Você está na página 1de 74

PROJETO

POLÍTICO-PEDAGÓGICO

ESCOLA MUNICIPAL PADRE AGUIAR


VITÓRIA DA CONQUISTA- BA

2017

1
1. IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE

NOME DA ENTIDADE: ESCOLA MUNICIPAL PADRE AGUIAR

ENDEREÇO: Av. Farroupilha, S/N

BAIRRO: Patagônia CIDADE: Vitória da Conquista- BA

Telefone: (77)3424-7489

E-MAIL: empaguiar@gmail.com

2. EQUIPE GESTORA:

DIREÇÃO: LUCIANA NOVAIS XAVIER

VICE-DIREÇÃO: VILMA ADORNO CUNHA

COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA: DAMAZILDE OLIVEIRA SILVA

ANO: 2017

2
APRESENTAÇÃO

O Projeto Político-Pedagógico ( PPP) da Escola Municipal Padre Aguiar, atende a uma exigência expressa na Lei de
Diretrizes e Bases da Educação, Lei 9.394/1996, revela a identidade da instituição, suas concepções e missão diante da
educação. Define o papel socioeducativo da escola, cultural, político e estrutural.
Além disso, apresenta a proposta curricular, a organização estrutural, o Regimento Escolar, os projetos institucionais
pedagógicos e os órgãos que atuam para o fortalecimento da Gestão Democrática.
A Escola Municipal Padre Aguiar realiza ações que visam o desenvolvimento integral da criança e o cumprimento do seu
compromisso com a sociedade.
Assim, os obstáculos e os sucessos em sua implementação trará a marca registrada do projeto nesta Unidade de Ensino.
Como também, a sua importância na instituição de práticas coletivas que favorecem a autonomia e responsabilidade de todos os
segmentos escolares envolvidos.
Efetivamente, a construção deste documento foram pautados na técnica de coleta de informações através de reuniões,
planejamentos pedagógicos, entrevistas com pais ou responsáveis de alunos, também em pesquisas bibliográficas realizadas em
livros, artigos e site da internet.
Este documento constitui um conjunto de ações necessárias ao aperfeiçoamento do processo ensino-aprendizagem capaz
de contribuir para uma conscientização crítica e efetiva na sociedade. Além de organizar o trabalho pedagógico, ele sinaliza as
metas e as ações propostas a serem realizadas no ambiente escolar.
Então, o Projeto Político-Pedagógico desta Instituição apresenta os relatos descritos nos momentos de coletividade, que
serve como subsídio para possíveis mudanças e análise da realidade, a fim de oportunizar novas ações que almejam a resolução
de problemas ocorridos na aprendizagem.

3
JUSTIFICATIVA

Este projeto tem como finalidade aprimorar a prática pedagógica baseados nas Diretrizes Curriculares Nacionais, buscando

desenvolver projetos institucionais que estimulem a aprendizagem do aluno. Além de favorecer maior integração entre alunos,

funcionários e professores, visando cumprir a função social da escola através de atividades lúdicas, culturais, recreativas,

psicomotoras e esportivas que garantem a aprendizagem do aluno de forma dinâmica e participativa.

O PPP é um instrumento que garante gestão democrática dentro da Unidade Escolar, organiza um ambiente que

oportunizem a análise, reflexão, respeito, preservação e construção do conhecimento.

Vale ressaltar, que o sucesso escolar é de responsabilidade de toda a sociedade e que as parcerias são instrumentos

fundamentais para a melhoria da qualidade do ensino.

É importante investir em ações que alcancem a melhoria da qualidade de ensino dos alunos, pois o ensino-aprendizagem

não acontece apenas em sala de aula, ou seja, a realização de atividades lúdicas, esportivas, recreativas, psicomotoras e culturais

pode influenciar os alunos na mudança de comportamento e consequentemente, na erradicação da violência.

Precisamos acreditar e contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e participativa, partindo da valorização de

nossas crianças, adolescentes e jovens.

4
Procuramos aqui demonstrar a importância do Projeto Político Pedagógico como um dos mecanismos para estabelecer

novos paradigmas de gestão de práticas pedagógicas que levam a instituição escolar a transgredir a chamada “Educação

Tradicional”, cujo conteúdo de inspiração positivista está longe de corresponder às necessidades e aos anseios de todos os que

participam do cotidiano escolar.

MISSÃO

A missão desta unidade escolar é promover o desenvolvimento pleno do individuo e a formação cidadã em todos os
segmentos da sociedade, em âmbito político, social e cultural.

VISÃO

A unidade escolar tem como visão cumprir a função social da escola através de atividades lúdicas, culturais, recreativas,

psicomotoras e esportivas que garantem a aprendizagem do aluno de forma dinâmica e participativa.

VALORES
A Escola Municipal Padre Aguiar valoriza o respeito mútuo entre todos os indivíduos envolvidos no ambiente escolar, a
ética, a honestidade, o compromisso, a responsabilidade, a solidariedade, as regras de convivência, assiduidade e a disciplina.

PÚBLICO ALVO
Alunos e pais da Escola Municipal Padre Aguiar.

5
SUMÁRIO:
1.0 HISTÓRICO DA ESCOLA MUNICIPAL PADRE AGUIAR
1.1 OBJETIVOS DA ESCOLA
1.2 PLANO DE AÇÃO DA EDUCAÇÃO INFANTIL
1.3 PLANO DE AÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL I
1.4 PLANO DE AÇÃO DA SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS
1.5 NORMAS DISCIPLINARES
2.0 CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA
2.1 QUADRO FUNCIONAL
2.2 ESTRUTURA FÍSICA DA ESCOLA
2.3 PERFIL DOS ESTUDANTES
2.4 PERFIL DA COMUNIDADE
2.5 DIAGNÓSTICO: ANÁLISE DOS DADOS 2016
3.0 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
3.1 PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
3.2 PRESSUPOSTOS PEDAGÓGICOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL
3.3 PRESSUPOSTOS PEDAGÓGICOS DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 09 ANOS
3.4 PRESSUPOSTOS PEDAGÓGICOS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
4.0 MATRIZ CURRICULAR
4.1 MATRIZ CURRICULAR DA EDUCAÇÃO INFANTIL
4.2 MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 09 ANOS
4.3 RESOLUÇÃO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
5.0 AÇÕES PEDAGÓGICAS DESENVOLVIDAS NA ESCOLA

6
6.0 AVALIAÇÃO
6.1 CONSELHO DE CLASSE
6.2 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
7.0 REFERÊNCIAS
ANEXOS

7
1- HISTÓRICO DA ESCOLA MUNICIPAL PADRE AGUIAR

A Escola Municipal Padre Aguiar, situada na Avenida Farroupilha S/N, Bairro Patagônia, pertencente ao município de Vitória
da Conquista, região sudoeste da Bahia, tendo como estimativa do último Censo do IBGE, a cidade possui aproximadamente
320.000 mil habitantes.
Esta Escola foi inaugurada dia 26 de setembro de 2002, fruto de reivindicações do Padre Aguiar, junto à comunidade do
Bairro Patagônia, que ansiavam por ter sede própria da Escola Municipal Vila Vicentina, que funcionava precariamente desde a
sua fundação pelas irmãs Medianeiras na sede da Paróquia Rainha da Paz a cerca de trinta anos.
Após muitas reivindicações o Padre Aguiar e a comunidade conseguiram junto a Prefeitura Municipal, a construção do novo
espaço escolar.
A inauguração seria dia 22 de setembro, mas dia 21 de setembro Padre Aguiar veio a falecer e em homenagem ao seu
grande empenho para a conquista do novo espaço escolar, os professores que já trabalhavam na Escola Municipal Vila Vicentina,
solicitaram da administração municipal junto a Secretaria de Educação a mudança do nome da escola que deveria se chamar
Escola Municipal Padre Aguiar.
Atendendo as nossas reivindicações, a escola passou a se chamar Escola Municipal Padre Aguiar, cuja estrutura física é
dotada de oito salas de aula, sala de professores, diretoria, secretaria, cozinha, depósito de merenda escolar, almoxarifado,
lavanderia, banheiros (masculino e feminino para os alunos, dois para professores e outro para os demais funcionários), Sala de
Recursos Multifuncionais, sala improvisada para informática, porém desativada por motivos estruturais, sala de leitura.
A escola apresenta uma estrutura física com rampa de acesso e banheiros adaptados para deficientes, porém não dispõe
de um espaço de lazer adequado e nem de área coberta.
A merenda escolar é centralizada num órgão denominado Coordenação de Merenda Escolar que compra e distribui para as
escolas municipais, devendo a escola a cada trimestre prestar contas do que foi consumido.

8
A unidade escolar possui água encanada, fossas onde são despejados os esgotos. A coleta de lixo é pública, a iluminação
interna é mantida pela Secretaria Municipal de Educação. A segurança é realizada por monitoramento eletrônico fora do horário de
expediente e nos horários de funcionamento é realizado pelo agente de segurança patrimonial.
O recurso que mantém esta instituição de ensino provém do Caixa Escolar (PDDE), Programa Novo Mais Educação e
Secretaria Municipal de Educação.
A Caixa Escolar - Programa de Dinheiro Direto na Escola - é um programa anual que envia para a Unidade Escolar uma
verba destinada para a compra de material didático e limpeza, bens duráveis e não duráveis.
PDDE Interativo- Programa de Desenvolvimento da Escola – é destinado às escolas que apresentam baixo IDEB.

O programa Novo Mais Educação- O Programa Novo Mais Educação, criado pela Portaria MEC nº 1.144/2016 e regido
pela Resolução FNDE nº 5/2016, é uma estratégia do Ministério da Educação que tem como objetivo melhorar a aprendizagem em
língua portuguesa e matemática no ensino fundamental, por meio da ampliação da jornada escolar de crianças e adolescentes.
Em 2017, o Programa será implementado por meio da realização de acompanhamento pedagógico em Língua Portuguesa e
Matemática e do desenvolvimento de atividades nos campos de artes, cultura, esporte e lazer, impulsionando a melhoria do
desempenho educacional mediante a complementação da carga horária em cinco ou quinze horas semanais no turno e contra
turno escolar. O Programa tem por finalidade contribuir para a:

I - alfabetização, ampliação do letramento e melhoria do desempenho em língua portuguesa e matemática das crianças e dos
adolescentes, por meio de acompanhamento pedagógico específico;

II - redução do abandono, da reprovação, da distorção idade/ano, mediante a implementação de ações pedagógicas para melhoria
do rendimento e desempenho escolar;

III - melhoria dos resultados de aprendizagem do ensino fundamental, nos anos iniciais e finais;

IV - ampliação do período de permanência dos alunos na escola.

9
O Programa Novo Mais Educação será implementado nas escolas públicas de ensino fundamental, por meio de articulação
institucional e cooperação com as secretarias estaduais, distrital e municipais de educação, mediante apoio técnico e financeiro do
Ministério da Educação - MEC.

1.1 OBJETIVOS DA ESCOLA

 Elevar o índice do desempenho acadêmico dos alunos;

 Investir nas ações de leitura, escrita, lógico matemático e oficinas culturais;

 Promover atividades esportivas que conduzem os alunos à socialização, o cumprimento de regras, o respeito, o saber

competir, a persistência, e, sobretudo, o desenvolvimento individual e social dos alunos.

 Proporcionar a parceria entre família e escola, fortalecendo a participação da comunidade.

