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Língua Portuguesa
Ensino Fundamental
PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
Felício Ramuth
Prefeito
Karen Santos
Simone de Oliveira
Coordenadoria do Ensino Fundamental
1ª edição
ISBN
978-65-993408-2-6
Revisão e Edição
Daniele de Aquino dos Santos
Sandra Barbosa Leal
Ilustrações
Daniel Alves da Cruz
Esta publicação poderá ser compartilhada, integral ou parcialmente, para fins não comerciais desde que seja atribuído crédito
apropriadamente, indicando quais mudanças foram feitas na obra. Direitos de imagem, de privacidade ou direitos morais podem limitar
o uso do material, pois necessitam de autorizações para o uso pretendido.
A Secretaria de Educação e Cidadania de São José dos Campos recorre a diversos meios para localizar os detentores de direitos autorais
a fim de solicitar autorização para publicação de conteúdo intelectual de terceiros, de forma a cumprir a legislação vigente. Caso tenha
ocorrido equívoco ou inadequação na atribuição de autoria de alguma obra citada neste documento, a SEC se compromete a publicar
as devidas alterações tão logo seja possível.
Devido a especificidades da Língua Portuguesa, adotam-se, nesta obra, os termos no gênero masculino, para facilitar a leitura,
considerando as inúmeras menções ao longo do texto. Assim, embora alguns termos estejam grafados no masculino, eles referem-se
igualmente ao gênero feminino.
Aos educadores da Rede de Ensino
Municipal de São José dos Campos
O
sucesso de uma rede de ensino se constrói por meio da percepção de que mu-
danças, adequações e considerações são necessárias durante o percurso da prá-
tica educativa, sempre em busca da ética, da cidadania e de resultados positi-
vos. Sendo assim, a revisão de caminhos, a pesquisa constante pelo que é atual e a capacidade
de possibilitar a seus participantes a reestruturação são elementos indispensáveis à formação
de qualidade do estudante.
Levando em consideração a disposição constante de todos os envolvidos no propósito
de eficiência e transformação de vidas por meio da educação, temos a grande satisfação de
apresentar o novo Currículo da Rede de Ensino Municipal de São José dos Campos, conce-
bido a partir da construção coletiva de inúmeros profissionais da educação que atuaram na
adequação da Matriz Curricular do município à BNCC e ao Currículo Paulista.
Desde 2017, professores, orientadores, coordenadores e gestores se debruçaram em re-
flexões, estudos, seminários, palestras, assessorias, consultas e escutas em participação ativa
para a construção do Currículo. Nesse percurso, contamos também com a experiência de nos-
sos profissionais que participaram da redação do Currículo Paulista, base para a composição
deste documento.
O trabalho de excelência realizado buscou manter a clareza dos objetivos pedagógicos e
das metas educacionais a serem alcançadas. Nestas páginas, vocês encontrarão os princípios
da Rede de Ensino Municipal construídos e pautados nas diretrizes legais que fundamentam
os direitos de aprendizagem dos estudantes, considerando as singularidades das etapas e mo-
dalidades de ensino desde a Educação Infantil até a Educação de Jovens e Adultos.
Esperamos que este Currículo cumpra seu propósito e se torne um documento vivo,
presente ativamente na prática de sala de aula, e que os envolvidos possam refletir os conhe-
cimentos aqui descritos de forma positiva nos bairros, no município, no estado, no Brasil e no
mundo, afinal, a escola é agente transformador na constituição dos sujeitos, exercendo papel
fundamental na formação cidadã, o que contribui, desta forma, para o bom desenvolvimento
da sociedade.
Por fim, considerando a soma da construção coletiva que gerou este Currículo, da tra-
jetória de sucesso da Rede de Ensino Municipal de São José dos Campos, bem como da com-
petência e comprometimento de seu corpo docente, temos certeza de que nosso desejo de
atingir resultados de aprendizagem cada vez melhores será alcançado. Essa grandiosa missão
está em suas mãos, Profissional da Educação. A implementação de todo o trabalho que está
neste documento só será possível por meio da sua prática no cotidiano da sala de aula, sendo
fator decisivo na formação e construção de um futuro próspero para nossos estudantes.
Juntos somos mais fortes.
PARTE 1
Introdutório
O currículo é uma práxis antes que um objeto estático emanado
de um modelo coerente de pensar a educação ou as aprendizagens ne-
cessárias das crianças e dos jovens, que tampouco se esgota na parte
explícita do projeto de socialização cultural nas escolas. É uma prá-
tica, expressão da função socializadora e cultural que determinada
instituição tem, que reagrupa em torno dele uma série de subsistemas
ou práticas diversas, entre as quais se encontra a prática pedagógica
desenvolvida em instituições escolares que comumente chamamos en-
sino. (SACRISTÁN, 2000, p. 15-16).
12
1.1 A cidade de São a Presidente Dutra e Ayrton Senna e pelo tura arrojada, universidades, faculdades e a qual possibilita que a produção do cam-
aeroporto internacional Professor Urbano centros de formação de mão de obra quali- po chegue à mesa da população, sendo um
José dos Campos e
Ernesto Stumpf. A cidade está bem próxi- ficada. O território joseense possui 70% de importante entreposto do Vale do Paraíba;
a Rede de Ensino ma de praias, da região serrana do estado de zona rural, desta porcentagem, boa parte e o Parque Tecnológico (PqTec), criado em
Municipal São Paulo e de variados destinos turísticos está preservada. O distrito de São Francis- 2010, que abriga empresas de negócios,
do Vale do Paraíba. Pode ser considerado co Xavier, localizado na região norte de São centros empresariais, laboratórios multiu-
1.1.1 A cidade no contexto um município de destaque no país devido a José dos Campos, conta com uma Área de suários, escritórios de negócios e universi-
sua relevância econômica, visto que possui Proteção Ambiental (APA) que atrai inúme- dades. É um grande complexo de inovação e
São José dos Campos é considerado sede de importantes empresas em seu terri- ros turistas para a prática de ecoturismo e empreendedorismo do Vale do Paraíba.
o principal município da Região Metropo- tório, abrigando variados polos industriais, esportes de aventura. Também detém vista
litana do Vale do Paraíba, importante tec- Uma cidade que une cultura, tradição,
tecnológicos, educacionais, além de atrair panorâmica das cidades vizinhas, em meio
nopolo de material bélico, metalúrgico e tecnologia e busca o equilíbrio do desenvol-
também investimentos na área de hotelaria, a um relevo composto por morros, serras e
sede do maior complexo aeroespacial da vimento tecnológico e industrial com a na-
comércio e serviços. picos, entre os quais o Pico do Selado, que
América Latina. Localizado entre os estados tureza, mantendo, além de parte de sua área
se sobressai com 2.082 metros de altitude,
de São Paulo e Rio de Janeiro, próximo às O município é constituído por três rural preservada, diversos parques, praças
ponto culminante do município, proporcio-
encostas da Serra do Mar e da Mantiquei- distritos: São José dos Campos, Eugênio de nos bairros e ruas arborizadas. Preserva
nando uma bela vista do Vale do Paraíba e
ra, possui uma área territorial de 1.099,409 Melo e São Francisco Xavier. No núcleo ur- também a cultura local, influenciada pelos
do sul de Minas Gerais. O distrito de Eugê-
km2 e população estimada de 721.944 pes- bano, destaca-se a localização de institutos tradicionais tropeiros do Vale do Paraíba,
nio de Melo está localizado à beira da Rodo-
soas1. Está interligado aos estados e cida- federais de pesquisa científica, empresas e continua a receber bem os migrantes de
via Presidente Dutra. Dois destaques desse
des vizinhas por modernas rodovias como de tecnologia de ponta, prédios de arquite- todas as partes que atuam no crescimento
distrito são a Companhia de Entreposto e
local.
[1] IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Cidades - São José dos Campos. Disponível em: Armazéns Gerais de São Paulo (CEAGESP),
https://cidades.ibge.gov.br/brasil/sp/sao-jose-dos-campos/panorama. Acesso em: 21 ago. 2020.
A
origem da cidade remete ao Brasil pelo jesuíta Padre Manuel de Leão, ocorre antes mesmo de se tornar freguesia. clima da cidade em busca da cura para en-
Colônia, final do século XVI, com o deslocamento desse aldeamento para a fermidades respiratórias, como a tubercu-
Transformada em vila em 27 de julho
a interiorização ocasionada pelos região mais alta e segura, na qual hoje se lo- lose pulmonar. Sete sanatórios foram cons-
de 1767, com o nome de São José do Paraí-
bandeirantes, os quais iniciaram o processo caliza a Igreja Matriz de São José dos Cam- truídos, o primeiro deles em 1924, chamado
ba, foram erguidos o pelourinho e a Câma-
de entradas e, com a presença dos jesuítas, pos, na região central. Núcleo este que deu Sanatório Vicentina Aranha, considerado o
ra Municipal, símbolos que caracterizavam
deram início às missões. Há registros dos origem à Aldeia de São José, hoje a cidade. maior do país na época.
a nova condição da região. A emancipação
primeiros núcleos no interior do município.
Em 1759, com a expulsão dos jesuítas política não trouxe grandes benefícios até Em 1935, com o auxílio do governo
Há evidências de que, da pulverização do Brasil, em função das medidas Pombali- meados do século XIX. Em 1864, a Vila foi federal e a transformação do município em
de um grande núcleo, em que hoje se loca- nas, e todas as posses da ordem confiscadas elevada à categoria de cidade e em 1871 re- estância climática e hidromineral, investiu-
liza Guarulhos, cidade que fica a aproxima- por Portugal, Luís Antônio de Souza Bote- cebeu a denominação de São José dos Cam- -se mais em infraestrutura, principalmente
damente 75 km de São José dos Campos, lho Mourão, conhecido como Morgado de pos. No entanto, o município passou a ter na área de saneamento básico, o que no fu-
originaram-se subnúcleos ou aldeamentos, Mateus, assumiu o governo de São Paulo, sinais de crescimento econômico, graças à turo viria a ser um fator com grande poten-
um dos quais administrado por jesuítas e com a incumbência de reerguer a capitania. expressiva produção de algodão, exportado cial para a atração de investimentos desti-
que deu início à Aldeia do Rio Comprido, Com o objetivo de aumentar a arrecadação para a indústria têxtil inglesa. nados ao desenvolvimento industrial. Entre
caracterizada como uma fazenda pecuaris- provincial, uma das primeiras providências 1935 e 1958, a cidade foi administrada por
São José dos Campos ganhou desta-
ta. tomadas foi elevar à categoria de vila diver- prefeitos sanitaristas, nomeados pelo go-
que nacional na chamada fase sanatorial,
sas aldeias, entre elas a Aldeia de São José, verno estadual.
No final do século XVII, comandado quando inúmeros doentes procuravam o
14 15
Com grande potencial para o desen- Percebe-se, por meio dos dados, que o Linha do tempo da Rede de Ensino Municipal
volvimento industrial, São José dos Cam- município vem progredindo ao longo de sua
pos conta com instituições nacionais de história e a educação contribui significativa-
considerável reconhecimento, como: o Ins- mente para o avanço dos índices. Legitima- 1961
tituto Tecnológico Aeroespacial (ITA) des- -se, assim, a importância dos profissionais Foram criadas as primeiras classes
sob a responsabilidade do município
de 1950; o Centro Técnico de Aeronáutica da Rede de Ensino Municipal (REM) de
(CTA), implantado em 1953 e que em 1969 São José dos Campos na continuidade do
se torna o Centro Técnico Aeroespacial, atu- trabalho com afinco, em prol de atingir os
almente denominado Departamento de Ci- objetivos para os quais se propõem, aper- 1974 1975 1977
Foi criada a primeira Foram criadas 09 escolas de Foi implantado o
ência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA)2; feiçoando-se constantemente. Com efeito,
escola de Educação Ensino Fundamental e 02 Plano de Educação
o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais a compreensão do funcionamento da edu- Infantil de Educação Infantil Infantil (PLANEDI)
(INPE), com surgimento no início de 1960. cação do município é aspecto importante
A cidade, nos anos 90 e início do século na prática de um currículo que proporcione
XXI, passa por um importante incremento a continuidade dos processos de ensino e
1984 1982 1980
no setor terciário, tornando-se um centro aprendizagem, resultando no engajamento Foram criadas Foram criadas 01 escola Foram criadas 03
regional de compras e serviços, com aten- dos sujeitos. 08 escolas de de Ensino Fundamental e escolas de Educação
dimento a aproximadamente 2 milhões de Educação Infantil 03 de Educação Infantil Infantil e 02 creches
16 br/2013/pt/perfil_m/sao-jose-dos-campos_sp. Acesso em: 21 ago. 2020. Fonte: INDICAÇÃO CME Nº. 01/00 – Aprovada em 21/12/2000.
17
Lei 6.103/02, de 03/06/2002.
Atualmente, a rede conta com 159 e documentos norteadores estaduais e fe- mático, Psicomotricidade e Ciência e Saúde. Matriz Curricular da rede que definisse um
unidades escolares, sendo que 112 são de derais, nas avaliações externas e nos dados Em 1985, o documento foi reestruturado, alinhamento dos processos de ensino em
Educação Infantil, atendendo a 31.760 es- de aproveitamento e aprendizagem dos alu- passando a ser composto também do Con- todas as unidades, bem como assegurasse a
tudantes. Das escolas da Educação Infan- nos, trabalhando constantemente com foco teúdo Programático a ser desenvolvido com progressão e aprofundamento do aprendi-
til, 46 atendem em período integral de 10 na melhoria da qualidade da educação que o objetivo de assegurar a aprendizagem das zado do estudante.
horas e as demais 66 atendem em período oferece a seus estudantes. crianças. Em 1990, iniciou-se uma nova re-
Nos anos de 2011 e 2012, contando
parcial de 5 horas. No Ensino Fundamen- estruturação no Plano Curricular, passando
com a parceria e consultoria da Organização
tal são 47 escolas, dessas, 43 atendem aos 1.1.3 Histórico da rede e dos a ser dividido em: Linguagem, Psicomotri-
das Nações Unidas para a Educação, a Ciên-
Anos Iniciais e Anos Finais e 04 atendem documentos curriculares cidade, Raciocínio Lógico, Ciências Natu-
cia e a Cultura (UNESCO), esse estudo foi
somente aos Anos Iniciais. Das escolas de de São José dos Campos rais e Ciências Sociais.
ampliado e passou a envolver os professores
Ensino Fundamental, 12 ofertam a jornada
A Rede de Ensino Municipal de São Com um Plano Curricular totalmente da rede. Encontros aconteciam em Horário
ampliada na modalidade ensino integral e
José dos Campos, até 2008, apoiava-se so- reestruturado, em 1992 se apresenta a pro- de Trabalho Coletivo (HTC), unindo Orien-
10, a modalidade de Educação de Jovens e
mente em documentos curriculares federais posta de trabalhar do Infantil I ao Infan- tadores de Ensino da Secretaria Municipal
Adultos, totalizando 37.809 estudantes ma-
e estaduais para definir seu ensino. Poste- til IV as disciplinas de Língua Portuguesa, de Educação e professores de cada compo-
triculados5.
riormente, Educação Infantil e Ensino Fun- Matemática, Educação Artística, Educação nente e etapa do Ensino Fundamental. Na
A Secretaria de Educação e Cidada- damental construíram documentos orien- Física, Estudos Sociais e Ciências Naturais. Educação Infantil, os professores foram
nia é o órgão responsável por gerir, defi- tadores próprios, sempre com o objetivo de divididos por eixos de conhecimento, por
No ano de 1998, iniciaram-se os estu-
nir metas e procedimentos que norteiam o assegurar conteúdos base aos alunos, ade- representatividade das Unidades Escolares.
dos acerca do Referencial Curricular Nacio-
trabalho desenvolvido na Rede de Ensino quando-os às especificidades regionais. Nesses encontros, foi construída a Matriz
nal elaborado pelo Ministério da Educação
Municipal, além de acompanhar e avaliar os Curricular da Rede de Ensino Municipal de
A Educação Infantil, até 1984, apoia- (MEC) para a Educação Infantil, que tinha
resultados. Sempre pautada em diretrizes São José dos Campos de forma coletiva e
va-se em um Plano Curricular, documento por objetivo alinhar ações e referências pe-
colaborativa.
norteador da prática pedagógica organizado dagógicas em todo território nacional, tra-
[5] Dados disponíveis em: http://censobasico.inep.
gov.br. Acesso em: 17 ago. 2020. em: Linguagens, Raciocínio Lógico-Mate- zendo reflexões sobre as faixas etárias de Com a homologação da Base Nacional
creche (0 a 3 anos) e pré-escola (4 a 6 anos), Comum Curricular (BNCC) em 20176, do-
documento que passa a ser fruto de investi- cumento de caráter normativo que define o
Para saber mais: mento da REM. conjunto de competências essenciais à Edu-
cação Básica, a Rede de Ensino Municipal
Em 2009, foi elaborada a Proposta
de São José dos Campos promoveu o “Fó-
Curricular para Berçários, a fim de qualifi-
rum de Educação – Currículo e Inovação”7,
car o atendimento às crianças de zero a três
anos, segmento creche, articulando cuida- [6] BRASIL. Base Nacional Comum Curricular
(BNCC). Educação é a Base. Brasília: MEC/CONSED/
dos e educação. Já o Ensino Fundamental UNDIME, 2018. Disponível em: http://basenacional-
utilizava até 2009 os Guias Curriculares comum.mec.gov.br/wp-content/uploads/2018/02/
Lei de Diretrizes e Bases da Plano Nacional de Educação bncc-20dez-site.pdf. Acesso em: 27 ago. 2020.
Educação (LDBEN n.º 9.394/96) (PNE Lei n.º 13.005/2014) propostos para as disciplinas do núcleo co-
http://portal.mec.gov.br http://pne.mec.gov.br/ [7] A Prefeitura de São José dos Campos, em parce-
mum do ensino do 1º grau (1975) e os Parâ- ria com a Fundação Lemann, realizou entre os dias
metros Curriculares Nacionais de todas as 16 e 20 de outubro de 2017, o Fórum de Educação
“Currículo e Inovação”, com o objetivo de oferecer,
áreas, incluindo temas transversais (1997).
aos profissionais da área da educação e interessa-
dos, a oportunidade de aprimoramento de seus
No ano de 2010, a equipe técnica da conhecimentos e reflexão sobre a Base Nacional
Rede de Ensino Municipal iniciou um es- Comum Curricular e a Matriz Curricular da rede.
As atividades foram divididas em blocos em que
tudo dos guias e parâmetros utilizados até os palestrantes convidados discorreram sobre
então na Educação Infantil e no Ensino a BNCC, e comunicações orais com orientadores
Base Nacional Comum Curricular - Currículo Paulista (2019) Plano Municipal de Educação
BNCC (2017) www.escoladeformacao.sp.gov.br (Lei n.º 9298/2015) pedagógicos da REM para aprofundar o tema por
Fundamental, no intuito de construir uma área de conhecimento.
http://basenacionalcomum.mec.gov.br www.sjc.sp.gov.br
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a partir de uma versão ainda preliminar da 1.2 Princípios da Rede § 2º Na organização da proposta cur- Nessa concepção de currículo, as
BNCC, iniciando os estudos desse docu- ricular, deve-se assegurar o entendi- aprendizagens necessárias para a formação
de Ensino Municipal mento de currículo como experiências
mento. não são um fim em si mesmas, mas um meio
de São José dos escolares que se desdobram em torno
dialógico e socializador para uma constru-
do conhecimento, permeadas pelas
No início de 2018, de posse da Base
Campos relações sociais, articulando vivên-
ção que leva em conta as culturas dos envol-
Nacional Comum Curricular homologada,
cias e saberes dos estudantes com os vidos no processo de educação. Na mesma
os professores realizaram a análise desse O Currículo da Rede de Ensino Muni-
conhecimentos historicamente acu- perspectiva, Palanch (2016) defende que o
documento, tomando ciência de sua orga- cipal de São José dos Campos compreende
mulados e contribuindo para cons- currículo envolve saberes, conhecimentos
nização e fundamentos, bem como o estu- o estudante em sua integralidade, isto é, um truir as identidades dos educandos escolares e mobiliza relações entre agentes
do das competências gerais propostas. Em sujeito que se constitui a partir do desenvol- (BRASIL, 2013, p. 66). escolares, propiciando uma construção cul-
setembro deste mesmo ano, os professores vimento dos aspectos físico, afetivo, social
tural por meio de uma prática complexa e
participaram de um ciclo formativo, orga- e cognitivo. Considera as características da Conforme destacado nas Diretrizes
promovendo diversos pontos de vista e pro-
nizado pela Secretaria de Educação e Cida- criança, do adolescente, do jovem e do adul- Curriculares Nacionais, fica evidente um
dução de diferentes significados. Logo, o
dania, com pautas formativas voltadas ao to na organização dos tempos, dos espaços conceito de currículo que extrapola a tra-
currículo é um lugar em que tensões se apre-
estudo das versões preliminares do Currí- e dos materiais de cada etapa e modalidade dicional lista de conteúdos de um curso
sentam a partir da multiplicidade de pers-
culo Paulista, com o objetivo de contribuir de ensino, como a importância do brincar, escolar, tratando assim de uma construção
pectivas que emanam de relações sociais,
e participar de consulta pública proposta na a integração dos saberes do cotidiano e das humana em espaços sociais, em que as ex-
culturais, políticas e históricas, as quais se
construção do documento. experiências extraescolares com vistas ao periências e saberes dos educandos se rela-
materializam na prática educativa, regulam
desenvolvimento e aprendizagens do estu- cionam com o acúmulo de conhecimento da
No decorrer de 2019, os professores e emancipam os agentes envolvidos.
dante. humanidade, promovendo a reconstrução
dos diferentes componentes curriculares e
das identidades dos envolvidos na relação. O currículo também possui uma fun-
etapas do Ensino Fundamental formaram
grupos, organizados pelos Orientadores de 1.2.1 Concepção de Currículo O conceito de currículo se modificou
ção política e social, uma vez que busca pro-
Ensino da Secretaria de Educação e Cida- da Rede de Ensino historicamente ao longo dos séculos, bus-
mover a equidade e a qualidade, garantindo
dania, e iniciaram as discussões para a ade- Municipal cando atender às especificidades distintas
o direito dos estudantes à aprendizagem,
prevendo um conjunto de competências e
quação do novo Currículo da rede, conside- de cada local. Na concepção de Pacheco
As Diretrizes Curriculares Nacionais habilidades essenciais para a formação in-
rando as novas diretrizes legais vigentes. Na (2001), o currículo se constrói e se desen-
Gerais para a Educação Básica definem: tegral do sujeito e o exercício da cidadania.
Educação Infantil, o movimento formativo volve de modo interativo, a partir de um
envolveu todas as unidades escolares, abor- Art. 13. O currículo [...] configura-se projeto pensado para um contexto e socie-
Não podemos esquecer que o currícu-
dando as temáticas concepção de criança, como o conjunto de valores e práti- dade bem determinados. Nesse contexto, lo supõe a concretização dos fins so-
direito de aprendizagem e desenvolvimen- cas que proporcionam a produção, a interagem estruturas de ordem política, ciais e culturais, de socialização, que
socialização de significados no espa- social e cultural, que abarcam interesses e se atribui à educação escolarizada,
to, campos de experiência e o papel do pro-
ço social e contribuem intensamente ou de ajuda ao seu desenvolvimento,
fessor, tendo a participação dos professores responsabilidades. Nessa representação, a
para a construção de identidades so- de estímulo e cenário, o reflexo de um
por meio de consulta pública e grupos de perspectiva do currículo é pautada em um
cioculturais dos educandos. modelo educativo determinado, pelo
referência na escrita do Currículo. processo contínuo e passível de alterações
que necessariamente tem de ser um
§ 1º O currículo deve difundir os valo- pelos sujeitos. Pacheco (2001, p. 15) ressal- tema controvertido e ideológico, de
O documento que aqui se apresenta é
res fundamentais do interesse social, ta que: difícil concretização num modelo ou
resultado desse trabalho conjunto e integra-
dos direitos e deveres dos cidadãos, proposição simples. [...] Não devemos
do de todos os profissionais que atuam na do respeito ao bem comum e à ordem [...] o currículo é o centro da atividade esquecer que o currículo não é uma
educação da Rede de Ensino Municipal de democrática, considerando as condi- educacional e assume o papel norma- realidade abstrata à margem do sis-
São José dos Campos. ções de escolaridade dos estudantes tivo de exigências acadêmicas, mas tema educativo em que se desenvolve
em cada estabelecimento, a orienta- não deve estar totalmente previsível e para o qual se planeja. (SACRIS-
ção para o trabalho, a promoção de e calculado. TÁN, 2000, p. 15)
práticas educativas formais e não-
-formais.
20 21
Nesse sentido, o currículo é vivo, mul- Partindo da concepção política e social Assumir a concepção de Educação 1.2.3 Conceito de equidade
tifacetado, plural e integrador, pois é cons- do Currículo, a Rede de Ensino Municipal Integral como proposta formativa deste
A Rede de Ensino Municipal de São
tituído por diferentes dimensões, agentes e de São José dos Campos se apropria de três Currículo também pressupõe a constitui-
José dos Campos possui como um de seus
demandas da sociedade e de seus tempos. conceitos norteadores: Conceito de Educa- ção de políticas públicas e práticas educa-
princípios a equidade, que reconhece e res-
Além disso, constitui-se num documento ção Integral, Conceito de equidade, Concei- tivas inclusivas e emancipatórias pautadas
peita as diferentes características física, in-
norteador e orientador fundamental à prá- to de qualidade. Tais conceitos constituem nos quatro princípios da Educação Integral:
telectual e social do estudante e intervém,
tica pedagógica, já que possibilita uma for- os princípios que devem sustentar toda a equidade, contemporaneidade, inclusão
oportunizando e fortalecendo, independen-
ma concreta de se olhar para o processo de ação educativa, desde as diretrizes definidas e sustentabilidade propostos por Weffort,
te da realidade socioeconômica, cultural,
ensino e de aprendizagem. O currículo não pela Secretaria de Educação e Cidadania até Andrade e Costa (2019).
étnico-racial e geográfica, o direito à apren-
oferece todas as respostas à dinâmica edu- o processo de ensino e de aprendizagem do
dizagem.
cativa, mas aponta caminhos, conceitos, estudante. Equidade ao reconhecer o direito de
procedimentos, valores, orientando a toma- todos de aprender e acessar oportu- O município de São José dos Campos
nidades educativas, diferenciadas e
da de decisões sobre o processo que se dá 1.2.2 Conceito de Educação possui dimensões territoriais significativas
diversificadas.
nas escolhas do professor ao planejar, de- Integral e, desde o início da sua história, apresenta
senvolver e avaliar sua prática pedagógica. um fluxo migratório e imigratório expressi-
Inclusiva por reconhecer a singula-
Assim: O Currículo da Rede de Ensino Muni-
ridade dos sujeitos, suas múltiplas vo em razão das suas diferentes atividades
cipal de São José dos Campos considera a identidades e a pertinência de um econômicas. Todo esse contexto contribui
O professor transforma o conteúdo do Educação Integral como princípio formati- projeto educativo para todos. para marcar a diversidade e as diferenças
currículo de acordo com suas próprias vo, que promove a formação do estudante
sociais, econômicas e culturais que consti-
concepções epistemológicas e tam- nas dimensões física, intelectual, afetiva, Contemporânea por dialogar com
bém o elabora em conhecimento “pe- as demandas do século XXI, buscan- tuem as diferentes identidades do estudan-
cultural e social, visando a sua participação
dagogicamente elaborado” de algum do formar um sujeito crítico, autôno- te da rede.
de forma autônoma e crítica consigo mesmo
tipo e nível de formalização enquanto mo e responsável consigo e com o
a formação estritamente pedagógica e com o mundo, exercendo o protagonismo. Considerando o princípio da equida-
mundo.
lhe faça organizar e acondicionar os de, não basta reconhecer as diferentes iden-
A Educação Integral como proposta
conteúdos da matéria, adequando-os Sustentável no sentido de se com- tidades do estudante, é necessário também
para os alunos. (SACRISTÁN, 2000,
formativa não está apenas relacionada ao prometer com processos educativos considerar suas características, potências,
p. 185) tempo ampliado, uma vez que o tempo a contextualizados, sustentáveis no limites e necessidades, ou seja, sua singu-
mais na escola não necessariamente qua- tempo e espaço, em busca da inte-
laridade, para que se possa garantir a igual-
Dentro desta perspectiva, a Rede de lifica a formação do estudante. Ela pressu- gração entre o que se aprende e o
que se pratica.
dade educacional, oportunizando o ingres-
Ensino Municipal de São José dos Campos põe que a formação humana é um processo
so, a permanência e o direito de aprender de
compreende o currículo não como um do- multifacetado, complexo, e que o desenvol-
cada um deles.
cumento acabado, mas em constante pro- vimento e as aprendizagens são infinitos, Sustentada nestes princípios, deu-se a
cesso de construção, que explicita e valida pois acontecem o tempo todo ao longo de adequação do Currículo da Rede Municipal Nesse sentido, o currículo é um docu-
os conhecimentos que serão importantes na toda a vida, em todos os espaços, envolven- e, a partir deles, acontecerá a implemen- mento importante para o município, esco-
formação de cada cidadão. Assim, o currícu- do todas as dimensões do ser humano. Nes- tação deste documento. Priorizou-se um la e professores, que vem auxiliar de forma
lo também tem como propósito assegurar a se sentido, pensar um currículo a partir do conjunto de habilidades que os contemplas- eficiente na superação das desigualdades
aprendizagem e o desenvolvimento integral reconhecimento do estudante em todas as se sem deixar de lado as características de sociais, na promoção da equidade e da qua-
de cada estudante da rede, considerando dimensões é fundamental para que, de fato, cada indivíduo e território, tornando-se um lidade, assim como no direito às aprendiza-
seus interesses, necessidades e expectati- possa se desenvolver uma educação para a documento base e norteador que permite ao gens essenciais previstas pela Base Nacional
vas, de modo a desenvolver-se e apropriar- vida, em que o foco é o uso dos conhecimen- professor a constante adequação, conside- Comum Curricular a todos os estudantes
-se de conhecimentos, valores e atitudes tos e não apenas o acúmulo deles, conver- rando as necessidades de cada um dos estu- brasileiros.
que são necessários às demandas da vida gindo com o preconizado pela Base Nacio- dantes e suas comunidades.
contemporânea. nal Comum Curricular (BNCC).
22 23
1.2.4 Conceito de qualidade aferição da qualidade. rupturas no trabalho pedagógico. Essa inte- da Criança (1959)11 e na Convenção sobre os
gração pretende ajudar os estudantes a se Direitos da Criança (1989)12. A Constituição
Outro princípio base da Rede de En- A Rede de Ensino Municipal busca
adaptar com mais facilidade à nova realida- Federal (1988)13 prevê a proteção integral
sino Municipal de São José dos Campos é o garantir e investir em elementos essenciais
de, contribuindo tanto para suas aprendiza- à criança e ao adolescente e, finalmente,
da qualidade, o qual é compreendido como ao desenvolvimento e à aprendizagem dos
gens, como para as relações interpessoais. dois anos mais tarde, é sancionada a Lei
um conjunto de políticas públicas e ações estudantes: infraestrutura física adequada,
Portanto, a qualidade do trabalho realizado n.º 8.069/1990, o Estatuto da Criança e do
técnico-pedagógicas que busca garantir e formação continuada, recursos tecnológi-
demanda ações planejadas e compartilha- Adolescente, que considera criança a pes-
investir em elementos essenciais ao desen- cos, equipe técnica pedagógica, acompa-
das com toda a família. soa até os doze anos de idade incompletos,
volvimento e aprendizagem do estudante. nhamento e gestão de resultados, promoção
e adolescente a pessoa entre 12 e 18 anos de
de programas e projetos inovadores. Nesse processo de transição para o
A Rede de Ensino Municipal possui idade.
Ensino Fundamental, a rede zela pelo di-
indicadores de qualidade alinhados aos in-
reito às aprendizagens sem ferir o direito O ECA reconhece a criança e o ado-
dicadores nacionais. No entanto, entende- 1.3 Ensino Fundamental
de brincar. O brincar é atividade impor- lescente como sujeitos titulares de todos os
-se que este é um conceito ativo, construído
tantíssima na infância, fundamental para o direitos fundamentais inerentes à pessoa
e reconstruído sistematicamente, sempre 1.3.1 Articulação entre a seu desenvolvimento e, por isso, não deve humana. Desta forma, ambos passam a ser
com foco na melhoria contínua, superação Educação Infantil e o ser entendido como perda de tempo. As vistos como pessoas em condições peculia-
dos atuais e de outros indicadores que vi- Ensino Fundamental atividades propostas às crianças do Ensino res de desenvolvimento físico, cognitivo,
rão, em prol de assegurar ao estudante o di-
A Rede de Ensino Municipal de São Fundamental devem considerar o direito emocional, social e cultural. Além de não
reito à educação.
José dos Campos, com o objetivo de asse- de brincar com a devida importância para o contarem com meios próprios para suprir
O material Indicadores da Qualidade gurar os direitos estabelecidos pelo Esta- processo de ensino e de aprendizagem. suas necessidades básicas.
na Educação8 (2004) propõe, numa visão tuto da Criança e do Adolescente (ECA)9 e Esta é a concepção que orienta a for-
ampla, sete dimensões de qualidade educa- garantir um percurso contínuo de aprendi- 1.3.2 Concepção de infância e ma de pensar o processo de ensino e apren-
tiva, sendo elas: ambiente educativo; prática zagens às crianças recém-chegadas da Edu- de adolescência dizagem dos estudantes de São José dos
pedagógica; avaliação; gestão escolar demo- cação Infantil ao Ensino Fundamental, ela-
A concepção de criança e adolescen- Campos, levando em consideração que estes
crática; formação e condições de trabalho bora ações sistematizadas, desde 2018, com
te como sujeitos de direitos, instituída pelo são seres que possuem bagagem histórica,
dos profissionais da escola; ambiente físico foco na transição de uma etapa para a outra,
Estatuto da Criança e Adolescente (ECA), é cultural e social produzidas a partir de sua
escolar; acesso, permanência e sucesso na reconhecendo as necessidades e especifici-
recente e tem origem em meados do século identidade e vivências com o outro e com o
escola. A REM referencia-se nessas dimen- dades da faixa etária e os conflitos que en-
XIX. Anteriormente, a criança era conside- meio em que estão inseridos.
sões e agrega outras para elucidar políticas volvem essa mudança.
rada um sujeito inacabado, sem direitos e
e ações que têm como objetivo fim a quali-
O 1º ano do Ensino Fundamental re- sem desejos. Passava a ser independente, a [11] A Declaração dos Direitos da Criança foi ado-
dade do processo educacional. Assim, este
presenta um marco tanto para as crianças, cuidar de si mesma e a frequentar o mundo tada pela Assembleia das Nações Unidas de 20
documento assume a qualidade educativa de novembro de 1959 e ratificada pelo Brasil na
quanto para seus familiares. A passagem dos adultos, como um deles, por volta dos mesma data. É uma adaptação para as crianças da
como um conceito ativo e considera as di-
entre as várias etapas de escolaridade deve sete anos de idade, quando eram tratadas Declaração Universal dos Direitos Humanos e traz
mensões como parâmetros para a constante dez princípios básicos para que elas possam viver
prever a integração dos estudantes aos no- como adultos em miniatura. As primeiras dignamente.
[8] O material Indicadores da Qualidade na Educa- vos desafios. Nesse sentido, algumas ações menções de preocupação de cuidados com [12] A Convenção sobre os Direitos da Criança foi
ção (Indique) é resultado de um trabalho coorde-
nado pela Ação Educativa, Fundo das Nações Uni- importantes são iniciadas ao fim do Pré a infância foram expressas na Declaração adotada pela Assembleia Geral da ONU em 20 de
novembro de 1989. É o instrumento de direitos hu-
das para a Infância − Unicef −, Programa da Nações II, último ano da Educação Infantil, e te- Universal dos Direitos Humanos (1948)10, manos mais aceito na história universal, confirma-
Unidas para o Desenvolvimento − PNUD −, Institu-
to Nacional de Estudos e Pesquisa Educacionais −
rão continuidade no 1º ano, a fim de evitar posteriormente, na Declaração dos Direitos do por 196 países. O Brasil ratificou a Convenção
sobre os Direitos da Criança em 24 de setembro
Inep − e Ministério da Educação − MEC. Publicado
de 1990.
em 2004, consiste em uma proposta metodológica [10] A Declaração Universal dos Direitos Humanos
participativa e em um sistema de indicadores por [9] A Lei n.º 8.069, de 13 de julho de 1990, dispõe é um documento marcante na história dos direi- [13] A Constituição da República Federativa do
meio dos quais a comunidade avalia a situação de sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e tos humanos, foi elaborada por representantes de Brasil de 1988 foi promulgada em 05 de outubro,
diferentes aspectos da escola, identifica priorida- dá outras providências, é o principal instrumento diferentes origens jurídicas e culturais de todas as sendo o parâmetro para as demais legislações vi-
des, estabelece um plano de ação e implementa e normativo do Brasil no que tange aos direitos da regiões do mundo e proclamada em Paris, em 10 gentes no país, e reestabeleceu a inviolabilidade
monitora ações voltadas à qualidade na educação. criança e do adolescente. de dezembro de 1948. de direitos e liberdades básicas.
24 25
Apesar de infância e adolescência
COMPETÊNCIAS 1. Conhecimento
apresentarem algumas características co-
muns, é preciso considerar o percurso edu- 10. Responsabilidade e cidadania GERAIS O que: Valorizar e utilizar
os conhecimentos sobre o
Para: Entender e explicar
a realidade, continuar
O que: Agir pessoal Para: Tomar decisões mundo físico, social, aprendendo e colaborar
cativo de cada estudante e as especificidades
BNCC
e coletivamente com com base em princípios cultural e digital com a sociedade
de cada fase do desenvolvimento. Crianças autonomia, responsabilidade, éticos, democráticos,
e adolescentes participam da vida social, flexibilidade, resiliência e inclusivos, sustentáveis
determinação e solidários
frequentam diferentes espaços, fazem es-
2. Pensamento científico,
colhas e influenciam até mesmo segmentos
crítico e criativo
econômicos; portanto, a Rede de Ensino O que: Exercitar Para: Investigar
Municipal assegura ações de acolhimento a curiosidade causas, elaborar
intelectual e e testar hipóteses,
aos estudantes, reconhecendo seus interes- 9. Empatia e cooperação utilizar as ciências formular e resolver
ses, necessidades individuais e coletivas, O que: Para: Fazer-se com criticidade e problemas e criar
promovendo o desenvolvimento e a apren- Exercitar respeitar e promover criatividade soluções
a empatia, o o respeito ao outro
dizagem de forma integral. diálogo, a e aos direitos
resolução de humanos, com
conflitos e a acolhimento e
1.3.3 Competências do Ensino cooperação valorização da
3. Repertório cultural
O que: Para: Fruir
Fundamental da Rede diversidade, sem
Valorizar e participar
Municipal de São José preconceitos de
as diversas de práticas
qualquer natureza
dos Campos manifestações diversificadas
artísticas e da produção
A Secretaria de Educação e Cidada- culturais artístico-cultural
nia apropriou-se das dez competências ge-
rais propostas pela Base Nacional Comum
Curricular (2017), que se inter-relacionam 8. Autoconhecimento 4. Comunicação
e autocuidado O que: Para: Expressar-se e
e visam à construção de conhecimentos, va- O que: Conhecer-se,
Utilizar partilhar informações,
lores e atitudes necessários para a vida na compreender-se na
diferentes experiências, ideias,
construção do Currículo da Rede de Ensino diversidade humana
linguagens sentimentos e produzir
e apreciar-se
Municipal de São José dos Campos. sentidos que levem ao
Para: Cuidar de sua entendimento mútuo
saúde física e emocional,
Entende-se aqui por competência um
reconhecendo suas
conjunto de conhecimentos, habilidades, emoções e as dos outros,
valores e atitudes que são mobilizados para com autocrítica e
capacidade para lidar 5. Cultura digital
a solução de demandas da vida cotidiana, O que: Compreender, Para: Comunicar-se,
com elas
do exercício da cidadania e do mundo do utilizar e criar acessar e produzir
trabalho. tecnologias digitais informações e
de forma crítica, conhecimentos, resolver
A Secretaria de Educação e Cidadania significativa e ética problemas e exercer
protagonismo e autoria
acredita que o trabalho pedagógico com foco
7. Argumentação
na apropriação de cada uma das competên-
O que: Argumentar Para: Formular, negociar
cias acima elencadas é fundamental para a com base em fatos, e defender ideias, pontos
formação de cidadãos multifacetados, pre- dados e informações de vista e decisões comuns, 6. Trabalho
confiáveis com base em direitos O que: Valorizar Para: Entender o mundo do trabalho
parados para a vida adulta, considerando as humanos, consciência e apropriar-se de e fazer escolhas alinhadas à cidadania
necessidades da sociedade contemporânea. socioambiental, consumo conhecimentos e ao seu projeto de vida com liberdade,
responsável e ética e experiências autonomia, criticidade e responsabilidade
26 27
1.4 Aprendizagem, entende-se que a articulação dos conceitos 1.4.2 Avaliação [...] uma avaliação formativa infor-
de desenvolvimento e de aprendizagem são ma os dois principais atores do pro-
ensino e avaliação A Rede de Ensino Municipal de São cesso. O professor, que será informa-
fundamentais na implementação de um
na Rede de Ensino currículo pautado na concepção de educa-
José dos Campos compreende a avaliação do dos efeitos reais de seu trabalho
pedagógico, poderá regular sua ação
Municipal ção integral.
escolar como um instrumento de ação pe-
a partir disso. O aluno, que não so-
dagógica, que possibilita aos professores e a
mente saberá onde anda, mas poderá
A escola e seus agentes devem apro- todos os profissionais da educação o acom-
1.4.1 Ensino e Aprendizagem priar-se e desenvolver práticas pedagógicas panhamento do desenvolvimento da apren-
tomar consciência das dificuldades
que encontra e tornar-se-á capaz, na
A Secretaria de Educação e Cidada- integradoras e contextualizadas com o obje- dizagem. Sob essa perspectiva, a avaliação melhor das hipóteses, de reconhecer e
nia entende que o ensino e a aprendizagem tivo de potencializar e facilitar o processo de produz informações importantes para o corrigir ele próprio seus erros. (HAD-
são processos que se dão ao longo da vida construção do conhecimento. O uso de tais professor, no que se refere às necessidades JI, 2001, p. 20).
e consideram o professor e estudante como práticas colabora e impulsiona a construção de aprendizagem dos estudantes, oferecen-
do conhecimento de forma individual e co- De acordo com Hadji (2001), a avalia-
agentes ativos. Esses processos favorecem a do subsídios à elaboração dos planos de en-
letiva, promovendo um ciclo de aprendiza- ção é um instrumento que está a serviço do
formação humana nas dimensões intelectu- sino e de aula, assim como adequações ao
gem contínua. processo de ensino e de aprendizagem. De
al, física, social, cultural e emocional. Ao es- planejamento e à prática educativa, neces-
ensino, oferecendo ao professor elementos
tudante, em condições específicas, possibi- sárias para que os estudantes desenvolvam
Assim, todos que no dia a dia partici- que revelam potencialidades e fragilidades
lita-se o desenvolvimento de competências progressivamente as habilidades previstas
pam do processo formativo dos estudantes para que assim seja capaz de aprimorar sua
e habilidades para exercer seu papel social na BNCC, assegurando a todos as compe-
devem reconhecer a escola como espaço prática pedagógica. Da aprendizagem, uma
enquanto cidadão. O professor, ao conduzir tências requeridas ao término da Educação
privilegiado para a promoção do desenvol- vez que explicita aos estudantes os saberes
o processo de ensino, tem a oportunidade Básica.
vimento das potencialidades humanas, su- já conquistados e os que ainda precisam ser
de desenvolver competências e habilidades perando a concepção do ensino com foco A concepção de avaliação formati- adquiridos e/ou reorganizados.
pertinentes à vida profissional e social, além apenas no desenvolvimento intelectual. va compreende que avaliar só faz sentido
de aprimorar-se nas diferentes dimensões. A avaliação diagnóstica, que tem por
se tem a intenção de fornecer indicadores
No ciclo de aprendizagem contínua objetivo mapear os conhecimentos prévios
Considerando que para a reorganização da prática educativa, e
que se pretende estabelecer, o engajamen- dos estudantes, faz parte também da prática
a Rede de Ensino Municipal acredita nessa
to, a investigação e o ato de experimentar, pedagógica e compõe o processo avaliativo,
[...] o desenvolvimento refere-se a um concepção. Por meio da avaliação formati-
processo de origem natural, biológi-
demonstrar e compartilhar os caminhos uma vez que auxilia o professor no planeja-
va, o professor pode tomar consciência dos
ca, fisiológica, que tem uma tendência percorridos da ação do estudante sobre o mento de ensino. Por fim, utiliza-se a ava-
avanços e necessidades de aprendizagem
espontânea (programada pela gené- objeto de conhecimento proporcionam o liação cumulativa na intenção de verificar
dos estudantes durante o processo de ensi-
tica), mas é fortemente condicionado exercício da autonomia e do protagonismo se os estudantes adquiriram as habilidades
por fatores ambientais [...] (WEF- no e de aprendizagem.
no processo de desenvolvimento e aprendi- e competências incialmente previstas.
FORT; ANDRADE; COSTA, 2019, p. zagem. O que se diferencia de práticas me-
26),
nos integradoras que têm como base o indi- TIPOS DE AVALIAÇÃO E SUA FUNÇÕES
e a aprendizagem vidualismo, a memorização, a reprodução e
OBJETIVO TEMPO FUNÇÃO
a repetição sem reflexão.
AVALIAÇÃO Identificar os conhecimentos No início do pro- Auxiliar no planejamento e definição
[...] refere-se a um processo de base DIAGNÓSTICA prévios. cesso educativo. dos objetivos de aprendizagem.
No entanto, para efetivamente pensar
natural, fisiológica e neural, mas que Verificar se os objetivos de aprendi-
por força da cultura e da educação, o ensino e a aprendizagem, não basta defi-
AVALIAÇÃO Verificar as aprendizagens Ao final do proces- zagem foram alcançados, ajustar e
torna-se intencionalmente condicio- nir o que e como ensinar, é preciso saber a CUMULATIVA conquistadas. so educativo. retomar o trabalho com as habilidades
nada e dirigida a certas formas de re- quem ensinamos, quem são e como são os que não foram adquiridas.
sultado [...] (WEFFORT; ANDRADE; nossos estudantes, além de suas caracterís- Oferecer ao professor ele-
COSTA, 2019, p. 23), mentos que direcionam o Aprimorar a prática pedagógica e
ticas culturais, sociais e de seu território. AVALIAÇÃO Ao longo do pro-
processo de ensino e explicita garantir o direito à aprendizagem de
FORMATIVA cesso educativo.
aos estudantes os saberes qualidade com foco na equidade.
conquistados.
28 29
No processo avaliativo é necessário formativa realizada nas unidades escolares ver, trabalhar e vivenciar hábitos, atitudes Corroborando Imbernón (2011), a
que se considerem as aprendizagens pro- que traz informações específicas do desen- e valores fundamentais para a vida. Apren- Rede de Ensino Municipal investe em pro-
postas no Currículo da Rede de Ensino Mu- volvimento do aluno e suas particularidades dizagens essenciais no processo de humani- cessos formativos que se dão na prática e a
nicipal. A avaliação deve, de fato, acompa- se une às informações reveladas pelas ava- zação das relações, conforme apresentadas partir dela.
nhar, de forma processual, a aprendizagem liações externas que têm o objetivo de bus- pela BNCC (2017). Para isso, a Rede de En-
do estudante e possibilitar a reflexão sobre car uma uniformidade da rede na promoção sino Municipal investe e promove diferen- 1.5.3 Acesso, permanência e
as práticas planejadas pelos professores. O da equidade. tes ações, programas e projetos com foco na sucesso escolar
uso de uma multiplicidade de estratégias e garantia e no exercício dos direitos e deve-
instrumentos de avaliação pode oferecer in- Uma avaliação da Educação Integral res, fortalecimento e desenvolvimento da A Rede de Ensino Municipal de São
num contexto institucional (autoava- José dos Campos, com vistas à promoção
dicadores importantes tanto para a gestão noção de cidadania e empatia, estímulo ao
liação) não passa pela substituição dos direitos, em especial o de concluir as
pedagógica em sala de aula, como para a desenvolvimento de hábitos e orientação de
das avaliações externas, mas busca
gestão escolar, permitindo o monitoramen- estudos. etapas da Educação Básica com aprendiza-
torná-las úteis localizando o papel
to e o acompanhamento das aprendizagens gem adequada, zela pelo acesso, permanên-
deste tipo de avaliação para a lei-
cia e sucesso de cada um dos estudantes.
essenciais que estão sendo asseguradas a tura de uma realidade educacional. 1.5.2 Prática pedagógica
todos estudantes, além da elaboração de (BRANDÃO; COSTA, 2019, p. 20)
Em relação à permanência, a REM
políticas públicas que objetivem colaborar A Rede de Ensino Municipal de São
Desta forma, os dados observados nas realiza um acompanhamento sistemático
com o processo de ensino e aprendizagem. José dos Campos oferece diretrizes e sub-
escolas, por meio das avaliações formativa, com procedimentos preestabelecidos para
sidia o trabalho pedagógico nas Unidades
diagnóstica e cumulativa e os resultados identificação do estudante com baixa fre-
A avaliação deve nomear e clarificar Escolares para uma prática pedagógica in-
objetivos comuns e gerar aprendiza- obtidos nas avaliações externas compõem, quência, desde o levantamento dos motivos
dividualizada, que considera o lugar do es-
gem e reflexão sobre o caminho per- juntamente com os índices de evasão e re- da ausência, com intervenções junto aos
tudante, suas necessidades e potencialida-
corrido, orientando o planejamento tenção, um rol de informações necessárias à próprios estudantes e responsáveis e, em ca-
des, definindo e acompanhando processos
de maneira factível, ou seja, ilumi- sos necessários, o encaminhamento à rede
gestão de uma educação dentro dos princí- que devem ser assegurados em busca da
nando o compromisso que cada es- de proteção que atua na garantia de direitos
pios de equidade, qualidade e Educação In- qualidade de ensino, dentre eles: constru-
cola e cada organização do território da criança e do adolescente. Essas ações
pode e deve assumir para garantir tegral, nos quais a Secretaria de Educação ção e atualização do Projeto Político Peda-
e Cidadania se pauta para o planejamento têm por objetivo assegurar a frequência,
conjuntamente uma educação inte- gógico; definição de um período diagnósti-
gral de qualidade. (BRANDÃO; COS- e desenvolvimento de ações que garantam permanência e sucesso, evitar o abandono
co, no início do ano letivo, com o objetivo
TA, 2019, p. 18) o direito à aprendizagem de todos os estu- e a evasão.
de mapear as necessidades e saberes dos
dantes, além da definição de políticas públi- estudantes; planejamento e construção dos No que diz respeito ao sucesso, o ensi-
Ainda sobre o tema avaliação, a Se-
cas que sustentem a gestão da educação na Planos de Ensino alinhados ao Currículo; no do munícipio apresenta um histórico de
cretaria de Educação e Cidadania entende
Rede de Ensino Municipal. adequação de propostas pedagógicas aos busca e identificação das necessidades indi-
que a participação dos estudantes em ava-
alunos com deficiência; formação continu- viduais e coletivas de aprendizagem, consi-
liações externas, elaboradas pelo Governo
do Estado de São Paulo e Governo Federal, 1.5 O Currículo nos ada dos professores em serviço com base na derando as características de cada território
tríade formação, ação, formação: e investindo nas seguintes ações:
são parte importante no processo de ensino diversos contextos
e aprendizagem. A análise dos resultados
da cidade de São A reflexão prático-teórica sobre a • atenção diferenciada ao estudante
por escola funciona como uma bússola que
permite definir ou redefinir rotas, localizar
José dos Campos própria prática mediante a análi-
se, a compreensão, a interpretação
que apresenta diagnóstico de ex-
trema dificuldade ou defasagem de
pontos frágeis e direcionar a tomada de de- e a intervenção sobre a realidade. aprendizagem por meio de proje-
cisão por parte da rede de ensino no que se 1.5.1 Ambiente educativo A capacidade do professor de gerar
tos e/ou programas especiais;
conhecimento pedagógico por meio
refere à definição de políticas públicas, e do
A escola, enquanto microcosmo da da prática educativa. (IMBERNÓN, • propostas voltadas ao estudante
professor no sentido da busca por estraté-
sociedade, é constituída por espaços educa- 2011, p. 50) público-alvo da educação especial,
gias didáticas mais exitosas para cada re-
tivos privilegiados em que se pode promo- por meio dos Atendimentos Psico-
gião ou unidade escolar. Assim, a avaliação
30 31
pedagógicos Institucionais (API) laboratório maker. 1.5.5 Articulação do Currículo Cabe à Secretaria de Educação e Cida-
e dos Atendimentos Educacionais
• Centro de Formação do Educador com o Projeto Político dania apoiar e orientar os profissionais da
Especializados (AEE), garantidos
(CEFE) “Prof.ª Leny Bevilacqua”, Pedagógico das escolas educação no processo de elaboração ou ade-
em lei e portarias específicas; quação do Projeto Político Pedagógico das
espaço de trabalho colaborativo, O Currículo da Rede de Ensino Muni-
• oferta de jornada ampliada a es- Unidades Escolares, formando e orientando
no qual semanalmente acontecem cipal de São José dos Campos prevê compe-
tudantes na modalidade de ensino sobre a função deste documento.
as formações desenvolvidas pela tências e habilidades a serem desenvolvidas
integral em diferentes regiões, em REM. São 20 salas que possibilitam nos estudantes ao longo dos nove anos do
especial nas que se encontram em atividades constantes de interação Ensino Fundamental. Nas escolas, a imple- 1.6 Organização geral
situação de maior vulnerabilidade; entre educadores e formadores, mentação deste documento, de forma a tor- do Currículo do
de acordo com as características
• aprimoramento das práticas do
dos diversos componentes curri-
ná-lo vivo e funcional, concretiza-se quando
Ensino Fundamental
processo de alfabetização no esfor- é aliado à elaboração do Projeto Político Pe-
culares, laboratório de informáti- dagógico (PPP) de forma colaborativa por O Ensino Fundamental de São José
ço para que 100% dos estudantes
ca, ginástica laboral, reprografia e toda a comunidade escolar. O PPP é o do- dos Campos está dividido em duas etapas.
estejam alfabetizados ao fim do 2º
processamento de dados, espaço cumento que traduz os desejos e as necessi- Os Anos Iniciais, que são constituídos dos
ano;
para acervo audiovisual, dois estú- dades da comunidade, suas características, cinco primeiros anos, 1º ao 5º ano; e os
• investimento constante e expressi- dios para edição, dois auditórios e fragilidades, potencialidades e objetivos; Anos Finais, com os quatro últimos anos, 6º
vo em formação dos profissionais anfiteatro com capacidade para mil aponta os caminhos que serão percorridos ao 9º ano. Essas etapas têm processos con-
da educação. pessoas. para alcançá-los, define as responsabilida- tínuos e não lineares de formação, que con-
• Museu Interativo de Ciências des de cada um dos envolvidos em função sideram infância, puberdade e adolescência
1.5.4 Ambiente físico escolar para a formação integral dos estudantes.
(MIC), que pretende despertar o dos objetivos estabelecidos e prevê proces-
A Rede de Ensino Municipal de São interesse no uso da tecnologia, da sos de avaliação e redefinição de metas sem-
Este Currículo, elaborado em alinha-
José dos Campos, ao longo dos anos, inves- ciência e seu estudo, apoiando sig- pre que necessário.
mento com a Base Nacional Comum Curri-
te e zela pelos aspectos relacionados à infra- nificativamente o ensino na área e
Ressalta-se que o Projeto Político Pe- cular e o Currículo Paulista, preocupa-se em
estrutura física e material das unidades es- promovendo uma melhor compre-
dagógico é o documento que dá identidade a considerar o território em que está inserida
colares. As salas de aula são equipadas com ensão da natureza em prol da hu-
cada escola, posto que traz suas característi- a Rede de Ensino Municipal. Mantém algu-
projetor interativo, computadores, rede manidade por meio de atividades
cas e de seu território, as de seus estudantes mas habilidades da 1ª edição da Matriz Cur-
sem fio (Wi-Fi) e climatizadores. As escolas com foco na interação, difusão, po-
e seus saberes, devendo, porém, contemplar ricular da Rede de Ensino Municipal de São
contam com quadras cobertas, laboratórios pularização e produção científica
os princípios da Rede de Ensino Municipal: José dos Campos e agrega outras com temas
de informática e de ciências, salas de leitura junto aos estudantes.
qualidade, equidade e educação integral, relevantes para a formação dos estudantes
e salas para atendimento especializado da
Além disso, há uma preocupação visando seu objetivo maior — o desenvolvi- por retratar a região, suas características,
educação especial.
constante com a manutenção dos prédios e mento e a aprendizagem do estudante por sua história, necessidades e potencialida-
Conta também com espaços que atu- investimento em estrutura tecnológica para meio da gestão democrática, participativa e des.
am em frentes bastante específicas e auxi- apoiar o trabalho pedagógico. compartilhada.
