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POLÍTICO-PEDAGÓGICO
2017
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1. IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE
Telefone: (77)3424-7489
E-MAIL: empaguiar@gmail.com
2. EQUIPE GESTORA:
ANO: 2017
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APRESENTAÇÃO
O Projeto Político-Pedagógico ( PPP) da Escola Municipal Padre Aguiar, atende a uma exigência expressa na Lei de
Diretrizes e Bases da Educação, Lei 9.394/1996, revela a identidade da instituição, suas concepções e missão diante da
educação. Define o papel socioeducativo da escola, cultural, político e estrutural.
Além disso, apresenta a proposta curricular, a organização estrutural, o Regimento Escolar, os projetos institucionais
pedagógicos e os órgãos que atuam para o fortalecimento da Gestão Democrática.
A Escola Municipal Padre Aguiar realiza ações que visam o desenvolvimento integral da criança e o cumprimento do seu
compromisso com a sociedade.
Assim, os obstáculos e os sucessos em sua implementação trará a marca registrada do projeto nesta Unidade de Ensino.
Como também, a sua importância na instituição de práticas coletivas que favorecem a autonomia e responsabilidade de todos os
segmentos escolares envolvidos.
Efetivamente, a construção deste documento foram pautados na técnica de coleta de informações através de reuniões,
planejamentos pedagógicos, entrevistas com pais ou responsáveis de alunos, também em pesquisas bibliográficas realizadas em
livros, artigos e site da internet.
Este documento constitui um conjunto de ações necessárias ao aperfeiçoamento do processo ensino-aprendizagem capaz
de contribuir para uma conscientização crítica e efetiva na sociedade. Além de organizar o trabalho pedagógico, ele sinaliza as
metas e as ações propostas a serem realizadas no ambiente escolar.
Então, o Projeto Político-Pedagógico desta Instituição apresenta os relatos descritos nos momentos de coletividade, que
serve como subsídio para possíveis mudanças e análise da realidade, a fim de oportunizar novas ações que almejam a resolução
de problemas ocorridos na aprendizagem.
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JUSTIFICATIVA
Este projeto tem como finalidade aprimorar a prática pedagógica baseados nas Diretrizes Curriculares Nacionais, buscando
desenvolver projetos institucionais que estimulem a aprendizagem do aluno. Além de favorecer maior integração entre alunos,
funcionários e professores, visando cumprir a função social da escola através de atividades lúdicas, culturais, recreativas,
O PPP é um instrumento que garante gestão democrática dentro da Unidade Escolar, organiza um ambiente que
Vale ressaltar, que o sucesso escolar é de responsabilidade de toda a sociedade e que as parcerias são instrumentos
É importante investir em ações que alcancem a melhoria da qualidade de ensino dos alunos, pois o ensino-aprendizagem
não acontece apenas em sala de aula, ou seja, a realização de atividades lúdicas, esportivas, recreativas, psicomotoras e culturais
Precisamos acreditar e contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e participativa, partindo da valorização de
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Procuramos aqui demonstrar a importância do Projeto Político Pedagógico como um dos mecanismos para estabelecer
novos paradigmas de gestão de práticas pedagógicas que levam a instituição escolar a transgredir a chamada “Educação
Tradicional”, cujo conteúdo de inspiração positivista está longe de corresponder às necessidades e aos anseios de todos os que
MISSÃO
A missão desta unidade escolar é promover o desenvolvimento pleno do individuo e a formação cidadã em todos os
segmentos da sociedade, em âmbito político, social e cultural.
VISÃO
A unidade escolar tem como visão cumprir a função social da escola através de atividades lúdicas, culturais, recreativas,
VALORES
A Escola Municipal Padre Aguiar valoriza o respeito mútuo entre todos os indivíduos envolvidos no ambiente escolar, a
ética, a honestidade, o compromisso, a responsabilidade, a solidariedade, as regras de convivência, assiduidade e a disciplina.
PÚBLICO ALVO
Alunos e pais da Escola Municipal Padre Aguiar.
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SUMÁRIO:
1.0 HISTÓRICO DA ESCOLA MUNICIPAL PADRE AGUIAR
1.1 OBJETIVOS DA ESCOLA
1.2 PLANO DE AÇÃO DA EDUCAÇÃO INFANTIL
1.3 PLANO DE AÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL I
1.4 PLANO DE AÇÃO DA SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS
1.5 NORMAS DISCIPLINARES
2.0 CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA
2.1 QUADRO FUNCIONAL
2.2 ESTRUTURA FÍSICA DA ESCOLA
2.3 PERFIL DOS ESTUDANTES
2.4 PERFIL DA COMUNIDADE
2.5 DIAGNÓSTICO: ANÁLISE DOS DADOS 2016
3.0 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
3.1 PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
3.2 PRESSUPOSTOS PEDAGÓGICOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL
3.3 PRESSUPOSTOS PEDAGÓGICOS DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 09 ANOS
3.4 PRESSUPOSTOS PEDAGÓGICOS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
4.0 MATRIZ CURRICULAR
4.1 MATRIZ CURRICULAR DA EDUCAÇÃO INFANTIL
4.2 MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 09 ANOS
4.3 RESOLUÇÃO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
5.0 AÇÕES PEDAGÓGICAS DESENVOLVIDAS NA ESCOLA
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6.0 AVALIAÇÃO
6.1 CONSELHO DE CLASSE
6.2 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
7.0 REFERÊNCIAS
ANEXOS
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1- HISTÓRICO DA ESCOLA MUNICIPAL PADRE AGUIAR
A Escola Municipal Padre Aguiar, situada na Avenida Farroupilha S/N, Bairro Patagônia, pertencente ao município de Vitória
da Conquista, região sudoeste da Bahia, tendo como estimativa do último Censo do IBGE, a cidade possui aproximadamente
320.000 mil habitantes.
Esta Escola foi inaugurada dia 26 de setembro de 2002, fruto de reivindicações do Padre Aguiar, junto à comunidade do
Bairro Patagônia, que ansiavam por ter sede própria da Escola Municipal Vila Vicentina, que funcionava precariamente desde a
sua fundação pelas irmãs Medianeiras na sede da Paróquia Rainha da Paz a cerca de trinta anos.
Após muitas reivindicações o Padre Aguiar e a comunidade conseguiram junto a Prefeitura Municipal, a construção do novo
espaço escolar.
A inauguração seria dia 22 de setembro, mas dia 21 de setembro Padre Aguiar veio a falecer e em homenagem ao seu
grande empenho para a conquista do novo espaço escolar, os professores que já trabalhavam na Escola Municipal Vila Vicentina,
solicitaram da administração municipal junto a Secretaria de Educação a mudança do nome da escola que deveria se chamar
Escola Municipal Padre Aguiar.
Atendendo as nossas reivindicações, a escola passou a se chamar Escola Municipal Padre Aguiar, cuja estrutura física é
dotada de oito salas de aula, sala de professores, diretoria, secretaria, cozinha, depósito de merenda escolar, almoxarifado,
lavanderia, banheiros (masculino e feminino para os alunos, dois para professores e outro para os demais funcionários), Sala de
Recursos Multifuncionais, sala improvisada para informática, porém desativada por motivos estruturais, sala de leitura.
A escola apresenta uma estrutura física com rampa de acesso e banheiros adaptados para deficientes, porém não dispõe
de um espaço de lazer adequado e nem de área coberta.
A merenda escolar é centralizada num órgão denominado Coordenação de Merenda Escolar que compra e distribui para as
escolas municipais, devendo a escola a cada trimestre prestar contas do que foi consumido.
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A unidade escolar possui água encanada, fossas onde são despejados os esgotos. A coleta de lixo é pública, a iluminação
interna é mantida pela Secretaria Municipal de Educação. A segurança é realizada por monitoramento eletrônico fora do horário de
expediente e nos horários de funcionamento é realizado pelo agente de segurança patrimonial.
O recurso que mantém esta instituição de ensino provém do Caixa Escolar (PDDE), Programa Novo Mais Educação e
Secretaria Municipal de Educação.
A Caixa Escolar - Programa de Dinheiro Direto na Escola - é um programa anual que envia para a Unidade Escolar uma
verba destinada para a compra de material didático e limpeza, bens duráveis e não duráveis.
PDDE Interativo- Programa de Desenvolvimento da Escola – é destinado às escolas que apresentam baixo IDEB.
O programa Novo Mais Educação- O Programa Novo Mais Educação, criado pela Portaria MEC nº 1.144/2016 e regido
pela Resolução FNDE nº 5/2016, é uma estratégia do Ministério da Educação que tem como objetivo melhorar a aprendizagem em
língua portuguesa e matemática no ensino fundamental, por meio da ampliação da jornada escolar de crianças e adolescentes.
Em 2017, o Programa será implementado por meio da realização de acompanhamento pedagógico em Língua Portuguesa e
Matemática e do desenvolvimento de atividades nos campos de artes, cultura, esporte e lazer, impulsionando a melhoria do
desempenho educacional mediante a complementação da carga horária em cinco ou quinze horas semanais no turno e contra
turno escolar. O Programa tem por finalidade contribuir para a:
I - alfabetização, ampliação do letramento e melhoria do desempenho em língua portuguesa e matemática das crianças e dos
adolescentes, por meio de acompanhamento pedagógico específico;
II - redução do abandono, da reprovação, da distorção idade/ano, mediante a implementação de ações pedagógicas para melhoria
do rendimento e desempenho escolar;
III - melhoria dos resultados de aprendizagem do ensino fundamental, nos anos iniciais e finais;
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O Programa Novo Mais Educação será implementado nas escolas públicas de ensino fundamental, por meio de articulação
institucional e cooperação com as secretarias estaduais, distrital e municipais de educação, mediante apoio técnico e financeiro do
Ministério da Educação - MEC.
Promover atividades esportivas que conduzem os alunos à socialização, o cumprimento de regras, o respeito, o saber
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ESCOLA MUNICIPAL PADRE AGUIAR
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ESCOLA MUNICIPAL PADRE AGUIAR
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Plano de ação para sala de recursos multifuncionais
Objetivos Metas Ações cronograma Envolvidos Recursos avanços
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1.3-NORMAS DISCIPLINARES
Com o objetivo de manter uma boa convivência no ambiente escolar e de acordo com a gravidade e incidência de suas faltas, o
aluno estará sujeito a medidas sócio educativas, considerando-se os dispositivos legais do Estatuto da Criança e do
Adolescente, valorizando e priorizando, sobretudo, o diálogo como caminho para educar. O aluno deverá:
1. Apresentar-se na escola devidamente uniformizado, obedecendo ao horário do inicio das aulas, com tolerância de 15minutos.
Manhã: 07h:25min às 11h30min
Tarde: 13h:00min às 16h50min
2. Não comparecer de sandálias, minissaias ou acessórios que não fazem parte do uniforme. O correto é blusa padronizada, calça
jeans e tênis/sapato fechado.
3. O material escolar é totalmente de responsabilidade do aluno, a escola não se responsabilizará por qualquer pertence do aluno
e nem tão pouco pelo ressarcimento.
4. Não é permitido assédio moral e físico nas dependências e imediações da escola.
5. Não são permitidas agressões físicas ou morais e bullyng no ambiente escolar, o aluno estará sujeito à advertência e medidas
disciplinares, considerando-se falta gravíssima;
6. Não é permitido ausentar-se da instituição sem a permissão da direção ou do responsável pelo aluno;
7. As faltas só serão justificadas mediante atestado médico ou declaração assinada pelos responsáveis;
8. Devolver em tempo hábil, em perfeito estado os livros emprestados da sala de leitura e livros didáticos;
9. Colaborar com a limpeza e conservação da escola;
10. Respeitar os colegas e funcionários da Unidade de Ensino;
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11. Os pais que não puderem comparecer às reuniões só poderão se informar posteriormente, mediante agendamento com a
direção, coordenação e secretaria, para não atrapalhar o andamento das atividades escolares. Caso queira falar com urgência
com o professor, este será agendado para 30min antes do término das aulas.
12. O professor não poderá fazer atendimento no início das atividades escolares, portanto, o aluno entrará em fila para sala sem
acompanhante exceto, Educação Infantil e alunos com deficiências especiais.
13. As faltas dos alunos serão comunicadas à Secretaria de Educação e caso ultrapasse o limite, será comunicado ao Conselho
Tutelar.
14. Para medida de segurança, os pais devem buscar seus filhos no horário estipulado, os funcionários não podem
responsabilizar-se pelos mesmos após o expediente.
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2.0 CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA
2.1 QUADRO FUNCIONAL DA ESCOLA
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Denise Badim Professora da sala Licenciatura em Psicopedagogia e 40 Matutino/vespertino Efetivo
Teixeira Multifuncional Pedagogia Especialista em Atendimento
Educacional Especializado
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Xavier Pedagogia Psicopedagogia Institucional-
Lato sensu
Diretor
Vice-diretor(a)
Serviços Gerais
ARTICULADORA
Vigilante:
Auxiliares de vida escolar: Ivanilson, Andréia,
Secretário (a)Gilda
Coordenador(a) pedagógico(a) IVONE PEREIRA
Leandro
Christiane, Ester, Priscila, MERENDEIRAS: Valdênia,
EDINALVA SANTANA FERRAZ E KÁTIA
DAMAZILDE OLIVEIRA SILVA
Adriana Margarete
REGINA SANTOS VIANA
Professores:
Alvanêda, Cleide Queiroz, Rose Emília,
Adalvaídes, Marta Viana, Ilmar Sala de Recursos Multifuncionais Sala de Leitura
Oliveira, Núbia Carvalho, Valéria, Ana
Denise Badim Teixeira Rosemary Sampaio
Cristina,
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2.2 ESTRUTURA FÍSICA DA ESCOLA
A estrutura física da Escola Municipal Padre Aguiar compõe de oito salas de aula em cada turno (matutino e vespertino),
uma sala de Leitura com cinco conjuntos de mesas com cadeiras, quatro estantes de aço, três armários de aço e dois armários de
madeira, uma secretaria que compõe de dois computadores, uma impressora multifuncional, arquivos e armários de aço para
guardar os documentos, sala de Direção que compõe de um computador, a mesa da diretora, a mesa da vice-diretora, um som,
troféus que a escola adquiriu em eventos passados e um quadro do Padre Aguiar ( o fundador da escola), sala dos professores e
da coordenadora, compõe de uma mesa de reunião, um computador, três mesas e armário da coordenadora pedagógica, uma
sala de recursos Multifuncionais que compõe de uma mesa redonda com cadeiras, um armário de aço, dois armários de madeira,
dois computadores adaptados para alunos especiais, um scanner, uma impressora, uma máquina de Braille, um reglete, globo
tátil, jogos adaptados, andador entre outros, um banheiro feminino para os alunos, um banheiro masculino para os alunos, um
banheiro de funcionários, dois banheiros para professores, uma cozinha, uma dispensa, um almoxarifado, onde são guardados os
materiais de expediente e de limpeza, dois depósitos pequenos, onde são armazenados materiais inservíveis , ferramentas e
materiais decorativos da escola, uma lavanderia, um parquinho infantil, uma área espaçosa que os alunos utilizam para jogar
futebol. O Laboratório de Informática compõe de quinze computadores, porém não estão sendo utilizados pelos alunos por
questões estruturais.
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Quadro 2 – Recursos da unidade escolar
Jogos pedagógicos
Acervo de Literatura Infantil e infanto Juvenil
Livros didáticos
Material didático
Globo tátil 01
Globo comum 01
Mapas
Mobiliário Armários de aço 15
Armários de madeira 04
Arquivo 05
Mesas
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Fogão industrial 02
Freezer 01
Estantes
Ventiladores
Liquidificador industrial 01
Balança 01
Geladeira 01
Batedeira Industrial 01
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2.3 PERFIL DOS ESTUDANTES
Os alunos são oriundos de famílias de baixa renda com escolaridade do Fundamental I, em sua maioria mora no
entorno da escola e sobrevivem de trabalhos autônomos com renda média de um a dois salários mínimos para o sustento de mais
ou menos sete membros da família composto por avós, tios, pais, mãe e filhos. O Programa Bolsa Família é uma das principais
rendas do lar. Apresentam indisciplina, baixo índice de concentração, dificuldade de relacionar-se com os colegas e funcionários
da escola. Os mesmos indicam preferência por futebol e gostam muito de músicas e danças. Existem alunos especiais com
diversas patologias clínicas que são atendidos também na sala de Recursos Multifuncionais.
Muitos professores reclamam da falta de compromisso dos alunos e principalmente da falta de acompanhamento
coberta, transporte coletivo, saneamento básico, educação pública e privada, um hospital infantil com maternidade, posto de
saúde, igrejas de diversas denominações, campo de futebol, casa lotérica, quadra poliesportiva, aeroporto e coleta de lixo regular.
Segundo o depoimento de alguns moradores, a violência tem diminuído, porém, precisa-se implementar uma ação policial mais
eficaz no bairro.
Os moradores queixam-se da falta de uma agencia bancária e de uma iluminação pública de qualidade.
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A família é composta por mais ou menos sete pessoas, mincluindo avós, pais e filhos com renda de um à dois salários
1. FOTOS
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2.5 DIAGNÓSTICO: ANÁLISE DE DADOS 2016
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3.0 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
3.1 PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
Um projeto é elaborado com a finalidade de mudar uma realidade existente, ou seja, visa ações futuras. Na educação o
Projeto Político Pedagógico é construído a partir da história e da realidade atual da escola. Deve ser feito de maneira coletiva,
onde todos os atores podem estar participando inclusive o próprio aluno. É um processo que demanda tempo e dedicação, pois se
considera uma ação reflexiva.
Um dos maiores desafios é como garantir a participação da comunidade nos momentos decisórios dentro da escola,
isso porque falta conscientização da comunidade escolar. Segundo Padilha (2003), todos os segmentos escolares devem
participar da construção do Projeto Político Pedagógico. Esta deve partir de discussões entre o grupo, levantando dados e síntese
do que coletado para assim pensar em possíveis soluções para os problemas diagnosticados. A troca de experiências enriquece,
fortalece e define o marco referencial do PPP.
Vale ressaltar que, a construção do projeto pedagógico revela o poder de organização da escola e sua busca pela
autonomia nas suas decisões. Retrata, portanto, a identidade da escola, proporcionando diretrizes gerais quanto ao que a
Instituição precisa desenvolver, visando tornar o seu trabalho mais prazeroso, produtivo e voltado para o exercício da cidadania.
Nesse sentido, o projeto pedagógico permite à escola pública, possibilidades para alcançar sua finalidade,
concretizando sua função social: a formação de cidadãos, o desenvolvimento pleno e o sucesso na aprendizagem dos alunos.
O projeto pedagógico é importante porque delineia de forma coletiva a competência principal esperada do educador e de
sua atuação na escola, além de rever a prática pedagógica, avaliação, currículo, as bases da organização escolar, regimento,
relações humanas, cronogramas de estudos e reuniões, rompe com as estruturas mentais e organizacionais fragmentadas.
O projeto pode influenciar nas Políticas Públicas Educacionais em níveis superiores, atraindo assim, mais recursos
didáticos, financeiros e humanos. Diminui a distância entre aluno x escola x família, tornando-o protagonista do seu desempenho
escolar, evita a execução de projetos hierarquizados e verticalizados proporcionando uma maior autonomia nas decisões a serem
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tomadas, levando em conta a realidade do aluno. Possibilita também à escola, inovar sua prática pedagógica com finalidade
educativa, como afirma Marçal (2001):
A escola é um espaço educativo, e o trabalho não pode ser pensado nem realizado no vazio e na improvisação. O
projeto pedagógico é o instrumento que possibilita à escola sua prática pedagógica, na medida em que apresenta
novos caminhos para as situações que precisam ser modificadas. (Marçal, 2001, p.31)
É importante salientar que, existem princípios que norteiam a estruturação do projeto pedagógico que são: gestão
democrática, autonomia, relação entre a escola e comunidade, valorização dos profissionais, qualidade de ensino e organização
curricular. Cada um desses princípios, discutidos dentro do projeto pedagógico da escola, pode contribuir para a melhoria da
qualidade de ensino.
O planejamento prever o futuro, trás segurança para a unidade escolar e proporciona uma maior autonomia nas
decisões a serem tomadas, transformando uma gestão escolar numa gestão democrática, onde os usuários da escola passam a
ser protagonistas, e não apenas receptores, nem tão pouco fiscalizadores, a comunidade assume a responsabilidade pelo projeto
da escola. Busca sole soluções para os problemas educacionais que assolam a escola como também amplia a visão de mundo e
sociedade. Isso é uma característica do Projeto Político Pedagógico.
“O projeto da escola não é responsabilidade apenas de sua direção. Ao contrário, numa gestão democrática, a direção
é escolhida a partir do reconhecimento, da competência e da liderança de alguém capaz de executar um projeto
coletivo. A escola, nesse caso, escolhe primeiro um projeto e depois essa pessoa que pode executá-lo.” (Moacir
Gadotti- Projeto Político Pedagógico da Escola- Fundamentos para a sua realização)
Diminuir a distância entre aluno e escola pode ser o caminho para construir um Projeto Político Pedagógico que tenha como
ponto de partida o próprio estudante e suas referencias culturais, isso ajudaria muito na formação dos professores e alunos e
levaria a uma mudança de mentalidade. Implica deixar de lado o modelo de escola que se tem, aquela organizada como no
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modelo fordista do século XIX e passar a rever o seu papel social no mundo contemporâneo. Além de fazer com que o discente
possa se sentir sujeito capaz de contribuir para a transformação da sociedade.
Por outro lado, é um desafio a sua implementação, em razão dos obstáculos e resistências encontrados nos setores
administrativos, financeiros e pedagógicos. Tudo deve ser analisado e planejado, levando em conta o contexto social em que a
escola está inserida, o contexto histórico e os recursos disponíveis para a execução das ações previstas.
Os pais muitas vezes se omitem pela falta de consciência sobre o que é qualidade de ensino e a importância da educação,
preferindo assim, colocar seus filhos na escola mais perto de casa.
“Uma pesquisa realizada em 2005 pelo Instituto Nacional de Estudos Pesquisas Anísio Teixeira, o Inep, revelou que
78% das famílias estão satisfeitas com o ensino que as escolas públicas oferecem aos seus filhos. “Boa parte desses
pais e mães não concluiu o Ensino Fundamental e se satisfaz em conseguir uma vaga para seus filhos em uma escola
perto de casa.” (Revista Nova Escola- Outubro de 2006. Pag. 43)
Vencendo esta dificuldade, pode-se evitar um projeto hierarquizado e verticalizado. Essa garantia vai depender muito da
gestão escolar que deverá criar oportunidades e condições favoráveis para envolver pais e alunos na elaboração do Projeto
Político Pedagógico.
Segundo Roberto Padilha, todos os segmentos escolares devem participar desse processo e de todas as etapas para a
construção do Projeto Político-Pedagógico. Como cita em Planejamento Dialógico e Projeto Político-Pedagógico da Escola os
passos a serem seguidos.
“Este projeto pode ser elaborado a partir da operacionalização de alguns passos; a) como entendemos o mundo em
que vivemos; b) quais são as utopias que nos movem neste mundo; c) qual a escola dos nossos sonhos; d) qual o
retrato da escola que temos; e) o que faremos na nossa escola.” (PADILHA, Paulo Roberto. Planejamento Dialógico:
Como construir o Projeto Político-Pedagógico da Escola- 4ª edição. São Paulo: Cortez; Instituto Paulo Freire 2003.
Partir da cultura do aluno não significa limitar-se a ela, mas fazer uma ponte com novos conhecimentos apoiados na
experiência cultural. Nesta perspectiva, respeita-se o nível de desenvolvimento do aluno e o trabalho docente acontece de maneira
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diversificada. Até mesmo porque não existem escolas iguais, cada instituição está inserida num processo de desenvolvimento de
suas próprias contradições. O ambiente educacional é totalmente heterogêneo que define a pluralidade de projetos pedagógicos
que faz parte da educação de nossa época.
Por isso, não deve existir um padrão único que oriente a escolha do projeto de nossas escolas. O Projeto Político-
Pedagógico é a identidade de cada unidade escolar, pois ele trás as características da comunidade que tem. Além disso, o projeto
é essencialmente libertador, porque trás uma nova visão de educação, como também tem caráter transformador, pois propõe
transformar a cultura do autoritarismo e da centralização do poder para um modelo de gestão colegiada e democrática. Para tanto,
é necessário que os estudantes sejam protagonistas no processo de desenvolvimento da aprendizagem.
É nesse contexto que vem se configurando o projeto e a realização prática da escola cidadã. Uma escola voltada para a
reflexão e não para a reprodução. Acredita-se que a escola precisa de uma transformação fundamentada na globalização e pela
revolução da tecnologia a ela associada e pelos novos valores inerentes à sociedade pós-moderna.
Portanto, não se constrói um Projeto Político-Pedagógico sem uma direção política, sem um norte, um rumo.
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comportamento humano é materializado a partir dos estímulos que o ser humano vivencia. Para os interacionistas, a
aprendizagem acontece a partir da relação do sujeito e objeto num processo dinâmico.
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tais como: autismo, hiperatividade, déficit de atenção, dislexia, deficiência física, paralisia cerebral e outros. Também aos alunos
com dificuldade de comunicação e sinalização, altas habilidades/superdotação e que apresentem uma grande facilidade ou
interesse em relação a algum tema ou grande criatividade ou talento específico.
Em relação ao perfil do professor que atua na sala de recursos multifuncionais, este deve ser graduado, pós-graduado ou
ter a formação continuada que o habilite para atuar em áreas de educação especial para o atendimento às necessidades especiais
dos alunos. Sua atribuição como docente configura-se de forma colaborativa em que o mesmo oriente a família e os professores
em relação à sua participação no processo de desenvolvimento educacional do estudante. Deve também, preparar material
didático específico acessível para o uso dos alunos, indicar e orientar a utilização dos equipamentos e articular com gestores e
docentes a inserção da educação inclusiva no projeto pedagógico da instituição.
A matrícula no AEE é condicionada à matrícula no ensino regular, ofertado preferencialmente na mesma escola que o aluno
estuda. Pois há necessidade de encontros, troca de experiências e busca de condições favoráveis ao desempenho escolar desses
alunos. A organização dos horários de atendimento do AEE é obrigatoriamente cumprida no turno oposto ao período escolar do
estudante.
Para assegurar a inclusão é necessária a participação de todos os segmentos da escola no PPP, reconhecendo assim um
ensino democrático voltado para a autonomia escolar construída aos poucos no cotidiano e preservando os propósitos da inclusão
em detrimento de práticas excludentes.
Partindo do pressuposto de que as turmas regulares são naturalmente heterogêneas, a avaliação deve acontecer de forma
contínua e qualitativa da aprendizagem, registrado em relatórios a cada trimestre, tendo em vista as peculiaridades de aluno para
aluno. Entende-se que a apropriação do conhecimento ocorre de forma diferenciada e interdisciplinar, valorizando a
contextualização e descartando o ensino fragmentado, como afirma GALLO:
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Desse mesmo ponto de vista, não é o aluno que se ajusta, mas sim, a equipe escolar e o poder público que tem que prover
os recursos necessários para o ensino e aprendizagem do aluno. A adaptação pressupõe modificações que garantem o acesso e a
permanência da criança na escola. Portanto, oferecer uma escola inclusiva é superar as dificuldades e mexer nas estruturas
administrativas, políticas e pedagógicas.
Além disso, a prática pedagógica deve ser pautada numa sequência didática que possa ser dirigida a alcançar o objetivo.
Para isso, as estratégias de aprendizagem ajudam neste processo como afirmam COLL, MARCHESI, PALACIOS & COLS (2004).
“Por outro lado, sobre os estudos sobre estratégias de aprendizagem institui-se muito na diferença entre um
procedimento ou uma técnica e uma estratégia. A diferença fundamental entre uma e outra reside precisamente em que
se comportar de maneira estratégica significa escolher, entre várias técnicas, aquela que mais se adapta ao objetivo
que se quer alcançar” (COLL, MARCHESI, PALACIOS & COLS, 2004, p. 310,311).
Em relação às adaptações curriculares, LEITE (2008) apresenta como uma estratégia da qual a escola deve se apropriar
para efetivar a inclusão escolar do aluno com deficiência. São ações que envolvem todos os setores educacionais e se dividem em
grande e pequeno porte, que estão sistematizadas no projeto Político-Pedagógico da escola, como também no cotidiano da sala
de aula, tendo em vista que as crianças não aprendem apenas com o professor, mas também com os seus iguais. Estas
estratégias devem oportunizar a cooperação nas relações sociais, utilizar atividades diversas para um mesmo conteúdo, favorecer
a autoestima, disponibilizar diversos materiais didático-pedagógico, promover diversas técnicas de avaliação, organizar o espaço e
a rotina que facilite a aprendizagem e valorizar as diferenças presentes na sala de aula.
Vale ressaltar as contribuições das teorias interacionista no processo ensino-aprendizagem em relação aos alunos com
necessidades educacionais especiais. São elas a Teoria Interacionista Piagetiana e a Teoria Sócio Interacionista de Vygotsky.
Através da psicogenética, Piaget buscou entender como a criança constrói suas representações internas de conhecimento
elaboradas socialmente. Esta era a base do construtivismo, em que todas as crianças aprendiam passando por estágios de
desenvolvimento numa interação sujeito-objeto. Similarmente ao construtivismo, Vygotsky enfatiza a dialética entre o individuo e
sociedade. Ele acreditava que o desenvolvimento humano estava atrelado à aprendizagem. Baseado neste pensamento
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desenvolveu-se a interdisciplinaridade valorizando os diversos conhecimentos. Além disso, Vygotsky contribuiu com a teoria da
zona do desenvolvimento proximal. Este teórico defende a educação inclusiva e acessibilidade para todos.
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5.0 AÇOES PEDAGÓGICAS DESENVOLVIDAS NA ESCOLA
Com a finalidade de cumprir sua missão, a escola procura melhorar o processo de aprendizagem dos alunos através de
ações pedagógicas que visam minimizar as dificuldades no âmbito da leitura e escrita. Os suportes didáticos pedagógicos são:
PROJETO PACTO: Que atende alunos do 1° ao 5° ano com dificuldades de leitura, escrita e interpretação de vários
gêneros textuais.
PROJETO DE APOIO À LEITURA E À ESCRITA: destina-se aos alunos do 2° ano com dificuldades na leitura e escrita.
Trabalhado em sala de aula com o professor regente, com carga horária de 4 horas semanais.
PROJETO PNAIC: destinado aos alunos do 1° ao 3° ano, com dificuldades de leitura e escrita.
PROJETO FAMÍLIA NO CONVÍVIO ESCOLAR: destinado aos pais e alunos da comunidade escolar com o objetivo de
melhorar a aprendizagem através do acompanhamento familiar. Os pais participam de palestras, reuniões pedagógicas,
atividades e eventos na escola e em casa acompanha o filho nas atividades extraclasse. Os alunos desenvolvem atividades
pedagógicas com os professores em sala de aula voltadas para a valorização da família no contexto escolar.
PROJETO HIGIENE BUCAL: desenvolvido pela equipe de saúde do posto do bairro, supervisionado pelo dentista Dr.
Ricardo e realizado uma vez no mês, através de escovação, aplicação de flúor e apresentação de vídeos e cartazes
voltados para a conscientização da higiene bucal.
PROJETO EDUCART: realizado semanalmente no dia do planejamento dos professores. no primeiro período os intrutores
aplicam as atividades pedagógicas da professora regente e no segundo período aplicam as atividades de arte.
SALA DE LEITURA: atividades de contação de histórias realizada pelo professor-agente de leitura e empréstimos de livros,
com a finalidade de incentivar o aluno leitor. Também está disponível para os pais que querem usufruir do espaço de leitura
locando livros para leem.
ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO (AEE): Realizado na Sala de Recursos Multifuncionais, se caracteriza
essencialmente para a realização de práticas pedagógicas específicas sobre os mecanismos de aprendizagem e
desenvolvimento de alunos com deficiência intelectual e cognitiva, dentre outras. É papel do professor da sala de Recursos
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Multifuncionais ( SEM), confeccionar materiais didáticos e pedagógicos. A matricula do aluno no AEE, é feito mediante o
laudo médico e uma avaliação da equipe especializada na área de Educação Especial.
PROGRAMA MAIS NOVO EDUCAÇÃO:
COLEGIADO ESCOLAR: De acordo com o art. 4° do Estatuto do Colegiado Escolar, tem por finalidade efetivar a gestão
escolar, na forma de colegiado, promovendo articulação entre os segmentos da comunidade escolar, local e os setores da
escola, constituindo-se no órgão máximo de direção. Seu funcionamento ocorre mensalmente, mediante a convocação do
Presidente do Colegiado, ou no seu impedimento, por representante designado pelo mesmo, dentre os seus componentes.
Já foram discutidas nas reuniões do colegiado as demandas da escola, plano de Ação para o ano letivo de 2017 e a
apresentação do Projeto Família no convívio escolar. A criação do Colegiado Escolar se deu através do processo eleitoral,
mediante a portaria n° 06, de 08 de março de 2016, que dispõe:
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1 PORTARIA Nº 06, DE 08 DE MARÇO DE 2016
Dispõe sobre as normas do processo eleitoral dos Colegiados Escolares na Rede Municipal de Ensino de Vitória da
Conquista, e dá outras providências.
O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO do Município de Vitória da Conquista, Estado da Bahia, no uso de suas
atribuições legais que lhe confere os arts. 81 e 167 da Lei Orgânica do Município, Lei nº 1.882/2013 e Decreto nº
16.779/2015, e;
CONSIDERANDO o que estabelece a Lei nº 1.882, de 10 de abril de 2013, que dispõe sobre a criação dos Colegiados
Escolares e o Decreto nº 16.779, de 15 de outubro de 2015, que dispõe sobre as normas gerais do processo eleitoral dos
Colegiados Escolares;
RESOLVE: CAPÍTULO I DA COMISSÃO ELEITORAL
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Art. 1º A primeira eleição dos Colegiados Escolares no âmbito da rede municipal de ensino obedecerá às normas
regulamentares descritas nesta Portaria, sendo obrigatória a participação de todos os segmentos da comunidade escolar.
Art. 2º A Comissão Eleitoral, responsável pelo processo eletivo dos Colegiados Escolares terá a seguinte composição: I –
Titulares: a) Emília Maria Guimarães Soares Aguiar – mat. nº 07.14723-6 – Assessora Técnica - Presidente; b) Jocelma
Gusmão Barreto Lima – mat. nº 10.04897-0 – Assessora da Coordenação de Gestão de Pessoas; c) Carmen Silvia Freitas
de Oliveira – mat. nº 01.4188-7 – Gerente de Estatística; d) Wanderson Oliveira Santos – mat. nº 07.23861-4 – Técnico de
Nível Médio; II – Suplentes: a) Caroline Ferraz Coqueiro Pinto – mat. nº 07.21527-4 – Agente de Serviços Especiais –
VicePresidente; b) Lorena Freire de Oliveira – mat. nº 07.24129-3 – Administradora; c) Thiago Leal Menezes – mat. nº 07-
24128-9 – Administrador.
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Art. 3º Compete a Comissão Eleitoral: I - Divulgar a composição dos candidatos e das mesas receptoras e apuradoras,
após encaminhamento pela direção escolar; II – Arquivar as cópias das atas das mesas receptora e apuradora, bem como
das listas dos candidatos e eleitores, para garantia da legitimidade da eleição; IV – Arquivar as urnas contendo as cédulas
utilizadas, para fins de esclarecimentos, na hipótese de recursos interpostos e destruí-las após a publicação do resultado
final do Colegiado no diário oficial do município; V - Encaminhar ao Gabinete do Secretário Municipal da Educação, para as
providências cabíveis, os relatórios dos resultados finais homologados do processo eleitoral; VII - Exercer demais
atribuições de coordenação, orientação, organização, acompanhamento e fiscalização do cumprimento do processo
eleitoral.
Parágrafo único. A Secretaria Municipal de Educação pode colocar à disposição da Comissão Eleitoral, funcionários em
número suficiente para garantir o cumprimento dos trabalhos, bem como todo o apoio logístico necessário.
CAPÍTULO II DOS CANDIDATOS
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Art. 4º Poderão concorrer as vagas do Colegiado Escolar os representantes da comunidade escolar e local, abaixo
descritos: I – Coordenadores pedagógicos em exercício na unidade escolar; II – Professores efetivos em exercício na
unidade escolar; III – Discentes regularmente matriculados na unidade escolar, maiores de 12 (doze) anos de idade e que
apresentem frequência regular, no momento das inscrições; IV – Pais ou responsáveis legais pelos discentes, regularmente
matriculados na unidade escolar e que apresentem frequência regular; V – Servidores técnico-administrativos efetivos em
exercício na unidade escolar.
§1º A comunidade local será representada por entidade cujos objetivos sejam vinculados às atividades educativas ou
socioeducativas, com atuação na circunscrição da respectiva unidade escolar.
§2º O membro da comunidade local do Colegiado, bem como seu suplente, serão indicados por entidade habilitada nos
termos do §1º deste artigo e cujos nomes sejam aprovados pelos segmentos da comunidade escolar, em eleição direta e
secreta.
§3º A entidade enquadrada no §1º deste artigo poderá procurar a direção da unidade escolar para indicar os seus membros
da comunidade local, para efeito de inscrição, ficando sob a responsabilidade da direção da instituição providenciar notificar
as entidades locais, e que as inscrições ocorram até o prazo final descrito no art. 11 desta Portaria.
Art. 5º O Colegiado Escolar contará com no mínimo 08 (oito) e no máximo 15 (quinze) membros, de acordo com o porte da
unidade escolar, conforme definido no anexo único da lei nº 1.882/2013.
Art. 6º O diretor da unidade terá assento obrigatório no Colegiado Escolar, sendo, nas suas ausências e impedimentos,
substituído pelo vice-diretor da unidade escolar.
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Art. 7º Com exceção do diretor da unidade escolar, todos os demais representantes da comunidade escolar no Colegiado
serão escolhidos por seus respectivos pares, pela via de votação direta e sigilosa.
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§1º O Coordenador pedagógico será eleito para o Colegiado pelo(s) coordenador(es) pedagógico e professores da
comunidade escolar. §2º A suplência dos membros dos Colegiados Escolares será composta pelos candidatos derrotados
nas eleições, observada a respectiva ordem de classificação.
§3º Os suplentes dos membros dos Colegiados Escolares substituirão os titulares em caso de impedimento e os sucederão
em caso de vaga.
§4º Em caso de necessidade de recomposição de membros, o Colegiado convocará assembleia do respectivo segmento
para este fim.
Art. 8º Os membros do Colegiado Escolar terão mandato de 02 (dois) anos, sendo permitida reeleição para um único
período subsequente. Parágrafo único. Admitir-se-á, excepcionalmente, o primeiro mandato com período de 1 (um) ano,
com possibilidade de reeleição para mandato de 2 (dois) anos.
Art. 9º O Presidente e o Vice-Presidente do Colegiado Escolar serão escolhidos dentre os seus membros titulares.
§1º A eleição far-se-á por votação secreta, com a presença obrigatória de, no mínimo, 2/3 (dois terços) dos membros
titulares do Colegiado, computando-se inclusive a direção da unidade escolar, considerando-se eleito Presidente o mais
votado e Vice-Presidente o segundo mais votado, sendo tudo registrado em ata.
§2º Havendo apenas a inscrição de um único candidato para Presidente do Conselho, ocupará o cargo de Vice-Presidente o
membro titular restante que contar com a maior idade, devendo ser feito, em caso de empate, sorteio.
§3º O período de mandato do Presidente e do Vice-Presidente coincidirá com o dos demais membros do Colegiado.
§4º O Vice-Presidente substituirá o Presidente em suas ausências e impedimentos, bem como o sucederá em caso de
vaga.
§5º Havendo vacância dos cargos de Presidente e Vice-Presidente do Conselho será feita nova eleição no prazo de 30
(trinta) dias depois de aberta a última vaga.
§6º Até a posse dos candidatos eleitos nos termos do parágrafo anterior ocupará o cargo de Presidente, de forma interina, o
membro titular do Conselho Escolar mais velho, sendo que, havendo empate, deverá ser feito sorteio.
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§7º O Presidente e o Vice-Presidente, eleitos na forma do §5º deste artigo, ocuparão seus cargos apenas pelo tempo
restante de mandato dos substituídos.
§8º O Presidente e o Vice-Presidente, este quando no exercício da Presidência, não terão direito a voto, exceto o de
qualidade, em caso de empate. MUNICÍPIO DE VITÓRIA DA CONQUISTA www.pmvc.ba.gov.br
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4 CAPÍTULO III DOS ELEITORES
Art. 10 Os titulares e suplentes dos Colegiados Escolares serão eleitos por um Colégio Eleitoral que será assim constituído:
I – Coordenadores pedagógicos em exercício na unidade escolar; II – Professores efetivos, em exercício na unidade
escolar; III – Discentes regularmente matriculados na unidade escolar, maiores de 12 (doze) anos de idade e que
apresentem frequência regular; IV – Pais ou responsáveis legais pelos discentes, regularmente matriculados na unidade
escolar e que apresentem frequência regular; V – Servidores técnico-administrativos efetivos, em exercício na unidade
escolar.
§1º Se o pai, mãe ou responsável for, ao mesmo tempo, aluno, servidor ou professor na unidade escolar, terá direito a
apenas um voto.
§2º Caso o pai, mãe ou responsável for aluno em uma unidade diferente daquela onde seu filho estuda, o mesmo terá
direito a um voto em cada unidade escolar.
§3º Caso o pai, mãe ou responsável possua mais de um aluno sob sua tutela, na mesma unidade escolar, terá direito a
apenas um voto.
§4º Os eleitores que pertencerem a mais de um segmento só poderá votar e se candidatar por um deles.
§5º A direção da unidade escolar é responsável por elaborar a lista dos eleitores aptos a votar, bem como a lista de
presença dos eleitores, consoante as minutas contidas nos anexos V e VII, desta Portaria, em ordem alfabética, por meio
digital e separada por segmento, no prazo de até 5 (cinco) dias antes das eleições, para entrega à Mesa Receptora, com
cópia da primeira lista à Comissão Eleitoral.
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§6º Não será permitida a inclusão de novos nomes na lista de eleitores fora do prazo definido no §5º deste artigo.
CAPÍTULO IV DAS INSCRIÇÕES
Art. 11 As inscrições dos candidatos deverão ocorrer no período de 21 a 23/03/2016, das 09:00 às 12:00 e das 14:00 às
17:00 horas, em cada unidade escolar, por meio de formulário contido no anexo II desta Portaria, sendo atribuição da
direção escolar. Parágrafo único. As unidades escolares que funcionam nos três turnos também devem aceitar as inscrições
das 19:00 às 21:00 horas.
Art. 12 No ato da inscrição, com exceção para o diretor da unidade escolar e os indicados pela entidade descrita no §2º, do
artigo 4º, desta Portaria, os demais candidatos deverão apresentar os seguintes documentos: I – Registro Geral expedido
por Secretaria de Segurança Pública; II – Cadastro de Pessoas Físicas expedido pela Receita Federal do Brasil;
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II – Título Eleitoral e comprovante da última votação, aos que tiverem idade igual ou superior a 18 (dezoito) anos; IV –
Declaração da unidade escolar informando o cargo ou função de confiança atual e a unidade escolar em que está atuando,
para os coordenadores pedagógicos, professores e servidores técnico-administrativos; V – Comprovante de matrícula e de
frequência na unidade escolar, para os discentes maiores de 12 anos de idade e também para os pais ou responsáveis dos
alunos menores de 12 (doze) anos.
Art. 13 Caso a direção escolar verifique irregularidades na documentação apresentada pelo candidato, notificará o
interessado para que promova a correção no prazo de até 2 (dois) dias, sob pena de não ser efetivada a homologação da
candidatura.
Parágrafo único. Compete a cada direção escolar preparar a lista dos candidatos inscritos, por segmento, e encaminhar
cópia à Comissão Eleitoral e Mesa Receptora, no prazo máximo de 5 (cinco) dias, após o final do prazo das inscrições.
CAPÍTULO V DO PROCESSO ELEITORAL
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Art. 14 A eleição do Colegiado Escolar dar-se-á por votação direta e secreta, por segmento, sendo realizada no dia
15/04/2016, das 09:00 às 12:00 e das 14:00 às 17:00 horas, em cada unidade escolar.
Parágrafo único. As unidades escolares que funcionam nos três turnos também devem realizar a eleição das 19:00 às
21:00 horas. Art. 15 Na campanha eleitoral, que terá início após a divulgação no diário oficial do município, da lista dos
candidatos inscritos, será assegurada plena liberdade de propaganda dos candidatos e eleitores.
§1º Os gestores da unidade escolar não poderão criar obstáculos ao desenvolvimento da campanha, mas deverão, contudo,
zelar pela manutenção da disciplina e da ordem, bem como pela continuidade das atividades pedagógicas, administrativas e
preservação do patrimônio escolar.
§2º Será também permitida a utilização de material de propaganda pelos candidatos nas dependências escolares, desde
que não prejudiquem as atividades normais da escola.
§3º Serão franqueadas aos candidatos as dependências físicas da unidade escolar para a realização de reuniões, desde
que não prejudiquem o seu normal funcionamento.
§4º As atividades da campanha encerrar-se-ão 2 (dois) dias antes da data fixada para as eleições.
CAPÍTULO VI DA MESA RECEPTORA
Art. 16 A Mesa Receptora será composta por 03 (três) representantes, sendo: um presidente, um secretário e um mesário,
escolhidos pela direção de cada unidade escolar, até 3 (três) dias após o final do prazo das inscrições, enviando cópia do
documento de designação à Comissão Eleitoral.
§1º Não poderão integrar a Mesa Receptora os candidatos, seus familiares e/ou seus fiscais;
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§2º Na ausência temporária do presidente, assume as suas funções o secretário;
§3º A votação deverá acompanhar o(s) turno(s) de funcionamento da escola, conforme previsto no
art. 14, desta Portaria.
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§4º Caso a unidade escolar não possua servidores suficientes para compor as mesas receptoras, a Comissão Eleitoral
poderá convocar integrantes dentre a comunidade escolar.
Art. 17 As cédulas de votação serão estabelecidas, conforme anexo IV desta Portaria.
Parágrafo único. Cada eleitor da comunidade escolar receberá a cédula correspondente ao seu segmento e a cédula 6
(seis) para votar em membro(s) da comunidade local.
Art. 18 No dia e local designado, 30 (trinta) minutos antes da hora do início da votação, os membros da Mesa Receptora
verificarão se está em ordem o material eleitoral e a urna destinada a recolher os votos, devendo o presidente adotar as
providências cabíveis, para que sejam supridas eventuais deficiências.
Art. 19 Na hora fixada para início da votação, após ter considerado o recinto e o material em condições adequadas, o
presidente declarará iniciados os trabalhos.
Art. 20 Iniciada a votação, cada eleitor, pela ordem de apresentação à mesa, depois de identificado, assinará a folha de
votantes, receberá as cédulas pertinentes, rubricadas pelo presidente, e na cabine, após assinalar um ‘x’ dentro do
retângulo específico do nome do candidato de sua preferência, depositará a referida cédula na urna colocada na Mesa
Receptora.
Art. 21 São documentos válidos para a identificação do eleitor, em original, sua carteira de identidade expedida pela
Secretaria de Segurança Pública – RG ou a carteira de trabalho e previdência social ou profissional (com foto), carteira de
motorista (com fotografia), certidão de nascimento e/ou casamento, ou documento de identificação constante na pasta do
aluno.
Art. 22 Na hora determinada nesta Portaria, para encerramento da votação, havendo no recinto eleitores a votar, serão
convidados, em voz alta, a fazerem a entrega ao presidente da Mesa Receptora, do documento de identificação,
prosseguindo os trabalhos até que vote o último eleitor. Parágrafo único. Encerrada a votação, o presidente fará lavrar a ata,
que será também assinada pelo secretário e mesário, registrando a data e hora de início e de encerramento dos trabalhos e
o total de votantes, com a distribuição dos votos por candidato e proclamação dos eleitos.
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Art. 23 No dia da votação haverá aula normal e eventos regulares.
Art. 24 Compete à Mesa Receptora: I - Organizar os trabalhos de votação; II - Zelar pela ordem e regularidade do processo
de votação; III - Autenticar as cédulas de votação com suas rubricas e/ou carimbo da unidade escolar; IV - Solucionar
imediatamente todas as dúvidas e questões que ocorrerem no processo de votação; V - Verificar antes do eleitor exercer o
direito do voto, a autenticidade dos documentos apresentados e a perfeita identificação do votante;
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VI - Realizar a contagem nas listas de votação, totalizando o quantitativo de votantes e abstinências por segmento para
inserir na ata de apuração; VII - Lavrar a ata de votação, anotando fielmente todas as ocorrências, e lacrar as urnas.
Art. 25 A Mesa Receptora deve ser instalada em local adequado e acessível numa disposição que assegure a privacidade e
o voto secreto do eleitor. Art. 26 Serão instaladas 6 (seis) urnas na Mesa Receptora, sendo uma urna para cada segmento,
para coletar separadamente, os votos dos: I - coordenadores pedagógicos; II – professores; III - estudantes; IV - pais ou
responsáveis; V - servidores técnico-administrativos; VI – membros da comunidade local. Parágrafo único. Compete a
direção escolar providenciar as urnas de votação acima indicadas, bem como o montante suficiente das cédulas eleitorais,
conforme art. 17 desta Portaria, e as entregará à Mesa Receptora, no prazo máximo de 5 (cinco) dias antes das eleições.
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Art. 30 Serão consideradas nulas as cédulas que: I - Não corresponderem ao modelo aprovado e disponibilizado pela
Comissão Eleitoral; II - Tiverem mais de um nome assinalado; III - Contenham expressões, palavras, frases ou sinais que
possam identificar o voto; IV - Não estiverem autenticadas com as rubricas da Mesa Receptora.
Art. 31 Serão considerados eleitos como titulares, os candidatos que obtiverem o maior número de votos de seu respectivo
segmento, ficando como suplentes, os candidatos derrotados, subsequentes no total de votos. Parágrafo único. Ocorrendo
empate no resultado da eleição será considerado eleito o candidato com maior idade.
Art. 32 Concluída a apuração dos votos o presidente da Mesa Apuradora deverá: I - Lavrar a ata de apuração;
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8 II - Recolocar as cédulas nas urnas e lacrá-las; III - Entregar à Comissão Eleitoral as atas das mesas receptora e
apuradora, bem como as urnas lacradas; IV - Encerrar os trabalhos da eleição.
CAPITULO VIII DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAIS
Art. 33 A Comissão Eleitoral deverá informar a composição do Colegiado, com base na ata de apuração, encaminhando
todos os documentos da eleição ao diretor de cada unidade escolar, para arquivamento.
Art. 34 Após a conclusão do pleito eleitoral o gestor da unidade escolar deverá divulgar o nome dos representantes eleitos
para o colegiado, por segmento, para toda a comunidade escolar.
Art. 35 A cerimônia de posse do colegiado escolar para o mandato anual deverá ocorrer após a convocação de toda a
comunidade escolar.
Art. 36 Os membros do Colegiado Escolar exercem função de relevante interesse público, não remunerada, sem direito a
qualquer tipo de gratificação. Parágrafo único. Os representantes dos segmentos indicados para o Colegiado Escolar, como
membros titulares, ficam dispensados da frequência de suas funções enquanto estiverem participando das reuniões do
Colegiado, havendo coincidência de horários.
51
Art. 37 A vacância do cargo de membro do Colegiado Escolar ocorrerá por conclusão do mandato, renúncia, desligamento
da escola, aposentadoria, morte ou destituição por fato incompatível com o exercício da função.
Art. 38 O Colegiado Escolar será regido por estatuto próprio, aprovado pelos seus membros, observando as diretrizes do
modelo fornecido pela Secretaria Municipal da Educação.
Art. 39 A estrutura e o funcionamento do Fórum dos Colegiados Escolares serão definidos com base na Lei Municipal nº
1.882/2013 e Decreto nº 16.779/2015, bem como no seu regimento interno.
Art. 40 O meio legal de divulgação dos atos referentes ao pleito eleitoral serão pelo diário oficial do município e afixação em
mural de cada unidade escolar.
Art. 41 Os casos omissos relacionados ao processo eletivo dos Colegiados Escolares serão analisados e decididos pela
Comissão Eleitoral, instituída pelo Secretário Municipal da Educação.
Art. 42 Além desta Portaria e respectivos anexos, aplicam-se ao presente processo eleitoral a Lei nº 1.882, de 10 de abril de
2013 e o Decreto nº 16.779, de 15 de outubro de 2015.
Vitória da Conquista – BA, 08 de março de 2016.
Valdemir Oliveira Dias
Secretário Municipal de Educação
FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO
03/03/17 31/07/17
Demandas Festividades
52
da escola da escola;
e Plano de
Ação
CONSELHO DE CLASSE: O Conselho de Classe é órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa em assuntos
didático-pedagógicos, fundamentado no Projeto Político Pedagógico da escola e no Regimento Escolar. Além de ser um
mecanismo que possibilita a Gestão Democrática, é o momento em que professores, equipe pedagógica e direção se
reúnem para discutir, avaliar as ações educacionais e indicar alternativas que busquem garantir a efetivação do processo de
ensino e aprendizagem dos estudantes. Na Escola Municipal Padre Aguiar, acontece a cada final de trimestre, em que são
observados os avanços e as dificuldades de cada turma e discutidas a metodologia dos professores, o acompanhamento
familiar e propor estratégias para a melhoria da aprendizagem.
AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
53
REFERÊNCIAS
COLL, César; MARCHESI Álvaro; PALACIOS Jesús & COLS. (org.) Desenvolvimento psicológico e educação. Trad.
Fátima Murad- 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.
GADOTTI, Moacir. ROMÃO, José E. (Orgs.) Autonomia da Escola – princípios e propostas. 6, Ed. São Paulo: Cortez,
Instituto Paulo Freire, 2004. p. 33-41
GALLO, S. Transversalidade e educação: pensando uma educação não disciplinar. In: Alves, N. e LEITE GARCIA, R.
(orgs.) O sentido da escola. 3ª ed. Rio de Janeiro> DP&A, 2002.
LEITE, Lúcia Pereira. Práticas educativas: adaptações curriculares / Lúcia Pereira Leite, Aline Maira da Silva In: Práticas
em educação especial e inclusiva na área da deficiência mental / Vera Lúcia Messias Fialho Capellini (org.). – Bauru :
MEC/FC/SEE,2008. Disponível em http://www2.fc.unesp.br/educacaoespecial/material/Livro10.pdf Acesso em 14/08/2017.
PADILHA, Paulo Roberto. PLANEJAMENTO DIALÓGICO: Como construir o projeto político-pedagógico da escola. 4°
ed.- São Paulo: Cortez; Instituto Paulo Freire, 2003.
http://portal.mec.gov.br/programa-mais-educacao
54
ANEXOS
55
CALENDÁRIO ESCOLAR
56
PROJETOS
INSTITUCIONAIS
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PROJETO FAMÍLIA NO CONVÍVIO ESCOLAR:
Acompanhamento que garante o desenvolvimento integral da criança.
2017
58
CORPO DOCENTE
ROSEMARY SAMPAIO
PROFISSIONAIS DE APOIO
PRISCILA
SECRETARIA
EDNALVA SANTANA
PÚBLICO ALVO
TEMA: FAMÍLIA NO CONVÍVIO ESCOLAR: Acompanhamento que garante o desenvolvimento integral da criança
60
1-JUSTIFICATIVA:
A atuação da família é fundamental na construção dos valores que serão incorporados pela criança. Conseguir atrair a
família para a escola ampliara os conceitos formulados pela criança e proporcionará um melhor relacionamento entre a
comunidade escolar.
O envolvimento deles no ambiente escolar nos dias atuais é considerado componente importante para o desempenho
ideal das instituições de ensino, e para a segurança da criança em sua vida escolar.
O ambiente escolar tem sem dúvida, uma função importantíssima, a educadora. Por isso se faz necessário que a família
procure acompanhar o desenvolvimento da criança em todo o seu processo de aprendizagem, tanto no lar quanto na sua atividade
na escola.
61
2-OBJETIVO GERAL:
Desenvolver um trabalho coletivo no ambiente escolar incluindo a família no processo ensino-aprendizagem, como
parceiros e colaboradores, estimulando o desenvolvimento do aluno, fortalecendo a autoestima e apresentar ferramentas para
promover a formação de pensadores críticos e atuantes na sociedade.
3-OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Valorizar dentro do ambiente escolar e familiar a importância do diálogo;
Promover a integração entre família e escola, estimulando o rendimento e o comportamento escolar;
Ressaltar a importância da afetividade na escola e na família;
Trabalhar o lúdico-matemático e aquisições linguísticas, produção de textos coletivos;
Orientar os alunos sobre os direitos e deveres de cada um (normas da escola);
Adotar atitudes de solidariedade, companheirismo, respeito e cooperação;
Aprender a resolver conflitos por meio do diálogo, ouvir e respeitar os outros.
Estimular o protagonismo infantil e juvenil.
62
4- DESENVOLVIMENTO:
63
5. METODOLOGIA:
Linguagem oral e escrita: Alfabeto (reconhecimento das letras e ordem alfabética); Identificação de fonema/grafema em
um conjunto de palavras; produção de textos coletivos, utilização da escrita, recorte e ordenação de palavras relacionadas
com o tema, leitura de diversos gêneros textuais (Descritores), Atividades Ortográficas; Resumir, recontar, reescrever textos
lidos, enriquecimento do vocabulário, utilização dos recursos de pontuação, classificação das palavras.
Lógico-matemático: Construção do número, relacionar quantidade x número na contagem de letras, gravuras; Leitura dos
numerais; Números naturais na reta numérica, Sistema de Numeração Decimal na quantidade de membros familiares;
comparação; seriação; lateralidade; ordem crescente e decrescente; antecessor e sucessor; situações-problemas com o
tema “Família”; Sistema Monetário Brasileiro (Utilizando a renda familiar); Formas geométricas presentes no espaço escolar
e familiar, Medidas e grandezas; Tabelas e gráficos; Frações; números decimais;
64
História e Geografia: árvore genealógica, comparar fotos passadas e atuais da criança /escola e criança/ família,
localização da escola em relação da residência de cada aluno;
Ciências: Higiene e corpo humano; Meio ambiente;
ARTES VISUAIS: Colagem cômica; Mosaico; Painel colorido; desenho livre; pintura estampada;
7- ATIVIDADES:
Linguagem e escrita:
Construção de maquetes;
Colagem;
Dramatização;
Mosaico;
Caricatura dos familiares;
Ciências:
1º 1º 1º 1º 2° 2° 2°
TRIMESTRE TRIMESTRE TRIMESTRE TRIMESTRE TRIMESTRE TRIMESTRE TRIMESTRE
23/02/17 22/02/17 05/06/17 22/06/17 14/07/17 02/09/17 09/10 À
(vespertino) (matutino) 13/10
Sala 03
Palestra, Café as Atividades Quadrilha, Palestra com Atividades
sorteio de manhã desenvolvida Sorteio do as mães. culturais,
brindes, Colonial, s em sala de Balaio Tema: costumes e
apresentações Sorteio de aula e no Junino, Mulheres tradições
dos alunos. brindes, pátio com o Barracas com unção das famílias.
apresentações professor com em Ação. Festival de
dos alunos, regente. comidas Torta
Lembrancinha típicas
s
67
9. CRONOGRAMA REUNIÕES DE PAIS POR TURMA
3º 3º 3º 3º 3º 3º
TRIMESTRE TRIMESTRE TRIMESTRE TRIMESTRE TRIMESTRE TRIMESTRE
68
10. PLANTÃO PEDAGÓGICO
2º 2º 2º 2º 2º 2º
TRIMESTRE TRIMESTRE TRIMESTRE TRIMESTRE TRIMESTRE TRIMESTRE
3º 3º 3º 3º 3º 3º
TRIMESTRE TRIMESTRE TRIMESTRE TRIMESTRE TRIMESTRE TRIMESTRE
11. RECURSOS
12. AVALIAÇÃO
69
PROJETO BUCAL
70
PROJETO DE SAÚDE BUCAL NA ESCOLA
OBJETIVO GERAL
Promover ações de educação para a promoção da saúde bucal e prevenção dos principais agravos de manifestação oral
sensibilizando alunos e professores sobre importância em manter-se a dentição e a boca saudáveis e uma melhoria na qualidade
de vida.
OBJETIVOS ESPECIFICOS
Demonstrar a dinâmica do controle da placa dental e a sua importância na prevenção de cárie e doença periodontal
Sensibilizar quanto à importância da escova, do creme dental e do fio dental na limpeza dos dentes;
Destacar a importância dos dentes na alimentação, comunicação e no convívio social;
71
Desenvolver atividades de escovação supervisionada e aplicação tópica de flúor na escola
Estimular os alunos a desenvolver a escovação dental na rotina das atividades da escola
Estimular a integração dos familiares, educadores, funcionários e alunos nas ações de saúde bucal na escola.
JUSTIFICATIVA
Prevalência de cárie na população alvo (crianças na faixa etária de 5 a 14 anos) ainda não se encontra em níveis baixos
METODOLOGIA
As atividades contemplarão: palestras educativas, adoção de medidas preventivas e curativas, (escovação supervisionada,
demonstração do uso do fio dental ,aplicação tópica de flúor), jogos, brincadeiras, pinturas e filmes e levantamento epidemiológico
a ser realizado a cada dois anos
PÚBLICO ALVO
72
RECURSOS MATERIAIS
Tv, dvd;
Aparelho de som;
Cd filmes;
Lápis de cor;
Tnt;
Cartolinas;
Régua;
Tesoura;
Balões
Massa modelar
Balões
Espelhos
73
Tnt
AVALIAÇÃO
74