10
ESCOLA MUNICIPAL PADRE AGUIAR

PLANO DE AÇÃO (EDUCAÇÃO INFANTIL)

Objetivos Metas Ações Cronograma Pessoas envolvidos Recursos Avaliação

 Proporcionar o Efetivar a  Promover  Durante o  Comunidade  Comunida  Observação


desenvolvimen participação jogos de ano letivo; escolar; de crítica e
to integral da do maior cooperação   Família; escolar; criativa das
criança em número de ;  Equipe  Profission atividades
seus aspectos famílias  Adaptação multidisciplinar ais da realizadas em
físico, dentro da do banheiro ; saúde; brincadeiras e
psicológico, escola; para   SMED; interações
intelectual e crianças da  PDDE; cotidianas.
social; Disponibiliz ed. Infantil;  Projeto  Utilização de
 Ampliar as ar recursos  Campanha Novo Mais múltiplos
experiências e didáticos para Educação; registros
conhecimento necessários doação de  Colegiado (fotos,
da criança; à brinquedos; Escolar. relatórios,
 Estabelecer aprendizag  Promover desenhos e
um vinculo em do brincadeira álbuns);
com o ser aluno. s  Documentaçã
humano; psicomotor o específica
 Promover uma Construir as; que permita às
convivência um  Realizar famílias
em sociedade. ambiente experiência conhecer o
 Oferecer educativo, s de trabalho da
condições e onde todos exploração instituição;
recursos para os e ampliação 
que as segmentos de
crianças sintam-se conceitos e
usufruam de responsávei relações
seus direitos s pelo matemática
civis, humanos processo s;
e sociais; educativo.
11
 Compartilhar e Conscientiz
complementar ar da
a educação importância
das crianças do papel da
com a família; família na
 Promover a educação
igualdade de dos filhos.
oportunidades
educacionais e Instaurar na
as unidade
possibilidades escolar e
de vivência da nos lares
infância; um
 Construir ambiente
novas formas leitor.
de
sociabilidade
comprometida
s com a
ludicidade.
 Estabelecer
um vinculo
com a família,
levando em
consideração
o respeito e os
princípios
éticos;
 Garantir os
mecanismos
da gestão
democrática;
 Oferecer
acessibilidade
de espaços,
materiais,
objetos,
12
brinquedos.
 Reafirmar a
identidade da
criança
articulando as
práticas
socioculturais
da família.
 Possibilitar
situações de
aprendizagem
mediadas para
a elaboração
da autonomia;
 Valorizar a
participação
em atividades
competitivas;

13
ESCOLA MUNICIPAL PADRE AGUIAR

PLANO DE AÇÃO (FUNDAMENTAL I)

Objetivos Metas Ações Cronograma Profissionais envolvidos Recursos Avaliação

 Promover a Alcançar a  Promover  Duran  Profissionais da  Comunidade  A partir dos


aprendizage meta da festivais, te o saúde; escolar; indicadores
m do aluno. nota do bingos, ano  Conselho tutelar;  Profissionais que possam
 Elevar a nota IDEB; gincanas. letivo.  Universidades da saúde; apontar as
do IDEB.  Reuniões (estudantes);  SMED; dificuldades
 Diminuir a Efetivar a com os pais  CAPS  PDDE; apresentadas
distorção participação com temas  Serviço Social  Projeto Novo pelos
idade/serie. do maior específicos  Psicopedagogo; Mais resultados.
 Envolver a número de  Palestras Educação;  Participação
 Psicólogos;
comunidade famílias com temas  Colegiado efetiva da
 Promotoria da vara
no convívio dentro da específicos: Escolar família em
da infância;
da escola. escola; obesidade, 100%
 SMED
 Buscar rede dengue;  Atuação
Disponibiliz  Professores;
de apoios. drogas, efetiva do
ar recursos  Funcionários;
 Dinamizar o alcoolismo; Colegiado
didáticos DST/AIDS  Representante da Escolar;
espaço associação dos
escolar. necessários  Incentivar o  Documentaçã
à moradores do
 Criar o dia da o específica
aprendizag bairro;
Regimento beleza e que permita às
em do saúde  CREAS (equipe famílias
Interno multidisciplinar)
aluno. (ação conhecer o
Escolar.
social)  Ronda Escolar trabalho da
 Revitalização
Construir  Criar o  Ministério Público. instituição;
do
um cronograma 
parquinho.
ambiente das
 Envolver a educativo,
sala de reuniões
onde todos escolares.
leitura em os
todas as  Visitas ao
segmentos Poço
atividades da sintam-se
escola. escuro.
responsávei
 Garantir os  Passeios
14
mecanismos s pelo ciclísticos.
da gestão processo  Elaborar
democrática; educativo. projeto de
 Oferecer Conscientiz intervenção
acessibilidad ar da para a
e de importância melhoria da
espaços, do papel da aprendizag
materiais, família na em do
objetos, educação alunos.
brinquedos. dos filhos.  Disponibiliz
 Reafirmar a ar a sala de
identidade da Instaurar na leitura na
criança unidade hora do
articulando escolar e recreio com
as práticas nos lares atividades
socioculturai um de Xadrez,
s da família. ambiente Dama,
leitor. dominó,
leitura,
Viabilizar etc...
apoios e  Trabalhar
parcerias temas
em prol do diferenciad
fortalecimen os para o 5º
to do ano ( redes
desenvolvi sociais);
mento da  Adequar
aprendizag calendário,
em. agrupament
os etários e
organizaçã
o de
tempos e
espaços.

15
Plano de ação para sala de recursos multifuncionais
Objetivos Metas Ações cronograma Envolvidos Recursos avanços

 Atender os alunos com -  Desenvolvimento de  Todas  Professora  Hum -


deficiência estratégias lúdicas que as da sala de anos
individualmente ou estimulem e valorizem a atividad recursos  Peda
coletivamente visando criatividade e es multifuncionai gógic
aprimorar o seu desenvolvimento integral serão s os
processo de ensino dos alunos; realizad  Professores 
aprendizagem ;  Desenvolvimento de as ao da sala
 Promover a construção projetos pedagógicos longo regular
e/ou adaptação de práticos que visem do ano  Auxiliares de
recursos pedagógicos dinamizar conteúdos de vida escolar
considerando as trabalhados e interagindo 2017.  Coordenação
especificidades; com a família nesse pedagógica
 Fomentar o contexto;  Direção
desenvolvimento de  Realização de oficinas de  Pessoal de
recursos didáticos e construção de materiais apoio
pedagógicos que elimine pedagógicos com  Responsávei
barreiras no processo de responsáveis, profissionais s dos alunos
ensino regular; e alunos;  Alunos
 Promover condições de  Realização de triagem  Secretaria
acesso , participação e através de entrevista com Municipal de
aprendizagem dos familiares e professores Educação
alunos inclusos no dos alunos para identificar  Parcerias
ensino regular; e investigar sobre suas
 Assegurar condições deficiências;
para a continuidade dos  Construção de estudos de
estudos nos mais caso e Planos de
diferentes níveis de atendimentos específicos;
ensino;  Visitas a outras
16
 Proporcionar um instituições para
ambiente acolhedor, estabelecer parcerias
prazeroso e de visando um melhor
aprendizagem para os atendimento ao aluno e
alunos; suas famílias;
 Oferecer recursos  Participação de reuniões e
significativos a cursos de formação
potencialização e a relacionadas a inclusão;
capacidade de pensar  Realização de reuniões
de cada um; semestrais e plantões
 Permitir o acesso dos pedagógicos com os
alunos, profissionais e responsáveis pelos alunos
responsáveis às para informes ,
tecnologias digitais; acompanhamento e
 Buscar parcerias com a avaliações do trabalho;
família e com outros  Realização de plantões
profissionais de pedagógicos individuais
diferentes instituições com os professores que
visando o atuam com as crianças
desenvolvimento integral com deficiência;
do aluno.  Realização do conselho de
 Promover atividades e avaliação dos alunos
projetos temáticos afim deficientes com a
de dinamizar a comissão da escola.
metodologia trabalhada;
 Oferecer diversos tipos
de atividades
complementando e/ou
suplementando os
conteúdos regulares.

17
18
1.3-NORMAS DISCIPLINARES

Com o objetivo de manter uma boa convivência no ambiente escolar e de acordo com a gravidade e incidência de suas faltas, o
aluno estará sujeito a medidas sócio educativas, considerando-se os dispositivos legais do Estatuto da Criança e do
Adolescente, valorizando e priorizando, sobretudo, o diálogo como caminho para educar. O aluno deverá:
1. Apresentar-se na escola devidamente uniformizado, obedecendo ao horário do inicio das aulas, com tolerância de 15minutos.
Manhã: 07h:25min às 11h30min
Tarde: 13h:00min às 16h50min
2. Não comparecer de sandálias, minissaias ou acessórios que não fazem parte do uniforme. O correto é blusa padronizada, calça
jeans e tênis/sapato fechado.
3. O material escolar é totalmente de responsabilidade do aluno, a escola não se responsabilizará por qualquer pertence do aluno
e nem tão pouco pelo ressarcimento.
4. Não é permitido assédio moral e físico nas dependências e imediações da escola.
5. Não são permitidas agressões físicas ou morais e bullyng no ambiente escolar, o aluno estará sujeito à advertência e medidas
disciplinares, considerando-se falta gravíssima;
6. Não é permitido ausentar-se da instituição sem a permissão da direção ou do responsável pelo aluno;
7. As faltas só serão justificadas mediante atestado médico ou declaração assinada pelos responsáveis;
8. Devolver em tempo hábil, em perfeito estado os livros emprestados da sala de leitura e livros didáticos;
9. Colaborar com a limpeza e conservação da escola;
10. Respeitar os colegas e funcionários da Unidade de Ensino;

19
11. Os pais que não puderem comparecer às reuniões só poderão se informar posteriormente, mediante agendamento com a
direção, coordenação e secretaria, para não atrapalhar o andamento das atividades escolares. Caso queira falar com urgência
com o professor, este será agendado para 30min antes do término das aulas.
12. O professor não poderá fazer atendimento no início das atividades escolares, portanto, o aluno entrará em fila para sala sem
acompanhante exceto, Educação Infantil e alunos com deficiências especiais.
13. As faltas dos alunos serão comunicadas à Secretaria de Educação e caso ultrapasse o limite, será comunicado ao Conselho
Tutelar.
14. Para medida de segurança, os pais devem buscar seus filhos no horário estipulado, os funcionários não podem
responsabilizar-se pelos mesmos após o expediente.