Em relação à organização do Currícu-
liam no processo de ensino e de aprendiza-
Os cuidados com a infraestrutura dos O Projeto Político Pedagógico deve re- lo da Rede de Ensino Municipal de São José
gem:
ambientes físicos são uma das ações estra- ferenciar as ações dos professores no plane- dos Campos, ressalta-se que este é compos-
• Centro de Educação Empreende- tégicas da Secretaria de Educação e Cida- jamento, elaboração e desenvolvimento dos to por um total de nove cadernos. Um deles
dora (CEDEMP), que tem por ob- dania, que atua acompanhando, apoiando e planos de ensino e de aulas, considerando orienta o processo de ensino e de aprendi-
jetivo promover o desenvolvimen- promovendo a formação dos profissionais e as competências e habilidades que preten- zagem da Educação Infantil e oito se refe-
to da educação empreendedora, os processos educativos em prol da aprendi- dem alcançar, os saberes que os estudantes rem a componentes curriculares do Ensino
equipado com computadores, kits zagem dos estudantes joseenses. já possuem, apoiando-se nos princípios que Fundamental, todos eles de acordo com
de robótica, salas de informática e fundamentam este Currículo. as orientações curriculares propostas pela
32 33
BNCC e Currículo Paulista.
34 35
2.1 Introdução14 guesa, trazendo à tona questões como a no-
ção de texto e sua função social, os gêneros
Há algum tempo, aceita-se que o ensi- textuais/discursivos, a esfera de circulação
no de Língua Portuguesa deve desenvolver do texto/campo de atuação, o contexto de
nos alunos a competência textual, na consti- produção, entre outras.
tuição e organização dos textos, e a compe-
tência discursiva, na articulação das opções Neste contexto de avanços nas pesqui-
por um gênero textual, por recursos expres- sas linguísticas e de novos horizontes para o
sivos apropriados à situação comunicativa, ensino e a aprendizagem da Língua Portu-
permitindo aos alunos apropriarem-se das guesa é que se insere o Currículo do com-
habilidades requeridas nas diferentes prá- ponente, para o Ensino Fundamental, em
PARTE 2 municativos e expressivos, que se apresen- tes de Língua Inglesa, Arte e Educação Fí-
sica para formarem uma grande Área Cur-
O ensino e a
tam na vida em sociedade.
ricular: a Área de Linguagens, que prevê o
De modo geral, tais proposições leva- desenvolvimento de competências específi-
ram à substituição de uma concepção for- cas a serem desenvolvidas mutuamente por
aprendizagem
mal e tradicional de ensino, norteada pela esses componentes.
crença de que se aprendia a língua escrita
por meio do reforço insistente em ativida- Entende-se por competência “a mobi-
em Língua
des escolares envolvendo regras de bom uso lização de conhecimentos (conceitos e pro-
da língua, em geral encontradas nas gramá- cedimentos), habilidades (práticas cogniti-
ticas normativas. A essa concepção subjaz vas e socioemocionais), atitudes e valores
Portuguesa
a ideia de que um texto se constitui apenas para resolver demandas complexas da vida
de elementos gramaticais e lexicais (AN- cotidiana, do pleno exercício da cidadania e
TUNES, 2010). Ao contrário: “o texto é um do mundo do trabalho” (BRASIL, 2017, p.
traçado que envolve material linguístico, 8).
faculdades e operações cognitivas, além de São seis as competências previstas
diferentes fatores de ordem pragmática ou para a Área de Linguagens:
contextual” (ANTUNES, 2010, p. 37).
62 63
plar de um gênero, apresenta. Assim, não de uma unidade linguística em gias e ferramentas de “leitura-escri- terísticas de montagem, ritmo, tipo
há conteúdos pré-estabelecidos; o que ofe- estudo; ta”, que, convocando novos letramen- de movimento, duração, distribuição
rece o texto é objeto de reflexão e operação, tos, configuram os enunciados/textos no espaço, sincronização com outras
• recorrer à análise, simplesmente,
em sua multissemiose (multiplicidade linguagens, complementaridade e in-
tendo em vista a construção de seu sentido, para identificar a classe ou a ca-
de semioses ou linguagens), ou mul- terferência etc. ou tais como ritmo,
assim como a ampliação dos recursos de um tegoria gramatical das unidades;
timodalidade. São modos de signifi- andamento, melodia, harmonia, tim-
leitor que se forma nesse trabalho. ou, ainda, identificar a função
car e configurações que se valem das bres, instrumentos, sampleamento,
sintática de termos ou de orações,
possibilidades hipertextuais, multi- na música. Os conhecimentos grafo-
No processo de produção escrita, o sem atentar para a função que
midiáticas e hipermidiáticas do texto fônicos, ortográficos, lexicais, morfo-
espaço de intervenção e mediação do pro- tais elementos desempenham na
eletrônico e que trazem novas feições lógicos, sintáticos, textuais, discursi-
fessor, nas propostas de revisão textual, e construção e expressão dos sen-
para o ato de leitura: já não basta vos, sociolinguísticos e semióticos que
do aluno, na (re)escrita de novas versões do tidos;
mais a leitura do texto verbal escrito operam nas análises linguísticas e se-
texto e edição da versão final, constituem- • fragmentar o texto, retirando — é preciso colocá-lo em relação com mióticas necessárias à compreensão
-se atividades epilinguísticas, logo, quando dele frases e palavras, sem o cui- um conjunto de signos de outras mo- e à produção de linguagens estarão,
dado de manter a contextualiza- dalidades de linguagem (imagem es- concomitantemente, sendo constru-
se aponta uma revisão por haver um trecho
ção original dessas unidades; tática, imagem em movimento, som, ídos durante o Ensino Fundamental.
na escrita que não apresenta coerência local
fala) que o cercam, ou intercalam ou (BRASIL, 2017, p. 81)
ou global; quando se observa a necessidade • reduzir o estudo do vocabulário impregnam. Esses textos multisse-
de rever um procedimento coesivo; quando a questões de sinonímia e antoní- mióticos extrapolaram os limites dos Cabe ainda, nas práticas de Análise
se demanda a revisão do texto para explici- mia; [...] ambientes digitais e invadiram, hoje, Linguística e Semiótica, reflexões sobre os
tar com clareza a opinião (a tese) defendida também os impressos (jornais, revis- fenômenos da mudança linguística e da va-
• omitir a indicação da finalidade
pelo locutor e a apresentação de argumen- tas, livros didáticos).
ou dos propósitos mais imediatos riação linguística, inerentes a qualquer sis-
tos que apoiem essa opinião, propõem-se da análise; tema linguístico e que, por isso, devem ser
Diante da multiplicidade de lingua-
atividades de reflexão e operação sobre o objeto de reflexão pelo aluno quanto ao “va-
• privilegiar as informações dadas gens a que os gêneros textuais se organizam,
texto produzido. explicitamente; lor social atribuído às variedades de prestí-
portanto, a escola não pode mais se limitar
gio e às variedades estigmatizadas, que está
Quanto à atividade metalinguística, • concentrar-se num único modelo apenas à análise dos elementos verbais de
relacionado a preconceitos sociais” (BNCC,
essa comporta um trabalho de natureza di- de análise, de forma a cair numa um texto, mas às suas múltiplas linguagens,
2017, p. 81). A este respeito trata a próxima
ferente da epilinguística e, por isso, ocupa rotina sem interesse e motivação. múltiplas semioses. Segundo a BNCC (BRA-
seção.
um lugar secundário nas práticas de análise SIL, 2017, p. 80), “o eixo da análise linguís-
Quanto à inserção da semiótica na tica/semiótica (...) envolve o conhecimento
linguística propostas na escola, uma vez que
se volta para a descrição, a categorização e
prática de linguagem de análise linguística, sobre a língua, sobre a norma-padrão e so- 2.3.4 Variação linguística
trazida pela BNCC (BRASIL, 2017) e, conse- bre as outras semioses, que se desenvolve
sistematização dos elementos linguísticos.
quentemente, pelo Currículo Paulista (SÃO Nas práticas de linguagem, dentro e
O percurso didático para essa descrição é o transversalmente aos dois eixos — leitura/
PAULO, 2019) e Currículo de Língua Portu- fora da escola, sobressai-se o fenômeno da
levantamento de regularidades de aspectos escuta e produção oral, escrita e multisse-
guesa da Rede de Ensino Municipal, isso se heterogeneidade da língua falada e escrita:
da língua, a observação, a descrição, a cate- miótica”. O documento curricular esclarece
dá devido à característica de multimodali- a variação linguística. Tal heterogeneidade
gorização e a sistematização de suas carac- ainda:
dade dos textos contemporâneos, isto é, de diz respeito à plasticidade da língua que nos
terísticas específicas.
multissemiose dos gêneros textuais. Segun- permite dar conta da linguagem nas mais
[...] no que diz respeito aos textos mul-
Por fim, a respeito das atividades de do Rojo20, tissemióticos, a análise levará em con- variadas situações sociais em que nos envol-
análise linguística, cabe destacar ainda as ta as formas de composição e estilo de vemos, mas também diz respeito às diferen-
práticas pedagógicas que se deve evitar no [...] hoje dispomos de novas tecnolo- cada uma das linguagens que os inte- tes execuções da língua em que se observam
ensino da Língua Portuguesa, segundo An- gram, tais como plano/ângulo/lado, variações na pronúncia, no vocabulário, na
figura/fundo, profundidade e foco, sintaxe, no estilo, relacionadas a fatores re-
tunes (2010, p. 61-62): [20] Verbete Textos multimodais do Glossário CEA-
LE (Termos de alfabetização, leitura e escrita para
cor e intensidade nas imagens visuais
gionais, de idade, de sexo, de escolaridade,
educadores). Disponível em: http://www.ceale.fae. estáticas, acrescendo, nas imagens
• [...] reduzir a análise à mera de posição social. Veja como o poema Lín-
ufmg.br/app/webroot/glossarioceale/verbetes/ dinâmicas e performances, as carac-
oportunidade de exemplificação textos-multimodais. Acesso em: 05 ago. 2020.
64 65
gua, de Gilberto Mendonça Teles (ANTU- Assim, a compreensão do fenômeno las, mas que, paralelamente, se pre- b. ter uma intenção para dizer o que
NES, 2010, p. 206), explora esteticamente da variação linguística faz-se necessária e servem os saberes sociolinguísticos e se vai dizer (finalidade comunica-
o tema da língua como objeto histórico-so- está prevista nos documentos que amparam os valores culturais que o aluno já te- tiva);
nha aprendido antes, no seu ambiente
cial: o ensino na Língua Portuguesa, explicitada
social. Resguarda-se, assim, o direito c. ter clareza do ponto de vista advin-
nas competências específicas e nas habilida- que o educando possui à preservação do do posto de observação, do lu-
Língua des do componente de Língua Portuguesa, de sua identidade cultural específica, gar social e da imagem que o locu-
tanto na BNCC (BRASIL, 2017), quanto no seja ela rural ou urbana, popular ou
Esta língua é como um elástico
tor do texto tem de si e que deseja
Currículo Paulista (SÃO PAULO, 2019). Se- elitista. A aprendizagem da norma
Que espicharam pelo mundo. revelar em seu texto;
gundo Faraco (2008, p. 73-74), culta deve significar uma ampliação
da competência linguística e comuni- d. ter clareza do lugar social e da ima-
No início era tensa, de tão clássica. cativa do aluno, que deverá aprender
[...] qualquer língua é sempre hete- gem do interlocutor/leitor previsto
Com o tempo, se foi amaciando, a empregar uma variedade ou outra,
rogênea, ou seja, constituída por um do texto;
foi-se tornando romântica, de acordo com as circunstâncias da
conjunto de variedades (por um con-
incorporando os termos nativos situação de fala. e. conhecer os modos de dizer que
junto de normas). Não há, como mui-
E amolecendo nas folhas de bananeira implicam a escolha de um determi-
tas vezes imagina o senso comum, a
As expressões mais sisudas. Preservar a identidade do aluno e
língua, de um lado, e de outro, as va- nado gênero e, consequentemente,
Um elástico que já não se pode
riedades. A língua é em si o conjun- ampliar sua linguagem é papel da escola e a sua configuração, suas marcas
Mais trocar, de tão gasto;
to das variedades. Ou seja, estas não compromisso de uma educação de qualida- linguísticas e enunciativas;
Nem se arrebenta mais, de tão forte.
são deturpações, corrupções, degra- de, contribuindo assim para que o estudan-
dações da língua, mas são a própria f. considerar o suporte de publica-
Um elástico assim como é a vida te possa se expressar com clareza e eficácia,
língua: é o conjunto de variedades (de ção/veiculação do texto e suas ca-
Que nunca volta ao ponto de partida. em diferentes ambientes e no mundo.
normas) que constitui a língua. racterísticas.
Já a retórica clássica (século V a.C.)
“A metáfora criada em torno da seme- O professor deve ter conhecimen- 2.3.5 Escrita
to sobre as regularidades das variedades nomeava o que se precisava para escrever
lhança entre ‘língua’ e ‘elástico’ [...] expressa
Nas práticas de produção de texto es- um texto: a inventio, a geração de ideias;
a ideia da flexibilidade das línguas”, explica da Língua Portuguesa; sobre os diferentes
crito, é preciso considerar vários fatores. O a compositio, ou o modo de colocá-las no
Antunes (2010, p. 207), “língua que, com componentes do sistema linguístico em
primeiro deles é a articulação que se deve papel; e a scriptio, a escrita, propriamente
a passagem do tempo, se espicha; língua que a variação se manifesta: na fonética
dar entre a proposta de produção de um dita. As propostas de produção feitas em
que deixa de ser tensa, deixa de ser sisuda (diferentes pronúncias), no léxico (diferen-
texto, exemplar de um gênero, com as ati- sala de aula para os alunos devem conside-
e se amacia e amolece” (ANTUNES, 2010, tes empregos de palavras), na morfologia
vidades de oralidade, de leitura — a partir rar todas essas condições de produção.
p. 207). O poema de Gilberto explora bem (variantes e reduções no sistema flexional
do estudo de textos do mesmo gênero — e É preciso, portanto, que os alunos tenham
a característica mutável das línguas, que se e derivacional), na sintaxe (estruturação
de análise linguística e semiótica, isto é, de se apropriado do que caracteriza o gênero
deve a fatores sociais e históricos, dentre das sentenças e concordância), sobre as di-
análise dos recursos da língua predominan- (campo de atuação em que se insere; tema
eles o fenômeno da variação linguística, que ferenças entre os padrões da linguagem oral
tes em um determinado gênero textual e dizível pelo gênero; construção composicio-
incorpora termos à língua e amolece as ex- e da linguagem escrita.
que compõem o seu estilo, de forma a ga- nal – esquema textual – e estilo – marcas
pressões mais sisudas. Bagno (2019):
Cabe à escola, portanto, expor e sen- rantir as condições de produção referentes linguísticas e enunciativas próprias do gê-
Nenhuma língua é um bloco homogê- sibilizar os alunos, em atividades de análise à configuração do texto. nero).
neo, toda língua apresenta variação. linguística e semiótica, à ocorrência das va-
Outro fator diz respeito às demais Em relação ao tema, que a retórica
A variação linguística tem a ver com riações, aos valores sociais e ao emprego da
condições de produção textual, assim não é clássica nomeia como inventio, é preciso
a variação social: se a sociedade é variação adequada à situação comunicativa
múltipla e diversa, a língua também demais retomar aqui o que já foi dito sobre subsidiar a criação do texto, isto é, ninguém
e ao gênero textual. A este respeito Bortoni-
é, porque língua e sociedade são inse- essas condições. Para produzir um texto, é escreve do nada; é preciso que o aluno tenha
-Ricardo (2005, p. 25-26) acrescenta:
paráveis. A heterogeneidade linguís- necessário: o que dizer sobre o assunto selecionado
tica e a heterogeneidade social estão previamente para a produção do discurso.
[…] a linguística recomenda que a
no centro deste primeiro módulo. a. ter o que dizer (tema/assunto);
norma culta seja ensinada nas esco- No Currículo de Língua Portuguesa, a ha-
66 67
bilidade que se refere a essa alimentação e em que sequência, como é feita dros de leitura e de análise linguística que se dá a aprendizagem e se desenvolve
temática é a seguinte: a avaliação desses produtos cul- e semiótica se deterão nesse aprofunda- a autonomia dos alunos como escritores
turais, isto é, o locutor apresenta mento, ou seja, os alunos desenvolverão ha- proficientes. A proposta de produção deve
(EF69LP46A) Participar de práticas de apenas pontos favoráveis à obra bilidades de leitura e de análise de resenhas ainda explicitar com clareza a situação de
compartilhamento de leitura/escuta/exi- ou desfavoráveis também? Há ci- para que sejam capazes de produzir esse comunicação: intenção, finalidade do gê-
bição de gêneros textuais variados — re- tações de nomes das pessoas en- gênero, na prática de linguagem de produ- nero; tema; interlocutor previsto e lugar de
senha de YouTuber, crítica, sinopse, filme,
volvidas na produção do produto ção escrita. veiculação (suporte).
show, peça teatral, audiolivro, podcast,
entrevista, notícia, resenhas impressas,
cultural, de que forma isso é feito,
Os mesmos procedimentos de alimen- Outro fator importante a considerar
comentário/post, quarta capa de livro, como todas essas informações se
tação temática, aprofundamento no gênero nas práticas de produção escrita diz res-
videoaula, documentário, trailer, trailer distribuem no texto, ou seja, como
textual e análise dos recursos linguísticos peito ao processo de revisão do texto. Os
honesto, fanfic, entre outros — para re- se começa uma resenha, como ela
pertório temático sobre assunto/gêne- predominantes no gênero (estilo) dar-se-ão alunos precisam saber quais os critérios a
se desenvolve e termina? É preci-
ro literário/obra/autor de interesse dos em todos os gêneros textuais previstos no considerar na elaboração de um texto ade-
so inserir outras linguagens na re-
alunos, que possa lhe servir de conteúdo Currículo de Língua Portuguesa, de 6º a 9º quado, tendo em vista sua proposta (tema;
senha, como fotos, por exemplo; o
para a produção de resenhas. anos. gênero; contexto – locutor; interlocutor;
que diferencia uma resenha escrita
suporte do texto) assim, explicitam-se para
de uma audiovisual, no que se refe- Se a produção escrita é de um artigo
Se a proposta de produção escrita é a os alunos aspectos discursivo-textuais
re ao conteúdo do texto, já que seus de opinião, por exemplo, prevista para o 9º
elaboração de uma resenha, por exemplo, que devem comportar seu texto (estrutura
elementos estáveis precisam ser ano, além da escolha de uma tema/assunto
como se tem no quadro de gêneros do 8º composicional, marcas linguísticas e enun-
mantidos; que elementos linguís- para a etapa de alimentação temática, é
ano, é importante que os alunos: ciativas, léxico; coesão, coerência). Para o
ticos predominam em resenhas, preciso ainda que os alunos conheçam a es-
desenvolvimento da autonomia, a grade
• participem de práticas de compar- entre outros. trutura composicional do gênero, diferen-
de critérios ou lista de constatações21
tilhamento de textos diversos nos tes tipos de argumentos e contra-argumen-
De posse de todas essas informações, deve ser elaborada antes da etapa de pla-
quais se descreve e avalia diferen- tos sobre opinião/tese defendida na leitura
o aluno poderá passar à escolha do produ- nejamento da escrita, para ser utilizada
tes produtos culturais de interesse de artigos ou outros textos que lhes forne-
to cultural o qual deseja resenhar, uma vez durante a etapa de textualização e, poste-
dos alunos (livros, peças teatrais, çam conhecimento sobre o tema, que sai-
que esta definição engloba ter o que dizer. riormente, aplicada na revisão coletiva de
séries, filmes, shows, músicas, bam diferenciar fato de opinião, reconhecer
Em seguida, o aluno precisará planejar a
entre outros): críticas, sinopses, marcadores argumentativos no texto e com-
resenha, o que implicará em um conheci-
trailers, resenhas (escritas, em preender os seus sentidos, identificar os re- [21] A lista de constatações é uma ferramenta
mento mais aprofundado do gênero textual. que sintetiza de forma explícita os resultados das
podcast e audiovisuais — como cursos linguísticos predominantes em arti- atividades e exercícios elaborados durante a se-
No Currículo de Língua Portuguesa, a pri-
de Youtubers), documentários, gos de opinião — como o uso do presente quência didática, isto é, as aprendizagens desen-
meira habilidade que se refere ao conheci- volvidas em relação ao gênero textual de foco em
quarta capa de livros, entre outros, perfeito para configurar um caráter de atua- cada bimestre (aspectos discursivos e linguísticos).
mento do gênero é um desdobramento da
para que se insiram no Campo de lidade ao texto, entre outros. Se a proposta Ela ajuda a antecipar e compreender melhor os
habilidade de alimentação temática: critérios pelos quais o texto do estudante será ava-
Atuação jornalístico-midiático (e é a elaboração de uma notícia, é necessá- liado (NASCIMENTO, 2014, p. 219). Nos cadernos
artístico-literário) e compreendam rio que possam levantar as condições em da Olimpíada de Língua Portuguesa (disponíveis
(EF69LP46B) Participar de práticas de em www.escrevendoofuturo.org.br), as listas de
como se constroem os discursos compartilhamento de leitura/ recepção que ocorreram os fatos a serem relatados e constatação são apresentadas no final do material
que circulam nessa esfera comuni- de resenhas diversas (impressas, audio- os depoimentos para que ocorra o planeja- como “critérios de avaliação”, contendo descrito-
res divididos em tema, adequação ao gênero, mar-
cativa; visuais, em áudio), para conhecimento mento da escrita. Se, por exemplo, tratar-se cas de autoria e convenções da escrita. É possível
do gênero textual (suas características), da elaboração de um conto de enigma, é utilizar esse material como modelo para a elabo-
• registrem as observações feitas
que será foco da escrita. ração de listas de constatação, que contenham
sobre esses textos do Campo de imprescindível que discutam possibilidades as habilidades do organizador curricular da rede
de enredo em torno de um enigma antes de municipal. Fonte: NASCIMENTO, E. L. GONÇALVES
Atuação jornalístico-midiático (e A partir dessa habilidade que sinaliza Gêneros Textuais: da didática das línguas aos ob-
artístico-literário também): onde planejarem seu texto. Esse processo deve jetos de ensino. capítulo 7 – Ferramentas didáticas
a necessidade de aprofundamento nos co- e ensino: da teoria à prática de sala de aula, de
circulam, que aspectos do produto se dar em relação à proposição de produção
nhecimentos sobre o gênero textual, os qua- Adair Vieira Gonçalves e Mariolinda Rosa Romera
cultural apresentam para o leitor de textos de toda sorte de gênero, é assim Ferraz, p.209-229.
68 69
textos. A intervenção do professor, em cada ta demanda ainda considerar que a textu- pressão mais adequados ao projeto de escri-
• Sua subjetividade é expressa sem a uti-
produção, deve ser objetiva. Compreender lização em 1ª pessoa (eu acho, eu acre- alização exige um grau de consciência e de ta. A BNCC (BRASIL, 2017, p. 77) resume
que essa intervenção estabelece um diálogo dito), de forma que seja garantido a seu planejamento: é preciso aprender a selecio- bem a concepção de trabalho com a prática
com o aluno indicando-lhe (não resolvendo) discurso mais veracidade, não demons- nar as informações, experiências e atitudes de produção escrita ao estabelecer que “o
os aspectos textuais/discursivos e linguísti- trando uma opinião particular? mais apropriadas ao tema e aos propósitos tratamento das práticas de produção de tex-
cos a serem revistos. Os alunos aprendem • A coesão do texto é feita por meio de do texto, bem como a descobrir alternativas tos compreende dimensões inter-relaciona-
na fase de planejamento; na elaboração organizadores lógicos, estabelecendo de composição textual e de modos de ex- das às práticas de uso e reflexão, tais como”:
propriamente dita do texto (escrita); na relações sintático-semânticas de causa,
consequência, conclusão, concessão
revisão (e edição do texto) a partir das Dimensões das práticas de produção escrita
etc.? Ou preferiu não utilizar alguns des-
intervenções que o professor faz em sua • Refletir sobre diferentes contextos e situações sociais em que se produzem textos e
ses elementos, mas com isso há as rela-
produção, não há outro modo de aprender Consideração e sobre as diferenças em termos formais, estilísticos e linguísticos que esses contextos
ções lógico-argumentativas? reflexão sobre determinam, incluindo-se aí a multissemiose e características da conectividade (uso de
a escrever. as condições de hipertextos e hyperlinks, dentre outros, presentes nos textos que circulam em contexto
• Evita repetições desnecessárias por
produção dos digital).
meio da coesão nominal (anáforas no-
textos que regem • Analisar as condições de produção do texto no que diz respeito ao lugar social assumido
Exemplo de lista de constatação minais e pronominais, referenciação dê- a circulação de e à imagem que se pretende passar a respeito de si mesmo; ao leitor pretendido; ao
do gênero artigo de opinião22 itica como: este, esse, isso, etc.)? diferentes gêneros veículo ou à mídia em que o texto ou produção cultural vai circular; ao contexto imediato
• Passa a ideia de alguém que leu e com- • Existem desvios gramaticais em relação nas diferentes e ao contexto sócio-histórico mais geral; ao gênero do discurso/campo de atividade em
mídias e campos de questão, etc.
preendeu a coletânea dos textos apre- à pontuação, frases truncadas/ incom-
atividade humana • Analisar aspectos sociodiscursivos, temáticos, composicionais e estilísticos dos gêne-
sentados? pletas, ortografia, etc.? ros propostos para a produção de textos, estabelecendo relações entre eles.
• O texto pode ser considerado um exem- Fonte: Lima (2012, p. 34). • Orquestrar as diferentes vozes nos textos pertencentes aos gêneros literários, fazendo
plar do gênero? uso adequado da fala do narrador, do discurso direto, indireto e indireto livre.
Dialogia e relação
• Estabelecer relações de intertextualidade para explicitar, sustentar e qualificar posiciona-
• Está adequado aos destinatários e ao Assim, o trabalho de produção escrita entre textos
mentos, construir e referendar explicações e relatos, fazendo usos de citações e paráfra-
veículo a ser publicado? envolve o estabelecimento das condições de ses, devidamente marcadas e para produzir paródias e estilizações.
• Você passa a imagem de alguém que produção de um texto. É preciso, portanto, • Selecionar informações e dados, argumentos e outras referências em fontes confiáveis
impressas e digitais, organizando em roteiros ou outros formatos o material pesquisado,
defende sua ideia por meio de argu- que no ato de produção: Alimentação
para que o texto a ser produzido tenha um nível de aprofundamento adequado (para além
mentos bem fundamentados? Mobiliza temática
do senso comum, quando for esse o caso) e contemple a sustentação das posições
o esquema argumentativo: premissa/ a. se tenha o que dizer (tema/assun- defendidas.
tese, argumentos e conclusão? Elabora to); • Estabelecer relações entre as partes do texto, levando em conta a construção compo-
contra-argumentos? sicional e o estilo do gênero, evitando repetições e usando adequadamente elementos
b. se tenha uma razão para se dizer o coesivos que contribuam para a coerência, a continuidade do texto e sua progressão
• Utiliza argumentos coerentes com o temática.
que se tem a dizer (finalidade);
tema? Dependendo do efeito de sentido Construção da • Organizar e/ou hierarquizar informações, tendo em vista as condições de produção e as
desejado, os argumentos são organiza- c. se tenha o como dizer (gênero tex- textualidade relações lógico discursivas em jogo: causa/efeito; tese/argumentos; problema/solução;
dos hierarquicamente, ou seja, do mais tual); definição/exemplos, etc.
importante para o menos importante • Usar recursos linguísticos e multissemióticos de forma articulada e adequada, tendo em
d. se tenha para quem dizer o que se vista o contexto de produção do texto, a construção composicional, o estilo do gênero e
ou vice-versa?
tem a dizer (interlocutor) e que o os efeitos de sentido pretendidos.
• Seu artigo apresenta progressão temá- Aspectos • Utilizar, ao produzir textos, os conhecimentos dos aspectos notacionais — ortografia
tica, ou seja, há em cada parágrafo uma locutor se constitua como tal, en- notacionais e padrão, pontuação adequada, mecanismos de concordância nominal e verbal, regência
nova informação relacionada ao tema? quanto sujeito que diz o que diz gramaticais verbal etc., sempre que o contexto exigir o uso da norma-padrão.
para quem diz (o que implica res- • Estabelecer relação entre fala e escrita, levando-se em conta o modo como as duas
modalidades se articulam em diferentes gêneros e práticas de linguagem (como jornal
ponsabilizar-se, no processo, por de TV, programa de rádio, apresentação de seminário, mensagem instantânea, etc.), as
suas falas); semelhanças e as diferenças entre modos de falar e de registrar o escrito e os aspectos
[22] LIMA, P. da S. A lista de constatações como Relação entre
sociodiscursivos, composicionais e linguísticos de cada modalidade sempre relaciona-
instrumento de regulação da aprendizagem em e. se escolha as estratégias para reali- fala e escrita
aulas de produção textual. Diálogo das Letras,
dos com os gêneros em questão.
Pau dos Ferros, v. 01, n. 01, p. 26-40, jan./jun. 2012. zar (a), (b), (c) e (d). • Oralizar o texto escrito, considerando-se as situações sociais em que tal tipo de atividade
Disponível em: http://periodicos.uern.br/index. acontece, seus elementos paralinguísticos e cinésicos, dentre outros.
php/dialogodasletras/article/view/221. Acesso em: Por fim, o trabalho de produção escri- • Refletir sobre as variedades linguísticas, adequando sua produção a esse contexto.
7 ago. 2020. Fonte: BNCC (BRASIL, 2017, p. 77-78)
70 71
2.3.6 Os novos letramentos e mento de competências específicas, como as práticas de leitura, escrita e oralidade se à cultura digital assume lugar de relevância
a cultura digital a competência da área de linguagens (SÃO desdobram no papel e na tela. no Currículo de Língua Portuguesa da Rede
PAULO, 2019, p. 96): de Ensino Municipal, devido tão somente
Ao longo das últimas décadas, as Tec- Neste contexto pode-se perguntar:
ao fato de que sua articulação aos currículos
nologias Digitais de Informação e Comuni- mas se o ambiente digital é livre e bastan-
6. Compreender e utilizar tecnologias di- é mais recente e ainda pouco usual, ao con-
cação (TDIC) têm determinado mudanças gitais de informação e comunicação de te familiar para a maioria das crianças e
trário da consideração dos letramentos da
acentuadas nas formas de consumo, de tra- forma crítica, significativa, reflexiva e éti- jovens de hoje, por que a escola teria que,
letra (o que não significa letramento esco-
balho e de recepção/produção das lingua- ca nas diversas práticas sociais (incluindo de alguma forma, considerá-lo? De acordo
lar/ou escolarizado, mas muitos dos letra-
gens e dos discursos. Nesse sentido, Ferrei- as escolares), para se comunicar por meio com a BNCC (BRASIL, 2017), cabe à escola
das diferentes linguagens e mídias, pro-
mentos valorizados socialmente) já conso-
ro (2013, p. 425) observa que “Em apenas contemplar a cultura digital, as diferentes
duzir conhecimentos, resolver problemas lidados.
30 anos, as TICs mudaram radicalmente os linguagens e letramentos até aqueles que
e desenvolver projetos autorais e coleti-
modos de comunicação a distância, trans- envolvem a hipermídia. Assim, Na cultura digital, os letramentos
vos.
formaram os controles empresariais, fize- são ampliados e modificados tornando-se,
[...] imbricada à questão dos multile- como destaca Rojo (2019, p. 11) “multile-
ram surgir novas profissões e desaparecer Ademais, as mídias digitais e seus re- tramentos, essa proposta considera,
outras, penetraram profundamente na vida tramentos e novos multiletramentos ou le-
cursos estão cada vez mais presentes na vida como uma de suas premissas, a di-
pública e privada”. tramentos hipermidiáticos, entre os muitos
de crianças e adolescentes, vinculadas ao versidade cultural. Sem aderir a um
raciocínio classificatório reducionis- modificadores que se agregam ao termo
Por efeito, a escola é, certamente, um uso de diversas redes sociais, fazendo sur-
ta, que desconsidera as hibridizações, original (letramento), no afã de contemplar
dos lugares que têm sido fortemente im- gir novas práticas de linguagem, como por
apropriações e mesclas, é importante as mudanças contemporâneas dos textos”.
pactados pelos avanços das tecnologias e exemplo as chamadas fanfiction, mais co-
contemplar o cânone, o marginal, o O termo multiletramentos, cunhado para
das linguagens — em modo especial as di- nhecida pelo acrônimo fanfic, que configu- culto, o popular, a cultura de massa, representar dois multi (a multiplicidade
gitais. Na BNCC (BRASIL, 2017), e mesmo ra uma “história escrita por fãs, a partir de a cultura das mídias, a cultura digi-
social, cultural e linguística presente na
antes dela, com os Parâmetros Curriculares um livro, quadrinho, animê, filme ou série tal, as culturas infantis e juvenis, de
sociedade globalizada e a multiplicidade
Nacionais — PCN (1997), ressalta-se, en- de TV. Fanfics podem ainda ser inspiradas forma a garantir uma ampliação de
repertório e uma interação e trato semiótica que constitui os textos que circu-
tre outras competências, a importância de em bandas ou atores favoritos. Geralmen-
com o diferente. (BRASIL, 2017, p. 70) lam dentro e fora da escola) foi criado pelo
“apontar a necessidade do desenvolvimen- te, usam ambientes como blogs ou páginas
grupo conhecido como New London Group
to de trabalhos que contemplem o uso das eletrônicas para a mídia escrita” (AZZARI;
Deste modo, não é sem razão que as (GNL)24.
tecnologias da comunicação e da informa- CUSTÓDIO, 2013, p. 74), nos quais crian-
mídias digitais atravessam todas as propos-
ção, para que todos, alunos e professores, ças e adolescentes consomem determinado Esses pesquisadores iniciam o mani-
tas deste Currículo, nos diversos compo-
possam delas se apropriar e participar, bem produto cultural e a partir disso começam festo buscando definir a missão da educa-
nentes da área de linguagens, desde os Anos
como criticá-las e/ou delas usufruir” (BRA- a produzir conteúdos digitais de maneira ção:
Iniciais do Ensino Fundamental. Sendo
SIL, 1998, p. 11). colaborativa. O mesmo ocorre com as rese-
assim, esse processo deve ser apoiado pelo
nhas literárias produzidas por YouTubers e Se fosse possível definir a missão
Da mesma forma, o Currículo Paulis- conjunto de práticas escolares, de forma a da educação, poderia se dizer que o
BookTubers ao recomendarem as mais va-
ta (SÃO PAULO, 2019, p. 40) aponta que “é ressignificar o uso das tecnologias e asse- seu objetivo fundamental é garantir
riadas produções culturais uns aos outros
preciso considerar que o uso das Tecnolo- gurar que os estudantes saibam lidar com a que todos os alunos se beneficiem da
na internet.
informação cada vez mais disponível. aprendizagem de maneira que seja
gias Digitais de Informação e Comunicação
Estes e outros fenômenos abrem um possível participar plenamente de sua
(TDIC) e Tecnologias de Informação e Co- Ainda no que diz respeito às práticas
23
vida pública, em comunidade e poder
municação (TIC) envolve postura ética, crí- mundo de possibilidades de uso da lingua-
de linguagem e em face das rápidas e suces-
tica, criativa, responsável”. Considerando gem até pouco tempo desconhecido, tor-
sivas mudanças que se dão à evolução das
nando inimaginável as potencialidades do [24] Grupo de Nova Londres. Nova Londres (New
esses pressupostos, e em articulação com tecnologias da informação e comunicação, London) é o nome de uma cidade americana onde
as competências gerais da Educação Básica ambiente digital. Neste universo, é possível o grupo de pesquisadores se reuniu, em 1996,
o espaço destinado aos novos letramentos e
mergulhar no mundo da ficção por meio da para tecer discussões a respeito do tema, o que
previstas na BNCC (BRASIL, 2017), é tarefa resultou no manifesto “A Pedagogy of Multilitera-
da escola garantir aos alunos o desenvolvi- literatura e vivenciar experiências nas quais [23] Texto adaptado do Currículo Paulista (SÃO cies: designing social futures” (Uma Pedagogia dos
PAULO, 2019, p. 104). Multiletramentos: desenhando futuros sociais).
72 73
participar da vida econômica. O le- [...] premissas fundamentais para [...] contemplar de forma crítica essas entre professores, entre professores e estu-
tramento cumpre papel importante uma pedagogia voltada para o letra- novas práticas de linguagem e produ- dantes, seja em sala de aula ou em outros
nessa missão. A pedagogia é uma re- mento, com a finalidade de influen- ções, não só na perspectiva de aten- espaços.
lação de ensino e aprendizagem com ciar as práticas que dão aos alunos der às muitas demandas sociais que
potencial para criação de condições habilidades e conhecimentos neces- convergem para um uso qualificado
de aprendizagem que levem à partici- sários para que alcancem suas aspi- e ético das TDIC — necessário para 2.3.7 Concepções de
pação social plena e equitativa. (NEW rações [...]. (NEW LODON GROUP, o mundo do trabalho, para estudar, alfabetização e
LODON GROUP, 1996, p. 1) 1996, p. 3) para a vida cotidiana etc. —, mas de multiletramento
também fomentar o debate e outras
No manifesto, o GNL expande a con- Um conceito-chave na pedagogia dos demandas sociais que cercam essas Historicamente, o município de São
cepção sobre a prática do letramento na es- multiletramentos é o de designer: práticas e usos. (BRASIL, 2017, p. 67) José dos Campos compreende o processo
cola para dar conta de uma multiplicidade de Alfabetização tendo como objeto de co-
Somos herdeiros de padrões e de sig- Essa perspectiva possibilita a profes-
de discursos existentes na sociedade mo- nhecimento a escrita, trazendo para o cen-
nificados já convencionados, e ao sores e estudantes saírem do papel de re-
derna, mudando o foco para a diversidade tro das discussões a criança como sujeito da
mesmo tempo somos designers ativos ceptores e passarem a ser também produ-
cultural e linguística de uma sociedade que aprendizagem. Ferreiro (1999, p. 23) afirma
de significados. E como designers de tores de conhecimento significativo, não só
se faz sempre mais plural e globalizada, que significados, somos designers de fu- que
dentro da escola, mas atingindo a comuni-
tem acesso a uma gama cada vez maior de turos sociais — de locais de trabalho,
dade como um todo. Cabe aqui refletir sobre [...] há crianças que chegam à escola
textos. O grupo argumenta que é necessário de cidadania e da comunidade. (NEW
LODON GROUP, 1996, p. 4) como ocorre o funcionamento dos multile- sabendo que a escrita serve para es-
levar em conta novas práticas de letramen-
tramentos, para atender a toda complexi- crever coisas inteligentes, divertidas
to, uma vez que as tecnologias multimidi-
Nas práticas de linguagem contempo- dade que é o ambiente escolar. Rojo (2012) ou importantes. Essas são as que ter-
áticas possibilitam o acesso a um número minam de alfabetizar-se na escola,
râneas, os multiletramentos envolvem não esclarece:
cada vez maior de textos que circulam no mas começaram a alfabetizar mui-
apenas novos gêneros multissemióticos e
ambiente digital, em decorrência das novas to antes, através da possibilidade de
multimidiáticos, mas também novos mo- Em qualquer dos sentidos da pala-
possibilidades de comunicação e da diversi- entrar em contato, de interagir com
vra “multiletramentos” — no sentido
dos de produzir, configurar, interagir. Desta a língua escrita. Há outras crianças
dade linguística e cultural. da diversidade cultural de produção
forma, em virtude de tantas e disruptivas que necessitam da escola para apro-
e circulação dos textos ou no sentido
Sendo assim, os multiletramentos mudanças tecnológicas, a BNCC (BRASIL, priar-se da escrita.
da diversidade de linguagens que os
podem acontecer com o uso das Tecnolo- 2017) avança para além dos textos escritos e constituem —, os estudos são unâni-
gias Digitais de Informação e Comunicação É importante destacar que a Rede de
impressos, incorporando gêneros e práticas mes em apontar algumas caracterís-
(TDIC) e mesmo independentemente delas, ticas importantes: eles são interati- Ensino Municipal de São José dos Campos
do mundo digital e relacionados a habilida-
dado que a confluência de linguagens (ver- vos; mais do que isso, colaborativos; tem como meta a alfabetização de todas as
des ligadas à web 2.0 e 3.0.
bal — não verbal) ocorre também em mate- eles fraturam e transgridem as rela- crianças até que completem sete anos de
Diante deste cenário, surgem algu- ções de poder estabelecidas, em es- idade, ou seja, ao término do 2º ano do En-
riais impressos, como peças de campanhas
mas indagações: que outros gêneros estão pecial as relações de propriedade sino Fundamental, conforme determina a
publicitárias, infográficos, entre outros. O
mudando de suportes? Será que vai haver (das máquinas, das ferramentas, das
uso do termo “confluência” deseja signifi- BNCC (BRASIL, 2017, p. 59):
ideias, dos textos [verbais ou não]);
desaparição de alguns gêneros e substitui-
car que as imagens e outras linguagens não eles são híbridos, fronteiriços, mesti-
ção de antigos suportes? Como já esclareci- Nos dois primeiros anos do Ensino
são apenas ilustrativas, mas sim que, jun- ços (de linguagens, modos, mídias e
Fundamental, a ação pedagógica
do, a seleção dos gêneros de cada campo de culturas). (ROJO, 2012, p. 22-23)
tamente com o texto verbal, compõem um deve ter como foco a alfabetização, a
atividade humana a serem trabalhados ao
todo significativo cujo sentido é preciso que fim de garantir amplas oportunida-
longo da Educação Básica neste Currículo, Para o funcionamento dos multiletra-
a escola compreenda para que os estudantes des para que os alunos se apropriem
não só considera os tradicionalmente abor- mentos, a escola e seus professores deverão do sistema de escrita alfabética de
também o compreendam criticamente. Os
dados na educação, mas também aqueles estar abertos a mudanças e atentos aos efei- modo articulado ao desenvolvimento
pesquisadores acreditam que os educadores
oriundos de novas práticas de linguagem, tos das inovações tecnológicas na vida co- de outras habilidades de leitura e de
devem se debruçar sobre a questão social
potencializados pela tecnologia. Com efeito, tidiana. Precisarão compreender e valorizar escrita e ao seu envolvimento em prá-
dos resultados da aprendizagem da lingua- ticas diversificadas de letramentos.
cabe à escola: o trabalho colaborativo entre os estudantes,
gem, para repensar:
74 75
Trata-se, portanto, de um compromis- práticas letradas, mas a multiplicidade cul- e outros elementos visuais. Essa inserção as seguintes propriedades do sistema (MO-
so público pactuado entre os entes federati- tural das populações, a diversidade cultural pressupõe a prática de alfabetizar na pers- RAIS, 2012, 51):
vos — redes federal, estadual e municipal — de produção e circulação dos textos e a mul- pectiva do multiletramento, tornando o
com o objetivo de que os esforços nos dois tiplicidade semiótica de constituição dos processo de apropriação do sistema alfabé- 1. Escreve-se com letras que não podem
primeiros anos do Ensino Fundamental se textos, a diversidade de linguagens que os tico de escrita uma aprendizagem significa- ser inventadas, que têm um repertório
concentrem na garantia de amplas oportu- constituem (ROJO, 2012). tiva. A esee respeito, Foucambert (1994, p. finito e que são diferentes de números
nidades de aprendizagem para as crianças. 28) esclarece: e de outros símbolos.
Assim sendo, alfabetizar na perspec-
2. As letras têm formatos fixos e peque-
Segundo Magda Soares , a alfabe-
25
tiva dos multiletramentos vai além do le- Estabelecidas as condições escolares nas variações produzem mudanças em
tização é “o processo de aprendizagem do tramento, exigindo que a nossa prática seja para uma efetiva prática da leitura, sua identidade (p, q, b, d), embora uma
sistema alfabético e de suas convenções, ou repensada para além da escrita, já que vive- cabe abandonar as práticas que vi- letra assuma formatos variados (P, p).
seja, a aprendizagem de um sistema nota- mos em uma sociedade com multiplicidade sam levar as crianças a adquirirem o
3. A ordem das letras no interior da pala-
cional”. Estar alfabetizado significa, portan- de linguagens, de mídias e de cultura. comportamento alfabético, por meio
vra não pode ser mudada.
da análise das características for-
to, ter aprendido a ler e a escrever segundo 4. Uma letra pode se repetir no interior de
Diante do exposto, o componente de mais do sistema de escrita (...) é essa
os princípios de um sistema de escrita que uma palavra e em diferentes palavras,
Língua Portuguesa precisa contemplar as perspectiva que fixa o hábito da orali-
é alfabético – o da Língua Portuguesa (SÃO zação que, por sua vez, freia o ato da ao mesmo tempo em que distintas pa-
diversas práticas sociais de oralidade, lei- lavras compartilham as mesmas letras.
PAULO, 2019, p. 115). leitura: a alfabetização é antagônica
tura, análise linguística/semiótica e escrita,
à leitura. O aprendizado deve concen- 5. Nem todas as letras podem ocupar cer-
A alfabetização, nesta perspectiva, especialmente aquelas relativas às culturas trar-se no desenvolvimento das estra- tas posições no interior das palavras e
garante a inserção do aluno em práticas infantis tradicionais e contemporâneas. tégias de leitura e não mais na aqui- nem todas as letras podem vir juntas
sociais reais de leitura e escrita no cotidia- Nesse conjunto de práticas, nos dois pri- sição das regras de funcionamento do de quaisquer outras.
no, nas diferentes situações políticas e so- meiros anos do Ensino Fundamental, o pro- sistema alfabético, supostamente a 6. As letras notam ou substituem a pauta
ciais. Soares (2018) explica que alfabetizar cesso de alfabetização. única via de acesso à escrita. sonora das palavras que pronunciamos
significa orientar a criança para o domínio e nunca levam em conta as característi-
[...] deve ser o foco da ação pedagó- A concepção de alfabetização aqui
da tecnologia da escrita, enquanto letrar cas físicas ou funcionais dos referentes
gica. Afinal, aprender a ler e escrever descrita dialoga com os da BNCC (BRASIL, que substituem.
significa o exercício das práticas sociais de
oferece aos estudantes algo novo e 2017), Currículo Paulista (SÃO PAULO,
leitura e escrita. Assim, uma criança alfabe- 7. As letras notam segmentos sonoros
surpreendente: amplia suas possibi- 2019) e Matriz Curricular da REM (2012),
tizada é uma criança que sabe ler e escrever menores que as sílabas orais que pro-
lidades de construir conhecimentos “buscando atualizá-los em relação às pes- nunciamos.
e uma criança letrada é aquela que faz uso nos diferentes componentes, por sua
quisas recentes da área e às transformações 8. As letras têm valores sonoros fixos,
da leitura e da escrita de diferentes gêneros inserção na cultura letrada, e de par-
das práticas de linguagem ocorridas neste apesar de muitas terem mais de um va-
textuais, em diferentes suportes/portado- ticipar com maior autonomia e pro-
tagonismo na vida social. (BRASIL, século, devidas em grande parte ao desen- lor sonoro e certos sons poderem ser
res, contextos e circunstâncias. Logo, a lín-
2017, p. 63) volvimento das tecnologias digitais da in- notados com mais de uma letra.
gua escrita deve se tornar objeto da ação e
formação e comunicação (TDIC) ” (BRASIL, 9. Além de letras, na escrita de palavras
reflexão por parte da criança para que ela Para garantir a inserção da criança 2017, p. 67). usam-se, também, algumas marcas
participe ativamente do seu próprio proces- nessa diversidade de práticas letradas e de (acentos) que podem modificar a toni-
so de construção do conhecimento. cultura, é fundamental que o processo de al- Diante dos diversos usos sociais da cidade ou o som das letras ou sílabas
fabetização aconteça tendo como ponto de leitura e da escrita, a alfabetização é, então, onde aparecem.
