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PROPOSTA CURRICULAR
EDUCAÇÃO INFANTIL
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ESTADO DO RIO DE JANEIRO
PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO PEDRO DA ALDEIA
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
EQUIPE
Secretário de Educação:
Elias Valadão da Mota
Auxiliar da Coordenação:
Cristiane de Souza Moraes
Formadoras:
Alessandra de Sousa Lira Barbosa
Alexsandra Ribeiro Santana
Celiny de Medeiros de Mello Travassos
Christian Mello da Silva
Maria Clarete Fabre Martins
Marta de São Paulo
Thatianny Mendonça de Farias
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Sumário
APRESENTAÇÃO ...............................................................................................................................................................................................4
EIXOS ESTRUTURANTES DA EDUCAÇÃO INFANTIL ...........................................................................................................................................6
DIREITOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL .............................................................................................7
INTENCIONALIDADE EDUCATIVA .......................................................................................................................................................................9
OS CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS ........................................................................................................................................................................10
A ARQUITETURA DA BNCC ..............................................................................................................................................................................15
COMPETÊNCIAS GERAIS DA BNCC ..................................................................................................................................................................16
FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO ....................................................................................................................18
A TRANSIÇÃO DA EDUCAÇÃO INFANTIL PARA O ENSINO FUNDAMENTAL - BNCC .........................................................................................20
AVALIAÇÃO .....................................................................................................................................................................................................21
FAIXA ETÁRIA: CRECHE I E II ............................................................................................................................................................................25
FAIXA ETÁRIA: CRECHE III E IV .........................................................................................................................................................................37
FAIXA ETÁRIA: PRÉ I E PRÉ II .............................................................................................................................................................................52
CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................................................................................................................73
REFERÊNCIAS ....................................................................................................................................................................................................74
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APRESENTAÇÃO
A Base Nacional Comum Curricular, que é um documento normativo, foi homologada em 2017 e é referência para que os municípios construam
suas propostas curriculares.
O município de São Pedro da Aldeia iniciou as discussões, reflexões e adequações, tão logo a base fora divulgada. Ao longo desse período, os
professores tiveram a oportunidade, através dos encontros de Formação Continuada, de participar da construção da nossa proposta considerando,
sobretudo, a realidade do nosso município.
Esse documento é o resultado do trabalho participativo e democrático em que a rede municipal, junto à Coordenação da Educação Infantil e seus
formadores, pôde, de forma efetiva, contribuir para que chegássemos a esse resultado.
A Base Nacional Comum Curricular é um documento normativo, que foi homologado pelo MEC – Ministério da Educação e Cultura - com intuito de
assegurar os direitos de aprendizagem e desenvolvimento para todas as crianças, jovens e adultos em escolas de Educação Básica públicas e privadas de
todo o Brasil.
Nela estão estabelecidos os conhecimentos, as competências bem como as habilidades que se almeja que os estudantes desenvolvam ao longo
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da Educação Básica, definindo, portanto, o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais. A BNCC também busca nortear a educação
brasileira na oferta de suporte para “superar a fragmentação das políticas educacionais, enseje o fortalecimento do regime de colaboração entre as três
esferas de governo e seja balizadora da qualidade da educação” (BNCC, 2017, p. 8).
Diante do grande desafio que é a implementação da BNCC, professores, coordenadores pedagógicos, diretores, supervisores, equipes técnicas e
administrativas das secretarias de educação têm a oportunidade e a responsabilidade de fazer uma análise crítica e criativa de seu conteúdo. A BNCC
oportuniza ainda, a tomada de medidas que esses profissionais julgarem adequadas em relação a seus currículos, projetos pedagógicos, planos de aula e
organização do trabalho escolar. Será através dela que os municípios se organizarão na construção de suas propostas, pois a base constitui-se como uma
referência norteadora.
É nesse sentido que, o município de São Pedro da Aldeia começou a implementação da BNCC no ano de 2018. Em 2019 foi realizado um encontro
com os professores da educação infantil, a fim de iniciar a construção de uma nova proposta na qual considera a realidade do nosso município.
Em 2021, nas formações continuadas, de forma remota, os docentes contribuíram na construção de novos objetivos de aprendizagem e, assim se
constituiu a construção da Proposta Curricular específica para a Educação Infantil, de acordo com a BNCC e concomitante à realidade do nosso município,
em regime de colaboração com a Coordenação da Educação Infantil.
Nesse coxtexto é sabido que a BNCC, por si só, não resolverá o quadro de desigualdades ainda presente na Educação Básica do Brasil, uma vez que
estamos nos referindo a um país com território continental. Entretanto, é de extrema importância para que a mudança inicie, visto que além de ser
essencial para a elaboração dos currículos, contribuirá na formação inicial e continuada dos professores, na produção de materiais didáticos, entre outros.
Com objetivos de aprendizagem e desenvolvimento elaborados por profissionais conhecedores da realidade de nosso município, e com objetos de
conhecimento elencados de acordo com as necessidades dos alunos, estamos certos de que esse é o passo inicial para a realização de grandes conquistas
para nossa tão importante primeira etapa da Educação Básica: a Educação Infantil.
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As Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil (DCNEI, Resolução CNE/CEB nº5/2009)27, em seu Artigo 4º, definem a criança como:
Sujeito histórico e de direitos, que, nas interações, relações e práticas cotidianas que vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende, observa,
experimenta, narra, questiona e constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzindocultura (BRASIL, 2009, p. 37).
As Diretrizes estabelecem em seu Artigo 9º, os eixos estruturantes das práticas pedagógicas para a primeira etapa da Educação Básica. Esses
eixos são as interações e as brincadeiras, através de experiências, as crianças terão oportunidades de construir e apropriar-se de conhecimentos por meio
de suas ações e interações, interagindo com seus pares e com os adultos,desenvolverão aprendizagens e socialização.
A interação durante o brincar caracteriza o cotidiano da infância, trazendo consigo muitas aprendizagens e potenciais para o desenvolvimento
integral das crianças. Ao observar as interações e a brincadeira entre as crianças e delas com os adultos, é possível identificar, por exemplo, a expressão
dos afetos, a mediação das frustrações, a resolução de conflitos e a regulação das emoções.
