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Resumo: A presente pesquisa busca analisar as contribuições da brincadeira livre com objetos
não estruturados ou de largo alcance para as crianças de 4 e 5 anos em ambientes de vida
coletiva, por meio de propostas que promovam a exploração, a descoberta e a autonomia,
como o brincar heurístico e o cesto dos tesouros. A pesquisa caracteriza-se como qualitativa e
teve como sujeitos participantes dezenove crianças de 4 e 5 anos de idade, uma professora e
uma auxiliar que habitam na sala da educação infantil de uma escola localizada no município
de Braço do Norte, ao sul de Santa Catarina. Traçou-se como problema de pesquisa: quais as
contribuições da brincadeira livre com objetos não estruturados ou de largo alcance para as
crianças entre 4 e 5 anos em ambientes de vida coletiva, por meio de propostas que promovam
a exploração, a descoberta e a autonomia, como o brincar heurístico e o cesto dos tesouros?
No livre brincar, a criança precisa ser considerada um sujeito ativo, potente, criativo e com
capacidade para realizar escolhas. Nas ações das crianças diante dos materiais não
estruturados e suas possibilidades, sua autonomia precisa ser respeitada, para que ela possa
agir livremente explorando o ambiente ao seu redor, decidindo de que e como irá brincar.
Nesse contexto, as crianças se relacionam entre si, criando significados e atribuições ao
mundo. Percebeu-se que os materiais ampliam as relações entre as crianças, contribuindo,
assim, para o processo de interação entre elas. Ressalta-se, ainda, a importância do espaço na
educação infantil para as primeiras explorações que as crianças fazem, seja nos espaços
internos, seja externos. Ao professor, cabe planejar o espaço, considerando-o um “segundo
educador”, um parceiro que apoia a busca de aprendizados das crianças e seu desejo diante de
tais materiais para brincar de forma autônoma e livre.
Palavras-chave: Brincar heurístico, cesto dos tesouros, crianças, infância, educação infantil.
1 INTRODUÇÃO
A infância pode ser considerada como uma categoria histórica e social. Por isso, é
possível dizer que nem toda infância é igual, podendo haver diversos modos de vivê-la,
dependendo do contexto em que está inserida.
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Artigo apresentado ao Curso de Pedagogia da Universidade do Sul de Santa Catarina como requisito para a
conclusão da Unidade de Aprendizagem de Conclusão dos Processos Investigativos.
2
Acadêmica do curso de Licenciatura em Pedagogia da Universidade do Sul de Santa Catarina – Unisul. E-mail:
jaynewalter@hotmail.com
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Doutora em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul- UFRGS. Professora do quadro
permanente no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do Sul de Santa Catarina - UNISUL.
E-mail: lucianepandini@gmail.com.
2
[...] cuidar e educar significa afirmar na educação infantil a dimensão de defesa dos
direitos das crianças, não somente aqueles vinculados à proteção da vida, à
participação social, cultural e política, mas também aos direitos universais de
aprender a sonhar, a duvidar, a pensar, a fingir, a não saber, a silenciar, a rir e a
movimentar-se.
As crianças são atores sociais, cidadãos e sujeitos de direitos. Entre esses direitos está
o brincar, previsto no Artigo 31 da Convenção dos Direitos da Criança e do Adolescente, de
1989, e no Estatuto da Criança e do Adolescente, de 1990. A criança aprende por intermédio
da relação com o ambiente, sendo o ponto principal o ato do brincar, pois é a partir dele que a
criança inicia sua socialização, desenvolvendo-se por meio da interação, ao brincar com
outras crianças, com adultos, ou até mesmo sozinha.
O Ministério da Educação, por intermédio do documento intitulado “Subsídios para
Diretrizes Curriculares Nacionais Específicas da Educação Básica”, dispõe que
À medida que a criança é compreendida como ser ativo, crítico, criador de cultura, é
importante considerar seu movimento de construção de significados nas
brincadeiras, gestos e palavras que se expõem nas relações entre os pares e com os
adultos. Ganhar estatuto de sujeito significa ser reconhecida em seus direitos e
modos de expressão, autora, participante da sociedade, cidadã de pouca idade.
(BRASIL, 2009, p. 22)
É preciso compreender o brincar como uma linguagem infantil, uma maneira que as
crianças pequenas utilizam para expressar suas ideias, demonstrar seus sentimentos
e suas vontades, assimilar sensações e emoções, estabelecer contatos sociais,
expressar suas inquietudes, desenvolver habilidades e sua criatividade. É brincando
que a criança aprende, amplia suas relações interpessoais e expande seu mundo.
Assim, se a criança e o brincar são indissociáveis, pode-se dizer que a criança que
não brinca tem o seu direito à infância negado (LIMA, LEON, MOREIRA, 2018, p.