O termo multiletramento surge, en-
partida os gêneros pertencentes aos cam- entendida como um processo de duas di- 10. As sílabas podem variar quanto às com-
tão, para apontar não só a diversidade das
pos de atuação da vida cotidiana, em prá- mensões: a dimensão da aprendizagem do binações entre consoantes e vogais
sistema de escrita alfabética e da aprendi- (CV, CCV, CVV, CVC, V, VC, VCC,CCVCC...),
[25] Verbete alfabetização do glossário digital do ticas efetivas de linguagem que fazem parte
zagem da linguagem que se escreve. Quan- mas a estrutura predominante no por-
Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita (CEALE) do seu dia a dia, tais como: listas, bilhetes,
da Faculdade de Educação da Universidade de Mi- tuguês é a sílaba CV, e todas as sílabas
receitas, convites, canções, textos poéticos to à dimensão da aprendizagem do sistema
nas Gerais (UFMG). Disponível em: http://ceale.fae. do português contêm, ao menos, uma
ufmg.br/app/webroot/glossarioceale. Acesso em: diversos, mapas, infográficos, fotos, vídeos de escrita alfabética, é preciso considerar,
vogal.
06 ago. 2020. no processo de ensino e de aprendizagem,
76 77
Quanto à dimensão da aprendizagem basta juntar letras ou tentar descobrir os pergunta, questiona, levanta hipóteses, a dade mínima (não menos que três
da linguagem que se escreve, é preciso con- códigos, visto que a língua é bem mais depender de suas experiências de vida so- letras) e da variedade (letras não
siderar a aprendizagem da leitura e da es- que um código. Com a língua, o sujeito se cial. repetidas), nível a que se tem atri-
crita de diferentes gêneros textuais. Assim, apropria de sua cultura, de sua identidade buído a designação de pré-silábico.
Ao chegar à escola de ensino funda-
é imprescindível que ambas as aprendiza- e pode também produzir outras culturas.
mental, a criança deverá aprender outros Nível 3 - uso de uma letra para
gens ocorram de forma simultânea, pois é Assim, não basta ensinar o código, o alfa-
conhecimentos sobre o funcionamento das cada sílaba da palavra, inicialmen-
na perspectiva do multiletramento que se beto, o modo de combinar letras, as sílabas
regras de um sistema gráfico convencional te letras reunidas de forma aleató-
propõe a inserção do aluno nas práticas so- que formam as palavras: a aprendizagem da
por meio de procedimentos graduais e sis- ria, sem correspondência com as
ciais de leitura e escrita. Desta forma é que língua escrita precisa ocorrer de modo sig-
temáticos. É importante que a escola possa propriedades sonoras das sílabas,
se pode garantir que as crianças façam uso nificativo, em situações de prática efetiva
levá-la a refletir sobre a escrita, ampliando em seguida letras com valor sonoro
real da leitura e da escrita nas diferentes de linguagem, para que a criança aprenda
o seu uso cada vez mais competente, sem, representando um dos fonemas da
situações políticas e sociais. Para Ferreiro como se escreve, para que e para quem, e
no entanto, excluir uma prática reflexiva sílaba: nível silábico.
(2013, p. 42), a escrita seja entendida como uma prática
em cada etapa de escolaridade. Os estudos Nível 4 - passagem da hipótese si-
social que produz sentidos.
[...] a alfabetização é um longo pro- da psicogênese da língua escrita demons- lábica para a alfabética, quando a
cesso que começa muito antes dos As pesquisas na linha psicogenética traram que, do ponto de vista cognitivo, sílaba começa a ser analisada em
seis anos e que continua muito além deslocaram o foco de investigação do “como as crianças evoluem de modo semelhante suas unidades menores (fonemas)
da educação obrigatória. Um longo se ensina” para o “como se aprende” e co- na apreensão do sistema de representação e combinam-se, na escrita de uma
processo cujo objetivo é a formação locaram no centro desta aprendizagem a escrita: todas passam por hipóteses suces- palavra, letras representando uma
de cidadãos que possam circular nas
criança ativa e inteligente que Piaget tão sivas sobre o que é a escrita, suas proprie- sílaba e letras já representando os
complexidades da cultura escrita sem
bem descreveu. Um sujeito que pensa, que dades e sua relação com a fala. Segundo fonemas da sílaba: nível silábico-
temor, com confiança e curiosidade.
elabora hipóteses sobre o modo de funcio- Soares (2018, p. 65), são cinco os níveis de -alfabético.
Nesta concepção, a criança é vista namento da escrita — porque ela está pre- desenvolvimento da escrita:
Nível 5 - escrita alfabética que,
como um sujeito concreto, histórico, que se sente no mundo onde vive — que se esforça
Nível 1 - diferenciação entre as segundo Ferreiro e Teberosky
desenvolve e aprende a partir das experiên- por compreender para que serve e como se
duas modalidades básicas de re- (1986, p. 213)26 é o final do proces-
cias vividas em seu cotidiano e das trocas constitui este objeto. Que aprende os usos e
presentação gráfica: desenho e es- so de compreensão do sistema de
no processo de interação, que devem per- formas da linguagem que se usa para escre-
crita; uso de grafismos que imitam escrita.
mitir a mediação de sujeitos mais experien- ver ao mesmo tempo em que compreende a
as formas básicas de escrita: linhas É a partir deste momento, segundo
tes, diante de uma intervenção pedagógica natureza alfabética do sistema de escrita em
onduladas — garatujas, se o mode- Soares (2018), que a criança compreendeu
planejada pela escola e pelo professor. É na português. Essa ideia — a de que o aprendiz
lo é a escrita cursiva, linhas curvas o princípio alfabético, que ela poderá se vol-
interação com outros sujeitos que a criança precisa pensar sobre a escrita para se alfa-
e retas, ou combinação entre elas, tar à aprendizagem da ortografia. No entan-
desenvolve as habilidades ditas humanas e betizar — era mais do que nova, era, do pon-
se o modelo é a escrita de impren- to, é preciso esclarecer que uma criança que
passa a participar do mundo simbólico do to de vista científico, revolucionária.
sa —; reconhecimento de duas ca- atingiu a hipótese alfabética de escrita não
adulto, interagindo com ele pela linguagem,
A criança chega à escola com uma racterísticas básicas do sistema de
compartilhando a história, os costumes e pode ser considerada ainda como alfabeti-
intensa prática de linguagem e expressão escrita: a arbitrariedade e a linea-
hábitos, ou seja, a cultura de seu grupo so- zada. Segundo Morais (2012, p. 66):
oral, e com um repertório da linguagem que ridade.
cial, o que lhe possibilita a participação nos
se usa para escrever baseado nos conheci- [...] o aprimoramento da hipótese al-
mais variados contextos sociais. Nível 2 - uso de letras sem corres-
mentos construídos na vida familiar e nas fabética, que leva à condição de alfa-
pondência com seus valores sono-
experiências vividas na educação infantil. betizado, ao lado das oportunidades
ros e sem correspondência com as
2.3.8 A concepção de escrita Mesmo sem saber ler e escrever convencio- de leitura e de produção de textos,
propriedades sonoras da palavra
segundo a criança nalmente, ela traz consigo algumas inquie-
(número de sílabas), em geral res- [26] FERREIRO, E.; TEBEROSKY, A. Psicogênese da
Sabe-se que para ler e escrever não tações sobre o que constitui a escrita, ela se língua escrita. Tradução de Diana Myriam Lich-
peitando as hipóteses de quanti-
tenstein et al. Porto Alegre: Artes Médicas, 1986.
78 79
requer um domínio razoável das cor- são realizáveis em prazos relativa- nentes são aquelas organizadas de forma textual), por exemplo, pode começar com
respondências entre letra e som [...] mente curtos. (LERNER, 2002, p. 66) sistemática e previsível pelo professor, a observação de um grupo de palavras que
de nossa língua e uma familiarização como a leitura diária de narrativas ou a roda contenham a ocorrência que se pretende
com o uso dessas correspondências São modalidades organizativas, por-
de leitura, a correção de tarefas, a leitura discutir, em seguida, o registro de obser-
nas diferentes estruturas silábicas do tanto, segundo Lerner (2002): os projetos,
português [...]. O domínio da escrita
semanal de manchetes da região, a roda de vações das crianças sobre semelhanças e
as atividades habituais, as sequências de
alfabética, portanto, implica não só comentários de curiosidades científicas ou diferenças entre as palavras, uma nova ob-
atividades (ou sequências didáticas) e as si-
o conhecimento e o uso ‘cuidados’ dos ainda as atividades de reflexão sobre a es- servação mais detalhada e o registro de con-
tuações independentes (ocasionais e de sis-
valores sonoros que cada letra pode crita, que ocorrem diariamente em classes clusões sobre determinado uso de letra ou
assumir, no processo de notação, mas tematização).
de alfabetização (escrita de nomes, de tex- conjunto de letras.
o desenvolvimento de automatismo e tos memorizados, de listas, entre outras).
Os projetos são modalidades que or-
agilidades nos processos de ‘tradução Por fim, as atividades ou situações
ganizam as práticas de leitura e escrita para
do oral em escrito’ (no ato de escre- Esse tipo de atividade, segundo Ler- independentes são aquelas que podem
ver) e de ‘tradução do escrito em oral’ a realização de um propósito comunicativo
ner (2002, p. 88), oferece ao aluno a opor- ocorrer ocasionalmente, isto é, sem um
(no ato de ler). real como, por exemplo, a produção de uma
tunidade de “interagir intensamente com planejamento prévio, mas em função de
coletânea de poemas que se deseja doar à
um gênero determinado em cada ano da es- uma necessidade ou desejo pontual, como
biblioteca da escola, a gravação em áudio de
2.3.9 Perspectiva colaridade e são particularmente apropria- a publicação de uma notícia da escola, que
uma coleção de fábulas lidas pelas crianças
metodológica: das para comunicar certos aspectos do com- se deseja ler e compartilhar com os alunos
ou a publicação de um livro (impresso ou
as modalidades portamento leitor” e escritor. As atividades ou um texto trazido por uma criança, que se
digital) com diferentes versões de um con-
organizativas27 habituais também favorecem a leitura de deseja ler para toda a classe. As atividades
to estudado. Envolvem, além disso, a uti-
textos mais extensos pelo professor, como de sistematização se prestam a propósitos
Para organizar o trabalho de ensino lização de diferentes propósitos sociais de
os romances (leitura por capítulos). didáticos bem específicos, como a revisão
e aprendizagem da Língua Portuguesa, e leitura — ler para apreciar, para aprender,
de certos objetos de conhecimento, que se
de suas diferentes práticas de linguagem — para se informar sobre um tema de interes- Já as sequências de atividades, ou
deseja avaliar ou a elaboração de listas de
oralidade, leitura, análise linguística e semi- se, para buscar informações sobre um autor sequências didáticas, são modalidades que
sistematização dos conhecimentos sobre
ótica e produção escrita — o professor pre- — e de escrita — escrever para registrar co- se prestam a diferentes finalidades: à apro-
um gênero estudado.
cisa lançar mão de diferentes modalidades nhecimentos construídos, para divulgar um priação de um gênero por meio da leitura
organizativas na gestão do tempo em sala conto que se escreveu, para resumir uma de um conjunto de seus exemplares (con- O esforço para distribuir os conteú-
de aula, a fim de “construir condições di- ideia, para compartilhar saberes, entre ou- tos, cartas, resumos, notícias entre outros), dos no tempo de um modo que permi-
dáticas favoráveis para o desenvolvimento tros. Para Lerner (2002, p. 88): à construção de conhecimentos sobre um ta superar a fragmentação do conhe-
dessas práticas” (LERNER, 2002, p. 66)28. tema ou um autor. Pode também ser utiliza- cimento não se limita ao tratamento
Os projetos de longa duração propor- da para a construção de conhecimentos pró- da leitura [...], mas sim abarca a tota-
A este respeito, a autora explica ainda que
cionam a oportunidade de compar- lidade do trabalho didático em língua
prios ao eixo de análise linguística — pon-
tilhar com os alunos o planejamento escrita. (LERNER, 2002, p. 90)
[...] as modalidades organizativas [...] tuação, ortografia e gramática — de modo a
da tarefa e sua distribuição no tem-
asseguram continuidade nas ações favorecer as práticas de leitura e escrita de
po: uma vez fixada a data em que o Pode-se dizer, portanto, que a propo-
e permitem coordenar os propósitos
produto final deve estar elaborado, é diferentes gêneros textuais, articulando-se sição de um currículo voltado para o desen-
didáticos (realizáveis a longo prazo)
com os quais se orientam as ativida-
possível discutir um cronograma [...] ou não a diferentes projetos. volvimento de competências e habilidades e
e definir etapas que será necessário para a formação integral do sujeito remonta,
des do leitor e do escritor, propósitos
percorrer, as responsabilidades que Uma sequência didática organiza-se a
que têm sentido atual para o aluno e no componente curricular de Língua Portu-
cada grupo deverá assumir e as datas partir de um conjunto de atividades inter-
guesa, à garantia de direito dos estudantes
que deverão ser respeitadas para se dependentes, isto é, articuladas entre si, de
[27] Texto adaptado do Currículo Paulista. São alcançar o combinado no prazo pre- de se expressarem por meio de diferentes
modo que cada uma apresenta um grau di-
Paulo: 2019, p. 118 a 122. visto. práticas significativas de linguagem.
ferente e crescente de complexidade. Uma
[28] LERNER, D. Ler e escrever na escola: o real,
o possível e o necessário. Porto Alegre: Artmed, sequência de ortografia (regularidade con-
As atividades habituais ou perma-
2002.
80 81
Síntese das modalidades organizativas29 continuação
Variável, com tempo mínimo de 1 hora-aula. Repetem-se de forma sistemática e previsível para Depende dos objetivos propostos — podem ser dias Variável, mas normalmente trata-se de uma atividade
formar hábitos — diária, semanal, quinzenal ou men- ou meses. Quando de longa duração, os projetos per- única em 1 hora-aula.
salmente. mitem o planejamento de suas etapas e a distribui-
ção do tempo com os alunos, envolvendo o registro
de uma sequência de atividades com começo, meio e
fim e os responsáveis por cada etapa.
Funcionam de forma parecida com os projetos e po- A marca principal dessas situações é a regularidade Ter um objetivo final comum e uma finalidade com- Tratam de conteúdos significativos, ainda que não
dem integrá-los, mas o produto final é apenas uma e, por isso, possibilita contato intenso com um tipo de partilhada por todos os envolvidos, que se expressa façam parte do currículo da série, ou sistematizam
atividade de sistematização/fechamento. texto, autor, assunto, etc. na realização de um produto final, cuja construção conhecimentos estudados.
desencadeou o projeto.
Atividades sequenciadas com começo, meio e fim Roda de biblioteca, rotina de leitura compartilhada Confecção de um livro sobre um tema pesquisado Quando o professor aproveita um evento não planeja-
para estudo de um tema com a duração de uma ou como roda de notícias, roda de curiosidades científi e/ou composto de textos de um gênero estudado; do como situação didática que merece especial aten-
poucas aulas, por exemplo, sequência de atividades cas; situações diárias de escrita para registrar e orga- confecção de cartazes e mural coletivo na escola; re- ção do grupo: discussão sobre um acontecimento
de ortografia, de gramática, de aprendizagem sobre nizar conteúdos em estudo, como modelos de regis- cital de poemas, leitura em voz alta de contos para impactante para todos no bairro, na escola, na comu-
um gênero ou portador textual, de multiplicação, di- tro envolvendo questões ou perguntas como rotinas um determinado público; produção de protótipos ou nidade ou tema da mídia; leitura eventual de um con-
visão; de um procedimento classificatório ou expe- de pensamento; cópia da lição de casa, estrutura de experimentos para mostras científicas; confecção de to, notícia ou poema trazido por um aluno; escrita de
rimental (ou seja, conteúdos que não poderiam ser organização de agendas, fichas, cadernos coletivos mapa do bairro; produção de jornal ou revista da es- uma carta para um colega ausente por motivo súbito;
aprendidos em uma única atividade — mas em várias, de registro e outros materiais didáticos (pastas, es- cola; produção de cartilhas e panfletos para o bairro; recuperação de conhecimentos estudados em uma
porém, que não necessitam compor um projeto com caninhos, armários); rotinas de organização e limpeza criação e apresentação de peça de teatro; plano e in- sequência de atividades para ajudar na elaboração
objetivo e produto fi nal). da sala; rotinas de compartilhar e trocar materiais en- tervenção para melhoria de algum espaço (dentro ou de uma situação não planejada (ex.: aprendizado de
tre os estudantes; cultivo da horta da escola por grupo fora da escola); pesquisa articulando o cultivo da hor- uso de certa tecnologia de comunicação para resol-
responsável, etc. ta da escola, com receitas de família e com a revisão ver coletivamente um problema de alguém, perda de
do cardápio da escola (potencializando o estudo das material, etc.).
plantas, os potenciais gastronômicos da região, etc.).
[29] Quadro elaborado a partir da obra: LERNER, D. Ler e escrever na escola: o real, o possível e o ne-
cessário. Porto Alegre: Artmed, 2002, p. 73-87.
82 83
2.3.10 Sequência didática Contudo, a Rede de Ensino Municipal Currículo não devem ser trabalhadas indivi- temática da avaliação, mais especificamen-
Pode-se dizer que o trabalho com os considera o modelo de Sequência Didática dualmente, mas articuladas entre si no pla- te, da avaliação no componente de Língua
gêneros textuais é validado e reforçado tan- adaptado para o Brasil, de Terezinha Costa- nejamento de Sequências Didáticas. Portuguesa, é que esta seção do Currículo
to pela BNCC (BRASIL, 2017), quanto pelo -Hübes (COSTA-HÜBES; SIMIONI, 2014, foi elaborada. O intuito não é o de apresen-
Currículo Paulista (SÃO PAULO, 2019), P.26), mais apropriado ao ensino de gêne- 2.4 Avaliação tar respostas aos questionamentos trazidos,
Matriz Curricular (2012) e Currículo da ros textuais, pois inclui uma etapa de leitu- mas provocar uma reflexão — pessoal e co-
REM (2020), consolidando o que os PCN ra (módulo de reconhecimento) anterior à A história do Rato letiva — sobre as práticas de avaliação na
(1997) já estabeleciam e ampliando o traba- produção inicial do gênero. Veja: Romão disse a um ratinho que ia pas- escola. Essa discussão envolve professores,
lho no componente de Língua Portuguesa, sando por perto dele: “Pare aí. Temos gestores, orientadores, alunos e comunida-
Esquema de sequência didática –
ao trazer os Campos de Atuação como eixo Costa-Hübes já de ir ao juiz. Quero te acusar”. “Va- de escolar — agentes educativos envolvidos
mos”, respondeu o ratinho. “A cons- na construção do Projeto Político Pedagógi-
organizador das práticas de linguagem.
Apresentação ciência de nada me acusa e saberei co de cada unidade escolar e na construção
Cabe destacar, em relação às práti- da situação de defender-me”. “Muito bem”, disse o
coletiva das práticas educativas da Rede de
comunicação gato. “Aqui estamos diante do senhor
cas de ensino voltadas ao domínio de Ensino Municipal de São José dos Campos.
juiz”. “Não o vejo”, disse o ratinho. “O
diferentes gêneros textuais, que a proposta
juiz sou eu”, disse o gato. “E o júri? ”, No caso da Língua Portuguesa, as
metodológica mais conhecida, ao menos Módulo de 1 perguntou o ratinho. “O júri também práticas de avaliação têm se voltado, prio-
no Brasil, é sem dúvida aquela advinda reconhecimento Pesquisa
sou eu”, disse o gato. “E o promotor?”,
Leitura ritariamente, para as competências leitora
da chamada “Escola de Genebra”, cuja perguntou o ratinho. “O promotor
Análise e escritora, em detrimento das práticas de
orientação para o ensino de gêneros se dá Linguística
também sou eu”. “Então você é tudo?”,
Produção linguagem orais. Além de avaliar se o aluno
através de sequências didáticas (DOLZ, Inicial disse o ratinho. “Sim, porque sou o
gato. Vou acusar você, julgar você e sabe ou não ler e escrever, as práticas tradi-
SCHNEUWLY, 2011, p. 83). Veja o esquema
comer você”. cionais de avaliação têm se dirigido também
de SD abaixo:
2 Lewis Carroll para o domínio da gramática, por meio de
Esquema de sequência didática - Módulo de atividades avaliativas de verificação de no-
Dolz, Noverraz e Schnewly atividade/ menclaturas e regras gramaticas, na maio-
exercício 2.4.1 Apresentação
n ria das vezes, desvinculadas das competên-
Apresentação da situação O que a história do Rato tem a ver cias leitora e escritora para as quais o ensino
com o tema da avaliação escolar? Habitual- da Língua Portuguesa costuma recair.
Produção
Produção Inicial mente, quando se fala em avaliação escolar,
final Nas práticas avaliativas de leitura
pensa-se, de forma prioritária ou até mes-
predominam, em muitos casos, a elabora-
Circulação mo exclusiva, na avaliação da aprendizagem
Módulo ção de um questionário com perguntas de
do gênero dos alunos, alvo principal de qualquer apro-
1 compreensão textual, cujas repostas encon-
ximação ao ato avaliador. Frequentemente,
Fonte: Esquema disponível em Costa-Hübes, tram-se, em grande parte, explicitamente
a avaliação é “considerada um instrumento
Simioni (2014, p. 26). no texto, numa sequência crescente e linear
Módulo sancionador e qualificador, em que o sujeito
2 — as quais requer do aluno pouco esforço
Assim, a proposta de trabalho com as da avaliação é o aluno e somente o aluno, e o
cognitivo, para além da localização das in-
sequências didáticas (SD) para a aprendiza- objeto da avaliação são as aprendizagens re-
Módulo formações solicitadas no texto. Esse último
gem de gêneros orais e escritos precisa ser alizadas segundo certos objetivos mínimos
n — o texto — ponto de partida do ensino da
sistemática e modular, desenvolvendo junto para todos” (ZABALA, 1998, p. 195). O pro-
Língua Portuguesa numa perspectiva dis-
aos aprendizes um conjunto de saberes que gresso pessoal do aluno, o processo coletivo
Produção Final cursiva, exemplar de um gênero textual,
levem, ao final da SD, ao domínio da leitura de ensino e de aprendizagem e o currículo
muitas vezes não é explorado em seu poten-
e da escrita do gênero estudado. Isso signi- não seriam também alvo da avaliação?
Fonte: Esquema disponível em Dolz, Noverraz, cial comunicativo, mas como pretexto para
Schnewly (2004, p. 83). fica dizer que as habilidades presentes no Para instigar um debate em torno da tais atividades ditas de compreensão textu-
84 85
al, que pouco colaboram ou ensinam o alu- que ele próprio possa situar suas dificul- para o aluno. a um modelo ideal, mas promissor de ava-
no a, de fato, ler. dades, analisá-las e descobrir [...] os pro- liação, na medida em que se coloca como
A partir das informações obtidas e
cedimentos que lhe permitam progredir” um momento determinante da ação educa-
Quanto às práticas avaliativas de es- da comunicação dos resultados, professor
(HADJI, 2001, p. 10). tiva, contribuindo tanto para uma evolução
crita na escola, tradicionalmente, é solici- e aluno passam a interpretar os dados co-
do aluno, como para a continuidade da ação
tada aos alunos a produção de redações es- Essa concepção de avaliação traz à letados e a se inserirem num processo de
pedagógica, em oposição a uma visão de
colarizadas, cuja situação de comunicação é tona uma nova visão do papel do erro no autorregulação, ou seja, de remediação dos
avaliação meramente como uma atividade
desprezada — “o que escrever, para quem, processo de aprendizagem — o de fonte de erros e das dificuldades analisadas. Profes-
externa de controle.
com qual finalidade comunicativa, de que informação para o professor e para o aluno. sor e aluno têm a possibilidade de modificar
forma, qual o melhor gênero” — deixando- Ao professor cabe analisar a produção dis- sua ação com o objetivo de obter melhores Por fim, enquanto utopia promissora,
-se de lado questões inerentes ao ato social cente e por meio dela o processo de apren- resultados. Nas palavras de Hadji (2001, a avaliação formativa não apresenta um dis-
de escrever. Como resultado, formam-se ci- dizagem de cada um; ao estudante cabe p. 21), “uma avaliação que não é seguida por positivo pronto ou acabado, que possa ser
dadãos receosos de sua escrita, inseguros, identificar e compreender o seu erro para uma modificação das práticas do professor aplicado nas diferentes instituições de en-
com dificuldades que vão desde a organiza- superá-lo e progredir. Isso significa dizer tem poucas chances de ser formativa!”. O sino. Ela é, antes de tudo, uma possibilida-
ção da coerência textual à estrutura compo- que a avaliação formativa visa a ajudar, real- mesmo pode ser afirmado em relação ao de oferecida aos professores de colocarem
sicional do gênero, além do mal-uso dos pa- mente, os alunos a progredirem, isto é, deve aluno, que não somente saberá onde anda, as informações oriundas de uma atividade
drões de linguagem para um texto escrito. auxiliar todo o processo de aprendizagem. mas poderá tomar consciência das dificul- avaliativa a serviço de uma relação de aju-
dades que encontra e tornar-se capaz de da. “É a vontade de ajudar, que, em última
Pensando-se nas práticas tradicionais Desta forma, um dispositivo ou ins-
reconhecer e corrigir ele próprio seus erros. análise, instala a atividade avaliativa em um
de avaliação apontadas, parece bastante trumento de avaliação com intenção forma-
registro formativo” (HADJI, 2001, p. 22).
justificável que os Parâmetros Curriculares tiva precisa contemplar ao menos quatro A atividade de avaliação, segundo
Nacionais (PCN) tenham tomado os gêne- tarefas, no que tange à prática do professor- Hadji (2001, p. 21), desenrola-se, portan-
ros textuais como objetos de ensino, uma -avaliador (HADJI, 2001, p. 11): to, em três etapas, sintetizadas no esquema 2.4.3 Avaliação no
vez que suas propostas se concentram nos abaixo: Componente
usos da linguagem. Considerando-se a re- 1. Desencadear comportamentos a
observar. Etapas da avaliação formativa O Currículo da REM (2020), em sua
levância dos PCN para o ensino da Língua
primeira parte, em consonância com a con-
Portuguesa, o Currículo do componente, do 2. Interpretar os comportamentos
cepção de avaliação formativa trazida por
município de São José dos Campo, toma- observados.
Hadji (2001), enfatiza a relação intrínseca
-os como base para a sua elaboração e lan- 3. Comunicar os resultados da aná- Progressos
alcançados
entre o processo de ensino e a avaliação.
ça para a Rede o desafio de pensar na sua lise. Coleta de
informação As diferentes áreas do conhecimento e seus
transposição didática. Dificuldades de
4. Remediar os erros e as dificulda- aprendizagem componentes curriculares adotam perspec-
des analisados. tivas teóricas e metodológicas específicas
2.4.2 Avaliação Ao desencadear comportamentos a
Interpretação das
para o ensino de conteúdos próprios, e, por-
formativa: uma informações com
vistas a operar um Interpretação
das informações
Coleta d
observar, o professor levanta informações tanto, a avaliação deve estar coerente com
utopia promissora úteis à regulação do processo de ensino e de
diagnóstico das
eventuais
dificuldades essas abordagens:
o
Segundo Hadji (2001), uma primeira aprendizagem. A regulação precisa ocorrer
a çã
Adaptação Ajuste da
das atividades
e in
noção de avaliação formativa foi proposta ação do Isso significa que os instrumentos
nos dois processos — no ensino e na apren- de ensino e de professor
da
aprendizagem avaliativos eleitos pelo professor, sua
fo
te
rm
us
culo. Há mais de trinta anos, portanto, que fato, informativa, na medida em que conse- ão a eles devem corresponder às deman-
a educação procura inserir em suas práti- guir informar os dois principais atores do das da perspectiva que orienta o ensi-
cas didático-metodológicas uma avaliação processo educacional — professor e aluno no numa determinada área do conhe-
Fonte: Hadji (2001, p. 21).
de caráter formativo, isto é, uma avaliação — sobre os efeitos do trabalho pedagógico, cimento. (SÃO JOSÉ DOS CAMPOS,
que se “consagre à regulação das apren- para o professor, e sobre o percurso e as Assim, segundo Hadji (2001), a ideia 2012, p. 24)
dizagens, capaz de orientar o aluno para dificuldades do processo de aprendizagem, de uma avaliação formativa corresponde
86 87
Uma vez identificadas as concepções Para que o professor possa garantir habilidades, por sua vez, têm como objeti-
teórico-metodológicas que embasam o tra- uma diversidade de textos e uma progres- vo maior, ao longo de toda a Educação Bá-
balho com as práticas de linguagem na são entre eles, no ensino de Língua Portu- sica, o desenvolvimento das competências
Rede, neste documento curricular, é preciso guesa, envolvendo as práticas de linguagem gerais, competências específicas da área de
que a prática pedagógica do professor — de — oralidade, leitura, análise linguística e se- linguagens e do componente de Língua Por-
ensino e de avaliação — apresente coerência miótica e escrita, o Currículo traz um qua- tuguesa. Tanto nos processos de ensino e
com essas abordagens. dro de gêneros que contempla exemplares de aprendizagem, quanto nos procedimen-
de todos os Campos de Atuação, do 1º ao 9º tos avaliativos, as habilidades do Currículo
Ora, se sabemos que o processo de
ano, quais sejam: campo da vida cotidiana não podem ser perdidas de vista, já que es-
leitura precisa envolver o levantamento de
(somente para Anos Iniciais), campo artís- tabelecem os saberes a serem construídos
conhecimentos prévios dos alunos acerca
tico literário, campo da vida pública/de atu- ao longo das etapas escolares. É sobre as
do tema e do gênero de texto, a exploração
ação na vida pública, campo das práticas de habilidades que se discorre na Parte 3 deste
do contexto sócio-histórico de produção e
estudo e pesquisa e campo jornalístico-mi- documento.
o uso de diferentes estratégias cognitivas
diático (somente para Anos Finais).
de interpretação, as atividades de ensino
da leitura precisam ser organizadas numa A cada bimestre, o professor terá um
sequência didática que possibilite a vivên- gênero textual de foco para a produção es-
cia dos alunos em todas essas etapas. Já a crita, de um determinado campo de atua-
avaliação precisa considerar o desenvolvi- ção, o que não significa dizer que os alunos
mento dos alunos nessas diferentes fases e terão acesso apenas a esse gênero naquele
a possibilidade de uma leitura cada vez mais período de aula, mas sim que a etapa de ali-
crítica e responsiva. mentação temática oportunizará o aces-
so a diferentes textos, de diferentes campos
Sabendo-se que as atividades de pro-
de atuação, para que o aluno construa um
dução escrita precisam se organizar de ma-
repertório consistente sobre o assunto, que
neira processual, envolvendo um trabalho
será foco da produção escrita de texto. Já
prévio de leitura do gênero que se pretende
se sabe que, depois de ter o que dizer o alu-
produzir, o estabelecimento de uma situa-
no precisará organizar as informações em
ção real de comunicação, o planejamento
um gênero textual, havendo necessidade
das ideias do texto, o planejamento da es-
de aprofundar seus conhecimentos sobre
trutura composicional do gênero, a textua-
esse gênero, ao pensar em como colocar as
lização, a reflexão sobre a língua, as etapas
informações no papel. É em função desta
de revisão e a edição final dos textos, as ati-
necessidade social — comunicar um conhe-
vidades de ensino da produção escrita pre-
cimento por escrito — que o aluno passará
cisam se organizar numa sequência didática
à leitura e análise linguística e semiótica de
que dê conta de todos esses procedimentos
exemplares do gênero textual de foco da es-
de escritor, inerentes à escrita de qualquer
crita, para que possa produzi-lo com maior
gênero textual. Da mesma forma, a avalia-
proficiência.
ção da escrita do aluno precisa considerar o
seu desenvolvimento em todas essas etapas: Diante do exposto, a escolha de gê-
do planejamento à textualização de textos neros textuais requer a seleção de habili-
dos gêneros estudados, bem como a capaci- dades a serem desenvolvidas pelos alunos
dade de revisar seus textos com autonomia. nas diferentes práticas de linguagem. Essas
88 89
3.1 Habilidades ta, após a escolha dos gêneros textuais que
compõem o trabalho de Língua Portuguesa
As habilidades do Currículo de Língua na Rede. Por outro lado, o código alfanumé-
Portuguesa foram organizadas no que se rico das habilidades foi mantido o mesmo
denominou de Organizador Curricular, de da BNCC (BRASIL, 2017), para que não se
modo a distribuir os conhecimentos a serem perca de vista a obrigatoriedade de cumpri-
trabalhados ao longo de cada etapa escolar mento das prescrições da norma curricular
e de cada bimestre que compõe o ano letivo. nacional. Segue um exemplo de adequação
As habilidades do Currículo da REM foram das habilidades para o documento da Rede
personalizadas a partir do Currículo Paulis- de Ensino Municipal:
3 numerando
BNCC CURRÍCULO PAULISTA
(GÊNERO MINIDOCUMENTÁRIO)
9º ANO
Organizadores
diferentes tipos (vlog científico, diferentes tipos (vlog científico, ção de conhecimentos científicos
vídeo-minuto, programa de rá- vídeo-minuto, programa de rá- e resultados de pesquisa, tendo em
dio, podcasts) para divulgação dio, podcasts) para divulgação vista seu contexto de produção e os
de conhecimentos científicos e de conhecimentos científicos e seguintes elementos da construção
resultados de pesquisa, tendo resultados de pesquisa, tendo composicional do roteiro: a. identi-
em vista seu contexto de produ- em vista seu contexto de produ- ficação do filme; b. sinopse; c. se-
ção, os elementos e a constru- ção, os elementos e a constru- quência de abertura; d. sequências
ção composicional dos roteiros. ção composicional dos roteiros. intermediárias; e. sequência de en-
cerramento.
6º 7º 8º 9º
Escrita
Fonte: Quadro elaborado pelos Orientadores de Ensino de Língua Portuguesa da REM (2020).
Análise
Linguística
Diante do exposto, vê-se que, para cada ano escolar do Ensino Fundamental, 3 agru-
pamentos de habilidades precisam ser articulados em prol do desenvolvimento das compe-
Figura 4: Sequência das práticas de linguagem
no Organizador Curricular. tências gerais e específicas.
92 93
O quadro a seguir tem como objetivo demonstrar a repetição de certas habilidades no Como se pode observar no quadro an- Por fim, cabe destacar ainda uma es-
documento estadual. terior, todas as habilidades exemplificadas pecificidade do Currículo de Língua Portu-
referem-se aos processos ou às etapas de guesa em relação aos documentos dos de-
Exemplo de habilidades repetidas no Currículo Paulista
produção escrita, a saber: planejamento, mais componentes curriculares da REM: a
produção, revisão e edição do texto. Isto sig- exclusão dos objetos de conhecimen-
nifica dizer que a habilidade (EF69LP07A), tos das práticas de linguagem: oralidade,
(EF69LP06) Produzir (EF69LP07A) Utilizar (EF69LP08) Revisar/ (EF69LP09) Plane-
notícias, fotodenún- estratégias de plane- editar o texto produzi- jar uma campanha por exemplo, que contém todas estas etapas leitura e escrita, permanecendo no docu-
cias, fotorreportagens, jamento, elaboração, do, tendo em vista sua publicitária sobre e pertence ao agrupamento de anos 6º ao mento apenas os que se referem às práticas
reportagens, infográ- revisão, edição, rees- adequação ao contex- questões/ problemas, 9º, isto é, configura-se como uma habilida- de análise linguística e semiótica. Esta esco-
ficos, podcasts noti- crita/ redesign e ava- to de produção, a mí- temas, causas signifi-
ciosos, entrevistas, liação de textos. dia em questão, carac- cativas para a escola de geral do Currículo Paulista (SÃO PAULO, lha se deu devido a duas razões: a primei-
cartas de leitor, co- terísticas do gênero, e/ou comunidade, a 2019), poderia ter sido utilizada no Currí- ra, refere-se à repetição e/ou generalização
mentários, artigos de (EF69LP07B) Produzir aspectos relativos à partir de um levanta-
textos em diferentes culo de Língua Portuguesa para prescrever que o objeto de conhecimento representa
opinião de interesse textualidade, a relação mento de material so-
local ou global, textos gêneros, consideran- entre as diferentes se- bre o tema ou evento, todos esses processos, nos anos finais, in- em relação às habilidades das práticas de
de apresentação e do sua adequação ao mioses, a formatação da definição do públi- dependentemente do gênero textual, o que linguagem mencionadas, que justificaria a
apreciação de produ- contexto de produção e uso adequado das co-alvo, do texto ou
e circulação. implicaria na exclusão de várias habilidades sua exclusão; a segunda, refere-se ao deta-
ção cultural (resenhas ferramentas de edição peça a ser produzido
e outros gêneros tex- (de texto, foto, áudio e (cartaz, banner, folhe- do documento estadual no organizador da lhamento que o objeto de conhecimento re-
tuais). vídeo, dependendo do to, panfleto, anúncio REM. Todavia, optou-se por manter a maio- presenta para as práticas de análise linguís-
caso) e adequação à impresso e para inter- ria dos códigos (e habilidades) do Currículo tica e semiótica no documento da REM, que
norma culta. net, spot, propaganda
de rádio, TV, entre ou- Paulista (SÃO PAULO, 2019) no Currículo, justificaria a sua manutenção e adequação
tros). o que não significa dizer que algumas habi- no documento da REM. O quadro a seguir
lidades não tenham sido excluídas do do- demonstra esta opção:
cumento municipal em função das razões
expostas.
(EF69LP10) Produzir (EF69LP12A) Desen- (EF69LP35) Planejar (EF69LP36A) Produzir
notícias para rádios, volver estratégias de textos de divulgação textos voltados para a Exemplo de habilidades repetidas no Currículo Paulista
TV ou vídeos, pod- planejamento, elabo- científica, a partir da divulgação do conhe-
casts noticiosos e de ração, revisão, edição, elaboração de esque- cimento e de dados e Objeto de conhecimento
opinião, entrevistas, reescrita/redesign (es- ma que considere as resultados de pesqui- Habilidade de escrita
excluído do Currículo
comentários, vlogs, ses três últimos quan- pesquisas feitas ante- sas, considerando o
jornais radiofônicos do não for situação ao riormente, de notas e contexto de produção (EF67LP09B) Planejar a escrita de uma notícia (impressa, oral, radiofô-
e televisivos, dentre vivo). sínteses de leituras ou e as regularidades dos nica e/ou digital), para circulação em diferentes mídias (rádio-podcast,
outros possíveis, rela- de registros de experi- gêneros. Estratégias de produção:
TV/vídeo e/ou internet), tendo em vista as condições de produção e
tivos a fato e temas de mentos ou de estudo planejamento de textos
recepção do texto — finalidade comunicativa, leitores/espectadores,
interesse pessoal, lo- de campo, produzir, (EF69LP36B) Revisar informativos
veículos e mídia de circulação etc., a partir da escolha de um fato a
cal ou global e textos revisar e editar textos textos voltados para a
ser noticiado e do levantamento de dados e informações sobre o fato.
orais de apreciação e voltados para a divul- divulgação do conhe-
opinião, orientando-se gação do conhecimen- cimento e de dados e
Objeto de conhecimento
por roteiro e contexto to e de dados e resul- resultados de pesqui- Habilidade de análise linguística e semiótica
sas. mantido do Currículo
de produção. tados de pesquisas,
tendo em vista seus (EF67LP08) Compreender, em contos de aventura, os efeitos de senti-
(EF69LP36C) Editar
contextos de produ- do decorrentes do uso de figuras de linguagem, tais como: a. compa- Figuras de linguagem
textos voltados para a
ção. ração; b. hipérbole; c. metáfora, entre outras.
divulgação do conhe-
cimento e de dados e
resultados de pesqui-
sas, considerando o
contexto de produção. Na sequência deste documento, seguem os quadros de gênero de 1º a 9º anos e os
Organizadores Curriculares.
94 95
1 º A N O
Campos de atuação
fruição e produção de próprias de atividades vi- escrita que possibilitem atuação política e so-
textos literários e artísti- venciadas cotidianamen- conhecer os textos ex- cial. Envolve o domínio
cos, representativos da te por crianças, adoles- positivos e argumenta- de gêneros legais e o
diversidade cultural e lin- centes, jovens e adultos, tivos, a linguagem e as conhecimento dos ca-
guística, que favoreçam no espaço doméstico e práticas relacionadas ao nais competentes para
experiências estéticas, familiar, escolar, cultural estudo, à pesquisa e à di- questionamentos, recla-
artísticas e produções e profissional. vulgação científica, favo- mação de direitos e de-
culturais em geral. recendo a aprendizagem núncias de desrespeito
reflexão sobre o
Alfabetização/
quadrinha, entre outros. quadrinha, entre outros. quadrinha, entre outros. quadrinha, entre outros.
SEA30
Quadro de Gêneros Filme/trailer, contos di- Receitas, vídeos, propa- Texto de divulgação Regimento, regulamento,
exibição (foco no
Leitura/escuta/
gênero textual)
impresso, oral, radiofô- impressa, oral, radiofô- impressa, oral, radiofô- impresso, oral, radiofô-
nico — (podcast) e/ou nica — (podcast) e/ou nica — (podcast) e/ou nico — (podcast) e/ou
textual)
97
[30] SEA – Sistema de Escrita Alfabética.
2º AN O 3 º A N O
Campo da vida Campo das práticas de Campo da vida Campo das práticas de
Campo artístico-literário Campo da vida pública Campo artístico-literário Campo da vida pública
cotidiana estudo e pesquisa cotidiana estudo e pesquisa
Relativo à participação Relativo à participação Relativo à participação Práticas relativas ao Relativo à participação Relativo à participação Relativo à participação Práticas relativas ao
em situações de leitura, em situações de leitura, em situações de leitura/ debate de ideias e à em situações de leitura, em situações de leitura, em situações de leitura/ debate de ideias e à
Campos de atuação
Campos de atuação
fruição e produção de próprias de atividades vi- escrita que possibilitem atuação política e so- fruição e produção de próprias de atividades vi- escrita que possibilitem atuação política e so-
textos literários e artísti- venciadas cotidianamen- conhecer os textos ex- cial. Envolve o domínio textos literários e artísti- venciadas cotidianamen- conhecer os textos ex- cial. Envolve o domínio
cos, representativos da te por crianças, adoles- positivos e argumenta- de gêneros legais e o cos, representativos da te por crianças, adoles- positivos e argumenta- de gêneros legais e o
diversidade cultural e lin- centes, jovens e adultos tivos, a linguagem e as conhecimento dos ca- diversidade cultural e lin- centes, jovens e adultos, tivos, a linguagem e as conhecimento dos ca-
guística, que favoreçam no espaço doméstico e práticas relacionadas ao nais competentes para guística, que favoreçam no espaço doméstico e práticas relacionadas ao nais competentes para
• ENSINO FUNDAMENTAL
experiências estéticas, familiar, escolar, cultural estudo, à pesquisa e à di- questionamentos, recla- experiências estéticas, familiar, escolar, cultural estudo, à pesquisa e à di- questionamentos, recla-
artísticas e produções e profissional. vulgação científica, favo- mação de direitos e de- artísticas e produções e profissional. vulgação científica, favo- mação de direitos e de-
culturais em geral. recendo a aprendizagem núncias de desrespeito culturais em geral. recendo a aprendizagem núncias de desrespeito
dentro e fora da escola. a direitos, legislações e dentro e fora da escola. a direitos, legislações e
quadrinha, entre outras. quadrinha, entre outras. quadrinha, entre outras. quadrinha, entre outras. mas (de cordel, haicais, gênero, agendas, listas, texto de divulgação cien- estatuto, Constituição
limeriques, quadrinhas, bilhetes, recados, avisos, tífica, você sabia quê?, in- Federal, artigo de opi-
sobre o SEA
Leitura/escuta/exibição
etc.) filmes, animação, convites, cartas, recei- fográfico, ensaio, esque- nião/editorial, debate,
textos expositivo/didá- tas, regras de jogo e brin- mas/mapa conceitual, notícia, reportagem, vi-
(Foco no tema)
tico sobre o gênero, ví- cadeira, entre outros. documentário, podcast, deoaula, apresentação
deoaula, fanfic, sinopse, vídeos de divulgação oral, edital, documentá-
resenha, crítica, tiras em científica, enciclopédias, rio, podcast, entre ou-
PO R T U GU ES A
expositivos/didáticos bilhetes, recados, avisos, mo de texto de divulga- Federal, artigo de opi- gos, charadas, audioli- tre outros.
(Foco no tema)
sobre o gênero, video- convites, cartas, recei- ção científica, você sabia nião, editorial, debate, vro, entre outros.
aula, fanfic, sinopse, re- tas, regras de jogo e brin- quê?, infográfico, ensaio, notícia, reportagem, vi- Cordel Regra de jogo Você sabia quê? Carta de leitor
senha, tira, HQ, podcast, cadeira, entre outros. esquemas/mapa mental, deoaula, apresentação (narrativo e/ou repente) (esportivo e/ou de
documentário, canção, documentário, podcast, oral, edital, documentá- tabuleiro)
98 99
4º AN O 5 º A N O
Campo da vida Campo das práticas de Campo da vida Campo das práticas de
Campo artístico-literário Campo da vida pública Campo artístico-literário Campo da vida pública
cotidiana estudo e pesquisa cotidiana estudo e pesquisa
Relativo à participação Relativo à participação Relativo à participação Práticas relativas ao Relativo à participação Práticas relativas ao Relativo à participação Relativo à participação
em situações de leitura, em situações de leitura, em situações de leitura/ debate de ideias e à em situações de leitura, debate de ideias e à em situações de leitura/ em situações de leitura,
Campos de atuação
Campos de atuação
fruição e produção de próprias de atividades vi- escrita que possibilitem atuação política e so- fruição e produção de atuação política e so- escrita que possibilitem próprias de atividades vi-
textos literários e artísti- venciadas cotidianamen- conhecer os textos ex- cial. Envolve o domínio textos literários e artísti- cial. Envolve o domínio conhecer os textos ex- venciadas cotidianamen-
cos, representativos da te por crianças, adoles- positivos e argumenta- de gêneros legais e o cos, representativos da de gêneros legais e o positivos e argumenta- te por crianças, adoles-
diversidade cultural e lin- centes, jovens e adultos, tivos, a linguagem e as conhecimento dos ca- diversidade cultural e lin- conhecimento dos ca- tivos, a linguagem e as centes, jovens e adultos,
guística, que favoreçam no espaço doméstico e práticas relacionadas ao nais competentes para guística, que favoreçam nais competentes para práticas relacionadas ao no espaço doméstico e
• ENSINO FUNDAMENTAL
experiências estéticas, familiar, escolar, cultural estudo, à pesquisa e à di- questionamentos, recla- experiências estéticas, questionamentos, recla- estudo, à pesquisa e à di- familiar, escolar, cultural
artísticas e produções e profissional. vulgação científica, favo- mação de direitos e de- artísticas e produções mação de direitos e de- vulgação científica, favo- e profissional.
culturais em geral. recendo a aprendizagem núncias de desrespeito culturais em geral. núncias de desrespeito recendo a aprendizagem
dentro e fora da escola. a direitos, legislações e a direitos, legislações e dentro e fora da escola.
Leitura/escuta/exibição
poema concreto, fotopo- receitas, regras de jogo e quê?, infográfico, ensaio, notícia, reportagem, vi- sitivos/didáticos sobre o videoaula, resenha, au- infográfico, verbete — de debate regrado, video-
(Foco no tema)
(Foco no tema)
ema, haicai, fotografia brincadeira, entre outros. esquemas/mapa mental, deoaula, apresentação gênero, videoaula, fanfic, diolivro/podcast, fanfic, dicionário e/ou de en- aula, bate-papo, filme
animação, textos expo- documentário, podcast, oral, edital, documentá- sinopse, resenha crítica entrevista, biografia, en- ciclopédia, esquemas/ polêmico, podcast, info-
sitivos/didáticos sobre vídeos de divulgação rio, podcast, entre ou- de livro infantil, resenha tre outros. mapa mental, documen- gráfico, resenha, entre
o gênero, videoaula, científica, entre outros. tros. de YouTuber, tiras, HQ, tário, podcast, vídeos de outros.
PO R T U GU ES A
Leitura/escuta/exibição (foco no
(de jogos e/ou
(Foco no gênero textual)
brinquedos)
Leitura/escuta/exibição
gênero textual)
LÍN GUA
FÁBULA INSTRUÇÃO DE MAPA MENTAL NOTÍCIA CONTOS DE DIÁRIO PESSOAL RESUMO REPORTAGEM
impressa, oral e/ou MONTAGEM impresso e/ou digital. impressa, oral, ASSOMBRAÇÃO impresso, oral, impresso, oral, impressa, oral,
(Foco no gênero textual)
digital (booktuber). (de jogos e/ou radiofônica — (podcast) (Foco no gênero textual) impressos, orais, radiofônico — (podcast) . radiofônico — (podcast). radiofônica — (podcast).
brinquedos) e/ou digital. radiofônicos — (podcast)
Produção escrita
Produção escrita
100 101
6º AN O 7 º A N O
Campo Campo das práticas de Campo de atuação da Campo das práticas de Campo Campo de atuação na
Campo artístico-literário Campo artístico-literário
jornalístico-midiático estudo e pesquisa vida pública estudo e pesquisa jornalístico-midiático vida pública
Práticas relativas ao tra- Trata-se de ampliar e Contato com as mani- Práticas relativas ao Contato com as mani- Trata-se de ampliar e Práticas relativas ao tra- Práticas relativas ao
to com a informação e qualificar a participação festações artísticas e debate de ideias e à festações artísticas e qualificar a participação to com a informação e debate de ideias e à
Campo de atuação
Campo de atuação
a opinião, que estão no nas práticas relativas ao produções culturais em atuação política e so- produções culturais em nas práticas relativas ao a opinião, que estão no atuação política e so-
centro da esfera jorna- estudo, à pesquisa e à geral e com a arte literá- cial. Envolve o domínio geral e com a arte literá- estudo, à pesquisa e à centro da esfera jorna- cial. Envolve o domínio
lística/midiática (textos divulgação científica. ria em especial. de gêneros legais e o ria em especial. divulgação científica. lística/midiática (textos de gêneros legais e o
noticiosos e opinativos). conhecimento dos ca- noticiosos e opinativos). conhecimento dos ca-
nais competentes para nais competentes para
• ENSINO FUNDAMENTAL
Notícia, reportagem, vi- Texto de divulgação Filme/trailer de aventura, Propaganda social, cam- Filme policial/de enigma, Texto/artigo de divul- Documentário, foto, texto Regimento, regulamento,
deoaula, documentário, científica, reportagem, conto de aventura, ani- panhas televisivas/de rá- conto de enigma, anima- gação científica, repor- didático, poema visual, estatuto, Constituição
texto de divulgação cien- curiosidade, infográfico, mação, diário de viagem, dio, documentário, texto ção, textos expositivo/ tagem, infográfico, vi- arte visual, propagan- Federal, artigo de opi-
Leitura/escuta/exibição
Leitura/escuta/exibição
tífica, entrevista, post, campanha publicitária, novela, lenda, mito, texto de divulgação científica, didático sobre o gênero, deoaula, texto didático, da, rótulo, resenhas de nião, editorial, debate,
(Foco no tema)
videoaula, fanfic, sinop- notícia, reportagem, grá- produtos, verbete de notícia, reportagem, vi-
(Foco no tema)
meme, charge, podcast, videoaula, texto didático, expositivo sobre o gêne- fotografia, curiosidade,
debate, artigo de opinião, verbete — de dicionário ro, textos didáticos sobre você sabia quê?, podcast, se, resenha crítica, tira, fico, podcast, entrevista, enciclopédia/dicionário, deoaula, apresentação
editorial, entre outros. e/ou de enciclopédia, o gênero, epopeia, fanfic, entrevista, reportagem, HQ, podcast, documen- documentário, texto ex- entrevista, videoaula, jin- oral, edital, documentá-
mapa conceitual, quiz, HQ, sinopse, entrevista, notícia, infográfico, re- tário, canção, biografia, positivo, apresentação gle, slogan, notícia, repor- rio, podcast, entre ou-
POR TU GU ES A
notícia, podcast, entre- videoaula, canção, rese- sumo, lei, verbete, entre seriados, jogos, chara- de trabalho, entre outros. tagem, canção, paródia, tros.
vista, documentário, nha, audiolivro/podcast, outros. das, audiolivro, romance, logotipo, entre outros.
você sabia quê?, entre jogos, poema épico, bio- microconto, verbete de
outros. grafia, entre outros. enciclopédia/dicionário,
entre outros.