20
2.0 CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA
2.1 QUADRO FUNCIONAL DA ESCOLA

Quadro 1 – Quadro funcional


Nome Cargo Formação básica Especialização(ões) Carga Turno de trabalho Vínculo
horária
Alvanêda Professora regente Pedagogia Gestão 20 Matutino/ Efetivo
Cardoso
Guimarães
Cleide Silva Professora regente Magistério e Terapia Cognitiva 40 Matutino/vespertino Efetivo
Queiroz Psicologia Comportamental
Damazilde Coordenadora Licenciatura em Análise do Espaço 40 Matutino/vespertino Efetivo
Oliveira Silva Pedagógica Geografia Geográfico/ Especialização
em Gestão Escolar
Vilma Adorno Vice-diretora Pedagogia Psicopedagogia Institucional 40 Matutino/ vespertino Efetivo
Cunha
Valéria Professora Regente Pedagogia Especialização em Língua 20 Matutino/ vespertino Contrato
Portuguesa
Marta Viana Professora Regente Pedagogia Coordenação Pedagógica 40 Matutino/Vespertino contrato

Núbia Carvalho Professora Regente Pedagogia ______________ 40 Matutino/vespertino Efetivo

Ilmar Silva de Professora Regente Licenciatura em Psicopedagogia 40 Matutino/vespertino Efetivo


Oliveira Geografia

Adalvaídes Professora Regente Lienciatura em Especialização em 40 Matutino/ vespertino contrato


Mendes da Silva Pedagogia Alfabetização e Letramento
em Matemática
Ana Cristina Professora Regente Licenciatura em Especialização em Educação 40 Matutino/vespertino Efetivo
Pedagogia Infantil
Rose Emília Professora Regente Licenciatura em Artes em Educação 40 Matutino/vespertino Efetivo
Santos Pereira Pedagogia

21
Denise Badim Professora da sala Licenciatura em Psicopedagogia e 40 Matutino/vespertino Efetivo
Teixeira Multifuncional Pedagogia Especialista em Atendimento
Educacional Especializado

Rosemary Professora da sala de Licenciatura em Especializando em Mídias na 40 Matutino/vespertino Efetivo


Pereira Sampaio leitura Pedagogia Educação

Daiane Auxiliar de Vida Magistério 40 Matutino/vespertino Contrato


Escolar _______________

Roselir Auxiliar de Vida Magistério _______________ 20 vespertino Contrato


Escolar
Edinalva Santana Secretária Magistério 40 Matutino/vespertino Efetivo
Ferraz _______________

Kátia Regina Aux. De Secretaria Magistério 40 Matutino/vespertino Efetivo


Santos Viana _______________

Leandro Vigilante Ensino Médio ______________ 40 Matutino/vespertino Contrato

Andréia Serviços Gerais Graduanda em 40 Matutino/vespertino Efetivo


recursos Humanos ______________

Ivanilson Santos Serviços Gerais Ensino Médio 40 Matutino/vespertino Efetivo


Silva _______________

Gilda Lemos Serviços Gerais Pedagogia 40 Matutino/vespertino Efetivo

Ivone Pereira de Articuladora Fundamental II 40 Matutino/vespertino Efetivo


Oliveira ______________

Adriana Tino Auxiliar de Vida Magistério _______________ 40 Matutino/vespertino Contrato


Escolar
Valdênia Merendeira 40 Matutino/vespertino Efetivo
Luciana Novais Diretora Licenciatura em Especialização em 40 Matutino/ vespertino Efetivo

22
Xavier Pedagogia Psicopedagogia Institucional-
Lato sensu

Figura 1: Organograma da unidade escolar

Diretor

LUCIANA NOVAIS XAVIER

Vice-diretor(a)

VILMA ADORNO CUNHA

Serviços Gerais
ARTICULADORA
Vigilante:
Auxiliares de vida escolar: Ivanilson, Andréia,
Secretário (a)Gilda
Coordenador(a) pedagógico(a) IVONE PEREIRA
Leandro
Christiane, Ester, Priscila, MERENDEIRAS: Valdênia,
EDINALVA SANTANA FERRAZ E KÁTIA
DAMAZILDE OLIVEIRA SILVA
Adriana Margarete
REGINA SANTOS VIANA

Professores:
Alvanêda, Cleide Queiroz, Rose Emília,
Adalvaídes, Marta Viana, Ilmar Sala de Recursos Multifuncionais Sala de Leitura
Oliveira, Núbia Carvalho, Valéria, Ana
Denise Badim Teixeira Rosemary Sampaio
Cristina,

23
2.2 ESTRUTURA FÍSICA DA ESCOLA

A estrutura física da Escola Municipal Padre Aguiar compõe de oito salas de aula em cada turno (matutino e vespertino),

uma sala de Leitura com cinco conjuntos de mesas com cadeiras, quatro estantes de aço, três armários de aço e dois armários de

madeira, uma secretaria que compõe de dois computadores, uma impressora multifuncional, arquivos e armários de aço para

guardar os documentos, sala de Direção que compõe de um computador, a mesa da diretora, a mesa da vice-diretora, um som,

troféus que a escola adquiriu em eventos passados e um quadro do Padre Aguiar ( o fundador da escola), sala dos professores e

da coordenadora, compõe de uma mesa de reunião, um computador, três mesas e armário da coordenadora pedagógica, uma

sala de recursos Multifuncionais que compõe de uma mesa redonda com cadeiras, um armário de aço, dois armários de madeira,

dois computadores adaptados para alunos especiais, um scanner, uma impressora, uma máquina de Braille, um reglete, globo

tátil, jogos adaptados, andador entre outros, um banheiro feminino para os alunos, um banheiro masculino para os alunos, um

banheiro de funcionários, dois banheiros para professores, uma cozinha, uma dispensa, um almoxarifado, onde são guardados os

materiais de expediente e de limpeza, dois depósitos pequenos, onde são armazenados materiais inservíveis , ferramentas e

materiais decorativos da escola, uma lavanderia, um parquinho infantil, uma área espaçosa que os alunos utilizam para jogar

futebol. O Laboratório de Informática compõe de quinze computadores, porém não estão sendo utilizados pelos alunos por

questões estruturais.

OBS. A SALA DE INFORMATICA ESTÁ DESATIVADA POR MOTIVOS ESTRUTURAIS.

24
Quadro 2 – Recursos da unidade escolar

Tipo do recurso Descrição Quantidade


Data-Show 01
Computadores 20
Aparelho de DVD 02
Equipamentos
Aparelho de Tv 02
Máquina em braile 01
scanner 01
Microsystem 01
Som 01
Caixa acústica 01
Microfone 02
impressoras 04

Jogos pedagógicos
Acervo de Literatura Infantil e infanto Juvenil
Livros didáticos
Material didático
Globo tátil 01
Globo comum 01
Mapas
Mobiliário Armários de aço 15
Armários de madeira 04
Arquivo 05
Mesas

25
Fogão industrial 02
Freezer 01
Estantes
Ventiladores
Liquidificador industrial 01
Balança 01
Geladeira 01
Batedeira Industrial 01

26
2.3 PERFIL DOS ESTUDANTES

Os alunos são oriundos de famílias de baixa renda com escolaridade do Fundamental I, em sua maioria mora no
entorno da escola e sobrevivem de trabalhos autônomos com renda média de um a dois salários mínimos para o sustento de mais
ou menos sete membros da família composto por avós, tios, pais, mãe e filhos. O Programa Bolsa Família é uma das principais
rendas do lar. Apresentam indisciplina, baixo índice de concentração, dificuldade de relacionar-se com os colegas e funcionários
da escola. Os mesmos indicam preferência por futebol e gostam muito de músicas e danças. Existem alunos especiais com
diversas patologias clínicas que são atendidos também na sala de Recursos Multifuncionais.
Muitos professores reclamam da falta de compromisso dos alunos e principalmente da falta de acompanhamento

familiar em relação à aprendizagem dos mesmos, deixando de realizar as atividades extraclasses.

2.4 PERFIL DA COMUNIDADE


A comunidade de entorno apresenta um padrão de moradia regular. O bairro dispõe de um pequeno comércio, feira livre

coberta, transporte coletivo, saneamento básico, educação pública e privada, um hospital infantil com maternidade, posto de

saúde, igrejas de diversas denominações, campo de futebol, casa lotérica, quadra poliesportiva, aeroporto e coleta de lixo regular.

Segundo o depoimento de alguns moradores, a violência tem diminuído, porém, precisa-se implementar uma ação policial mais

eficaz no bairro.

Os moradores queixam-se da falta de uma agencia bancária e de uma iluminação pública de qualidade.

27
A família é composta por mais ou menos sete pessoas, mincluindo avós, pais e filhos com renda de um à dois salários

mínimos e atendidos em sua maioria pelo Programa Bolsa Família.

1. FOTOS

28
2.5 DIAGNÓSTICO: ANÁLISE DE DADOS 2016

29
30
31
3.0 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
3.1 PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO

Um projeto é elaborado com a finalidade de mudar uma realidade existente, ou seja, visa ações futuras. Na educação o
Projeto Político Pedagógico é construído a partir da história e da realidade atual da escola. Deve ser feito de maneira coletiva,
onde todos os atores podem estar participando inclusive o próprio aluno. É um processo que demanda tempo e dedicação, pois se
considera uma ação reflexiva.
Um dos maiores desafios é como garantir a participação da comunidade nos momentos decisórios dentro da escola,
isso porque falta conscientização da comunidade escolar. Segundo Padilha (2003), todos os segmentos escolares devem
participar da construção do Projeto Político Pedagógico. Esta deve partir de discussões entre o grupo, levantando dados e síntese
do que coletado para assim pensar em possíveis soluções para os problemas diagnosticados. A troca de experiências enriquece,
fortalece e define o marco referencial do PPP.
Vale ressaltar que, a construção do projeto pedagógico revela o poder de organização da escola e sua busca pela
autonomia nas suas decisões. Retrata, portanto, a identidade da escola, proporcionando diretrizes gerais quanto ao que a
Instituição precisa desenvolver, visando tornar o seu trabalho mais prazeroso, produtivo e voltado para o exercício da cidadania.
Nesse sentido, o projeto pedagógico permite à escola pública, possibilidades para alcançar sua finalidade,
concretizando sua função social: a formação de cidadãos, o desenvolvimento pleno e o sucesso na aprendizagem dos alunos.
O projeto pedagógico é importante porque delineia de forma coletiva a competência principal esperada do educador e de
sua atuação na escola, além de rever a prática pedagógica, avaliação, currículo, as bases da organização escolar, regimento,
relações humanas, cronogramas de estudos e reuniões, rompe com as estruturas mentais e organizacionais fragmentadas.
O projeto pode influenciar nas Políticas Públicas Educacionais em níveis superiores, atraindo assim, mais recursos
didáticos, financeiros e humanos. Diminui a distância entre aluno x escola x família, tornando-o protagonista do seu desempenho
escolar, evita a execução de projetos hierarquizados e verticalizados proporcionando uma maior autonomia nas decisões a serem

32
tomadas, levando em conta a realidade do aluno. Possibilita também à escola, inovar sua prática pedagógica com finalidade
educativa, como afirma Marçal (2001):

A escola é um espaço educativo, e o trabalho não pode ser pensado nem realizado no vazio e na improvisação. O
projeto pedagógico é o instrumento que possibilita à escola sua prática pedagógica, na medida em que apresenta
novos caminhos para as situações que precisam ser modificadas. (Marçal, 2001, p.31)

É importante salientar que, existem princípios que norteiam a estruturação do projeto pedagógico que são: gestão
democrática, autonomia, relação entre a escola e comunidade, valorização dos profissionais, qualidade de ensino e organização
curricular. Cada um desses princípios, discutidos dentro do projeto pedagógico da escola, pode contribuir para a melhoria da
qualidade de ensino.
O planejamento prever o futuro, trás segurança para a unidade escolar e proporciona uma maior autonomia nas
decisões a serem tomadas, transformando uma gestão escolar numa gestão democrática, onde os usuários da escola passam a
ser protagonistas, e não apenas receptores, nem tão pouco fiscalizadores, a comunidade assume a responsabilidade pelo projeto
da escola. Busca sole soluções para os problemas educacionais que assolam a escola como também amplia a visão de mundo e
sociedade. Isso é uma característica do Projeto Político Pedagógico.

