanfics, HQs, sinopses, entrevistas, videoaulas, can- drinha, entre outros textos de tradição oral memorizados, acompanhando com o dedo o texto na
ções, resenhas, podcasts, biografias, entre outros, para ampliar os conhecimentos sobre o universo versão escrita, em letra caixa alta (ajuste do falado para o escrito), para compreender que tudo o que
temático do conto de fadas (ambientes, situação inicial, personagens, conflitos, clima, narrador, tem- se fala pode ser escrito.
poralidade indefinida, resolução e desfecho, entre outros).
(EF01LP16B) Ler, mesmo antes de saber ler, individualmente e/ou em duplas, cantiga, parlenda, qua-
(EF15LP10B) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/escuta/exibição de contos de fa- drinha, entre outros textos de tradição oral memorizados, acompanhando com o dedo o texto na
• ENSINO FUNDAMENTAL

ORGANIZADORES CURRICULARES • ANOS INICIAIS


das, para fruição e conhecimento do gênero textual e suas características, que será foco da reescrita, versão escrita para localizar palavras ditadas pelo professor e/ou completar lacunas no texto — com
registrando — com a ajuda do professor — os títulos dos textos em uma lista (letra caixa alta), bem ou sem o apoio de banco de palavras — considerando os seguintes índices (pistas) das palavras: tama-
como os personagens, cenários, entre outros. nho; quantidade de letras; letra inicial; letra final; letras conhecidas de palavras estáveis como o nome
próprio; presença ou ausência de alguma letra medial, entre outros aspectos.

(EF01LP16C) Perceber que uma letra e conjuntos de letras (partes das palavras) podem se repetir no
interior de uma palavra e em diferentes palavras, na leitura analítica (com o dedo) de cantiga, parlenda,
(EF12LP18B) Apreciar a leitura/escuta/exibição de conto de fadas diversos, inclusive a leitura das quadrinha, entre outros textos de tradição oral — na versão escrita e na comparação entre diferentes

Gêneros textuais: Cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros.


imagens que acompanham os contos, ampliando o repertório literário e observando os elementos palavras dos textos memorizados.
constituintes da narrativa: personagens, narrador, conflito, enredo, tempo e espaço.
(EF01LP16D) Perceber, na leitura analítica (com o dedo) de cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros
textos de tradição oral, que as letras têm formatos fixos e que a ordem das letras no interior das pala-
Oralidade (Linguagem que se escreve)

vras não pode ser mudada, de modo a estabilizar (memorizar) a escrita de algumas palavras.
Gênero textual: Conto de fadas

Leitura (Reflexão sobre o SEA)


Campo da vida cotidiana
Campo artístico-literário
POR TU GU ES A

(EF15LP19) Recontar, com e sem o apoio de imagem, conto de fadas que se tem de memória, seguin-
do a sequência temporal e causal do texto, para a reescrita — tendo o professor como escriba — mais
adiante, de contos.

(EF12LP06B) Observar, na leitura/escuta/exibição de conto de fadas — feita pelo professor — que os (EF12LP02A) Ler, mesmo antes de saber ler, individualmente e/ou em duplas, cantiga, parlenda, qua-
textos são lidos e escritos da esquerda para a direita e de cima para baixo na página, tendo como drinha, entre outros textos de tradição oral memorizados, percebendo rimas, sonoridades e jogos de
apoio o texto escrito em um cartaz/slide. palavras.

(EF12LP02B) Localizar palavras que rimam em cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos de
LÍ NGUA

tradição oral memorizados, para criar rimas novas, substituindo-as no texto (decalque), considerando
os seguintes índices (pistas) das palavras: tamanho; quantidade de letras; letra inicial; letra final; letras
(EF15LP13B) Identificar a finalidade comunicativa de conto de fadas (fruição), na leitura/escuta/ conhecidas de palavras estáveis como o nome próprio; presença ou ausência de alguma letra medial,
exibição desses textos, compreendendo a sequência dos acontecimentos narrados (situação inicial, entre outros aspectos.
conflito, desenvolvimento do conflito, resolução e desfecho), solicitando informações, apresentando
opiniões, relatando experiências, entre outros.

(EF15LP10C) Escutar, com atenção, a fala de professores e colegas, formulando perguntas pertinen-
tes ao enredo do conto de fadas, solicitando esclarecimentos sempre que necessário.
(EF01LP16E) Organizar, mesmo antes de saber ler, individualmente e/ou em duplas, versos (e/ou pala-
vras) fora de ordem de cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos de tradição oral memorizados.

(EF01LP16F) Observar, na ordenação de versos (e/ou palavras) de cantiga, parlenda, quadrinha, entre
(EF12LP18C) Selecionar livros de literatura, especialmente de conto de fadas, da sala de leitura, do outros textos de tradição oral memorizados, que as letras têm valores sonoros fixos.
canto de leitura da sala de aula e/ou de meios digitais, para leitura individual e coletiva, compartilhan-
do sua opinião com os colegas.

108 PL: Práticas de Linguagem 109


1º ANO | 1 º B I M E S TR E 1 º A N O | 1º B I M E ST RE

OBJETOS DE
PL HABILIDADES PL HABILIDADES CONHECIMENTO

(EF15LP02A) Estabelecer expectativas e realizar antecipações em relação ao conto de fadas a ser lido (EF01LP11A) Conhecer a ordem alfabética das letras do alfabeto a partir Letras do alfabeto
(pressuposições antecipadoras dos sentidos), a partir de conhecimentos prévios sobre as condições de seus diferentes usos sociais: lista de nomes dos alunos da sala, orga-
de produção e recepção do gênero textual, o suporte e o universo temático, o título, bem como ima- nização de uma agenda, lista de aniversariantes e ajudantes do dia, entre
gens, entre outros elementos gráficos. outros, inclusive recitando parlendas e cantando cantigas com o tema das
letras do alfabeto.

(EF01LP11B) Organizar listas de cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros


textos de tradição oral, produzidas coletivamente, em ordem alfabética.
• ENSINO FUNDAMENTAL

ORGANIZADORES CURRICULARES • ANOS INICIAIS


(EF01LP26A) Ler e compreender diferentes contos de fadas em colaboração com os colegas e com
a ajuda do professor, considerando a situação comunicativa, o tema, a estrutura composicional e o
estilo do gênero.
(EF01LP10A) Conhecer diferentes tipos de letras (caixa alta, imprensa e Letras do alfabeto
cursiva) em situações de reconhecimento das letras do alfabeto expostas
Índices das palavras
na sala de aula, sem o auxílio de imagens.

(EF01LP10B) Identificar, em diferentes listas — de nomes, de títulos, de


(EF15LP02B) Confirmar (ou não) expectativas e antecipações realizadas antes (e durante) a leitura de personagens, entre outros — bem como em cantiga, parlenda, quadrinha,

Gêneros textuais: Cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros.


conto de fadas. entre outros textos de tradição oral, letras e conjunto de letras compartilha-

Análise linguística e semiótica (Reflexão sobre o SEA)


das em diferentes palavras.

(EF01LP10C) Perceber, na leitura analítica (com o dedo) de cantiga, parlen-


Leitura (Linguagem que se escreve)

da, quadrinha, entre outros textos de tradição oral, que as palavras podem
Gênero textual: Conto de fadas

(EF01LP26B) Compreender que o conto de fadas apresenta, em seu universo temático, personagens variar: quanto ao tamanho, à quantidade de letras, ao repertório/tipo de
Campo artístico-literário

Campo artístico-literário
POR TU GU ES A

como reis, rainhas; elementos como bem e mal, magia, encantamento; ambientes como castelos e letras e ordem das letras na palavra.
florestas, temporalidade indefinida; narrador observador; diálogos, entre outros — que se articulam na
narrativa, construindo significados e relações entre si.

(EF01LP26C) Ler e compreender diferentes contos de fadas em colaboração com os colegas e com a (EF12LP01A) Analisar semelhanças e diferenças, na comparação de listas Índices das palavras
ajuda do professor, observando a sequência dos acontecimentos narrados: situação inicial, conflito, de nomes de colegas, de personagens, títulos e palavras de cantiga, par-
desenvolvimento do conflito, resolução e desfecho. lenda, quadrinha, entre outros textos de tradição oral, considerando os se-
guintes índices (pistas) das palavras: tamanho; quantidade de letras; letra
(EF01LP26D) Identificar e compreender o papel de personagens antagonistas no conto de fadas: herói inicial; letra final; letras conhecidas de palavras estáveis como o nome pró-
e vilão. prio; presença ou ausência de alguma letra medial, entre outros aspectos.
LÍ NGUA

(EF01LP26E) Reconhecer a sequência lógico-temporal do conto de fadas (começo, meio e fim), para a
elaboração — coletiva, tendo o professor como escriba — de uma lista de episódios.

(EF01LP26F) Identificar, em uma lista de títulos de contos — os títulos dos contos de fadas lidos; em (EF01LP13A) Perceber, na leitura e oralização de cantiga, parlenda, quadri- Relação som/ grafia
uma lista de personagens — os personagens próprios de um conto de fadas; em uma lista de cenários nha, entre outros textos de tradição oral, relações entre o som e a grafia de
— os ambientes próprios de um conto de fadas. diferentes partes da palavra (começo, meio e fim).

(EF01LP07A) Reconhecer, na leitura e oralização de cantiga, parlenda, qua-


(EF15LP04A) Compreender o conto de fadas como um texto multissemiótico, cujo efeito de sentido drinha, entre outros textos de tradição oral, as notações do sistema de
é produzido pelo uso de recursos expressivos gráfico-visuais (imagens, ilustrações, cores, tipos e escrita alfabética — letras, sons e outros sinais gráficos (acento agudo e
tamanhos de letras) e verbais. circunflexo, til) — buscando fazer a correspondência dos segmentos da
fala e da escrita.

(EF01LP03) Comparar escritas convencionais e não convencionais de can- Escrita convencional


(EF15LP18) Relacionar o conto de fadas a ilustrações e outros recursos gráficos para a compreensão
tiga, parlenda, quadrinha, entre outros, observando semelhanças e diferen- e não convencional
global do texto.
ças entre elas.

110 PL: Práticas de Linguagem 111


1º ANO | 1 º B I M E S TR E 1 º A N O | 1º B I M E ST RE

OBJETOS DE
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
CONHECIMENTO

Gêneros textuais: Cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros.


(EF01LP05) Compreender os princípios do sistema de escrita alfabética, Sistema de escrita
a partir de atividades significativas de reflexão sobre a escrita de conto de alfabética (EF12LP07A) Escrever seu próprio nome e utilizá-lo como referência (além do nome dos colegas) para
fadas em situações de: análise de listas de títulos de contos lidos, persona- escrever outras palavras, construindo as correspondências letra/som.
gens, cenários, entre outros; e escrita coletiva de trechos do conto, tendo
(EF12LP07B) Reescrever cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros, mantendo rimas, aliterações e
o professor como escriba.
assonâncias, relacionando-as ao ritmo e à melodia das músicas e seus efeitos de sentido.

Escrita (Reflexão sobre o SEA)


(EF12LP07C) Escrever palavras, tomando como referência palavras conhecidas e/ou memorizadas
(estáveis), como o próprio nome e o dos colegas.
• ENSINO FUNDAMENTAL

ORGANIZADORES CURRICULARES • ANOS INICIAIS


(EF01LP11B) Organizar listas de títulos, personagens e cenários dos con- Ordem alfabética (EF12LP07D) Escrever título adequado à cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros, em colaboração
tos de fada, produzidas coletivamente, em ordem alfabética. com colegas e com a ajuda do professor.

(EF12LP07E) Escrever, a partir dos conhecimentos já construídos sobre o sistema de escrita alfabé-
tica — de acordo com sua hipótese de escrita — cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos de
tradição oral, de próprio punho ou ditando para um colega ou professor — mesmo antes de saber ler
(EF01LP01A) Analisar aspectos gráficos de obras lidas pelo professor (li- Recursos e escrever convencionalmente.
vros de contos de fadas), para reconhecer os efeitos de sentido provoca- multissemióticos
Análise linguística e semiótica (Linguagem que se escreve)

dos pelo uso de recursos como cores, imagens, tipos e tamanhos de letras, (EF12LP07F) Escrever, alfabeticamente — cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos de tradição
Coesão textual oral, de próprio punho, mesmo com inadequações na segmentação do texto e convenção ortográfica.
efeitos tridimensionais, entre outros.

(EF01LP01B) Perceber, na leitura analítica de contos de fadas, com a ajuda


Gênero textual: Contos de fadas

do professor, que os textos são lidos e escritos da esquerda para a direita

Campo artístico-literário
e de cima para baixo na página.
Campo artístico-literário
POR TU GU ES A

(EF01LP01C) Perceber semelhanças e diferenças no uso de recursos co-


esivos entre a linguagem falada (daí, aí, né) e a linguagem escrita (então,
(EF01LP25A) Retomar as principais características do conto de fadas para a elaboração de uma lista
em seguida, depois disso), ao analisar — coletivamente — trechos de conto
de constatações (critérios de avaliação), que oriente a escrita do texto.
de fadas.
(EF01LP25B) Recuperar o conteúdo temático do conto de fadas que será escrito, elaborando — coleti-
vamente — uma lista de episódios do conto, para a reescrita de parte do texto.

(EF01LP25C) Planejar, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, a produção escrita
(EF01LP15A) Identificar, em contos de fadas: nomes de personagens, ce- Sistema de escrita de conto de fadas lido, observando a estrutura composicional do texto (situação inicial, complicação,

Escrita (Linguagem que se escreve)


nários, objetos, entre outros, analisando letras (inicial, medial, final) e par- alfabética
LÍ NGUA

desenvolvimento e desfecho) e seus elementos constituintes (personagens, narrador, tempo e espa-

Gênero textual: Conto de fadas


tes das palavras. ço), considerando a situação comunicativa, o tema e o estilo do gênero.
Sinonímia e
(EF01LP15B) Identificar, em conto de fadas lidos pelo professor, palavras antonímia (EF01LP25D) Reescrever parte de um conto de fadas conhecido, ditando o texto ao professor, orien-
que apresentam sentido próximo (sinonímia) e/ou contrário (antonímia), tando-se pela lista de episódios, de modo a respeitar a progressão temática e as ideias principais do
produzindo — coletivamente — listas de palavras. texto-fonte, assim como algumas características próprias da linguagem escrita e do texto literário.
(EF01LP15C) Identificar, em conto de fadas lidos pelo professor, caracte- (EF01LP25E) Revisar e editar o conto de fadas produzido, coletivamente, cuidando da apresentação
rísticas das personagens para a elaboração de listas. final do texto.

(EF01LP14A) Perceber a entonação propiciada pelo uso de diferentes si- Sinais de pontuação
nais de pontuação e sinais gráficos, na oralização/escuta de contos de
Entonação
fadas.
(EF15LP08A) Divulgar o conto de fadas produzido em diferentes suportes (impressos e/ou digitais),
(EF01LP14B) Identificar diferentes sinais de pontuação como ponto final, ambientes da escola (mural, sala de leitura) e/ou ambientes virtuais, organizando, se possível, um
de interrogação, de exclamação e sinais gráficos — acentos e til — na leitu- festival literário.
ra coletiva de contos de fadas.

112 PL: Práticas de Linguagem 113


1º ANO | 2 º B I M E S TR E 1 º A N O | 2º B I M E ST RE
1° Ano | 2° Bimestre
PL HABILIDADES PL HABILIDADES

(EF15LP19A) Compreender os princípios do sistema de escrita alfabética, a partir de atividades


significativas de reflexão sobre a escrita, envolvendo cantigas, parlendas, quadrinhas, entre outros:
leitura e escrita de listas de títulos de textos memorizados, listas de palavras que rimam, textos fatia- (EF15LP10A) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/escuta/exibição de receitas, lis-
dos para ordenação de versos, textos lacunados para completar, localização de palavras em textos tas, bilhetes, recados, convites, manuais de instrução, receitas poéticas, regras de jogos, animações,
memorizados, entre outros. textos didático sobre o gênero, rótulos, legendas, entrevistas, programas culinários de TV, reporta-
gens, notícias, videoaulas, podcasts — para ampliar os conhecimentos sobre o conteúdo temático
(EF15LP10A) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/escuta/exibição e recitação de de receitas e outros textos instrucionais, visando à produção escrita, mais adiante, de uma receita.
cantigas, parlendas, quadrinhas, entre outros — para ampliar o repertório de textos de tradição oral,
registrando — com a ajuda do professor — os títulos dos textos em uma lista, em letra caixa alta. (EF15LP10B) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/escuta/exibição de receitas di-
versas, para ampliar os conhecimentos sobre o gênero textual e suas características, que será foco
• ENSINO FUNDAMENTAL

(EF15LP10B) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/escuta/exibição e recitação de

ORGANIZADORES CURRICULARES • ANOS INICIAIS


da escrita, registrando em cartaz — com a ajuda do professor — os títulos dos textos lidos, numa
cantigas, parlendas, quadrinhas, entre outros, para fruição, recreação e memorização de textos de
lista.
tradição oral — tendo como apoio os textos escritos em um cartaz/slide — para a compreensão dos
princípios do sistema de escrita alfabética.

(EF01LP19B) Relacionar cantigas, parlendas, quadrinhas, entre outros textos de tradição oral, a sua
representação escrita, recitando e cantando os textos com o impresso em mãos (letras em caixa
alta).
(EF12LP06A) Ouvir receitas lidas pelo professor, tendo o texto impresso em mãos (em letra caixa
Gêneros textuais: Cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros.

(EF12LP18A) Mostrar-se interessado e envolvido na leitura/escuta/exibição e recitação de cantigas, alta), acompanhando a leitura com o dedo e atentando-se para o sentido global do texto.
parlendas, quadrinhas, entre outros textos de tradição oral.
(EF12LP06B) Observar, na leitura/escuta/exibição — feita pelo professor e/ou colegas — de receita,
(EF12LP18B) Apreciar cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos de tradição oral versificados, que os textos são lidos e escritos da esquerda para a direita e de cima para baixo na página, tendo

Oralidade (Linguagem que se escreve)


observando rimas, sonoridades, jogos de palavras, reconhecendo seu pertencimento ao mundo ima- como apoio a escrita da receita (em letra caixa alta) em um cartaz/slide.
Oralidade (Reflexão sobre o SEA)

ginário e sua dimensão de encantamento, jogo e fruição.


Campo da vida cotidiana

Campo da vida cotidiana


POR TU GU ES A

Gênero textual: Receita


(EF01LP19C) Reconhecer e nomear as letras do alfabeto, observando a escrita de títulos em listas
(letras em caixa alta) e a escrita coletiva de cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos traba-
lhados — em cartaz/sulfitão.
(EF15LP13A) Assistir e/ou acessar programas culinários diversos, na televisão ou internet, obser-
(EF01LP19E) Recitar e cantar cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos de tradição oral me-
vando as variações de uma mesma receita, em diferentes regiões, podendo registrar as diferentes
morizados, com expressividade, observando a entonação e as rimas, mantendo ritmo e melodia.
receitas em cartazes (em letra caixa alta).
(EF01LP19F) Recitar e cantar cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos de tradição oral me-
morizados, acompanhando com o dedo o texto na versão escrita (ajuste do falado para o escrito). (EF15LP13B) Identificar a finalidade comunicativa da receita, na leitura/escuta/exibição desses tex-
tos, reconhecendo as partes que a compõem (título, lista de ingredientes, modo de fazer).
(EF01LP19G) Perceber, ao recitar e acompanhar com o dedo a versão escrita de cantiga, parlenda,
LÍ NGUA

quadrinha, entre outros textos de tradição oral, que as letras substituem a pauta sonora das palavras
que pronunciamos.

(EF01LP19H) Segmentar oralmente as palavras ao recitar e/ou cantar, cantiga, parlenda, quadrinha,
entre outros textos de tradição oral memorizados, acompanhando com o dedo o texto na versão
(EF12LP06C) Planejar e produzir oralmente, em colaboração com os colegas e com a ajuda do pro-
escrita (ajuste do falado para o escrito).
fessor, uma receita, para ser oralizada por meio de ferramentas digitais de gravação de áudio, con-
(EF01LP19I) Perceber que uma letra e conjuntos de letras (partes das palavras) podem se repetir no siderando a situação comunicativa (quem fez a receita, para quem, quando, onde foi publicada),
interior de uma palavra e em diferentes palavras, ao acompanhar com o dedo cantiga, parlenda, qua- o tema (o alimento a ser preparado), a finalidade (prescrever — passo a passo — o preparo de um
drinha, entre outros textos de tradição oral — na versão escrita, bem como ao comparar diferentes alimento), a estrutura composicional (título, lista de ingredientes, modo de fazer) e o estilo do gênero
palavras nos textos memorizados. (texto instrucional).
(EF01LP19J) Segmentar oralmente partes de palavras ao recitar/cantar cantiga, parlenda, quadri-
nha, entre outros textos de tradição oral memorizados, observando semelhanças e diferenças entre
as palavras, ampliando o repertório de letras e avançando em sua hipótese de escrita.

(EF15LP09A) Expressar-se em situações de intercâmbio oral, com clareza, preocupando-se em ser


compreendido, planejando a fala, considerando a situação comunicativa. (EF15LP10C) Escutar, com atenção, falas de professores e colegas, formulando perguntas pertinen-
tes ao tema da aula e às receitas estudadas nas práticas de compartilhamento, solicitando esclare-
(EF12LP18C) Selecionar livros de literatura, especialmente de cantiga, parlenda, quadrinha, entre cimentos sempre que necessário.
outros textos de tradição oral, da sala de leitura, do canto de leitura da sala de aula e/ou de meios
digitais, para leitura individual e coletiva, compartilhando sua opinião com os colegas.
114 PL: Práticas de Linguagem 115
1º ANO | 2 º B I M E S TR E 1 º A N O | 2º B I M E ST RE

OBJETOS DE
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
CONHECIMENTO

(EF01LP16A) Ler, mesmo antes de saber ler, individualmente e/ou em duplas, cantiga, parlenda, qua- (EF01LP10A) Conhecer diferentes tipos de letras (caixa alta, imprensa e Construção do
drinha, entre outros textos de tradição oral memorizados, acompanhando com o dedo o texto na cursiva), em situações de reconhecimento das letras do alfabeto, expostas sistema alfabético
versão escrita, em letra caixa alta (ajuste do falado para o escrito), para compreender que tudo o que em sala de aula, sem o auxílio de imagens.
se fala pode ser escrito.
(EF01LP10B) Identificar letras e partes de palavras, na leitura de palavras

Gêneros textuais: Cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros.


(EF01LP16B) Ler, mesmo antes de saber ler, individualmente e/ou em duplas, cantiga, parlenda, qua- em diferentes listas — de nomes, títulos de receitas, ingredientes, entre

Análise linguística e semiótica (Reflexão sobre o SEA)


Gênero textual: Cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros.

drinha, entre outros textos de tradição oral memorizados, acompanhando com o dedo o texto na outros — bem como na leitura de cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros
versão escrita para localizar palavras ditadas pelo professor e/ou completar lacunas no texto — com textos de tradição oral, para a ampliação do repertório de letras.
ou sem o apoio de banco de palavras — considerando os seguintes índices (pistas) das palavras:
tamanho; quantidade de letras; letra inicial; letra final; letras conhecidas de palavras estáveis como o (EF01LP10C) Perceber, na leitura analítica (com o dedo) de cantiga, parlen-
• ENSINO FUNDAMENTAL

da, quadrinha, entre outros textos de tradição oral, que as palavras podem

ORGANIZADORES CURRICULARES • ANOS INICIAIS


Leitura (Reflexão sobre o SEA)

nome próprio; presença ou ausência de alguma letra medial, entre outros aspectos.

Campo da vida cotidiana


variar: quanto ao tamanho, à quantidade e ao repertório/tipo de letras e à
Campo da vida cotidiana

ordem das letras na palavra.


(EF12LP02A) Ler, mesmo antes de saber ler, individualmente e/ou em duplas, cantiga, parlenda, qua-
drinha, entre outros textos de tradição oral memorizados, percebendo rimas, sonoridades e jogos de (EF01LP10D) Comparar palavras de listas e de cantiga, parlenda, quadri-
palavras. nha, entre outros textos de tradição oral, observando: o tamanho da pala-
vra, a quantidade e a variedade de letras e a ordem das letras nas palavras.
(EF12LP02B) Localizar palavras que rimam em cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos de
tradição oral memorizados, considerando os seguintes índices (pistas) das palavras: tamanho; quan- (EF01LP13B) Compreender, na leitura de cantiga, parlenda, quadrinha, en-
tidade de letras; letra inicial; letra final; letras conhecidas de palavras estáveis como o nome próprio; tre outros textos de tradição oral, as relações entre o som e a grafia de
presença ou ausência de alguma letra medial, entre outros aspectos. diferentes partes da palavra (começo, meio e fim).

(EF01LP16E) Organizar, por si mesmo, versos (e/ou palavras) fora de ordem de cantiga, parlenda, (EF01LP09A) Comparar rimas em palavras de cantiga, parlenda, quadri- Rimas e aliterações
quadrinha, entre outros textos de tradição oral memorizados. nha, entre outros textos de tradição oral, percebendo semelhanças de sons
em suas terminações.
POR TU GU ES A

(EF01LP16F) Observar, na ordenação de versos (e/ou palavras) de cantiga, parlenda, quadrinha, en-
tre outros textos de tradição oral memorizados, que a ordem das letras no interior das palavras não (EF01LP09B) Comparar aliterações em palavras de cantiga, parlenda, qua-
pode ser mudada. drinha, entre outros textos de tradição oral, percebendo semelhanças de
sons em suas partes iniciais.
(EF01LP16G) Compreender, na ordenação de versos (e/ou palavras) de cantiga, parlenda, quadrinha,
entre outros textos de tradição oral memorizados, que as letras têm valores sonoros fixos.
(EF01LP05) Compreender os princípios do sistema de escrita alfabética, Construção do
a partir de atividades significativas envolvendo receitas, refletindo sobre sistema alfabético
(EF12LP02C) Selecionar receitas, que circulam em meios impressos e/ou digitais, de acordo com as a grafia de palavras (quantas e quais letras se usam para escrevê-las), na

Análise linguística e semiótica (Linguagem que se escreve)


necessidades e interesses individuais e da turma, com a mediação do professor. análise de títulos de receitas e ingredientes, em listas expostas em um
cartaz.
(EF12LP02D) Escrever uma lista com os títulos das receitas selecionadas para leitura.
LÍ NGUA

(EF01LP12A) Identificar, na análise de receitas lidas em sala de aula, pala- Construção do


(EF01LP20A) Ler e compreender diferentes receitas (digitais ou impressas), em colaboração com os vras memorizadas ou não, observando: o tamanho da palavra, a quantida- sistema alfabético
Leitura (Linguagem que se escreve)

colegas e com a ajuda do professor, considerando a situação comunicativa (quem fez a receita, para de e a variedade de letras e a ordem das letras nas palavras, letras iniciais,
Verbos

Campo da vida cotidiana

Gênero textual: Receita


quem, quando, onde foi publicada), o tema (o alimento a ser preparado), a finalidade (prescrever — mediais e finais.
Campo da vida cotidiana

Gênero textual: Receita

passo a passo — o preparo de um alimento), a estrutura composicional (título, lista de ingredientes, Advérbios de modo
modo de fazer) e o estilo do gênero (texto instrucional). (EF01LP12B) Perceber, na leitura coletiva de receitas, marcas linguísticas
próprias ao gênero textual, como os verbos no imperativo e/ou no infinitivo:
(EF01LP20B) Identificar, na leitura de receita (digital e/ou impressa), a estrutura composicional do misture/misturar, retire/retirar; mexa/mexer, indicando a ação a ser realiza-
gênero e a função de cada uma de suas partes: título, lista de ingredientes, modo de fazer. da no preparo do alimento.
(EF01LP20C) Localizar, em uma lista de títulos de receitas selecionadas para leitura, títulos de: recei- (EF01LP12C) Conhecer, na análise de receitas lidas em sala de aula, o uso
tas lidas, receitas conhecidas, receitas preferidas, entre outros. de expressões que indicam o modo como as ações de preparo do alimento
(EF01LP20D) Localizar, em receita (digital e/ou impressa), diferentes ingredientes em uma lista. devem acontecer (advérbios) — lentamente, delicadamente, com cuidado,
entre outras.

(EF12LP04A) Comparar diferentes receitas (digitais e/ou impressas), de um mesmo alimento, ob- (EF01LP01D) Observar, na leitura coletiva de receita, o uso de linguagem Linguagem simples
servando semelhanças e diferenças entre elas, inclusive a presença ou ausência de informações simples, clara e objetiva, visando instruir o leitor.
complementares: tempo médio de preparo, rendimento, calorias, entre outros.
(EF01LP14C) Observar, na leitura coletiva de receita, a presença de diferen- Pontuação
(EF15LP18) Relacionar receitas lidas a ilustrações e outros recursos gráficos. tes sinais de pontuação: vírgula, ponto final, dois-pontos.
116 PL: Práticas de Linguagem 117
1º ANO | 2 º B I M E S TR E 1 º A N O | 3º B I M E ST RE

PL HABILIDADES PL HABILIDADES

(EF15LP19A) Compreender os princípios do sistema de escrita alfabética, a partir de atividades sig-


(EF12LP07A) Escrever seu próprio nome e o de colegas, utilizando-os como referência para escrever nificativas de reflexão sobre a escrita, envolvendo cantigas, parlendas, quadrinhas, entre outros.
outras palavras, ampliando seu repertório de palavras estáveis.
Gêneros textuais: Cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros.

(EF12LP07D) Escrever listas diversas — de títulos/palavras/rimas de cantiga, parlenda, quadrinha, (EF15LP10A) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/escuta/exibição e recitação de
entre outros textos de tradição oral, consultando listas e receitas expostas na sala. cantigas, parlendas, quadrinhas, entre outros, para ampliar o repertório de textos de tradição oral, re-
gistrando — individualmente e/ou em duplas — os títulos dos textos em uma lista, em letra caixa alta.
(EF12LP07G) Escrever/relacionar título adequado à cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos
de tradição oral, em colaboração com colegas.
Escrita (Reflexão sobre o SEA)

(EF15LP10B) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/escuta/exibição e recitação de


Campo da vida cotidiana

cantigas, parlendas, quadrinhas, entre outros, para fruição, recreação e memorização de textos de
• ENSINO FUNDAMENTAL

ORGANIZADORES CURRICULARES • ANOS INICIAIS


(EF12LP07H) Completar rimas e aliterações em cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos de tradição oral — tendo como apoio os textos escritos — para a compreensão dos princípios do sistema
tradição oral, com ou sem o apoio de banco de palavras. de escrita alfabética: compreender que tudo o que se fala pode ser escrito; que os textos são lidos e
(EF12LP07I) Escrever cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos de tradição oral, de próprio escritos da esquerda para a direita e de cima para baixo na página, que se usa letras para escrever e
punho, de acordo com sua hipótese de escrita. que elas têm formatos fixos; que a ordem das letras no interior das palavras não pode ser mudada;
que uma letra e conjuntos de letras (partes das palavras) podem se repetir no interior de uma palavra
(EF12LP07J) Comparar a própria escrita de cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos de tra- e em diferentes palavras; que as letras têm valores sonoros fixos e que, além de letras, os textos
dição oral com a escrita de colegas, para perceber semelhanças e diferenças na escrita das palavras apresentam outros sinais gráficos (acento agudo e circunflexo, til).
(quantas e quais letras se usou para escrever).

Gêneros textuais: Cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros.


(EF01LP19B) Relacionar cantigas, parlendas, quadrinhas, entre outros textos de tradição oral, a sua
representação escrita, recitando e cantando os textos com o impresso em mãos (letras em caixa
alta).
(EF15LP08A) Organizar um livro de cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos de tradição oral

Oralidade (Reflexão sobre o SEA)


produzidos pelos alunos, divulgando o material na sala de leitura e/ou em um festival literário (sarau)

Campo da vida cotidiana


POR TU GU ES A

organizado pela escola. (EF12LP18A) Mostrar-se interessado e envolvido na leitura/escuta/exibição e recitação de cantigas,
parlendas, quadrinhas, entre outros textos de tradição oral.

(EF12LP18B) Apreciar cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos de tradição oral versificados,
observando rimas, sonoridades, jogos de palavras, reconhecendo seu pertencimento ao mundo ima-
(EF01LP17A) Retomar as principais características da receita para a elaboração de uma lista coletiva
ginário e sua dimensão de encantamento, jogo e fruição.
de constatações (critérios de avaliação), que oriente a escrita do texto.

(EF01LP17B) Planejar, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, a produção escri-
(EF01LP19E) Recitar e cantar cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos de tradição oral me-
ta de receitas (impressas e/ou digitais), para compor um caderno de receitas da turma, considerando
morizados, com expressividade, observando a entonação e as rimas, mantendo ritmo e melodia.
a situação comunicativa do texto (quem escreve, para quem, quando, onde será publicada), o tema
(o alimento a ser preparado), a finalidade (prescrever — passo a passo — o preparo de um alimento), (EF01LP19F) Recitar e cantar cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos de tradição oral me-
LÍ NGUA

a estrutura composicional (título, lista de ingredientes, modo de fazer) e o estilo do gênero (texto
Escrita (Linguagem que se escreve)

morizados, acompanhando com o dedo o texto na versão escrita (ajuste do falado para o escrito).
instrucional).
Campo da vida cotidiana

(EF01LP19G) Perceber, ao recitar e acompanhar com o dedo (leitura analítica) a versão escrita de
Gênero textual: Receita

cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos de tradição oral, que as letras substituem a pauta
sonora das palavras que pronunciamos e que elas têm valores sonoros fixos.
(EF01LP02A) Escrever receita — ditando o texto para um colega ou o professor.

(EF01LP02B) Escrever receita, de próprio punho, de acordo com sua hipótese de escrita. (EF01LP19H) Segmentar oralmente as palavras ao recitar/cantar cantiga, parlenda, quadrinha, en-
tre outros textos de tradição oral memorizados, estabelecendo correspondência entre partes orais
e partes escritas das palavras, ampliando o repertório de letras e avançando em sua hipótese de
escrita.
(EF01LP17C) Escrever título coerente à receita produzida.
(EF15LP09A) Expressar-se em situações de intercâmbio oral, com clareza, preocupando-se em ser
(EF01LP17D) Revisar e editar a receita produzida, cuidando da apresentação final do texto. compreendido, planejando a fala, considerando a situação comunicativa.

(EF12LP18C) Selecionar livros de literatura, especialmente de cantiga, parlenda, quadrinha, entre


(EF15LP08B) Divulgar o caderno de receitas da turma na escola. outros textos de tradição oral, da sala de leitura, do canto de leitura da sala de aula e/ou de meios
digitais, para leitura individual e coletiva, compartilhando sua opinião com os colegas.

118 PL: Práticas de Linguagem 119


1º ANO | 3 º B I M E S TR E 1 º A N O | 3º B I M E ST RE

PL HABILIDADES PL HABILIDADES

(EF15LP10A) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/escuta/exibição de textos de


divulgação científica, documentários, fichas técnicas, verbetes (de dicionário e/ou de enciclopédia
infantil), fotografias, curiosidades, você sabia quê?, podcasts, entrevistas, reportagens, notícias, in-
fográficos, resumos, entre outros, que possam servir de repertório temático aos alunos na produção (EF01LP16A) Ler, mesmo antes de saber ler, individualmente e/ou em duplas, cantiga, parlenda, qua-
de ficha técnica. drinha, entre outros textos de tradição oral memorizados, acompanhando com o dedo o texto na ver-
(EF15LP10B) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/escuta/exibição de ficha técni- são escrita (ajuste do falado para o escrito) para compreender que tudo que se fala pode ser escrito
• ENSINO FUNDAMENTAL

e que a ordem das letras no interior da palavra não pode ser mudada.

ORGANIZADORES CURRICULARES • ANOS INICIAIS


ca, para ampliar os conhecimentos sobre o gênero textual e suas características, que será foco da
escrita, registrando em cartaz — com a ajuda do professor — os títulos dos textos lidos, numa lista.
(EF01LP16B) Ler, mesmo antes de saber ler, individualmente e/ou em duplas, cantiga, parlenda,
quadrinha, entre outros textos de tradição oral memorizados, acompanhando com o dedo o texto
na versão escrita para localizar palavras ditadas pelo professor, considerando os seguintes índices
(pistas) das palavras: tamanho; quantidade de letras; valor sonoro de letra inicial e letra final; letras
conhecidas ou partes de palavras estáveis, como o nome próprio e o valor sonoro de letras mediais.

Gêneros textuais: Cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros.


(EF01LP16E) Organizar, por si mesmo, versos (e/ou palavras) fora de ordem de cantiga, parlenda,
(EF12LP18A) Mostrar-se interessado e envolvido na leitura/escuta/exibição de ficha técnica, toman- quadrinha, entre outros textos de tradição oral memorizados, percebendo que nem todas as letras
do nota de conteúdos, dados e informações contidos nesses textos, como forma de documentar os podem ocupar certas posições no interior das palavras e nem todas as letras podem vir juntas de
Campo das práticas de estudo e pesquisa

conhecimentos construídos sobre o assunto e apoiar a própria fala (e, posteriormente, a escrita) em quaisquer outras.
Oralidade (Linguagem que se escreve)

situações de intercâmbio oral, apresentação de trabalhos, debates, entre outros.

Leitura (Reflexão sobre o SEA)


Gênero textual: Ficha técnica

(EF01LP16G) Compreender, na ordenação de versos (e/ou palavras) de cantiga, parlenda, quadrinha,


POR TU GU ES A

Campo da vida pública


entre outros textos de tradição oral memorizados, que a ordem das letras no interior das palavras
não pode ser mudada e que as letras possuem valores sonoros fixos.

(EF01LP16H) Compreender, na ordenação de versos (e/ou palavras) de cantiga, parlenda, quadrinha,


entre outros textos de tradição oral memorizados, que as letras têm valores sonoros fixos, apesar
(EF15LP13A) Assistir a documentários, reportagens, debates, videoaulas, entre outros textos audio- de muitas terem mais de um valor sonoro e certos sons poderem ser representados com mais de
visuais, para estudo de um tema de interesse dos alunos e ampliação de repertório sobre o assunto uma letra.
visando à produção de ficha técnica.
LÍ NGUA

(EF15LP10C) Escutar, com atenção, falas de professores e colegas, formulando perguntas pertinen-
tes ao tema da aula e ao conteúdo das fichas técnicas lidas, solicitando esclarecimentos sempre
que necessário.

(EF12LP02E) Completar palavras que rimam em cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos de
tradição oral memorizados, com ou sem banco de palavras, percebendo que as letras representam
segmentos sonoros menores que as sílabas orais que pronunciamos.
(EF15LP09A) Expressar-se em situações de intercâmbio oral, inclusive em apresentação de trabalho,
com clareza, preocupando-se em ser compreendido pelo interlocutor e usando a palavra com tom de
voz audível, boa articulação e ritmo adequado.

120 PL: Práticas de Linguagem 121


1º ANO | 3 º B I M E S TR E 1 º A N O | 3º B I M E ST RE

OBJETOS DE
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
CONHECIMENTO

(EF12LP02F) Buscar e selecionar, com a mediação do professor, fichas técnicas dos temas de estu- (EF01LP10E) Reconhecer os diferentes tipos de letras (caixa alta, imprensa Construção do
do selecionados (objetos e/ou seres vivos), que circulam em meios impressos ou digitais, de acordo e cursiva), em situações de reconhecimento das letras do alfabeto, expos- sistema alfabético
com as necessidades e interesses individuais e da turma. tas em sala de aula, sem o auxílio de imagens.
Letras do alfabeto
(EF01LP10B) Identificar letras e partes de palavras, na leitura de palavras
(EF15LP02A) Estabelecer expectativas e realizar antecipações em relação à ficha técnica a ser lida em diferentes listas — de nomes, títulos de fichas técnicas, entre outros —
(pressuposições antecipadoras dos sentidos), a partir de conhecimentos prévios sobre as condições bem como na leitura de cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos
de produção e recepção do gênero textual, o suporte e o universo temático, bem como de recursos de tradição oral, para ampliar o repertório de letras.
gráficos, imagens, entre outros elementos do texto.
• ENSINO FUNDAMENTAL

(EF01LP10C) Perceber, na leitura analítica (com o dedo) de cantiga, parlen-

ORGANIZADORES CURRICULARES • ANOS INICIAIS


da, quadrinha, entre outros textos de tradição oral, que as palavras podem
variar: quanto ao tamanho, à quantidade e ao repertório/tipo de letras e
(EF01LP22A) Ler e compreender diferentes fichas técnicas, dos temas de estudo selecionados (obje-
quanto à ordem das letras na palavra.
tos e/ou seres vivos), em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, considerando a si-
tuação comunicativa: a. interlocutores — quem produziu o texto, para quem; b. finalidade — apresen- (EF01LP10D) Comparar palavras de listas e de cantiga, parlenda, quadri-
tar informações específicas de algum objeto ou ser vivo; c. suporte em que foi publicado — revistas, nha, entre outros textos de tradição oral, observando: o tamanho da pala-
sites, enciclopédias, entre outros; d. o tema — informações específicas sobre um objeto ou ser vivo. vra, a quantidade e a variedade de letras e a ordem das letras nas palavras.

Gêneros textuais: Cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros.


(EF01LP22B) Ler e compreender diferentes fichas técnicas, de acordo com os temas de estudo se-

Análise linguística e semiótica (Reflexão sobre o SEA)


lecionados (objetos e/ou seres vivos), em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, (EF01LP08) Relacionar elementos sonoros das palavras com sua repre- Partes sonoras e
observando o estilo do gênero (linguagem científica, objetiva, clara e sintética) e a estrutura compo-
Campo das práticas de estudo e pesquisa

sentação escrita, na comparação de palavras de listas e de cantiga, parlen- partes escritas da


sicional: título, imagem do objeto e/ou ser vivo seguida de informações específicas do objeto ou ser palavra
Leitura (Linguagem que se escreve)

da, quadrinha, entre outros textos de tradição oral.


vivo organizadas em tópicos, de modo objetivo e sintético e em um formato específico, geralmente
Gênero textual: Ficha técnica

uma tabela.

Campo da vida cotidiana


POR TU GU ES A

(EF01LP11B) Organizar palavras e listas de cantiga, parlenda, quadrinha, Ordem alfabética


entre outros textos de tradição oral, em ordem alfabética.
(EF15LP18) Relacionar o texto verbal da ficha técnica a ilustrações e outros recursos gráficos.

(EF01LP13C) Comparar palavras de cantiga, parlenda, quadrinha, entre ou- Construção do


(EF15LP02B) Confirmar (ou não) antecipações e inferências realizadas antes e durante a leitura da tros textos de tradição oral memorizados, para estabilizar o som e a grafia sistema alfabético
ficha técnica. de diferentes partes da palavra (começo, meio e fim), bem como a grafia
Rimas e aliterações
de palavras inteiras.
Segmentação
(EF01LP22C) Compreender a ficha técnica como um texto informativo, que apresenta dados especí-
LÍ NGUA

ficos de objetos e/ou seres vivos físicos em estudo: altura, peso, comprimento, habitat, entre outros. Regularidades diretas
(EF01LP09A) Comparar rimas em palavras de cantiga, parlenda, quadri- (P, B, T, D, F, V)
nha, entre outros textos de tradição oral memorizados, percebendo seme-
(EF01LP22D) Ler palavras em ficha técnica, tomando como referência palavras conhecidas e/ou lhanças de sons em suas terminações.
memorizadas (estáveis), como o próprio nome e o de colegas e outras palavras em listas expostas
na sala de aula. (EF01LP09B) Comparar aliterações em palavras de cantiga, parlenda, qua-
drinha, entre outros textos de tradição oral, percebendo semelhanças de
(EF01LP22E) Comparar escritas convencionais e não convencionais, na leitura de fichas técnicas, sons em suas partes iniciais.
observando semelhanças e diferenças entre elas, avançando em sua hipótese de escrita.

(EF01LP12D) Reconhecer a separação das palavras por espaços em bran-


(EF15LP03) Localizar informações explícitas, em ficha técnica, para a compreensão global do texto, co (segmentação), na leitura analítica (com o dedo) de cantiga, parlenda,
considerando os seguintes índices (pistas) das palavras: tamanho; quantidade de letras; letra inicial; quadrinha, entre outros textos memorizados, ao atingir a hipótese alfabéti-
letra final; letras conhecidas de palavras estáveis como o nome próprio; presença ou ausência de ca, para compreender a função desses espaços na escrita.
alguma letra medial, entre outros aspectos.

(EF12LP01B) Identificar e analisar palavras de cantiga, parlenda, quadri-


(EF01LP22F) Consultar o dicionário, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, nha, entre outros textos de tradição oral, que contenham correspondências
para o esclarecimento de dúvidas sobre o sentido de palavras desconhecidas após leitura de textos regulares diretas (P, B, T, D, F, V), percebendo a relação direta entre o som
sobre o assunto de interesse dos alunos. e a letra.

122 PL: Práticas de Linguagem 123


1º ANO | 3 º B I M E S TR E 1 º A N O | 3º B I M E ST RE

OBJETOS DE
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
CONHECIMENTO
(EF12LP07K) Escrever cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos de tradição oral memoriza-

Gêneros textuais: Cantiga, parlenda, quadrinha,


dos, de próprio punho, mantendo rimas e aliterações, de acordo com a estrutura composicional do
gênero.

Escrita (Reflexão sobre o SEA)


(EF01LP05) Compreender os princípios do sistema de escrita alfabética, a Construção do (EF12LP07L) Escrever palavras em cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos de tradição oral

Campo da vida cotidiana


partir de atividades significativas de leitura de ficha técnica, refletindo so- sistema alfabético memorizados, tomando como referência palavras conhecidas e/ou memorizadas (estáveis), como o
bre a grafia de palavras (quantas e quais letras se usam para escrevê-las), próprio nome e o dos colegas.

entre outros.
ao analisar títulos, nomes de objetos e/ou seres vivos, entre outros.
(EF12LP07M) Escrever título adequado à cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros, em colaboração
com colegas e com a ajuda do professor.
• ENSINO FUNDAMENTAL

ORGANIZADORES CURRICULARES • ANOS INICIAIS


(EF01LP07N) Completar rimas em cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos de tradição oral
memorizados, com ou sem o apoio de banco de palavras.

(EF01LP17E) Segmentar palavras, ainda que não convencionalmente, na escrita de cantiga, parlenda,
quadrinha, entre outros textos de tradição oral memorizados, compreendendo a função dos espaços
em branco, ao atingir a hipótese alfabética.
(EF01LP15A) Identificar em ficha técnica palavras que apresentam sentido Sinonímia e
próximo (sinonímia) e/ou contrários (antonímia). antonímia (EF01LP17A) Retomar as principais características da ficha técnica para a elaboração de uma lista
Análise linguística e semiótica (Linguagem que se escreve)

coletiva de constatações (critérios de avaliação), que oriente a escrita do texto.


Adjetivos/locuções
(EF01LP15C) Identificar, na leitura de ficha técnica, os efeitos de sentido de
adjetivas (EF01LP23A) Conversar com os colegas sobre os itens que acham importante contemplar em uma
verdade e atualidade do uso de verbos no tempo presente.
Campo das práticas de estudo e pesquisa

Verbo ficha técnica, referentes a um tema estudado, considerando as informações interessantes de se


(EF01LP15D) Compreender a função de adjetivos e locuções adjetivas na compartilhar com a comunidade escolar.
Gênero textual: Ficha técnica

caracterização de objetos ou seres vivos do texto.


POR TU GU ES A

(EF01LP23B) Planejar a escrita de ficha técnica, em colaboração com os colegas e com a ajuda do
professor, a partir do estabelecimento das condições de produção e recepção do gênero: a. interlo-
cutores — quem produzirá o texto e para quem; b. finalidade — apresentar informações específicas
de algum objeto ou ser vivo; c. suporte — onde será publicado — sites, mural, entre outros; d. o tema
— informações específicas sobre um objeto ou ser vivo, a partir do estabelecimento das condições
de produção e recepção do gênero, conservando e selecionando informações essenciais.

Escrita (Linguagem que se escreve)


(EF01LP23C) Escrever ficha técnica — de próprio punho ou ditados por um colega ou professor, ob-

Gênero textual: Ficha técnica


Campo de estudo e pesquisa
servando o estilo do gênero (linguagem científica, objetiva, clara e sintética) e sua estrutura compo-
(EF01LP15E) Identificar e compreender a função de diferentes recursos Recursos sicional: título, imagem do objeto e/ou ser vivo seguida de informações específicas do objeto ou ser
multissemióticos em ficha técnica: a. imagem; b. número; c. abreviações multissemióticos vivo organizadas em tópicos, de modo objetivo e sintético e em um formato específico, geralmente
LÍ NGUA

de medidas de comprimento, peso, altura. uma tabela.

(EF01LP23D) Segmentar palavras, ainda que não convencionalmente, na produção escrita de textos
de ficha técnica, ao atingir a hipótese alfabética.

(EF12LP23E) Grafar palavras com correspondências regulares diretas (f/v, t/d, p/b), na escrita de
ficha técnica, percebendo a relação direta entre o som e a letra.

(EF15LP06A) Reler e revisar, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, a ficha
técnica produzida, fazendo cortes, acréscimos, reformulações e correções em relação a aspectos
(EF01LP14C) Identificar, na ficha técnica, a função de diferentes tipos de Pontuação discursivos (relacionados ao gênero) e aspectos linguístico-discursivos (relacionados à língua).
pontuação: ponto final, vírgula (enumeração), dois-pontos (explicação,
Linguagem formal
enumeração). (EF15LP06B) Editar, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, a versão final da
ficha técnica, em suporte adequado (impresso ou digital).
(EF01LP14D) Reconhecer traços da linguagem dos textos de divulgação
científica — linguagem objetiva, clara e sintética, termos técnicos, na aná- (EF15LP06C) Inserir à edição final da ficha técnica, fotos, ilustrações e outros recursos gráfico-visu-
lise de ficha técnica. ais.

(EF15LP08B) Divulgar a ficha técnica produzida em diferentes suportes (impressos e/ou digitais),
ambientes da escola (mural, sala de leitura) e/ou ambientes virtuais, organizando, se possível, uma
exposição de trabalhos.
124 PL: Práticas de Linguagem 125
1º ANO | 4 º B I M E S TR E 1 º A N O | 4º B I M E ST RE

PL HABILIDADES PL HABILIDADES

(EF01LP19A) Compreender os princípios do sistema de escrita alfabética, a partir de atividades sig-


nificativas de reflexão sobre a escrita, envolvendo cantigas, parlendas, quadrinhas, entre outros. (EF15LP10A) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/escuta/exibição de slogans pu-
blicitários, propagandas comericiais e sociais — televisivas/de rádio, rótulos, fotografias, curiosida-
des, podcasts, entrevistas, reportagens, notícias, infográficos, entre outros, para a construção de um
(EF15LP10A) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/escuta/exibição e recitação de repertório temático sobre a esfera publicitária visando, mais adiante, à criação de slogan.
cantigas, parlendas, quadrinhas, entre outros, para ampliar o repertório de textos de tradição oral, re- (EF15LP10B) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/escuta/exibição de slogans di-
gistrando — individualmente e/ou em duplas — os títulos dos textos em uma lista, em letra caixa alta. versos — preferencialmente de propagandas sociais — veiculados em diferentes mídias (impressa,
televisiva, radiofônica, digital), para conhecimento do gênero textual e suas características, que será
(EF15LP10B) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/escuta/exibição e recitação de
foco da escrita, registrando em cartaz os slogans lidos, numa lista.
cantigas, parlendas, quadrinhas, entre outros, para fruição, recreação e memorização de textos de
• ENSINO FUNDAMENTAL

ORGANIZADORES CURRICULARES • ANOS INICIAIS


tradição oral — tendo como apoio os textos escritos — para a compreensão dos princípios do sis-
tema de escrita alfabética: compreender que tudo o que se fala pode ser escrito; que os textos são
lidos e escritos da esquerda para a direita e de cima para baixo na página, que se usa letras para (EF15LP09B) Ler oralmente slogan, preferencialmente de propaganda social, relacionando-o a sua
escrever e que elas têm formatos fixos; que a ordem das letras no interior das palavras não pode ser representação escrita, compreendendo o seu papel no texto publicitário: divulgar as qualidades de
mudada; que uma letra e conjuntos de letras (partes das palavras) podem se repetir no interior de um produto, serviço ou ideia a partir de uma frase concisa, marcante, geralmente incisiva, atraente,
uma palavra e em diferentes palavras; que as letras têm valores sonoros fixos e que, além de letras, de fácil percepção e memorização.
os textos apresentam outros sinais gráficos (acento agudo e circunflexo, til).
(EF15LP09C) Identificar a situação comunicativa de propagandas (sociais e comerciais): a. tema/
Gêneros textuais: Cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros.

assunto (produto à venda ou ideia divulgada), a estrutura composicional (título, subtítulo, logomarca,
(EF01LP19B) Relacionar cantigas, parlendas, quadrinhas, entre outros textos de tradição oral, a sua logotipo, imagens, slogan) e o estilo do gênero (texto argumentativo).
representação escrita, recitando e cantando os textos com o impresso em mãos (letras em caixa

Oralidade (Linguagem que se escreve)


alta).

Gênero textual: Slogan publicitário


Oralidade (Reflexão sobre o SEA)

(EF12LP18A) Mostrar-se interessado e envolvido na leitura/escuta/exibição de slogan, preferencial-


Campo da vida cotidiana
POR TU GU ES A

Campo da vida pública


(EF12LP18A) Mostrar-se interessado e envolvido na leitura/escuta/exibição e recitação de cantigas, mente, de propaganda social.
parlendas, quadrinhas, entre outros textos de tradição oral.

(EF12LP18B) Apreciar cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos de tradição oral versificados,
observando rimas, sonoridades, jogos de palavras, reconhecendo seu pertencimento ao mundo ima- (EF12LP15A) Identificar a estrutura composicional de propagandas, atentando-se para a função per-
ginário e sua dimensão de encantamento, jogo e fruição. suasiva do slogan: a. título (apresenta a ideia principal); b. subtítulo (apresenta uma ideia comple-
mentar ao título); c. logomarca (junção do símbolo da empresa e seu nome; d. logotipo (representa-
ção gráfica que representa o nome de uma empresa, instituição, marca ); e. slogan (frase curta, de
(EF01LP19E) Recitar e cantar cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos de tradição oral me- fácil memorização).
morizados, com expressividade, observando a entonação e as rimas, mantendo ritmo e melodia.
(EF12LP15B) Identificar a estrutura composicional de slogans em anúncios publicitários (orais, es-
LÍ NGUA

(EF01LP19F) Recitar e cantar cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos de tradição oral me- critos e/ou audiovisuais): imagem e texto curto, de fácil memorização, com letras e cores fortes para
morizados, acompanhando com o dedo o texto na versão escrita (ajuste do falado para o escrito). chamar a atenção de quem está lendo, apresentando uma linguagem persuasiva na intenção de
convencer o leitor/consumidor a adquirir o produto, ideia ou serviço.
(EF01LP19G) Perceber, ao recitar e acompanhar com o dedo (leitura analítica) a versão escrita de
cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos de tradição oral, que as letras substituem a pauta
sonora das palavras que pronunciamos e que elas têm valores sonoros fixos.
(EF12LP13A) Assistir/ouvir propagandas diversas, preferencialmente, sociais — na TV, internet ou no
(EF01LP19H) Segmentar oralmente as palavras ao recitar/cantar cantiga, parlenda, quadrinha, en-
rádio — atentando-se para a finalidade do texto publicitário — de venda de um produto (propaganda
tre outros textos de tradição oral memorizados, estabelecendo correspondência entre partes orais
comercial) e/ou adesão a uma ideia (propaganda social)—, o público a que se destina e a construção
e partes escritas das palavras, ampliando o repertório de letras e avançando em sua hipótese de
do slogan.
escrita.
(EF12LP13B) Planejar e produzir slogan para propaganda social — de rádio ou TV — para serem ora-
lizados por meio de ferramentas digitais.
(EF15LP09A) Expressar-se em situações de intercâmbio oral, com clareza, preocupando-se em ser
(EF12LP13C) Revisar e editar o slogan de propaganda social produzido, regravando-o, se necessário.
compreendido, planejando a fala, considerando a situação comunicativa.

(EF12LP18C) Selecionar livros de literatura, especialmente de cantiga, parlenda, quadrinha, entre


(EF15LP10C) Escutar, com atenção, falas de professores e colegas, formulando perguntas pertinen-
outros textos de tradição oral, da sala de leitura, do canto de leitura da sala de aula e/ou de meios
tes ao tema da aula e solicitando esclarecimentos sempre que necessário.
digitais, para leitura individual e coletiva, compartilhando sua opinião com os colegas.

126 PL: Práticas de Linguagem 127


1º ANO | 4 º B I M E S TR E 1 º A N O | 4º B I M E ST RE

OBJETOS DE
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
CONHECIMENTO
(EF01LP16A) Ler, individualmente e/ou em duplas, cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos
(EF01LP10C) Perceber, na leitura analítica (com o dedo) de cantiga, par- Construção do
de tradição oral memorizados, acompanhando com o dedo o texto na versão escrita (ajuste do fala-
Gêneros textuais: Cantiga, parlenda,

lenda, quadrinha, entre outros textos de tradição oral, que tudo que se fala sistema alfabético
do para o escrito) para compreender que tudo que se fala pode ser escrito e que a ordem das letras
Leitura (Reflexão sobre o SEA)

pode ser escrito e que as palavras podem variar: quanto ao tamanho, à


no interior da palavra não pode ser mudada.
Campo da vida cotidiana

quadrinha, entre outros.

quantidade e ao repertório/tipo de letras e quanto à ordem das letras na


(EF01LP16B) Ler, individualmente e/ou em duplas, cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos palavra, atingindo a hipótese alfabética de escrita.
de tradição oral memorizados, acompanhando com o dedo o texto na versão escrita para localizar
palavras ditadas pelo professor, considerando o valor sonoro das letras da palavra (correspondência (EF01LP10D) Comparar palavras de listas e de cantiga, parlenda, quadri-
som/grafia). nha, entre outros textos de tradição oral, observando: o tamanho da pala-
vra, a quantidade e a variedade de letras e a ordem das letras nas palavras.
(EF01LP16H) Organizar, individualmente e/ou em duplas, palavras de cantiga, parlenda, quadrinha,
• ENSINO FUNDAMENTAL

entre outros textos de tradição oral memorizados, construindo o texto na sequência correta, de acor-

ORGANIZADORES CURRICULARES • ANOS INICIAIS


do com a estrutura composicional do gênero (versos, estrofes). (EF01LP08) Relacionar elementos sonoros das palavras a sua representa- Construção do
ção escrita (valor sonoro convencional) na oralização de cantiga, parlenda, sistema alfabético
(EF01LP16I) Compreender, na ordenação de palavras de cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros quadrinha, entre outros textos de tradição oral, tendo o texto escrito em
textos de tradição oral memorizados, que as letras representam segmentos sonoros menores que as mãos, justificando o uso das letras de uma palavra.
partes orais (sílabas) que pronunciamos.
(EF12LP02F) Buscar e selecionar propagandas sociais diversas (impressas), com a mediação do (EF01LP11B) Organizar palavras e listas de cantiga, parlenda, quadrinha, Ordem alfabética
professor, de acordo com as necessidades e interesses individuais e da turma. entre outros textos de tradição oral, em ordem alfabética.

Gêneros textuais: Cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros.


(EF15LP02A) Estabelecer expectativas e realizar antecipações em relação ao slogan (de propaganda (EF01LP13D) Comparar palavras de cantiga, parlenda, quadrinha, entre ou- Construção do

Análise linguística e semiótica (Reflexão sobre o SEA)


social) a ser lido (pressuposições antecipadoras dos sentidos), a partir de conhecimentos prévios tros textos de tradição oral memorizados, para sistematizar as relações sistema alfabético
sobre as condições de produção e recepção do gênero textual, o suporte e o universo temático, bem som e grafia (valor sonoro convencional) e atingir a hipótese alfabética de
como de recursos gráficos, imagens, entre outros elementos do texto publicitário. escrita.
(EF12LP09A) Ler e compreender propagandas sociais diversas, em colaboração com os colegas e

Campo da vida cotidiana


(EF01LP12D) Reconhecer a separação das palavras por espaços em bran- Segmentação
POR TU GU ES A

com a ajuda do professor, atentando-se para seus slogans (frase concisa, de fácil percepção e me-
morização), considerando a situação comunicativa (quem escreve, para quem, para que, onde o tex- co (segmentação), na leitura analítica (com o dedo) de cantiga, parlenda,
to foi publicado), o tema (ideia que está sendo divulgada), a finalidade (conseguir a adesão do leitor à quadrinha, entre outros textos memorizados, ao atingir a hipótese alfabéti-
ideia), a estrutura composicional — a. título (apresenta a ideia principal); b. subtítulo (apresenta uma ca, para compreender a função desses espaços na escrita.
ideia complementar ao título); c. logomarca (junção do símbolo da empresa e seu nome; d. logotipo
(representação gráfica que representa o nome de uma empresa, instituição, marca ); e. slogan (frase (EF12LP01B) Identificar e analisar palavras de cantiga, parlenda, quadri- Correspondências
Leitura (Linguagem que se escreve)
Gênero textual: Slogan publicitário

curta, de fácil memorização) — e o estilo do gênero (texto argumentativo). nha, entre outros textos de tradição oral memorizados, que contenham regulares diretas (P,
(EF12LP09B) Ler e compreender slogans de propaganda social diversos, em colaboração com os correspondências regulares diretas (P, B, T, D, F, V), percebendo a relação B, T, D, F, V)
Campo da vida pública

colegas e com a ajuda do professor, observando sua estrutura composicional: imagem e texto curto, direta entre o som e a letra.
de fácil memorização, com letras e cores fortes para chamar a atenção de quem está lendo, apresen-
tando uma linguagem persuasiva na intenção de convencer o leitor/consumidor a adquirir o produto, (EF01LP10E) Reconhecer os diferentes tipos de letras (caixa alta, imprensa Tipos de letras
LÍ NGUA

ideia ou serviço. e cursiva), em situações de reconhecimento das letras do alfabeto, expos-


tas em sala de aula, sem o auxílio de imagens.
(EF15LP02B) Confirmar (ou não) antecipações e inferências realizadas antes e durante a leitura de
slogan (propaganda de conscientização social). (EF01LP07B) Compreender as notações do sistema de escrita alfabética: Construção do
(EF12LP15A) Identificar o tema no slogan da propaganda social: ideia que está sendo divulgada pelo sons, letras e outros sinais gráficos na análise de cantiga, parlenda, quadri- sistema alfabético
texto publicitário para a qual se deseja a adesão do leitor. nha, entre outros textos de tradição oral memorizados.
Correspondências
(EF12LP15B) Compreender os efeitos de sentido de slogans, observando o uso de jogos de palavras, (EF01LP07C) Compreeder, na análise de palavras de cantiga, parlenda, regulares contextuais:
recursos sonoros, figuras de linguagem, frases populares, entre outros, para persuadir o leitor e con- quadrinha, entre outros textos de tradição oral memorizados, que cada C/QU; G/GU; R/RR;
seguir a sua adesão às ideias do texto publicitário. parte da palavra (sílaba) contém, ao menos, uma vogal e que as letras SA/SO/SU; JA/JO/JU;
(EF12LP15C) Compreender a propaganda social (e seu slogan) como um texto argumentativo com- representam segmentos sonoros menores que as partes orais que pro- Z inicial; O ou U/E ou
posto por imagem e escrita, cuja finalidade é despertar nas pessoas a vontade de cumprir uma ideia nunciamos. I; M e N; NH; Ã e ÃO.
proposta e acreditar nela.
(EF12LP01B) Identificar e analisar palavras de cantiga, parlenda, quadri-
(EF15LP18) Relacionar o slogan da propaganda social (frase de fácil memorização que resume as nha, entre outros textos de tradição oral memorizados, que contenham
características de um produto, serviço ou até mesmo uma pessoa) a ilustrações e a outros recursos as seguintes correspondências regulares contextuais: C/QU; G/GU; R/RR;
gráficos (tipos/tamanhos/cores de letras; posição que ocupa na página — superior/centro/inferior). SA/SO/SU em início de palavra; JA/JO/JU; Z inicial; O ou U/E ou I em sílaba
(EF15LP04B) Perceber os efeitos de sentido decorrentes do uso de mecanismos de intertextualida- final; M e N nasalizando final de sílaba; NH; Ã e ÃO em final de substantivos
de (referências, alusões, retomadas) entre as propagandas sociais e outros textos (publicitários ou e adjetivos, compreendendo o valor sonoro e a correspondência gráfica
não). desses grafemas, ao atingir a hipótese alfabética de escrita.
128 PL: Práticas de Linguagem 129
1º ANO | 4 º B I M E S TR E 1 º A N O | 4º B I M E ST RE

OBJETOS DE
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
CONHECIMENTO

Gêneros textuais: Cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros.