Notícia Você sabia quê? Conto de aventura Propaganda social Conto de enigma Infográfico Propaganda comercial Regulamento
(Foco no gênero textual)
Leitura/escuta/exibição
NOTÍCIA VOCÊ SABIA QUÊ? CONTO DE AVENTURA PROPAGANDA SOCIAL CONTO DE ENIGMA INFOGRÁFICO PROPAGANDA REGULAMENTO
impressa, oral, radio- impresso, radiofônico — impresso, oral, radio- impressa e/ou digital. impresso, oral, radio- impresso e/ou digital. COMERCIAL impresso, radiofônico,
fônica — podcast e/ou podcast e/ou digital. fônico — podcast e/ou fônico — podcast e/ou impressa e/ou digital. podcast e/ou digital.
(Foco no gênero textual)
Produção escrita
102 103
8º AN O 9 º A N O
Campo das práticas de Campo Campo de atuação na Campo de atuação na Campo Campo das práticas de
Campo artístico-literário Campo artístico-literário
estudo e pesquisa jornalístico-midiático vida pública vida pública jornalístico-midiático estudo e pesquisa
Trata-se de ampliar e Contato com as mani- Práticas relativas ao tra- Práticas relativas ao Práticas relativas ao Práticas relativas ao tra- Trata-se de ampliar e Contato com as mani-
qualificar a participação festações artísticas e to com a informação e debate de ideias e à debate de ideias e à to com a informação e qualificar a participação festações artísticas e
Campos de atuação
Campo de atuação
nas práticas relativas ao produções culturais em a opinião, que estão no atuação política e so- atuação política e so- a opinião, que estão no nas práticas relativas ao produções culturais em
estudo, à pesquisa e à geral e com a arte literá- centro da esfera jorna- cial. Envolve o domínio cial. Envolve o domínio centro da esfera jorna- estudo, à pesquisa e à geral e com a arte literá-
divulgação científica. ria em especial. lística/midiática (textos de gêneros legais e o de gêneros legais e o lística/midiática (textos divulgação científica. ria em especial.
noticiosos e opinativos). conhecimento dos ca- conhecimento dos ca- noticiosos e opinativos).
nais competentes para nais competentes para
• ENSINO FUNDAMENTAL
Artigo científico, vlog, vi- Crônica, notícia, video- Resenha de YouTuber, Estatuto, Constituição Notícia, reportagem, Charge, notícia, repor- Vlog, videoaula, roteiro, Videoaula, poema digital,
deoaula, documentário, aula, podcast, fotografia, crítica, sinopse, filme, Federal, lei, tira, HQ, regi- charge, entrevista, bio- tagem, post, entrevista, minidocumentário, re- poema concreto, fotopo-
reportagem, texto didá- foto legenda, entrevis- show, peça teatral, au- mento, filme, verbete de grafia, crônica, podcast, meme, artigo de opinião, portagem, notícia, foto- ema, verbete de dicioná-
Leitura/escuta/exibição
Leitura/escuta/exibição
tico, notícia, verbete, re- ta, charge, tira, piada, diolivro, podcast, entre- enciclopédia/dicionário, canção, meme, comen- editorial, documentário, grafia, entrevista, artigo rio/enciclopédia, conto,
(Foco no tema)
(Foco no tema)
sumo, entrevista, debate, reportagem, stand-up, vista, notícia, resenhas, videoaula, podcast, do- tário/post, crítica, artigo debate regrado, video- de opinião, pesquisa, canção, soneto, haicai,
tutorial, debate regrado, trailer honesto, canção, comentário/post, quarta cumentário, entrevista, de opinião/editorial, info- aula, bate-papo, filme texto didático, tutorial, fotografia, podcast, li-
infográfico, instruções, paródia, poema, docu- capa de livro, videoaula, debate, notícia, reporta- gráfico, entre outros. polêmico, podcast, info- entre outros. meriques, prosa poética,
apresentação oral em mentário, conto, filmes, documentário, trailer, gem, comentário/post, gráfico, resenha, entre obra de arte, meme, en-
POR TU GU ES A
slide, podcast, dica, texto entrevista, meme, entre trailer honesto, fanfic, en- resumo, entre outros. outros. tre outros.
didático, mapa conceitu- outros. tre outros.
al, entre outros.
Leitura/escuta/exibição
LÍ NGUA
EXPOSIÇÃO ORAL CRÔNICA RESENHA ESTATUTO CHARGE ARTIGO DE OPINIÃO/ ROTEIRO E POEMA
(em slide) impressa, oral, radio- (de produto cultural) impresso, radiofônico — impressa e/ou digital. EDITORIAL MINIDOCUMENTÁRIO impresso, oral, visual,
impressa e/ou digital. fônica — podcast e/ou impressa, oral, radio- podcast e/ou digital. impresso, radiofônico - AUDIOVISUAL radiofônico — podcast e/
(Foco no gênero textual)
digital. fônica — podcast e/ou (Foco no gênero textual) podcast e/ou digital. impresso e digital. ou digital.
Produção escrita
Produção escrita
digital.
104 105
1 º A N O
1° Ano| | 1°
1º B I M E S
Bimestre T RE
PL HABILIDADES
(EF01LP19B) Relacionar cantigas, parlendas, quadrinhas, entre outros textos de tradição oral, a sua
representação escrita, recitando e cantando os textos com o impresso em mãos (letras em caixa alta).
Curriculares em cartaz/sulfitão.
(EF01LP19D) Distinguir as letras do alfabeto de outros sinais gráficos, observando a escrita de títulos
— em listas — e a escrita de cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos trabalhados — em car-
taz/sulfitão.
(EF01LP19E) Recitar e cantar cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos de tradição oral memo-
rizados, com expressividade, observando a entonação e as rimas, mantendo ritmo e melodia.
(EF01LP19F) Recitar e cantar cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos de tradição oral memo-
rizados, acompanhando com o dedo o texto na versão escrita, em letras caixa alta (ajuste do falado
para o escrito).
(EF01LP19G) Perceber, ao recitar e acompanhar com o dedo a versão escrita de cantiga, parlenda,
quadrinha, entre outros textos de tradição oral, que tudo o que se fala pode ser escrito.
(EF01LP19H) Segmentar oralmente as palavras ao recitar e/ou cantar, cantiga, parlenda, quadrinha,
entre outros textos de tradição oral — memorizados — acompanhando com o dedo o texto na versão
escrita (ajuste do falado para o escrito).
(EF12LP06A) Perceber que uma letra e conjuntos de letras (partes das palavras) podem se repetir no
interior de uma palavra e em diferentes palavras, ao acompanhar com o dedo cantiga, parlenda, qua-
drinha, entre outros textos de tradição oral — na versão escrita —, bem como ao comparar diferentes
palavras nos textos memorizados.
(EF12LP18C) Selecionar livros de literatura, especialmente de cantiga, parlenda, quadrinha, entre ou-
tros textos de tradição oral, da sala de leitura, do canto de leitura da sala de aula e/ou de meios digitais,
para leitura individual e coletiva, compartilhando sua opinião com os colegas.
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
(EF01LP16C) Perceber que uma letra e conjuntos de letras (partes das palavras) podem se repetir no
interior de uma palavra e em diferentes palavras, na leitura analítica (com o dedo) de cantiga, parlenda,
(EF12LP18B) Apreciar a leitura/escuta/exibição de conto de fadas diversos, inclusive a leitura das quadrinha, entre outros textos de tradição oral — na versão escrita e na comparação entre diferentes
vras não pode ser mudada, de modo a estabilizar (memorizar) a escrita de algumas palavras.
Gênero textual: Conto de fadas
(EF15LP19) Recontar, com e sem o apoio de imagem, conto de fadas que se tem de memória, seguin-
do a sequência temporal e causal do texto, para a reescrita — tendo o professor como escriba — mais
adiante, de contos.
(EF12LP06B) Observar, na leitura/escuta/exibição de conto de fadas — feita pelo professor — que os (EF12LP02A) Ler, mesmo antes de saber ler, individualmente e/ou em duplas, cantiga, parlenda, qua-
textos são lidos e escritos da esquerda para a direita e de cima para baixo na página, tendo como drinha, entre outros textos de tradição oral memorizados, percebendo rimas, sonoridades e jogos de
apoio o texto escrito em um cartaz/slide. palavras.
(EF12LP02B) Localizar palavras que rimam em cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos de
LÍ NGUA
tradição oral memorizados, para criar rimas novas, substituindo-as no texto (decalque), considerando
os seguintes índices (pistas) das palavras: tamanho; quantidade de letras; letra inicial; letra final; letras
(EF15LP13B) Identificar a finalidade comunicativa de conto de fadas (fruição), na leitura/escuta/ conhecidas de palavras estáveis como o nome próprio; presença ou ausência de alguma letra medial,
exibição desses textos, compreendendo a sequência dos acontecimentos narrados (situação inicial, entre outros aspectos.
conflito, desenvolvimento do conflito, resolução e desfecho), solicitando informações, apresentando
opiniões, relatando experiências, entre outros.
(EF15LP10C) Escutar, com atenção, a fala de professores e colegas, formulando perguntas pertinen-
tes ao enredo do conto de fadas, solicitando esclarecimentos sempre que necessário.
(EF01LP16E) Organizar, mesmo antes de saber ler, individualmente e/ou em duplas, versos (e/ou pala-
vras) fora de ordem de cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos de tradição oral memorizados.
(EF01LP16F) Observar, na ordenação de versos (e/ou palavras) de cantiga, parlenda, quadrinha, entre
(EF12LP18C) Selecionar livros de literatura, especialmente de conto de fadas, da sala de leitura, do outros textos de tradição oral memorizados, que as letras têm valores sonoros fixos.
canto de leitura da sala de aula e/ou de meios digitais, para leitura individual e coletiva, compartilhan-
do sua opinião com os colegas.
OBJETOS DE
PL HABILIDADES PL HABILIDADES CONHECIMENTO
(EF15LP02A) Estabelecer expectativas e realizar antecipações em relação ao conto de fadas a ser lido (EF01LP11A) Conhecer a ordem alfabética das letras do alfabeto a partir Letras do alfabeto
(pressuposições antecipadoras dos sentidos), a partir de conhecimentos prévios sobre as condições de seus diferentes usos sociais: lista de nomes dos alunos da sala, orga-
de produção e recepção do gênero textual, o suporte e o universo temático, o título, bem como ima- nização de uma agenda, lista de aniversariantes e ajudantes do dia, entre
gens, entre outros elementos gráficos. outros, inclusive recitando parlendas e cantando cantigas com o tema das
letras do alfabeto.
da, quadrinha, entre outros textos de tradição oral, que as palavras podem
Gênero textual: Conto de fadas
(EF01LP26B) Compreender que o conto de fadas apresenta, em seu universo temático, personagens variar: quanto ao tamanho, à quantidade de letras, ao repertório/tipo de
Campo artístico-literário
Campo artístico-literário
POR TU GU ES A
como reis, rainhas; elementos como bem e mal, magia, encantamento; ambientes como castelos e letras e ordem das letras na palavra.
florestas, temporalidade indefinida; narrador observador; diálogos, entre outros — que se articulam na
narrativa, construindo significados e relações entre si.
(EF01LP26C) Ler e compreender diferentes contos de fadas em colaboração com os colegas e com a (EF12LP01A) Analisar semelhanças e diferenças, na comparação de listas Índices das palavras
ajuda do professor, observando a sequência dos acontecimentos narrados: situação inicial, conflito, de nomes de colegas, de personagens, títulos e palavras de cantiga, par-
desenvolvimento do conflito, resolução e desfecho. lenda, quadrinha, entre outros textos de tradição oral, considerando os se-
guintes índices (pistas) das palavras: tamanho; quantidade de letras; letra
(EF01LP26D) Identificar e compreender o papel de personagens antagonistas no conto de fadas: herói inicial; letra final; letras conhecidas de palavras estáveis como o nome pró-
e vilão. prio; presença ou ausência de alguma letra medial, entre outros aspectos.
LÍ NGUA
(EF01LP26E) Reconhecer a sequência lógico-temporal do conto de fadas (começo, meio e fim), para a
elaboração — coletiva, tendo o professor como escriba — de uma lista de episódios.
(EF01LP26F) Identificar, em uma lista de títulos de contos — os títulos dos contos de fadas lidos; em (EF01LP13A) Perceber, na leitura e oralização de cantiga, parlenda, quadri- Relação som/ grafia
uma lista de personagens — os personagens próprios de um conto de fadas; em uma lista de cenários nha, entre outros textos de tradição oral, relações entre o som e a grafia de
— os ambientes próprios de um conto de fadas. diferentes partes da palavra (começo, meio e fim).
OBJETOS DE
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
CONHECIMENTO
(EF12LP07E) Escrever, a partir dos conhecimentos já construídos sobre o sistema de escrita alfabé-
tica — de acordo com sua hipótese de escrita — cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos de
tradição oral, de próprio punho ou ditando para um colega ou professor — mesmo antes de saber ler
(EF01LP01A) Analisar aspectos gráficos de obras lidas pelo professor (li- Recursos e escrever convencionalmente.
vros de contos de fadas), para reconhecer os efeitos de sentido provoca- multissemióticos
Análise linguística e semiótica (Linguagem que se escreve)
dos pelo uso de recursos como cores, imagens, tipos e tamanhos de letras, (EF12LP07F) Escrever, alfabeticamente — cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos de tradição
Coesão textual oral, de próprio punho, mesmo com inadequações na segmentação do texto e convenção ortográfica.
efeitos tridimensionais, entre outros.
Campo artístico-literário
e de cima para baixo na página.
Campo artístico-literário
POR TU GU ES A
(EF01LP25C) Planejar, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, a produção escrita
(EF01LP15A) Identificar, em contos de fadas: nomes de personagens, ce- Sistema de escrita de conto de fadas lido, observando a estrutura composicional do texto (situação inicial, complicação,
(EF01LP14A) Perceber a entonação propiciada pelo uso de diferentes si- Sinais de pontuação
nais de pontuação e sinais gráficos, na oralização/escuta de contos de
Entonação
fadas.
(EF15LP08A) Divulgar o conto de fadas produzido em diferentes suportes (impressos e/ou digitais),
(EF01LP14B) Identificar diferentes sinais de pontuação como ponto final, ambientes da escola (mural, sala de leitura) e/ou ambientes virtuais, organizando, se possível, um
de interrogação, de exclamação e sinais gráficos — acentos e til — na leitu- festival literário.
ra coletiva de contos de fadas.
(EF01LP19B) Relacionar cantigas, parlendas, quadrinhas, entre outros textos de tradição oral, a sua
representação escrita, recitando e cantando os textos com o impresso em mãos (letras em caixa
alta).
(EF12LP06A) Ouvir receitas lidas pelo professor, tendo o texto impresso em mãos (em letra caixa
Gêneros textuais: Cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros.
(EF12LP18A) Mostrar-se interessado e envolvido na leitura/escuta/exibição e recitação de cantigas, alta), acompanhando a leitura com o dedo e atentando-se para o sentido global do texto.
parlendas, quadrinhas, entre outros textos de tradição oral.
(EF12LP06B) Observar, na leitura/escuta/exibição — feita pelo professor e/ou colegas — de receita,
(EF12LP18B) Apreciar cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos de tradição oral versificados, que os textos são lidos e escritos da esquerda para a direita e de cima para baixo na página, tendo
quadrinha, entre outros textos de tradição oral, que as letras substituem a pauta sonora das palavras
que pronunciamos.
(EF01LP19H) Segmentar oralmente as palavras ao recitar e/ou cantar, cantiga, parlenda, quadrinha,
entre outros textos de tradição oral memorizados, acompanhando com o dedo o texto na versão
(EF12LP06C) Planejar e produzir oralmente, em colaboração com os colegas e com a ajuda do pro-
escrita (ajuste do falado para o escrito).
fessor, uma receita, para ser oralizada por meio de ferramentas digitais de gravação de áudio, con-
(EF01LP19I) Perceber que uma letra e conjuntos de letras (partes das palavras) podem se repetir no siderando a situação comunicativa (quem fez a receita, para quem, quando, onde foi publicada),
interior de uma palavra e em diferentes palavras, ao acompanhar com o dedo cantiga, parlenda, qua- o tema (o alimento a ser preparado), a finalidade (prescrever — passo a passo — o preparo de um
drinha, entre outros textos de tradição oral — na versão escrita, bem como ao comparar diferentes alimento), a estrutura composicional (título, lista de ingredientes, modo de fazer) e o estilo do gênero
palavras nos textos memorizados. (texto instrucional).
(EF01LP19J) Segmentar oralmente partes de palavras ao recitar/cantar cantiga, parlenda, quadri-
nha, entre outros textos de tradição oral memorizados, observando semelhanças e diferenças entre
as palavras, ampliando o repertório de letras e avançando em sua hipótese de escrita.
OBJETOS DE
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
CONHECIMENTO
(EF01LP16A) Ler, mesmo antes de saber ler, individualmente e/ou em duplas, cantiga, parlenda, qua- (EF01LP10A) Conhecer diferentes tipos de letras (caixa alta, imprensa e Construção do
drinha, entre outros textos de tradição oral memorizados, acompanhando com o dedo o texto na cursiva), em situações de reconhecimento das letras do alfabeto, expostas sistema alfabético
versão escrita, em letra caixa alta (ajuste do falado para o escrito), para compreender que tudo o que em sala de aula, sem o auxílio de imagens.
se fala pode ser escrito.
(EF01LP10B) Identificar letras e partes de palavras, na leitura de palavras
drinha, entre outros textos de tradição oral memorizados, acompanhando com o dedo o texto na outros — bem como na leitura de cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros
versão escrita para localizar palavras ditadas pelo professor e/ou completar lacunas no texto — com textos de tradição oral, para a ampliação do repertório de letras.
ou sem o apoio de banco de palavras — considerando os seguintes índices (pistas) das palavras:
tamanho; quantidade de letras; letra inicial; letra final; letras conhecidas de palavras estáveis como o (EF01LP10C) Perceber, na leitura analítica (com o dedo) de cantiga, parlen-
• ENSINO FUNDAMENTAL
da, quadrinha, entre outros textos de tradição oral, que as palavras podem
nome próprio; presença ou ausência de alguma letra medial, entre outros aspectos.
(EF01LP16E) Organizar, por si mesmo, versos (e/ou palavras) fora de ordem de cantiga, parlenda, (EF01LP09A) Comparar rimas em palavras de cantiga, parlenda, quadri- Rimas e aliterações
quadrinha, entre outros textos de tradição oral memorizados. nha, entre outros textos de tradição oral, percebendo semelhanças de sons
em suas terminações.
POR TU GU ES A
(EF01LP16F) Observar, na ordenação de versos (e/ou palavras) de cantiga, parlenda, quadrinha, en-
tre outros textos de tradição oral memorizados, que a ordem das letras no interior das palavras não (EF01LP09B) Comparar aliterações em palavras de cantiga, parlenda, qua-
pode ser mudada. drinha, entre outros textos de tradição oral, percebendo semelhanças de
sons em suas partes iniciais.
(EF01LP16G) Compreender, na ordenação de versos (e/ou palavras) de cantiga, parlenda, quadrinha,
entre outros textos de tradição oral memorizados, que as letras têm valores sonoros fixos.
(EF01LP05) Compreender os princípios do sistema de escrita alfabética, Construção do
a partir de atividades significativas envolvendo receitas, refletindo sobre sistema alfabético
(EF12LP02C) Selecionar receitas, que circulam em meios impressos e/ou digitais, de acordo com as a grafia de palavras (quantas e quais letras se usam para escrevê-las), na
colegas e com a ajuda do professor, considerando a situação comunicativa (quem fez a receita, para de e a variedade de letras e a ordem das letras nas palavras, letras iniciais,
Verbos
passo a passo — o preparo de um alimento), a estrutura composicional (título, lista de ingredientes, Advérbios de modo
modo de fazer) e o estilo do gênero (texto instrucional). (EF01LP12B) Perceber, na leitura coletiva de receitas, marcas linguísticas
próprias ao gênero textual, como os verbos no imperativo e/ou no infinitivo:
(EF01LP20B) Identificar, na leitura de receita (digital e/ou impressa), a estrutura composicional do misture/misturar, retire/retirar; mexa/mexer, indicando a ação a ser realiza-
gênero e a função de cada uma de suas partes: título, lista de ingredientes, modo de fazer. da no preparo do alimento.
(EF01LP20C) Localizar, em uma lista de títulos de receitas selecionadas para leitura, títulos de: recei- (EF01LP12C) Conhecer, na análise de receitas lidas em sala de aula, o uso
tas lidas, receitas conhecidas, receitas preferidas, entre outros. de expressões que indicam o modo como as ações de preparo do alimento
(EF01LP20D) Localizar, em receita (digital e/ou impressa), diferentes ingredientes em uma lista. devem acontecer (advérbios) — lentamente, delicadamente, com cuidado,
entre outras.
(EF12LP04A) Comparar diferentes receitas (digitais e/ou impressas), de um mesmo alimento, ob- (EF01LP01D) Observar, na leitura coletiva de receita, o uso de linguagem Linguagem simples
servando semelhanças e diferenças entre elas, inclusive a presença ou ausência de informações simples, clara e objetiva, visando instruir o leitor.
complementares: tempo médio de preparo, rendimento, calorias, entre outros.
(EF01LP14C) Observar, na leitura coletiva de receita, a presença de diferen- Pontuação
(EF15LP18) Relacionar receitas lidas a ilustrações e outros recursos gráficos. tes sinais de pontuação: vírgula, ponto final, dois-pontos.
116 PL: Práticas de Linguagem 117
1º ANO | 2 º B I M E S TR E 1 º A N O | 3º B I M E ST RE
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
(EF12LP07D) Escrever listas diversas — de títulos/palavras/rimas de cantiga, parlenda, quadrinha, (EF15LP10A) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/escuta/exibição e recitação de
entre outros textos de tradição oral, consultando listas e receitas expostas na sala. cantigas, parlendas, quadrinhas, entre outros, para ampliar o repertório de textos de tradição oral, re-
gistrando — individualmente e/ou em duplas — os títulos dos textos em uma lista, em letra caixa alta.
(EF12LP07G) Escrever/relacionar título adequado à cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos
de tradição oral, em colaboração com colegas.
Escrita (Reflexão sobre o SEA)
cantigas, parlendas, quadrinhas, entre outros, para fruição, recreação e memorização de textos de
• ENSINO FUNDAMENTAL
organizado pela escola. (EF12LP18A) Mostrar-se interessado e envolvido na leitura/escuta/exibição e recitação de cantigas,
parlendas, quadrinhas, entre outros textos de tradição oral.
(EF12LP18B) Apreciar cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos de tradição oral versificados,
observando rimas, sonoridades, jogos de palavras, reconhecendo seu pertencimento ao mundo ima-
(EF01LP17A) Retomar as principais características da receita para a elaboração de uma lista coletiva
ginário e sua dimensão de encantamento, jogo e fruição.
de constatações (critérios de avaliação), que oriente a escrita do texto.
(EF01LP17B) Planejar, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, a produção escri-
(EF01LP19E) Recitar e cantar cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos de tradição oral me-
ta de receitas (impressas e/ou digitais), para compor um caderno de receitas da turma, considerando
morizados, com expressividade, observando a entonação e as rimas, mantendo ritmo e melodia.
a situação comunicativa do texto (quem escreve, para quem, quando, onde será publicada), o tema
(o alimento a ser preparado), a finalidade (prescrever — passo a passo — o preparo de um alimento), (EF01LP19F) Recitar e cantar cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos de tradição oral me-
LÍ NGUA
a estrutura composicional (título, lista de ingredientes, modo de fazer) e o estilo do gênero (texto
Escrita (Linguagem que se escreve)
morizados, acompanhando com o dedo o texto na versão escrita (ajuste do falado para o escrito).
instrucional).
Campo da vida cotidiana
(EF01LP19G) Perceber, ao recitar e acompanhar com o dedo (leitura analítica) a versão escrita de
Gênero textual: Receita
cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos de tradição oral, que as letras substituem a pauta
sonora das palavras que pronunciamos e que elas têm valores sonoros fixos.
(EF01LP02A) Escrever receita — ditando o texto para um colega ou o professor.
(EF01LP02B) Escrever receita, de próprio punho, de acordo com sua hipótese de escrita. (EF01LP19H) Segmentar oralmente as palavras ao recitar/cantar cantiga, parlenda, quadrinha, en-
tre outros textos de tradição oral memorizados, estabelecendo correspondência entre partes orais
e partes escritas das palavras, ampliando o repertório de letras e avançando em sua hipótese de
escrita.
(EF01LP17C) Escrever título coerente à receita produzida.
(EF15LP09A) Expressar-se em situações de intercâmbio oral, com clareza, preocupando-se em ser
(EF01LP17D) Revisar e editar a receita produzida, cuidando da apresentação final do texto. compreendido, planejando a fala, considerando a situação comunicativa.
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
e que a ordem das letras no interior da palavra não pode ser mudada.
conhecimentos construídos sobre o assunto e apoiar a própria fala (e, posteriormente, a escrita) em quaisquer outras.
Oralidade (Linguagem que se escreve)
(EF15LP10C) Escutar, com atenção, falas de professores e colegas, formulando perguntas pertinen-
tes ao tema da aula e ao conteúdo das fichas técnicas lidas, solicitando esclarecimentos sempre
que necessário.
(EF12LP02E) Completar palavras que rimam em cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos de
tradição oral memorizados, com ou sem banco de palavras, percebendo que as letras representam
segmentos sonoros menores que as sílabas orais que pronunciamos.
(EF15LP09A) Expressar-se em situações de intercâmbio oral, inclusive em apresentação de trabalho,
com clareza, preocupando-se em ser compreendido pelo interlocutor e usando a palavra com tom de
voz audível, boa articulação e ritmo adequado.
OBJETOS DE
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
CONHECIMENTO
(EF12LP02F) Buscar e selecionar, com a mediação do professor, fichas técnicas dos temas de estu- (EF01LP10E) Reconhecer os diferentes tipos de letras (caixa alta, imprensa Construção do
do selecionados (objetos e/ou seres vivos), que circulam em meios impressos ou digitais, de acordo e cursiva), em situações de reconhecimento das letras do alfabeto, expos- sistema alfabético
com as necessidades e interesses individuais e da turma. tas em sala de aula, sem o auxílio de imagens.
Letras do alfabeto
(EF01LP10B) Identificar letras e partes de palavras, na leitura de palavras
(EF15LP02A) Estabelecer expectativas e realizar antecipações em relação à ficha técnica a ser lida em diferentes listas — de nomes, títulos de fichas técnicas, entre outros —
(pressuposições antecipadoras dos sentidos), a partir de conhecimentos prévios sobre as condições bem como na leitura de cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos
de produção e recepção do gênero textual, o suporte e o universo temático, bem como de recursos de tradição oral, para ampliar o repertório de letras.
gráficos, imagens, entre outros elementos do texto.
• ENSINO FUNDAMENTAL
uma tabela.
ficos de objetos e/ou seres vivos físicos em estudo: altura, peso, comprimento, habitat, entre outros. Regularidades diretas
(EF01LP09A) Comparar rimas em palavras de cantiga, parlenda, quadri- (P, B, T, D, F, V)
nha, entre outros textos de tradição oral memorizados, percebendo seme-
(EF01LP22D) Ler palavras em ficha técnica, tomando como referência palavras conhecidas e/ou lhanças de sons em suas terminações.
memorizadas (estáveis), como o próprio nome e o de colegas e outras palavras em listas expostas
na sala de aula. (EF01LP09B) Comparar aliterações em palavras de cantiga, parlenda, qua-
drinha, entre outros textos de tradição oral, percebendo semelhanças de
(EF01LP22E) Comparar escritas convencionais e não convencionais, na leitura de fichas técnicas, sons em suas partes iniciais.
observando semelhanças e diferenças entre elas, avançando em sua hipótese de escrita.
OBJETOS DE
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
CONHECIMENTO
(EF12LP07K) Escrever cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos de tradição oral memoriza-
entre outros.
ao analisar títulos, nomes de objetos e/ou seres vivos, entre outros.
(EF12LP07M) Escrever título adequado à cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros, em colaboração
com colegas e com a ajuda do professor.
• ENSINO FUNDAMENTAL
(EF01LP17E) Segmentar palavras, ainda que não convencionalmente, na escrita de cantiga, parlenda,
quadrinha, entre outros textos de tradição oral memorizados, compreendendo a função dos espaços
em branco, ao atingir a hipótese alfabética.
(EF01LP15A) Identificar em ficha técnica palavras que apresentam sentido Sinonímia e
próximo (sinonímia) e/ou contrários (antonímia). antonímia (EF01LP17A) Retomar as principais características da ficha técnica para a elaboração de uma lista
Análise linguística e semiótica (Linguagem que se escreve)
(EF01LP23B) Planejar a escrita de ficha técnica, em colaboração com os colegas e com a ajuda do
professor, a partir do estabelecimento das condições de produção e recepção do gênero: a. interlo-
cutores — quem produzirá o texto e para quem; b. finalidade — apresentar informações específicas
de algum objeto ou ser vivo; c. suporte — onde será publicado — sites, mural, entre outros; d. o tema
— informações específicas sobre um objeto ou ser vivo, a partir do estabelecimento das condições
de produção e recepção do gênero, conservando e selecionando informações essenciais.
(EF01LP23D) Segmentar palavras, ainda que não convencionalmente, na produção escrita de textos
de ficha técnica, ao atingir a hipótese alfabética.
(EF12LP23E) Grafar palavras com correspondências regulares diretas (f/v, t/d, p/b), na escrita de
ficha técnica, percebendo a relação direta entre o som e a letra.
(EF15LP06A) Reler e revisar, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, a ficha
técnica produzida, fazendo cortes, acréscimos, reformulações e correções em relação a aspectos
(EF01LP14C) Identificar, na ficha técnica, a função de diferentes tipos de Pontuação discursivos (relacionados ao gênero) e aspectos linguístico-discursivos (relacionados à língua).
pontuação: ponto final, vírgula (enumeração), dois-pontos (explicação,
Linguagem formal
enumeração). (EF15LP06B) Editar, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, a versão final da
ficha técnica, em suporte adequado (impresso ou digital).
(EF01LP14D) Reconhecer traços da linguagem dos textos de divulgação
científica — linguagem objetiva, clara e sintética, termos técnicos, na aná- (EF15LP06C) Inserir à edição final da ficha técnica, fotos, ilustrações e outros recursos gráfico-visu-
lise de ficha técnica. ais.
(EF15LP08B) Divulgar a ficha técnica produzida em diferentes suportes (impressos e/ou digitais),
ambientes da escola (mural, sala de leitura) e/ou ambientes virtuais, organizando, se possível, uma
exposição de trabalhos.
124 PL: Práticas de Linguagem 125
1º ANO | 4 º B I M E S TR E 1 º A N O | 4º B I M E ST RE
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
assunto (produto à venda ou ideia divulgada), a estrutura composicional (título, subtítulo, logomarca,
(EF01LP19B) Relacionar cantigas, parlendas, quadrinhas, entre outros textos de tradição oral, a sua logotipo, imagens, slogan) e o estilo do gênero (texto argumentativo).
representação escrita, recitando e cantando os textos com o impresso em mãos (letras em caixa
(EF12LP18B) Apreciar cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos de tradição oral versificados,
observando rimas, sonoridades, jogos de palavras, reconhecendo seu pertencimento ao mundo ima- (EF12LP15A) Identificar a estrutura composicional de propagandas, atentando-se para a função per-
ginário e sua dimensão de encantamento, jogo e fruição. suasiva do slogan: a. título (apresenta a ideia principal); b. subtítulo (apresenta uma ideia comple-
mentar ao título); c. logomarca (junção do símbolo da empresa e seu nome; d. logotipo (representa-
ção gráfica que representa o nome de uma empresa, instituição, marca ); e. slogan (frase curta, de
(EF01LP19E) Recitar e cantar cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos de tradição oral me- fácil memorização).
morizados, com expressividade, observando a entonação e as rimas, mantendo ritmo e melodia.
(EF12LP15B) Identificar a estrutura composicional de slogans em anúncios publicitários (orais, es-
LÍ NGUA
(EF01LP19F) Recitar e cantar cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos de tradição oral me- critos e/ou audiovisuais): imagem e texto curto, de fácil memorização, com letras e cores fortes para
morizados, acompanhando com o dedo o texto na versão escrita (ajuste do falado para o escrito). chamar a atenção de quem está lendo, apresentando uma linguagem persuasiva na intenção de
convencer o leitor/consumidor a adquirir o produto, ideia ou serviço.
(EF01LP19G) Perceber, ao recitar e acompanhar com o dedo (leitura analítica) a versão escrita de
cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos de tradição oral, que as letras substituem a pauta
sonora das palavras que pronunciamos e que elas têm valores sonoros fixos.
(EF12LP13A) Assistir/ouvir propagandas diversas, preferencialmente, sociais — na TV, internet ou no
(EF01LP19H) Segmentar oralmente as palavras ao recitar/cantar cantiga, parlenda, quadrinha, en-
rádio — atentando-se para a finalidade do texto publicitário — de venda de um produto (propaganda
tre outros textos de tradição oral memorizados, estabelecendo correspondência entre partes orais
comercial) e/ou adesão a uma ideia (propaganda social)—, o público a que se destina e a construção
e partes escritas das palavras, ampliando o repertório de letras e avançando em sua hipótese de
do slogan.
escrita.
(EF12LP13B) Planejar e produzir slogan para propaganda social — de rádio ou TV — para serem ora-
lizados por meio de ferramentas digitais.
(EF15LP09A) Expressar-se em situações de intercâmbio oral, com clareza, preocupando-se em ser
(EF12LP13C) Revisar e editar o slogan de propaganda social produzido, regravando-o, se necessário.
compreendido, planejando a fala, considerando a situação comunicativa.
OBJETOS DE
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
CONHECIMENTO
(EF01LP16A) Ler, individualmente e/ou em duplas, cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos
(EF01LP10C) Perceber, na leitura analítica (com o dedo) de cantiga, par- Construção do
de tradição oral memorizados, acompanhando com o dedo o texto na versão escrita (ajuste do fala-
Gêneros textuais: Cantiga, parlenda,
lenda, quadrinha, entre outros textos de tradição oral, que tudo que se fala sistema alfabético
do para o escrito) para compreender que tudo que se fala pode ser escrito e que a ordem das letras
Leitura (Reflexão sobre o SEA)
entre outros textos de tradição oral memorizados, construindo o texto na sequência correta, de acor-
com a ajuda do professor, atentando-se para seus slogans (frase concisa, de fácil percepção e me-
morização), considerando a situação comunicativa (quem escreve, para quem, para que, onde o tex- co (segmentação), na leitura analítica (com o dedo) de cantiga, parlenda,
to foi publicado), o tema (ideia que está sendo divulgada), a finalidade (conseguir a adesão do leitor à quadrinha, entre outros textos memorizados, ao atingir a hipótese alfabéti-
ideia), a estrutura composicional — a. título (apresenta a ideia principal); b. subtítulo (apresenta uma ca, para compreender a função desses espaços na escrita.
ideia complementar ao título); c. logomarca (junção do símbolo da empresa e seu nome; d. logotipo
(representação gráfica que representa o nome de uma empresa, instituição, marca ); e. slogan (frase (EF12LP01B) Identificar e analisar palavras de cantiga, parlenda, quadri- Correspondências
Leitura (Linguagem que se escreve)
Gênero textual: Slogan publicitário
curta, de fácil memorização) — e o estilo do gênero (texto argumentativo). nha, entre outros textos de tradição oral memorizados, que contenham regulares diretas (P,
(EF12LP09B) Ler e compreender slogans de propaganda social diversos, em colaboração com os correspondências regulares diretas (P, B, T, D, F, V), percebendo a relação B, T, D, F, V)
Campo da vida pública
colegas e com a ajuda do professor, observando sua estrutura composicional: imagem e texto curto, direta entre o som e a letra.
de fácil memorização, com letras e cores fortes para chamar a atenção de quem está lendo, apresen-
tando uma linguagem persuasiva na intenção de convencer o leitor/consumidor a adquirir o produto, (EF01LP10E) Reconhecer os diferentes tipos de letras (caixa alta, imprensa Tipos de letras
LÍ NGUA
OBJETOS DE
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
CONHECIMENTO
(EF01LP17F) Grafar, corretamente, ao atingir a hipótese alfabética de escrita, palavras com corres-
pondências regulares contextuais, compreendendo o valor sonoro das letras e seus grafemas cor-
(EF01LP14D) Reconhecer o uso de linguagem persuasiva e recursos visu- Linguagem
respondentes: C/QU; G/GU; R/RR; SA/SO/SU em início de palavra; JA/JO/JU; Z inicial; O ou U/E ou
ais (tamanho da letra, leiaute, imagens), na análise de slogans lidos, cuja persuasiva
Análise linguística e semiótica (Linguagem que se escreve)
Escolhas lexicais
metáfora; c. metonímia. do estabelecimento das condições de produção e recepção do gênero — quem vai produzir o texto,
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
(EF12LP18A) Mostrar-se interessado e envolvido na leitura/escuta/exibição e recitação de cantigas, tes ao enredo dos contos maravilhosos, solicitando esclarecimentos sempre que necessário.
parlendas, quadrinhas, entre outros textos de tradição oral.
(EF12LP18B) Apreciar cantigas, parlendas, quadrinhas, entre outros textos de tradição oral versifica-
dos, observando rimas, sonoridades, jogos de palavras, reconhecendo seu pertencimento ao mundo
Oralidade (Reflexão sobre o SEA30)
(EF12LP18A) Mostrar-se interessado e envolvido pela escuta e leitura de livros de literatura, especial-
(EF02LP15B) Cantar e recitar cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos de tradição oral me- mente de contos maravilhosos impressos e/ou digitais — apoiando-se no conhecimento de gêneros
Campo artístico-literário
morizados, com expressividade, observando a entonação e as rimas, mantendo ritmo e melodia.
POR TU GU ES A
literários diversos.
(EF02LP15C) Relacionar cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos de tradição oral, a sua re-
(EF12LP18B) Apreciar a leitura/escuta/exibição de contos maravilhosos, inclusive das imagens que
presentação escrita (em letra caixa alta e imprensa), recitando e cantando os textos com o impresso
os acompanham, ampliando o seu repertório literário, observando os elementos constituintes da
em mãos (ajuste do falado para o escrito).
narrativa: personagens, narrador, conflito, enredo, tempo e espaço.
(EF02LP15D) Reconhecer, na leitura e oralização de cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos
de tradição oral, as notações do sistema de escrita alfabética — letras, sons e outros sinais gráficos
(acento agudo e circunflexo, til) —, buscando fazer a correspondência dos segmentos da fala e da
escrita.
(EF02LP15E) Compreender que as letras que compõem as palavras substituem a pauta sonora que
(EF15LP19) Recontar, com e sem o apoio de imagem, contos maravilhosos que se tem de memória,
pronunciamos (valor sonoro), ao cantar e recitar cantigas, parlendas, quadrinhas, entre outros textos
LÍ NGUA
seguindo a sequência temporal e causal do texto, para a reescrita, mais adiante, de contos.
de tradição oral, com o impresso em mãos (ajuste do falado para o escrito).
(EF02LP15F) Segmentar oralmente as palavras ao recitar e/ou cantar, cantiga, parlenda, quadrinha,
entre outros textos de tradição oral — memorizados — acompanhando com o dedo o texto na versão
escrita (ajuste do falado para o escrito).
(EF15LP09A) Expressar-se em situações de intercâmbio oral, com clareza, preocupando-se em ser (EF15LP13A) Identificar a finalidade comunicativa de contos maravilhosos (fruição), na leitura/es-
compreendido, planejando a fala, considerando a situação comunicativa. cuta/exibição desses textos, compreendendo a sequência dos acontecimentos narrados situação
inicial, conflito, desenvolvimento do conflito, resolução e desfecho, solicitando informações, apre-
(EF15LP09B) Perceber que uma letra e conjuntos de letras (partes das palavras) podem se repetir sentando opiniões, relatando experiências, entre outros.
no interior de uma palavra e em diferentes palavras, ao acompanhar com o dedo cantiga, parlenda,
quadrinha, entre outros textos de tradição oral na versão escrita, bem como ao comparar diferentes
palavras nos textos memorizados.
[30] SEA significa Sistema de Escrita Alfabética — na seção 2.3.7 Concepções de alfabetização e multiletra-
mento, deste documento, há informações estruturantes sobre esse sistema.
132 PL: Práticas de Linguagem 133
2º ANO | 1 º B I M E S TR E 2 º A N O | 1º B I M E ST RE
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
(EF02LP12D) Localizar palavras que rimam em cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos de
para que vença os obstáculos que a vida lhe impõe.
Campo artístico-literário
Campo da vida cotidiana
tradição oral memorizados (em letra caixa alta e imprensa), para criar rimas novas, substituindo-as
POR TU GU ES A
no texto (decalque). (EF02LP28E) Identificar, em uma lista de títulos de contos - os títulos dos contos maravilhosos lidos;
em uma lista de personagens - os personagens próprios de um conto maravilhoso; em uma lista de
(EF02LP12E) Organizar, por si mesmo, versos (e/ou palavras) fora de ordem em cantiga, parlenda, cenários - os ambientes próprios de um conto maravilhoso.
quadrinha, entre outros textos de tradição oral memorizados (em letra caixa alta e imprensa).
(EF02LP28F) Identificar o conflito gerador na leitura do conto maravilhoso e resolução do conflito.
(EF02LP12F) Compreender, na ordenação de versos (e/ou palavras) de cantiga, parlenda, quadrinha,
(EF02LP28G) Compreender os efeitos de sentido de palavras e expressões utilizadas na caracteriza-
entre outros textos de tradição oral memorizados, que a ordem das letras no interior das palavras
ção de personagens e ambientes em contos maravilhosos.
não pode ser mudada e que as letras possuem valores sonoros fixos.
(EF02LP28H) Reconhecer a estrutura composicional do conto maravilhoso e suas especificidades de
(EF02LP12G) Ler em cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos de tradição oral, palavras (em enredo: a. situação inicial, b. conflito, c. clímax, d. resolução e e. desfecho.
letra caixa alta e imprensa), tomando como referência palavras conhecidas e/ou memorizadas (es-
LÍ NGUA
táveis), como o próprio nome e o de colegas. (EF15LP01A) Observar semelhanças e diferenças entre o conto maravilhoso lido e outras manifes-
tações artísticas, de interesse do público infantil (cinema, teatro, artes visuais e midiáticas, música),
quanto a temas, personagens, estilos, autores etc.
(EF15LP01B) Comparar versões diferentes de um mesmo conto maravilhoso, observando semelhan-
ças e diferenças entre eles.
(EF15LP01C) Reconhecer o conto maravilhoso como parte de um mundo da ficção, que apresenta
uma dimensão lúdica e de encantamento, valorizando-o em sua diversidade cultural, como patrimô-
nio artístico da humanidade.
(EF15LP04) Compreender o conto maravilhoso como um texto multissemiótico, cujo efeito de senti-
do é produzido pelo uso de recursos expressivos gráfico-visuais (imagens, ilustrações, cores, tipos
e tamanhos de letras) e verbais.
(EF15LP18A) Relacionar o conto maravilhoso a ilustrações e outros recursos gráficos para a com-
preensão global do texto.
OBJETOS DE OBJETOS DE
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
CONHECIMENTO CONHECIMENTO
(EF02LP01A) Compreender os princípios do sistema de escrita alfabética, Construção do
a partir de atividades significativas de reflexão sobre a escrita de contos sistema alfabético
maravilhosos lidos, em situações de: análise de listas de títulos de contos
Ordem alfabética
lidos, personagens, cenários, entre outros e escrita coletiva de trechos do
conto, tendo o professor como escriba.
(EF02LP01B) Organizar listas de títulos, personagens e cenários dos con-
tos de fada, produzidas coletivamente, em ordem alfabética.
(EF02LP01C) Refletir sobre a grafia correta de palavras conhecidas/fami-
liares em contos maravilhosos lidos.
lenda, quadrinha, entre outros textos de tradição oral, considerando os se- sentido de palavras e/ou expressões, pela aproximação (sinonímia) ou
Análise linguística e semiótica (Reflexão sobre o SEA)
guintes índices (pistas) das palavras: tamanho; quantidade de letras; letra oposição (antonímia) de significados.
inicial; letra final; letras conhecidas de palavras estáveis como o nome pró- (EF02LP08A) Reconhecer a separação das palavras por espaços em bran- Segmentação de
prio; presença ou ausência de alguma letra medial, entre outros aspectos. co (segmentação), em trechos dos contos maravilhosos lidos, ao atingir a palavras e frases
Campo artístico-literário
Campo da vida cotidiana
POR TU GU ES A
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
(EF12LP07B) Escrever seu próprio nome e utilizá-lo como referência para escrever outras palavras, nificativas de reflexão sobre a escrita, envolvendo cantigas, parlendas, quadrinhas, entre outros: lei-
Campo da vida cotidiana
construindo as correspondências letra/som. tura e escrita de textos memorizados, listas de palavras que rimam, textos fatiados para ordenação
quadrinha, entre outros.
(EF12LP07C) Escrever palavras, tomando como referência palavras conhecidas e/ou memorizadas de versos, textos lacunados para completar, localização de palavras em textos memorizados, entre
(estáveis), como o próprio nome e o dos colegas. outros.
(EF12LP07D) Escrever, com autonomia, título adequado à cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros
textos de tradição oral.
(EF12LP07E) Completar rimas em cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos de tradição oral (EF15LP10A) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/escuta/exibição e recitação de
• ENSINO FUNDAMENTAL
do-se pela lista de episódios, de modo a respeitar a progressão temática e as ideias principais do
texto-fonte, assim como algumas características próprias da linguagem escrita e do texto literário. (EF12LP18A) Mostrar-se interessado e envolvido na leitura/escuta/exibição e recitação de cantigas,
(EF02LP07A) Segmentar, corretamente, palavras e frases na reescrita do conto maravilhoso, utili- parlendas, quadrinhas, entre outros textos de tradição oral.
zando ponto final e letra maiúscula — no início de frases e em nomes próprios.
(EF12LP18B) Apreciar cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos de tradição oral versificados,
Escrita (Linguagem que se escreve)
Gênero textual: Conto maravilhoso
(EF02LP07B) Pontuar o conto maravilhoso, usando diferentes sinais de pontuação (ponto final, pon- observando rimas, sonoridades, jogos de palavras, reconhecendo seu pertencimento ao mundo ima-
to de exclamação, ponto de interrogação), segundo as características do texto. ginário e sua dimensão de encantamento, jogo e fruição.
Campo artístico-literário
(EF02LP15B) Cantar e recitar cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos de tradição oral me-
(EF02LP07E) Utilizar, na produção escrita do conto maravilhoso, expressões que marcam a pas- morizados, com expressividade, observando a entonação e as rimas, mantendo ritmo e melodia.
sagem do tempo (antes, ontem, há muito tempo...) e a sequência das ações (no dia seguinte, ao
anoitecer, logo depois, mais tarde, etc). (EF02LP15C) Cantar e recitar cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos de tradição oral me-
(EF02LP07F) Grafar, corretamente, palavras com correspondências regulares diretas (f/ v, t/d, p/b) morizados, acompanhando com o dedo o texto na versão escrita (ajuste do falado para o escrito).
e correspondências regulares contextuais (c/qu; g/gu, r/rr, s/z inicial), na reescrita do conto mara-
(EF02LP15D) Ampliar os conhecimentos sobre o valor sonoro das letras (relação som-grafia), ao
vilhoso
cantar e recitar cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos de tradição oral, acompanhando os
(EF02LP07G) Empregar corretamente, na reescrita de conto maravilhoso, palavras com marcas de textos na versão escrita.
nasalização (m, n, sinal gráfico til).
(EF02LP27E) Reler e revisar, em colaboração com colegas e com ajuda do professor, o conto ma-
ravilhoso reescrito, fazendo cortes, acréscimos, reformulações e correções em relação a aspectos
discursivos (relacionados ao gênero) e aspectos linguístico discursivos (relacionados à língua). (EF15LP09A) Expressar-se em situações de intercâmbio oral, com clareza, preocupando-se em ser
compreendido, planejando a fala, considerando a situação comunicativa.
(EF02LP27F) Editar o conto maravilhoso produzido, cuidando da apresentação final do texto.
(EF15LP08A) Utilizar, em colaboração com colegas e com ajuda do professor, software, inclusive
programas de edição de texto, para editar e publicar o conto maravilhoso produzido, explorando os
recursos multissemióticos disponíveis. (EF12LP18C) Selecionar livros de literatura, especialmente de cantiga, parlenda, quadrinha, entre
(EF15LP08B) Divulgar o conto maravilhoso produzido em diferentes suportes (impressos e/ou digi- outros textos de tradição oral, da sala de leitura, do canto de leitura da sala de aula e/ou de meios
tais), ambientes da escola (mural, sala de leitura) e/ou ambientes virtuais, organizando, se possível, digitais, para leitura individual e coletiva, compartilhando sua opinião com os colegas.
um festival literário.
138 PL: Práticas de Linguagem 139
2º ANO | 2 º B I M E S TR E 2 º A N O | 2º B I ME S T RE
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
(EF02LP12A) Ler, individualmente e/ou em duplas, cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos
de tradição oral memorizados (em letra caixa alta e imprensa), acompanhando o texto na versão
(EF15LP10A) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/escuta/exibição de cartas pes- escrita (ajuste do falado para o escrito), para ampliar o conhecimento das correspondências entre
soais, relatos pessoais, notícias, reportagens, autobiografias, comentários, cartões-postais, telegra- letras ou grupos de letras e seu valor sonoro.
(EF02LP12E) Organizar, por si mesmo, versos (e/ou palavras) fora de ordem em cantiga, parlenda,
quadrinha, entre outros textos de tradição oral memorizados (em letra caixa alta e imprensa).
entre outros textos de tradição oral memorizados, que a ordem das letras no interior das palavras
Gênero textual: Carta pessoal
(EF15LP13A) Identificar a finalidade comunicativa de cartas pessoais diversas — dar uma notícia, não pode ser mudada e que as letras possuem valores sonoros fixos.
Campo da vida cotidiana
buscar soluções para um problema, fazer um pedido, entre outros —, em diferentes situações comu-
POR TU GU ES A
nicativas, por meio de solicitação de informações, apresentação de opiniões, relato de experiências, (EF02LP12G) Ler em cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos de tradição oral, palavras (em
entre outros. letra caixa alta e imprensa), tomando como referência palavras conhecidas e/ou memorizadas (es-
táveis), como o próprio nome e o dos colegas.
(EF15LP13B) Compreender a carta pessoal como um meio de comunicação entre pessoas que se
encontram distantes com a finalidade de trocar confidências entre si, obter informações, entre ou- (EF15LP02A) Estabelecer expectativas e antecipações em relação à carta pessoal a ser lida (pres-
tros. suposições antecipadoras dos sentidos), a partir de conhecimentos prévios sobre as condições de
produção e recepção do texto (destinatário e remetente, os lugares de onde se comunicam, a relação
pessoal entre eles, a data de envio da carta), o suporte e o conteúdo temático.
(EF12LP04) Ler e compreender, com certa autonomia, cartas pessoais (digitais e/ou impressas),
LÍ NGUA
(EF15LP09A) Expressar-se em situações de intercâmbio oral, com clareza, preocupando-se em ser (EF02LP16A) Compreender a finalidade comunicativa da carta pessoal: dar uma notícia, buscar so-
compreendido pelo interlocutor e usando a palavra com tom de voz audível, boa articulação e ritmo luções para um problema, fazer um pedido, entre outros.
adequado. (EF02LP16B) Identificar o tema/assunto da carta pessoal, relacionando-o a suas diferentes partes,
observando a escolha de palavras do remetente, considerando a sua relação íntima com o destina-
tário e sua finalidade comunicativa.
OBJETOS DE OBJETOS DE
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
CONHECIMENTO CONHECIMENTO
(EF02LP10D) Identificar e compreender, em cartas pessoais lidas, o efei- Recursos
to de sentido produzido pelo uso de recursos expressivos gráfico-visuais: multissemióticos
foto, imagem, tamanho/tipo/cor de letra, números, símbolos, entre outros.
Coesão textual
(EF02LP10E) Compreender as relações coesivas estabelecidas entre as
partes da carta pessoal lida, identificando substituições lexicais (de subs- Linguagem informal
tantivos por sinônimos) ou pronominais (uso de pronomes pessoais, pos-
sessivos, demonstrativos), que contribuem para a continuidade do texto.
