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Fonte: MEC/BNCC
Jogos e brincadeiras com palavras fazem parte da cultura de diferentes povos. Elas são
maneiras de se envolver e forma lúdica com a linguagem verbal. Adivinhas, palavras cruzadas,
forca, trava-línguas, parlendas, brincos, rimas, aliterações… São diversas as formas de
manipular e se apropriar de palavras, compondo e decompondo-as.
Jogos de palavras convidam crianças a pensar sobre a dimensão sonora das palavras. Ainda
bebês, já somos imersos no caldo da cultura, por meio da oralidade. Canções de ninar, cantigas
de roda, lenga-lengas constituem logo cedo o mundo infantil.
O papel dos adultos, sejam os pais, avós, sejam cuidadores, educadores é fundamental nesse
processo, fazendo a mediação necessária para entenderem como se dão as relações humanas
e a exploração das linguagens. As brincadeiras mediadas e espontâneas serão base para a
alfabetização posterior dessas crianças.
Entendemos os jogos e as brincadeiras como parte da cultura. É o adulto, seja a mãe, o pai, os
avós, seja o cuidador, o educador quem apresenta brincadeiras tradicionais. Isso acontece
desde bebês, por meio de acalantos e brincos, por exemplo”, lembra Alice.
Na escola, situações lúdicas podem acontecer tanto de forma espontânea, como propostos e
mediados pelos professores. Criar cantos em que as crianças possam brincar de faz-de-conta,
tendo à disposição fantasias, roupas, utensílios é uma forma de promover e estimular essas
experiências.