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TERESÓPOLIS/RJ
TRIÊNIO 2019/2021
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1– ASPECTO INSTITUCIONAL
1.1APRESENTAÇÃO
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1.3 – INTRODUÇÃO
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1.4 – OBJETIVOS DA ESCOLA
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1.6 – HISTÓRICO DA ESCOLA
2 – ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
2.2 – RECURSOS
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10 TÂNIA AUGUSTA ESPECIALISTA EM. ED. EFETIVO
INCLUSIVA
11 VALÉRIA CAMPOS PEDAGOGIA EFETIVO
2.2.1.5 – MERENDEIRA
ESPAÇO QUANTIDADE
Almoxarifado 01
Banheiros* 03
Cozinha 02
Pátio interno sem cobertura 01
Refeitório 01
Sala de aula 06
Sala de direção 01
Sala de Informática (em obras) 01
Sala de leitura 01
Sala de recursos 01
* A unidade escolar conta com um banheiro adaptado para cadeirantes, sendo
também utilizado para uso comum.
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2.2.4 – RECURSOS DIDÁTICOS
3 - CONCEPÇÕES
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de se formar o ser humano. Isto será possível se a escola for um espaço que
contribua para a efetiva mudança social.
4 – CURRÍCULO
4.1 – APRESENTAÇÃO
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As Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica
(Parecer CEB/CNE nº 11/2000) indicam a necessidade de a educação
profissional do aluno com necessidades educacionais especiais ser realizada
através de cursos oferecidos pelas redes regulares de ensino, públicas ou
privadas, por meio de adequações e apoios, tanto em relação a programas
específicos de educação profissional, como em relação a atividades vinculadas
à preparação para o trabalho. Uma Escola inclusiva não prepara para a vida,
ela é a própria vida que flui devendo possibilitar o desenvolvimento da
sensibilidade e da capacidade crítica e construtiva dos educandos-cidadãos
que nela estão. O direito à igualdade de oportunidades não significa um modo
igual de educar a todos e, sim, dar a cada o que cada um necessita em função
de seus interesses e características individuais. Assim sendo, uma nova ética
se impõe, conferindo a todos, igualdade de valor, igualdade de direitos e a
necessidade de superação de qualquer forma de discriminação. A ideia
fundamental é disponibilizar uma organização escolar que, tendo como foco a
educação profissional, inclusiva, se caracterize pela existência e articulação
das seguintes características:
Flexibilização de uso do material pedagógico;
Adaptação de equipamentos;
Adaptação da estrutura curricular;
Capacitação adequada de recursos humanos;
Eliminação de barreiras de qualquer natureza;
Processos diferenciados de avaliação;
Mecanismos de inserção no mundo do trabalho;
Instrumentos e procedimentos sistematizados de acompanhamentos e
egressos.
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4.6 - PROPOSTA METODOLÓGICA
Queremos que os educandos possam ser mais gente e não apenas
sabedores de competências e habilidades técnicas. Eles precisam aprender a
falar, a ler, a calcular, confrontar, dialogar, debater, analisar, relacionar, saber
articular o pensamento e o seu próprio sentimento, sintonizados com a sua
história de vida, ou seja, cidadãos conscientes e capazes de interagir na
sociedade. A proposta de educação de nossa escola tem ênfase em três
aspectos importantes na questão da metodologia de ensino: temas geradores;
prática-teoria-prática e participação coletiva.
O estudo a partir de Temas Geradores como forma de tomar da
realidade concreta o ponto de partida do ensino, de superar uma abordagem
estanque e desatualizada do ensino/aprendizagem mais atraente e significativo
para os educandos. Sendo assim; esse método de ensino torna o processo
ensino-aprendizagem mais voltado às necessidades e aos interesses
populares.