(EF12LP01D) Ampliar o conhecimento das correspondências entre letras Construção do
ou grupos de letras e seu valor sonoro, na leitura analítica (com o dedo) sistema alfabético (EF02LP10F) Reconhecer traços da linguagem informal, em cartas lidas, e
• ENSINO FUNDAMENTAL
cantigas, parlendas, quadrinhas, entre outros textos de tradição oral me- cam o local e o momento/ tempo da ocorrência da correspondência, bem adverbiais de tempo,
Análise linguística e semiótica (Reflexão sobre o SEA)
morizados, considerando os seguintes índices (pistas) das palavras: tama- como outros locais e momentos citados no corpo da carta. lugar
nho; quantidade, tipo e posição das letras; valor sonoro das letras — inicial,
medial e final; letras conhecidas de palavras estáveis como o nome pró- (EF02LP08C) Reconhecer, em carta pessoal lida, a separação das palavras Segmentação de
prio; presença ou ausência de alguma letra medial, entre outros aspectos. por espaços em branco (segmentação), ao atingir a hipótese alfabética, a palavras e frases
(Ortografização)
textuais (c/qu, g/gu, r/rr, s/z inicial).
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
tura e escrita de textos memorizados, listas de palavras que rimam, textos fatiados para ordenação
(EF12LP07D) Escrever, com autonomia, título adequado à cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros de versos, textos lacunados para completar, localização de palavras em textos memorizados, entre
textos de tradição oral. outros.
EF12LP07E) Completar rimas em cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos de tradição oral
lacunados, sem o apoio de banco de palavras. (EF15LP10A) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/escuta/exibição e recitação de
cantigas, parlendas, quadrinhas, entre outros, para ampliar o repertório de textos de tradição oral,
• ENSINO FUNDAMENTAL
(EF02LP13B) Retomar as principais características da carta pessoal para a elaboração de uma lista
(EF02LP13D) Produzir a carta pessoal, com certa autonomia, inserindo a quantidade de informações
necessárias à compreensão do texto, atendendo à estrutura composicional do gênero: local e data, (EF02LP15B) Cantar e recitar cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos de tradição oral me-
saudação e vocativo, exposição do conteúdo, despedida e assinatura. morizados, com expressividade, observando a entonação e as rimas, mantendo ritmo e melodia —
(EF02LP13E) Empregar a escrita correta, em carta pessoal, de palavras conhecidas/familiares. acompanhando a versão escrita dos textos (ajuste do falado para o escrito).
Escrita (Linguagem que se escreve)
Gênero textual: Carta pessoal
(EF02LP13F) Utilizar letras maiúsculas, em início de frases e em substantivos próprios, na produção (EF02LP15C) Compreender, na leitura/escuta/exibição e recitação de cantiga, parlenda, quadrinha,
Campo da vida cotidiana
escrita de carta pessoal. entre outros textos de tradição oral, acompanhando a versão escrita dos textos, que as letras que
compõem as palavras substituem a pauta sonora que pronunciamos.
(EF02LP13G) Utilizar parágrafos para abordar diferentes tópicos do tema da carta pessoal.
(EF02LP15D) Segmentar oralmente as palavras na leitura/escuta/exibição e recitação de cantiga,
parlenda, quadrinha, entre outros textos de tradição oral memorizados, acompanhando a versão
LÍ NGUA
(EF02LP07A) Segmentar frases, ainda que não convencionalmente, na escrita de carta pessoal, utili-
escrita dos textos.
zando ponto final e letra maiúscula no início de frases.
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
Leitura
(EF02LP25B) Explorar enciclopédias e dicionários variados (impressos e digitais, como a Wikipédia) memorizados com autonomia, considerando a situação comunicativa, o tema/assunto, a estrutura
para compreender a organização desses suportes por palavras-chave — os verbetes — dispostos composicional e o estilo do gênero.
em ordem alfabética de modo a facilitar a busca de sentidos (no caso do verbete de dicionário), de
definições e informações (no caso do verbete enciclopédico). (EF02LP12D) Localizar palavras ditadas pelo professor e/ou completar lacunas em cantiga, parlen-
da, quadrinha, entre outros textos de tradição oral memorizados, com autonomia, sem o apoio de
(EF02LP25C) Diferenciar, oralmente, verbete de dicionário de verbete de enciclopédia, percebendo banco de palavras.
que um verbete de dicionário tem como finalidade principal explicar o conceito de uma palavra, en-
quanto o verbete de enciclopédia procura trazer mais informações além da definição, além de poder (EF02LP12E) Organizar, por si mesmo, palavras fora de ordem em cantiga, parlenda, quadrinha, entre
LÍ NGUA
conter gráficos, ilustrações e subdivisões para complementar os dados. outros textos de tradição oral memorizados, construindo versos e estrofes do texto, na sequência
correta.
(EF02LP25D) Compreender a finalidade comunicativa do verbete de enciclopédia — apresentar de-
finições e informações sobre um determinado assunto, utilizando linguagem objetiva e impessoal
— observando a sua circulação em ambientes de pesquisa e estudo (nas impressas, nos livros e nas
digitais, em sites).
(EF02LP25F) Tecer comentários acerca dos verbetes de enciclopédia lidos ou acessados, respeitan-
do os turnos de fala, na participação em conversações, discussões ou atividades coletivas sobre o
assunto em estudo.
OBJETOS DE
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
CONHECIMENTO
(EF15LP02D) Explorar a enciclopédia (impressa e digital, como a Wikipédia) para identificar a sua
organização por palavras-chave – os verbetes – dispostos em ordem alfabética, de modo a facilitar a
busca de definições e informações sobre o tema em estudo, bem como capa, página de rosto, índice,
ilustração, nomes dos autores, entre outros.
(EF15LP02E) Localizar verbetes enciclopédicos diversos, relacionados ao tema de estudo, demons-
trando domínio da sequência das letras do alfabeto, bem como das correspondências entre letras ou
grupos de letras e seu valor sonoro.
(EF15LP02A) Estabelecer expectativas e realizar antecipações em relação ao conteúdo dos verbetes
de enciclopédia selecionados para leitura (pressuposições antecipadoras dos sentidos), a partir de (EF12LP01A) Organizar listas de palavras e/ou títulos de cantiga, parlenda,
conhecimentos prévios sobre as condições de produção e recepção do gênero textual, o suporte e o quadrinha, entre outros textos de tradição oral, em ordem alfabética, com
• ENSINO FUNDAMENTAL
da linguagem: na impressa, na maioria das vezes, é impessoal e objetiva; na digital, é mais coloquial diretas entre letras e sons: P, B, T, D, F, V.
Leitura (Linguagem que se escreve)
verbete enciclopédico traz informações mais completas do que um verbete de dicionário, apresen- utilizando esse tipo de letra para escrever listas de palavras familiares e
tando dados extras, indo além dos principais, com o objetivo de ampliar o conhecimento do leitor. frequentes e outras extraídas de cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros
(EF02LP23D) Identificar, em verbete de enciclopédia digital, a presença de hyperlinks, compreendendo textos de tradição oral memorizados.
Construção do
o seu funcionamento — permitir que o leitor realize uma leitura não linear, podendo optar por diferen- sistema alfabético
tes caminhos e textos, inclusive para acessar outros verbetes, aprofundando os conhecimentos sobre
o tema.
(EF15LP02C) Confirmar (ou não) expectativas e antecipações realizadas antes (e durante) da leitura
do verbetes de enciclopédia infantil.
(EF15LP03A) Localizar informações explícitas em verbete de enciclopédia, estabelecendo relações
entre elas, para a compreensão global do texto.
LÍ NGUA
OBJETOS DE
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
CONHECIMENTO
estruturas silábicas, além de saber segmentar as palavras na escrita de textos e utilizar diferentes
(EF02LP09A) Identificar, em verbetes de enciclopédia lidos, o uso de dife- Pontuação tipos de letras, de acordo com as situações de leitura e produção de textos diversos.
Escrita
adjetivos
(EF02LP09B) Compreender, em verbetes de enciclopédia lidos, as relações (EF12LP07D) Escrever listas de palavras, de títulos de cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros,
coesivas estabelecidas entre as partes do texto, identificando substitui- tomando como referência as correspondências entre letras ou grupos de letras e seu valor sonoro,
ções lexicais (de substantivos por sinônimos) ou pronominais (uso de justificando a forma de escrever.
pronomes pessoais, possessivos, demonstrativos), como estratégias para
evitar a repetição desnecessária de um termo para ligar as partes do texto, (EF12LP07H) Escrever, espontaneamente, ou por ditado, textos diversos (listas, textos de tradição
amarrando-as. oral, trechos de contos, receitas, entre outros), utilizando escrita alfabética, demonstrando domínio
(EF02LP09C) Compreender, em verbetes de enciclopédia lidos, a função de das correspondências entre letras ou grupos de letras e seu valor sonoro, bem como da segmenta-
LÍ NGUA
elementos gramaticais como substantivos e adjetivos na apresentação de ção de palavras e frases, utilizando letra maiúscula e ponto final, quando necessário.
definições e informações sobre um assunto.
Análise linguística e semiótica (Ortografização)
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
(EF12LP18B) Apreciar cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos de tradição oral versificados,
(EF02LP07J) Empregar substituição de palavras e/ou expressões, pela aproximação (sinonímia) ou em letra caixa alta e de imprensa, observando rimas, sonoridades, jogos de palavras, reconhecendo
Escrita
oposição (antonímia) de significados, na escrita de verbete de enciclopédia. seu pertencimento ao mundo imaginário e sua dimensão de encantamento, jogo e fruição.
(EF02LP07B) Pontuar, em verbete de enciclopédia infantil, usando diferentes sinais de pontuação —
ponto final, vírgula, dois pontos, entre outros sinais gráficos.
(EF02LP07K) Grafar palavras, na escrita de verbete de enciclopédia, alfabeticamente, tomando como (EF02LP15B) Cantar e recitar cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos de tradição oral me-
referência as correspondências entre letras ou grupos de letras e seu valor sonoro, segmentando morizados, com expressividade, observando a entonação e as rimas, mantendo ritmo e melodia —
palavras e frases e utilizando letra maiúscula onde for necessário. acompanhando a versão escrita dos textos em letra caixa alta e de imprensa, a partir de uma leitura
LÍ NGUA
autônoma.
(EF02LP07H) Grafar, corretamente, palavras com ditongos (vassoura, tesoura), dígrafos (repolho,
queijo, passeio) e encontros consonantais (graveto, bloco), na produção escrita de verbete de enci-
clopédia.
(EF02LP15G) Ler em voz alta, com autonomia, cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros textos de
(EF02LP22C) Revisar e editar o verbete de enciclopédia produzido, em colaboração com os colegas tradição oral, acompanhando a versão escrita dos textos em letra caixa alta e de imprensa, manten-
e com a ajuda do professor, fazendo cortes, acréscimos, reformulações e correções necessárias, do fluência, ritmo, pausas e entonação adequados ao texto.
conforme a lista de constatações do gênero.
(EF02LP22D) Organizar a versão final de cada verbete e de cada enciclopédia, em colaboração com
os colegas e com a ajuda do professor, elaborando capa, página de rosto, índice, ilustração e organi- (EF15LP09A) Expressar-se em situações de intercâmbio oral, com clareza, preocupando-se em ser
zando os verbetes em ordem alfabética, junto aos nomes dos autores. compreendido, planejando a fala, considerando a situação comunicativa.
(EF15LP08A) Utilizar software, inclusive programas de edição de texto, para editar e publicar o verbe-
te de enciclopédia editado, explorando os recursos multissemióticos disponíveis.
(EF12LP18C) Selecionar livros de literatura, especialmente de cantiga, parlenda, quadrinha, entre
(EF15LP08B) Planejar uma exposição das enciclopédias para outras classes da escola e para os outros textos de tradição oral, da sala de leitura, do canto de leitura da sala de aula e/ou de meios
pais, fazendo a doação das enciclopédias à sala de leitura da escola, promovendo uma tarde de digitais, para leitura individual e coletiva, compartilhando sua opinião com os colegas.
autógrafos.
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
outros.
sociais variadas, veiculadas em diferentes mídias (impressa, televisiva, radiofônica, digital), para co- fluência — palavras e textos.
• ENSINO FUNDAMENTAL
vai ler (pressuposições antecipadoras dos sentidos), a partir de conhecimentos prévios sobre as
Gênero textual: Propaganda social
(EF15LP13D) Relacionar oralmente propagandas sociais selecionadas (impressa, televisiva, digital, condições de produção e recepção do gênero textual, o suporte, a finalidade e o tema do texto, entre
radiofônica) às condições mais amplas de produção e recepção do texto (contexto sócio-histórico).
POR TU GU ES A
outros elementos: o que está sendo anunciado?, quem está anunciando?; qual o suporte do texto
publicitário (jornal, revista, panfleto, outdoor, etc.)?, para quem se está anunciando? (perfil do pú-
blico-alvo), qual o contexto histórico do anúncio? (relação com fatos e situações do contexto local/
(EF15LP13E) Assistir e/ou acessar, na TV e/ou internet, propagandas sociais variadas, compreen- nacional/mundial).
dendo o tema do texto: assuntos que interessam/afetam toda uma comunidade e requerem ações
coletivas para a solução de problemas e/ou a mudança de comportamentos (obesidade infantil,
incentivo à leitura, cuidados com o meio ambiente, prevenção de doenças, vacinação, entre outros).
estilo do gênero.
(EF15LP13G) Pesquisar, em meios impressos e/ou digitais, em colaboração com os colegas e com (EF02LP14B) Compreender globalmente a propaganda social, observando seus elementos consti-
a ajuda do professor, propagandas sociais diversas, de revistas e jornais voltados a diferentes pú- tuintes: a. texto não verbal: imagem que tenha relação com o anúncio; b. título: uma frase de efeito;
blicos. c. texto publicitário: texto verbal que dá informações sobre o tema; d. símbolo que representa a
instituição do anunciante; e. slogan: frase que resume a ideia a ser divulgada.
(EF15LP13H) Compreender o objetivo de uma propaganda social: a venda de uma ideia e/ou um
comportamento positivo.
(EF15LP10C) Escutar, com atenção, falas de professores e colegas, formulando perguntas pertinen- (EF15LP02C) Confirmar (ou não) antecipações e inferências realizadas antes da leitura da propagan-
tes ao tema da aula e às propagandas sociais estudadas, solicitando esclarecimentos sempre que da social.
necessário.
OBJETOS DE
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
CONHECIMENTO
Escrita (Alfabetização)
palavras na escrita de textos e utilizar a letra manuscrita.
(EF12LP01C) Analisar semelhanças e diferenças entre palavras de cantiga,
(EF12LP07C) Escrever palavras, tomando como referência as correspondências entre letras ou gru-
entre outros.
parlenda, quadrinha, entre outros textos de tradição oral, em letra de im-
Análise linguística e semiótica (Alfabetização)
prensa, considerando as correspondências entre letras ou grupos de letras pos de letras e seu valor sonoro, utilizando escrita alfabética e letra cursiva.
e seu valor sonoro. (EF12LP07D) Escrever listas de palavras, de títulos de cantiga, parlenda, quadrinha, entre outros,
tomando como referência as correspondências entre letras ou grupos de letras e seu valor sonoro,
• ENSINO FUNDAMENTAL
branco (segmentação), na análise de cantiga, parlenda, quadrinha, entre (EF02LP18B) Planejar, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, a propaganda
outros textos de tradição oral, identificando a letra inicial e final de cada social de acordo com o tema selecionado, para campanha de conscientização destinada ao público
palavra corretamente. escolar e à comunidade.
Escrita (Propaganda)
mentação. suasiva e elementos textuais visuais (tamanho da letra, leiaute, imagens, entre outros).
Léxico
Análise linguística e semiótica (Propaganda)
LÍ NGUA
(EF15LP04B) Compreender as escolhas lexicais e as relações de sentido (EF12LP11B) Produzir a propaganda social, utilizando a letra cursiva e observando seus elementos
entre palavras e frases, em propagandas sociais. constituintes: a. texto não verbal: imagem que tenha relação com o anúncio; b. título: uma frase de
Gênero textual: Propaganda social
efeito; c. texto publicitário: texto verbal que dá informações sobre o tema; d. símbolo que representa
a instituição do anunciante; e. slogan: frase que resume a ideia a ser divulgada.
Campo da vida pública
(EF02LP09F) Identificar, em propagandas sociais, o uso de diferentes si- Pontuação (EF12LP11C) Pontuar a propaganda social produzida, usando diferentes sinais de pontuação (ponto
nais de pontuação (ponto final, ponto de exclamação, ponto de interroga- final, ponto de exclamação, ponto de interrogação, vírgula e reticências), enquanto recursos persu-
ção, vírgula e reticências), associados ao predomínio do modo imperativo Modo imperativo
asivos do texto.
e seus efeitos de sentido.
(EF02LP07F) Grafar alfabeticamente as palavras, na produção escrita de propaganda social, grafan-
do corretamente palavras que contenham correspondências regulares diretas entre letras e sons: P,
B; T, D; F, V.
(EF02LP01F) Identificar o uso de letras maiúsculas, compreendendo a sua Letra maiúscula
função na propaganda social: a. início de frases; b. substantivos próprios; (EF02LP18C) Revisar e editar, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, a propa-
c. logotipo ou logomarca. ganda social produzida, utilizando a lista de constatações, fazendo cortes, acréscimos, reformula-
ções e correções, para aprimoramento do texto, cuidando da sua apresentação final.
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
(EF15LP02B) Confirmar (ou não) expectativas e antecipações realizadas antes (e durante) da leitura
(EF35LP11) Ouvir cordel (narrativo e/ou repente), em diferentes variações linguísticas, identificando do cordel (narrativo e/ou repente).
características regionais, respeitando os diferentes grupos e culturas locais e rejeitando preconcei-
tos linguísticos.
(EF35LP03A) Identificar o tema do cordel (narrativo e/ou repente), geralmente voltado para assuntos
do cotidiano, relacionando-o a suas diferentes partes, observando a escolha de palavras e compre-
endendo a abordagem poética e estética da temática.
Gênero textual: Cordel (narrativo e/ou repente)
Campo artístico-literário
POR TU GU ES A
(EF15LP09A) Expressar-se em situações de intercâmbio oral, com clareza, preocupando-se em ser direto.
compreendido pelo interlocutor e usando a palavra com tom de voz audível, boa articulação e ritmo
Oralidade
Leitura
adequado. (EF35LP05A) Inferir o sentido de palavras e/ou expressões desconhecidas, na leitura de cordel (nar-
rativo e/ou repente).
(EF35LP23A) Mostrar-se interessado e envolvido pela escuta e leitura de livros de literatura, espe- (EF35LP04) Inferir o sentido de elementos subentendidos na leitura de cordel (narrativo e/ou repen-
cialmente de cordel (narrativo e/ou repente) — impressos e/ou digitais — e por outras produções te).
culturais, apoiando-se no conhecimento de gêneros literários diversos.
(EF35LP27) Explorar, na leitura oral de cordel (narrativo e/ou repente), recursos sonoros como rimas,
(EF35LP23B) Apreciar livros de literatura, especialmente folhetos de cordel (narrativo e/ou repente), aliterações, assonâncias, jogos de palavras, imagens poéticas (sentidos figurados) e recursos visu-
LÍ NGUA
para conhecer autores regionais e nacionais, observando os temas abordados (conteúdo) e a estru- ais.
tura composicional (forma do texto) — rimas, aliterações, assonâncias, versos, estrofes, refrãos — e
seus efeitos de sentido. (EF35LP31) Compreender, na leitura de cordel (narrativo e/ou repente), os efeitos de sentido decor-
rentes da presença de uma linguagem expressiva (sentidos figurados) e poética, que resulta do uso
de recursos rítmicos, sonoros e figurados, próprios do texto literário.
(EF35LP02) Selecionar livros de literatura, especialmente folhetos de cordel (narrativo e/ou repente),
da sala de leitura, do canto de leitura da sala de aula e/ou de meios digitais, para leitura individual e (EF15LP04) Compreender o cordel (narrativo e/ou repente) como um texto multissemiótico, cujo
coletiva, compartilhando com os colegas sua opinião sobre a obra, após a leitura. efeito de sentido é produzido pelo uso de recursos expressivos gráfico-visuais, verbais e sonoros.
(EF15LP18) Relacionar o cordel (narrativo e/ou repente) a ilustrações, como xilogravuras, e a outros
(EF15LP09B) Planejar a recitação de cordel (narrativo e/ou repente), considerando a situação co- recursos gráfico-visuais.
municativa do texto (autoria, estilo, suporte), o conteúdo temático e a forma em versos, podendo
organizar notas e roteiros de apoio à recitação. (EF15LP03A) Localizar elementos explícitos em cordel (narrativo e/ou repente) — eu lírico, persona-
gens, cenários, tempo, temas, entre outros — para a compreensão global do texto.
(EF03LP27) Recitar cordel (narrativo e/ou repente), cantar repentes e emboladas, observando rimas (EF15LP02C) Compreender os efeitos de sentido decorrentes do uso de mecanismos de intertex-
e mantendo ritmo e melodia. tualidade (referência, alusões, retomadas) entre o cordel (narrativo e/ou repente) e outros textos, a
partir de referências explícitas ou implícitas a temas, personagens e recursos literários e semióticos.
158 PL: Práticas de Linguagem 159
3º ANO | 1 º B I M E S TR E 3 º A N O | 1º B I ME S T RE
OBJETOS DE
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
CONHECIMENTO
(EF03LP09C) Identificar e compreender, no cordel lido (narrativo e/ou re- Adjetivos/locuções
pente), os efeitos de sentido do uso de adjetivos e locuções adjetivas, na adjetivas
(EF03LP22A) Retomar, com a ajuda do professor, as características do gênero cordel (narrativo e/
caracterização de ambientes, personagens, objetos, entre outros.
Advérbios/locuções ou repente) para a elaboração de uma lista de constatações (critérios de avaliação), que oriente a
(EF03LP09D) Identificar e compreender, no cordel lido (narrativo e/ou re- adverbiais de tempo escrita do texto.
pente), expressões que marcam a passagem do tempo (antes, ontem, há
muito tempo) e a sequência das ações (no dia seguinte, ao anoitecer, logo (EF03LP22B) Planejar, com certa autonomia, a escrita de cordel (narrativo e/ou repente), a partir do
depois, mais tarde). estabelecimento da situação comunicativa do texto (quem escreve, para quem, para quê e por quê)
e de seu suporte de circulação (impresso/digital).
(EF35LP14A) Compreender, no cordel lido (narrativo e/ou repente), o uso Figuras de linguagem
de linguagem expressiva (produção de sentidos figurados), a partir da aná- (de som) (EF03LP22C) Produzir cordel (narrativo e/ou repente), que contenha rimas, ritmo e melodia, entre
• ENSINO FUNDAMENTAL
Sinonímia/ antonímia outros recursos próprios ao gênero estudado, considerando a situação comunicativa, o tema, a es-
c. paranomásia (trocadilho) e d. onomatopeia. trutura composicional e o estilo do texto.
(EF35LP14B) Compreender, no cordel lido (narrativo e/ou repente), os efei-
tos de sentido de palavras e/ ou expressões, pela aproximação (sinonímia)
ou oposição (antonímia) de significados.
(EF03LP07A) Analisar, no cordel lido (narrativo e/ou repente), a pontuação Pontuação
em diálogos (dois-pontos e travessão) e a pontuação expressiva e seus expressiva/ em (EF35LP09A) Empregar, na escrita de cordel (narrativo e/ou repente), marcas de segmentação pró-
efeitos de sentido (ponto final, ponto de interrogação, ponto de exclama- diálogo prias do gênero: versos e estrofes.
ção) empregada na voz do narrador.
(EF03LP08A) Identificar e compreender, no cordel lido (narrativo e/ou re- Verbos e tempos
pente), a função de verbos e tempos verbais predominantes no texto (pre- verbais
sente e passado), na articulação de ideias e criação de efeitos de sentido.
(EF03LP22D) Grafar, corretamente, na escrita de cordel (narrativo e/ou repente), palavras de uso
Campo artístico-literário
Campo artístico-literário
POR TU GU ES A
(EF35LP22) Reconhecer o uso de diálogos, no cordel lido (narrativo e/ou Verbos de dizer frequente que contenham marcas de nasalização (til, m, n) e dígrafos (lh, nh, ch).
repente), observando os efeitos de sentido dos verbos dicendi (de elocu-
ção/de dizer) — disse, falou, perguntou — e de variedades linguísticas no (EF03LP22E) Grafar, corretamente, na escrita de cordel (narrativo e/ou repente), palavras com cor-
Escrita
discurso direto (fala dos personagens). respondências regulares contextuais – r/rr, m (p/b), c/qu, g/gu, o/u - e/i (final em oxítonas).
(EF35LP06A) Compreender as relações coesivas estabelecidas entre as Coesão referencial (EF03LP22F) Grafar, corretamente, na escrita de cordel (narrativo e/ou repente), palavras com cor-
partes do cordel lido (narrativo e/ou repente), identificando substituições respondências regulares morfológico-gramaticais – U e L (verbos no pretérito, 3ª pessoa do singu-
lexicais (de substantivos por sinônimos) ou pronominais (uso de prono- lar/substantivos), AM e ÃO (verbos no pretérito/ verbos no futuro, 3ª pessoa do plural).
mes pessoais, possessivos, demonstrativos), que contribuem para a con-
tinuidade do texto. (EF03LP22G) Revisar e editar o cordel (narrativo e/ou repente) produzido, com a ajuda dos colegas e
do professor, fazendo cortes, acréscimos, reformulações e correções em relação a aspectos discur-
(EF03LP06A) Selecionar palavras do cordel lido (narrativo e/ou repente) e Sílaba tônica
LÍ NGUA
OBJETOS DE
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
CONHECIMENTO
(EF15LP10A) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/escuta/exibição de regras de
jogo, regras de brincadeiras, notícias, reportagens, você sabia quê?, narração de jogos no rádio e na (EF03LP08B) Perceber, na regra de jogo lida, o uso de linguagem simples, Linguagem simples
Gênero textual: Regra de jogo (esportivo e/ou de
TV, resenhas, comentários, entrevistas, debates, textos didáticos, resumos, tutoriais, podcasts, entre clara e concisa, a partir de frases e orações predominantemente afirmati-
outros, para a construção de um repertório temático que servirá, mais adiante, à escrita de uma regra vas, visando instruir o leitor.
de jogo.
(EF03LP08A) Identificar, na regra de jogo lida, o predomínio de verbos no Verbos (imperativo
Campo da vida cotidiana
perder a vez), utilizados para fazer o leitor cumprir comandos durante um mais infinitivo)
• ENSINO FUNDAMENTAL
jogo.
(EF03LP11B) Jogar jogos variados, a partir da leitura compreensiva de suas regras, percebendo que do tipo: a. temporal (quando, sempre que, depois que); b. final (para que, a
os jogos possuem objetivos próprios, explicitados nas regras. fim de que); c. condicional (se, caso, desde que).
ra composicional do gênero e suas finalidades — título, idade recomendada, número de jogadores, de intimidade ou amizade que o autor busca estabelecer com o leitor por
tempo médio do jogo, nível de complexidade, slogan da empresa que produziu o jogo e divisão em meio do pronome “você”.
tópicos com subtítulos: instrumentos necessários ou componentes do jogo, objetivos, preparação,
como jogar e como vencer, podendo conter ainda o contato da empresa que produziu o jogo para o (EF35LP06D) Compreender, na regra de jogo lida, o uso de recursos linguís-
envio de dúvidas, reclamações e/ou sugestões de acordo com o Código de Defesa do Consumidor. tico-discursivos como pronomes pessoais, possessivos e demonstrativos,
como recurso coesivo anafórico em regra de jogo.
Campo da vida cotidiana
LÍ NGUA
(EF03LP11C) Identificar as marcas de segmentação da regra de jogo — título, subtítulo e tópico — e (EF03LP10) Atribuir sentido, na regra de jogo, a palavras pouco familiares Prefixos e sufixos
semiótica (Ortografização)
a presença de elementos paratextuais (notas, box, figura, números, símbolos) que contribuem com a ou frequentes, que contenham prefixos (retroceder) e sufixos (estrategica-
compreensão da regra pelo leitor. Análise linguística e mente).
(EF35LP04) Inferir possíveis informações implícitas, na leitura de regras de jogo, para a compreen-
são global do texto e o cumprimento das regras durante o jogo. (EF03LP05) Identificar e selecionar, na regra de jogo, palavras com o nú- Separação e
mero de sílabas diferentes, classificando-as em monossílabas, dissílabas, classificação de
(EF15LP04) Compreender, ao ler regra de jogo, o efeito de sentido produzido pelo uso de recursos trissílabas e polissílabas para compreender, mais adiante, as regras de sílabas
multissemióticos. acentuação de palavras.
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
(EF03LP14A) Retomar, com a ajuda do professor, as características do gênero regra de jogo para a (EF15LP10A) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/escuta/exibição de textos de
elaboração de uma lista de constatações (critérios de avaliação) que oriente a escrita do texto. divulgação científica, reportagens, curiosidades, infográficos, videoaulas, textos didáticos, verbetes
— de dicionário e/ou de enciclopédia —, mapas conceituais, quizzes, notícias, podcasts, entrevistas,
(EF03LP14B) Planejar, com certa autonomia, a escrita da regra de jogo, a partir do estabelecimento
documentários, você sabia quê?, entre outros, para a construção de repertório temático sobre um
da situação comunicativa do texto (a quem se destina o jogo, qual o seu objetivo) e do suporte de
assunto de interesse dos alunos, visando à produção, mais adiante, de um texto você sabia quê?.
circulação do texto (impresso/digital).
(EF15LP10B) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/escuta/exibição de textos você
(EF03LP14C) Criar um jogo para, posteriormente, produzir suas regras por escrito, ensinando o leitor
sabia quê?, para conhecer e/ou aprofundar os conhecimentos sobre o gênero textual, e suas carac-
a jogá-lo.
terísticas, que será foco da escrita.
• ENSINO FUNDAMENTAL
(EF35LP17) Pesquisar textos você sabia quê? sobre o assunto de interesse dos alunos escolhido,
envolvendo fenômenos sociais e/ou naturais, com o apoio do professor, em meios impressos ou
(EF03LP17A) Manter, na escrita de regra de jogo, a estrutura composicional do texto — título, idade digitais, para leitura oral em situações de prática de compartilhamento.
recomendada, número de jogadores, tempo médio do jogo, nível de complexidade e divisão em tópi-
cos com subtítulos contendo: instrumentos necessários ou componentes do jogo, objetivos, prepa-
ração, como jogar e como vencer.
(EF03LP17B) Manter, na escrita de regra de jogo, o estilo do gênero, conforme as marcas linguístico- (EF35LP23A) Mostrar-se interessado e envolvido na leitura/escuta/exibição de textos você sabia
locuções verbais, formadas por verbos no presente do modo indicativo mais o infinitivo; pronomes,
POR TU GU ES A
Oralidade
Escrita
(EF35LP20A) Planejar uma exposição oral contendo um resumo das descobertas sobre o assunto
(EF35LP09A) Empregar, ao escrever regra de jogo, marcas de segmentação próprias do texto — títu- de interesse selecionado para a produção, mais adiante, de um texto você sabia quê?, considerando
lo, subtítulo e tópico — a inserção de elementos paratextuais (notas, box, figura, números, símbolos). a situação comunicativa da apresentação (quem são os interlocutores, o tema, o local e objetivo da
apresentação) e organizando esquemas, notas e roteiros para apoiar a fala.
(EF35LP09B) Empregar nome no jogo, atendendo às suas intenções e necessidades de comunica-
ção. (EF35LP20B) Expor trabalhos ou pesquisas escolares, em sala de aula, com apoio de recursos mul-
tissemióticos (imagens, diagrama, tabelas etc.), orientando-se por esquemas, notas e roteiros escri-
LÍ NGUA
(EF15LP06A) Reler e revisar a regra de jogo produzida, em colaboração com os colegas e com a
ajuda do professor, fazendo cortes, acréscimos, reformulações e correções em relação a aspectos
discursivos (relacionados ao gênero) e aspectos linguístico-discursivos (relacionados à língua). (EF35LP19AA) Recuperar, em situações de prática de compartilhamento de textos científicos diver-
(EF15LP06B) Editar a versão final da regra de jogo com a ajuda do professor, em suporte adequado sos, as ideias principais dos textos, de exposições, apresentações e palestras das quais participa.
(impresso ou digital).
(EF15LP06C) Inserir à edição final da regra de jogo, quando for o caso, fotos, ilustrações e outros
elementos paratextuais. (EF35LP18) Escutar, com atenção, apresentações de trabalhos realizados por colegas, formulando
perguntas pertinentes ao tema você sabia quê? e solicitando esclarecimentos sempre que necessá-
rio.
(EF15LP08A) Utilizar software, inclusive programas de edição, para editar e publicar a regra de jogo
produzida, explorando os recursos multissemióticos disponíveis.
(EF15LP08B) Divulgar a regra de jogo produzida em diferentes suportes (impressos e/ou digitais), (EF15LP09A) Expressar-se em situações de intercâmbio oral, inclusive apresentação de trabalho,
em ambientes da escola (mural, sala de leitura) e/ou ambientes virtuais, promovendo, se possível, com clareza, preocupando-se em ser compreendido pelo interlocutor e usando a palavra com tom de
um festival de jogos. voz audível, boa articulação e ritmo adequado.
OBJETOS DE
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
CONHECIMENTO
(EF15LP02A) Estabelecer expectativas e realizar antecipações em relação ao você sabia quê? que (EF03LP08D) Reconhecer, no texto você sabia quê?, traços da linguagem Linguagem formal
vai ler (pressuposições antecipadoras dos sentidos), a partir de conhecimentos prévios sobre as dos textos de divulgação científica, especializada, objetiva, contudo sem
condições de produção e recepção do gênero textual, o suporte e o universo temático, bem como de um rigor científico por se tratar de um texto que procura instigar a curiosi-
recursos gráficos, imagens, entre outros elementos. dade do leitor infantil/jovem/estudante, sem perder de vista a cientificida-
de do assunto abordado.
• ENSINO FUNDAMENTAL
(EF03LP24A) Ler e compreender o texto você sabia quê?, com certa autonomia, considerando a
de você sabia quê?. verbal presente simples (atemporalidade) para a criação de efeitos de sen-
tido de verdade universal e de atualidade ao tema, sendo bastante utilizado
em definições de conceitos.
Leitura
(EF35LP03B) Compreender o tema do texto você sabia quê?, relacionando suas diferentes partes
e observando a escolha de palavras, as vozes de especialistas, os dados e informações sobre o
assunto. (EF03LP04A) Observar e identificar a acentuação, corretamente, de pala- Acentuação
vras de uso frequente na produção de você sabia quê?.
LÍ NGUA
(EF03LP26) Identificar no texto você sabia quê? a estrutura composicional e a disposição das in-
(EF03LP07A) Analisar e compreender, no texto você sabia quê?, os efeitos Pontuação
formações: título e introdução; detalhamento do tema; fechamento; imagem/ilustração/gráfico ou
de sentido provocados pelo uso de diferentes tipos de pontuação: a. ponto
esquema.
de interrogação; b. ponto de exclamação; c. aspas (falas de especialistas);
d. vírgula (enumeração, aposto/explicação).
(EF15LP03A) Localizar informações explícitas em você sabia quê?, para a compreensão global do
texto.
(Ortografização)
o assunto selecionado para pesquisa.
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
(EF03LP25A) Retomar, com a ajuda do professor, as características do gênero você sabia quê? para (EF15LP10A) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/escuta/exibição de notícias, re-
a elaboração de uma lista de constatações (critérios de avaliação) que oriente a escrita do texto. portagens, cartas de leitor, videoaulas, documentários, textos de divulgação científica, entrevistas,
(EF03LP25B) Planejar, com certa autonomia, a escrita de você sabia quê?, cuja finalidade é a apre- posts, você sabia quê?, charges, podcasts, debates, artigos de opinião, editoriais, propagandas, slo-
sentação de resultados de observações e pesquisas realizadas a partir de diferentes fontes de infor- gans, entre outros, para a construção de repertório temático sobre assunto de interesse dos estudan-
mações, considerando a situação comunicativa, (quem escreve, para quem, para quê) e o suporte de tes, visando à escrita, mais adiante, de carta de leitor.
circulação do texto (impresso/digital). (EF15LP10B) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/escuta/exibição de carta de lei-
tor, para conhecimento do gênero textual e suas características, que será foco da escrita.
• ENSINO FUNDAMENTAL
(EF03LP25C) Produzir você sabia quê? que contenha (título e introdução; detalhamento do tema;
outros, contendo correspondência dos leitores, observando o conteúdo dos textos lá publicados.
Gênero textual: Você sabia quê?
(EF03LP25E) Grafar corretamente, na escrita de você sabia quê?, palavras irregulares de uso fre-
Oralidade
Escrita
(EF15LP06A) Reler e revisar o você sabia quê? produzido, em colaboração com os colegas e com a
ajuda do professor, fazendo cortes, acréscimos, reformulações e correções em relação a aspectos
LÍ NGUA
(EF15LP08A) Utilizar software, inclusive programas de edição, para editar e publicar o você sabia
quê? produzido, explorando os recursos multissemióticos disponíveis.
(EF15LP08B) Divulgar o você sabia quê? produzido em diferentes suportes (impressos e/ou digitais), (EF15LP10C) Escutar, com atenção, falas de professores e colegas, formulando perguntas perti-
em ambientes da escola (mural, sala de leitura) e/ou ambientes virtuais, organizando, se possível, nentes ao tema da aula e às cartas de leitor estudadas, solicitando esclarecimentos sempre que
uma exposição de trabalhos. necessário.
OBJETOS DE
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
CONHECIMENTO
(EF15LP02A) Estabelecer expectativas e realizar antecipações em relação à carta de leitor que vai ler (EF03LP23A) Identificar e analisar, em carta de leitor dirigida a veículos Adjetivos/locuções
(pressuposições antecipadoras dos sentidos), a partir de conhecimentos prévios sobre as condições da mídia impressa e/ou digital — lida — os efeitos de sentido do uso de adjetivas
de produção e recepção do gênero textual, o suporte, a finalidade e o universo temático do texto, conhecimentos linguísticos e gramaticais, tais como adjetivos e locuções
entre outros elementos. adjetivas (aluno regular, materiais apropriados) na especificação de ele-
mentos do texto.
(EF03LP07B) Identificar e analisar, em carta de leitor dirigida a veículos Advérbios de
(EF03LP18A) Ler e compreender cartas de leitor variadas, dirigidas a veículos da mídia impressa e/ da mídia impressa e/ou digital — lida — os efeitos de sentido do uso de intensidade, negação,
ou digital, com certa autonomia e fluência, considerando a situação comunicativa, o tema/assunto, conhecimentos linguísticos e gramaticais, tais como advérbios e locuções tempo
a estrutura composicional e o estilo do gênero. adverbiais: de intensidade, de negação, de tempo, entre outros (muito sen-
• ENSINO FUNDAMENTAL
Paragrafação
(EF35LP04) Inferir o sentido de informações implícitas, na leitura de carta de leitor, relacionando-as (EF03LP04B) Identificar e selecionar, em carta de leitor dirigida a veículos Acentuação/
(Ortografização)
(EF03LP04C) Compreender a acentuação, corretamente, de palavras fami-
(EF15LP03A) Localizar informações explícitas em carta de leitor, para a compreensão global do tex- liares e proparoxítonas, na produção de carta de leitor.
to: tema, interlocutores, argumentos favoráveis e desfavoráveis ao texto da mídia impressa e/ou
digital lido e comentado na carta, entre outros.
(EF03LP03B) Identificar, em carta de leitor, erros ortográficos por interfe- Ortografia
(EF15LP03C) Compreender a carta de leitor como uma forma de resposta, de feedback entre quem rência da fala (redução de ditongos e gerúndios, omissão de R em final de (nasalização)
produz notícia, reportagem, texto de opinião, entre outros, e o seu público-leitor. verbos).
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
parágrafo, inserção de elementos paratextuais (notas, imagens). partilhamento, formulando perguntas pertinentes ao tema da aula e às fábulas apreciadas, solicitan-
Campo artístico-literário
POR TU GU ES A
Oralidade
Escrita
conjunções, entre outros. entonação adequados à compreensão do texto, gravando essa leitura para escuta/análise posterior.
(EF35LP01B) Perceber, na leitura oral de fábulas, que é possível identificar duas partes no texto: uma
narrativa breve e uma lição ou ensinamento.
(EF03LP20F) Acentuar corretamente palavras familiares e proparoxítonas, na produção de carta de (EF15LP09A) Expressar-se em situações de intercâmbio oral, com clareza, preocupando-se em ser
leitor. compreendido pelo interlocutor e usando a palavra com tom de voz audível, boa articulação e ritmo
adequado.
(EF03LP20G) Pontuar corretamente carta de leitor, usando ponto final, vírgula no vocativo, ponto de
interrogação, ponto de exclamação, entre outros. (EF15LP09B) Posicionar-se criticamente diante dos temas das fábulas (a solidariedade, injustiça
LÍ NGUA
OBJETOS DE
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
CONHECIMENTO
(EF15LP02A) Estabelecer expectativas e realizar antecipações em relação à fábula que vai ler (pres- (EF35LP30A) Compreender os efeitos de sentido decorrentes do uso de Figuras de linguagem
suposições antecipadoras dos sentidos), a partir de conhecimentos prévios sobre as condições de figuras de linguagem, em fábulas lidas: a. ironia (efeito de sentido con-
produção e recepção do gênero textual, o suporte e o universo temático, bem como de recursos trário àquilo que efetivamente foi dito); b. metáfora (sentido figurado por
gráficos como imagens, entre outros elementos. meio de comparações); c. onomatopeia (imitação de sons); d. hipérbole
(EF35LP26A) Ler e compreender, com autonomia, fábulas, que apresentem diferentes temas envol- (exagero proposital); e. eufemismo (atenuação de um enunciado).
vendo inúmeras situações da vida cotidiana (a solidariedade, injustiça social, vaidade, ganância, o (EF35LP30B) Compreender os efeitos de sentido do uso de verbos e tem- Tempo verbal
espírito de vingança, autoritarismo etc.), para a compreensão global do texto e de sua finalidade: a pos verbais em fábulas lidas: a. presente do indicativo na moral (verdade
fruição estética do texto literário. absoluta/ atualidade); b. pretérito perfeito (ações concluídas); c. pretérito
(EF35LP26B) Confrontar, na leitura de fábulas, a finalidade comunicativa do texto literário — atual e imperfeito (continuidade da ação).
• ENSINO FUNDAMENTAL
Campo artístico-literário
fábulas lidas. lugar
POR TU GU ES A
uma suposta verdade — uma moral, lição ou ensinamento. interrogação, ponto de exclamação, aspas).
(EF35LP29C) Diferenciar narrativas em primeira e terceira pessoas e seus efeitos de sentido. Aposto
(EF04LP05B) Compreender, em fábula, os efeitos de sentido decorrentes
(EF35LP04) Inferir o sentido de informações implícitas na leitura de fábula. do uso da vírgula na separação de vocativo e aposto.
(EF04LP04A) Identificar, em fábulas lidas, palavras monossílabas tônicas Acentuação
(EF35LP05A) Inferir o sentido de palavras e/ou expressões conhecidas e desconhecidas na leitura
terminados em A, E, O, seguidas ou não de S, compreendendo a regra de
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
(EF35LP25C) Acentuar palavras monossílabas tônicas (acento agudo ou circunflexo), terminadas em (EF04LP12A) Identificar o tema/assunto (objeto a ser montado) de instruções de montagem de jo-
A, E, O, seguidas ou não de S, na escrita de fábulas. gos e/ou brinquedos lidos pelo professor e por colegas.
terminadas em -izar/-isar; ência/ância/ança (substantivos derivados). deve cumprir procedimentos determinados); c. finalidade comunicativa (orientar, prescrever ações e
comportamentos); d. suporte (cartazes, revistas, panfletos, embalagens de produtos).
(EF35LP25G) Grafar, corretamente, palavras com regularidades contextuais: J (ja, jo, ju), G (-agem,
Oralidade
Escrita
-igem, -ugem e -ger/-gir) e mas/mais, mal/mau. (EF04LP12D) Utilizar indicadores da instrução de montagem de jogos e/ou brinquedos (título, ima-
gem, características gráficas) para estabelecer expectativas e realizar antecipações em relação ao
(EF35LP25H) Pontuar corretamente fábulas, usando ponto final, ponto de exclamação, ponto de in- conteúdo do texto (impresso e/ou digital) e sua finalidade.
terrogação, vírgula (aposto e vocativo) e pontuação do discurso direto (aspas, dois pontos, traves-
são) segundo as características da fábula.
adequado.
(EF04LP25B) Fazer uso da concordância verbal entre substantivo ou pronome pessoal e verbo, na
escrita de fábulas.
(EF04LP25C) Fazer uso da concordância nominal entre artigo, substantivo e adjetivo — no masculino (EF04LP12E) Assistir à programa infantil com instruções de montagem de jogos e brincadeiras (vi-
e feminino, singular e plural — na escrita de fábulas. deoaula, tutorial, entre outros), para a produção de tutoriais em áudio ou vídeo, considerando as
condições de produção e recepção do gênero.
(EF04LP25D) Revisar e editar a fábula produzida, fazendo cortes, acréscimos, reformulações e corre-
ções em relação a aspectos discursivos (relacionados ao gênero) e aspectos linguístico-discursivos (EF04LP12F) Planejar tutoriais em áudio ou vídeo a partir dos programas assistidos, considerando a
(relacionados à língua), cuidando da apresentação final do texto. situação comunicativa (quem são os interlocutores, o tema, o local e objetivo da apresentação) e o
conteúdo temático, organizando roteiros para apoiar a fala.
(EF15LP08A) Utilizar software, inclusive programas de edição, para editar e publicar a fábula produ- (EF15LP09D ) Produzir tutoriais em áudio ou vídeo, de instrução e montagem de jogos e/ou brinque-
zida, explorando os recursos multissemióticos disponíveis. dos, considerando a situação comunicativa do texto (quem produziu, para quem, com que finalida-
de), de acordo com a estrutura composicional do gênero, essencialmente composta por três partes:
(EF15LP08B) Divulgar a fábula produzida em diferentes suportes (impressos e/ou digitais), ambien-
1ª - elenco ou descrição dos elementos a serem manipulados a partir do comando-execução (sob a
tes da escola (mural, sala de leitura) e/ou ambientes virtuais, organizando, se possível, um festival
forma de lista ou lista e descrição/ ilustração); 2ª - o comando-execução a ser cumprido; 3ª – justifi-
literário.
cativa ou incentivo em que se apresenta a justificativa para o comando-execução.
OBJETOS DE
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
CONHECIMENTO
(EF15LP05B) Pesquisar e selecionar instruções de montagem de jogos e/ou brinquedos (impressos (EF04LP03A) Analisar, em instrução de montagem de jogos e/ou brinque- Recursos
e/ou digitais), de objeto de interesse dos alunos, usando fontes indicadas e abertas. dos, a função de diferentes recursos multissemióticos como números multissemióticos
cardinais e ordinais, símbolos, ilustrações, entre outros, que operam na
Linguagem objetiva
progressão e construção de sentidos do texto.
(em casa, na rua, na comunidade, na escola) e em diferentes mídias: impressa, de massa e digital. gos e/ou brinquedos, o predomínio de verbos de ação, utilizados no modo
Verbos auxiliares
imperativo (ex. corte) ou no infinitivo (ex. cortar).
(EF15LP01D) Compreender a instrução de montagem de jogos e/ou brinquedos como um texto ins- modais
trucional, que prevê a transformação de um objeto, que apresenta: um antes (o jogo ou brinquedo (EF04LP03D) Identificar o uso de verbos auxiliares modais de modalida-
desmontado, estado anterior à execução das instruções) e um depois (o jogo ou brinquedo montado, des imperativas (principalmente ordem, obrigação e prescrição) — dever,
estado posterior à execução das instruções por parte do interlocutor). parecer, precisar, preferir, pretender, querer, tentar, ter de e ter que — em
instruções de montagem de jogos e/ou brinquedos.
LÍ NGUA
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
a ser cumprido; 3ª – justificativa ou incentivo em que se apresenta a justificativa para o comando- tas de produção e recepção do texto: a. autoria; b. interlocutor previsto; c. finalidade comunicativa;
-execução. d. suporte.
(EF15LP05C) Produzir a instrução de montagem de jogos e/ou brinquedos, de acordo com as ca- (EF04LP19C) Utilizar indicadores do mapa mental (título, imagens, palavras-chave mais destacadas
e/ou brinquedos produzida. rios, reportagens científicas, divulgação de pesquisas), atentando-se para o uso de mapas mentais,
considerando-se os contextos em que foram produzidos.
Oralidade
Escrita
(EF35LP19A) Planejar uma exposição oral contendo um resumo das descobertas sobre o assunto de
interesse selecionado para a produção, mais adiante, de um mapa mental, considerando a situação
comunicativa da apresentação (quem são os interlocutores, o tema, o local e objetivo da apresenta-
(EF15LP06A) Grafar corretamente palavras irregulares (s, z, x, ch, entre outras), inclusive aquelas ção) e organizando esquemas e mapas mentais para apoiar a fala.
com a letra H inicial.
LÍ NGUA
(EF15LP06B) Reler e revisar a instrução de montagem de jogos e/ou brinquedos produzida, fazendo
cortes, acréscimos, reformulações e correções em relação a aspectos discursivos (relacionados ao (EF35LP20) Expor trabalhos ou pesquisas escolares em sala de aula, inserindo, na apresentação,
gênero) e aspectos linguístico-discursivos (relacionados à língua). recursos multissemióticos (imagens, diagramas, tabelas, entre outros), orientando-se por esquemas
e mapas mentais, planejando o tempo de fala e adequando a linguagem à situação comunicativa.
(EF35LP18) Escutar, com atenção, apresentações de trabalhos realizados por colegas, formulando
perguntas pertinentes ao tema e solicitando esclarecimentos sempre que necessário.
(EF15LP08A) Utilizar software, inclusive programas de edição de texto, para editar e publicar a ins-
trução de montagem de jogos e/ou brinquedos produzida, explorando os recursos multissemióticos (EF35LP19B) Recuperar, em situações formais de escuta, as ideias principais de apresentações de
disponíveis. trabalhos das quais participou, fazendo anotações dos conteúdos para elaboração, mais adiante, de
mapa mental.
(EF15LP08B) Divulgar a instrução de montagem de jogos e/ou brinquedos produzida em diferentes
suportes (impressos e/ou digitais), em ambientes da escola (mural, sala de leitura e/ou ambientes
virtuais).
(EF35LP19C) Tecer comentários acerca dos mapas mentais estudados (impressos e/ou digitais) e
das apresentações de trabalho das quais participou, respeitando os turnos de fala, na participação
em conversações, discussões ou atividades coletivas.
OBJETOS DE
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
CONHECIMENTO
(EF04LP20A) Pesquisar e selecionar textos de divulgação científica e tecnológica, que contenham
ou não mapas mentais (impressos e/ou digitais), a partir de conteúdos temáticos de interesse dos (EF35LP06A) Identificar e compreender, em mapa mental, o efeito de sen- Recursos
alunos, definidos previamente, usando fontes indicadas e abertas. tido produzido pelo uso de diferentes recursos multissemióticos: a. título; multissemióticos
b. tópico principal; c. subtópicos; d. tipos/tamanhos de letras; e. imagens;
(EF04LP24) Identificar e manter, em relatórios de observação e pesquisa, as características da es-
trutura composicional de tabelas, diagramas e gráficos, como forma de apresentação de dados e f. dados quantitativos; f. linhas/setas/ramos; g. quadro/ balão/caixa; h. co-
informações para elaboração de um mapa mental mais adiante. res; i. símbolos diversos.
(EF15LP02A) Estabelecer expectativas e realizar antecipações (pressuposições antecipadoras dos (EF35LP06B) Identificar e analisar, em mapa mental, as relações coesivas Coesão textual
sentidos) em relação aos textos de divulgação científica e tecnológica, contendo ou não mapas men- estabelecidas entre o tópico principal e os subtópicos, por meio de linhas,
tais, que vai ler, a partir de conhecimentos prévios sobre as condições de produção e recepção do setas e/ou ramos.
gênero textual, o suporte e o universo temático, bem como de recursos gráficos, imagens, entre outros
• ENSINO FUNDAMENTAL
elementos presentes no texto. (EF35LP06C) Identificar e analisar, em mapa mental, as relações coesivas
mágicos).