“O projeto da escola não é responsabilidade apenas de sua direção. Ao contrário, numa gestão democrática, a direção
é escolhida a partir do reconhecimento, da competência e da liderança de alguém capaz de executar um projeto
coletivo. A escola, nesse caso, escolhe primeiro um projeto e depois essa pessoa que pode executá-lo.” (Moacir
Gadotti- Projeto Político Pedagógico da Escola- Fundamentos para a sua realização)

Diminuir a distância entre aluno e escola pode ser o caminho para construir um Projeto Político Pedagógico que tenha como
ponto de partida o próprio estudante e suas referencias culturais, isso ajudaria muito na formação dos professores e alunos e
levaria a uma mudança de mentalidade. Implica deixar de lado o modelo de escola que se tem, aquela organizada como no

33
modelo fordista do século XIX e passar a rever o seu papel social no mundo contemporâneo. Além de fazer com que o discente
possa se sentir sujeito capaz de contribuir para a transformação da sociedade.
Por outro lado, é um desafio a sua implementação, em razão dos obstáculos e resistências encontrados nos setores
administrativos, financeiros e pedagógicos. Tudo deve ser analisado e planejado, levando em conta o contexto social em que a
escola está inserida, o contexto histórico e os recursos disponíveis para a execução das ações previstas.
Os pais muitas vezes se omitem pela falta de consciência sobre o que é qualidade de ensino e a importância da educação,
preferindo assim, colocar seus filhos na escola mais perto de casa.

“Uma pesquisa realizada em 2005 pelo Instituto Nacional de Estudos Pesquisas Anísio Teixeira, o Inep, revelou que
78% das famílias estão satisfeitas com o ensino que as escolas públicas oferecem aos seus filhos. “Boa parte desses
pais e mães não concluiu o Ensino Fundamental e se satisfaz em conseguir uma vaga para seus filhos em uma escola
perto de casa.” (Revista Nova Escola- Outubro de 2006. Pag. 43)

Vencendo esta dificuldade, pode-se evitar um projeto hierarquizado e verticalizado. Essa garantia vai depender muito da
gestão escolar que deverá criar oportunidades e condições favoráveis para envolver pais e alunos na elaboração do Projeto
Político Pedagógico.
Segundo Roberto Padilha, todos os segmentos escolares devem participar desse processo e de todas as etapas para a
construção do Projeto Político-Pedagógico. Como cita em Planejamento Dialógico e Projeto Político-Pedagógico da Escola os
passos a serem seguidos.
“Este projeto pode ser elaborado a partir da operacionalização de alguns passos; a) como entendemos o mundo em
que vivemos; b) quais são as utopias que nos movem neste mundo; c) qual a escola dos nossos sonhos; d) qual o
retrato da escola que temos; e) o que faremos na nossa escola.” (PADILHA, Paulo Roberto. Planejamento Dialógico:
Como construir o Projeto Político-Pedagógico da Escola- 4ª edição. São Paulo: Cortez; Instituto Paulo Freire 2003.

Partir da cultura do aluno não significa limitar-se a ela, mas fazer uma ponte com novos conhecimentos apoiados na
experiência cultural. Nesta perspectiva, respeita-se o nível de desenvolvimento do aluno e o trabalho docente acontece de maneira
34
diversificada. Até mesmo porque não existem escolas iguais, cada instituição está inserida num processo de desenvolvimento de
suas próprias contradições. O ambiente educacional é totalmente heterogêneo que define a pluralidade de projetos pedagógicos
que faz parte da educação de nossa época.
Por isso, não deve existir um padrão único que oriente a escolha do projeto de nossas escolas. O Projeto Político-
Pedagógico é a identidade de cada unidade escolar, pois ele trás as características da comunidade que tem. Além disso, o projeto
é essencialmente libertador, porque trás uma nova visão de educação, como também tem caráter transformador, pois propõe
transformar a cultura do autoritarismo e da centralização do poder para um modelo de gestão colegiada e democrática. Para tanto,
é necessário que os estudantes sejam protagonistas no processo de desenvolvimento da aprendizagem.
É nesse contexto que vem se configurando o projeto e a realização prática da escola cidadã. Uma escola voltada para a
reflexão e não para a reprodução. Acredita-se que a escola precisa de uma transformação fundamentada na globalização e pela
revolução da tecnologia a ela associada e pelos novos valores inerentes à sociedade pós-moderna.
Portanto, não se constrói um Projeto Político-Pedagógico sem uma direção política, sem um norte, um rumo.

3.2 PRESSUPOSTOS PEDAGÓGICOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL


A proposta pedagógica das instituições de Educação Infantil deve ter como objetivo garantir à criança acesso a processos
de apropriação, renovação e articulação de conhecimentos e aprendizagens de diferentes linguagens, assim como o direito à
proteção, à saúde, à liberdade, à confiança, ao respeito, à dignidade, à brincadeira, à convivência e à interação com outras
crianças.
Na perspectiva sociointeracionismo e cognitivista as teorias de Piaget (1896-1980), Vygotsky (1896-1934) e Wallon (1889-
1962) e com a LDB 9394/96, buscou-se fundamentação no interacionismo com o objetivo de formar cidadãos autônomos, críticos e
ativos. Nestas tendências, a aprendizagem na educação infantil é concretizada a partir da interação que a criança estabelece com
o meio físico e social nos seus diferentes estágios de desenvolvimento. O empirismo é a fonte de todo o conhecimento, o

35
comportamento humano é materializado a partir dos estímulos que o ser humano vivencia. Para os interacionistas, a
aprendizagem acontece a partir da relação do sujeito e objeto num processo dinâmico.

3.3 PRESSUPOSTOS PEDAGÓGICOS DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 09 ANOS


3.4 PRESSUPOSTOS PEDAGÓGICOS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
A política de inclusão pressupõe transformar a escola em um espaço igualitário que favoreça a permanência de todos os
estudantes, sem discriminação social, cultural, étnica, de gênero ou em razão de necessidades educacionais especiais. Dessa
forma, parte-se do princípio de que é direito de todo cidadão a escolarização, respeitando e valorizando as diferenças.
Nesta perspectiva, a Secretaria de Educação Especial SEESP/MEC, trouxe o Atendimento Educacional Especializado
(AEE) e implantou a Sala de Recursos Multifuncionais, com o objetivo de fortalecer o processo de inclusão educacional na rede
pública de ensino. Nesse sentido, o projeto Político-Pedagógico da escola deve contemplar o AEE como umas das dimensões da
escola das diferenças.
Os alunos com necessidades educacionais especiais têm seus direitos educacionais (escolarização) assegurados na
Constituição Federal de 1988, tanto em salas regulares como em Sala de Recursos Multifuncionais ou em centros de Atendimento
Educacional Especializado (AEE).
De acordo com as Diretrizes Nacionais da Educação Especial para a Educação Básica, o Atendimento Educacional
Especializado em Sala de Recursos Multifuncionais são essencialmente pedagógico. É um ambiente estruturado com materiais
didáticos, pedagógicos, equipamentos e profissionais com formação para o atendimento às necessidades educacionais especiais.
A propósito, as atividades desenvolvidas na Sala de Recursos Multifuncionais constituem-se num conjunto de
procedimentos específicos para a apropriação e produção de conhecimentos que diferem da repetição de conteúdos pragmáticos.
Os alunos atendidos apresentam dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo de desenvolvimento
vinculado a uma causa orgânica específica ou aquelas relacionadas a condições, disfunções, distúrbios, limitações ou deficiências,

36
tais como: autismo, hiperatividade, déficit de atenção, dislexia, deficiência física, paralisia cerebral e outros. Também aos alunos
com dificuldade de comunicação e sinalização, altas habilidades/superdotação e que apresentem uma grande facilidade ou
interesse em relação a algum tema ou grande criatividade ou talento específico.
Em relação ao perfil do professor que atua na sala de recursos multifuncionais, este deve ser graduado, pós-graduado ou
ter a formação continuada que o habilite para atuar em áreas de educação especial para o atendimento às necessidades especiais
dos alunos. Sua atribuição como docente configura-se de forma colaborativa em que o mesmo oriente a família e os professores
em relação à sua participação no processo de desenvolvimento educacional do estudante. Deve também, preparar material
didático específico acessível para o uso dos alunos, indicar e orientar a utilização dos equipamentos e articular com gestores e
docentes a inserção da educação inclusiva no projeto pedagógico da instituição.
A matrícula no AEE é condicionada à matrícula no ensino regular, ofertado preferencialmente na mesma escola que o aluno
estuda. Pois há necessidade de encontros, troca de experiências e busca de condições favoráveis ao desempenho escolar desses
alunos. A organização dos horários de atendimento do AEE é obrigatoriamente cumprida no turno oposto ao período escolar do
estudante.
Para assegurar a inclusão é necessária a participação de todos os segmentos da escola no PPP, reconhecendo assim um
ensino democrático voltado para a autonomia escolar construída aos poucos no cotidiano e preservando os propósitos da inclusão
em detrimento de práticas excludentes.
Partindo do pressuposto de que as turmas regulares são naturalmente heterogêneas, a avaliação deve acontecer de forma
contínua e qualitativa da aprendizagem, registrado em relatórios a cada trimestre, tendo em vista as peculiaridades de aluno para
aluno. Entende-se que a apropriação do conhecimento ocorre de forma diferenciada e interdisciplinar, valorizando a
contextualização e descartando o ensino fragmentado, como afirma GALLO:

A afirmação da interdisciplinaridade é a afirmação, em ultima instância, da disciplinarização: só poderemos desenvolver


um trabalho interdisciplinar se fizermos uso de várias disciplinas. [...] A interdisciplinaridade contribui para minimizar os
efeitos perniciosos da compartimentalização, mas não significa, de forma alguma, o avanço para o currículo não
disciplinar. (GALLO, 2002, PP 28-29)
37
É nesse contexto que surgem as metodologias ativas de aprendizagem defendidas por Zabala (1995), numa organização
curricular globalizada, em que o aluno compreenda a realidade global. A aprendizagem acontece à medida que o indivíduo
estabelece relações com o tema abordado, colocando-o em posição de protagonista do processo ensino-aprendizagem. A
proposta é estimular o estudante a desenvolver atitudes autônomas, participativas e efetivas em relação ao conhecimento.
De acordo com as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, o currículo em qualquer processo de
escolarização, deve ser garantido na LDBEN, ter uma base nacional comum, conforme determinam os artigos 26, 27 e 32 do
documento citado e adaptado às necessidades educacionais especiais com atividades específicas. Exceto em casos muito
específicos, em que o educando apresente comprometimentos que não possam beneficiar-se do currículo da base nacional
comum.
O currículo construído na escola deve promover a aprendizagem do aluno especial, quando isto não acontece, a Unidade de
Ensino torna-se segregadora, ou seja, excludente. Pois, ainda há uma desorganização no ambiente escolar ao considerar as
potencialidades do estudante. Logo, a Educação Inclusiva acontece quando a escola é capaz de garantir o desenvolvimento do
aluno e fizer com que ele se aproprie dos conteúdos.
Nesta perspectiva, o importante é que o aluno aprenda a pensar dentro do currículo escolar, e que este seja reajustado em
concordância com as especificidades do aluno com necessidades educacionais especiais, levando em consideração um currículo
contextualizado e flexível, que permitem atender as dificuldades de aprendizagem e a diversidade. Nesse interim, estabelece uma
proposta curricular ampla, aberta e equilibrada que favorece a inserção sociocultural como salienta COLL, MARCHESI, PALACIOS
& COLS (2004).

“Portanto, se no currículo se expressam as aprendizagens consideradas essenciais para serem membros da


sociedade, este deve ser o referencial da educação de todos os alunos, fazendo as adaptações que sejam necessárias
e proporcionando-lhes as ajudas e os recursos que favoreçam a obtenção das aprendizagens nele estabelecidas.”
(COLL, MARCHESI, PALACIOS & COLS, 2004, p. 291).

38
Desse mesmo ponto de vista, não é o aluno que se ajusta, mas sim, a equipe escolar e o poder público que tem que prover
os recursos necessários para o ensino e aprendizagem do aluno. A adaptação pressupõe modificações que garantem o acesso e a
permanência da criança na escola. Portanto, oferecer uma escola inclusiva é superar as dificuldades e mexer nas estruturas
administrativas, políticas e pedagógicas.
Além disso, a prática pedagógica deve ser pautada numa sequência didática que possa ser dirigida a alcançar o objetivo.
Para isso, as estratégias de aprendizagem ajudam neste processo como afirmam COLL, MARCHESI, PALACIOS & COLS (2004).

“Por outro lado, sobre os estudos sobre estratégias de aprendizagem institui-se muito na diferença entre um
procedimento ou uma técnica e uma estratégia. A diferença fundamental entre uma e outra reside precisamente em que
se comportar de maneira estratégica significa escolher, entre várias técnicas, aquela que mais se adapta ao objetivo
que se quer alcançar” (COLL, MARCHESI, PALACIOS & COLS, 2004, p. 310,311).

Em relação às adaptações curriculares, LEITE (2008) apresenta como uma estratégia da qual a escola deve se apropriar
para efetivar a inclusão escolar do aluno com deficiência. São ações que envolvem todos os setores educacionais e se dividem em
grande e pequeno porte, que estão sistematizadas no projeto Político-Pedagógico da escola, como também no cotidiano da sala
de aula, tendo em vista que as crianças não aprendem apenas com o professor, mas também com os seus iguais. Estas
estratégias devem oportunizar a cooperação nas relações sociais, utilizar atividades diversas para um mesmo conteúdo, favorecer
a autoestima, disponibilizar diversos materiais didático-pedagógico, promover diversas técnicas de avaliação, organizar o espaço e
a rotina que facilite a aprendizagem e valorizar as diferenças presentes na sala de aula.
Vale ressaltar as contribuições das teorias interacionista no processo ensino-aprendizagem em relação aos alunos com
necessidades educacionais especiais. São elas a Teoria Interacionista Piagetiana e a Teoria Sócio Interacionista de Vygotsky.
Através da psicogenética, Piaget buscou entender como a criança constrói suas representações internas de conhecimento
elaboradas socialmente. Esta era a base do construtivismo, em que todas as crianças aprendiam passando por estágios de
desenvolvimento numa interação sujeito-objeto. Similarmente ao construtivismo, Vygotsky enfatiza a dialética entre o individuo e
sociedade. Ele acreditava que o desenvolvimento humano estava atrelado à aprendizagem. Baseado neste pensamento
39
desenvolveu-se a interdisciplinaridade valorizando os diversos conhecimentos. Além disso, Vygotsky contribuiu com a teoria da
zona do desenvolvimento proximal. Este teórico defende a educação inclusiva e acessibilidade para todos.

4.0 MATRIZ CURRICULAR

40
5.0 AÇOES PEDAGÓGICAS DESENVOLVIDAS NA ESCOLA
Com a finalidade de cumprir sua missão, a escola procura melhorar o processo de aprendizagem dos alunos através de
ações pedagógicas que visam minimizar as dificuldades no âmbito da leitura e escrita. Os suportes didáticos pedagógicos são:
 PROJETO PACTO: Que atende alunos do 1° ao 5° ano com dificuldades de leitura, escrita e interpretação de vários
gêneros textuais.
 PROJETO DE APOIO À LEITURA E À ESCRITA: destina-se aos alunos do 2° ano com dificuldades na leitura e escrita.
Trabalhado em sala de aula com o professor regente, com carga horária de 4 horas semanais.
 PROJETO PNAIC: destinado aos alunos do 1° ao 3° ano, com dificuldades de leitura e escrita.
 PROJETO FAMÍLIA NO CONVÍVIO ESCOLAR: destinado aos pais e alunos da comunidade escolar com o objetivo de
melhorar a aprendizagem através do acompanhamento familiar. Os pais participam de palestras, reuniões pedagógicas,
atividades e eventos na escola e em casa acompanha o filho nas atividades extraclasse. Os alunos desenvolvem atividades
pedagógicas com os professores em sala de aula voltadas para a valorização da família no contexto escolar.
 PROJETO HIGIENE BUCAL: desenvolvido pela equipe de saúde do posto do bairro, supervisionado pelo dentista Dr.
Ricardo e realizado uma vez no mês, através de escovação, aplicação de flúor e apresentação de vídeos e cartazes
voltados para a conscientização da higiene bucal.
 PROJETO EDUCART: realizado semanalmente no dia do planejamento dos professores. no primeiro período os intrutores
aplicam as atividades pedagógicas da professora regente e no segundo período aplicam as atividades de arte.
 SALA DE LEITURA: atividades de contação de histórias realizada pelo professor-agente de leitura e empréstimos de livros,
com a finalidade de incentivar o aluno leitor. Também está disponível para os pais que querem usufruir do espaço de leitura
locando livros para leem.
 ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO (AEE): Realizado na Sala de Recursos Multifuncionais, se caracteriza
essencialmente para a realização de práticas pedagógicas específicas sobre os mecanismos de aprendizagem e
desenvolvimento de alunos com deficiência intelectual e cognitiva, dentre outras. É papel do professor da sala de Recursos
41
Multifuncionais ( SEM), confeccionar materiais didáticos e pedagógicos. A matricula do aluno no AEE, é feito mediante o
laudo médico e uma avaliação da equipe especializada na área de Educação Especial.
 PROGRAMA MAIS NOVO EDUCAÇÃO:
 COLEGIADO ESCOLAR: De acordo com o art. 4° do Estatuto do Colegiado Escolar, tem por finalidade efetivar a gestão
escolar, na forma de colegiado, promovendo articulação entre os segmentos da comunidade escolar, local e os setores da
escola, constituindo-se no órgão máximo de direção. Seu funcionamento ocorre mensalmente, mediante a convocação do
Presidente do Colegiado, ou no seu impedimento, por representante designado pelo mesmo, dentre os seus componentes.
Já foram discutidas nas reuniões do colegiado as demandas da escola, plano de Ação para o ano letivo de 2017 e a
apresentação do Projeto Família no convívio escolar. A criação do Colegiado Escolar se deu através do processo eleitoral,
mediante a portaria n° 06, de 08 de março de 2016, que dispõe:
MUNICÍPIO DE VITÓRIA DA CONQUISTA www.pmvc.ba.gov.br
SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO
1 PORTARIA Nº 06, DE 08 DE MARÇO DE 2016
Dispõe sobre as normas do processo eleitoral dos Colegiados Escolares na Rede Municipal de Ensino de Vitória da
Conquista, e dá outras providências.
O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO do Município de Vitória da Conquista, Estado da Bahia, no uso de suas
atribuições legais que lhe confere os arts. 81 e 167 da Lei Orgânica do Município, Lei nº 1.882/2013 e Decreto nº
16.779/2015, e;
CONSIDERANDO o que estabelece a Lei nº 1.882, de 10 de abril de 2013, que dispõe sobre a criação dos Colegiados
Escolares e o Decreto nº 16.779, de 15 de outubro de 2015, que dispõe sobre as normas gerais do processo eleitoral dos
Colegiados Escolares;
RESOLVE: CAPÍTULO I DA COMISSÃO ELEITORAL

42
Art. 1º A primeira eleição dos Colegiados Escolares no âmbito da rede municipal de ensino obedecerá às normas
regulamentares descritas nesta Portaria, sendo obrigatória a participação de todos os segmentos da comunidade escolar.
Art. 2º A Comissão Eleitoral, responsável pelo processo eletivo dos Colegiados Escolares terá a seguinte composição: I –
Titulares: a) Emília Maria Guimarães Soares Aguiar – mat. nº 07.14723-6 – Assessora Técnica - Presidente; b) Jocelma
Gusmão Barreto Lima – mat. nº 10.04897-0 – Assessora da Coordenação de Gestão de Pessoas; c) Carmen Silvia Freitas
de Oliveira – mat. nº 01.4188-7 – Gerente de Estatística; d) Wanderson Oliveira Santos – mat. nº 07.23861-4 – Técnico de
Nível Médio; II – Suplentes: a) Caroline Ferraz Coqueiro Pinto – mat. nº 07.21527-4 – Agente de Serviços Especiais –
VicePresidente; b) Lorena Freire de Oliveira – mat. nº 07.24129-3 – Administradora; c) Thiago Leal Menezes – mat. nº 07-
24128-9 – Administrador.
MUNICÍPIO DE VITÓRIA DA CONQUISTA www.pmvc.ba.gov.br
SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO
Art. 3º Compete a Comissão Eleitoral: I - Divulgar a composição dos candidatos e das mesas receptoras e apuradoras,
após encaminhamento pela direção escolar; II – Arquivar as cópias das atas das mesas receptora e apuradora, bem como
das listas dos candidatos e eleitores, para garantia da legitimidade da eleição; IV – Arquivar as urnas contendo as cédulas
utilizadas, para fins de esclarecimentos, na hipótese de recursos interpostos e destruí-las após a publicação do resultado
final do Colegiado no diário oficial do município; V - Encaminhar ao Gabinete do Secretário Municipal da Educação, para as
providências cabíveis, os relatórios dos resultados finais homologados do processo eleitoral; VII - Exercer demais
atribuições de coordenação, orientação, organização, acompanhamento e fiscalização do cumprimento do processo
eleitoral.
Parágrafo único. A Secretaria Municipal de Educação pode colocar à disposição da Comissão Eleitoral, funcionários em
número suficiente para garantir o cumprimento dos trabalhos, bem como todo o apoio logístico necessário.
CAPÍTULO II DOS CANDIDATOS

43
Art. 4º Poderão concorrer as vagas do Colegiado Escolar os representantes da comunidade escolar e local, abaixo
descritos: I – Coordenadores pedagógicos em exercício na unidade escolar; II – Professores efetivos em exercício na
unidade escolar; III – Discentes regularmente matriculados na unidade escolar, maiores de 12 (doze) anos de idade e que
apresentem frequência regular, no momento das inscrições; IV – Pais ou responsáveis legais pelos discentes, regularmente
matriculados na unidade escolar e que apresentem frequência regular; V – Servidores técnico-administrativos efetivos em
exercício na unidade escolar.
§1º A comunidade local será representada por entidade cujos objetivos sejam vinculados às atividades educativas ou
socioeducativas, com atuação na circunscrição da respectiva unidade escolar.
§2º O membro da comunidade local do Colegiado, bem como seu suplente, serão indicados por entidade habilitada nos
termos do §1º deste artigo e cujos nomes sejam aprovados pelos segmentos da comunidade escolar, em eleição direta e
secreta.
§3º A entidade enquadrada no §1º deste artigo poderá procurar a direção da unidade escolar para indicar os seus membros
da comunidade local, para efeito de inscrição, ficando sob a responsabilidade da direção da instituição providenciar notificar
as entidades locais, e que as inscrições ocorram até o prazo final descrito no art. 11 desta Portaria.
Art. 5º O Colegiado Escolar contará com no mínimo 08 (oito) e no máximo 15 (quinze) membros, de acordo com o porte da
unidade escolar, conforme definido no anexo único da lei nº 1.882/2013.
Art. 6º O diretor da unidade terá assento obrigatório no Colegiado Escolar, sendo, nas suas ausências e impedimentos,
substituído pelo vice-diretor da unidade escolar.
MUNICÍPIO DE VITÓRIA DA CONQUISTA www.pmvc.ba.gov.br
SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO
Art. 7º Com exceção do diretor da unidade escolar, todos os demais representantes da comunidade escolar no Colegiado
serão escolhidos por seus respectivos pares, pela via de votação direta e sigilosa.

44
§1º O Coordenador pedagógico será eleito para o Colegiado pelo(s) coordenador(es) pedagógico e professores da
comunidade escolar. §2º A suplência dos membros dos Colegiados Escolares será composta pelos candidatos derrotados
nas eleições, observada a respectiva ordem de classificação.
§3º Os suplentes dos membros dos Colegiados Escolares substituirão os titulares em caso de impedimento e os sucederão
em caso de vaga.
§4º Em caso de necessidade de recomposição de membros, o Colegiado convocará assembleia do respectivo segmento
para este fim.
Art. 8º Os membros do Colegiado Escolar terão mandato de 02 (dois) anos, sendo permitida reeleição para um único
período subsequente. Parágrafo único. Admitir-se-á, excepcionalmente, o primeiro mandato com período de 1 (um) ano,
com possibilidade de reeleição para mandato de 2 (dois) anos.
Art. 9º O Presidente e o Vice-Presidente do Colegiado Escolar serão escolhidos dentre os seus membros titulares.
§1º A eleição far-se-á por votação secreta, com a presença obrigatória de, no mínimo, 2/3 (dois terços) dos membros
titulares do Colegiado, computando-se inclusive a direção da unidade escolar, considerando-se eleito Presidente o mais
votado e Vice-Presidente o segundo mais votado, sendo tudo registrado em ata.
§2º Havendo apenas a inscrição de um único candidato para Presidente do Conselho, ocupará o cargo de Vice-Presidente o
membro titular restante que contar com a maior idade, devendo ser feito, em caso de empate, sorteio.
§3º O período de mandato do Presidente e do Vice-Presidente coincidirá com o dos demais membros do Colegiado.
§4º O Vice-Presidente substituirá o Presidente em suas ausências e impedimentos, bem como o sucederá em caso de
vaga.
§5º Havendo vacância dos cargos de Presidente e Vice-Presidente do Conselho será feita nova eleição no prazo de 30
(trinta) dias depois de aberta a última vaga.
§6º Até a posse dos candidatos eleitos nos termos do parágrafo anterior ocupará o cargo de Presidente, de forma interina, o
membro titular do Conselho Escolar mais velho, sendo que, havendo empate, deverá ser feito sorteio.

45
§7º O Presidente e o Vice-Presidente, eleitos na forma do §5º deste artigo, ocuparão seus cargos apenas pelo tempo
restante de mandato dos substituídos.
§8º O Presidente e o Vice-Presidente, este quando no exercício da Presidência, não terão direito a voto, exceto o de
qualidade, em caso de empate. MUNICÍPIO DE VITÓRIA DA CONQUISTA www.pmvc.ba.gov.br
SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO
4 CAPÍTULO III DOS ELEITORES
Art. 10 Os titulares e suplentes dos Colegiados Escolares serão eleitos por um Colégio Eleitoral que será assim constituído:
I – Coordenadores pedagógicos em exercício na unidade escolar; II – Professores efetivos, em exercício na unidade
escolar; III – Discentes regularmente matriculados na unidade escolar, maiores de 12 (doze) anos de idade e que
apresentem frequência regular; IV – Pais ou responsáveis legais pelos discentes, regularmente matriculados na unidade
escolar e que apresentem frequência regular; V – Servidores técnico-administrativos efetivos, em exercício na unidade
escolar.
§1º Se o pai, mãe ou responsável for, ao mesmo tempo, aluno, servidor ou professor na unidade escolar, terá direito a
apenas um voto.
§2º Caso o pai, mãe ou responsável for aluno em uma unidade diferente daquela onde seu filho estuda, o mesmo terá
direito a um voto em cada unidade escolar.
§3º Caso o pai, mãe ou responsável possua mais de um aluno sob sua tutela, na mesma unidade escolar, terá direito a
apenas um voto.
§4º Os eleitores que pertencerem a mais de um segmento só poderá votar e se candidatar por um deles.
§5º A direção da unidade escolar é responsável por elaborar a lista dos eleitores aptos a votar, bem como a lista de
presença dos eleitores, consoante as minutas contidas nos anexos V e VII, desta Portaria, em ordem alfabética, por meio
digital e separada por segmento, no prazo de até 5 (cinco) dias antes das eleições, para entrega à Mesa Receptora, com
cópia da primeira lista à Comissão Eleitoral.

46
§6º Não será permitida a inclusão de novos nomes na lista de eleitores fora do prazo definido no §5º deste artigo.
CAPÍTULO IV DAS INSCRIÇÕES
Art. 11 As inscrições dos candidatos deverão ocorrer no período de 21 a 23/03/2016, das 09:00 às 12:00 e das 14:00 às
17:00 horas, em cada unidade escolar, por meio de formulário contido no anexo II desta Portaria, sendo atribuição da
direção escolar. Parágrafo único. As unidades escolares que funcionam nos três turnos também devem aceitar as inscrições
das 19:00 às 21:00 horas.
Art. 12 No ato da inscrição, com exceção para o diretor da unidade escolar e os indicados pela entidade descrita no §2º, do
artigo 4º, desta Portaria, os demais candidatos deverão apresentar os seguintes documentos: I – Registro Geral expedido
por Secretaria de Segurança Pública; II – Cadastro de Pessoas Físicas expedido pela Receita Federal do Brasil;
MUNICÍPIO DE VITÓRIA DA CONQUISTA www.pmvc.ba.gov.br
SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO
II – Título Eleitoral e comprovante da última votação, aos que tiverem idade igual ou superior a 18 (dezoito) anos; IV –
Declaração da unidade escolar informando o cargo ou função de confiança atual e a unidade escolar em que está atuando,
para os coordenadores pedagógicos, professores e servidores técnico-administrativos; V – Comprovante de matrícula e de
frequência na unidade escolar, para os discentes maiores de 12 anos de idade e também para os pais ou responsáveis dos
alunos menores de 12 (doze) anos.
Art. 13 Caso a direção escolar verifique irregularidades na documentação apresentada pelo candidato, notificará o
interessado para que promova a correção no prazo de até 2 (dois) dias, sob pena de não ser efetivada a homologação da
candidatura.
Parágrafo único. Compete a cada direção escolar preparar a lista dos candidatos inscritos, por segmento, e encaminhar
cópia à Comissão Eleitoral e Mesa Receptora, no prazo máximo de 5 (cinco) dias, após o final do prazo das inscrições.
CAPÍTULO V DO PROCESSO ELEITORAL

47
Art. 14 A eleição do Colegiado Escolar dar-se-á por votação direta e secreta, por segmento, sendo realizada no dia
15/04/2016, das 09:00 às 12:00 e das 14:00 às 17:00 horas, em cada unidade escolar.
Parágrafo único. As unidades escolares que funcionam nos três turnos também devem realizar a eleição das 19:00 às
21:00 horas. Art. 15 Na campanha eleitoral, que terá início após a divulgação no diário oficial do município, da lista dos
candidatos inscritos, será assegurada plena liberdade de propaganda dos candidatos e eleitores.
§1º Os gestores da unidade escolar não poderão criar obstáculos ao desenvolvimento da campanha, mas deverão, contudo,
zelar pela manutenção da disciplina e da ordem, bem como pela continuidade das atividades pedagógicas, administrativas e
preservação do patrimônio escolar.
§2º Será também permitida a utilização de material de propaganda pelos candidatos nas dependências escolares, desde
que não prejudiquem as atividades normais da escola.
§3º Serão franqueadas aos candidatos as dependências físicas da unidade escolar para a realização de reuniões, desde
que não prejudiquem o seu normal funcionamento.
§4º As atividades da campanha encerrar-se-ão 2 (dois) dias antes da data fixada para as eleições.
CAPÍTULO VI DA MESA RECEPTORA
Art. 16 A Mesa Receptora será composta por 03 (três) representantes, sendo: um presidente, um secretário e um mesário,
escolhidos pela direção de cada unidade escolar, até 3 (três) dias após o final do prazo das inscrições, enviando cópia do
documento de designação à Comissão Eleitoral.
§1º Não poderão integrar a Mesa Receptora os candidatos, seus familiares e/ou seus fiscais;
MUNICÍPIO DE VITÓRIA DA CONQUISTA www.pmvc.ba.gov.br
SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO
§2º Na ausência temporária do presidente, assume as suas funções o secretário;
§3º A votação deverá acompanhar o(s) turno(s) de funcionamento da escola, conforme previsto no
art. 14, desta Portaria.

48
§4º Caso a unidade escolar não possua servidores suficientes para compor as mesas receptoras, a Comissão Eleitoral
poderá convocar integrantes dentre a comunidade escolar.
Art. 17 As cédulas de votação serão estabelecidas, conforme anexo IV desta Portaria.
Parágrafo único. Cada eleitor da comunidade escolar receberá a cédula correspondente ao seu segmento e a cédula 6
(seis) para votar em membro(s) da comunidade local.
Art. 18 No dia e local designado, 30 (trinta) minutos antes da hora do início da votação, os membros da Mesa Receptora
verificarão se está em ordem o material eleitoral e a urna destinada a recolher os votos, devendo o presidente adotar as
providências cabíveis, para que sejam supridas eventuais deficiências.
Art. 19 Na hora fixada para início da votação, após ter considerado o recinto e o material em condições adequadas, o
presidente declarará iniciados os trabalhos.
Art. 20 Iniciada a votação, cada eleitor, pela ordem de apresentação à mesa, depois de identificado, assinará a folha de
votantes, receberá as cédulas pertinentes, rubricadas pelo presidente, e na cabine, após assinalar um ‘x’ dentro do
retângulo específico do nome do candidato de sua preferência, depositará a referida cédula na urna colocada na Mesa
Receptora.
Art. 21 São documentos válidos para a identificação do eleitor, em original, sua carteira de identidade expedida pela
Secretaria de Segurança Pública – RG ou a carteira de trabalho e previdência social ou profissional (com foto), carteira de
motorista (com fotografia), certidão de nascimento e/ou casamento, ou documento de identificação constante na pasta do
aluno.
Art. 22 Na hora determinada nesta Portaria, para encerramento da votação, havendo no recinto eleitores a votar, serão
convidados, em voz alta, a fazerem a entrega ao presidente da Mesa Receptora, do documento de identificação,
prosseguindo os trabalhos até que vote o último eleitor. Parágrafo único. Encerrada a votação, o presidente fará lavrar a ata,
que será também assinada pelo secretário e mesário, registrando a data e hora de início e de encerramento dos trabalhos e
o total de votantes, com a distribuição dos votos por candidato e proclamação dos eleitos.

49
Art. 23 No dia da votação haverá aula normal e eventos regulares.
Art. 24 Compete à Mesa Receptora: I - Organizar os trabalhos de votação; II - Zelar pela ordem e regularidade do processo
de votação; III - Autenticar as cédulas de votação com suas rubricas e/ou carimbo da unidade escolar; IV - Solucionar
imediatamente todas as dúvidas e questões que ocorrerem no processo de votação; V - Verificar antes do eleitor exercer o
direito do voto, a autenticidade dos documentos apresentados e a perfeita identificação do votante;
MUNICÍPIO DE VITÓRIA DA CONQUISTA www.pmvc.ba.gov.br
SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO
VI - Realizar a contagem nas listas de votação, totalizando o quantitativo de votantes e abstinências por segmento para
inserir na ata de apuração; VII - Lavrar a ata de votação, anotando fielmente todas as ocorrências, e lacrar as urnas.
Art. 25 A Mesa Receptora deve ser instalada em local adequado e acessível numa disposição que assegure a privacidade e
o voto secreto do eleitor. Art. 26 Serão instaladas 6 (seis) urnas na Mesa Receptora, sendo uma urna para cada segmento,
para coletar separadamente, os votos dos: I - coordenadores pedagógicos; II – professores; III - estudantes; IV - pais ou
responsáveis; V - servidores técnico-administrativos; VI – membros da comunidade local. Parágrafo único. Compete a
direção escolar providenciar as urnas de votação acima indicadas, bem como o montante suficiente das cédulas eleitorais,
conforme art. 17 desta Portaria, e as entregará à Mesa Receptora, no prazo máximo de 5 (cinco) dias antes das eleições.

CAPÍTULO VII DA APURAÇÃO DOS VOTOS


Art. 27 Os mesmos membros da Mesa Receptora constituirão a Mesa Apuradora.
Art. 28 A apuração dos votos ocorrerá no mesmo local de votação, em sessão pública e única, pela Mesa Apuradora.
Parágrafo único. A apuração será iniciada imediatamente após o encerramento da votação.
Art. 29 Antes de iniciar a apuração, todas as ocorrências lançadas na ata de votação, deverão ser analisadas e resolvidas
pela Mesa Apuradora, e devidamente registradas para posterior apreciação da Comissão Eleitoral.

50
Art. 30 Serão consideradas nulas as cédulas que: I - Não corresponderem ao modelo aprovado e disponibilizado pela
Comissão Eleitoral; II - Tiverem mais de um nome assinalado; III - Contenham expressões, palavras, frases ou sinais que
possam identificar o voto; IV - Não estiverem autenticadas com as rubricas da Mesa Receptora.
Art. 31 Serão considerados eleitos como titulares, os candidatos que obtiverem o maior número de votos de seu respectivo
segmento, ficando como suplentes, os candidatos derrotados, subsequentes no total de votos. Parágrafo único. Ocorrendo
empate no resultado da eleição será considerado eleito o candidato com maior idade.
Art. 32 Concluída a apuração dos votos o presidente da Mesa Apuradora deverá: I - Lavrar a ata de apuração;
MUNICÍPIO DE VITÓRIA DA CONQUISTA www.pmvc.ba.gov.br
SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO
8 II - Recolocar as cédulas nas urnas e lacrá-las; III - Entregar à Comissão Eleitoral as atas das mesas receptora e
apuradora, bem como as urnas lacradas; IV - Encerrar os trabalhos da eleição.
CAPITULO VIII DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAIS
Art. 33 A Comissão Eleitoral deverá informar a composição do Colegiado, com base na ata de apuração, encaminhando
todos os documentos da eleição ao diretor de cada unidade escolar, para arquivamento.
Art. 34 Após a conclusão do pleito eleitoral o gestor da unidade escolar deverá divulgar o nome dos representantes eleitos
para o colegiado, por segmento, para toda a comunidade escolar.
Art. 35 A cerimônia de posse do colegiado escolar para o mandato anual deverá ocorrer após a convocação de toda a
comunidade escolar.
Art. 36 Os membros do Colegiado Escolar exercem função de relevante interesse público, não remunerada, sem direito a
qualquer tipo de gratificação. Parágrafo único. Os representantes dos segmentos indicados para o Colegiado Escolar, como
membros titulares, ficam dispensados da frequência de suas funções enquanto estiverem participando das reuniões do
Colegiado, havendo coincidência de horários.

51
Art. 37 A vacância do cargo de membro do Colegiado Escolar ocorrerá por conclusão do mandato, renúncia, desligamento
da escola, aposentadoria, morte ou destituição por fato incompatível com o exercício da função.
Art. 38 O Colegiado Escolar será regido por estatuto próprio, aprovado pelos seus membros, observando as diretrizes do
modelo fornecido pela Secretaria Municipal da Educação.
Art. 39 A estrutura e o funcionamento do Fórum dos Colegiados Escolares serão definidos com base na Lei Municipal nº
1.882/2013 e Decreto nº 16.779/2015, bem como no seu regimento interno.
Art. 40 O meio legal de divulgação dos atos referentes ao pleito eleitoral serão pelo diário oficial do município e afixação em
mural de cada unidade escolar.
Art. 41 Os casos omissos relacionados ao processo eletivo dos Colegiados Escolares serão analisados e decididos pela
Comissão Eleitoral, instituída pelo Secretário Municipal da Educação.
Art. 42 Além desta Portaria e respectivos anexos, aplicam-se ao presente processo eleitoral a Lei nº 1.882, de 10 de abril de
2013 e o Decreto nº 16.779, de 15 de outubro de 2015.
Vitória da Conquista – BA, 08 de março de 2016.
Valdemir Oliveira Dias
Secretário Municipal de Educação

CRONOGRAMA DAS REUNIÕES DO COLEGIADO

FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO

03/03/17 31/07/17
Demandas Festividades

52
da escola da escola;
e Plano de
Ação

 CONSELHO DE CLASSE: O Conselho de Classe é órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa em assuntos
didático-pedagógicos, fundamentado no Projeto Político Pedagógico da escola e no Regimento Escolar. Além de ser um
mecanismo que possibilita a Gestão Democrática, é o momento em que professores, equipe pedagógica e direção se
reúnem para discutir, avaliar as ações educacionais e indicar alternativas que busquem garantir a efetivação do processo de
ensino e aprendizagem dos estudantes. Na Escola Municipal Padre Aguiar, acontece a cada final de trimestre, em que são
observados os avanços e as dificuldades de cada turma e discutidas a metodologia dos professores, o acompanhamento
familiar e propor estratégias para a melhoria da aprendizagem.
 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

53
REFERÊNCIAS

COLL, César; MARCHESI Álvaro; PALACIOS Jesús & COLS. (org.) Desenvolvimento psicológico e educação. Trad.
Fátima Murad- 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.

GADOTTI, Moacir. ROMÃO, José E. (Orgs.) Autonomia da Escola – princípios e propostas. 6, Ed. São Paulo: Cortez,
Instituto Paulo Freire, 2004. p. 33-41

GALLO, S. Transversalidade e educação: pensando uma educação não disciplinar. In: Alves, N. e LEITE GARCIA, R.
(orgs.) O sentido da escola. 3ª ed. Rio de Janeiro> DP&A, 2002.

LEITE, Lúcia Pereira. Práticas educativas: adaptações curriculares / Lúcia Pereira Leite, Aline Maira da Silva In: Práticas
em educação especial e inclusiva na área da deficiência mental / Vera Lúcia Messias Fialho Capellini (org.). – Bauru :
MEC/FC/SEE,2008. Disponível em http://www2.fc.unesp.br/educacaoespecial/material/Livro10.pdf Acesso em 14/08/2017.

REVISTA NOVA ESCOLA, ano XXI- n° 196- outubro de 2006. p. 43

PADILHA, Paulo Roberto. PLANEJAMENTO DIALÓGICO: Como construir o projeto político-pedagógico da escola. 4°
ed.- São Paulo: Cortez; Instituto Paulo Freire, 2003.

http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/diretrizes.pdf Acesso em: 07/08/2017.

http://portal.mec.gov.br/programa-mais-educacao

54
ANEXOS

55
CALENDÁRIO ESCOLAR

CALENDÁRIO DAS ATIVIDADES PEDAGÓGICAS


CALENDÁRIO DAS DATAS COMEMORATIVAS
ORÇAMENTO DO CAIXA ESCOLAR

56
PROJETOS
INSTITUCIONAIS

57
PROJETO FAMÍLIA NO CONVÍVIO ESCOLAR:
Acompanhamento que garante o desenvolvimento integral da criança.

DIREÇÃO: Luciana Novais Xavier

VICE-DIREÇÃO: Vilma Adorno Cunha

COORDENAÇÃO: Damazilde Oliveira Silva


VITÓRIA DA CONQUISTA-BA

2017

58
CORPO DOCENTE

ADALVAÍDES MENDES DA SILVA

ANA CRISTINA JESUS SANTOS

ALVANÊDA CARDOSO GUIMARÃES

CLEIDE SILVA QUEIROZ

DENISE BADIM TEIXEIRA

ILMAR SILVA OLIVEIRA

NÚBIA CARVALHO SANTOS

MARTA VIANA DE CARVALHO RIBEIRO

ROSE EMÍLIA PEREIRA

ROSEMARY SAMPAIO

VALÉRIA MOURA CORTES ROCHA

PROFISSIONAIS DE APOIO

IVONE DE OLIVEIRA PEREIRA

IVANILSON SANTOS SILVA

ANDREIA COSTA SILVA

GILDA CARDOSO LEMOS


59
MARGARETE DAS NEVES OLIVEIRA

VALDENIA CHAGAS DOS SANTOS

LEANDRO ROCHA OLIVEIRA

ADRIANA TINO PEREIRA

ESTER SILVA AQUINO DOS SANTOS

CHRISTIANE MOTTA DOS SANTOS ANDRADE

PRISCILA

SECRETARIA

EDNALVA SANTANA

KÁTIA REGINA SANTOS VIANA

PÚBLICO ALVO

Pais e alunos da Escola Municipal Padre Aguiar.

TEMA: FAMÍLIA NO CONVÍVIO ESCOLAR: Acompanhamento que garante o desenvolvimento integral da criança

60
1-JUSTIFICATIVA:

A atuação da família é fundamental na construção dos valores que serão incorporados pela criança. Conseguir atrair a
família para a escola ampliara os conceitos formulados pela criança e proporcionará um melhor relacionamento entre a
comunidade escolar.

É imprescindível o acompanhamento familiar para o desenvolvimento integral da criança no processo de aprendizagem.

O envolvimento deles no ambiente escolar nos dias atuais é considerado componente importante para o desempenho
ideal das instituições de ensino, e para a segurança da criança em sua vida escolar.

O ambiente escolar tem sem dúvida, uma função importantíssima, a educadora. Por isso se faz necessário que a família
procure acompanhar o desenvolvimento da criança em todo o seu processo de aprendizagem, tanto no lar quanto na sua atividade
na escola.

61
2-OBJETIVO GERAL:
Desenvolver um trabalho coletivo no ambiente escolar incluindo a família no processo ensino-aprendizagem, como
parceiros e colaboradores, estimulando o desenvolvimento do aluno, fortalecendo a autoestima e apresentar ferramentas para
promover a formação de pensadores críticos e atuantes na sociedade.

3-OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
 Valorizar dentro do ambiente escolar e familiar a importância do diálogo;
 Promover a integração entre família e escola, estimulando o rendimento e o comportamento escolar;
 Ressaltar a importância da afetividade na escola e na família;
 Trabalhar o lúdico-matemático e aquisições linguísticas, produção de textos coletivos;
 Orientar os alunos sobre os direitos e deveres de cada um (normas da escola);
 Adotar atitudes de solidariedade, companheirismo, respeito e cooperação;
 Aprender a resolver conflitos por meio do diálogo, ouvir e respeitar os outros.
 Estimular o protagonismo infantil e juvenil.

62
4- DESENVOLVIMENTO:

 Roda de conversa na sala de aula, em reuniões de pais, palestras;


 Filmes com o tema “Família”.
 Contação de história que envolve o tema “FAMÍLIA”.
 Músicas sobre a família;
 Passeio extraclasse;
 Promover jogos;
 Piquenique;
 Leitura de diversos gêneros textuais que envolva o tema “Família”;
 Origem do nome;
 Álbum do nome;
 Pesquisa da família montando a árvore genealógica;
 Cuidado com as coisas alheias.
 Escrever livro ou diário de recordações;
 Ilustração, pintura ou mural de fotos da família;
 Construir cartazes com os princípios familiares.
 Oficinas
 Encontros de pais
 Festival e Gincanas

63
5. METODOLOGIA:

 Agendar reuniões periódicas com os pais;


 Organizar eventos com a participação dos pais na escola (homenagem ao Dia da Mulher, Páscoa, Dia das Mães, Festa
Junina, Dia dos Pais, Natal)
 Atividade coletiva para casa, onde o aluno faz a tarefa extraclasse com os pais;
 Adaptar filmes sobre a família;
 Trabalhar histórias literárias, músicas, teatro e conto partindo do tema;
 Fazer mural da família (com fotos ou recortes), mostrando as diversas solidariedade, perdão...;
 Trabalhar a autoestima e a responsabilidade de cada aluno;
 Convidar palestrantes para debater temas específicos voltados para a família ( violência, drogas, alcoolismo, DST/Aids,
etc...)
 Realizar ação social com profissionais da saúde e beleza;
 Formar grupos de trabalho com os pais para atuarem voluntariamente nas ações da escola;
 Abrir as portas da escola para os pais, fazendo com eles se sintam à vontade para participar de atividades culturais,
esportivas, dentre outras.
6.COMPETENCIAS E HABILIDADES:

 Linguagem oral e escrita: Alfabeto (reconhecimento das letras e ordem alfabética); Identificação de fonema/grafema em
um conjunto de palavras; produção de textos coletivos, utilização da escrita, recorte e ordenação de palavras relacionadas
com o tema, leitura de diversos gêneros textuais (Descritores), Atividades Ortográficas; Resumir, recontar, reescrever textos
lidos, enriquecimento do vocabulário, utilização dos recursos de pontuação, classificação das palavras.
 Lógico-matemático: Construção do número, relacionar quantidade x número na contagem de letras, gravuras; Leitura dos
numerais; Números naturais na reta numérica, Sistema de Numeração Decimal na quantidade de membros familiares;
comparação; seriação; lateralidade; ordem crescente e decrescente; antecessor e sucessor; situações-problemas com o
tema “Família”; Sistema Monetário Brasileiro (Utilizando a renda familiar); Formas geométricas presentes no espaço escolar
e familiar, Medidas e grandezas; Tabelas e gráficos; Frações; números decimais;

64
 História e Geografia: árvore genealógica, comparar fotos passadas e atuais da criança /escola e criança/ família,
localização da escola em relação da residência de cada aluno;
 Ciências: Higiene e corpo humano; Meio ambiente;
 ARTES VISUAIS: Colagem cômica; Mosaico; Painel colorido; desenho livre; pintura estampada;
7- ATIVIDADES:

Linguagem e escrita:

 Releitura de filme sobre a família;


 Utilizar recortes e desenhos livres, partindo de contação de história e leituras;
 Trabalhar os diversos tipos de moradias (localização geográfica) através de histórias ou de recortes de revistas, mapas.
 Pedir para os alunos que pesquisem com seus pais e avós sobre a sua origem;
 Trabalhar os nomes próprios dos alunos (Bingo de nomes, Bingo de letras dos nomes, jogo da memória com nomes,
Pescaria de nomes, quebra-cabeça do nome, Boliche dos nomes, etc.)
 Trabalhar a autoestima do aluno com a dinâmica: “pra quem você tira o chapéu”.
 Recorte de revistas ou fotos da família para montar um mural sobre o tema;
 Partindo do tema higiene, pedir para que as crianças tragam de casa, rótulos de produtos de higiene para colar num painel
de onde se fará outras atividades: (com que letra começa..., quantidade de letras etc.);
 Trabalhar vários gêneros textuais de acordo com os descritores (poema, conto, fábulas, receitas, gibis, reportagens, notícia,
e-mail, blogs, carta, resenha, biografia, diário, ofício, piada, manchetes, artigo, crônica).
Lógico-matemático:

 Leitura de números relacionados à quantidade de familiares, de funcionários da escola, alunos.


 Construir tabelas e gráficos com as quantidades relacionadas no item anterior;
 Representar através de desenho geométricos objetos do espaço escolar e familiar ( quadrado, retângulo, círculo, triangulo).
 Realizar comparações construindo o quadro de idades entre os familiares e os alunos (noção de adição e subtração).
65
 Adicionar e retirar quantidades (Jogo da Trilha, jogo tira do prato, colhendo frutas, etc...)
 Numerar as partes do corpo e relacionar ao desenho;
 Identificar no calendário os dias da semana.
 Os números da nossa vida ( medidas de vestuário, calçado, estatura, peso, etc.)
 Identificar as posições: dentro/ fora (Atividade Coelhinho vai para a toca/ coelhinho sai da toca);
 Explorar a contagem (caixa de contagem ou situações do cotidiano utilizando brincadeiras e músicas: Viva Mariana)
 Trabalhar com dobraduras ( dobradura da casa);
 Cruzadinha matemática;
 Resolver, discutir e registrar situações-problemas que envolva as quatro operações.
 Jogo do Amarradinho ( conceito de dezena, meia dezena, unidade);
Artes:

 Construção de maquetes;
 Colagem;
 Dramatização;
 Mosaico;
 Caricatura dos familiares;

Ciências:

 Quebra-cabeça do Esquema Corporal;


 Atividades psicomotoras que envolve o esquema corporal;
 Trabalhar com rótulos de produtos de higiene (sabonete, shampoo, etc...)
 Montar cartaz com hábitos de higiene;
 Contar histórias sobre higiene do corpo;
 Assistir vídeos sobre higiene corporal e ambiental;
66
8. CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES QUE CONTEMPLAM O PROJETO

PÁSCOA NA DIA DAS MEIO FESTA PALESTRA FOLCLORE ENCONTRO


FAMÍLIA MÃES AMBIENTE JUNINA COM TEMA DA FAMÍLIA
(ABRIL) (MAIO) (JUNHO) (JUNHO) ESPECÍFICO

1º 1º 1º 1º 2° 2° 2°
TRIMESTRE TRIMESTRE TRIMESTRE TRIMESTRE TRIMESTRE TRIMESTRE TRIMESTRE
23/02/17 22/02/17 05/06/17 22/06/17 14/07/17 02/09/17 09/10 À
(vespertino) (matutino) 13/10
Sala 03
Palestra, Café as Atividades Quadrilha, Palestra com Atividades
sorteio de manhã desenvolvida Sorteio do as mães. culturais,
brindes, Colonial, s em sala de Balaio Tema: costumes e
apresentações Sorteio de aula e no Junino, Mulheres tradições
dos alunos. brindes, pátio com o Barracas com unção das famílias.
apresentações professor com em Ação. Festival de
dos alunos, regente. comidas Torta
Lembrancinha típicas
s

67
9. CRONOGRAMA REUNIÕES DE PAIS POR TURMA

ED. 1º ANO 2º ANO 3º ANO 4º ANO 5º ANO SALA DE


INFANTIL RECURSOS
MULTIFUNCIONAIS
(AEE)
1º 1º 1º 1º 1º 1º 1º TRIMESTRE
TRIMESTRE TRIMESTRE TRIMESTRE TRIMESTRE TRIMESTRE TRIMESTRE
23/02/17 22/02/17 22/03/17 08/03/17 29/03/16 Não foi 10/05/17
(vespertino) (matutino) (vespertino) (vespertino) (vespertino) possível (vespertino)
Sala 05 Sala 03 Sala 01 Sala 04 Sala 08 (Sala 02)
15/03/17 09/03/17 05/04/17 Não foi
------------ (vespertino) ------------- (vespertino) (vespertino) possível ----------------
Sala 07 Sala 06 (sala 08)
2º 2º 2º 2º 2º 2º
TRIMESTRE TRIMESTRE TRIMESTRE TRIMESTRE TRIMESTRE TRIMESTRE
28/07/17 08/08/17
(sala 07,04) (vespertino)
Vespertino Sala 02

3º 3º 3º 3º 3º 3º
TRIMESTRE TRIMESTRE TRIMESTRE TRIMESTRE TRIMESTRE TRIMESTRE

68
10. PLANTÃO PEDAGÓGICO

ED. 1º ANO 2º ANO 3º ANO 4º ANO 5º ANO SALA DE


INFANTIL RECURSOS
MULTIFUNCIONAIS
(AEE)
1º 1º 1º 1º 1º 1º 1º TRIMESTRE
TRIMESTRE TRIMESTRE TRIMESTRE TRIMESTRE TRIMESTRE TRIMESTRE
31/05/17 31/05/17 31/05/17 31/05/17 31/05/17 31/05/17 31/05/17

2º 2º 2º 2º 2º 2º
TRIMESTRE TRIMESTRE TRIMESTRE TRIMESTRE TRIMESTRE TRIMESTRE

3º 3º 3º 3º 3º 3º
TRIMESTRE TRIMESTRE TRIMESTRE TRIMESTRE TRIMESTRE TRIMESTRE

11. RECURSOS

 Doações da comunidade escolar através de gincanas, festivais, campanhas, balaio junino;


 Recursos próprios da Unidade de Ensino com venda de doces;

12. AVALIAÇÃO

69
PROJETO BUCAL

RESPONSÁVEL: Ricardo Souto (Cirurgião Dentista- USF Patagônia)

Vitória da Conquista- 2017

70
PROJETO DE SAÚDE BUCAL NA ESCOLA

RESPONSÁVEIS PELO PROJETO:

 Ricardo Souto (Cirurgião dentista da USF Patagônia)


 Rita de Cássia (ASB da USF Patagônia)
 Monik, Milene, Eliene, Geilda, Vanusa e Grecimare (Agentes Comunitários de Saúde da USF Patagônia)

OBJETIVO GERAL

Promover ações de educação para a promoção da saúde bucal e prevenção dos principais agravos de manifestação oral
sensibilizando alunos e professores sobre importância em manter-se a dentição e a boca saudáveis e uma melhoria na qualidade
de vida.

OBJETIVOS ESPECIFICOS

 Demonstrar a dinâmica do controle da placa dental e a sua importância na prevenção de cárie e doença periodontal
 Sensibilizar quanto à importância da escova, do creme dental e do fio dental na limpeza dos dentes;
 Destacar a importância dos dentes na alimentação, comunicação e no convívio social;

71
 Desenvolver atividades de escovação supervisionada e aplicação tópica de flúor na escola
 Estimular os alunos a desenvolver a escovação dental na rotina das atividades da escola
 Estimular a integração dos familiares, educadores, funcionários e alunos nas ações de saúde bucal na escola.

JUSTIFICATIVA

Prevalência de cárie na população alvo (crianças na faixa etária de 5 a 14 anos) ainda não se encontra em níveis baixos

METODOLOGIA

As atividades contemplarão: palestras educativas, adoção de medidas preventivas e curativas, (escovação supervisionada,
demonstração do uso do fio dental ,aplicação tópica de flúor), jogos, brincadeiras, pinturas e filmes e levantamento epidemiológico
a ser realizado a cada dois anos

PÚBLICO ALVO

 Alunos da Escola Municipal Padre Aguiar

PERÍODO DE REALIZAÇÃO DO PROJETO

Ano letivo de 2017

72
RECURSOS MATERIAIS

 Tv, dvd;

 Aparelho de som;

 Cd filmes;

 Lápis de cor;

 Tnt;

 Cartolinas;

 Bastão de cola quente e cola tenaz;

 Régua;

 Tesoura;

 Balões

 Massa modelar

 Balões

 Espelhos

73
 Tnt

 Kit higiene bucal

AVALIAÇÃO

 Questionário aplicado com os alunos


 Levantamento epidemiológico para aferir a tendência das principais doenças da cavidade oral (cárie e doença periodontal)

74

Você também pode gostar