(EF12LP07O) Escrever cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos de tradição oral memoriza-
(EF01LP05) Compreender os princípios do sistema de escrita alfabética, a Construção do dos, de próprio punho, utilizando escrita alfabética.
partir de atividades significativas de análise de slogans lidos, refletindo so- sistema alfabético

Escrita (Reflexão sobre o SEA)


bre a grafia de palavras (quantas e quais letras se usam para escrevê-las),

Campo da vida cotidiana


o valor sonoro das letras, a segmentação das palavras, entre outros.
• ENSINO FUNDAMENTAL

ORGANIZADORES CURRICULARES • ANOS INICIAIS


(EF01LP17E) Segmentar, ainda que não convencionalmente, palavras, na escrita de cantiga, par-
lenda, quadrinha, entre outros textos de tradição oral memorizados, compreendendo a função dos
espaços em branco.

(EF01LP17F) Grafar, corretamente, ao atingir a hipótese alfabética de escrita, palavras com corres-
pondências regulares contextuais, compreendendo o valor sonoro das letras e seus grafemas cor-
(EF01LP14D) Reconhecer o uso de linguagem persuasiva e recursos visu- Linguagem
respondentes: C/QU; G/GU; R/RR; SA/SO/SU em início de palavra; JA/JO/JU; Z inicial; O ou U/E ou
ais (tamanho da letra, leiaute, imagens), na análise de slogans lidos, cuja persuasiva
Análise linguística e semiótica (Linguagem que se escreve)

I em sílaba final; M e N nasalizando final de sílaba; NH; Ã e ÃO em final de substantivos e adjetivos.


intenção é persuadir o sujeito à compra do produto ou à mudança de com-
Recursos visuais
portamento.

(EF01LP14E) Compreender o slogan como uma frase ou grupo de frases


Gênero textual: Slogan publicitário

de natureza breve; uma espécie de fórmula polêmica endereçada ao públi-


co, cuja força reside tanto em sua forma quanto em seu sentido.
POR TU GU ES A

Campo da vida pública

(EF15LP05B) Pesquisar, em meios impressos e/ou digitais, informações necessárias à produção de


slogan de propaganda social, organizando os dados e as fontes pesquisadas em uma lista.

(EF01LP14F) Identificar e compreender os efeitos de sentido do uso de Figuras de linguagem

Escrita (Linguagem que se escreve)


Gênero textual: Slogan publicitário
figuras de linguagem de comparação em slogans lidos: a. comparação; b. (EF01LP21A) Planejar a escrita de slogan para propaganda social, com a ajuda do professor, a partir
LÍ NGUA

Escolhas lexicais
metáfora; c. metonímia. do estabelecimento das condições de produção e recepção do gênero — quem vai produzir o texto,

Campo da vida pública


para quem, com qual finalidade, onde será publicado — e as características do gênero.
(EF01LP14G) Analisar a função das palavras em um slogan: informar, pres-
crever, convencer, mandar fazer. (EF01LP21B) Produzir slogan para propaganda social, em duplas e/ou individualmente, que conte-
nha uma frase concisa, de fácil percepção e memorização, considerando a situação comunicativa e
a finalidade do gênero: convencer o leitor/consumidor a adquirir o produto, ideia ou serviço.

(EF01LP21C) Revisar o slogan de propaganda social produzido, em duplas ou coletivamente, reto-


mando as principais características do gênero.

(EF01LP14H) Compreender os efeitos de sentido de slogans lidos, obser- Recursos


vando os recursos expressivos gráfico-visuais, como imagens, cores, sím- multissemióticos
bolos, logomarca, tipos/tamanho/posição e cores de letras e leiaute da
propaganda (disposição de seus elementos na página). (EF15LP08B) Divulgar o slogan de propaganda social produzido em diferentes suportes (impressos
e/ou digitais), ambientes da escola (mural, sala de leitura) e/ou ambientes virtuais.

130 PL: Práticas de Linguagem 131


2º ANO | 1 º B I M E S TR E 2 º A N O | 1º B I M E ST RE

PL HABILIDADES PL HABILIDADES

(EF02LP15A) Compreender os princípios do sistema de escrita alfabética, a partir de atividades sig-


nificativas de reflexão sobre a escrita, envolvendo cantigas, parlendas, quadrinhas, entre outros: lei-
tura e escrita de textos memorizados, listas de palavras que rimam, textos fatiados para ordenação (EF15LP10A) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/escuta/exibição de contos de
de versos, textos lacunados para completar, localização de palavras em textos memorizados, entre fadas, maravilhosos, tradicionais, populares, de acumulações, modernos, garantindo a diversidade
outros. de culturas (africana, boliviana, indígena, oriental, entre outras), bem como de filmes/trailers, anima-
ções, diários de viagem, poemas, peças teatrais, lendas, mitos, fanfics, HQ, sinopses, entrevistas,
(EF15LP10A) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/escuta/exibição e recitação de videoaulas, canções, resenhas, podcasts, biografias, entre outros, para ampliar os conhecimentos
cantigas, parlendas, quadrinhas, entre outros, para conhecer e/ou ampliar o repertório de textos de sobre o universo temático do conto maravilhoso (ambientes, situação inicial, personagens, conflitos,
tradição oral, registrando — com certa autonomia — os títulos dos textos em uma lista (em letra caixa clima, narrador, temporalidade indefinida, resolução e desfecho, entre outros).
alta e imprensa).
• ENSINO FUNDAMENTAL

ORGANIZADORES CURRICULARES • ANOS INICIAIS


(EF15LP10B) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/escuta/exibição de contos ma-
(EF15LP10B) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/escuta/exibição e recitação de ravilhosos, para fruição e conhecimento do gênero textual e suas características, que será foco da
cantigas, parlendas, quadrinhas, entre outros, para fruição, recreação e memorização de textos de reescrita, registrando com certa autonomia os títulos dos textos em uma lista, bem como os perso-
tradição oral — tendo como apoio os textos escritos em um cartaz/slide — para a compreensão do nagens, cenários, entre outros.
sistema de escrita alfabética.
(EF15LP10C) Escutar, com atenção, falas de professores e colegas, formulando perguntas pertinen-
Gêneros textuais: Cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros.

(EF12LP18A) Mostrar-se interessado e envolvido na leitura/escuta/exibição e recitação de cantigas, tes ao enredo dos contos maravilhosos, solicitando esclarecimentos sempre que necessário.
parlendas, quadrinhas, entre outros textos de tradição oral.
(EF12LP18B) Apreciar cantigas, parlendas, quadrinhas, entre outros textos de tradição oral versifica-
dos, observando rimas, sonoridades, jogos de palavras, reconhecendo seu pertencimento ao mundo
Oralidade (Reflexão sobre o SEA30)

imaginário e sua dimensão de encantamento, jogo e fruição.

Oralidade (Linguagem que se escreve)


Gênero textual: Conto maravilhoso
Campo da vida cotidiana

(EF12LP18A) Mostrar-se interessado e envolvido pela escuta e leitura de livros de literatura, especial-
(EF02LP15B) Cantar e recitar cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos de tradição oral me- mente de contos maravilhosos impressos e/ou digitais — apoiando-se no conhecimento de gêneros

Campo artístico-literário
morizados, com expressividade, observando a entonação e as rimas, mantendo ritmo e melodia.
POR TU GU ES A

literários diversos.
(EF02LP15C) Relacionar cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos de tradição oral, a sua re-
(EF12LP18B) Apreciar a leitura/escuta/exibição de contos maravilhosos, inclusive das imagens que
presentação escrita (em letra caixa alta e imprensa), recitando e cantando os textos com o impresso
os acompanham, ampliando o seu repertório literário, observando os elementos constituintes da
em mãos (ajuste do falado para o escrito).
narrativa: personagens, narrador, conflito, enredo, tempo e espaço.
(EF02LP15D) Reconhecer, na leitura e oralização de cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos
de tradição oral, as notações do sistema de escrita alfabética — letras, sons e outros sinais gráficos
(acento agudo e circunflexo, til) —, buscando fazer a correspondência dos segmentos da fala e da
escrita.
(EF02LP15E) Compreender que as letras que compõem as palavras substituem a pauta sonora que
(EF15LP19) Recontar, com e sem o apoio de imagem, contos maravilhosos que se tem de memória,
pronunciamos (valor sonoro), ao cantar e recitar cantigas, parlendas, quadrinhas, entre outros textos
LÍ NGUA

seguindo a sequência temporal e causal do texto, para a reescrita, mais adiante, de contos.
de tradição oral, com o impresso em mãos (ajuste do falado para o escrito).
(EF02LP15F) Segmentar oralmente as palavras ao recitar e/ou cantar, cantiga, parlenda, quadrinha,
entre outros textos de tradição oral — memorizados — acompanhando com o dedo o texto na versão
escrita (ajuste do falado para o escrito).

(EF15LP09A) Expressar-se em situações de intercâmbio oral, com clareza, preocupando-se em ser (EF15LP13A) Identificar a finalidade comunicativa de contos maravilhosos (fruição), na leitura/es-
compreendido, planejando a fala, considerando a situação comunicativa. cuta/exibição desses textos, compreendendo a sequência dos acontecimentos narrados situação
inicial, conflito, desenvolvimento do conflito, resolução e desfecho, solicitando informações, apre-
(EF15LP09B) Perceber que uma letra e conjuntos de letras (partes das palavras) podem se repetir sentando opiniões, relatando experiências, entre outros.
no interior de uma palavra e em diferentes palavras, ao acompanhar com o dedo cantiga, parlenda,
quadrinha, entre outros textos de tradição oral na versão escrita, bem como ao comparar diferentes
palavras nos textos memorizados.

(EF12LP18C) Selecionar livros de literatura, especialmente de cantiga, parlenda, quadrinha, entre


outros textos de tradição oral, da sala de leitura, do canto de leitura da sala de aula e/ou de meios (EF12LP18C) Selecionar livros de literatura, especialmente de contos maravilhosos, da sala de lei-
digitais, para leitura individual e coletiva, compartilhando sua opinião com os colegas. tura, do canto de leitura da sala de aula e/ou de meios digitais, para leitura individual e coletiva,
compartilhando sua opinião com os colegas.

[30] SEA significa Sistema de Escrita Alfabética — na seção 2.3.7 Concepções de alfabetização e multiletra-
mento, deste documento, há informações estruturantes sobre esse sistema.
132 PL: Práticas de Linguagem 133
2º ANO | 1 º B I M E S TR E 2 º A N O | 1º B I M E ST RE

PL HABILIDADES PL HABILIDADES

(EF15LP02A) Estabelecer expectativas e realizar antecipações em relação ao conto maravilhoso a


ser lido (pressuposições antecipadoras dos sentidos), a partir de conhecimentos prévios sobre as
condições de produção e recepção do gênero textual, o suporte e o universo temático, o título, bem
como imagens, entre outros elementos gráficos.
(EF15LP02B) Ler e compreender diferentes contos maravilhosos, com certa autonomia, consideran-
do a situação comunicativa, o tema, a estrutura composicional e o estilo do gênero.
(EF15LP02C) Confirmar (ou não) antecipações e antecipações realizadas antes (e durante) a leitura
de conto maravilhoso.
(EF02LP12A) Ler, individualmente e/ou em duplas, cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos
• ENSINO FUNDAMENTAL

ORGANIZADORES CURRICULARES • ANOS INICIAIS


de tradição oral memorizados (em letra caixa alta e imprensa), acompanhando o texto na versão (EF02LP28A) Compreender que o conto maravilhoso apresenta origem oriental e, por isso, seu uni-
escrita (ajuste do falado para o escrito), para compreender que tudo que se fala pode ser escrito. verso temático contém palácios, sultões, odaliscas, jovens pobres e valentes, princesas prometidas
a velhos ricos, tapetes mágicos e joias, além de temporalidade indefinida, narrador observador, diá-
(EF02LP12B) Ler, individualmente e/ou em duplas, cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos
logos, entre outros elementos próprios ao gênero, que se articulam na narrativa, construindo signifi-
de tradição oral memorizados (em letra caixa alta e imprensa), acompanhando o texto na versão
cados e relações entre si.
escrita para localizar palavras ditadas pelo professor e/ou completar lacunas no texto com ou sem
banco de palavras, considerando os seguintes índices (pistas) das palavras: tamanho; quantidade de (EF02LP28B) Reconhecer, na leitura de contos maravilhosos, a sequência dos acontecimentos narra-
letras; letra inicial; letra final; letras conhecidas de palavras estáveis como o nome próprio; presença dos : situação inicial, conflito, desenvolvimento do conflito, resolução e desfecho.
Gêneros textuais: Cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros.

ou ausência de alguma letra medial, entre outros aspectos.


(EF02LP28C) Elaborar coletivamente ‒ tendo o professor como escriba ‒ uma lista de episódios, de
(EF02LP12C) Ler, por si mesmo, cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos de tradição oral acordo com a sequência lógico-temporal do conto maravilhoso (começo, meio e fim).
memorizados (em letra caixa alta e imprensa) percebendo rimas, sonoridades e jogos de palavras. (EF02LP28D) Identificar o papel de personagens antagonistas no conto maravilhoso ‒ herói e vilão

Leitura (Linguagem que se escreve)


Gênero textual: Conto maravilhoso
–, compreendendo a função de tapetes, lâmpadas, gênios ou animais fantásticos no auxílio ao herói,
Leitura (Reflexão sobre o SEA)

(EF02LP12D) Localizar palavras que rimam em cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos de
para que vença os obstáculos que a vida lhe impõe.

Campo artístico-literário
Campo da vida cotidiana

tradição oral memorizados (em letra caixa alta e imprensa), para criar rimas novas, substituindo-as
POR TU GU ES A

no texto (decalque). (EF02LP28E) Identificar, em uma lista de títulos de contos - os títulos dos contos maravilhosos lidos;
em uma lista de personagens - os personagens próprios de um conto maravilhoso; em uma lista de
(EF02LP12E) Organizar, por si mesmo, versos (e/ou palavras) fora de ordem em cantiga, parlenda, cenários - os ambientes próprios de um conto maravilhoso.
quadrinha, entre outros textos de tradição oral memorizados (em letra caixa alta e imprensa).
(EF02LP28F) Identificar o conflito gerador na leitura do conto maravilhoso e resolução do conflito.
(EF02LP12F) Compreender, na ordenação de versos (e/ou palavras) de cantiga, parlenda, quadrinha,
(EF02LP28G) Compreender os efeitos de sentido de palavras e expressões utilizadas na caracteriza-
entre outros textos de tradição oral memorizados, que a ordem das letras no interior das palavras
ção de personagens e ambientes em contos maravilhosos.
não pode ser mudada e que as letras possuem valores sonoros fixos.
(EF02LP28H) Reconhecer a estrutura composicional do conto maravilhoso e suas especificidades de
(EF02LP12G) Ler em cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos de tradição oral, palavras (em enredo: a. situação inicial, b. conflito, c. clímax, d. resolução e e. desfecho.
letra caixa alta e imprensa), tomando como referência palavras conhecidas e/ou memorizadas (es-
LÍ NGUA

táveis), como o próprio nome e o de colegas. (EF15LP01A) Observar semelhanças e diferenças entre o conto maravilhoso lido e outras manifes-
tações artísticas, de interesse do público infantil (cinema, teatro, artes visuais e midiáticas, música),
quanto a temas, personagens, estilos, autores etc.
(EF15LP01B) Comparar versões diferentes de um mesmo conto maravilhoso, observando semelhan-
ças e diferenças entre eles.
(EF15LP01C) Reconhecer o conto maravilhoso como parte de um mundo da ficção, que apresenta
uma dimensão lúdica e de encantamento, valorizando-o em sua diversidade cultural, como patrimô-
nio artístico da humanidade.

(EF15LP04) Compreender o conto maravilhoso como um texto multissemiótico, cujo efeito de senti-
do é produzido pelo uso de recursos expressivos gráfico-visuais (imagens, ilustrações, cores, tipos
e tamanhos de letras) e verbais.

(EF15LP18A) Relacionar o conto maravilhoso a ilustrações e outros recursos gráficos para a com-
preensão global do texto.

(EF15LP03A) Localizar elementos explícitos no conto maravilhoso - narrador, personagens, tempo,


cenários, entre outros - para a compreensão global do texto.

134 PL: Práticas de Linguagem 135


2º ANO | 1 º B I M E S TR E 2 º A N O | 1º B I M E ST RE

OBJETOS DE OBJETOS DE
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
CONHECIMENTO CONHECIMENTO
(EF02LP01A) Compreender os princípios do sistema de escrita alfabética, Construção do
a partir de atividades significativas de reflexão sobre a escrita de contos sistema alfabético
maravilhosos lidos, em situações de: análise de listas de títulos de contos
Ordem alfabética
lidos, personagens, cenários, entre outros e escrita coletiva de trechos do
conto, tendo o professor como escriba.
(EF02LP01B) Organizar listas de títulos, personagens e cenários dos con-
tos de fada, produzidas coletivamente, em ordem alfabética.
(EF02LP01C) Refletir sobre a grafia correta de palavras conhecidas/fami-
liares em contos maravilhosos lidos.

Análise linguística e semiótica (Linguagem que se escreve)


• ENSINO FUNDAMENTAL

ORGANIZADORES CURRICULARES • ANOS INICIAIS


(EF12LP01A) Organizar listas de cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros (EF02LP17A) Identificar, em contos maravilhosos lidos: nomes de perso- Advérbios e locuções
textos de tradição oral, produzidas coletivamente, em ordem alfabética. nagens, cenários, objetos, entre outros, analisando letras (inicial, medial, adverbiais de tempo
(EF12LP01B) Conhecer diferentes tipos de letras (imprensa e cursiva) em final) e partes das palavras e seus respectivos valores sonoros.
Sinonímia e
situações de reconhecimento das letras do alfabeto expostas na sala de (EF02LP17B) Identificar expressões que marcam a passagem do tempo antonímia
aula, sem o auxílio de imagens. (antes, ontem, há muito tempo) e a sequência das ações (no dia seguinte,
(EF12LP01C) Analisar semelhanças e diferenças, na comparação de listas ao anoitecer, logo depois, mais tarde), na leitura do conto maravilhoso.
de nomes de colegas, de personagens, títulos e palavras de cantiga, par- (EF02LP17C) Compreender, em contos maravilhosos lidos, os efeitos de
Gêneros textuais: Cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros.

lenda, quadrinha, entre outros textos de tradição oral, considerando os se- sentido de palavras e/ou expressões, pela aproximação (sinonímia) ou
Análise linguística e semiótica (Reflexão sobre o SEA)

guintes índices (pistas) das palavras: tamanho; quantidade de letras; letra oposição (antonímia) de significados.
inicial; letra final; letras conhecidas de palavras estáveis como o nome pró- (EF02LP08A) Reconhecer a separação das palavras por espaços em bran- Segmentação de
prio; presença ou ausência de alguma letra medial, entre outros aspectos. co (segmentação), em trechos dos contos maravilhosos lidos, ao atingir a palavras e frases

Gênero textual: Conto maravilhoso


hipótese alfabética.
Letra maiúscula e

Campo artístico-literário
Campo da vida cotidiana
POR TU GU ES A

(EF02LP08B) Comparar trechos de contos maravilhosos lidos, em letra minúscula


caixa alta e letra de imprensa, para: a. perceber a presença de letras mai-
Ponto final
Construção do úsculas em início de frases e nomes próprios; b. perceber a segmentação
sistema alfabético de frases e o uso de ponto final.
Segmentação (EF02LP09A) Reconhecer, em contos maravilhosos lidos, a função de di- Pontuação
ferentes sinais de pontuação (ponto final, ponto de exclamação, ponto de
interrogação, vírgula e reticências).
(EF02LP09B) Perceber a entonação propiciada pelo uso de diferentes si-
nais de pontuação e sinais gráficos, na oralização/escuta de contos ma-
ravilhosos.
LÍ NGUA

(EF02LP09C) Identificar, em contos maravilhosos lidos, o uso de recursos


coesivos como pronomes pessoais, possessivos e oblíquos, para evitar a
substituição desnecessária de palavras no texto.

Análise linguística e semiótica (Ortografização)


(EF02LP05) Perceber, no conto maravilhoso lido, a grafia correta de pala- Ortografia
vras com marcas de nasalidade (m, n, sinal gráfico til).

(EF02LP08A) Reconhecer a separação das palavras por espaços em bran-


co (segmentação), em cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos de (EF02LP06A) Observar, em contos maravilhosos lidos, a acentuação cor- Ortografia/
tradição oral memorizados, ao atingir a hipótese alfabética. reta de palavras de uso frequente. Acentuação

(EF02LP11) Identificar palavras, em contos maravilhosos lidos, no grau Aumentativo/


aumentativo e diminutivo, (ex. sufixos -ão, -inho e -zinho) e seus efeitos diminutivo
de sentido.

(EF02LP03A) Refletir, em palavras do conto maravilhoso lido, sobre a es- Ortografia


crita de palavras com correspondências regulares diretas (f/ v, t/d, p/b) e
correspondências regulares contextuais (c/qu; g/gu, r/rr, s/z inicial).

136 PL: Práticas de Linguagem 137


2º ANO | 1 º B I M E S TR E 2 º A N O | 2º B I ME S T RE

PL HABILIDADES PL HABILIDADES

(EF12LP07A) Escrever cantigas, quadrinhas, parlendas, mantendo rimas, aliterações e assonâncias,


relacionando-as ao ritmo e à melodia das músicas e seus efeitos de sentido.
Gêneros textuais: Cantiga, parlenda,

(EF15LP15A) Compreender os princípios do sistema de escrita alfabética, a partir de atividades sig-


Escrita (Reflexão sobre o SEA)

(EF12LP07B) Escrever seu próprio nome e utilizá-lo como referência para escrever outras palavras, nificativas de reflexão sobre a escrita, envolvendo cantigas, parlendas, quadrinhas, entre outros: lei-
Campo da vida cotidiana

construindo as correspondências letra/som. tura e escrita de textos memorizados, listas de palavras que rimam, textos fatiados para ordenação
quadrinha, entre outros.

(EF12LP07C) Escrever palavras, tomando como referência palavras conhecidas e/ou memorizadas de versos, textos lacunados para completar, localização de palavras em textos memorizados, entre
(estáveis), como o próprio nome e o dos colegas. outros.
(EF12LP07D) Escrever, com autonomia, título adequado à cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros
textos de tradição oral.
(EF12LP07E) Completar rimas em cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos de tradição oral (EF15LP10A) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/escuta/exibição e recitação de
• ENSINO FUNDAMENTAL

ORGANIZADORES CURRICULARES • ANOS INICIAIS


lacunados, com ou sem o apoio de banco de palavras. cantigas, parlendas, quadrinhas, entre outros, para ampliar o repertório de textos de tradição oral,
(EF12LP07F) Segmentar palavras, ainda que não convencionalmente, na escrita de cantiga, par- registrando — com autonomia — os títulos dos textos em uma lista.
lenda, quadrinha, entre outros textos de tradição oral memorizados, compreendendo a função dos
espaços em branco na escrita. (EF15LP10B) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/escuta/exibição e recitação de
cantigas, parlendas, quadrinhas, entre outros, para fruição, recreação e memorização de textos de
(EF02LP27A) Retomar as principais características do conto maravilhoso para a elaboração de uma tradição oral — tendo como apoio os textos escritos em um cartaz/slide — para a compreensão dos
lista de constatações (critérios de avaliação), que oriente a escrita do texto. princípios do sistema de escrita alfabética.
(EF02LP27B) Recuperar o conteúdo temático do conto maravilhoso que será escrito, elaborando

Gênero textual: Cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros.


coletivamente uma lista de episódios do conto, para a reescrita do texto.
(EF02LP27C) Planejar, em colaboração com colegas e a ajuda do professor, a produção escrita de
(EF15LP09C) Relacionar cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos de tradição oral à sua
conto maravilhoso lido, observando a estrutura composicional do texto (situação inicial, complica-
representação escrita, recitando e cantando os textos com o impresso em mãos (letras em caixa
ção, desenvolvimento e desfecho) e seus elementos constituintes (personagens, narrador, tempo e
alta e imprensa).

Oralidade (Reflexão sobre o SEA)


espaço), considerando a situação comunicativa, o tema e o estilo do gênero.

Campo da vida cotidiana


(EF02LP27D) Reescrever um conto maravilhoso conhecido, ditando o texto ao professor, orientan-
POR TU GU ES A

do-se pela lista de episódios, de modo a respeitar a progressão temática e as ideias principais do
texto-fonte, assim como algumas características próprias da linguagem escrita e do texto literário. (EF12LP18A) Mostrar-se interessado e envolvido na leitura/escuta/exibição e recitação de cantigas,
(EF02LP07A) Segmentar, corretamente, palavras e frases na reescrita do conto maravilhoso, utili- parlendas, quadrinhas, entre outros textos de tradição oral.
zando ponto final e letra maiúscula — no início de frases e em nomes próprios.
(EF12LP18B) Apreciar cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos de tradição oral versificados,
Escrita (Linguagem que se escreve)
Gênero textual: Conto maravilhoso

(EF02LP07B) Pontuar o conto maravilhoso, usando diferentes sinais de pontuação (ponto final, pon- observando rimas, sonoridades, jogos de palavras, reconhecendo seu pertencimento ao mundo ima-
to de exclamação, ponto de interrogação), segundo as características do texto. ginário e sua dimensão de encantamento, jogo e fruição.
Campo artístico-literário

(EF02LP07C) Grafar, corretamente, palavras desconhecidas, apoiando-se nas listas produzidas a


partir do conto maravilhoso lido.
(EF02LP07D) Acentuar, corretamente, palavras de uso frequente.
LÍ NGUA

(EF02LP15B) Cantar e recitar cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos de tradição oral me-
(EF02LP07E) Utilizar, na produção escrita do conto maravilhoso, expressões que marcam a pas- morizados, com expressividade, observando a entonação e as rimas, mantendo ritmo e melodia.
sagem do tempo (antes, ontem, há muito tempo...) e a sequência das ações (no dia seguinte, ao
anoitecer, logo depois, mais tarde, etc). (EF02LP15C) Cantar e recitar cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos de tradição oral me-
(EF02LP07F) Grafar, corretamente, palavras com correspondências regulares diretas (f/ v, t/d, p/b) morizados, acompanhando com o dedo o texto na versão escrita (ajuste do falado para o escrito).
e correspondências regulares contextuais (c/qu; g/gu, r/rr, s/z inicial), na reescrita do conto mara-
(EF02LP15D) Ampliar os conhecimentos sobre o valor sonoro das letras (relação som-grafia), ao
vilhoso
cantar e recitar cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos de tradição oral, acompanhando os
(EF02LP07G) Empregar corretamente, na reescrita de conto maravilhoso, palavras com marcas de textos na versão escrita.
nasalização (m, n, sinal gráfico til).
(EF02LP27E) Reler e revisar, em colaboração com colegas e com ajuda do professor, o conto ma-
ravilhoso reescrito, fazendo cortes, acréscimos, reformulações e correções em relação a aspectos
discursivos (relacionados ao gênero) e aspectos linguístico discursivos (relacionados à língua). (EF15LP09A) Expressar-se em situações de intercâmbio oral, com clareza, preocupando-se em ser
compreendido, planejando a fala, considerando a situação comunicativa.
(EF02LP27F) Editar o conto maravilhoso produzido, cuidando da apresentação final do texto.
(EF15LP08A) Utilizar, em colaboração com colegas e com ajuda do professor, software, inclusive
programas de edição de texto, para editar e publicar o conto maravilhoso produzido, explorando os
recursos multissemióticos disponíveis. (EF12LP18C) Selecionar livros de literatura, especialmente de cantiga, parlenda, quadrinha, entre
(EF15LP08B) Divulgar o conto maravilhoso produzido em diferentes suportes (impressos e/ou digi- outros textos de tradição oral, da sala de leitura, do canto de leitura da sala de aula e/ou de meios
tais), ambientes da escola (mural, sala de leitura) e/ou ambientes virtuais, organizando, se possível, digitais, para leitura individual e coletiva, compartilhando sua opinião com os colegas.
um festival literário.
138 PL: Práticas de Linguagem 139
2º ANO | 2 º B I M E S TR E 2 º A N O | 2º B I ME S T RE

PL HABILIDADES PL HABILIDADES

(EF02LP12A) Ler, individualmente e/ou em duplas, cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos
de tradição oral memorizados (em letra caixa alta e imprensa), acompanhando o texto na versão
(EF15LP10A) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/escuta/exibição de cartas pes- escrita (ajuste do falado para o escrito), para ampliar o conhecimento das correspondências entre
soais, relatos pessoais, notícias, reportagens, autobiografias, comentários, cartões-postais, telegra- letras ou grupos de letras e seu valor sonoro.

Gêneros textuais: Cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros.


mas, entrevistas, cartas enviadas por e-mail, memórias literárias, biografias, bilhetes, podcasts, entre
outros, para a construção de um repertório temático que servirá, mais adiante, à escrita de uma carta (EF02LP12B) Ler, individualmente e/ou em duplas, cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos
pessoal. de tradição oral memorizados (em letra caixa alta e imprensa), acompanhando o texto na versão
escrita para localizar palavras ditadas pelo professor e/ou completar lacunas no texto com ou sem
(EF15LP10B) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/escuta/exibição de cartas pes- banco de palavras, considerando os seguintes índices (pistas) das palavras: tamanho; quantidade de
soais e obras literárias, envolvendo cartas pessoais, para conhecimento do gênero textual (suas

Leitura (Reflexão sobre o SEA)


letras; valor sonoro das letras – inicial, medial e final; letras conhecidas de palavras estáveis como o
• ENSINO FUNDAMENTAL

ORGANIZADORES CURRICULARES • ANOS INICIAIS


Campo da vida cotidiana
características), que será foco da escrita. nome próprio; presença ou ausência de alguma letra medial, entre outros aspectos.
(EF15LP10C) Escutar, com atenção, cartas pessoais e obras literárias envolvendo cartas pessoais, (EF02LP12C) Ler, por si mesmo, cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos de tradição oral
lidas pelo professor e/ou colegas, considerando a situação comunicativa — destinatário e remetente, memorizados (em letra caixa alta e imprensa), percebendo rimas, sonoridades e jogos de palavras.
os lugares de onde se comunicam, a relação pessoal entre eles, a data de envio da carta —, o tema/
assunto e o objetivo da comunicação, a estrutura composicional — local e data, saudação e vocativo, (EF02LP12D) Localizar palavras que rimam em cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos de
exposição do conteúdo, despedida e assinatura — e o estilo do gênero (linguagem informal), formu- tradição oral memorizados (em letra caixa alta e imprensa), para criar rimas novas, substituindo-as
lando perguntas pertinentes ao tema e solicitando esclarecimentos sempre que necessário. no texto (decalque).

(EF02LP12E) Organizar, por si mesmo, versos (e/ou palavras) fora de ordem em cantiga, parlenda,
quadrinha, entre outros textos de tradição oral memorizados (em letra caixa alta e imprensa).

(EF02LP12F) Compreender, na ordenação de versos (e/ou palavras) de cantiga, parlenda, quadrinha,


Oralidade (Linguagem que se escreve)

entre outros textos de tradição oral memorizados, que a ordem das letras no interior das palavras
Gênero textual: Carta pessoal

(EF15LP13A) Identificar a finalidade comunicativa de cartas pessoais diversas — dar uma notícia, não pode ser mudada e que as letras possuem valores sonoros fixos.
Campo da vida cotidiana

buscar soluções para um problema, fazer um pedido, entre outros —, em diferentes situações comu-
POR TU GU ES A

nicativas, por meio de solicitação de informações, apresentação de opiniões, relato de experiências, (EF02LP12G) Ler em cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos de tradição oral, palavras (em
entre outros. letra caixa alta e imprensa), tomando como referência palavras conhecidas e/ou memorizadas (es-
táveis), como o próprio nome e o dos colegas.
(EF15LP13B) Compreender a carta pessoal como um meio de comunicação entre pessoas que se
encontram distantes com a finalidade de trocar confidências entre si, obter informações, entre ou- (EF15LP02A) Estabelecer expectativas e antecipações em relação à carta pessoal a ser lida (pres-
tros. suposições antecipadoras dos sentidos), a partir de conhecimentos prévios sobre as condições de
produção e recepção do texto (destinatário e remetente, os lugares de onde se comunicam, a relação
pessoal entre eles, a data de envio da carta), o suporte e o conteúdo temático.

(EF12LP04) Ler e compreender, com certa autonomia, cartas pessoais (digitais e/ou impressas),
LÍ NGUA

considerando a situação comunicativa, o tema/assunto e o objetivo da comunicação, a estrutura


(EF15LP09D) Ampliar o conhecimento das correspondências entre letras ou grupos de letras e seu composicional — local e data, saudação e vocativo, exposição do conteúdo, despedida e assinatura

Leitura (Linguagem que se escreve)


valor sonoro, de modo a ler palavras e cartas pessoais com certa autonomia. — e o estilo do gênero (linguagem informal).

Gênero textual: Carta pessoal


Campo da vida cotidiana
(EF15LP09E) Ler em voz alta cartas pessoais e obras literárias envolvendo cartas pessoais, com
(EF15LP02C) Confirmar (ou não) expectativas e antecipações realizadas antes e durante a leitura de
fluência, ritmo, pausas e entonação adequados à compreensão do texto, gravando essa leitura para
cartas pessoais.
escuta/análise posterior.

(EF15LP09A) Expressar-se em situações de intercâmbio oral, com clareza, preocupando-se em ser (EF02LP16A) Compreender a finalidade comunicativa da carta pessoal: dar uma notícia, buscar so-
compreendido pelo interlocutor e usando a palavra com tom de voz audível, boa articulação e ritmo luções para um problema, fazer um pedido, entre outros.
adequado. (EF02LP16B) Identificar o tema/assunto da carta pessoal, relacionando-o a suas diferentes partes,
observando a escolha de palavras do remetente, considerando a sua relação íntima com o destina-
tário e sua finalidade comunicativa.

(EF02LP16C) Observar, na leitura da carta pessoal, se a informação passada para o remetente é


passível ou não de compreensão; se a mensagem está coerente.
(EF12LP18A) Mostrar-se interessado e envolvido na leitura/escuta/exibição de cartas pessoais e
obras literárias envolvendo cartas pessoais e em outras produções culturais, apoiando-se em seu (EF02LP16D) Compreender a carta pessoal como um meio de comunicação entre pessoas íntimas
conhecimento de mundo e de gêneros literários. (marido e mulher, namorado e namorada, amigos/as e pessoas da família), que se encontram distan-
tes, e que, por conta dessa proximidade entre os interlocutores, a linguagem empregada na maioria
das correspondências é de cunho informal.
140 PL: Práticas de Linguagem 141
2º ANO | 2 º B I M E S TR E 2 º A N O | 2º B I ME S T RE

OBJETOS DE OBJETOS DE
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
CONHECIMENTO CONHECIMENTO
(EF02LP10D) Identificar e compreender, em cartas pessoais lidas, o efei- Recursos
to de sentido produzido pelo uso de recursos expressivos gráfico-visuais: multissemióticos
foto, imagem, tamanho/tipo/cor de letra, números, símbolos, entre outros.
Coesão textual
(EF02LP10E) Compreender as relações coesivas estabelecidas entre as
partes da carta pessoal lida, identificando substituições lexicais (de subs- Linguagem informal
tantivos por sinônimos) ou pronominais (uso de pronomes pessoais, pos-
sessivos, demonstrativos), que contribuem para a continuidade do texto.
(EF12LP01D) Ampliar o conhecimento das correspondências entre letras Construção do
ou grupos de letras e seu valor sonoro, na leitura analítica (com o dedo) sistema alfabético (EF02LP10F) Reconhecer traços da linguagem informal, em cartas lidas, e
• ENSINO FUNDAMENTAL

ORGANIZADORES CURRICULARES • ANOS INICIAIS


de cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos de tradição oral, iden- de estratégias de pessoalização da linguagem, como o uso de 1ª e 2ª pes-
Segmentação soa, uso de vocabulário comum, familiar, gírias, interjeições, entre outros,
tificando semelhanças sonoras em diferentes partes das palavras e em
rimas. como forma de ampliar suas capacidades de compreensão e produção de

Análise linguística e semiótica (Linguagem que se escreve)


cartas pessoais.
(EF12LP01A) Organizar palavras e listas de cantiga, parlenda, quadrinha,
entre outros textos de tradição oral, em ordem alfabética, com autonomia. (EF02LP10G) Analisar o efeito de sentido do uso de adjetivos em cartas
pessoais lidas, considerando a relação íntima entre os interlocutores.
(EF12LP01E) Analisar semelhanças e diferenças entre palavras de listas e (EF02LP10H) Identificar, em cartas pessoais lidas, expressões que indi- Advérbios/locuções
Gêneros textuais: Cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros.

cantigas, parlendas, quadrinhas, entre outros textos de tradição oral me- cam o local e o momento/ tempo da ocorrência da correspondência, bem adverbiais de tempo,
Análise linguística e semiótica (Reflexão sobre o SEA)

morizados, considerando os seguintes índices (pistas) das palavras: tama- como outros locais e momentos citados no corpo da carta. lugar
nho; quantidade, tipo e posição das letras; valor sonoro das letras — inicial,
medial e final; letras conhecidas de palavras estáveis como o nome pró- (EF02LP08C) Reconhecer, em carta pessoal lida, a separação das palavras Segmentação de
prio; presença ou ausência de alguma letra medial, entre outros aspectos. por espaços em branco (segmentação), ao atingir a hipótese alfabética, a palavras e frases

Gênero textual: Carta pessoal


partir da identificação de onde começa e termina cada palavra.
Campo da vida cotidiana

Campo da vida cotidiana


Ponto final
POR TU GU ES A

(EF12LP01F) Comparar, em cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros tex-


(EF02LP08D) Comparar trechos de cartas pessoais lidas, em letra caixa
tos de tradição oral memorizados, o som e a grafia de diferentes partes da
alta e letra de imprensa, para compreender a segmentação de frases e o
palavra (começo, meio e fim), percebendo que as vogais estão presentes
uso de ponto final.
em todas as partes das palavras (sílabas).
(EF02LP01D) Compreender, em carta pessoal lida, o uso de letras maiús- Letra maiúscula em
culas no início de frases e em substantivos próprios (nomes do remetente substantivos próprios
e destinatário, endereço, cidade, bairro, entre outros).
Parágrafo
(EF02LP01E) Compreender, em carta pessoal lida, a utilização de parágra-
fos para abordar diferentes tópicos do tema do texto.
LÍ NGUA

(EF02LP09D) Compreender, em carta pessoal lida, o uso de diferentes si- Pontuação


nais de pontuação (ponto final, ponto de exclamação, ponto de interroga-
ção), e seus efeitos de sentido relacionados ao uso de linguagem informal. Vírgula em vocativo

(EF02LP09E) Compreender, em carta pessoal lida, o uso da vírgula em enu-


merações e na separação de vocativo.
(EF02LP11) Compreender, em carta pessoal lida, os efeitos de sentido Aumentativo/
produzidos pelo uso de aumentativo e diminutivo, como por exemplo, os diminutivo
sufixos -ão, -inho e -zinho.
(EF02LP08A) Reconhecer, em cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros

Análise linguística e semiótica


textos de tradição oral memorizados, a separação das palavras, na escrita, (EF02LP03B) Identificar, em carta pessoal lida, palavras com correspon- Ortografia
por espaços em branco (segmentação), ao atingir a hipótese alfabética. dências regulares diretas (f/v, t/d, p/b) e correspondências regulares con-

(Ortografização)
textuais (c/qu, g/gu, r/rr, s/z inicial).

(EF02LP04) Observar, em carta pessoal lida, a grafia correta de palavras


com ditongos (vassoura, tesoura), dígrafos (repolho, queijo, passeio) e en-
contros consonantais (graveto, bloco).

142 PL: Práticas de Linguagem 143


2º ANO | 2 º B I M E S TR E 2 º A N O | 3º B I ME S T RE

PL HABILIDADES PL HABILIDADES

(EF12LP07A) Escrever, alfabeticamente, cantigas, quadrinhas, parlendas, mantendo rimas, alitera-


Gêneros textuais: Cantiga, parlenda,

(EF02LP15A) Compreender os princípios do sistema de escrita alfabética, a partir de atividades sig-


ções e assonâncias, relacionando-as ao ritmo e à melodia das músicas e seus efeitos de sentido,
Escrita (Reflexão sobre o SEA)
nificativas de reflexão sobre a escrita, envolvendo cantigas, parlendas, quadrinhas, entre outros: lei-
consolidando as correspondências entre letras ou grupos de letras.
Campo da vida cotidiana

quadrinha, entre outros.

tura e escrita de textos memorizados, listas de palavras que rimam, textos fatiados para ordenação
(EF12LP07D) Escrever, com autonomia, título adequado à cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros de versos, textos lacunados para completar, localização de palavras em textos memorizados, entre
textos de tradição oral. outros.

EF12LP07E) Completar rimas em cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos de tradição oral
lacunados, sem o apoio de banco de palavras. (EF15LP10A) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/escuta/exibição e recitação de
cantigas, parlendas, quadrinhas, entre outros, para ampliar o repertório de textos de tradição oral,
• ENSINO FUNDAMENTAL

(EF12LP07F) Segmentar palavras, convencionalmente, na escrita de cantiga, parlenda, quadrinha,

ORGANIZADORES CURRICULARES • ANOS INICIAIS


registrando — com autonomia — os títulos dos textos em uma lista.
entre outros textos de tradição oral memorizados, compreendendo a função dos espaços em branco
na escrita. (EF15LP10B) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/escuta/exibição e recitação de
cantigas, parlendas, quadrinhas, entre outros, para fruição, recreação e memorização de textos de
(EF02LP13A) Dominar as correspondências entre letras ou grupos de letras e seu valor sonoro, de tradição oral, tendo como apoio os textos escritos em um cartaz/slide, de modo a consolidar as
modo a escrever cartas pessoais alfabeticamente. correspondências entre letras ou grupos de letras e seu valor sonoro.

(EF02LP13B) Retomar as principais características da carta pessoal para a elaboração de uma lista

Gêneros textuais: Cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros.


coletiva de constatações (critérios de avaliação), que oriente a escrita do texto. (EF12LP18A) Mostrar-se interessado e envolvido na leitura/escuta/exibição e recitação de cantigas,
parlendas, quadrinhas, entre outros textos de tradição oral.
(EF02LP13C) Planejar a escrita da carta pessoal a partir do estabelecimento da situação comunica-
tiva (remetente, destinatário, assunto), da finalidade comunicativa da carta pessoal (dar uma notícia, (EF12LP18B) Apreciar cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos de tradição oral versificados,
buscar soluções para um problema, fazer um pedido, entre outros), das características e estilo do observando rimas, sonoridades, jogos de palavras, reconhecendo seu pertencimento ao mundo ima-

Oralidade (Reflexão sobre o SEA)


gênero (texto breve, com linguagem informal, de ordem sentimental e subjetiva). ginário e sua dimensão de encantamento, jogo e fruição.

Campo da vida cotidana


POR TU GU ES A

(EF02LP13D) Produzir a carta pessoal, com certa autonomia, inserindo a quantidade de informações
necessárias à compreensão do texto, atendendo à estrutura composicional do gênero: local e data, (EF02LP15B) Cantar e recitar cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos de tradição oral me-
saudação e vocativo, exposição do conteúdo, despedida e assinatura. morizados, com expressividade, observando a entonação e as rimas, mantendo ritmo e melodia —
(EF02LP13E) Empregar a escrita correta, em carta pessoal, de palavras conhecidas/familiares. acompanhando a versão escrita dos textos (ajuste do falado para o escrito).
Escrita (Linguagem que se escreve)
Gênero textual: Carta pessoal

(EF02LP13F) Utilizar letras maiúsculas, em início de frases e em substantivos próprios, na produção (EF02LP15C) Compreender, na leitura/escuta/exibição e recitação de cantiga, parlenda, quadrinha,
Campo da vida cotidiana

escrita de carta pessoal. entre outros textos de tradição oral, acompanhando a versão escrita dos textos, que as letras que
compõem as palavras substituem a pauta sonora que pronunciamos.
(EF02LP13G) Utilizar parágrafos para abordar diferentes tópicos do tema da carta pessoal.
(EF02LP15D) Segmentar oralmente as palavras na leitura/escuta/exibição e recitação de cantiga,
parlenda, quadrinha, entre outros textos de tradição oral memorizados, acompanhando a versão
LÍ NGUA

(EF02LP07A) Segmentar frases, ainda que não convencionalmente, na escrita de carta pessoal, utili-
escrita dos textos.
zando ponto final e letra maiúscula no início de frases.

(EF02LP07D) Acentuar, corretamente, palavras de uso frequente na escrita de carta pessoal.


(EF02LP15E) Ler em voz alta cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos de tradição oral, acom-
(EF02LP07F) Grafar, corretamente, palavras com correspondências regulares diretas (f/v, t/d, p/b) panhando a versão escrita dos textos, mantendo fluência, ritmo, pausas e entonação adequados ao
e correspondências regulares contextuais (c/qu, g/gu, r/rr, s/z inicial) na produção escrita de carta texto.
pessoal.
(EF02LP15F) Ler em voz alta cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos de tradição oral, acom-
(EF02LP07H) Grafar, corretamente, palavras com ditongos (vassoura, tesoura), dígrafos (repolho, panhando a versão escrita dos textos, para relacionar a fala com a escrita, tendo em vista a consoli-
queijo, passeio) e encontros consonantais (graveto, bloco), na produção escrita de carta pessoal. dação das correspondências entre letras ou grupos de letras e seu valor sonoro.
(EF02LP13I) Revisar a carta pessoal produzida, em colaboração com os colegas e com a ajuda do
professor, cuidando da apresentação final do texto. (EF15LP09A) Expressar-se em situações de intercâmbio oral, com clareza, preocupando-se em ser
compreendido, planejando a fala, considerando a situação comunicativa.
(EF15LP07A) Editar, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, a versão final da
carta pessoal, em suporte adequado (impresso ou digital), para encaminhar ao destinatário, de acor-
do com a situação comunicativa. (EF12LP18C) Selecionar livros de literatura, especialmente de cantiga, parlenda, quadrinha, entre
outros textos de tradição oral, da sala de leitura, do canto de leitura da sala de aula e/ou de meios
(EF15LP07B) Inserir à edição final da carta pessoal, quando for o caso, fotos, ilustrações e outros
digitais, para leitura individual e coletiva, compartilhando sua opinião com os colegas.
recursos gráfico-visuais.
144 PL: Práticas de Linguagem 145
2º ANO | 3 º B I M E S TR E 2 º A N O | 3º B I ME S T RE

PL HABILIDADES PL HABILIDADES

(EF15LP10A) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/escuta/exibição de verbetes de


enciclopédia infantil, textos de divulgação científica, fichas técnicas, resumos, reportagens, curiosi-
dades, infográficos, videoaulas, textos didáticos, verbetes de dicionário, relatórios científicos, vídeo-
-minuto, você sabia quê?, entre outros – para construção de repertório temático sobre assunto de
interesse dos alunos.

(EF15LP10B) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/escuta/exibição de verbete de


enciclopédia infantil, para consultar definições e informações sobre assuntos de interesse dos alu-
nos, aprofundando os conhecimentos acerca do tema e das características do verbete, que será —
• ENSINO FUNDAMENTAL

ORGANIZADORES CURRICULARES • ANOS INICIAIS


mais adiante — foco da escrita.

(EF12LP18A) Mostrar-se interessado e envolvido na leitura/escuta/exibição de verbetes de enciclo-


pédia infantil, obras literárias envolvendo verbetes e em outras produções culturais, apoiando-se em
seu conhecimento de mundo e de gêneros literários. (EF02LP12A) Ler, com autonomia, individualmente e/ou em duplas, cantiga, parlenda, quadrinha,
entre outros textos de tradição oral memorizados, acompanhando o texto na versão escrita (ajuste

Gêneros textuais: Cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros.


do falado para o escrito), demonstrando domínio sobre as correspondências entre letras ou grupos
de letras e seu valor sonoro, de modo a ler — com fluência — palavras formadas por diferentes com-
binações de letras.
Campo das práticas de estudo e pesquisa

Gênero textual: Verbete de enciclopédia

(EF02LP25A) Relacionar oralmente o verbete enciclopédico (impresso e/ou digital), às condições de


Oralidade (Linguagem que se escreve)

produção e recepção do texto: a. autoria (quem geralmente escreve um verbete enciclopédico); b.


(EF02LP12C) Ler, por si mesmo, cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos de tradição oral
interlocutor previsto (o público-alvo de uma enciclopédia – estudantes, pesquisadores, professores,

Campo da vida cotidiana


memorizados, percebendo rimas, sonoridades e jogos de palavras.
POR TU GU ES A

entre outros); c. finalidade comunicativa (apresentar definições e informações sobre um determina-


do assunto); d. suporte (a enciclopédia). (EF02LP12H) Ler e compreender cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos de tradição oral

Leitura
(EF02LP25B) Explorar enciclopédias e dicionários variados (impressos e digitais, como a Wikipédia) memorizados com autonomia, considerando a situação comunicativa, o tema/assunto, a estrutura
para compreender a organização desses suportes por palavras-chave — os verbetes — dispostos composicional e o estilo do gênero.
em ordem alfabética de modo a facilitar a busca de sentidos (no caso do verbete de dicionário), de
definições e informações (no caso do verbete enciclopédico). (EF02LP12D) Localizar palavras ditadas pelo professor e/ou completar lacunas em cantiga, parlen-
da, quadrinha, entre outros textos de tradição oral memorizados, com autonomia, sem o apoio de
(EF02LP25C) Diferenciar, oralmente, verbete de dicionário de verbete de enciclopédia, percebendo banco de palavras.
que um verbete de dicionário tem como finalidade principal explicar o conceito de uma palavra, en-
quanto o verbete de enciclopédia procura trazer mais informações além da definição, além de poder (EF02LP12E) Organizar, por si mesmo, palavras fora de ordem em cantiga, parlenda, quadrinha, entre
LÍ NGUA

conter gráficos, ilustrações e subdivisões para complementar os dados. outros textos de tradição oral memorizados, construindo versos e estrofes do texto, na sequência
correta.
(EF02LP25D) Compreender a finalidade comunicativa do verbete de enciclopédia — apresentar de-
finições e informações sobre um determinado assunto, utilizando linguagem objetiva e impessoal
— observando a sua circulação em ambientes de pesquisa e estudo (nas impressas, nos livros e nas
digitais, em sites).

(EF02LP25E) Localizar verbetes em enciclopédias, demonstrando domínio da sequência das letras


do alfabeto, bem como das correspondências entre letras ou grupos de letras e seu valor sonoro, de
modo a ler palavras e textos, além de usar indicadores e características do suporte para este fim —
informações verbais e não verbais como fotografia, imagens, ícones de página eletrônica, negrito,
cores e tamanhos de fontes.

(EF02LP25F) Tecer comentários acerca dos verbetes de enciclopédia lidos ou acessados, respeitan-
do os turnos de fala, na participação em conversações, discussões ou atividades coletivas sobre o
assunto em estudo.

(EF02LP25G) Formular perguntas coerentes e adequadas, em momentos oportunos, em situações


de práticas de compartilhamento de leitura/escuta/exibição de verbete de enciclopédia para esclare-
cimento de dúvidas sobre o assunto em estudo e o gênero textual.

146 PL: Práticas de Linguagem 147


2º ANO | 3 º B I M E S TR E 2 º A N O | 3º B I ME S T RE

OBJETOS DE
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
CONHECIMENTO
(EF15LP02D) Explorar a enciclopédia (impressa e digital, como a Wikipédia) para identificar a sua
organização por palavras-chave – os verbetes – dispostos em ordem alfabética, de modo a facilitar a
busca de definições e informações sobre o tema em estudo, bem como capa, página de rosto, índice,
ilustração, nomes dos autores, entre outros.
(EF15LP02E) Localizar verbetes enciclopédicos diversos, relacionados ao tema de estudo, demons-
trando domínio da sequência das letras do alfabeto, bem como das correspondências entre letras ou
grupos de letras e seu valor sonoro.
(EF15LP02A) Estabelecer expectativas e realizar antecipações em relação ao conteúdo dos verbetes
de enciclopédia selecionados para leitura (pressuposições antecipadoras dos sentidos), a partir de (EF12LP01A) Organizar listas de palavras e/ou títulos de cantiga, parlenda,
conhecimentos prévios sobre as condições de produção e recepção do gênero textual, o suporte e o quadrinha, entre outros textos de tradição oral, em ordem alfabética, com
• ENSINO FUNDAMENTAL

ORGANIZADORES CURRICULARES • ANOS INICIAIS


tema de estudo, o título do verbete e os recursos gráficos que podem acompanhá-lo: gráficos, ilustra- autonomia.
ções e subdivisões para complementar os dados.
(EF02LP23A) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, ver- (EF12LP01C) Analisar semelhanças e diferenças entre palavras de cantiga,
betes de enciclopédia (digital e impressa, como a Wikipédia), considerando a situação comunicativa parlenda, quadrinha, entre outros textos de tradição oral, considerando as
(quem produz o verbete, para quem), a finalidade (apresentar definições e informações sobre um correspondências entre letras ou grupos de letras e seu valor sonoro.
determinado assunto), o tema, a estrutura composicional – título, que é a palavra-chave do verbete,
(EF12LP01F) Comparar, em cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros tex-
seguido de uma definição e de explicações que ampliam as informações, podendo haver recursos
tos de tradição oral, o som e a grafia de diferentes partes da palavra (co-
gráficos como fotografias, acompanhadas de legenda, gráficos, ilustrações e subdivisões para com-

Gêneros textuais: Cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros.


meço, meio e fim).
plementar os dados — e o estilo do gênero (linguagem objetiva e impessoal — no verbete impresso, e
mais coloquial nos digitais). (EF12LP01G) Identificar em cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros tex-

Análise linguística e semiótica (Alfabetização)


(EF02LP23B) Perceber, em verbetes de enciclopédia digital e impressa, diferenças em relação ao uso tos de tradição oral, palavras que contenham correspondências regulares
Campo das práticas de estudo e pesquisa

Gênero textual: Verbete de enciclopédia

da linguagem: na impressa, na maioria das vezes, é impessoal e objetiva; na digital, é mais coloquial diretas entre letras e sons: P, B, T, D, F, V.
Leitura (Linguagem que se escreve)

devido ao fato de o produtor não ser necessariamente um especialista.


(EF02LP23C) Comparar um mesmo verbete — em dicionário e enciclopédia — para perceber que um (EF12LP01H) Conhecer o traçado das letras do alfabeto em letra cursiva,

Campo da vida cotidiana


POR TU GU ES A

verbete enciclopédico traz informações mais completas do que um verbete de dicionário, apresen- utilizando esse tipo de letra para escrever listas de palavras familiares e
tando dados extras, indo além dos principais, com o objetivo de ampliar o conhecimento do leitor. frequentes e outras extraídas de cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros
(EF02LP23D) Identificar, em verbete de enciclopédia digital, a presença de hyperlinks, compreendendo textos de tradição oral memorizados.
Construção do
o seu funcionamento — permitir que o leitor realize uma leitura não linear, podendo optar por diferen- sistema alfabético
tes caminhos e textos, inclusive para acessar outros verbetes, aprofundando os conhecimentos sobre
o tema.
(EF15LP02C) Confirmar (ou não) expectativas e antecipações realizadas antes (e durante) da leitura
do verbetes de enciclopédia infantil.
(EF15LP03A) Localizar informações explícitas em verbete de enciclopédia, estabelecendo relações
entre elas, para a compreensão global do texto.
LÍ NGUA

(EF15LP03B) Comparar, com a ajuda do professor, conteúdos, dados e informações de diferentes


verbetes de enciclopédia, sobre tema de estudo previamente definido, para identificar a quantidade
e o tipo de informação contida nesses textos, levando em conta seus contextos de produção e refe-
rências.
(EF15LP03C) Grifar partes essenciais do verbete de enciclopédia, tendo em vista os objetivos de
leitura, como forma de possibilitar uma maior compreensão do texto.
(EF15LP03D) Diferenciar informações essenciais das secundárias em verbete de enciclopédia: a in-
formação essencial faz parte do assunto central e a secundária complementa a informação essencial.
(EF15LP03E) Recorrer a diferentes fontes de informação, além daquela do verbete de enciclopédia, (EF02LP08E) Compreender a separação das palavras por espaços em
comparando-as a fim de verificar a veracidade das informações e também ampliar a pesquisa por branco (segmentação), na análise de cantiga, parlenda, quadrinha, entre
meio de dados complementares. outros textos de tradição oral, identificando a letra inicial e final de cada
(EF15LP18B) Relacionar, em verbete de enciclopédia, texto verbal — definições e informações sobre palavra.
um determinado assunto — e não verbal — gráficos, ilustrações, entre outros, avaliando a pertinência
das informações para a compreensão do texto.
(EF02LP20A) Inferir, em verbete de enciclopédia, o sentido de palavras e expressões desconhecidas,
relacionadas ao tema de estudo, com base no texto e no conhecimento de mundo.
(EF02LP20B) Consultar o dicionário para esclarecer o sentido de palavras e expressões que não pos-
sam ser inferidas com base no texto do verbete de enciclopédia.
(EF02LP20C) Identificar, em verbete de enciclopédia, a presença de referências a outros textos (inter-
textualidade).
148 PL: Práticas de Linguagem 149
2º ANO | 3 º B I M E S TR E 2 º A N O | 3º B I ME S T RE

OBJETOS DE
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
CONHECIMENTO

(EF02LP02B) Reconhecer, em verbetes de enciclopédia impressos lidos, o Linguagem técnica e


uso de linguagem formal e de termos técnicos, e no verbete digital, o uso impessoal
de linguagem mais coloquial.
Recursos
(EF02LP02C) Observar o uso predominante da terceira pessoa, represen- multissemióticos
tada pelos pronomes “ele/a” e “eles/as”, dando efeito de impessoalidade
ao texto.
(EF02LP02D) Observar, em verbetes de enciclopédia lidos, a presença de
recursos multissemióticos para complementar as informações do texto:
• ENSINO FUNDAMENTAL

ORGANIZADORES CURRICULARES • ANOS INICIAIS


hyperlinks, imagens, ilustrações, tipos/tamanhos/cores de letras, gráficos,
entre outros.
Análise linguística e semiótica

(EF02LP10A) Compreender, em verbetes de enciclopédia lidos, os efeitos Sinonímia e


de sentido de palavras e/ou expressões, pela aproximação (sinonímia) ou antonímia
oposição (antonímia) de significados.
Intertextualidade

Gêneros textuais: Cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros.


(EF02LP10B) Identificar, em verbetes de enciclopédia lidos, o uso de ter-
Aspas (EF12LP07G) Reescrever cantigas, quadrinhas, parlendas — alfabeticamente e com autonomia —,
mos como “segundo”, “de acordo com” e o uso de aspas para indicar a
presença de referências a outros textos. mantendo rimas, aliterações e assonâncias, demonstrando domínio das correspondências entre le-
tras ou grupos de letras e seu valor sonoro, de modo a escrever palavras formadas por diferentes
Campo das práticas de estudo e pesquisa

Gênero textual: Verbete de enciclopédia

estruturas silábicas, além de saber segmentar as palavras na escrita de textos e utilizar diferentes
(EF02LP09A) Identificar, em verbetes de enciclopédia lidos, o uso de dife- Pontuação tipos de letras, de acordo com as situações de leitura e produção de textos diversos.

Campo da vida cotidiana


POR TU GU ES A

rentes sinais de pontuação e seus efeitos de sentido: ponto final, ponto de


Coesão (EF12LP07C) Escrever palavras, tomando como referência as correspondências entre letras ou gru-
exclamação, ponto de interrogação e vírgula, segundo as características
próprias do gênero. Substantivos e pos de letras e seu valor sonoro, utilizando escrita alfabética.

Escrita
adjetivos
(EF02LP09B) Compreender, em verbetes de enciclopédia lidos, as relações (EF12LP07D) Escrever listas de palavras, de títulos de cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros,
coesivas estabelecidas entre as partes do texto, identificando substitui- tomando como referência as correspondências entre letras ou grupos de letras e seu valor sonoro,
ções lexicais (de substantivos por sinônimos) ou pronominais (uso de justificando a forma de escrever.
pronomes pessoais, possessivos, demonstrativos), como estratégias para
evitar a repetição desnecessária de um termo para ligar as partes do texto, (EF12LP07H) Escrever, espontaneamente, ou por ditado, textos diversos (listas, textos de tradição
amarrando-as. oral, trechos de contos, receitas, entre outros), utilizando escrita alfabética, demonstrando domínio
(EF02LP09C) Compreender, em verbetes de enciclopédia lidos, a função de das correspondências entre letras ou grupos de letras e seu valor sonoro, bem como da segmenta-
LÍ NGUA

elementos gramaticais como substantivos e adjetivos na apresentação de ção de palavras e frases, utilizando letra maiúscula e ponto final, quando necessário.
definições e informações sobre um assunto.
Análise linguística e semiótica (Ortografização)

(EF02LP02A) Reconhecer, em verbetes de enciclopédia lidos, a grafia de Ortografia


palavras desconhecidas, apoiando-se no som e na grafia de palavras fa-
miliares e/ou estáveis e nas correspondências entre letras ou grupos de
letras e seu valor sonoro.

(EF02LP04) Observar, em verbetes de enciclopédia lidos, a grafia correta


de palavras com ditongos (vassoura, tesoura), dígrafos (repolho, queijo,
passeio) e encontros consonantais (graveto, bloco).

150 PL: Práticas de Linguagem 151


2º ANO | 3 º B I M E S TR E 2 º A N O | 4º B I ME S T RE

PL HABILIDADES PL HABILIDADES

(EF02LP22A) Retomar, com a ajuda do professor, as características do verbete de enciclopédia para


(EF15LP15A) Compreender os princípios do sistema de escrita alfabética, a partir de atividades
a elaboração de uma lista de constatações (critérios de avaliação) que oriente a escrita do texto.
significativas de reflexão sobre a escrita, envolvendo cantigas, parlendas, quadrinhas, entre outros
(EF02LP22B) Planejar, com certa autonomia, a escrita de verbetes para a criação e organização de textos de tradição oral escritos em letra caixa alta e de imprensa: leitura e escrita de textos memo-
pequenas enciclopédias, conforme o assunto estudado, com o objetivo de apresentar resultados de rizados, listas de palavras que rimam, de títulos dos textos lidos, textos fatiados para ordenação de
observações e pesquisas realizadas a partir de diferentes fontes de informações, estabelecendo a palavras e versos, textos lacunados para completar, localização de palavras em textos memorizados,
situação comunicativa (quem vai escrever, para quem, com que finalidade) e o suporte de circulação entre outros.
do texto (enciclopédias impressas e/ou digitais).
• ENSINO FUNDAMENTAL

ORGANIZADORES CURRICULARES • ANOS INICIAIS


(EF15LP05A) Pesquisar, em meios impressos e/ou digitais, informações adicionais àquelas apreen- (EF15LP10A) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/escuta/exibição e recitação de
didas na etapa de leitura, caso necessário, para a escrita de verbete de enciclopédia infantil, organi- cantigas, parlendas, quadrinhas, entre outros, para ampliar o repertório de textos de tradição oral,
zando os dados e as fontes pesquisadas de acordo com a estrutura composicional do gênero. registrando — com autonomia — os títulos dos textos em uma lista.
(EF15LP05B) Selecionar, reconhecer ideias principais, destacar informações básicas e resumir infor- (EF15LP10B) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/escuta/exibição e recitação de
mações para a produção de um verbete de enciclopédia. cantigas, parlendas, quadrinhas, entre outros, para fruição, recreação e memorização de textos de
(EF15LP05C) Produzir verbete de enciclopédia, apresentando definições e informações sobre o as- tradição oral, tendo como apoio os textos escritos em um cartaz/slide, em letra caixa alta e de
imprensa, de modo a consolidar as correspondências entre letras ou grupos de letras e seu valor

Gêneros textuais: Cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros.


sunto estudado, mantendo a estrutura composicional do gênero: título — palavra-chave do verbete,
seguido de uma definição e de explicações que ampliam as informações, utilizando linguagem obje- sonoro, consolidando o processo de alfabetização.
tiva e impessoal (no verbete impresso) e mais coloquial, no digital.
Campo das práticas de estudo e pesquisa

Gênero textual: Verbete de enciclopédia

(EF15LP05D) Decidir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, se o verbete de

Oralidade (Reflexão sobre o SEA)


enciclopédia terá recursos gráficos, como fotografias acompanhadas de legenda, gráficos, ilustra- (EF12LP18A) Mostrar-se interessado e envolvido na leitura/escuta/exibição e recitação de cantigas,

Campo da vida cotidiana


ções e subdivisões para complementar os dados. parlendas, quadrinhas, entre outros textos de tradição oral.
POR TU GU ES A

(EF12LP18B) Apreciar cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos de tradição oral versificados,
(EF02LP07J) Empregar substituição de palavras e/ou expressões, pela aproximação (sinonímia) ou em letra caixa alta e de imprensa, observando rimas, sonoridades, jogos de palavras, reconhecendo
Escrita

oposição (antonímia) de significados, na escrita de verbete de enciclopédia. seu pertencimento ao mundo imaginário e sua dimensão de encantamento, jogo e fruição.
(EF02LP07B) Pontuar, em verbete de enciclopédia infantil, usando diferentes sinais de pontuação —
ponto final, vírgula, dois pontos, entre outros sinais gráficos.

