O documento discute como as brincadeiras podem ser usadas para promover a alfabetização e o desenvolvimento infantil de forma lúdica e prazerosa. Brincadeiras como bingo de palavras ajudam as crianças a aprender a ler e escrever nomes de forma descontraída. Vygotsky defendia que a aprendizagem ocorre de forma ativa e social, não apenas pela aquisição de informações, e que as brincadeiras contribuem para o desenvolvimento da linguagem escrita.
O documento discute como as brincadeiras podem ser usadas para promover a alfabetização e o desenvolvimento infantil de forma lúdica e prazerosa. Brincadeiras como bingo de palavras ajudam as crianças a aprender a ler e escrever nomes de forma descontraída. Vygotsky defendia que a aprendizagem ocorre de forma ativa e social, não apenas pela aquisição de informações, e que as brincadeiras contribuem para o desenvolvimento da linguagem escrita.
O documento discute como as brincadeiras podem ser usadas para promover a alfabetização e o desenvolvimento infantil de forma lúdica e prazerosa. Brincadeiras como bingo de palavras ajudam as crianças a aprender a ler e escrever nomes de forma descontraída. Vygotsky defendia que a aprendizagem ocorre de forma ativa e social, não apenas pela aquisição de informações, e que as brincadeiras contribuem para o desenvolvimento da linguagem escrita.
A educação se manifesta de diferentes formas e em diversos lugares
promovendo o desenvolvimento integral do ser humano. A escolarização é, pois a educação sistematizada e tem como objetivo esse mesmo desenvolvimento associado aos processos de aprendizagem relacionados à transmissão e construção de bens culturais. Uma das formas de se transmitir e construir bens culturais é através das brincadeiras, sendo estas uma forma de recurso psicopedagógico, o qual torna a aula bem mais motivadora. No dia a dia em sala de aula é preciso utilizar o lúdico o mais frequentemente possível, pois nota-se que os alunos participam mais das aulas e sentem-se motivados. Também nota-se que a realidade de cada aluno é trazida para dentro de sala de aula e a aprendizagem alcança um nível maior sem muito esforço e com a colaboração de todos. Além de educar, essa concepção e orientação de educação orienta para o cuidar, que significa valorizar e ajudar a desenvolver capacidades. Isto inclui interessar-se pelo que a criança pensa, sente, o que ela sabe sobre si e sobre o mundo, visando a ampliação deste conhecimento e de suas habilidades, Aos poucos esse conhecimento a tornará mais independente e mais autônoma, rompendo com a lógica da modernidade que impõe a “escolarização” como um processo de confinamento rigorosamente planejado para práticas pouco significativas, pensadas pelo adulto, sem considerar as necessidades e interesses dessa criança.
O conteúdo exposto em sala de aula deve fazer parte constante da rotina
dos alunos, pois esta prática permite o multiculturalismo, a percepção e aceitação das diferenças, o chamamento para a criatividade e exposição de cada aluno e do meio no qual cada um está inserido, consequentemente, promovendo a cidadania. O educador, não tem papel impositivo, mas de mediador entre educando e cultura. Transmitir é apenas um objeto de interação que será reconstruído pelo aluno por assimilação, na medida exata em que o permitam suas estruturas e a força liberada por sua motivação. O lúdico constitui um excelente exercício para o desenvolvimento de numerosas capacidades como: senso de justiça, coerência, sentimento e responsabilidade. Movidas pelo interesse e pela curiosidade e deparando com as diversas respostas oferecidas pelos adultos, outras crianças ou por meios de comunicações: por exemplo as brincadeiras, através dos quais as crianças podem conhecer o mundo, por meio de atividade física, afetiva e mental, construindo explicações subjetivas e individuais para os diferentes fenômenos e acontecimentos. Desta forma, o conteúdo exposto em sala de aula deve provocar o aluno para que o mesmo demonstre sua criatividade e se torne uma pessoa crítica. As crianças entre 3 e 7 anos encontram-se no nível pré silábico. Neste nível as crianças