São os eixos de sustentação de toda a prática pedagógica:
• As interações com pessoas (seus pares e com os adultos) e objetos em diferentes contextos e situações, que favorecem a ampliação do repertório
culturaldas crianças, potencializando as aprendizagens e o desenvolvimento.
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• As brincadeiras serão utilizadas para que as crianças representem o mundo e simulem as relações existentes: imitando, repetindo,
transformando e ampliando suas experiências.
Tais eixos terão seus desdobramentos dentro dos seis (6) direitos de aprendizagem que a base estabelece.
A BNCC define seis direitos de aprendizagem para as crianças durante a educação infantil. São os direitos de aprendizagem e desenvolvimento que
asseguram as condições para que as crianças aprendam em situações nas quais possam desempenhar um papel ativo em ambientes que as convidem a
vivenciar desafios e a sentirem-se provocadas a resolvê-los, nas quais possam construir significados sobresi, os outros e o mundo social e natural. Esses
direitos devem ser desenvolvidos durante a creche e pré-escola. São eles:
• Conviver com outras crianças e adultos, em pequenos e grandes grupos, utilizando diferentes linguagens, ampliando o conhecimento de si e do
outro, o respeito em relação à cultura e às diferenças entre as pessoas.
• Brincar cotidianamente de diversas formas, em diferentes espaços e tempos, com diferentes parceiros (crianças e adultos), ampliando e
diversificando seu acesso a produções culturais, seus conhecimentos, sua imaginação, sua criatividade, suas experiências emocionais, corporais,
sensoriais, expressivas, cognitivas, sociais e relacionais.
• Participar ativamente, com adultos e outras crianças, tanto do planejamento da gestão da escola e das atividades propostas pelo educador quanto da
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realização das atividades da vida cotidiana, tais como a escolha das brincadeiras, dos materiais e dos ambientes, desenvolvendo diferentes
linguagens e elaborando conhecimentos, decidindo e se posicionando.
• Explorar movimentos, gestos, sons, formas, texturas, cores, palavras, emoções, transformações, relacionamentos, histórias, objetos, elementos da
natureza, na escola e fora dela, ampliando seus saberes sobre a cultura, em suas diversas modalidades: as artes, a escrita, a ciência ea tecnologia.
• Expressar, como sujeito dialógico, criativo e sensível, suas necessidades, emoções, sentimentos, dúvidas, hipóteses, descobertas, opiniões,
questionamentos, por meio de diferentes linguagens.
• Conhecer-se e construir sua identidade pessoal, social e cultural, constituindo uma imagem positiva de si e de seus grupos de pertencimento, nas
diversas experiências de cuidados, interações, brincadeiras e linguagens vivenciadas na instituição escolar e em seu contexto familiar e
comunitário.
Essa concepção de criança como ser que observa, questiona, levanta hipóteses, conclui, faz julgamentos e assimila valores e que constrói
conhecimentos e se apropria do conhecimento sistematizado por meio da ação e nas interações com o mundo físico e social não deve resultar no
confinamento dessas aprendizagens a um processo de desenvolvimento natural ou espontâneo. Ao contrário, impõe a necessidade de imprimir
intencionalidade educativa às práticas pedagógicas na Educação Infantil, tanto na creche quanto na pré-escola.
A BNCC, de modo a orientar os Projetos Político-Pedagógicos (PPPs) das instituições de Educação Infantil, propõe que nos
Campos de Experiências as crianças tenham garantidos os seis Direitos de Aprendizagem e Desenvolvimento mediadores de
significativas aprendizagens. Esses Direitos são retomados em cada Campo de Experiências e são a referência para a elaboração
de objetivos de aprendizagem e desenvolvimento e para o planejamento do professor.
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INTENCIONALIDADE EDUCATIVA
A BNCC estabelece que a prática pedagógica do professor, que atua na educação infantil, deveestar pautada na intencionalidade educativa. Para a
base:
Essa intencionalidade consiste na organização e proposição, pelo educador, de experiências que permitam às crianças conhecer a si e ao outro e de conhecer
e compreender as relações com a natureza, com a cultura e com a produção científica, que se traduzem nas práticas de cuidados pessoais (alimentar-se,
vestir-se, higienizar-se), nas brincadeiras, nas experimentações com materiais variados, na aproximação com a literatura e no encontro comas pessoas (BRASIL,
2017, p. 39).
A intencionalidade educativa traz ao professor a necessidade de, ao planejar, considerar atividades, que promovam uma aprendizagem significativa
e oportunizar possibilidades em que durante o processo de ensino-aprendizagem a criança protagonize suas vivências e experiências.
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OS CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS
A estruturação curricular da Educação Infantil está organizada em cinco Campos de Experiências, conforme proposto na BNCC. Os Campos de
Experiências constituem um arranjo curricular que acolhe as situações e experiências concretas de vida das crianças e seus saberes, os diversos contextos
das culturas locais e regionais. Na ideia dos Campos de Experiências, reside a articulação das dimensões do conhecimento, das práticas sociais e das
múltiplas linguagens.
Assim, a organização curricular por Campos de Experiências é fundamentada em uma concepção de criança que age, cria, produz sentidos sobre si
e sobre o mundo e aprende nas relações e experiências que vive, de maneira integrada. Portanto, os Campos de Experiências subvertem a lógica
disciplinar de estruturar o conhecimento, centrando-se na produção de saberes das crianças que são sustentados pelas relações e interações. Daí a
importância de práticas educativas que valorizam experiências concretas da vida cotidiana.
Tomando como referência as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil, a BNCC propõe uma organização curricular que leva em
consideração a maneira como bebês, crianças bem pequenas e crianças pequenas aprendem e se desenvolvem a partir de experiências cotidianas. São
cinco Campos de Experiências:
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❖ O eu, o outro e o nós;
❖ Corpo, gestos e movimentos;
❖ Traços, sons, cores e formas;
❖ Escuta, fala, pensamento e imaginação;
❖ Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações.
Na Educação Infantil, as aprendizagens e o desenvolvimento das crianças têm como eixos estruturantes as interações e as brincadeiras, o que lhes
assegura os direitos de conviver, brincar, participar, explorar, expressar-se e conhecer-se. Toda a organização curricular nesta etapa está proposta na base
e estruturada em cinco campos de experiências.