(EF02LP07K) Grafar palavras, na escrita de verbete de enciclopédia, alfabeticamente, tomando como (EF02LP15B) Cantar e recitar cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos de tradição oral me-
referência as correspondências entre letras ou grupos de letras e seu valor sonoro, segmentando morizados, com expressividade, observando a entonação e as rimas, mantendo ritmo e melodia —
palavras e frases e utilizando letra maiúscula onde for necessário. acompanhando a versão escrita dos textos em letra caixa alta e de imprensa, a partir de uma leitura
LÍ NGUA

autônoma.
(EF02LP07H) Grafar, corretamente, palavras com ditongos (vassoura, tesoura), dígrafos (repolho,
queijo, passeio) e encontros consonantais (graveto, bloco), na produção escrita de verbete de enci-
clopédia.
(EF02LP15G) Ler em voz alta, com autonomia, cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos de
(EF02LP22C) Revisar e editar o verbete de enciclopédia produzido, em colaboração com os colegas tradição oral, acompanhando a versão escrita dos textos em letra caixa alta e de imprensa, manten-
e com a ajuda do professor, fazendo cortes, acréscimos, reformulações e correções necessárias, do fluência, ritmo, pausas e entonação adequados ao texto.
conforme a lista de constatações do gênero.

(EF02LP22D) Organizar a versão final de cada verbete e de cada enciclopédia, em colaboração com
os colegas e com a ajuda do professor, elaborando capa, página de rosto, índice, ilustração e organi- (EF15LP09A) Expressar-se em situações de intercâmbio oral, com clareza, preocupando-se em ser
zando os verbetes em ordem alfabética, junto aos nomes dos autores. compreendido, planejando a fala, considerando a situação comunicativa.

(EF15LP08A) Utilizar software, inclusive programas de edição de texto, para editar e publicar o verbe-
te de enciclopédia editado, explorando os recursos multissemióticos disponíveis.
(EF12LP18C) Selecionar livros de literatura, especialmente de cantiga, parlenda, quadrinha, entre
(EF15LP08B) Planejar uma exposição das enciclopédias para outras classes da escola e para os outros textos de tradição oral, da sala de leitura, do canto de leitura da sala de aula e/ou de meios
pais, fazendo a doação das enciclopédias à sala de leitura da escola, promovendo uma tarde de digitais, para leitura individual e coletiva, compartilhando sua opinião com os colegas.
autógrafos.

152 PL: Práticas de Linguagem 153


2º ANO | 4 º B I M E S TR E 2 º A N O | 4º B I ME S T RE

PL HABILIDADES PL HABILIDADES

Gêneros textuais: Cantiga, parlenda, quadrinha, entre


(EF15LP10A) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/escuta/exibição de propagandas
sociais (impressas, televisivas, de rádio e internet), fotografias, legendas, curiosidades, podcasts, (EF02LP12C) Ler, por si mesmo, cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos de tradição oral
reportagens, notícias, diários, infográficos, vídeo-minuto, documentário, entre outros, para a cons- memorizados, percebendo rimas, sonoridades e jogos de palavras, considerando a situação comuni-
trução de repertório temático sobre assunto de interesse dos alunos, que possa servir de tema para cativa, o tema/assunto, a estrutura composicional e o estilo do gênero.

Leitura (Reflexão sobre o SEA)


a criação, mais adiante, de uma propaganda social voltada ao público infantil (obesidade infantil,

Campo da vida cotidiana


incentivo à leitura, cuidados com o meio ambiente, prevenção de doenças, vacinação, entre outros). (EF02LP12A) Ler, com autonomia, cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos de tradição oral
memorizados, acompanhando o texto na versão escrita em letra de imprensa, demonstrando domí-
(EF15LP10B) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/escuta/exibição de propagandas nio das correspondências entre letras ou grupos de letras e seu valor sonoro, de modo a ler — com

outros.
sociais variadas, veiculadas em diferentes mídias (impressa, televisiva, radiofônica, digital), para co- fluência — palavras e textos.
• ENSINO FUNDAMENTAL

ORGANIZADORES CURRICULARES • ANOS INICIAIS


nhecimento do gênero textual (suas características), que será foco da escrita.
(EF02LP12D) Localizar palavras ditadas pelo professor e/ou completar lacunas em cantiga, parlen-
da, quadrinha, entre outros textos de tradição oral memorizados, com autonomia.
(EF12LP18A) Mostrar-se interessado e envolvido na leitura/escuta/exibição de propagandas sociais, (EF02LP12E) Organizar, por si mesmo, letras para formar palavras de cantiga, parlenda, quadrinha,
obras literárias envolvendo propagandas e em outras produções culturais, apoiando-se em seu co- entre outros textos de tradição oral memorizados, construindo versos e estrofes do texto, na sequên-
nhecimento de mundo e de gêneros literários. cia correta e com a devida segmentação.

(EF15LP13C) Relacionar oralmente propagandas sociais selecionadas (impressa, televisiva, digital,


radiofônica) às condições imediatas de produção e recepção do texto: quem produziu a propagando,
para qual público-alvo, com qual finalidade comunicativa e onde foi publicada. (EF15LP02A) Estabelecer expectativas e realizar antecipações em relação à propaganda social que
Oralidade (Linguagem que se escreve)

vai ler (pressuposições antecipadoras dos sentidos), a partir de conhecimentos prévios sobre as
Gênero textual: Propaganda social

(EF15LP13D) Relacionar oralmente propagandas sociais selecionadas (impressa, televisiva, digital, condições de produção e recepção do gênero textual, o suporte, a finalidade e o tema do texto, entre
radiofônica) às condições mais amplas de produção e recepção do texto (contexto sócio-histórico).
POR TU GU ES A

Campo da vida pública

outros elementos: o que está sendo anunciado?, quem está anunciando?; qual o suporte do texto
publicitário (jornal, revista, panfleto, outdoor, etc.)?, para quem se está anunciando? (perfil do pú-
blico-alvo), qual o contexto histórico do anúncio? (relação com fatos e situações do contexto local/
(EF15LP13E) Assistir e/ou acessar, na TV e/ou internet, propagandas sociais variadas, compreen- nacional/mundial).
dendo o tema do texto: assuntos que interessam/afetam toda uma comunidade e requerem ações
coletivas para a solução de problemas e/ou a mudança de comportamentos (obesidade infantil,
incentivo à leitura, cuidados com o meio ambiente, prevenção de doenças, vacinação, entre outros).

Leitura (Linguagem que se escreve)


Gênero textual: Propaganda social
(EF15LP13F) Identificar os diferentes suportes onde circulam propagandas sociais: outdoors, ôni-
bus, cartazes, folhetos, sites (banners e pop-ups), roupas, revistas, jornais, TV, rádio, entre outros. (EF02LP14A) Ler e compreender diferentes propagandas sociais, com certa autonomia, veiculadas

Campo da vida pública


em diferentes mídias, considerando a situação comunicativa, o tema, a estrutura composicional e o
LÍ NGUA

estilo do gênero.

(EF15LP13G) Pesquisar, em meios impressos e/ou digitais, em colaboração com os colegas e com (EF02LP14B) Compreender globalmente a propaganda social, observando seus elementos consti-
a ajuda do professor, propagandas sociais diversas, de revistas e jornais voltados a diferentes pú- tuintes: a. texto não verbal: imagem que tenha relação com o anúncio; b. título: uma frase de efeito;
blicos. c. texto publicitário: texto verbal que dá informações sobre o tema; d. símbolo que representa a
instituição do anunciante; e. slogan: frase que resume a ideia a ser divulgada.
(EF15LP13H) Compreender o objetivo de uma propaganda social: a venda de uma ideia e/ou um
comportamento positivo.

(EF15LP10C) Escutar, com atenção, falas de professores e colegas, formulando perguntas pertinen- (EF15LP02C) Confirmar (ou não) antecipações e inferências realizadas antes da leitura da propagan-
tes ao tema da aula e às propagandas sociais estudadas, solicitando esclarecimentos sempre que da social.
necessário.

(EF15LP10D) Compreender, em propagandas sociais: a. o tema da propaganda em relação ao con-


texto em que foi produzida; b. os comportamentos esperados/suscitados em relação ao tema da
propaganda; c. a capacidade de convencimento da propaganda social, isto é, de informar e/ou pro-
vocar mudanças de comportamento; d. a presença de frases curtas e concisas que permitem fácil (EF02LP10I) Compreender, na leitura da propaganda social, os efeitos de sentido da escolha de pala-
percepção e memorização, como o slogan (“Vacinar é proteger”, a prevenção é a melhor ação! Use vras e expressões que visam convencer o leitor a assumir um comportamento, uma postura positiva.
máscara!).

154 PL: Práticas de Linguagem 155


2º ANO | 4 º B I M E S TR E 2 º A N O | 4º B I ME S T RE

OBJETOS DE
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
CONHECIMENTO

Gêneros textuais: Cantiga, parlenda, quadrinha,


(EF12LP07G) Reescrever cantigas, quadrinhas, parlendas, entre outros textos de tradição oral, utili-
(EF12LP01A) Organizar, listas de palavras e/ou títulos de cantiga, parlenda, Construção do zando escrita alfabética e letra cursiva, com autonomia, mantendo rimas, aliterações e assonâncias,
quadrinha, entre outros textos de tradição oral, em ordem alfabética, com sistema alfabético demonstrando domínio das correspondências entre letras ou grupos de letras e seu valor sonoro, de
autonomia. modo a escrever palavras formadas por diferentes estruturas silábicas, além de saber segmentar as

Campo da vida cotidiana


Gêneros textuais: Cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros.

Escrita (Alfabetização)
palavras na escrita de textos e utilizar a letra manuscrita.
(EF12LP01C) Analisar semelhanças e diferenças entre palavras de cantiga,
(EF12LP07C) Escrever palavras, tomando como referência as correspondências entre letras ou gru-

entre outros.
parlenda, quadrinha, entre outros textos de tradição oral, em letra de im-
Análise linguística e semiótica (Alfabetização)

prensa, considerando as correspondências entre letras ou grupos de letras pos de letras e seu valor sonoro, utilizando escrita alfabética e letra cursiva.
e seu valor sonoro. (EF12LP07D) Escrever listas de palavras, de títulos de cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros,
tomando como referência as correspondências entre letras ou grupos de letras e seu valor sonoro,
• ENSINO FUNDAMENTAL

ORGANIZADORES CURRICULARES • ANOS INICIAIS


(EF12LP01F) Comparar, em cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros tex-
Campo da vida cotidiana

utilizando a letra cursiva e justificando a forma de escrever.


tos de tradição oral escritos em letra de imprensa, o som e a grafia de
diferentes partes da palavra (começo, meio e fim). (EF12LP07H) Escrever, espontaneamente, ou por ditado, textos diversos (listas, textos de tradição
oral, trechos de contos, receitas, entre outros), utilizando escrita alfabética, demonstrando domínio
(EF12LP01G) Identificar em cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros tex- das correspondências entre letras ou grupos de letras e seu valor sonoro, da segmentação de pala-
tos de tradição oral escritos em letra de imprensa, palavras que contenham vras e frases utilizando letra maiúscula e ponto final, quando necessário e da letra cursiva.
correspondências regulares diretas entre letras e sons: P, B, T, D, F, V.
(EF15LP05A) Pesquisar, em meios impressos e/ou digitais, temas sociais relevantes para a escola
(EF12LP01H) Conhecer o traçado das letras do alfabeto em letra cursiva, ou comunidade que requeiram a produção de propaganda social que vise à conscientização de to-
utilizando esse tipo de letra para escrever coleções de cantiga, parlenda, dos, a venda de uma ideia e/ou de um comportamento positivo, organizando os assuntos e as fontes
quadrinha, entre outros textos de tradição oral memorizados. pesquisadas em listas ou anotações de aula.

(EF02LP18A) Retomar, com a ajuda do professor, as características da propaganda social para a


elaboração de uma lista de constatações (critérios de avaliação) que oriente a escrita do texto.
(EF02LP08E) Compreender a separação das palavras por espaços em
POR TU GU ES A

branco (segmentação), na análise de cantiga, parlenda, quadrinha, entre (EF02LP18B) Planejar, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, a propaganda
outros textos de tradição oral, identificando a letra inicial e final de cada social de acordo com o tema selecionado, para campanha de conscientização destinada ao público
palavra corretamente. escolar e à comunidade.

(EF12LP11A) Produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, a propaganda


social, considerando a situação comunicativa (o que está sendo anunciado?; quem está anuncian-
(EF15LP04A) Compreender os efeitos de sentido de recursos de persuasão Recursos do?; qual será o suporte do texto — jornal, revista, panfleto, outdoor; para quem se está anunciando?

Gênero textual: Propaganda social


como cores, imagens, escolha de palavras, jogo de palavras, tamanho de multissemióticos de (público escolar e comunidade); qual o contexto histórico do anúncio? (relevância da escolha no
letras, em propaganda social, como elementos de convencimento/argu- persuasão tema da propaganda em relação aos fatos e situações do contexto local), utilizando linguagem per-

Campo da vida pública

Escrita (Propaganda)
mentação. suasiva e elementos textuais visuais (tamanho da letra, leiaute, imagens, entre outros).
Léxico
Análise linguística e semiótica (Propaganda)
LÍ NGUA

(EF15LP04B) Compreender as escolhas lexicais e as relações de sentido (EF12LP11B) Produzir a propaganda social, utilizando a letra cursiva e observando seus elementos
entre palavras e frases, em propagandas sociais. constituintes: a. texto não verbal: imagem que tenha relação com o anúncio; b. título: uma frase de
Gênero textual: Propaganda social

efeito; c. texto publicitário: texto verbal que dá informações sobre o tema; d. símbolo que representa
a instituição do anunciante; e. slogan: frase que resume a ideia a ser divulgada.
Campo da vida pública

(EF02LP09F) Identificar, em propagandas sociais, o uso de diferentes si- Pontuação (EF12LP11C) Pontuar a propaganda social produzida, usando diferentes sinais de pontuação (ponto
nais de pontuação (ponto final, ponto de exclamação, ponto de interroga- final, ponto de exclamação, ponto de interrogação, vírgula e reticências), enquanto recursos persu-
ção, vírgula e reticências), associados ao predomínio do modo imperativo Modo imperativo
asivos do texto.
e seus efeitos de sentido.
(EF02LP07F) Grafar alfabeticamente as palavras, na produção escrita de propaganda social, grafan-
do corretamente palavras que contenham correspondências regulares diretas entre letras e sons: P,
B; T, D; F, V.
(EF02LP01F) Identificar o uso de letras maiúsculas, compreendendo a sua Letra maiúscula
função na propaganda social: a. início de frases; b. substantivos próprios; (EF02LP18C) Revisar e editar, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, a propa-
c. logotipo ou logomarca. ganda social produzida, utilizando a lista de constatações, fazendo cortes, acréscimos, reformula-
ções e correções, para aprimoramento do texto, cuidando da sua apresentação final.

(EF15LP08A) Utilizar softwares disponíveis de produção/edição da propaganda social, cuidando da


(EF02LP10C) Compreender os efeitos de sentido de palavras e/ou expres- Sinonímia e
apresentação final do texto.
sões, pela aproximação (sinonímia) ou oposição (antonímia) de significa- antonímia
dos. (EF15LP08B) Divulgar a propaganda social produzida em diferentes suportes (impressos e/ou digi-
tais): mural, sala de leitura, blog da escola, entre outros.
156 PL: Práticas de Linguagem 157
3º ANO | 1 º B I M E S TR E 3 º A N O | 1º B I ME S T RE

PL HABILIDADES PL HABILIDADES

(EF15LP02A) Estabelecer expectativas e realizar antecipações em relação ao cordel (narrativo e/ou


(EF15LP10A) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/escuta/exibição de cordéis, con- repente) que vai ler (pressuposições antecipadoras dos sentidos), a partir de conhecimentos prévios
tos variados (africanos, bolivianos, indígenas, orientais, entre outros), fábulas, textos dramáticos, sobre as condições de produção e recepção do gênero textual, o suporte e o universo temático da
poemas, haicais, canções, filmes, animações, fanfics, sinopses, resenhas, tiras, HQ, podcasts, roman- literatura, bem como os recursos gráficos, imagens, dados da obra (índice, prefácio, etc.), entre ou-
ces, microcontos, entre outros, para perceber que os textos literários têm como temática questões tros elementos.
próprias do ser humano (relacionamentos, conflitos, sentimentos, questões sociais e naturais, entre
outros), de modo a ser capaz de selecionar um tema para a produção escrita, mais adiante, de um
cordel (narrativo e/ou repente). (EF03LP09A) Ler e compreender — silenciosamente e em voz alta — cordel (narrativo e/ou repente),
com certa autonomia e fluência, considerando a situação comunicativa, o tema, a estrutura compo-
(EF15LP10B) Participar de práticas de compartilhamento de leitura oral de cordel (narrativo e/ou sicional do gênero (versos e estrofes — geralmente sextilhas ou quadras) e o estilo (situado entre a
• ENSINO FUNDAMENTAL

ORGANIZADORES CURRICULARES • ANOS INICIAIS


repente), para fruição e conhecimento do gênero textual — poema narrativo de caráter popular — e oralidade e a escrita).
suas características, que será foco da escrita.
(EF03LP09B) Conhecer diferentes tipos de cordel (narrativo e/ou repente).

(EF15LP02B) Confirmar (ou não) expectativas e antecipações realizadas antes (e durante) da leitura
(EF35LP11) Ouvir cordel (narrativo e/ou repente), em diferentes variações linguísticas, identificando do cordel (narrativo e/ou repente).
características regionais, respeitando os diferentes grupos e culturas locais e rejeitando preconcei-
tos linguísticos.
(EF35LP03A) Identificar o tema do cordel (narrativo e/ou repente), geralmente voltado para assuntos
do cotidiano, relacionando-o a suas diferentes partes, observando a escolha de palavras e compre-
endendo a abordagem poética e estética da temática.
Gênero textual: Cordel (narrativo e/ou repente)

Gênero textual: Cordel (narrativo e/ou repente)


(EF15LP10C) Escutar, com atenção, falas de professores e colegas, formulando perguntas pertinen-
tes ao tema da aula e aos cordéis apreciados, solicitando esclarecimentos sempre que necessário. (EF35LP26) Ler e compreender, com certa autonomia, cordel (narrativo e/ou repente), que apresen-
tem diferentes cenários e personagens, observando elementos constituintes das narrativas, tais
como enredo, tempo, espaço, personagens, narrador e a construção do discurso indireto e discurso
Campo artístico-literário

Campo artístico-literário
POR TU GU ES A

(EF15LP09A) Expressar-se em situações de intercâmbio oral, com clareza, preocupando-se em ser direto.
compreendido pelo interlocutor e usando a palavra com tom de voz audível, boa articulação e ritmo
Oralidade

Leitura
adequado. (EF35LP05A) Inferir o sentido de palavras e/ou expressões desconhecidas, na leitura de cordel (nar-
rativo e/ou repente).

(EF35LP23A) Mostrar-se interessado e envolvido pela escuta e leitura de livros de literatura, espe- (EF35LP04) Inferir o sentido de elementos subentendidos na leitura de cordel (narrativo e/ou repen-
cialmente de cordel (narrativo e/ou repente) — impressos e/ou digitais — e por outras produções te).
culturais, apoiando-se no conhecimento de gêneros literários diversos.
(EF35LP27) Explorar, na leitura oral de cordel (narrativo e/ou repente), recursos sonoros como rimas,
(EF35LP23B) Apreciar livros de literatura, especialmente folhetos de cordel (narrativo e/ou repente), aliterações, assonâncias, jogos de palavras, imagens poéticas (sentidos figurados) e recursos visu-
LÍ NGUA

para conhecer autores regionais e nacionais, observando os temas abordados (conteúdo) e a estru- ais.
tura composicional (forma do texto) — rimas, aliterações, assonâncias, versos, estrofes, refrãos — e
seus efeitos de sentido. (EF35LP31) Compreender, na leitura de cordel (narrativo e/ou repente), os efeitos de sentido decor-
rentes da presença de uma linguagem expressiva (sentidos figurados) e poética, que resulta do uso
de recursos rítmicos, sonoros e figurados, próprios do texto literário.
(EF35LP02) Selecionar livros de literatura, especialmente folhetos de cordel (narrativo e/ou repente),
da sala de leitura, do canto de leitura da sala de aula e/ou de meios digitais, para leitura individual e (EF15LP04) Compreender o cordel (narrativo e/ou repente) como um texto multissemiótico, cujo
coletiva, compartilhando com os colegas sua opinião sobre a obra, após a leitura. efeito de sentido é produzido pelo uso de recursos expressivos gráfico-visuais, verbais e sonoros.

(EF15LP18) Relacionar o cordel (narrativo e/ou repente) a ilustrações, como xilogravuras, e a outros
(EF15LP09B) Planejar a recitação de cordel (narrativo e/ou repente), considerando a situação co- recursos gráfico-visuais.
municativa do texto (autoria, estilo, suporte), o conteúdo temático e a forma em versos, podendo
organizar notas e roteiros de apoio à recitação. (EF15LP03A) Localizar elementos explícitos em cordel (narrativo e/ou repente) — eu lírico, persona-
gens, cenários, tempo, temas, entre outros — para a compreensão global do texto.

(EF03LP27) Recitar cordel (narrativo e/ou repente), cantar repentes e emboladas, observando rimas (EF15LP02C) Compreender os efeitos de sentido decorrentes do uso de mecanismos de intertex-
e mantendo ritmo e melodia. tualidade (referência, alusões, retomadas) entre o cordel (narrativo e/ou repente) e outros textos, a
partir de referências explícitas ou implícitas a temas, personagens e recursos literários e semióticos.
158 PL: Práticas de Linguagem 159
3º ANO | 1 º B I M E S TR E 3 º A N O | 1º B I ME S T RE

OBJETOS DE
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
CONHECIMENTO
(EF03LP09C) Identificar e compreender, no cordel lido (narrativo e/ou re- Adjetivos/locuções
pente), os efeitos de sentido do uso de adjetivos e locuções adjetivas, na adjetivas
(EF03LP22A) Retomar, com a ajuda do professor, as características do gênero cordel (narrativo e/
caracterização de ambientes, personagens, objetos, entre outros.
Advérbios/locuções ou repente) para a elaboração de uma lista de constatações (critérios de avaliação), que oriente a
(EF03LP09D) Identificar e compreender, no cordel lido (narrativo e/ou re- adverbiais de tempo escrita do texto.
pente), expressões que marcam a passagem do tempo (antes, ontem, há
muito tempo) e a sequência das ações (no dia seguinte, ao anoitecer, logo (EF03LP22B) Planejar, com certa autonomia, a escrita de cordel (narrativo e/ou repente), a partir do
depois, mais tarde). estabelecimento da situação comunicativa do texto (quem escreve, para quem, para quê e por quê)
e de seu suporte de circulação (impresso/digital).
(EF35LP14A) Compreender, no cordel lido (narrativo e/ou repente), o uso Figuras de linguagem
de linguagem expressiva (produção de sentidos figurados), a partir da aná- (de som) (EF03LP22C) Produzir cordel (narrativo e/ou repente), que contenha rimas, ritmo e melodia, entre
• ENSINO FUNDAMENTAL

ORGANIZADORES CURRICULARES • ANOS INICIAIS


lise de figuras de linguagem (de som) como: a. assonância; b. aliteração;
Análise linguística e semiótica (Cordel)

Sinonímia/ antonímia outros recursos próprios ao gênero estudado, considerando a situação comunicativa, o tema, a es-
c. paranomásia (trocadilho) e d. onomatopeia. trutura composicional e o estilo do texto.
(EF35LP14B) Compreender, no cordel lido (narrativo e/ou repente), os efei-
tos de sentido de palavras e/ ou expressões, pela aproximação (sinonímia)
ou oposição (antonímia) de significados.
(EF03LP07A) Analisar, no cordel lido (narrativo e/ou repente), a pontuação Pontuação
em diálogos (dois-pontos e travessão) e a pontuação expressiva e seus expressiva/ em (EF35LP09A) Empregar, na escrita de cordel (narrativo e/ou repente), marcas de segmentação pró-
efeitos de sentido (ponto final, ponto de interrogação, ponto de exclama- diálogo prias do gênero: versos e estrofes.
ção) empregada na voz do narrador.

Gênero textual: Cordel (narrativo e/ou repente)


Gênero textual: Cordel (narrativo e/ou repente)

(EF03LP08A) Identificar e compreender, no cordel lido (narrativo e/ou re- Verbos e tempos
pente), a função de verbos e tempos verbais predominantes no texto (pre- verbais
sente e passado), na articulação de ideias e criação de efeitos de sentido.
(EF03LP22D) Grafar, corretamente, na escrita de cordel (narrativo e/ou repente), palavras de uso

Campo artístico-literário
Campo artístico-literário
POR TU GU ES A

(EF35LP22) Reconhecer o uso de diálogos, no cordel lido (narrativo e/ou Verbos de dizer frequente que contenham marcas de nasalização (til, m, n) e dígrafos (lh, nh, ch).
repente), observando os efeitos de sentido dos verbos dicendi (de elocu-
ção/de dizer) — disse, falou, perguntou — e de variedades linguísticas no (EF03LP22E) Grafar, corretamente, na escrita de cordel (narrativo e/ou repente), palavras com cor-

Escrita
discurso direto (fala dos personagens). respondências regulares contextuais – r/rr, m (p/b), c/qu, g/gu, o/u - e/i (final em oxítonas).
(EF35LP06A) Compreender as relações coesivas estabelecidas entre as Coesão referencial (EF03LP22F) Grafar, corretamente, na escrita de cordel (narrativo e/ou repente), palavras com cor-
partes do cordel lido (narrativo e/ou repente), identificando substituições respondências regulares morfológico-gramaticais – U e L (verbos no pretérito, 3ª pessoa do singu-
lexicais (de substantivos por sinônimos) ou pronominais (uso de prono- lar/substantivos), AM e ÃO (verbos no pretérito/ verbos no futuro, 3ª pessoa do plural).
mes pessoais, possessivos, demonstrativos), que contribuem para a con-
tinuidade do texto. (EF03LP22G) Revisar e editar o cordel (narrativo e/ou repente) produzido, com a ajuda dos colegas e
do professor, fazendo cortes, acréscimos, reformulações e correções em relação a aspectos discur-
(EF03LP06A) Selecionar palavras do cordel lido (narrativo e/ou repente) e Sílaba tônica
LÍ NGUA

sivos (relacionados ao gênero cordel) e aspectos linguístico-discursivos (objetos de conhecimento


identificar a sílaba tônica, para compreender, mais adiante, regras de acen-
Classificação de estudados na etapa de análise linguística) do gênero.
tuação gráfica.
palavras pela posição
Análise linguística e semiótica (Ortografização)

(EF03LP06B) Classificar as palavras selecionadas no cordel lido (narrati- da sílaba tônica


vo e/ou repente), quanto à posição da sílaba tônica: oxítonas, paroxítonas
e proparoxítonas, para compreender, mais adiante, regras de acentuação
gráfica.
(EF03LP22H) Inserir à edição final do cordel (narrativo e/ou repente), quando for o caso, fotos, ilus-
(EF03LP02A) Compreender, no cordel lido (narrativo e/ou repente), a acen- Ortografia trações (como xilogravuras) e outros recursos gráfico-visuais.
tuação de palavras de uso frequente.
(EF03LP01) Compreender regras ortográficas contextuais — r/rr, m (p/b), Ortografia (regras
c/qu, g/gu, o/u - e/i (átono/tônico) — na análise de palavras selecionadas contextuais)
no cordel lido (narrativo e/ou repente), para a produção escrita de cordel.
(EF15LP08A) Utilizar software, inclusive programas de edição, para editar e publicar o cordel (narra-
(EF03LP03A) Observar o uso de marcas de nasalização (til, m, n) e dígra- Ortografia
tivo e/ou repente) produzido, explorando os recursos multissemióticos disponíveis.
fos (lh, nh, ch), em palavras do cordel lido (narrativo e/ou repente), para a (nasalização)
produção escrita de cordel. (EF15LP08B) Divulgar o cordel (narrativo e/ou repente) produzido em diferentes suportes (impressos
(EF03LP02B) Identificar e compreender, no cordel lido (narrativo e/ou re- Ortografia (regras e/ou digitais) e ambientes da escola (mural, sala de leitura) e/ou virtuais, organizando, se possível,
pente), a grafia de palavras com correspondências regulares morfológico- morfológico- um festival literário.
-gramaticais – U e L (verbos no pretérito, 3ª pessoa do singular/substanti- gramaticais)
vos), AM e ÃO (verbos no pretérito/ verbos no futuro, 3ª pessoa do plural).
160 PL: Práticas de Linguagem 161
3º ANO | 2 º B I M E S TR E 3 º A N O | 2º B I ME S T RE

OBJETOS DE
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
CONHECIMENTO
(EF15LP10A) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/escuta/exibição de regras de
jogo, regras de brincadeiras, notícias, reportagens, você sabia quê?, narração de jogos no rádio e na (EF03LP08B) Perceber, na regra de jogo lida, o uso de linguagem simples, Linguagem simples
Gênero textual: Regra de jogo (esportivo e/ou de

TV, resenhas, comentários, entrevistas, debates, textos didáticos, resumos, tutoriais, podcasts, entre clara e concisa, a partir de frases e orações predominantemente afirmati-
outros, para a construção de um repertório temático que servirá, mais adiante, à escrita de uma regra vas, visando instruir o leitor.
de jogo.
(EF03LP08A) Identificar, na regra de jogo lida, o predomínio de verbos no Verbos (imperativo
Campo da vida cotidiana

(EF15LP10B) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/escuta/exibição de regras de


jogo diversas, para o conhecimento das regras e a prática de diferentes jogos e, em seguida, a apro- imperativo afirmativo (pule uma casa) e/ou locuções verbais, formadas afirmativo/ locuções
priação do gênero textual e suas características, que será foco da escrita. por verbos no presente do modo indicativo mais o infinitivo (o jogador vai verbais no presente
Oralidade
tabuleiro)

perder a vez), utilizados para fazer o leitor cumprir comandos durante um mais infinitivo)
• ENSINO FUNDAMENTAL

jogo.

ORGANIZADORES CURRICULARES • ANOS INICIAIS


(EF03LP15A) Assistir/acessar programas e/ou tutoriais de televisão ou internet sobre regras de jogo,
observando variações entre as regras de um mesmo jogo nas versões escrita e audiovisual. Substantivos e
(EF03LP08B) Identificar e compreender, na regra de jogo lida, a função adjetivos
(EF03LP15B) Planejar e produzir, oralmente, variações das regras de jogos estudadas, para serem de elementos gramaticais como substantivos concretos (tabuleiro, carta,
oralizadas por meio de ferramentas digitais de gravação de áudio e/ou vídeo, considerando a situa- jogo, casa) e adjetivos/locuções adjetivas (casa inicial, peça amarela) nas
ção comunicativa, o tema, a estrutura composicional e o estilo do gênero. partes e tópicos que compõem a estrutura composicional do gênero.

Análise linguística e semiótica (Regra de jogo)


(EF15LP10C) Escutar, com atenção, falas de professores e colegas, formulando perguntas pertinen-
tes ao tema da aula e às regras de jogo estudadas nas práticas de compartilhamento, solicitando (EF35LP06A) Compreender, na regra de jogo lida, as relações coesivas Coesão referencial e

Gênero textual: Regra de jogo (esportivo e/ou de tabuleiro)


esclarecimentos, sempre que necessário. referenciais estabelecidas entre as partes do texto, identificando substi- sequencial
tuições lexicais (de substantivos por sinônimos) ou pronominais (uso de
pronomes pessoais, possessivos, demonstrativos). Pronomes
(EF03LP11A) Ler e compreender regras de jogo variadas, com certa autonomia, considerando a si-
tuação comunicativa (quem produziu o jogo, para quem), o tema, a finalidade — ensinar a jogar — a (EF35LP06B) Compreender, na regra de jogo lida, as relações coesivas se-
estrutura composicional e o estilo do gênero (texto instrucional). quenciais estabelecidas entre as partes do texto por meio de conjunções

Campo da vida cotidiana


POR TU GU ES A

(EF03LP11B) Jogar jogos variados, a partir da leitura compreensiva de suas regras, percebendo que do tipo: a. temporal (quando, sempre que, depois que); b. final (para que, a
os jogos possuem objetivos próprios, explicitados nas regras. fim de que); c. condicional (se, caso, desde que).

(EF35LP06C) Distinguir, na regra de jogo lida, as vozes do autor do jogo


(EF03LP16A) Identificar, na regra de jogo, as partes que, predominantemente, compõem a estrutu- (implícita) e de seu interlocutor — o jogador —, compreendendo a relação
Gênero textual: Regra de jogo (esportivo e/ou de tabuleiro)

ra composicional do gênero e suas finalidades — título, idade recomendada, número de jogadores, de intimidade ou amizade que o autor busca estabelecer com o leitor por
tempo médio do jogo, nível de complexidade, slogan da empresa que produziu o jogo e divisão em meio do pronome “você”.
tópicos com subtítulos: instrumentos necessários ou componentes do jogo, objetivos, preparação,
como jogar e como vencer, podendo conter ainda o contato da empresa que produziu o jogo para o (EF35LP06D) Compreender, na regra de jogo lida, o uso de recursos linguís-
envio de dúvidas, reclamações e/ou sugestões de acordo com o Código de Defesa do Consumidor. tico-discursivos como pronomes pessoais, possessivos e demonstrativos,
como recurso coesivo anafórico em regra de jogo.
Campo da vida cotidiana
LÍ NGUA

(EF15LP14A) Construir o sentido de regras de jogo, relacionando imagens e palavras e interpretando


recursos gráficos (tipo/ tamanho/cor/formato de letras, esquemas, ilustrações do jogo e/ou de suas
partes). (EF03LP07B) Reconhecer, nas marcas de segmentação da regra de jogo Elementos
Leitura

— título, subtítulo e tópico — a inserção de elementos paratextuais (notas, paratextuais


(EF15LP14B) Localizar, na regra de jogo, palavras próprias do discurso cotidiano, percebendo a pro- box, figura, números, símbolos).
ximidade que o autor do texto busca estabelecer com o leitor, o que normalmente acontece nas
relações cotidianas.
(EF03LP08C) Identificar e compreender, na regra de jogo, os efeitos de sen- Pontuação
(EF15LP14C) Avaliar se as informações das regras de jogo estão claras e corretas e apresentam
tido provocados pelo uso de diferentes tipos de pontuação: vírgula, ponto
todos os dados necessários para que se consiga jogar, utilizando uma linguagem clara e precisa e,
final, dois-pontos, ponto e vírgula.
por vezes, frases de motivação.

(EF03LP11C) Identificar as marcas de segmentação da regra de jogo — título, subtítulo e tópico — e (EF03LP10) Atribuir sentido, na regra de jogo, a palavras pouco familiares Prefixos e sufixos

semiótica (Ortografização)
a presença de elementos paratextuais (notas, box, figura, números, símbolos) que contribuem com a ou frequentes, que contenham prefixos (retroceder) e sufixos (estrategica-
compreensão da regra pelo leitor. Análise linguística e mente).

(EF35LP04) Inferir possíveis informações implícitas, na leitura de regras de jogo, para a compreen-
são global do texto e o cumprimento das regras durante o jogo. (EF03LP05) Identificar e selecionar, na regra de jogo, palavras com o nú- Separação e
mero de sílabas diferentes, classificando-as em monossílabas, dissílabas, classificação de
(EF15LP04) Compreender, ao ler regra de jogo, o efeito de sentido produzido pelo uso de recursos trissílabas e polissílabas para compreender, mais adiante, as regras de sílabas
multissemióticos. acentuação de palavras.

162 PL: Práticas de Linguagem 163


3º ANO | 2 º B I M E S TR E 3 º A N O | 3º B I ME S T RE

PL HABILIDADES PL HABILIDADES

(EF03LP14A) Retomar, com a ajuda do professor, as características do gênero regra de jogo para a (EF15LP10A) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/escuta/exibição de textos de
elaboração de uma lista de constatações (critérios de avaliação) que oriente a escrita do texto. divulgação científica, reportagens, curiosidades, infográficos, videoaulas, textos didáticos, verbetes
— de dicionário e/ou de enciclopédia —, mapas conceituais, quizzes, notícias, podcasts, entrevistas,
(EF03LP14B) Planejar, com certa autonomia, a escrita da regra de jogo, a partir do estabelecimento
documentários, você sabia quê?, entre outros, para a construção de repertório temático sobre um
da situação comunicativa do texto (a quem se destina o jogo, qual o seu objetivo) e do suporte de
assunto de interesse dos alunos, visando à produção, mais adiante, de um texto você sabia quê?.
circulação do texto (impresso/digital).
(EF15LP10B) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/escuta/exibição de textos você
(EF03LP14C) Criar um jogo para, posteriormente, produzir suas regras por escrito, ensinando o leitor
sabia quê?, para conhecer e/ou aprofundar os conhecimentos sobre o gênero textual, e suas carac-
a jogá-lo.
terísticas, que será foco da escrita.
• ENSINO FUNDAMENTAL

ORGANIZADORES CURRICULARES • ANOS INICIAIS


(EF03LP14D) Produzir a regra de jogo garantindo a quantidade de informação necessária para a
execução do jogo.

(EF35LP17) Pesquisar textos você sabia quê? sobre o assunto de interesse dos alunos escolhido,
envolvendo fenômenos sociais e/ou naturais, com o apoio do professor, em meios impressos ou
(EF03LP17A) Manter, na escrita de regra de jogo, a estrutura composicional do texto — título, idade digitais, para leitura oral em situações de prática de compartilhamento.
recomendada, número de jogadores, tempo médio do jogo, nível de complexidade e divisão em tópi-
cos com subtítulos contendo: instrumentos necessários ou componentes do jogo, objetivos, prepa-
ração, como jogar e como vencer.

(EF03LP17B) Manter, na escrita de regra de jogo, o estilo do gênero, conforme as marcas linguístico- (EF35LP23A) Mostrar-se interessado e envolvido na leitura/escuta/exibição de textos você sabia

Campo das práticas de estudo e pesquisa


-discursivas estudadas na etapa de análise linguística e semiótica: linguagem simples, clara e con- quê?, tomando nota de conteúdos, dados e informações contidos nesses textos, como forma de do-
cumentar os conhecimentos construídos sobre o assunto e apoiar a própria fala (e posteriormente, a

Gênero textual: Você sabia quê?


cisa; frases e orações predominantemente afirmativas; verbos no modo imperativo afirmativo e/ou
Gênero textual: Regra de jogo

escrita) em situações de intercâmbio oral, apresentação de trabalhos, debates, entre outros.


Campo da vida cotidiana

locuções verbais, formadas por verbos no presente do modo indicativo mais o infinitivo; pronomes,
POR TU GU ES A

conjunções, pontuação, entre outros.

Oralidade
Escrita

(EF35LP20A) Planejar uma exposição oral contendo um resumo das descobertas sobre o assunto
(EF35LP09A) Empregar, ao escrever regra de jogo, marcas de segmentação próprias do texto — títu- de interesse selecionado para a produção, mais adiante, de um texto você sabia quê?, considerando
lo, subtítulo e tópico — a inserção de elementos paratextuais (notas, box, figura, números, símbolos). a situação comunicativa da apresentação (quem são os interlocutores, o tema, o local e objetivo da
apresentação) e organizando esquemas, notas e roteiros para apoiar a fala.
(EF35LP09B) Empregar nome no jogo, atendendo às suas intenções e necessidades de comunica-
ção. (EF35LP20B) Expor trabalhos ou pesquisas escolares, em sala de aula, com apoio de recursos mul-
tissemióticos (imagens, diagrama, tabelas etc.), orientando-se por esquemas, notas e roteiros escri-
LÍ NGUA

tos, planejando o tempo de fala e adequando a linguagem à situação comunicativa.

(EF15LP06A) Reler e revisar a regra de jogo produzida, em colaboração com os colegas e com a
ajuda do professor, fazendo cortes, acréscimos, reformulações e correções em relação a aspectos
discursivos (relacionados ao gênero) e aspectos linguístico-discursivos (relacionados à língua). (EF35LP19AA) Recuperar, em situações de prática de compartilhamento de textos científicos diver-
(EF15LP06B) Editar a versão final da regra de jogo com a ajuda do professor, em suporte adequado sos, as ideias principais dos textos, de exposições, apresentações e palestras das quais participa.
(impresso ou digital).

(EF15LP06C) Inserir à edição final da regra de jogo, quando for o caso, fotos, ilustrações e outros
elementos paratextuais. (EF35LP18) Escutar, com atenção, apresentações de trabalhos realizados por colegas, formulando
perguntas pertinentes ao tema você sabia quê? e solicitando esclarecimentos sempre que necessá-
rio.

(EF15LP08A) Utilizar software, inclusive programas de edição, para editar e publicar a regra de jogo
produzida, explorando os recursos multissemióticos disponíveis.

(EF15LP08B) Divulgar a regra de jogo produzida em diferentes suportes (impressos e/ou digitais), (EF15LP09A) Expressar-se em situações de intercâmbio oral, inclusive apresentação de trabalho,
em ambientes da escola (mural, sala de leitura) e/ou ambientes virtuais, promovendo, se possível, com clareza, preocupando-se em ser compreendido pelo interlocutor e usando a palavra com tom de
um festival de jogos. voz audível, boa articulação e ritmo adequado.

164 PL: Práticas de Linguagem 165


3º ANO | 3 º B I M E S TR E 3 º A N O | 3º B I ME S T RE

OBJETOS DE
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
CONHECIMENTO

(EF15LP02A) Estabelecer expectativas e realizar antecipações em relação ao você sabia quê? que (EF03LP08D) Reconhecer, no texto você sabia quê?, traços da linguagem Linguagem formal
vai ler (pressuposições antecipadoras dos sentidos), a partir de conhecimentos prévios sobre as dos textos de divulgação científica, especializada, objetiva, contudo sem
condições de produção e recepção do gênero textual, o suporte e o universo temático, bem como de um rigor científico por se tratar de um texto que procura instigar a curiosi-
recursos gráficos, imagens, entre outros elementos. dade do leitor infantil/jovem/estudante, sem perder de vista a cientificida-
de do assunto abordado.
• ENSINO FUNDAMENTAL

(EF03LP24A) Ler e compreender o texto você sabia quê?, com certa autonomia, considerando a

ORGANIZADORES CURRICULARES • ANOS INICIAIS


situação comunicativa (quem produziu o texto, com que finalidade), o tema, estilo e a estrutura com- (EF35LP06E) Identificar e compreender, no texto você sabia quê?, o uso de Coesão referencial
posicional do gênero — informações verbais e não verbais como fotografia, imagem, cor e tamanho recursos de coesão referencial e seus efeitos de sentidos: substituições le-
de fontes — integradas em uma mesma página, com o propósito de veicular conhecimentos, curiosi- xicais (de substantivos por sinônimos) ou pronominais (uso de pronomes

Análise linguística e semiótica (Você sabia quê?)


dades científicas, respondendo à pergunta do título. pessoais, possessivos, demonstrativos), que contribuem para a continui-
dade do texto.

(EF35LP06F) Identificar e compreender, no texto você sabia quê?, os efei-


tos de sentido decorrentes do uso de marcadores textuais: a. de exem- Marcadores textuais
plificação (isto é, ou seja); b. de finalidade (a fim de que, para que); c. de
(EF15LP18) Relacionar o texto verbal do você sabia quê? aos recursos multissemióticos.
acréscimo de informação (e, além disso).
Campo das práticas de estudo e pesquisa

Campo das práticas de estudo e pesquisa


Gênero textual: Você sabia quê?

Gênero textual: Você sabia quê?


(EF15LP02B) Confirmar (ou não) expectativas e antecipações realizadas antes (e durante) da leitura (EF03LP08D) Compreender, no texto você sabia quê?, a função do tempo Presente simples
POR TU GU ES A

de você sabia quê?. verbal presente simples (atemporalidade) para a criação de efeitos de sen-
tido de verdade universal e de atualidade ao tema, sendo bastante utilizado
em definições de conceitos.
Leitura

(EF35LP03B) Compreender o tema do texto você sabia quê?, relacionando suas diferentes partes
e observando a escolha de palavras, as vozes de especialistas, os dados e informações sobre o
assunto. (EF03LP04A) Observar e identificar a acentuação, corretamente, de pala- Acentuação
vras de uso frequente na produção de você sabia quê?.
LÍ NGUA

(EF03LP26) Identificar no texto você sabia quê? a estrutura composicional e a disposição das in-
(EF03LP07A) Analisar e compreender, no texto você sabia quê?, os efeitos Pontuação
formações: título e introdução; detalhamento do tema; fechamento; imagem/ilustração/gráfico ou
de sentido provocados pelo uso de diferentes tipos de pontuação: a. ponto
esquema.
de interrogação; b. ponto de exclamação; c. aspas (falas de especialistas);
d. vírgula (enumeração, aposto/explicação).

(EF15LP03A) Localizar informações explícitas em você sabia quê?, para a compreensão global do
texto.

Análise linguística e semiótica


(EF35LP13) Refletir, no texto você sabia quê?, sobre a grafia correta de pa- Ortografia
lavras irregulares frequentes nos textos científicos, inclusive aquelas com
(EF15LP03B) Grifar trechos do texto você sabia quê? que contenham informações importantes sobre
letra H inicial.

(Ortografização)
o assunto selecionado para pesquisa.

(EF35LP12) Consultar o dicionário para o esclarecimento de dúvidas sobre


(EF03LP24B) Consultar o dicionário para o esclarecimento de dúvidas sobre o sentido de palavras a escrita de palavras, especialmente no caso de irregularidades ortográfi-
desconhecidas e de difícil apreensão pelo contexto do texto você sabia quê?. cas.

166 PL: Práticas de Linguagem 167


3º ANO | 3 º B I M E S TR E 3 º A N O | 4º B I ME S T RE

PL HABILIDADES PL HABILIDADES

(EF03LP25A) Retomar, com a ajuda do professor, as características do gênero você sabia quê? para (EF15LP10A) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/escuta/exibição de notícias, re-
a elaboração de uma lista de constatações (critérios de avaliação) que oriente a escrita do texto. portagens, cartas de leitor, videoaulas, documentários, textos de divulgação científica, entrevistas,
(EF03LP25B) Planejar, com certa autonomia, a escrita de você sabia quê?, cuja finalidade é a apre- posts, você sabia quê?, charges, podcasts, debates, artigos de opinião, editoriais, propagandas, slo-
sentação de resultados de observações e pesquisas realizadas a partir de diferentes fontes de infor- gans, entre outros, para a construção de repertório temático sobre assunto de interesse dos estudan-
mações, considerando a situação comunicativa, (quem escreve, para quem, para quê) e o suporte de tes, visando à escrita, mais adiante, de carta de leitor.
circulação do texto (impresso/digital). (EF15LP10B) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/escuta/exibição de carta de lei-
tor, para conhecimento do gênero textual e suas características, que será foco da escrita.
• ENSINO FUNDAMENTAL

(EF03LP25C) Produzir você sabia quê? que contenha (título e introdução; detalhamento do tema;

ORGANIZADORES CURRICULARES • ANOS INICIAIS


fechamento), considerando a situação comunicativa do texto.

(EF03LP15A) Assistir/ouvir/acessar programas de notícia, reportagem e opinião, na TV, no rádio ou


(EF15LP05B) Pesquisar, em meios impressos e/ou digitais, informações adicionais àquelas apre- na internet, identificando fatos e opiniões a respeito do conteúdo desses textos, emitindo comentá-
endidas na etapa de leitura — caso necessário — para a escrita de você sabia quê?, organizando os rios opinativos sobre eles.
dados e as fontes pesquisadas de acordo com a estrutura composicional do gênero.
(EF03LP15C) Analisar o espaço reservado ao leitor em jornais, revistas (impressos e online) e sites
noticiosos, comumente denominado de cartas, cartas à redação, carta do leitor, painel do leitor, entre
Campo das práticas de estudo e pesquisa

outros, contendo correspondência dos leitores, observando o conteúdo dos textos lá publicados.
Gênero textual: Você sabia quê?

Gênero textual: Carta de leitor


POR TU GU ES A

Campo da vida pública


(EF03LP25D) Acentuar corretamente palavras de uso frequente na produção de você sabia quê?.

(EF03LP25E) Grafar corretamente, na escrita de você sabia quê?, palavras irregulares de uso fre-

Oralidade
Escrita

quente, inclusive aquelas com a letra H inicial.


(EF15LP12) Atribuir sentido a aspectos não linguísticos (paralinguísticos), observados na fala (de re-
pórteres, vloggers, apresentadores, dentre outros), como direção do olhar, risos, gestos, movimentos
da cabeça (de concordância ou discordância), expressão corporal e tom de voz.

(EF15LP06A) Reler e revisar o você sabia quê? produzido, em colaboração com os colegas e com a
ajuda do professor, fazendo cortes, acréscimos, reformulações e correções em relação a aspectos
LÍ NGUA

discursivos (relacionados ao gênero) e aspectos linguístico-discursivos (relacionados à língua).


(EF15LP13A) Ouvir cartas de leitor diversas, identificando o texto que é comentado pelo leitor, bem
como a manifestação de opinião sobre o tema e sua finalidade — reclamar, elogiar, sugerir, solicitar,
entre outros.

(EF15LP13B) Distinguir fatos de opiniões/sugestões na leitura de cartas de leitor.


(EF03LP25F) Revisar e editar o você sabia quê? produzido, com a ajuda do professor, cuidando da
apresentação final do texto e incluindo imagens, diagramas, gráficos e/ou tabelas. (EF15LP13C) Manifestar opinião sobre o ponto de vista expresso na carta de leitor, com clareza,
sustentando a opinião com argumentos pertinentes, atentando-se para a situação comunicativa do
texto: quem escreve, seu(s) destinatário(s), qual a intenção ao fazê-lo, suporte do texto.

(EF15LP08A) Utilizar software, inclusive programas de edição, para editar e publicar o você sabia
quê? produzido, explorando os recursos multissemióticos disponíveis.

(EF15LP08B) Divulgar o você sabia quê? produzido em diferentes suportes (impressos e/ou digitais), (EF15LP10C) Escutar, com atenção, falas de professores e colegas, formulando perguntas perti-
em ambientes da escola (mural, sala de leitura) e/ou ambientes virtuais, organizando, se possível, nentes ao tema da aula e às cartas de leitor estudadas, solicitando esclarecimentos sempre que
uma exposição de trabalhos. necessário.

168 PL: Práticas de Linguagem 169


3º ANO | 4 º B I M E S TR E 3 º A N O | 4º B I ME S T RE

OBJETOS DE
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
CONHECIMENTO

(EF15LP02A) Estabelecer expectativas e realizar antecipações em relação à carta de leitor que vai ler (EF03LP23A) Identificar e analisar, em carta de leitor dirigida a veículos Adjetivos/locuções
(pressuposições antecipadoras dos sentidos), a partir de conhecimentos prévios sobre as condições da mídia impressa e/ou digital — lida — os efeitos de sentido do uso de adjetivas
de produção e recepção do gênero textual, o suporte, a finalidade e o universo temático do texto, conhecimentos linguísticos e gramaticais, tais como adjetivos e locuções
entre outros elementos. adjetivas (aluno regular, materiais apropriados) na especificação de ele-
mentos do texto.
(EF03LP07B) Identificar e analisar, em carta de leitor dirigida a veículos Advérbios de
(EF03LP18A) Ler e compreender cartas de leitor variadas, dirigidas a veículos da mídia impressa e/ da mídia impressa e/ou digital — lida — os efeitos de sentido do uso de intensidade, negação,
ou digital, com certa autonomia e fluência, considerando a situação comunicativa, o tema/assunto, conhecimentos linguísticos e gramaticais, tais como advérbios e locuções tempo
a estrutura composicional e o estilo do gênero. adverbiais: de intensidade, de negação, de tempo, entre outros (muito sen-
• ENSINO FUNDAMENTAL

Paragrafação

ORGANIZADORES CURRICULARES • ANOS INICIAIS


sibilizados, não concordo, no domingo).
(EF03LP18B) Compreender, na leitura de carta do leitor, que um primeiro destinatário/leitor potencial Vocativo
do texto é a equipe do jornal, revista ou site da internet. (EF03LP07C) Compreender, na carta de leitor, o uso da paragrafação para
a produção de sentido do texto, atentando-se para a sua estrutura com- Pontuação
posicional: local e data; vocativo; corpo do texto; despedida e assinatura.

Análise linguística e semiótica (Carta de leitor)


(EF15LP02B) Confirmar (ou não) expectativas e antecipações realizadas antes (e durante) da leitura (EF03LP07D) Identificar e analisar, em carta de leitor, os efeitos de sentido
de carta de leitor. provocados pelo uso da pontuação (vírgula depois de vocativo, ponto final,
ponto de interrogação, ponto de exclamação, dois-pontos) em relação à
argumentação do texto.
(EF03LP18C) Identificar, na leitura de cartas de leitor, a finalidade comunicativa do texto: opinar,
(EF35LP07A) Compreender, em carta de leitor dirigida a veículos da mídia Conjunções
agradecer, reclamar, solicitar, elogiar, criticar, entre outros.
impressa e/ou digital — lida — o sentido do uso de diferentes conjunções
Vocabulário
(EF03LP18D) Identificar, na leitura de cartas de leitor, a estrutura composicional predominante no e a relação que estabelecem na articulação das partes do texto: adição,
Gênero textual: Carta de leitor

Gênero textual: Carta de leitor


gênero textual: local e data; vocativo; corpo do texto; despedida e assinatura, bem como os argu- oposição, tempo, causa, condição, finalidade. Tipos de argumento
POR TU GU ES A

Campo da vida pública

Campo da vida pública


mentos utilizados pelo leitor em relação ao texto midiático lido (argumentos por comparação, por (EF35LP07B) Compreender, em carta de leitor dirigida a veículos da mídia
exemplificação, de autoridade, por evidência). impressa e/ou digital — lida — a adequação vocabular em relação à revista,
ao jornal ou site de internet a que se dirige, verificando se as escolhas
Leitura

lexicais estão em conformidade com a proposta do suporte do texto.


(EF35LP03A) Identificar o tema da carta de leitor (um texto lido, publicado em algum veículo da mídia
impressa e/ou digital), relacionando-o à finalidade comunicativa do texto (reclamar, elogiar, sugerir, (EF35LP07C) Identificar e compreender, em carta de leitor dirigida a veí-
solicitar, entre outros), aos argumentos utilizados e à escolha de palavras, compreendendo a aborda- culos da mídia impressa e/ou digital — lida — os tipos de argumentos uti-
gem argumentativa do gênero (descrição clara e objetiva; exposição de fatos e dados). lizados: de comparação, exemplificação, autoridade, evidência, com base
em conhecimentos sobre fatos divulgados em TV, rádio, mídia impressa e
(EF35LP03C) Confrontar notícia, reportagem, texto de opinião, entre outros textos publicados com as digital.
respectivas cartas de leitor produzidas a partir dessas publicações.
LÍ NGUA

(EF03LP23B) Identificar e compreender, em carta de leitor dirigida a veí- Coesão referencial e


culos da mídia impressa e/ou digital — lida — os recursos de coesão refe- sequencial
rencial utilizados para retomar um termo ou expressão já mencionado no
(EF35LP05A) Inferir o sentido de palavras ou expressões desconhecidas, na leitura de carta de leitor, texto e seus efeitos de sentido.
relacionando-as à situação comunicativa do texto.
(EF03LP23C) Identificar e compreender, em carta de leitor dirigida a veí-
(EF35LP05B) Interpretar as vozes que enunciam na carta de leitor (de quem escreve, do destinatário culos da mídia impressa e/ou digital — lida — a presença de recursos de
e outras pessoas e/ou instituições citadas no texto), desenvolvendo uma leitura crítica do texto. coesão sequencial, que colaboram com a evolução textual e a construção
de sentidos no texto.

(EF35LP04) Inferir o sentido de informações implícitas, na leitura de carta de leitor, relacionando-as (EF03LP04B) Identificar e selecionar, em carta de leitor dirigida a veículos Acentuação/

Análise linguística e semiótica


ao texto como um todo. da mídia impressa e/ou digital — lida — palavras proparoxítonas, para com- proparoxítonas
preender a regra de acentuação dessas palavras.

(Ortografização)
(EF03LP04C) Compreender a acentuação, corretamente, de palavras fami-
(EF15LP03A) Localizar informações explícitas em carta de leitor, para a compreensão global do tex- liares e proparoxítonas, na produção de carta de leitor.
to: tema, interlocutores, argumentos favoráveis e desfavoráveis ao texto da mídia impressa e/ou
digital lido e comentado na carta, entre outros.
(EF03LP03B) Identificar, em carta de leitor, erros ortográficos por interfe- Ortografia
(EF15LP03C) Compreender a carta de leitor como uma forma de resposta, de feedback entre quem rência da fala (redução de ditongos e gerúndios, omissão de R em final de (nasalização)
produz notícia, reportagem, texto de opinião, entre outros, e o seu público-leitor. verbos).

