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ESCOLA LÍRIO DOS VALES


RUA MANOEL MIGUEL SOBRINHO, 633
DONA LICA – BAIRRO DONA DOM
SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE – PE – CEP: 55192-614
CADASTRO ESCOLAR Nº P- 410.010 – INEP 26136222
FONES (81) 9 9155-1291

PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO

SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE – PE


2021
1

ESCOLA LÍRIO DOS VALES

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

ETAPAS EDUCACIONAIS

 EDUCAÇÃO INFANTIL;
 ENSINO FUNDAMENTAL DO 1º AO 9º ANO

SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE – PE


2021
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SUMÁRIO

1 APRESENTAÇÃO 3
2 HISTÓRICO DA ESCOLA 3
3 MISSÃO 4
4 VISÃO 4
5 PRINCÍPIOS.................................................................................................................4
6 REFERENCIAL TEÓRICO PARA O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
5
7 JUSTIFICATIVA 7
8 OBJETIVOS 7
8.1 OBJETIVOS GERAIS 7
8.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 8
9 OPERACIONALIZAÇÃO DA PROPOSTA 9
9.1MODALIDADES EDUCACIONAIS 9
9.2 FORMAS DE PLANEJAMENTO 9
9.3 DEFINÇÃO DE OBJETIVOS 9
9.4 SELEÇÃO E ORGANIZAÇÃO DOS CONTEÚDOS 9
9.5 METODOLOGIA 10
10 CRITÉRIOS DE ACESSO E PERMANÊNCIA DO ESTUDANTE NA ESCOLA
11
11 DA SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO E APROVAÇÃO 12
12 DA CLASSIFICAÇÃO, RECLASSIFICAÇÃO E RECUPERAÇÃO
PARALELA E FINAL 14
12.1DA CLASSIFICAÇÃO 14
12.2 DA RECLASSIFICAÇÃO 15
12.3DA RECUPERAÇÃO PARALELA 15
12.3DA RECUPERAÇÃO FINAL 16
13 DA AVALIAÇÃO DA PROPOSTA PEDAGÓGICA 16
14 DIREITOS DA APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO PARA A
EDUCAÇÃO INFANTIL CONFORME A BNCC 17
15 COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL
CONFORME A BNCC 18
16 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 28
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1 APRESENTAÇÃO

A Escola Lírio dos Vales, localizada na Rua Manoel Miguel Sobrinho, 633 – Dona
Lica - Bairro Dona Dom – Santa Cruz do Capibaribe – PE, Instituição Educacional que atende
da Educação Infantil aos Anos Finais do Ensino Fundamental em 9 anos, tem com esta
Proposta Pedagógica a finalidade de apresentar todo o seu trabalho de desenvolvimento da
aprendizagem.
Na perspectiva de construção de uma nova sociedade e visando a melhoria do
processo ensino-aprendizagem, esta escola reconhece a necessidade da elaboração coletiva de
um projeto político pedagógico condizente com a sua realidade, sendo capaz de nortear as
ações escolares, em busca de uma educação de qualidade.
Nesse sentido, nossa equipe não se limita apenas a elaborar o documento, e sim,
iniciar um processo de ação-reflexão das suas práticas educativas, que envolva o esforço
conjunto e a vontade sociocultural da comunidade escolar, consciente de sua importância para
melhor qualidade na educação.
O grande esforço está em considerar o projeto político pedagógico como um
processo sempre em construção e que se espera resultados gradativos e mediados.

2 HISTÓRICO DA ESCOLA

A Escola Lírio dos Vales foi fundada em 1991, na gestão da professora Solange
Freitas. Recebeu este nome por motivo religioso, pois a diretora acima mencionada fazia parte
de uma igreja Evangélica. Em seguida, em 1995, esteve à frente da administração escolar a
professora Francisca Alves Macedo por sete anos. No ano de 2000, a direção da escola ficou
por conta da professora Débora Quetti Marques de Souza, até o ano de 2003; neste a
professora Vandeilda Siqueira Silva assumiu a responsabilidade até o ano de 2010 tendo
como sua sucessora a professora Angela Maria Coelho da Silva, em uma gestão
compartilhada com Gisélia Procópio. A partir do ano de 2015 aos dias atuais temos à frente da
direção da Escola Lírio dos Vales o professor Luiz Cunha Lima Filho.
A cada nova gestão a instituição obteve diversas mudanças, entre elas as de
localidade. No endereço atual a Escola Lírio dos Vales está funcionando a partir de 2021, a
nova localidade é próxima ao ambiente anterior (Loteamento Pedra Branca), porém com uma
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estrutura maior e melhor, possibilitando assim, dar início a organização para implementação e
oferta dos Anos Finais do Ensino Fundamental.
A instituição funciona nos turnos da manhã e da tarde, com turmas da Educação
Infantil e Ensino Fundamental, dispondo de uma equipe formada por mantenedor/diretor,
assistente administrativo, secretária, auxiliar de serviços gerais e professores.

3 MISSÃO

Desenvolver em nossos estudantes as habilidades necessárias para o exercício


consciente da cidadania, na sua convivência social, visão crítica para os problemas atuais e
sua qualificação para o mercado de trabalho.

4 VISÃO

Ser reconhecida como uma escola qualificada, que atenda efetivamente as


necessidades dos estudantes, favorecendo para uma convivência social harmoniosa e o
encaminhe com segurança para o exercício de uma profissão.

5 PRINCÍPIOS

A Escola Lírio dos Vales, como norteadores das políticas educativas e das ações
pedagógicas, adota como princípios do Ensino Fundamental:
I – Éticos: de justiça, solidariedade, liberdade e autonomia; de respeito à dignidade da pessoa
humana e de compromisso com a promoção do bem de todos, contribuindo para combater
e eliminar quaisquer manifestações de preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e
quaisquer outras formas de discriminação.
II – Políticos: de reconhecimento dos direitos e deveres de cidadania, de respeito ao bem
comum e à preservação do regime democrático e dos recursos ambientais; da busca da
equidade no acesso à educação, à saúde, ao trabalho, aos bens culturais e outros
benefícios; da exigência de diversidade de tratamento para assegurar a igualdade de
direitos entre os alunos que apresentam diferentes necessidades; da redução da pobreza e
das desigualdades sociais e regionais.
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III – Estéticos: do cultivo da sensibilidade juntamente com o da racionalidade; do


enriquecimento das formas de expressão e do exercício da criatividade; da valorização
das diferentes manifestações culturais, especialmente a da cultura brasileira; da
construção de identidades plurais e solidárias.

