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Capixaba-Acre
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
Educar é semear com sabedoria
Estado do Acre
Prefeitura de Capixaba
Secretaria Municipal de Educação
Plano Municipal de Educação de Capixaba
Texto
Equipe SEME
Revisão de Texto
Equipe SEME
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Conselho Tutelar
Adrielle Barbosa de Carvalho
Bárbara Cabanelas Costa
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Representante de Cultura
Antonio Rodrigues Vidal
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1- INTRODUÇÃO
Capixaba visando uma educação de qualidade planejou a próxima década de forma democrática e
participativa o Plano Municipal de Educação – PME, levando em consideração as grandes
mudanças ocorridas no processo educacional municipal e estadual.
O PME trata do conjunto da educação, no âmbito Municipal, expressando uma política educacional
para todos os níveis, bem como as etapas e modalidades de educação e de ensino. Sua elaboração
está assegurada no Plano Nacional de Educação - PNE, aprovado pela Lei nº 13.005/2014, que em
seu art. 8º declara:
“Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão elaborar seus
correspondentes planos de educação, ou adequar os planos já aprovados
em lei, em consonância com as diretrizes, metas e estratégias previstas
neste PNE, no prazo de 1(um) ano contado da publicação desta Lei”.
Equipe
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MENSAGEM
Acredito que para muitos, pode parecer um desafio muito alem de ser alcançado,
construir um Plano Municipal de Educação com seriedade e compromisso envolvendo
uma comissão heterogênea dentro da realidade de nosso Município. Já nos dizia Paulo
Freire que:
É possível e necessário encurtar a distancia entre o que se diz e o
que se faz...
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O Poder Executivo Municipal, por intermédio da Secretaria Municipal de Educação, envolvida com
as discussões sobre o novo Plano Nacional de Educação, através das Conferências Municipais,
Regionais, Estaduais (CONAE), com a árdua tarefa de reorganização institucional da Secretaria a
partir da construção dos seus principais instrumentos de gestão, cria por Decreto nº 02/2014 de 28
de janeiro de 2014 a Comissão de elaboração do Plano Municipal de Educação do Município de
Capixaba.
Para construir este Plano, a Secretaria Municipal de Educação adotou uma metodologia
participativa e democrática, envolvendo a Sociedade Civil Organizada, Assistência Social, Poder
Judiciário, Conselho tutelar, Instituições de Ensino, Administração Pública, Câmara Legislativa,
Coordenação de Cultura e Desporto. A elaboração deste Plano Municipal de Educação constitui-se
de instâncias de reflexões e decisões, dentre elas: a Comissão Municipal de Elaboração e
Conferência Municipal.
Foram realizadas várias reuniões com os membros da Comissão para elaboração do documento base
deste PME que posteriormente foi apresentado em uma Conferência Municipal, para avaliação,
sugestão e aprovação das estratégias pré-estabelecidas que compõem o referido Plano.
Este Plano é definido em um conjunto de Diretrizes e Metas, distribuído nos diversos Níveis e
Modalidades de Ensino. Constitui-se em um instrumento de resposta às demandas, na área da
Educação Pública do Município de Capixaba, por articular Diretrizes, Metas, Aspirações
compartilhadas com legitimidade.
Equipe
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Antes Hoje
A história de Capixaba se entrelaça com a história do Acre. Segundo registros históricos a região
era habitada por índios Palmary e Canamary até a chegada dos Nordestinos que transformaram toda
região em extensos seringais como São Luiz do Remanso e Gavião.
Distante 77 km da capital Rio Branco, com população estimada em 8.791 (oito mil setecentos e
noventa e um) habitantes, sendo que 55,4% residem em zona rural e 44,6% em zona urbana.
Compõem uma área territorial de 1.702,581 (km²), densidade demográfica de 5,17 (hab/km²),
portando o código 1200179.
Um dos primeiros a chegar à região foi o nordestino Liberalino Alves de Souza, no ano de 1897 se
estabelecendo como seringalista, proprietário do seringal Gavião (hoje Capixaba) que tinha esse
nome pelo fato de o Gavião Real ser uma ave importantíssima para os povos indígenas que
habitavam esta região.
Durante a Revolução Acriana o seringal Capatará foi comprado por José Plácido de Castro e
transformado em um dos “Quartéis-generais”, fazendo limites com o Seringal Gavião e com uma
região ocupada pelas tropas boliviana. Liberalino, amigo e compadre do Coronel Plácido de
Castro, foi um dos apoiadores do movimento “revolucionário” fornecendo armas, munições,
animais e homens, incluindo o próprio seringal Gavião, para organização e planejamento de ataques
contra as tropas bolivianas aquarteladas às margens do Rio Abunã. Após o fim da guerra contra os
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bolivianos, Liberalino foi condecorado Capitão do exército acriano pelo importante papel
desempenhado durante a Revolução, sendo, desta forma eternizado como Capitão Liberalino
Alves de Souza. Depois de sua morte, as colocações do seringal Gavião, foram divididas entre seus
filhos, ficando para o senhor Davi Alves de Souza a parte correspondente a Capixaba.
Com o final do Segundo Ciclo da Borracha veio o declínio definitivo dos seringais. Com o slogan
“Integrar para não entregar” inicia-se uma nova fase em todo o Estado, especialmente nas áreas de
exploração da seringueira (nome científico), chegava ao território acriano a pecuária trazida pelos
sulistas com o apoio do governo federal e estadual. Sem perspectiva de lucro com a extração do
látex os seringalistas que tinha capital investiam na pecuária, os que não possuíam recursos
monetários suficientes vendiam suas terras.