de 3 a 5 anos registram garatujas, desenhos sem configuração, já as de 6 e 7 anos apresentam desenhos com figuração. Mistura letras e números. As crianças neste nível silábico percebem que as letras servem para escrever, mas não sabem como isso ocorre. Vygotsky entendia que a aprendizagem não era uma mera aquisição de informações, não acontecia a partir de uma simples associação de idéias armazenadas na memória, mas era um processo interno, ativo e interpessoal. Vygotsky resgata a importância da escola e do papel do professor como agentes indispensáveis do processo de ensino aprendizagem. O professor pode interferir no processo de aprendizagem do aluno e contribuir para a transmissão do conhecimento acumulado historicamente pela Humanidade. É nesse sentido que as idéias de Vygotsky sobre a Educação constituem-se em uma abordagem da transmissão cultural, tanto quanto do desenvolvimento. A possibilidade de usar objetos para representar ("escrever') uma história foi investigada por Vygotsky. Ele conclui, que a similaridade perceptiva dos objetos não tem um papel considerável para a criança compreender a notação simbólica utilizada na brincadeira-experimento, mas sim que os objetos admitem o gesto apropriado para reproduzir o elemento original da história (VYGOTSKY, 1984, p. 123). Gradualmente, o objeto utilizado na brincadeira adquire função de signo, tomando-se independente dos gestos das crianças. Daí Vygotsky considerar a brincadeira do faz-de-conta uma grande contribuição para a aprendizagem da linguagem escrita pela criança (VYGOTSKY, 1984, p. 125). Uma forma de levar a criança a se alfabetizar é através das brincadeiras, como por exemplo o bingo de palavras. O bingo de palavras pode ser jogado de diversas formas, como marcar a cartela toda, uma só fila, na diagonal, vertical ou horizontal. Pode-se trabalhar a língua portuguesa com facilidade. Um exemplo é fazer o bingo com os nomes dos alunos, com o objetivo de ensinar a criança a ler e escrever os nomes próprios por meio do jogo. O material utilizado são pedaços de papel cartão, caneta hidrocor, régua, tesoura, saco plástico e botões. O professor deve escrever os nomes das crianças aleatoriamente nas cartelas e distribuir. Lembrar de que elas devem ser diferentes umas das outras para que todas as crianças não ganhem juntas. Escreva o nome de cada uma em pedacinhos de papel e coloque-os dentro de um saco. Sempre utilize letra bastão maiúscula. Sobre as mesas, coloque punhados de botões que serão usados como marcadores. Comece o jogo sorteando um nome. Dê um tempo para que todos procurem nas cartelas. Se você tiver crianças não leitoras, escreva o nome sorteado no quadro para que elas possam procurar. Ganha quem conseguir preencher o espaço que foi pedido todo. Pela prática desenvolvemos nossa capacidade lingüística. O educador deve ser um mediador, observando a realidade e propondo respostas diante da mesma, com a finalidade de formar pessoas críticas e participativas. A criança deverá entender os símbolos, discriminando as formas das letras. É preciso saber ouvir diferenças linguisticamente relevantes entre esses sons, de modo a poder escolher a letra certa para simbolizar cada som. No brincar casam-se a espontaneidade e a criatividade com a progressiva aceitação das regras sociais e morais. Brincando a criança se humaniza, aprendendo a conciliar de forma efetiva a afirmação de si mesma à criação de vínculos afetivos duradouros. O brincar vem a ser a ferramenta por excelência de que dispõe a criança para aprender a viver. Os ritos contidos nas brincadeiras e o próprio alfabetizador têm um papel facilitador e integrador. Instrumentos de integração grupal, os ritos estão presentes já nas sociedades de animais e adquirem no processo de formação e desenvolvimento sociocultural humano, desde a pré história, um papel insubstituível. Sua função maior é a de preservar a coesão do grupo, criando condições de estabelecimento de laços positivos, afetivos e duradouros entre seus membros, buscando suprimir as divergências internas, assegurar a unidade do grupo e caracterizar sua identidade entre seus membros.