Para a Educação Infantil, a Escola Lírio dos Vales adota como princípios:
I – Éticos: da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem comum,
ao meio ambiente e às diferentes culturas, identidades e singularidades.
II – Políticos: dos direitos de cidadania, do exercício da criticidade e do respeito à ordem
democrática.
III – Estéticos: da sensibilidade, da criatividade, da ludicidade e da diversidade de
manifestações artísticas e culturais.

6 REFERENCIAL TEÓRICO PARA O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

A Lei nº 9.394 de dezembro de 1996, oferece respaldo legal para a elaboração do


Projeto Pedagógico, orientando cada estabelecimento de ensino para elaborar e executar sua
própria proposta pedagógica, respeitando-se o princípio da autonomia escolar.
Precisamos considerar as propostas contidas na Base Nacional Comum Curricular
(BNCC), como forma de adequar o ensino às expectativas nacionais e atualizar o currículo e a
organização escolar.
“A Filosofia, a História e a Sociologia da Educação, oferecem os elementos básicos
para que compreendamos melhor, nossa prática educativa e possamos transformá-la.
Evidenciam o fato de não podermos nos omitir diante dos problemas atuais.” (GADOTTI,
1997, p. 16)
A reflexão filosófica, auxilia na descoberta de fatores antropológicos e ideologias
inerentes aos sistemas educacionais, às reformas, às inovações, às concepções, às doutrinas
pedagógicas, e à prática da educação.
Fazendo uma análise crítica, a filosofia acredita que a educação tem um papel
importante no próprio processo de humanização do homem e de transformação social. Ela
visa a formação do homem integral, ao desenvolvimento de suas potencialidades para torná-lo
sujeito de sua própria história e não objeto dela.
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Considerando o contexto histórico e social do homem, os princípios antropológicos


acompanham a evolução humana em constante relação com seu meio.
Vivemos em uma sociedade em transição, em processo de globalização, que exige do
homem uma readaptação e redefinição do seu comportamento. Essa sociedade, prima por uma
educação democrática e de qualidade para todos, no entanto, apresenta uma educação
dividida, gerando conflitos e estimulando a desigualdade social.
Atualmente a educação privilegia uma abordagem construtivista, sócio interacionista,
defendidos amplamente por Piaget e Vygotsky, considerados os principais precursores do
construtivismo.
O Construtivismo tem como base os estudos do psicólogo suíço Jean Piaget (1896-
1980); que estudava a evolução individual. Segundo ele o construtivismo é uma teoria sobre a
origem do conhecimento e busca caracterizar os estágios mais recentes em função dos
estágios anteriores. Ele descobriu a possibilidade de trabalhar a partir do erro, considerando
que todo conhecimento é construído por um processo contínuo de fazer e refazer. Nesse
processo, o conhecimento posterior é sempre mais apropriado que o anterior e depende dos
estímulos do meio ambiente.
A ação humana consiste num contínuo processo de reajustamento e equilíbrio.
Segundo Piaget, toda vida mental e orgânica tende a assimilar o meio ambiente, de forma
progressiva; promovendo também, as devidas acomodações.
Como fonte de inspiração do sócio construtivismo tem Levy Vygotsky, este afirmou
que todo conhecimento é construído socialmente, no âmbito das relações humanas. Ele
considera que através da aprendizagem com outros, construímos os nossos próprios
conhecimentos, possibilitando o nosso desenvolvimento mental.
Vygotsky afirma que as características tipicamente humanas não estão presentes
desde o nascimento do indivíduo, nem são meros resultados das pressões do meio externo.
Elas resultam da interação dialética do homem e seu meio sociocultural, ou seja, ao mesmo
tempo em que o ser humano transforma o seu meio, transforma a si mesmo. Considera que as
funções psicológicas especificamente humanas, se originam nas relações do indivíduo e seu
contexto cultural e social.
O desenvolvimento mental humano não é mutável, não é passivo, acompanha o
desenvolvimento histórico e as diferentes formas sociais da vida humana.
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7 JUSTIFICATIVA

O Projeto Político Pedagógico é de fundamental importância para o bom


desempenho da escola. A partir dele, a escola terá menos dificuldades na realização dos seus
objetivos e projetos, aperfeiçoando o processo ensino-aprendizagem.
Com isso, surge a necessidade de elaborar uma proposta pedagógica, condizente com
a nossa realidade escolar e social, para que se realize um trabalho com mais eficiência e
qualidade.
Nesse sentido, segundo as orientações da lei 9.394/96 (LDB), nos dispusemos a
realizar tal tarefa considerando as propostas contidas na Base Nacional Comum Curricular
(BNCC), Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica (Parecer
CNE/CEB nº 7/2010, Resolução CNE/CEB nº 4/2010, Resolução CNE/CEB nº 5/2009 e
Resolução CNE/CEB nº 7/2010) demonstrando nossa disponibilidade para mudança e
reconhecendo as nossas limitações.

8 OBJETIVOS

8.1 OBJETIVOS GERAIS

 Promover a melhoria do processo ensino-aprendizagem, buscando atingir uma educação


de qualidade;
 Considerar o contexto vivencial do estudante e seus conhecimentos, visando alicerçar o
ensino em bases sólidas, preparando-o para o exercício consciente da cidadania;
 Desenvolver habilidades necessárias para a qualificação profissional a partir dos
anos/séries iniciais, valorizando a disciplina, a responsabilidade, o respeito e a
cooperação como virtudes.