Em 1961, o seringal Gavião foi dividido em duas grandes partes com o processo de pavimentação
da BR 317 (Estrada do Pacífico).
Em 1972 chega ao Acre o senhor Hélio Tessinari grande responsável pelo crescimento do atual
Município de Capixaba com sua esposa Maria Lubiana (dona Mariquinha) que sempre o apoiou
e não deixou desistir dos sonhos. Hélio implanta a primeira indústria madeireira da região, a
Serraria Pica-pau. Aos poucos, mais integrantes da família Tessinari chegaram aquela que já era
chamada Vila Santo Antônio, que passou a ser chamada de Vila Santo Antônio dos Capixabas, pelo
fato da família Tessinari ser originária do Estado do Espírito Santo. Porém, a população não
aceitava esse nome, queriam que fosse apenas Vila Capixaba, desta maneira houve a necessidade de
se fazer uma eleição para decidir o nome da vila que crescia.
Como os recursos existentes na época eram escassos e por essas bandas algumas coisas chegavam a
ser luxo, o povo improvisou, mostrando umas das principais características do povo capixabense: a
capacidade de improviso nas horas mais difíceis e a forma bem-humorada de lidar com as
mais diversas situações. A eleição deu-se da seguinte maneira, para permanecer com o nome de
Vila Santo Antônio colocava-se na urna um grão de milho e para Vila Capixaba depositava-se um
grão de feijão. Com o término da votação a urna foi aberta e quando os votos foram contados a
quantidade de grãos de feijão era maior que os grãos de milho, portanto, oficialmente tornava-se
Vila Capixaba, condição esta que durou até 1992, ano que foi promulgada em 28 de abril pelo
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então Governador do Estado Edmundo Pinto de Almeida Neto sob a Lei 1.027 que tornava oficial
a emancipação de Capixaba.
A primeira eleição direta foi realizada em 03 de outubro de 1992, foi disputada pelas seguintes
chapas: Ronaldo Tessinari e Romulo Barros, de outro lado Liberato Ribeiro da Silva e Hélio
Tessinari. Com o fim da votação a chapa eleita foi Liberato Ribeiro da Silva e Hélio Tessinari, que
tomaram posse em 1° de janeiro de 1993.
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METAS E ESTRATÉGIAS
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Vale ressaltar que os 5% de crianças de até 3 anos de idade que frequentam a escola,
correspondem ao percentual de crianças matriculadas na pré-escola que completaram 4
anos após 31 de março, data de corte para ingresso na educação infantil (pré-escola),
uma vez que o Município não oferece atendimento educacional às crianças de 0 a 3 anos
em creche, conforme dados do Censo Escolar:
Pré-escola
Ano Creche
Rural Urbana
2005 - 85 216
2010 - 57 202
2014 - 140 179
Fonte: Censo Escolar/2014
A análise dos dados do Censo Escolar mostra um aumento significativo da matrícula pré-
escolar na zona rural, no período. Porém, quando se compara o número de crianças de 4
e 5 anos que frequentavam a escola em 2010, na zona rural, verifica-se que o Município
precisará empenhar-se com a colaboração do Estado e da União, para cumprir a
obrigatoriedade de matricular todas as crianças dessa faixa etária em 2016. O aumento
da matrícula na zona rural se deve, sobretudo, à implementação do Programa Asas da
Florestania Infantil que atende as comunidades residentes em áreas de difícil acesso.
Por outro lado, a matrícula pré-escolar na zona urbana em 2010 era superior à população
de 4 e 5 anos. Significa que alunos da zona rural próximos a zona urbana frequentaram a
escola de educação infantil na cidade.
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Para cumprir a meta estabelecida pelo Município de Capixaba se faz necessário a criação
de 349(trezentos e quarenta e nove) vagas para crianças de 0 a 3 anos e 139(cento e
trinta e nove) vagas para crianças de 4 e 5 anos de idade.
É importante reafirmar que toda a oferta de Educação Básica no Município é feita pela
rede pública estadual e municipal.
Estratégias:
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1.10. Estimular o acesso à educação infantil em tempo integral, para todas as crianças de
0(zero) a 5(cinco) anos, conforme estabelecido nas Diretrizes Curriculares Nacionais para
a Educação Infantil;
Em 2005, dos 191 países sobre os quais a Unesco tinha informação, 131 já contavam
com Ensino Fundamental obrigatório de 9 anos ou mais e 147 deles colocavam como
idade inicial 6 anos ou menos.
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Em 2006 o Brasil se incorporou a esse grupo de países com a publicação da Lei que
modificou as Diretrizes e Bases da Educação para ampliar a duração do Ensino
Fundamental de 8 para 9 anos, tornando obrigatório o ingresso nessa etapa de ensino
para todas as crianças com 6 anos de idade e colocando como prazo o ano de 2010 para
a adoção do novo sistema.
Cabe agora garantir o acesso universal e o fluxo escolar adequado, ou seja, que as
crianças iniciem a etapa escolar com 6 anos e completem com 14 anos, e que lhes seja
garantida a aprendizagem adequada para seguir à próxima etapa de ensino com domínio
dos conhecimentos necessários.