170 PL: Práticas de Linguagem 171


3º ANO | 4 º B I M E S TR E 4 º A N O | 1º B I ME S T RE

PL HABILIDADES PL HABILIDADES

(EF15LP10A) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/escuta/exibição de fábulas, con-


(EF03LP20A) Retomar, com a ajuda do professor, as características do gênero carta de leitor, para a to de mistério, texto dramático, apólogo, provérbios, anedotas, tiras, charge, sinopse, quarta capa
elaboração de uma lista de constatações (critérios de avaliação) que oriente a escrita do texto. de livro, animação, videoaula, fanfic, HQ, podcast, documentário, canção, poema concreto, biografia,
seriado, jogo, charada, romance, microconto, verbete de enciclopédia/dicionário, entre outros – para
(EF03LP20B) Planejar, com certa autonomia, a escrita de carta de leitor dirigida a veículos da mídia
perceber que os textos literários têm como temática questões do ser humano (relacionamentos,
impressa e/ou digital, a partir do estabelecimento da situação comunicativa (quem escreve, para
conflitos, questões sociais e naturais, entre outros), de modo a ser capaz de selecionar um tema para
quem, para quê) e do suporte de circulação do texto.
a produção escrita, mais adiante, de uma fábula.
(EF03LP20C) Planejar, com certa autonomia, a escrita de carta de leitor dirigida a veículos da mídia (EF15LP10B) Participar de práticas de compartilhamento de leitura oral de fábulas, para fruição e
impressa e/ou digital, tendo em vista uma notícia, reportagem e/ou texto de opinião lido, cujo conte- conhecimento do gênero textual (e suas características), que será foco da escrita.
údo lhe tenha chamado a atenção e para o qual gostaria de produzir uma carta do leitor expressando
• ENSINO FUNDAMENTAL

ORGANIZADORES CURRICULARES • ANOS INICIAIS


sua opinião. (EF15LP19A) Relacionar, oralmente, fábulas selecionadas (impressos e/ou digitais), de interesse dos
alunos, às condições mais amplas de produção e recepção do texto (contexto sócio-histórico), reco-
(EF03LP20D) Planejar, com certa autonomia, a escrita de carta de leitor dirigida a veículos da mídia nhecendo a fábula como uma maneira antiga de contar histórias, cuja origem é remetida a Esopo.
impressa e/ou digital, para expressar pareceres pessoais, favoráveis ou não, sobre notícia, reporta- (EF15LP19B) Relacionar, oralmente, fábulas selecionadas (impressos e/ou digitais), de interesse dos
gem e/ou texto de opinião lido e publicado. alunos, às condições mais imediatas de produção e recepção do texto: a. autoria; b. interlocutor
(EF03LP20E) Produzir carta de leitor dirigida a veículos da mídia impressa e/ou digital, considerando previsto; c. finalidade comunicativa; d. suporte.
a situação comunicativa, a estrutura composicional do texto — local e data; vocativo; corpo do texto; (EF35LP11A) Ouvir fábulas, clássicas e contemporâneas — em diferentes variações linguísticas —
despedida e assinatura — bem como a inserção de argumentos favoráveis e/ou desfavoráveis ao identificando características regionais, respeitando os diversos grupos e culturas locais, rejeitando
texto da mídia impressa e/ou digital lido, para reclamar, elogiar, sugerir, solicitar, entre outros. preconceitos linguísticos, estabelecendo conexões com os conhecimentos prévios e vivências, veri-
ficando a validade ou a aplicabilidade da moral à sociedade contemporânea ou ao contexto cultural
local.
(EF35LP09A) Empregar, na escrita de carta de leitor, marcas de segmentação próprias do gênero: (EF15LP10C) Escutar, com atenção, falas de professores e colegas, em situações de prática de com-
Gênero textual: Carta de leitor

parágrafo, inserção de elementos paratextuais (notas, imagens). partilhamento, formulando perguntas pertinentes ao tema da aula e às fábulas apreciadas, solicitan-

Campo artístico-literário
POR TU GU ES A

Campo da vida pública

Gênero textual: Fábula


do esclarecimentos sempre que necessário.
(EF35LP09B) Empregar, adequadamente, na produção escrita de carta de leitor, os recursos linguísti-
co-discursivos identificados na etapa de análise linguística e semiótica: coesão, adjetivos, advérbios, (EF35LP01A) Ler em voz alta fábula de livros (impressos e/ou digitais), com fluência, ritmo, pausas e

Oralidade
Escrita

conjunções, entre outros. entonação adequados à compreensão do texto, gravando essa leitura para escuta/análise posterior.
(EF35LP01B) Perceber, na leitura oral de fábulas, que é possível identificar duas partes no texto: uma
narrativa breve e uma lição ou ensinamento.
(EF03LP20F) Acentuar corretamente palavras familiares e proparoxítonas, na produção de carta de (EF15LP09A) Expressar-se em situações de intercâmbio oral, com clareza, preocupando-se em ser
leitor. compreendido pelo interlocutor e usando a palavra com tom de voz audível, boa articulação e ritmo
adequado.
(EF03LP20G) Pontuar corretamente carta de leitor, usando ponto final, vírgula no vocativo, ponto de
interrogação, ponto de exclamação, entre outros. (EF15LP09B) Posicionar-se criticamente diante dos temas das fábulas (a solidariedade, injustiça
LÍ NGUA

social, vaidade, ganância, o espírito de vingança, autoritarismo etc.), selecionando e organizando


argumentos para expressar seu ponto de vista.
(EF15LP06A) Reler e revisar, a carta de leitor produzida, em colaboração com os colegas e com a (EF15LP10D) Mostrar-se interessado e envolvido na leitura/escuta/exibição de textos literários diver-
ajuda do professor, fazendo cortes, acréscimos, reformulações e correções em relação a aspectos sos (impresso, digital e oral), especialmente fábulas e em outras produções culturais, apoiando-se
discursivos (relacionados ao gênero) e aspectos linguístico-discursivos (relacionados à língua). em seu conhecimento de mundo e de gêneros literários.
(EF15LP10E) Apreciar diversas obras literárias, especialmente fábulas, em prosa ou em verso, para
conhecer autores nacionais e internacionais, observando os temas abordados, as características do
(EF03LP20H) Eliminar, em carta de leitor produzida, erros ortográficos por interferência da fala (redu-
gênero e contexto histórico.
ção de ditongos e gerúndios, omissão de R em final de verbos).
(EF35LP02) Selecionar livros de fábulas da sala de leitura, do cantinho de leitura da sala de aula e/
(EF03LP20I) Editar a carta de leitor produzida, com a ajuda do professor, para veículos da mídia ou de meios digitais, para leitura individual, compartilhando suas impressões sobre a leitura com
impressa ou digital, cuidando da apresentação final do texto. colegas e professores.
(EF15LP09C) Planejar o reconto de fábulas conhecidas, considerando a situação comunicativa do
texto (autoria, estilo, suporte), o conteúdo temático, podendo organizar notas e roteiros de apoio.
(EF15LP08A) Utilizar software, inclusive programas de edição de texto, para editar e publicar a carta
(EF15LP19C) Recontar a fábula que se tem de memória, sem o apoio de imagem/ilustração, reconhe-
de leitor produzida, explorando os recursos multissemióticos disponíveis.
cendo as características do gênero — situação inicial, enredo, tempo, espaço, personagens (animais
(EF15LP08B) Enviar a carta de leitor produzida para diferentes suportes selecionados (impressos e/ inanimados), narrador, conflito, resolução, desfecho e moral.
ou digitais), em ambientes da escola (mural, sala de leitura) e/ou ambientes virtuais. (EF15LP19D) Representar cenas de fábulas previamente lidas e selecionadas, reproduzindo falas
das personagens de acordo com as rubricas de interpretação e movimento indicadas pelo autor.
172 PL: Práticas de Linguagem 173
4º ANO | 1 º B I M E S TR E 4 º A N O | 1º B I ME S T RE

OBJETOS DE
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
CONHECIMENTO
(EF15LP02A) Estabelecer expectativas e realizar antecipações em relação à fábula que vai ler (pres- (EF35LP30A) Compreender os efeitos de sentido decorrentes do uso de Figuras de linguagem
suposições antecipadoras dos sentidos), a partir de conhecimentos prévios sobre as condições de figuras de linguagem, em fábulas lidas: a. ironia (efeito de sentido con-
produção e recepção do gênero textual, o suporte e o universo temático, bem como de recursos trário àquilo que efetivamente foi dito); b. metáfora (sentido figurado por
gráficos como imagens, entre outros elementos. meio de comparações); c. onomatopeia (imitação de sons); d. hipérbole
(EF35LP26A) Ler e compreender, com autonomia, fábulas, que apresentem diferentes temas envol- (exagero proposital); e. eufemismo (atenuação de um enunciado).
vendo inúmeras situações da vida cotidiana (a solidariedade, injustiça social, vaidade, ganância, o (EF35LP30B) Compreender os efeitos de sentido do uso de verbos e tem- Tempo verbal
espírito de vingança, autoritarismo etc.), para a compreensão global do texto e de sua finalidade: a pos verbais em fábulas lidas: a. presente do indicativo na moral (verdade
fruição estética do texto literário. absoluta/ atualidade); b. pretérito perfeito (ações concluídas); c. pretérito
(EF35LP26B) Confrontar, na leitura de fábulas, a finalidade comunicativa do texto literário — atual e imperfeito (continuidade da ação).
• ENSINO FUNDAMENTAL

ORGANIZADORES CURRICULARES • ANOS INICIAIS


na época de Esopo: criticar os valores da sociedade com o intuito de mostrar o que é certo e o que (EF35LP22A) Identificar vozes recorrentes, em fábulas lidas, e suas mar- Vozes
é errado. cas linguísticas: a. voz do narrador; b. voz de personagens representados
Pontuação em diálogo
(EF35LP26C) Compreender o enredo da fábula e sua orientação a partir de um argumento (verdade) por animais irracionais, que se personificam nas histórias; c. voz social

Análise linguística e semiótica (Fábula)


inserida na moral da história. Discurso direto
que se quer provar.
(EF35LP26D) Comparar versões distintas de uma mesma fábula para estabelecer semelhanças entre (EF35LP22B) Reconhecer, em fábulas lidas, o uso de diálogos e sua pon- Verbos de dizer
elas, bem como identificar a orientação argumentativa subjacente à narrativa e sua relação com a tuação (aspas, travessão, dois pontos), observando os efeitos de sentido
moral pretendida. dos verbos de dizer (disse, falou, perguntou) na introdução da fala dos
personagens.
(EF15LP02B) Confirmar (ou não) expectativas e antecipações realizadas antes (e durante) a leitura
(EF35LP30C) Diferenciar, em fábulas lidas, os efeitos de sentido decor- Discurso direto e indireto
da fábula.
rentes do uso de discurso direto e indireto e de diferentes verbos de dizer.
Verbos de dizer
(EF35LP01C) Reconhecer, na fábula, os elementos constitutivos do gênero textual: narrador, per-
sonagem (personificação de animais), enredo, tempo, espaço e moral explícita (ou implícita, nas (EF35LP30D) Analisar o papel dos marcadores de tempo e espaço (advér- Advérbios/locuções
fábulas contemporâneas). bios/ locuções adverbiais de tempo e lugar) na progressão da narrativa de adverbiais de tempo e
Campo artístico-literário

Campo artístico-literário
fábulas lidas. lugar
POR TU GU ES A

Gênero textual: Fábula

Gênero textual: Fábula


(EF35LP01D) Compreender a estrutura composicional da fábula, enquanto texto narrativo, e algumas
de suas particularidades, como a presença da moral: a. situação inicial; b. complicação; c. ações (EF35LP14) Compreender as relações coesivas estabelecidas entre as Coesão referencial
desencadeadas; d. resolução; e. situação final; f. moral, criada a partir de ditados populares e pro- partes da fábula, identificando substituições lexicais (de substantivos por
Leitura

vérbios regionais. sinônimos) ou pronominais (uso de pronomes pessoais, possessivos, de-


monstrativos), referentes a objetos e personagens, que contribuem para a
(EF35LP01E) Explorar provérbios e ditados populares para a compreensão da moral da fábula. continuidade do texto.
(EF35LP29A) Identificar cenário, personagem central, conflito gerador, resolução e foco narrativo, na (EF35LP07A) Identificar, em fábula, elementos linguísticos e gramaticais, Convenções da escrita
leitura de fábulas. tais como ortografia, regras básicas de concordância nominal e verbal.
(EF35LP29B) Compreender as características dos personagens da fábula: animais que personificam (EF04LP05A) Compreender, em fábulas lidas, os efeitos de sentido de- Pontuação
estereótipos e características psicológicas humanas distintas, de modo a convencer o leitor sobre correntes do uso de diferentes tipos de pontuação (ponto final, ponto de
Vocativo
LÍ NGUA

uma suposta verdade — uma moral, lição ou ensinamento. interrogação, ponto de exclamação, aspas).
(EF35LP29C) Diferenciar narrativas em primeira e terceira pessoas e seus efeitos de sentido. Aposto
(EF04LP05B) Compreender, em fábula, os efeitos de sentido decorrentes
(EF35LP04) Inferir o sentido de informações implícitas na leitura de fábula. do uso da vírgula na separação de vocativo e aposto.
(EF04LP04A) Identificar, em fábulas lidas, palavras monossílabas tônicas Acentuação
(EF35LP05A) Inferir o sentido de palavras e/ou expressões conhecidas e desconhecidas na leitura
terminados em A, E, O, seguidas ou não de S, compreendendo a regra de

Análise linguística e semiótica (Ortografia)


de fábula.
acentuação.
(EF15LP15A) Reconhecer que a fábula faz parte do mundo da ficção e apresenta uma dimensão
(EF04LP04B) Observar, em fábulas lidas, palavras oxítonas terminadas
lúdica, de encantamento, valorizando-as, em sua diversidade cultural, como patrimônio artístico da
em A, E, O, seguidas ou não de S, compreendendo a regra de acentuação.
humanidade.
(EF04LP01A) Analisar, em fábulas lidas, a escrita de palavras contendo re- Ortografia
(EF15LP15B) Compreeder o caráter da moral da fábula: uma “verdade universal”, que se configura gularidades ortográficas contextuais: J (ja, jo, ju), G (-agem, -igem, -ugem
como o centro, o ponto de partida para a construção da narrativa, devendo ser o mais breve e concisa e -ger/-gir) e mas/mais, mal/mau, compreendendo a regra ortográfica.
possível para não desviar a atenção do leitor da história.
(EF04LP08A) Analisar, em fábulas lidas, a escrita de palavras contendo
(EF15LP01A) Compreender os efeitos de sentido decorrentes do uso de mecanismos de intertextua- regularidades morfológico-gramaticais: terminação em -izar/-isar e ência/
lidade (referência, alusões, retomadas) entre a fábula (prosa ou em verso) e outros textos a partir de ância/ança (substantivos derivados), compreendendo a regra ortográfica.
referências explícitas ou implícitas a temas, personagens e recursos literários e semióticos.
(EF04LP02) Compreender, em fábulas, palavras com regularidades orto-
(EF15LP01B) Compreender os efeitos de sentido decorrentes do uso de mecanismo de intertextuali- gráficas morfológico-gramaticais: terminação em -esa/ -oso (adjetivos),
dade, que se utiliza de recursos como os personagens para fazer alusões e analogias aos poderosos -eza (substantivos derivados); L (final de coletivos) e -ice (substantivos),
para expressar questões polêmicas. compreendendo a regra ortográfica.
174 PL: Práticas de Linguagem 175
4º ANO | 1 º B I M E S TR E 4 º A N O | 2º B I ME S T RE

PL HABILIDADES PL HABILIDADES

(EF15LP10A) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/escuta/exibição de instrução de


(EF04LP25A) Retomar as principais características do gênero fábula para a elaboração de uma lista
montagem de jogos e/ou brinquedos, tutoriais em vídeo, leis, crendices populares, textos didáticos,
de constatações (critérios de avaliação), que oriente a escrita do texto.
videoaulas, podcast, verbete de enciclopédia, verbete de dicionário, manuais diversos, receitas culi-
nárias, rótulos de embalagens, bulas de medicamentos, regulamentos, regras de jogos, guias turís-
ticos, placas de trânsito, entre outros textos de cunho instrucional e/ou prescritivo, que contribuam
com a construção de repertório temático para a produção escrita, mais adiante, de instruções de
(EF35LP25A) Planejar, com autonomia, a escrita de fábula, mantendo os elementos constitutivos montagem de jogos e/ou brinquedos.
da narrativa ficcional: narrador, personagem (personificação de animais), enredo, tempo, espaço e
moral explícita (ou implícita, nas fábulas contemporâneas). (EF15LP10B) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/escuta/exibição de instrução de
• ENSINO FUNDAMENTAL

ORGANIZADORES CURRICULARES • ANOS INICIAIS


montagem de jogos e/ou brinquedos (impressos e/ou digitais), para aprofundar os conhecimentos
(EF35LP25B) Produzir fábula (digital e/ou impressa), de acordo com a situação comunicativa, o sobre o gênero textual e suas características, que será foco da escrita.
tema, o estilo e a estrutura composicional do gênero: a. situação inicial; b. complicação; c. ações
desencadeadas; d. resolução; e. situação final; f. moral.

(EF35LP25C) Acentuar palavras monossílabas tônicas (acento agudo ou circunflexo), terminadas em (EF04LP12A) Identificar o tema/assunto (objeto a ser montado) de instruções de montagem de jo-
A, E, O, seguidas ou não de S, na escrita de fábulas. gos e/ou brinquedos lidos pelo professor e por colegas.

Gênero textual: Instrução de montagem (de jogos e/ou brinquedos)


(EF35LP25D) Acentuar palavras oxítonas (acento agudo ou circunflexo), terminadas em A, E, O, se- (EF04LP12B) Explorar, oralmente, crendices populares (misturar leite com manga faz mal, passar
guidas ou não de S, na escrita de fábulas. embaixo de escada dá azar, entre outras), percebendo a presença implícita de orientações, prescri-
ções de ações e comportamentos.
(EF35LP25E) Grafar, corretamente em fábulas, palavras com regularidades morfológico-gramaticais:
-esa/-oso (adjetivos), -eza (substantivos derivados); L (final de coletivos) e -ice (substantivos). (EF04LP12C) Relacionar, oralmente, a instrução de montagem de jogos e/ou brinquedos (impres-
sos e/ou digitais), de objeto de interesse dos alunos, às condições mais imediatas de produção e
(EF35LP25F) Grafar, corretamente, em fábulas, palavras com regularidades morfológico-gramaticais recepção do texto: a. autoria (alguém que dita um comando); b. interlocutor previsto (alguém que
Campo artístico-literário

Campo da vida cotidiana


POR TU GU ES A

Gênero textual: Fábula

terminadas em -izar/-isar; ência/ância/ança (substantivos derivados). deve cumprir procedimentos determinados); c. finalidade comunicativa (orientar, prescrever ações e
comportamentos); d. suporte (cartazes, revistas, panfletos, embalagens de produtos).
(EF35LP25G) Grafar, corretamente, palavras com regularidades contextuais: J (ja, jo, ju), G (-agem,

Oralidade
Escrita

-igem, -ugem e -ger/-gir) e mas/mais, mal/mau. (EF04LP12D) Utilizar indicadores da instrução de montagem de jogos e/ou brinquedos (título, ima-
gem, características gráficas) para estabelecer expectativas e realizar antecipações em relação ao
(EF35LP25H) Pontuar corretamente fábulas, usando ponto final, ponto de exclamação, ponto de in- conteúdo do texto (impresso e/ou digital) e sua finalidade.
terrogação, vírgula (aposto e vocativo) e pontuação do discurso direto (aspas, dois pontos, traves-
são) segundo as características da fábula.

(EF15LP09A) Expressar-se em situações de intercâmbio oral com clareza, preocupando-se em ser


compreendido pelo interlocutor e usando a palavra com tom de voz audível, boa articulação e ritmo
LÍ NGUA

adequado.
(EF04LP25B) Fazer uso da concordância verbal entre substantivo ou pronome pessoal e verbo, na
escrita de fábulas.

(EF04LP25C) Fazer uso da concordância nominal entre artigo, substantivo e adjetivo — no masculino (EF04LP12E) Assistir à programa infantil com instruções de montagem de jogos e brincadeiras (vi-
e feminino, singular e plural — na escrita de fábulas. deoaula, tutorial, entre outros), para a produção de tutoriais em áudio ou vídeo, considerando as
condições de produção e recepção do gênero.
(EF04LP25D) Revisar e editar a fábula produzida, fazendo cortes, acréscimos, reformulações e corre-
ções em relação a aspectos discursivos (relacionados ao gênero) e aspectos linguístico-discursivos (EF04LP12F) Planejar tutoriais em áudio ou vídeo a partir dos programas assistidos, considerando a
(relacionados à língua), cuidando da apresentação final do texto. situação comunicativa (quem são os interlocutores, o tema, o local e objetivo da apresentação) e o
conteúdo temático, organizando roteiros para apoiar a fala.

(EF15LP08A) Utilizar software, inclusive programas de edição, para editar e publicar a fábula produ- (EF15LP09D ) Produzir tutoriais em áudio ou vídeo, de instrução e montagem de jogos e/ou brinque-
zida, explorando os recursos multissemióticos disponíveis. dos, considerando a situação comunicativa do texto (quem produziu, para quem, com que finalida-
de), de acordo com a estrutura composicional do gênero, essencialmente composta por três partes:
(EF15LP08B) Divulgar a fábula produzida em diferentes suportes (impressos e/ou digitais), ambien-
1ª - elenco ou descrição dos elementos a serem manipulados a partir do comando-execução (sob a
tes da escola (mural, sala de leitura) e/ou ambientes virtuais, organizando, se possível, um festival
forma de lista ou lista e descrição/ ilustração); 2ª - o comando-execução a ser cumprido; 3ª – justifi-
literário.
cativa ou incentivo em que se apresenta a justificativa para o comando-execução.

176 PL: Práticas de Linguagem 177


4º ANO | 2 º B I M E S TR E 4 º A N O | 2º B I ME S T RE

OBJETOS DE
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
CONHECIMENTO

(EF15LP05B) Pesquisar e selecionar instruções de montagem de jogos e/ou brinquedos (impressos (EF04LP03A) Analisar, em instrução de montagem de jogos e/ou brinque- Recursos
e/ou digitais), de objeto de interesse dos alunos, usando fontes indicadas e abertas. dos, a função de diferentes recursos multissemióticos como números multissemióticos
cardinais e ordinais, símbolos, ilustrações, entre outros, que operam na
Linguagem objetiva
progressão e construção de sentidos do texto.

Análise linguística e semiótica (Instrução de montagem de jogos e/ou brinquedos)


(EF04LP03B) Analisar, em instrução de montagem de jogos e/ou brinque-
dos, os efeitos de sentido do uso de linguagem predominantemente clara
(EF04LP13A) Ler e compreender, com autonomia, instruções de montagem de jogos e/ou brinque- e precisa, com frases curtas e objetivas, de modo a expressar uma ação a
• ENSINO FUNDAMENTAL

ORGANIZADORES CURRICULARES • ANOS INICIAIS


dos, considerando a situação comunicativa (quem produziu o texto, para quem, com que finalidade ser realizada.
– orientar, prescrever ações e comportamentos), o tema/assunto e a estrutura composicional –
composta, essencialmente, por três partes: 1ª - elenco ou descrição dos elementos a serem mani-
pulados a partir do comando-execução (sob a forma de lista ou lista e descrição/ ilustração); 2ª - o
comando-execução a ser cumprido; 3ª – justificativa ou incentivo em que se apresenta a justificativa
para o comando-execução. (EF35LP08A) Identificar e analisar, em instrução de montagem de jogos Conjunções e
Gênero textual: Instrução de montagem (de jogos e/ou brinquedos)

e/ou brinquedos, os efeitos de sentido decorrentes do uso de recursos de articuladores textuais

Gênero textual: Instrução de montagem (de jogos e/ou brinquedos)


(EF04LP13B) Compreender o sentido de palavras e/ou expressões desconhecidas, com base no
próprio texto, em seu conhecimento de mundo ou a partir da leitura de verbetes de dicionários, para coesão sequencial — conjunções e articuladores textuais, que explicitam a
seguir corretamente as orientações dadas na instrução de montagem de jogos e/ou brinquedos. hierarquia de execução de cada comando a ser cumprido, para que o jogo
e/ou brinquedo seja montado: primeiramente, antes, depois, em seguida,
por último, entre outros.
Campo da vida cotidiana

Campo da vida cotidiana


POR TU GU ES A

(EF15LP01C) Compreender a função social da instrução de montagem de jogos e/ou brinquedos e a


relação que o texto pode estabelecer com outros gêneros que circulam no campo da vida cotidiana (EF04LP03C) Identificar e compreender, em instruções de montagem de jo- Verbos de ação
Leitura

(em casa, na rua, na comunidade, na escola) e em diferentes mídias: impressa, de massa e digital. gos e/ou brinquedos, o predomínio de verbos de ação, utilizados no modo
Verbos auxiliares
imperativo (ex. corte) ou no infinitivo (ex. cortar).
(EF15LP01D) Compreender a instrução de montagem de jogos e/ou brinquedos como um texto ins- modais
trucional, que prevê a transformação de um objeto, que apresenta: um antes (o jogo ou brinquedo (EF04LP03D) Identificar o uso de verbos auxiliares modais de modalida-
desmontado, estado anterior à execução das instruções) e um depois (o jogo ou brinquedo montado, des imperativas (principalmente ordem, obrigação e prescrição) — dever,
estado posterior à execução das instruções por parte do interlocutor). parecer, precisar, preferir, pretender, querer, tentar, ter de e ter que — em
instruções de montagem de jogos e/ou brinquedos.
LÍ NGUA

(EF04LP03E) Compreender o valor temporal característico de futuro dos


verbos em instruções de montagem de jogos e/ou brinquedos.

(EF04LP13C) Comparar diferentes textos instrucionais, relacionando-os a três categorias: a. texto


instrucional-programador (instrui um modo de fazer, como a instrução de montagem de jogos e/ou
brinquedos); o texto de conselho (sugere um fazer, como uma previsão do tempo) e o texto regula-

Análise linguística e semiótica (Ortografia)


dor-prescritivo (obriga um fazer, como as leis). (EF35LP13) Compreender, em instrução de montagem de jogos e/ou brin- Irregularidade
(EF04LP13D) Identificar a instrução de montagem de jogos e/ou brinquedos como um texto instru- quedos, a ausência de regras ortográficas que orientem a escrita correta ortográfica
cional, que assume um caráter de verdade a ser seguida, não abrindo espaço a outra possibilidade de palavras irregulares (s, z, x, ch, entre outras), inclusive aquelas com a
de construção do discurso por parte do interlocutor. letra H inicial.

(EF35LP07B) Identificar e compreender, em instrução de montagem de Recursos linguísticos


(EF15LP01A) Compreender os efeitos de sentido decorrentes do uso de mecanismos de intertex- jogos e/ou brinquedos, o uso de recursos linguísticos e gramaticais, tais e gramaticais
tualidade (referência, alusões, retomadas) entre o jogo e/ou brinquedo e outros textos a partir de como ortografia, regras básicas de concordância nominal e verbal e pon-
referências explícitas ou implícitas a diferentes jogos e/ou brincadeiras. tuação (ponto final, ponto e vírgula, vírgulas em enumerações e aposto).

178 PL: Práticas de Linguagem 179


4º ANO | 2 º B I M E S TR E 4 º A N O | 3º B I ME S T RE

PL HABILIDADES PL HABILIDADES

(EF15LP10A) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/escuta/exibição de mapa men-


tal, entrevista, resumo de texto de divulgação científica, você sabia quê?, infográfico, ensaio, esque-
(EF04LP13E) Retomar as principais características de instrução de montagem de jogos e/ou brin- ma, documentário expositivo (de divulgação científica), podcast, sketchnoting, quadro e gráficos em
quedos para a elaboração de uma lista de constatações que oriente a escrita do texto. notícias e reportagens científicas para a construção de repertório temático sobre um assunto de
interesse dos alunos, visando à produção, mais adiante, de um mapa mental.

(EF15LP10B) Participar de práticas de compartilhamento de mapas mentais e seus respectivos tex-


tos-fonte (impressos e/ou digitais), para comparar informações entre um texto e outro, aprofundan-
do os conhecimentos sobre o mapa mental e suas características, que será foco da escrita.
• ENSINO FUNDAMENTAL

ORGANIZADORES CURRICULARES • ANOS INICIAIS


(EF15LP05A) Planejar a escrita de instrução de montagem de jogos e/ou brinquedos, conforme a
(EF04LP19A) Explorar diferentes tipos de mapas mentais (independentes ou associados a outros
situação comunicativa (quem produziu o texto, para quem, com que finalidade – orientar, prescre-
textos).
ver ações e comportamentos), o tema/assunto e a estrutura composicional – composta, essencial-
mente, por três partes: 1ª - elenco ou descrição dos elementos a serem manipulados a partir do (EF04LP19B) Relacionar oralmente mapas mentais selecionados (impressos e/ou digitais), de as-
comando-execução (sob a forma de lista ou lista e descrição/ ilustração); 2ª - o comando-execução sunto de interesse dos alunos, às condições mais amplas (contexto sócio-histórico) e mais imedia-
Gênero textual: Instrução de montagem (de jogos e/ou brinquedos)

a ser cumprido; 3ª – justificativa ou incentivo em que se apresenta a justificativa para o comando- tas de produção e recepção do texto: a. autoria; b. interlocutor previsto; c. finalidade comunicativa;
-execução. d. suporte.
(EF15LP05C) Produzir a instrução de montagem de jogos e/ou brinquedos, de acordo com as ca- (EF04LP19C) Utilizar indicadores do mapa mental (título, imagens, palavras-chave mais destacadas

Campo das práticas de estudo e pesquisa


racterísticas do gênero, considerando a situação comunicativa e o suporte de circulação do texto no mapa) para estabelecer expectativas e realizar antecipações em relação ao conteúdo do texto
(cartazes, revistas, panfletos, embalagens de produtos). (impresso e/ou digital) e sua finalidade.

Gênero textual: Mapa mental


(EF15LP05D) Atribuir título relacionado ao objeto a ser montado na instrução de montagem de jogos
Campo da vida cotidiana

(EF04LP19D) Acessar/assistir a programas informativos, em TV ou internet (videoaulas, documentá-


POR TU GU ES A

e/ou brinquedos produzida. rios, reportagens científicas, divulgação de pesquisas), atentando-se para o uso de mapas mentais,
considerando-se os contextos em que foram produzidos.

Oralidade
Escrita

(EF35LP19A) Planejar uma exposição oral contendo um resumo das descobertas sobre o assunto de
interesse selecionado para a produção, mais adiante, de um mapa mental, considerando a situação
comunicativa da apresentação (quem são os interlocutores, o tema, o local e objetivo da apresenta-
(EF15LP06A) Grafar corretamente palavras irregulares (s, z, x, ch, entre outras), inclusive aquelas ção) e organizando esquemas e mapas mentais para apoiar a fala.
com a letra H inicial.
LÍ NGUA

(EF15LP06B) Reler e revisar a instrução de montagem de jogos e/ou brinquedos produzida, fazendo
cortes, acréscimos, reformulações e correções em relação a aspectos discursivos (relacionados ao (EF35LP20) Expor trabalhos ou pesquisas escolares em sala de aula, inserindo, na apresentação,
gênero) e aspectos linguístico-discursivos (relacionados à língua). recursos multissemióticos (imagens, diagramas, tabelas, entre outros), orientando-se por esquemas
e mapas mentais, planejando o tempo de fala e adequando a linguagem à situação comunicativa.

(EF35LP18) Escutar, com atenção, apresentações de trabalhos realizados por colegas, formulando
perguntas pertinentes ao tema e solicitando esclarecimentos sempre que necessário.

(EF15LP08A) Utilizar software, inclusive programas de edição de texto, para editar e publicar a ins-
trução de montagem de jogos e/ou brinquedos produzida, explorando os recursos multissemióticos (EF35LP19B) Recuperar, em situações formais de escuta, as ideias principais de apresentações de
disponíveis. trabalhos das quais participou, fazendo anotações dos conteúdos para elaboração, mais adiante, de
mapa mental.
(EF15LP08B) Divulgar a instrução de montagem de jogos e/ou brinquedos produzida em diferentes
suportes (impressos e/ou digitais), em ambientes da escola (mural, sala de leitura e/ou ambientes
virtuais).
(EF35LP19C) Tecer comentários acerca dos mapas mentais estudados (impressos e/ou digitais) e
das apresentações de trabalho das quais participou, respeitando os turnos de fala, na participação
em conversações, discussões ou atividades coletivas.

180 PL: Práticas de Linguagem 181


4º ANO | 3 º B I M E S TR E 4 º A N O | 3º B I ME S T RE

OBJETOS DE
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
CONHECIMENTO
(EF04LP20A) Pesquisar e selecionar textos de divulgação científica e tecnológica, que contenham
ou não mapas mentais (impressos e/ou digitais), a partir de conteúdos temáticos de interesse dos (EF35LP06A) Identificar e compreender, em mapa mental, o efeito de sen- Recursos
alunos, definidos previamente, usando fontes indicadas e abertas. tido produzido pelo uso de diferentes recursos multissemióticos: a. título; multissemióticos
b. tópico principal; c. subtópicos; d. tipos/tamanhos de letras; e. imagens;
(EF04LP24) Identificar e manter, em relatórios de observação e pesquisa, as características da es-
trutura composicional de tabelas, diagramas e gráficos, como forma de apresentação de dados e f. dados quantitativos; f. linhas/setas/ramos; g. quadro/ balão/caixa; h. co-
informações para elaboração de um mapa mental mais adiante. res; i. símbolos diversos.
(EF15LP02A) Estabelecer expectativas e realizar antecipações (pressuposições antecipadoras dos (EF35LP06B) Identificar e analisar, em mapa mental, as relações coesivas Coesão textual
sentidos) em relação aos textos de divulgação científica e tecnológica, contendo ou não mapas men- estabelecidas entre o tópico principal e os subtópicos, por meio de linhas,
tais, que vai ler, a partir de conhecimentos prévios sobre as condições de produção e recepção do setas e/ou ramos.
gênero textual, o suporte e o universo temático, bem como de recursos gráficos, imagens, entre outros
• ENSINO FUNDAMENTAL

elementos presentes no texto. (EF35LP06C) Identificar e analisar, em mapa mental, as relações coesivas

ORGANIZADORES CURRICULARES • ANOS INICIAIS


(EF04LP19E) Ler e compreender textos de divulgação científica e tecnológica contendo ou não mapas estabelecidas no texto a partir de substituições lexicais (de substantivos
mentais e mapas mentais independentes, considerando a situação comunicativa (quem produziu o por sinônimos) ou pronominais (uso de pronomes pessoais, possessivos,
texto, para quem, com que finalidade), o tema/assunto, a estrutura composicional (tópico central, que demonstrativos).
pode vir colorido, em um quadro/balão ou outro elemento gráfico, com linhas/setas/ramos, do centro
para cima, para baixo e para os lados, representando conexões semânticas ou de outra ordem entre (EF35LP07C) Reconhecer, em mapa mental, o uso de elementos gramati- Elementos

Análise linguística e semiótica (Mapa mental)


ideias do texto-fonte). cais na representação visual e sintética de ideias e suas relações: substan- gramaticais
(EF15LP02B) Confirmar (ou não) expectativas e antecipações realizadas antes e durante a leitura dos tivos, artigos (definidos e indefinidos), adjetivos, verbos e advérbios.
textos de divulgação científica e tecnológica, contendo ou não mapas mentais e mapas mentais inde- (EF35LP07D) Identificar e compreender, em mapa mental, a união entre
pendentes. duas ou mais ideias por palavras de ligação (conjunções aditivas, alter-
(EF35LP03A) Identificar a ideia central de mapas mentais (assunto/tema), relacionando-os aos textos nativas), formando uma unidade semântica (ex. cenários e personagens
de divulgação científica e tecnológica que o originaram, compreendendo suas diferentes partes e es-
Campo das práticas de estudo e pesquisa

mágicos).

Campo das práticas de estudo e pesquisa


colhas de palavras.
(EF35LP03B) Compreender o mapa mental a partir da percepção de que ele apresenta uma visão geral (EF35LP07E) Identificar e compreender, em mapa mental, o uso de hiperô-
Gênero textual: Mapa mental

Gênero textual: Mapa mental


de um assunto. nimos na sintetização de ideias do texto-fonte: palavra que pertence a um
POR TU GU ES A

mesmo campo semântico de outra, mas com o sentido mais abrangente


(EF15LP03A) Localizar informações explícitas em textos de divulgação científica e tecnológica, para a
compreensão global do texto e elaboração de mapa mental. (ex. maçã - banana = hiperônimo fruta).
Leitura

(EF15LP03B) Grifar trechos do texto de divulgação científica e tecnológica, que contenham informa- (EF04LP07A) Identificar, em mapa mental, a concordância nominal entre Concordância nominal
ções importantes sobre o assunto, para a seleção e elaboração de mapa mental. artigo, substantivo e adjetivo — no masculino e feminino, singular e plural,
(EF35LP17A) Selecionar informações de interesse sobre fenômenos sociais e naturais, em textos de em tópicos e subtópicos.
divulgação científica e tecnológica (impressos e/ou digitais), para a elaboração de mapa mental.
(EF04LP06) Identificar, em mapa mental, a concordância verbal entre Concordância verbal
(EF04LP23A) Reconhecer, na leitura de mapa mental (digital ou impresso), o tema/assunto (anotações
substantivo ou pronome pessoal e verbo, em tópicos e subtópicos.
pessoais, sistematização de informações e revisão dos textos estudados), o estilo ( escrita a partir de
diagrama, centrada em imagem e relações semânticas), a finalidade (apresentar esquematicamente (EF35LP08B) Analisar, em mapa mental, o uso de vocabulário apropria- Vocabulário
dados e informações de um texto, de forma criativa, a partir da ideia central) e a situação comunicativa do ao gênero e ao texto-fonte e de articuladores de relações de sentido
LÍ NGUA

do texto. Segmentação do texto


(tempo, causa, oposição, conclusão, comparação), com nível suficiente de
(EF04LP23B) Analisar a estrutura composicional do mapa mental: organização das informações ver- informatividade. Pontuação
bais e não verbais (extralinguísticas) integradas simultaneamente na página (e não de forma linear,
uma após a outra, primeiro a imagem/ilustração e depois o texto verbal e vice-versa, partindo de um (EF35LP08C) Analisar as marcas de segmentação próprias ao mapa men-
tópico principal — no centro do mapa — para subtópicos). tal: título, tópico principal e subtópicos organizados hierarquicamente em
(EF35LP17B) Relacionar as informações do mapa mental a seus conhecimentos prévios sobre o con- diagramas, de forma não linear (para cima, para baixo, para a esquerda,
teúdo temático. para a direita).
(EF35LP17C) Relacionar e confrontar informações e dados relevantes (verbais e não verbais) do mapa (EF35LP08D) Identificar e compreender, em mapa mental, a pontuação uti-
mental, avaliando a qualidade e a utilidade dessas informações para a compreensão do conteúdo lizada nos diagramas — ponto final, vírgula, dois pontos, parênteses, ponto
temático em estudo. e vírgula e aspas, e seus diferentes usos e efeitos de sentido.
(EF35LP17D) Relacionar partes e subpartes do mapa mental, atentando-se para a importância das
(EF04LP08B) Identificar e compreender irregularidades ortográficas da lín- Ortografia

semiótica (Ortografização)
imagens, dos desenhos, dos diagramas e dos símbolos (recurso multissemiótico).
Análise linguística e gua a partir da análise de palavras do mapa mental contendo os seguintes
(EF35LP17E) Refletir sobre a relação entre a situação comunicativa do mapa mental e os aspectos grafemas: J/G, C, Ç, SS, SC, CH, X.
relativos à sua construção composicional — o tópico principal (centro) e subtópicos — e às caracterís-
ticas desse gênero —uma representação visual de ideias e suas relações —, de forma a ampliar suas
possibilidades de compreensão (e produção) de mapa mental.
(EF04LP20B) Reconhecer o mapa mental como um texto visual expositivo produzido com informações
verbais e não verbais integradas em uma mesma forma composicional (recurso multissemiótico), que
pode ser elaborado para registrar anotações pessoais, sistematizar informações e revisão dos textos
estudados, além de planejar atividades, anotar conteúdos de aulas e apresentações de trabalhos.
182 PL: Práticas de Linguagem 183
4º ANO | 3 º B I M E S TR E 4 º A N O | 4º B I ME S T RE

PL HABILIDADES PL HABILIDADES

(EF15LP10A) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/escuta/exibição de: notícia, re-


(EF04LP22A) Retomar as principais características do mapa mental para a elaboração de uma lista portagem, videoaula, documentário, texto de divulgação científica, entrevista, post, meme, charge,
de constatações, que oriente a escrita do texto. podcast, debate, artigos de opinião/editorial, entre outros, para a construção de repertório temático
sobre assunto de interesse dos alunos, visando à escrita de notícias.
(EF04LP22B) Extrair informações relevantes de textos de divulgação científica e tecnológica e ma-
pas mentais estudados, de um determinado conteúdo temático, para a produção do mapa mental, (EF15LP10B) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/escuta/exibição de notícias, para
considerando o contexto de produção e as características do gênero. conhecimento do gênero textual, da situação comunicativa, do estilo e da finalidade da notícia, que
será foco da escrita.
(EF04LP22C) Planejar a escrita de um mapa mental a partir do estabelecimento das condições de
produção e recepção do gênero (autoria; interlocutor previsto; finalidade; suporte do texto), e de (EF04LP17A) Relacionar, oralmente, as notícias selecionadas (impressa, televisiva, digital, radiofô-
informações relevantes extraídas do texto fonte.
• ENSINO FUNDAMENTAL

nica) às condições imediatas de produção e recepção do texto: a. campo de atuação; b. autoria; c.

ORGANIZADORES CURRICULARES • ANOS INICIAIS


interlocutor previsto; d. finalidade comunicativa; e. suporte e às condições mais amplas de produção
(EF04LP22D) Encadear, relacionar, comparar, classificar informações de textos de divulgação cientí- e recepção do texto (contexto sócio-histórico).
fica e tecnológica e mapas mentais estudados, para processar, de uma forma geral, as informações
coletadas na escrita de mapa mental. (EF04LP17B) Utilizar indicadores da notícia (impressa, oral, radiofônica e/ou digital) para fazer ante-
cipações e inferências em relação à forma de composição do texto, seu conteúdo e finalidade: título,
subtítulo, foto e legenda.
(EF04LP21A) Produzir um mapa mental de conteúdo temático estudado, considerando o contexto de (EF15LP10C) Escutar com atenção falas ou notícias lidas pelo professor e/ou colegas, para obter
produção e as características do gênero, bem como a estrutura composicional: informações verbais informações sobre fatos, participantes, local e momento/tempo da ocorrência do fato/assunto noti-
e não verbais integradas simultaneamente na página, partindo de um tópico principal — no centro do ciado, formulando perguntas pertinentes ao tema e solicitando esclarecimentos sempre que neces-
mapa — para subtópicos, conectados por linhas/setas/ramos, incluindo imagens/ilustrações. sário.
Campo das práticas de estudo e pesquisa

(EF04LP21B) Utilizar diferentes formas (como retângulos) para inserir conceitos e ideias principais (EF15LP12) Atribuir sentido a aspectos não linguísticos (paralinguísticos), observados na fala (de
selecionados dos textos de divulgação científica e tecnológica e mapas mentais estudados, relacio-
Gênero textual: Mapa mental

repórteres, vloggers, apresentadores, entre outros), na direção do olhar, no riso, nos gestos, nos
nando o conteúdo do mapa conceitual com linhas/setas/ramos entre os retângulos.
POR TU GU ES A

Gênero textual: Notícia


Campo da vida pública
movimentos da cabeça (de concordância ou discordância), na expressão corporal e no tom de voz.

(EF35LP10) Identificar características linguístico-discursivas e composicionais de gêneros do dis-

Oralidade
Escrita

(EF04LP22E) Criar um texto de leitura ágil, primando pela síntese das informações, que seja atrativo curso oral, utilizados em diferentes situações comunicativas (conversação espontânea, conversação
para o leitor, considerando na produção do mapa mental a estrutura composicional do texto. telefônica, noticiário de rádio e TV).

(EF35LP11A) Ouvir notícias em diferentes variações linguísticas, identificando características regio-


nais, respeitando os diversos grupos e culturas locais e rejeitando preconceitos linguísticos.
(EF04LP21C) Esquematizar as ideias do mapa mental, resgatando os conhecimentos construídos
nas etapas de oralidade, leitura e análise linguística/semiótica, organizando o conteúdo temático de (EF35LP11B) Ouvir a leitura de notícias ou assisti-las na TV, identificando: o assunto/fato, onde,
acordo com o objetivo do texto. quando, com quem, como (por quê) aconteceu.
LÍ NGUA

(EF04LP21D) Criar um mapa conceitual que apresente esquematicamente dados e informações de (EF15LP09A) Expressar-se em situações de intercâmbio oral, com clareza, preocupando-se em ser
um texto, de forma criativa, a partir de uma ideia central. compreendido pelo interlocutor e usando a palavra com tom de voz audível, boa articulação e ritmo
adequado.

(EF04LP18A) Analisar o padrão entonacional de âncoras, repórteres, entrevistadores e entrevistados


(EF04LP22F) Revisar e editar mapa mental, digital e/ou impresso, cuidando da apresentação final. em jornais radiofônicos.
(EF04LP18B) Analisar o padrão entonacional, a expressão facial e corporal de âncoras, repórteres,
entrevistadores e entrevistados em jornais televisivos.
(EF04LP21E) Grafar, corretamente, palavras de uso frequente com J/G, C, Ç, SS, SC, CH, X em mapas
mentais. (EF04LP17C) Planejar notícias orais e/ou audiovisuais para rádios, TV ou podcasts noticiosos relati-
vos a fatos e temas de interesse pessoal, local ou global, orientando-se por roteiro e/ou anotações,
demonstrando conhecimentos sobre esses textos e seu contexto de produção.
(EF15LP08A) Utilizar software, inclusive programas de edição de texto (como o mindmeister), para
(EF04LP17D) Produzir notícias orais e/ou audiovisuais para rádios, TV ou podcasts noticiosos rela-
editar e publicar os mapas mentais, explorando os recursos multissemióticos (cores, tamanhos/
tivos a fatos e temas de interesse pessoal, local ou global, orientando-se por roteiro e contexto de
tipos de letras, quadros/balões, linhas/setas/ramos, entre outros).
produção.
(EF15LP08B) Divulgar resultados de pesquisas por meio de mapa mental produzido para a publica- (EF04LP17E) Relatar os aspectos do fato noticiado por ordem de importância (do mais importante
ção em diferentes suportes (impressos e/ou digitais) e ambientes da escola (mural, sala de leitura para os detalhes).
e/ou ambientes virtuais).
(EF04LP17F) Revisar notícia produzida para rádios, TV, internet e podcasts noticiosos.
184 PL: Práticas de Linguagem 185
4º ANO | 4 º B I M E S TR E 4 º A N O | 4º B I ME S T RE

OBJETOS DE
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
CONHECIMENTO
(EF04LP03C) Localizar palavras no dicionário (impresso ou digital) para Coerência textual
(EF15LP02A) Estabelecer expectativas e realizar antecipações em relação à notícia que vai ler (pres- esclarecer significados, reconhecendo o sentido mais coerente com a no-
suposições antecipadoras dos sentidos), a partir de conhecimentos prévios sobre as condições de tícia.
produção e recepção do gênero textual, o suporte e o universo temático, bem como de recursos (EF04LP01B) Identificar, em notícia, tempos verbais predominantes (no tí- Tempos verbais
gráficos, imagens, entre outros elementos. tulo, olho e corpo da notícia), compreendendo seu emprego.
Recursos

Análise linguística e semiótica (Notícia)


(EF04LP01C) Identificar os recursos multissemióticos presentes em no- multissemióticos
tícias impressas, usados na construção de sentidos do texto: fotografia
(EF04LP15A) Ler e compreender, com autonomia, notícia, considerando a situação comunicativa, o adequada ao fato noticiado (qualidade da foto), dados estatísticos, hyper- Ortografia

Gênero textual: Notícia


Campo da vida pública
tema/assunto, a estrutura composicional (título, título auxiliar, lead, corpo da notícia) e o estilo do links, infográficos, tamanho/tipo/cor/disposição de letras em sobretítulo, Pontuação
gênero.
• ENSINO FUNDAMENTAL

manchete, subtítulo, legenda, olho, presença de frases de efeito, boxes e

ORGANIZADORES CURRICULARES • ANOS INICIAIS


diagramação da notícia.
(EF04LP15B) Reconhecer a organização gráfica do gênero (o tamanho das letras, a disposição do
título e do olho da notícia). (EF04LP01D) Analisar, em notícias, os efeitos de sentido provocados pelo
uso de pontuação, observando o uso do ponto final, ponto de exclamação,
(EF04LP15C) Relacionar a notícia ao seu contexto de produção (interlocutores, finalidade, lugar e ponto de interrogação e reticências, segundo as características próprias
momento em que se dá a interação) e suporte de circulação original. do gênero notícia.
(EF35LP07F) Compreender, em notícia, os aspectos linguísticos e grama- Convenções da escrita
ticais, tais como ortografia, regras básicas de concordância nominal e ver-
(EF15LP02B) Confirmar (ou não) expectativas e antecipações realizadas antes e durante a leitura da bal, pontuação (ponto final, ponto de exclamação, ponto de interrogação,
notícia. vírgulas em enumerações) e pontuação do discurso direto, quando for o
caso.
(EF04LP08C) Compreender, corretamente, o uso dos diferentes porquês Ortografia
(por que, por quê, porque, porquê).
(EF35LP16A) Ler/ouvir notícias, inclusive em suas versões orais, observando as características do
gênero, para elaboração mais adiante.
Gênero textual: Notícia
POR TU GU ES A

Campo da vida pública

(EF04LP16A) Retomar as principais características da notícia para a elaboração de uma lista de


constatações, que oriente a escrita do texto.
(EF35LP16B) Identificar a estrutura composicional (título, título auxiliar, lead, corpo da notícia) e o
(EF04LP16B) Planejar a escrita da notícia (impressa e/ou digital), sobre assuntos de interesse dos
Leitura

estilo próprio de notícias, inclusive em suas versões orais.


alunos, previamente definidos, considerando a situação comunicativa, o tema/assunto, a estrutura
composicional e o estilo do gênero, retomando as principais características.
(EF04LP16C) Produzir notícia (digitais ou impressas), sobre assuntos de interesse dos alunos ou do
(EF35LP04) Inferir informações implícitas na leitura de diferentes notícias. universo escolar, previamente definidos, considerando a situação comunicativa, o tema/assunto, a
estrutura composicional (título, subtítulo, lead, corpo da notícia) e o estilo do gênero, retomando as
principais características.
(EF35LP05A) Inferir o sentido de palavras ou expressões desconhecidas na leitura de diferentes (EF04LP16D) Pontuar corretamente a notícia produzida, utilizando ponto final, ponto de exclamação,
notícias. ponto de interrogação e reticências, segundo as características próprias do gênero.
LÍ NGUA

(EF04LP16E) Grafar corretamente, em notícia, os diferentes porquês (por que, por quê, porque, por-

Gênero textual: Notícia


Campo da vida pública
quê).
(EF04LP15D) Distinguir fatos de opiniões/sugestões, na leitura de notícias (impressa e/ou digital). (EF04LP16F) Atribuir título e olho adequados à notícia produzida.

Escrita
(EF04LP16G) Organizar adequadamente os elementos que compõem o lead/lide — o quê, onde,
quando, com quem, como (por quê) aconteceu na escrita de notícia.
(EF04LP14A) Identificar, na leitura de notícias, fatos, participantes, local e momento/tempo da ocor- (EF04LP16H) Empregar marcas de segmentação em função do projeto textual e das restrições im-
rência do fato/assunto comentado, relacionando texto verbal a ilustrações e a outros recursos grá- postas pelo gênero notícia: título e subtítulo, paragrafação, inserção de elementos paratextuais (no-
ficos. tas, box, figura), dados adequados e precisos para dar confiabilidade.
(EF04LP16I) Utilizar conhecimentos linguísticos e gramaticais, tais como ortografia, regras básicas
(EF04LP14B) Comparar informações sobre um mesmo fato divulgadas em notícias de diferentes de concordância nominal e verbal, pontuação (ponto final, ponto de exclamação, ponto de interroga-
veículos e mídias, analisando e avaliando a confiabilidade. ção, vírgulas em enumerações) e pontuação do discurso direto, quando for o caso.
(EF04LP16J) Revisar e editar notícia produzida, considerando a situação comunicativa, o tema/as-
sunto, a estrutura composicional e o estilo do gênero, cuidando da apresentação final do texto.
(EF04LP15E) Inferir, em notícia (impressa, oral, radiofônica e/ou digital), os efeitos de sentido produ- (EF04LP16K) Inserir à edição final do texto notícia, quando for o caso, fotos, ilustrações e outros
zidos pelo uso de palavras, expressões, imagens, clichês, recursos iconográficos, pontuação, entre recursos gráfico-visuais.
outros: humor, crítica. (EF15LP08A) Utilizar software, inclusive programas de edição de texto, para editar e publicar as notí-
cias produzidas, explorando os recursos multissemióticos disponíveis.
(EF04LP15F) Identificar, em notícia, os dados que contribuem para sua confiabilidade.
(EF15LP08B) Divulgar as notícias produzidas em diferentes suportes (impressos e/ou digitais), em
ambientes da escola (mural, sala de leitura e/ou ambientes virtuais).
186 PL: Práticas de Linguagem 187
5º ANO | 1 º B I M E S TR E 5 º A N O | 1º B I ME S T RE

PL HABILIDADES PL HABILIDADES

(EF15LP10A) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/escuta/exibição de gêneros tex-


tuais variados — contos (regionais, africanos, bolivianos, indígenas, orientais, entre outros), filmes/ (EF15LP02A) Estabelecer expectativas e realizar antecipações em relação ao conto de assombração
trailer, textos dramáticos (esquetes, comédias, autos, entre outros — de complexidade e tratamento que vai ler (pressuposições antecipadoras dos sentidos), a partir de conhecimentos prévios sobre as
temáticos adequados aos estudantes), documentário, canção, crônicas, animação, mitos, lendas, condições de produção e recepção do gênero textual, o suporte e o universo temático, bem como de
poemas, fábulas, videoaula, fanfic, entrevista, sinopse, resenha, HQ, podcast, biografia, seriado, jogo, recursos gráficos, imagens, dados da obra (índice, prefácio, etc.), entre outros elementos.
charada, romance, minicontos, verbete de enciclopédia/dicionário, mapa mental, entre outros — para
perceber que os textos literários têm como temática questões do ser humano (relacionamentos,
conflitos, questões sociais e naturais, entre outros), de modo a ser capaz de selecionar um tema para (EF05LP10) Ler/ouvir e compreender, com autonomia, contos de assombração, em diferentes mí-
a produção escrita, mais adiante, de um conto de assombração. dias, considerando a situação comunicativa, o tema/ assunto, a estrutura composicional e o estilo
do gênero.
• ENSINO FUNDAMENTAL

(EF15LP10B) Participar de práticas de compartilhamento de leitura de contos de assombração —

ORGANIZADORES CURRICULARES • ANOS INICIAIS


voltados para o público infanto-juvenil — para fruição e conhecimento do gênero textual e suas ca-
racterísticas (ambientais, situação inicial, personagens, conflitos, clima, resolução desfecho, entre (EF15LP02B) Confirmar (ou não) expectativas e antecipações realizadas antes da leitura do conto
outros), que será foco da escrita. de assombração.
(EF15LP09A) Expressar-se em situações de práticas de compartilhamento de leitura/escuta/exibi-
ção de gêneros textuais variados e contos de assombração, com clareza, preocupando-se em ser
compreendido pelo interlocutor e usando a palavra com tom de voz audível, boa articulação e ritmo (EF35LP05) Inferir o sentido de palavras ou expressões desconhecidas durante a leitura dos contos
adequado, ao comentar temas diversos e formular perguntas sobre os textos. de assombração, para a compreensão global do texto e de sua finalidade: despertar sensações de
(EF35LP11A) Ouvir a leitura de contos de assombração de diversas culturas, em diferentes varieda- assombro, de medo no leitor.
des linguísticas, identificando características regionais, respeitando os diversos grupos e culturas e
rejeitando preconceitos linguísticos.

Gênero textual: Contos de assombração


Gênero textual: Contos de assombração

(EF35LP04A) Inferir o sentido de elementos implícitos na leitura de contos de assombração.


(EF35LP11B) Compreender os contos de assombração, considerando a situação comunicativa, o
tema/assunto, a estrutura composicional e o estilo do gênero.

Campo artístico-literário
Campo artístico-literário
POR TU GU ES A

(EF15LP19A) Recontar contos de assombração ouvidos e lidos, que se tem de memória, mantendo (EF05LP28A) Reconhecer, na leitura do conto de assombração, elementos constitutivos do gênero
a coerência do texto ao respeitar a sequência temporal e causal da história, expressando-se com textual: a. tema; b. espaço; c. personagens; d. tempo; e. narrador, entre outros.
Oralidade

clareza.

Leitura
(EF05LP28B) Diferenciar, de outros tipos de conto, espaços característicos do conto de assombra-
(EF05LP19B) Assistir a resenhas críticas audiovisuais de livros de contos de assombração de book-
ção — vilarejos, casas antigas, cemitérios, ruas escuras, entre outros, inclusive o surgimento do
tubers e vlogs infanto-juvenil.
sobrenatural em um ambiente familiar e cotidiano.
(EF05LP19C) Planejar e produzir resenhas críticas de livros de contos de assombração, para a grava-
ção em áudio ou vídeo, e a postagem na internet. (EF35LP28C) Compreender, em contos de assombração, os efeitos de sentido da construção do foco
narrativo (narrador-personagem x narrador-observador).
(EF05LP19D) Revisar as resenhas críticas audiovisuais de livros de contos de assombração produzi-
das, postando a gravação na internet.
LÍ NGUA

(EF15LP09B) Posicionar-se criticamente em relação a textos como quarta-capa de livro, sinopse, (EF35LP26A) Diferenciar, de outros tipos de conto, personagens característicos do conto de assom-
resenha crítica, resumo, comentário em blog/vlog cultural, entre outros, a fim de selecionar obras bração.
literárias para leitura, reconhecendo como esses gêneros podem apoiar a escolha de um livro.
(EF35LP26B) Perceber a temporalidade do conto de assombração como um elemento que contribui
(EF05LP25A) Praticar a leitura em voz alta, do conto de assombração, e depois a dramática, gravan-
com a criação de um clima tenebroso: a chegada da noite, uma tempestade, a proximidade com a
do-as em arquivos de áudio e/ou vídeo, para compartilhar com os colegas.
meia-noite, entre outros.
(EF05LP25B) Apreciar diferentes contos de assombração adaptados para textos dramáticos.
(EF35LP26C) Identificar e compreender as motivações do elemento assombrado em relação ao per-
(EF05LP25C) Identificar a finalidade comunicativa de textos dramáticos — a dramatização do texto sonagem principal: voltar para deixar uma mensagem, vingar-se, exigir alguma coisa que lhe foi
em uma peça teatral — sua organização por meio de diálogos entre os personagens e os marcadores roubada, viver uma história que lhe foi proibida, revelar um tesouro escondido, entre outros.
das falas e de cena (rubricas).
(EF15LP09C) Planejar a fala para representar cenas do conto de assombração, considerando a si- (EF35LP26D) Reconhecer a estrutura composicional do conto de assombração e suas especificida-
tuação comunicativa e o conteúdo temático do conto, organizando esquemas, notas e roteiros que des de enredo: a. situação inicial, b. conflito, c. clímax, d. resolução e. desfecho.
possam apoiar a dramatização da narrativa.
(EF05LP25D) Representar cenas do conto de assombração adaptado para texto dramático, reprodu-
(EF15LP01A) Compreender os efeitos de sentido decorrentes do uso de mecanismos de intertextu-
zindo as falas das personagens de acordo com as rubricas de interpretação e movimento indicados
alidade (referências, alusões, retomadas) entre os contos de assombração lidos e outras manifesta-
pelo autor.
ções artísticas, de interesse do público infantil (cinema, teatro, artes visuais e midiáticas, música),
(EF05LP25E) Analisar a entonação, a expressão facial e corporal e a variação linguística de professo- quanto a temas, personagens, estilos, autores etc., e entre os contos de assombração originais e
res, colegas e de si próprio — na leitura oral e/ou dramatização de contos de assombração (gravados paródias, paráfrases, pastiches, trailers honestos, vídeos-minuto, vidding, entre outros.
ou não), além de booktubers, contadores de histórias, entre outros.
188 PL: Práticas de Linguagem 189
5º ANO | 1 º B I M E S TR E 5 º A N O | 1º B I ME S T RE

OBJETOS DE
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
CONHECIMENTO

(EF05LP08A) Analisar, em contos de assombração, as escolhas lexicais Léxico


(EF05LP11A) Retomar as principais características do conto de assombração para elaboração de
típicas do gênero, bem como o uso de adjetivos e locuções adjetivas que
Adjetivos/locuções uma lista de constatação (critérios de avaliação), que oriente a escrita do gênero.
contribuem para a criação de um clima de medo, tais como: escadas tor-
adjetivas
tuosas, vilarejos sombrios e abandonados, casarões frios e empoeirados, (EF05LP11B) Planejar, com autonomia, a escrita do conto de assombração (integral ou parcial), con-
dentre outros. Sufixo e prefixo forme a situação comunicativa (quem escreve, para quem, para quê, quando e onde), o suporte de
(EF05LP08B) Compreender o sentido de palavras pouco familiares ou circulação do texto (impresso/digital) o tema/assunto e as características próprias do gênero.
frequentes, a partir da análise de prefixos (in-, des-, a-) e sufixos (-mente,
-ância, -agem), apoiando-se em palavras conhecidas e/ou de um mesmo
campo semântico.
• ENSINO FUNDAMENTAL

ORGANIZADORES CURRICULARES • ANOS INICIAIS


(EF35LP25A) Produzir, com autonomia, o conto de assombração, mantendo os elementos constituti-
vos das narrativas ficcionais: narrador, personagem, enredo, tempo, espaço e ambiente.
(EF35LP22A) Identificar e distinguir, em contos de assombração, as dife- Discurso direto e
rentes vozes no texto: de personagens (discurso direto) e do narrador (foco indireto (EF35LP25B) Usar marcadores de tempo, espaço e fala de personagens na produção escrita de
narrativo). contos de assombração.
Análise linguística e semiótica

Foco narrativo
(EF35LP22B) Reconhecer o uso de discurso direto em contos de assom-
Discurso direto:
bração e a pontuação empregada no texto: travessão, dois pontos, aspas.
pontuação e
(EF35LP22C) Compreender os efeitos de sentido da escolha intencional (EF05LP11C) Manter, na escrita do conto de assombração, a seguinte organização do enredo: situa-
verbos de dizer ção inicial, conflito, resolução e desfecho.
dos verbos dicendi (de elocução/de dizer), na voz do narrador: disse, sus-
surrou, vociferou — na introdução do discurso direto.
(EF05LP11D) Utilizar, na escrita de contos de assombração, conhecimentos linguísticos e gramati-

Gênero textual: Contos de assombração


Gênero textual: Contos de assombração

cais, tais como ortografia, regras básicas de concordância nominal e verbal e pontuação do discurso
(EF35LP30A) Diferenciar os efeitos de sentido decorrentes do uso de dis- Discurso direto e direto.
curso direto e indireto, na leitura de contos de assombração. indireto

Campo artístico-literário
Campo artístico-literário
POR TU GU ES A

(EF05LP11E) Pontuar corretamente os contos de assombração, usando ponto final, ponto de excla-
(EF35LP30B) Compreender, em contos de assombração lidos, o uso do
mação, ponto de interrogação e reticências, segundo as características próprias do gênero.
ponto final, ponto de exclamação, ponto de interrogação e reticências, ob-

Escrita
servando características próprias do gênero. (EF05LP11F) Flexionar adequadamente os verbos na escrita de contos de assombração, segundo
critérios de concordância verbal e os tempos verbais predominantes (pretérito perfeito e imperfeito).
(EF35LP22D) Compreender, em contos de assombração, os efeitos de Verbos – pretérito
(EF05LP11G) Utilizar recursos de coesão referencial (pronomes, sinônimos) na produção escrita de
sentido decorrentes do uso do pretérito: a. perfeito (na apresentação dos perfeito e imperfeito
contos de assombração, considerando a situação comunicativa, o tema/assunto, a estrutura com-
acontecimentos da história) e b. imperfeito (pano de fundo contra o qual se
Compreensão dos posicional e o estilo.
destacam as ações narradas no pretérito perfeito, usado nas descrições)
efeitos de sentido
— na voz do narrador.
provocados pelo
LÍ NGUA

(EF35LP22E) Reconhecer, em contos de assombração, os diferentes recur- uso de recursos


sos coesivos que contribuem com a construção da passagem do tempo linguísticos (EF15LP06A) Reler e revisar, em colaboração com os colegas e/ou com autonomia, o conto de as-
(marcadores temporais) e o encadeamento das ideias (coesão temporal). sombração produzido, utilizando a lista de constatação do gênero (critérios de avaliação), fazendo
cortes, acréscimos, reformulações e correções em relação a aspectos discursivos (relacionados ao
gênero) e aspectos linguístico-discursivos (relacionados à língua).
Análise linguística e semiótica (Ortografização)

(EF05LP01A) Compreender as regras de correspondência morfológico-gra- Compreensão dos


maticais, a partir de exemplos dos contos de assombração lidos: -ESA em efeitos de sentido (EF15LP06B) Editar, com autonomia, contos de assombração, cuidando da apresentação final do
adjetivos que indicam lugar de origem; - EZA em substantivos derivados de provocados pelo texto.
adjetivos; sufixo -ICE (substantivos); sufixo - OSO (adjetivos), palavras de uso de recursos
uso frequente, com correspondências irregulares. linguísticos (EF15LP06C) Inserir à edição final do conto de assombração, quando for o caso, fotos, ilustrações e
outros recursos multissemióticos.

(EF15LP08A) Utilizar software, inclusive programas de edição, para editar e publicar o conto de as-
sombração produzido, explorando os recursos multissemióticos disponíveis.

(EF15LP08B) Divulgar o conto de assombração produzido em diferentes suportes (impressos e/


ou digitais), ambientes da escola (mural, sala de leitura) e/ou ambientes virtuais, organizando, se
possível, um festival literário.

190 PL: Práticas de Linguagem 191


5º ANO | 2 º B I M E S TR E 5 º A N O | 2º B I ME S T RE

PL HABILIDADES PL HABILIDADES

(EF15LP10A) Participar de práticas de compartilhamento de leitura oral de gêneros textuais varia- (EF15LP02A) Estabelecer expectativas e antecipações em relação ao diário pessoal que vai ler (pres-
dos — diários de ficção, diários virtuais em blogs, diário pessoal, diário de viagem, diário de bordo, suposições antecipadoras dos sentidos), a partir de conhecimentos prévios sobre o gênero — forma
carta pessoal, bilhetes, anotações, poesias, romances, relato de memória, biografia, autobiografia, de registrar sentimentos e sensações de momentos que precisam ser eternizados, na visão de quem
filmes, animação, texto expositivo/didático, videoaula, fanfic, sinopse, resenha, podcast, documentá- os escreve — e as condições de produção e recepção do texto: a. quem o produziu; b. quando; c.
rio, reportagem, memória literária, entre outros — para ampliar os conhecimentos sobre o conteúdo com qual finalidade (escrita sobre si); d. qual assunto/tema; e. em que suporte (impresso ou digital).
temático do diário.
(EF15LP10B) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/escuta/exibição de diário pesso-
(EF35LP01) Ler e compreender diários pessoais, considerando as condições de produção e recep-
al, para conhecimento do gênero textual e suas características, que será foco da escrita.
ção do texto, bem como o uso de recursos gráfico-visuais como imagens, fotografias, embalagens,
• ENSINO FUNDAMENTAL

ORGANIZADORES CURRICULARES • ANOS INICIAIS


(EF15LP10C) Escutar, com atenção, falas de professores e colegas, formulando perguntas pertinen- recortes, entre outros elementos.
tes ao tema e solicitando esclarecimentos sempre que necessário.

(EF15LP02C) Reconhecer o diário pessoal como um gênero de caráter íntimo, que contém o registro
subjetivo de acontecimentos, impressões, reflexões e sentimentos do locutor do texto.
(EF15LP10D) Ouvir a leitura de diário pessoal, compreendendo o gênero textual como uma produção
escrita subjetiva, cujo tema abrange aspectos da vida do enunciador (quem escreve) e, por isso, o (EF15LP02D) Compreender o papel de confidente que o diário pessoal assume diante de seu locutor
texto contém referentes afetivos e cognitivos, emoções e sensações. — o escrevente do texto — cujo destinatário é ele próprio.
(EF15LP10E) Tecer comentários acerca do diário lido/ouvido/acessado, manifestando-se de forma (EF15LP02E) Compreender o caráter subjetivo do diário pessoal, cujo locutor conta os fatos como
ética e respeitosa frente aos fatos e experiências relatados no texto. quer, na ordem que deseja, podendo, inclusive, ocultar informações.