“Os campos de experiências constituem um arranjo curricular que acolhe as situações e as experiências concretas da vida cotidiana das crianças e
seus saberes, entrelaçando-os aos conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural”. (BRASIL, 2017, p, 40)
A definição e a denominação dos campos de experiências também se baseiam no que dispõem as DCNEI em relação aos saberes e conhecimentos
fundamentais a ser propiciados às crianças e associados às suas experiências.
Considerando esses saberes e conhecimentos, os campos de experiências em que se organiza a BNCC propõem:
O eu, o outro e o nós – É na interação com os pares e com adultos que as crianças vão constituindo um modo próprio
de agir, sentir e pensar e vão descobrindo que existem outros modos de vida, pessoas diferentes, com outros pontos
de vista. Conforme vivem suas primeiras experiências sociais (na família, na instituição escolar, na coletividade),
constroem percepções e questionamentos sobre si e sobre os outros, diferenciando-se e, simultaneamente, identificando- se como seres individuais e
sociais.
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Ao mesmo tempo em que participam de relações sociais e de cuidados pessoais, as crianças constroem sua autonomia e senso de autocuidado, de
reciprocidade e de interdependência com o meio. Por sua vez, na Educação Infantil, é preciso criar oportunidades para que as crianças entrem em contato
com outros grupos sociais e culturais, outros modos de vida, diferentes atitudes, técnicas e rituais de cuidados pessoais e do grupo, costumes, celebrações
e narrativas. Nessas experiências, elas podem ampliar o modo de perceber a si mesmas e ao outro, valorizar sua identidade, respeitar os outos e
reconhecer as diferenças que nos constituem como seres humanos (BRASIL, 2017, P.40).
Corpo, gestos e movimentos – Com o corpo (por meio dos sentidos, gestos, movimentos impulsivos ou intencionais,
coordenados ou espontâneos), as crianças, desde cedo, exploram o mundo, o espaço e os objetos do seu entorno,
estabelecem relações, expressam-se, brincam e produzem conhecimentos sobre si, sobre o outro, sobre o universo
social e cultural, tornando-se, progressivamente, conscientes dessa corporeidade. Por meio das diferentes linguagens,
como a música, a dança, o teatro, as brincadeiras de faz de conta, elas se comunicam e se expressam no entrelaçamento entre corpo, emoção e
linguagem. As crianças conhecem e reconhecem as sensações e funções de seu corpo e, com seus gestos e movimentos, identificam suas potencialidades e
seus limites, desenvolvendo, ao mesmo tempo, a consciência sobre o que é seguro e o que pode ser um risco à sua integridade física.
Na Educação Infantil, o corpo das crianças ganha centralidade, pois ele é o partícipe privilegiado das práticas pedagógicas de cuidado físico,
orientadas para a emancipação e a liberdade, e não para a submissão. Assim, a instituição escolar precisa promover oportunidades ricas para que as
crianças possam, sempre animadas pelo espírito lúdico e na interação com seus pares, explorar e vivenciar um amplo repertório de movimentos, gestos,
olhares, sons e mímicas com o corpo, para descobrir variados modos de ocupação e uso do espaço com o corpo (tais como sentar com apoio, rastejar,
engatinhar, escorregar, caminhar apoiando-se em berços, mesas e cordas, saltar, escalar, equilibrar-se, correr, dar cambalhotas, alongar- se etc.) (BRASIL,
2017, p. 40 e 41).
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Traços, sons, cores e formas – Conviver com diferentes manifestações artísticas, culturais e científicas, locais e
universais, no cotidiano da instituição escolar, possibilita às crianças, por meio de experiências diversificadas,
vivenciar diversas formas de expressão e linguagens, como as artes visuais (pintura, modelagem, colagem, fotografia
etc.), a música, o teatro, a dança e o audiovisual, entre outras. Com base nessas experiências, elas se expressam por
várias linguagens, criando suas próprias produções artísticas ou culturais, exercitando a autoria (coletiva e individual) com sons, traços, gestos, danças,
mímicas, encenações, canções, desenhos, modelagens, manipulação de diversos materiais e de recursos tecnológicos. Essas experiências contribuem para
que, desde muito pequenas, as crianças desenvolvam senso estético e crítico, o conhecimento de si mesmas, dos outros e da realidade que as cerca.
Portanto, a Educação Infantil precisa promover a participação das crianças em tempos e espaços para a produção, manifestação e apreciação artística, de
modo a favorecer o desenvolvimento da sensibilidade, da criatividade e da expressão pessoal das crianças, permitindo que se apropriem e reconfigurem,
permanentemente, a cultura e potencializem suas singularidades, ao ampliar repertórios e interpretar suas experiências e vivências artísticas (BRASIL,
2017, p. 41).
Escuta, fala, pensamento e imaginação – Desde o nascimento, as crianças participam de situações comunicativas
cotidianas com as pessoas com as quais interagem. As primeiras formas de interação do bebê são os movimentos do
seu corpo, o olhar, a postura corporal, o sorriso, o choro e outros recursos vocais, que ganham sentido com a
interpretação do outro. Progressivamente, as crianças vão ampliando e enriquecendo seu vocabulário e demais
recursos de expressão e de compreensão, apropriando-se da língua materna – que se torna, pouco a pouco, seu veículo privilegiado de interação. Na
Educação Infantil, é importante promover experiências nas quais as crianças possam falar e ouvir, potencializando sua participação na cultura oral, pois é
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na escuta de histórias, na participação em conversas, nas descrições, nas narrativas elaboradas individualmente ou em grupo e nas implicações com as
múltiplas linguagens que a criança se constitui ativamente como sujeito singular e pertencente a um grupo social.
Desde cedo, a criança manifesta curiosidade com relação à cultura escrita: ao ouvir e acompanhar a leitura de textos, ao observar os muitos textos
que circulam no contexto familiar, comunitário e escolar, ela vai construindo sua concepção de língua escrita, reconhecendo diferentes usos sociais da
escrita, dos gêneros, suportes e portadores.