A proposta do Ministério da Educação com a implantação do ensino fundamental de 9
anos é assegurar a todas as crianças mais tempo no convívio escolar, proporcionando
novas oportunidades de aprender adquirindo um ensino de maior qualidade. A intenção é
fazer com que aos 6 anos de idade a criança esteja no primeiro ano do ensino
fundamental e termine esta etapa de escolarização aos 14 anos.
No ano de 2013, 88,2% da população do Município de Capixaba, na faixa etária entre 6 a
14 anos estava matriculada no ensino fundamental. Destes, 62% encontravam-se nos
anos iniciais, 22% nos anos finais, 3% em correção de fluxo e 13% em salas
multisseriadas, conforme o demonstrativo abaixo.
Fonte: Estado, Região e Brasil - IBGE/Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) – 2013
Fonte: Município e Mesorregião – IBGE/Censo Populacional – 2010
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Localidade 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Brasil 23 22,6 17,6 18,6 18,5 17,8 16,6 15,4 14,1
Acre 35,2 34,7 24 26,9 28,7 28,9 27,8 26,9 25,5
Capixaba 56,9 44 39 35,5 35,9 35,4 34,4 34,3 37,5
Localidade 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Brasil 35,4 34 27,4 28,9 29,6 28,8 28,2 27,5 27,3
Acre 39,5 35,2 25,7 26,4 29,8 30,4 30,8 29,8 30
Capixaba 49,8 50,3 41,1 42,4 45 46,4 49,2 42,6 32,9
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Estratégias:
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2.6. Desenvolver uma política para incorporar o uso das tecnologias educacionais na
construção de ambientes de aprendizagem de professores e alunos, para potencializar
seu desenvolvimento profissional e acadêmico;
2.7. Criar meios para fortalecer a política de formação continuada para professores e
equipe gestora das escolas incorporando o uso das tecnologias educacionais na
construção da aprendizagem utilizando ambientes virtuais;
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Não é de hoje que o ensino médio preocupa. De todas as etapas da educação básica, é o
que apresenta os piores resultados, somente metade dos jovens consegue terminá-lo até
os 19 anos e dos alunos que chegam a concluí-lo apenas 9% aprendem o que seria o
adequado em Matemática.
Para garantir qualidade, excelência e equidade temos alguns desafios simultâneos. Não
podemos mais permitir que os jovens concluam o ensino médio sem o domínio básico da
Matemática, da língua portuguesa e de ciências, ao mesmo tempo é preciso dar mais
sentido à aprendizagem, engajando os alunos num modelo que esteja conectado ao
século XXI.
O ensino médio brasileiro é absurdamente obsoleto. Mesmo quando uma escola funciona
bem, ela não ensina o que os alunos precisam para a vida de hoje, reforçando um modelo
ultrapassado e incapaz de gerar os resultados na qualidade e na escala necessária. Não
é por outra razão que cada vez mais os jovens estão desmotivados para estudar e
almejam o diploma mais do que a aprendizagem, no máximo, querem a nota no Enem e
não podemos culpá-los.
Enquanto estão numa aula, entre as tantas espremidas na sua grade curricular, o
conhecimento produzido pela humanidade está disponível a todos os que tiverem acesso
à internet, as possibilidades de colaboração e troca de informação são cada vez mais
acessíveis e constantes, aumentam as demandas por habilidades que estão fora do
alcance das escolas, como comunicação, debate de ideias, produção de novos
conhecimentos e soluções de problemas reais. A necessidade de compreender e agir
num mundo complexo, diverso e conflituoso é amplificada e é crescente a velocidade das
mudanças, do fluxo de novas informações e produções, principalmente em áreas de
interesse dos jovens.
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Fonte:www.observatoriodopne.org.br
No quadro abaixo, observa-se que a matrícula do ensino médio teve um crescimento significativo
de 83,77% de 2008 a 2014.
Ensino Médio
Ano Matrícula
2008 228
2009 250
2010 290
2011 368
2012 337
2013 353
2014 419
Fonte: INEP/MEC
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Anos 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Brasil 44,9 42,5 33,7 34,4 34,5 32,8 31,3 29,5 28,2
Acre 47,9 41,8 31,3 33 36,3 35,3 34,6 34,2 32,8
Capixaba 61,3 53,3 54,8 54 51 46,9 36,7 35,1 38
É oportuno observar que a taxa de distorção idade-série volta a crescer entre 2013 e
2014.
Quando se considera as taxas de rendimento escolar, verifica-se que dos alunos que
estavam matriculados no ensino médio do Município, 8,8% abandonaram a escola em
2014. É um índice preocupante, especialmente quando se considera que apenas 22,48%
dos jovens de 15 a 17 anos estão no ensino médio.
A taxa de aprovação em 2014 foi de 89,3% e de reprovação de 2,1%.
Estratégias:
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3.4. Fomentar programas de cultura e esporte para a população de jovens na faixa etária
de 15 a 17 anos, articulando a utilização dos equipamentos públicos com as escolas da
rede municipal;
3.5. Manter e ampliar programas e ações de correção de fluxo do ensino fundamental, por
meio do acompanhamento individualizado do aluno com rendimento escolar defasado;
3.6. Garantir vagas em creches para filhos de mães estudantes do ensino básico;
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Vale ressaltar que a educação nos últimos tempos tem buscado acompanhar as
transformações que a atualidade exige. Diante dessa perspectiva o respeito e
atendimento à diversidade constituem-se em premissas básicas. Nesse contexto, a
inclusão apresenta-se como necessária para que se faça cumprir a legislação vigente,
que, de acordo com a Constituição Federal em seu artigo 208 - inciso III estabelece o
direito das pessoas com necessidades especiais de receberem educação
preferencialmente na rede regular de ensino.
