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DOCUMENTO
REFERENCIAL
CURRICULAR
MUNICIPAL
DE
INHAMBUPE-BA
Inhambupe/Ba
Novembro de 2020
2
FICHA TÉCNICA
PREFEITO
Fortunato Silva Costa
Anos Finais
Eveline Maria de Almeida Rocha
Educação do Campo
Florenice Reis Silva
Educação Infantil
Isabel Nunes dos Santos
Educação Especial
Izanildes de Almeida Santos Rocha Pereira
Sistemas Educacionais
Taísa Lemos Ramos Silva
4
ARTICULADORA MUNICIPAL
Adelma de Souza Gomes Oliveira
DEMAIS COLABORADORES
Taísa Lemos Ramos Silva
Luzinete da Silva Figueiredo
5
Sejam Bem Vindos Professores! Aqui está a sua história! Agora, vamos juntos
dar vida aos nossos alunos e fazer nossa EDUCAÇÃO ainda mais valorizada.
UNDIME
Saudações Curriculantes,
Inspirados na poesia do João Cabral de Melo Neves... “Um galo sozinho não tece uma
manhã”, desbravamos trilha sem busca de outros “galos” para que a tessitura pudesse
ser concretizada. A Universidade Federal da Bahia, a União Nacional dos Conselhos
de Educação e o Itaú Social juntaram-se a nós e, assim, foi possível mobilizar e
engajar a Bahia num grande movimento curriculante formacional, que envolveu 401
municípios e cerca de 60.000 profissionais do magistério, além de outros membros da
comunidade escolar.
É nosso desejo ainda, que dentro em breve estejamos sentindo o perfume das flores e
o sabor dos frutos suculentos que serão colhidos a partir do trabalho realizado até aqui
e, também, do que será realizado em cada sala de aula das escolas da nossa Bahia. O
7
Um grande abraço.
Queridos e Queridas,
Foi e é uma grande honra ter experienciado com vocês este momento histórico
formacional da construção dos seus respectivos Documentos Referenciais Curriculares
Municipais, por vários e diferentes motivos. Destes, destaco, em especial, o de termos
participado da/na História da Educação do Brasil e da Bahia, do movimento de
construção de uma política pública de currículo-formação, com e por professores e
professoras, em rede, entre Redes educacionais, onde, cotidianamente, constroem-se,
individual e coletivamente, saberes-fazeres-poderes pessoais, profissionais e
institucionais, parafraseando Nóvoa1, no contexto do trabalho pedagógico, com e na
escola.
Discutir currículo, suas políticas e práxis é, também, tomar, nas mãos, a
discussão sobre o saber-fazer-poder que se legitima como formacional, em função
dos princípios e objetivos da construção de um projeto de nação, via educação
formal. Neste contexto, escrever é comunicar e comunicar-se, em uma proposta
coletiva de formação com/para nossas crianças, adolescentes, jovens, adultos e
idosos. E, por conseguinte, com/para os profissionais que atuam, diretamente, na
área educacional, sejam professores, equipes gestoras e técnico- pedagógicas das
Secretarias Municipais e das Escolas, Pessoal de apoio, Conselhos educacionais e a
Comunidade local. Então, esse Referencial deverá ter força de lei, o que significa
dizer que tem o poder de regular e regulamentar os processos educacionais formais,
em seus municípios.
No entanto, lembro a vocês que a instância de construção do Currículo é a
Escola. É, lá, onde as políticas se materializam ressignificadas, reconstruídas,
interpretadas, traduzidas, alteradas e traídas, por serem, conforme defendo em
Moura (2017), inspirada em Ball (2011)2,
[...] recontextualizadas em práxis não lineares, nem automáticas, mas em
processos complexos e problemáticos uma vez que envolvem as
interpretações e as necessidades dos contextos. Em termos de políticas
educacionais, considera que os professores trazem suas experiências para
o processo de conversão das políticas em práticas. Isto significa dizer que
compreende que os professores são atores sociais e têm histórias de vida
relacionadas à escola e ao currículo[...]3,
1
NÓVOA, António. Formação de Professores e Trabalho Pedagógico. Lisboa: EDUCA, 2002.
2
Ver, na tese, indicada abaixo, a referência completa.
3
MOURA, Gerusa do L. C. de Oliveira. A formação do pedagogo e o pedagogo em formação: contrastes entre a(s) política(s)
de sentido de formação nas Diretrizes Curriculares Nacionais e as experiências formativas compreendidas na cotidianidade dos
atos de currículo UFBA: Salvador, 2017, p. 49.
4
MACEDO, Roberto S. Currículo: campo, conceito e pesquisa. Petrópolis: Vozes, 2007, p. 27.
9
nas dinâmicas dos “atos de currículo”4, que, ao mesmo tempo, são ato político e ato
pedagógico. No primeiro sentido, porque “[...] se passa em meio ao conflito entre
interesses diferentes, divergentes, incompatíveis e excludentes entre si, tanto no
plano individual quanto no coletivo, que é a matéria prima da política”5. No segundo,
5
MOURA, Gerusa do L. C. de Oliveira. A formação do pedagogo e o pedagogo em formação: contrastes entre a(s) política(s)
de sentido de formação nas Diretrizes Curriculares Nacionais e as experiências formativas compreendidas na cotidianidade dos
atos de currículo UFBA: Salvador, 2017, p. 48.
6
Idem anterior, p. 50.
10
Sumário
1. Apresentação. ........................................................................................... 11
2. 1 - A origem
2. 2 - Formação administrativa
2. 3 - Inhambupe e seus elementos identitários
3. Marcos Teóricos, conceituais e metodológicos ..................................... 23
8. ANEXOS.................................................................................................. 376
8.1 – Produções dos Geas
8.2 - Fotos de alguns momentos
Fica evidente entender que a escola deve refletir de maneira efetiva sobre o
conhecimento que o aluno devem se apropriar para exercerem sua cidadania de
maneira plena, e critica, definindo ainda dentro do currículo “a abrangência
obrigatória, do estudo da língua portuguesa e da matemática, o conhecimento do
mundo físico e natural, de forma que se assegure a realidade local e social do
educando, como já estabelece o artigo 22 da mesma Lei:
2. 1 A origem
Fonte: IBGE
com os municípios de Alagoinhas, Aramari, Sátiro Dias, Aporá, Olindina, Água fria,
Crisópolis e Entre Rios. Tem como a sua principal via de acesso a BR110. A
população geral do município, conforme dados do IBGE no último censo no ano de
2010 era de 36.306 pessoas, sendo estimado para 2020 uma população de 40.333
pessoas distribuídos entre a Zona Urbana e Zona Rural. O município apresenta
densidade demográfica de 29,70 hab/km² e índice de Desenvolvimento Municipal
de 0,565. O seu território é de 1082,260 km² e seu gentílico é inhambupense.
Território:
Territorialidade:
18
Tradicional São João de Inhambupe na Praça de Eventos Apresentação do grupo de dança no Anfiteatro localizado na
Praça da Matriz
3 - Marcos Teóricos e
Conceituais Metodológicos na
Educação de Inhambupe-Ba
24
transição dos educandos dos anos iniciais para os anos finais, pois a dinâmica das
aulas dessa ultima etapa do Ensino Fundamental é totalmente diferente das
anteriores, pois tanto da Educação Infantil quanto nos anos iniciais as aulas de
todos os componentes curriculares são ministradas por apenas um professor, já
nos anos finais são ministradas por vários profissionais, cada um com sua maneira
de ensinar, interagir, instigar, motivar, diagnosticar e avaliar.
Assim, entende-se que o momento de transição exige dos professores um
olhar delicado para os estudantes que necessitam de incentivo diante do desafio
que a nova etapa apresenta para os mesmos.
Nessa perspectiva o Documento Curricular Referencial de Inhambupe-Bahia
visa a garantia de uma educação de qualidade constituída por meio de pedagogias
ativas, respeitando as experiências e vivencias dos indivíduos envolvidos nesse
processo, possibilitando assim aprendizagens significativas que permearão por
toda a vida dos estudantes em desenvolvimento e formação, tornando-os capazes
de lidar com os diversos desafios da sociedade.
31
4- MARCOS LEGAIS QUE EMBASAM
O REFERENCIAL CURRICULAR DO
MUNICÍPIO DE INHAMBUPE
32
I- PRINCÍPIOS DA EDUCAÇAO
[...]
Art. 9º O currículo do Ensino Fundamental é entendido, nesta Resolução,
como constituído pelas experiências escolares que se desdobram em
torno do conhecimento, permeadas pelas relações sociais, buscando
articular vivências e saberes dos alunos com os Conhecimentos
historicamente acumulados e contribuindo para construir as identidades
dos estudantes”.
1. a saúde
2. a sexualidade
3. a vida familiar social
4. o meio ambiente
5. o trabalho
6. a ciência e a tecnologia
7. a cultura
8. as linguagens
b) as áreas do conhecimento:
1. Língua Portuguesa
2. Matemática
3. Ciências
4. Geografia
5. História
6. Língua Estrangeira
7. Educação Artística
8. Educação Física, na forma do art. 33 da Lei Federal nº 9.394/96 e da
Lei Federal nº 10.793/2003.
9. Educação Religiosa, na forma do art. 33 da Lei Federal nº 9.394/96 e
Lei Federal nº 9.475/1997.
VI. As Escolas devem adotar o estudo da África e dos africanos, a luta dos
negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena
brasileira, de acordo com a Lei Federal nº 11.645/2008;
Art. 3º. A música deverá ser conteúdo obrigatório, mas não exclusivo, do
componente curricular, de que trata o §2º do Art. 26 da Lei nº 9.394/96,
conforme a Lei nº 11769/2008.
Art. 4º. Deverão ser inseridos no Currículo Escolar, os conteúdos que trata
dos direitos das crianças e dos adolescentes, Lei Federal nº 11.525/2007,
da condição e dos direitos dos idosos, Lei Federal nº 10.741/2003, a
Educação para o Transito, Lei Federal nº 9.503/1997, Educação
Ambiental, Lei Federal nº 9.795/1999, Educação Financeira, Decreto
Federal nº 7.397/2010 e Símbolos Nacionais, Lei Federal nº 12.472/2011.
Presidente
realidade local, a autonomia dos sistemas ou das redes de ensino, das instituições
escolares e a participação dos estudantes.
Estabelece diretrizes
complementares,
normas e princípios
para o desenvolvimento
RESOLUÇÃO Nº 2/2008 CEE/CEB.
de políticas públicas de
atendimento da
Educação Básica do
Campo.
Dispõe sobre a Política
Nacional de Educação
do Campo e o
DECRETO PRESIDENCIAL Nº 7.352/2010
Programa Nacional de
Educação na Reforma
Agrária – PRONERA.
Altera a LDBEN para
constar a exigência de
manifestação de órgão
normativo do sistema
de ensino (conselho)
para o fechamento de
escolas do campo,
indígenas e
quilombolas,
LEI Nº 12.960/ 2014 Altera a LDBEN
considerando para tanto
a justificativa
apresentada pela
Secretaria de
Educação, a análise do
diagnóstico do impacto
da ação e a
manifestação da
comunidade escolar.