Na Educação Infantil, a imersão na cultura escrita deve partir do que as crianças conhecem e das curiosidades que deixam transparecer. As
experiências com a literatura infantil, propostas pelo educador, mediador entre os textos e as crianças, contribuem para o desenvolvimento do gosto pela
leitura, do estímulo à imaginação e da ampliação do conhecimento de mundo. Além disso, o contato com histórias, contos, fábulas, poemas, cordéis etc.
propicia a familiaridade com livros, com diferentes gêneros literários, a diferenciação entre ilustrações e escrita, a aprendizagem da direção da escrita e as
formas corretas de manipulação de livros. Nesse convívio com textos escritos, as crianças vão construindo hipóteses sobre a escrita que se revelam,
inicialmente, em rabiscos e garatujas e, à medida que vão conhecendo letras, em escritas espontâneas, não convencionais, mas já indicativas da
compreensão da escrita como sistema de representação da língua (BRASIL, 2017, p. 42).
Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações – As crianças vivem inseridas em espaços e tempos de
diferentes dimensões, em um mundo constituído de fenômenos naturais e socioculturais. Desde muito pequenas,
elas procuram se situar em diversos espaços (rua, bairro, cidade etc.) e tempos (dia e noite; hoje, ontem e amanhã
etc.).
Demonstram também curiosidade sobre o mundo físico (seu próprio corpo, os fenômenos atmosféricos, os animais, as plantas, as transformações
da natureza, os diferentes tipos de materiais e as possibilidades de sua manipulação etc.) e o mundo sociocultural (as relações de parentesco e sociais
entre as pessoas que conhece; como vivem e em que trabalham essas pessoas; quais suas tradições e seus costumes; a diversidade entre elas etc.). Além
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disso, nessas experiências e em muitas outras, as crianças também se deparam, frequentemente, com conhecimentos matemáticos (contagem,
ordenação, relações entre quantidades, dimensões, medidas, comparação de pesos e de comprimentos, avaliação de distâncias, reconhecimento de
formas geométricas, conhecimento e reconhecimento de numerais cardinais e ordinais etc.) que igualmente aguçam a curiosidade. Portanto, a Educação
Infantil precisa promover experiências nas quais as crianças possam fazer observações, manipular objetos, investigar e explorar seu entorno, levantar
hipóteses e consultar fontes de informação para buscar respostas às suas curiosidades e indagações. Assim, a instituição escolar está criando
oportunidades para que as crianças ampliem seus conhecimentos do mundo físico e sociocultural e possam utilizá-los em seu cotidiano (BRASIL, 2017, p.
42 e 43).
A ARQUITETURA DA BNCC
Reconhecendo as especificidades dos diferentes grupos etários que constituem a etapa da Educação Infantil, os
objetivos de aprendizagem e desenvolvimento estão sequencialmente organizados em três grupos por faixa etária,
que correspondem, aproximadamente, às possibilidades de aprendizagem e às características do desenvolvimento das
crianças, conforme indicado na figura a seguir. Todavia, esses grupos não podem ser considerados de forma rígida, já
que há diferenças de ritmo na aprendizagem e no desenvolvimento das crianças que precisam ser consideradas na
prática pedagógica. A base vincula objetivos de aprendizagem e desenvolvimento para cada grupo etário:
CRECHE
Bebês (de zero a umano e 6 meses) Crianças bem pequenas (01 ano e 7meses a 3 anos e 11 meses)
PRÉ-ESCOLA
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O quadro que detalha cada um dos cinco campos de experiências é dividido em três colunas, uma para cada grupo de faixa etária, onde se
encontram os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento. Veja o exemplo a seguir:
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A busca constante pelo aprimoramento profissional deve ser uma característica de todo o profissional, principalmente, os que atuam na educação.
A LDB, em seu artigo estabelece que:
Art. 62. A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura plena, admitida, como formação mínima
para o exercício do magistério na educação infantil e nos cinco primeiros anos do ensino fundamental, a oferecida em nível médio, na modalidade normal.
(Redação dada pela lei nº 13.415, de 2017).
§ 1º A União, o Distrito Federal, os Estados e os Municípios, em regime de colaboração, deverão promover a formação inicial, a continuada e a capacitação
dos profissionais de magistério. (Incluído pela Lei nº 12.056, de 2009).
§ 2º A formação continuada e a capacitação dos profissionais de magistério poderão utilizar recursos e tecnologias de educação a distância. (Incluído pela Lei
nº 12.056, de 2009).
A formação continuada está inscrita em significados produzidos pelos educadores que partilham os discursos pedagógicos, sendo que esses
organizam e regulam as práticas docentes. Nesse sentido, tais práticas se resultam, em boa parte, da articulação dos processos que levam o
reconhecimento dos saberes e fazeres docentes, contribuindo para aprofundar sua lógica de funcionamento.
Essa discussão materializa-se no parágrafo terceiro do Art. 3 da Resolução Nº 2, de 1º de julho de 2015, que trata sobre as Diretrizes Curriculares
Nacionais para a formação inicial em nível superior e formação continuada, sublinhando que a:
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[...] formação docente inicial e continuada para a educação básica constitui processo dinâmico e complexo, direcionado à melhoria permanente da qualidade
social da educação e à valorização profissional, devendo ser assumida em regime de colaboração pelos entes federados nos respectivos sistemas de ensino e
desenvolvida pelas instituições de educação credenciadas (CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO (BRASIL) [Resolução no 2], 2015).
O Parecer do Conselho Estadual de Educação no 752/2005 complementa o discurso sobre a formação docente em programas que “garantam a
disponibilidade, a capacitação, a atualização e a formação em serviço aos professores, de acordo com o novo paradigma proposto para o ensino
fundamental” (CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO (RS) [Parecer no 752], 2005, p. 6).
Nessa ótica, os discursos legais e pedagógicos vão se tornando terrenos nos quais os professores discutem, questionam e contribuem para as
diversas práticas culturais de formação docente. O ganho dessa abordagem está na desnaturalização das “verdades” engessadas. Para isso, seria mais
produtivo se, nas formações continuadas, as discussões ocorressem em vários sentidos, de forma aberta, em que as contestações críticas e produtivas
fossem consideradas nas relações de poder, compreendendo as facetas dos processos de escolarização.
Dessa forma, a formação continuada torna-se uma prática cultural que deve ser de responsabilidade ética e política de quem a prática. A formação
continuada de professores deve incentivar a apropriação dos saberes pelos professores, levando-os a uma prática crítico-reflexiva, engendrando a vida
cotidiana da escola e os saberes derivados da experiência docente. Significa dizer que o professor precisa refletir sobre sua prática em suas múltiplas
dimensões.