Estratégias:
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matrículas dos estudantes da educação regular da rede pública que recebam atendimento
educacional especializado complementar e suplementar, sem prejuízo do cômputo dessas
matrículas na educação básica regular, e as matrículas efetivadas, conforme o censo
escolar, nos termos da Lei no 11.494, de 20 de junho de 2007;
4.3. Aderir programas federais visando a adequação das escolas municipais de Capixaba
para assegurar atendimento adequado às necessidades de aprendizagem de cada um
dos tipos de deficiência e a acessibilidade da instituição;
4.8. Estabelecer parceria com o Estado para a produção de material em sistema Braille de
leitura para cegos e surdo-cegos;
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4.11. Criar cargos específicos para interpretes bilíngues com proficiência em libras, provê-
los por meio de concurso público para atuação em escolas e classes bilíngues em escolas
inclusivas;
4.13. Criar cargos específicos para mediador e assistente educacional, provê-los por meio
de concursos públicos para atuação em escolas;
A alfabetização é entendida como um processo que tem início aos 6 anos e finaliza aos 8
anos. No entanto, é preciso entender que o processo de alfabetização se inicia antes.
Crianças que frequentam a Educação Infantil já se interessam pela escrita desde muito
cedo, assim como por brincar, movimentar-se, expressar-se plasticamente e
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Fonte: Estado, Região e Brasil – IBGE/Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) – 2013
Fonte: Município e Mesorregião - IBGE/Censo Populacional - 2010
Estratégias:
5.4. Desenvolver programa para o uso das tecnologias nos processos de letramento e
alfabetização;
5.5. Fomentar ações para a efetiva participação das famílias nos processos de
aprendizagem das crianças;
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Até o ano de 2013 a rede municipal de ensino de Capixaba não dispunha nenhuma
escola que atendesse em tempo integral, como mostra os dados abaixo:
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Dessa forma, não atendíamos nenhuma criança em tempo integral. Conforme demonstrativo:
Os dados até então demonstravam que para alcançarmos a meta seria necessário à
criação de 917(novecentos e dezessete) matriculas na educação básica de Capixaba em
09 escolas. Porém, a partir do ano de 2015 o Município de Capixaba passou a atender
683(seiscentos e oitenta e três) alunos em tempo integral que corresponde a 18,62%, em
06 unidades de ensino da rede pública de educação básica.
Com isso podemos afirmar que até o final de vigência desse plano será necessário
elevarmos em 6,38% o número de novas vagas em pelo menos 50% das instituições
públicas da educação básica.
Estratégias:
6.1. Aderir, até o final do segundo ano de vigência do PME, programa de construção de
escolas de educação integral contendo proposta pedagógica, padrão arquitetônico e de
mobiliário, preferencialmente em áreas de maior vulnerabilidade social;
6.2. Adequar, até o final do terceiro ano de vigência do PME, as escolas municipais de
Capixaba para o atendimento de educação integral;
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6.4. Desenvolver política que priorize a lotação de profissionais para trabalhar em tempo
integral em uma única escola;
6.6. Adotar medidas para otimizar o tempo dos alunos na escola, direcionando a
expansão da jornada para o efetivo trabalho escolar com atividades recreativas,
esportivas e culturais;
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Capixaba 2.8 3.4 4.1 3.9 4.3 2.9 3.2 3.7 3.9 4.2 4.5 4.8 5.1
8ª série / 9º ano
Ideb Observado Metas Projetadas
Município 2005 2007 2009 2011 2013 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021
Capixaba 3.4 3.3 3.8 - 4.4 3.4 3.6 3.9 4.3 4.7 4.9 5.2 5.4
Estratégias:
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b) Ao final do segundo ano de vigência do PME, 15% dos alunos do terceiro ano do
ensino fundamental alcancem o padrão adequado ou avançado e que no final do quarto
ano, 30% alcancem o padrão adequado ou avançado na disciplina de matemática na
avaliação do SEAPE;
c) Ao final do segundo ano de vigência do PME, 60% dos alunos do quinto ano do ensino
fundamental alcancem o padrão adequado ou avançado e que no final do quarto ano,
85% alcancem o padrão adequado ou avançado na disciplina de língua portuguesa;
d) Ao final do segundo ano de vigência do PME, 52% dos alunos do quinto ano do ensino
fundamental alcancem o padrão adequado ou avançado e que no final do quarto ano,
80% alcancem o padrão adequado ou avançado na disciplina de matemática;
e) Ao final do segundo ano de vigência do PME, 45% dos alunos do nono ano do ensino
fundamental alcancem o padrão adequado ou avançado e que no final do quarto ano,
60% alcancem o padrão adequado ou avançado na disciplina de língua portuguesa;
f) Ao final do segundo ano de vigência do PME, 25% dos alunos do nono ano do ensino
fundamental alcancem o padrão adequado ou avançado e que no final do quarto ano,
50% alcancem o padrão adequado ou avançado na disciplina de matemática;
7.2. Oferecer oficina aos professores e equipe gestora para apropriação das avaliações e
do resultado do SEAPE até o final do mês de agosto do primeiro ano de vigência do PME
e nos demais anos até o final do mês de abril;
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7.11. Garantir transporte gratuito para todos (as) os (as) estudantes da educação do
campo na faixa etária da educação escolar obrigatória, mediante renovação e
padronização integral da frota de veículos, de acordo com especificações definidas pelo
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Um indicador é sempre uma imagem aproximada de uma situação que se deseja avaliar;
ele informa onde se posiciona o estado atual de um fenômeno em relação a um estado
desejado ou idealizado. Por isso, é avaliativo: declara a distância de um valor de
referência a que está situado, no presente, a um dado fenômeno social.