Dispõe sobre a oferta
da Educação do Campo
RESOLUÇÃO Nº 103 CEE
no Sistema Estadual de
Ensino da Bahia
Institui o Programa
Estadual de Apoio
Técnico Financeiro às
Escolas Família
LEI ESTADUAL Nº 11.35/2008
Agrícola – EFAs e às
Escolas Familiares
Rurais – EFRs do
Estado da Bahia.
Institui o Programa
Estadual de Apoio
Técnico Financeiro às
Escolas Família
DECRETO GOVERNAMENTAL Nº Agrícola - EFAs e às
14.110/2012 Escolas Familiares
Rurais - EFRs do
Estado da Bahia,
através de entidades
sem fins lucrativos [...].
TEMAS
TEMAS NORMATIVOS FINALIDADES
INTEGRADORES
Cria mecanismos
para coibir a
violência
doméstica e
familiar contra a
mulher, nos
termos do § 8º do
art. 226 da
Constituição
Federal, da
Convenção sobre
a Eliminação de
Todas as Formas
de Discriminação
Educação para as Relações
contra as
de Gênero e Sexualidade Mulheres e da
Convenção
LEI FEDERAL
Interamericana
N°11.340/ 2006
para Prevenir,
Punir e Erradicar
a Violência contra
a Mulher; dispõe
sobre a criação
dos Juizados de
Violência
Doméstica e
Familiar contra a
Mulher; altera o
Educação para a Código de
Diversidade Processo Penal,
o Código Penal e
a Lei de
Execução Penal e
dá outras
providências.
LEI FEDERAL
Estabelece o
2848/40, § 7º AO
aumento da pena
ART. 121 DO
do feminicídio.
CÓDIGO PENAL.
Dispõe sobre a
inclusão do nome
social dos/das
estudantes
travestis,
transexuais e
outros no
tratamento nos
RESOLUÇÃO Nº
registros
120/2013 CEE
escolares e
acadêmicos nas
Instituições de
Ensino que
integram o
Sistema de
Ensino do Estado
da Bahia e dá
45
outras
providências.
PLANO Objetiva o
NACIONAL DE fortalecimento e a
POLÍTICAS institucionalizaçã
PARA AS o da Política
MULHERES Nacional para as
(2013- 2015) Mulheres.
PLANO Objetiva o
ESTADUAL DE fortalecimento e a
POLÍTICAS institucionalizaçã
PARA AS o da Política
MULHERES Estadual para as
(2103- 2015) Mulheres.
Inclui no Currículo
oficial da Rede de
Ensino a
LEI 10.639,DE 9 obrigatoriedade
DE JANEIRO DE da temática
2003 História e Cultura
Afro-Brasileira e
dá outras
providências.
Estabelece as
Diretrizes
Curriculares
Nacionais para a
Educação das Relações Educação das
RESOLUÇÃO Nº
Étnico-Raciais Relações Étnico-
1/2004 CNE/CEB
Raciais e para o
Ensino de
História e Cultura
Afro-Brasileira e
Africana.
Estabelece as
diretrizes e bases
da educação
nacional, para
incluir no
LEI FEDERAL Nº currículo oficial da
11.645/ 2008 rede de ensino a
obrigatoriedade
da temática
História e Cultura
Afro-Brasileira e
Indígena.
Institui o Estatuto
da Igualdade
Racial; altera as
Leis Nºs 7.716,
de 5 de janeiro de
1989; 9.029, de
LEI FEDERAL Nº
13 de abril de
12.288/2010
1995; 7.347, de
24 de julho de
1985, e 10.778,
de 24 de
novembro de
2003.
Institui o Estatuto
LEI ESTADUAL
da Igualdade
Nº 13.182/2014
Racial e de
46
Combate à
Intolerância
Religiosa do
Estado da Bahia.
Educação Especial
Grupo de Estudos e Aprendizagens (GEA):
Ana Meire de Souza Cardoso Rocha Silva
Cristina de Araújo Ramos Reis
Izanildes de Almeida Santos Rocha Pereira
Leonice Bispo de Souza
5 - MODALIDADES DA EDUCAÇÃO
BÁSICA
NO CONTEXTO LOCAL
De onde partimos?
Por onde caminhamos?
Onde podemos chegar?
Convidamos você para trilhar conosco, por uma estrada múltipla, sinuosa
e infinita. Seu ponto de partida pode estar localizado no mapa sócio, histórico,
político, cultural e o seu destino estará sempre em construção. Nesse percurso,
encontramos sujeitos para caminhar conosco. Eles trouxeram registros, recursos,
tecnologias, memórias, narrativas e elementos que contribuem para edificar a
história não somente da Educação Especial, mas também para toda a Educação
do nosso Sistema Público Municipal de Educação. Então, venha conosco,
contemplando a paisagem e caminhando juntos nas pegadas de uma educação
justa, inclusiva e humana!
Quantitativo de crianças/estudantes
Por sexo (Educação Especial / Níveis e Modalidades)
Sabe-se que pela Constituição Federal (1988) Art.208, todos têm direito ao
“acesso ao ensino obrigatório e gratuito enquanto direito público e subjetivo”. Os
espaços educacionais não podem, portanto, excluir nenhum sujeito em virtude de
sua origem, raça, sexo, cor, idade, religião, deficiência ou não deficiência. Com
60
Neste sentido, Ropoli e Fávero et al. (2010) dizem que para a escola comum
se tornar inclusiva, é preciso que ela reconheça as diferenças entre as
crianças/estudantes, buscando sua participação e progresso no processo
educacional mediante ao uso de novas práticas pedagógicas, mesmo
reconhecendo que isso não é algo fácil e nem imediato, pois depende de
mudanças que ultrapassam os muros escolares.
Considerando ainda as autoras Fávero et al. (2007) e Ropoli et al. (2010),
evidencia-se que o espaço educacional comum, rico de diversidade para a
desenvolvimento e aprendizagem da criança/estudante da Educação Especial ou
não é a classe comum, onde, juntamente com os seus colegas tem o direito “ de
acompanhar e desenvolver as atividades curriculares programadas no ensino
comum (Brasil 1995 p. 25).
É comum considerar que a criança/estudante com deficiência, por
exemplo, sempre apresenta dificuldades na aprendizagem, no entanto é importante
pensar que as dificuldades não se encontram no sujeito, e sim na relação com ele
junto a disponibilidade dos recursos humanos, tecnológicos e financeiros
indispensáveis para remover as barreiras para a aprendizagem, externas a essa
61
sem deficiência. Sobre isso, Mantoan (2006, p.41) diz que “é preciso mudar a
escola, mais precisamente o ensino nela ministrado”, o que demanda do professor
conhecimentos imprescindíveis para promover respostas educacionais positivas a
todas as crianças/estudantes.
Segundo consta nas Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na
Educação Básica (BRASIL, 2001) em seu artigo 18, no parágrafo 1º, os
professores do ensino comum precisam perceber as necessidades educacionais,
igualmente como ocorre com os estudantes sem deficiência das
crianças/estudantes e valorizar a educação inclusiva; adequar à ação pedagógica
nas diferentes áreas de conhecimento conforme as necessidades de
aprendizagem: como também avaliar continuamente o processo educacional da
criança/estudante para o atendimento de suas necessidades educacionais. Além
disso, atuar em equipe, inclusive com professores especializados em educação
especial.
A inclusão educacional continua sendo um objetivo do Sistema Público
Municipal de Inhambupe, assim desejando “a melhoria da resposta educativa da
escola’ para todos, em qualquer das ofertas educacionais” Carvalho (2004, p.31).
Deseja-se também no nosso Sistema Público Municipal Unidades Educacionais
com perspectiva inclusiva, compreendendo que:
5.1.3 - Avaliação
O AEE, segundo o decreto 7611 de 2011em seu artigo Art. 3º, tem como
objetivos:
Para atuação no AEE e indicado que o professor deva segundo Ropoli et al.
(2010pag 28):
Desse modo, a SRM, é o ambiente propício para dar suporte aos sujeitos do
atendimento comum nas unidades educacionais do nosso sistema público
municipal de educação, pois ali, o professor especializado se incumbirá de
segundo o decreto 7611 de 2011 complementar à formação das
crianças/estudantes com deficiência, TEA, como apoio permanente e limitado no
tempo e na frequência dos estudantes às salas de recursos multifuncionais; ou II -
suplementar à formação de estudantes com altas habilidades ou superdotação.
É válido ressaltar que o professor especializado deve desenvolver o seu
trabalho de forma cooperativa com o professor da classe comum. Segundo
Mazzotta (1993), ele deve “prestar atendimento direto ao aluno e indireto através
de orientação e assistência aos professores de classes comuns, às famílias dos
alunos e aos demais profissionais que atuam na escola”. (p.25). Reforçando esta
ideia, Alves (2006, p.18) diz que o professor da SRM deverá:
A Rede Municipal de Ensino dispõe de vagas ofertadas para esta modalidade nas
seguintes unidades escolares:
A estrutura da EJA deve ser mais flexível do que as escolas regulares, pois
o tempo de aprendizagem de cada aluno é diferenciado. Os alunos possuem uma
forma própria de aprendizagem, já desenvolve os conteúdos, envolvendo-se nas
práticas sociais, dominam noções aprendidas de maneira informal, falta-lhe
sistematizar. O educador deve considerar os conhecimentos já adquiridos por eles
nas suas vivências e articular tais conhecimentos com os que pretende fazê-los
adquirir facilitando a aprendizagem pois acontece a junção entre o conhecimento
erudito com a experiência do cotidiano. O papel do educador é fazer com que,
todos, juntos, sejam levados a pensar, questionar os fatos do mundo, estimulando
a participação dos alunos, trazendo assuntos do interesse deles vinculados aos
conteúdos curriculares, trabalhando em cima dos problemas que o cercam,
preparando-os para lutar por um mundo melhor estimulando o exercício da
cidadania. (Perguntar o que sabem sobre o conteúdo e a opinião deles a respeito
dos temas antes de abordá-los mostrando que eles sabem mesmo sem darem
conta disso.)
5.2.4. Avaliação
Quadro de Avaliação
Tipo Função Ponto Forte Ponto Fraco
Prova Objetiva Calcular quantas Abrange parte do Não permite avaliar
Lista de perguntas em informações conteúdo, fácil quanto o aluno
que o aluno deve específicas do elaboração e aprendeu e pode ser
indicar a única conteúdo o aluno familiarização. reflexão, de memória.
resposta correta. conseguiu assimilar.
6 - TEMAS INTEGRADORES DO
DE INHAMBUPE
88
Os temas integradores
humano com ele mesmo e do ser humano com seus semelhantes é condição
imprescindível para que a Educação Ambiental ocorra.