8.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Desenvolver a capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da


leitura, da escrita e do cálculo;
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 Obter a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, das artes, da


tecnologia e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
 Adquirir conhecimentos e habilidades, e a formação de atitudes e valores como
instrumentos para uma visão crítica do mundo;
 Fortalecer os vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância
recíproca em que se assenta a vida social;
 Adequar a organização curricular e as estratégias de ensino à realidade do estudante,
colaborando para a formação de pessoas críticas, participativas e criativas;
 Integrar a escola, a família e a comunidade, favorecendo assim uma gestão democrática;
 Oferecer aos professores oportunidades para o aperfeiçoamento de conhecimento e
aquisição de novas técnicas pedagógicas;
 Motivar o estudante do ensino infantil ao 9º ano do Ensino Fundamental, para a leitura
crítica e construtiva;
 Desenvolver no educando habilidades cognitivas bem como, a formação de valores, o
respeito às diferenças, individualidade e limitações de cada ser humano;
 Ampliar o vocabulário do indivíduo explorando e desenvolvendo a oralidade a partir de
atividades lúdicas propostas;
 Proporcionar o ensino da Língua Brasileira de Sinais para todos os estudantes a partir do
1º ano do Ensino Fundamental;
 Envolver o indivíduo na descoberta do outro com a devida compreensão e respeito aos
seus valores, à sua cultura, desenvolvendo a percepção da interdependência, da não
violência, da capacidade de administrar conflitos e da valorização do próximo;
 Desenvolver no estudante o senso de coletividade, lapidando a prática do trabalho em
grupo, satisfazendo assim a necessidade do educando enquanto ser social;
 Combater, com o apoio das famílias, práticas caracterizadas como bullying, por meio de
palestras, seminários, capacitações, rodas de conversas, entre outros. De acordo com a lei
estadual nº 13.995/09.

9 OPERACIONALIZAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO

9.1 ETAPAS DE ENSINO


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A presente proposta pedagógica, refere-se ao Ensino Infantil e ao Ensino


Fundamental de 9 anos.

9.2 FORMAS DE PLANEJAMENTO

O planejamento da escola é realizado periodicamente de forma coletiva, envolvendo


a equipe técnica e corpo docente. As propostas são sempre flexíveis considerando a realidade
do dia-a-dia de cada sala de aula.
Fazemos a proposta anualmente por etapas (Educação Infantil e Ensino
Fundamental) e de acordo com a proposta anual, selecionamos os conteúdos para serem
trabalhados no período. De acordo com a realidade de cada sala de aula o professor acrescenta
ou diminui conteúdos que se encontram no planejamento anual. Definimos, por fim, as datas
comemorativas e os projetos a serem trabalhados na unidade bimestral.

9.3 DEFINIÇÃO DE OBJETIVOS

Os objetivos são definidos, considerando-se as competências e habilidades a serem


desenvolvidas, os conteúdos e as atividades a serem realizadas, expressando aspectos
cognitivos, afetivos e psicomotores, tendo como referência a BNCC.

9.4 SELEÇÃO E ORGANIZAÇÃO DOS CONTEÚDOS

Estes, surgem da realidade da escola, da sondagem realizada inicialmente com os


estudantes e considerando-se as competências e habilidades a serem desenvolvidas,
procurando integrar os conteúdos a termos mais abrangentes que contribuam para a formação
integral do estudante (cultura, meio ambiente, saúde, educação para o trânsito, trabalho, etc.);
o que corresponde aos temas transversais propostos pelos PCN’s, tendo como sua principal
referência a BNCC. E sem esquecer a formação indígena e afro descendente do nosso povo.
Em meio aos conteúdos trabalhados, contemplamos:
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 o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena que, de acordo com a lei


federal nº 11.645/08, serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar,
em especial nas áreas de educação artística e de literatura e história brasileira;
 o ensino de música, artes visuais, dança e teatro são as linguagens que
constituem o componente curricular Artes, de acordo com a lei federal nº
13.278/16;
 estudos voltados ao processo de envelhecimento, ao respeito e à valorização do
idoso, de forma a eliminar o preconceito e a produzir conhecimentos sobre a
matéria. Baseando-se na lei federal nº 10.741/03 (Estatuto do Idoso);
 ensinamentos, por meio da disciplina de Ciências Naturais, referentes a
substâncias entorpecentes ou que determinem dependência física ou psíquica.
Em cumprimento à lei estadual nº 11.542/98;
 conteúdos relativos aos direitos humanos e à prevenção de todas as formas de
violência contra a criança e ao adolescente serão incluídos, como temas
transversais e terão como base o Estatuto da Criança e do Adolescente (lei
federal nº 8.069/90);
 conteúdos sobre a prevenção da violência contra a mulher. Em cumprimento
com a Lei Federal 14.164/2021.

9.5 METODOLOGIA

Procuramos sempre nos fundamentar teoricamente; tendo em vista os princípios


filosóficos, sociológicos, históricos e educacionais já abordados em nosso projeto, para que
possamos desenvolver um trabalho com mais segurança.
Assim, buscar desenvolver um trabalho integrado entre as diferentes séries/anos e as
disciplinas, realizando pesquisas e exposições das diferentes áreas e promovendo eventos,
estimulando a socialização e o aspecto cultural dos estudantes.
Em sala de aula, realizamos atividades diversificadas como jogos, recortes, colagem,
modelagem, desenho, música e pintura; além das atividades rotineiras como leitura,
questionamentos orais e exercícios escritos ou impressos.
Realizamos semanalmente a execução do Hino Nacional, de acordo com a lei federal
nº 12.031/09.
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10 CRITÉRIOS DE ACESSO E PERMANÊNCIA DO ESTUDANTE NA ESCOLA