Sendo assim, a formação do professor acontece também na escola, através de seus contextos e de sua prática
educativa, em que se torna sujeito reflexivo e investigador da sala de aula, formulando estratégias e reconstruindo sua ação
pedagógica. O processo reflexivo exige também a predisposição de questionamentos críticos e de intervenção formativa sobre
a própria prática docente.
A Formação Continuada também está estabelecida na BNCC como uma das responsabilidades da União. A base trata da
importância de que as formações sejam revisadas a fim de que haja um alinhamento com a mesma.
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Para tanto, é preciso considerar a formação inicial e a formação continuada por meio de uma prática reflexiva do processo e do resultado das ações
em sala de aula, reconhecendo as diferentes contribuições que possam tornar possível a trilha formativa.
A base reconhece a necessidade de articulação entre a educação infantil e o ensino fundamental para que as crianças, ao ingressarem na etapa do
ensino fundamental, sejam introduzidas num ambiente pautado no equilíbrio:
A transição entre essas duas etapas da Educação Básica requer muita atenção, para que haja equilíbrio entre as mudanças introduzidas, garantindo
integração e continuidade dos processos de aprendizagens das crianças, respeitando suas singularidades e as diferentes relações que elas estabelecem
com os conhecimentos, assim como a natureza das mediações de cada etapa. Torna-se necessário estabelecer estratégias de acolhimento e adaptação
tanto para as crianças quanto para os docentes, de modo que a nova etapa se construa com base no que a criança sabe e é capaz de fazer, em uma
perspectiva de continuidade de seu percurso educativo (BRASIL, 2017, p. 53).
Para isso, as informações contidas em relatórios, portfólios ou outros registros que evidenciem os processos vivenciados pelas crianças ao longo de
sua trajetória na Educação Infantil podem contribuir para a compreensão da história de vida escolar de cada aluno do Ensino Fundamental. Conversas ou
visitas e troca de materiais entre os professores das escolas de Educação Infantil e de Ensino Fundamental – Anos Iniciais também são importantes para
facilitar a inserção das crianças nessa nova etapa da vida escolar.
Será indispensável um equilíbrio no que concerne as mudanças que serão introduzidas. Desta forma, para que as crianças superem tais desafios da
transição, a continuidade das aprendizagens precisa ser considerada e pautada no acolhimento afetivo. É importante também que, na prática pedagógica
o professor evite a fragmentação e a descontinuidade.
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Para orientar a transição, a base sintetizou aprendizagens, que considera essenciais em cada campo de experiência, e que constitui no elemento
balizador e indicativo “de objetivos a ser explorados em todo o segmento da Educação Infantil, e que serão ampliados e aprofundados no Ensino
Fundamental, e não como condição ou pré-requisito para o acesso ao Ensino Fundamental” (BRASIL, 2017, 53).
AVALIAÇÃO
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação preconiza em seu artigo 31, § I que durante a Etapa da Educação Infantil “a avaliação mediante
acompanhamento e registro do desenvolvimento das crianças, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental”. (Lei nº 12.796,
de 2013).
Assim, caberá ao professor anotar e acompanhar os avanços do desenvolvimento das crianças.
A Base também ressalta sobre a importância dos docentes que atuam em ambas as etapas para que promovam a inserção das crianças na etapa do
ensino fundamental numa transição equilibrada.
Importante ressaltar que o elemento balizador e indicativo serão ampliados e aprofundados durante a trajetória da criança no ensino fundamental.
A Base apresenta a síntese das aprendizagens:
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SÍNTESE DAS APRENDIZAGENS
- Respeitar e expressar sentimentos e emoções.
- Atuar em grupo e demonstrar interesse em construir novasrelações, respeitando a diversidade e solidarizando-se com os outros.
O eu, o outro e o nós
- Conhecer e respeitar regras de convívio social, manifestandorespeito pelo outro.
- Reconhecer a importância de ações e situações do cotidiano quecontribuem para o cuidado de sua saúde e a manutenção de
ambientes saudáveis.
- Apresentar autonomia nas práticas de higiene, alimentação, vestir-se e no cuidado com seu bem-estar, valorizando o próprio corpo.
C Corpo, gestos e movimentos
- Utilizar o corpo intencionalmente (com criatividade, controle e adequação) como instrumento de interação com o outro e com o
meio.
- Coordenar suas habilidades manuais.
-Discriminar os diferentes tipos de sons e ritmos e interagir coma música, percebendo-a como forma de expressão individual e
Traços, sons, cores e formas coletiva.
• - Expressar-se por meio das artes visuais, utilizando diferentes materiais.
- Relacionar-se com o outro empregando gestos, palavras,brincadeiras, jogos, imitações, observações e expressão corporal.
• e
Escuta, fala, pensamento - Expressar ideias, desejos e sentimentos em distintas situações deinteração, por diferentes meios.
imaginação • - Argumentar e relatar fatos oralmente, em sequência temporal e causal, organizando e adequando sua fala ao contexto em que é
produzida.
• - Ouvir, compreender, contar, recontar e criar narrativas.
• - Conhecer diferentes gêneros e portadores textuais, demonstrando compreensão da função social da escrita e reconhecendo aleitura
como fonte de prazer e informação.
• -Identificar, nomear adequadamente e comparar as propriedades dos objetos, estabelecendo relações entre eles.
• -Interagir com o meio ambiente e com fenômenos naturais ou artificiais, demonstrando curiosidade e cuidado com relação a eles.
• -Utilizar vocabulário relativo às noções de grandeza (maior, menor, igual etc.), espaço (dentro e fora) e medidas (comprido, curto,
grosso, fino) como meio de comunicação de suas experiências.
Espaços, tempos, quantidades,
•
relações etransformações -Utilizar unidades de medida (dia e noite; dias, semanas, meses eano) e noções de tempo (presente, passado e futuro; antes, agora e
depois), para responder a necessidades e questões do cotidiano.
• -Identificar e registrar quantidades por meio de diferentes formasde representação (contagens, desenhos, símbolos, escrita de
números, organização de gráficos básicos etc.).