7.1.1. – INTRODUÇÃO
1
Texto dos redatores da Educação Infantil de Inhambupe-Ba
107
ORGANIZADOR CURRICULAR
TRANSVERSALIDADE RELACIONADA COM OS CONCEITOS FUNDANTES TRANSVERSALIDADE RELACIONADA COM AS COMPETÊNCIAS
- Pensar em uma criança baseada no vir a ser, em sua capacidade de criação constante e no 1. Conhecimento;
seu protagonismo; 2. Pensamento crítico e criativo;
- Ter como eixos norteadores a interação e brincadeira e sua importância no desenvolvimento 3. Repertório cultural;
da criança a partir de suas experiências; 4. Comunicação;
- Cuidado precisa estar presente em todo ato de currículo; 5. Cultura digital;
- Educação Integral, pensar em uma formação que respeite a criança em sua integralidade e 6. Trabalho e projeto de vida;
em espaços e tempo que amparem este novo olhar. 7. Argumentação;
8. Autoconhecimento e autocuidado;
9. Empatia e cooperação;
10. Responsabilidade e cidadania
1 ANO E 7 MESES A 3
ZERO A 1 ANO E SEIS MESES 4 ANOS A 5 ANOS E 11 MESES GRUPO
FAIXA ETÁRIA ANOS E 11 MESES GRUPO
GRUPO I III ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS
II
CAMPO DE EXPERIÊNCIAS O EU, O OUTRO, O NÓS
(EI01EO01) Perceber que suas (EI02EO01) Demonstrar (EI03EO01) Demonstrar empatia pelos
Realização de brincadeiras e interação
ações têm efeitos nas outras atitudes de cuidado e outros, percebendo que as pessoas têm por meio das atividades educativas.
crianças e nos adultos. solidariedade na interação diferentes sentimentos, necessidades e
com crianças e adultos. maneiras de pensar e agir. Estímulo a movimentos simples,
possibilitando o alcance de movimentos
mais complexos; nesse sentido,
permitir que a criança perceba seu
(EI01EO02) Perceber as (EI02EO02) Demonstrar (EI03EO02) Agir de maneira independente, corpo como forma de linguagem, como
possibilidades e os limites de imagem positiva de si e com confiança em suas capacidades, possibilidade de expressão e co-
seu corpo nas brincadeiras e confiança em sua reconhecendo suas conquistas e municação com os outros.
EXPECTATIVAS DE interações das quais participa. capacidade para enfrentar limitações.
dificuldades e desafios. Criação de cenários a partir de histórias
APRENDIZAGEM E que contribuam para dramatização e
DESENVOLVIMENTO interpretação de casos.
Construção de maquetes, pinturas,
(EI01EO03) Interagir com (EI02EO03) Compartilhar os (EI03EO03) Ampliar as relações dobraduras.
crianças da mesma faixa etária objetos e os espaços com interpessoais, desenvolvendo atitudes de Uso de contação de histórias, cantigas,
e adultos ao explorar espaços, crianças da mesma faixa participação e cooperação danças circulares e movimentos livres.
materiais, objetos, brinquedos. etária e adultos.
Incentivo ao diálogo com pessoas mais
velhas da comunidade, colher histórias
e brincadeiras infantis.
108
(EI01EO04) Comunicar (EI02EO04) Comunicar-se (EI03EO04) Comunicar suas ideias e Estímulo à troca de experiências entre
necessidades, desejos e emoções, com os colegas e os adultos, sentimentos a pessoas e grupos diversos. a criança e a pessoa mais velha,
utilizando gestos, balbucios, buscando compreendê-los e descobrir histórias locais, tradições e
palavras. fazendo-se compreender. saberes populares a partir do contato
com as pessoas do território com essa
experiência; construir álbuns,
organizando fotografias, pôsteres,
(EI01EO05) Reconhecer seu corpo (EI02EO05) Perceber que as (EI03EO05) Demonstrar valorização das danças e dramatizações.
e expressar suas sensações em pessoas têm características características de seu corpo e respeitar as
momentos de alimentação, higiene, físicas diferentes e respeitar características dos outros (crianças e Realização de reconhecimentos por
meio de fotografias de si e da sua
brincadeira e descanso. essas diferenças. adultos) com os quais convive.
família, construindo álbuns
identificando as pessoas e suas
características.
(EI01EO06) Interagir com outras (EI02EO06) Respeitar regras (EI03EO06) Manifestar interesse e respeito Pratica de atividades com instrumentos
crianças da mesma faixa etária e básicas de convívio social por diferentes culturas e modos de vida. e jogos de diferentes origens culturais e
adultos, adaptando-se ao convívio nas interações e tradições.
social. brincadeiras. Envolvimento das crianças em
atividades que proporcionem o respeito
às manifestações culturais e locais por
meio de visitas a espaços, pessoas que
(EI02EO07) Resolver (EI03EO07) Usar estratégias pautadas no contribuem na construção da
conflitos nas interações e respeito mútuo para lidar com conflitos nas perpetuação da cultura.
brincadeiras, com a interações com crianças e adultos.
Utilização de atividades com “rostinhos”
orientação de um adulto.
(emojis) para acompanhar o clima
emocional das crianças.
(EI01CG02) Experimentar as (EI02CG02) Deslocar seu (EI03CG02) Demonstrar controle e Criação de atividades utilizando pneus,
possibilidades corporais nas corpo no espaço, adequação do uso de seu corpo em bambolês, raquetes e outros objetos
brincadeiras e interações em orientando-se por noções, brincadeiras e jogos, escuta e reconto de que, por meio de propostas
ambientes acolhedores e como em frente, atrás, no histórias, atividades artísticas, entre outras diferenciadas, possibilitem diversos
desafiantes. alto, embaixo, dentro, fora possibilidades. tipos de movimento com o corpo.
etc., ao se envolver em Importante ter atenção a diversas
brincadeiras e atividades de formas de a criança vivenciar o
diferentes naturezas. equilíbrio corporal.
(EI01CG03) Imitar gestos e (EI02CG03) Explorar formas (EI03CG03) Criar movimentos, gestos,
Desenvolvimento de práticas cotidianas
movimentos de outras crianças, de deslocamento no espaço olhares e mímicas em brincadeiras, jogos e
de diálogos voltadas para a
adultos e animais. (pular, saltar, dançar), atividades artísticas, como dança, teatro e
amorosidade e o cuidar, cuidar de si e
combinando movimentos e música.
cuidar do outro, deixar bem articulado o
seguindo orientações.
cuidar com o educar: ações
indissociáveis.
(EI01CG04) Participar do cuidado (EI02CG04) Demonstrar (EI03CG04) Adotar hábitos de autocuidado
do corpo e da promoção do seu progressiva independência relacionados a higiene, alimentação, Promoção de diferentes oportunidades
bem-estar. no cuidado do corpo. conforto e aparência. para que a criança experimente
diferentes possibilidades e desenvolva
suas habilidades segundo seu
desenvolvimento biológico, psíquico,
emocional e histórico-cultural.
(EI01CG05) Utilizar os (EI02CG05) Desenvolver (EI03CG05) Coordenar suas habilidades Desenvolvimento de atividades que
movimentos de preensão, encaixe progressivamente as manuais no atendimento adequado a seus envolvam o segurar, apalpar,
e lançamento, ampliando suas habilidades manuais, interesses e necessidades em situações encaixar/desencaixar, pegar/ soltar e
possibilidades de manuseio de adquirindo controle para diversas. manusear materiais diversos.
diferentes materiais e objetos. desenhar, pintar, rasgar,
folhear, entre outras.
(EI01TS02) Traçar marcas (EI02TS02) Utilizar materiais (EI03TS02) Expressar-se livremente por Realização de atividades sensoriais,
gráficas em diferentes suportes, variados com possibilidades meio de desenho, pintura, colagem, explorando atividades lúdicas e práticas
usando instrumentos riscantes e de manipulação (argila, dobradura e escultura, criando produções que trabalhem os sentidos.
tintas. massa de modelar), bidimensionais e tridimensionais.
explorando cores, texturas, Promoção de interação com o meio
superfícies, planos, formas e cultural por meio de sons e brincadeiras
volumes ao criar objetos que valorizem a cultura local.
tridimensionais.
(EI01EF03) Demonstrar interesse (EI02EF03) Demonstrar (EI03EF03) Escolher e folhear livros, Intensificação do trabalho com livros e
ao ouvir histórias lidas ou interesse e atenção ao ouvir procurando orientar-se por temas e histórias que destacam a diversidade, a
contadas, observando ilustrações a leitura de histórias e outros ilustrações e tentando identificar palavras construção da identidade e
e os movimentos de leitura do textos, diferenciando escrita conhecidas. autoaceitação das características
adulto-leitor (modo de segurar o de ilustrações e individuais.
portador e de virar as páginas). acompanhando, com
orientação do adulto-leitor, a Ampliação das discussões sobre valori-
direção da leitura (de cima zação da história e cultura africanas,
para baixo, da esquerda com destaque para a diversidade
para a direita). étnica.
(EI01EF04) Reconhecer (EI02EF04) Formular e (EI03EF04) Recontar histórias ouvidas e Construção, junto com as crianças, de
elementos das ilustrações de responder perguntas sobre planejar coletivamente roteiros de vídeos e instrumentos musicais utilizando
histórias, apontando-os a pedido fatos da história narrada, de encenações, definindo os contextos, os sucatas, para que, além de trabalhar a
do adulto-leitor. identificando cenários, personagens, a estrutura da história. oralidade e listagem por meio do
personagens e principais manual de instruções, trabalhem a
acontecimentos. coordenação, brinquem e participem do
faz de conta, desfilem com os
(EI01EF05) Imitar as variações de (EI02EF05) Relatar (EI03EF05) Recontar histórias ouvidas instrumentos construídos, enriquecen-
entonação e gestos realizados experiências e fatos para produção de reconto escrito, tendo o do as vivências e interações.
pelos adultos, ao ler histórias e ao acontecidos, histórias professor como escriba.
cantar. ouvidas, filmes ou peças
teatrais assistidos etc.
(EI01EF06) Comunicar-se com (EI02EF06) Criar e contar (EI03EF06) Produzir suas próprias
outras pessoas usando histórias oralmente, com histórias orais e escritas (escrita
movimentos, gestos, balbucios, base em imagens ou temas espontânea) em situações com função
fala e outras formas de sugeridos. social significativa.
expressão.
(EI01ET06) Vivenciar diferentes (EI02ET06) Utilizar conceitos (EI03ET07) Relacionar números às suas Separação de objetos, fazendo a
ritmos, velocidades e fluxos nas básicos de tempo (agora, respectivas quantidades e identificar o classificação em recipientes de duas
interações e brincadeiras (em antes, durante, depois, antes, o depois e o entre em uma cores. Por exemplo: objetos de cor
danças, balanços, escorregadores ontem, hoje, amanhã, lento, sequência. vermelha, brincar com a criança de
etc.). rápido, depressa, devagar). jogar no vasilhame vermelho; objetos
de cor amarela, coloca-se no vasilhame
(EI02ET07) Contar (EI03ET08) Expressar medidas (peso, amarelo.
oralmente objetos, pessoas, altura etc.), construindo gráficos básicos.
Encaixe de formas geométricas, em
livros etc. Em contextos
tamanho grande, nos locais indicados.
diversos.
Preparação de ambientes com
(EI02ET08) Registrar com (EI03ET01BA) Conhecer e interpretar o diferentes desafios: passar por baixo,
números a quantidade de ambiente, realizando comparações para por cima, atravessar etc.
crianças (meninas e desenvolver condições favoráveis ao
meninos, presentes e pensamento lógico e matemático.
ausentes) e a quantidade de
objetos da mesma natureza
(bonecas, bolas, livros etc.).
114
7.2.1 - Introdução
2
Texto dos redatores do Ensino Fundamental de Inhambupe-Ba
117
ÁREA DE LINGUAGENS
COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE LINGUAGENS
1. Compreender as linguagens como construção humana, histórica, social e cultural, de natureza
dinâmica, reconhecendo-as e valorizando-as como formas de significação da realidade e expressão de
subjetividades e identidades sociais e culturais.
2. Conhecer e explorar diversas práticas de linguagem (artísticas, corporais e linguísticas) em diferentes
campos da atividade humana, para continuar aprendendo, ampliar suas possibilidades de participação na vida
social e colaborar para a construção de uma sociedade mais justa, democrática e inclusiva.
3. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual,
sonora e digital – para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes
contextos e produzir sentidos que levem ao diálogo, à resolução de conflitos e à cooperação.
4. Utilizar diferentes linguagens para defender pontos de vista que respeitem o outro e promovam os
direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global,
atuando criticamente frente a questões do mundo contemporâneo.
5. Desenvolver o senso estético para reconhecer, fruir e respeitar as diversas manifestações artísticas e
culturais, das locais às mundiais, inclusive aquelas pertencentes ao patrimônio cultural da humanidade, bem como
participar de práticas diversificadas, individuais e coletivas, da produção artístico-cultural, com respeito à
diversidade de saberes, identidades e culturas.
6. Compreender e utilizar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa,
reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares), para se comunicar por meio das diferentes
linguagens e mídias, produzir conhecimentos, resolver problemas e desenvolver projetos autorais e coletivos.
Campo de atuação relativo à participação em situações de leitura, Alguns gêneros deste campo: agendas, listas, bilhetes,
próprias de atividades vivenciadas cotidianamente por crianças, recados, avisos, convites, cartas, cardápios, diários,
adolescentes, jovens e adultos, no espaço doméstico e familiar, es- receitas, regras de jogos e brincadeiras (parlendas,
colar, cultural eprofissional. trava-línguas, lenga-lenga, etc).
CAMPO ARTÍSTICO-LITERÁRIO
Campo de atuação relativo à participação em situações de leitura, Alguns gêneros deste campo: lendas, mitos, fábulas,
fruição e produção de textos literários e artísticos, representativos contos, crônicas, canção, poemas, poemas visuais,
da diversidade cultural e linguística, que favoreçam experiências cordéis, quadrinhos, tirinhas, charge/cartum, entre
estéticas. outros.
Campo de atuação relativo à participação em situações de leitura/ Alguns gêneros deste campo em mídia impressa ou
escrita que possibilitem conhecer os textos expositivos e argumen- digital: enunciados de tarefas escolares; relatos de
tativos, a linguagem e as práticas relacionadas ao estudo, à pesqui- experimentos; quadros; gráficos; tabelas; infográficos;
sa e à divulgação científica, favorecendo a aprendizagem dentro e diagramas; entrevistas; notas de divulgação científica;
fora da escola. verbetes de enciclopédia.
Campo de atuação relativo à participação em situações de leitura Alguns gêneros textuais deste campo: notas; álbuns
e escrita, especialmente de textos das esferas jornalística, publici- noticiosos; notícias; reportagens; cartas do leitor
tária, política, jurídica e reivindicatória, contemplando temas que (revista infantil); comentários em sites para criança;
impactam a cidadania e o exercício de direitos. textos de campanhas de conscientização; Estatuto da
Criança e do Adolescente; abaixo-assinados; cartas de
reclamação, regras eregulamentos.
Trata-se, neste Campo, de ampliar e qualificar a participação dos Essas habilidades mais gerais envolvem o domínio
jovens nas práticas relativas ao debate de ideias e à atuação política contextualizado de gêneros já considerados em outras
e social, por meiodo(a): esferas – como discussão oral, debate, palestra, apre-
– compreensão dos interesses que movem a esfera política em sentação oral, notícia, reportagem, artigo de opinião,
seus diferentes níveis e instâncias, das formas e canais de par- cartaz, spot, propaganda (de campanhas variadas,
ticipação institucionalizados, incluindo os digitais, e das formas nesse campo inclusive de campanhas políticas) – e de
de participação não institucionalizadas, incluindo aqui manifes- outros, como estatuto, regimento, projeto cultural,
tações artísticas e intervençõesurbanas; carta aberta, carta de solicitação, carta de reclama-
– reconhecimento da importância de se envolver com questões de ção, abaixo-assinado, petição on-line, requerimento,
interesse público e coletivo e compreensão do contexto de pro- turno de fala em assembleia, tomada de turno em
mulgação dos direitos humanos, das políticas afirmativas e das reuniões, edital, proposta, ata, parecer, enquete, rela-
leis de uma forma geral em um estado democrático, como forma tório etc., os quais supõem o reconhecimento de sua
de propiciar a vivência democrática em várias instâncias, e uma função social, a análise da forma como se organizam e
atuação pautada pela ética da responsabilidade (o outro tem di- dos recursos e elementos linguísticos e das demais se-
reito a uma vida digna tanto quanto eu tenho); mioses envolvidos na tessitura de textos pertencentes
– desenvolvimento de habilidades e aprendizagem de procedimen- a esses gêneros.
tos envolvidos na leitura/escuta e produção de textos pertencen- Em especial, vale destacar que o trabalho com discus-
tes a gêneros relacionados à discussão e implementação depro- são oral, debate, propaganda, campanha e apresen-
postas, à defesa de direitos e a projetos culturais e de interesse tação oral podem/devem se relacionar também com
público de diferentes naturezas. questões, temáticas e práticas próprias do campo de
Envolvem o domínio de gêneros legais e o conhecimento dos canais atuação na vida pública. Assim, as mesmas habilida-
competentes para questionamentos, reclamação de direitos e de- des relativas a esses gêneros e práticas propostas para
núncias de desrespeitos a legislações e regulamentações e a direi- o Campo.
tos; de discussão de propostas e programas de interesse público no
contexto de agremiações, coletivos, movimentos e outras instân-
cias e fóruns de discussão da escola, da comunidade e da cidade.
Trata-se também de possibilitar vivências significativas na articula-
ção com todas as áreas do currículo e com os interesses e escolhas
pessoais dos adolescentes e jovens, que envolvam a proposição,
desenvolvimento e avaliação de ações e projetosculturais, de forma
a fomentar o protagonismo juvenil de forma contextualizada.
1º ANO
2º ANO
(EF15LP03) Localizarinformaçõesexplícitasem
2,3
textos.
3º ANO
compartilhada e
(EF03LP21) Produzir anúncios publicitários,
autônoma)
textos de campanhas de conscientização des-
tinados ao público infantil, observando os re-
1, 2, 3, 5 Escrita colaborativa cursos de persuasão utilizados nos textos pu-
blicitários e de propaganda (cores, imagens,
slogan, escolha de palavras, jogo de palavras,
tamanho e tipo de letras, diagramação).
4º ANO
5º ANO
PRÁTICAS DE COMPETÊNCIAS
LINGUAGEM CONHECIMENTO
PRÁTICAS DE COMPETÊNCIAS
LINGUAGEM CONHECIMENTO
PRÁTICAS DE COMPETÊNCIAS
LINGUAGEM CONHECIMENTO
PRÁTICAS DE COMPETÊNCIAS
LINGUAGEM CONHECIMENTO
7º ANO
PRÁTICAS DE COMPETÊNCIAS
LINGUAGEM CONHECIMENTO
8º ANO
PRÁTICAS DE COMPETÊNCIAS
LINGUAGEM CONHECIMENTO
PRÁTICAS DE COMPETÊNCIAS
LINGUAGEM CONHECIMENTO
9º ANO
PRÁTICAS DE COMPETÊNCIAS
LINGUAGEM CONHECIMENTO
PRÁTICAS DE COMPETÊNCIAS
LINGUAGEM CONHECIMENTO
(EF89LP37) Analisar os efeitos de sentido do
Figuras de uso de figuras de linguagem como ironia, eufe-
1, 2, 4, 5
linguagem mismo, antítese, aliteração, assonância, dentre
outras.
(EF09LP04) Escrever textos corretamente, de
Análise linguística/ acordo com a norma-padrão, com estruturas
Fono-ortografia
semiótica sintáticas complexas no nível da oração e do
período.
1, 2, 5
(EF09LP06) Diferenciar, em textos lidos e em
produções próprias, oefeito de sentido do uso
Morfossintaxe
dos verbos de ligação “ser”, “estar”, “ficar”,
“parecer” e“permanecer”.
PRÁTICAS DE COMPETÊNCIAS
LINGUAGEM CONHECIMENTO
PRÁTICAS DE COMPETÊNCIAS
LINGUAGEM CONHECIMENTO
7.2.4. Arte
ÁREA DE LINGUAGENS
1º ANO
UNIDADES
OBJETOS DE
TEMÁTICAS/ COMPETÊNCIAS HABILIDA
CONHECIMENTO
LINGUAGENS DES
todos os lugares.
(EF15AR23) Reconhecer e
Processos de
1, 2, 4 e 8 experimentar, em projetos temáticos,
Criação
as relações processuais entre as
diversas linguagens artísticas.
(EF15AR24) Caracterizar e
experimentar brin- quedos,
brincadeiras, jogos, danças, cançõe- se
histórias de diferentes matrizes
Matrizes Estéticas estéticas e culturais, valorizando o
1, 2, 3, 4, 5 e 9 patrimônio artístico e cultural do
Culturais
lugar onde vive, da sua região e
nacionalidade.
(EF01AR21BA) Realizar rodas de
Artes integradas capoeira, dan- ça e outras atividades
rítmicas e expressivas culturais, locais,
regionais e nacionais em suas diversas
possibilidades.
(EF15AR25) Conhecer e valorizar o
patrimônio cultural, material e
imaterial, de culturas diver- sas, em
Patrimônio Cultural 3e9 especial a brasileira, incluindo-se suas
matrizes indígenas, africanas e
europeias, de diferentes épocas,
favorecendo a construção de
vocabulário e repertório relativos às
dife- rentes linguagens artísticas.
(EF15AR26) Explorar diferentes
tecnologias e recursos digitais
(multimeios, animações, jo- gos
Arte e Tecnologia 5e6
eletrônicos, gravações em áudio e
vídeo, fotografia, softwares etc.) nos
processos de criação artística e para
resolver situações co- tidianas.
215
2º ANO
UNIDADES
OBJETOS DE
TEMÁTICAS/ COMPETÊNCIAS HABILIDADES
CONHECIMENTO
LINGUAGENS
3º ANO
UNIDADES
TEMÁTICAS/
CONHECIMENTO
LINGUAGENS
4º ANO
UNIDADES
OBJETOS DE
TEMÁTICAS/ COMPETÊNCIAS HABILIDADES
CONHECIMENTO
LINGUAGENS
5º ANO
UNIDADES
TEMÁTICAS/
CONHECIMENTO
LINGUAGENS
6º ANO
UNIDADES
OBJETOS DE
TEMÁTICAS/ COMPETÊNCIAS HABILIDADES
CONHECIMENTO
LINGUAGENS
7º ANO
PRÁTICAS DE OBJETO(S) DE
COMPETÊNCIAS HABILIDADES
LINGUAGEM CONHECIMENTO
8º ANO
UNIDADES
OBJETOS DE
TEMÁTICAS/ COMPETÊNCIAS HABILIDADES
CONHECIMENTO
LINGUAGENS
9º ANO
UNIDADES
OBJETOS DE
TEMÁTICAS/ COMPETÊNCIAS HABILIDADES
CONHECIMENTO
LINGUAGENS
ÁREA DE LINGUAGENS
EDUCAÇÃO FÍSICA
1º E 2º ANOS
COMPETÊNCIAS OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA HABILIDADES
ESPECÍFICAS CONHECIMENTO
3º AO 5º ANO
COMPETÊNCIAS OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA HABILIDADES
ESPECÍFICAS CONHECIMENTO
6º E 7º ANOS
COMPETÊNCIAS OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA HABILIDADES
ESPECÍFICAS CONHECIMENTO
8º E 9º ANOS
COMPETÊNCIAS OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA HABILIDADES
ESPECÍFICAS CONHECIMENTO
ÁREA DE LINGUAGENS
6º ANO
COMPETÊNCIAS OBJETOS DE
EIXOS HABILIDADES
ESPECÍFICAS CONHECIMENTO
7º ANO
COMPETÊNCIAS OBJETOS DE
EIXOS HABILIDADES
ESPECÍFICAS CONHECIMENTO
8º ANO
COMPETÊNCIAS OBJETO(S) DE
EIXOS HABILIDADES
ESPECÍFICAS CONHECIMENTO
9º ANO
ÁREA DE MATEMÁTICA
1º ANO
Contagem de rotina.
Contagem ascendente e (EF01MA01BA) Utilizar númerosnaturais como
descendente indicador de quantidade ou de ordem em di-
Reconhecimento de ferentes situações cotidianas e reconhecer
números no contexto situações em que os números não indicam
diário: indicação contagem nem ordem, mas sim código de
de quantidades, identificação.
indicação de ordem ou Ex.: número do registro de nascimento, RG,
indicação de código CPF, nº da matrícula da escola e outros, que
para a organização de devem ser retomados no segundo ano.
informações
Padrões figurais e
(EF01MA09) Organizar e ordenar objetos fami-
numéricos: investigação
liares ou representações por figuras, por meio
de regularidades ou
de atributos, tais como cor, forma e medida.
padrões em sequências
Localização de objetos
(EF01MA11) Descrever a localização de pes-
e de pessoas noespaço,
soas e de objetos no espaço em relação à sua
utilizando diversos
própria posição, utilizando termos como à di-
pontos de referência e
reita, à esquerda, em frente, atrás.
vocabulário apropriado
2º ANO
3º ANO
4º ANO
5º ANO
Sistema de numeração
(EF05MA01) Ler, escrever e ordenar números
decimal: leitura, escrita
naturais até a ordem das centenas de milhar
e ordenação de números
com compreensão das principais característi-
naturais (de até seis
cas do sistema de numeração decimal.
ordens)
Números 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8
(EF05MA02) Ler, escrever e ordenar números
Números racionais
racionais na forma decimal com compreensão
expressos na forma
das principais características do sistema de
decimal e sua
numeração decimal, utilizando, como recur-
representação na reta
sos, a composição e decomposição e a reta
numérica
numérica.
295
Representação
fracionária dos (EF05MA03) Identificar e representar frações
números racionais: (menores e maiores que a unidade), associan-
reconhecimento, do-as ao resultado de uma divisão ou à ideia
significados, leitura e de parte de um todo, utilizando a reta numéri-
representação na reta ca como recurso.
numérica
Problemas de contagem
do tipo: “Se cada (EF05MA09) Resolver e elaborar problemas
objeto de uma coleção simples de contagem envolvendo o princípio
A for combinado com multiplicativo, como a determinação do nú-
todos os elementos mero de agrupamentos possíveis ao se combi-
de uma coleção B, nar cada elemento de uma coleção com todos
quantos agrupamentos os elementos de outra coleção, por meio de
desse tipo podem ser diagramas de árvore ou por tabelas.
formados?”
(EF05MA12) Resolverproblemasqueenvolvam
variação de proporcionalidade direta entre
duas grandezas, para associar a quantidade de
Grandezas diretamente um produto ao valor a pagar, alterar as quanti-
proporcionais. dades de ingredientes de receitas, ampliar ou
reduzir escala em mapas, entre outros.
Álgebra 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 Problemas envolvendo
a partição de um (EF05MA13) Resolver problemas envolvendo
todo em duas partes a partilha de uma quantidade em duas partes
proporcionais. desiguais, tais como dividir uma quantidade
em duas partes, de modo que uma seja o do-
bro da outra, com compreensão da ideia de
razão entre as partes e delas com o todo.
Figuras geométricas
espaciais: (EF05MA16) Associar figuras espaciais a suas
reconhecimento, planificações (prismas, pirâmides, cilindros
Geometria 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 representações, e cones) e analisar, nomear e comparar seus
planificações e atributos.
características
Ampliação e reduçãode
figuras poligonais em
(EF05MA18) Reconhecer a congruência dos
malhas quadriculadas:
ângulos e a proporcionalidade entre os lados
reconhecimento
correspondentes de figuras poligonais em si-
da congruência
tuações de ampliação e de redução em malhas
dos ângulos e da
quadriculadas e usando tecnologias digitais.
proporcionalidade dos
lados correspondentes
Medidas de
comprimento, área,
(EF05MA19) Resolver e elaborar problemas
massa, tempo,
envolvendo medidas das grandezas compri-
temperatura
mento, área, massa, tempo, temperatura e ca-
e capacidade:
pacidade, recorrendo a transformações entre
utilização de unidades
as unidades mais usuais em contextos socio-
convencionais e relações
Grandezas e culturais.
1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 entre as unidades de
medidas
medida mais usuais.
6º ANO
7º ANO
8º ANO
(EF08MA05) Reconhecereutilizarprocedimen-
tos para a obtenção de uma fração geratriz
Dízimas periódicas: para uma dízima periódica.
Números 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8
fração geratriz (EF08MA05) Reconhecereutilizarprocedimen-
tos para a obtenção de uma fração geratriz
para uma dízima periódica e vice-versa.
9º ANO
(EF09MA07) Resolverproblemasqueenvolvam
Razão entre grandezas a razão entre duas grandezas de espécies di-
de espécies diferentes ferentes, como velocidade e densidade demo-
gráfica.
7.2.6.1. Ciências
CIÊNCIAS
1º ANO
2º ANO
3º ANO
4º ANO
(EF04CI02BA)Utilizardiferentesescalas(espaço/
Escalas tempo) para criarrepresentações do Universo.
1, 2, 3
astronômicas (EF04CI03BA) Identificar a grandiosidade das
distâncias envolvidas nas escalas astronômicas.
318
5º ANO
6º ANO
7º ANO
8º ANO
9º ANO
7.2.7.1. Geografia
1º ANO
2º ANO
3º ANO
4º ANO
5º ANO
6º ANO
7º ANO
8º ANO
(EF08GE11*)Analisaráreasdeconflitoetensões
nas regiões de fronteira do continente latino-
3, 4, 5 -americano eopapel deorganismosinternacio-
nais e regionais de cooperação nesses cenários,
comparando com a situação brasileira.
9º ANO
Diversidade
ambiental e as
Natureza, (EF09GE16) Identificar e comparar diferentes
transformações
ambientes e 3, 4, 5 domínios morfoclimáticos da Europa, da Ásia
nas paisagens na
qualidade de vida e da Oceania.
Europa, na Ásia e na
Oceania
345
7.2.7.3. História
1º ANO
2º ANO
3º ANO
COMPETÊNCIAS OBJETOS DE
UNIDADES CONHECIMENTO HABILIDADES
TEMÁTICAS ESPECÍFICAS
4º ANO
5º ANO
materiais e
(EF05HI10BA) Conhecer e valorizar os patri-
imateriais da
mônios materiais e imateriais da região onde
humanidade
mora como representação da diversidade cul-
tural da Bahia.
6º ANO
UNIDADES COMPETÊNCIAS
OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES
TEMÁTICAS ESPECÍFICAS
7º ANO
UNIDADES COMPETÊNCIAS
OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES
TEMÁTICA S ESPECÍFICAS
Renascimentos e o
1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 (EF07HI05) Identificar e relacionar
Novo Mundo
as vinculações entre as reformas
Reformas religiosas: a cristandade
religiosas e os processos culturais
fragmentada
e sociais do período moderno na
Europa e na América.
8º ANO
UNIDADES COMPETÊNCIAS
OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES
TEMÁTICAS ESPECÍFICAS
9º ANO
UNIDADES COMPETÊNCIAS
OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES
TEMÁTICAS ESPECÍFICAS
ENSINO RELIGIOSO
1º ANO
2º ANO
3º ANO
4º ANO
5º ANO
6º ANO
7º ANO
8º ANO
9º ANO
8-ANEXOS
Produções dos Geas
A ARÉA DE LINGUAGENS
A área de Linguagens é de fundamental importância para as atividades humanas,
desta forma contribui significativamente para as interações entre sujeitos,
considerando o processo histórico, sociaL e cultural. Assim, as línguagens
permeiam o Currículo da rede municipal de ensino de Inhambupe em todos os
Componentes Curriculares e contemplam diferentes formas de práticas de
aprendizagem na perspectiva da educação inter, multi e transdisciplinar.
Na BNCC- Base Nacional Comum Curricular, nas Diretrizes Curriculares da
Educação Básica, a Área de Linguagens é composta pelos componentes
curriculares Língua Portuguesa, Língua Inglesa, Arte e Educação Física. Estes no
processo de ensino aprendizagem discente contribuem essencialmente, para além
da formação intelectual, pois estão presentes na formação social do ser humano
que esta frequentemente em processo de interação, por meio das multiplas
linguagens: verbal (oral ou visual-motora, como Libras e escrita), corporal, visual,
artística, sonora e digital, que permitem aos estudantes ampliar suas capacidades
expressivas em manifestações artísticas, corporais, linguísticas e sociais.
As línguagens no Ensino Fundamental anos finais é uma progressão de
todas as aprendizagens vivenciadas na Educação Infantil e no ensino fundamental
anos iniciais. Então partindo desse pressuposto a identidade do documento
curricular da rede municipal de ensino é considerada a partir de suas
especificidades, ao tempo que contempla as diversas práticas culturais e
contemporâneas, marcadas pela formação da população inhambupense:
comunidades quilombolas, comunidades tradicionais, comunidades rurais,
rezadeiras, cultura popular, festa da padroeira e dos padroeiros das comunidades
do campo dentre outros. Além das riquezas culturais que são constituída,
também, pelos patrimônios culturais materiais e imateriais, tombados pelos orgãos
da gestão municipal de Inhambupe, como a Cultura de Matriz africana, a Capoeira,
o samba de roda.
382
Esboço do organizador
REFERENCIAL CURRICULAR INHAMBUPENSE
ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS- Língua Portuguesa 6º ao 9º ano
TEMA MOTIVADOR -
TRANSVERSALIDADES AMPLIADAS -
PRINCIPIOS EXPECTATIVAS DE
INTERDISCIPLINARIDADE/MULTIREFERENCIALIDADE INTERCRITICA
TRANSVERSALIDADE FUNDANTES
ECOFORMAÇÃO, METAFORMAÇÃO.
HETEROFORMAÇÃO,
383
humano, está em constante formação, dentro e fora do espaço escolar, por isso se
faz necessário que a escola atenda a essa necessidade tão humana, de forma que
seja capaz de oferecer o que desejam e necessitam.
À escola compete o estímulo, a dinâmica de fazer com que os envolvidos
busquem sempre mais, saiam da caixa da insegurança e do conformismo, queiram
ir além do que já são, entendam que podem ser algo mais. Dessa forma a inércia
se desconfigura, a confiança aumenta e a percepção de mundo se amplia, fazendo
com todos se percebam como atuantes, produtores e construtores de si e do
mundo que os cercam. Esse papel da escola na vida dos seres humanos traz
grandes significados pois, “como não há homens sem mundo, sem realidade, o
movimento parte das relações homem-mundo” são intrínsecas e interdependentes,
fazendo com se perceba a importância do eu e do outro como partes integrantes
para o convívio e as aprendizagens, dos respeitos e da efetiva participação escolar
com igualdade. (FREIRE, 2013, p. 103).
Esse homem em busca do “ser mais” necessita encontrar uma escola que o
apoie, que reforce o desejo do querer, efetive uma verdadeira “relação com o
saber”, assim
Glocal, que traz no seu corpo os aspectos Globais até os locais, por meio de uma
interrelação que se completa e ao mesmo tempo lhes dão identidade.
Destaca-se ainda no seu Artigo VI, que “As escolas devem adotar o estudo
da África e dos africanos, a luta dos negros e povos indígenas no Brasil, a cultura
negra e indígena brasileira, de acordo com a Lei Federal nº 11.645/2008”. Dessa
forma inclui-se o estudo dos diferentes povos que constituem a rica e diversificada
cultura brasileira. Compete lembrar que este documento fora elaborado em 2012,
quando a Educação Brasileira se norteava a partir da Constituição Brasileira de
1988, da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (1996), e das Diretrizes
Curriculares Nacionais (1998), bem como dos Parâmetros Curriculares Nacionais,
publicados pelo Ministério da Educação e do Desporto (MEC) em 1997 e 1998.
Tomando por base os Referenciais Teóricos citados, em uma gradação do
Nacional ao Municipal, a Área de Ciências Humanas no Currículo Municipal de
Inhambupe, destaca a importância de uma formação emancipadora, cujas bases
estão alicerçadas no respeito as diferenças e a busca pela igualdade, na qual se
possa minimizar as injustiças sociais promovendo uma efetiva relação com o
saber, fazendo da prática pedagógica o caminho para autonomia. Dessa forma, se
faz necessário, que
da qual eles fazem parte. Se faz necessário uma inserção nos aspectos locais pois
os jovens estudantes não os dominam e nem com eles são trabalhados ao longo
do ano, somente durante a primeira semana de agosto, para os festejos do dia
seis, aniversário de Emancipação Política.
Elencar nas Especificidades da Rede estudos Históricos Geográficos do
município é, sobretudo promover a construção de uma identidade local junto ao
aluno, dessa forma, sabendo quem é, de onde veio, com quem convive, os alunos
devem desenvolver um olhar especifico para o mundo que o cerca, atentando para
os aspectos éticos que os norteiam, concebendo as ideias do que está correto e do
que pode ser modificado em um Estado Democrático de Direito como é o Brasil. As
Ciências Humanas no Currículo Inhambupense compreende a necessidade da
construção de uma efetiva relação com o saber, para que alunos e professores,
bem como toda a Comunidade Escolar, além de se perceberem como elemento
desse território, busquem as suas mudanças positivas e, consequentemente, uma
autonomia humanizada sobre ela.
reconheçam e com eles se identifiquem. Assim, vale ressaltar que a “relação com o
saber” é definida como:
INHAMBUPE
LOCAL
TERRA BAHIA
ALUNO
GLOBAL ESTADUAL
BRASIL
Assim compreendida,
só do espaço físico, mas também, das práticas humanas, das relações e cuidados
necessários para que as permanências, possam ser modificadas ou edificadas.
Nessa perspectiva, compete salientar que a compreensão do DCRB (2019, p. 425),
sobre o Ensino de História nas séries finais do Ensino Fundamental II, deve “se
tornar um levante para a construção das identidades sociais e é responsável pela
construção de repertórios de atuação e compreensão da realidade”. Ainda
alinhando o pensamento entre a BNCC, DCRB e os teóricos Paulo Freire e
Bernard Charlot às necessidades curriculares inhambupense, compete lembrar
que,
SAÚDE.
Saúde na Escola. PROJETO DE VIDA.
ESPECIFICIDADE DA REDE
Quem eu sou?
Quem somos?
O que quero para mim?
De onde viemos?
Como posso alcançar?
Como Vivemos?
ORGANIZADORES CURRICULARES
PARTE DIVERSIFICADA
ENSINO FUNDAMENTAL II
6º AO 9º ANO.
405
Tempo, espaço, tempo, sincronias Inhambupe, compreensão da noção habita, novas tecnologias diferentes tempos de ampliação e
formas de e diacronias: registros e de tempo e de reconhecendo no como mecanismos formação dos produção do
sentido das identitários do processos históricos formação a elaboração e homem: ontem, hoje meio das
cronologias. ontem e hoje. (continuidades e existência do hoje interpretação de e amanhã. atividades diárias,
rupturas). por meio das documentos de forma que seja
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localizar e valorizar os estadual. humana na Terra. conclusões sobre
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migração do território primeiros habitantes
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africano. locais.
408
HISTÓRIA: Antiguidade na populacional de aspectos e formas de reconhecimento novas tecnologias utilizar os conceitos: ampliação e
HETEROFORMAÇÃO, ECOFORMAÇÃO
África (egípcios), Inhambupe: registro das sociedades dos diferentes como mecanismos respeito, identidade, produção do
A invenção do antigas na África, no
no Oriente Médio Índios. povos da de pesquisa, diversidade, etnia, conhecimento por
CURRÍCULO ETNOCONSTITUTIVO/HUMANIZAÇÃO
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Baiano e conclusões sobre
Inhambupense – as novas
Etnia/Raça. Reconhecer e aprendizagens e
valorizar as o mundo do qual
diferentes faz parte.
Identificar e histórias/culturas,
compartilhar os considerando os Considerar os
valores herdados aspectos históricos e conhecimentos
das diferentes lutas, principalmente oriundos de
culturas dos povos africanos outras áreas do
existentes na vida e indígenas como conhecimento
cotidiana da sujeitos de direitos. como
atualidade- fortalecimento da
Herança Cultural. aprendizagem no
processo.
410
cidadania e Política de formação da Grécia termo “politica” que incluam as diferentes formas de processo de
Lógica de política na Grécia Inhambupe: Antiga, com ênfase na nas suas novas tecnologias Organização Política ampliação e
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ECOFORMAÇÃO
AUTOFORMATAÇÃO, HETEROFORMAÇÃO,
e analisar diferentes participação linhas do tempo de vida das conclusões sobre
mundo antigo formas de contato, popular nas como forma de comunidades locais. as novas
CURRÍCULO ETNOCONSTITUTIVO/HUMANIZAÇÃO
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espaços e contextos aspectos políticos,
A fragmentação transformações
históricos. econômicos e
do poder político sociais, global e Considerar os
Reconheciment religiosos de
na Idade Média. local. conhecimentos
(EF06HI15) Descrever
o das diferentes Inhambupe – Ba.
as dinâmicas de oriundos de
O Mediterrâneo comunidades que outras áreas do
circulação de pessoas,
formam o Utilização das TIC Especificar o que é
como espaço de produtos e culturas no Desigualdade Social conhecimento
interação entre as Mediterrâneo e seu território para registros dos como
de forma teórica e
sociedades da significado. Inhambupense e elementos
por meio de fortalecimento da
Europa, da África suas identidades. históricos e
exemplos. aprendizagem no
e do Oriente (EF06HI02BA) identitários da
Entender, descrever processo.
Médio. Compreender a história municipal e
e exemplificar o
estadual.
organização social, Elevação de conceito de Elaborar
cultural, econômica e práticas cidadania. avaliações que
política do feudalismo cotidianas de fortaleçam o
como marcos do respeito e
período medieval. conhecimento
convivência com apreendido e
as diferenças. identifiquem os
que ainda estão
por vir.
412
do trabalho e da vida
Município de igualdade social. elaboração e meio das
organização social em diferentes
Escravidão e Inhambupe, interpretação em Compreender as atividades diárias,
social e cultural. sociedades e períodos,
trabalho livre em bem como o Compreensão relação aos lutas sociais para a de forma que seja
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(Métodos) (Aprendizagens)
Compreender o Elaborar
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cotidianas na identifiquem os
práticas que são
escola e fora dela.
consideradas que ainda estão
violência contra a
mulher.
415
consumo dos
O mundo modernidade e “modernidade” e suas tecnologias como características
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africanas, A ideia de documentos modos de produção
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americanas e seu entorno. EF07HI02) Identificar Compreender históricos, de forma que seja
“Novo Mundo” antes da
européias. (Processos de conexões e interações porque existem valorizando os modernidade. possível
ante o Mundo produção local). identificar o que
entre as sociedades do grandes elementos humanos
Antigo:
Novo Mundo, da industrias nas e naturais do Reconhecer e não foi
permanências e
Europa, da África cidades vizinhas espaço glocal. valorizar as compreendido
rupturas de
e da Ásia no contexto e em Inhambupe produções locais pelo aluno e
saberes e práticas
das navegações e não. como forma de assim possa ser
na emergência do indicar a complexidade fortalecimento da revisado.
mundo moderno. e as interações que economia local.
ocorrem nos Oceanos
Saberes dos Atlântico, Índico e Fortalecer o sentido Elaborar
povos africanos e Pacífico. de pertença local, atividades a partir
pré-colombianos valorizando os da vida cotidiana
expressos na aspectos de do aluno, seus
cultura material e identidade cenários e a
imaterial. sociocultural das relação deste com
comunidades locais. o mundo global.
416
aspectos e processos
americanas antes da
Alagoinhas – uma bem como registros produções,
chegada dos europeus,
construção do território relações e
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com destaque para as
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influências além--mar, significados no
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estadual. Navegações.
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conclusões sobre
Descrever o papel as novas
dos religiosos no aprendizagens e
processo de o mundo do qual
catequização do povo faz parte.
brasileiro e
inhambupense. Considerar os
conhecimentos
oriundos de
outras áreas do
conhecimento
como
fortalecimento da
aprendizagem no
processo.
419
mundo colonial Centralização município. principais fortalecimento do elaboração e Compreender as meio das
americano. Características com formas de
política e os Estrutura município até sua interpretação de atividades diárias,
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vistas à compreensão organização política
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sociedade.
(EF07HI12) Identificar Identificar os
a distribuição territorial principais grupos
da população brasileira étnico-raciais e
em diferentes épocas, étnico-culturais que
considerando a contribuíram para a
diversidade étnico- formação do povo
racial e étnico-cultural inhambupense.
(indígena, africana,
europeia e asiática).
(EF07HI03BA) Analisar
a diversidade étnico-
racial e étnico-cultural
no território em que
reside, por meio de
hábitos
422
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portuguesa. agrária implantado na
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escravizados. pelo tráfico e as ontem e hoje.
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diferentes
(EF08HI02) Identificar realidades globais históricos, Caracterizar o possível
Revolução Gado. valorizando os antes e o depois da identificar o que
as particularidades que tornam uns
Industrial e seus elementos Revolução Industrial não foi
político-sociais da grupos mais e
impactos na
Laranja. Inglaterra do século outros menos. humanos e naturais e suas compreendido
produção e
XVII e analisar os do espaço glocal. consequências para pelo aluno e
circulação de
povos, produtos e Eucalipto. desdobramentos Consciência dos o Planeta Terra. assim possa ser
posteriores à processos de revisado.
culturas. Revolução Gloriosa. produção mundial Eleição de temas Identificar o
Agricultura
em que as históricos que falem processo produtivo Elaborar
Revolução Familiar. (EF08HI03) Analisar os sociedades não das transformações de Inhambupe e atividades a partir
Francesa e seus impactos da Revolução têm valorização sociais a partir da relacioná-lo com o da vida cotidiana
Desdobramentos. Industrial na produção igual dos Revolução
e circulação de povos, Estadual e Glocal. do aluno, seus
produtos no Industrial e da
Rebeliões na produtos e culturas. mercado mundial
cenários e a
Revolução relação deste com
América (uma forma de
portuguesa: Francesa, bem o mundo global.
exploração)
as Conjurações como suas
Mineira e Baiana. consequências
para o Brasil.
425
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(EF08HI07) Identificar europeus e
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e contextualizar as africanos.
documentos Descrever e aplicar de forma que seja
A revolução dos Aporá, Sátiro especificidades dos históricos, os conceitos: possível
escravizados em Dias, diversos processos de Apreciação das valorizando os Estado, Nação, identificar o que
São Domingo e Álagoinhas... independência nas riquezas culturais elementos Território, Governo, não foi
seus múltiplos Américas, seus heranças dos humanos e naturais País, Município. compreendido
significados e aspectos populacionais povos que do espaço glocal. pelo aluno e
desdobramentos: e suas conformações constituíram o Comparar o antes e assim possa ser
o caso do Haiti. territoriais. povo brasileiro, Eleição de temas o depois da revisado.
respeitando as históricos que falem independência
Os caminhos (EF08HI08) Conhecer identidades e Elaborar
dos povos que analisando suas
até a o ideário dos líderes representações. deram origem a causas e atividades a partir
independência do dos movimentos
comunidade local, consequências para da vida cotidiana
Brasil. independentistas e seu
papel nas revoluções bem como registros os povos americanos. do aluno, seus
que levaram à do território cenários e a
independência das municipal ontem e relação deste com
colônias hispano-- hoje. o mundo global.
americanas.
427
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consequências.
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territoriais, em razão de
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políticas
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extermínio do
das estruturas sociais relação ao papel
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afirmativas. nacional, estadual
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seus impactos na o seu papel
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econômica:
Legados e África e na Ásia. humano no
documentos Resistência. de forma que seja
as demandas do históricos, possível
tradições. contexto atual.
capitalismo valorizando os Identificar as identificar o que
(EF08HI24)
industrial e o elementos não foi
Reconhecer os Domínio dos diferentes técnicas de
lugar das principais produtos, humanos e naturais dominação e compreendido
principais
economias utilizados pelos aspectos de do espaço glocal. exploração em pelo aluno e
africanas e europeus, procedentes exploração em relação aos povos assim possa ser
asiáticas nas do continente africano relação aos africanos ontem e revisado.
dinâmicas durante o imperialismo africanos no hoje.
globais. e analisar os impactos Brasil, bem como
sobre as comunidades os impactos desta Compreender o Elaborar
Os Estados locais na forma de pratica em atividades a partir
papel das
Unidos da organização e relação as da vida cotidiana
comunidades locais
América e a exploração econômica. comunidades do aluno, seus
nas lutas contra o
América Latina no locais. cenários e a
(EF08HI25) processo de
século XIX. exploração ontem em relação deste com
Caracterizar e
contextualizar aspectos hoje no Brasil. o mundo global.
das relações entre os
Estados Unidos da
América e a América
Latina no século XIX.
432
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XIX: darwinismo e
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históricos até a contemporâneo. nacional e local.
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metade do A proclamação da Papel das (EF09HI01BA) Analisar documentos Brasil e em de forma que seja
século XX. minorias; e relacionar os Teorização em históricos, Inhambupe. possível
República e seus Politização; impactos dos relação a valorizando os identificar o que
primeiros Mulheres movimentos sociais participação da elementos Caracterizar os não foi
como estão (Canudos, Cangaço, população humanos e naturais movimentos sociais compreendido
desdobramentos. entre outros) inseridos municipal na do espaço glocal. (Canudos e pelo aluno e
hoje?
no contexto do sertão Guerra de Cangaço) e suas assim possa ser
nordestino, no início da Canudos e a consequências na revisado.
A questão da República brasileira. passagem de história da Bahia e de
inserção dos Antônio Inhambupe.
negros (EF09HI02) Conselheiro e Elaborar
no período Caracterizar e Lampião nas atividades a partir
republicano do compreender os ciclos terras da vida cotidiana
pós abolição. da história republicana, inhambupenses. do aluno, seus
identificando
cenários e a
particularidades
relação deste com
da história local e
territorial até 1954. o mundo global.
434
brasileira os seus resultados. sociedade bem como registros consequências para produções,
como elemento de municipal atual.
do território os diferentes grupos relações e
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resistência e (EF09HI04) Discutir a
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direitos políticos,
movimentos sociais.
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437
Totalitarismos e Primeira Direitos dinâmicas do humanos, novas tecnologias culminaram nos ampliação e
conflitos
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documentos relacionar com a de forma que seja
Consideração
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A crise capitalista
Moradia. (EF09HI11) Identificar em relação aos históricos, atualidade as possível
de 1929. valorizando os identificar o que
as especificidades e os Direitos Humanos diferentes formas
A emergência desdobramentos frente aos dois elementos utilizadas pelo não foi
do fascismo e do mundiais da Revolução grandes conflitos humanos e naturais homem para matar compreendido
Russa e seu significado mundiais e suas do espaço glocal. outros seres pelo aluno e
nazismo.
histórico. consequências humanos. assim possa ser
A Segunda
Guerra Mundial. humanas, revisado.
(EF09HI12) Analisar a econômicas e Explicar os
Judeus e outras
vítimas do crise capitalista de políticas para o conceitos: nazismo,
holocausto. 1929 e seus mundo. fascismo, Elaborar
desdobramentos em totalitarismo, atividades a partir
relação à economia extermínio, da vida cotidiana
global. antissemitismo. do aluno, seus
cenários e a
(EF09HI13) Descrever relação deste com
e contextualizar os o mundo global.
processos da
emergência do
fascismo e do nazismo,
a consolidação dos
estados totalitários e as
práticas de extermínio
(como o holocausto).
438
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nacionalismos. populações locais causaram a morte
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as instituições voltadas os seres as identidades atuais.
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redemocratizaçã
o: o Brasil após seus Comunicação. (EF09HI18) Descrever
para a população, elaboração e antes, durante e meio das
desdobramentos Escolarização; bem como os interpretação de depois da Ditadura atividades diárias,
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1946. e analisar as relações
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relações pacto da sociedade
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marginalizadas
internacionais na brasileira de combate a
era da diversas formas de (negros,
globalização. preconceito, como o indígenas,
racismo. mulheres,
homossexuais,
(EF09HI24) Analisar as camponeses e
transformações pobres) no Brasil
políticas, econômicas, e em Inhambupe.
sociais e culturais de
1989 aos dias atuais,
identificando questões Criticidade em
prioritárias para a relação aos
promoção da cidadania aspectos
e dos valores econômicos,
democráticos. culturais e sociais
do Brasil e de
(EF09HI25) Relacionar Inhambupe depois
as transformações da da promulgação
sociedade brasileira da Constituição
aos protagonismos da Federal de 1988.
sociedade civil após
1989.
443
(Métodos)
populações
marginalizadas
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(negros, indígenas,
mulheres,
homossexuais,
camponeses, pobres
etc.) com vistas à
tomada de consciência
e à construção de uma
cultura de paz, empatia
e respeito às pessoas.
(EF09HI27) Relacionar
aspectos das
mudanças econômicas,
culturais e sociais
ocorridas no Brasil a
partir da década de
1990 ao papel do País
no cenário
internacional na era da
globalização.
444
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Rússia. e estadunidenses. cultural de forma
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força, bem como para Compreender e Descrever o
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argumentos dos
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local.
movimentos críticos às Consideração
políticas em relação as
globais. diferenças e Compreender a
igualdades dos importância do papel
(EF09HI33) Analisar as povos no mundo social que cada
transformações nas glocal. cidadão tem na
relações políticas locais comunidade em que
e globais geradas pelo vive e participa.
desenvolvimento das
tecnologias digitais de
informação e
comunicação.
(EF09HI34) Discutir as
motivações da adoção
de diferentes políticas
econômicas na
América Latina, assim
como seus impactos
sociais nos países da
região.
447
ao fenômeno do
incluindo os
movimentos
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migratórios e os
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choques entre
diferentes grupos e
culturas.