(EF15LP02B) Confirmar (ou não) antecipações e inferências realizadas antes e durante a leitura do
Gênero textual: Diário pessoal

Gênero textual: Diário pessoal


diário.
Campo da vida cotidiana

Campo da vida cotidiana


POR TU GU ES A

(EF15LP13A) Relacionar, oralmente, o diário pessoal às condições imediatas de produção e recep-


ção do texto: a. quem o produziu; b. quando; c. com qual finalidade (expressar, por escrito, fatos
Oralidade

Leitura
relacionados à própria vida); d. qual assunto/tema (a escrita sobre si); e. em que suporte (impresso (EF35LP04A) Inferir informações implícitas, na leitura de diários pessoais, ocultas ou não pelo locu-
ou digital). tor do texto.
(EF15LP13B) Relacionar, oralmente, o diário pessoal às condições mais amplas de produção e recep- (EF35LP04B) Identificar, em diários pessoais, a presença de experiências vividas e situadas em um
ção do texto (contexto sócio-histórico). tempo e lugar determinados.

(EF35LP04C) Compreender, em diários pessoais, os efeitos de sentido do uso de recursos expressi-


vos empregados pelo locutor do texto — adjetivos, pontuação, imagens, símbolos, entre outros, para
o registro de impressões, reflexões e sentimentos relacionados a lembranças.
LÍ NGUA

(EF15LP01) Compreender a função social do diário pessoal: registrar, de forma afetiva, fatos e acon-
tecimentos pessoais que se quer recordar, preferencialmente, de forma sigilosa.

(EF15LP03B) Localizar, na leitura de diários pessoais, informações explícitas como fatos, aconteci-
mentos, eventos relatados e impressões sobre eles.
(EF15LP10F) Compreender, na escuta de diário pessoal, os fatos que organizam cronologicamente
as lembranças do locutor do texto.
(EF35LP05) Inferir, na leitura de diários pessoais, o sentido de palavras ou expressões desconheci-
das.

(EF15LP03) Localizar informações explícitas em diário pessoal: data, fato ou acontecimento relata-
do, nomes, lugares, emoções e sensações, fotos, ilustrações, entre outros. (EF15LP04A) Identificar, na leitura de diários pessoais, elementos que compõem frequentemente a
sua estrutura composicional: a. tema — a escrita sobre si (confissões, segredos, inquietações; diálo-
go interior); b. forma — datação, vocativo e despedida (datação escrita à mão; vocativo e despedida
carinhosos e dirigidos ao próprio diário) — organizados espacialmente (e esteticamente) de maneira
(EF15LP10G) Relatar, oralmente, acontecimentos da vida cotidiana, com coerência, respeitando a singular.
sequência temporal e causal e expressando-se com clareza, ritmo, pausas adequadas à situação
comunicativa. (EF15LP04B) Reconhecer, na leitura de diários pessoais, a presença da data como um elemento
marcante, uma vez que os registros da vida da pessoa costumam ser feitos de forma cronológica.

192 PL: Práticas de Linguagem 193


5º ANO | 2 º B I M E S TR E 5 º A N O | 2º B I ME S T RE

OBJETOS DE
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
CONHECIMENTO

(EF01LP26A) Identificar e compreender, em diários pessoais lidos, o uso 1ª e 2ª pessoas


de 1ª pessoa na voz do locutor do texto e 2ª pessoa na voz do interlocutor
do texto — o próprio diário. (EF35LP09A) Retomar as principais características do diário pessoal para a elaboração de uma lista
de constatações (critérios de avaliação) que oriente a escrita do gênero.
(EF05LP07A) Analisar, em diários pessoais lidos, o sentido do uso de di- Marcadores temporais
ferentes marcadores assíncronos de tempo, relacionados ao resgate da (EF35LP09B) Planejar a escrita de diário pessoal, tendo em vista as condições de produção e recep-
Linguagem coloquial/ ção do gênero: a. quem o produz; b. quando; c. com qual finalidade (escrita sobre si); d. qual assunto/
memória diária e ao registro feito, geralmente, ao final do dia.
informal tema; e. em que suporte (impresso ou digital).
(EF05LP07B) Analisar, em diários pessoais lidos, o caráter informal da
Recursos
linguagem: escolhas de palavras, coloquialismos e prosa narrativa (texto (EF35LP09C) Selecionar acontecimentos, impressões, reflexões e sentimentos para compor a unida-
multissemióticos
• ENSINO FUNDAMENTAL

ORGANIZADORES CURRICULARES • ANOS INICIAIS


prolixo, volumoso; caligrafia como marca pessoal e emoção). de temática do diário pessoal.
(EF05LP07C) Compreender, em diários pessoais lidos, os efeitos de senti- (EF35LP09D) Escrever um diário pessoal, utilizando a 1ª pessoa do singular e estabelecendo (ou
do produzidos pelo uso de recursos multissemióticos associados ao texto não) uma interação com o próprio diário.
verbal: colagem de fotos, flores, embalagens de produtos; papeis de balas,
tipos/tamanhos/cores de letras, entre outros recursos que ilustram e con- (EF35LP09E) Relatar experiências vividas e situadas em um tempo e lugar determinados, na escrita
tam a história do locutor do texto. do diário pessoal.
Análise linguística e semiótica

(EF05LP05) Compreender, em diários pessoais lidos, os efeitos de senti- Tempo verbal (EF35LP09F) Utilizar, na escrita do diário pessoal, os elementos que compõem frequentemente a sua
do provocados pelo uso de tempos verbais predominantes: a. presente do estrutura composicional – a. tema – a escrita sobre si (confissões, segredos, inquietações; diálogo
indicativo (indicando o momento da escrita do diário, ações habituais ou interior); b. forma – datação, vocativo e despedida (datação escrita à mão; vocativo e despedida
que ocorrerão em um futuro próximo); b. pretérito perfeito do indicativo carinhosos e dirigidos ao próprio diário) – organizando espacialmente (e esteticamente) o texto da
(indicando o resgate da memória e o registro cronológico de fatos da vida maneira que quiser.
do locutor).

Gênero textual: Diário pessoal


Gênero textual: Diário pessoal

(EF35LP09G) Utilizar recursos de coesão referencial (pronomes, sinônimos) na produção escrita de

Campo da vida cotidiana


Campo da vida cotidiana
POR TU GU ES A

(EF35LP08A) Identificar, em diários pessoais lidos, o uso de recursos de Coesão referencial diário, considerando a situação comunicativa, o tema/assunto, a estrutura composicional e o estilo.
referenciação (por substituição lexical ou por pronomes pessoais, pos-
Articuladores/ (EF35LP09H) Utilizar, em diários pessoais, recursos expressivos – adjetivos, pontuação, imagens,
sessivos e demonstrativos), vocabulário apropriado ao gênero, recursos

Escrita
conjunções símbolos, entre outros — para o registro de impressões, reflexões e sentimentos relacionados a
de coesão pronominal (pronomes anafóricos), articuladores e relações de
lembranças.
sentido (tempo, causa, oposição, conclusão, comparação), com nível sufi-
ciente de informatividade. (EF35LP09I) Utilizar, na produção escrita de diário pessoal, articuladores (conjunções, advérbios e
preposições) de relações de sentido (tempo, causa, oposição, conclusão, comparação), com nível
(EF05LP07D) Compreender, em diários pessoais lidos, os efeitos de senti- Pontuação
adequado de informatividade, considerando a situação comunicativa, o tema/assunto, a estrutura
do do uso de diferentes tipos de pontuação expressiva: a. ponto de excla-
composicional e o estilo do texto.
mação; b. ponto de interrogação; c. aspas; d. parênteses; e. reticências.
LÍ NGUA

(EF35LP09J) Utilizar pontuação expressiva na produção de diário (ponto de exclamação, ponto de


(EF05LP06) Identificar e compreender, em diários pessoais lidos, a con- Concordância nominal interrogação, reticências, aspas, parênteses).
cordância nominal — entre artigo, substantivo e adjetivo — no masculino e verbal
e feminino, singular e plural — e a concordância verbal — entre o verbo e o (EF05LP09K) Flexionar, adequadamente, os verbos, na escrita de diário, segundo critérios de con-
sujeito simples e composto. cordância verbal.

(EF05LP07E) Reconhecer, em diários pessoais lidos, variedades da língua Variação linguística (EF05LP09L) Empregar, adequadamente, na escrita de diário pessoal, as regras de concordância
falada, valorizando as diferentes formas de manifestação da língua e evi- nominal (relações entre os substantivos e seus determinantes).
tando o preconceito linguístico.
(EF05LP09M) Empregar, na escrita de diário pessoal, formas verbais no pretérito — para escrita so-
(EF05LP07F) Refletir e compreender, a partir do diário lido, a acentuação Acentuação bre os fatos passados — e no presente — para marcar o plano da enunciação.
Análise linguística e semiótica

das palavras proparoxítonas, oxítonas e monossílabos tônicos.


Ortografia
(Ortografização)

(EF05LP07G) Compreender a regra de acentuação de paroxítonas termina- Acentuação gráfica


das em L, R, X, PS, UM/UNS, I/IS, EI/EIS, a partir da análise de palavras dos
Tipos de porquês
diários pessoais lidos.
(EF15LP06A) Reler e revisar o diário pessoal escrito, fazendo cortes, acréscimos, reformulações e
(EF05LP07H) Compreender as regras de acento diferencial (têm/tem, man- correções em relação a aspectos discursivos (relacionados ao gênero) e aspectos linguístico-discur-
tém/mantêm/ pôr/por/ pôde/pode). sivos (relacionados à língua).
(EF05LP07I) Compreender a grafia de diferentes porquês (por que, por quê,
porque, porquê), a partir da análise de palavras dos diários pessoais lidos.
194 PL: Práticas de Linguagem 195
5º ANO | 3 º B I M E S TR E 5 º A N O | 3º B I ME S T RE

PL HABILIDADES PL HABILIDADES

(EF15LP10A) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/escuta/exibição de gêneros tex- (EF15LP02A) Estabelecer expectativas em relação ao resumo que vai ler (pressuposições antecipa-
tuais variados — texto de divulgação científica, reportagem, curiosidade, infográfico, videoaula, texto doras dos sentidos), a partir de conhecimentos prévios sobre as condições de produção e recepção
didático, verbete de dicionário e/ou de enciclopédia, mapa mental, quiz, notícia, podcast, entrevista, do gênero textual (quem produziu o texto, qual o seu papel social, para quem escreveu, com qual
documentário, resumo, você sabia quê?, entre outros — para a construção de um repertório temático finalidade, onde e quando foi publicado), o suporte (revista de divulgação científica, site, livro didáti-
sobre assunto de interesse dos alunos. co, entre outros) e o universo temático (fenômenos sociais e naturais de interesse dos alunos), bem
como de recursos gráficos do texto (tabelas, esquemas, gráficos, imagens, ilustrações), entre outros
(EF15LP10B) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/escuta/exibição de resumos — elementos.
de textos do campo das práticas de estudo e pesquisa — para conhecimento do gênero textual e
suas características, que será foco da escrita.
• ENSINO FUNDAMENTAL

ORGANIZADORES CURRICULARES • ANOS INICIAIS


(EF05LP22A) Ler e compreender, com autonomia, resumos (impressos e/ou digitais) sobre tema pre-
viamente selecionado (de interesse dos estudantes), considerando a situação comunicativa (quem
(EF35LP18A) Pesquisar e selecionar, com autonomia, gêneros textuais variados do campo das práti- produziu o texto, qual o seu papel social, para quem escreveu, com qual finalidade, onde e quando foi
cas de estudo e pesquisa, sobre fenômenos sociais e naturais de interesse dos alunos, que circulam publicado), a estrutura composicional (título, subtítulo, introdução e conclusão) e o estilo do gênero
em meios impressos ou digitais. (linguagem científica, objetiva e formal).
(EF35LP18B) Ler oralmente os textos selecionados — de um assunto específico — considerando a (EF05LP22B) Identificar a ideia central de resumos lidos (assunto/tema), demonstrando compreen-
situação comunicativa — (quem produziu o texto, qual o seu papel social, para quem escreveu, com são global dos textos.
qual finalidade, onde e quando foi publicado) — a estrutura composicional (título, subtítulo, introdu- (EF05LP22C) Compreender o resumo como uma exposição sucinta das ideias que se considera se-
ção e conclusão) e o estilo do gênero (linguagem científica, objetiva e formal). rem as mais relevantes de um texto.
(EF35LP18C) Identificar a ideia central e os tópicos principais dos textos do campo das práticas de

Campo das práticas de estudo e pesquisa


Campo das práticas de estudo e pesquisa

estudo e pesquisa selecionados, a partir da exploração de: a. título; b. subtítulo; c. introdução; d.


conclusão — demonstrando compreensão global dos textos. (EF35LP17A) Pesquisar, com autonomia, os textos do campo das práticas de estudo e pesquisa que
deram origem aos resumos lidos, comparando o conteúdo do texto-fonte e do resumo, cuja finalida-

Gênero textual: Resumo


Gênero textual: Resumo
POR TU GU ES A

(EF05LP18D) Realizar, em práticas de compartilhamento e leitura oral das quais participa, registros de é apresentar uma síntese do texto original.
(notas em fichas ou esquemas pré-elaborados) das ideias centrais dos textos, para apoiar a própria
(EF35LP17B) Grifar as partes essenciais do texto-fonte para: a. obter uma maior compreensão do
Oralidade

fala e subsidiar a produção de resumos.

Leitura
assunto do texto; b. distinguir as ideias principais das secundárias; c. analisar as formas de seleção
e sistematização de conteúdos e informações no resumo do texto-fonte.
(EF05LP23A) Expor aspectos relacionados ao assunto estudado, resumindo oralmente o conteúdo (EF35LP17C) Avaliar o conteúdo temático dos resumos, verificando: a. se as ideias mais importantes
dos textos ouvidos, partindo da ideia central para a ideia contida em cada parágrafo, a partir de do textos-fonte estão presentes; b. se não há conflitos entre os resumos e os textos-fonte; c. se é
esquemas e notas. possível compreender o resumo sem ter lido o texto-fonte.

(EF05LP23B) Discutir sobre as várias situações que requerem a produção de resumos — orais e
escritos: narrar um fato, um livro que leu, um filme ou seriado a que assistiu, explicar uma teoria ou
LÍ NGUA

(EF05LP23A) Comparar informações apresentadas em gráficos ou tabelas, presentes em textos do


situação, apresentar uma pesquisa, entre outros. campo das práticas de estudo e pesquisa e nos resumos selecionados.
(EF05LP23B) Identificar, em resumos, as referências ao texto-fonte: título da obra/revista, autor, su-
(EF15LP10C) Escutar, com atenção, falas de professores e colegas, formulando perguntas pertinen- porte do texto, editora, ano de publicação, entre outros.
tes ao tema dos textos do campo das práticas de estudo e pesquisa e solicitando esclarecimentos
sempre que necessário.
(EF35LP05) Inferir o sentido de palavras e/ou expressões desconhecidas, com base no resumo e no
conhecimento de mundo.
(EF15LP18E) Comparar resumos a seus respectivos textos-fonte, do campo das práticas de estudo
e pesquisa, para perceber a seleção de conceitos e explicações mais relevantes, bem como a sua
forma de organização nos resumos. (EF35LP04A) Inferir informações implícitas, na leitura de resumos.
(EF35LP04D) Analisar os efeitos de sentido decorrentes do uso de mecanismos de intertextualidade
(EF35LP18F) Tecer comentários acerca dos resumos lidos e seus respectivos texto-fonte, do campo
(referências, alusões, retomadas) entre os resumos e outros textos do campo das práticas de estudo
das práticas de estudo e pesquisa, respeitando os turnos de fala, na participação em práticas de
e pesquisa.
compartilhamento, leitura e resumo oral, conversações, discussões e/ou atividades coletivas sobre
o assunto em estudo.

(EF35LP18G) Formular perguntas coerentes e adequadas para esclarecimento de dúvidas sobre o (EF15LP03B) Localizar informações explícitas em resumos: título, tema, ideias principais, dados,
assunto em estudo. informações específicas, referências, entre outras.

196 PL: Práticas de Linguagem 197


5º ANO | 3 º B I M E S TR E 5 º A N O | 3º B I ME S T RE

OBJETOS DE
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
CONHECIMENTO

(EF35LP07A) Identificar, em resumos lidos, traços da linguagem dos textos Linguagem formal
de divulgação científica, especializada, objetiva: a. estratégias de impes- (EF05LP12A) Retomar as principais características do resumo para a elaboração de uma lista de
Sinonímia/antonímia/
soalização da linguagem; b. uso de 3ª pessoa; c. predomínio do tempo constatações (critérios de avaliação) que oriente a escrita do texto.
homonímia
verbal presente do indicativo (efeito de sentido de atemporalidade, verdade
absoluta, atualidade); d. recurso à citação; e. uso de vocabulário técnico/ Discurso direto e (EF05LP12B) Selecionar informações e dados relevantes, dos textos do campo das práticas de estu-
especializado, entre outros, como forma de ampliar suas capacidades de indireto do e pesquisa lidos, a partir de fontes diversas (impressas, digitais, orais etc.), avaliando a qualidade
compreensão e produção de texto. e a utilidade dessas fontes, organizando o conteúdo, esquematicamente, com ajuda do professor,
Hiperônimo
sem excedê-lo, com ou sem o apoio de ferramentas digitais.
(EF35LP07B) Compreender, em resumos lidos, o uso de recursos semânti-
Vozes
cos de sinonímia, antonímia e homonímia e mecanismos de representação
• ENSINO FUNDAMENTAL

(EF05LP12C) Planejar a escrita de resumo, de assunto previamente estudado, a partir do estabele-

ORGANIZADORES CURRICULARES • ANOS INICIAIS


de diferentes vozes (discurso direto e indireto). Intertextualidade cimento das condições de produção e recepção do gênero — quem produz o texto, qual o seu papel
(EF35LP07C) Identificar e compreender, em resumos lidos, o valor semân- social, para quem escreve, com qual finalidade, onde e quando será publicado e das características
tico de hiperônimos (palavra de caráter generalista, como produto, alimen- do texto.
to...), percebendo a economia que possibilitam ao texto na categorização
Análise linguística e semiótica

(EF05LP12D) Considerar, no planejamento do resumo, o objetivo de transformar um texto em outro


de elementos de uma mesma classe.
menor que, por sua vez, contemple as ideias principais extraídas do texto-fonte.
(EF05LP07D) Identificar os modos de introdução de diferentes vozes no
resumo, observando as pistas linguísticas responsáveis por introduzir no
texto a posição do autor e de outros autores citados e os elementos de nor-
matização dessas vozes, tais como as regras de inclusão e formatação de
citações e paráfrases, de organização de referências bibliográficas, desen-

Campo das práticas de estudo e pesquisa


Campo das práticas de estudo e pesquisa

volvendo reflexão sobre o modo como a intertextualidade ocorre no texto. (EF05LP24A) Produzir resumo, desenvolvendo a capacidade de síntese e expondo saberes e/ou fa-
tos científicos pesquisados, de acordo com a estrutura composicional do gênero — título, subtítulo,
introdução e conclusão — e o estilo (linguagem científica, objetiva e formal).

Gênero textual: Resumo


(EF05LP07C) Compreender, em resumos lidos, o sentido do uso de diferen- Conjunção
Gênero textual: Resumo
POR TU GU ES A

tes conjunções e a relação que estabelecem na articulação das partes do (EF05LP24B) Produzir resumo com estrutura coerente, garantindo que todas as partes do texto este-
texto: adição, oposição, tempo, causa, condição, finalidade e explicação. jam bem encadeadas, formando um todo.

Escrita
(EF35LP14) Compreender o uso de recursos linguístico-discursivos (pro- Coesão textual
nomes pessoais, possessivos e demonstrativos), como recurso coesivo
anafórico em resumos.

(EF05LP12E) Escrever resumo a partir da identificação do tema e das ideias principais desenvolvidas
(EF35LP07E) Identificar, em resumos lidos, o emprego da concordância Concordância verbal e
nos textos do campo das práticas de estudo e pesquisa lidos.
verbal entre substantivo ou pronome pessoal e verbo. nominal
LÍ NGUA

(EF35LP07F) Identificar, em resumos lidos, o emprego da concordância (EF05LP12F) Empregar marcas de segmentação em função do projeto textual e das restrições im-
nominal entre artigo, substantivo e adjetivo — no masculino e feminino, postas pelo gênero: título e subtítulo, paragrafação, inserção de elementos paratextuais (notas, box,
singular e plural. figura).
Análise linguística e semiótica (Ortografização)

(EF05LP03A) Retomar as regras de acentuação gráfica conhecidas — pro- Acentuação gráfica


paroxítonas, oxítonas, monossílabos tônicos, paroxítonas e acento diferen-
cial — para escrever corretamente as palavras em resumos.
(EF05LP24C) Flexionar, adequadamente, os verbos, na escrita de resumos, segundo critérios de con-
cordância verbal.

(EF05LP24D) Revisar o resumo, utilizando a lista de constatações do gênero (critérios de avaliação),


tendo em vista sua adequação ao contexto de produção, à mídia em questão, às características do
gênero e aos aspectos relativos à textualidade.

(EF05LP24E) Editar o resumo, fazendo uso de ferramentas de edição (de texto, foto, áudio e vídeo,
dependendo do caso), cuidando da apresentação final do texto.

(EF05LP24F) Divulgar o resumo produzido em diferentes suportes (impressos e/ou digitais).

198 PL: Práticas de Linguagem 199


5º ANO | 4 º B I M E S TR E 5 º A N O | 4º B I ME S T RE

PL HABILIDADES PL HABILIDADES

(EF15LP10A) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/escuta/exibição de gêneros tex-


tuais variados — notícia, reportagem, videoaula, documentário, texto de divulgação científica, deba- (EF05LP15A) Observar indicadores da reportagem (impressa, oral, radiofônica e/ou digital) para fa-
tes regrados, entrevista, crônicas, post, meme, charge, podcast, artigos de opinião, propaganda — zer antecipações e inferências em relação ao conteúdo temático do texto — fatos recentes, da atuali-
comercial e social, editorial, entre outros, para a construção de um repertório temático sobre assunto dade e de grande repercussão ou de temas/assuntos gerais — e sua finalidade — trazer informações
de interesse dos alunos, visando à escrita de uma reportagem. atualizadas e detalhadas sobre fatos, personalidade e temas de interesse do público-alvo — da revis-
ta ou do jornal — de forma aprofundada.
(EF15LP10B) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/escuta/exibição de reportagens,
para conhecimento do gênero textual e suas características, que será foco da escrita. (EF05LP15B) Ler e compreender reportagens, de assunto previamente selecionado, considerando a
(EF15LP10C) Escutar, com atenção, falas de professores e colegas em situações de prática de com- situação comunicativa do texto: quem produziu o texto, qual o seu papel social, para quem escreveu,
partilhamento, formulando perguntas pertinentes ao tema dos textos e solicitando esclarecimentos com qual finalidade, onde e quando foi publicado.
• ENSINO FUNDAMENTAL

ORGANIZADORES CURRICULARES • ANOS INICIAIS


sempre que necessário.
(EF35LP19A) Pesquisar e selecionar, com autonomia, reportagens variadas, sobre assunto de inte-
(EF35LP03) Identificar a ideia central da reportagem — impressa, oral, radiofônica e/ou digital (as-
resse dos alunos, que circulam em meios impressos ou digitais.
sunto/tema), demonstrando compreensão global.
(EF05LP21A) Relacionar, oralmente, as reportagens selecionadas (impressa, televisiva, digital, radio-
fônica) às condições imediatas de produção e recepção do texto: a. campo de atuação; b. autoria; c.
interlocutor previsto; d. finalidade comunicativa; e. suporte. (EF05LP15C) Identificar, em reportagens, elementos predominantes de sua estrutura composicional:
(EF05LP21B) Relacionar, oralmente, as reportagens selecionadas às condições mais amplas de pro- a. título; b. subtítulo/gravata; c. corpo da reportagem — com informações principais — semelhante
dução e recepção do texto (contexto sócio-histórico). ao lead das notícias, aprofundando na análise do tema, a partir de dados, fatos, fontes, discursos de
autoridade, que lhe dão sustentação; d. olho; e. boxe; f. infográfico; g. fotografia e legenda; h. tabela
(EF05LP19B) Ler, oralmente, reportagens selecionadas, considerando a situação comunicativa do
— e o estilo do gênero (linguagem jornalística).
texto: quem produziu o texto, qual o seu papel social, para quem escreveu, com qual finalidade, onde
e quando foi publicado.
Gênero textual: Reportagem

Gênero textual: Reportagem


(EF05LP19C) Identificar, na leitura oral de reportagens, elementos predominantes de sua estrutura
POR TU GU ES A

Campo da vida pública

Campo da vida pública


(EF05LP15D) Identificar a presença de hyperlinks em reportagens publicadas na web, bem como sua
composicional: a. título; b. subtítulo/gravata; c. corpo da reportagem — com informações principais estrutura e funcionamento.
— semelhante ao lead das notícias, aprofundando na análise do tema, a partir de dados, fatos, fon-
Oralidade

Leitura
tes, discursos de autoridade, que lhe dão sustentação; d. olho; e. boxe; f. infográfico; g. fotografia e
legenda; h. tabela — e o estilo do gênero (linguagem jornalística).
(EF05LP15E) Distinguir notícia de reportagem, compreendendo a reportagem como um texto mais
(EF05LP19D) Observar, na leitura e audição de reportagens, que a composição desse texto pode se longo e profundo do que a notícia, que busca investigar um fato (e não descrevê-lo, como a notícia),
utilizar de vários outros gêneros, como a entrevista, o gráfico, a fotografia, o infográfico, entre outros, aprofundando no assunto ao apresentar suas causas e efeitos.
como forma de chamar a atenção do leitor e motivar sua leitura.
(EF05LP13A) Assistir/ouvir reportagens em TV, rádio, internet e vlog argumentativo.
(EF05LP02A) Diferenciar, em reportagens (impressa, oral, radiofônica e/ou digital), fato da opinião
(EF05LP13B) Identificar a ideia central da reportagem, compreendendo-a como uma cobertura deta-
LÍ NGUA

enunciada em relação a esse mesmo tema/assunto.


lhada e aprofundada de fatos recentes, da atualidade e de grande repercussão ou de temas/assun-
tos gerais, mas de interesse do público-alvo (interlocutores). (EF05LP02B) Identificar, em reportagem, declaração a fontes diversas, entre aspas ou parafrasea-
(EF05LP13C) Comparar informações sobre um mesmo fato/assunto divulgadas em diferentes repor- das.
tagens, de veículos e mídias, analisando e avaliando a confiabilidade.
(EF35LP03C) Realizar, em práticas de compartilhamento e leitura oral de reportagens, registros (no-
tas em fichas ou esquemas pré-elaborados) das ideias centrais dos textos, para apoiar a própria fala (EF05LP16) Comparar diferentes reportagens sobre um mesmo tema/assunto/fato, veiculadas em
e subsidiar a produção, mais adiante, de reportagens. diferentes mídias, para concluir qual informação é mais confiável e o porquê.

(EF05LP20A) Assistir/ouvir a debates regrados sobre fatos recentes, da atualidade e de grande re-
percussão ou temas/assuntos gerais, que circulam em reportagens de jornais e revistas, atentando-
(EF35LP04A) Inferir informações implícitas na leitura de reportagem (impressa, oral, radiofônica e/
-se para a validade e a força das argumentações.
ou digital).
(EF05LP20B) Debater possíveis aspectos controversos relacionados a fatos recentes, da atualidade
e de grande repercussão ou a temas/assuntos gerais, que circulam em reportagens de jornais e (EF35LP04B) Identificar, em reportagem (impressa, oral, radiofônica e/ou digital), os efeitos de sen-
revistas, para emitir e acolher a opinião do outro. tido produzidos pelo uso de palavras, expressões, imagens, clichês, recursos iconográficos, pontua-
ção, entre outros: humor, ironia, crítica, juízo de valor.
(EF05LP20C) Diferenciar liberdade de expressão de discursos de ódio, em situações de prática de
compartilhamento, debate regrado e leitura oral de reportagens, colocando-se de maneira ética e
respeitosa frente aos textos jornalísticos, midiáticos e às opiniões a eles relacionadas.
(EF35LP05) Inferir o sentido de palavras ou expressões desconhecidas na leitura de reportagem.
(EF05LP20D) Posicionar-se contrariamente a discursos de ódio.
200 PL: Práticas de Linguagem 201
5º ANO | 4 º B I M E S TR E 5 º A N O | 4º B I ME S T RE

OBJETOS DE
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
CONHECIMENTO
(EF05LP27A) Identificar, em reportagens lidas, a presença de recursos Recursos
multissemióticos usados na construção de sentidos do texto: fotografia multissemióticos
adequada ao assunto (qualidade da foto), dados estatísticos, hyperlinks, (EF05LP18A) Retomar as principais características da reportagem para a elaboração de uma lista de
infográficos, tamanho/tipo/cor/disposição de letras em título e subtítulo, constatações (critérios de avaliação) que oriente a escrita do texto.
legenda, olho, presença de frases de efeito, boxes e diagramação do texto.
(EF05LP18B) Planejar a escrita de uma reportagem, de assunto previamente estudado, para a cir-
(EF05LP27B) Reconhecer, em reportagens lidas, diferentes variedades lin- Variação linguística
culação em diferentes mídias (rádio, TV, Internet), a partir do estabelecimento das condições de
guísticas, valorizando as diferentes formas de manifestação da língua e
Paragrafação produção e recepção do texto — quem produz o texto, qual o seu papel social, para quem escreve,
evitando o preconceito linguístico.
com qual finalidade, onde e quando será publicado e das características do texto.
• ENSINO FUNDAMENTAL

(EF05LP27C) Analisar, em reportagens lidas, o uso de períodos normal-

ORGANIZADORES CURRICULARES • ANOS INICIAIS


mente breves e de frases bem elaboradas, com um tom de simplicidade,
que visam a facilitar a compreensão imediata do conteúdo pelo leitor.
(EF05LP27D) Observar, em reportagens lidas, a forma de paragrafação do
texto: de forma relativamente curta, atendendo à exigência dos interlocu-
Análise linguística e semiótica

tores por textos mais concisos e simples. (EF05LP17A) Pesquisar, em meios impressos e/ou digitais, informações adicionais àquelas já ob-
(EF05LP26B) Identificar, em reportagens lidas, o uso de verbos dicendi (de Verbos dicendi tidas na leitura de reportagens, se necessário, organizando os dados e as fontes pesquisadas em
elocução/de dizer) na declaração de fontes — entre aspas ou parafrasea- tópicos.
Aspas
das: (ex. afirma, declara, diz, esclarece) — e seus efeitos de sentido. (EF05LP17B) Produzir reportagem, de assunto previamente estudado, incluindo no texto elementos
(EF05LP05) Compreender, em reportagens lidas, os efeitos de sentido do Tempo verbal predominantes de sua estrutura composicional: a. título; b. subtítulo/gravata; c. corpo da reportagem
uso de verbos nos tempos presente (sentido de verdade, de atualidade) — com informações principais — semelhante ao lead das notícias, aprofundando na análise do tema,
e passado (narração/apresentação de fatos, acontecimentos) do modo a partir de dados, fatos, fontes, discursos de autoridade, que lhe dão sustentação; d. olho; e. boxe; f.

Gênero textual: Reportagem


Gênero textual: Reportagem

indicativo. infográfico; g. fotografia e legenda; h. tabela — e o estilo do gênero (linguagem jornalística), tendo em
POR TU GU ES A

Campo da vida pública


Campo da vida pública

vista as características do gênero.


(EF05LP27E) Identificar, em reportagens lidas, a presença de marcadores Advérbios
temporais, que marcam a passagem do tempo, bem como de outros tipos (EF05LP17C) Produzir reportagem, de assunto previamente estudado, desenvolvendo um texto mais

Escrita
de marcadores (espaço, modo, negação, intensidade, entre outros). longo e profundo do que a notícia, apresentando dados investigados sobre um fato, aprofundando
no assunto ao apresentar suas causas e efeitos.
(EF35LP08B) Reconhecer, em reportagens lidas, recursos de referencia- Coesão textual
ção (por substituição lexical ou por pronomes pessoais, possessivos e
Linguagem impessoal
demonstrativos), vocabulário apropriado ao gênero, recursos de coesão
pronominal (pronomes anafóricos) e articuladores de relações de sentido
(tempo, causa, oposição, conclusão, comparação), com nível suficiente de
informatividade.
LÍ NGUA

(EF35LP08C) Observar, em reportagens lidas, um constante apagamento (EF05LP18C) Utilizar, na produção escrita de reportagem, conhecimentos linguísticos: regra de con-
da voz do locutor/repórter, observado pela ausência de pronomes de 1ª e cordância nominal e verbal, convenções de escrita para citações, pontuação (ponto final, dois pon-
2ª pessoa, com o objetivo de marcar uma certa impessoalidade ao texto. tos, vírgulas em enumerações) e regras ortográficas, de acordo com o estilo do gênero.

(EF35LP08D) Identificar, em reportagens lidas, os modos de introdução de Vozes (EF15LP18D) Reler e revisar a reportagem produzida, fazendo cortes, acréscimos, reformulações e
Análise linguística e semiótica (Ortografização)

diferentes vozes no texto — de personagens, depoimentos, vozes sociais, correções em relação a aspectos discursivos (relacionados ao gênero) e aspectos linguístico-discur-
voz das pesquisas de arquivo — com a finalidade de construir sentido ao sivos (relacionados à língua).
texto jornalístico, observando as pistas linguísticas responsáveis por in-
troduzir no texto a posição do autor e de outros autores citados e os ele-
mentos de normatização dessas vozes, tais como as regras de inclusão e
formatação de citações e paráfrases, de organização de referências biblio-
gráficas, desenvolvendo reflexão sobre o modo como a intertextualidade
ocorre no texto.
(EF15LP08A) Utilizar software, inclusive programas de edição, para editar e publicar a reportagem
(EF05LP03A) Retomar regras de acentuação gráfica conhecidas — propa- Acentuação gráfica produzida, explorando os recursos multissemióticos disponíveis.
roxítonas, oxítonas, monossílabos tônicos, paroxítonas e acento diferen-
cial — para escrever corretamente as palavras em reportagens. (EF15LP08B) Divulgar a reportagem produzida em diferentes suportes (impressa, oral, radiofônica
e/ou digital).
(EF05LP03B) Retomar regras ortográficas conhecidas — contextuais e
morfológico-gramaticais — para escrever corretamente as palavras em
reportagens.
202 PL: Práticas de Linguagem 203
6º ANO | 1 º B I M E S TR E 6 º A N O | 1º B I ME S T RE

PL HABILIDADES PL HABILIDADES

(EF69LP03A) Ler e compreender notícias diversas (impressas, orais, radiofônicas e/ou digitais).
(EF69LP46) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/escuta/exibição de gêneros textu-
ais variados — notícia, reportagem, videoaula, documentário, texto de divulgação científica, entrevis- (EF69LP03B) Identificar, em notícias, o fato central presente no lead, suas principais circunstâncias
ta, post, meme, charge, podcast, debate, artigo de opinião, editorial, entre outros — para a construção e eventuais decorrências: o que aconteceu, onde, quando, com quem, como (por que) aconteceu o
de repertório temático sobre assunto de interesse dos alunos, visando à escrita de notícias. fato.

(EF69LP03C) Reconhecer, em notícias, a organização das informações por ordem de importância,


conforme a imagem da pirâmide invertida na convenção jornalística (lead e demais informações
secundárias).
• ENSINO FUNDAMENTAL

(EF06LP02) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/escuta/exibição de notícias, para

ORGANIZADORES CURRICULARES • ANOS INICIAIS


(EF69LP03D) Identificar, em notícias, o olho, quando houver, reconhecendo sua principal função.
conhecimento do gênero textual, da situação comunicativa, do estilo e da finalidade da notícia, que
será foco da escrita. (EF69LP03E) Perceber, na leitura de notícias, o predomínio de uma linguagem que se pretende im-
pessoal, clara e objetiva, utilizada para responder às perguntas típicas do lead, em relação ao fato
noticiado.

(EF69LP07A) Relacionar, oralmente, as notícias selecionadas (impressas, televisivas, digitais, radio- (EF67LP01A) Identificar a presença de hyperlinks em notícias publicadas na web.
fônicas) às condições imediatas de produção e recepção do texto: a. campo de atuação; b. autoria; (EF67LP01B) Analisar a estrutura e o funcionamento dos hyperlinks.
c. interlocutor previsto; d. finalidade comunicativa; e. suporte.
(EF67LP01C) Analisar o espaço reservado ao leitor em jornais, revistas (impressos e on-line) e sites
(EF69LP07B) Relacionar, oralmente, as notícias selecionadas às condições mais amplas de produ- noticiosos.
ção e recepção do texto (contexto sócio-histórico).
Campo jornalístico-midiático

Campo jornalístico-midiático
(EF67LP11A) Analisar notícias, tendo em vista as condições de produção do texto – objetivo, leito-
Gênero textual: Notícia
POR TU GU ES A

Gênero textual: Notícia


res/espectadores, veículos e mídia de circulação, entre outros.
Oralidade

(EF69LP16A) Utilizar indicadores da notícia (impressa, oral, radiofônica e/ou digital), para fazer ante-

Leitura
(EF06LP01A) Identificar, em notícias, diferentes graus de (im)parcialidade advindos de escolhas lin-
cipações e inferências em relação à forma de composição do texto, seu conteúdo e finalidade: título,
guístico-discursivas feitas pelo jornalista.
subtítulo, foto e legenda.
(EF06LP01B) Desenvolver atitude crítica frente aos textos jornalísticos.
(EF69LP16B) Escutar notícias lidas pelo professor e/ou colegas, para obter informações sobre fatos,
participantes, local e momento/tempo da ocorrência do fato/assunto noticiado. (EF06LP01C) Analisar, de forma consciente, as escolhas feitas pelo jornalista, enquanto produtor de
textos, na leitura de notícias.
LÍ NGUA

(EF67LP03A) Comparar informações sobre um mesmo fato divulgadas em notícias de diferentes


(EF69LP12A) Ouvir/assistir/acessar notícias orais, em áudio e/ou vídeo, considerando sua adequa- veículos e mídias, analisando e avaliando a confiabilidade.
ção aos contextos em que foram produzidas.
(EF67LP03B) Compreender os efeitos de sentido decorrentes do uso de mecanismos de intertextua-
(EF69LP12B) Identificar o fato central noticiado presente no lead da notícia: o que aconteceu, onde, lidade (referências, alusões, retomadas) entre a notícia e outros textos.
quando, com quem, como (por que) aconteceu o fato.
(EF69LP01A) Diferenciar liberdade de expressão de discursos de ódio, na leitura/escuta/acesso à
notícia.

(EF69LP01B) Posicionar-se contrariamente a discursos de ódio.


(EF67LP02) Tecer comentários acerca da notícia lida/ouvida/acessada, posicionando-se de forma
crítica e fundamentada, ética e respeitosa frente a fatos e opiniões relacionados a esses textos.
(EF67LP04A) Distinguir, em notícias (impressas, orais, radiofônicas e/ou digitais), fato da opinião
enunciada em relação a esse mesmo fato.

(EF67LP04B) Identificar, em notícias, declaração a fontes diversas, entre aspas ou parafraseadas.


(EF69LP10) Produzir notícias orais e/ou audiovisuais para rádios, TV ou podcasts noticiosos rela-
tivos a fatos e temas de interesse pessoal, local ou global, orientando-se por roteiro e contexto de (EF69LP05) Inferir, em notícias (impressas, orais, radiofônicas e/ou digitais), os efeitos de sentido
produção. produzidos pelo uso de palavras, expressões, imagens, clichês, recursos iconográficos, pontuação,
entre outros: humor, ironia, crítica, juízo de valor.

204 PL: Práticas de Linguagem 205


6º ANO | 1 º B I M E S TR E 6 º A N O | 1º B I ME S T RE

OBJETOS DE
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
CONHECIMENTO
(EF69LP17) Identificar os recursos multissemióticos presentes em notícias Recursos (EF67LP09A) Retomar as principais características da notícia para a elaboração de uma lista de
impressas, usados na construção de sentidos do texto: fotografia adequada multissemióticos constatações (critérios de avaliação) que oriente a escrita do texto.
ao fato noticiado (qualidade da foto), dados estatísticos, hyperlinks, infográfi-
cos, tamanho/tipo/cor/disposição de letras em sobretítulo, manchete, subtítu- (EF67LP09B) Planejar a escrita de uma notícia (impressa, oral, radiofônica e/ou digital), para circu-
lo, legenda, olho, presença de frases de efeito, boxes e diagramação da notícia.
lação em diferentes mídias (rádio, podcast, TV/vídeo e/ou internet), tendo em vista as condições de
(EF67LP08) Distinguir, em notícias impressas e/ou audiovisuais, a relação Texto verbal e visual produção e recepção do texto – finalidade comunicativa, leitores/espectadores, veículos e mídia de
estabelecida entre texto verbal e visual: a. o texto apoiando a imagem (anco-
ragem); b. a imagem apoiando o texto (ilustração); c. o texto e a imagem são circulação, entre outras –, a partir da escolha de um fato a ser noticiado e do levantamento de dados
interdependentes (relay). e informações sobre ele.
(EF69LP19) Identificar e analisar, em notícias (orais e/ou audiovisuais), os Elementos da
efeitos de sentido provocados pelo uso de elementos típicos da modalidade modalidade falada (EF69LP39) Realizar entrevistas para a produção de notícias, a partir do levantamento de informa-
• ENSINO FUNDAMENTAL

ORGANIZADORES CURRICULARES • ANOS INICIAIS


falada, como a pausa, a entonação, o ritmo, a gestualidade e expressão facial, ções sobre o entrevistado e a elaboração de roteiro de perguntas, usando adequadamente as infor-
as hesitações, entre outros. mações obtidas, de acordo com os objetivos estabelecidos.
(EF69LP55A) Reconhecer, em notícias (impressas, orais, radiofônicas e/ou Variação linguística
digitais), variedades da língua falada, valorizando as diferentes formas de ma-
nifestação da língua e evitando o preconceito linguístico. (EF67LP10A) Produzir (ou reescrever) notícia impressa e para TV, rádio e internet, tendo em vista as
(EF69LP55B) Reconhecer a notícia como um texto de frases não muito longas, características do gênero e os recursos de mídias disponíveis, empregando os elementos linguísti-
sintaticamente pouco complexas (linguagem objetiva e explícita), mas com co-discursivos estudados.
escolha de vocabulário de conhecimento geral do público-alvo.
(EF06LP04A) Identificar, em notícias (impressas, orais, radiofônicas e/ou di- Recursos linguístico- (EF67LP10B) Utilizar recursos de captação e edição de áudio e imagem (câmera, filmadora, celular,
gitais), o uso e a função de: a. substantivos; b. adjetivos/locuções adjetivas; discursivos notebook, tablet, desktop), na produção de notícias orais e/ou audiovisuais (para rádio, TV ou inter-
c. artigos definidos; d. artigos indefinidos, para a construção de sentidos ao Tempos verbais net).
texto. (presente e pretérito
(EF06LP04B) Reconhecer, em notícias, o uso de presente do indicativo no títu- perfeito, futuro do (EF69LP06A) Organizar os aspectos do fato noticiado por ordem de importância, conforme a ima-
lo e do pretérito perfeito, preferencialmente, no lead. presente do indicativo)

Campo jornalístico-midiático
Análise linguística e semiótica

gem da pirâmide invertida na convenção jornalística (lead e demais informações secundárias).


Campo jornalístico-midiático

(EF06LP04C) Analisar, em notícias, os efeitos de sentido decorrentes dos se-

Gênero textual: Notícia


POR TU GU ES A

Gênero textual: Notícia

guintes tempos verbais, predominantes no corpo do texto: a. presente perfeito (EF69LP06B) Utilizar as formas de composição do gênero notícia, atribuindo título, subtítulo, olho,
do indicativo; b. pretérito perfeito do indicativo; c. futuro do presente do indica- foto, legenda, lead e detalhamento adequado à informação a ser veiculada.
tivo (simples ou composto).

Escrita
(EF06LP05A) Identificar, em notícias (impressas, orais, radiofônicas e/ou digi- Voz passiva
tais), o uso de verbos dicendi (de elocução/de dizer) na declaração de fontes (EF67LP25) Segmentar a notícia em parágrafos em função das restrições impostas pelo gênero: lead
Verbos dicendi/de
— entre aspas ou parafraseadas: afirma, declara, diz, esclarece. elocução/de dizer e demais informações secundárias, por ordem de importância.
(EF06LP05B) Compreender, em notícias, os efeitos de sentido provocados pelo
uso de verbos na voz passiva, sem a presença do agente (ocultação de fonte). (EF69LP56) Fazer uso consciente e reflexivo de regras da norma-padrão na escrita de notícias —
(EF67LP37A) Compreender, em notícias (impressas, orais, radiofônicas e/ou Recursos linguístico- concordância nominal, concordância verbal, ortografia, uso de letras maiúsculas em títulos, siglas,
digitais), os efeitos de sentido decorrentes do uso de recursos linguístico-dis- discursivos de nomes próprios (de pessoas envolvidas no fato, de lugares, instituições, entre outros) —, levando em
cursivos de causalidade, evidenciando o “como?” e “por quê?” do fato noticia- causalidade consideração as condições de produção da notícia.
LÍ NGUA

do. Orações coordenadas


(EF06LP37B) Compreender, em notícias, a função das orações coordenadas explicativas
explicativas, que utilizam conectivos causais. (EF06LP11) Empregar, adequadamente, na produção escrita de notícias, os recursos linguístico-dis-
cursivos identificados no gênero textual, na etapa de análise linguística e semiótica: coesão, tempos
(EF69LP18) Analisar, em notícias impressas, a presença de dêiticos, que indi- Dêiticos (de lugar,
cam o lugar, o tempo e os participantes da situação noticiada. tempo e pessoa) verbais predominantes, dêiticos, recursos de causalidade, entre outros.
(EF06LP03A) Relacionar palavras e expressões, em notícias (impressas, orais, Sinonímia
radiofônicas e/ou digitais), pelo critério de aproximação de significado (sinoní- (EF67LP32) Escrever palavras com correção ortográfica, na produção de notícias, obedecendo às
mia), comparando duas notícias, sobre um mesmo fato, abordadas de forma convenções da língua escrita.
distinta, em cada veículo de comunicação.
(EF06LP03B) Analisar palavras, expressões e descrições definidas, em notí- (EF67LP33) Pontuar adequadamente notícias impressas produzidas, utilizando ponto final, vírgula,
cias, para perceber a ausência ou presença de juízo de valor demonstrado pelo
jornalista, veículo de comunicação, mídia, entre outros. aspas e parênteses, dentre outros sinais de pontuação.
(EF67LP33) Compreender os efeitos de sentido, em notícias (impressas, orais, Pontuação
radiofônicas e/ou digitais), do uso de diferentes tipos de pontuação: a. ponto (EF69LP12A) Revisar a notícia, utilizando a lista de constatações do gênero (critérios de avaliação),
final; b. vírgula; c. as aspas; d. parênteses. tendo em vista sua adequação ao contexto de produção, à mídia em questão, às características do
(EF67LP36A) Identificar, em notícias (impressas, orais, radiofônicas e/ou digi- Coesão referencial e gênero e aos aspectos relativos à textualidade.
tais), os recursos de coesão referencial utilizados para retomar um termo ou sequencial
expressão já mencionado no texto (anáfora, catáfora, elipse e/ou reiteração/ (EF69LP12B) Editar a notícia produzida, fazendo uso adequado de ferramentas de edição (de texto,
repetição). foto, áudio e vídeo, dependendo do caso).
(EF67LP36B) Identificar, em notícias, a presença de recursos de coesão se-
quencial, que colaboram com a evolução textual e a construção dos sentidos (EF69LP12C) Divulgar as notícias produzidas em diferentes suportes (impressos e/ou digitais).
no texto.
206 PL: Práticas de Linguagem 207
6º ANO | 2 º B I M E S TR E 6 º A N O | 2º B I ME S T RE

PL HABILIDADES PL HABILIDADES

(EF67LP20A) Realizar pesquisa de textos você sabia quê?, usando fontes indicadas e abertas, sele-
cionando exemplares para estudo, a partir de recortes e questões de interesse definidos previamente.
(EF67LP20B) Ler e compreender diferentes textos você sabia quê?.
(EF69LP46A) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/escuta/exibição de gêneros tex-
(EF67LP26) Conhecer a estrutura de hipertexto em textos você sabia quê?.
tuais variados — texto de divulgação científica, reportagem, curiosidade, infográfico, videoaula, texto
didático, verbete (de dicionário e/ou de enciclopédia), mapa conceitual, quiz, notícia, podcast, entre- (EF69LP29A) Refletir sobre a relação entre as condições de produção dos textos você sabia quê? e
vista, documentário, você sabia quê?, entre outros – para construção de repertório temático sobre os temas predominantes nesse gênero, de forma a ampliar as possibilidades de compreensão.
assunto de interesse dos alunos. (EF69LP29B) Situar os autores do texto você sabia quê? em relação a seu papel social, de modo a
(EF69LP46B) Participar de práticas de compartilhamento de leitura oral de textos você sabia quê?, ampliar as possibilidades de compreensão dos textos.
• ENSINO FUNDAMENTAL

ORGANIZADORES CURRICULARES • ANOS INICIAIS


para aprofundar os conhecimentos sobre um assunto selecionado e aprender sobre o gênero textual (EF69LP30A) Acionar conhecimentos prévios sobre o conteúdo temático de textos você sabia quê?,
(suas características), que será foco da escrita. a partir do título e da imagem.
(EF69LP30B) Relacionar legenda com texto visual e verbal que a acompanha, avaliando a pertinência
das informações.
EF69LP30C) Estabelecer relação entre informações visuais e verbais e o corpo do texto você sabia
quê?, para compreender o assunto.
(EF69LP33) Reconhecer o texto você sabia quê? como um texto visual expositivo, produzido com
informações verbais e não verbais (fotografia, imagens, ícones de página eletrônica, negrito, cores
(EF69LP07A) Relacionar, oralmente, o você sabia quê? às condições imediatas de produção e recep- e tamanhos das fontes) integradas em uma mesma forma composicional (texto multissemiótico),
Campo das práticas de estudo e pesquisa

Campo das práticas de estudo e pesquisa


ção do texto: a. campo de atuação; b. autoria; c. interlocutor previsto; d. finalidade comunicativa; e. com o propósito de veicular conhecimentos, curiosidades científicas.
tema; f. suporte. (EF69LP32A) Localizar informações em textos você sabia quê?, estabelecendo relações entre elas.
Gênero textual: Você sabia quê?

Gênero textual: Você sabia quê?


(EF69LP07B) Relacionar, oralmente, exemplares de você sabia quê? selecionados (impressos, tele- (EF69LP32B) Comparar, com a ajuda do professor, conteúdos, dados e informações de diferentes
POR TU GU ES A

visivos, digitais) às condições mais amplas de produção e recepção do texto (contexto sócio-histó- textos você sabia quê?, sobre questões de interesse definidas previamente, para identificar a quan-
rico). tidade e o tipo de informação contida nesses textos, levando em conta seus contextos de produção
Oralidade

Leitura
e referências.
(EF69LP32C) Grifar partes essenciais dos textos você sabia quê?, tendo em vista os objetivos de lei-
tura, como forma de possibilitar uma maior compreensão do texto e a sistematização de conteúdos
e informações.
(EF69LP32D) Selecionar informações e dados relevantes dos textos lidos, que possam fazer parte da
escrita de textos você sabia quê?, sobre um determinado assunto de interesse definido previamente.
(EF69LP16) Utilizar indicadores e características do você sabia quê? para fazer antecipações e in- (EF69LP43) Compreender os efeitos de sentido decorrentes do uso de mecanismos de intertextuali-
LÍ NGUA

ferências em relação à forma de composição, ao conteúdo do texto (impresso e/ou digital) e sua dade (referências, alusões, retomadas) entre o texto você sabia quê? e outros textos.
finalidade, checando essas hipóteses com base em conhecimentos prévios e nos próprios textos. (EF69LP42A) Inferir o sentido de vocábulos desconhecidos e/ou técnicos relacionados ao tema, com
base no texto e no conhecimento de mundo.
(EF69LP42B) Inferir, a partir de informações contidas no texto você sabia quê?, além do conhecimen-
to de mundo.
(EF67LP24) Identificar, na leitura de textos você sabia quê?, a estrutura composicional e a disposição
das informações na página: a. título; b. introdução (primeiro parágrafo); c. detalhamento do tema
(segundo parágrafo em diante); d. fechamento do texto (último parágrafo); e. imagem/ilustração/
(EF67LP23A) Tecer comentários acerca dos textos você sabia quê? lidos ou acessados, respeitando gráfico ou esquema.
os turnos de fala, na participação em conversações, discussões ou atividades coletivas sobre o (EF69LP03) Compreender possíveis efeitos de humor, em textos você sabia quê?, para aproximar o
assunto em estudo. objeto científico do leitor infantil/juvenil/estudantil por meio de alusões, comparações e analogias.
(EF67LP23B) Formular perguntas coerentes e adequadas, em momentos oportunos, em situações (EF67LP05A) Avaliar o tamanho, a qualidade, o tipo e a posição de imagens em textos você sabia
de práticas de compartilhamento de leitura/recepção de textos você sabia quê? para esclarecimento quê?, compreendendo os efeitos de sentido produzidos pelo texto imagético.
de dúvidas sobre o assunto em estudo. (EF67LP05B) Avaliar a pertinência e a utilidade das informações verbais e não verbais nos textos
você sabia quê? estudados.
(EF67LP05C) Replicar ao texto você sabia quê?, assumindo uma posição crítica e discutindo seus
pontos de vista em relação ao tema estudado.
208 PL: Práticas de Linguagem 209
6º ANO | 2 º B I M E S TR E 6 º A N O | 2º B I ME S T RE

OBJETOS DE
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
CONHECIMENTO

(EF69LP42A) Reconhecer, em textos você sabia quê?, traços da linguagem Linguagem formal/ (EF67LP24) Tomar nota de aulas, apresentações orais, leituras e discussões sobre questões de inte-
dos textos de divulgação científica, especializada, objetiva, contudo sem 1ª/3ª pessoa do resse definidas previamente, para apoiar a produção escrita de textos você sabia quê?.
um rigor científico por se tratar de um texto que procura instigar a curiosi- discurso (singular/
dade do leitor infantil/jovem/estudante, sem perder de vista a cientificida- plural)
de do assunto abordado. (EF69LP35) Considerar, na escrita de texto você sabia quê?, os conhecimentos construídos nas situ-
ações de pesquisas, bem como as anotações de aula realizadas.
(EF69LP42B) Compreender, em textos você sabia quê?, os efeitos de senti-
do provocados pela escolha da pessoa do discurso.
(EF69LP36A) Retomar as principais características do você sabia quê? para a elaboração de uma
lista de constatações (critérios de avaliação), que oriente a escrita do texto.
(EF69LP43A) Identificar, em textos você sabia quê?, diferentes tipos de vo- Vozes
• ENSINO FUNDAMENTAL

ORGANIZADORES CURRICULARES • ANOS INICIAIS


zes de autoridade utilizadas para conferir mais credibilidade às afirmações (EF69LP36B) Planejar a escrita de um texto você sabia quê?, a partir do estabelecimento das condi-
feitas pelo autor. ções de produção e recepção do gênero: a. campo de atuação; b. autoria; c. interlocutor previsto; d.
finalidade; e. suporte do texto.
(EF69LP43B) Conhecer os diferentes modos de introdução de vozes de
autoridade no texto, em paráfrases e citações a referências bibliográficas (EF69LP36C) Planejar e produzir textos você sabia quê? para expor saberes e/ou fatos científicos
e fontes. pesquisados, de modo a instigar a curiosidade do leitor/navegador, considerando o contexto de pro-
dução, a estrutura composicional e o estilo do gênero.
(EF06LP11) Identificar e compreender, em textos você sabia quê?, tempos/ Vozes, tempos/modos
modos verbais predominantes e seus efeitos de sentido: a. pretérito perfei- verbais (pretérito
to; b. presente perfeito (atemporal); c. imperativo; d. infinitivo. perfeito; presente (EF67LP22) Criar um texto você sabia quê? de leitura ágil, primando pela síntese das informações em
atemporal; imperativo) poucos parágrafos, destacando características inusitadas, bizarras e surpreendentes do assunto/

Campo das práticas de estudo e pesquisa


Campo das práticas de estudo e pesquisa

tema, a fim de que a leitura seja prazerosa para o leitor.

Gênero textual: Você sabia quê?


Gênero textual: Você sabia quê?

(EF06LP03A) Identificar e relacionar, em textos você sabia quê? (escritos e Vocabulário


Análise linguística e semiótica

multimodais), palavras e expressões de mesmo campo semântico (sinoní-


POR TU GU ES A

mia), compreendendo os efeitos de sentido provocados pelas escolhas (EF06LP11) Utilizar, em textos você sabia quê?, diferentes vozes para introduzir a posição do autor e
lexicais no texto. de outros autores ou instituições citados, empregando diferentes modos de introdução.

Escrita
(EF06LP03B) Identificar e compreender, em textos você sabia quê?, o uso
(EF67LP33) Pontuar adequadamente os textos você sabia quê? produzidos (texto verbal), utilizando
de hipônimos e hiperônimos na construção de sentidos ao texto.
diferentes sinais de pontuação.
(EF69LP28) Compreender, em textos você sabia quê?, os efeitos de senti- Modalizadores
do de modalizadores utilizados para estabelecer uma interação dialógica (EF67LP32) Escrever palavras com correção ortográfica, na escrita de textos você sabia quê?, obe-
amistosa com o leitor: a. modalizadores apreciativos; b. modalizadores ló- decendo às convenções da língua escrita.
gicos; c. modalizadores deônticos; d. modalizadores pragmáticos.
LÍ NGUA

(EF06LP12) Compreender, em textos você sabia quê?, o uso de recursos Coesão referencial/ (EF69LP56) Fazer uso consciente e reflexivo de regras da norma-padrão, na escrita de você sabia
de coesão referencial/nominal e seus efeitos de sentido: a. substituições; nominal — quê?: concordância nominal, concordância verbal, letras maiúsculas, entre outros.
b. repetições; c. nominalizações; d. retomadas anafóricas por meio de pro- substituições,
nomes relativos, pessoais do caso reto e do caso oblíquo. repetições lexicais,
(EF67LP25) Empregar, adequadamente, na produção escrita de textos você sabia quê?, os recursos
nominalizações,
linguístico-discursivos identificados no gênero textual, na etapa de análise linguística e semiótica:
retomadas anafóricas
recursos de coesão, léxico, tempos verbais predominantes, marcadores/organizadores textuais, mo-
dalizadores, entre outros.
(EF67LP37) Compreender, em textos você sabia quê?, os efeitos de sentido Organizadores/
decorrentes do uso de organizadores/marcadores textuais: a. de causali- marcadores textuais
dade; b. de exemplificação; c. de reformulação; d. de finalidade; e. de acrés- (de causalidade, (EF67LP21A) Revisar o texto você sabia quê?, utilizando a lista de constatações do gênero (critérios
cimo de informação, entre outros. exemplificação, de avaliação), tendo em vista sua adequação ao contexto de produção, à mídia em questão, às ca-
reformulação, racterísticas do gênero e aos aspectos relativos à textualidade.
finalidade, acréscimo)
(EF67LP21B) Editar, os textos você sabia quê? produzidos, considerando o design/leiaute do gênero
(EF67LP33) Compreender, em textos você sabia quê?, os efeitos de sentido Pontuação (ponto e fazendo uso adequado de ferramentas de edição (de texto, foto, áudio e vídeo, dependendo do
do uso de diferentes tipos de pontuação: a. ponto de interrogação; b. ponto de interrogação, caso).
de exclamação; c. aspas; d. vírgula e travessão; e. reticências. exclamação, aspas,
vírgula, travessão e (EF67LP21C) Divulgar os textos você sabia quê? produzidos em diferentes suportes (impressos e/
reticências) ou digitais).

210 PL: Práticas de Linguagem 211


6º ANO | 3 º B I M E S TR E 6 º A N O | 3º B I ME S T RE

PL HABILIDADES PL HABILIDADES

(EF69LP46A) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/escuta/exibição de gêneros


textuais variados — filme/trailer de aventura, conto de aventura, animação, diário de viagem, nove-
la, lenda, mito, texto expositivo sobre o gênero, texto didático sobre o gênero, epopeia, fanfic, HQ,
sinopse, entrevista, videoaula, canção, resenha, audiolivro/podcast, jogos, poema épico, biografia, (EF67LP27A) Ler e compreender contos de aventura diversos, percebendo que a temática envolve
entre outros — para ampliar os conhecimentos sobre o conteúdo temático do gênero (ambientes, peripécias de heróis humanos, que atuam em uma realidade também humana, construindo significa-
personagens, conflitos, tensão, peripécias dos heróis...). dos e relações entre os elementos do conto de aventura e de outros contos conhecidos/lidos.

(EF69LP46B) Participar de práticas de compartilhamento de leitura oral de obras literárias e contos (EF67LP27B) Compreender os efeitos de sentido decorrentes do uso de mecanismos de intertex-
de aventura — clássicos e contemporâneos — para fruição e conhecimento sobre o gênero textual tualidade (referências, alusões, retomadas) entre o conto de aventura e outros textos, a partir de
(suas características), que será foco da escrita. referências explícitas ou implícitas a temas, personagens e recursos literários e semióticos.
• ENSINO FUNDAMENTAL

ORGANIZADORES CURRICULARES • ANOS INICIAIS


(EF69LP46C) Recontar histórias lidas e ouvidas, trazendo seus elementos principais de conteúdo
(personagens e suas características, fatos mais importantes em sequência, ambiente, tempo, situa-
ção do narrador), estrutura e linguagem.
(EF69LP49A) Mostrar-se interessado e envolvido pela leitura de livros de literatura e por outras pro-
duções culturais do campo e receptivo a textos que rompam com seu universo de expectativas, que
representem um desafio em relação às suas possibilidades atuais e suas experiências anteriores de (EF67LP29) Reconhecer, no conto de aventura, elementos constitutivos do gênero textual: a. tema; b.
leitura, apoiando-se nas marcas linguísticas, em seu conhecimento sobre os gêneros e a temática e espaço; c. personagens arquetípicos; d. tempo; e. narrador.
nas orientações dadas pelo professor.

(EF69LP49B) Apreciar contos de aventura, ampliando seu repertório e familiarizando-se com esse
gênero textual.

Gênero textual: Conto de aventura


Gênero textual: Conto de aventura

(EF69LP07A) Relacionar, oralmente, o conto de aventura às condições imediatas de produção e re-

Campo artístico-literário
Campo artístico-literário
POR TU GU ES A

cepção do gênero: a. campo de atuação; b. autoria; c. interlocutor previsto; d. finalidade; e. suporte


do texto. (EF67LP28A) Identificar, no conto de aventura, tipos inóspitos de ambientes que aparecem como
cenário preferido nesse gênero: mar, selva, ilha, entre outros.
Oralidade

Leitura
(EF69LP07B) Relacionar, oralmente, contos de aventura selecionados às condições mais amplas de
produção e recepção do texto (contexto sócio-histórico). (EF67LP28B) Identificar, no conto de aventura, o desafio que motiva o personagem central aventurei-
ro a se deslocar para espaços hostis.
(EF69LP44A) Reconhecer, em contos de aventura, formas de estabelecer múltiplos olhares sobre as
identidades, sociedades e culturas, o contexto social e histórico de sua produção.

(EF69LP44B) Inferir a presença de valores sociais, culturais e humanos e de diferentes visões de


mundo, em contos de aventura.
LÍ NGUA

(EF69LP16A) Utilizar indicadores do conto de aventura selecionado para leitura, a fim de fazer ante-
cipações e inferências em relação à história. (EF69LP30) Conhecer a estrutura composicional do conto de aventura e suas especificidades de
enredo: a. situação inicial; b. complicação/conflito; c. clímax; d. resolução; e. desfecho.
(EF69LP16B) Compreender os efeitos de sentido decorrentes do uso de recursos rítmicos, sonoros e
metafóricos, na leitura oral de contos de aventura.