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CARTA AO PROFESSOR
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Na progressão de objetivos de aprendizagem e
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desenvolvimento, considere:
EDUCAÇÃO INFANTIL INT. = Introduzir
APROF. = Aprofundar
FAIXA ETÁRIA: CRECHE I E II CONS. = Consolidar
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• Interação;
• Vocabulário; X X
(EI01EO06) Interagir com outras crianças da • Organização do
mesma faixa etária e adultos, adaptando-se ao pensamento;
convívio social.
• Identidade e autonomia;
• Vínculos afetivos;
O EU, O OUTRO E • Linguagem nas funções
O NÓS sociais.
(EI01EO01SPA) Identificar os membros da • Membros da Família;
família e pessoas de seu convívio. • Profissionais da X X
Escola;
• Valorização da família.
(EI01EO02SPA) Compartilhar objetos e • Interação; X
pertences com colegas. • Regras de convívio; X
• Sentimentos.
(EI01EO03SPA) Brincar de procurar e achar X
• Identidade;
objetos escondidos, esconder-se e ser X X
encontrado, entrar e sair de espaços como • Autonomia;
caixas e túneis. • Coordenação corporal.
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• Higiene;
(EI01CG04) Participar do cuidado do seu corpo
e da promoção do seu bem-estar. • Linguagem oral e X X
corporal.
(EI01CG05) Utilizar os movimentos de
preensão, encaixe e lançamento, ampliando
• Coordenação motora;
suas possibilidades de manuseio de
diferentes materiais e • Percepção sensório X X
objetos. motor.
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CAMPO DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E CRECHE I CRECHE II
OBJETOS DE CONHECIMENTO
EXPERIÊNCIA DESENVOLVIMENTO INT. APROF. CONS. INT. APROF. CONS.
(EI01ET04) Manipular, experimentar, • Ambiente escolar;
arrumar e explorar o espaço por meio de • Interação; X X X
experiências de deslocamentos de si e • Coordenação
dos objetos. motora ampla e fina.
• Grandezas e medidas;
• Texturas e cores;
(EI01ET05) Manipular materiais diversos e X X X
variados para comparar as diferenças e • Classificação;
semelhanças entre eles. • Ordenação e seriação;
• Semelhanças ediferenças.
• Ritmo;
(EI01ET06) Vivenciar diferentes ritmos, • Brincadeiras;
ESPAÇOS, TEMPOS, velocidades e fluxos nas interações e X X X
QUANTIDADES, brincadeiras (em danças, balanços, • Socialização;
RELAÇÕES E escorregadores etc.). • Coordenação motoraampla.
TRANSFORMAÇÕES • Seres vivos;
• Fases da vida;
(EI01ET01SPA) Descobrir as fases do
desenvolvimento e especificidades dos seres • Corpo; X X X
vivos. • Animais;
• Plantas;
• Natureza;
• Órgãos dos sentidos.
• Numerais;
(EI01ET02SPA) Contar oralmenteutilizando • Gêneros Textuais;
o recurso da repetição. X X X
• Repetição numérica;
• Repertório Musical.
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• Numerais e quantidade.
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Na progressão de objetivos de aprendizagem e
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desenvolvimento, considere:
EDUCAÇÃO INFANTIL INT. = Introduzir
APROF. = Aprofundar
FAIXA ETÁRIA: CRECHE III E IV CONS. = Consolidar
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CAMPO DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E CRECHE III CRECHE IV
OBJETOS DE CONHECIMENTO
EXPERIÊNCIA DESENVOLVIMENTO INT. APROF. CONS. INT. APROF. CONS.
• Instrumentos musicais
convencionais e não
• Convencionais;
• Recursos tecnológicos que
produzem ereproduzem músicas;
• Os sons naturais e humanos;
• Os sons da paisagem industrial e
X X X
tecnológicos;
• Música e dança: manifestações
culturais.
• Teatro;
• Teatro de sombras;
• fantoches;
TRAÇOS, SONS, • Marionetes;
CORES E FORMAS • Dramatização históricas;
• Dramatização de
situações cotidianas;
• Cenários;
(EI02TS01SPA) Conhecer a • Personagens;
X X X
produção cultural, apropriando-se • Apreciação das obras dearte;
do patrimônio histórico, artístico, • Releitura de obras dearte;
científico, tecnológicoe cultural. • Danças;
• Peças teatrais;
• Sarau;
• Cinema;
• Esculturas;
• Pintura;
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CAMPO DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E CRECHE III CRECHE IV
OBJETOS DE CONHECIMENTO
EXPERIÊNCIA DESENVOLVIMENTO INT. APROF. CONS. INT. APROF. CONS.
• Dança;
(EI02TS02SPA) Recriar danças, • Teatro;
TRAÇOS, SONS,
cenas deteatro, histórias, músicas. • Contação de história; X X X
CORES E FORMAS
• Música;
• Palavra cantada.
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CAMPO DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E CRECHE III CRECHE IV
OBJETOS DE CONHECIMENTO
EXPERIÊNCIA DESENVOLVIMENTO INT. APROF. CONS. INT. APROF. CONS.
• Localização;
ESPAÇOS, TEMPOS, (EI02ET05SPA) Observar e explorar a X X X
• Bairro;
QUANTIDADES, paisagem local: árvores, casas,comércios etc.
RELAÇÕES E • Cidade;
TRANSFORMAÇÕES • Moradia.
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Na progressão de objetivos de aprendizagem e
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desenvolvimento, considere:
EDUCAÇÃO INFANTIL INT. = Introduzir
APROF. = Aprofundar
FAIXA ETÁRIA: PRÉ I E II CONS. = Consolidar
• Interação e socialização; X X
• Identidade e autonomia;
(EI03EO03) Ampliar as relações • Participação e
interpessoais, desenvolvendo atitudes de cooperação;
participação e cooperação. • Resolução de conflitos;
• Respeito;
• Construção de vínculosafetivos.
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CAMPO DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E PRÉ I PRÉ II
OBJETOS DE CONHECIMENTO
EXPERIÊNCIA DESENVOLVIMENTO INT. APROF. CONS. INT. APROF. CONS.