Em linhas gerais podemos dizer que Temas Geradores são assuntos
ou questões extraídas da realidade. Em torno destas questões são
desenvolvidos os conteúdos e práticas no conjunto da escola. A partir disso
desejamos intervir concretamente na realidade. Através da relação entre
prática-teoria-prática, temos como objetivo garantir que os educandos sejam
estimulados a perceber como se utilizam na prática social os conhecimentos
que vão produzindo na escola. Temos uma grande preocupação com a
aprendizagem de habilidades, conhecimentos práticos, que somente ações
concretas podem proporcionar.
A participação coletiva provoca os educandos a vivências e assegura
aos mesmos o direito de ter vez e voz no cotidiano educativo. Os métodos de
ensino ou a didática utilizada pelos educadores devem incentivar os educandos
a se assumirem como sujeitos do processo ensino-aprendizagem: que têm
opiniões, posições, contestações, questionamentos e dúvidas, entre si, com os
educadores, pais e outros. O dia-a-dia escolar deve ser espaço de
concentração para o estudo, mas também da fala, da discussão, da expressão
de sentimentos. A educação não é obra apenas da inteligência, do
pensamento, é também da afetividade, do sentimento. E é esta combinação
que precisa estar tanto no ato de educar, como no de ser educado e deve ser o
pilar da relação educador-educando, sustentado pelo companheirismo e pelo
respeito no sentido profundo e libertador da palavra.
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01 - Desenvolver um projeto de leitura e produção de textos,
desenvolvendo atividades e textos diferenciados, de estímulo à leitura e
produção textual com todas as turmas de 1º ao 5º ano.
Elaborar e confeccionar o projeto Notícias do Lar, envolvendo os alunos do
4º e 5º ano, com confecção de exemplares semestralmente, trabalhando
desta forma, diversos gêneros literários.
Elaborar atividades de matemática para alunos do 3º ao 5º anos de acordo
com os descritores e as habilidades apresentadas na prova Brasil e outras
avaliações nacionais para melhorar o ideb.
Realizar aulas mensais com os alunos do 1º aos 5º anos utilizando as
novas tecnologias.
Ministrar aulas de reforço com horários alternativos para alunos com
dificuldades de aprendizagem com materiais diversificados e atividades
extras impressas por meio do Programa Mais Alfabetização.
Elaborar e aplicar uma avaliação diagnóstica bimestral com alunos de
reforço para monitorar o processo de desenvolvimento de ensino-
aprendizagem.
Realizar atividades permanentes com recursos didáticos para suporte e
incremento das ações educacionais.
Realizar bimestralmente avaliações diagnósticas para acompanhar o
desenvolvimento dos alunos com baixo desempenho e dificuldades de
aprendizagem.
Acompanhar a elaboração do planejamento professores e fazer
orientações individuais.
Promover reuniões semestralmente para planejar o Projeto Político
Pedagógico e avaliar as aulas durante cada semestre verificando se as
mesmas estão dentro do que foi planejado.
Realizar reuniões bimestrais com os pais para esclarecer sobre os objetos
de aprendizagem dos alunos e os métodos de avaliação a serem adotados
a cada trimestre e entrega de boletins e relatórios.
Realizar uma reunião semestralmente para apresentar aos pais, alunos e
professores a aplicação dos recursos financeiros e as metas e objetivos
alcançados e a serem alcançados.
Realizar uma reunião trimestral para refletir sobre o papel da cada membro
da escola e as atitudes individuais que cada um deve assumir para o bom
andamento da escola como um todo.
Promover reuniões para discutir os problemas e procurar soluções através
de assembleias com a participação de alunos, pais de alunos, funcionários,
professores e grupo gestor.
18 - Promover anualmente uma feira cultural, com exposição de trabalhos,
danças, teatro elaborado pelos alunos.
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Realizar trimestralmente atividades envolvendo dinâmica de grupo,
brincadeiras com corpo docente para melhora da motivação e autoestima
da equipe.
Promover parcerias com a secretaria de saúde e a UNIFESO para
apresentação de palestras e atividades sobre saúde.