(EF15LP03B) Grifar trechos do texto de divulgação científica e tecnológica, que contenham informa- (EF04LP07A) Identificar, em mapa mental, a concordância nominal entre Concordância nominal
ções importantes sobre o assunto, para a seleção e elaboração de mapa mental. artigo, substantivo e adjetivo — no masculino e feminino, singular e plural,
(EF35LP17A) Selecionar informações de interesse sobre fenômenos sociais e naturais, em textos de em tópicos e subtópicos.
divulgação científica e tecnológica (impressos e/ou digitais), para a elaboração de mapa mental.
(EF04LP06) Identificar, em mapa mental, a concordância verbal entre Concordância verbal
(EF04LP23A) Reconhecer, na leitura de mapa mental (digital ou impresso), o tema/assunto (anotações
substantivo ou pronome pessoal e verbo, em tópicos e subtópicos.
pessoais, sistematização de informações e revisão dos textos estudados), o estilo ( escrita a partir de
diagrama, centrada em imagem e relações semânticas), a finalidade (apresentar esquematicamente (EF35LP08B) Analisar, em mapa mental, o uso de vocabulário apropria- Vocabulário
dados e informações de um texto, de forma criativa, a partir da ideia central) e a situação comunicativa do ao gênero e ao texto-fonte e de articuladores de relações de sentido
LÍ NGUA
semiótica (Ortografização)
imagens, dos desenhos, dos diagramas e dos símbolos (recurso multissemiótico).
Análise linguística e gua a partir da análise de palavras do mapa mental contendo os seguintes
(EF35LP17E) Refletir sobre a relação entre a situação comunicativa do mapa mental e os aspectos grafemas: J/G, C, Ç, SS, SC, CH, X.
relativos à sua construção composicional — o tópico principal (centro) e subtópicos — e às caracterís-
ticas desse gênero —uma representação visual de ideias e suas relações —, de forma a ampliar suas
possibilidades de compreensão (e produção) de mapa mental.
(EF04LP20B) Reconhecer o mapa mental como um texto visual expositivo produzido com informações
verbais e não verbais integradas em uma mesma forma composicional (recurso multissemiótico), que
pode ser elaborado para registrar anotações pessoais, sistematizar informações e revisão dos textos
estudados, além de planejar atividades, anotar conteúdos de aulas e apresentações de trabalhos.
182 PL: Práticas de Linguagem 183
4º ANO | 3 º B I M E S TR E 4 º A N O | 4º B I ME S T RE
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
(EF04LP21B) Utilizar diferentes formas (como retângulos) para inserir conceitos e ideias principais (EF15LP12) Atribuir sentido a aspectos não linguísticos (paralinguísticos), observados na fala (de
selecionados dos textos de divulgação científica e tecnológica e mapas mentais estudados, relacio-
Gênero textual: Mapa mental
repórteres, vloggers, apresentadores, entre outros), na direção do olhar, no riso, nos gestos, nos
nando o conteúdo do mapa conceitual com linhas/setas/ramos entre os retângulos.
POR TU GU ES A
Oralidade
Escrita
(EF04LP22E) Criar um texto de leitura ágil, primando pela síntese das informações, que seja atrativo curso oral, utilizados em diferentes situações comunicativas (conversação espontânea, conversação
para o leitor, considerando na produção do mapa mental a estrutura composicional do texto. telefônica, noticiário de rádio e TV).
(EF04LP21D) Criar um mapa conceitual que apresente esquematicamente dados e informações de (EF15LP09A) Expressar-se em situações de intercâmbio oral, com clareza, preocupando-se em ser
um texto, de forma criativa, a partir de uma ideia central. compreendido pelo interlocutor e usando a palavra com tom de voz audível, boa articulação e ritmo
adequado.
OBJETOS DE
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
CONHECIMENTO
(EF04LP03C) Localizar palavras no dicionário (impresso ou digital) para Coerência textual
(EF15LP02A) Estabelecer expectativas e realizar antecipações em relação à notícia que vai ler (pres- esclarecer significados, reconhecendo o sentido mais coerente com a no-
suposições antecipadoras dos sentidos), a partir de conhecimentos prévios sobre as condições de tícia.
produção e recepção do gênero textual, o suporte e o universo temático, bem como de recursos (EF04LP01B) Identificar, em notícia, tempos verbais predominantes (no tí- Tempos verbais
gráficos, imagens, entre outros elementos. tulo, olho e corpo da notícia), compreendendo seu emprego.
Recursos
(EF04LP16E) Grafar corretamente, em notícia, os diferentes porquês (por que, por quê, porque, por-
Escrita
(EF04LP16G) Organizar adequadamente os elementos que compõem o lead/lide — o quê, onde,
quando, com quem, como (por quê) aconteceu na escrita de notícia.
(EF04LP14A) Identificar, na leitura de notícias, fatos, participantes, local e momento/tempo da ocor- (EF04LP16H) Empregar marcas de segmentação em função do projeto textual e das restrições im-
rência do fato/assunto comentado, relacionando texto verbal a ilustrações e a outros recursos grá- postas pelo gênero notícia: título e subtítulo, paragrafação, inserção de elementos paratextuais (no-
ficos. tas, box, figura), dados adequados e precisos para dar confiabilidade.
(EF04LP16I) Utilizar conhecimentos linguísticos e gramaticais, tais como ortografia, regras básicas
(EF04LP14B) Comparar informações sobre um mesmo fato divulgadas em notícias de diferentes de concordância nominal e verbal, pontuação (ponto final, ponto de exclamação, ponto de interroga-
veículos e mídias, analisando e avaliando a confiabilidade. ção, vírgulas em enumerações) e pontuação do discurso direto, quando for o caso.
(EF04LP16J) Revisar e editar notícia produzida, considerando a situação comunicativa, o tema/as-
sunto, a estrutura composicional e o estilo do gênero, cuidando da apresentação final do texto.
(EF04LP15E) Inferir, em notícia (impressa, oral, radiofônica e/ou digital), os efeitos de sentido produ- (EF04LP16K) Inserir à edição final do texto notícia, quando for o caso, fotos, ilustrações e outros
zidos pelo uso de palavras, expressões, imagens, clichês, recursos iconográficos, pontuação, entre recursos gráfico-visuais.
outros: humor, crítica. (EF15LP08A) Utilizar software, inclusive programas de edição de texto, para editar e publicar as notí-
cias produzidas, explorando os recursos multissemióticos disponíveis.
(EF04LP15F) Identificar, em notícia, os dados que contribuem para sua confiabilidade.
(EF15LP08B) Divulgar as notícias produzidas em diferentes suportes (impressos e/ou digitais), em
ambientes da escola (mural, sala de leitura e/ou ambientes virtuais).
186 PL: Práticas de Linguagem 187
5º ANO | 1 º B I M E S TR E 5 º A N O | 1º B I ME S T RE
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
Campo artístico-literário
Campo artístico-literário
POR TU GU ES A
(EF15LP19A) Recontar contos de assombração ouvidos e lidos, que se tem de memória, mantendo (EF05LP28A) Reconhecer, na leitura do conto de assombração, elementos constitutivos do gênero
a coerência do texto ao respeitar a sequência temporal e causal da história, expressando-se com textual: a. tema; b. espaço; c. personagens; d. tempo; e. narrador, entre outros.
Oralidade
clareza.
Leitura
(EF05LP28B) Diferenciar, de outros tipos de conto, espaços característicos do conto de assombra-
(EF05LP19B) Assistir a resenhas críticas audiovisuais de livros de contos de assombração de book-
ção — vilarejos, casas antigas, cemitérios, ruas escuras, entre outros, inclusive o surgimento do
tubers e vlogs infanto-juvenil.
sobrenatural em um ambiente familiar e cotidiano.
(EF05LP19C) Planejar e produzir resenhas críticas de livros de contos de assombração, para a grava-
ção em áudio ou vídeo, e a postagem na internet. (EF35LP28C) Compreender, em contos de assombração, os efeitos de sentido da construção do foco
narrativo (narrador-personagem x narrador-observador).
(EF05LP19D) Revisar as resenhas críticas audiovisuais de livros de contos de assombração produzi-
das, postando a gravação na internet.
LÍ NGUA
(EF15LP09B) Posicionar-se criticamente em relação a textos como quarta-capa de livro, sinopse, (EF35LP26A) Diferenciar, de outros tipos de conto, personagens característicos do conto de assom-
resenha crítica, resumo, comentário em blog/vlog cultural, entre outros, a fim de selecionar obras bração.
literárias para leitura, reconhecendo como esses gêneros podem apoiar a escolha de um livro.
(EF35LP26B) Perceber a temporalidade do conto de assombração como um elemento que contribui
(EF05LP25A) Praticar a leitura em voz alta, do conto de assombração, e depois a dramática, gravan-
com a criação de um clima tenebroso: a chegada da noite, uma tempestade, a proximidade com a
do-as em arquivos de áudio e/ou vídeo, para compartilhar com os colegas.
meia-noite, entre outros.
(EF05LP25B) Apreciar diferentes contos de assombração adaptados para textos dramáticos.
(EF35LP26C) Identificar e compreender as motivações do elemento assombrado em relação ao per-
(EF05LP25C) Identificar a finalidade comunicativa de textos dramáticos — a dramatização do texto sonagem principal: voltar para deixar uma mensagem, vingar-se, exigir alguma coisa que lhe foi
em uma peça teatral — sua organização por meio de diálogos entre os personagens e os marcadores roubada, viver uma história que lhe foi proibida, revelar um tesouro escondido, entre outros.
das falas e de cena (rubricas).
(EF15LP09C) Planejar a fala para representar cenas do conto de assombração, considerando a si- (EF35LP26D) Reconhecer a estrutura composicional do conto de assombração e suas especificida-
tuação comunicativa e o conteúdo temático do conto, organizando esquemas, notas e roteiros que des de enredo: a. situação inicial, b. conflito, c. clímax, d. resolução e. desfecho.
possam apoiar a dramatização da narrativa.
(EF05LP25D) Representar cenas do conto de assombração adaptado para texto dramático, reprodu-
(EF15LP01A) Compreender os efeitos de sentido decorrentes do uso de mecanismos de intertextu-
zindo as falas das personagens de acordo com as rubricas de interpretação e movimento indicados
alidade (referências, alusões, retomadas) entre os contos de assombração lidos e outras manifesta-
pelo autor.
ções artísticas, de interesse do público infantil (cinema, teatro, artes visuais e midiáticas, música),
(EF05LP25E) Analisar a entonação, a expressão facial e corporal e a variação linguística de professo- quanto a temas, personagens, estilos, autores etc., e entre os contos de assombração originais e
res, colegas e de si próprio — na leitura oral e/ou dramatização de contos de assombração (gravados paródias, paráfrases, pastiches, trailers honestos, vídeos-minuto, vidding, entre outros.
ou não), além de booktubers, contadores de histórias, entre outros.
188 PL: Práticas de Linguagem 189
5º ANO | 1 º B I M E S TR E 5 º A N O | 1º B I ME S T RE
OBJETOS DE
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
CONHECIMENTO
Foco narrativo
(EF35LP22B) Reconhecer o uso de discurso direto em contos de assom-
Discurso direto:
bração e a pontuação empregada no texto: travessão, dois pontos, aspas.
pontuação e
(EF35LP22C) Compreender os efeitos de sentido da escolha intencional (EF05LP11C) Manter, na escrita do conto de assombração, a seguinte organização do enredo: situa-
verbos de dizer ção inicial, conflito, resolução e desfecho.
dos verbos dicendi (de elocução/de dizer), na voz do narrador: disse, sus-
surrou, vociferou — na introdução do discurso direto.
(EF05LP11D) Utilizar, na escrita de contos de assombração, conhecimentos linguísticos e gramati-
cais, tais como ortografia, regras básicas de concordância nominal e verbal e pontuação do discurso
(EF35LP30A) Diferenciar os efeitos de sentido decorrentes do uso de dis- Discurso direto e direto.
curso direto e indireto, na leitura de contos de assombração. indireto
Campo artístico-literário
Campo artístico-literário
POR TU GU ES A
(EF05LP11E) Pontuar corretamente os contos de assombração, usando ponto final, ponto de excla-
(EF35LP30B) Compreender, em contos de assombração lidos, o uso do
mação, ponto de interrogação e reticências, segundo as características próprias do gênero.
ponto final, ponto de exclamação, ponto de interrogação e reticências, ob-
Escrita
servando características próprias do gênero. (EF05LP11F) Flexionar adequadamente os verbos na escrita de contos de assombração, segundo
critérios de concordância verbal e os tempos verbais predominantes (pretérito perfeito e imperfeito).
(EF35LP22D) Compreender, em contos de assombração, os efeitos de Verbos – pretérito
(EF05LP11G) Utilizar recursos de coesão referencial (pronomes, sinônimos) na produção escrita de
sentido decorrentes do uso do pretérito: a. perfeito (na apresentação dos perfeito e imperfeito
contos de assombração, considerando a situação comunicativa, o tema/assunto, a estrutura com-
acontecimentos da história) e b. imperfeito (pano de fundo contra o qual se
Compreensão dos posicional e o estilo.
destacam as ações narradas no pretérito perfeito, usado nas descrições)
efeitos de sentido
— na voz do narrador.
provocados pelo
LÍ NGUA
(EF15LP08A) Utilizar software, inclusive programas de edição, para editar e publicar o conto de as-
sombração produzido, explorando os recursos multissemióticos disponíveis.
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
(EF15LP10A) Participar de práticas de compartilhamento de leitura oral de gêneros textuais varia- (EF15LP02A) Estabelecer expectativas e antecipações em relação ao diário pessoal que vai ler (pres-
dos — diários de ficção, diários virtuais em blogs, diário pessoal, diário de viagem, diário de bordo, suposições antecipadoras dos sentidos), a partir de conhecimentos prévios sobre o gênero — forma
carta pessoal, bilhetes, anotações, poesias, romances, relato de memória, biografia, autobiografia, de registrar sentimentos e sensações de momentos que precisam ser eternizados, na visão de quem
filmes, animação, texto expositivo/didático, videoaula, fanfic, sinopse, resenha, podcast, documentá- os escreve — e as condições de produção e recepção do texto: a. quem o produziu; b. quando; c.
rio, reportagem, memória literária, entre outros — para ampliar os conhecimentos sobre o conteúdo com qual finalidade (escrita sobre si); d. qual assunto/tema; e. em que suporte (impresso ou digital).
temático do diário.
(EF15LP10B) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/escuta/exibição de diário pesso-
(EF35LP01) Ler e compreender diários pessoais, considerando as condições de produção e recep-
al, para conhecimento do gênero textual e suas características, que será foco da escrita.
ção do texto, bem como o uso de recursos gráfico-visuais como imagens, fotografias, embalagens,
• ENSINO FUNDAMENTAL
(EF15LP02C) Reconhecer o diário pessoal como um gênero de caráter íntimo, que contém o registro
subjetivo de acontecimentos, impressões, reflexões e sentimentos do locutor do texto.
(EF15LP10D) Ouvir a leitura de diário pessoal, compreendendo o gênero textual como uma produção
escrita subjetiva, cujo tema abrange aspectos da vida do enunciador (quem escreve) e, por isso, o (EF15LP02D) Compreender o papel de confidente que o diário pessoal assume diante de seu locutor
texto contém referentes afetivos e cognitivos, emoções e sensações. — o escrevente do texto — cujo destinatário é ele próprio.
(EF15LP10E) Tecer comentários acerca do diário lido/ouvido/acessado, manifestando-se de forma (EF15LP02E) Compreender o caráter subjetivo do diário pessoal, cujo locutor conta os fatos como
ética e respeitosa frente aos fatos e experiências relatados no texto. quer, na ordem que deseja, podendo, inclusive, ocultar informações.
(EF15LP02B) Confirmar (ou não) antecipações e inferências realizadas antes e durante a leitura do
Gênero textual: Diário pessoal
Leitura
relacionados à própria vida); d. qual assunto/tema (a escrita sobre si); e. em que suporte (impresso (EF35LP04A) Inferir informações implícitas, na leitura de diários pessoais, ocultas ou não pelo locu-
ou digital). tor do texto.
(EF15LP13B) Relacionar, oralmente, o diário pessoal às condições mais amplas de produção e recep- (EF35LP04B) Identificar, em diários pessoais, a presença de experiências vividas e situadas em um
ção do texto (contexto sócio-histórico). tempo e lugar determinados.
(EF15LP01) Compreender a função social do diário pessoal: registrar, de forma afetiva, fatos e acon-
tecimentos pessoais que se quer recordar, preferencialmente, de forma sigilosa.
(EF15LP03B) Localizar, na leitura de diários pessoais, informações explícitas como fatos, aconteci-
mentos, eventos relatados e impressões sobre eles.
(EF15LP10F) Compreender, na escuta de diário pessoal, os fatos que organizam cronologicamente
as lembranças do locutor do texto.
(EF35LP05) Inferir, na leitura de diários pessoais, o sentido de palavras ou expressões desconheci-
das.
(EF15LP03) Localizar informações explícitas em diário pessoal: data, fato ou acontecimento relata-
do, nomes, lugares, emoções e sensações, fotos, ilustrações, entre outros. (EF15LP04A) Identificar, na leitura de diários pessoais, elementos que compõem frequentemente a
sua estrutura composicional: a. tema — a escrita sobre si (confissões, segredos, inquietações; diálo-
go interior); b. forma — datação, vocativo e despedida (datação escrita à mão; vocativo e despedida
carinhosos e dirigidos ao próprio diário) — organizados espacialmente (e esteticamente) de maneira
(EF15LP10G) Relatar, oralmente, acontecimentos da vida cotidiana, com coerência, respeitando a singular.
sequência temporal e causal e expressando-se com clareza, ritmo, pausas adequadas à situação
comunicativa. (EF15LP04B) Reconhecer, na leitura de diários pessoais, a presença da data como um elemento
marcante, uma vez que os registros da vida da pessoa costumam ser feitos de forma cronológica.
OBJETOS DE
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
CONHECIMENTO
(EF05LP05) Compreender, em diários pessoais lidos, os efeitos de senti- Tempo verbal (EF35LP09F) Utilizar, na escrita do diário pessoal, os elementos que compõem frequentemente a sua
do provocados pelo uso de tempos verbais predominantes: a. presente do estrutura composicional – a. tema – a escrita sobre si (confissões, segredos, inquietações; diálogo
indicativo (indicando o momento da escrita do diário, ações habituais ou interior); b. forma – datação, vocativo e despedida (datação escrita à mão; vocativo e despedida
que ocorrerão em um futuro próximo); b. pretérito perfeito do indicativo carinhosos e dirigidos ao próprio diário) – organizando espacialmente (e esteticamente) o texto da
(indicando o resgate da memória e o registro cronológico de fatos da vida maneira que quiser.
do locutor).
(EF35LP08A) Identificar, em diários pessoais lidos, o uso de recursos de Coesão referencial diário, considerando a situação comunicativa, o tema/assunto, a estrutura composicional e o estilo.
referenciação (por substituição lexical ou por pronomes pessoais, pos-
Articuladores/ (EF35LP09H) Utilizar, em diários pessoais, recursos expressivos – adjetivos, pontuação, imagens,
sessivos e demonstrativos), vocabulário apropriado ao gênero, recursos
Escrita
conjunções símbolos, entre outros — para o registro de impressões, reflexões e sentimentos relacionados a
de coesão pronominal (pronomes anafóricos), articuladores e relações de
lembranças.
sentido (tempo, causa, oposição, conclusão, comparação), com nível sufi-
ciente de informatividade. (EF35LP09I) Utilizar, na produção escrita de diário pessoal, articuladores (conjunções, advérbios e
preposições) de relações de sentido (tempo, causa, oposição, conclusão, comparação), com nível
(EF05LP07D) Compreender, em diários pessoais lidos, os efeitos de senti- Pontuação
adequado de informatividade, considerando a situação comunicativa, o tema/assunto, a estrutura
do do uso de diferentes tipos de pontuação expressiva: a. ponto de excla-
composicional e o estilo do texto.
mação; b. ponto de interrogação; c. aspas; d. parênteses; e. reticências.
LÍ NGUA
(EF05LP07E) Reconhecer, em diários pessoais lidos, variedades da língua Variação linguística (EF05LP09L) Empregar, adequadamente, na escrita de diário pessoal, as regras de concordância
falada, valorizando as diferentes formas de manifestação da língua e evi- nominal (relações entre os substantivos e seus determinantes).
tando o preconceito linguístico.
(EF05LP09M) Empregar, na escrita de diário pessoal, formas verbais no pretérito — para escrita so-
(EF05LP07F) Refletir e compreender, a partir do diário lido, a acentuação Acentuação bre os fatos passados — e no presente — para marcar o plano da enunciação.
Análise linguística e semiótica
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
(EF15LP10A) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/escuta/exibição de gêneros tex- (EF15LP02A) Estabelecer expectativas em relação ao resumo que vai ler (pressuposições antecipa-
tuais variados — texto de divulgação científica, reportagem, curiosidade, infográfico, videoaula, texto doras dos sentidos), a partir de conhecimentos prévios sobre as condições de produção e recepção
didático, verbete de dicionário e/ou de enciclopédia, mapa mental, quiz, notícia, podcast, entrevista, do gênero textual (quem produziu o texto, qual o seu papel social, para quem escreveu, com qual
documentário, resumo, você sabia quê?, entre outros — para a construção de um repertório temático finalidade, onde e quando foi publicado), o suporte (revista de divulgação científica, site, livro didáti-
sobre assunto de interesse dos alunos. co, entre outros) e o universo temático (fenômenos sociais e naturais de interesse dos alunos), bem
como de recursos gráficos do texto (tabelas, esquemas, gráficos, imagens, ilustrações), entre outros
(EF15LP10B) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/escuta/exibição de resumos — elementos.
de textos do campo das práticas de estudo e pesquisa — para conhecimento do gênero textual e
suas características, que será foco da escrita.
• ENSINO FUNDAMENTAL
(EF05LP18D) Realizar, em práticas de compartilhamento e leitura oral das quais participa, registros de é apresentar uma síntese do texto original.
(notas em fichas ou esquemas pré-elaborados) das ideias centrais dos textos, para apoiar a própria
(EF35LP17B) Grifar as partes essenciais do texto-fonte para: a. obter uma maior compreensão do
Oralidade
Leitura
assunto do texto; b. distinguir as ideias principais das secundárias; c. analisar as formas de seleção
e sistematização de conteúdos e informações no resumo do texto-fonte.
(EF05LP23A) Expor aspectos relacionados ao assunto estudado, resumindo oralmente o conteúdo (EF35LP17C) Avaliar o conteúdo temático dos resumos, verificando: a. se as ideias mais importantes
dos textos ouvidos, partindo da ideia central para a ideia contida em cada parágrafo, a partir de do textos-fonte estão presentes; b. se não há conflitos entre os resumos e os textos-fonte; c. se é
esquemas e notas. possível compreender o resumo sem ter lido o texto-fonte.
(EF05LP23B) Discutir sobre as várias situações que requerem a produção de resumos — orais e
escritos: narrar um fato, um livro que leu, um filme ou seriado a que assistiu, explicar uma teoria ou
LÍ NGUA
(EF35LP18G) Formular perguntas coerentes e adequadas para esclarecimento de dúvidas sobre o (EF15LP03B) Localizar informações explícitas em resumos: título, tema, ideias principais, dados,
assunto em estudo. informações específicas, referências, entre outras.
OBJETOS DE
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
CONHECIMENTO
(EF35LP07A) Identificar, em resumos lidos, traços da linguagem dos textos Linguagem formal
de divulgação científica, especializada, objetiva: a. estratégias de impes- (EF05LP12A) Retomar as principais características do resumo para a elaboração de uma lista de
Sinonímia/antonímia/
soalização da linguagem; b. uso de 3ª pessoa; c. predomínio do tempo constatações (critérios de avaliação) que oriente a escrita do texto.
homonímia
verbal presente do indicativo (efeito de sentido de atemporalidade, verdade
absoluta, atualidade); d. recurso à citação; e. uso de vocabulário técnico/ Discurso direto e (EF05LP12B) Selecionar informações e dados relevantes, dos textos do campo das práticas de estu-
especializado, entre outros, como forma de ampliar suas capacidades de indireto do e pesquisa lidos, a partir de fontes diversas (impressas, digitais, orais etc.), avaliando a qualidade
compreensão e produção de texto. e a utilidade dessas fontes, organizando o conteúdo, esquematicamente, com ajuda do professor,
Hiperônimo
sem excedê-lo, com ou sem o apoio de ferramentas digitais.
(EF35LP07B) Compreender, em resumos lidos, o uso de recursos semânti-
Vozes
cos de sinonímia, antonímia e homonímia e mecanismos de representação
• ENSINO FUNDAMENTAL
volvendo reflexão sobre o modo como a intertextualidade ocorre no texto. (EF05LP24A) Produzir resumo, desenvolvendo a capacidade de síntese e expondo saberes e/ou fa-
tos científicos pesquisados, de acordo com a estrutura composicional do gênero — título, subtítulo,
introdução e conclusão — e o estilo (linguagem científica, objetiva e formal).
tes conjunções e a relação que estabelecem na articulação das partes do (EF05LP24B) Produzir resumo com estrutura coerente, garantindo que todas as partes do texto este-
texto: adição, oposição, tempo, causa, condição, finalidade e explicação. jam bem encadeadas, formando um todo.
Escrita
(EF35LP14) Compreender o uso de recursos linguístico-discursivos (pro- Coesão textual
nomes pessoais, possessivos e demonstrativos), como recurso coesivo
anafórico em resumos.
(EF05LP12E) Escrever resumo a partir da identificação do tema e das ideias principais desenvolvidas
(EF35LP07E) Identificar, em resumos lidos, o emprego da concordância Concordância verbal e
nos textos do campo das práticas de estudo e pesquisa lidos.
verbal entre substantivo ou pronome pessoal e verbo. nominal
LÍ NGUA
(EF35LP07F) Identificar, em resumos lidos, o emprego da concordância (EF05LP12F) Empregar marcas de segmentação em função do projeto textual e das restrições im-
nominal entre artigo, substantivo e adjetivo — no masculino e feminino, postas pelo gênero: título e subtítulo, paragrafação, inserção de elementos paratextuais (notas, box,
singular e plural. figura).
Análise linguística e semiótica (Ortografização)
(EF05LP24E) Editar o resumo, fazendo uso de ferramentas de edição (de texto, foto, áudio e vídeo,
dependendo do caso), cuidando da apresentação final do texto.
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
Leitura
tes, discursos de autoridade, que lhe dão sustentação; d. olho; e. boxe; f. infográfico; g. fotografia e
legenda; h. tabela — e o estilo do gênero (linguagem jornalística).
(EF05LP15E) Distinguir notícia de reportagem, compreendendo a reportagem como um texto mais
(EF05LP19D) Observar, na leitura e audição de reportagens, que a composição desse texto pode se longo e profundo do que a notícia, que busca investigar um fato (e não descrevê-lo, como a notícia),
utilizar de vários outros gêneros, como a entrevista, o gráfico, a fotografia, o infográfico, entre outros, aprofundando no assunto ao apresentar suas causas e efeitos.
como forma de chamar a atenção do leitor e motivar sua leitura.
(EF05LP13A) Assistir/ouvir reportagens em TV, rádio, internet e vlog argumentativo.
(EF05LP02A) Diferenciar, em reportagens (impressa, oral, radiofônica e/ou digital), fato da opinião
(EF05LP13B) Identificar a ideia central da reportagem, compreendendo-a como uma cobertura deta-
LÍ NGUA
(EF05LP20A) Assistir/ouvir a debates regrados sobre fatos recentes, da atualidade e de grande re-
percussão ou temas/assuntos gerais, que circulam em reportagens de jornais e revistas, atentando-
(EF35LP04A) Inferir informações implícitas na leitura de reportagem (impressa, oral, radiofônica e/
-se para a validade e a força das argumentações.
ou digital).
(EF05LP20B) Debater possíveis aspectos controversos relacionados a fatos recentes, da atualidade
e de grande repercussão ou a temas/assuntos gerais, que circulam em reportagens de jornais e (EF35LP04B) Identificar, em reportagem (impressa, oral, radiofônica e/ou digital), os efeitos de sen-
revistas, para emitir e acolher a opinião do outro. tido produzidos pelo uso de palavras, expressões, imagens, clichês, recursos iconográficos, pontua-
ção, entre outros: humor, ironia, crítica, juízo de valor.
(EF05LP20C) Diferenciar liberdade de expressão de discursos de ódio, em situações de prática de
compartilhamento, debate regrado e leitura oral de reportagens, colocando-se de maneira ética e
respeitosa frente aos textos jornalísticos, midiáticos e às opiniões a eles relacionadas.
(EF35LP05) Inferir o sentido de palavras ou expressões desconhecidas na leitura de reportagem.
(EF05LP20D) Posicionar-se contrariamente a discursos de ódio.
200 PL: Práticas de Linguagem 201
5º ANO | 4 º B I M E S TR E 5 º A N O | 4º B I ME S T RE
OBJETOS DE
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
CONHECIMENTO
(EF05LP27A) Identificar, em reportagens lidas, a presença de recursos Recursos
multissemióticos usados na construção de sentidos do texto: fotografia multissemióticos
adequada ao assunto (qualidade da foto), dados estatísticos, hyperlinks, (EF05LP18A) Retomar as principais características da reportagem para a elaboração de uma lista de
infográficos, tamanho/tipo/cor/disposição de letras em título e subtítulo, constatações (critérios de avaliação) que oriente a escrita do texto.
legenda, olho, presença de frases de efeito, boxes e diagramação do texto.
(EF05LP18B) Planejar a escrita de uma reportagem, de assunto previamente estudado, para a cir-
(EF05LP27B) Reconhecer, em reportagens lidas, diferentes variedades lin- Variação linguística
culação em diferentes mídias (rádio, TV, Internet), a partir do estabelecimento das condições de
guísticas, valorizando as diferentes formas de manifestação da língua e
Paragrafação produção e recepção do texto — quem produz o texto, qual o seu papel social, para quem escreve,
evitando o preconceito linguístico.
com qual finalidade, onde e quando será publicado e das características do texto.
• ENSINO FUNDAMENTAL
tores por textos mais concisos e simples. (EF05LP17A) Pesquisar, em meios impressos e/ou digitais, informações adicionais àquelas já ob-
(EF05LP26B) Identificar, em reportagens lidas, o uso de verbos dicendi (de Verbos dicendi tidas na leitura de reportagens, se necessário, organizando os dados e as fontes pesquisadas em
elocução/de dizer) na declaração de fontes — entre aspas ou parafrasea- tópicos.
Aspas
das: (ex. afirma, declara, diz, esclarece) — e seus efeitos de sentido. (EF05LP17B) Produzir reportagem, de assunto previamente estudado, incluindo no texto elementos
(EF05LP05) Compreender, em reportagens lidas, os efeitos de sentido do Tempo verbal predominantes de sua estrutura composicional: a. título; b. subtítulo/gravata; c. corpo da reportagem
uso de verbos nos tempos presente (sentido de verdade, de atualidade) — com informações principais — semelhante ao lead das notícias, aprofundando na análise do tema,
e passado (narração/apresentação de fatos, acontecimentos) do modo a partir de dados, fatos, fontes, discursos de autoridade, que lhe dão sustentação; d. olho; e. boxe; f.
indicativo. infográfico; g. fotografia e legenda; h. tabela — e o estilo do gênero (linguagem jornalística), tendo em
POR TU GU ES A
Escrita
de marcadores (espaço, modo, negação, intensidade, entre outros). longo e profundo do que a notícia, apresentando dados investigados sobre um fato, aprofundando
no assunto ao apresentar suas causas e efeitos.
(EF35LP08B) Reconhecer, em reportagens lidas, recursos de referencia- Coesão textual
ção (por substituição lexical ou por pronomes pessoais, possessivos e
Linguagem impessoal
demonstrativos), vocabulário apropriado ao gênero, recursos de coesão
pronominal (pronomes anafóricos) e articuladores de relações de sentido
(tempo, causa, oposição, conclusão, comparação), com nível suficiente de
informatividade.
LÍ NGUA
(EF35LP08C) Observar, em reportagens lidas, um constante apagamento (EF05LP18C) Utilizar, na produção escrita de reportagem, conhecimentos linguísticos: regra de con-
da voz do locutor/repórter, observado pela ausência de pronomes de 1ª e cordância nominal e verbal, convenções de escrita para citações, pontuação (ponto final, dois pon-
2ª pessoa, com o objetivo de marcar uma certa impessoalidade ao texto. tos, vírgulas em enumerações) e regras ortográficas, de acordo com o estilo do gênero.
(EF35LP08D) Identificar, em reportagens lidas, os modos de introdução de Vozes (EF15LP18D) Reler e revisar a reportagem produzida, fazendo cortes, acréscimos, reformulações e
Análise linguística e semiótica (Ortografização)
diferentes vozes no texto — de personagens, depoimentos, vozes sociais, correções em relação a aspectos discursivos (relacionados ao gênero) e aspectos linguístico-discur-
voz das pesquisas de arquivo — com a finalidade de construir sentido ao sivos (relacionados à língua).
texto jornalístico, observando as pistas linguísticas responsáveis por in-
troduzir no texto a posição do autor e de outros autores citados e os ele-
mentos de normatização dessas vozes, tais como as regras de inclusão e
formatação de citações e paráfrases, de organização de referências biblio-
gráficas, desenvolvendo reflexão sobre o modo como a intertextualidade
ocorre no texto.
(EF15LP08A) Utilizar software, inclusive programas de edição, para editar e publicar a reportagem
(EF05LP03A) Retomar regras de acentuação gráfica conhecidas — propa- Acentuação gráfica produzida, explorando os recursos multissemióticos disponíveis.
roxítonas, oxítonas, monossílabos tônicos, paroxítonas e acento diferen-
cial — para escrever corretamente as palavras em reportagens. (EF15LP08B) Divulgar a reportagem produzida em diferentes suportes (impressa, oral, radiofônica
e/ou digital).
(EF05LP03B) Retomar regras ortográficas conhecidas — contextuais e
morfológico-gramaticais — para escrever corretamente as palavras em
reportagens.
202 PL: Práticas de Linguagem 203
6º ANO | 1 º B I M E S TR E 6 º A N O | 1º B I ME S T RE
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
(EF69LP03A) Ler e compreender notícias diversas (impressas, orais, radiofônicas e/ou digitais).
(EF69LP46) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/escuta/exibição de gêneros textu-
ais variados — notícia, reportagem, videoaula, documentário, texto de divulgação científica, entrevis- (EF69LP03B) Identificar, em notícias, o fato central presente no lead, suas principais circunstâncias
ta, post, meme, charge, podcast, debate, artigo de opinião, editorial, entre outros — para a construção e eventuais decorrências: o que aconteceu, onde, quando, com quem, como (por que) aconteceu o
de repertório temático sobre assunto de interesse dos alunos, visando à escrita de notícias. fato.
(EF69LP07A) Relacionar, oralmente, as notícias selecionadas (impressas, televisivas, digitais, radio- (EF67LP01A) Identificar a presença de hyperlinks em notícias publicadas na web.
fônicas) às condições imediatas de produção e recepção do texto: a. campo de atuação; b. autoria; (EF67LP01B) Analisar a estrutura e o funcionamento dos hyperlinks.
c. interlocutor previsto; d. finalidade comunicativa; e. suporte.
(EF67LP01C) Analisar o espaço reservado ao leitor em jornais, revistas (impressos e on-line) e sites
(EF69LP07B) Relacionar, oralmente, as notícias selecionadas às condições mais amplas de produ- noticiosos.
ção e recepção do texto (contexto sócio-histórico).
Campo jornalístico-midiático
Campo jornalístico-midiático
(EF67LP11A) Analisar notícias, tendo em vista as condições de produção do texto – objetivo, leito-
Gênero textual: Notícia
POR TU GU ES A
(EF69LP16A) Utilizar indicadores da notícia (impressa, oral, radiofônica e/ou digital), para fazer ante-
Leitura
(EF06LP01A) Identificar, em notícias, diferentes graus de (im)parcialidade advindos de escolhas lin-
cipações e inferências em relação à forma de composição do texto, seu conteúdo e finalidade: título,
guístico-discursivas feitas pelo jornalista.
subtítulo, foto e legenda.
(EF06LP01B) Desenvolver atitude crítica frente aos textos jornalísticos.
(EF69LP16B) Escutar notícias lidas pelo professor e/ou colegas, para obter informações sobre fatos,
participantes, local e momento/tempo da ocorrência do fato/assunto noticiado. (EF06LP01C) Analisar, de forma consciente, as escolhas feitas pelo jornalista, enquanto produtor de
textos, na leitura de notícias.
LÍ NGUA
OBJETOS DE
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
CONHECIMENTO
(EF69LP17) Identificar os recursos multissemióticos presentes em notícias Recursos (EF67LP09A) Retomar as principais características da notícia para a elaboração de uma lista de
impressas, usados na construção de sentidos do texto: fotografia adequada multissemióticos constatações (critérios de avaliação) que oriente a escrita do texto.
ao fato noticiado (qualidade da foto), dados estatísticos, hyperlinks, infográfi-
cos, tamanho/tipo/cor/disposição de letras em sobretítulo, manchete, subtítu- (EF67LP09B) Planejar a escrita de uma notícia (impressa, oral, radiofônica e/ou digital), para circu-
lo, legenda, olho, presença de frases de efeito, boxes e diagramação da notícia.
lação em diferentes mídias (rádio, podcast, TV/vídeo e/ou internet), tendo em vista as condições de
(EF67LP08) Distinguir, em notícias impressas e/ou audiovisuais, a relação Texto verbal e visual produção e recepção do texto – finalidade comunicativa, leitores/espectadores, veículos e mídia de
estabelecida entre texto verbal e visual: a. o texto apoiando a imagem (anco-
ragem); b. a imagem apoiando o texto (ilustração); c. o texto e a imagem são circulação, entre outras –, a partir da escolha de um fato a ser noticiado e do levantamento de dados
interdependentes (relay). e informações sobre ele.
(EF69LP19) Identificar e analisar, em notícias (orais e/ou audiovisuais), os Elementos da
efeitos de sentido provocados pelo uso de elementos típicos da modalidade modalidade falada (EF69LP39) Realizar entrevistas para a produção de notícias, a partir do levantamento de informa-
• ENSINO FUNDAMENTAL
Campo jornalístico-midiático
Análise linguística e semiótica
guintes tempos verbais, predominantes no corpo do texto: a. presente perfeito (EF69LP06B) Utilizar as formas de composição do gênero notícia, atribuindo título, subtítulo, olho,
do indicativo; b. pretérito perfeito do indicativo; c. futuro do presente do indica- foto, legenda, lead e detalhamento adequado à informação a ser veiculada.
tivo (simples ou composto).
Escrita
(EF06LP05A) Identificar, em notícias (impressas, orais, radiofônicas e/ou digi- Voz passiva
tais), o uso de verbos dicendi (de elocução/de dizer) na declaração de fontes (EF67LP25) Segmentar a notícia em parágrafos em função das restrições impostas pelo gênero: lead
Verbos dicendi/de
— entre aspas ou parafraseadas: afirma, declara, diz, esclarece. elocução/de dizer e demais informações secundárias, por ordem de importância.
(EF06LP05B) Compreender, em notícias, os efeitos de sentido provocados pelo
uso de verbos na voz passiva, sem a presença do agente (ocultação de fonte). (EF69LP56) Fazer uso consciente e reflexivo de regras da norma-padrão na escrita de notícias —
(EF67LP37A) Compreender, em notícias (impressas, orais, radiofônicas e/ou Recursos linguístico- concordância nominal, concordância verbal, ortografia, uso de letras maiúsculas em títulos, siglas,
digitais), os efeitos de sentido decorrentes do uso de recursos linguístico-dis- discursivos de nomes próprios (de pessoas envolvidas no fato, de lugares, instituições, entre outros) —, levando em
cursivos de causalidade, evidenciando o “como?” e “por quê?” do fato noticia- causalidade consideração as condições de produção da notícia.
LÍ NGUA
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
(EF67LP20A) Realizar pesquisa de textos você sabia quê?, usando fontes indicadas e abertas, sele-
cionando exemplares para estudo, a partir de recortes e questões de interesse definidos previamente.
(EF67LP20B) Ler e compreender diferentes textos você sabia quê?.
(EF69LP46A) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/escuta/exibição de gêneros tex-
(EF67LP26) Conhecer a estrutura de hipertexto em textos você sabia quê?.
tuais variados — texto de divulgação científica, reportagem, curiosidade, infográfico, videoaula, texto
didático, verbete (de dicionário e/ou de enciclopédia), mapa conceitual, quiz, notícia, podcast, entre- (EF69LP29A) Refletir sobre a relação entre as condições de produção dos textos você sabia quê? e
vista, documentário, você sabia quê?, entre outros – para construção de repertório temático sobre os temas predominantes nesse gênero, de forma a ampliar as possibilidades de compreensão.
assunto de interesse dos alunos. (EF69LP29B) Situar os autores do texto você sabia quê? em relação a seu papel social, de modo a
(EF69LP46B) Participar de práticas de compartilhamento de leitura oral de textos você sabia quê?, ampliar as possibilidades de compreensão dos textos.
• ENSINO FUNDAMENTAL
visivos, digitais) às condições mais amplas de produção e recepção do texto (contexto sócio-histó- textos você sabia quê?, sobre questões de interesse definidas previamente, para identificar a quan-
rico). tidade e o tipo de informação contida nesses textos, levando em conta seus contextos de produção
Oralidade
Leitura
e referências.
(EF69LP32C) Grifar partes essenciais dos textos você sabia quê?, tendo em vista os objetivos de lei-
tura, como forma de possibilitar uma maior compreensão do texto e a sistematização de conteúdos
e informações.
(EF69LP32D) Selecionar informações e dados relevantes dos textos lidos, que possam fazer parte da
escrita de textos você sabia quê?, sobre um determinado assunto de interesse definido previamente.
(EF69LP16) Utilizar indicadores e características do você sabia quê? para fazer antecipações e in- (EF69LP43) Compreender os efeitos de sentido decorrentes do uso de mecanismos de intertextuali-
LÍ NGUA
ferências em relação à forma de composição, ao conteúdo do texto (impresso e/ou digital) e sua dade (referências, alusões, retomadas) entre o texto você sabia quê? e outros textos.
finalidade, checando essas hipóteses com base em conhecimentos prévios e nos próprios textos. (EF69LP42A) Inferir o sentido de vocábulos desconhecidos e/ou técnicos relacionados ao tema, com
base no texto e no conhecimento de mundo.
(EF69LP42B) Inferir, a partir de informações contidas no texto você sabia quê?, além do conhecimen-
to de mundo.
(EF67LP24) Identificar, na leitura de textos você sabia quê?, a estrutura composicional e a disposição
das informações na página: a. título; b. introdução (primeiro parágrafo); c. detalhamento do tema
(segundo parágrafo em diante); d. fechamento do texto (último parágrafo); e. imagem/ilustração/
(EF67LP23A) Tecer comentários acerca dos textos você sabia quê? lidos ou acessados, respeitando gráfico ou esquema.
os turnos de fala, na participação em conversações, discussões ou atividades coletivas sobre o (EF69LP03) Compreender possíveis efeitos de humor, em textos você sabia quê?, para aproximar o
assunto em estudo. objeto científico do leitor infantil/juvenil/estudantil por meio de alusões, comparações e analogias.
(EF67LP23B) Formular perguntas coerentes e adequadas, em momentos oportunos, em situações (EF67LP05A) Avaliar o tamanho, a qualidade, o tipo e a posição de imagens em textos você sabia
de práticas de compartilhamento de leitura/recepção de textos você sabia quê? para esclarecimento quê?, compreendendo os efeitos de sentido produzidos pelo texto imagético.
de dúvidas sobre o assunto em estudo. (EF67LP05B) Avaliar a pertinência e a utilidade das informações verbais e não verbais nos textos
você sabia quê? estudados.
(EF67LP05C) Replicar ao texto você sabia quê?, assumindo uma posição crítica e discutindo seus
pontos de vista em relação ao tema estudado.
208 PL: Práticas de Linguagem 209
6º ANO | 2 º B I M E S TR E 6 º A N O | 2º B I ME S T RE
OBJETOS DE
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
CONHECIMENTO
(EF69LP42A) Reconhecer, em textos você sabia quê?, traços da linguagem Linguagem formal/ (EF67LP24) Tomar nota de aulas, apresentações orais, leituras e discussões sobre questões de inte-
dos textos de divulgação científica, especializada, objetiva, contudo sem 1ª/3ª pessoa do resse definidas previamente, para apoiar a produção escrita de textos você sabia quê?.
um rigor científico por se tratar de um texto que procura instigar a curiosi- discurso (singular/
dade do leitor infantil/jovem/estudante, sem perder de vista a cientificida- plural)
de do assunto abordado. (EF69LP35) Considerar, na escrita de texto você sabia quê?, os conhecimentos construídos nas situ-
ações de pesquisas, bem como as anotações de aula realizadas.
(EF69LP42B) Compreender, em textos você sabia quê?, os efeitos de senti-
do provocados pela escolha da pessoa do discurso.
(EF69LP36A) Retomar as principais características do você sabia quê? para a elaboração de uma
lista de constatações (critérios de avaliação), que oriente a escrita do texto.
(EF69LP43A) Identificar, em textos você sabia quê?, diferentes tipos de vo- Vozes
• ENSINO FUNDAMENTAL
mia), compreendendo os efeitos de sentido provocados pelas escolhas (EF06LP11) Utilizar, em textos você sabia quê?, diferentes vozes para introduzir a posição do autor e
lexicais no texto. de outros autores ou instituições citados, empregando diferentes modos de introdução.
Escrita
(EF06LP03B) Identificar e compreender, em textos você sabia quê?, o uso
(EF67LP33) Pontuar adequadamente os textos você sabia quê? produzidos (texto verbal), utilizando
de hipônimos e hiperônimos na construção de sentidos ao texto.
diferentes sinais de pontuação.
(EF69LP28) Compreender, em textos você sabia quê?, os efeitos de senti- Modalizadores
do de modalizadores utilizados para estabelecer uma interação dialógica (EF67LP32) Escrever palavras com correção ortográfica, na escrita de textos você sabia quê?, obe-
amistosa com o leitor: a. modalizadores apreciativos; b. modalizadores ló- decendo às convenções da língua escrita.
gicos; c. modalizadores deônticos; d. modalizadores pragmáticos.
LÍ NGUA
(EF06LP12) Compreender, em textos você sabia quê?, o uso de recursos Coesão referencial/ (EF69LP56) Fazer uso consciente e reflexivo de regras da norma-padrão, na escrita de você sabia
de coesão referencial/nominal e seus efeitos de sentido: a. substituições; nominal — quê?: concordância nominal, concordância verbal, letras maiúsculas, entre outros.
b. repetições; c. nominalizações; d. retomadas anafóricas por meio de pro- substituições,
nomes relativos, pessoais do caso reto e do caso oblíquo. repetições lexicais,
(EF67LP25) Empregar, adequadamente, na produção escrita de textos você sabia quê?, os recursos
nominalizações,
linguístico-discursivos identificados no gênero textual, na etapa de análise linguística e semiótica:
retomadas anafóricas
recursos de coesão, léxico, tempos verbais predominantes, marcadores/organizadores textuais, mo-
dalizadores, entre outros.
(EF67LP37) Compreender, em textos você sabia quê?, os efeitos de sentido Organizadores/
decorrentes do uso de organizadores/marcadores textuais: a. de causali- marcadores textuais
dade; b. de exemplificação; c. de reformulação; d. de finalidade; e. de acrés- (de causalidade, (EF67LP21A) Revisar o texto você sabia quê?, utilizando a lista de constatações do gênero (critérios
cimo de informação, entre outros. exemplificação, de avaliação), tendo em vista sua adequação ao contexto de produção, à mídia em questão, às ca-
reformulação, racterísticas do gênero e aos aspectos relativos à textualidade.
finalidade, acréscimo)
(EF67LP21B) Editar, os textos você sabia quê? produzidos, considerando o design/leiaute do gênero
(EF67LP33) Compreender, em textos você sabia quê?, os efeitos de sentido Pontuação (ponto e fazendo uso adequado de ferramentas de edição (de texto, foto, áudio e vídeo, dependendo do
do uso de diferentes tipos de pontuação: a. ponto de interrogação; b. ponto de interrogação, caso).
de exclamação; c. aspas; d. vírgula e travessão; e. reticências. exclamação, aspas,
vírgula, travessão e (EF67LP21C) Divulgar os textos você sabia quê? produzidos em diferentes suportes (impressos e/
reticências) ou digitais).
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
(EF69LP46B) Participar de práticas de compartilhamento de leitura oral de obras literárias e contos (EF67LP27B) Compreender os efeitos de sentido decorrentes do uso de mecanismos de intertex-
de aventura — clássicos e contemporâneos — para fruição e conhecimento sobre o gênero textual tualidade (referências, alusões, retomadas) entre o conto de aventura e outros textos, a partir de
(suas características), que será foco da escrita. referências explícitas ou implícitas a temas, personagens e recursos literários e semióticos.
• ENSINO FUNDAMENTAL
(EF69LP49B) Apreciar contos de aventura, ampliando seu repertório e familiarizando-se com esse
gênero textual.
Campo artístico-literário
Campo artístico-literário
POR TU GU ES A
Leitura
(EF69LP07B) Relacionar, oralmente, contos de aventura selecionados às condições mais amplas de
produção e recepção do texto (contexto sócio-histórico). (EF67LP28B) Identificar, no conto de aventura, o desafio que motiva o personagem central aventurei-
ro a se deslocar para espaços hostis.
(EF69LP44A) Reconhecer, em contos de aventura, formas de estabelecer múltiplos olhares sobre as
identidades, sociedades e culturas, o contexto social e histórico de sua produção.
(EF69LP16A) Utilizar indicadores do conto de aventura selecionado para leitura, a fim de fazer ante-
cipações e inferências em relação à história. (EF69LP30) Conhecer a estrutura composicional do conto de aventura e suas especificidades de
enredo: a. situação inicial; b. complicação/conflito; c. clímax; d. resolução; e. desfecho.
(EF69LP16B) Compreender os efeitos de sentido decorrentes do uso de recursos rítmicos, sonoros e
metafóricos, na leitura oral de contos de aventura.
(EF69LP16C) Tecer comentários de ordem estética, afetiva, entre outros, acerca do enredo da nar-
rativa, revelando compreensão global do texto, mostrando clareza e fluência para manifestar suas
ideias, hipóteses, opiniões e questões, a partir das leituras realizadas.
(EF69LP53A) Ler em voz alta contos de aventura diversos, bem como livros de aventura (romances),
com fluência, ritmo, respiração, pausas e entonação adequados à compreensão do texto. (EF69LP47A) Analisar, em contos de aventura, o perfil aventureiro do personagem protagonista, que
é guiado pela bravura e pelo desejo de vitória.
(EF69LP53B) Contar/recontar os contos de aventura lidos, por meio de uma leitura ou fala expressiva
e fluente, gravando essa leitura ou esse conto/reconto, para análise posterior. (EF69LP47B) Identificar e compreender as motivações do personagem central aventureiro rumo ao
desconhecido: caça ao tesouro, enfrentamento de um monstro ou vilão, busca pela fama, entre ou-
(EF69LP53C) Estabelecer preferências por autores e obras, a partir das narrativas de aventura lidas/ tros.
ouvidas e compartilhadas com colegas e professores.
(EF69LP47C) Identificar, em contos de aventura, a construção do foco narrativo.
(EF69LP45) Posicionar-se criticamente em relação a textos como quarta-capa de livro, sinopse, rese-
nha crítica, resumo, comentário em blog/vlog cultural, entre outros, a fim de selecionar obras literá-
rias para leitura, reconhecendo como esses gêneros podem apoiar a escolha de um livro.