• Composição artísticas;
• Leitura e releitura de
imagens (obras de arte,
(EI03TS01SPA) Exercitar e desenvolver a
sensibilidade estética apreciando e fotografias, entre
TRAÇOS, SONS,
manipulando diferentes produções artísticas e outras); X X X
CORES E FORMAS
culturais. • Teatro: apresentações,
jogos teatrais. Artistas,
biografias e produção
artísticas;
• Teatro: brincadeira de faz
de conta, encenações;
(EI03TS02SPA) Selecionar espaços, objetos,
• Artes visuais: dobradura,
materiais, roupas e adereços para brincadeira
de faz de conta, encenações, criações musicais bandeirinhas, confecção
ou para festas tradicionais. de argolas,
guirlandas, reciclagem,
recorte e colagem;
• Música: paródia.
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CAMPO DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E PRÉ I PRÉ II
OBJETOS DE CONHECIMENTO
EXPERIÊNCIA DESENVOLVIMENTO INT. APROF. CONS. INT. APROF. CONS.
• Oralidade; X
• Vocabulário;
(EI03EF04) Recontar histórias ouvidas e • Produção de textos coletivos
planejar coletivamente roteiros de vídeos (ouvir, falar, responder,
e de encenações, definindo os contextos, identificar) propostos pelo X
os personagens, a estrutura da história. professor epelos colegas;
• Dramatização;
• Criação de histórias.
• Contação de história; X
(EI03EF05) Recontar histórias ouvidas para • Dramatização;
produção de reconto escrito, tendo o • Narrativa (novos inícios e X
professor como escriba. finais para as histórias);
ESCUTA, FALA, • Criação de hipóteses sobreo
PENSAMENTO E tema a partir do título.
IMAGINAÇÃO • Oralidade (ampliação do X
(EI03EF06) Produzir suas próprias histórias vocabulário);
orais e escritas (escrita espontânea), em • Criação de histórias;
situações com função social significativa. • Grafismo, X
• Escrita espontânea;
• Sequência lógica ecoerência.
• Portadores de textos; X
• Gêneros textuais;
(EI03EF07) Levantar hipóteses sobre • Interpretação;
gêneros textuais veiculados em portadores • Função da escrita e X
conhecidos, recorrendo a estratégias de leitura;
observação gráfica e/ou de leitura.
• Sequência lógica;
• Descrição e análise deimagens.
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CAMPO DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E PRÉ I PRÉ II
OBJETOS DE CONHECIMENTO
EXPERIÊNCIA DESENVOLVIMENTO INT. APROF. CONS. INT. APROF. CONS.
(EI03EF08) Selecionar livros e textos de • Contação e criação de X
gêneros conhecidos para a leitura de um histórias;
adulto e/ou para sua própria leitura • Gêneros textuais;
(partindo de seu repertório sobre esses • Sequência lógica; X
textos, como a recuperação pela memória, • Pesquisas;
pela leitura das ilustrações etc.).
• Análise da capa do livro,autor,
imagens.
• Escrita espontânea X
(prioridade às sílabas
simples);
• Consciência fonológica:
ESCUTA, FALA, (EI03EF09) Levantar hipóteses em relaçãoà relação sons\letras;
PENSAMENTO E linguagem escrita, realizando registros de • Localização da letra; X
IMAGINAÇÃO palavras e textos, por meio de escrita • Grafema e fonema;
espontânea.
• Letra inicial e letra final;
• Orientação da escrita
ocidental (da esquerda para
direita, de cima parabaixo);
• Coordenação motora.
• Nome; X
(EI03EF01SPA) Reconhecer o próprio • Identificação do nome e
nome e sua letra inicial e final. X
sua história;
• Alfabeto;
• Letra inicial e letra final.
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CAMPO DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E PRÉ I PRÉ II
OBJETOS DE CONHECIMENTO
EXPERIÊNCIA DESENVOLVIMENTO INT. APROF. CONS. INT. APROF. CONS.
• Coordenação motora
ampla;
• Classificação de materiais
(grande e pequeno); X X X X X
• Classificação de materiais
(maior, menor, grosso,fino).
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de • Atributos de massa,
acordo com suas semelhanças e volume e espaço; X X
diferenças. • Cores primárias/Formas X X X
geométricas.
• Conceitos básicos de
ESPAÇOS, TEMPOS, tempo: horas, dias,
QUANTIDADES, (EI03ET06) Relatar fatos importantes meses;
RELAÇÕES E sobre seu nascimento e desenvolvimento, • Família; X X X
TRANSFORMAÇÕES a história dos seus familiares e da sua • Nome e sobrenome X X
comunidade. (origem);
• Características físicas:
• altura, peso, cor de cabelo
etc.;
(EI03ET07) Relacionar números às suas • Quantidades;
respectivas quantidades e identificar o • Sequência numérica. X
antes, o depois e o entre em uma X X X
sequência.
(EI03ET08) Expressar medidas (peso, • Gráficos;
alturaetc.), construindo gráficos básicos. • Atributos matemáticos. X
X X
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CAMPO DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E PRÉ I PRÉ II
OBJETOS DE CONHECIMENTO
EXPERIÊNCIA DESENVOLVIMENTO INT. APROF. CONS. INT. APROF. CONS.
(EI03ET06SPA) Possibilitar o • Corpo humano/Partes docorpo;
desenvolvimento das diferentes • Cuidados com o corpo:Higiene
funções do corpo humano bucal/Higiene corporal. X X X X
despertando na criança a consciência
do seu próprio corpo e de suas partes.
Ampliar a percepção da criança sobre
sua autonomia em momentos de
higiene, para o bem-estar do corpo e
saúde.
(EI03ET08) Expressar medidas (peso, • Gráficos;
alturaetc.), construindo gráficos básicos. • Atributos matemáticos. X
X X
• Plantio;
ESPAÇOS, TEMPOS,
• Alimentação;
QUANTIDADES,
• Transformações da
RELAÇÕES E (EI03ET01SPA) Descobrir que os objetos,
natureza;
TRANSFORMAÇÕES alimentos e substâncias passam por
transformações de forma, cor, textura, • Ciclo da água;
sabor, volume entre outros. • Transformações em diversos
contextos do diaa dia (misturas,
fenômenos da
• natureza...).
• Identificação;
(EI03ET02SPA) Reconhecer a própria • Numerais; X
idade e a dos colegas. X X X
• Grafia.