Projeto meio ambiente – Conscientizar os alunos obre a degradação do
meio ambiente e a sua responsabilidade de cuidar do seu ambiente
escolar, buscar a interação da comunidade e promover a semana do meio
ambiente.
Promover encontro com os professores para planejamento e estudos das
atividades a serem desenvolvidas na escola durante o ano letivo.
Realizar encontros com a equipe pedagógica para estudos e
monitoramento dos projetos implantados na escola.
Realizar um encontro bimestral para analisar o desempenho dos alunos e
estudar ações que possa melhorar o desempenho dos mesmos.
Realizar semestralmente oficinas pedagógicas direcionadas ao uso dos
equipamentos e jogos pedagógicos disponíveis na escola.
Promover anualmente a semana da inovação, onde o professor ministrará
aulas diferenciadas usando todos os recursos pedagógicos e tecnológicos
disponíveis na escola.
Criar o projeto meus pais conhecem a minha escola, convidar os pais para
passear pelas dependências da escola, e conhecer toda a equipe escolar,
professores, administrativos e o grupo gestor.
Realizar periodicamente atividades lúdicas com o objetivo de prevenir o
bullying, pois com esta metodologia, o brincar é reconhecido como uma
importante estratégia de desenvolvimento, aprendizagem e melhoria das
relações no contexto infanto-juvenil, sendo uma ferramenta útil para a
socialização e diminuição das práticas agressivas na escola.
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sistema escolar e das escolas tendo em vista, formular indicadores de
qualidade dos resultados do ensino”.
Na LDB – Lei nº 1 489 394/96, diz que “a verificação do rendimento
escolar deverá obedecer aos seguintes critérios: avaliação contínua e
cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos
qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre
os de eventuais provas finais.” Portanto, a avaliação em nosso entendimento,
deve nortear o trabalho escolar como um todo, devendo a mesma seguir os
princípios de ser formativa, utilizando para isso a observação diária e
instrumentos variados, selecionados de acordo com o conteúdo ou objetivo. A
avaliação deve ser um processo que aponte cominhos, valorizando o
conhecimento do aluno, uma vez que ela só tem sentido de puder contribuir
para o seu desenvolvimento cognitivo. O aluno deve sentir a avaliação com um
ato acolhedor, onde o mesmo possa perceber suas conquistas, suas limitações
e, junto ao professor, buscar os meios para sanar suas dificuldades. Para que
esta se torne efetiva, é necessário que se avaliem os instrumentos utilizados,
reavaliando a transferência das aprendizagens e considerar as diferentes
aptidões do aluno.
4.9 - A RECUPERAÇÃO
A avaliação como já descrevemos é um processo continuo, devendo
prevalecer os aspectos qualitativos sobre os quantitativos. A recuperação, na
educação escolar, já estava prevista na Lei 5692/71, no art. 14: “O aluno de
aproveitamento insuficiente poderá obter aprovação mediante estudos de
recuperação proporcionados obrigatoriamente pelo estabelecimento”.
A nova LDB – Lei 9394/96 – recoloca o assunto na letra “e” do inciso V
do art. 24 – “obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência
paralelos ao período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a
serem disciplinados pelas instituições de ensino em seus regimentos”.
Dentro do processo de ensino-aprendizagem, recuperar significa voltar,
tentar de novo, adquirir o que perdeu, e não pode ser entendido como um
processo unilateral. Se o aluno não aprendeu, o ensino não produziu seus
efeitos. O conhecimento é o resultado de um complexo processo de
modificação, de reorganização e de construção realizado pelo aluno, a partir de
propostas e intervenções pedagógicas adequadas. Nesse sentido, a
recuperação, para ser eficiente, deve estar inserida no trabalho pedagógico,
realizado no dia a dia escolar. Devem fazer parte da sequência didática do
planejamento de todos os professores. O compromisso da Escola não é
somente com o ensino, mas principalmente com a aprendizagem. O trabalho
só termina quando todos os recursos forem usados para que todos os alunos
aprendam. A recuperação deve ser entendida como uma das partes de todo o
processo de ensino-aprendizagem de uma Escola que respeite a diversidade
de características e de necessidades de todos os alunos. Por isso, de acordo
com o Regimento Escolar de nossa escola a recuperação da aprendizagem
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será desenvolvida prioritariamente com orientação e acompanhamento de
estudos sob a forma contínua e, obrigatoriamente, paralela ao período letivo,
com a participação dos professores e técnico administrativo envolvidos no
processo.