(EF69LP16C) Tecer comentários de ordem estética, afetiva, entre outros, acerca do enredo da nar-
rativa, revelando compreensão global do texto, mostrando clareza e fluência para manifestar suas
ideias, hipóteses, opiniões e questões, a partir das leituras realizadas.
(EF69LP53A) Ler em voz alta contos de aventura diversos, bem como livros de aventura (romances),
com fluência, ritmo, respiração, pausas e entonação adequados à compreensão do texto. (EF69LP47A) Analisar, em contos de aventura, o perfil aventureiro do personagem protagonista, que
é guiado pela bravura e pelo desejo de vitória.
(EF69LP53B) Contar/recontar os contos de aventura lidos, por meio de uma leitura ou fala expressiva
e fluente, gravando essa leitura ou esse conto/reconto, para análise posterior. (EF69LP47B) Identificar e compreender as motivações do personagem central aventureiro rumo ao
desconhecido: caça ao tesouro, enfrentamento de um monstro ou vilão, busca pela fama, entre ou-
(EF69LP53C) Estabelecer preferências por autores e obras, a partir das narrativas de aventura lidas/ tros.
ouvidas e compartilhadas com colegas e professores.
(EF69LP47C) Identificar, em contos de aventura, a construção do foco narrativo.
(EF69LP45) Posicionar-se criticamente em relação a textos como quarta-capa de livro, sinopse, rese-
nha crítica, resumo, comentário em blog/vlog cultural, entre outros, a fim de selecionar obras literá-
rias para leitura, reconhecendo como esses gêneros podem apoiar a escolha de um livro.
212 PL: Práticas de Linguagem 213
6º ANO | 3 º B I M E S TR E 6 º A N O | 3º B I ME S T RE

OBJETOS DE
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
CONHECIMENTO
(EF69LP51A) Engajar-se ativamente nos processos de planejamento, textualização, revisão, edição
e reescrita de contos de aventura, tendo em vista as restrições temáticas, composicionais e estilís-
(EF67LP25A) Distinguir, em contos de aventura, diferentes vozes no texto: Vozes
ticas dos textos pretendidos e as configurações da situação de produção — o leitor pretendido, o
de personagens (discurso direto) e do narrador, compreendo as implica-
Recursos coesivos suporte, o contexto de circulação do texto e a finalidade —, considerando a imaginação, a estesia e a
ções de sentido da escolha do foco narrativo e dos personagens arquetí-
verossimilhança próprias ao texto literário.
picos do gênero. Verbos dicendi/de
(EF69LP51B) Retomar as principais características do conto de aventura para a elaboração de uma
(EF67LP25B) Compreender, em contos de aventura, os efeitos de sentido elocução/de dizer
lista de constatações (critérios de avaliação) que oriente a escrita do texto.
do uso de diferentes recursos coesivos (nominais, espaciais, de tempo ou
de sequenciação) e seus marcadores, relacionando-os ao gênero textual. (EF69LP50A) Produzir um conto de aventura, cuja trama apresente situação inicial, conflito, reso-
lução e desfecho e/ou continuar uma história de aventura conhecida, tecendo um novo episódio,
• ENSINO FUNDAMENTAL

ORGANIZADORES CURRICULARES • ANOS INICIAIS


(EF67LP25C) Compreender, em contos de aventura, os efeitos de sentido retomando o anterior do ponto em que terminou e dando progressão à narrativa.
dos verbos dicendi (de elocução/de dizer), utilizados nos discursos diretos.
(EF69LP50B) Manter a ligação entre os episódios e a coerência do texto, garantindo, assim, a sua
unidade.
(EF69LP50C) Inserir, no conto de aventura, personagens típicos do gênero textual: herói aventureiro,
(EF67LP06) Analisar, em contos de aventura, as escolhas lexicais típicas Léxico antagonista, entre outros coadjuvantes.
do gênero, bem como o uso de adjetivos e locuções adjetivas na caracte- (EF67LP30A) Planejar a escrita de um conto de aventura, a partir do estabelecimento das condições
rização de cenários (ambientes de aventura) e personagens (perfil aventu- Adjetivos/locuções
adjetivas de produção e recepção do gênero: a. campo de atuação; b. autoria; c. interlocutor previsto; d. finali-
reiro do protagonista e antagonista). dade; e. suporte do texto.
(EF67LP30B) Utilizar cenários típicos do conto de aventura, observando os elementos da estrutura
narrativa e criando clima (ambiente) aventureiro adequado à trama.

Gênero textual: Conto de aventura


Gênero textual: Conto de aventura

Análise linguística e semiótica

(EF06LP03) Relacionar palavras e expressões, em contos de aventura (es- Sinonímia (EF67LP25A) Empregar, adequadamente, na produção escrita de contos de aventura, os recursos

Campo artístico-literário
Campo artístico-literário

critos, orais e multimodais), pelo critério de aproximação de significado


POR TU GU ES A

linguístico-discursivos identificados no gênero textual, na etapa de análise linguística e semiótica:


(sinonímia), para a manutenção da progressão temática. discurso direto, foco narrativo, verbos de dizer, tempos verbais predominantes, entre outros.
(EF67LP25B) Segmentar o conto de aventura em parágrafos em função das restrições impostas pelo

Escrita
gênero.
(EF06LP05) Analisar, em contos de aventura, os efeitos de sentido decor- Tempos verbais (EF67LP36) Utilizar, ao produzir contos de aventura, recursos de coesão referencial (léxica — Barba-
rentes do uso do pretérito - perfeito e imperfeito. -Negra/pirata/homem — e pronominal — ele/o/lhe/lo) – e sequencial (verbos de ação e advérbios
de tempo, modo, lugar, entre outros — “retornaram dois dias depois e levaram embora”; “avançava
rapidamente em sua direção”; “imediatamente acendeu uma fogueira”; “Foi o bastante para os piratas
descarregarem suas armas em cima dos marinheiros”).
(EF69LP54A) Compreender, em contos de aventura, os efeitos de sentido Pontuação
LÍ NGUA

(EF67LP33) Pontuar adequadamente o conto de aventura (ponto final, ponto de exclamação, ponto
decorrentes do uso de diferentes sinais de pontuação – ponto de interroga- de interrogação, reticências, dois-pontos), inclusive os diálogos entre os personagens (aspas, traves-
ção, ponto de exclamação, vírgula, travessão, aspas, entre outros. são, dois-pontos).
(EF67LP54B) Analisar, em contos de aventura, a pontuação típica das se- (EF06LP07) Pontuar adequadamente o conto de aventura, utilizando a vírgula em enumeração, apos-
quências dialogais: travessão, dois pontos. to e inversão de adjuntos adverbiais.
(EF67LP32A) Escrever palavras com correção ortográfica, na produção escrita de contos de aventu-
ra, obedecendo às convenções da língua escrita.
(EF67LP08) Compreender, em contos de aventura, os efeitos de sentido Figuras de linguagem (EF67LP32B) Acentuar corretamente as palavras na produção escrita de contos de aventura.
decorrentes do uso de figuras de linguagem, tais como: a. comparação – (EF06LP06) Empregar adequadamente, na escrita de contos de aventura, regras de concordância
“negra como breu”; b. hipérbole – “morriam de medo”; c. metáfora – “Barba verbal e nominal, entre outros aspectos da norma culta da língua escrita.
Negra é o diabo em pessoa!” – entre outras.
(EF69LP08A) Revisar o conto de aventura, utilizando a lista de constatações do gênero (critérios de
avaliação), tendo em vista sua adequação ao contexto de produção, à mídia em questão, às caracte-
rísticas do gênero e aos aspectos relativos à textualidade.
(EF69LP55) Reconhecer, em contos de aventura, as variedades da língua Variação linguística (EF69LP08B) Editar o conto de aventura produzido, fazendo uso adequado de ferramentas de edição
falada, valorizando as diferentes formas de manifestação da língua e evi- (de texto, foto, áudio e vídeo, dependendo do caso).
tando o preconceito linguístico.
(EF69LP08C) Divulgar o conto de aventura produzido em diferentes suportes (impressos e/ou digi-
tais).
214 PL: Práticas de Linguagem 215
6º ANO | 4 º B I M E S TR E 6 º A N O | 4º B I ME S T RE

PL HABILIDADES PL HABILIDADES

(EF69LP46A) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/escuta/exibição de gêneros tex- (EF67LP20A) Pesquisar propagandas sociais diversas, em revistas (impressas ou digitais) e cader-
tuais variados — propaganda social, campanhas televisivas/de rádio, documentário, texto de divul- nos de jornais segmentados a diferentes públicos, observando os textos neles veiculados.
gação científica, fotografia, curiosidade, você sabia quê?, podcast, entrevista, reportagem, notícia,
infográfico, resumo, lei, verbete, entre outros —, que possam servir de repertório aos alunos na cria- (EF67LP20B) Perceber a relação entre o tema da propaganda social e o contexto em que é produzida.
ção de propagandas sociais.
(EF67LP20C) Compreender a razão de ser, o objetivo de uma propaganda social.
(EF69LP46B) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/escuta/exibição de propagandas
sociais variadas, veiculadas em diferentes mídias (impressa, televisiva, radiofônica, digital) para co-
nhecimento sobre o gênero textual (suas características), desenvolvendo o letramento em marketing.
• ENSINO FUNDAMENTAL

ORGANIZADORES CURRICULARES • ANOS INICIAIS


(EF69LP27) Explorar diferentes tipos de propaganda: a. de produto; b. de serviços; c. de empresas
de varejo; d. governamental; e. institucional; f. social, percebendo que existem anúncios que não são
comerciais.
(EF69LP45) Entender o modo como são divulgadas propagandas sociais em diferentes mídias, de-
senvolvendo consciência crítica no papel de cidadão.

(EF67LP28) Ler e compreender propagandas sociais diversas (impressas, televisivas, digitais, radio-
(EF69LP07A) Relacionar, oralmente, propagandas sociais selecionadas (impressas, televisivas, digi- fônicas), analisando a finalidade, o público-alvo, as estratégias de convencimento e a adequação dos
tais, radiofônicas) às condições imediatas de produção e recepção do texto: a. campo de atuação; b. textos às mídias utilizadas.
autoria; c. interlocutor previsto; d. finalidade comunicativa; e. suporte.

(EF69LP07B) Relacionar, oralmente, propagandas sociais selecionadas (impressas, televisivas, digi-


Gênero textual: Propaganda social
Campo de atuação na vida pública

Gênero textual: Propaganda social


Campo de atuação na vida pública
tais, radiofônicas) às condições mais amplas de produção e recepção do texto (contexto sócio-his-
tórico). (EF69LP02) Comparar propagandas sociais variadas, inclusive de uma mesma ideia veiculada em
POR TU GU ES A

diferentes épocas, observando semelhanças e diferenças entre elas, em relação às condições de


produção e os tipos de argumento.
Oralidade

Leitura
(EF69LP16) Utilizar indicadores da propaganda social para fazer antecipações e inferências em rela-
ção à forma de composição, ao conteúdo e à finalidade do texto (impresso, digital, radiofônico e/ou
televisivo), atentando-se para o uso de recursos persuasivos verbais e não verbais. (EF67LP07) Reconhecer a propaganda social como um texto verbo-visual argumentativo, produzido
com informações verbais e não verbais integradas em uma mesma forma composicional, com o
propósito de vender uma ideia, um comportamento ou informar sobre algo de importância coletiva.

(EF69LP12A) Acessar/assistir/ouvir/ler propagandas sociais de diferentes naturezas, de maneira


LÍ NGUA

mais crítica, analisando os contextos em que foram produzidas, inferindo conteúdos, relacionando
texto e imagem, identificando as diferentes vozes, detectando as intenções por trás dos textos.
(EF69LP33) Compreender globalmente a propaganda social, a partir da análise de seus elementos
(EF69LP12B) Identificar os diferentes suportes onde circulam propagandas sociais: outdoors, ôni- constituintes (título, texto, slogan, fotografia, ilustração/desenho, narrativa, som, cenário, logotipo e/
bus, cartazes, folhetos, sites (banners e pop-ups), roupas, revistas, jornais, TV, rádio, entre outros. ou logomarca), próprios da linguagem publicitária.

(EF67LP23A) Tecer comentários acerca das propagandas sociais e seus apelos (recursos persu-
(EF69LP18A) Compreender, em propagandas sociais (impressas, radiofônicas, televisivas e/ou digi-
asivos), observando: a. o tema da campanha em relação ao contexto em que foi produzida; b. os
tais), os efeitos de sentido provocados pelo slogan ou frase de efeito.
comportamentos esperados/suscitados em relação ao tema da propaganda; c. a capacidade de con-
vencimento da propaganda social, isto é, de informar e/ou provocar mudanças de comportamento. (EF69LP18B) Compreender, em propagandas sociais (impressas, radiofônicas, televisivas e/ou digi-
tais), as relações de sentido entre os enunciados, que servem de apelo à população, a partir de: a.
(EF67LP23B) Formular perguntas coerentes e adequadas em situações de compartilhamento, co-
um texto racional ou b. um texto emotivo.
mentário e análise de propagandas sociais.

(EF67LP24) Tomar nota de aspectos relevantes das discussões ou reflexões feitas durante as ativi- (EF69LP43) Compreender os efeitos de sentido decorrentes do uso de mecanismos de intertextuali-
dades envolvendo propagandas sociais. dade (referências, alusões, retomadas) entre a propaganda social e outros textos.

216 PL: Práticas de Linguagem 217


6º ANO | 4 º B I M E S TR E 6 º A N O | 4º B I ME S T RE

OBJETOS DE
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
CONHECIMENTO

(EF69LP05) Compreender os efeitos de sentido provocados pelo uso e Recursos (EF69LP09A) Retomar as principais características da propaganda social para a elaboração de uma
localização na página de diferentes recursos multissemióticos (verbais e multissemióticos lista de constatações (critérios de avaliação) que oriente a escrita do texto.
não verbais), em propagandas sociais: a. título; b. cores; c. fotografia/ilus-
tração; d. texto; e. logomarca; f. som/trilha sonora, entre outros. (EF69LP09B) Planejar uma propaganda social, a partir dos conhecimentos construídos ao longo do
bimestre sobre publicidade, do levantamento de material relevante sobre o tema, da definição das
(EF67LP08) Analisar a complementaridade das imagens e do texto verbal, condições de produção — público-alvo, suporte (cartaz, banner, folheto, panfleto, anúncio impresso
observando como ambos podem orientar a interpretação da propaganda e para internet, spot, propaganda de rádio, TV, entre outros), da finalidade (venda de uma ideia e/ou
social. atitude), da ferramenta de edição de texto, áudio ou vídeo que será utilizada, do recorte e enfoque a
ser dado e das estratégias de persuasão que serão utilizadas.
• ENSINO FUNDAMENTAL

ORGANIZADORES CURRICULARES • ANOS INICIAIS


(EF69LP17) Reconhecer, em propagandas sociais (impressas, televisivas Imagens e recursos
e/ou digitais), diferentes funções de imagens e recursos sinestésicos di- sinestésicos
versos (gustativo, auditivo, tátil, olfativo), na concretização sensorial do (EF67LP13A) Produzir uma propaganda social por meio da exploração de recursos multissemióti-
tema do texto. cos, relacionando elementos verbais e visuais, utilizando adequadamente estratégias discursivas de
persuasão e/ou convencimento, criando título, slogan e logomarca, que façam o leitor interagir com
(EF67LP34) Compreender as escolhas lexicais e as relações de sentido Léxico o texto produzido, sentindo-se persuadido a agir em conformidade com a campanha, ao empregar
entre palavras e frases, em propagandas sociais. argumentos que apoiem a mensagem da propaganda e registro de linguagem adequado à situação
comunicativa.
(EF67LP38) Compreender, em propagandas sociais, os efeitos de sentido Figuras de linguagem
decorrentes do uso de figuras de linguagem: a. elipse; b. silepse; c. pleo- (EF67LP13B) Inserir, na propaganda social, todos os seus elementos constituintes — título, texto,
nasmo; d. polissíndeto; e. eufemismo; f. metáfora, entre outras. slogan, fotografia, ilustração/desenho, narrativa, som, cenário, logotipo e/ou logomarca, entre ou-
tros, construindo um texto verbo-visual argumentativo.

Gênero textual: Propaganda social


Campo de atuação na vida pública
Gênero textual: Propaganda social
Campo de atuação na vida pública

Análise linguística e semiótica

(EF69LP19) Identificar e compreender, em propagandas sociais (radio- Recursos prosódicos


fônicas, televisivas e/ou digitais audiovisuais), os efeitos de sentido de e cinésicos
POR TU GU ES A

elementos típicos da modalidade falada, como a pausa, a entonação, o (EF69LP56) Fazer uso consciente e reflexivo das regras da norma-padrão na produção de propa-
ritmo, a gestualidade e expressão facial, as hesitações, enquanto recursos ganda social (texto verbal) — concordância nominal, concordância verbal, ortografia, uso de letras

Escrita
persuasivos. maiúsculas em títulos, logomarca, nomes próprios —, levando em consideração as condições de
produção e recepção do gênero e suas características.
(EF69LP55) Reconhecer, em propagandas sociais (impressas, radiofôni- Variação linguística
cas, televisivas e/ou digitais), as variedades da língua falada, o conceito de
norma-padrão e o de preconceito linguístico.
(EF67LP36A) Empregar, adequadamente, na produção de propaganda social, os recursos linguísti-
co-discursivos identificados no gênero textual, na etapa de análise linguística e semiótica: recursos
(EF67LP35A) Distinguir, em propagandas sociais (impressas, televisivas e/ Recursos multissemióticos, tempos verbais, marcadores de pressuposição, modalizadores, figuras de lingua-
ou digitais), diferentes cores na figurativização do texto e seus efeitos de multissemióticos (cor
LÍ NGUA

gem, entre outros.


sentido. e letra)
(EF67LP36B) Pontuar adequadamente propagandas sociais produzidas (texto verbal), utilizando di-
(EF67LP35B) Distinguir diferentes tipos de letras, em propagandas sociais ferentes sinais de pontuação.
(impressas, televisivas e/ou digitais), e seus efeitos de sentido para o con-
sumidor.

(EF06LP04) Analisar, em propagandas sociais (impressas, radiofônicas, Verbo no imperativo (EF67LP32) Escrever palavras com correção ortográfica, obedecendo às convenções da língua es-
televisivas e/ou digitais), a predominância do uso de verbos no imperativo crita.
e seus efeitos de sentido.

(EF69LP48) Identificar, em propagandas sociais (radiofônicas ou digitais), Recursos sonoros (EF69LP08A) Revisar a propaganda social, utilizando a lista de constatações do gênero (critérios de
o uso de diferentes recursos expressivos sonoros e seus efeitos de senti- avaliação), tendo em vista sua adequação ao contexto de produção, à mídia em questão, às caracte-
do. rísticas do gênero e aos aspectos relativos à textualidade.

(EF69LP28) Identificar e compreender, em propagandas sociais, diferentes Modalização (EF69LP08B) Editar a propaganda social produzida, tendo em vista as restrições temáticas, compo-
tipos de modalizadores, utilizados para estabelecer uma interação dialógi- sicionais e estilísticas do gênero e as configurações da situação de produção – o leitor pretendido, o
ca amistosa com o consumidor: a. modalizadores apreciativos; b. modali- suporte, o contexto de circulação do texto, a finalidade.
zadores lógicos; c. modalizadores deônticos; d. modalizadores pragmáti- (EF69LP08C) Divulgar a propaganda social em diferentes suportes (impressos e/ou digitais).
cos.

218 PL: Práticas de Linguagem 219


7º ANO | 1 º B I M E S TR E 7 º A N O | 1º B I ME S T RE

PL HABILIDADES PL HABILIDADES
(EF67LP27A) Reconhecer, no conto de enigma, elementos centrais do gênero textual: detetive, cul-
(EF69LP46A) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/escuta/exibição de gêneros tex-
pado/suspeito, vítima.
tuais variados — filme policial/de enigma, conto de enigma, animação, texto expositivo/didático,
videoaula, fanfic, sinopse, resenha, tira, HQ, podcast, documentário, canção, biografia, seriado, jogo, (EF67LP27B) Identificar, no conto de enigma, a presença de duas histórias distintas: a do crime e a
charada, audiolivro, romance, microconto, verbete de enciclopédia/dicionário, entre outros — para do inquérito.
ampliar os conhecimentos sobre o conteúdo temático do gênero (ambientes, personagens, conflitos,
(EF67LP27C) Compreender os efeitos de sentido decorrentes do uso de mecanismos de intertextua-

Gênero textual: Conto de enigma


clima de suspense, entre outros).
lidade (referências, alusões, retomadas) entre o conto de enigma e outros textos, a partir de referên-

Campo artístico-literário
(EF69LP46B) Participar de práticas de compartilhamento de leitura oral de romances e contos de cias explícitas ou implícitas a temas, personagens e recursos literários e semióticos.
enigma/policial, para fruição e conhecimento do gênero textual (suas características), que será foco (EF67LP28A) Ler e compreender contos de enigma diversos.
da escrita.

Leitura
• ENSINO FUNDAMENTAL

(EF67LP28B) Reconhecer, no conto de enigma, a presença da verossimilhança por meio de uma nar-

ORGANIZADORES CURRICULARES • ANOS INICIAIS


rativa objetiva (com poucas descrições), que lança o leitor em um universo ficcional, omitindo certos
(EF69LP45) Explorar e posicionar-se criticamente em relação a textos pertencentes a gêneros como detalhes para que o detetive busque solucionar o caso.
quarta-capa, programa (de teatro, dança, exposição), sinopse, resenha crítica, comentário em blog/
vlog cultural, entre outros, para selecionar obras literárias e outras manifestações artísticas (cinema, (EF67LP28C) Compreender, numa releitura do conto de enigma, que a solução do mistério parece
teatro, exposições, espetáculos, shows), diferenciando as sequências descritivas e avaliativas e re- evidente desde o início da história, mostrando ao leitor o quanto ele foi desatento.
conhecendo-os como gêneros que apoiam a escolha do livro ou produção cultural e consultando-os (EF69LP47A) Compreender, em contos de enigma, a lógica das pistas que compõem o enredo e a
no momento de fazer escolhas, quando for o caso. presença delas desde o início da história.
(EF69LP47B) Analisar, em contos de enigma, o perfil dos personagens principais (o detetive, o cri-
(EF69LP49A) Mostrar-se interessado e envolvido pela leitura de romances de enigma/policial, bem minoso, a vítima), bem como outros elementos constituintes do conto: ambientes, clima, tipos de
como por outras produções culturais do campo artístico-literário, e receptivo a textos que rompam crime, entre outros.
com seu universo de expectativas, que representem um desafio em relação às suas possibilidades
atuais e suas experiências anteriores de leitura, apoiando-se nas marcas linguísticas, em seu conhe- OBJETOS DE
Gênero textual: Conto de enigma

cimento sobre os gêneros e a temática e nas orientações dadas pelo professor. PL HABILIDADES
CONHECIMENTO
Campo artístico-literário
POR TU GU ES A

(EF69LP49B) Apreciar contos de enigma, ampliando seu repertório e familiarizando-se com o gênero (EF69LP43A) Distinguir, em contos de enigma, diferentes vozes no texto: Vozes
textual. de personagens (discurso direto) e do narrador (foco narrativo).
Verbos dicendi/de
Oralidade

(EF69LP43B) Compreender, em contos de enigma, os efeitos de sentido elocução/de dizer


(EF69LP07A) Relacionar, oralmente, os contos de enigma/policial selecionados às condições ime- dos verbos dicendi (de elocução/de dizer), utilizados nos discursos diretos.
diatas de produção e recepção do gênero: a. campo de atuação; b. autoria; c. interlocutor previsto; d. (EF07LP09) Reconhecer, em contos de enigma, os diferentes recursos Advérbios/locuções
finalidade; e. suporte do texto. coesivos que constroem a passagem (não linear) do tempo, de modo a adverbiais de tempo
(EF69LP07B) Relacionar, oralmente, os contos de enigma/policial selecionados às condições mais articular as duas histórias presentes na trama (a do crime e a do inquérito).
amplas de produção e recepção do texto (contexto sócio-histórico). (EF07LP08) Identificar, em contos de enigma, escolhas lexicais típicas do Escolhas lexicais
gênero, bem como o uso de adjetivos e locuções adjetivas na caracteriza-
Adjetivos/locuções

Gênero textual: Conto de enigma


LÍ NGUA

ção de cenários e personagens.

Análise linguística e semiótica


(EF69LP16A) Escutar histórias de enigma/policial lidas pelo professor e/ou colegas, para apreciar o adjetivas

Campo artístico-literário
texto literário.
(EF07LP10) Compreender, em contos de enigma, os efeitos de sentido de- Tempos verbais
(EF69LP16B) Utilizar indicadores do conto de enigma/policial selecionado para leitura, a fim de fazer correntes do uso de diferentes tempos verbais: a. pretérito perfeito; b. pre-
antecipações e inferências em relação à história. térito imperfeito; c. pretérito mais que perfeito; d. presente do indicativo.
(EF07LP12A) Compreender, em contos de enigma, o uso de diferentes re- Coesão referencial
(EF69LP16C) Compreender os efeitos de sentido decorrentes do uso de recursos rítmicos, sonoros
cursos de coesão referencial (léxica e pronominal), que contribuem para a
e metafóricos, na leitura dos contos de enigma. Advérbios de modo
continuidade semântica do texto.
(EF69LP16D) Tecer comentários de ordem estética, afetiva, entre outros, acerca do enredo da nar- (EF07LP12B) Analisar, em contos de enigma, o uso de advérbios de modo
rativa. e seus efeitos de sentido.
(EF69LP54A) Compreender, em contos de enigma, os efeitos de sentido Pontuação
(EF69LP53A) Ler em voz alta contos de enigma diversos, bem como romances de enigma em livros decorrentes do uso de diferentes sinais de pontuação – ponto de interroga-
(impressos e/ou digitais), com fluência, ritmo, respiração, pausas e entonação adequados à compre- ção, ponto de exclamação, vírgula, travessão, aspas, entre outros.
ensão do texto.
(EF69LP54B) Reconhecer, em contos de enigma, o uso de pontuação pró-
(EF69LP53B) Contar/recontar os contos de enigma lidos, por meio de uma leitura ou fala expressiva pria nas sequências dialogais: travessão, dois-pontos, aspas.
e fluente, gravando essa leitura ou reconto, para análise posterior. (EF07LP13) Identificar e compreender, em contos de enigma, os efeitos Artigos indefinidos
de sentido do uso de artigos indefinidos e nomes genéricos, para escon- Nomes genéricos
(EF69LP53C) Estabelecer preferências por autores e obras, a partir das narrativas e contos de enig-
der a identidade de um personagem, contribuindo assim com o clima de
ma lidos/ouvidos e compartilhados com colegas e professores.
mistério.
220 PL: Práticas de Linguagem 221
7º ANO | 1 º B I M E S TR E 7 º A N O | 2º B I ME S T RE

PL HABILIDADES PL HABILIDADES

(EF69LP51) Engajar-se ativamente nos processos de planejamento, textualização, revisão/edição e


reescrita de contos de enigma, tendo em vista as restrições temáticas, composicionais e estilísticas (EF69LP46A) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/escuta/exibição de gêneros tex-
do gênero e as configurações da situação de produção – o leitor pretendido, o suporte, o contexto tuais variados — texto/artigo de divulgação científica, reportagem, infográfico, videoaula, texto didá-
de circulação do texto, a finalidade –, considerando a imaginação, a estesia e a verossimilhança tico, notícia, reportagem, gráfico, podcast, entrevista, documentário, texto expositivo, apresentação
próprias ao texto literário. oral de trabalho, entre outros — para repertório temático sobre assunto de interesse dos alunos.

(EF69LP46B) Participar de práticas de compartilhamento de leitura de infográficos independentes e


(EF67LP30A) Retomar as principais características do conto de enigma/policial para a elaboração de
de textos de que contenham infográficos, para conhecimento do gênero textual (suas característi-
uma lista de constatações (critérios de avaliação) que oriente a escrita do texto.
cas), que será foco da escrita.
• ENSINO FUNDAMENTAL

ORGANIZADORES CURRICULARES • ANOS INICIAIS


(EF67LP30B) Planejar a escrita de um conto de enigma, a partir do estabelecimento das condições
de produção e recepção do gênero: a. campo de atuação; b. autoria; c. interlocutor previsto; d. finali-
dade; e. suporte do texto.

(EF67LP30C) Produzir um conto de enigma, cujo tema seja a elucidação de um crime, com uma
(EF69LP07A) Relacionar, oralmente, o infográfico selecionado (impresso, digital e/ou televisivo) às
trama que apresente situação inicial, conflito, resolução e desfecho.
condições imediatas de produção e recepção do texto: a. campo de atuação; b. autoria; c. interlocu-
(EF67LP30D) Apresentar, no conto de enigma, personagens típicos do gênero textual: vítima, suspei- tor previsto; d. finalidade comunicativa; e. suporte.
tos, detetive, testemunhas, criminoso, entre outros.
(EF69LP07B) Relacionar, oralmente, o infográfico selecionado às condições mais amplas de produ-
(EF67LP30E) Desenvolver, no conto de enigma, pistas lógicas que deem sustentação à trama. ção e recepção do texto (contexto sócio-histórico).

Campo das práticas de estudo e pesquisa


(EF67LP30F) Apresentar, no conto de enigma, desfecho característico, revelando a identidade do
criminoso.
Gênero textual: Conto de enigma

Gênero textual: Infográfico


Campo artístico-literário
POR TU GU ES A

(EF69LP50A) Empregar, nos contos de enigma, léxico e título adequados ao gênero. (EF69LP16) Utilizar indicadores do infográfico para fazer antecipações e inferências em relação ao
conteúdo do texto (impresso, digital e/ou televisivo) e sua finalidade.

Oralidade
(EF69LP50B) Apresentar cenários típicos do conto de enigma, observando os elementos da estrutura
Escrita

narrativa, de modo a criar e manter um clima de suspense/mistério adequado à trama.

(EF67LP25) Empregar, adequadamente, na produção escrita de contos de enigma, os recursos lin-


guístico-discursivos identificados no gênero, na etapa de análise linguística e semiótica: recursos de (EF69LP12) Acessar/assistir a programas informativos, em TV ou internet (videoaulas, documen-
coesão, léxico, discurso direto, foco narrativo, verbos de dizer, entre outros. tários, reportagens científicas, divulgação de pesquisas), atentando-se para o uso de infográficos
audiovisuais, considerando-se os contextos em que foram produzidos.
LÍ NGUA

(EF67LP33) Pontuar adequadamente o conto de enigma.

(EF67LP32A) Escrever palavras com correção ortográfica, na produção escrita de contos de enigma,
obedecendo às convenções da língua escrita. (EF67LP23A) Tecer comentários acerca dos infográficos lidos, assistidos ou acessados, respeitando
os turnos de fala, na participação em conversações, discussões ou atividades coletivas.
(EF67LP32B) Acentuar corretamente as palavras na produção escrita de contos de enigma.
(EF67LP23B) Formular perguntas coerentes e adequadas, em momentos oportunos, em situações
de práticas de compartilhamento de leitura/recepção de textos científicos/expositivos/jornalísticos,
(EF07LP06) Empregar adequadamente, na escrita de contos de enigma, regras de concordância ver-
que contenham infográficos.
bal e nominal, entre outros aspectos da norma culta da língua escrita.

(EF69LP08A) Revisar o conto de enigma, utilizando a lista de constatações do gênero (critérios de


avaliação), tendo em vista sua adequação ao contexto de produção, à mídia em questão, às caracte-
rísticas do gênero e aos aspectos relativos à textualidade. (EF67LP24A) Distinguir as informações principais de secundárias no compartilhamento de infográfi-
cos, tendo em vista o apoio ao estudo.
(EF69LP08B) Editar o conto de enigma produzido, fazendo uso adequado de ferramentas de edição
(de texto, foto, áudio e vídeo, dependendo do caso). (EF67LP24B) Tomar nota das informações principais sobre os assuntos de interesse lidos, acessa-
dos e discutidos nas práticas de compartilhamento de infográficos, para posterior consulta.
(EF69LP08C) Divulgar o conto de enigma produzido em diferentes suportes (impressos e/ou digi-
tais).

222 PL: Práticas de Linguagem 223


7º ANO | 2 º B I M E S TR E 7 º A N O | 2º B I ME S T RE

OBJETOS DE
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
CONHECIMENTO
(EF67LP20) Pesquisar textos de divulgação científica e tecnológica que contenham infográficos e,
também, infográficos do tipo enciclopédico, independentes, a partir de conteúdos temáticos defini-
dos previamente, usando fontes indicadas e abertas. (EF69LP05A) Identificar e compreender diferentes recursos multissemió- Estrutura
(EF69LP55A) Explorar diferentes tipos de infográfico (independentes ou associados a outros textos): ticos utilizados em infográficos: a. título; b. texto de entrada; c. fontes; d. composicional
a. enciclopédico; b. específicos. assinatura; e. imagens; f. boxes; g. fotos; h. legendas; i. tópicos; j. gráficos; (design/leiaute);
(EF69LP55B) Observar o uso de linguagem científica/técnica na leitura de textos de divulgação cien- k. tabelas; l. dados quantitativos; m. hyperlinks; n. menus; o. esquemas; recursos
tífica e tecnológica, como infográficos enciclopédicos. p. linhas, entre outros, para compreender as informações veiculadas pelo multissemióticos
(EF69LP33A) Reconhecer o infográfico como um texto visual informativo/expositivo, produzido com texto.
informações verbais e não verbais integradas em uma mesma forma composicional (texto multisse-
miótico), com o propósito de informar. (EF69LP05B) Analisar a estrutura composicional de infográficos (design/
• ENSINO FUNDAMENTAL

ORGANIZADORES CURRICULARES • ANOS INICIAIS


leiaute): organização das informações verbais e não verbais (extralinguís-
(EF69LP33B) Compreender o infográfico como um texto autossuficiente, mesmo quando inserido em
ticas), integradas simultaneamente na página (e não de forma linear, uma
outro texto, como uma reportagem, por exemplo.
após a outra, primeiro a imagem e depois o texto verbal e vice-versa).
(EF69LP33C) Articular informações verbais e não verbais, na leitura de infográficos, para compreen-
der o conteúdo temático do texto.
(EF67LP26) Reconhecer a estrutura de hipertexto em infográficos.
(EF69LP34A) Ler e compreender infográficos sobre conteúdo temático de interesse, previamente (EF67LP35A) Compreender, em infográficos, os efeitos de sentido produzi- Recursos semióticos
definido, tendo em vista os objetivos de leitura, observando: numeração de páginas, índices, marca- dos pelo uso de diferentes cores no texto não verbal, articuladas às infor- (cores, imagens,
dores de páginas, tópicos, títulos e subtítulos, mecanismos de busca — palavras-chave — abas (web),
mações do texto escrito. tipografia)
hyperlink, menus, legendas, entre outros recursos dos textos visuais informativos.
(EF69LP34B) Relacionar as informações presentes no infográfico, nas diferentes semioses, para a (EF67LP35B) Compreender, em infográficos, os efeitos de sentido pro-
Campo das práticas de estudo e pesquisa

Campo das práticas de estudo e pesquisa


compreensão do texto. duzidos pelas imagens, em relação à/ao: a. posição — central, na parte
superior/inferior, de perfil em ângulo oblíquo, em uma linha do tempo, flu-

Análise linguística e semiótica


(EF69LP34C) Grifar as partes essenciais do infográfico, tendo em vista os objetivos de leitura, como
Gênero textual: Infográfico

Gênero textual: Infográfico


xograma, mapa, organograma — e à informação verbal veiculada por elas;
POR TU GU ES A

forma de possibilitar uma maior compreensão do texto, a sistematização de conteúdos e informa-


ções. b. tipo - naturalística, fotográfica, ilustrativa.

(EF69LP34D) Compreender os efeitos de sentido decorrentes do uso de mecanismos de intertextu- (EF67LP35C) Distinguir, em infográficos, o uso de diferentes tipos/tama-
Leitura

alidade (referências, alusões, retomadas) entre o infográfico e outros textos, a partir de referências nhos/cores/posições de letras, compreendendo os efeitos de sentido pro-
explícitas ou implícitas a esses textos. vocados pelas escolhas.
(EF69LP32A) Localizar e selecionar, em infográficos, informações e dados relevantes (verbais e não
verbais) sobre o conteúdo temático.
(EF69LP32B) Relacionar as informações do infográfico a seus conhecimentos prévios sobre o con-
teúdo temático.
(EF07LP04) Compreender, em infográficos, os efeitos de sentido do uso de Linguagem científica
(EF69LP32C) Relacionar e confrontar informações: a. imagéticas entre si; b. verbais entre si; c. ima- tempos verbais predominantes como: a. presente do indicativo; b. pretérito
LÍ NGUA

géticas e verbais, avaliando a qualidade e a utilidade dessas informações, para a compreensão do perfeito do indicativo; c. futuro do subjuntivo.
conteúdo temático em estudo.
(EF69LP32D) Relacionar partes e subpartes do infográfico (processos menores encaixados nos
maiores).
(EF69LP32E) Inferir, a partir de informações contidas no infográfico, além do conhecimento de mun- (EF69LP43A) Compreender, em infográficos, a pontuação utilizada — ponto Tempos verbais
do.
final, vírgula, dois-pontos, parênteses, reticências — e seus diferentes usos (presente e pretérito
(EF69LP32F) Relacionar legenda com informação imagética e verbal e com a imagem que a acom- e efeitos de sentido. perfeito do indicativo,
panha, avaliando a pertinência das informações. futuro do subjuntivo)
(EF69LP30A) Comparar, com a ajuda do professor, conteúdos, dados e informações no modo ver- (EF69LP43B) Compreender o uso das aspas para marcar vozes presentes
bal e imagético, levando em conta o contexto de produção e recepção do infográfico, identificando no infográfico (citações diretas), destacar elementos e enfatizar sentidos;
coincidências, complementaridades e/ou contradições, de forma a poder identificar erros/impreci- e de parênteses, para cercar explicações, especificações e referências.
sões conceituais, compreender e posicionar-se criticamente sobre os conteúdos e informações em
questão.
(EF69LP30B) Avaliar o tamanho, a qualidade, o tipo e a posição das imagens na página, em compa-
rações, relacionando-as e compreendendo os efeitos de sentido produzidos pelo texto imagético.
(EF07LP11) Analisar, em infográficos, os efeitos de sentido provocados Pontuação
(EF69LP30C) Avaliar a pertinência e a utilidade das informações dos infográficos estudados. pelo uso de conjunções: a. explicativas; b. aditivas; c. adversativas, entre
(EF69LP29) Refletir sobre a relação entre o contexto de produção do infográfico e os aspectos re- outras, presentes em textos científicos.
lativos à construção composicional (leiaute/design) e às marcas linguísticas características desse
gênero, de forma a ampliar suas possibilidades de compreensão (e produção) do gênero.
224 PL: Práticas de Linguagem 225
7º ANO | 2 º B I M E S TR E 7 º A N O | 3º B I ME S T RE

PL HABILIDADES PL HABILIDADES

(EF69LP46A) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/escuta/exibição de gêneros


textuais variados — documentário, foto, texto didático, arte visual, propaganda, rótulo, resenha de
(EF67LP21) Divulgar resultados de pesquisas e/ou de anotações de aula, por meio de infográficos, produto, verbete de enciclopédia/dicionário, entrevista, videoaula, jingle, slogan, notícia, reportagem,
em diferentes suportes (impressos e/ou digitais). entre outros — para a ampliação de conhecimentos sobre temas presentes na esfera publicitária
(consumismo, desperdício, direitos do consumidor, necessidade e desejo de consumo, capitalismo,
linguagem de caráter publicitário), que possam servir de repertório aos alunos na criação de propa-
gandas comerciais.

(EF69LP46B) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/escuta/exibição de propagandas


comerciais variadas, veiculadas em diferentes mídias (impressas, televisivas, radiofônicas, digitais)
• ENSINO FUNDAMENTAL

ORGANIZADORES CURRICULARES • ANOS INICIAIS


(EF69LP35A) Retomar as principais características do infográfico para a elaboração de uma lista de
para conhecimento do gênero textual e de suas características, desenvolvendo o letramento em
constatações (critérios de avaliação), que oriente a escrita do texto.
marketing.
(EF69LP35B) Planejar a escrita/design de um infográfico, a partir do estabelecimento das condições
de produção e recepção do gênero: a. campo de atuação; b. autoria; c. interlocutor previsto; d. finali- (EF69LP45A) Entender o modo como são divulgados conteúdos comerciais em diferentes mídias,
dade; e. suporte do texto. desenvolvendo consciência crítica, no papel de consumidor-cidadão.
(EF69LP35C) Planejar a escrita/design de infográficos, a partir de esquemas, notas e sínteses de (EF69LP45B) Conhecer o CONAR, um dos mais importantes órgãos de autorregulamentação publi-
pesquisas feitas anteriormente, sobre conteúdo temático de interesse, considerando o contexto de citária.
produção e as regularidades do gênero, articulando texto verbal e visual.

(EF69LP07A) Relacionar, oralmente, propagandas comerciais selecionadas (impressas, televisivas,


Campo das práticas de estudo e pesquisa

Gênero textual: Propaganda comercial


digitais, radiofônicas) às condições imediatas de produção e recepção do texto: a. campo de atua-
ção; b. autoria; c. interlocutor previsto; d. finalidade comunicativa; e. suporte.

Campo jornalístico-midiático
Gênero textual: Infográfico
POR TU GU ES A

(EF69LP07B) Relacionar, oralmente, propagandas comerciais selecionadas (impressas, televisivas,


(EF67LP22A) Produzir infográfico, preferencialmente, do tipo enciclopédico (impresso, digital e/ou digitais, radiofônicas) às condições mais amplas de produção e recepção do texto (contexto sócio-
televisivo), sobre conteúdo temático de interesse, contendo, essencialmente, os seguintes elemen-

Oralidade
-histórico).
Escrita

tos: a. título; b. texto de entrada; c. indicação de fontes; d. assinatura; e. imagens, boxes, fotos,
legendas; f. outros: tópicos, gráficos, tabelas, dados quantitativos, hyperlinks, menus, mantendo a
coesão e a coerência. (EF69LP16) Utilizar indicadores da propaganda comercial para fazer antecipações e inferências em
relação ao conteúdo do texto (impresso, digital, radiofônico e/ou televisivo) e sua finalidade, atentan-
(EF67LP22B) Criar um texto de leitura ágil, primando pela síntese das informações em um só infográ- do-se para o uso de recursos persuasivos verbais e não-verbais.
fico, com predomínio da linguagem imagética, que seja atrativo para o leitor.

(EF67LP22C) Considerar, na produção do infográfico, o design/leiaute do texto. (EF69LP12A) Acessar/assistir/ouvir/ler propagandas comerciais de diferentes produtos, de maneira
LÍ NGUA

mais crítica, analisando os contextos em que foram produzidas, inferindo conteúdos, relacionando
texto e imagem, identificando as diferentes vozes, detectando as intenções por trás dos textos.

(EF69LP12B) Reconhecer os diferentes suportes onde circulam propagandas comerciais: outdoors,


ônibus, cartazes, folhetos, sites (banners e pop-ups), roupas, revistas, jornais, TV, rádio, entre outros.
(EF07LP06) Fazer uso consciente e reflexivo das regras da norma-padrão na produção de infográfi-
cos (texto verbal) — concordância nominal, concordância verbal, ortografia, uso de letras maiúsculas (EF67LP23A) Tecer comentários acerca das propagandas comerciais e seus apelos (recursos persu-
em títulos, siglas, nomes próprios, em situações de escrita/design de infográficos —, levando em asivos), observando: a. o desejo/a necessidade criada pela propaganda; b. os atributos do produto
consideração as condições de produção e recepção do texto e as características do gênero. que reforçam a necessidade de compra; c. a capacidade de convencimento da propaganda comer-
cial.

(EF67LP23B) Formular perguntas coerentes e adequadas em situações de compartilhamento, co-


mentário e análise de propagandas comerciais.

(EF07LP10) Empregar, adequadamente, na produção escrita de infográficos, os recursos linguísti- (EF67LP24A) Tomar nota de aspectos relevantes das discussões ou reflexões feitas durantes as
co-discursivos e multissemióticos identificados no gênero textual, na etapa de análise linguística práticas de compartilhamento de propagandas comerciais.
e semiótica: recursos semióticos, tempos verbais, conjunções, linguagem científica, entre outros.
(EF67LP24B) Identificar as informações principais sobre o gênero propaganda comercial, tendo em
vista o apoio ao estudo.

226 PL: Práticas de Linguagem 227


7º ANO | 3 º B I M E S TR E 7 º A N O | 3º B I ME S T RE

OBJETOS DE
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
CONHECIMENTO
(EF67LP20A) Pesquisar propagandas comerciais diversas, em revistas (impressas ou digitais) e ca- (EF69LP05) Inferir os efeitos de sentido provocados pelo uso e pela localiza- Recursos
dernos de jornais, segmentados a diferentes públicos, observando os textos neles veiculados. ção na página, de diferentes recursos multissemióticos (verbais e não verbais) multissemióticos
em propagandas comerciais: a. título; b. cores; c. fotografia/ilustração; d. tex-
(EF67LP20B) Perceber a relação entre o produto/tema das propagandas comerciais, o tipo de revista to; e. logomarca; f. som/trilha sonora; g. slogan/frase de efeito, entre outros.
ou caderno de jornal e o público-alvo. (EF67LP08A) Analisar a complementaridade das imagens e do texto verbal,
observando como ambos podem orientar a interpretação da propaganda co-
(EF67LP20C) Identificar a razão de ser, o objetivo de uma propaganda comercial. mercial.
(EF67LP08B) Analisar os efeitos de sentido devido à escolha de imagens es-
(EF67LP28A) Explorar diferentes tipos de propaganda: a. de produto; b. de serviços; c. de empresas táticas, sequenciação ou sobreposição de imagens, definição de figura/fundo,
de varejo; d. governamental; e. institucional; f. social, percebendo que existem anúncios que não são ângulo, profundidade e foco, cores/tonalidades, relação com o escrito (rela-
• ENSINO FUNDAMENTAL

ORGANIZADORES CURRICULARES • ANOS INICIAIS


comerciais. ções de reiteração, complementação ou oposição), em propagandas comer-
ciais.
(EF67LP28B) Diferenciar propagandas de caráter comercial de propagandas de caráter não-comer-
cial (social). (EF69LP17) Compreender, em propagandas comerciais (impressas, televisi- Imagens e recursos
vas e/ou digitais), as diferentes funções das imagens e dos recursos sinesté- sinestésicos
sicos utilizados (gustativo, auditivo, tátil, olfativo), na concretização sensorial
(EF69LP27A) Ler e compreender propagandas comerciais diversas (impressas, televisivas, digitais, do tema do texto.
radiofônicas), analisando a finalidade, o público-alvo, as estratégias de convencimento e a adequa-
ção dos textos às mídias utilizadas. (EF67LP34) Interpretar as relações de sentido entre palavras (escolhas lexi- Léxico
cais) e frases, em propagandas comerciais, visando à interpelação do consu-
(EF69LP27B) Inferir o público-alvo visado pelas propagandas comerciais, pautando-se em elementos midor.
verbais e não verbais do texto, que comprovem as hipóteses. (EF67LP38) Compreender, em propagandas comerciais, os efeitos de sentido Figuras de
decorrentes do uso de figuras de linguagem, na persuasão do texto: a. elipse; linguagem
Gênero textual: Propaganda comercial

Gênero textual: Propaganda comercial


(EF69LP02) Comparar propagandas comerciais variadas, inclusive de um mesmo produto, em dife- b. silepse; c. pleonasmo; d. polissíndeto; e. eufemismo; f. metáfora, entre ou-

Análise linguística e semiótica


tras.
Campo jornalístico-midiático

Campo jornalístico-midiático
rentes épocas, observando semelhanças e diferenças entre elas, em relação às condições sócio-his-
POR TU GU ES A

tóricas de produção. (EF69LP19) Identificar e compreender, em propagandas comerciais (radiofôni- Recursos


cas, televisivas e/ou digitais audiovisuais), os efeitos de sentido de elementos prosódicos e
(EF67LP07A) Compreender a propaganda comercial como um texto verbo-visual argumentativo, pro- típicos da modalidade falada, como a pausa, a entonação, o ritmo, a gestuali- cinésicos
Leitura

dade e expressão facial, as hesitações, na persuasão do texto.


duzido com informações verbais e não verbais integradas em uma mesma forma composicional,
com o propósito de vender um produto ao consumidor. (EF69LP55) Reconhecer, em propagandas comerciais (impressas, radiofôni- Variação linguística
cas, televisivas e/ou digitais), as variedades da língua falada, o conceito de
norma-padrão e o de preconceito linguístico.
(EF69LP33A) Compreender globalmente a propaganda comercial, a partir da análise de seus ele-
mentos constituintes (título, texto, slogan, fotografia, ilustração/desenho, narrativa, som, cenário, (EF67LP35A) Distinguir, em propagandas comerciais (impressas, televisivas Recursos
logotipo e/ou logomarca), próprios da linguagem publicitária. e/ou digitais), diferentes cores na figurativização do texto e seus efeitos de multissemióticos
sentido.
LÍ NGUA

(EF69LP33B) Articular informações verbais e não verbais para compreender o conteúdo temático de
(EF67LP35B) Distinguir diferentes tipos de letras, em propagandas comerciais
propagandas comerciais. (impressas, televisivas e/ou digitais), e seus efeitos de sentido para o consu-
midor.
(EF69LP14A) Analisar, criticamente, a presença de estereótipos em propagandas comerciais.
(EF67LP37) Identificar e compreender, em propagandas comerciais (impres- Marcadores de
(EF69LP14B) Analisar, criticamente, mensagens de estímulo ao consumo veiculadas em propagan- sas, televisivas e/ou digitais), os efeitos de sentido do uso de marcadores de pressuposição
pressuposição.
das comerciais.
(EF07LP04) Analisar, em propagandas comerciais (impressas, radiofônicas, Modo imperativo
(EF69LP18A) Compreender, em propagandas comerciais (impressas, radiofônicas, televisivas e/ou televisivas e/ou digitais), a predominância do modo imperativo e seus efeitos
digitais), os efeitos de sentido provocados pelo slogan ou frase de efeito. de sentido.
(EF69LP48) Identificar e compreender, em propagandas comerciais (radiofô- Recursos sonoros
(EF69LP18B) Analisar, em propagandas comerciais (impressas, radiofônicas, televisivas e/ou digi- nicas ou digitais), os diferentes recursos expressivos sonoros e seus efeitos
tais), as relações de sentido entre os enunciados, que servem de apelo ao consumidor, a partir de: a. de sentido.
um texto racional; b. um texto emotivo.
(EF07LP14) Analisar, em propagandas comerciais, os diferentes tipos de mo- Modalização
dalizadores utilizados para estabelecer uma interação dialógica amistosa com
(EF69LP04) Compreender os efeitos de sentido provocados pelo uso intencional da ambiguidade, em o consumidor: a. modalizadores apreciativos; b. modalizadores lógicos; c. mo-
propagandas comerciais, para fortalecer a persuasão nos textos publicitários. dalizadores deônticos; d. modalizadores pragmáticos.
(EF69LP28) Compreender os efeitos de sentido provocados pelo uso de dife-
(EF69LP43) Compreender os efeitos de sentido decorrentes do uso de mecanismos de intertextuali- rentes modalizadores, em propagandas comerciais, contribuindo com a argu-
dade (referências, alusões, retomadas) entre a propaganda comercial e outros textos. mentação do texto publicitário.
228 PL: Práticas de Linguagem 229
7º ANO | 3 º B I M E S TR E 7 º A N O | 4º B I ME S T RE

PL HABILIDADES PL HABILIDADES
(EF69LP46A) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/escuta/exibição de gêneros tex-
(EF69LP09A) Retomar as principais características da propaganda comercial para a elaboração de tuais variados — regimento, regulamento, estatuto, Constituição Federal, artigo de opinião, editorial,
debate regrado, notícia, reportagem, videoaula, apresentação oral, edital, documentário, podcast, en-
uma lista de constatações (critérios de avaliação), que oriente a escrita do texto. tre outros — para construção de um repertório temático que contemple assuntos que impactam a
cidadania e o exercício de direitos (e deveres): direito à literatura e à arte, direito à informação e aos
(EF69LP09B) Planejar uma propaganda comercial, a partir dos conhecimentos construídos ao longo conhecimentos disponíveis.
do bimestre sobre publicidade, do levantamento de material relevante sobre o tema, da definição das
(EF69LP46B) Participar de práticas de compartilhamento de leitura oral de diferentes tipos de regula-
condições de produção — público-alvo, suporte (cartaz, banner, folheto, panfleto, anúncio impresso mentos (de festivais, campeonatos, entre outros), para aprofundar os conhecimentos sobre o gênero
e para internet, spot, propaganda de rádio, TV, entre outros), da finalidade (de venda de um produto), textual (suas características), que será foco da escrita.
da ferramenta de edição de texto, áudio ou vídeo que será utilizada, do recorte e enfoque a ser dado,
(EF67LP16) Explorar e analisar espaços de reclamação de direitos e de envio de solicitações (ou-
das estratégias de persuasão que serão utilizadas. vidorias, SAC, canais ligados a órgãos públicos, plataformas do consumidor, plataformas de recla-
• ENSINO FUNDAMENTAL

ORGANIZADORES CURRICULARES • ANOS INICIAIS


mação), inclusive na escola – Conselho de Escola, Conselho de Classe, reuniões de Grêmio, assem-
bleias, debates — bem como regulamentos que circulam nesses espaços, como forma de ampliar
as possibilidades de produção, especialmente aqueles que envolvam a escola, a comunidade ou
(EF67LP13A) Produzir uma propaganda comercial por meio da exploração de recursos multissemi- algum de seus membros, como forma de se engajar na busca de solução de problemas pessoais,
óticos, relacionando elementos verbais e visuais, utilizando adequadamente estratégias discursivas dos outros e coletivos.
de persuasão e/ou convencimento, criando título, slogan e logomarca, que façam o leitor interagir
(EF69LP20A) Relacionar, oralmente, os regulamentos selecionados para leitura (de concursos, da
com o texto produzido, sentindo-se atraído pelo produto em questão, ao empregar argumentos que escola, da sala de leitura, de campeonatos esportivos) às condições imediatas de produção e recep-
apoiem a mensagem da propaganda e registro de linguagem adequado à situação comunicativa. ção do texto: a. campo de atuação; b. autoria; c. interlocutor previsto; d. finalidade comunicativa; e.
tema; f. suporte.
(EF67LP13B) Inserir, na propaganda comercial, todos os seus elementos constituintes — título, texto, (EF69LP20B) Relacionar, oralmente, regulamentos selecionados para leitura (impressos, televisivos,
slogan/frase de efeito, fotografia, ilustração/desenho, narrativa, som, cenário, logotipo e/ou logomar- digitais) às condições mais amplas de produção e recepção do texto (contexto sócio-histórico).
ca, entre outros, construindo um texto verbo-visual argumentativo.
(EF69LP16) Utilizar indicadores título, suporte, características gráficas do regulamento para fazer
Gênero textual: Propaganda comercial

antecipações e inferências em relação ao conteúdo do texto (impresso e/ou digital) e sua finalidade,

Campo de atuação na vida pública


checando essas hipóteses com base em conhecimentos prévios e nos próprios textos.
Campo jornalístico-midiático

Gênero textual: Regulamento


(EF07LP06) Fazer uso consciente e reflexivo das regras da norma-padrão na produção de propagan-
POR TU GU ES A

(EF69LP53A) Ler em voz alta regulamentos diversos, identificando e pronunciando adequadamente


da comercial (texto verbal) — concordância nominal, concordância verbal, ortografia, uso de letras os nomes de abreviaturas e símbolos (alínea, parágrafo, inciso, artigo).
maiúsculas em títulos, logomarca, nomes próprios —, levando em consideração as condições de (EF69LP53B) Compreender globalmente os regulamentos lidos, atentando-se para a regulamenta-

Oralidade
Escrita

produção e recepção do gênero e suas características. ção de direitos e deveres, explícitos e/ou subentendidos.
(EF67LP19) Realizar levantamento de questões envolvendo os direitos humanos, em conjunto com
a comunidade escolar ou algum de seus membros, para benefício da coletividade, examinando-se
(EF07LP10) Empregar, adequadamente, na produção de propaganda comercial, os recursos linguís- normas, legislações, regulamentos, estatutos e combinados, visando à solução de problemas.
tico-discursivos identificados no gênero textual, na etapa de análise linguística e semiótica: recursos (EF69LP24A) Discutir/debater casos reais ou simulações, que envolvam (supostos) desrespeitos a
multissemióticos, tempos verbais, marcadores de pressuposição, modalizadores, figuras de lingua- artigos do ECA, do Código de Defesa do Consumidor, do Regimento Escolar, do Código Nacional de
gem, entre outros. Trânsito, de Regulamentações do mercado publicitário, entre outros regulamentos, emitindo opinião
sobre os temas.
LÍ NGUA

(EF69LP24B) Reconhecer o caráter interpretativo das leis e as várias perspectivas que podem estar
em jogo.
(EF67LP33) Pontuar adequadamente propagandas comerciais produzidas (texto verbal), utilizando
(EF67LP23A) Respeitar os turnos de fala, na participação em discussões, debates ou atividades
diferentes sinais de pontuação. coletivas, envolvendo regulamentos.
(EF67LP23B) Formular perguntas coerentes e adequadas em momentos oportunos de intercâmbio
oral.
(EF67LP32) Escrever palavras com correção ortográfica, obedecendo às convenções da língua es- (EF69LP25A) Posicionar-se de forma fundamentada em discussões, assembleias, reuniões da esco-
crita. la, reuniões de agremiações e outras situações de apresentação de propostas e defesa de opinião,
que possam resultar na elaboração/adequação de regulamentos.
(EF69LP25B) Compreender e respeitar as diferentes opiniões/posições e interesses em jogo, em
uma discussão ou apresentação de ideias.
(EF69LP08A) Revisar a propaganda comercial, utilizando a lista de constatações do gênero (critérios
(EF69LP25C) Posicionar-se, em situações de apresentação de propostas e defesa de opinião, no
de avaliação), tendo em vista sua adequação ao contexto de produção, à mídia em questão, às ca- tempo de fala previsto.
racterísticas do gênero e aos aspectos relativos à textualidade.
(EF69LP26) Tomar nota em discussões, debates, palestras, assembleias, atividades coletivas, reu-
(EF69LP08B) Editar a propaganda comercial produzida, tendo em vista as restrições temáticas, com- niões, dentre outras, como forma de documentar o evento, apoiar a própria fala e a escrita de regu-
posicionais e estilísticas do gênero e as configurações da situação de produção – o leitor pretendido, lamentos.
o suporte, o contexto de circulação do texto, a finalidade. (EF67L20A) Pesquisar diferentes regulamentos, a partir de recortes e questões voltadas para os
direitos humanos, definidos previamente.
(EF69LP08C) Divulgar a propaganda comercial em diferentes suportes (impressos e/ou digitais). (EF67L20B) Usar fontes de pesquisa — indicadas e abertas (sites, canais ligados a órgãos públicos,
plataformas de reclamação, contratos impressos e/ou digitais, termos contratuais, entre outras).
230 PL: Práticas de Linguagem 231
7º ANO | 4 º B I M E S TR E 7 º A N O | 4º B I ME S T RE

OBJETOS DE
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
CONHECIMENTO

(EF07LP04) Reconhecer, em regulamentos, o verbo como o núcleo das ora- Verbo


(EF67LP28A) Ler e compreender regulamentos, de forma autônoma, selecionando procedimentos ções, indicando o que deve ou não ser feito.
e estratégias de leitura adequados a diferentes objetivos e levando em conta as características do
gênero e o campo de atuação na vida pública. (EF07LP05) Compreender, em regulamentos, os efeitos de sentido do uso Modo indicativo e
(EF67LP28B) Ler e compreender regulamentos, observando o caráter normativo imposto pelas re- predominante de verbos no: a. presente do indicativo; b. futuro do presente imperativo
gras, que têm como objetivo regular, organizar, prescrever o funcionamento, os direitos e deveres, do indicativo; c. infinitivo; d. imperativo.
Infinitivo
que regem a participação social em eventos e espaços coletivos.
Presente e futuro do
presente do indicativo
• ENSINO FUNDAMENTAL

ORGANIZADORES CURRICULARES • ANOS INICIAIS


(EF69LP20A) Reconhecer, em regulamentos, os elementos constituintes predominantes no gênero (EF69LP43) Identificar, em regulamentos, o predomínio de frases declarati- Vozes
textual, como divisões e subdivisões em: a. título; b. capítulo; c. seção; d. parágrafo; e. parágrafo vas e a voz do discurso em 3ª pessoa (singular/plural), a fim de conferir ao
único; f. artigo; g. inciso; h. alínea. texto um caráter prescritivo.
(EF69LP20B) Compreender, na leitura de regulamentos, a hierarquização dos itens e subdivisões
(EF69LP18) Identificar e compreender, em regulamentos, o uso de operado- Operadores
para a construção de sentidos ao texto.
res argumentativos, que marcam as relações de sentido entre parágrafos argumentativos
e enunciados do texto (em seguida, após, em primeiro lugar, finalmente: a.
operadores de distribuição espacial; b. de confirmação/ilustração/justifi-
(EF67LP17) Analisar, a partir do contexto de produção, os elementos constitutivos de regulamentos cação; c. de acréscimo; d. de exemplificação; e. de oposição/contraste; f.
- Geral e Parcial, observando semelhanças e diferenças entre eles: I. Regulamento Geral: a. preâm- de gradação; g. de causalidade; h. de consequência; i. de finalidade; j. de
bulo; b. normas gerais; c. competências; d. direitos; e. deveres; f. sanções; g. disposições finais; II. concessão; k. de prioridade.
Campo de atuação na vida pública

Campo de atuação na vida pública

Análise linguística e semiótica


Regulamento Parcial: apenas um conjunto de disposições a seguir.
Gênero textual: Regulamento

Gênero textual: Regulamento


(EF69LP05) Analisar, em regulamentos, a função de diferentes recursos Recursos
POR TU GU ES A

multissemióticos que operam na progressão e construção de sentidos do multissemióticos


texto: a. números cardinais; b. ordinais; c. romanos; d. abreviações (art.);
e. hyperlinks; f. letras (tipos, tamanhos, cores); g. quadros e/ou tabelas; h.
Leitura

(EF67LP15A) Distinguir o que é proibição imposta do que são direitos garantidos, compreendendo
os contextos de aplicação da norma ou direito em regulamentos elaborados para diferentes âmbitos negritos, itálicos, sublinhados; i. outros símbolos (§).
da vida em sociedade.
(EF69LP42) Observar, em regulamentos, o uso de linguagem formal, obje- Linguagem formal
(EF67LP15B) Identificar a proibição imposta ou o direito garantido, bem como as circunstâncias tiva, clara e concisa, bem como de vocábulos, expressões e construções
de sua aplicação, em regulamentos, artigos relativos a normas, regimentos escolares, regimentos usuais associados a termos próprios ao campo de atuação na vida pública Escolhas lexicais
e estatutos da sociedade civil, regulamentações para o mercado publicitário, Código de Defesa do (parágrafo, alínea, entre outros).
Consumidor, Código Nacional de Trânsito, ECA, Constituição, dentre outros.
LÍ NGUA

(EF69LP28) Observar os mecanismos de modalização adequados aos re- Modalizadores


gulamentos: a. modalizadores lógicos (avaliação de elementos do texto do
ponto de vista de suas condições de verdade); b. modalizadores deônti-
(EF67LP18) Identificar, na leitura de regulamentos, o objeto de regulamentação (um evento, uma cos (eixo da conduta obrigatoriedade/permissibilidade); c. modalizadores
instituição), analisando a pertinência das regras, normas e preceitos a ele aplicados. pragmáticos (aspectos de responsabilidade).