40).
O cesto dos tesouros também é uma abordagem de Elinor Glodshmied e Sona Jackson,
apresentada no livro “A educação infantil de 0 a 3 anos”. A palavra “tesouro” indica uma
brincadeira de forma livre, na qual são disponibilizados objetos simples do cotidiano, com
diferentes texturas, cheiros e temperatura, os quais são indicados para crianças menores, a
partir de quando começam a ficar sentadas.
A vontade em desenvolver esse tema para o trabalho de conclusão de curso começou
quando observamos nossa realidade, em que, devido à pressa do dia a dia, as crianças
recebem e ganham brinquedos “prontos”, que já vêm com um certo objetivo ou, até mesmo,
com um rótulo explicando o “modo de usar”. Diante disso, despertamos interesse para o
brincar heurístico, de modo a trazer o cesto dos tesouros para a “sala de aula”.
Após algumas leituras e conhecimentos, encontramos diversas pesquisas relacionadas
a esse tema, que abarcam propostas desenvolvidas, geralmente, com crianças de 0 a 3 anos.
Questionamo-nos, então, sobre a importância do brincar livre além dessa faixa etária, com
crianças que têm 4 e 5 anos, que ainda frequentam os Centros Educacionais Infantis.
Partindo da concepção de criança como sujeito de direitos desde seu nascimento e de
creche como um espaço que tem como função ampliar o repertório lúdico e imagético das
crianças, propomo-nos a pensar sobre tal temática. A importância de tal estudo incide na
importância que o brincar heurístico tem na vida e no desenvolvimento de uma criança, seja
na sua relação com o espaço, com o objeto, seja na sua relação com o outro.
Nesse sentido, o presente texto apresenta como problema de pesquisa: quais as
contribuições da brincadeira livre com objetos não estruturados ou de largo alcance para as
crianças entre 4 e 5 anos em ambientes de vida coletiva, por meio de propostas que promovam
a exploração, a descoberta e a autonomia, como o brincar heurístico e o cesto dos tesouros?
Como objetivo geral, definimos: analisar as contribuições da brincadeira livre com
objetos não estruturados ou de largo alcance para as crianças de 4 e 5 anos em ambientes de
vida coletiva, por meio de propostas que promovam a exploração, a descoberta e a autonomia,
como o brincar heurístico e o cesto dos tesouros. A partir desta proposta, elencamos como
objetivos específicos: conhecer quais as relações estabelecidas pelas crianças diante da
possibilidade de explorar objetos não estruturados ou de largo alcance para elas; e identificar
quais as relações estabelecidas entre as crianças por meio dos objetos ofertados a elas.
Em termos metodológicos, a pesquisa foi desenvolvida em uma perspectiva
qualitativa, a partir dos pressupostos da etnografia, que significa, literalmente, a descrição de
um grupo. Assim sendo, é uma maneira de estudar pessoas em grupos organizados, que
podem ser chamados de comunidades ou sociedades. Angrosino (2009, p. 16) vai nos dizer
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que “O modo de vida peculiar que caracteriza um grupo é entendido como a sua cultura.
Estudar a cultura envolve um exame dos comportamentos, costumes e crenças aprendidos e
compartilhados com e no grupo”.
A partir dessa perspectiva, elegemos como instrumentos a observação participante, o
diário de campo e o registro fotográfico. A pesquisa contemplou um Centro de Educação
Infantil localizado em Braço do Norte – Santa Catarina e teve como sujeitos dezenove
crianças de 4 e 5 anos de idade, uma professora e uma auxiliar que atuam na sala da educação
infantil. As observações se deram durante o período de dois meses, totalizando quinze dias de
pesquisa. Durante o período de pesquisa, realizamos 4 dias de observação e registro. As
observações aconteceram a fim de conhecermos melhor a instituição de educação infantil, as
crianças, a professora e a auxiliar, assim como a rotina da turma, os horários de sono, lanche,
fruta, escovação dos dentes, do brincar na área interna e externa e suas atividades
pedagógicas.
Após as observações realizamos uma oficina, com o objetivo de oportunizar tempo e
espaço para o brincar heurístico com as crianças de 4 e 5 anos. Para tanto, levamos alguns
objetos não estruturados ou de largo alcance à instituição, como caixas de papelão, contento
latas de metal, rolos de papelão, pedaços de madeira, argolas de plástico e de madeira, caixas
de ovo de diversificados tamanhos, tampas de lenços umedecidos, tampas de metal, pedações
variados em lã, garrafas pet pequenas, galhos de árvores, pregadores de roupa e palitos de
picolé, a fim de observar a interação das crianças com os objetos e a socialização entre elas.