(EI03ET03SPA) Perceber as relações • Meio ambiente;
entreos seres vivos e o ambiente. • Plantas; X
• Animais; X X
• Seres vivos.
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OBJETOS DE CONHECIMENTO
EXPERIÊNCIA DESENVOLVIMENTO INT. APROF. CONS. INT. APROF. CONS.
(EI03ET04SPA) Conhecer a importância • Órgãos dos sentidos;
dos sentidos para nossa sobrevivência, • Os sentidos e as X X
associando os sentidos à percepção do sensações; X X X
ambiente o qual estamos inseridos. • Percepção tátil.
(EI03ET05SPA) Resolver situações- • Situação-Problemas;
problema, representando, por meio • Números;
de desenhos, as estratégias dispostas • Grandezas e Medidas: demassa, X X X
pararesolução, levantando hipóteses, tempo e de comprimento; X
organizando dados e criando
• Agrupamento;
possibilidadesde soluções.
• Quantidades;
• Escrita Espontânea.
(EI03ET06SPA) Possibilitar •odesenvolvimento das diferentes
Corpo humano/Partes docorpo;funções do corpo humano despertando na criança a consciência do seu p
ESPAÇOS, TEMPOS, sua autonomia em momentos de • Cuidados com o corpo:Higiene
QUANTIDADES, higiene, para o bem-estar do corpo e X X X X
bucal/Higiene corporal.
RELAÇÕES E saúde.
TRANSFORMAÇÕES • Família;
(EI03ET07SPA) Resgatar valores • Pontos Turísticos;
familiarese cívicos por meio de • Festas culturais; X X
homenagens eapresentações, X X
• Aniversário de São Pedroda
contribuindo para o desenvolvimento
Aldeia (16 de maio);
social, cultural eemocional das
crianças. • Rua, bairro, cidade,estado
e país;
• Zona rural/ Zona urbana.
(EI03ET08SPA) Perceber o significado • Situação-problema; X
dasoperações de adição envolvendo • Agrupamento; X
ideia de juntar e acrescentar e de X X
• Adição e subtração.
subtração com ideiade retirar, em
situações de rotina.
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CAMPO DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E PRÉ I PRÉ II
OBJETOS DE CONHECIMENTO
EXPERIÊNCIA DESENVOLVIMENTO INT. APROF. CONS. INT. APROF. CONS.
(EI03ET09SPA) Desenvolver, de • Noções de tempo (agora,antes, X
formapaulatina, conceitos básicos de durante, depois, ontem, hoje, X
noção temporal. amanhã, dia e noite). X X
(EI03ET10SPA) Levantar hipóteses e • Meio ambiente; X
identificar os componentes que • Lugares e paisagens; X X
formam determinadas e diferentes • Tipos de vegetação. X X
paisagens.
(EI03ET11SPA) Relacionar o número • Numerais; X
falado e escrito à quantidade que ele • Escrita numérica/espontânea; X
representa, registrando-o. • Oralidade. X X
(EI03ET12SPA) Identificar e • Repertório musical; X X
ESPAÇOS, TEMPOS, representarquantidades através da • Número e quantidade; X X
QUANTIDADES, linguagem verbal(objetos, desenhos, • Escrita numérica.
RELAÇÕES E entre outros).
TRANSFORMAÇÕES (EI03ET13SPA) Diferenciar e nomear • Cores primárias; X X X
ascores. • Cores secundárias.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
A BNCC configura um documento de caráter normativo homologado pelo MEC. Desta forma, cabe aos estados e municípios construírem seus
currículos tendo a base como referência.
Especialmente no que concerne à Educação Infantil, algumas mudanças foram muito significativas; os Seis Direitos de Aprendizagem configuram a
garantia do aprender com significado,de forma lúdica, respeitando a criança e a considerando como sujeito histórico que possui direitos e que constrói sua
identidade nas práticas e vivências.
Os cinco Campos de Experiências representam um marco importante no que concerne ao desenvolvimento global dos discentes, na Educação
Infantil, uma forma de respeito aos aspectos da aprendizagem e desenvolvimento da criança.
A intencionalidade no que concerne o trabalho do professor é uma forma de reorganizar o fazer pedagógico para essa etapa tão importante e
significativa para o desenvolvimento do ser humano; ela traz a necessidade de se estabelecer objetivos claros, considerando o brincar e garante o direito
dos pequenos aprenderem de forma prazerosa, participativa e ativa, como os coloca como numuniverso lúdico e respeitoso a esta etapa tão importante na
vida que é a educação infantil.
É inegável que a educação infantil teve significativas mudanças e que o desenvolvimento do aluno deve ser proporcionado com leveza como é a
infância.
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REFERÊNCIAS
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Brasília: MEC/SEB/UFRGS, 2009.
BRASIL, Lei 9394 – 24 de dezembro de 1996. Lei de diretrizes e bases da educação nacional. Brasília:Ministério da Educação, 1996
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2017.
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alfabetização. Caderno 03. Brasília: MEC, SEB, 2015.
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Brasília: MEC, SEB, 2017.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros CurricularesNacionais: Educação Física Brasília: MEC/SEF, 1997.
FAZENDA, Ivani Catarina Arantes. Interdisciplinaridade: história, teoria e pesquisa. São Paulo:Papirus, 1994.
FAZENDA. Ivani Catarina Arantes. A interdisciplinaridade: um projeto em parceria. São Paulo:Loyola, 1993.
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FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à PráticaEducativa 36ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
KISHIMOTO, T .M. Jogo, Brincadeira e a Educação, 4ª ed. São Paulo: Cortez, 2017.
KISHIMOTO, T. M. Brinquedo e Brincadeira – Usos e significações dentro de contextos culturais. In: SANTOS, S. M. P., (org.) Brinquedoteca: O lúdico em
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KISHIMOTO, T. M. Currículo de educação infantil: creches e pré-escolas. Significado do termocurrículo, currículo de educação infantil: critérios de
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KISHIMOTO, T. M. Jogos, brinquedos, brincadeiras e educação. 4ª ed. São Paulo: Cortez,2000.
ROCHA, Maria Lúcia Araújo. As relações de gênero nas lendas folclóricas brasileiras do século XXI. 1 ed. Curitiba: Appris, 2018.
VIGOTSKY, L. S. A formação social da mente. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.
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