Nesse caso, desde logo, expressa a preocupação com o estado educativo, num dado
momento, de um contingente de cidadãos que vem saindo da adolescência e vai entrando
na vida adulta. E tenta chamar atenção para o quão próximo ou longínquo se está de um
estado almejado: o número acumulado de anos de escolaridade que a sociedade supõe
ser desejável que uma pessoa tenha para bem participar da vida social.
O próprio desenho do sistema educativo escolar, os níveis, graus, etapas dos processos
de ensino a cargo das instituições escolares regulares é concebido para, aos 17 anos de
idade, estar culminando o que se tem denominado de “Educação Básica” e obrigatória
segundo o Artigo 4, I e II da Lei de Diretrizes e Bases.
Em termos de preparação para a vida, corresponderia a um processo de aquisições de
competências cognitivas e sociais básicas e essenciais para o exercício do papel social.
Historicamente, partes da sociedade foram menosprezadas e tiveram o acesso à
educação dificultado ou negado. Foi apenas em 1988, com a promulgação da
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Constituição Federal, que a educação passou a ser vista como um direito de todos, sem
distinção, e como um dever do Estado, que deve ofertá-la gratuitamente.
É verdade que as desigualdades tenderam a se reduzir, relativamente, nos últimos dez
anos, seja pelo aumento da oferta escolar, ainda mais como efeito da redução da pobreza
e da ascensão econômica e social de um grande contingente da população.
Não restam dúvidas de que várias políticas foram bem sucedidas em aumentar a oferta
escolar, em reduzir suas disparidades geográficas e em franquear o acesso a
oportunidades educativas aos grupos sociais mais pobres. Todavia, ainda resta um
obstáculo de monta à elevação da escolaridade média e que não parece ceder a meros
incrementos de meios físicos ou financeiros em seu enfrentamento. Trata-se da questão
da efetividade do Ensino Fundamental e Médio e de sua qualidade e relevância social.
É notório o elevado nível de deserção, que reflete principalmente o não reconhecimento
pelos jovens da pertinência de seu currículo, justamente para o alcance dos resultados
daquele processo de aquisição de competências para a vida. Expandiu-se na realidade a
oferta de uma estrutura de ensino médio que pode ter servido às gerações dos anos
cinquenta ou sessenta para um país que ainda estava iniciando suas mudanças
econômicas e sociais. Mas que tem pouco a ver, na forma e principalmente nos métodos
e padrões de ensino e de aprendizagem com o necessário para um país que está
enfrentando novas e importantes mudanças e para jovens que são muito diferentes
daqueles.
No Município de Capixaba apenas 5,9% da população na faixa etária entre 18 a 29 anos
possuem 12 anos ou mais de escolaridade. Portanto, se faz necessário a implantação de
programas e projetos que vise à elevação desse índice.
Estratégias:
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8.2. Realizar busca ativa em todos os espaços urbanos e rurais no âmbito do município
de Capixaba, em parceria com a rede de entidades do Município, para identificar a
população maior de 18 anos que não concluiu a educação básica e assegurar
organização de atendimento adequado às suas especificidades;
8.3. Implementar políticas públicas que promovem a integração de EJA com os setores
da saúde, trabalho, meio ambiente, cultura e lazer na perspectiva da formação integral
dos cidadãos;
8.6. Expandir a oferta gratuita de educação profissional técnica por parte das entidades
privadas de serviço social e de formação profissional vinculadas ao sistema sindical, de
forma concomitante ao ensino ofertado na rede escolar pública, para os segmentos
populacionais considerados.
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anos, ainda temos quase 3,5 milhões de analfabetos com menos de 40 anos, ou seja, no
período mais produtivo de seu ciclo de vida. E diferentemente do que costumamos ter em
nosso imaginário, 2,0 milhões vivem na zona urbana.
Mais preocupantes, no entanto, são os mais de 27 milhões de brasileiros entre os 15 e os
64 anos classificados, segundo o INAF – Indicador de Alfabetismo Funcional, como
alfabetizados em nível rudimentar, em função de suas limitações no uso da leitura, da
escrita e dos conceitos básicos da matemática. Considerando os dois grupos –
analfabetos absolutos e alfabetizados em nível rudimentar – o INAF estima um
contingente de 35 milhões de analfabetos funcionais no país.