É garantida por essa instituição igualdade de condições para acesso e permanência na


escola. Adotando metodologias inovadoras que desenvolva no educando o gosto pelo
processo ensino-aprendizagem.
O acesso se faz através da matrícula, que fica sob a responsabilidade do diretor e é
efetivada conforme o número de vagas estabelecidas pela capacidade física do prédio e o
número estipulado por série ou ano.
É necessário para a efetivação da matrícula:
 cópia do Registro de Nascimento da criança;
 cópia do Registro Geral, Cadastro de Pessoa Física e comprovante de
residência do pai ou responsável;
 cópia da Caderneta de Vacinação do estudante e fator RH;
 histórico escolar a partir do 2º ano do Ensino Fundamental;
 ficha individual para transferência durante o ano letivo;
 cópia do CPF e NIS da criança.
A matrícula é realizada através de um requerimento à Direção da Escola, assinado
pelo pai ou responsável e é concretizada após o despacho do Diretor/Secretário.
A carga horária mínima é de oitocentas horas, distribuídas por um mínimo de
duzentos dias letivos.
A Escola fica encarregada de zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela frequência
escolar fazendo o acompanhamento da seguinte forma:
 Na Educação Infantil (Pré-Escola), é computada apenas como forma de
acompanhar o desenvolvimento das atividades, sendo, porém, exigida a
frequência mínima de 60%.
 No Ensino Fundamental (1º ao 9º ano) a frequência é computada e registrada
no diário de classe, sendo exigido o percentual de 75% de frequência do total
das horas estabelecidas para cada ano escolar.
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11 DA SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO E APROVAÇÃO

A avaliação dos alunos, a ser realizada pelos professores e pela escola como parte
integrante da proposta curricular e da implementação do currículo, é redimensionadora da
ação pedagógica e deve:
I – assumir um caráter processual, formativo e participativo, ser contínua,
cumulativa e diagnóstica, com vistas a:
a) identificar potencialidades e dificuldades de aprendizagem e detectar
problemas de ensino;
b) subsidiar decisões sobre a utilização de estratégias e abordagens de acordo
com as necessidades dos alunos, criar condições de intervir de modo imediato
e a mais longo prazo para sanar dificuldades e redirecionar o trabalho
docente;
c) manter a família informada sobre o desempenho dos alunos;
d) reconhecer o direito do aluno e da família de discutir os resultados de
avaliação, inclusive em instâncias superiores à escola, revendo procedimentos
sempre que as reivindicações forem procedentes.
II – utilizar vários instrumentos e procedimentos, tais como a observação, o registro
descritivo e reflexivo, os trabalhos individuais e coletivos, os portfólios, exercícios,
provas, questionários, dentre outros, tendo em conta a sua adequação à faixa etária
e às características de desenvolvimento do educando;
III – fazer prevalecer os aspectos qualitativos da aprendizagem do aluno sobre os
quantitativos, bem como os resultados ao longo do período sobre os de
eventuais provas finais, tal como determina a alínea “a” do inciso V do art. 24
da Lei nº 9.394/96;
IV – assegurar tempos e espaços diversos para que os alunos com menor
rendimento tenham condições de ser devidamente atendidos ao longo do ano
letivo;
V – prover, obrigatoriamente, períodos de recuperação, de preferência paralelos ao
período letivo, como determina a Lei nº 9.394/96;
VI – especificamente para alunos amparados por lei, assegurar tempos e espaços de
reposição dos conteúdos curriculares, ao longo do ano letivo, aos alunos com
frequência insuficiente, evitando, sempre que possível, a retenção por faltas;
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VII – possibilitar a aceleração de estudos para os alunos com defasagem idade-


série.

Como já explicitado a avaliação deve ser feita através de atividades contínuas,


estabelecendo-se notas bimestrais. Geralmente são realizadas atividades que valem notas de
0,0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero). Entre outras as principais atividades realizadas são:
 Trabalho Coletivo/Seminário – com esta atividade é possível observar, a forma
de cada educando desenvolver seu conhecimento com o auxílio dos demais
colegas, levando em consideração as ideias dos mesmos;
 Trabalho Individual/Pesquisa – mostra a forma de cada um expor suas opiniões
e ideias, desenvolvendo a prática da Redação;
 Observação da participação do educando no cotidiano escolar – permite que
seja dada ênfase aos aspectos comportamentais tais como assiduidade e
participação nas aulas;
 Prova escrita – é um instrumento a ser utilizado desde que, após a sua
realização seja feita uma análise dos resultados obtidos para que seja possível
indicar as alterações e intervenções que precisam ser feitas.

O Sistema de Avaliação é contínuo e cumulativo, prevalecendo os aspectos


qualitativos sobre os quantitativos, exceto quando se refere à Educação Infantil.
 A verificação do rendimento na Educação Infantil é realizada continuamente,
mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento do aluno, sem o
objetivo de promoção, mesmo para acesso ao Ensino Fundamental;
 A avaliação é contínua e sistemática, através de um instrumento diversificado
que possibilite colher informações sobre todos os aspectos que envolvem o
processo ensino/aprendizagem, com prevalência dos aspectos qualitativos
sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de
eventuais provas finais;
 Considera-se os três anos iniciais do Ensino Fundamental como um bloco
pedagógico ou um ciclo sequencial não passível de interrupção voltado para
ampliar a todos os alunos as oportunidades de sistematização e
aprofundamento das aprendizagens básicas, imprescindíveis para o
prosseguimento dos estudos. Desta maneira, as notas obtidas pelos alunos do 1º
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e 2º ano do Ensino Fundamental servirão como meio de acompanhamento do


processo de aprendizagem, sem o objetivo de promoção ou retenção;
 Para atribuição dos resultados das avaliações este Estabelecimento adota a
escala de notas de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero), o regime de notas é
expresso mantendo até a casa decimal, conforme a escala: 0,5; 1,0; 1,5; 2,0;
2,5; 3,0; 3,5; 4,0; 4,5; 5,0; 5,5; 6,0; 6,5; 7,0; 7,5; 8,0; 8,5; 9,0; 9,5; 10,0;
 O arredondamento das notas bimestrais, quando necessário, é sempre por
acréscimo e nunca por decréscimo de décimos. Sendo que a média anual não
pode ser arredondada;
 Para o aluno que faltar a uma atividade avaliativa deverá apresentar um
atestado médico no caso de doença ou outra justificativa cabível, ou pagar uma
taxa para que seja feita a prova de 2ª chamada. O aluno terá o prazo de 15 dias
para regularizar a situação, caso contrário a média da unidade será fechada sem
a referida nota;
 A avaliação do rendimento escolar é feita basicamente, correspondendo aos
meses de abril, junho, setembro e dezembro;
 A avaliação, por meio das atividades avaliativas, é dividida em quatro
unidades;
 A média para aprovação é 6,0 (seis vírgula zero), devendo o estudante atingir
um total de 24 (vinte e quatro) pontos, somando as 4 (quatro) unidades;
 A média em cada unidade é o resultado da soma e divisão de todas as
atividades realizadas durante este período.

12 DA CLASSIFICAÇÃO, RECLASSIFICAÇÃO E DA RECUPERAÇÃO


PARALELA E FINAL

12.1 DA CLASSIFICAÇÃO

A classificação do estudante no Ensino Fundamental ocorre:


 por progressão plena, para o aluno que demonstra competência no ano/série
cursado e concluído com êxito;
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 por progressão parcial para o aluno que não obter progressão plena em até duas
disciplinas do ano cursado, de acordo com as normas regimentais da escola,
referente a essa progressão;
 por comprovação de competência em exame realizado pela escola para o aluno
impossibilitado de comprovar sua escolaridade, devendo ser observada a
correlação idade-série.

12.2 DA RECLASSIFICAÇÃO

O(a) estudante que apresentar no início do ano letivo, nível de aproveitamento


equivalente ou superior ao exigido para o ano em curso ou que apresentar distorção entre
idade/ano em período igual ou superior a um ano letivo poderá realizar a Reclassificação,
desde que, esta seja realizada antes do fim da primeira unidade didática. A Reclassificação
do(a) estudante oriundo(a) de outras Organizações de Ensino, inclusive de outro país, pode ser
realizada a qualquer tempo.
A Reclassificação do estudante fica condicionada a realização de exame especial
através de banca examinadora, instituída pela escola, composta por professores dos
componentes curriculares que serão examinados, e a comprovação de resultados satisfatórios
em todos os componentes curriculares revelando competência para a conclusão do ano em
curso, devendo ser observada a correlação idade-ano.
Os resultados obtidos pelo(a) estudante no Exame Especial, para comprovação de
competência, deverão ser igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada componente
curricular.
Após o encerramento do processo e assinatura do diretor, pelos professores
integrantes da banca examinadora especial e pelo pai ou responsável, a ata da Banca
Examinadora Especial, deve ser lavrada e homologada pelo Conselho de Classe.
Os resultados dos exames obtidos pelo estudante serão registrados no espaço
destinado à observação na ficha individual do aluno.
A Direção expedirá uma Ata Especial de Resultados Finais referentes aos exames
fins de classificação e reclassificação dos estudantes, 30 (trinta) dias após a realização dos
mesmos.
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11.3DA RECUPERAÇÃO PARALELA

Ao estudante que tiver rendimento bimestral inferior a 6,0 (seis vírgula zero) é
concedido o direito de realizar a Recuperação Paralela, valendo como nota bimestral a média
entre o rendimento obtido no bimestre e a nota da recuperação paralela.
Caso a nota da recuperação paralela seja inferior ao rendimento bimestral, este
último será a nota do bimestre.

11.4 DA RECUPERAÇÃO FINAL

O educando que não alcançar a média final exigida para a aprovação será submetido
a estudos de Recuperação Final, estes serão realizados após o termino das aulas, isto é, depois
de completados os 200 (duzentos) dias letivos.
O resultado após a Recuperação Final, será a média aritmética das notas obtidas
anteriormente no período regular de avaliação e a nota obtida na recuperação. Neste caso o
estudante precisará obter uma média igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) para a
promoção, sem a qual será reprovado. Caso a nota da recuperação final seja inferior à média
anual, esta última será a nota final.

13 DA AVALIAÇÃO DA PROPOSTA PEDAGÓGICA

O conjunto de reflexões contidas neste documento, servirão para nortear os rumos


das práticas pedagógicas vivenciadas na Escola Lírio dos Vales. Com estas reflexões e
fundamentações teóricas, buscaremos corresponder às exigências e necessidades em todos os
níveis.
Com a aplicação deste projeto pretendemos alcançar melhores condições para a
formação de um cidadão crítico, político, consciente e consequentemente feliz.
Devemos nos libertar de nossas “amarras” e deixar nascer e florescer em nós um
objetivo maior que nos impulsione à busca do novo. Para a plena efetivação deste projeto faz-
se necessário o engajamento de todos nós que fazemos parte da Escola Lírio dos Vales.
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Porém, contando com a importância do Projeto Político Pedagógico e a constante


renovação e evolução das práticas-pedagógicas, esta proposta deve estar em avaliação
constantemente. Para isso, este projeto é avaliado no decorrer e no final do ano letivo, por
toda a equipe da escola, para que se façamos reformulações necessárias para a melhoria do
processo ensino-aprendizagem, visando sempre alcançar uma educação de qualidade.

14 DIREITOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO PARA A


EDUCAÇÃO INFANTIL CONFORME A BNCC

 Conviver com outras crianças e adultos, em pequenos e grandes grupos, utilizando


diferentes linguagens, ampliando o conhecimento de si e do outro, o respeito em
relação à cultura e às diferenças entre as pessoas.
 Brincar cotidianamente de diversas formas, em diferentes espaços e tempos, com
diferentes parceiros (crianças e adultos), ampliando e diversificando seu acesso a
produções culturais, seus conhecimentos, sua imaginação, sua criatividade, suas
experiências emocionais, corporais, sensoriais, expressivas, cognitivas, sociais e
relacionais.
 Participar ativamente, com adultos e outras crianças, tanto do planejamento da gestão
da escola e das atividades propostas pelo educador quanto da realização das atividades
da vida cotidiana, tais como a escolha das brincadeiras, dos materiais e dos ambientes,
desenvolvendo diferentes linguagens e elaborando conhecimentos, decidindo e se
posicionando.
 Explorar movimentos, gestos, sons, formas, texturas, cores, palavras, emoções,
transformações, relacionamentos, histórias, objetos, elementos da natureza, na escola e
fora dela, ampliando seus saberes sobre a cultura, em suas diversas modalidades: as
artes, a escrita, a ciência e a tecnologia.
 Expressar, como sujeito dialógico, criativo e sensível, suas necessidades, emoções,
sentimentos, dúvidas, hipóteses, descobertas, opiniões, questionamentos, por meio de
diferentes linguagens.
 Conhecer-se e construir sua identidade pessoal, social e cultural, constituindo uma
imagem positiva de si e de seus grupos de pertencimento, nas diversas experiências de
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cuidados, interações, brincadeiras e linguagens vivenciadas na instituição escolar e em


seu contexto familiar e comunitário.

15 COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL


CONFORME A BNCC

Língua Portuguesa

1. Compreender a língua como fenômeno cultural, histórico, social, variável, heterogêneo e


sensível aos contextos de uso, reconhecendo-a como meio de construção de identidades de
seus usuários e da comunidade a que pertencem.

2. Apropriar-se da linguagem escrita, reconhecendo-a como forma de interação nos diferentes


campos de atuação da vida social e utilizando-a para ampliar suas possibilidades de participar
da cultura letrada, de construir conhecimentos (inclusive escolares) e de se envolver com
maior autonomia e protagonismo na vida social.

3. Ler, escutar e produzir textos orais, escritos e multissemióticos que circulam em diferentes
campos de atuação e mídias, com compreensão, autonomia, fluência e criticidade, de modo a
se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos, e continuar
aprendendo.

4. Compreender o fenômeno da variação linguística, demonstrando atitude respeitosa diante de


variedades linguísticas e rejeitando preconceitos linguísticos.

5. Empregar, nas interações sociais, a variedade e o estilo de linguagem adequados à situação


comunicativa, ao(s) interlocutor(es) e ao gênero do discurso/gênero textual.

6. Analisar informações, argumentos e opiniões manifestados em interações sociais e nos meios


de comunicação, posicionando-se ética e criticamente em relação a conteúdos
discriminatórios que ferem direitos humanos e ambientais.

7. Reconhecer o texto como lugar de manifestação e negociação de sentidos, valores e


ideologias.

8. Selecionar textos e livros para leitura integral, de acordo com objetivos, interesses e projetos
pessoais (estudo, formação pessoal, entretenimento, pesquisa, trabalho etc.).
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9. Envolver-se em práticas de leitura literária que possibilitem o desenvolvimento do senso


estético para fruição, valorizando a literatura e outras manifestações artístico-culturais como
formas de acesso às dimensões lúdicas, de imaginário e encantamento, reconhecendo o
potencial transformador e humanizador da experiência com a literatura.

10. Mobilizar práticas da cultura digital, diferentes linguagens, mídias e ferramentas digitais para
expandir as formas de produzir sentidos (nos processos de compreensão e produção), aprender
e refletir sobre o mundo e realizar diferentes projetos autorais.

Educação Física

1. Compreender a origem da cultura corporal de movimento e seus vínculos com a organização


da vida coletiva e individual.

2. Planejar e empregar estratégias para resolver desafios e aumentar as possibilidades de


aprendizagem das práticas corporais, além de se envolver no processo de ampliação do acervo
cultural nesse campo.

3. Refletir, criticamente, sobre as relações entre a realização das práticas corporais e os


processos de saúde/doença, inclusive no contexto das atividades laborais.

4. Identificar a multiplicidade de padrões de desempenho, saúde, beleza e estética corporal,


analisando, criticamente, os modelos disseminados na mídia e discutir posturas consumistas e
preconceituosas.

5. Identificar as formas de produção dos preconceitos, compreender seus efeitos e combater


posicionamentos discriminatórios em relação às práticas corporais e aos seus participantes.

6. Interpretar e recriar os valores, os sentidos e os significados atribuídos às diferentes práticas


corporais, bem como aos sujeitos que delas participam.

7. Reconhecer as práticas corporais como elementos constitutivos da identidade cultural dos


povos e grupos.

8. Usufruir das práticas corporais de forma autônoma para potencializar o envolvimento em


contextos de lazer, ampliar as redes de sociabilidade e a promoção da saúde.

9. Reconhecer o acesso às práticas corporais como direito do cidadão, propondo e produzindo


alternativas para sua realização no contexto comunitário.
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10. Experimentar, desfrutar, apreciar e criar diferentes brincadeiras, jogos, danças, ginásticas,
esportes, lutas e práticas corporais de aventura, valorizando o trabalho coletivo e o
protagonismo.

Arte

1. Explorar, conhecer, fruir e analisar criticamente práticas e produções artísticas e culturais do


seu entorno social, dos povos indígenas, das comunidades tradicionais brasileiras e de
diversas sociedades, em distintos tempos e espaços, para reconhecer a arte como um
fenômeno cultural, histórico, social e sensível a diferentes contextos e dialogar com as
diversidades.

2. Compreender as relações entre as linguagens da Arte e suas práticas integradas, inclusive


aquelas possibilitadas pelo uso das novas tecnologias de informação e comunicação, pelo
cinema e pelo audiovisual, nas condições particulares de produção, na prática de cada
linguagem e nas suas articulações.

3. Pesquisar e conhecer distintas matrizes estéticas e culturais – especialmente aquelas


manifestas na arte e nas culturas que constituem a identidade brasileira –, sua tradição e
manifestações contemporâneas, reelaborando-as nas criações em Arte.

4. Experienciar a ludicidade, a percepção, a expressividade e a imaginação, ressignificando


espaços da escola e de fora dela no âmbito da Arte.

5. Mobilizar recursos tecnológicos como formas de registro, pesquisa e criação artística.

6. Estabelecer relações entre arte, mídia, mercado e consumo, compreendendo, de forma crítica
e problematizadora, modos de produção e de circulação da arte na sociedade.

7. Problematizar questões políticas, sociais, econômicas, científicas, tecnológicas e culturais, por


meio de exercícios, produções, intervenções e apresentações artísticas.

8. Desenvolver a autonomia, a crítica, a autoria e o trabalho coletivo e colaborativo nas artes.

9. Analisar e valorizar o patrimônio artístico nacional e internacional, material e imaterial, com


suas histórias e diferentes visões de mundo.
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Matemática

1. Reconhecer que a Matemática é uma ciência humana, fruto das necessidades e preocupações
de diferentes culturas, em diferentes momentos históricos, e é uma ciência viva, que contribui
para solucionar problemas científicos e tecnológicos e para alicerçar descobertas e
construções, inclusive com impactos no mundo do trabalho.

2. Desenvolver o raciocínio lógico, o espírito de investigação e a capacidade de produzir


argumentos convincentes, recorrendo aos conhecimentos matemáticos para compreender e
atuar no mundo.

3. Compreender as relações entre conceitos e procedimentos dos diferentes campos da


Matemática (Aritmética, Álgebra, Geometria, Estatística e Probabilidade) e de outras áreas do
conhecimento, sentindo segurança quanto à própria capacidade de construir e aplicar
conhecimentos matemáticos, desenvolvendo a autoestima e a perseverança na busca de
soluções.

4. Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos presentes nas práticas


sociais e culturais, de modo a investigar, organizar, representar e comunicar informações
relevantes, para interpretá-las e avaliá-las crítica e eticamente, produzindo argumentos
convincentes.

5. Utilizar processos e ferramentas matemáticas, inclusive tecnologias digitais disponíveis, para


modelar e resolver problemas cotidianos, sociais e de outras áreas de conhecimento,
validando estratégias e resultados.

6. Enfrentar situações-problema em múltiplos contextos, incluindo-se situações imaginadas, não


diretamente relacionadas com o aspecto prático-utilitário, expressar suas respostas e sintetizar
conclusões, utilizando diferentes registros e linguagens (gráficos, tabelas, esquemas, além de
texto escrito na língua materna e outras linguagens para descrever algoritmos, como
fluxogramas, e dados).

7. Desenvolver e/ou discutir projetos que abordem, sobretudo, questões de urgência social, com
base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários, valorizando a diversidade
de opiniões de indivíduos e de grupos sociais, sem preconceitos de qualquer natureza.

8. Interagir com seus pares de forma cooperativa, trabalhando coletivamente no planejamento e


desenvolvimento de pesquisas para responder a questionamentos e na busca de soluções para
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problemas, de modo a identificar aspectos consensuais ou não na discussão de uma


determinada questão, respeitando o modo de pensar dos colegas e aprendendo com eles.

Ciências Naturais

1. Compreender as Ciências da Natureza como empreendimento humano, e o conhecimento


científico como provisório, cultural e histórico.

2. Compreender conceitos fundamentais e estruturas explicativas das Ciências da Natureza, bem


como dominar processos, práticas e procedimentos da investigação científica, de modo a
sentir segurança no debate de questões científicas, tecnológicas, socioambientais e do mundo
do trabalho, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa,
democrática e inclusiva.

3. Analisar, compreender e explicar características, fenômenos e processos relativos ao mundo


natural, social e tecnológico (incluindo o digital), como também as relações que se
estabelecem entre eles, exercitando a curiosidade para fazer perguntas, buscar respostas e
criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das Ciências da Natureza.

4. Avaliar aplicações e implicações políticas, socioambientais e culturais da ciência e de suas


tecnologias para propor alternativas aos desafios do mundo contemporâneo, incluindo aqueles
relativos ao mundo do trabalho.

5. Construir argumentos com base em dados, evidências e informações confiáveis e negociar e


defender ideias e pontos de vista que promovam a consciência socioambiental e o respeito a si
próprio e ao outro, acolhendo e valorizando a diversidade de indivíduos e de grupos sociais,
sem preconceitos de qualquer natureza.

6. Utilizar diferentes linguagens e tecnologias digitais de informação e comunicação para se


comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos e resolver problemas
das Ciências da Natureza de forma crítica, significativa, reflexiva e ética.

7. Conhecer, apreciar e cuidar de si, do seu corpo e bem-estar, compreendendo-se na diversidade


humana, fazendo-se respeitar e respeitando o outro, recorrendo aos conhecimentos das
Ciências da Natureza e às suas tecnologias.

8. Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade, flexibilidade,


resiliência e determinação, recorrendo aos conhecimentos das Ciências da Natureza para
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tomar decisões frente a questões científico-tecnológicas e socioambientais e a respeito da


saúde individual e coletiva, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e
solidários.

História

1. Compreender acontecimentos históricos, relações de poder e processos e mecanismos de


transformação e manutenção das estruturas sociais, políticas, econômicas e culturais ao longo
do tempo e em diferentes espaços para analisar, posicionar-se e intervir no mundo
contemporâneo.

2. Compreender a historicidade no tempo e no espaço, relacionando acontecimentos e processos


de transformação e manutenção das estruturas sociais, políticas, econômicas e culturais, bem
como problematizar os significados das lógicas de organização cronológica.

3. Elaborar questionamentos, hipóteses, argumentos e proposições em relação a documentos,


interpretações e contextos históricos específicos, recorrendo a diferentes linguagens e mídias,
exercitando a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos, a cooperação e o respeito.

4. Identificar interpretações que expressem visões de diferentes sujeitos, culturas e povos com
relação a um mesmo contexto histórico, e posicionar-se criticamente com base em princípios
éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.

5. Analisar e compreender o movimento de populações e mercadorias no tempo e no espaço e


seus significados históricos, levando em conta o respeito e a solidariedade com as diferentes
populações.

6. Compreender e problematizar os conceitos e procedimentos norteadores da produção


historiográfica.

7. Produzir, avaliar e utilizar tecnologias digitais de informação e comunicação de modo crítico,


ético e responsável, compreendendo seus significados para os diferentes grupos ou estratos
sociais.
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Geografia

1. Utilizar os conhecimentos geográficos para entender a interação sociedade/natureza e


exercitar o interesse e o espírito de investigação e de resolução de problemas.

2. Estabelecer conexões entre diferentes temas do conhecimento geográfico, reconhecendo a


importância dos objetos técnicos para a compreensão das formas como os seres humanos
fazem uso dos recursos da natureza ao longo da história.

3. Desenvolver autonomia e senso crítico para compreensão e aplicação do raciocínio geográfico


na análise da ocupação humana e produção do espaço, envolvendo os princípios de analogia,
conexão, diferenciação, distribuição, extensão, localização e ordem.

4. Desenvolver o pensamento espacial, fazendo uso das linguagens cartográficas e iconográficas,


de diferentes gêneros textuais e das geotecnologias para a resolução de problemas que
envolvam informações geográficas.

5. Desenvolver e utilizar processos, práticas e procedimentos de investigação para compreender


o mundo natural, social, econômico, político e o meio técnico-científico e informacional,
avaliar ações e propor perguntas e soluções (inclusive tecnológicas) para questões que
requerem conhecimentos científicos da Geografia.

6. Construir argumentos com base em informações geográficas, debater e defender ideias e


pontos de vista que respeitem e promovam a consciência socioambiental e o respeito à
biodiversidade e ao outro, sem preconceitos de qualquer natureza.

7. Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade, flexibilidade,


resiliência e determinação, propondo ações sobre as questões socioambientais, com base em
princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários.

Língua Inglesa

1. Identificar o lugar de si e o do outro em um mundo plurilíngue e multicultural, refletindo,


criticamente, sobre como a aprendizagem da língua inglesa contribui para a inserção dos
sujeitos no mundo globalizado, inclusive no que concerne ao mundo do trabalho.

2. Comunicar-se na língua inglesa, por meio do uso variado de linguagens em mídias impressas
ou digitais, reconhecendo-a como ferramenta de acesso ao conhecimento, de ampliação das
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perspectivas e de possibilidades para a compreensão dos valores e interesses de outras


culturas e para o exercício do protagonismo social.

3. Identificar similaridades e diferenças entre a língua inglesa e a língua materna/outras línguas,


articulando-as a aspectos sociais, culturais e identitários, em uma relação intrínseca entre
língua, cultura e identidade.

4. Elaborar repertórios linguístico-discursivos da língua inglesa, usados em diferentes países e


por grupos sociais distintos dentro de um mesmo país, de modo a reconhecer a diversidade
linguística como direito e valorizar os usos heterogêneos, híbridos e multimodais emergentes
nas sociedades contemporâneas.

5. Utilizar novas tecnologias, com novas linguagens e modos de interação, para pesquisar,
selecionar, compartilhar, posicionar-se e produzir sentidos em práticas de letramento na
língua inglesa, de forma ética, crítica e responsável.

6. Conhecer diferentes patrimônios culturais, materiais e imateriais, difundidos na língua


inglesa, com vistas ao exercício da fruição e da ampliação de perspectivas no contato com
diferentes manifestações artístico-culturais.

Ensino Religioso

1. Conhecer os aspectos estruturantes das diferentes tradições/movimentos religiosos e filosofias


de vida, a partir de pressupostos científicos, filosóficos, estéticos e éticos.

2. Compreender, valorizar e respeitar as manifestações religiosas e filosofias de vida, suas


experiências e saberes, em diferentes tempos, espaços e territórios.

3. Reconhecer e cuidar de si, do outro, da coletividade e da natureza, enquanto expressão de


valor da vida.

4. Conviver com a diversidade de crenças, pensamentos, convicções, modos de ser e viver.

5. Analisar as relações entre as tradições religiosas e os campos da cultura, da política, da


economia, da saúde, da ciência, da tecnologia e do meio ambiente.
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6. Debater, problematizar e posicionar-se frente aos discursos e práticas de intolerância,


discriminação e violência de cunho religioso, de modo a assegurar os direitos humanos no
constante exercício da cidadania e da cultura de paz.
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16 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. 2017. Disponível em:


http://basenacionalcomum. mec.gov.br/a-base.

BRASIL, Lei nº 10.741 de 01 de outubro de 2003. Estatuto do Idoso.

BRASIL, Lei nº 11.645 de 10 de março de 2008. Inclui no currículo oficial da rede de ensino
a obrigatoriedade da temática História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena.

BRASIL, Lei nº 13.278 de 02 de maio de 2016. Que fixa as diretrizes e bases da educação
nacional, referente ao ensino da arte.

BRASIL, Lei nº 12.031 de 21 de setembro de 2009. Determina a obrigatoriedade de execução


semanal do Hino Nacional nos estabelecimentos de ensino fundamental.

BRASIL, Lei nº 8.069 de 13 de julho de 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente.

BRASIL, Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação


Nacional.

BRASIL, Resolução nº 7, de 14 de dezembro de 2010.

BRASIL, Lei nº 14.164/2021. Sobre o trabalho de conteúdos sobre a prevenção da violência


contra a mulher.

GADOTTI, Moacir. Apresentação. In História das Ideias Pedagógicas. São Paulo: Ática,
1997.

PEGO, Tereza Cristina. A Cultura torna-se parte da natureza humana. In Vygotsky: uma
perspectiva histórico-cultural da educação. Petrópolis: Vozes, 1995.

PERNAMBUCO, Lei nº 11.542 de 23 de abril de 1998.Dispõe sobre a obrigatoriedade da


apresentação da caderneta de vacinação para fins de cadastro, matrícula e renovação da
28

matrícula dos alunos nos estabelecimentos de ensino público ou privado no âmbito do Estado
de Pernambuco.

PERNAMBUCO, Lei nº 13.770 de 18 de maio de 2009.Dispõe sobre a obrigatoriedade da


apresentação da caderneta de vacinação para fins de cadastro, matrícula e renovação da
matrícula dos alunos nos estabelecimentos de ensino público ou privado no âmbito do Estado
de Pernambuco.

PERNAMBUCO, Lei nº 13.995 de 22 de dezembro de 2009.Dispõe sobre a inclusão de


medidas de conscientização, prevenção, diagnose e combate ao bullying escolar no projeto
pedagógico elaborado pelas escolas públicas e privadas de educação básica do Estado de
Pernambuco, e dá outras providências.

PIAGET, Jean. Desenvolvimento mental da criança. In Seis Estudos da Psicologia. Rio de


Janeiro: Forense, 1967.

VEIZA, Ilma Passos A. (org.). Projeto Político Pedagógico da Escola – Uma Construção
Possível. São Paulo: Papiros, 1996.

Santa Cruz do Capibaribe, _______ de __________________ de 2021.

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Luiz Cunha Lima Filho
Diretor/Mantenedor

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