Dessa forma, oportunizamos às crianças a brincarem com objetos que geralmente são
considerados como “isso não é brinquedo”.
[...] com muita frequência há adultos pouco preparados que empobrecem a atividade
dos pequenos, seja proibindo, seja proporcionando objetos pouco adequados, seja
negando a oportunidade de entrar em contato com tudo aquilo que é necessário para
o seu desenvolvimento. (MAJEM; ÓDEGA, 2010, p. 09)
O livre brincar na educação infantil é fundamental para a criança, que precisa ser
considerada um sujeito de escolhas, por isso a importância da autonomia, para agir livremente
explorando o ambiente ao seu redor, decidindo com o que e como irá brincar. Nesse contexto,
as crianças se relacionam e expressam suas vontades, criando suas próprias atribuições ao
mundo. Segundo Hartz et al. (2012), o brincar é o reflexo do mundo interior da criança, e por
meio das brincadeiras, ela expressa suas emoções, expondo com naturalidade suas alegrias,
tristezas, dúvidas, angústias e incertezas. Assim, podemos dizer que a brincadeira é de suma
importância na vida de uma criança, considerando que ela aprende brincando, usando a
imaginação, criando e recriando, explorando objetos e lugares.
Nesse contexto, o brincar heurístico com seus objetos não estruturados ou de largo
alcance, precisam estar de acordo com o espaço que irá ser ofertado, pois o lugar é algo
fundamental. Na presente pesquisa, o espaço foi organizado para o livre brincar, de acordo
com a quantidade de crianças presentes, para o espaço disponível na instituição. Organizamos
duas caixas na área externa da instituição contendo objetos, que constituíram o “cesto dos
tesouros”, a fim de desenvolver o brincar heurístico. Então, fomos até a sala onde as crianças
estavam e conversamos com elas sobre a oficina, encorajando-as a brincar com todos os
objetos da forma como quisessem.
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É crucial que a criança descubra por si mesma tanto quanto possível. Se a ajudamos
a finalizar cada tarefa a estamos privando do mais importante aspecto de seu
desenvolvimento. Uma criança que consegue as coisas por meio da experimentação
independente, adquire um tipo de conhecimento completamente diferente daquela
criança para a qual são oferecidas soluções prontas (PIKLER apud KÁLLÓ;
BALOG, 2021, p. 6).
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Considerando que geralmente os brinquedos aos quais as crianças têm acesso já vêm
de fábrica com um “objetivo”, muitas vezes os adultos acabam não deixando ou não
oportunizando as crianças a outras formas de brincar, ditando que os objetos do dia a dia não
são brinquedos. No entanto, são essas diversas formas que permitem às crianças usarem muito
mais sua imaginação se comparadas aos “brinquedos prontos”, com os quais, muitas vezes,
brincam fazendo reflexo do que vivenciam em seu cotidiano.
Nesse sentido, o brincar heurístico tem importância no desenvolvimento de uma
criança ao ampliar sua imaginação por meio dos objetos ofertados com o “cesto dos tesouros”,
ou sem ele, à medida que incentiva a criança a criar, recriar, desfazer e fazer o que quiser, a
fim de formar e ressignificar objetos simples do dia a dia. A brincadeira heurística conta com
três tipos de materiais: os recipientes, para guardar cada objeto, como caixas, latas, entre
outros; os objetos achados na natureza, no dia a dia e também comprados, como galhos,
tampinhas de lenços umedecidos, entre outros; e as sacolas, que servem para guardar cada
objeto separadamente, trabalho que deve ser auxiliado pelo professor.
O brincar heurístico pode ser ofertado em qualquer espaço, pensando sempre se o
ambiente é adequado e está de acordo para a quantidade de crianças. O espaço deve ser
preparado, de forma que fiquem no local somente os pertences que serão utilizados,
excluindo-se aqueles que não forem usados, para que não tirem o foco desse momento.
As ações das crianças se dão diante dos materiais não estruturados e suas
possibilidades. No começo, houve aquela dúvida se poderiam mesmo brincar com aqueles
objetos que não eram brinquedos: “tia, sério que pode brincar com isso?”. Mas, aos poucos,
tranformaram cada objeto em algo memorável, como as caixinhas de ovo, que se tornaram
“vasinhos” para alguns galhos de plantinhas, tal como podemos visualizar a seguir:
Os simples pedaços de lã se tornaram corda, para brincar de pular corda, e até enfeites
de uma “árvore” de Natal; o fio do varal, slimes fofinhos dentro da lata. As crianças criaram e
recriaram contextos para o objeto.
Os rolinhos de papel higiênico, que, muitas vezes, jogamos fora, sem ver a utilidade
que podem ter, se tornaram microfones, robôs e, até mesmo, brincadeira de equilíbrio. A
criança, quando tem contato com o objeto, pode imaginar o que quiser.