Os dados do INAF 2011-2012 permitem perceber a complexidade do desafio das políticas
educacionais e das redes de ensino responsáveis por implementá-las no que tange a
educação de jovens e adultos e seu papel na estrutura do sistema público de ensino
brasileiro:
• Mais de 20 milhões de brasileiros entre os 15 e os 64 anos, praticamente 2 em cada 3
(65%) analfabetos funcionais, têm até no máximo 4 anos de estudo, incluídos aqueles que
nunca frequentaram a escola e requerem uma oferta educacional compatível com suas
habilidades de letramento e numeramento mas que, ao mesmo tempo, levem em conta
seus saberes construídos ao longo da vida e que estimulem e viabilizem a continuidade
dos estudos, após a alfabetização inicial;
• Pouco menos de 10 milhões de analfabetos funcionais acima dos 15 anos chegaram a
frequentar ou até mesmo concluíram o ensino fundamental. Para estes indivíduos, as
demandas de aprendizagem são outras e estão muitas vezes associadas à expectativa de
processos de avaliação e certificação que abra maiores perspectivas de inserção no
mundo do trabalho e na continuidade dos estudos;
• Pelos dados do INAF pode-se ainda projetar um contingente de pouco menos de 4
milhões de jovens e adultos que frequentam ou frequentaram o ensino médio ou até
mesmo ensino superior que podem ser considerados funcionalmente analfabetos. Muitos
destes indivíduos ainda estão inseridos, mesmo que de forma não contínua, no sistema
educacional tanto na modalidade regular quanto na EJA. Com efeito, os dados
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preliminares do Censo Escolar 2013 apontam que 31% das mais de 3,1 milhões de
matrículas de EJA são destinadas a alunos do ensino médio;
• A realidade demanda, portanto, propostas pedagógicas distintas e complementares,
inclusive integradas à educação profissional ou que tornem possível a retomada e
conclusão com êxito da trajetória educacional destes sujeitos.
Dessa forma, é importante que o PME se converta em uma oportunidade de fortalecer a
educação de jovens e adultos nas redes públicas de ensino, ampliando as condições de
atendimento e assegurando as especificidades desta modalidade, com currículos
diferenciados, professores com formação específica para atendimento aos jovens e
adultos, materiais apropriados e flexibilidade nos tempos e organização dos cursos.
É também a oportunidade para criar ou fortalecer instâncias e mecanismos de articulação
intersetorial e entre os entes federativos, condição essencial para concretizar as
estratégias propostas no PME. Adicionalmente, caberá debater de maneira aberta com
toda a sociedade o papel das instituições vinculadas ao Sistema no desenho e
implementação das estratégias deste Plano.
Os dados abaixo demonstram que 78,2% da população de Capixaba com 15 anos ou mais
foi declarada alfabetizada, comparando ao índice do Estado e do Brasil ainda estão bem
abaixo do adequado, ou seja, para atingirmos os indicadores estabelecidos como meta
será necessário elevarmos esse índice em 15,3%.
Fonte: Estado, Região e Brasil – IBGE/Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) - 2013
Fonte: Município e Mesorregião – IBGE/CENSO Populacional – 2010
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Fonte: Estado, Região e Brasil – IBGE/Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) - 2013
Fonte: Município e Mesorregião – IBGE/CENSO Populacional – 2010
Estratégias:
9.1. Ampliar a oferta da educação de jovens e adultos a todos os que não tiveram acesso
à educação básica na idade própria;
9.2. Considerar, nas políticas públicas de jovens e adultos, as necessidades dos idosos,
com vistas à promoção de políticas de erradicação do analfabetismo, ao acesso a
tecnologias educacionais e atividades recreativas, culturais e esportivas, à implementação
de programas de valorização e compartilhamento dos conhecimentos e experiência dos
idosos e à inclusão dos temas do envelhecimento e da velhice nas escolas;
9.4. Realizar busca ativa no Município de Capixaba para identificar a demanda dos jovens
e adultos com ensino fundamental e médio incompleto e assegurar matrícula na EJA;
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9.7. Implantar turmas de EJA no período diurno visando à inclusão e o atendimento das
necessidades dos diferentes jovens, adultos e idosos que desejam retomar os estudos.
De acordo com o Censo Escolar de 2014, o Brasil conta com cerca de 3,5 milhões de
pessoas matriculadas na Educação de Jovens e Adultos (EJA), modalidade da Educação
Básica direcionada a alunos que não puderam completar os estudos durante o período
regular, ao longo da infância e da adolescência. Porém, cerca de 1 milhão desses
estudantes ainda estão em idade escolar, 30% das matrículas de EJA do Brasil são de
jovens com idades entre 15 e 19 anos. Em 2007, eles somavam 26% dos estudantes da
rede.
Para a maioria desses alunos, a EJA é a via rápida, alternativa à escola regular, como
forma de recuperar o tempo perdido decorrente da evasão ou da defasagem idade-série.
A estratégia de recuperação via EJA não parte necessariamente dos jovens. Há
incentivos velados, em redes municipais e estaduais, para que alunos com defasagem
atribuída a uma suposta dificuldade de aprendizagem e também aqueles considerados
indisciplinados recorram à EJA.
A elevada matrícula de jovens na EJA têm representado desafios para professores e
gestores da modalidade, que buscam conciliar a heterogeneidade de faixas etárias em
uma mesma sala de aula, dando conta das expectativas, necessidades e ritmos de cada
uma delas. Planejada em sua origem para um público adulto, a EJA têm precisado se
reinventar ao oferecer também propostas mais ligadas ao universo juvenil.
A problemática esbarra nas deficiências da Educação Básica regular, que tem relegado a
responsabilidade de educar esses jovens a um sistema que não está totalmente
preparado para eles.