A recuperação contínua é oferecida ao longo do período letivo e se
destina a colocar o aluno no ritmo de aprendizagem da turma.
4.12- PLANEJAMENTO
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Planejar significa, a partir da realidade do estudante, pensar as ações
pedagógicas possíveis de ser realizadas no intuito de possibilitar a produção e
internalização de conhecimentos por parte do educando. Deve-se dar ênfase
as atividades pedagógicas; o conteúdo em sala de aula será resultado da
discussão e da necessidade manifestada a partir do conhecimento que se tem
do próprio estudante. Logo, de posse de alguns dados referentes ao
conhecimento internalizado pelo educando, passa-se a reflexão e discussão
sobre os conhecimentos historicamente sistematizados. Essa forma permite
que professor e aluno avancem em seus conhecimentos e se constituam como
sujeitos reflexivos. A escola deve elaborar, por disciplina, aqueles conteúdos
necessários pertinentes a cada ano escolar que serão o ponto de partida.
6 – CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este é um Projeto que não se encerra aqui. É preciso ser analisado,
discutido e aperfeiçoado anualmente ou sempre que necessário. O que se
pensa e se quer é construir e manter uma escola de qualidade, (um centro de
informações e oficinas de aprendizagem) inserida nos novos tempos, e que
aponte para a reflexão constante do conceito de educação, que esteja sempre
conectada com a sociedade, consciente de seus desafios, formadora de alunos
capazes de aprender e conscientes de seus direitos e deveres, de liberdade e
de igualdade perante a sociedade.
O Projeto Político Pedagógico da Escola Municipal Lar de Isabel,
assume internamente um compromisso com a conscientização, transformação
sociocultural da comunidade, concordando com o fato de que a educação é
prioridade e que a diversidade regional não se configura como barreira para as
propostas e ações pedagógicas inovadoras sirvam de norte para a prática
educativa. Dessa forma, visamos trabalhar com o sujeito de forma integral,
respeitando sua forma de ser, agir e sentir, valorizando as trocas como
possibilidade de novas aprendizagens e vínculos positivos, desarmando-se dos
preconceitos e acolhendo as diferenças como condição de aprendizagem de
todos, e em especial, pela possibilidade de enxergar o mundo de forma
diferente. Ao concluir este trabalho, afirmamos precisar ser um espaço aberto
onde todos os sujeitos sejam estimulados ao exercício da escolha, nas
pequenas e nas grandes coisas, de modo que assim aprendam a cultivar
valores e a refletir sobre eles, o tempo todo. Somente assim seremos a escola
que somos.
7 – CONCLUSÃO
A aplicabilidade do Projeto Político Pedagógico não é uma tarefa
simples, esperamos que nossa escola consiga direcionar e concluir este
trabalho, acreditando que é possível compreender a educação dentro da
sociedade. A escola precisa ser um espaço aberto onde todos os sujeitos
sejam estimulados ao exercício da escolha, nas pequenas e nas grandes
coisas, de modo que aprendam a cultivar valores e a refletir sobre eles, o
tempo todo.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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HOFFMANN, Jussara. Avaliação Mediadora: uma prática em construção da
pré-escola à universidade: Porto Alegre: Editora Mediação, 1993. 20º Ed.
Revista, 20 36
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