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As autorizações de uso da imagem das crianças, assinadas pelos pais, estão dispostas no Apêndices A.
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O homem não brinca mais. A criança pequena começa a fazer imitações do homem
que não brinca mais e vai acabar sem nunca ter brincado. A criança só vê a mãe
usando aparelhos elétricos, não vê a mãe sacudindo a roupa, cantarolar enquanto
bate um bolo. A mãe e o pai são ligadores de aparelhos que precisam fazer tudo o
mais rápido possível. Em vez do canto, da dança, o barulho dos motores domésticos.
Cadê o lúdico que era da vida? (BUITONI, 2006, p. 50).
As caixas que estavam sendo usadas como cesto contribuíram muito para a
imaginação das crianças. Quando uma delas resolveu tirar o TNT que estava ao redor da caixa
e entrar nela, isso virou brincadeira de se esconder; e, logo em seguida, uma simples caixa de
papelão foi utilizada como um carro e um caminhão, contribuindo para a brincadeira coletiva.
Assim, além de criarem o contexto com os objetos, a brincadeira heurística oportunizou a
socialização entre as crianças.
Enquanto algumas crianças tiravam o TNT das caixas, outras tiveram a ideia de fazer
um piquenique com ele, havendo aí discordâncias, pois também precisavam das caixas que
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estavam “servindo” como carro. Então, elas dividiram e, assim, todos brincaram juntos: os
carros feitos de caixa de papelão chegavam até o piquenique. Isso permitiu a troca de opiniões
e argumentos entre as próprias crianças.
A partir da observação, das fotos e das anotações feitas por meio da oficina realizada,
conseguimos verificar diversos momentos significativos para as crianças, por meio da
brincadeira livre, usufruindo da imaginação e da criatividade a partir de cada uso dos objetos.
O brincar heurístico proporciona momentos de brincadeira lúdica, no qual a criança se
desenvolve brincando, trocando vivências.
Nesse momento, nós, juntamente com a professora e a auxiliar, fizemos o papel de
apenas observar, sem intervir na oficina que estava sendo realizada, de forma que as próprias
crianças agissem e interagissem conforme sua preferência. Agimos, assim, de forma não
intervencionalista, para que nossa atitude não alterasse a construção das crianças. De acordo
com Horn (2014, p. 107), “[...] cabe ao adulto organizar a sua prática junto às crianças de
modo que as relações do grupo possam ocorrer longe das coerções de um disciplinamento
centrado nas normas ditadas pelo adulto”.
Ao observar a cena das últimas imagens, conseguimos constatar que os materiais não
estruturados atraem as crianças e ampliam as relações entre elas. As crianças, ao brincarem
juntas, trocam vivências por meio do livre brincar, o que também estabelece relações de
respeito e afeto entre os sujeitos. Segundo Pulgatti (2012, p. 4), “[...] ao interagir com o outro
se verifica a constituição de um confronto de concepções iniciais do educando com aquelas
apresentadas pelos seus pares, tornando este processo fundamental para que a criança se
aproprie de novos significados, apropriação esta que só se fará pela socialização”.
A socialização vai além da educação infantil, sendo um processo contínuo de
aprendizagem e desenvolvimento do ser humano, e é papel do professor promover momentos
que instiguem a interação entre os sujeitos.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
respeitada, para que ela possa agir livremente explorando o ambiente ao seu redor, decidindo
com o que e como irá brincar.
Nesse contexto, as crianças se relacionam entre si, criando significados e atribuições
ao mundo. Percebemos que os materiais ampliam as relações entre as crianças, contribuindo,
assim, para o processo de interação entre elas. Ressaltamos, ainda, a importância do espaço na
educação infantil para as primeiras explorações que as crianças fazem, tanto nos espaços
internos quanto externos. Ao professor, cabe planejar o espaço, considerando-o um “segundo
educador”, como um parceiro que apoia a busca de aprendizados das crianças e seu desejo
diante dos materiais, para que brinquem de forma autônoma e livre.
Na educação infantil, o brincar livre está presente estimulando os aspectos motores,
sociais e cognitivos, constituindo-se como um eixo fundamental para o desenvolvimento das
crianças. Para que isso ocorra, é fundamental que o professor planeje e organize todo o
espaço.
Deste modo, finalizamos esta pesquisa propondo pensar que o brincar heurístico, a
partir do cesto dos tesouros, que geralmente é recomendado apenas para crianças menores,
também foi de extrema importância para as crianças de 4 e 5 anos, ao ampliar seu repertório
imagético e social, para que se tornassem protagonistas em suas ações.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS