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ESCOLA MUNICIPAL LAR DE ISABEL

TERESÓPOLIS/RJ

Projeto Político Pedagógico

“O saber que não vem da experiência não é realmente saber.”

TRIÊNIO 2019/2021

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1– ASPECTO INSTITUCIONAL

1.1APRESENTAÇÃO

O Projeto Político Pedagógico nasceu após a Constituição de 1988,


para dar autonomia às escolas na elaboração da própria identidade. Esse
projeto é o referencial de qualquer instituição de ensino. Regido pela LDB (Lei
de Diretrizes e Bases da Educação) 9394-96, sancionada em dezembro do
mesmo ano possui 92 artigos voltados para a educação. Ou seja, o marco do
Projeto Político Pedagógico é a LDB, que intensifica a elaboração e autonomia
da construção de projetos diferenciados de acordo com as necessidades de
cada instituição.

O artigo 12 da LDB diz “estabelecimentos de ensino respeitando as


normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de
elaborar e executar sua proposta pedagógica”. Planejar e construir um PPP, é
ter compromissos com uma educação de qualidade e participativa, é a união
entre escola e comunidade, comunidade e escola, pois ambos são
indissociáveis. É trilhar um caminho com foco na aprendizagem, participar de
opiniões e responder os questionamentos. Este projeto é um documento que
configura a identidade desta Unidade Escolar com medidas que definem os
pressupostos, as finalidades educativas e diretrizes gerais da proposta
pedagógica da instituição.

O Projeto Político Pedagógico constrói-se de forma interdisciplinar.


Apoia-se no desenvolvimento de uma consciência crítica, no envolvimento da
comunidade interna e externa da escola, na autonomia, na responsabilidade e
criatividade, para uma boa execução do processo ensino-aprendizagem.

Na elaboração deste projeto, a equipe responsável buscou dar um


direcionamento à prática educativa, visando à formação integral dos
educandos, cujo grande desafio é a educação de uma comunidade
heterogênea que busca a escola como meio de ascensão social e cultural. Este
documento é a concretização de um conceito que busca a realidade tendo
como base o que temos. Ele contém os fundamentos e princípios que
garantirão à Escola Municipal Lar de Isabel, a identidade que pretendemos
consolidar em nossa prática pedagógica.

"O projeto é um documento que propõe


uma direção política e pedagógica para o
trabalho escolar, formula metas, prevê as
ações, institui procedimentos e
instrumentos de ação." LIBÂNEO (2005,
p.345).
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1.2 – JUSTIFICATIVA

A escola, enquanto instituição formativa deve decidir-se por rumos e


questionar constantemente sua função. Nesse sentido, é que buscamos
alternativas inovadoras de metodologias e práticas novas de ensino, fazendo
com que a prática educativa possa gerar outra forma de organização do
trabalho pedagógico. Os problemas sociais e educacionais em que nos
deparamos na atualidade e o verdadeiro papel da educação é motivo de ampla
discussão na sociedade contemporânea. Assim, o projeto pedagógico da
escola é uma referência importante para introduzir esses processos.

Por isso, a educação preconizada no Projeto Político pedagógico de


nossa escola, fundamenta-se no princípio de ofertar um modelo de educação
que contribua para formar um cidadão consciente do seu papel na sociedade,
através da construção, disseminação do conhecimento e leitura do mundo,
num processo contínuo de aprendizado e envolvendo toda a comunidade
escolar.

Quanto a uma definição do que vem a ser o Projeto Político-


Pedagógico, Veiga (2001, p.13) aponta o Projeto Político-Pedagógico como um
documento dinâmico, construído de forma coletiva e democrática, com a
participação consciente e efetiva de todos os envolvidos na prática pedagógica,
com vistas a organizar e orientar o trabalho escolar.

Oportuniza aos envolvidos no processo a reflexão sobre a práxis


pedagógica, sendo de fundamental importância o comprometimento de todos
nesse processo de construção e vivência do projeto. Portanto, sentimos a
necessidade de empreender uma proposta de trabalho coletivo, a qual possa
ofertar subsídios para vencer as barreiras e traves que inviabilizam a
construção de uma escola pública que eduque de fato para o exercício pleno
da cidadania e seja instrumento real de transformação social. Escola é espaço
em que se aprende a aprender, a conviver e a ser com e para os outros. O
projeto visa também repensar a prática educativa, buscando novas fontes de
conhecimento e poder contribuir para a melhoria da qualidade de possesso
ensino-aprendizagem na escola.

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1.3 – INTRODUÇÃO

O Projeto Político Pedagógico de toda escola deve ser inicialmente


entendido como um processo de mudança e de antecipação do futuro, que
estabelece princípios, diretrizes e propostas de ação para melhor organizar,
sistematizar, significar e ressignificar as atividades desenvolvidas pela escola
como um todo.

Ao desenvolver o Projeto Político Pedagógico, as pessoas


ressignificam suas experiências, refletem suas práticas, resgatam, reafirmam e
atualizam valores, explicitam seus sonhos e utopias, demonstram seus
saberes, dão sentido aos seus projetos individuais e coletivos, reafirmam suas
identidades, estabelecem novos caminhos, possibilidades e propostas de ação.
(in Paulo Roberto Padilha).

O Projeto Político Pedagógico aqui proposto está fundamentado numa


metodologia participativa, de uma responsabilidade assumida coletivamente e
embasado nos pressupostos teóricos da pedagogia histórico crítica, que leve
em consideração o movimento do ser humano, a possibilidade de se
autoconstruir, na qual se enfatiza os seguintes aspectos: a aprendizagem
significativa, onde todo conhecimento deve ser questionado; o interesse pelas
múltiplas dimensões do saber, a importância da aprendizagem para a vida e
sua possível aplicabilidade para a solução dos problemas sociais.

Assim, a visão a ser trabalhada em nossa escola em relação ao


conhecimento, e a de que este deve responder aos desafios presentes na
sociedade, fazendo com que o aluno possa integrar o que foi aprendido na
construção de uma nova realidade social e que busque instrumentos
necessários para o desempenho competente de suas funções, sendo capaz de
reavaliar constantemente a própria prática, refletindo criticamente a respeito
dela e buscando realizar a sua função com ética, responsabilidade, autonomia,
criticidade e criatividade.

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1.4 – OBJETIVOS DA ESCOLA

1.4.1 – Objetivos gerais

Seguindo os fins e princípios da Educação Nacional, a Escola


Municipal Lar de Isabel tem como objetivo geral, permitir que a instituição seja
um lugar de pesquisa, capaz de produzir e compartilhar os conhecimentos,
transformando-os em aprendizagem concreta e viabilizadora da criação de
cidadãos críticos e formadores de opinião, permitindo que a instituição seja um
lugar de pesquisa, capaz de produzir e compartilhar os conhecimentos,
transformando-os em aprendizagem concreta e viabilizadora da criação de
cidadãos críticos e formadores de opinião.

1.4.2 – Objetivos específicos

 Colaborar na formulação de propostas de intervenção pedagógica voltadas


para a reorganização do trabalho escolar, tendo em vista o progresso e
sucesso de todos os alunos da escola;
 Possibilitar o uso pedagógico das novas tecnologias de informação e de
comunicação, na ação docente;
 Possibilitar uma formação pedagógica e social, de forma que o aluno possa
atuar como cidadão e como profissional consciente e responsável:
pautando-se por princípios da ética democrática - dignidade, respeito
mútuo, justiça, participação, responsabilidade, dialogo e solidariedade;
 Favorecer a participação da comunidade na gestão democrática da escola,
integrando as diversas associações existentes (APMF, Conselho Escolar,
dentre outras), buscando caminhos para resoluções de problemas;
 Contribuir para a construção de uma sociedade justa, democrática, fraterna
e sustentável.
 Atender crianças com necessidades educativas especiais de maneira
inclusiva.

1.5 - MISSÃO DA ESCOLA

A nossa principal missão é proporcionar uma educação


transformadora da sociedade, fazendo com que a escola possa ser um espaço
privilegiado de educação, onde se garanta o desenvolvimento de ideias,
conhecimentos e atitudes que proporcionem aos alunos uma formação cidadã.

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1.6 – HISTÓRICO DA ESCOLA

A Escola Municipal Lar de Isabel, situa-se à Rua Dr. Oliveira, nº 321 no


bairro de Pimenteiras, na cidade de Teresópolis/RJ.

O bairro no qual está situada é basicamente residencial. Nos arredores


do bairro além do núcleo residencial, contamos com alguns pontos comerciais.

A escola funciona em dois turnos (manhã e tarde), oferecendo


Educação Infantil (Pré-escolar II) e o 1º segmento do Ensino Fundamental -1º
ao 5º ano. Atende atualmente a 200 alunos moradores de áreas próximas à
Escola.

A Unidade Escolar teve sua fundação em 21/12/1969 e foi


regulamentada sob o decreto de criação nº1. 653/1991 e cadastrado no INEP
com o código nº 33042888.

Funciona em prédio cedido pela Instituição Maria de Nazareth, Casa


da Mãe Pobre.

Anteriormente, neste prédio, funcionava um orfanato e, seu nome é em


homenagem a uma das crianças internas.

No mesmo terreno, ainda funcionam: A Mansão dos Velhinhos (casa


de repouso para a 3ª idade), a Creche Isabel “A Redentora”, instituições de
cunho filantrópico. Em anexo ao prédio escolar, funciona o Grupo Espírita
Isabel a Redentora que, utiliza as salas da Unidade Escolar aos sábados para
evangelização e promoção de ações sociais voltadas aos moradores do bairro
e de arredores.

A Escola Municipal Lar de Isabel, tem como sua clientela principal,


alunos moradores do bairro Pimenteiras, mas recebe alunos de bairros
próximos como Paineiras, Féo, Espanhol e também de bairros mais distantes,
como Fonte Santa e Quebra Frascos.

A comunidade é relativamente carente, em sua maioria, beneficiária de


programas de assistência familiar (Bolsa Família). Muitos alunos são
provenientes de lares desfeitos, ou tem algum responsável (pai ou mãe) que
está cumprindo pena por tráfico de drogas, o que é muito comum na
comunidade.

Os pais e responsáveis têm caráter presencial na escola, mas esta não


é uma característica efetiva. Há casos em que muitos não conhecem a
professora de seus filhos, apesar de serem chamados à Unidade Escolar com
frequência. Muitos se omitem e outros justificam sua ausência devido à jornada
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de trabalho extensa, impedindo uma atuação mais direta nas atividades
escolares.

2 – ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

2.1 – REGIME DE FUNCIONAMENTO

A escola, de acordo com o disposto no Regimento Escolar e as


disposições das Leis de Diretrizes e Bases, segue um calendário com 200 dias
letivos, funcionando nos seguintes turnos:

MATUTINO – Com 80 alunos matriculados, sendo 05 turmas entre Pré-escolar


II ao 5º ano do ensino fundamental.

VESPERTINO – Com 120 alunos matriculados, sendo 06 turmas entre Pré-


escolar I ao 5º ano do ensino fundamental.

2.2 – RECURSOS

2.2.1 – RECURSOS HUMANOS:

2.2.1.1 – Equipe Administrativa

Direção Geral: Fernanda Guarilha de Souza

Auxiliar de Direção: Ronéia da Silva Viana Paim

Auxiliar Administrativo: Viviane Fernandes Candéa

2.2.1.2 – ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA: Ana Lúcia de Souza

2.2.1.4 – PROFESSORES, FORMAÇÃO E SITUAÇÃO FUNCIONAL

PROFESSORES FORMAÇÃO SITUAÇÃO FUNCIONAL


01 ANA LÍDIA JERÔNIMO PEDAGOGIA CONTRATO
02 ANGELA MOREIRA HISTÓRIA EFETIVO
03 BIANCA CARVALHO PEDAGOGIA CONTRATO
04 JAQUELINE FARIA BIOLOGIA EFETIVO
05 KELLE DERCY MATEMÁTICA EFETIVO
06 LEONARDO OLIVEIRA PEDAGOGIA EFETIVO
07 LUCIANI SOARES LETRAS EFETIVO
08 MÁRCIA GOMES PEDAGOGIA EFETIVO
09 RENATA PINHEIRO BIOLOGIA EFETIVO

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10 TÂNIA AUGUSTA ESPECIALISTA EM. ED. EFETIVO
INCLUSIVA
11 VALÉRIA CAMPOS PEDAGOGIA EFETIVO

2.2.1.5 – MERENDEIRA

Léia Maria de Jesus Machado de Oliveira

2.2.1.6 – AUXILIARES DE SERVIÇOS GERAIS

NOME FUNÇÃO QUE EXERCE SITUAÇÃO


FUNCIONAL
01 CLÁUDIA DE ASSIS SERVENTE/INSPETORA EFETIVO
02 EDVALDO CABRAL SERVENTE/INSPETOR EFETIVO
03 FLÁVIA LOPES SERVENTE/CUIDADOR CONTRATO
04 ISABELLA FIGUEIRA SERVENTE/CUIDADOR CONTRATO
05 KARINA ALMEIDA SERVENTE/CUIDADOR CONTRATO
06 PRISCILA AZEVEDO SERVENTE/CUIDADOR CONTRATO
07 RAYANA ARAGÃO SERVENTE/CUIDADOR CONTRATO

2.2.2 – RECURSOS FÍSICOS

ESPAÇO QUANTIDADE
Almoxarifado 01
Banheiros* 03
Cozinha 02
Pátio interno sem cobertura 01
Refeitório 01
Sala de aula 06
Sala de direção 01
Sala de Informática (em obras) 01
Sala de leitura 01
Sala de recursos 01
* A unidade escolar conta com um banheiro adaptado para cadeirantes, sendo
também utilizado para uso comum.

2.2.3 – RECURSOS FINANCEIROS

A escola conta com recursos financeiros do Fundo Nacional de


Dinheiro da Escola: PDDE (Programa Dinheiro Direto na Escola), PME (
Programa Mais Alfabetização). Conta ainda com recursos municipais: GFED
(Gestão Financeira Escolar Descentralizada).

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2.2.4 – RECURSOS DIDÁTICOS

No desempenho do trabalho pedagógico, além do quadro branco, a


escola dispõe de TVs, aparelhos de DVDs, aparelhos de som, projetor
multimídia, notebook, máquina fotográfica, globo terrestre, mapas, jogos
diversos, CDs da TV escola e outros programas educativos, sala de leitura,
laboratório de informática, mini planetário, impressoras com Xerox, além de
materiais de consumo.

3 - CONCEPÇÕES

3.1 - DE EDUCAÇÃO: Educação é um dos processos de formação da pessoa


humana. Processos através do quais as pessoas se inserem na sociedade,
transformando-se e transformando a sua realidade, possibilitando assim, que o
cidadão torne-se crítico e que exerça a sua cidadania, refletindo sobre as
questões sociais e buscando alternativas de superação da realidade.

3.2 - DE ESCOLA: Ambiente que leva em conta o conjunto das dimensões da


formação humana, onde o conhecimento é compartilhado e sistematizado,
tendo a tarefa de formar seres humanos com consciência de seus direitos e
deveres.

3.3 - DE HOMEM: O ser humano, na atualidade, é competitivo e individualista,


resultado das relações impostas pelo modelo de sociedade em vigor. No
entanto, a luta deve ser por um homem social, voltado para o seu bem próprio,
mas, acima de tudo, para o bem estar do grupo do qual faz parte. O homem,
que modifica a si mesmo pela apropriação dos conhecimentos, modifica
também a sociedade por meio do movimento dialético “do social para o
individual para o social”.

3.4 - DE SOCIEDADE: Ambiente no qual o indivíduo está integrado,


produzindo e reproduzindo relações sociais, problemas e propondo valores,
alterando comportamentos, desconstruindo e construindo concepções,
costumes e ideias. Onde o natural seja pensar no bem de todos e não apenas
em si mesmo. Por isso faz-se necessário construir uma sociedade libertadora,
crítica, reflexiva, igualitária, democrática e integradora, fruto das relações entre
as pessoas, caracterizadas pela interação de diversas culturas em que cada
cidadão/ã constrói a sua existência e a do coletivo.

3.5 - DE MUNDO: O mundo é o local onde ocorrem as interações homem-


homem e homem-meio social, caracterizadas pelas diversas culturas e pelo
conhecimento. Devido à rapidez dos meios de comunicação e tecnológicos e
pela globalização torna-se necessário proporcionar igualmente ao homem o
alcance dos objetivos materiais, políticos, culturais e espirituais para que sejam
superadas as injustiças sociais, diferenças, distinções e divisões na tentativa

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de se formar o ser humano. Isto será possível se a escola for um espaço que
contribua para a efetiva mudança social.

3.6 - DE INCLUSÃO SOCIAL: A educação inclusiva e um processo em que se


amplia à participação de todos os estudantes nos estabelecimentos de ensino
regular. Trata-se de uma reestruturação da cultura, da pratica e das políticas
vivenciadas nas escolas de modo que estas respondam à diversidade de
alunos. E uma abordagem humanística, democrática, que percebe o sujeito e
suas singularidades, tendo como objetivos o crescimento, a satisfação pessoal
e a inserção social de todos. A Educação Inclusiva atenta à diversidade
inerente a espécie humana, busca perceber e atender as necessidades
educativas especiais de todos os sujeitos-alunos, em salas de aulas comuns,
em um sistema regular de ensino, de forma a promover a aprendizagem e o
desenvolvimento pessoal de todos. O ensino inclusivo não deve ser confundido
com educação especial, a qual se apresenta numa grande variedade de formas
incluindo escolas especiais, unidades pequenas e a integração das crianças
com apoio especializado.

4 – CURRÍCULO

4.1 – APRESENTAÇÃO

Na escola, o Currículo é entendido como algo abrangente, dinâmico e


existencial, numa dimensão profunda e real que envolve todas as situações
circunstanciais da vida escolar e social do aluno. Assim vale dizer que é a
escola em ação, isto é, a vida do aluno e todos que sobre eles possam ser
determinadas, influência no processo educacional Entendendo, também, o
Currículo como construção social do conhecimento escolar, a escola buscará a
desenvolver ações de conhecimento que leve o aluno a compreender o modo
que vivemos e as formas de atuar nesse mundo, considerando de suma
importância, o saber que o educando já tem adquirido seu conhecimento de
mundo, experiências e vivências culturais. Nesse sentido, a escola se propõe a
trabalhar os conteúdos curriculares da Base Nacional Comum e da Parte
diversificada os temas transversais e locais, visando desenvolver no aluno a
criatividade, o lúdico e o imaginário, com contexto social, introduzindo valores
éticos, morais e de respeito aos direitos humanos, o verdadeiro espírito de
cidadania.

4.2 – MATRIZ CURRICULAR

O Ministério da Educação homologou em 2010 as novas Diretrizes


Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica (DCNGEB),
fundamentadas no Parecer CNE/CEB nº7, abril de 2010, com o objetivo de
sistematizar os princípios e as orientações contidos na Constituição Federal, na
Lei de Diretrizes e Bases Nacional e demais dispositivos legais em vigor, para
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“orientar e assegurar a formação básica comum nacional, subsidiar a
formulação execução e avaliação do Projeto Político Pedagógico da escola,
bem como orientar os cursos formação inicial e continuada de docentes”
(Brasil, 2010 a).

Fundada na lei nº 9.394/94 a Matriz Curricular da Educação Infantil e


Ensino Fundamental, é estruturada com todos os componentes curriculares da
Base Nacional Comum e da parte diversificada, fazendo constar, em
observação, os Temas Transversais e Locais, como enriquecimento curricular.
Proposta curricular contextualizada, para atender as necessidades dos alunos
e da comunidade, em consonância com o projeto pedagógico, as Diretrizes e
Orientações Curriculares Nacionais, Estaduais e Municiais bem como com os
avanços científicos, tecnológicos e culturais da sociedade contemporânea.
Contextualizar o conteúdo que se quer aprendido significa, em
primeiro lugar, assumir que todo conhecimento envolve uma
relação entre sujeito e objeto (...). O tratamento contextualizado
do conhecimento é o recurso que a escola tem para retirar o
aluno da condição de espectador passivo (Brasil, 1998).

A Matriz Curricular definida, para cada curso, completa: 200 dias


letivos; o mínimo de 800 horas de efetivo trabalho escolar; jornada escolar de
4h de atividades do pré-escolar ao 5º ano.

4.3 – OBJETIVOS DO CURSO

 Desenvolvimento da capacidade de aprender e de socializar o que


aprendeu, tendo como meios básicos o domínio da leitura, da escrita e do
cálculo, da interpretação e da produção textual;
 Compreensão do ambiente natural e social dos sistemas políticos e da
autodeterminação dos povos, dos valores em que se fundamenta na
sociedade, da tecnologia e das artes;
 Desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a
aquisição de conhecimentos e habilidades de formação de atitudes e
valores;
 A formação da consciência crítica e a aquisição de capacidade de
organização para a transformação do conhecimento adquirido para
crescimento próprio e da sociedade;
 O fortalecimento dos vínculos de família, dos laços, da solidariedade
humana e da tolerância recíproca em que se assenta a vida social;
 Educação democrática e organização flexível para a prática de um ensino
inclusivo.

4.4 – PROPOSTA PARA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

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As Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica
(Parecer CEB/CNE nº 11/2000) indicam a necessidade de a educação
profissional do aluno com necessidades educacionais especiais ser realizada
através de cursos oferecidos pelas redes regulares de ensino, públicas ou
privadas, por meio de adequações e apoios, tanto em relação a programas
específicos de educação profissional, como em relação a atividades vinculadas
à preparação para o trabalho. Uma Escola inclusiva não prepara para a vida,
ela é a própria vida que flui devendo possibilitar o desenvolvimento da
sensibilidade e da capacidade crítica e construtiva dos educandos-cidadãos
que nela estão. O direito à igualdade de oportunidades não significa um modo
igual de educar a todos e, sim, dar a cada o que cada um necessita em função
de seus interesses e características individuais. Assim sendo, uma nova ética
se impõe, conferindo a todos, igualdade de valor, igualdade de direitos e a
necessidade de superação de qualquer forma de discriminação. A ideia
fundamental é disponibilizar uma organização escolar que, tendo como foco a
educação profissional, inclusiva, se caracterize pela existência e articulação
das seguintes características:
 Flexibilização de uso do material pedagógico;
 Adaptação de equipamentos;
 Adaptação da estrutura curricular;
 Capacitação adequada de recursos humanos;
 Eliminação de barreiras de qualquer natureza;
 Processos diferenciados de avaliação;
 Mecanismos de inserção no mundo do trabalho;
 Instrumentos e procedimentos sistematizados de acompanhamentos e
egressos.

4.5 - PROPOSTA DE COMBATE AO BULLYING

Sancionada em 06 de novembro de 2015, a Lei Federal 13.185 instituiu


o “Programa de Combate à Intimidação Sistemática”. O Bullying é caraterizado
como “todo ato de violência física ou psicológica, intencional e repetitivo que
ocorre sem motivação evidente, praticado por indivíduo ou grupo, contra uma
ou mais pessoas, com o objetivo de intimidá-la ou agredi-la, causando dor de
angústia à vítima, em uma relação de desequilíbrio de poder entre as partes
envolvidas”. As intimidações podem ser do tipo verbal, moral, sexual, social,
psicológica, física, material ou virtual (mídias eletrônicas). Neste sentido, A
Escola Municipal Lar de Isabel, tem como dever assegurar medidas de
conscientização, prevenção e combate ao bullying. O professor e a escola têm
papel fundamental na prevenção ao bullying, e é essencial que atuem em
conjunto desenvolvendo ações neste sentido.

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4.6 - PROPOSTA METODOLÓGICA
Queremos que os educandos possam ser mais gente e não apenas
sabedores de competências e habilidades técnicas. Eles precisam aprender a
falar, a ler, a calcular, confrontar, dialogar, debater, analisar, relacionar, saber
articular o pensamento e o seu próprio sentimento, sintonizados com a sua
história de vida, ou seja, cidadãos conscientes e capazes de interagir na
sociedade. A proposta de educação de nossa escola tem ênfase em três
aspectos importantes na questão da metodologia de ensino: temas geradores;
prática-teoria-prática e participação coletiva.
O estudo a partir de Temas Geradores como forma de tomar da
realidade concreta o ponto de partida do ensino, de superar uma abordagem
estanque e desatualizada do ensino/aprendizagem mais atraente e significativo
para os educandos. Sendo assim; esse método de ensino torna o processo
ensino-aprendizagem mais voltado às necessidades e aos interesses
populares.
Em linhas gerais podemos dizer que Temas Geradores são assuntos
ou questões extraídas da realidade. Em torno destas questões são
desenvolvidos os conteúdos e práticas no conjunto da escola. A partir disso
desejamos intervir concretamente na realidade. Através da relação entre
prática-teoria-prática, temos como objetivo garantir que os educandos sejam
estimulados a perceber como se utilizam na prática social os conhecimentos
que vão produzindo na escola. Temos uma grande preocupação com a
aprendizagem de habilidades, conhecimentos práticos, que somente ações
concretas podem proporcionar.
A participação coletiva provoca os educandos a vivências e assegura
aos mesmos o direito de ter vez e voz no cotidiano educativo. Os métodos de
ensino ou a didática utilizada pelos educadores devem incentivar os educandos
a se assumirem como sujeitos do processo ensino-aprendizagem: que têm
opiniões, posições, contestações, questionamentos e dúvidas, entre si, com os
educadores, pais e outros. O dia-a-dia escolar deve ser espaço de
concentração para o estudo, mas também da fala, da discussão, da expressão
de sentimentos. A educação não é obra apenas da inteligência, do
pensamento, é também da afetividade, do sentimento. E é esta combinação
que precisa estar tanto no ato de educar, como no de ser educado e deve ser o
pilar da relação educador-educando, sustentado pelo companheirismo e pelo
respeito no sentido profundo e libertador da palavra.

4.7 - PLANO DE DESENVOLVIMENTO DA ESCOLA 2019/2021


CALENDÁRIO INTERNO DE AÇÕES

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 01 - Desenvolver um projeto de leitura e produção de textos,
desenvolvendo atividades e textos diferenciados, de estímulo à leitura e
produção textual com todas as turmas de 1º ao 5º ano.
 Elaborar e confeccionar o projeto Notícias do Lar, envolvendo os alunos do
4º e 5º ano, com confecção de exemplares semestralmente, trabalhando
desta forma, diversos gêneros literários.
 Elaborar atividades de matemática para alunos do 3º ao 5º anos de acordo
com os descritores e as habilidades apresentadas na prova Brasil e outras
avaliações nacionais para melhorar o ideb.
 Realizar aulas mensais com os alunos do 1º aos 5º anos utilizando as
novas tecnologias.
 Ministrar aulas de reforço com horários alternativos para alunos com
dificuldades de aprendizagem com materiais diversificados e atividades
extras impressas por meio do Programa Mais Alfabetização.
 Elaborar e aplicar uma avaliação diagnóstica bimestral com alunos de
reforço para monitorar o processo de desenvolvimento de ensino-
aprendizagem.
 Realizar atividades permanentes com recursos didáticos para suporte e
incremento das ações educacionais.
 Realizar bimestralmente avaliações diagnósticas para acompanhar o
desenvolvimento dos alunos com baixo desempenho e dificuldades de
aprendizagem.
 Acompanhar a elaboração do planejamento professores e fazer
orientações individuais.
 Promover reuniões semestralmente para planejar o Projeto Político
Pedagógico e avaliar as aulas durante cada semestre verificando se as
mesmas estão dentro do que foi planejado.
 Realizar reuniões bimestrais com os pais para esclarecer sobre os objetos
de aprendizagem dos alunos e os métodos de avaliação a serem adotados
a cada trimestre e entrega de boletins e relatórios.
 Realizar uma reunião semestralmente para apresentar aos pais, alunos e
professores a aplicação dos recursos financeiros e as metas e objetivos
alcançados e a serem alcançados.
 Realizar uma reunião trimestral para refletir sobre o papel da cada membro
da escola e as atitudes individuais que cada um deve assumir para o bom
andamento da escola como um todo.
 Promover reuniões para discutir os problemas e procurar soluções através
de assembleias com a participação de alunos, pais de alunos, funcionários,
professores e grupo gestor.
 18 - Promover anualmente uma feira cultural, com exposição de trabalhos,
danças, teatro elaborado pelos alunos.

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 Realizar trimestralmente atividades envolvendo dinâmica de grupo,
brincadeiras com corpo docente para melhora da motivação e autoestima
da equipe.
 Promover parcerias com a secretaria de saúde e a UNIFESO para
apresentação de palestras e atividades sobre saúde.
 Projeto meio ambiente – Conscientizar os alunos obre a degradação do
meio ambiente e a sua responsabilidade de cuidar do seu ambiente
escolar, buscar a interação da comunidade e promover a semana do meio
ambiente.
 Promover encontro com os professores para planejamento e estudos das
atividades a serem desenvolvidas na escola durante o ano letivo.
 Realizar encontros com a equipe pedagógica para estudos e
monitoramento dos projetos implantados na escola.
 Realizar um encontro bimestral para analisar o desempenho dos alunos e
estudar ações que possa melhorar o desempenho dos mesmos.
 Realizar semestralmente oficinas pedagógicas direcionadas ao uso dos
equipamentos e jogos pedagógicos disponíveis na escola.
 Promover anualmente a semana da inovação, onde o professor ministrará
aulas diferenciadas usando todos os recursos pedagógicos e tecnológicos
disponíveis na escola.
 Criar o projeto meus pais conhecem a minha escola, convidar os pais para
passear pelas dependências da escola, e conhecer toda a equipe escolar,
professores, administrativos e o grupo gestor.
 Realizar periodicamente atividades lúdicas com o objetivo de prevenir o
bullying, pois com esta metodologia, o brincar é reconhecido como uma
importante estratégia de desenvolvimento, aprendizagem e melhoria das
relações no contexto infanto-juvenil, sendo uma ferramenta útil para a
socialização e diminuição das práticas agressivas na escola.

4.8 - AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO – APRENDIZAGEM

A Avaliação é um termo geral que diz respeito a um conjunto de ações


voltadas para o estudo sistemático de um fenômeno, uma situação, um
processo, um evento, uma pessoa, visando a emitir um juízo valorativo. É uma
reflexão sobre o nível de qualidade do trabalho escolar tanto do professor como
dos alunos, sendo ela diagnóstica.
De acordo com Libâneo, 2004, “a avaliação acadêmica ou científica
visa à produção de informações sobre os resultados da aprendizagem escolar
em função do acompanhamento e revisão das políticas educacionais, do

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sistema escolar e das escolas tendo em vista, formular indicadores de
qualidade dos resultados do ensino”.
Na LDB – Lei nº 1 489 394/96, diz que “a verificação do rendimento
escolar deverá obedecer aos seguintes critérios: avaliação contínua e
cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos
qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre
os de eventuais provas finais.” Portanto, a avaliação em nosso entendimento,
deve nortear o trabalho escolar como um todo, devendo a mesma seguir os
princípios de ser formativa, utilizando para isso a observação diária e
instrumentos variados, selecionados de acordo com o conteúdo ou objetivo. A
avaliação deve ser um processo que aponte cominhos, valorizando o
conhecimento do aluno, uma vez que ela só tem sentido de puder contribuir
para o seu desenvolvimento cognitivo. O aluno deve sentir a avaliação com um
ato acolhedor, onde o mesmo possa perceber suas conquistas, suas limitações
e, junto ao professor, buscar os meios para sanar suas dificuldades. Para que
esta se torne efetiva, é necessário que se avaliem os instrumentos utilizados,
reavaliando a transferência das aprendizagens e considerar as diferentes
aptidões do aluno.
4.9 - A RECUPERAÇÃO
A avaliação como já descrevemos é um processo continuo, devendo
prevalecer os aspectos qualitativos sobre os quantitativos. A recuperação, na
educação escolar, já estava prevista na Lei 5692/71, no art. 14: “O aluno de
aproveitamento insuficiente poderá obter aprovação mediante estudos de
recuperação proporcionados obrigatoriamente pelo estabelecimento”.
A nova LDB – Lei 9394/96 – recoloca o assunto na letra “e” do inciso V
do art. 24 – “obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência
paralelos ao período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a
serem disciplinados pelas instituições de ensino em seus regimentos”.
Dentro do processo de ensino-aprendizagem, recuperar significa voltar,
tentar de novo, adquirir o que perdeu, e não pode ser entendido como um
processo unilateral. Se o aluno não aprendeu, o ensino não produziu seus
efeitos. O conhecimento é o resultado de um complexo processo de
modificação, de reorganização e de construção realizado pelo aluno, a partir de
propostas e intervenções pedagógicas adequadas. Nesse sentido, a
recuperação, para ser eficiente, deve estar inserida no trabalho pedagógico,
realizado no dia a dia escolar. Devem fazer parte da sequência didática do
planejamento de todos os professores. O compromisso da Escola não é
somente com o ensino, mas principalmente com a aprendizagem. O trabalho
só termina quando todos os recursos forem usados para que todos os alunos
aprendam. A recuperação deve ser entendida como uma das partes de todo o
processo de ensino-aprendizagem de uma Escola que respeite a diversidade
de características e de necessidades de todos os alunos. Por isso, de acordo
com o Regimento Escolar de nossa escola a recuperação da aprendizagem
16
será desenvolvida prioritariamente com orientação e acompanhamento de
estudos sob a forma contínua e, obrigatoriamente, paralela ao período letivo,
com a participação dos professores e técnico administrativo envolvidos no
processo.
A recuperação contínua é oferecida ao longo do período letivo e se
destina a colocar o aluno no ritmo de aprendizagem da turma.

4.10 - O CONSELHO DE CLASSE


O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza deliberativa
em assuntos didático-pedagógicos, tendo por objetivo avaliar o processo
ensino-aprendizagem na relação direção-Professor/ aluno, e os procedimentos
adequados a cada caso, que possibilita a avaliação global do aluno e o
levantamento das suas dificuldades; a avaliação dos envolvidos no trabalho
educativo e no estabelecimento de ações para a superação das dificuldades; a
avaliação do processo ensino-aprendizagem desenvolvido pela escola na
implementação das ações propostas e verificação dos resultados; a definição
de critérios para a avaliação e sua revisão, quando necessária; a avaliação da
prática docente, enquanto motivação e produção de condições de apropriação
do conhecimento, no que se refere: à metodologia, aos conteúdos
programáticos e à totalidade das atividades pedagógicas realizadas.
O Conselho de Classe se reúne trimestralmente e será composto:
pelos professores; orientador pedagógico e direção. Será realizado por turma e
proponente das ações que visem à melhoria da aprendizagem e o definidor da
aprovação ou não aprovação do aluno. O Conselho de Classe poderá reunir-se
extraordinariamente, convocado pela direção do estabelecimento, sendo
obrigatório o comparecimento de todos os membros convocados, ficando os
faltosos passíveis de registro no livro de ponto. As reuniões do Conselho de
classe serão lavradas em atas próprias para registro, divulgação ou
comunicação aos interessados.

4.11 - CONSELHO ESCOLAR

O Conselho Escolar é um dos órgãos colegiados, representativos da


Comunidade Escolar, de natureza deliberativa, consultiva avaliativa e
fiscalizadora, sobre a organização e realização do trabalho pedagógico e
administrativo da instituição escolar. Tem como representantes, professores,
pais, e funcionários, em conformidade com as políticas e diretrizes
educacionais da SEED, observando a constituição, a LDB, a ECA, o Projeto
Político Pedagógico e o Regimento da Escola, para o cumprimento da função
social e específica da escola.

4.12- PLANEJAMENTO

17
Planejar significa, a partir da realidade do estudante, pensar as ações
pedagógicas possíveis de ser realizadas no intuito de possibilitar a produção e
internalização de conhecimentos por parte do educando. Deve-se dar ênfase
as atividades pedagógicas; o conteúdo em sala de aula será resultado da
discussão e da necessidade manifestada a partir do conhecimento que se tem
do próprio estudante. Logo, de posse de alguns dados referentes ao
conhecimento internalizado pelo educando, passa-se a reflexão e discussão
sobre os conhecimentos historicamente sistematizados. Essa forma permite
que professor e aluno avancem em seus conhecimentos e se constituam como
sujeitos reflexivos. A escola deve elaborar, por disciplina, aqueles conteúdos
necessários pertinentes a cada ano escolar que serão o ponto de partida.

4.12.1 Objetivos do Planejamento:


Conhecer o aluno, observar e categorizar as suas necessidades e a
partir desta constatação, pensar em um planejamento concreto que faça a
relação das vivências para o conhecimento científico.

4.12.2 Atividades de planejamento:

 Estabelecer períodos para observar o “conhecimento prévio do aluno” (2


semanas, após o inicio do ano letivo)- Período de sondagem;
 Reunião por ano d escolaridade: Aproximar as disciplinas curriculares,
professores, equipe pedagógica, construindo propostas interdisciplinares
em diferentes níveis;
 Organizar projetos pedagógicos que envolvam todos os segmentos da
escola, com a participação da comunidade.
 Planejar as questões pedagógicas e administrativas.

FUNDAMENTOS DA PROPOSTA PEDAGÓGICA

5.1 – Fundamentos Éticos Políticos

O processo de ensino e aprendizado é mais complexo do que parece,


pois vai além da dinâmica em sala de aula. Para que ele seja bem sucedido, é
preciso combinar os trabalhos e esforços de diversos profissionais, dos
próprios alunos e até mesmo das famílias. Sendo assim, faz-se necessário
adotarmos alguns valores explícitos (respeito para com o próximo,
engajamento da comunidade escolar com as causas da educação,
competência ética-profissional, argumentação sólida), mobilizando toda
comunidade escolar para criarmos uma identidade institucional que possa ir ao
encontro de uma educação transformadora da sociedade.
18
5.2- Fundamentos Didático-Pedagógicos
O Conhecimento é uma construção social mediada pelo professor,
neste sentido, o docente passa a ser um mediador. Como mediador, o
professor deve provocar a construção do conhecimento, não sendo apenas um
mero transmissor de informações, ou seja, o conhecimento deve ser construído
socialmente.

6 – CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este é um Projeto que não se encerra aqui. É preciso ser analisado,
discutido e aperfeiçoado anualmente ou sempre que necessário. O que se
pensa e se quer é construir e manter uma escola de qualidade, (um centro de
informações e oficinas de aprendizagem) inserida nos novos tempos, e que
aponte para a reflexão constante do conceito de educação, que esteja sempre
conectada com a sociedade, consciente de seus desafios, formadora de alunos
capazes de aprender e conscientes de seus direitos e deveres, de liberdade e
de igualdade perante a sociedade.
O Projeto Político Pedagógico da Escola Municipal Lar de Isabel,
assume internamente um compromisso com a conscientização, transformação
sociocultural da comunidade, concordando com o fato de que a educação é
prioridade e que a diversidade regional não se configura como barreira para as
propostas e ações pedagógicas inovadoras sirvam de norte para a prática
educativa. Dessa forma, visamos trabalhar com o sujeito de forma integral,
respeitando sua forma de ser, agir e sentir, valorizando as trocas como
possibilidade de novas aprendizagens e vínculos positivos, desarmando-se dos
preconceitos e acolhendo as diferenças como condição de aprendizagem de
todos, e em especial, pela possibilidade de enxergar o mundo de forma
diferente. Ao concluir este trabalho, afirmamos precisar ser um espaço aberto
onde todos os sujeitos sejam estimulados ao exercício da escolha, nas
pequenas e nas grandes coisas, de modo que assim aprendam a cultivar
valores e a refletir sobre eles, o tempo todo. Somente assim seremos a escola
que somos.

7 – CONCLUSÃO
A aplicabilidade do Projeto Político Pedagógico não é uma tarefa
simples, esperamos que nossa escola consiga direcionar e concluir este
trabalho, acreditando que é possível compreender a educação dentro da
sociedade. A escola precisa ser um espaço aberto onde todos os sujeitos
sejam estimulados ao exercício da escolha, nas pequenas e nas grandes
coisas, de modo que aprendam a cultivar valores e a refletir sobre eles, o
tempo todo.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 BRASIL, Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação


Nacional (LDB) nº 9394/96.
 Demo, Pedro. A Nova LDB – Ranços e Avanços. 14ª Ed. Campinas, SP:
Papirus, 1997. – (Coleção Magistério: Formação e Trabalho Pedagógico).
 LIBÂNEO, J. C.: OLIVEIRA, J.F de; TOSCHI. Educação escolar: política,
estrutura e organização. 2 Ed. São Paulo: Cortez, 2005.
 BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF,1998.
_______. LDB nº 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece a Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, DF, 1996.
 POLON, Thelma Lucia Pinto; Políticas Curricular brasileira nos anos 2010:
Apresentação das Novas Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a
Educação Básica
 FREIRE, Paulo. Extensão ou comunicação? Tradução de Rosisca Darcy
de Oliveira; 5º ED. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1980._____________.
Educação como prática de liberdade. 10º ed. Rio de Janeiro Paz e Terra,
1980. _____________. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à
prática educativa. 43º ed. São Paulo, Paz e Terra, 2011.
 GADOTTI, Moacir. Uma só escola para todos: caminhos da autonomia
escolar. 1º Ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1990.

20
 HOFFMANN, Jussara. Avaliação Mediadora: uma prática em construção da
pré-escola à universidade: Porto Alegre: Editora Mediação, 1993. 20º Ed.
Revista, 20 36

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