212 PL: Práticas de Linguagem 213
6º ANO | 3 º B I M E S TR E 6 º A N O | 3º B I ME S T RE
OBJETOS DE
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
CONHECIMENTO
(EF69LP51A) Engajar-se ativamente nos processos de planejamento, textualização, revisão, edição
e reescrita de contos de aventura, tendo em vista as restrições temáticas, composicionais e estilís-
(EF67LP25A) Distinguir, em contos de aventura, diferentes vozes no texto: Vozes
ticas dos textos pretendidos e as configurações da situação de produção — o leitor pretendido, o
de personagens (discurso direto) e do narrador, compreendo as implica-
Recursos coesivos suporte, o contexto de circulação do texto e a finalidade —, considerando a imaginação, a estesia e a
ções de sentido da escolha do foco narrativo e dos personagens arquetí-
verossimilhança próprias ao texto literário.
picos do gênero. Verbos dicendi/de
(EF69LP51B) Retomar as principais características do conto de aventura para a elaboração de uma
(EF67LP25B) Compreender, em contos de aventura, os efeitos de sentido elocução/de dizer
lista de constatações (critérios de avaliação) que oriente a escrita do texto.
do uso de diferentes recursos coesivos (nominais, espaciais, de tempo ou
de sequenciação) e seus marcadores, relacionando-os ao gênero textual. (EF69LP50A) Produzir um conto de aventura, cuja trama apresente situação inicial, conflito, reso-
lução e desfecho e/ou continuar uma história de aventura conhecida, tecendo um novo episódio,
• ENSINO FUNDAMENTAL
(EF06LP03) Relacionar palavras e expressões, em contos de aventura (es- Sinonímia (EF67LP25A) Empregar, adequadamente, na produção escrita de contos de aventura, os recursos
Campo artístico-literário
Campo artístico-literário
Escrita
gênero.
(EF06LP05) Analisar, em contos de aventura, os efeitos de sentido decor- Tempos verbais (EF67LP36) Utilizar, ao produzir contos de aventura, recursos de coesão referencial (léxica — Barba-
rentes do uso do pretérito - perfeito e imperfeito. -Negra/pirata/homem — e pronominal — ele/o/lhe/lo) – e sequencial (verbos de ação e advérbios
de tempo, modo, lugar, entre outros — “retornaram dois dias depois e levaram embora”; “avançava
rapidamente em sua direção”; “imediatamente acendeu uma fogueira”; “Foi o bastante para os piratas
descarregarem suas armas em cima dos marinheiros”).
(EF69LP54A) Compreender, em contos de aventura, os efeitos de sentido Pontuação
LÍ NGUA
(EF67LP33) Pontuar adequadamente o conto de aventura (ponto final, ponto de exclamação, ponto
decorrentes do uso de diferentes sinais de pontuação – ponto de interroga- de interrogação, reticências, dois-pontos), inclusive os diálogos entre os personagens (aspas, traves-
ção, ponto de exclamação, vírgula, travessão, aspas, entre outros. são, dois-pontos).
(EF67LP54B) Analisar, em contos de aventura, a pontuação típica das se- (EF06LP07) Pontuar adequadamente o conto de aventura, utilizando a vírgula em enumeração, apos-
quências dialogais: travessão, dois pontos. to e inversão de adjuntos adverbiais.
(EF67LP32A) Escrever palavras com correção ortográfica, na produção escrita de contos de aventu-
ra, obedecendo às convenções da língua escrita.
(EF67LP08) Compreender, em contos de aventura, os efeitos de sentido Figuras de linguagem (EF67LP32B) Acentuar corretamente as palavras na produção escrita de contos de aventura.
decorrentes do uso de figuras de linguagem, tais como: a. comparação – (EF06LP06) Empregar adequadamente, na escrita de contos de aventura, regras de concordância
“negra como breu”; b. hipérbole – “morriam de medo”; c. metáfora – “Barba verbal e nominal, entre outros aspectos da norma culta da língua escrita.
Negra é o diabo em pessoa!” – entre outras.
(EF69LP08A) Revisar o conto de aventura, utilizando a lista de constatações do gênero (critérios de
avaliação), tendo em vista sua adequação ao contexto de produção, à mídia em questão, às caracte-
rísticas do gênero e aos aspectos relativos à textualidade.
(EF69LP55) Reconhecer, em contos de aventura, as variedades da língua Variação linguística (EF69LP08B) Editar o conto de aventura produzido, fazendo uso adequado de ferramentas de edição
falada, valorizando as diferentes formas de manifestação da língua e evi- (de texto, foto, áudio e vídeo, dependendo do caso).
tando o preconceito linguístico.
(EF69LP08C) Divulgar o conto de aventura produzido em diferentes suportes (impressos e/ou digi-
tais).
214 PL: Práticas de Linguagem 215
6º ANO | 4 º B I M E S TR E 6 º A N O | 4º B I ME S T RE
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
(EF69LP46A) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/escuta/exibição de gêneros tex- (EF67LP20A) Pesquisar propagandas sociais diversas, em revistas (impressas ou digitais) e cader-
tuais variados — propaganda social, campanhas televisivas/de rádio, documentário, texto de divul- nos de jornais segmentados a diferentes públicos, observando os textos neles veiculados.
gação científica, fotografia, curiosidade, você sabia quê?, podcast, entrevista, reportagem, notícia,
infográfico, resumo, lei, verbete, entre outros —, que possam servir de repertório aos alunos na cria- (EF67LP20B) Perceber a relação entre o tema da propaganda social e o contexto em que é produzida.
ção de propagandas sociais.
(EF67LP20C) Compreender a razão de ser, o objetivo de uma propaganda social.
(EF69LP46B) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/escuta/exibição de propagandas
sociais variadas, veiculadas em diferentes mídias (impressa, televisiva, radiofônica, digital) para co-
nhecimento sobre o gênero textual (suas características), desenvolvendo o letramento em marketing.
• ENSINO FUNDAMENTAL
(EF67LP28) Ler e compreender propagandas sociais diversas (impressas, televisivas, digitais, radio-
(EF69LP07A) Relacionar, oralmente, propagandas sociais selecionadas (impressas, televisivas, digi- fônicas), analisando a finalidade, o público-alvo, as estratégias de convencimento e a adequação dos
tais, radiofônicas) às condições imediatas de produção e recepção do texto: a. campo de atuação; b. textos às mídias utilizadas.
autoria; c. interlocutor previsto; d. finalidade comunicativa; e. suporte.
Leitura
(EF69LP16) Utilizar indicadores da propaganda social para fazer antecipações e inferências em rela-
ção à forma de composição, ao conteúdo e à finalidade do texto (impresso, digital, radiofônico e/ou
televisivo), atentando-se para o uso de recursos persuasivos verbais e não verbais. (EF67LP07) Reconhecer a propaganda social como um texto verbo-visual argumentativo, produzido
com informações verbais e não verbais integradas em uma mesma forma composicional, com o
propósito de vender uma ideia, um comportamento ou informar sobre algo de importância coletiva.
mais crítica, analisando os contextos em que foram produzidas, inferindo conteúdos, relacionando
texto e imagem, identificando as diferentes vozes, detectando as intenções por trás dos textos.
(EF69LP33) Compreender globalmente a propaganda social, a partir da análise de seus elementos
(EF69LP12B) Identificar os diferentes suportes onde circulam propagandas sociais: outdoors, ôni- constituintes (título, texto, slogan, fotografia, ilustração/desenho, narrativa, som, cenário, logotipo e/
bus, cartazes, folhetos, sites (banners e pop-ups), roupas, revistas, jornais, TV, rádio, entre outros. ou logomarca), próprios da linguagem publicitária.
(EF67LP23A) Tecer comentários acerca das propagandas sociais e seus apelos (recursos persu-
(EF69LP18A) Compreender, em propagandas sociais (impressas, radiofônicas, televisivas e/ou digi-
asivos), observando: a. o tema da campanha em relação ao contexto em que foi produzida; b. os
tais), os efeitos de sentido provocados pelo slogan ou frase de efeito.
comportamentos esperados/suscitados em relação ao tema da propaganda; c. a capacidade de con-
vencimento da propaganda social, isto é, de informar e/ou provocar mudanças de comportamento. (EF69LP18B) Compreender, em propagandas sociais (impressas, radiofônicas, televisivas e/ou digi-
tais), as relações de sentido entre os enunciados, que servem de apelo à população, a partir de: a.
(EF67LP23B) Formular perguntas coerentes e adequadas em situações de compartilhamento, co-
um texto racional ou b. um texto emotivo.
mentário e análise de propagandas sociais.
(EF67LP24) Tomar nota de aspectos relevantes das discussões ou reflexões feitas durante as ativi- (EF69LP43) Compreender os efeitos de sentido decorrentes do uso de mecanismos de intertextuali-
dades envolvendo propagandas sociais. dade (referências, alusões, retomadas) entre a propaganda social e outros textos.
OBJETOS DE
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
CONHECIMENTO
(EF69LP05) Compreender os efeitos de sentido provocados pelo uso e Recursos (EF69LP09A) Retomar as principais características da propaganda social para a elaboração de uma
localização na página de diferentes recursos multissemióticos (verbais e multissemióticos lista de constatações (critérios de avaliação) que oriente a escrita do texto.
não verbais), em propagandas sociais: a. título; b. cores; c. fotografia/ilus-
tração; d. texto; e. logomarca; f. som/trilha sonora, entre outros. (EF69LP09B) Planejar uma propaganda social, a partir dos conhecimentos construídos ao longo do
bimestre sobre publicidade, do levantamento de material relevante sobre o tema, da definição das
(EF67LP08) Analisar a complementaridade das imagens e do texto verbal, condições de produção — público-alvo, suporte (cartaz, banner, folheto, panfleto, anúncio impresso
observando como ambos podem orientar a interpretação da propaganda e para internet, spot, propaganda de rádio, TV, entre outros), da finalidade (venda de uma ideia e/ou
social. atitude), da ferramenta de edição de texto, áudio ou vídeo que será utilizada, do recorte e enfoque a
ser dado e das estratégias de persuasão que serão utilizadas.
• ENSINO FUNDAMENTAL
elementos típicos da modalidade falada, como a pausa, a entonação, o (EF69LP56) Fazer uso consciente e reflexivo das regras da norma-padrão na produção de propa-
ritmo, a gestualidade e expressão facial, as hesitações, enquanto recursos ganda social (texto verbal) — concordância nominal, concordância verbal, ortografia, uso de letras
Escrita
persuasivos. maiúsculas em títulos, logomarca, nomes próprios —, levando em consideração as condições de
produção e recepção do gênero e suas características.
(EF69LP55) Reconhecer, em propagandas sociais (impressas, radiofôni- Variação linguística
cas, televisivas e/ou digitais), as variedades da língua falada, o conceito de
norma-padrão e o de preconceito linguístico.
(EF67LP36A) Empregar, adequadamente, na produção de propaganda social, os recursos linguísti-
co-discursivos identificados no gênero textual, na etapa de análise linguística e semiótica: recursos
(EF67LP35A) Distinguir, em propagandas sociais (impressas, televisivas e/ Recursos multissemióticos, tempos verbais, marcadores de pressuposição, modalizadores, figuras de lingua-
ou digitais), diferentes cores na figurativização do texto e seus efeitos de multissemióticos (cor
LÍ NGUA
(EF06LP04) Analisar, em propagandas sociais (impressas, radiofônicas, Verbo no imperativo (EF67LP32) Escrever palavras com correção ortográfica, obedecendo às convenções da língua es-
televisivas e/ou digitais), a predominância do uso de verbos no imperativo crita.
e seus efeitos de sentido.
(EF69LP48) Identificar, em propagandas sociais (radiofônicas ou digitais), Recursos sonoros (EF69LP08A) Revisar a propaganda social, utilizando a lista de constatações do gênero (critérios de
o uso de diferentes recursos expressivos sonoros e seus efeitos de senti- avaliação), tendo em vista sua adequação ao contexto de produção, à mídia em questão, às caracte-
do. rísticas do gênero e aos aspectos relativos à textualidade.
(EF69LP28) Identificar e compreender, em propagandas sociais, diferentes Modalização (EF69LP08B) Editar a propaganda social produzida, tendo em vista as restrições temáticas, compo-
tipos de modalizadores, utilizados para estabelecer uma interação dialógi- sicionais e estilísticas do gênero e as configurações da situação de produção – o leitor pretendido, o
ca amistosa com o consumidor: a. modalizadores apreciativos; b. modali- suporte, o contexto de circulação do texto, a finalidade.
zadores lógicos; c. modalizadores deônticos; d. modalizadores pragmáti- (EF69LP08C) Divulgar a propaganda social em diferentes suportes (impressos e/ou digitais).
cos.
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
(EF67LP27A) Reconhecer, no conto de enigma, elementos centrais do gênero textual: detetive, cul-
(EF69LP46A) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/escuta/exibição de gêneros tex-
pado/suspeito, vítima.
tuais variados — filme policial/de enigma, conto de enigma, animação, texto expositivo/didático,
videoaula, fanfic, sinopse, resenha, tira, HQ, podcast, documentário, canção, biografia, seriado, jogo, (EF67LP27B) Identificar, no conto de enigma, a presença de duas histórias distintas: a do crime e a
charada, audiolivro, romance, microconto, verbete de enciclopédia/dicionário, entre outros — para do inquérito.
ampliar os conhecimentos sobre o conteúdo temático do gênero (ambientes, personagens, conflitos,
(EF67LP27C) Compreender os efeitos de sentido decorrentes do uso de mecanismos de intertextua-
Campo artístico-literário
(EF69LP46B) Participar de práticas de compartilhamento de leitura oral de romances e contos de cias explícitas ou implícitas a temas, personagens e recursos literários e semióticos.
enigma/policial, para fruição e conhecimento do gênero textual (suas características), que será foco (EF67LP28A) Ler e compreender contos de enigma diversos.
da escrita.
Leitura
• ENSINO FUNDAMENTAL
(EF67LP28B) Reconhecer, no conto de enigma, a presença da verossimilhança por meio de uma nar-
cimento sobre os gêneros e a temática e nas orientações dadas pelo professor. PL HABILIDADES
CONHECIMENTO
Campo artístico-literário
POR TU GU ES A
(EF69LP49B) Apreciar contos de enigma, ampliando seu repertório e familiarizando-se com o gênero (EF69LP43A) Distinguir, em contos de enigma, diferentes vozes no texto: Vozes
textual. de personagens (discurso direto) e do narrador (foco narrativo).
Verbos dicendi/de
Oralidade
Campo artístico-literário
texto literário.
(EF07LP10) Compreender, em contos de enigma, os efeitos de sentido de- Tempos verbais
(EF69LP16B) Utilizar indicadores do conto de enigma/policial selecionado para leitura, a fim de fazer correntes do uso de diferentes tempos verbais: a. pretérito perfeito; b. pre-
antecipações e inferências em relação à história. térito imperfeito; c. pretérito mais que perfeito; d. presente do indicativo.
(EF07LP12A) Compreender, em contos de enigma, o uso de diferentes re- Coesão referencial
(EF69LP16C) Compreender os efeitos de sentido decorrentes do uso de recursos rítmicos, sonoros
cursos de coesão referencial (léxica e pronominal), que contribuem para a
e metafóricos, na leitura dos contos de enigma. Advérbios de modo
continuidade semântica do texto.
(EF69LP16D) Tecer comentários de ordem estética, afetiva, entre outros, acerca do enredo da nar- (EF07LP12B) Analisar, em contos de enigma, o uso de advérbios de modo
rativa. e seus efeitos de sentido.
(EF69LP54A) Compreender, em contos de enigma, os efeitos de sentido Pontuação
(EF69LP53A) Ler em voz alta contos de enigma diversos, bem como romances de enigma em livros decorrentes do uso de diferentes sinais de pontuação – ponto de interroga-
(impressos e/ou digitais), com fluência, ritmo, respiração, pausas e entonação adequados à compre- ção, ponto de exclamação, vírgula, travessão, aspas, entre outros.
ensão do texto.
(EF69LP54B) Reconhecer, em contos de enigma, o uso de pontuação pró-
(EF69LP53B) Contar/recontar os contos de enigma lidos, por meio de uma leitura ou fala expressiva pria nas sequências dialogais: travessão, dois-pontos, aspas.
e fluente, gravando essa leitura ou reconto, para análise posterior. (EF07LP13) Identificar e compreender, em contos de enigma, os efeitos Artigos indefinidos
de sentido do uso de artigos indefinidos e nomes genéricos, para escon- Nomes genéricos
(EF69LP53C) Estabelecer preferências por autores e obras, a partir das narrativas e contos de enig-
der a identidade de um personagem, contribuindo assim com o clima de
ma lidos/ouvidos e compartilhados com colegas e professores.
mistério.
220 PL: Práticas de Linguagem 221
7º ANO | 1 º B I M E S TR E 7 º A N O | 2º B I ME S T RE
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
(EF67LP30C) Produzir um conto de enigma, cujo tema seja a elucidação de um crime, com uma
(EF69LP07A) Relacionar, oralmente, o infográfico selecionado (impresso, digital e/ou televisivo) às
trama que apresente situação inicial, conflito, resolução e desfecho.
condições imediatas de produção e recepção do texto: a. campo de atuação; b. autoria; c. interlocu-
(EF67LP30D) Apresentar, no conto de enigma, personagens típicos do gênero textual: vítima, suspei- tor previsto; d. finalidade comunicativa; e. suporte.
tos, detetive, testemunhas, criminoso, entre outros.
(EF69LP07B) Relacionar, oralmente, o infográfico selecionado às condições mais amplas de produ-
(EF67LP30E) Desenvolver, no conto de enigma, pistas lógicas que deem sustentação à trama. ção e recepção do texto (contexto sócio-histórico).
(EF69LP50A) Empregar, nos contos de enigma, léxico e título adequados ao gênero. (EF69LP16) Utilizar indicadores do infográfico para fazer antecipações e inferências em relação ao
conteúdo do texto (impresso, digital e/ou televisivo) e sua finalidade.
Oralidade
(EF69LP50B) Apresentar cenários típicos do conto de enigma, observando os elementos da estrutura
Escrita
(EF67LP32A) Escrever palavras com correção ortográfica, na produção escrita de contos de enigma,
obedecendo às convenções da língua escrita. (EF67LP23A) Tecer comentários acerca dos infográficos lidos, assistidos ou acessados, respeitando
os turnos de fala, na participação em conversações, discussões ou atividades coletivas.
(EF67LP32B) Acentuar corretamente as palavras na produção escrita de contos de enigma.
(EF67LP23B) Formular perguntas coerentes e adequadas, em momentos oportunos, em situações
de práticas de compartilhamento de leitura/recepção de textos científicos/expositivos/jornalísticos,
(EF07LP06) Empregar adequadamente, na escrita de contos de enigma, regras de concordância ver-
que contenham infográficos.
bal e nominal, entre outros aspectos da norma culta da língua escrita.
OBJETOS DE
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
CONHECIMENTO
(EF67LP20) Pesquisar textos de divulgação científica e tecnológica que contenham infográficos e,
também, infográficos do tipo enciclopédico, independentes, a partir de conteúdos temáticos defini-
dos previamente, usando fontes indicadas e abertas. (EF69LP05A) Identificar e compreender diferentes recursos multissemió- Estrutura
(EF69LP55A) Explorar diferentes tipos de infográfico (independentes ou associados a outros textos): ticos utilizados em infográficos: a. título; b. texto de entrada; c. fontes; d. composicional
a. enciclopédico; b. específicos. assinatura; e. imagens; f. boxes; g. fotos; h. legendas; i. tópicos; j. gráficos; (design/leiaute);
(EF69LP55B) Observar o uso de linguagem científica/técnica na leitura de textos de divulgação cien- k. tabelas; l. dados quantitativos; m. hyperlinks; n. menus; o. esquemas; recursos
tífica e tecnológica, como infográficos enciclopédicos. p. linhas, entre outros, para compreender as informações veiculadas pelo multissemióticos
(EF69LP33A) Reconhecer o infográfico como um texto visual informativo/expositivo, produzido com texto.
informações verbais e não verbais integradas em uma mesma forma composicional (texto multisse-
miótico), com o propósito de informar. (EF69LP05B) Analisar a estrutura composicional de infográficos (design/
• ENSINO FUNDAMENTAL
(EF69LP34D) Compreender os efeitos de sentido decorrentes do uso de mecanismos de intertextu- (EF67LP35C) Distinguir, em infográficos, o uso de diferentes tipos/tama-
Leitura
alidade (referências, alusões, retomadas) entre o infográfico e outros textos, a partir de referências nhos/cores/posições de letras, compreendendo os efeitos de sentido pro-
explícitas ou implícitas a esses textos. vocados pelas escolhas.
(EF69LP32A) Localizar e selecionar, em infográficos, informações e dados relevantes (verbais e não
verbais) sobre o conteúdo temático.
(EF69LP32B) Relacionar as informações do infográfico a seus conhecimentos prévios sobre o con-
teúdo temático.
(EF07LP04) Compreender, em infográficos, os efeitos de sentido do uso de Linguagem científica
(EF69LP32C) Relacionar e confrontar informações: a. imagéticas entre si; b. verbais entre si; c. ima- tempos verbais predominantes como: a. presente do indicativo; b. pretérito
LÍ NGUA
géticas e verbais, avaliando a qualidade e a utilidade dessas informações, para a compreensão do perfeito do indicativo; c. futuro do subjuntivo.
conteúdo temático em estudo.
(EF69LP32D) Relacionar partes e subpartes do infográfico (processos menores encaixados nos
maiores).
(EF69LP32E) Inferir, a partir de informações contidas no infográfico, além do conhecimento de mun- (EF69LP43A) Compreender, em infográficos, a pontuação utilizada — ponto Tempos verbais
do.
final, vírgula, dois-pontos, parênteses, reticências — e seus diferentes usos (presente e pretérito
(EF69LP32F) Relacionar legenda com informação imagética e verbal e com a imagem que a acom- e efeitos de sentido. perfeito do indicativo,
panha, avaliando a pertinência das informações. futuro do subjuntivo)
(EF69LP30A) Comparar, com a ajuda do professor, conteúdos, dados e informações no modo ver- (EF69LP43B) Compreender o uso das aspas para marcar vozes presentes
bal e imagético, levando em conta o contexto de produção e recepção do infográfico, identificando no infográfico (citações diretas), destacar elementos e enfatizar sentidos;
coincidências, complementaridades e/ou contradições, de forma a poder identificar erros/impreci- e de parênteses, para cercar explicações, especificações e referências.
sões conceituais, compreender e posicionar-se criticamente sobre os conteúdos e informações em
questão.
(EF69LP30B) Avaliar o tamanho, a qualidade, o tipo e a posição das imagens na página, em compa-
rações, relacionando-as e compreendendo os efeitos de sentido produzidos pelo texto imagético.
(EF07LP11) Analisar, em infográficos, os efeitos de sentido provocados Pontuação
(EF69LP30C) Avaliar a pertinência e a utilidade das informações dos infográficos estudados. pelo uso de conjunções: a. explicativas; b. aditivas; c. adversativas, entre
(EF69LP29) Refletir sobre a relação entre o contexto de produção do infográfico e os aspectos re- outras, presentes em textos científicos.
lativos à construção composicional (leiaute/design) e às marcas linguísticas características desse
gênero, de forma a ampliar suas possibilidades de compreensão (e produção) do gênero.
224 PL: Práticas de Linguagem 225
7º ANO | 2 º B I M E S TR E 7 º A N O | 3º B I ME S T RE
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
Campo jornalístico-midiático
Gênero textual: Infográfico
POR TU GU ES A
Oralidade
-histórico).
Escrita
tos: a. título; b. texto de entrada; c. indicação de fontes; d. assinatura; e. imagens, boxes, fotos,
legendas; f. outros: tópicos, gráficos, tabelas, dados quantitativos, hyperlinks, menus, mantendo a
coesão e a coerência. (EF69LP16) Utilizar indicadores da propaganda comercial para fazer antecipações e inferências em
relação ao conteúdo do texto (impresso, digital, radiofônico e/ou televisivo) e sua finalidade, atentan-
(EF67LP22B) Criar um texto de leitura ágil, primando pela síntese das informações em um só infográ- do-se para o uso de recursos persuasivos verbais e não-verbais.
fico, com predomínio da linguagem imagética, que seja atrativo para o leitor.
(EF67LP22C) Considerar, na produção do infográfico, o design/leiaute do texto. (EF69LP12A) Acessar/assistir/ouvir/ler propagandas comerciais de diferentes produtos, de maneira
LÍ NGUA
mais crítica, analisando os contextos em que foram produzidas, inferindo conteúdos, relacionando
texto e imagem, identificando as diferentes vozes, detectando as intenções por trás dos textos.
(EF07LP10) Empregar, adequadamente, na produção escrita de infográficos, os recursos linguísti- (EF67LP24A) Tomar nota de aspectos relevantes das discussões ou reflexões feitas durantes as
co-discursivos e multissemióticos identificados no gênero textual, na etapa de análise linguística práticas de compartilhamento de propagandas comerciais.
e semiótica: recursos semióticos, tempos verbais, conjunções, linguagem científica, entre outros.
(EF67LP24B) Identificar as informações principais sobre o gênero propaganda comercial, tendo em
vista o apoio ao estudo.
OBJETOS DE
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
CONHECIMENTO
(EF67LP20A) Pesquisar propagandas comerciais diversas, em revistas (impressas ou digitais) e ca- (EF69LP05) Inferir os efeitos de sentido provocados pelo uso e pela localiza- Recursos
dernos de jornais, segmentados a diferentes públicos, observando os textos neles veiculados. ção na página, de diferentes recursos multissemióticos (verbais e não verbais) multissemióticos
em propagandas comerciais: a. título; b. cores; c. fotografia/ilustração; d. tex-
(EF67LP20B) Perceber a relação entre o produto/tema das propagandas comerciais, o tipo de revista to; e. logomarca; f. som/trilha sonora; g. slogan/frase de efeito, entre outros.
ou caderno de jornal e o público-alvo. (EF67LP08A) Analisar a complementaridade das imagens e do texto verbal,
observando como ambos podem orientar a interpretação da propaganda co-
(EF67LP20C) Identificar a razão de ser, o objetivo de uma propaganda comercial. mercial.
(EF67LP08B) Analisar os efeitos de sentido devido à escolha de imagens es-
(EF67LP28A) Explorar diferentes tipos de propaganda: a. de produto; b. de serviços; c. de empresas táticas, sequenciação ou sobreposição de imagens, definição de figura/fundo,
de varejo; d. governamental; e. institucional; f. social, percebendo que existem anúncios que não são ângulo, profundidade e foco, cores/tonalidades, relação com o escrito (rela-
• ENSINO FUNDAMENTAL
Campo jornalístico-midiático
rentes épocas, observando semelhanças e diferenças entre elas, em relação às condições sócio-his-
POR TU GU ES A
(EF69LP33B) Articular informações verbais e não verbais para compreender o conteúdo temático de
(EF67LP35B) Distinguir diferentes tipos de letras, em propagandas comerciais
propagandas comerciais. (impressas, televisivas e/ou digitais), e seus efeitos de sentido para o consu-
midor.
(EF69LP14A) Analisar, criticamente, a presença de estereótipos em propagandas comerciais.
(EF67LP37) Identificar e compreender, em propagandas comerciais (impres- Marcadores de
(EF69LP14B) Analisar, criticamente, mensagens de estímulo ao consumo veiculadas em propagan- sas, televisivas e/ou digitais), os efeitos de sentido do uso de marcadores de pressuposição
pressuposição.
das comerciais.
(EF07LP04) Analisar, em propagandas comerciais (impressas, radiofônicas, Modo imperativo
(EF69LP18A) Compreender, em propagandas comerciais (impressas, radiofônicas, televisivas e/ou televisivas e/ou digitais), a predominância do modo imperativo e seus efeitos
digitais), os efeitos de sentido provocados pelo slogan ou frase de efeito. de sentido.
(EF69LP48) Identificar e compreender, em propagandas comerciais (radiofô- Recursos sonoros
(EF69LP18B) Analisar, em propagandas comerciais (impressas, radiofônicas, televisivas e/ou digi- nicas ou digitais), os diferentes recursos expressivos sonoros e seus efeitos
tais), as relações de sentido entre os enunciados, que servem de apelo ao consumidor, a partir de: a. de sentido.
um texto racional; b. um texto emotivo.
(EF07LP14) Analisar, em propagandas comerciais, os diferentes tipos de mo- Modalização
dalizadores utilizados para estabelecer uma interação dialógica amistosa com
(EF69LP04) Compreender os efeitos de sentido provocados pelo uso intencional da ambiguidade, em o consumidor: a. modalizadores apreciativos; b. modalizadores lógicos; c. mo-
propagandas comerciais, para fortalecer a persuasão nos textos publicitários. dalizadores deônticos; d. modalizadores pragmáticos.
(EF69LP28) Compreender os efeitos de sentido provocados pelo uso de dife-
(EF69LP43) Compreender os efeitos de sentido decorrentes do uso de mecanismos de intertextuali- rentes modalizadores, em propagandas comerciais, contribuindo com a argu-
dade (referências, alusões, retomadas) entre a propaganda comercial e outros textos. mentação do texto publicitário.
228 PL: Práticas de Linguagem 229
7º ANO | 3 º B I M E S TR E 7 º A N O | 4º B I ME S T RE
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
(EF69LP46A) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/escuta/exibição de gêneros tex-
(EF69LP09A) Retomar as principais características da propaganda comercial para a elaboração de tuais variados — regimento, regulamento, estatuto, Constituição Federal, artigo de opinião, editorial,
debate regrado, notícia, reportagem, videoaula, apresentação oral, edital, documentário, podcast, en-
uma lista de constatações (critérios de avaliação), que oriente a escrita do texto. tre outros — para construção de um repertório temático que contemple assuntos que impactam a
cidadania e o exercício de direitos (e deveres): direito à literatura e à arte, direito à informação e aos
(EF69LP09B) Planejar uma propaganda comercial, a partir dos conhecimentos construídos ao longo conhecimentos disponíveis.
do bimestre sobre publicidade, do levantamento de material relevante sobre o tema, da definição das
(EF69LP46B) Participar de práticas de compartilhamento de leitura oral de diferentes tipos de regula-
condições de produção — público-alvo, suporte (cartaz, banner, folheto, panfleto, anúncio impresso mentos (de festivais, campeonatos, entre outros), para aprofundar os conhecimentos sobre o gênero
e para internet, spot, propaganda de rádio, TV, entre outros), da finalidade (de venda de um produto), textual (suas características), que será foco da escrita.
da ferramenta de edição de texto, áudio ou vídeo que será utilizada, do recorte e enfoque a ser dado,
(EF67LP16) Explorar e analisar espaços de reclamação de direitos e de envio de solicitações (ou-
das estratégias de persuasão que serão utilizadas. vidorias, SAC, canais ligados a órgãos públicos, plataformas do consumidor, plataformas de recla-
• ENSINO FUNDAMENTAL
antecipações e inferências em relação ao conteúdo do texto (impresso e/ou digital) e sua finalidade,
Oralidade
Escrita
produção e recepção do gênero e suas características. ção de direitos e deveres, explícitos e/ou subentendidos.
(EF67LP19) Realizar levantamento de questões envolvendo os direitos humanos, em conjunto com
a comunidade escolar ou algum de seus membros, para benefício da coletividade, examinando-se
(EF07LP10) Empregar, adequadamente, na produção de propaganda comercial, os recursos linguís- normas, legislações, regulamentos, estatutos e combinados, visando à solução de problemas.
tico-discursivos identificados no gênero textual, na etapa de análise linguística e semiótica: recursos (EF69LP24A) Discutir/debater casos reais ou simulações, que envolvam (supostos) desrespeitos a
multissemióticos, tempos verbais, marcadores de pressuposição, modalizadores, figuras de lingua- artigos do ECA, do Código de Defesa do Consumidor, do Regimento Escolar, do Código Nacional de
gem, entre outros. Trânsito, de Regulamentações do mercado publicitário, entre outros regulamentos, emitindo opinião
sobre os temas.
LÍ NGUA
(EF69LP24B) Reconhecer o caráter interpretativo das leis e as várias perspectivas que podem estar
em jogo.
(EF67LP33) Pontuar adequadamente propagandas comerciais produzidas (texto verbal), utilizando
(EF67LP23A) Respeitar os turnos de fala, na participação em discussões, debates ou atividades
diferentes sinais de pontuação. coletivas, envolvendo regulamentos.
(EF67LP23B) Formular perguntas coerentes e adequadas em momentos oportunos de intercâmbio
oral.
(EF67LP32) Escrever palavras com correção ortográfica, obedecendo às convenções da língua es- (EF69LP25A) Posicionar-se de forma fundamentada em discussões, assembleias, reuniões da esco-
crita. la, reuniões de agremiações e outras situações de apresentação de propostas e defesa de opinião,
que possam resultar na elaboração/adequação de regulamentos.
(EF69LP25B) Compreender e respeitar as diferentes opiniões/posições e interesses em jogo, em
uma discussão ou apresentação de ideias.
(EF69LP08A) Revisar a propaganda comercial, utilizando a lista de constatações do gênero (critérios
(EF69LP25C) Posicionar-se, em situações de apresentação de propostas e defesa de opinião, no
de avaliação), tendo em vista sua adequação ao contexto de produção, à mídia em questão, às ca- tempo de fala previsto.
racterísticas do gênero e aos aspectos relativos à textualidade.
(EF69LP26) Tomar nota em discussões, debates, palestras, assembleias, atividades coletivas, reu-
(EF69LP08B) Editar a propaganda comercial produzida, tendo em vista as restrições temáticas, com- niões, dentre outras, como forma de documentar o evento, apoiar a própria fala e a escrita de regu-
posicionais e estilísticas do gênero e as configurações da situação de produção – o leitor pretendido, lamentos.
o suporte, o contexto de circulação do texto, a finalidade. (EF67L20A) Pesquisar diferentes regulamentos, a partir de recortes e questões voltadas para os
direitos humanos, definidos previamente.
(EF69LP08C) Divulgar a propaganda comercial em diferentes suportes (impressos e/ou digitais). (EF67L20B) Usar fontes de pesquisa — indicadas e abertas (sites, canais ligados a órgãos públicos,
plataformas de reclamação, contratos impressos e/ou digitais, termos contratuais, entre outras).
230 PL: Práticas de Linguagem 231
7º ANO | 4 º B I M E S TR E 7 º A N O | 4º B I ME S T RE
OBJETOS DE
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
CONHECIMENTO
(EF67LP15A) Distinguir o que é proibição imposta do que são direitos garantidos, compreendendo
os contextos de aplicação da norma ou direito em regulamentos elaborados para diferentes âmbitos negritos, itálicos, sublinhados; i. outros símbolos (§).
da vida em sociedade.
(EF69LP42) Observar, em regulamentos, o uso de linguagem formal, obje- Linguagem formal
(EF67LP15B) Identificar a proibição imposta ou o direito garantido, bem como as circunstâncias tiva, clara e concisa, bem como de vocábulos, expressões e construções
de sua aplicação, em regulamentos, artigos relativos a normas, regimentos escolares, regimentos usuais associados a termos próprios ao campo de atuação na vida pública Escolhas lexicais
e estatutos da sociedade civil, regulamentações para o mercado publicitário, Código de Defesa do (parágrafo, alínea, entre outros).
Consumidor, Código Nacional de Trânsito, ECA, Constituição, dentre outros.
LÍ NGUA
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
(EF89LP24A) Pesquisar textos de gêneros variados, para estudo de um tema de interesse dos alunos
(EF69LP23A) Retomar as principais características do regulamento para a elaboração de uma lista — artigo científico, vlog, videoaula, documentário, texto didático, reportagem científica, notícia, ver-
de constatações (critérios de avaliação) que oriente a escrita do texto. bete, resumo, entrevista, tutorial, debate regrado, infográfico, instruções, apresentação oral, podcast,
dica, mapa conceitual, entre outros – de modo a construir um repertório temático de informações
sobre o assunto, que se pretende expor oralmente.
(EF69LP23B) Contribuir com a escrita de regulamento, levando em conta o contexto de produção e (EF89LP24B) Consultar fontes abertas e confiáveis (impressas e/ou digitais) na realização de pes-
as características dos gêneros em questão. quisas.
(EF89LP24C) Participar de práticas de compartilhamento de palestras, seminários e exposições
(EF69LP51A) Planejar o regulamento, a partir do estabelecimento das condições de produção e re- orais variadas, para conhecimento do gênero textual e de suas características, enquanto situação
formal de comunicação oral.
• ENSINO FUNDAMENTAL
(EF69LP30C) Comparar conteúdos, dados e informações presentes nos diferentes textos de estudo
Gênero textual: Regulamento
(EF69LP50C) Utilizar nomenclaturas, termos e expressões próprios ao regulamento (art., seção, inci- selecionados, avaliando a qualidade e a utilidade do conteúdo.
POR TU GU ES A
so, parágrafo), com as respectivas ordenações por numerais: cardinais, ordinais ou romanos. (EF69LP33A) Estabelecer relação entre informações visuais e verbais, nos textos de estudo selecio-
nados, para compreender o assunto abordado.
Escrita
Leitura
(EF07LP06) Fazer uso consciente e reflexivo das regras da norma-padrão na produção de regula- (EF69LP33B) Replicar aos textos de estudo selecionados, assumindo uma posição crítica e discutin-
mento — concordância nominal, concordância verbal, ortografia, uso de letras maiúsculas em títulos, do seus pontos de vista em relação ao tema.
siglas, nomes próprios —, levando em consideração as condições de produção e recepção do gênero (EF69LP32A) Organizar, esquematicamente, dados e informações relevantes/interessantes dos tex-
e suas características. tos de estudo (sem excedê-las), com ou sem apoio de ferramentas digitais, em quadros, tabelas,
gráficos ou listas, para posterior consulta.
(EF69LP32B) Avaliar a pertinência e a utilidade das informações verbais e não verbais presentes
(EF07LP10) Empregar, adequadamente, na produção de regulamento, os recursos linguístico-dis- nos textos de estudo selecionados, levando em conta seus contextos de produção e referências,
cursivos identificados no gênero textual, na etapa de análise linguística e semiótica: modalizadores, identificando coincidências, complementaridades e contradições, de forma a poder identificar erros/
LÍ NGUA
tempos verbais predominantes, coesão referencial, entre outros. imprecisões conceituais, compreender e posicionar-se criticamente sobre os conteúdos e informa-
ções em questão.
(EF08LP02A) Comparar diferentes textos de estudo, que contenham informações sobre um mesmo
(EF67LP33) Pontuar adequadamente regulamentos produzidos, utilizando diferentes sinais de pon-
assunto de interesse.
tuação: ponto final, vírgula, dois-pontos, ponto e vírgula, aspas, parênteses.
(EF08LP02B) Justificar diferenças ou semelhanças no tratamento dado a uma mesma informação
veiculada em diferentes textos de estudo e suporte.
(EF67LP32) Escrever palavras com correção ortográfica, obedecendo às convenções da língua es- (EF69LP34A) Inferir o significado de vocábulos e/ou expressões desconhecidas, com base no pró-
crita. prio texto e em seu conhecimento de mundo, compreendendo globalmente o texto.
(EF69LP34B) Localizar informações nos textos de estudo selecionados, diferenciando-as em princi-
(EF69LP08A) Revisar o regulamento, utilizando a lista de constatações do gênero (critérios de ava- pais e secundárias, estabelecendo graus de importância desses conteúdos.
liação), tendo em vista a sua adequação ao contexto de produção, às características do gênero e aos (EF69LP34C) Grifar partes essenciais dos textos de estudo lidos, tendo em vista os objetivos de
aspectos relativos à textualidade. leitura, como forma de possibilitar uma maior compreensão e a sistematização de conteúdos e in-
formações.
(EF69LP08B) Editar o regulamento, fazendo uso adequado de ferramentas de edição (de texto), con-
(EF69LP34D) Selecionar informações e dados relevantes dos textos de estudo lidos, segundo os
siderando a estrutura composicional do texto.
objetivos do expositor, para a realização de uma exposição oral/um seminário, sobre assunto de
(EF69LP08C) Divulgar o regulamento produzido em diferentes suportes (impressos e/ou digitais) da interesse definido previamente.
escola. (EF69LP34E) Decidir se o conjunto de conteúdos/informações selecionados é suficiente para a reali-
zação de uma exposição oral ou se uma nova etapa de pesquisa precisará acontecer.
234 PL: Práticas de Linguagem 235
8º ANO | 1 º B I M E S TR E 8 º A N O | 1º B I ME S T RE
OBJETOS DE
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
CONHECIMENTO
(EF08LP15A) Estabelecer relações entre partes de um texto de estudo se- Coesão referencial/ (EF69LP38A) Retomar as principais características da exposição oral para a elaboração de uma lista
lecionado, por meio da identificação do antecedente de um pronome pes- nominal de constatações (critérios de avaliação) que oriente a escrita do texto.
soal e/ou relativo ou o referente comum de uma cadeia de substituições (EF69LP38B) Planejar a exposição oral (em slides), a partir do estabelecimento das condições de
lexicais. Adjetivação
produção e recepção do gênero: a. campo de atuação; b. autoria; c. interlocutor previsto; d. finalidade;
(EF08LP15B) Analisar, nos textos de estudo selecionados, mecanismos de e. suporte do texto.
progressão temática, tais como retomadas anafóricas, catáforas, elipses e (EF69LP38C) Planejar a exposição oral, com duração entre 15 e 30 minutos, elegendo um ou mais
marcadores temporais (durante, em seguida, logo depois). textos de apoio para sintetizar as informações que comporão o seminário: a. resumo; b. linha do
tempo; c. organograma e/ou d. fluxograma.
(EF08LP15C) Analisar, nos textos de estudo selecionados, o uso de ad-
jetivação, de hiperônimos e hipônimos no processo de sumarização de (EF69LP31A) Sumarizar informações e dados relevantes dos textos de estudo lidos na produção de
informações, para produzir textos de apoio à exposição oral (resumo, orga- resumo, linha do tempo, organograma, fluxograma, entre outros, realizando as seguintes ações: a.
nograma, fluxograma e linha do tempo).
• ENSINO FUNDAMENTAL
(EF08LP06B) Compreender, nos textos de estudo selecionados, o uso de (EF89LP28) Tomar nota — em fichas ou slides — de referências (título, autor, portador do texto, edito-
predicativo associado aos verbos ser, ter, estar ou a outros verbos que ra) e apontamentos necessários ao tema que vai expor.
Análise linguística e semiótica
(EF69LP42A) Analisar a estrutura composicional dos textos de estudo Estrutura (EF69LP41A) Criar uma apresentação de slides de leitura ágil, primando pela síntese das informa-
selecionados, em relação à distribuição e ordenação de informações nos composicional ções em tópicos, a fim de guiar a fala do expositor e chamar a atenção da plateia, utilizando as
parágrafos e ao uso de recursos multissemióticos — imagens, esquemas, seguintes estratégias: a. exemplificação; b. reformulação; c. narrativização; d. comentário.
Estilo
Escrita
símbolos, cores, entre outros. (EF69LP41B) Considerar, na elaboração de slides para a exposição oral, o design/leiaute do slide, a
(EF69LP42B) Reconhecer, nos textos de estudo, traços da linguagem dos inserção de SmartArt, formas, imagens, efeitos de transição entre slides e animação de diferentes
textos de divulgação científica, como o uso de estratégias de impessoali- elementos.
zação (ou de pessoalização, se o tipo de publicação e os objetivos assim o (EF69LP41C) Usar adequadamente ferramentas de apoio a exposições orais, escolhendo tipos e
demandarem, como em alguns podcasts e vídeos de divulgação científica), tamanhos de fontes que permitam boa visualização, topicalizando e/ou organizando o conteúdo
3ª pessoa, vocabulário técnico/especializado, entre outros, como forma de em itens, inserindo de forma adequada imagens, gráficos, tabelas, formas e elementos gráficos,
ampliar suas capacidades de compreensão e produção de textos nesses dimensionando a quantidade de texto (e imagem) por slide, empregando progressivamente e de
gêneros. forma harmônica recursos mais sofisticados como efeitos de transição, slides mestres, leiautes per-
(EF69LP43A) Compreender os efeitos de sentido dos modos de introdução Vozes sonalizados, entre outros.
LÍ NGUA
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
(EF89LP25A) Ensaiar a exposição oral, atentando-se para a distribuição dos slides entre os integrantes
do grupo, o tempo estipulado para a apresentação do tema, a alternância entre momentos de leitura e
explicação, o uso formal da linguagem e o uso de recursos prosódicos e cinésicos.
(EF89LP25B) Apresentar o resultado das pesquisas realizadas por meio de exposição oral, pautan-
do-se nos textos de apoio elaborados e na organização dos slides, alternando momentos de leitura e (EF69LP03A) Ler crônicas variadas.
explicação, podendo gravar a exposição para avaliação posterior.
(EF89LP25C) Seguir as fases que compõem a exposição oral: a. abertura; b. introdução ao tema; c. (EF69LP03B) Compreender o tema central das crônicas selecionadas para leitura, demonstrando
apresentação do plano da exposição; d. desenvolvimento e encadeamento dos diferentes temas; e. compreensão global do texto.
recapitulação e síntese; f. conclusão; g. encerramento.
(EF89LP25D) Promover e manter o envolvimento do auditório/da plateia com a exposição oral, combi- (EF69LP03C) Perceber o tom da crônica (despretensioso, poético, filosófico, divertido, crítico,
nando diferentes recursos semióticos manejados conjuntamente pelo falante, entre os quais: a. qua- irônico, reflexivo) na leitura de diferentes textos.
• ENSINO FUNDAMENTAL
lidade da voz (altura, clareza); b. recursos prosódicos (velocidade e ritmo da fala, pausa, entoação); c.
Campo artístico-literário
para conhecimento do gênero textual (suas características), que será foco da escrita.
Campo artístico-literário
(EF89LP34A) Recontar crônicas lidas e ouvidas, retomando os elementos principais do enredo (perso- conclusão da história.
nagens e suas características, acontecimentos, sequência cronológica, cenários, época, voz do narra-
dor), estrutura e linguagem. (EF69LP47B) Reconhecer, na leitura de diferentes crônicas, os elementos constitutivos do gênero:
Leitura
Oralidade
(EF89LP34B) Compreender, em crônicas, os sentidos decorrentes dos recursos linguísticos e semióti- a. título sugestivo; b. cenário curioso; c. foco narrativo; d. uma ou várias personagens, inventadas
cos que sustentam sua realização. ou não; e. enredo; f. tom da narrativa; g. linguagem coloquial; h. desfecho.
(EF69LP49A) Mostrar-se interessado e envolvido pela leitura de livros de literatura e por outras pro-
duções culturais do campo artístico-literário e receptivo a textos que rompam com o universo de
expectativas do aluno, que representem um desafio em relação às suas possibilidades atuais e suas
experiências anteriores de leitura, apoiando-se nas marcas linguísticas, em seu conhecimento sobre o
gênero e a temática e nas orientações dadas pelo professor.
(EF69LP49B) Apreciar crônicas, ampliando seu repertório e familiarizando-se com esse gênero textual.
LÍ NGUA
OBJETOS DE
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
CONHECIMENTO
(EF69LP55A) Reconhecer, em crônicas, o uso de diferentes variedades lin- Variação linguística (EF69LP51) Engajar-se ativamente nos processos de planejamento, textualização, revisão/edição
guísticas, valorizando as diversas manifestações da língua e combatendo e reescrita de crônicas, tendo em vista as restrições temáticas, composicionais e estilísticas dos
o preconceito linguístico. textos pretendidos e as configurações da situação de produção — o leitor pretendido, o suporte, o
contexto de circulação do texto, a finalidade —, considerando a imaginação, a estesia e a verossimi-
(EF69LP55B) Analisar, em crônicas, o uso predominante de linguagem
lhança próprias ao texto literário.
mais informal (coloquialismo), devido à relação de interação estabelecida
entre autor e interlocutor (contexto de produção).
(EF89LP08A) Retomar as principais características da crônica para a elaboração de uma lista de
(EF08LP05) Analisar as escolhas lexicais da crônica (palavras e expres- Léxico constatações (critérios de avaliação) que oriente a escrita do texto.
• ENSINO FUNDAMENTAL
Campo artístico-literário
Campo artístico-literário
(EF08LP04A) Identificar e compreender, em crônicas, o uso de diferentes Pontuação (EF89LP35C) Utilizar linguagem simples, espontânea, com marcas de coloquialidade.
aspectos linguísticos em funcionamento no texto (ortografia, regências e
concordâncias nominal e verbal, acentuação). Aspectos linguísticos
Escrita
gerais (EF69LP05A) Empregar, em crônicas, palavras (inclusive figuras de linguagem), expressões, ima-
(EF08LP04B) Compreender, em crônicas, os efeitos de sentido do uso de gens, clichês, recursos iconográficos, pontuação, entre outros, e título adequados ao gênero.
sinais predominantes de pontuação, tais como: a. dois-pontos; b. vírgula;
c. aspas; d. reticências. (EF69LP05B) Utilizar, na escrita de crônicas, dois instrumentos básicos ao cronista: o olhar e a lin-
guagem.
(EF08LP10A) Compreender, em crônicas, os efeitos de sentido provocados Tempos verbais
pelo uso dos tempos verbais (a. presente do indicativo; b. pretérito perfei-
LÍ NGUA
to) e do verbo ser. Modificadores (EF69LP56A) Utilizar, ao produzir crônicas, conhecimentos linguísticos predominantes no gênero
textual e que foram foco de estudo nas etapas de leitura e análise linguística, tais como: recursos
(EF08LP10B) Compreender, em crônicas, os efeitos de sentido do uso de de coesão, léxico, organizadores textuais, figuras de linguagem, foco narrativo, advérbios, tempos
modificadores do verbo: advérbios, locuções e expressões adverbiais usa- verbais, entre outros.
dos para marcar o tempo (agora, ainda ontem, logo) e o lugar (no campo
de futebol, na praça, em casa). (EF69LP56B) Pontuar adequadamente a crônica.
(EF08LP10C) Compreender, em crônicas, os efeitos de sentido do uso de (EF69LP56C) Escrever palavras com correção ortográfica, na produção escrita de crônicas, obede-
modificadores dos nomes: adjetivos, locuções e expressões adjetivas. cendo às convenções da língua escrita.
(EF69LP08B) Editar a crônica produzida, fazendo uso adequado de ferramentas de edição (de texto,
(EF08LP12) Identificar e compreender, em crônicas, orações subordinadas, Orações subordinadas foto, áudio e vídeo, dependendo do caso) e da norma culta.
para compreender a relação de interdependência entre uma oração prin- (substantiva adjetiva e
cipal e outra subordinada, dos seguintes tipos: a. adjetiva; b. predicativa. predicativa) (EF69LP08C) Divulgar a crônica produzida em diferentes suportes (impressos e/ou digitais).
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
(EF69LP46A) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/escuta/exibição de gêneros tex- (EF89LP01A) Desenvolver estratégias de leitura crítica de resenhas, partindo de seus indicadores
tuais variados — resenha de YouTuber, crítica, sinopse, filme, show, peça teatral, audiolivro, podcast, (título; suporte; características gráficas; características do gênero) para fazer antecipações e infe-
entrevista, notícia, resenhas impressas, comentário/post, quarta capa de livro, videoaula, documen- rências em relação ao conteúdo do texto e a sua finalidade.
tário, trailer, trailer honesto, fanfic, entre outros — para repertório temático sobre assunto/gênero
literário/obra/autor de interesse dos alunos, que possa lhe servir de conteúdo para a produção de (EF89LP01B) Ler e compreender resenhas diversas, de diferentes produtos culturais (livros, peças
resenhas. teatrais, shows, álbuns musicais).
(EF69LP46B) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/recepção de resenhas diversas (EF69LP16A) Diferenciar resumos/sinopses de resenhas críticas de produto cultural.
(impressas, audiovisuais, em áudio), para conhecimento do gênero textual (suas características),
(EF69LP16B) Analisar as formas de composição das resenhas, revelando compreensão global do
que será foco da escrita.
• ENSINO FUNDAMENTAL
(EF69LP49A) Mostrar-se interessado e envolvido pela leitura de livros de literatura e outras produ- (EF89LP30A) Identificar o produto cultural, que é objeto da resenha.
ções culturais que rompam com o universo de expectativas do aluno e que representem um desafio
em relação às suas possibilidades atuais e suas experiências anteriores de leitura, apoiando-se nas (EF89LP30B) Compreender os conteúdos globais da resenha, identificando aqueles que o autor co-
marcas linguísticas, em seu conhecimento sobre os gêneros e a temática e nas orientações dadas loca como centrais e aqueles que coloca como secundários.
pelo professor.
(EF89LP30C) Compreender o propósito comunicativo da resenha: dar informações centrais sobre o
(EF69LP49B) Ter uma atitude de leitor ativo, interativo e crítico diante dos textos, expondo sua opi- produto cultural resenhado e fazer comentários a respeito dele, na tentativa de convencer o leitor a
nião de maneira mais segura e fundamentada sobre a obra lida. buscar o produto cultural.
