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A fala:
Fala é a construção social e é um espaço de afetividade entre o
adulto e a criança. Quando a criança pequena chega a falar começa
desenvolver a oralidade.
A criança passa a dedicar bastante tempo ao exercício da fala
e construir diálogos através de um paciente exercício em que a
repetição é constante .
A criança pequena gosta de desenhar, gosta de dançar e gosta
muito de músicas, são atividades da infância e aparecem muito cedo
no desenvolvimento infantil.
Desenho:
Está presente em todas as culturas. Toda criança de qualquer
cultura, desenha. Uma das funções mais importantes do desenho, no
desenvolvimento infantil é ser uma situação complexa e muito rica de
criação e apropriação do símbolo, que fica ,então, “gravado” no
suporte e assim, se oferece ao processamento visual.
Música:
A música é uma linguagem de comunicação humana muito
significativa pelo envolvimento emocional que provoca e pelo seu
caráter de contágio. As cantigas de ninar perpassam as várias
culturas, assim como embalar o bebê é uma pratica milenar.
Parte integrante da evolução da humanidade, a música
significa para a infância a possibilidade de desenvolver a oralidade,
de orientar o movimento, organizando-o e imprimindo-lhe ritmo.
O brincar:
O Brincar revela a estrutura do mundo da criança, como se
organiza o seu pensamento, as questões que ela se coloca, como vê o
mundo em sua volta. Na brincadeira, a criança explora as formas de
interação humana à sua volta, aprende a lidar com a espera, a
antecipar decisões, a participar de uma ação coletiva. Da maneira
que a criança se coloca na brincadeira diz muito sobre ela.
O faz- de conta não é somente uma linguagem da criança
pequena, é , ainda a apropriação do que faz uma ação “Virar”
linguagem. Ou seja, dá à ação humana uma estrutura, uma
organização, um sistema. É um exercício de representação. Por esta
razão o faz- de- conta é condição para o desenvolvimento infantil.
Linguagens e diversidade Biológica:
Toda criança pequena que represente diversidade biológica
vive, como qualquer outra, sua infância e tem direito a vivê-la
adequadamente.
A capacidade da criança pequena de lidar com a diversidade
revela a importância de se explorar tal dimensão da vivencia
intercultural para uma formação ética e de respeito às diferenças.
Em nosso país, que tem como eixo de formação da sociedade a
miscigenação e cuja cultura é constituída pela integração de histórias
tão diversas, é uma necessidade, não uma opção, dar ao
desenvolvimento cultural na infância a mesma importância que
temos dado ao desenvolvimento cognitivo.