(EF07LP12) Reconhecer, em regulamentos, o uso de recursos de coesão Coesão referencial/


referencial/nominal: a. substituições; b. repetições; c. nominalizações; d. nominal
(EF69LP05) Compreender o sentido de vocábulos e/ou expressões desconhecidas, com base no
retomadas anafóricas por meio de pronomes relativos, pessoais do caso
próprio texto, em seu conhecimento de mundo ou de definições de verbetes de dicionários, compre-
reto e do caso oblíquo.
endendo globalmente o regulamento.
(EF67LP33) Reconhecer, em regulamentos, o uso dos diferentes sinais de Pontuação
pontuação e seus efeitos de sentido na prescrição de normas, direitos,
(EF69LP44A) Inferir a presença de valores sociais, culturais e humanos e de diferentes visões de condutas: a. ponto final; b. vírgula; c. ponto e vírgula; d. aspas; e. parênte-
mundo, em regulamentos, por meio das regras e prescrições contidas nesses documentos, conside- ses; f. dois-pontos.
rando o contexto social e histórico de sua produção.
(EF69LP27) Analisar a estrutura composicional de regulamento e suas Estrutura
(EF69LP44B) Estabelecer relação entre o regulamento e outros textos legais citados no documento marcas linguísticas, de forma a incrementar a compreensão de textos composicional
(intertextualidade), de modo a ampliar as possibilidades de compreensão do documento. pertencentes a esses gêneros e a possibilitar a produção de textos mais
adequados e/ou fundamentados quando isso for requerido.
232 PL: Práticas de Linguagem 233
7º ANO | 4 º B I M E S TR E 8 º A N O | 1º B I ME S T RE

PL HABILIDADES PL HABILIDADES

(EF89LP24A) Pesquisar textos de gêneros variados, para estudo de um tema de interesse dos alunos
(EF69LP23A) Retomar as principais características do regulamento para a elaboração de uma lista — artigo científico, vlog, videoaula, documentário, texto didático, reportagem científica, notícia, ver-
de constatações (critérios de avaliação) que oriente a escrita do texto. bete, resumo, entrevista, tutorial, debate regrado, infográfico, instruções, apresentação oral, podcast,
dica, mapa conceitual, entre outros – de modo a construir um repertório temático de informações
sobre o assunto, que se pretende expor oralmente.
(EF69LP23B) Contribuir com a escrita de regulamento, levando em conta o contexto de produção e (EF89LP24B) Consultar fontes abertas e confiáveis (impressas e/ou digitais) na realização de pes-
as características dos gêneros em questão. quisas.
(EF89LP24C) Participar de práticas de compartilhamento de palestras, seminários e exposições
(EF69LP51A) Planejar o regulamento, a partir do estabelecimento das condições de produção e re- orais variadas, para conhecimento do gênero textual e de suas características, enquanto situação
formal de comunicação oral.
• ENSINO FUNDAMENTAL

cepção do gênero: a. campo de atuação; b. autoria; c. interlocutor previsto; d. finalidade; e. suporte

ORGANIZADORES CURRICULARES • ANOS INICIAIS


do texto. (EF69LP29A) Relacionar os textos de estudo selecionados (impressos, televisivos, digitais, radiofô-
nicos) às condições imediatas de produção e recepção do texto: a. campo de atuação; b. autoria; c.
(EF69LP51B) Planejar o regulamento, elegendo um tema/objeto relacionado ao universo dos alunos/ interlocutor previsto; d. finalidade comunicativa; e. suporte.
adolescentes (um evento da escola, como um campeonato esportivo; um espaço físico, como a sala
(EF69LP29B) Relacionar os textos de estudo selecionados às condições mais amplas de produção e
de leitura/de informática, quadra, cantina; um concurso/olimpíada).
recepção do texto (contexto sócio-histórico).
(EF69LP30A) Acionar conhecimentos prévios sobre o assunto dos textos de estudo selecionados,
(EF69LP50A) Produzir regulamento (integral ou parcial), segundo a hierarquização lógica e o agrupa- a partir da leitura de elementos mais destacados, como título, subtítulo, tópicos, imagem, legenda,
mento de itens em títulos, capítulos, artigos e parágrafos (estrutura composicional). negritos, fontes, suportes, entre outros.
(EF69LP30B) Ler e compreender os textos de estudo selecionados, realizando inferências em rela-
(EF69LP50B) Elaborar as regras do regulamento, considerando que são organizadas do geral para o ção ao conteúdo temático.

Campo das práticas de estudo e pesquisa

Gênero textual: Exposição oral (em slide)


particular.
Campo de atuação na vida pública

(EF69LP30C) Comparar conteúdos, dados e informações presentes nos diferentes textos de estudo
Gênero textual: Regulamento

(EF69LP50C) Utilizar nomenclaturas, termos e expressões próprios ao regulamento (art., seção, inci- selecionados, avaliando a qualidade e a utilidade do conteúdo.
POR TU GU ES A

so, parágrafo), com as respectivas ordenações por numerais: cardinais, ordinais ou romanos. (EF69LP33A) Estabelecer relação entre informações visuais e verbais, nos textos de estudo selecio-
nados, para compreender o assunto abordado.
Escrita

Leitura
(EF07LP06) Fazer uso consciente e reflexivo das regras da norma-padrão na produção de regula- (EF69LP33B) Replicar aos textos de estudo selecionados, assumindo uma posição crítica e discutin-
mento — concordância nominal, concordância verbal, ortografia, uso de letras maiúsculas em títulos, do seus pontos de vista em relação ao tema.
siglas, nomes próprios —, levando em consideração as condições de produção e recepção do gênero (EF69LP32A) Organizar, esquematicamente, dados e informações relevantes/interessantes dos tex-
e suas características. tos de estudo (sem excedê-las), com ou sem apoio de ferramentas digitais, em quadros, tabelas,
gráficos ou listas, para posterior consulta.
(EF69LP32B) Avaliar a pertinência e a utilidade das informações verbais e não verbais presentes
(EF07LP10) Empregar, adequadamente, na produção de regulamento, os recursos linguístico-dis- nos textos de estudo selecionados, levando em conta seus contextos de produção e referências,
cursivos identificados no gênero textual, na etapa de análise linguística e semiótica: modalizadores, identificando coincidências, complementaridades e contradições, de forma a poder identificar erros/
LÍ NGUA

tempos verbais predominantes, coesão referencial, entre outros. imprecisões conceituais, compreender e posicionar-se criticamente sobre os conteúdos e informa-
ções em questão.
(EF08LP02A) Comparar diferentes textos de estudo, que contenham informações sobre um mesmo
(EF67LP33) Pontuar adequadamente regulamentos produzidos, utilizando diferentes sinais de pon-
assunto de interesse.
tuação: ponto final, vírgula, dois-pontos, ponto e vírgula, aspas, parênteses.
(EF08LP02B) Justificar diferenças ou semelhanças no tratamento dado a uma mesma informação
veiculada em diferentes textos de estudo e suporte.
(EF67LP32) Escrever palavras com correção ortográfica, obedecendo às convenções da língua es- (EF69LP34A) Inferir o significado de vocábulos e/ou expressões desconhecidas, com base no pró-
crita. prio texto e em seu conhecimento de mundo, compreendendo globalmente o texto.
(EF69LP34B) Localizar informações nos textos de estudo selecionados, diferenciando-as em princi-
(EF69LP08A) Revisar o regulamento, utilizando a lista de constatações do gênero (critérios de ava- pais e secundárias, estabelecendo graus de importância desses conteúdos.
liação), tendo em vista a sua adequação ao contexto de produção, às características do gênero e aos (EF69LP34C) Grifar partes essenciais dos textos de estudo lidos, tendo em vista os objetivos de
aspectos relativos à textualidade. leitura, como forma de possibilitar uma maior compreensão e a sistematização de conteúdos e in-
formações.
(EF69LP08B) Editar o regulamento, fazendo uso adequado de ferramentas de edição (de texto), con-
(EF69LP34D) Selecionar informações e dados relevantes dos textos de estudo lidos, segundo os
siderando a estrutura composicional do texto.
objetivos do expositor, para a realização de uma exposição oral/um seminário, sobre assunto de
(EF69LP08C) Divulgar o regulamento produzido em diferentes suportes (impressos e/ou digitais) da interesse definido previamente.
escola. (EF69LP34E) Decidir se o conjunto de conteúdos/informações selecionados é suficiente para a reali-
zação de uma exposição oral ou se uma nova etapa de pesquisa precisará acontecer.
234 PL: Práticas de Linguagem 235
8º ANO | 1 º B I M E S TR E 8 º A N O | 1º B I ME S T RE

OBJETOS DE
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
CONHECIMENTO
(EF08LP15A) Estabelecer relações entre partes de um texto de estudo se- Coesão referencial/ (EF69LP38A) Retomar as principais características da exposição oral para a elaboração de uma lista
lecionado, por meio da identificação do antecedente de um pronome pes- nominal de constatações (critérios de avaliação) que oriente a escrita do texto.
soal e/ou relativo ou o referente comum de uma cadeia de substituições (EF69LP38B) Planejar a exposição oral (em slides), a partir do estabelecimento das condições de
lexicais. Adjetivação
produção e recepção do gênero: a. campo de atuação; b. autoria; c. interlocutor previsto; d. finalidade;
(EF08LP15B) Analisar, nos textos de estudo selecionados, mecanismos de e. suporte do texto.
progressão temática, tais como retomadas anafóricas, catáforas, elipses e (EF69LP38C) Planejar a exposição oral, com duração entre 15 e 30 minutos, elegendo um ou mais
marcadores temporais (durante, em seguida, logo depois). textos de apoio para sintetizar as informações que comporão o seminário: a. resumo; b. linha do
tempo; c. organograma e/ou d. fluxograma.
(EF08LP15C) Analisar, nos textos de estudo selecionados, o uso de ad-
jetivação, de hiperônimos e hipônimos no processo de sumarização de (EF69LP31A) Sumarizar informações e dados relevantes dos textos de estudo lidos na produção de
informações, para produzir textos de apoio à exposição oral (resumo, orga- resumo, linha do tempo, organograma, fluxograma, entre outros, realizando as seguintes ações: a.
nograma, fluxograma e linha do tempo).
• ENSINO FUNDAMENTAL

ORGANIZADORES CURRICULARES • ANOS INICIAIS


exclusão de informação; b. substituição de informação; c. adaptação de informação.
(EF08LP16) Analisar, nos textos de estudo selecionados, os tempos/mo- Formas verbais (EF69LP31B) Utilizar pistas linguísticas para hierarquizar as informações do resumo, na síntese de
dos verbais predominantes e seus efeitos de sentido: a. verbos no impera- conteúdos dos textos de estudo.
tivo; b. infinitivo impessoal; c. presente do indicativo; d. futuro perifrástico.
(EF69LP18) Compreender, nos textos de estudo selecionados, os efeitos Conectivos (EF69LP07) Ordenar as informações da exposição oral, na elaboração dos slides, seguindo as fases
de sentido decorrentes do uso de palavras de conexão (conectivos): a. cau- que compõem o gênero textual: a. abertura; b. introdução ao tema; c. apresentação do plano da
salidade; b. explicação; c. exemplificação; d. reformulação; e. ilustração. Organizadores/ exposição; d. desenvolvimento e encadeamento dos diferentes temas; e. fase de recapitulação e
marcadores textuais síntese; f. conclusão; g. encerramento, utilizando programas para criação/edição e exibição de apre-
(EF08LP06A) Identificar, nos textos de estudo selecionados, a presença Predicativo do sujeito sentações gráficas/de slides (Apresentações Google, PowerPoint, Prezi).
constante de verbos como ser, ter, estar em sequências descritivas, acom-
panhados de marcadores/organizadores textuais, que apontam para um Verbos de ligação (EF69LP35) Considerar, na elaboração do conteúdo dos slides para a exposição oral, os conheci-
conjunto de informações sobre o tema (definição de conceitos, apresenta- mentos construídos nas situações de pesquisas feitas anteriormente, bem como as anotações de
ção do que é e de como é um fenômeno/assunto). aula realizadas e os textos de apoio produzidos (resumo, linha do tempo, organograma, fluxograma).

Campo das práticas de estudo e pesquisa

Gênero textual: Exposição oral (em slide)


Campo das práticas de estudo e pesquisa

Gênero textual: Exposição oral (em slide)

(EF08LP06B) Compreender, nos textos de estudo selecionados, o uso de (EF89LP28) Tomar nota — em fichas ou slides — de referências (título, autor, portador do texto, edito-
predicativo associado aos verbos ser, ter, estar ou a outros verbos que ra) e apontamentos necessários ao tema que vai expor.
Análise linguística e semiótica

qualifiquem um fenômeno, um tema (existem, ocorrem...).


POR TU GU ES A

(EF69LP42A) Analisar a estrutura composicional dos textos de estudo Estrutura (EF69LP41A) Criar uma apresentação de slides de leitura ágil, primando pela síntese das informa-
selecionados, em relação à distribuição e ordenação de informações nos composicional ções em tópicos, a fim de guiar a fala do expositor e chamar a atenção da plateia, utilizando as
parágrafos e ao uso de recursos multissemióticos — imagens, esquemas, seguintes estratégias: a. exemplificação; b. reformulação; c. narrativização; d. comentário.
Estilo

Escrita
símbolos, cores, entre outros. (EF69LP41B) Considerar, na elaboração de slides para a exposição oral, o design/leiaute do slide, a
(EF69LP42B) Reconhecer, nos textos de estudo, traços da linguagem dos inserção de SmartArt, formas, imagens, efeitos de transição entre slides e animação de diferentes
textos de divulgação científica, como o uso de estratégias de impessoali- elementos.
zação (ou de pessoalização, se o tipo de publicação e os objetivos assim o (EF69LP41C) Usar adequadamente ferramentas de apoio a exposições orais, escolhendo tipos e
demandarem, como em alguns podcasts e vídeos de divulgação científica), tamanhos de fontes que permitam boa visualização, topicalizando e/ou organizando o conteúdo
3ª pessoa, vocabulário técnico/especializado, entre outros, como forma de em itens, inserindo de forma adequada imagens, gráficos, tabelas, formas e elementos gráficos,
ampliar suas capacidades de compreensão e produção de textos nesses dimensionando a quantidade de texto (e imagem) por slide, empregando progressivamente e de
gêneros. forma harmônica recursos mais sofisticados como efeitos de transição, slides mestres, leiautes per-
(EF69LP43A) Compreender os efeitos de sentido dos modos de introdução Vozes sonalizados, entre outros.
LÍ NGUA

de vozes nos textos de estudo, as pistas linguísticas responsáveis por in-


troduzir a posição do autor e de outros autores citados e os elementos de Verbos dicendi/ (EF69LP40) Analisar gravações/vídeos/slides de exposições orais para observar a topicalização dos
normatização (tais como as regras de inclusão e formatação de citações elocução/de dizer conteúdos e os elementos paralinguísticos e cinésicos, que fazem parte dos gêneros orais, de modo
e paráfrases, de organização de referências bibliográficas), desenvolvendo a melhor performar apresentações orais no campo da divulgação do conhecimento.
Intertextualidade
reflexão sobre o modo como a intertextualidade ocorre nesses textos. (EF08LP04) Pontuar adequadamente os textos presentes nos slides, utilizando sinais adequados de
(EF69LP43B) Analisar, nos textos de estudo lidos, os efeitos de sentido do pontuação.
uso de verbos dicendi (de elocução/de dizer) — neutros ou comprometidos
— na declaração de fontes (citação direta ou paráfrase). (EF89LP09) Escrever palavras com correção ortográfica, nas anotações de aula, nos textos de apoio
à exposição oral e nos textos que compõem os slides, obedecendo às convenções da língua escrita,
(EF08LP04A) Reconhecer, nos textos de estudo lidos, os diferentes conhe- Norma culta consultando os textos-fonte estudados para esclarecer dúvidas quanto à grafia das palavras.
cimentos linguísticos — ortografia, regências e concordâncias nominal e
verbal — em funcionamento. Comparação
(EF69LP56) Fazer uso consciente e reflexivo de regras da norma-padrão na escrita dos slides da
(EF08LP04B) Compreender, nos textos de estudo lidos, os efeitos de senti- exposição oral — concordância nominal, concordância verbal, letras maiúsculas em títulos, siglas,
do do uso de expressões de comparação: a. de semelhança ou similarida- nomes próprios, entre outros —, levando em consideração as condições de produção e recepção do
de, com igualdade ou não; b. de diferença pura e simples; c. de superiorida- texto.
de; d. de inferioridade, a partir de conjunções ou conectores comparativos.
(EF69LP36A) Revisar a exposição oral, utilizando a lista de constatações do gênero (critérios de
(EF69LP05) Compreender, nos textos de estudo lidos, os efeitos de sentido Pontuação avaliação), tendo em vista sua adequação ao contexto de produção, à mídia em questão, às caracte-
do uso de diferentes tipos de pontuação: a. ponto e vírgula; b. vírgula; c. rísticas do gênero e aos aspectos relativos à textualidade.
dois-pontos; d. aspas.
(EF69LP36B) Editar o conteúdo da exposição oral em slides, considerando tipo/tamanho e cores de
(EF69LP40) Analisar recursos semióticos — prosódicos e cinésicos — em Aspectos fontes, negritos, itálicos, sublinhados, a qualidade de fotografias, imagens, entre outros recursos
exposições orais e/ou gravações de diferentes gêneros orais, para melhor paralinguísticos e utilizados na apresentação, inclusive audiovisuais (vídeos, podcasts, músicas).
desempenhá-las no campo da divulgação do conhecimento: a. recursos cinésicos
prosódicos; b. expressividade fácil e olhar; c. gestualidade. (EF69LP36C) Distribuir a apresentação de slides entre os integrantes do grupo de forma equitativa.
236 PL: Práticas de Linguagem 237
8º ANO | 2 º B I M E S TR E 8 º A N O | 2º B I ME S T RE

PL HABILIDADES PL HABILIDADES
(EF89LP25A) Ensaiar a exposição oral, atentando-se para a distribuição dos slides entre os integrantes
do grupo, o tempo estipulado para a apresentação do tema, a alternância entre momentos de leitura e
explicação, o uso formal da linguagem e o uso de recursos prosódicos e cinésicos.
(EF89LP25B) Apresentar o resultado das pesquisas realizadas por meio de exposição oral, pautan-
do-se nos textos de apoio elaborados e na organização dos slides, alternando momentos de leitura e (EF69LP03A) Ler crônicas variadas.
explicação, podendo gravar a exposição para avaliação posterior.
(EF89LP25C) Seguir as fases que compõem a exposição oral: a. abertura; b. introdução ao tema; c. (EF69LP03B) Compreender o tema central das crônicas selecionadas para leitura, demonstrando
apresentação do plano da exposição; d. desenvolvimento e encadeamento dos diferentes temas; e. compreensão global do texto.
recapitulação e síntese; f. conclusão; g. encerramento.
(EF89LP25D) Promover e manter o envolvimento do auditório/da plateia com a exposição oral, combi- (EF69LP03C) Perceber o tom da crônica (despretensioso, poético, filosófico, divertido, crítico,
nando diferentes recursos semióticos manejados conjuntamente pelo falante, entre os quais: a. qua- irônico, reflexivo) na leitura de diferentes textos.
• ENSINO FUNDAMENTAL

lidade da voz (altura, clareza); b. recursos prosódicos (velocidade e ritmo da fala, pausa, entoação); c.

ORGANIZADORES CURRICULARES • ANOS INICIAIS


recursos cinésicos (gestualidade, expressividade facial e corporal). (EF69LP03D) Compreender a crônica como uma narrativa objetiva e sintética, que costuma
(EF89LP25E) Controlar o tempo da exposição oral para que se mantenha entre 15 a 30 minutos, con- apresentar comentários sobre pequenos acontecimentos, sem expressar sentimentos pessoais do
forme acordado com o professor e colegas. autor.
(EF08LP05) Fazer uso consciente e reflexivo de linguagem formal na exposição oral, levando em con-
sideração o contexto de produção e recepção do seminário e as características do gênero.
(EF69LP15) Respeitar os turnos de fala dos expositores durante a exposição oral.
(EF89LP27A) Identificar as reações do auditório no transcorrer na exposição oral.
(EF89LP27B) Esclarecer dúvidas do auditório quanto ao tema da exposição, ao fim da apresentação.
(EF69LP46A) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/escuta/exibição de gêneros tex-
tuais variados — crônica, notícia, videoaula, podcast, fotografia, foto legenda, entrevista, charge, tira,
piada, reportagem, stand-up, trailer honesto, canção, paródia, poema, documentário, conto, filmes, (EF69LP47A) Identificar e compreender, em crônicas (escritas, audiovisuais, digitais): a. o
entrevista, meme, entre outros — para repertório temático sobre assunto de interesse dos alunos, que
possa servir de tema para a produção de uma crônica. momento, o flagrante do dia a dia, do cotidiano, captado pelo cronista; b. os tipos de personagens
(EF69LP46B) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/recepção de crônicas diversas, descritos na crônica — fictícios ou reais; c. o tipo de desfecho, que embora possa ser conclusivo,
nem sempre representa a resolução do conflito, deixando a cargo da imaginação do leitor a

Campo artístico-literário
para conhecimento do gênero textual (suas características), que será foco da escrita.

Gênero textual: Crônica


POR TU GU ES A

Campo artístico-literário

Gênero textual: Crônica

(EF89LP34A) Recontar crônicas lidas e ouvidas, retomando os elementos principais do enredo (perso- conclusão da história.
nagens e suas características, acontecimentos, sequência cronológica, cenários, época, voz do narra-
dor), estrutura e linguagem. (EF69LP47B) Reconhecer, na leitura de diferentes crônicas, os elementos constitutivos do gênero:

Leitura
Oralidade

(EF89LP34B) Compreender, em crônicas, os sentidos decorrentes dos recursos linguísticos e semióti- a. título sugestivo; b. cenário curioso; c. foco narrativo; d. uma ou várias personagens, inventadas
cos que sustentam sua realização. ou não; e. enredo; f. tom da narrativa; g. linguagem coloquial; h. desfecho.
(EF69LP49A) Mostrar-se interessado e envolvido pela leitura de livros de literatura e por outras pro-
duções culturais do campo artístico-literário e receptivo a textos que rompam com o universo de
expectativas do aluno, que representem um desafio em relação às suas possibilidades atuais e suas
experiências anteriores de leitura, apoiando-se nas marcas linguísticas, em seu conhecimento sobre o
gênero e a temática e nas orientações dadas pelo professor.
(EF69LP49B) Apreciar crônicas, ampliando seu repertório e familiarizando-se com esse gênero textual.
LÍ NGUA

(EF69LP07A) Relacionar oralmente as crônicas (escrita, audiovisual, digital) ao contexto imediato de


produção e circulação do gênero: a. campo de atuação; b. autoria; c. interlocutor previsto; d. finalidade;
e. suporte do texto. (EF69LP44A) Inferir, em crônicas (escritas, audiovisuais, digitais), a presença de valores sociais,
(EF69LP07B) Relacionar oralmente as crônicas (escrita, audiovisual, digital) ao contexto mais amplo culturais e humanos e de diferentes visões de mundo, reconhecendo nesses textos formas de
de produção e circulação do texto (contexto sócio-histórico). estabelecer múltiplos olhares sobre as identidades, sociedades e culturas, considerando a autoria e
(EF69LP16A) Utilizar indicadores da crônica para fazer antecipações e inferências em relação ao tema o contexto social e histórico de produção do texto.
e enredo.
(EF69LP16B) Escutar crônicas lidas pelo professor e/ou colegas, para apreciar o texto literário.
(EF69LP16C) Compreender os efeitos de sentido decorrentes do uso de recursos rítmicos, sonoros e
metafóricos, na leitura oral de crônicas.
(EF69LP15) Tecer comentários de ordem estética, afetiva, entre outros acerca do enredo da crônica,
respeitando os turnos de fala.
(EF69LP21) Posicionar-se a respeito de conteúdos veiculados em práticas não institucionalizadas de
participação social (manifestações artísticas, produções culturais, intervenções urbanas e práticas (EF89LP32A) Compreender os efeitos de sentido decorrentes do uso de mecanismos de
próprias das culturas juvenis, por exemplo). intertextualidade (referências, alusões, retomadas) entre a crônica e outros textos.
(EF89LP33A) Ler/ouvir/acessar e compreender crônicas variadas (impressas, em arquivo de áudio,
audiovisuais), selecionando estratégias de leitura adequadas a diferentes objetivos. (EF89LP32B) Compreender, em crônicas, os efeitos de sentido produzidos pelo uso de linguagem
(EF89LP33B) Ler em voz alta crônicas diversas, com fluência, ritmo, respiração, pausas e entonação figurada e sua relação com o sentido global do texto.
adequados à compreensão do texto.
(EF69LP53A) Gravar a leitura oral de crônicas, realizada com expressividade e fluência, para aprecia-
ção posterior (podcast).
(EF69LP53B) Estabelecer preferências por autores e temas, a partir das crônicas lidas/ouvidas e com-
238 partilhadas com colegas e professores. PL: Práticas de Linguagem 239
8º ANO | 2 º B I M E S TR E 8 º A N O | 2º B I ME S T RE

OBJETOS DE
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
CONHECIMENTO

(EF69LP55A) Reconhecer, em crônicas, o uso de diferentes variedades lin- Variação linguística (EF69LP51) Engajar-se ativamente nos processos de planejamento, textualização, revisão/edição
guísticas, valorizando as diversas manifestações da língua e combatendo e reescrita de crônicas, tendo em vista as restrições temáticas, composicionais e estilísticas dos
o preconceito linguístico. textos pretendidos e as configurações da situação de produção — o leitor pretendido, o suporte, o
contexto de circulação do texto, a finalidade —, considerando a imaginação, a estesia e a verossimi-
(EF69LP55B) Analisar, em crônicas, o uso predominante de linguagem
lhança próprias ao texto literário.
mais informal (coloquialismo), devido à relação de interação estabelecida
entre autor e interlocutor (contexto de produção).
(EF89LP08A) Retomar as principais características da crônica para a elaboração de uma lista de
(EF08LP05) Analisar as escolhas lexicais da crônica (palavras e expres- Léxico constatações (critérios de avaliação) que oriente a escrita do texto.
• ENSINO FUNDAMENTAL

ORGANIZADORES CURRICULARES • ANOS INICIAIS


sões diversas) e sua função discursiva, para compreender a unidade se-
mântica do texto, observando: a. repetição de palavras; b. associações (EF89LP08B) Planejar a escrita de uma crônica (escrita, audiovisual, digital), a partir do estabeleci-
semânticas entre palavras; c. paralelismo. mento do contexto de produção e circulação do gênero: a. campo de atuação; b. autoria; c. interlocu-
tor previsto; d. finalidade; e. suporte do texto.
(EF89LP29) Compreender, em crônicas, os efeitos de sentido do uso de Organizadores (EF89LP08C) Planejar a escrita de uma crônica, estabelecendo o tema e o tom do texto.
diferentes organizadores textuais — sentido de acréscimo, causa, compa- textuais
ração, oposição, consequência, explicação — que contribuem com a pro-
gressão temática do texto. (EF89LP35A) Produzir uma crônica, considerando sua adequação às condições de produção e re-
cepção do gênero.
(EF89LP37) Compreender, em crônicas, o uso de diferentes figuras de lin- Figuras de linguagem
guagem e seus efeitos de sentido: comparação, metáfora, catacrese, per- (EF89LP35B) Produzir uma crônica que contemple todos os elementos constitutivos do gênero: a.
sonificação, antítese, hipérbole, entre outras. título sugestivo; b. cenário curioso; c. foco narrativo; d. personagens; e. enredo; f. tom da narrativa;
g. linguagem coloquial; h. desfecho.
Análise linguística e semiótica

Campo artístico-literário
Campo artístico-literário

Gênero textual: Crônica


POR TU GU ES A

Gênero textual: Crônica

(EF08LP04A) Identificar e compreender, em crônicas, o uso de diferentes Pontuação (EF89LP35C) Utilizar linguagem simples, espontânea, com marcas de coloquialidade.
aspectos linguísticos em funcionamento no texto (ortografia, regências e
concordâncias nominal e verbal, acentuação). Aspectos linguísticos

Escrita
gerais (EF69LP05A) Empregar, em crônicas, palavras (inclusive figuras de linguagem), expressões, ima-
(EF08LP04B) Compreender, em crônicas, os efeitos de sentido do uso de gens, clichês, recursos iconográficos, pontuação, entre outros, e título adequados ao gênero.
sinais predominantes de pontuação, tais como: a. dois-pontos; b. vírgula;
c. aspas; d. reticências. (EF69LP05B) Utilizar, na escrita de crônicas, dois instrumentos básicos ao cronista: o olhar e a lin-
guagem.
(EF08LP10A) Compreender, em crônicas, os efeitos de sentido provocados Tempos verbais
pelo uso dos tempos verbais (a. presente do indicativo; b. pretérito perfei-
LÍ NGUA

to) e do verbo ser. Modificadores (EF69LP56A) Utilizar, ao produzir crônicas, conhecimentos linguísticos predominantes no gênero
textual e que foram foco de estudo nas etapas de leitura e análise linguística, tais como: recursos
(EF08LP10B) Compreender, em crônicas, os efeitos de sentido do uso de de coesão, léxico, organizadores textuais, figuras de linguagem, foco narrativo, advérbios, tempos
modificadores do verbo: advérbios, locuções e expressões adverbiais usa- verbais, entre outros.
dos para marcar o tempo (agora, ainda ontem, logo) e o lugar (no campo
de futebol, na praça, em casa). (EF69LP56B) Pontuar adequadamente a crônica.

(EF08LP10C) Compreender, em crônicas, os efeitos de sentido do uso de (EF69LP56C) Escrever palavras com correção ortográfica, na produção escrita de crônicas, obede-
modificadores dos nomes: adjetivos, locuções e expressões adjetivas. cendo às convenções da língua escrita.

(EF69LP56D) Acentuar corretamente as palavras na produção escrita de crônicas.


(EF69LP43) Analisar, em crônicas, a presença de diferentes vozes no texto, Vozes
especialmente a do narrador.
(EF69LP08A) Revisar a crônica, utilizando a lista de constatações do gênero (critérios de avaliação),
(EF08LP14) Analisar, em crônicas, retomadas textuais realizadas mais for- Coesão referencial tendo em vista sua adequação ao contexto de produção, à mídia em questão, às características do
temente por referenciação (coesão referencial léxica e pronominal). gênero e aos aspectos relativos à textualidade.

(EF69LP08B) Editar a crônica produzida, fazendo uso adequado de ferramentas de edição (de texto,
(EF08LP12) Identificar e compreender, em crônicas, orações subordinadas, Orações subordinadas foto, áudio e vídeo, dependendo do caso) e da norma culta.
para compreender a relação de interdependência entre uma oração prin- (substantiva adjetiva e
cipal e outra subordinada, dos seguintes tipos: a. adjetiva; b. predicativa. predicativa) (EF69LP08C) Divulgar a crônica produzida em diferentes suportes (impressos e/ou digitais).

240 PL: Práticas de Linguagem 241


8º ANO | 3 º B I M E S TR E 8 º A N O | 3º B I ME S T RE

PL HABILIDADES PL HABILIDADES

(EF69LP46A) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/escuta/exibição de gêneros tex- (EF89LP01A) Desenvolver estratégias de leitura crítica de resenhas, partindo de seus indicadores
tuais variados — resenha de YouTuber, crítica, sinopse, filme, show, peça teatral, audiolivro, podcast, (título; suporte; características gráficas; características do gênero) para fazer antecipações e infe-
entrevista, notícia, resenhas impressas, comentário/post, quarta capa de livro, videoaula, documen- rências em relação ao conteúdo do texto e a sua finalidade.
tário, trailer, trailer honesto, fanfic, entre outros — para repertório temático sobre assunto/gênero
literário/obra/autor de interesse dos alunos, que possa lhe servir de conteúdo para a produção de (EF89LP01B) Ler e compreender resenhas diversas, de diferentes produtos culturais (livros, peças
resenhas. teatrais, shows, álbuns musicais).

(EF69LP46B) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/recepção de resenhas diversas (EF69LP16A) Diferenciar resumos/sinopses de resenhas críticas de produto cultural.
(impressas, audiovisuais, em áudio), para conhecimento do gênero textual (suas características),
(EF69LP16B) Analisar as formas de composição das resenhas, revelando compreensão global do
que será foco da escrita.
• ENSINO FUNDAMENTAL

ORGANIZADORES CURRICULARES • ANOS INICIAIS


texto.

(EF69LP49A) Mostrar-se interessado e envolvido pela leitura de livros de literatura e outras produ- (EF89LP30A) Identificar o produto cultural, que é objeto da resenha.
ções culturais que rompam com o universo de expectativas do aluno e que representem um desafio
em relação às suas possibilidades atuais e suas experiências anteriores de leitura, apoiando-se nas (EF89LP30B) Compreender os conteúdos globais da resenha, identificando aqueles que o autor co-
marcas linguísticas, em seu conhecimento sobre os gêneros e a temática e nas orientações dadas loca como centrais e aqueles que coloca como secundários.
pelo professor.
(EF89LP30C) Compreender o propósito comunicativo da resenha: dar informações centrais sobre o
(EF69LP49B) Ter uma atitude de leitor ativo, interativo e crítico diante dos textos, expondo sua opi- produto cultural resenhado e fazer comentários a respeito dele, na tentativa de convencer o leitor a
nião de maneira mais segura e fundamentada sobre a obra lida. buscar o produto cultural.

(EF89LP30D) Analisar a estrutura e o funcionamento dos hyperlinks, em resenhas publicadas na web.


Gênero textual: Resenha (de produto cultural)

Gênero textual: Resenha (de produto cultural)


(EF69LP49C) Apreciar resenhas de produtos culturais diversos, ampliando seu repertório e familiari-
zando-se com esse gênero textual.
(EF69LP47) Identificar a forma de composição da resenha e seus elementos constituintes, distribu-
Campo jornalístico-midiático

Campo jornalístico-midiático
(EF69LP49D) Manifestar e avaliar concordância ou discordância após a identificação de opiniões/ ídos nos parágrafos: a. título da resenha; b. descrição/sinopse da obra/produto cultural/livro rese-
POR TU GU ES A

apreciações/avaliações explícitas e argumentos em diferentes resenhas críticas. nhado; c. análise/interpretação/apreciação da obra/produto cultural; d. avaliação da obra/produto
cultural resenhado; e. foto e legenda da obra/produto cultural resenhado.
Oralidade

(EF69LP07A) Relacionar a resenha (escrita, audiovisual, digital) ao contexto imediato de produção e

Leitura
(EF89LP02A) Compreender opiniões, posicionamentos explícitos e argumentos em diferentes rese-
circulação do gênero: a. campo de atuação; b. autoria; c. interlocutor previsto; d. finalidade; e. suporte
nhas críticas (juízo de valor).
do texto.
(EF89LP02B) Analisar se o resenhista desenvolve argumentos de forma lógica, a fim de comprovar a
(EF69LP07B) Relacionar oralmente resenhas selecionadas (escrita, audiovisual, digital) ao contexto
posição que defende em relação ao produto cultural resenhado.
mais amplo de produção e circulação do texto (contexto sócio-histórico).
(EF89LP02C) Analisar, ética e criticamente, diferentes práticas sociais frente aos gêneros da cultura
(EF69LP19A) Utilizar indicadores das resenhas selecionadas para fazer antecipações e inferências digital (meme, gif, comentário, charge, curtida, post, blog, entre outros) envolvidos no trato com a
LÍ NGUA

em relação ao produto cultural. opinião, de forma a possibilitar uma presença mais crítica e ética nas redes.

(EF69LP19B) Escutar resenhas lidas pelo professor e/ou colegas, para selecionar livros literários e (EF89LP04) Identificar e analisar argumentos e contra-argumentos explícitos em resenhas, utilizados
outros produtos culturais. na avaliação do produto cultural.

(EF69LP19C) Compreender os efeitos de sentido de elementos típicos da modalidade falada, como (EF08LP01A) Comparar resenhas impressas, digitais, em arquivo de áudio e de sites noticiosos para
a pausa, a entonação, o ritmo, a gestualidade e expressão facial, as hesitações, na leitura oral de identificar os elementos comuns e os opcionais do gênero e a sequência em que aparecem no texto.
resenhas.
(EF08LP01B) Examinar a distribuição e a ordenação de informações em diferentes resenhas, verifi-
cando se há um padrão na organização do gênero.
(EF89LP33A) Ler/ouvir/acessar resenhas autênticas variadas, inclusive de booktubers.

(EF89LP33B) Ler em voz alta resenhas diversas, com fluência, ritmo, respiração, pausas e entonação (EF69LP44) Inferir, em resenhas (escritas, audiovisuais, digitais), a presença de valores sociais, cul-
adequados à compreensão do texto. turais e humanos e de diferentes visões de mundo expressas nos produtos culturais resenhados,
reconhecendo — nesses textos — formas de estabelecer múltiplos olhares sobre as identidades,
sociedades e culturas, considerando a autoria e o contexto social e histórico de produção do texto.
(EF69LP53A) Contar/recontar as histórias lidas, por meio de uma leitura ou fala expressiva e fluente,
gravando essa leitura para apreciação, análise e produção de resenha em arquivo de áudio (podcast). (EF08LP08) Inferir, em resenhas, diferentes sentidos, a partir de informações pressupostas ou su-
bentendidas no texto, sustentando-as com o próprio texto.
(EF69LP53B) Estabelecer preferências por autores e temas, a partir de obras literárias lidas e apre-
ciação de outros produtos culturais (cinema, teatro, obras de arte, música), compartilhando-os com
(EF89LP32) Compreender os efeitos de sentido decorrentes do uso de mecanismos de intertextuali-
colegas e professores.
dade (referências, alusões, retomadas) entre a resenha e outros textos.
242 PL: Práticas de Linguagem 243
8º ANO | 3 º B I M E S TR E 8 º A N O | 3º B I ME S T RE

OBJETOS DE
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
CONHECIMENTO
(EF69LP17) Compreender a utilização de recursos multissemióticos, em rese- Recursos
nhas críticas de produto cultural (filme, livro, peça teatral, playlist) impressas/ multissemióticos (EF69LP07A) Retomar as principais características da resenha para a elaboração de uma lista de
digitais, na construção de sentidos ao texto: escolha de imagem adequada, constatações (critérios de avaliação), que oriente a escrita do texto.
qualidade/tamanho/posição da imagem na página, utilização de cores, símbo-
los, hyperlinks, tipos/tamanhos de letras, entre outros. (EF69LP07B) Planejar a escrita de uma resenha (escrita, audiovisual, digital), a partir do estabeleci-
(EF89LP06) Analisar, em resenhas orais e/ou audiovisuais, (de YouTubers, por Modalidade falada mento do contexto de produção e circulação do gênero: a. campo de atuação; b. autoria; c. interlocu-
exemplo), a argumentação, a partir dos efeitos de sentido provocados por ele- (recursos prosódicos tor previsto; d. finalidade; e. suporte do texto.
mentos típicos da modalidade falada, como a pausa, a entonação, o ritmo, a e cinésicos)
gestualidade e expressão facial, as hesitações, entre outros. (EF69LP07C) Planejar a escrita de uma resenha, selecionando e hierarquizando as informações do
(EF69LP55A) Observar, em resenhas críticas orais e/ou audiovisuais (de Variações linguísticas produto cultural que se está resenhando: descrição, interpretação e avaliação do produto/livro.
YouTubers, por exemplo), as variedades da língua falada, valorizando as dife-
• ENSINO FUNDAMENTAL

ORGANIZADORES CURRICULARES • ANOS INICIAIS


rentes formas de manifestação da língua e evitando o preconceito linguístico.
(EF69LP55B) Analisar, em resenhas críticas impressas, o uso de diferentes (EF89LP26A) Produzir resenhas críticas sobre produtos culturais de interesse do aluno, tendo em
variedades linguísticas, valorizando as diferentes manifestações da língua e vista o contexto de produção e circulação do gênero, a partir das notas e/ou esquemas feitos, com
combatendo o preconceito linguístico. o manejo adequado das vozes envolvidas (do resenhador, do autor da obra e, se for o caso, também
(EF89LP37) Identificar e compreender, em resenhas críticas, o uso de expres- Eufemismo dos autores citados na obra resenhada), por meio do uso de paráfrases, marcas do discurso repor-
sões que atenuam (ou exageram) a opinião do resenhista sobre o produto cul-
tural resenhado (eufemismo, hipérbole, entre outras), de modo a não agredir o Hipérbole tado e citações.
autor da obra na apresentação de afirmações negativas.
(EF89LP26B) Estruturar a resenha, conforme as características do gênero, preferencialmente, em
(EF08LP09) Compreender, em resenhas críticas, a função de modificadores Modificadores do três blocos de informação: 1º parágrafo – descrição do livro ou produto cultural; 2º parágrafo – in-
do nome: adjetivos e locuções adjetivas, na qualificação ou desqualificação nome
do produto cultural. terpretação/apreciação do livro/produto cultural; 3º parágrafo – avaliação/recomendação do livro/

Gênero textual: Resenha (de produto cultural)


Gênero textual: Resenha (de produto cultural)

produto cultural.
(EF08LP06) Analisar, em resenhas críticas, o efeito de sentido de expressões Comparação
de comparação expressas pelos mais diferentes recursos, utilizadas como
Análise linguística e semiótica

argumento na (des)qualificação do produto cultural: que nem, feito, como, pa-

Campo jornalístico-midiático
Campo jornalístico-midiático

recer, semelhante, semelhantemente, mais/menos... que/do que (grau com- (EF69LP05) Empregar, em resenhas, palavras, expressões e título adequados ao gênero.
POR TU GU ES A

parativo).
(EF69LP18) Compreender, em resenhas críticas, o efeito de sentido pretendi- Presente do indicativo
do pelo predomínio do uso do presente do indicativo (efeito de atualidade, de

Escrita
(EF69LP56A) Utilizar, ao produzir resenhas, conhecimentos linguísticos predominantes no gênero
verdade).
textual e que foram foco de estudo nas etapas de leitura e análise linguística, tais como: recursos de
(EF08LP08) Compreender, em resenhas críticas, os efeitos de sentido provoca- Voz ativa e passiva coesão, organizadores textuais, presente do indicativo, advérbios, adjetivos, entre outros.
dos pelo uso de verbos na voz ativa e passiva (escreve a obra/a obra é escrita
por), para destacar ora o sujeito, ora o objeto cultural. (EF69LP56B) Escrever palavras com correção ortográfica, na produção escrita de resenhas, obede-
(EF08LP10) Analisar, em resenhas críticas, os efeitos de sentido provocados Modificadores do cendo às convenções da língua escrita.
pelo uso de modificadores do verbo (advérbios e adjuntos adverbiais), que verbo
contribuem para a (des)qualificação do produto cultural resenhado. (EF69LP56C) Acentuar corretamente as palavras na produção escrita de resenhas.
(EF08LP13) Analisar os efeitos de sentido decorrentes do uso de conjunções: Conjunções
LÍ NGUA

a. adversativas; b. explicativas; c. aditivas; d. conclusivas – na construção de


sentidos ao texto.
(EF08LP16) Pontuar adequadamente resenhas críticas (ponto final, ponto de exclamação, parênte-
(EF08LP14) Analisar os efeitos de sentido decorrentes do uso de recursos de Coesão referencial ses, vírgula, aspas).
coesão referencial (léxica e pronominal), utilizados na resenha crítica para evi-
tar repetições desnecessárias.
(EF89LP14) Analisar, em resenhas orais e escritas, a força persuasiva dos ar- Argumentação
gumentos utilizados na (des)qualificação do produto cultural: a. argumento (EF89LP09) Fazer uso consciente e reflexivo de regras da norma-padrão na escrita de resenhas –
de autoridade, b. argumento por evidência; c. argumento por raciocínio lógico. concordância nominal, concordância verbal, ortografia, uso de letras maiúsculas nos títulos dos pro-
(EF08LP04) Compreender os efeitos de sentido do uso de diferentes sinais de Pontuação dutos culturais resenhados, nomes próprios de atores, autores, diretores, entre outros –, levando em
pontuação, em resenhas: a. ponto final; b. ponto de exclamação; c. parênteses; consideração o contexto de produção da resenha.
d. vírgula (enumeração, aposto, inversão de adjuntos adverbiais); e. aspas.
(EF89LP26A) Analisar as vozes envolvidas na resenha (do resenhador, do au- Vozes
tor da obra e, se for o caso, também dos autores citados na obra resenhada), (EF89LP11A) Revisar a resenha utilizando a lista de constatações do gênero (critérios de avaliação),
expressas por meio de paráfrases, marcas do discurso reportado e citações, Verbos de elocução
tendo em vista sua adequação ao contexto de produção, à mídia em questão, às características do
utilizadas para apresentar informações e conferir credibilidade ao texto. gênero e aos aspectos relativos à textualidade.
(EF89LP26B) Analisar os efeitos de sentido decorrentes do uso de verbos de
elocução/de dizer/dicendi, na introdução das vozes no texto. (EF89LP11B) Editar a resenha produzida, fazendo uso adequado de ferramentas de edição (de texto,
(EF08LP05) Analisar as escolhas lexicais da resenha (palavras e expressões Léxico foto, áudio e vídeo, dependendo do caso), e da norma culta.
diversas) e sua função discursiva, para compreender a unidade semântica do
texto, observando: a. repetição de palavras; b. associações semânticas entre Coerência (EF89LP11C) Divulgar a resenha em diferentes suportes (impressos e/ou digitais).
palavras; c. paralelismo.
244 PL: Práticas de Linguagem 245
8º ANO | 4 º B I M E S TR E 8 º A N O | 4º B I ME S T RE

PL HABILIDADES PL HABILIDADES

(EF69LP46A) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/escuta/exibição de gêneros


textuais variados: estatuto, lei, tira, HQ, regimento, videoaula, verbete de enciclopédia/dicionário, (EF89L21A) Pesquisar diferentes estatutos existentes no Brasil (Estatuto do Idoso, Estatuto da Ju-
podcast, documentário, entrevista, debate, notícia, reportagem, comentário/post, resumo, entre ou- ventude, Estatuto da Pessoa com Deficiência, Estatuto do Torcedor, Estatuto da Criança e do Ado-
tros, para construção de um repertório temático, que contemple assuntos que impactam a cidadania lescente), a partir de recortes e questões voltadas para os direitos humanos (e deveres), definidos
e o exercício de direitos (e deveres): direito à literatura e à arte, direito à informação e aos conheci- previamente.
mentos disponíveis.
(EF69LP46B) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/escuta/exibição de diferentes (EF89L21B) Usar fontes de pesquisa – indicadas e abertas (sites oficiais de leis, canais ligados a
tipos de estatuto (Estatuto do Idoso, Estatuto da Criança e do Adolescente, Estatuto da Pessoa com órgãos públicos, plataformas de reclamação, entre outros).
Deficiência, entre outros), para aprofundar os conhecimentos sobre o gênero textual (suas caracte-
rísticas), que será foco da escrita.
(EF89LP17A) Selecionar textos e documentos legais e normativos de importância universal, nacional (EF89LP33A) Ler e compreender estatutos, de forma autônoma, selecionando procedimentos e es-
• ENSINO FUNDAMENTAL

ORGANIZADORES CURRICULARES • ANOS INICIAIS


ou local (Declaração dos Direitos Humanos, Constituição Brasileira, ECA, Regimento Escolar, entre tratégias de leitura adequados a diferentes objetivos e levando em conta as características do gênero
outros) que envolvam direitos, em especial, de crianças, adolescentes e jovens, para a compreensão e o campo de atuação na vida pública.
dos direitos e deveres normatizados por esses documentos.
(EF89LP17B) Relacionar textos e documentos legais e normativos de importância universal, nacio- (EF89LP33B) Ler e compreender estatutos, observando as normas que regulamentam as relações
nal ou local, a seus contextos mais amplos de produção (contexto sócio-histórico), reconhecendo e entre pessoas físicas e jurídicas, pertencentes a um território social (nacional), assegurando-lhes
analisando possíveis motivações, finalidades e sua vinculação com experiências humanas e fatos direitos e deveres.
históricos e sociais, como forma de ampliar a compreensão dos direitos e deveres, de fomentar os
princípios democráticos e uma atuação pautada pela ética da responsabilidade (o outro tem direito
a uma vida digna tanto quanto eu tenho). (EF89LP19) Analisar, a partir do contexto de produção, documentos reivindicatórios (cartas abertas,
(EF69LP20) Relacionar, oralmente, o estatuto selecionado previamente (ECA, Estatuto do Idoso, do abaixo-assinados, petições on-line, entre outros textos), que envolvam conteúdos de contestação,
Torcedor, do Estrangeiro, da Juventude, dos Museus, entre outros) às condições imediatas de pro- relacionando-os à existência de estatutos.
dução e recepção do texto: a. campo de atuação; b. autoria; c. interlocutor previsto; d. finalidade
comunicativa; e. tema; f. suporte.

Campo de atuação na vida pública


Campo de atuação na vida pública

(EF69LP20A) Identificar e compreender, em estatutos, a função de seus elementos constituintes


(EF89LP18A) Analisar instâncias e canais de participação disponíveis na escola (Conselho de Clas-
e predominantes: a. cabeçalho; b. ementa; c. introdução; d. título; e. capítulo; f. artigo; g. seção; h.

Gênero textual: Estatuto


Gênero textual: Estatuto

se, Reunião de Pais, Grêmio), na comunidade, no munícipio ou no país, incluindo formas de partici-
POR TU GU ES A

pação digital. parágrafo; i. inciso; j. alínea.


(EF89LP18B) Engajar-se na busca de soluções para problemas ou questões que envolvam a vida da
Oralidade

escola e da comunidade, relacionando os temas a estatutos existentes e/ou necessários. (EF69LP20B) Ler e compreender estatutos, observando a hierarquização de seus elementos consti-

Leitura
tuintes em divisões e subdivisões: a. parte inicial (título, nome e data, ementa); b. blocos de artigos
(EF89LP27A) Formular problematizações pertinentes, em momentos oportunos como as práticas (capítulo, seção, subseção); c. artigos (caput, parágrafos e incisos); d. parte final (disposições perti-
de compartilhamento de textos do campo de atuação na vida pública, as situações de sala de aula, nentes à sua implementação).
debates, entre outros.
(EF89LP27B) Tecer considerações relacionadas às problematizações.
(EF69LP16) Utilizar indicadores do estatuto (título, suporte, características do gênero) para fazer (EF89LP20A) Comparar estatutos de dois tipos: a. legislativo e b. social.
antecipações e inferências em relação ao conteúdo do texto (impresso e/ou digital) e sua finalidade,
checando essas hipóteses com base em conhecimentos prévios e nos próprios textos. (EF89LP20B) Identificar por que (motivações, justificativas), para que (objetivos, benefícios e conse-
LÍ NGUA

quências esperados), como (ações e passos), os estatutos são implementados.


(EF69LP53A) Ler em voz alta estatutos diversos, identificando e pronunciando adequadamente os
nomes de abreviaturas e símbolos (alínea, parágrafo, inciso, artigo). (EF89LP20C) Posicionar-se criticamente mediante dados e informações presentes em estatutos di-
(EF69LP53B) Compreender globalmente os estatutos lidos, atentando-se para a regulamentação de versos.
direitos e deveres, explícitos e/ou subentendidos.
(EF69LP24A) Discutir/debater casos reais ou simulações, que envolvam (supostos) desrespeitos
a estatutos (artigos do ECA, Estatuto do Idoso, Estatuto da Juventude, Estatuto da Pessoa com (EF69LP05A) Compreender o sentido de vocábulos e/ou expressões desconhecidas, com base no
Deficiência, Estatuto do Torcedor, entre outros), emitindo opinião crítica e fundamentada sobre os próprio texto, em seu conhecimento de mundo ou de definições de verbetes de dicionários, compre-
temas. endendo globalmente o estatuto.
(EF89LP22A) Posicionar-se de forma fundamentada em discussões, assembleias, reuniões da esco- (EF69LP05B) Relacionar palavras e expressões, em estatutos, pelo critério de aproximação de signi-
la, agremiações e outras situações de apresentação de propostas e defesa de opinião, envolvendo ficado (sinonímia) e os efeitos de sentido provocados no texto.
estatutos.
(EF89LP22B) Compreender e respeitar diferentes opiniões/posições e interesses em jogo, em uma
discussão ou apresentação de ideias. (EF69LP44) Inferir a presença de valores sociais, culturais e humanos e de diferentes visões de mun-
(EF89LP22C) Analisar a pertinência, a validade e a força de argumentos utilizados nas discussões, do, em estatutos, a partir das normas contidas nesses documentos, considerando o contexto social
em conformidade com as leis em funcionamento no estatuto. e histórico de sua produção.
(EF89LP22D) Formular perguntas coerentes, de diferentes naturezas, relativas a interesses coletivos.
(EF69LP26A) Tomar nota em discussões, debates, palestras, apresentações de propostas, reuniões,
como forma de documentar o evento e apoiar a própria fala e a escrita de estatutos. (EF69LP43) Estabelecer relação entre o estatuto e outros textos legais citados no próprio documento
(EF69LP26B) Retomar os estatutos lidos para confrontar assuntos tratados, leis, pontos de vista, (intertextualidade), de modo a ampliar as possibilidades de compreensão do texto.
apresentação de propostas, tomando como base anotações pessoais desses eventos.
246 PL: Práticas de Linguagem 247
8º ANO | 4 º B I M E S TR E 8 º A N O | 4º B I ME S T RE

OBJETOS DE PL HABILIDADES
PL HABILIDADES
CONHECIMENTO
(EF69LP51) Engajar-se ativamente em processos de planejamento, textualização, revisão e edição
(EF08LP04) Compreender, em estatuto, os efeitos de sentido do uso pre- Presente e futuro do de estatuto, tendo em vista as restrições temáticas, composicionais e estilísticas do gênero e as
dominante de verbos no: a. presente do indicativo; b. futuro do presente do presente do indicativo configurações da situação de produção – o leitor pretendido, o suporte, o contexto de circulação do
indicativo; c. infinitivo, em funcionamento no texto. texto, a finalidade, entre outros.
Infinitivo
(EF89LP08A) Retomar as principais características do estatuto para a elaboração de uma lista de
constatações (critérios de avaliação) que oriente a escrita do texto.
(EF08LP08) Reconhecer, em estatutos, o verbo como núcleo das orações, Verbo
indicando o que deve ou não ser feito. (EF89LP08B) Planejar a escrita de um estatuto ou de partes dele (acréscimo de artigos, alíneas;
alterações no estatuto em um processo de reescrita), a partir do estabelecimento das condições de
• ENSINO FUNDAMENTAL

ORGANIZADORES CURRICULARES • ANOS INICIAIS


produção e recepção do gênero: a. campo de atuação; b. autoria; c. interlocutor previsto; d. finalidade;
(EF08LP09A) Inferir, em estatuto, os efeitos de sentido proporcionados por Modificadores do e. suporte do texto.
modificadores do nome (adjuntos adnominais – artigos definido ou indefi- nome
nido, adjetivos, expressões adjetivas). (EF89LP08C) Planejar a escrita de um estatuto relacionado ao universo de interesse dos alunos.

(EF08LP09B) Compreender as normas de uso de pronomes pessoais e (EF89LP08D) Planejar a escrita de um estatuto, considerando as discussões realizadas em sala de
oblíquos (próclise, mesóclise, ênclise), ao analisar o grau de formalidade aula, debates e decisões tomadas, bem como as anotações de aula realizadas.
da linguagem em estatutos.
(EF69LP50A) Produzir um estatuto (ou parte dele), seguindo a hierarquização lógica e os agrupa-
mentos dos itens em títulos, capítulos, artigos, parágrafos, entre outros, próprios ao gênero.
(EF08LP10) Analisar, em estatuto, os efeitos de sentido de modificadores Modificadores do
(EF69LP50B) Elaborar parte de um estatuto, considerando que a sua organização se dá do geral para
do verbo: adjuntos adverbiais – advérbios e expressões adverbiais de tem- verbo (advérbios de
o particular.

Campo de atuação na vida pública


Campo de atuação na vida pública

po e modo. tempo e modo)


Análise linguística e semiótica

(EF69LP50C) Inserir no estatuto as decisões tomadas pelo grupo, envolvendo direitos e deveres, de

Gênero textual: Estatuto


Gênero textual: Estatuto
POR TU GU ES A

forma a não omitir caso algum.


(EF08LP13) Analisar, em estatuto, o uso de recursos de coesão referen- Coesão referencial/
cial/nominal: a. repetições; c. nominalizações; d. retomadas anafóricas por nominal (EF69LP50D) Elaborar spots a fim de divulgar o conteúdo do estatuto.

Escrita
meio de pronomes relativos, pessoais do caso reto e do caso oblíquo.
(EF69LP28) Estruturar adequadamente a formação de parágrafos e divisões por seções, na distribui-
ção hierárquica do estatuto, a fim de atender à estrutura composicional do gênero.
(EF08LP15) Observar, em estatuto, o uso de linguagem formal, objetiva, Linguagem formal
clara e concisa, bem como de vocábulos, expressões e construções usuais (EF69LP27) Utilizar, adequadamente, em estatuto, nomenclaturas (artigo, seção, inciso, parágrafo) e
associados a termos próprios do campo de atuação na vida pública (pará- Escolhas lexicais suas respectivas ordenações por numerais cardinais, ordinais ou romanos.
grafo, alínea, entre outros). (campo semântico)
(EF69LP43) Empregar, adequadamente, na elaboração do estatuto, os diferentes sinais de pontua-
LÍ NGUA

ção predominantes no gênero (ponto final, vírgula, aspas, parênteses, ponto e vírgula).
(EF08LP05) Reconhecer, em estatuto, o uso dos diferentes sinais de pontu- Pontuação
(EF89LP09A) Fazer uso consciente e reflexivo de regras da norma-padrão, na escrita/adequação do
ação e seus efeitos de sentido na prescrição de direitos e deveres: a. ponto
estatuto: concordância nominal, concordância verbal, ortografia, entre outros.
final; b. vírgula; c. ponto e vírgula; d. aspas; e. parênteses; f. dois-pontos.
(EF89LP09B) Fazer uso de linguagem formal, clara e objetiva, na elaboração de direitos e deveres, de
forma a evitar ambiguidades.
(EF69LP05) Analisar, em estatuto, a função de diferentes recursos multis- Recursos
semióticos, que operam na progressão e construção de sentidos do tex- multissemióticos (EF08LP04) Utilizar, ao produzir estatutos, os conhecimentos linguístico-discursivos identificados
to: a. números cardinais; b. ordinais; c. romanos; d. abreviações (art.); e. no gênero textual, na etapa de análise linguística e semiótica: recursos de coesão, léxico, tempos
hyperlinks; f. letras (tipos, tamanhos, cores); g. quadros e/ou tabelas; h. verbais predominantes, modalizadores, entre outros.
negritos, itálicos, sublinhados; i. outros símbolos (§).
(EF69LP08) Revisar o estatuto produzido, utilizando a lista de constatações do gênero (critérios de
avaliação), tendo em vista sua adequação ao contexto de produção, às características do gênero e
(EF08LP16) Observar os mecanismos de modalização adequados aos Modalizadores aos aspectos relativos à textualidade.
estatutos: a. modalizadores lógicos (avaliação de elementos do texto do
ponto de vista de suas condições de verdade); b. modalizadores deônti- (EF69LP08B) Editar o estatuto, fazendo uso adequado de ferramentas de edição de texto, conside-
cos (eixo da conduta obrigatoriedade/permissibilidade); c. modalizadores rando a estrutura composicional do gênero.
pragmáticos (aspectos de responsabilidade).
(EF69LP08C) Divulgar o estatuto produzido em diferentes suportes (impressos e/ou digitais).
248 PL: Práticas de Linguagem 249
9º ANO | 1 º B I M E S TR E 9 º A N O | 1º B I ME S T RE

PL HABILIDADES PL HABILIDADES

(EF89LP033A) Reconhecer a charge como um texto imagético e humorístico, que atrai a atenção do
(EF69LP46A) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/escuta/exibição de gêneros tex- leitor pela transmissão rápida de um posicionamento crítico sobre personagens e fatos (predominan-
tuais variados – notícia, reportagem, charge, entrevista, biografia, crônica, podcast, canção, meme, temente, políticos) da contemporaneidade.
comentário/post, crítica, artigo de opinião, editorial, infográfico, entre outros – para construção de
repertório temático sobre assuntos atuais, polêmicos e de interesse dos alunos. (EF89LP033B) Ler, de forma autônoma, charges variadas, atentando-se para a forma como se lê,
convencionalmente, textos em quadros, com balões (da esquerda para a direita).
(EF69LP46B) Participar de práticas de compartilhamento de charges, acessando jornais diversos
(impressos, televisivos, de rádio ou digitais), para conhecimento do gênero textual (suas caracterís- (EF89LP033C) Interpretar a charge, realizando uma dupla leitura do texto (do verbal e do visual), que
ticas), que será foco da escrita. simultânea, gera o riso/humor: a primeira leitura para um reconhecimento da seriedade ou autorida-
de do fato/personagem criticado; a segunda, para o reconhecimento da ridicularização desse fato ou
• ENSINO FUNDAMENTAL

ORGANIZADORES CURRICULARES • ANOS INICIAIS


(EF69LP46C) Reconhecer o espaço de opinião reservado ao leitor, em jornais (impressos e/ou di- autoridade (juízo de valor).
gitais), onde são publicados textos como charges, editoriais, artigos de opinião, memes, cartas de
leitor. (EF89LP033D) Compreender os efeitos de sentido decorrentes do uso de mecanismos de intertextu-
alidade (referências, alusões, retomadas) entre a charge e outros textos, considerando o texto verbal
e visual.

(EF69LP25) Posicionar-se de forma consistente e sustentada durante as práticas de compartilha- (EF69LP03) Compreender a causa do efeito de humor (zombaria, ironia, crítica) presente na charge,
mento de textos variados e de charges, respeitando as opiniões contrárias e as propostas alterna- por meio do uso de palavras, expressões, imagens, clichês, recursos iconográficos, caricaturas, entre
tivas e fundamentando seus posicionamentos, no tempo de fala previsto, valendo-se de sínteses e outros elementos relacionados ao fato atual e contemporâneo a que se refere.
propostas claras e justificadas.
(EF69LP05) Reconhecer caricaturas de presidentes, jogadores de futebol e outras personalidades,
predominantemente, do mundo político nacional e internacional, em charges, observando o exagero
proposital de características marcantes do indivíduo, como meio de mostrar os defeitos velados dos
Campo de atuação na vida pública

Campo de atuação na vida pública


(EF69LP07A) Relacionar oralmente a charge (impressa e/ou digital) ao contexto imediato de produ- caricaturados.
POR TU GU ES A

Gênero textual: Charge

Gênero textual: Charge


ção e circulação do texto: a. campo de atuação; b. autoria; c. interlocutor previsto; d. finalidade; e.
suporte do texto. (EF09LP12A) Identificar estrangeirismos em charges.
Oralidade

Leitura
(EF69LP07B) Relacionar oralmente a charge (impressa e/ou digital) ao contexto mais amplo de pro- (EF09LP12B) Caracterizar estrangeirismos segundo a conservação, ou não, de sua forma gráfica de
dução e circulação do texto (contexto sócio-histórico). origem.

(EF09LP12C) Avaliar a pertinência, ou não, do uso de estrangeirismos em charges, corroborando


com a argumentatividade do texto.
(EF69LP16A) Utilizar indicadores (título; suporte; imagem) para fazer antecipações e inferências em
relação ao conteúdo da charge (impressa e/ou digital) e sua finalidade. (EF89LP02A) Analisar, ética e criticamente, diferentes práticas sociais frente a gêneros da cultura
digital (meme, gif, comentário, charge, curtida, post, blog, entre outros) envolvidos no trato com a
LÍ NGUA

(EF69LP16B) Buscar o auxílio de outros textos (notícias, editoriais, artigos de opinião), que mantêm informação e opinião, de forma a possibilitar uma presença mais crítica e ética nas redes sociais.
relações com a charge, para ampliar os conhecimentos sobre o fato, a situação ou os personagens
presentes no texto, obtendo mais informações sobre o assunto da charge. (EF89LP02B) Posicionar-se de forma crítica e fundamentada, ética e respeitosa, frente a fatos e
opiniões relacionados a gêneros opinativos da cultura digital.

(EF89LP03A) Distinguir, em charges, o fato, que deu origem ao texto, da opinião enunciada na char-
(EF69LP12A) Ouvir/assistir a notícias (orais, em áudio e/ou vídeo), atentando-se para os fatos, acon- ge, em relação a esse mesmo fato.
tecimentos noticiados, que possam servir de repertório para a produção de charges.
(EF89LP03B) Compreender, na leitura de charges, a presença de uma opinião sobre determinado
(EF69LP12B) Tecer comentários acerca da notícia lida/ouvida, posicionando-se de forma crítica e acontecimento importante, que provavelmente está presente na mídia.
fundamentada, ética e respeitosa frente a fatos e opiniões relacionados a esses textos.
(EF89LP05A) Compreender as diferentes formas de apropriação textual (intertextualidade) presen-
tes em charges – paráfrases, citações, discurso direto, discurso indireto, alusão, pastiche, paródia.

(EF69LP01A) Diferenciar liberdade de expressão de discursos de ódio, na leitura/escuta/exibição de (EF89LP05B) Analisar as relações intertextuais da charge com os outros textos: relações convergen-
textos do campo de atuação na vida pública. tes (mesma orientação de sentido) e divergentes (parodísticas).

(EF69LP01B) Posicionar-se contrariamente a discursos de ódio. (EF89LP05C) Compreender, em charges, a intenção comunicativa da legenda: marcação do tempo,
de um acontecimento ou informação acessória.
(EF69LP01C) Identificar a charge como uma possibilidade e meio de denúncia.
(EF89LP06) Compreender a presença da polifonia em charges (múltiplas vozes).
250 PL: Práticas de Linguagem 251
9º ANO | 1 º B I M E S TR E 9 º A N O | 1º B I ME S T RE

OBJETOS DE
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
CONHECIMENTO
(EF69LP17A) Identificar e analisar os efeitos de sentido do sistema verbo- Recursos
-visual da charge, cujos aspectos combinados formam a imagem do texto multissemióticos
(EF89LP09A) Retomar as principais características da charge para a elaboração de uma lista de
chárgico: a. ícones, que denotam objetos e seres da realidade; b. pontos, (ícones, pontos e
linhas (verticais, horizontais, curvas, sinuosas, regulares, irregulares, que- constatações (critérios de avaliação) que oriente a escrita do texto.
linhas, tipos de balões,
bradas e mistas; c. massas – superfícies escuras ou hachuras); d. tipos de tipografia, ruídos/sons, (EF89LP09B) Planejar a criação de uma charge impressa e/ou digital, tendo em vista o contexto de
balões, que indicam a qualidade da fala; e. tipografia (tipo/ tamanho/dispo- diagramação/design)
sição no quadro/cor das letras – letras maiores ou menores, com traços produção e circulação do texto – finalidade comunicativa, leitores/espectadores, veículos e mídia de
mais finos, mais grossos, ou tridimensionais, esticadas); f. ruídos/sons; g. circulação, entre outros, a partir da escolha de um fato, acontecimento ou personagem a ser critica-
palavras – tamanho aumentado, traço mais grosso ou destacado, tremido do de forma bem-humorada e do levantamento de dados e informações sobre o assunto.
ou ondulado; h. diagramação/design da charge, entre outros, para que sir-
(EF89LP09) Produzir charge impressa e/ou digital, tendo em vista as características do gênero e os
• ENSINO FUNDAMENTAL

vam de recursos favoráveis à construção do sentido do texto.

ORGANIZADORES CURRICULARES • ANOS INICIAIS


recursos de mídias disponíveis.
(EF69LP17B) Analisar o texto verbal da charge, que pode representar: a fala
de personagens (dentro de balões), a fala de um narrador, diversos tipos de
ruídos, legendas e, em figuras, o componente de um quadro.
(EF69LP17C) Analisar, em charges, a temporalidade: a. momento atual (limi-
tação temporal); b. momento e sequência narrativa do diálogo (leitura dos
balões). (EF69LP07A) Produzir uma charge que atraia a atenção do leitor pela transmissão rápida de um
posicionamento crítico.
(EF69LP55A) Compreender, em charges, as variedades da língua falada, Variação linguística
valorizando as diferentes formas de manifestação da língua e evitando o (elementos da (EF69LP07B) Produzir uma charge que apresente efeito de humor, ironia ou crítica sobre persona-
preconceito linguístico. modalidade falada) gens e/ou fatos, predominantemente, políticos.
(EF69LP55B) Analisar, em charges, os efeitos de sentido provocados pelo
uso de elementos típicos da modalidade falada, como a pausa, a entonação,

Campo de atuação na vida pública


Campo de atuação na vida pública

o ritmo, a gestualidade e expressão facial, as hesitações, representados no


Análise linguística e semiótica

texto por meio de recursos verbo-visuais.

Gênero textual: Charge


POR TU GU ES A

Gênero textual: Charge

(EF69LP41A) Usar adequadamente diferentes recursos persuasivos em charges: palavras, expres-


(EF69LP19A) Reconhecer, em charges, o apêndice do balão (seta, bolha) Apêndice do balão
para atribuir uma fala à determinada personagem (discurso direto). sões, imagens, clichês, recursos iconográficos, caricaturas, pontuação, intertextualidade, entre ou-
Legenda tros.

Escrita
(EF69LP19B) Observar, em charges, aspectos da legenda (quando houver):
a. a forma; b. a posição; c. o uso de caracteres normais, que representam a (EF69LP41B) Usar adequadamente diferentes recursos multissemióticos em charges: caricaturas,
voz do narrador. tipos de balões, tipografia, fotografia, onomatopeia, entre outros.
(EF09LP10) Comparar as regras de colocação pronominal na norma-padrão Colocação pronominal
com o seu uso no português brasileiro coloquial, nos diálogos e fala do nar- (EF69LP41C) Usar adequadamente recursos linguísticos e semióticos predominantes no gênero
rador, em charges (chamou-me/me chamou). textual e que foram foco de estudo nas etapas de leitura e análise linguística, tais como: figuras de
linguagem, dêiticos, recursos persuasivos, entre outros.
(EF89LP37A) Observar, em charges, o predomínio de nomes próprios, ver- Figuras de linguagem
bos, pronomes e adjetivos em 1ª e 2ª pessoa (singular e plural), que reme-
LÍ NGUA

Pontuação
tem diretamente aos protagonistas da interação verbal (eu-tu).
Nomes próprios
(EF89LP37B) Analisar, em charges, os efeitos de sentido provocados pelo
1ª e 2ª pessoa
uso de: a. figuras de linguagem (ironia, eufemismo, antítese, aliteração, as- (EF69LP56) Fazer uso consciente e reflexivo de regras ou desvios da norma-padrão na produção de
sonância, hipérbole); b. pontuação expressiva (reticências, exclamação, in- Pronomes
charges – concordância nominal, concordância verbal, ortografia, letras maiúsculas, pontuação, en-
terrogação – dupla e/ou conjunta). Adjetivos
tre outros –, levando em consideração as condições de produção e recepção da charge, bem como
(EF89LP06A) Analisar o uso de diferentes recursos persuasivos em charges: Recursos persuasivos – os efeitos de sentido desejados.
palavras, expressões, imagens, clichês, recursos iconográficos, caricaturas, verbais e não verbais
entre outros.
(EF89LP06B) Compreender a imagem, na charge, como um instrumento efi-
caz de persuasão, que motiva o público à leitura do texto.
(EF69LP36A) Revisar a charge utilizando a lista de constatações do gênero (critérios de avaliação),
(EF69LP18A) Compreender, em charges, frases não declarativas (interroga- Frases não declarativas
tivas, imperativas e exclamativas), em sequências dialogais, e seus efeitos Tempos verbais tendo em vista sua adequação ao contexto de produção, à mídia em questão, às características do
de sentido. gênero e aos aspectos relativos à textualidade.
Dêiticos
(EF69LP18B) Analisar, em charges, os efeitos de sentidos provocados pelo (EF69LP36B) Editar a charge produzida, utilizando ferramentas de edição (de texto, foto, áudio, vídeo,
predomínio do uso dos seguintes tempos verbais: a. presente; b. pretérito; dependendo do caso), adequando o texto à norma culta.
c. futuro perifrástico.
(EF69LP18C) Analisar, em charges impressas e/ou digitais, a presença de (EF69LP36C) Divulgar a charge em diferentes suportes (impressos e/ou digitais).
dêiticos: a. dêiticos espaciais; b. pronomes demonstrativos; c. dêiticos tem-
porais.
252 PL: Práticas de Linguagem 253
9º ANO | 2 º B I M E S TR E 9 º A N O | 2º B I ME S T RE

PL HABILIDADES PL HABILIDADES
(EF69LP46A) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/escuta/exibição de gêneros textuais variados
– charge, notícia, reportagem, post, entrevista, meme, artigo de opinião, editorial, documentário, debate regrado, (EF69LP16) Utilizar indicadores do artigo de opinião e/ou editorial (título, suporte, fotolegenda, olho,
videoaula, bate-papo, filme polêmico, podcast, infográfico, resenha, entre outros – para construção de repertório organização gráfica e principais características do gênero) para fazer antecipações e inferências em
temático sobre assunto de interesse dos alunos. relação ao conteúdo do texto (impresso, oral e/ou digital) e a sua finalidade.
(EF69LP46B) Comparar textos de diferentes gêneros textuais, que apresentam tema/assunto comum, para identi-
ficar a seleção de informações sobre o assunto/tema e as opiniões expressas em cada texto. (EF69LP29A) Refletir sobre a relação entre as condições de produção do artigo de opinião e/ou edito-
(EF09LP01A) Analisar o fenômeno da disseminação de notícias falsas nas redes sociais, enquanto tema polêmico rial e os temas predominantes nesse gênero, de forma a ampliar as possibilidades de compreensão
que pode servir à participação em debates e à escrita de artigos de opinião e/ou editoriais.
do texto.
(EF09LP01B) Desenvolver estratégias para reconhecimento de notícias falsas nas redes sociais, considerando,
por exemplo, fonte, data, local da publicação, autoria, URL, comparação de diferentes fontes, consulta a sites de (EF69LP29B) Situar os autores do artigo de opinião e/ou editorial em relação a seu papel social, de
curadoria, que atestam a fidedignidade de fatos relatados.
modo a ampliar as possibilidades de compreensão do texto.
• ENSINO FUNDAMENTAL

ORGANIZADORES CURRICULARES • ANOS INICIAIS


(EF09LP02) Analisar e comentar a cobertura da imprensa sobre fatos polêmicos de relevância social, comparando
diferentes enfoques por meio do uso de ferramentas de curadoria.
(EF89LP27) Participar de práticas de compartilhamento de leitura oral de artigos de opinião e/ou editoriais e audi- (EF69LP03A) Ler e compreender artigos de opinião e/ou editoriais diversos, que abordem temas
ência em debates sobre assuntos polêmicos diversos, para conhecimento do gênero textual (suas características) polêmicos de interesse dos alunos.
e manifestação de opinião sobre um tema, que poderá servir de repertório para a escrita.
(EF69LP07A) Relacionar o artigo de opinião, editorial e/ou o debate às condições imediatas de produção, recep- (EF69LP03B) Identificar o tema do artigo de opinião e/ou editorial, relacionando-o ao contexto/mo-
ção do gênero: a. campo jornalístico de atuação; b. autoria; c. interlocutor; d. finalidade; e. suporte. mento histórico, político e cultural do país e percebendo suas principais circunstâncias e eventuais
(EF69LP07B) Relacionar oralmente artigos de opinião selecionados e/ou editoriais (impressos e/ou digitais) às decorrências.
condições mais amplas de produção e recepção do texto (contexto sócio-histórico).
(EF69LP11A) Assistir a debates, atentando-se para as condições de produção do discurso, compreendendo os (EF69LP03C) Compreender o que caracteriza um tema como polêmico.
temas em pauta e os pontos de vista emitidos pelos participantes, posicionando-se frente a conteúdos veiculados

Gênero textual: Artigo de opinião e/ou editorial


Gênero textual: Artigo de opinião e/ou editorial

em diferentes mídias. (EF69LP03D) Reconhecer os elementos constituintes de um artigo de opinião e/ou editorial: a. título;
(EF69LP11B) Identificar e analisar posicionamentos defendidos e refutados na leitura/escuta de artigos de opi- b. introdução; c. desenvolvimento (argumentação/defesa de opinião); d. conclusão.
nião e/ou editoriais e na escuta de interações polêmicas em entrevistas, discussões e debates (televisivo, em sala
(EF69LP03E) Diferenciar um artigo de opinião de um editorial, pelas condições de produção do gê-

Campo jornalístico-midiático
Campo jornalístico-midiático

de aula, em redes sociais), posicionando-se frente a eles.


nero.
POR TU GU ES A

(EF69LP13) Buscar conclusões comuns relativas a problemas, temas ou questões polêmicas de interesse da
turma e/ou de relevância social, para a promoção de debates.
(EF89LP12A) Planejar coletivamente a realização de um debate sobre tema previamente definido, de interesse (EF89LP32) Identificar, na leitura de artigos de opinião e/ou editoriais, a relação do artigo com ou-
Oralidade

Leitura
coletivo, com regras acordadas pelo grupo. tro(s) texto(s) — intertextualidade.
(EF89LP12B) Participar de debates, utilizando informações e argumentos, que possam sustentar o posicionamen-
to a ser defendido, tendo em vista as condições de produção do debate, objetivos, motivações para sua realização, (EF69LP14) Analisar tema/questão polêmica, tese, explicações, opiniões e argumentos em artigos
argumentos e estratégias de convencimento mais eficazes.
de opinião de relevância social, relacionando o texto ao contexto/momento histórico, político e cultu-
(EF89LP12C) Participar de debates regrados, na condição de membro de uma equipe de debatedor, apresentador/
mediador, espectador, entre outras possibilidades de participação, como forma de compreender o funcionamento ral do país, percebendo suas principais circunstâncias e eventuais decorrências.
do debate e poder participar de forma convincente, ética, respeitosa e crítica, desenvolvendo uma atitude de res-
peito e diálogo para com as ideias divergentes. (EF89LP04) Identificar e analisar argumentos, contra-argumentos e movimentos de negociação, que
(EF89LP12D) Debater questões polêmicas que movem a sociedade, colaborando para a formulação coletiva de sustentam ou refutam o ponto de vista assumido pelo articulista.
LÍ NGUA

respostas, como parte da vida política cotidiana numa sociedade democrática, no exercício da cidadania.
(EF89LP15) Utilizar, nos debates, operadores argumentativos que marcam a defesa de ideia e de diálogo com a (EF89LP14) Analisar, em artigos de opinião e/ou editoriais, a força persuasiva dos argumentos uti-
tese do outro.
lizados.
(EF89LP27A) Formular problematizações pertinentes em debates.
(EF89LP27B) Tecer considerações relacionadas às problematizações.
(EF89LP03) Analisar artigos de opinião e/ou editoriais e posicionar-se de forma crítica e fundamen-
(EF89LP27C) Diferenciar debate de emissão de opinião.
tada, ética e respeitosa frente a fatos e opiniões relacionados a esses textos.
(EF69LP10) Produzir textos orais de apreciação e opinião (podcasts, comentários, vlogs, jornais radiofônicos e
televisivos), relativos a fatos e temas de interesse pessoal, local ou global, orientando-se por roteiro e contexto
de produção. (EF89LP20A) Comparar dados e informações de diferentes fontes.
(EF69LP15) Apresentar argumentos e contra-argumentos coerentes, respeitando os turnos de fala, na participa-
ção em discussões sobre temas controversos e/ou polêmicos. (EF89LP20B) Analisar a qualidade e a utilidade de diferentes fontes de pesquisa.
(EF89LP22) Compreender as diferentes posições e interesses em jogo em uma discussão, debate ou outro texto
oral opinativo. (EF89LP02) Analisar, ética e criticamente, diferentes práticas sociais frente aos gêneros da cultura
(EF69LP01A) Diferenciar liberdade de expressão de discursos de ódio, na leitura/escuta e exibição de textos do digital (meme, gif, comentário, charge, curtida, post, blog, entre outros), envolvidos no trato com a
campo de atuação na vida pública. informação e opinião, de forma a possibilitar uma presença mais crítica e ética nas redes.
(EF69LP01B) Posicionar-se contrariamente a discursos de ódio.
(EF69LP55) Reconhecer, em artigos de opinião e/ou editoriais radiofônicos e ou audiovisuais, as variedades da (EF89LP01A) Analisar os interesses, no artigo de opinião e/ou editorial, as influências das novas
língua falada, o conceito de norma-padrão e o de preconceito linguístico, considerando as condições de produção tecnologias e as condições que fazem da informação, uma mercadoria.
do texto, especialmente os interlocutores.
(EF09LP07) Refletir sobre preconceito linguístico, enfatizando o respeito aos diferentes falares do português bra- (EF89LP01B) Desenvolver estratégias de leitura crítica frente ao artigo de opinião e/ou editorial.
sileiro.
254 PL: Práticas de Linguagem 255
9º ANO | 2 º B I M E S TR E 9 º A N O | 2º B I ME S T RE

OBJETOS DE
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
CONHECIMENTO
(EF89LP16) Identificar e analisar, em artigos de opinião e/ou editoriais, Modalizadores
modalizadores que expressam valor de verdade às proposições do texto. (EF89LP10A) Retomar as principais características do artigo de opinião e/ou editorial para a elabora-
ção de uma lista de constatações (critérios de avaliação) que oriente a escrita do texto.
(EF89LP06) Analisar os efeitos de sentido referentes à seleção lexical, Escolhas lexicais
enquanto recurso persuasivo, que além de suscitar o perfil do leitor, ge- (EF89LP10B) Planejar e produzir artigos de opinião e/ou editoriais, tendo em vista as condições de
ralmente, evidencia a formação e área de atuação do autor do artigo de produção do texto, a partir da escolha da questão a ser discutida, da relevância para a turma, escola
opinião e/ou do editorial.
ou comunidade, do levantamento de dados e informações sobre a questão, de argumentos relacio-
(EF69LP17) Compreender a utilização de recursos semióticos, em artigos Recursos semióticos nados a diferentes posicionamentos em jogo, dos tipos de argumentos e estratégias que pretende
de opinião e/ou editoriais: escolha de fotografia do produtor do texto e
utilizar para convencer os leitores a concordarem com o seu ponto de vista.
possíveis boxes para destacar trechos do texto.
(EF89LP31) Identificar e compreender, em artigos de opinião e/ou edito- Vozes
• ENSINO FUNDAMENTAL

(EF09LP03A) Assumir posição diante de tema polêmico, argumentar e utilizar diferentes tipos de

ORGANIZADORES CURRICULARES • ANOS INICIAIS


riais, a presença de diferentes vozes no texto: a. palavra, falada ou escrita,
de indivíduos e instituições; b. números, estatísticas, dados quantitativos argumentos e contra-argumentos, a partir da estrutura própria do artigo de opinião e/ou editorial.
ou qualitativos de diferentes ciências, assumidos socialmente por espe-
cialistas e/ou instituições, que funcionam como protagonistas de um dis- (EF09LP03B) Utilizar, ao produzir artigos de opinião e/ou editoriais, conhecimentos linguísticos pre-
curso. dominantes no gênero textual e que foram foco de estudo nas etapas de leitura e análise linguística,
(EF09LP04) Identificar e compreender, em artigos de opinião e/ou edito- Oração subordinada tais como: mecanismos de coesão, léxico, tempos verbais, elementos articuladores, entre outros.
riais, o uso de períodos compostos por orações subordinadas substantivas substantiva subjetiva
subjetivas, de acordo com a norma-padrão gramatical, em funcionamento (EF89LP35) Empregar, no artigo de opinião e/ou editorial, léxico e estrutura composicional adequa-
no texto. dos ao gênero.
(EF89LP29A) Identificar e compreender, em artigos de opinião e/ou edito- Mecanismos de
riais, os efeitos de sentido provocados pelo uso de mecanismos de coesão coesão referencial/
Gênero textual: Artigo de opinião e/ou editorial

Gênero textual: Artigo de opinião e/ou editorial


referencial/nominal (referências anafóricas e catafóricas) — categorizados nominal (EF89LP31) Empregar, em artigos de opinião e/ou editoriais, modalizadores (marcas asseverativas e
a partir de um nome, sintagma, pronome, sinônimo, hiperônimo, hipônimo, Coesão sequencial quase-asseverativas) de forma consciente.
Análise linguística e semiótica

uma elipse ou por repetições/reiterações.


Campo jornalístico-midiático

Campo jornalístico-midiático
(EF89LP29B) Identificar e compreender, em artigos de opinião e/ou edito- (EF69LP18) Empregar, na escrita de artigos de opinião e/ou editoriais, elementos articuladores do
POR TU GU ES A

riais, os efeitos de sentido do uso de mecanismos de coesão sequencial: discurso para marcar as relações de sentido entre os parágrafos e enunciados, em relação aos tipos
adição de ideias, enumeração, oposição, afirmação, exclusão, continuação de argumento e à estrutura composicional do texto.
e conclusão.

Escrita
(EF09LP05) Analisar, em artigos de opinião e/ou editoriais, o efeito de Presente e pretérito
sentido dos seguintes tempos verbais predominantes: a. presente do in- perfeito do indicativo (EF09LP08) Utilizar, na escrita de artigos de opinião e/ou editoriais, conjunções (e locuções conjunti-
dicativo — para a apresentação de questões polêmicas, de argumentos e vas) coordenativas e subordinativas, para estabelecimento de conexão entre orações.
contra-argumentos; b. pretérito perfeito — nas explicações ou apresenta-
ção de dados. (EF89LP09) Fazer uso consciente e reflexivo da norma-padrão (concordância nominal e verbal, re-
(EF09LP11) Compreender e analisar, em artigos de opinião e/ou editoriais, Elementos gência nominal e verbal, acentuação, ortografia), na escrita de artigos de opinião e/ou editoriais,
os efeitos de sentido do uso de elementos articuladores, utilizados para articuladores levando em consideração as condições de produção e recepção do texto e as características do
marcar as relações de sentido entre os parágrafos e enunciados, quanto
LÍ NGUA

gênero.
aos tipos de argumento e à estrutura composicional do texto.
(EF69LP05A) Compreender, em artigos de opinião e/ou editoriais, os efei- Pontuação
tos de sentido do uso de diferentes pontuações: a. ponto final; b. vírgula; c. (EF69LP56A) Empregar, na escrita de artigos de opinião e/ou editoriais, mecanismos de coesão
ponto e vírgula; d. dois pontos; e. aspas. referencial e sequencial.
(EF69LP05B) Compreender, em artigos de opinião e/ou editoriais, os efei-
tos de sentido do uso de ponto de interrogação para fazer: a. uma pergun- (EF69LP56B) Empregar adequadamente regras de concordância verbal e nominal na produção escri-
ta eloquente; b. uma pergunta retórica; c. uma pergunta filosófica; d. uma ta de artigos de opinião e/ou editoriais.
pergunta hipotética; e. uma pergunta fictícia.
(EF69LP56C) Pontuar adequadamente o artigo de opinião e/ou editorial.
(EF69LP42A) Conhecer e analisar, em artigos de opinião e/ou editoriais, Impessoalização e
estratégias de impessoalização ou pessoalização do discurso do articu- pessoalização do
lista, por meio do uso de: a. 1ª pessoa (singular); b. 1ª pessoa (plural) ou discurso (EF69LP22A) Revisar o artigo de opinião e/ou editorial, utilizando a lista de constatações do gênero
c. 3ª pessoa. (critérios de avaliação).
(EF69LP42B) Conhecer e analisar, em artigos de opinião e/ou editoriais, o
uso de recursos à citação de autores, exemplos ou fatos (voz de autorida- (EF69LP22B) Editar artigos de opinião e/ou editoriais produzidos, tendo em vista sua adequação
de), que reforcem o ponto de vista do articulista, a fim de conferir confia- ao contexto de produção, à mídia em questão, às características do gênero, aos aspectos relativos
bilidade, domínio do conteúdo e respaldo para os argumentos: a. uso de à textualidade, à formatação e ao uso adequado de ferramentas de edição (de texto, foto, áudio e
verbos de dizer; b. uso de dois-pontos e aspas e c. uso de discurso indireto, vídeo, dependendo do caso).
introduzido por um conectivo.
(EF69LP22C) Divulgar o artigo de opinião e/ou editorial em diferentes suportes (impressos e/ou
(EF69LP42C) Compreender os efeitos de sentido do uso de artigos defini-
digitais).
dos e indefinidos em artigos de opinião e/ou editoriais.
256 PL: Práticas de Linguagem 257
9º ANO | 3 º B I M E S TR E 9 º A N O | 3º B I ME S T RE

PL HABILIDADES PL HABILIDADES
(EF69LP32) Selecionar documentários audiovisuais diversos, com temática de interesse dos alunos,
(EF69LP46A) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/escuta/exibição de gêneros tex-
para assistir e aprofundar os conhecimentos sobre o gênero textual audiovisual.
tuais variados — videoaula, roteiro, documentário, reportagem, notícia, fotografia, entrevista, artigo
de opinião, texto didático, verbete, tutorial, entre outros — para construção de repertório temático (EF69LP12) Analisar documentários para além da temática, identificando e compreendendo o uso de
sobre assunto de interesse dos alunos, para a produção de um minidocumentário. recursos da linguagem audiovisual.
(EF69LP16) Utilizar indicadores do documentário (título; suporte; recursos audiovisuais – sons e
(EF69LP46B) Participar de práticas de compartilhamento de documentários diversos, sobre temas imagens em movimento; características do gênero; autoria) para fazer antecipações e inferências
de interesse dos alunos, para conhecimento do gênero textual (suas características), que será foco em relação ao conteúdo da narrativa e sua finalidade.
da produção audiovisual.
(EF69LP42A) Classificar o modo de produção do documentário, a partir do conhecimento de suas
características, comparando diferentes tipos de filme: a. modo expositivo; b. modo observacional; c.
• ENSINO FUNDAMENTAL

(EF69LP29A) Relacionar o documentário às condições imediatas de produção e recepção do gênero

ORGANIZADORES CURRICULARES • ANOS INICIAIS


modo interativo/participativo; d. modo reflexivo; e. modo performativo; f. modo poético.
audiovisual: a. campo de atuação; b. autoria; c. interlocutor; d. finalidade; e. suporte.
(EF69LP42B) Justificar, a partir da explicitação das características de cada modo de produção docu-
(EF69LP29B) Relacionar oralmente documentários selecionados às condições mais amplas de pro- mental, a classificação realizada.
dução e recepção do texto audiovisual (contexto sócio-histórico). (EF69LP13) Problematizar, ao assistir a documentários, a fronteira entre ficção e documentário, per-

Leitura (Visão e audição) (Documentário)


cebendo que a realidade fílmica não se configura como um retrato fiel da realidade.
(EF69LP11) Assistir a documentários de diferentes tipos, atentando-se para as condições de pro- (EF69LP03A) Reconhecer as partes que compõem um documentário: a. título; b. identificação do
dução do discurso, compreendendo o tema em pauta e o ponto de vista do documentarista e de filme (ficha técnica); c. ideia ou argumento; d. tipo de documentário; e. desenvolvimento da narrativa;
outros participantes do produto audiovisual (em entrevistas, depoimentos, conversas, por exemplo), f. conclusão.
posicionando-se frente à narrativa.
(EF69LP03B) Identificar a temática do documentário (violência, meio ambiente, educação, juventude,

Gênero textual: Roteiro e Minidocumentário


Gênero textual: Roteiro e Minidocumentário

Campo das práticas de estudo e pesquisa


Campo das práticas de estudo e pesquisa

etc), percebendo o uso de recursos da linguagem audiovisual na narrativa.


(EF89LP22) Compreender os diferentes pontos de vista e reflexões postos em jogo no documentário.
(EF69LP03C) Conhecer algumas das estratégias narrativas próprias do campo audiovisual, como
a entrevista e a imagem de arquivo, que apontam para a forma como o documentarista enxerga o
(EF69LP24A) Discutir, a partir do documentário audiovisual, seu território, a cidade, o bairro, a escola,
POR TU GU ES A

mundo, o personagem, o real.


produzindo conhecimentos sobre os outros e sobre si.
(EF89LP32) Identificar, ao assistir a diferentes documentários, a relação do filme documental com
Oralidade

(EF69LP24B) Conhecer, a partir do documentário audiovisual, os diferentes procedimentos da lin- outro(s) texto(s) — intertextualidade.
guagem do cinema, aprimorando o olhar, a fim de realizar uma leitura mais rica dos materiais audio- (EF69LP30) Comparar documentários de diferentes épocas, observando a maneira como cada épo-
visuais. ca imagina qual é a melhor forma de representar o real, verdadeiro, correto ou ético em relação ao
registro do universo à nossa volta (estratégias de enunciação).
(EF89LP27A) Formular problematizações pertinentes ao assistir a documentários. (EF69LP43) Identificar, em documentários audiovisuais, a presença de uma voz off e/ou uma voz
over e seus efeitos de sentido.
(EF89LP27B) Tecer considerações relacionadas às problematizações.
(EF89LP01) Desenvolver estratégias de leitura crítica frente ao documentário audiovisual.
LÍ NGUA

(EF89LP27C) Diferenciar documentário de outros tipos de produção audiovisual, como filmes de (EF69LP52) Analisar os efeitos de sentido decorrentes dos espaços mostrados pela câmera (enqua-
ficção e reportagens de TV. dramento), em documentários: a. campo e b. extracampo.
(EF89LP35A) Identificar, em documentários, os tipos de personagens presentes na narrativa docu-
(EF69LP15) Apresentar argumentos e contra-argumentos coerentes, respeitando os turnos de fala, mental.
na participação em discussões sobre temas controversos e/ou polêmicos presentes em documen-
tários. (EF89LP35B) Compreender, em documentários, as três diferentes formas de composição dos per-
sonagens e seus efeitos de sentido: a. personagem em situação de conflito; b. personagem em
situação de entrevista; c. personagens em situação de encenação.
(EF69LP01A) Diferenciar liberdade de expressão de discurso de ódio, ao analisar na narrativa visual,
depoimentos, conversas, entrevistas, entre outras formas de manifestação de opinião. (EF89LP33A) Ler roteiros de documentário, preferencialmente, dos filmes assistidos pelos alunos,
para conhecer as características do gênero textual.
(EF69LP01B) Posicionar-se contrariamente a discursos de ódio.
(EF89LP33B) Identificar, em roteiros de documentário, os seguintes itens básicos do gênero tex-

Leitura (Roteiro)
(EF69LP01C) Reconhecer o documentário como uma possibilidade e meio de denúncia. tual: a. identificação do filme; b. sinopse; c. sequência de abertura; d. sequências intermediárias;
e. sequência de encerramento.
(EF09LP07) Reconhecer, em documentários, as variedades da língua falada, o conceito de norma-pa- (EF69LP18) Refletir sobre a relação entre o contexto de produção do roteiro de documentário e os as-
drão e o de preconceito linguístico, considerando as condições de produção do texto. pectos relativos à construção composicional e às marcas linguísticas características do gênero, de
forma a ampliar suas possibilidades de compreensão (e produção) de textos pertencentes a esses
gêneros: a. campo de atuação; b. autoria/locutor; c. interlocutor; d. finalidade; e. suporte.
(EF89LP28) Tomar nota dos conhecimentos construídos ao longo das atividades de compartilha-
(EF89LP20) Comparar, com a ajuda do professor, conteúdos, dados e informações de roteiros de
mento, análise e discussão de documentários.
documentário a seus respectivos filmes documentais, para relacionar o roteiro a seu produto final.
258 PL: Práticas de Linguagem 259
9º ANO | 3 º B I M E S TR E 9 º A N O | 3º B I ME S T RE

OBJETOS DE
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
CONHECIMENTO
(EF69LP42) Identificar e compreender, em documentários expositivos, o uso de Linguagem verbal (EF89LP25) Divulgar resultados de pesquisas por meio da produção — em grupo — de um minidocu-
linguagem verbal objetiva (voz off e/ou voz over), que busca julgar as ações do objetiva mentário, preferencialmente expositivo, utilizando, dentre outros equipamentos, o próprio celular.
mundo histórico sem com elas se envolver: a. voz de “Deus”; b. figura de autori-
dade; c. letreiro. (EF69LP35A) Retomar as principais características do roteiro e do documentário para a elaboração de
(EF69LP48) Analisar, em documentários, os efeitos de sentido produzidos pelo Recursos sonoros uma lista de constatações (critérios de avaliação) que oriente a escrita do texto.
uso de diferentes recursos sonoros: a. diálogo; b. silêncio; c. trilha musical; d. (EF69LP35B) Planejar a produção de um minidocumentário a partir da elaboração de um roteiro que
ruído; e. música em off; f. efeito sonoro. considere as pesquisas e estudos feitos anteriormente, as notas e sínteses de leituras e aulas, tendo
(EF69LP05A) Analisar os efeitos de sentido produzidos pelo uso de imagens Recursos imagéticos em vista o contexto de produção e circulação do minidocumentário.
Análise linguística e semiótica (Documentário)

no documentário, atentando-se para o fato de o texto imagético poder servir


de: a. ilustração para o texto verbal (papel secundário); b. contraponto ao que (EF69LP35C) Considerar, na produção do roteiro de minidocumentário, a escolha de um tema que
está sendo narrado (construção irônica); c. narrativa principal, em relação ao provoque reflexões sobre algum aspecto da realidade.
discurso verbal. (EF89LP13A) Planejar (para pessoas locais: colegas, professores, pai, mãe, por exemplo) entrevistas
• ENSINO FUNDAMENTAL

ORGANIZADORES CURRICULARES • ANOS INICIAIS


(EF69LP05B) Justificar os efeitos de sentido produzidos pelo uso de imagens sobre o tema do minidocumentário.
no documentário.
(EF89LP13B) Aplicar as entrevistas com vistas à compilação e à análise de respostas coletadas.
(EF69LP17A) Identificar, em documentários, as formas de enquadramento de Planos e ângulos
uma imagem – estática ou não: a. plano geral; b. plano americano; c. plano (EF69LP32A) Pesquisar informações sobre o tema do minidocumentário, que sejam importantes, atra-
médio; d. plano fechado; e. plano detalhe. entes e interessantes ao espectador.
(EF69LP17B) Compreender os efeitos de sentido provocados pelas diferentes (EF69LP32B) Procurar informações sobre o assunto em fontes confiáveis de pesquisa: na internet, em
formas de enquadramento de uma imagem, estática ou não, em documentários.

Escrita (Roteiro)
acervos da sala de leitura, universidades, órgãos de imprensa, arquivos de família, entre outros.
(EF69LP17C) Identificar e compreender, em documentários, os efeitos de sen-
tido provocados pelos diferentes tipos de ângulos, a partir dos quais se pode (EF69LP32C) Selecionar as informações relevantes que possam ser aproveitadas no minidocumen-
filmar/gravar algo: a. ângulo normal; b. ângulo alto; c. ângulo baixo; d. ângulo tário.
frontal; e. ângulo lateral; f. ângulo traseiro. (EF69LP32D) Anotar as referências bibliográficas das fontes de consulta para referenciá-las no mini-
(EF69LP19) Analisar, em documentários, os efeitos de sentido de elementos da Temporalidade documentário.
Gênero textual: Roteiro e Minidocumentário

Gênero textual: Roteiro e Minidocumentário


Campo das práticas de estudo e pesquisa

linguagem cinematográfica relacionados à temporalidade: a. elipse; b. flashback;

Campo das práticas de estudo e pesquisa


c. flashforward; d. quick motion; e. slow motion; f. freeze; g. slit screen; h. insert. (EF69LP32E) Fazer levantamento do material audiovisual, iconográfico e sonoro a respeito do tema do
minidocumentário, especialmente material de arquivo (filmes, fotografias, arquivos sonoros).
(EF69LP50) Identificar e analisar, em documentários, o uso de câmera objetiva Foco narrativo da câmera
(3ª pessoa) e subjetiva (1ª pessoa) e os efeitos de sentido decorrentes da esco- (EF69LP37) Produzir o roteiro do minidocumentário para a divulgação de conhecimentos científicos
POR TU GU ES A

lha do foco narrativo. e resultados de pesquisa, tendo em vista seu contexto de produção e os seguintes elementos da
(EF69LP55) Reconhecer em documentários produzidos em diferentes regiões Variação Linguística construção composicional do roteiro: a. identificação do filme; b. sinopse; c. sequência de abertura; d.
do Brasil, as variedades da língua falada, o conceito de norma-padrão e o de sequências intermediárias; e. sequência de encerramento.
preconceito linguístico. (EF69LP54) Visitar as locações onde ocorrerão as filmagens, quando for o caso, para: a. perceber
(EF89LP26) Analisar os efeitos de sentido produzidos pela voz discursiva no Vozes como é a incidência de luz natural no local, no horário do dia definido para a gravação, e de que forma
documentário: a. efeito de homogeneidade; b. efeito de heterogeneidade. isso prejudica ou favorece a captação de imagens; b. identificar as fontes de energia elétrica existen-
(EF69LP47A) Analisar o uso de linguagem formal, simples e objetiva, em roteiros Linguagem formal tes, caso haja necessidade de luz artificial; c. atentar para as condições do som ambiente, que podem
de documentário. 3ª pessoa atrapalhar a gravação, como ruídos provenientes de construção ou reforma, de recreio — se a locação
(EF69LP47B) Analisar o uso da terceira pessoa em roteiros de documentário na for na escola, latidos de cães, música alta ininterrupta, entre outros.
descrição de cenas e falas do locutor (voz over). (EF09LP03) Utilizar, ao produzir o roteiro de minidocumentário, os conhecimentos linguísticos pre-
(EF69LP47C) Analisar, em roteiros de documentário, o uso de diferentes estra-
tégias relacionadas à objetividade da linguagem, como o uso de: a. períodos dominantes no gênero textual, que foram foco de estudo nas etapas de leitura e análise linguística e
LÍ NGUA

curtos; b. frases nominais; c. tópicos. semiótica, tais como: linguagem formal e objetiva, léxico apropriado, verbos no presente e pretérito,
uso de 3ª pessoa, recursos extralinguísticos, pontuação, entre outros.
Análise linguística e semiótica (Roteiro)

(EF69LP43) Perceber a presença de diferentes vozes no roteiro de documentá- Vozes


rio, por meio de pistas linguísticas responsáveis por introduzir no texto a posi- (EF69LP07A) Identificar e selecionar recursos de captação de áudio e imagem disponíveis (câmera,
ção: a. do autor/locutor; b. de personagens; c. de vozes sociais, desenvolvendo filmadora, celular, notebook, tablet, desktop).
reflexão sobre o modo como a intertextualidade ocorre nesse texto. (EF69LP07B) Testar e utilizar recursos de captação de áudio e imagem (câmera, filmadora, celular,
(EF09LP06) Analisar, em roteiros de documentário, o efeito de sentido dos se- Tempo verbal notebook, tablet, desktop), na produção de minidocumentários, como zoom e imagens panorâmicas.
guintes tempos verbais predominantes: a. presente do indicativo — durante a
(EF69LP07C) Arquivar os materiais de áudio, vídeo e imagens em dispositivos virtuais como drives

Produção de Minidocumentário
narração e também nos momentos de descrição de cenas; b. pretérito perfeito

(A partir de roteiro escrito)


— quando retoma um evento passado. e nuvens ou dispositivos físicos como pen-drives, desktops, celzulares, tablets, HD externos, entre
(EF69LP41A) Observar, em roteiros de documentário, o uso de tabelas, quadros Recursos outros, para a etapa de montagem/edição do minidocumentário.
e figuras, para que haja melhor compreensão da organização do filme, avaliando extralinguísticos (EF89LP09) Selecionar e unir imagens, cenas gravadas e sons — na sequência desejada — na produ-
a qualidade e a utilidade desses recursos. Formatação/leiaute ção de minidocumentário (etapa de montagem), orientando-se por roteiro e contexto de produção, de
(EF69LP41B) Identificar, em roteiros de documentário, o uso de diferentes re- modo a construir uma narrativa cinematográfica.
cursos extralinguísticos e suas finalidades na formatação do texto: a. recuo; b.
emprego de palavras em caixa alta; c. negrito ou itálico; d. outros símbolos (se- (EF69LP10) Produzir minidocumentário relativo a fatos e temas de interesse pessoal, local ou global,
tas, boxes). apresentando um olhar crítico sobre o assunto e orientando-se por roteiro e contexto de produção.
(EF69LP05) Identificar os sinais de pontuação recorrentes em roteiros de docu- Pontuação (EF69LP08A) Editar o minidocumentário, utilizando a lista de constatações do gênero (critérios de
mentário: a. vírgulas; b. parênteses; c. ponto e vírgula; d. dois pontos; e. ponto
final. avaliação).
(EF69LP42) Identificar, em roteiros de documentário e outros textos relaciona- Léxico (EF69LP08B) Utilizar softwares de edição de vídeo e áudio (como o Windows Movie Maker) na finaliza-
dos a documentários (descrições, análises, resenhas e comentários), a presen- ção do minidocumentário.
ça de vocabulário técnico próprio da linguagem audiovisual, como forma de am- (EF69LP08C) Organizar, mediante orientação do professor, um festival de minidocumentários na esco-
pliar suas capacidades de compreensão e produção de documentários. la, para a divulgação das narrativas audiovisuais.
260 PL: Práticas de Linguagem 261
9º ANO | 4 º B I M E S TR E 9 º A N O | 4º B I ME S T RE

PL HABILIDADES PL HABILIDADES

(EF69LP46A) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/escuta/exibição de gêneros tex-


tuais variados — videoaula, poema digital, poema concreto, fotopoema, verbete de dicionário/enci- (EF89LP33A) Selecionar e ler, de forma autônoma, diferentes poemas, demonstrando a compreen-
clopédia, conto, canção, soneto, haicai, fotografia, podcast, limeriques, prosa poética, obra de arte, são do texto.
meme, entre outros textos — para ampliar o repertório literário/estético e poético dos alunos visando
à produção, mais adiante, de poema. (EF89LP33B) Compreender, na leitura de poemas, a abordagem poética, estética, musical de diferen-
tes temas, a partir do uso expressivo da linguagem.
(EF69LP46B) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/recepção e sarau de diferentes
poemas (impressos, audiovisuais, em áudio), para conhecimento do gênero textual e suas caracte-
rísticas, desenvolvendo o letramento literário. (EF69LP16) Utilizar indicadores do poema (autor, recursos expressivos sonoros e gráfico-visuais –
(EF69LP46C) Expressar oralmente comentários de ordem afetiva, estética e crítica durante a prática multissemióticos) para fazer antecipações e inferências em relação ao tema do texto poético e sua
de leitura, escuta e declamação de poemas, músicas e outras manifestações poéticas. finalidade.
• ENSINO FUNDAMENTAL

ORGANIZADORES CURRICULARES • ANOS INICIAIS


(EF69LP49A) Mostrar-se interessado e envolvido pela leitura de livros de literatura, especialmente
de poemas, e por outras produções culturais, que rompam com o universo de expectativas do aluno
(EF69LP47A) Ler e compreender diferentes tipos de poemas: poema concreto, fotopoema, poema
e representem um desafio em relação às suas possibilidades atuais e experiências anteriores de
leitura, apoiando-se em seu conhecimento sobre gêneros literários. musicado, poema visual, soneto, haicai, liras, limeriques, acrósticos, prosa poética, entre outros.
(EF69LP49B) Apreciar a leitura/escuta de diversas obras poéticas literárias para conhecer poetas, (EF69LP47B) Identificar e compreender, em poemas, a presença do eu-lírico.
especialmente brasileiros e joseenses, ampliando os conhecimentos sobre o gênero poema, em
suas diversas formas. (EF69LP47C) Compreender, na leitura de diferentes poemas, os elementos constitutivos do gênero:
versos, estrofes, ritmos, rimas, linguagem expressiva e, no caso de poemas visuais, imagens estáti-
(EF69LP45) Posicionar-se criticamente em relação a textos pertencentes a gêneros como quarta-ca-
cas e/ou em movimento, cor, entre outros.
pa, programa (de teatro, dança, exposição), sinopse, resenha crítica, comentário em blog/vlog cul-
tural, entre outros, para selecionar obras literárias e antologias de poemas, reconhecendo-os como (EF69LP47D) Comparar diferentes tipos de poemas, percebendo semelhanças e diferenças, quanto
gêneros que apoiam a escolha do livro e consultando-os no momento de fazer escolhas, quando for
à sua estrutura: versos, métrica, rimas e estrofes.
o caso.
(EF69LP19A) Compreender e analisar na leitura/escuta/acesso e declamação de poemas, os efeitos
Campo artístico-literário

Campo artístico-literário
Gênero textual: Poema
POR TU GU ES A

Gênero textual: Poema


de sentido de elementos típicos da modalidade falada, como a pausa, a entonação, o ritmo, a gestu- (EF89LP32) Analisar, em poemas, os efeitos de sentido decorrentes do uso de mecanismos de inter-
alidade e expressão facial, as hesitações, entre outros. textualidade (referências, alusões, retomadas): entre os textos literários; entre esses textos literários
Oralidade

(EF69LP19B) Identificar na leitura/escuta/acesso e declamação de poemas, características do gêne- e outras manifestações artísticas (cinema, teatro, artes visuais e midiáticas, música), quanto a te-

Leitura
ro textual, tais como: versos, estrofes, ritmos, rimas, repetições e figuras de linguagem, que contri- mas, personagens, estilos, autores; e entre o texto original e paródias, paráfrases, pastiches, trailer
buem com a construção de efeitos de sentido e a sensibilização do leitor. honesto, videominuto, vidding, entre outros.

(EF69LP53A) Selecionar poemas para leitura autônoma.


(EF69LP53B) Relacionar os poemas às condições imediatas de produção e recepção do gênero: a. (EF69LP44) Inferir, na leitura de poemas, a presença de valores sociais, culturais e humanos e de di-
campo de atuação; b. autoria; c. interlocutor previsto; d. finalidade comunicativa; e. suporte. ferentes visões de mundo, reconhecendo – nesses textos – formas de estabelecer múltiplos olhares
(EF69LP53C) Relacionar os poemas às condições mais amplas de produção e recepção do gênero sobre as identidades, sociedades e culturas, considerando a autoria e o contexto social e histórico
(contexto sócio-histórico). de sua produção.
LÍ NGUA

(EF69LP53D) Tecer comentários de ordem estética, afetiva, entre outros, acerca dos poemas lidos/
ouvidos, sobre imagens, ritmos, sentimentos, confrontando diferentes visões sobre o texto poético.
(EF69LP33A) Articular elementos intratextuais e extratextuais para construir a compreensão global
(EF89LP07A) Compreender os efeitos de sentido provocados pelo uso de figuras de linguagem de do poema.
harmonia e som — aliteração, assonância e repetição de palavras — na escuta/leitura oral/declama-
ção de poemas (efeitos sonoros). (EF69LP33B) Articular as diferentes modalidades de linguagem – verbal escrita, verbal oral, não
(EF89LP07B) Compreender os efeitos de sentido provocados pela repetição de palavras e refrão, em verbal, imagética e sonora – para compreender globalmente poemas diversos.
poemas musicados (efeitos sonoros). (EF69LP33C) Relacionar a letra do poema às imagens produzidas em videoclipes e lyric videos, para
(EF69LP40A) Ler em voz alta poemas, com fluência, entonação, ritmo e pausas, expressando a com- construir a compreensão global do texto.
preensão e interpretação dos textos.
(EF69LP40B) Declamar poemas com entonação, fluência, ritmo, pausas e gestos, expressando a
(EF69LP48A) Interpretar, em poemas (impressos e digitais), os efeitos de sentido produzidos pelo
compreensão e interpretação do texto por meio da fala expressiva.
uso de recursos expressivos sonoros, como: rimas, aliterações, assonância, estrofes, repetição e
(EF69LP40C) Gravar as leituras e declamações de poemas — de diferentes poetas e do próprio aluno figuras de linguagem de harmonia e som.
— para apreciação do texto poético e para análise da expressividade e dos efeitos de sentido.
(EF69LP40D) Estabelecer preferências por autores e temas, a partir dos poemas lidos/ouvidos e (EF69LP48B) Interpretar o tom do poema: tom patético, tom elegíaco, tom satírico, tom fúnebre, tom
compartilhados com colegas e professores. festivo, tom heroico, tom épico, tom irônico, tom melancólico, entre outros.
(EF69LP21) Posicionar-se a respeito de conteúdos veiculados em práticas não institucionalizadas (EF69LP48C) Comparar um mesmo poema nas formas verbal impressa e verbal audiovisual, para
de participação social, como poetry slams (competições de poemas falados), próprias das culturas perceber semelhanças, diferenças e complementaridades entre eles.
juvenis.
262 PL: Práticas de Linguagem 263
9º ANO | 4 º B I M E S TR E 9 º A N O | 4º B I ME S T RE

OBJETOS DE
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
CONHECIMENTO
(EF69LP55A) Reconhecer, em poemas, diferentes variedades linguísticas, Variações linguísticas
(EF69LP07A) Retomar as principais características do poema para a elaboração de uma lista de
valorizando as manifestações da língua e combatendo o preconceito lin-
Neologismo constatações (critérios de avaliação) que oriente a escrita do texto.
guístico.
Linguagem poética (EF69LP07B) Planejar a escrita de um poema, a partir do estabelecimento das condições de produ-
(EF69LP55B) Analisar, em poemas, o uso predominante da linguagem po-
ção e recepção do gênero: a. campo de atuação; b. autoria; c. interlocutor previsto; d. finalidade; e.
ética/expressiva, em função das características estruturais, estilísticas e
suporte do texto.
temáticas do gênero.
(EF69LP07C) Planejar a escrita de um poema, estabelecendo o tema e o tom do texto.
(EF69LP55C) Identificar e compreender o sentido de neologismos no po-
ema.
• ENSINO FUNDAMENTAL

ORGANIZADORES CURRICULARES • ANOS INICIAIS


(EF89LP35A) Criar poemas compostos por versos livres e de forma fixa (como quadras e sonetos),
(EF69LP54A) Analisar os efeitos de sentido decorrentes da seleção lexical Escolhas lexicais
utilizando recursos visuais, semânticos e sonoros, tais como cadências, ritmos e rimas, consideran-
do poema (núcleo temático) e das relações expressas pelas palavras (rela-
do sua adequação às condições de produção e recepção do gênero.
ções de contiguidade e de associação).
(EF89LP35B) Criar poemas visuais e videopoemas, explorando as relações entre imagem e texto
(EF69LP54B) Analisar os efeitos de sentido decorrentes da repetição de
verbal, a distribuição da mancha gráfica (poema visual) e outros recursos visuais e sonoros, conside-
palavras, inversão na ordem das orações, pontuação expressiva, paralelis-
rando sua adequação às condições de produção e recepção do gênero.
mo, entre outros, em poemas.
(EF89LP35C) Utilizar, na produção de poemas, a linguagem poética e os recursos expressivos típicos
(EF69LP54C) Analisar os efeitos de sentido decorrentes do uso de recur-
do gênero literário, como os recursos sonoros de harmonia e som.
sos gráfico-visuais, imagéticos e sonoros, em poemas visuais.
(EF89LP35D) Manter a estrutura composicional do poema e seus elementos constitutivos: a. versos;
(EF69LP42A) Conhecer diferentes tipos de poema, conforme a estrutura Estrutura b. estrofes; c. rimas; d. ritmos; e. linguagem expressiva.
composicional – versos e estrofes: soneto, limerique, haicai, entre outros. composicional
Análise linguística e semiótica

Campo artístico-literário
Campo artístico-literário
POR TU GU ES A

Gênero textual: Poema


Gênero textual: Poema

(EF69LP42B) Conhecer a contagem silábica do verso (métrica) para com- Versos, estrofes
preender os diferentes tipos de versos — fixos e livres — e de estrofes (ter- (EF89LP36A) Parodiar poemas conhecidos da literatura e criar textos em versos (poemas concretos,
ceto, quadra, quintilha...). Rimas ciberpoemas, haicais, liras, microrroteiros, lambe-lambes e outros tipos de poemas), explorando o

Escrita
uso de recursos sonoros e semânticos (figuras de linguagem e jogos de palavras) e visuais (relações
(EF69LP42C) Conhecer diferentes formas de organização das rimas, quan- entre imagem e texto verbal e distribuição da mancha gráfica), de forma a propiciar diferentes efeitos
to: a. ao som; b. à acentuação; c. ao valor; d. à posição na estrofe. de sentido.

(EF89LP37A) Analisar, em poemas diversos, os efeitos de sentido decor- Figuras de linguagem (EF89LP36B) Inserir, na produção de poemas: a. recursos sonoros como aliteração, assonância e rit-
rentes do uso de diferentes figuras de linguagem: ironia, eufemismo, com- mo; b. recursos semânticos como as figuras de linguagem (metáfora, comparação, hipérbole, ironia,
paração, metáfora, metonímia, personificação, antítese, hipérbole, alitera- entre outras); c. recursos audiovisuais (imagens e som).
ção e assonância.
LÍ NGUA

(EF09LP06) Compreender, em poemas, os efeitos de sentido decorrentes Tempos verbais (EF69LP56A) Utilizar, ao produzir poemas, conhecimentos linguísticos predominantes no gênero tex-
do uso de diferentes tempos verbais. tual e que foram foco de estudo nas etapas de leitura e análise linguística, tais como: recursos de
Verbos de ligação coesão, léxico, figuras de linguagem, tempos verbais, coesão textual, entre outros.

(EF89LP29A) Analisar, em poemas, os efeitos de sentido provocados pelas Coesão referencial e (EF69LP56B) Pontuar adequadamente o poema.
retomadas textuais realizadas por referenciação (coesão referencial léxica sequencial
e pronominal, referências anafóricas e catafóricas), a partir de um nome, (EF69LP56C) Escrever palavras com correção ortográfica, na produção escrita de poemas, obede-
sintagma, pronome, sinônimo, hiperônimo, hipônimo, uma elipse ou por cendo às convenções da língua escrita.
repetições/reiterações. (EF69LP56D) Acentuar corretamente as palavras na produção escrita de poemas.
(EF89LP29B) Analisar, em poemas, os efeitos de sentido provocados pelo
uso de mecanismos de coesão sequencial: adição de ideias, enumeração,
oposição, afirmação, exclusão. (EF69LP51A) Revisar o poema, utilizando a lista de constatações do gênero (critérios de avaliação),
considerando a imaginação, a estesia e a verossimilhança próprias ao texto literário.
(EF69LP47) Identificar, em poemas, a presença de diferentes vozes no tex- Vozes
(EF69LP51B) Editar o poema produzido, tendo em vista as restrições temáticas, composicionais e
to, como a do eu-lírico e de personagens.
estilísticas do gênero e as configurações da situação de produção — o leitor pretendido, o suporte, o
contexto de circulação do texto, a finalidade, entre outros.
(EF69LP19) Analisar, ao declamar poemas, os efeitos de sentido de ele- Efeitos de sentido
mentos típicos da modalidade falada, como a pausa, a entonação, o ritmo, (EF69LP51C) Divulgar o poema em diferentes suportes (impressos e/ou digitais).
a gestualidade e expressão facial, as hesitações, entre outros.
264 PL: Práticas de Linguagem 265
Referências
AEITA - Associação dos Engenheiros do ITA. História do ITA: 1941 a 1950. Disponível em: http://
www.aeitaonline.com.br/wiki/index.php?title=Hist%C3%B3ria_do_ITA_1941_a_1950#1941.
Acesso em: 21 ago. 2020.

ANTUNES, I. Muito além da gramática: por um ensino de línguas sem pedras no caminho. São
Paulo: Parábola, 2007.

ANTUNES, I. Análise de textos: fundamentos e práticas. São Paulo: Parábola, 2010.

AZZARI, E. F.; CUSTÓDIO, M. A. Fanfics, Google Docs... a produção textual colaborativa. In. ROJO,
R. (Org.). Escol@ conectada: os multiletramentos e as TICs. São Paulo: Parábola, 2013.

BAGNO, M. Objeto língua. São Paulo: Parábola, 2019.

BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992.

BARBOSA, J. P. Análise e reflexão sobre a língua e as linguagens: ferramentas para os letramen-


tos. In: BRASIL. Língua Portuguesa: ensino fundamental. Brasília: MEC, 2010.

BEZERRA, M. A.; REINALDO, M. A. Análise linguística: afinal a que se refere?. São Paulo: Cortez,
2013.

BORTONI-RICARDO, S. M. Nós cheguemu na escola, e agora?: sociolinguística & educação.


São Paulo: Parábola, 2005.

BRANDÃO, D.; COSTA, N. Avaliação na Educação Integral: Elaboração de novos referenciais


para políticas e programas. Centro de Referências em Educação Integral/MOVED: São Paulo,
2019. Disponível em: https://educacaointegral.org.br/curriculo-na-educacao-integral/mate-
riais/caderno-4-avaliacao-a-educacao-integral/. Acesso em: 02 set. 2020.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: introdu-


ção aos parâmetros curriculares nacionais. Brasília: SEF/MEC, 1997.

BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Bási-


ca. Brasília: MEC/SEB/DICEI, 2013.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC/SEB, 2017.

BULFINCH, T. O livro de ouro da mitologia: histórias de deuses e heróis. 26. ed. Rio de janeiro:
Martin Claret, 2002.

CANDIDO, A. Vários escritos. Rio de Janeiro: Rio sobre azul, 2017.

CARVALHO, R. S. de; JÚNIOR, C. F. Oralidade na educação básica: o que saber, como ensinar.
São Paulo: Parábola, 2018.

COSSON, R. Letramento Literário. São Paulo: Contexto, 2012.

COSTA-HÜBES, T. da C.; SIMIONI, C. A. Sequência didática: uma proposta metodológica curricu-


lar de trabalho com os gêneros discursivos/textuais. In: BARROS, E. M. D. de; RIOS-REGISTRO,
E. S. Experiências com sequências didáticas de gêneros textuais. Campinas: Pontes, 2014.
p. 15-39.

258 259
DALVI, M. A. Literatura na escola: propostas didático-metodológicas. In: DALVI, M. A.; REZENDE, LOUZADA, M. S. O. Os (des)caminhos do texto narrativo na escola de 1º grau. In. MURRIE, Z. F. O
N. L. de.; FALEIROS, R. J. (Org.). Leitura de literatura na escola. São Paulo, SP: Parábola, 2013. ensino de português: do 1º grau à universidade. 8. ed. São Paulo: Contexto, 2007.

DIONÍSIO, A. P.; MACHADO, M. A. B. (Org.). Gêneros textuais e ensino. São Paulo: Parábola, MARCUSCHI, L. A. Gêneros Textuais: definição e funcionalidade. In: DIONÍSIO, A. P.; MACHADO,
2010. M. A. B. (Org.). Gêneros textuais e ensino. São Paulo: Parábola, 2010.

DOLZ, J.; NOVERRAZ, M.; SCHNEUWLY, B. Sequências didáticas para o oral e a escrita: apresen- NASCIMENTO, E. L. Gêneros textuais: Da didática das línguas aos objetos de ensino. 2. ed.
tação de um procedimento. In: SCHNEUWLY, B.; DOLZ, J. e colaboradores. Gêneros orais e Campinas: Pontes, 2014.
escritos na escola. [Tradução e organização: Roxane Rojo e Glaís Sales Cordeiro]. Campinas:
Mercado de Letras, 2004. NEW LODON GROUP. A pedagogy of multiliteracies: desingning social futures. Harvard Edu-
cational Review, Cambridge (MA), v. 66, n.1, p.60-92, 1996.
DOLZ, J.; SCHNEUWLY, B. Gêneros orais e escritos na escola. 3. ed. Campinas: Mercado de
Letras, 2011. MARCUSCHI, L. A. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Editora
Parábola, 2008.
FARACO, C. A. Norma culta brasileira: desatando alguns nós. São Paulo: Parábola, 2008.
MORAIS, A. G. de. Sistema de escrita alfabética. São Paulo: Melhoramentos, 2012.
FERREIRA, H. M.; VILLARTA-NEDER, M. A.; CABRAL, G. dos S. Quem conta um conto aumenta
um ponto: práticas de retextualização como incentivo à produção de textos multissemióticos. PACHECO, J. A. Currículo: teoria e práxis. Porto: Porto Editora, 2001.
Letras, Santa Maria, v. 29, n. 58, p. 129-155, jan./jun. 2019.
PALANCH, W. B. de L. Mapeamento de pesquisa sobre currículos de matemática na Educa-
FERREIRO, E. Reflexões sobre alfabetização. São Paulo: Cortez, 1985. ção Básica Brasileira (1987 a 2012). 2016. 283 f. Tese (Doutorado em Educação Matemática)
– Faculdade de Ciências Exatas e Tecnologias, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São
FERREIRO, E. Com Todas as Letras. São Paulo: Cortez, 1999. Paulo, 2016.

FERREIRO, E. O Ingresso na escrita e nas culturas do escrito: seleção de textos de pesquisa. ROJO, R. Pedagogia dos Multiletramentos: diversidade cultural e de linguagens na escola. In:
São Paulo: Cortez, 2013. ROJO, R.; MOURA, E. (Org.). Multiletramentos na escola. São Paulo: Parábola, 2012.

FERREIRO, E.; TEBEROSKY, A. Psicogênese da língua escrita. Porto Alegre: Artes Médicas, 1985. ROJO, R.; MOURA, E. Letramentos, mídias e linguagens. São Paulo: Parábola, 2019.

FOUCAMBERT, J. A leitura em questão. Porto Alegre: Artes Médicas. 1994. SACRISTÁN, J. G. O currículo: uma reflexão sobre a prática. 3. ed. Tradução: Ernani F. da F. R.
Porto Alegre: Artmed, 2000.
GUERINO, L. A. Geografia. A dinâmica do espaço mundial, 3º ano – Volume 3. 1. ed. Curitiba:
Positivo. P. 82. SÃO JOSÉ DOS CAMPOS. Indicação do Conselho Municipal de Educação n.º 01/00, de 21 de
dezembro de 2000. Dispõe sobre a criação do Sistema Municipal de Ensino aprovada pelo Con-
HADJI, C. Avaliação desmistificada. Porto Alegre: Artmed, 2001. selho Municipal de Educação. Boletim do Município de São José dos Campos, SP, n. 1425, p.
4-5, 05 jan. 2001.
IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Cidades e Estados, 2010. Dis-
ponível em: https://www.ibge.gov.br/cidades-e-estados/sp/sao-jose-dos-campos.html/. Acesso SÃO JOSÉ DOS CAMPOS. Secretaria de Planejamento Urbano. São José em dados, 2016. Dispo-
em: 21 ago. 2020. nível em: https://www.sjc.sp.gov.br/servicos/governanca/sao-jose-em-dados/historia/. Acesso
em: 14 nov. 2019.
IMBÉRNON, F. Formação Docente e profissional: formar-se para a mudança e a incerteza. 9.
ed. São Paulo: Cortez, 2011. SÃO JOSÉ DOS CAMPOS. Secretaria Municipal de Educação. Matriz Curricular de Língua Por-
tuguesa: Ensino Fundamental. São José dos Campos, SP: SME, 2012.
KOCH, I. G. V. A interação pela linguagem. São Paulo: Contexto, 1992.
SÃO PAULO. Ação Educativa, Unicef, PNUD, Inep-MEC (Coord.). Indicadores da qualidade na
KOCH, I. G. V. Desvendando os segredos do texto. São Paulo: Contexto, 2002. educação. São Paulo: Ação Educativa, 2004.

LERNER, D. Ler e escrever na escola: o real, o possível e o necessário. Porto Alegre: Artmed, SÃO PAULO. Secretaria da Educação do Estado de São Paulo. Currículo Paulista. São Paulo:
2002. SEE, 2019.

LIMA, P. da S. A lista de constatações como instrumento de regulação da aprendizagem em SOARES, M. Alfabetização: a questão dos métodos. São Paulo: Contexto, 2018.
aulas de produção textual. Diálogo das Letras, Pau dos Ferros, v. 01, n. 01, p. 26-40, jan./jun.
2012. Disponível em: http://periodicos.uern.br/index.php/dialogodasletras/article/view/221. SOLÉ, I. Estratégias de leitura. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 1996.
Acesso em: 7 ago. 2020.

260 261
TIERNO, G. (Org.). A Arte de Contar Histórias: Abordagens Poética, Literária e Performática.
São Paulo: Ícone, 2010.

VARGAS, S. Leitura: uma aprendizagem de prazer. 7. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2013.

VIGOTSKI, L. S. Quarta aula: a questão do meio na pedologia. Psicologia USP, São Paulo, v. 21,
n. 4, p. 681-701, 2010.

WEFFORT, H. F.; ANDRADE, J. P.; COSTA N. G. da. Currículo e educação integral na prática:
uma referência para estados e municípios. São Paulo: Associação da Escola Aprendiz, 2019.

ZABALA, A. A prática educativa: com ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.

ZILBERMAN, R. A leitura e o ensino de literatura. Curitiba: InterSaberes, 2012.

262
REALIZAÇÃO:

ISBN 978-65-993408-2-6

Você também pode gostar