Devido à entrada de muitos jovens e adolescentes na EJA, a heterogeneidade das turmas
tem se transformado em um dos maiores desafios dos gestores e professores da
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alunos passam por uma avaliação para identificar qual turma será mais apropriada. Nessa
etapa, a idade ou o nível de escolarização não são os fatores mais importantes: os
conhecimentos prévios do estudante e as habilidades já adquiridas são mais
determinantes.
No demonstrativo abaixo podemos observar que o numero das matrículas de educação de
jovens e adultos, entre os anos de 2007 a 2013, no Município de Capixaba, sofria
constante oscilação, porém podemos afirmar que para alcançarmos a meta prevista, será
necessário grande empenho dos seguimentos e entes federados. Uma vez que, teremos
que ofertar 19,6% das matriculas de EJA do ensino fundamental e médio integrada à
educação profissional.
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Estratégias:
10.4. Ampliar as oportunidades profissionais dos jovens e adultos com deficiência e baixo
nível de escolaridade, por meio do acesso à educação de jovens e adultos articulada à
educação profissional;
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De acordo com o estudo, na Grécia, Espanha e África do Sul, mais da metade dos jovens
estão desempregados. O desemprego médio entre os jovens, na Europa, no Oriente
Médio e no norte da África, beira a casa dos 25%. A Organização Internacional do
Trabalho (OIT) estima que, em todo o mundo, 75 milhões de jovens estejam
desempregados. Esse número praticamente triplica quando se incluem os jovens
subempregados. Isso não representa apenas um gigantesco quadro de talentos não
aproveitados, é também uma fonte de inquietação social e desespero individual.
Paradoxalmente, há uma profunda escassez de jovens com habilidades necessárias para
ocupar as novas demandas do atual mundo do trabalho. Estima-se que em 2020 haverá
um déficit mundial de 85 milhões de trabalhadores de alta e média qualificação.
A solução para essa crise passa não só pela criação de novos empregos, mas também
pelo desenvolvimento de competências para o mundo do trabalho. Fica evidente que as
empresas precisam trabalhar em conjunto com as instituições de ensino, de forma que os
alunos possam assim adquirir as competências demandadas pelo mundo do trabalho.
Mas ainda existe pouca clareza sobre que práticas e intervenções funcionam para que a
formação dos jovens inclua esses atributos.
Observamos que empresários, professores e alunos vivem universos paralelos e têm
entendimentos absolutamente diferentes de uma mesma situação. Por exemplo, 72% das
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Local 2007 (%) 2008 (%) 2009 (%) 2010 (%) 2011 (%) 2012 (%) 2013 (%)
Brasil 1,0 1,6 2,1 2,6 3,1 3,6 4,1
Acre 0,0 0,0 0,0 0,0 0,2 0,9 1,1
Capixaba 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Fonte: INEP/Censo Escolar da Educação Básica - 2013.
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Estratégias:
11.4. Expandir a oferta de educação profissional técnica de nível médio para as pessoas
com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou
superdotação.
Meta 12: Elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50%(cinquenta
por cento) e a taxa líquida para 33%(trinta e três por cento) da população de
18(dezoito) a 24(vinte e quatro) anos, assegurada a qualidade da oferta e expansão
para, pelo menos, 40%(quarenta por cento) das novas matrículas, no segmento
público.
O último Censo da Educação Superior revelou que, de 2009 para 2010, o número de
matrículas nos cursos de graduação no Ensino Superior brasileiro cresceu 7,1%,
contabilizando um crescimento de 110,1% na última década. Esse crescimento se deu
majoritariamente no setor particular do ensino superior. Hoje, 74% das matrículas neste
nível de ensino são de responsabilidade do setor privado. Nesse contexto, há de se
destacar o crescimento na modalidade de ensino a distância, como resultado da
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Estratégias:
12.1. Firmar parcerias com a União, Governo do Estado e Instituições de nível superior,
visando à ampliação da oferta de vagas, por meio da expansão e interiorização da rede
federal de educação superior, da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e
Tecnológica e do sistema Universidade Aberta do Brasil;
12.2. Definir, parceria com a União, Governo do Estado e Instituições de nível superior,
política de apoio aos estudantes para assegurar com transporte a conclusão de
graduação;
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Estratégias:
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Fonte:EscolasdoMunicípio,organizaçãodosdados:SMEC/Capixaba/2013
Estratégias:
14.3. Valorizar as práticas de ensino e os estágios nos cursos de formação de nível médio
e superior dos profissionais da educação, visando ao trabalho sistemático de articulação
entre a formação acadêmica e as demandas da educação básica;
14.4. Fomentar a oferta de cursos técnicos de nível médio e tecnológicos de nível superior
destinados à formação, nas respectivas áreas de atuação, dos profissionais da educação
de outros segmentos que não os do magistério;
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META 15: Formar, em nível de pós-graduação, 85%(oitenta e cinco por cento) dos
professores da educação básica, até o último ano de vigência deste PME, e garantir
a todos os profissionais da educação básica formação continuada em sua área de
atuação, considerando as necessidades, demandas e contextualizações dos
sistemas de ensino.
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Estratégias:
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Estratégias:
16.1. Constituir fórum permanente com representação da SEME e dos trabalhadores em
educação para discussão e acompanhamento da política de valorização dos profissionais
da educação;
16.3. Definir até o final do primeiro ano de vigência do PME, um plano de gestão
estratégica que considere o fluxo dos alunos na rede, a expansão das unidades de ensino
e as aposentadorias funcionais para assegurar o adequado funcionamento do sistema de
ensino.
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A carreira pressupõe que o ingresso se dê por concurso, que o trabalho seja valorizado e
que seja levado em conta o que o professor produz. Precisamos lembrar que as escolas
públicas se caracterizam por uma grande diversidade de contextos e as boas práticas
educativas não vêm prontas, precisam ser criadas pelos professores. Isso também deve
ser reconhecido para que o professor se sinta valorizado dando aula.
Há outro ponto essencial a ser enfrentado quando a questão é a carreira. Hoje, na maior
parte dos planos existentes, para que os professores avancem na carreira, cheguem a
postos mais altos e ganhem mais, eles necessariamente têm de sair da sala de aula,
tornando-se coordenadores ou diretores. Muitas vezes, um ótimo professor alfabetizador
deixa a sala de aula para ser um diretor mediano. Seria muito melhor que tivesse
continuado como docente. Por isso, um plano de carreira precisa ser aberto, permitindo
que todos possam alcançar as referências superiores.
O professor tem de ser incentivado a progredir, a criar maneiras de trabalhar que
permitam aos alunos melhor aprendizagem, tanto no que se refere ao domínio dos
conteúdos curriculares como nos aspectos formativos mais amplos da cidadania. Nesse
contexto, a titulação deve, sim, ser valorizada.
Outro ponto importante a ser considerado na proposição de um bom plano de carreira é a
visão sobre todos os profissionais da Educação. Na escola, não é apenas o professor que
educa. Cada profissional que atua ali atua possui um papel educativo, não podendo ser
equiparado ao de profissionais que exercem funções semelhantes, em outros contextos,
como nas empresas. É preciso lembrar, inclusive, que a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação já traz embasamento legal para que haja uma carreira única na Educação na
qual todos os profissionais possam evoluir, na medida de sua qualificação.
O plano de carreira deve ainda levar em conta outro aspecto fundamental para a
qualidade de ensino e para a perspectiva profissional do educador: a jornada. Contudo,
uma vez que existe a perspectiva de ampliação do tempo escolar para um número
crescente de redes, é preciso ressaltar o quanto é importante que se possa fixar o
docente na escola, criando vínculos com o aluno e com a comunidade.
O professor não pode mais ficar sujeito, aos sobressaltos de uma escolha de aula, sem
saber para onde vai, ano a ano. Há unidades da federação que permitem que o mesmo
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Estratégias:
17.1. Estruturar as redes públicas de educação básica de modo que, até o início do
terceiro ano de vigência deste PNE, 90% (noventa por cento), no mínimo, dos
respectivos profissionais do magistério e 50% (cinquenta por cento), no mínimo, dos
respectivos profissionais da educação não docentes sejam ocupantes de cargos de
provimento efetivo e estejam em exercício nas redes escolares a que se encontrem
vinculados;
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da escola como instituição e bem público, portanto, pertencente à população e por ela
gerida, e da educação emancipadora, isto é, que possibilita o exercício da cidadania.
Até meados do ano de 2013 o Município de Capixaba não possuía Conselho Municipal
de Educação, os conselhos escolares existentes encontravam-se com validação dos
mandatos expirados, a lei de gestão democrática desatualizada, Conselho do Fundo de
Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais
da Educação (FUNDEB) e Conselho da Alimentação Escolar-CAE não atuavam como
previsto em Lei. No inicio do ano de 2014 não havia Sistema Municipal de Ensino,
éramos rede de ensino vinculada ao Sistema Estadual de Ensino.
No final do ano de 2013 foi criado através da Secretaria Municipal de Educação o
Conselho Municipal de Educação com duas câmaras especificas (Educação Básica e
FUNDEB), também foi iniciado um trabalho de regularização dos Conselhos Escolares,
bem como, atualização da lei de gestão democrática e reformulação do Conselho da
Alimentação Escolar-CAE. Em meados de 2014 foi criado o Sistema Municipal de Ensino
de Capixaba.
Estratégias:
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Estratégias:
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19.4. Definir, até o final do segundo ano de vigência do PME, o planejamento plurianual
assegurando os recursos para o desenvolvimento das políticas e metas estabelecidas
neste plano;
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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BIBLIOGRAFIA
______. Lei nº 11.494 de 20 de junho de 2007. Regulamenta o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação
Básica e de Valorização dos profissionais da Educação – FUNDEB [...]. Disponível em:<
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007- 2010/2007/Lei/L11494.htm.
______. Lei nº 12.796 de 04 de abril de 2013. Altera a Lei 9.394 [...] para dispor sobre a formação de profissionais da
educação e dar outras providências.
______. Lei nº 9394 de 20 de dezembro de 1996. Dispõe sobre a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
________. Lei 10.172, de 09/01/2001. Aprova o Plano Nacional de Educação e dá outras providências. Brasília, DF.
________. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio 2009. Rio de Janeiro: IBGE,
CASTRO, Ana Emília. A educação integral deixa a escola mais humana. Disponível em
http://porvir.org/porpensar/a-educacao-integral-deixa-escola-mais-humana/20130821.
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Sites consultados:
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UNESCO. Relatório de monitoramento global de ept. Ensinar e aprender: alcançar a qualidade para todos.
Disponível em http://www. unesco.org/publishing.
Sites consultados
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http://www.unesco.org.br
http://www2.camara.leg.br
http://wwwtodospelaeducação.org.br
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