Campo jornalístico-midiático
(EF69LP49D) Manifestar e avaliar concordância ou discordância após a identificação de opiniões/ ídos nos parágrafos: a. título da resenha; b. descrição/sinopse da obra/produto cultural/livro rese-
POR TU GU ES A
apreciações/avaliações explícitas e argumentos em diferentes resenhas críticas. nhado; c. análise/interpretação/apreciação da obra/produto cultural; d. avaliação da obra/produto
cultural resenhado; e. foto e legenda da obra/produto cultural resenhado.
Oralidade
Leitura
(EF89LP02A) Compreender opiniões, posicionamentos explícitos e argumentos em diferentes rese-
circulação do gênero: a. campo de atuação; b. autoria; c. interlocutor previsto; d. finalidade; e. suporte
nhas críticas (juízo de valor).
do texto.
(EF89LP02B) Analisar se o resenhista desenvolve argumentos de forma lógica, a fim de comprovar a
(EF69LP07B) Relacionar oralmente resenhas selecionadas (escrita, audiovisual, digital) ao contexto
posição que defende em relação ao produto cultural resenhado.
mais amplo de produção e circulação do texto (contexto sócio-histórico).
(EF89LP02C) Analisar, ética e criticamente, diferentes práticas sociais frente aos gêneros da cultura
(EF69LP19A) Utilizar indicadores das resenhas selecionadas para fazer antecipações e inferências digital (meme, gif, comentário, charge, curtida, post, blog, entre outros) envolvidos no trato com a
LÍ NGUA
em relação ao produto cultural. opinião, de forma a possibilitar uma presença mais crítica e ética nas redes.
(EF69LP19B) Escutar resenhas lidas pelo professor e/ou colegas, para selecionar livros literários e (EF89LP04) Identificar e analisar argumentos e contra-argumentos explícitos em resenhas, utilizados
outros produtos culturais. na avaliação do produto cultural.
(EF69LP19C) Compreender os efeitos de sentido de elementos típicos da modalidade falada, como (EF08LP01A) Comparar resenhas impressas, digitais, em arquivo de áudio e de sites noticiosos para
a pausa, a entonação, o ritmo, a gestualidade e expressão facial, as hesitações, na leitura oral de identificar os elementos comuns e os opcionais do gênero e a sequência em que aparecem no texto.
resenhas.
(EF08LP01B) Examinar a distribuição e a ordenação de informações em diferentes resenhas, verifi-
cando se há um padrão na organização do gênero.
(EF89LP33A) Ler/ouvir/acessar resenhas autênticas variadas, inclusive de booktubers.
(EF89LP33B) Ler em voz alta resenhas diversas, com fluência, ritmo, respiração, pausas e entonação (EF69LP44) Inferir, em resenhas (escritas, audiovisuais, digitais), a presença de valores sociais, cul-
adequados à compreensão do texto. turais e humanos e de diferentes visões de mundo expressas nos produtos culturais resenhados,
reconhecendo — nesses textos — formas de estabelecer múltiplos olhares sobre as identidades,
sociedades e culturas, considerando a autoria e o contexto social e histórico de produção do texto.
(EF69LP53A) Contar/recontar as histórias lidas, por meio de uma leitura ou fala expressiva e fluente,
gravando essa leitura para apreciação, análise e produção de resenha em arquivo de áudio (podcast). (EF08LP08) Inferir, em resenhas, diferentes sentidos, a partir de informações pressupostas ou su-
bentendidas no texto, sustentando-as com o próprio texto.
(EF69LP53B) Estabelecer preferências por autores e temas, a partir de obras literárias lidas e apre-
ciação de outros produtos culturais (cinema, teatro, obras de arte, música), compartilhando-os com
(EF89LP32) Compreender os efeitos de sentido decorrentes do uso de mecanismos de intertextuali-
colegas e professores.
dade (referências, alusões, retomadas) entre a resenha e outros textos.
242 PL: Práticas de Linguagem 243
8º ANO | 3 º B I M E S TR E 8 º A N O | 3º B I ME S T RE
OBJETOS DE
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
CONHECIMENTO
(EF69LP17) Compreender a utilização de recursos multissemióticos, em rese- Recursos
nhas críticas de produto cultural (filme, livro, peça teatral, playlist) impressas/ multissemióticos (EF69LP07A) Retomar as principais características da resenha para a elaboração de uma lista de
digitais, na construção de sentidos ao texto: escolha de imagem adequada, constatações (critérios de avaliação), que oriente a escrita do texto.
qualidade/tamanho/posição da imagem na página, utilização de cores, símbo-
los, hyperlinks, tipos/tamanhos de letras, entre outros. (EF69LP07B) Planejar a escrita de uma resenha (escrita, audiovisual, digital), a partir do estabeleci-
(EF89LP06) Analisar, em resenhas orais e/ou audiovisuais, (de YouTubers, por Modalidade falada mento do contexto de produção e circulação do gênero: a. campo de atuação; b. autoria; c. interlocu-
exemplo), a argumentação, a partir dos efeitos de sentido provocados por ele- (recursos prosódicos tor previsto; d. finalidade; e. suporte do texto.
mentos típicos da modalidade falada, como a pausa, a entonação, o ritmo, a e cinésicos)
gestualidade e expressão facial, as hesitações, entre outros. (EF69LP07C) Planejar a escrita de uma resenha, selecionando e hierarquizando as informações do
(EF69LP55A) Observar, em resenhas críticas orais e/ou audiovisuais (de Variações linguísticas produto cultural que se está resenhando: descrição, interpretação e avaliação do produto/livro.
YouTubers, por exemplo), as variedades da língua falada, valorizando as dife-
• ENSINO FUNDAMENTAL
produto cultural.
(EF08LP06) Analisar, em resenhas críticas, o efeito de sentido de expressões Comparação
de comparação expressas pelos mais diferentes recursos, utilizadas como
Análise linguística e semiótica
Campo jornalístico-midiático
Campo jornalístico-midiático
recer, semelhante, semelhantemente, mais/menos... que/do que (grau com- (EF69LP05) Empregar, em resenhas, palavras, expressões e título adequados ao gênero.
POR TU GU ES A
parativo).
(EF69LP18) Compreender, em resenhas críticas, o efeito de sentido pretendi- Presente do indicativo
do pelo predomínio do uso do presente do indicativo (efeito de atualidade, de
Escrita
(EF69LP56A) Utilizar, ao produzir resenhas, conhecimentos linguísticos predominantes no gênero
verdade).
textual e que foram foco de estudo nas etapas de leitura e análise linguística, tais como: recursos de
(EF08LP08) Compreender, em resenhas críticas, os efeitos de sentido provoca- Voz ativa e passiva coesão, organizadores textuais, presente do indicativo, advérbios, adjetivos, entre outros.
dos pelo uso de verbos na voz ativa e passiva (escreve a obra/a obra é escrita
por), para destacar ora o sujeito, ora o objeto cultural. (EF69LP56B) Escrever palavras com correção ortográfica, na produção escrita de resenhas, obede-
(EF08LP10) Analisar, em resenhas críticas, os efeitos de sentido provocados Modificadores do cendo às convenções da língua escrita.
pelo uso de modificadores do verbo (advérbios e adjuntos adverbiais), que verbo
contribuem para a (des)qualificação do produto cultural resenhado. (EF69LP56C) Acentuar corretamente as palavras na produção escrita de resenhas.
(EF08LP13) Analisar os efeitos de sentido decorrentes do uso de conjunções: Conjunções
LÍ NGUA
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
se, Reunião de Pais, Grêmio), na comunidade, no munícipio ou no país, incluindo formas de partici-
POR TU GU ES A
escola e da comunidade, relacionando os temas a estatutos existentes e/ou necessários. (EF69LP20B) Ler e compreender estatutos, observando a hierarquização de seus elementos consti-
Leitura
tuintes em divisões e subdivisões: a. parte inicial (título, nome e data, ementa); b. blocos de artigos
(EF89LP27A) Formular problematizações pertinentes, em momentos oportunos como as práticas (capítulo, seção, subseção); c. artigos (caput, parágrafos e incisos); d. parte final (disposições perti-
de compartilhamento de textos do campo de atuação na vida pública, as situações de sala de aula, nentes à sua implementação).
debates, entre outros.
(EF89LP27B) Tecer considerações relacionadas às problematizações.
(EF69LP16) Utilizar indicadores do estatuto (título, suporte, características do gênero) para fazer (EF89LP20A) Comparar estatutos de dois tipos: a. legislativo e b. social.
antecipações e inferências em relação ao conteúdo do texto (impresso e/ou digital) e sua finalidade,
checando essas hipóteses com base em conhecimentos prévios e nos próprios textos. (EF89LP20B) Identificar por que (motivações, justificativas), para que (objetivos, benefícios e conse-
LÍ NGUA
OBJETOS DE PL HABILIDADES
PL HABILIDADES
CONHECIMENTO
(EF69LP51) Engajar-se ativamente em processos de planejamento, textualização, revisão e edição
(EF08LP04) Compreender, em estatuto, os efeitos de sentido do uso pre- Presente e futuro do de estatuto, tendo em vista as restrições temáticas, composicionais e estilísticas do gênero e as
dominante de verbos no: a. presente do indicativo; b. futuro do presente do presente do indicativo configurações da situação de produção – o leitor pretendido, o suporte, o contexto de circulação do
indicativo; c. infinitivo, em funcionamento no texto. texto, a finalidade, entre outros.
Infinitivo
(EF89LP08A) Retomar as principais características do estatuto para a elaboração de uma lista de
constatações (critérios de avaliação) que oriente a escrita do texto.
(EF08LP08) Reconhecer, em estatutos, o verbo como núcleo das orações, Verbo
indicando o que deve ou não ser feito. (EF89LP08B) Planejar a escrita de um estatuto ou de partes dele (acréscimo de artigos, alíneas;
alterações no estatuto em um processo de reescrita), a partir do estabelecimento das condições de
• ENSINO FUNDAMENTAL
(EF08LP09B) Compreender as normas de uso de pronomes pessoais e (EF89LP08D) Planejar a escrita de um estatuto, considerando as discussões realizadas em sala de
oblíquos (próclise, mesóclise, ênclise), ao analisar o grau de formalidade aula, debates e decisões tomadas, bem como as anotações de aula realizadas.
da linguagem em estatutos.
(EF69LP50A) Produzir um estatuto (ou parte dele), seguindo a hierarquização lógica e os agrupa-
mentos dos itens em títulos, capítulos, artigos, parágrafos, entre outros, próprios ao gênero.
(EF08LP10) Analisar, em estatuto, os efeitos de sentido de modificadores Modificadores do
(EF69LP50B) Elaborar parte de um estatuto, considerando que a sua organização se dá do geral para
do verbo: adjuntos adverbiais – advérbios e expressões adverbiais de tem- verbo (advérbios de
o particular.
(EF69LP50C) Inserir no estatuto as decisões tomadas pelo grupo, envolvendo direitos e deveres, de
Escrita
meio de pronomes relativos, pessoais do caso reto e do caso oblíquo.
(EF69LP28) Estruturar adequadamente a formação de parágrafos e divisões por seções, na distribui-
ção hierárquica do estatuto, a fim de atender à estrutura composicional do gênero.
(EF08LP15) Observar, em estatuto, o uso de linguagem formal, objetiva, Linguagem formal
clara e concisa, bem como de vocábulos, expressões e construções usuais (EF69LP27) Utilizar, adequadamente, em estatuto, nomenclaturas (artigo, seção, inciso, parágrafo) e
associados a termos próprios do campo de atuação na vida pública (pará- Escolhas lexicais suas respectivas ordenações por numerais cardinais, ordinais ou romanos.
grafo, alínea, entre outros). (campo semântico)
(EF69LP43) Empregar, adequadamente, na elaboração do estatuto, os diferentes sinais de pontua-
LÍ NGUA
ção predominantes no gênero (ponto final, vírgula, aspas, parênteses, ponto e vírgula).
(EF08LP05) Reconhecer, em estatuto, o uso dos diferentes sinais de pontu- Pontuação
(EF89LP09A) Fazer uso consciente e reflexivo de regras da norma-padrão, na escrita/adequação do
ação e seus efeitos de sentido na prescrição de direitos e deveres: a. ponto
estatuto: concordância nominal, concordância verbal, ortografia, entre outros.
final; b. vírgula; c. ponto e vírgula; d. aspas; e. parênteses; f. dois-pontos.
(EF89LP09B) Fazer uso de linguagem formal, clara e objetiva, na elaboração de direitos e deveres, de
forma a evitar ambiguidades.
(EF69LP05) Analisar, em estatuto, a função de diferentes recursos multis- Recursos
semióticos, que operam na progressão e construção de sentidos do tex- multissemióticos (EF08LP04) Utilizar, ao produzir estatutos, os conhecimentos linguístico-discursivos identificados
to: a. números cardinais; b. ordinais; c. romanos; d. abreviações (art.); e. no gênero textual, na etapa de análise linguística e semiótica: recursos de coesão, léxico, tempos
hyperlinks; f. letras (tipos, tamanhos, cores); g. quadros e/ou tabelas; h. verbais predominantes, modalizadores, entre outros.
negritos, itálicos, sublinhados; i. outros símbolos (§).
(EF69LP08) Revisar o estatuto produzido, utilizando a lista de constatações do gênero (critérios de
avaliação), tendo em vista sua adequação ao contexto de produção, às características do gênero e
(EF08LP16) Observar os mecanismos de modalização adequados aos Modalizadores aos aspectos relativos à textualidade.
estatutos: a. modalizadores lógicos (avaliação de elementos do texto do
ponto de vista de suas condições de verdade); b. modalizadores deônti- (EF69LP08B) Editar o estatuto, fazendo uso adequado de ferramentas de edição de texto, conside-
cos (eixo da conduta obrigatoriedade/permissibilidade); c. modalizadores rando a estrutura composicional do gênero.
pragmáticos (aspectos de responsabilidade).
(EF69LP08C) Divulgar o estatuto produzido em diferentes suportes (impressos e/ou digitais).
248 PL: Práticas de Linguagem 249
9º ANO | 1 º B I M E S TR E 9 º A N O | 1º B I ME S T RE
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
(EF89LP033A) Reconhecer a charge como um texto imagético e humorístico, que atrai a atenção do
(EF69LP46A) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/escuta/exibição de gêneros tex- leitor pela transmissão rápida de um posicionamento crítico sobre personagens e fatos (predominan-
tuais variados – notícia, reportagem, charge, entrevista, biografia, crônica, podcast, canção, meme, temente, políticos) da contemporaneidade.
comentário/post, crítica, artigo de opinião, editorial, infográfico, entre outros – para construção de
repertório temático sobre assuntos atuais, polêmicos e de interesse dos alunos. (EF89LP033B) Ler, de forma autônoma, charges variadas, atentando-se para a forma como se lê,
convencionalmente, textos em quadros, com balões (da esquerda para a direita).
(EF69LP46B) Participar de práticas de compartilhamento de charges, acessando jornais diversos
(impressos, televisivos, de rádio ou digitais), para conhecimento do gênero textual (suas caracterís- (EF89LP033C) Interpretar a charge, realizando uma dupla leitura do texto (do verbal e do visual), que
ticas), que será foco da escrita. simultânea, gera o riso/humor: a primeira leitura para um reconhecimento da seriedade ou autorida-
de do fato/personagem criticado; a segunda, para o reconhecimento da ridicularização desse fato ou
• ENSINO FUNDAMENTAL
(EF69LP25) Posicionar-se de forma consistente e sustentada durante as práticas de compartilha- (EF69LP03) Compreender a causa do efeito de humor (zombaria, ironia, crítica) presente na charge,
mento de textos variados e de charges, respeitando as opiniões contrárias e as propostas alterna- por meio do uso de palavras, expressões, imagens, clichês, recursos iconográficos, caricaturas, entre
tivas e fundamentando seus posicionamentos, no tempo de fala previsto, valendo-se de sínteses e outros elementos relacionados ao fato atual e contemporâneo a que se refere.
propostas claras e justificadas.
(EF69LP05) Reconhecer caricaturas de presidentes, jogadores de futebol e outras personalidades,
predominantemente, do mundo político nacional e internacional, em charges, observando o exagero
proposital de características marcantes do indivíduo, como meio de mostrar os defeitos velados dos
Campo de atuação na vida pública
Leitura
(EF69LP07B) Relacionar oralmente a charge (impressa e/ou digital) ao contexto mais amplo de pro- (EF09LP12B) Caracterizar estrangeirismos segundo a conservação, ou não, de sua forma gráfica de
dução e circulação do texto (contexto sócio-histórico). origem.
(EF69LP16B) Buscar o auxílio de outros textos (notícias, editoriais, artigos de opinião), que mantêm informação e opinião, de forma a possibilitar uma presença mais crítica e ética nas redes sociais.
relações com a charge, para ampliar os conhecimentos sobre o fato, a situação ou os personagens
presentes no texto, obtendo mais informações sobre o assunto da charge. (EF89LP02B) Posicionar-se de forma crítica e fundamentada, ética e respeitosa, frente a fatos e
opiniões relacionados a gêneros opinativos da cultura digital.
(EF89LP03A) Distinguir, em charges, o fato, que deu origem ao texto, da opinião enunciada na char-
(EF69LP12A) Ouvir/assistir a notícias (orais, em áudio e/ou vídeo), atentando-se para os fatos, acon- ge, em relação a esse mesmo fato.
tecimentos noticiados, que possam servir de repertório para a produção de charges.
(EF89LP03B) Compreender, na leitura de charges, a presença de uma opinião sobre determinado
(EF69LP12B) Tecer comentários acerca da notícia lida/ouvida, posicionando-se de forma crítica e acontecimento importante, que provavelmente está presente na mídia.
fundamentada, ética e respeitosa frente a fatos e opiniões relacionados a esses textos.
(EF89LP05A) Compreender as diferentes formas de apropriação textual (intertextualidade) presen-
tes em charges – paráfrases, citações, discurso direto, discurso indireto, alusão, pastiche, paródia.
(EF69LP01A) Diferenciar liberdade de expressão de discursos de ódio, na leitura/escuta/exibição de (EF89LP05B) Analisar as relações intertextuais da charge com os outros textos: relações convergen-
textos do campo de atuação na vida pública. tes (mesma orientação de sentido) e divergentes (parodísticas).
(EF69LP01B) Posicionar-se contrariamente a discursos de ódio. (EF89LP05C) Compreender, em charges, a intenção comunicativa da legenda: marcação do tempo,
de um acontecimento ou informação acessória.
(EF69LP01C) Identificar a charge como uma possibilidade e meio de denúncia.
(EF89LP06) Compreender a presença da polifonia em charges (múltiplas vozes).
250 PL: Práticas de Linguagem 251
9º ANO | 1 º B I M E S TR E 9 º A N O | 1º B I ME S T RE
OBJETOS DE
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
CONHECIMENTO
(EF69LP17A) Identificar e analisar os efeitos de sentido do sistema verbo- Recursos
-visual da charge, cujos aspectos combinados formam a imagem do texto multissemióticos
(EF89LP09A) Retomar as principais características da charge para a elaboração de uma lista de
chárgico: a. ícones, que denotam objetos e seres da realidade; b. pontos, (ícones, pontos e
linhas (verticais, horizontais, curvas, sinuosas, regulares, irregulares, que- constatações (critérios de avaliação) que oriente a escrita do texto.
linhas, tipos de balões,
bradas e mistas; c. massas – superfícies escuras ou hachuras); d. tipos de tipografia, ruídos/sons, (EF89LP09B) Planejar a criação de uma charge impressa e/ou digital, tendo em vista o contexto de
balões, que indicam a qualidade da fala; e. tipografia (tipo/ tamanho/dispo- diagramação/design)
sição no quadro/cor das letras – letras maiores ou menores, com traços produção e circulação do texto – finalidade comunicativa, leitores/espectadores, veículos e mídia de
mais finos, mais grossos, ou tridimensionais, esticadas); f. ruídos/sons; g. circulação, entre outros, a partir da escolha de um fato, acontecimento ou personagem a ser critica-
palavras – tamanho aumentado, traço mais grosso ou destacado, tremido do de forma bem-humorada e do levantamento de dados e informações sobre o assunto.
ou ondulado; h. diagramação/design da charge, entre outros, para que sir-
(EF89LP09) Produzir charge impressa e/ou digital, tendo em vista as características do gênero e os
• ENSINO FUNDAMENTAL
Escrita
(EF69LP19B) Observar, em charges, aspectos da legenda (quando houver):
a. a forma; b. a posição; c. o uso de caracteres normais, que representam a (EF69LP41B) Usar adequadamente diferentes recursos multissemióticos em charges: caricaturas,
voz do narrador. tipos de balões, tipografia, fotografia, onomatopeia, entre outros.
(EF09LP10) Comparar as regras de colocação pronominal na norma-padrão Colocação pronominal
com o seu uso no português brasileiro coloquial, nos diálogos e fala do nar- (EF69LP41C) Usar adequadamente recursos linguísticos e semióticos predominantes no gênero
rador, em charges (chamou-me/me chamou). textual e que foram foco de estudo nas etapas de leitura e análise linguística, tais como: figuras de
linguagem, dêiticos, recursos persuasivos, entre outros.
(EF89LP37A) Observar, em charges, o predomínio de nomes próprios, ver- Figuras de linguagem
bos, pronomes e adjetivos em 1ª e 2ª pessoa (singular e plural), que reme-
LÍ NGUA
Pontuação
tem diretamente aos protagonistas da interação verbal (eu-tu).
Nomes próprios
(EF89LP37B) Analisar, em charges, os efeitos de sentido provocados pelo
1ª e 2ª pessoa
uso de: a. figuras de linguagem (ironia, eufemismo, antítese, aliteração, as- (EF69LP56) Fazer uso consciente e reflexivo de regras ou desvios da norma-padrão na produção de
sonância, hipérbole); b. pontuação expressiva (reticências, exclamação, in- Pronomes
charges – concordância nominal, concordância verbal, ortografia, letras maiúsculas, pontuação, en-
terrogação – dupla e/ou conjunta). Adjetivos
tre outros –, levando em consideração as condições de produção e recepção da charge, bem como
(EF89LP06A) Analisar o uso de diferentes recursos persuasivos em charges: Recursos persuasivos – os efeitos de sentido desejados.
palavras, expressões, imagens, clichês, recursos iconográficos, caricaturas, verbais e não verbais
entre outros.
(EF89LP06B) Compreender a imagem, na charge, como um instrumento efi-
caz de persuasão, que motiva o público à leitura do texto.
(EF69LP36A) Revisar a charge utilizando a lista de constatações do gênero (critérios de avaliação),
(EF69LP18A) Compreender, em charges, frases não declarativas (interroga- Frases não declarativas
tivas, imperativas e exclamativas), em sequências dialogais, e seus efeitos Tempos verbais tendo em vista sua adequação ao contexto de produção, à mídia em questão, às características do
de sentido. gênero e aos aspectos relativos à textualidade.
Dêiticos
(EF69LP18B) Analisar, em charges, os efeitos de sentidos provocados pelo (EF69LP36B) Editar a charge produzida, utilizando ferramentas de edição (de texto, foto, áudio, vídeo,
predomínio do uso dos seguintes tempos verbais: a. presente; b. pretérito; dependendo do caso), adequando o texto à norma culta.
c. futuro perifrástico.
(EF69LP18C) Analisar, em charges impressas e/ou digitais, a presença de (EF69LP36C) Divulgar a charge em diferentes suportes (impressos e/ou digitais).
dêiticos: a. dêiticos espaciais; b. pronomes demonstrativos; c. dêiticos tem-
porais.
252 PL: Práticas de Linguagem 253
9º ANO | 2 º B I M E S TR E 9 º A N O | 2º B I ME S T RE
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
(EF69LP46A) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/escuta/exibição de gêneros textuais variados
– charge, notícia, reportagem, post, entrevista, meme, artigo de opinião, editorial, documentário, debate regrado, (EF69LP16) Utilizar indicadores do artigo de opinião e/ou editorial (título, suporte, fotolegenda, olho,
videoaula, bate-papo, filme polêmico, podcast, infográfico, resenha, entre outros – para construção de repertório organização gráfica e principais características do gênero) para fazer antecipações e inferências em
temático sobre assunto de interesse dos alunos. relação ao conteúdo do texto (impresso, oral e/ou digital) e a sua finalidade.
(EF69LP46B) Comparar textos de diferentes gêneros textuais, que apresentam tema/assunto comum, para identi-
ficar a seleção de informações sobre o assunto/tema e as opiniões expressas em cada texto. (EF69LP29A) Refletir sobre a relação entre as condições de produção do artigo de opinião e/ou edito-
(EF09LP01A) Analisar o fenômeno da disseminação de notícias falsas nas redes sociais, enquanto tema polêmico rial e os temas predominantes nesse gênero, de forma a ampliar as possibilidades de compreensão
que pode servir à participação em debates e à escrita de artigos de opinião e/ou editoriais.
do texto.
(EF09LP01B) Desenvolver estratégias para reconhecimento de notícias falsas nas redes sociais, considerando,
por exemplo, fonte, data, local da publicação, autoria, URL, comparação de diferentes fontes, consulta a sites de (EF69LP29B) Situar os autores do artigo de opinião e/ou editorial em relação a seu papel social, de
curadoria, que atestam a fidedignidade de fatos relatados.
modo a ampliar as possibilidades de compreensão do texto.
• ENSINO FUNDAMENTAL
em diferentes mídias. (EF69LP03D) Reconhecer os elementos constituintes de um artigo de opinião e/ou editorial: a. título;
(EF69LP11B) Identificar e analisar posicionamentos defendidos e refutados na leitura/escuta de artigos de opi- b. introdução; c. desenvolvimento (argumentação/defesa de opinião); d. conclusão.
nião e/ou editoriais e na escuta de interações polêmicas em entrevistas, discussões e debates (televisivo, em sala
(EF69LP03E) Diferenciar um artigo de opinião de um editorial, pelas condições de produção do gê-
Campo jornalístico-midiático
Campo jornalístico-midiático
(EF69LP13) Buscar conclusões comuns relativas a problemas, temas ou questões polêmicas de interesse da
turma e/ou de relevância social, para a promoção de debates.
(EF89LP12A) Planejar coletivamente a realização de um debate sobre tema previamente definido, de interesse (EF89LP32) Identificar, na leitura de artigos de opinião e/ou editoriais, a relação do artigo com ou-
Oralidade
Leitura
coletivo, com regras acordadas pelo grupo. tro(s) texto(s) — intertextualidade.
(EF89LP12B) Participar de debates, utilizando informações e argumentos, que possam sustentar o posicionamen-
to a ser defendido, tendo em vista as condições de produção do debate, objetivos, motivações para sua realização, (EF69LP14) Analisar tema/questão polêmica, tese, explicações, opiniões e argumentos em artigos
argumentos e estratégias de convencimento mais eficazes.
de opinião de relevância social, relacionando o texto ao contexto/momento histórico, político e cultu-
(EF89LP12C) Participar de debates regrados, na condição de membro de uma equipe de debatedor, apresentador/
mediador, espectador, entre outras possibilidades de participação, como forma de compreender o funcionamento ral do país, percebendo suas principais circunstâncias e eventuais decorrências.
do debate e poder participar de forma convincente, ética, respeitosa e crítica, desenvolvendo uma atitude de res-
peito e diálogo para com as ideias divergentes. (EF89LP04) Identificar e analisar argumentos, contra-argumentos e movimentos de negociação, que
(EF89LP12D) Debater questões polêmicas que movem a sociedade, colaborando para a formulação coletiva de sustentam ou refutam o ponto de vista assumido pelo articulista.
LÍ NGUA
respostas, como parte da vida política cotidiana numa sociedade democrática, no exercício da cidadania.
(EF89LP15) Utilizar, nos debates, operadores argumentativos que marcam a defesa de ideia e de diálogo com a (EF89LP14) Analisar, em artigos de opinião e/ou editoriais, a força persuasiva dos argumentos uti-
tese do outro.
lizados.
(EF89LP27A) Formular problematizações pertinentes em debates.
(EF89LP27B) Tecer considerações relacionadas às problematizações.
(EF89LP03) Analisar artigos de opinião e/ou editoriais e posicionar-se de forma crítica e fundamen-
(EF89LP27C) Diferenciar debate de emissão de opinião.
tada, ética e respeitosa frente a fatos e opiniões relacionados a esses textos.
(EF69LP10) Produzir textos orais de apreciação e opinião (podcasts, comentários, vlogs, jornais radiofônicos e
televisivos), relativos a fatos e temas de interesse pessoal, local ou global, orientando-se por roteiro e contexto
de produção. (EF89LP20A) Comparar dados e informações de diferentes fontes.
(EF69LP15) Apresentar argumentos e contra-argumentos coerentes, respeitando os turnos de fala, na participa-
ção em discussões sobre temas controversos e/ou polêmicos. (EF89LP20B) Analisar a qualidade e a utilidade de diferentes fontes de pesquisa.
(EF89LP22) Compreender as diferentes posições e interesses em jogo em uma discussão, debate ou outro texto
oral opinativo. (EF89LP02) Analisar, ética e criticamente, diferentes práticas sociais frente aos gêneros da cultura
(EF69LP01A) Diferenciar liberdade de expressão de discursos de ódio, na leitura/escuta e exibição de textos do digital (meme, gif, comentário, charge, curtida, post, blog, entre outros), envolvidos no trato com a
campo de atuação na vida pública. informação e opinião, de forma a possibilitar uma presença mais crítica e ética nas redes.
(EF69LP01B) Posicionar-se contrariamente a discursos de ódio.
(EF69LP55) Reconhecer, em artigos de opinião e/ou editoriais radiofônicos e ou audiovisuais, as variedades da (EF89LP01A) Analisar os interesses, no artigo de opinião e/ou editorial, as influências das novas
língua falada, o conceito de norma-padrão e o de preconceito linguístico, considerando as condições de produção tecnologias e as condições que fazem da informação, uma mercadoria.
do texto, especialmente os interlocutores.
(EF09LP07) Refletir sobre preconceito linguístico, enfatizando o respeito aos diferentes falares do português bra- (EF89LP01B) Desenvolver estratégias de leitura crítica frente ao artigo de opinião e/ou editorial.
sileiro.
254 PL: Práticas de Linguagem 255
9º ANO | 2 º B I M E S TR E 9 º A N O | 2º B I ME S T RE
OBJETOS DE
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
CONHECIMENTO
(EF89LP16) Identificar e analisar, em artigos de opinião e/ou editoriais, Modalizadores
modalizadores que expressam valor de verdade às proposições do texto. (EF89LP10A) Retomar as principais características do artigo de opinião e/ou editorial para a elabora-
ção de uma lista de constatações (critérios de avaliação) que oriente a escrita do texto.
(EF89LP06) Analisar os efeitos de sentido referentes à seleção lexical, Escolhas lexicais
enquanto recurso persuasivo, que além de suscitar o perfil do leitor, ge- (EF89LP10B) Planejar e produzir artigos de opinião e/ou editoriais, tendo em vista as condições de
ralmente, evidencia a formação e área de atuação do autor do artigo de produção do texto, a partir da escolha da questão a ser discutida, da relevância para a turma, escola
opinião e/ou do editorial.
ou comunidade, do levantamento de dados e informações sobre a questão, de argumentos relacio-
(EF69LP17) Compreender a utilização de recursos semióticos, em artigos Recursos semióticos nados a diferentes posicionamentos em jogo, dos tipos de argumentos e estratégias que pretende
de opinião e/ou editoriais: escolha de fotografia do produtor do texto e
utilizar para convencer os leitores a concordarem com o seu ponto de vista.
possíveis boxes para destacar trechos do texto.
(EF89LP31) Identificar e compreender, em artigos de opinião e/ou edito- Vozes
• ENSINO FUNDAMENTAL
(EF09LP03A) Assumir posição diante de tema polêmico, argumentar e utilizar diferentes tipos de
Campo jornalístico-midiático
(EF89LP29B) Identificar e compreender, em artigos de opinião e/ou edito- (EF69LP18) Empregar, na escrita de artigos de opinião e/ou editoriais, elementos articuladores do
POR TU GU ES A
riais, os efeitos de sentido do uso de mecanismos de coesão sequencial: discurso para marcar as relações de sentido entre os parágrafos e enunciados, em relação aos tipos
adição de ideias, enumeração, oposição, afirmação, exclusão, continuação de argumento e à estrutura composicional do texto.
e conclusão.
Escrita
(EF09LP05) Analisar, em artigos de opinião e/ou editoriais, o efeito de Presente e pretérito
sentido dos seguintes tempos verbais predominantes: a. presente do in- perfeito do indicativo (EF09LP08) Utilizar, na escrita de artigos de opinião e/ou editoriais, conjunções (e locuções conjunti-
dicativo — para a apresentação de questões polêmicas, de argumentos e vas) coordenativas e subordinativas, para estabelecimento de conexão entre orações.
contra-argumentos; b. pretérito perfeito — nas explicações ou apresenta-
ção de dados. (EF89LP09) Fazer uso consciente e reflexivo da norma-padrão (concordância nominal e verbal, re-
(EF09LP11) Compreender e analisar, em artigos de opinião e/ou editoriais, Elementos gência nominal e verbal, acentuação, ortografia), na escrita de artigos de opinião e/ou editoriais,
os efeitos de sentido do uso de elementos articuladores, utilizados para articuladores levando em consideração as condições de produção e recepção do texto e as características do
marcar as relações de sentido entre os parágrafos e enunciados, quanto
LÍ NGUA
gênero.
aos tipos de argumento e à estrutura composicional do texto.
(EF69LP05A) Compreender, em artigos de opinião e/ou editoriais, os efei- Pontuação
tos de sentido do uso de diferentes pontuações: a. ponto final; b. vírgula; c. (EF69LP56A) Empregar, na escrita de artigos de opinião e/ou editoriais, mecanismos de coesão
ponto e vírgula; d. dois pontos; e. aspas. referencial e sequencial.
(EF69LP05B) Compreender, em artigos de opinião e/ou editoriais, os efei-
tos de sentido do uso de ponto de interrogação para fazer: a. uma pergun- (EF69LP56B) Empregar adequadamente regras de concordância verbal e nominal na produção escri-
ta eloquente; b. uma pergunta retórica; c. uma pergunta filosófica; d. uma ta de artigos de opinião e/ou editoriais.
pergunta hipotética; e. uma pergunta fictícia.
(EF69LP56C) Pontuar adequadamente o artigo de opinião e/ou editorial.
(EF69LP42A) Conhecer e analisar, em artigos de opinião e/ou editoriais, Impessoalização e
estratégias de impessoalização ou pessoalização do discurso do articu- pessoalização do
lista, por meio do uso de: a. 1ª pessoa (singular); b. 1ª pessoa (plural) ou discurso (EF69LP22A) Revisar o artigo de opinião e/ou editorial, utilizando a lista de constatações do gênero
c. 3ª pessoa. (critérios de avaliação).
(EF69LP42B) Conhecer e analisar, em artigos de opinião e/ou editoriais, o
uso de recursos à citação de autores, exemplos ou fatos (voz de autorida- (EF69LP22B) Editar artigos de opinião e/ou editoriais produzidos, tendo em vista sua adequação
de), que reforcem o ponto de vista do articulista, a fim de conferir confia- ao contexto de produção, à mídia em questão, às características do gênero, aos aspectos relativos
bilidade, domínio do conteúdo e respaldo para os argumentos: a. uso de à textualidade, à formatação e ao uso adequado de ferramentas de edição (de texto, foto, áudio e
verbos de dizer; b. uso de dois-pontos e aspas e c. uso de discurso indireto, vídeo, dependendo do caso).
introduzido por um conectivo.
(EF69LP22C) Divulgar o artigo de opinião e/ou editorial em diferentes suportes (impressos e/ou
(EF69LP42C) Compreender os efeitos de sentido do uso de artigos defini-
digitais).
dos e indefinidos em artigos de opinião e/ou editoriais.
256 PL: Práticas de Linguagem 257
9º ANO | 3 º B I M E S TR E 9 º A N O | 3º B I ME S T RE
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
(EF69LP32) Selecionar documentários audiovisuais diversos, com temática de interesse dos alunos,
(EF69LP46A) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/escuta/exibição de gêneros tex-
para assistir e aprofundar os conhecimentos sobre o gênero textual audiovisual.
tuais variados — videoaula, roteiro, documentário, reportagem, notícia, fotografia, entrevista, artigo
de opinião, texto didático, verbete, tutorial, entre outros — para construção de repertório temático (EF69LP12) Analisar documentários para além da temática, identificando e compreendendo o uso de
sobre assunto de interesse dos alunos, para a produção de um minidocumentário. recursos da linguagem audiovisual.
(EF69LP16) Utilizar indicadores do documentário (título; suporte; recursos audiovisuais – sons e
(EF69LP46B) Participar de práticas de compartilhamento de documentários diversos, sobre temas imagens em movimento; características do gênero; autoria) para fazer antecipações e inferências
de interesse dos alunos, para conhecimento do gênero textual (suas características), que será foco em relação ao conteúdo da narrativa e sua finalidade.
da produção audiovisual.
(EF69LP42A) Classificar o modo de produção do documentário, a partir do conhecimento de suas
características, comparando diferentes tipos de filme: a. modo expositivo; b. modo observacional; c.
• ENSINO FUNDAMENTAL
(EF69LP24B) Conhecer, a partir do documentário audiovisual, os diferentes procedimentos da lin- outro(s) texto(s) — intertextualidade.
guagem do cinema, aprimorando o olhar, a fim de realizar uma leitura mais rica dos materiais audio- (EF69LP30) Comparar documentários de diferentes épocas, observando a maneira como cada épo-
visuais. ca imagina qual é a melhor forma de representar o real, verdadeiro, correto ou ético em relação ao
registro do universo à nossa volta (estratégias de enunciação).
(EF89LP27A) Formular problematizações pertinentes ao assistir a documentários. (EF69LP43) Identificar, em documentários audiovisuais, a presença de uma voz off e/ou uma voz
over e seus efeitos de sentido.
(EF89LP27B) Tecer considerações relacionadas às problematizações.
(EF89LP01) Desenvolver estratégias de leitura crítica frente ao documentário audiovisual.
LÍ NGUA
(EF89LP27C) Diferenciar documentário de outros tipos de produção audiovisual, como filmes de (EF69LP52) Analisar os efeitos de sentido decorrentes dos espaços mostrados pela câmera (enqua-
ficção e reportagens de TV. dramento), em documentários: a. campo e b. extracampo.
(EF89LP35A) Identificar, em documentários, os tipos de personagens presentes na narrativa docu-
(EF69LP15) Apresentar argumentos e contra-argumentos coerentes, respeitando os turnos de fala, mental.
na participação em discussões sobre temas controversos e/ou polêmicos presentes em documen-
tários. (EF89LP35B) Compreender, em documentários, as três diferentes formas de composição dos per-
sonagens e seus efeitos de sentido: a. personagem em situação de conflito; b. personagem em
situação de entrevista; c. personagens em situação de encenação.
(EF69LP01A) Diferenciar liberdade de expressão de discurso de ódio, ao analisar na narrativa visual,
depoimentos, conversas, entrevistas, entre outras formas de manifestação de opinião. (EF89LP33A) Ler roteiros de documentário, preferencialmente, dos filmes assistidos pelos alunos,
para conhecer as características do gênero textual.
(EF69LP01B) Posicionar-se contrariamente a discursos de ódio.
(EF89LP33B) Identificar, em roteiros de documentário, os seguintes itens básicos do gênero tex-
Leitura (Roteiro)
(EF69LP01C) Reconhecer o documentário como uma possibilidade e meio de denúncia. tual: a. identificação do filme; b. sinopse; c. sequência de abertura; d. sequências intermediárias;
e. sequência de encerramento.
(EF09LP07) Reconhecer, em documentários, as variedades da língua falada, o conceito de norma-pa- (EF69LP18) Refletir sobre a relação entre o contexto de produção do roteiro de documentário e os as-
drão e o de preconceito linguístico, considerando as condições de produção do texto. pectos relativos à construção composicional e às marcas linguísticas características do gênero, de
forma a ampliar suas possibilidades de compreensão (e produção) de textos pertencentes a esses
gêneros: a. campo de atuação; b. autoria/locutor; c. interlocutor; d. finalidade; e. suporte.
(EF89LP28) Tomar nota dos conhecimentos construídos ao longo das atividades de compartilha-
(EF89LP20) Comparar, com a ajuda do professor, conteúdos, dados e informações de roteiros de
mento, análise e discussão de documentários.
documentário a seus respectivos filmes documentais, para relacionar o roteiro a seu produto final.
258 PL: Práticas de Linguagem 259
9º ANO | 3 º B I M E S TR E 9 º A N O | 3º B I ME S T RE
OBJETOS DE
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
CONHECIMENTO
(EF69LP42) Identificar e compreender, em documentários expositivos, o uso de Linguagem verbal (EF89LP25) Divulgar resultados de pesquisas por meio da produção — em grupo — de um minidocu-
linguagem verbal objetiva (voz off e/ou voz over), que busca julgar as ações do objetiva mentário, preferencialmente expositivo, utilizando, dentre outros equipamentos, o próprio celular.
mundo histórico sem com elas se envolver: a. voz de “Deus”; b. figura de autori-
dade; c. letreiro. (EF69LP35A) Retomar as principais características do roteiro e do documentário para a elaboração de
(EF69LP48) Analisar, em documentários, os efeitos de sentido produzidos pelo Recursos sonoros uma lista de constatações (critérios de avaliação) que oriente a escrita do texto.
uso de diferentes recursos sonoros: a. diálogo; b. silêncio; c. trilha musical; d. (EF69LP35B) Planejar a produção de um minidocumentário a partir da elaboração de um roteiro que
ruído; e. música em off; f. efeito sonoro. considere as pesquisas e estudos feitos anteriormente, as notas e sínteses de leituras e aulas, tendo
(EF69LP05A) Analisar os efeitos de sentido produzidos pelo uso de imagens Recursos imagéticos em vista o contexto de produção e circulação do minidocumentário.
Análise linguística e semiótica (Documentário)
Escrita (Roteiro)
acervos da sala de leitura, universidades, órgãos de imprensa, arquivos de família, entre outros.
(EF69LP17C) Identificar e compreender, em documentários, os efeitos de sen-
tido provocados pelos diferentes tipos de ângulos, a partir dos quais se pode (EF69LP32C) Selecionar as informações relevantes que possam ser aproveitadas no minidocumen-
filmar/gravar algo: a. ângulo normal; b. ângulo alto; c. ângulo baixo; d. ângulo tário.
frontal; e. ângulo lateral; f. ângulo traseiro. (EF69LP32D) Anotar as referências bibliográficas das fontes de consulta para referenciá-las no mini-
(EF69LP19) Analisar, em documentários, os efeitos de sentido de elementos da Temporalidade documentário.
Gênero textual: Roteiro e Minidocumentário
lha do foco narrativo. e resultados de pesquisa, tendo em vista seu contexto de produção e os seguintes elementos da
(EF69LP55) Reconhecer em documentários produzidos em diferentes regiões Variação Linguística construção composicional do roteiro: a. identificação do filme; b. sinopse; c. sequência de abertura; d.
do Brasil, as variedades da língua falada, o conceito de norma-padrão e o de sequências intermediárias; e. sequência de encerramento.
preconceito linguístico. (EF69LP54) Visitar as locações onde ocorrerão as filmagens, quando for o caso, para: a. perceber
(EF89LP26) Analisar os efeitos de sentido produzidos pela voz discursiva no Vozes como é a incidência de luz natural no local, no horário do dia definido para a gravação, e de que forma
documentário: a. efeito de homogeneidade; b. efeito de heterogeneidade. isso prejudica ou favorece a captação de imagens; b. identificar as fontes de energia elétrica existen-
(EF69LP47A) Analisar o uso de linguagem formal, simples e objetiva, em roteiros Linguagem formal tes, caso haja necessidade de luz artificial; c. atentar para as condições do som ambiente, que podem
de documentário. 3ª pessoa atrapalhar a gravação, como ruídos provenientes de construção ou reforma, de recreio — se a locação
(EF69LP47B) Analisar o uso da terceira pessoa em roteiros de documentário na for na escola, latidos de cães, música alta ininterrupta, entre outros.
descrição de cenas e falas do locutor (voz over). (EF09LP03) Utilizar, ao produzir o roteiro de minidocumentário, os conhecimentos linguísticos pre-
(EF69LP47C) Analisar, em roteiros de documentário, o uso de diferentes estra-
tégias relacionadas à objetividade da linguagem, como o uso de: a. períodos dominantes no gênero textual, que foram foco de estudo nas etapas de leitura e análise linguística e
LÍ NGUA
curtos; b. frases nominais; c. tópicos. semiótica, tais como: linguagem formal e objetiva, léxico apropriado, verbos no presente e pretérito,
uso de 3ª pessoa, recursos extralinguísticos, pontuação, entre outros.
Análise linguística e semiótica (Roteiro)
Produção de Minidocumentário
narração e também nos momentos de descrição de cenas; b. pretérito perfeito
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
Campo artístico-literário
Gênero textual: Poema
POR TU GU ES A
(EF69LP19B) Identificar na leitura/escuta/acesso e declamação de poemas, características do gêne- e outras manifestações artísticas (cinema, teatro, artes visuais e midiáticas, música), quanto a te-
Leitura
ro textual, tais como: versos, estrofes, ritmos, rimas, repetições e figuras de linguagem, que contri- mas, personagens, estilos, autores; e entre o texto original e paródias, paráfrases, pastiches, trailer
buem com a construção de efeitos de sentido e a sensibilização do leitor. honesto, videominuto, vidding, entre outros.
(EF69LP53D) Tecer comentários de ordem estética, afetiva, entre outros, acerca dos poemas lidos/
ouvidos, sobre imagens, ritmos, sentimentos, confrontando diferentes visões sobre o texto poético.
(EF69LP33A) Articular elementos intratextuais e extratextuais para construir a compreensão global
(EF89LP07A) Compreender os efeitos de sentido provocados pelo uso de figuras de linguagem de do poema.
harmonia e som — aliteração, assonância e repetição de palavras — na escuta/leitura oral/declama-
ção de poemas (efeitos sonoros). (EF69LP33B) Articular as diferentes modalidades de linguagem – verbal escrita, verbal oral, não
(EF89LP07B) Compreender os efeitos de sentido provocados pela repetição de palavras e refrão, em verbal, imagética e sonora – para compreender globalmente poemas diversos.
poemas musicados (efeitos sonoros). (EF69LP33C) Relacionar a letra do poema às imagens produzidas em videoclipes e lyric videos, para
(EF69LP40A) Ler em voz alta poemas, com fluência, entonação, ritmo e pausas, expressando a com- construir a compreensão global do texto.
preensão e interpretação dos textos.
(EF69LP40B) Declamar poemas com entonação, fluência, ritmo, pausas e gestos, expressando a
(EF69LP48A) Interpretar, em poemas (impressos e digitais), os efeitos de sentido produzidos pelo
compreensão e interpretação do texto por meio da fala expressiva.
uso de recursos expressivos sonoros, como: rimas, aliterações, assonância, estrofes, repetição e
(EF69LP40C) Gravar as leituras e declamações de poemas — de diferentes poetas e do próprio aluno figuras de linguagem de harmonia e som.
— para apreciação do texto poético e para análise da expressividade e dos efeitos de sentido.
(EF69LP40D) Estabelecer preferências por autores e temas, a partir dos poemas lidos/ouvidos e (EF69LP48B) Interpretar o tom do poema: tom patético, tom elegíaco, tom satírico, tom fúnebre, tom
compartilhados com colegas e professores. festivo, tom heroico, tom épico, tom irônico, tom melancólico, entre outros.
(EF69LP21) Posicionar-se a respeito de conteúdos veiculados em práticas não institucionalizadas (EF69LP48C) Comparar um mesmo poema nas formas verbal impressa e verbal audiovisual, para
de participação social, como poetry slams (competições de poemas falados), próprias das culturas perceber semelhanças, diferenças e complementaridades entre eles.
juvenis.
262 PL: Práticas de Linguagem 263
9º ANO | 4 º B I M E S TR E 9 º A N O | 4º B I ME S T RE
OBJETOS DE
PL HABILIDADES PL HABILIDADES
CONHECIMENTO
(EF69LP55A) Reconhecer, em poemas, diferentes variedades linguísticas, Variações linguísticas
(EF69LP07A) Retomar as principais características do poema para a elaboração de uma lista de
valorizando as manifestações da língua e combatendo o preconceito lin-
Neologismo constatações (critérios de avaliação) que oriente a escrita do texto.
guístico.
Linguagem poética (EF69LP07B) Planejar a escrita de um poema, a partir do estabelecimento das condições de produ-
(EF69LP55B) Analisar, em poemas, o uso predominante da linguagem po-
ção e recepção do gênero: a. campo de atuação; b. autoria; c. interlocutor previsto; d. finalidade; e.
ética/expressiva, em função das características estruturais, estilísticas e
suporte do texto.
temáticas do gênero.
(EF69LP07C) Planejar a escrita de um poema, estabelecendo o tema e o tom do texto.
(EF69LP55C) Identificar e compreender o sentido de neologismos no po-
ema.
• ENSINO FUNDAMENTAL
Campo artístico-literário
Campo artístico-literário
POR TU GU ES A
(EF69LP42B) Conhecer a contagem silábica do verso (métrica) para com- Versos, estrofes
preender os diferentes tipos de versos — fixos e livres — e de estrofes (ter- (EF89LP36A) Parodiar poemas conhecidos da literatura e criar textos em versos (poemas concretos,
ceto, quadra, quintilha...). Rimas ciberpoemas, haicais, liras, microrroteiros, lambe-lambes e outros tipos de poemas), explorando o
Escrita
uso de recursos sonoros e semânticos (figuras de linguagem e jogos de palavras) e visuais (relações
(EF69LP42C) Conhecer diferentes formas de organização das rimas, quan- entre imagem e texto verbal e distribuição da mancha gráfica), de forma a propiciar diferentes efeitos
to: a. ao som; b. à acentuação; c. ao valor; d. à posição na estrofe. de sentido.
(EF89LP37A) Analisar, em poemas diversos, os efeitos de sentido decor- Figuras de linguagem (EF89LP36B) Inserir, na produção de poemas: a. recursos sonoros como aliteração, assonância e rit-
rentes do uso de diferentes figuras de linguagem: ironia, eufemismo, com- mo; b. recursos semânticos como as figuras de linguagem (metáfora, comparação, hipérbole, ironia,
paração, metáfora, metonímia, personificação, antítese, hipérbole, alitera- entre outras); c. recursos audiovisuais (imagens e som).
ção e assonância.
LÍ NGUA
(EF09LP06) Compreender, em poemas, os efeitos de sentido decorrentes Tempos verbais (EF69LP56A) Utilizar, ao produzir poemas, conhecimentos linguísticos predominantes no gênero tex-
do uso de diferentes tempos verbais. tual e que foram foco de estudo nas etapas de leitura e análise linguística, tais como: recursos de
Verbos de ligação coesão, léxico, figuras de linguagem, tempos verbais, coesão textual, entre outros.
(EF89LP29A) Analisar, em poemas, os efeitos de sentido provocados pelas Coesão referencial e (EF69LP56B) Pontuar adequadamente o poema.
retomadas textuais realizadas por referenciação (coesão referencial léxica sequencial
e pronominal, referências anafóricas e catafóricas), a partir de um nome, (EF69LP56C) Escrever palavras com correção ortográfica, na produção escrita de poemas, obede-
sintagma, pronome, sinônimo, hiperônimo, hipônimo, uma elipse ou por cendo às convenções da língua escrita.
repetições/reiterações. (EF69LP56D) Acentuar corretamente as palavras na produção escrita de poemas.
(EF89LP29B) Analisar, em poemas, os efeitos de sentido provocados pelo
uso de mecanismos de coesão sequencial: adição de ideias, enumeração,
oposição, afirmação, exclusão. (EF69LP51A) Revisar o poema, utilizando a lista de constatações do gênero (critérios de avaliação),
considerando a imaginação, a estesia e a verossimilhança próprias ao texto literário.
(EF69LP47) Identificar, em poemas, a presença de diferentes vozes no tex- Vozes
(EF69LP51B) Editar o poema produzido, tendo em vista as restrições temáticas, composicionais e
to, como a do eu-lírico e de personagens.
estilísticas do gênero e as configurações da situação de produção — o leitor pretendido, o suporte, o
contexto de circulação do texto, a finalidade, entre outros.
(EF69LP19) Analisar, ao declamar poemas, os efeitos de sentido de ele- Efeitos de sentido
mentos típicos da modalidade falada, como a pausa, a entonação, o ritmo, (EF69LP51C) Divulgar o poema em diferentes suportes (impressos e/ou digitais).
a gestualidade e expressão facial, as hesitações, entre outros.
264 PL: Práticas de Linguagem 265
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ISBN 978-65-993408-2-6