(EF09HI36) Identificar
e discutir as
diversidades
identitárias e seus
significados históricos
no início do século XXI,
combatendo qualquer
forma de preconceito e
violência.
448
CIÊNCIAS HUMANAS
449
ECOFORMAÇÃO, METAFORMAÇÃO.
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Z convivências. que com ele como humanos
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ECOFORMAÇÃO, METAFORMAÇÃO.
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Z
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I
documentos históricos, Caracterizar pelo aluno e assim possa ser
(EF41HIIN) Caracterizar Perceber-se no valorizando os os processos de revisado.
os diferentes tipos de processo de produção que
II UNIDADE
trabalho humano.
elementos humanos e Elaborar atividades a
TRABALHO trabalho sem
Trabalho naturais do espaço exigem partir da vida cotidiana do
EM QUE exploração e com a habilidades
remunerado e glocal. aluno, seus cenários e a
CONSISTE. utilização das especificas.
trabalho
capacidades Eleição de temas relação deste com o mundo
T
I voluntário.
T pessoais. históricos que falem global.
S
Trabalho Entender o
dos povos que deram Utilizar o processo de
masculino e origem a comunidade processo de aprendizagem analisando
trabalho local, bem como produção como falas, escritas, produções,
feminino. registros do território uma forma de relações e conclusões sobre
C
Í
(EF42HIIN) Identificar municipal ontem e hoje. garantir a as novas aprendizagens e o
os diferentes tipos de Perceber-se no Utilização das TIC sobrevivência mundo do qual faz parte.
III UNIDADE trabalho no mundo no mundo
processo de para registros dos Considerar os
Diferentes tipos globalizado formação e elementos históricos e capitalista.
conhecimentos oriundos de
de trabalho. desenvolvimento de identitários da história outras áreas do
capacidades que municipal. conhecimento como
lhes permitam fortalecimento da
entrar para o aprendizagem no processo.
processo de
produção laboral.
451
I UNIDADE. (EF43HIIN) Identificar Perceber-se como Métodos ativos que Descrever o Acompanhar o processo
O que é ser as diferentes habilidades ser capaz de incluam as novas que são de ampliação e produção do
O. profissional? que fazem do ser humano desenvolver e tecnologias como habilidades e a conhecimento por meio das
à O que é um bom profissional para adquirir diferentes mecanismos de importância atividades diárias, de forma
Mercado de a sociedade. habilidades de pesquisa, elaboração e destas para o que seja possível identificar
ECOFORMAÇÃO, METAFORMAÇÃO.
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Z
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ECOFORMAÇÃO, METAFORMAÇÃO.
TRANSVERSALIDADE FUNDANTES
Z convivências.
TRANSVERSALIDADE FUNDANTES
I que com ele interpretação de como humanos o que não foi compreendido
convive, suas documentos históricos, e as diferenças pelo aluno e assim possa ser
vivencias e valorizando os que nos revisado.
identidades. diferenciam.
elementos humanos e Elaborar atividades a
Entender e
(EF47HIIN) Identificar o naturais do espaço partir da vida cotidiana do
II UNIDADE descrever as
glocal. aluno, seus cenários e a
QUEM SOU O que é que é produção e as Compreender o produções
T
I E O OUTRO. diferentes formas de papel dos Eleição de temas relação deste com o mundo
T
S produção? humanas e suas
produção existentes nas indivíduos nos históricos que falem global.
Como se consequências
sociedades atuais. processos de dos povos que deram Utilizar o processo de
produz? para a vida na
produção, origem a comunidade aprendizagem analisando
terra.
escravidão, local, bem como falas, escritas, produções,
Identificar a
exploração, registros do território relações e conclusões sobre
(EF48HIIN) Caracterizar distribuição dos
produção e lucro. municipal ontem e hoje. as novas aprendizagens e o
III UNIDADE produtos pelas
os diferentes produtos das Utilização das TIC mundo do qual faz parte.
Para que se populações
sociedades atuais como Identificar as para registros dos Considerar os
produz? naturais, industriais, diferentes origem considerando os
elementos históricos e conhecimentos oriundos de
O que se ganha agrícolas, animais... dos produtos e seus termos de
identitários da história outras áreas do
com a produção. processos de igualdade e
municipal. conhecimento como
produção. desigualdade.
fortalecimento da
aprendizagem no processo.
453
ESPECIFICDADE DA REDE
INHAMBUPE – BA – 2020
454
Observações:
Faz-se necessário justificar que essa parte diversificada busca ser trabalhada por
“eixos temáticos, considerando-se as possibilidades de limitar a dispersão do
conhecimento, visando a organização do trabalho pedagógico, permitindo o atendimento
às diversas regionalidades/territórios com foco no PPP e na Matriz Curricular,
previamente selecionados pela Unidade Escolar, permitindo a progressão entre os anos
de ensino”. (BAHIA, 2019) Compete salientar que esta organização foi elaborada de
forma a atender as unidades e série de tal maneira que ao concluir o EFII os alunos
tenham amplo conhecimento da História Local, para isso foram construídas habilidades
especificas relativas ao município.
HISTÓRIA Origem. Estudo da (EF01HIIN) identificar e Conhecer os Métodos ativos que Compreender Acompanhar o processo
INTERDISCIPLINARIDADE/MULTIREFERENCIALIDADE INTERCRITICA
LOCAL: - Primeiros povos primeira Tribo que descrever as principais aspectos incluam as novas as origens do de ampliação e produção do
O. – Kiriris. povoava a região. características dos da formação tecnologias como povo conhecimento por meio das
à A História de primeiros povos que histórica de
- Origem do nome Conhecer os mecanismos de inhambupense. atividades diárias, de forma
Inhambupe. da cidade – costumes desses deram origem ao Inhambupe como pesquisa, elaboração e Saber explicar que seja possível identificar
ECOFORMAÇÃO, METAFORMAÇÃO.
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Z
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HISTÓRIA Origem. Quem eram os (EF05HIIN) Identificar Reconhecer nas Métodos ativos que Compreender Acompanhar o processo
LOCAL: - Primeiros povos Kiriris? os principais aspectos dos práticas cotidianas incluam as novas o papel dos de ampliação e produção do
O. – Kiriris. - Atualidade: vivem povos Kiriris na características tecnologias como Kiriris no conhecimento por meio das
à A História de atualidade. herdadas dos povos
- Cultura no município de mecanismos de processo de atividades diárias, de forma
Inhambupe. indígena: Olindina. Kiriris como nosso pesquisa, elaboração e povoamento e que seja possível identificar
ECOFORMAÇÃO, METAFORMAÇÃO.
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Z
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I antepassado.
- Culinária. - Como viviam, interpretação de colonização dos o que não foi compreendido
- Religião. como se documentos históricos, povos indígenas pelo aluno e assim possa ser
Identificar o
- Economia. alimentavam. valorizando os na história do revisado.
legado dos Kiriris
- Língua.
para Inhambupe e
elementos humanos e Brasil. Elaborar atividades a
- Habitação. - A mudança da (EF06HIIN) Descrever os municípios naturais do espaço Identificar e partir da vida cotidiana do
- A História do língua tupi para a os principais alimentos vizinhos. glocal. descrever como aluno, seus cenários e a
T
I
T Rio Inhambupe. língua portuguesa. consumidos e produzidos Eleição de temas funcionava a relação deste com o mundo
S
pelos indígenas. históricos que falem religião, língua, global.
Analisar a atual dos povos que deram cultura e Utilizar o processo de
- O rio Inhambupe. (EF07HIIN) Caracterizar situação do Rio origem a comunidade economia aprendizagem analisando
os elementos da cultura Inhambupe, nome local, bem como indígena no falas, escritas, produções,
C
Í indígena existente na dado pelos Kiriris. registros do território Inhambupe de relações e conclusões sobre
cultura inhambupense na
municipal ontem e hoje. Cima. as novas aprendizagens e o
atualidade.
Utilização das TIC Relacionar a mundo do qual faz parte.
para registros dos origem do Rio Considerar os
elementos históricos e Inhambupe com conhecimentos oriundos de
identitários da história a cultura local outras áreas do
municipal. do município. conhecimento como
fortalecimento da
aprendizagem no processo.
458
HISTÓRIA Primeiras Estudo das (EF08HIIN) Identificar Compreender as Métodos ativos que Aprender e Acompanhar o processo
INTERDISCIPLINARIDADE/MULTIREFERENCIALIDADE INTERCRITICA
LOCAL: famílias que aqui primeiras famílias os primeiros grupos origens históricas incluam as novas valorizar as suas de ampliação e produção do
O. chegaram. que povoaram familiares que das quais fazem tecnologias como origens a partir conhecimento por meio das
à A História de Processo de Inhambupe depois contribuíram com o parte. mecanismos de da identificação atividades diárias, de forma
Inhambupe. povoamento e dos elementos
povoamento – A dos indígenas. pesquisa, elaboração e que seja possível identificar
ECOFORMAÇÃO, METAFORMAÇÃO.
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Z
TRANSVERSALIDADE FUNDANTES
I crescimento do do passado e do
construção da Legado das interpretação de o que não foi compreendido
município. presente
Capela e do primeiras famílias documentos históricos, pelo aluno e assim possa ser
Sentir-se inhambupense.
cemitério. para Inhambupe. (EF09HIIN) Descrever a valorizando os revisado.
pertencente a uma
Primeiros Identificação de chegada das diferentes das linhas religiosas elementos humanos e Analisar Elaborar atividades a
Terreiros de familiares religiões ao município de aqui existentes, naturais do espaço como o passado partir da vida cotidiana do
Inhambupe. pertencentes a estas Inhambupe, práticas e atentando para suas glocal. contribui para o aluno, seus cenários e a
T
I
T Construção da famílias. valores sociais. origens, Eleição de temas processo de relação deste com o mundo
S
Paroquia do Identificação dos reconhecimento e históricos que falem formação de global.
Divino Espirito templos religiosos (EF10HIIN) Conhecer a valorização. dos povos que deram uma cultura. Utilizar o processo de
Santo. que aqui chegaram. importância de origem a comunidade aprendizagem analisando
C Chegada dos Inhambupe como único Identificar vultos local, bem como falas, escritas, produções,
Í município do Brasil que
templos religiosos que registros do território Entender, relações e conclusões sobre
possui Cemitério Espirita entraram para a
protestantes. municipal ontem e hoje. valorizar e as novas aprendizagens e o
e Cemitério Civil. história de Utilização das TIC conhecer as mundo do qual faz parte.
Inhambupe.
para registros dos diferentes Considerar os
elementos históricos e religiões que conhecimentos oriundos de
identitários da história forma a outras áreas do
municipal. identidade conhecimento como
religiosa de fortalecimento da
Inhambupe. aprendizagem no processo.
459
HISTÓRIA Formação O processo de (EF11HIIN) Identificar Sentir-se Métodos ativos que Conhecer e Acompanhar o processo
LOCAL: Política de construção política os elementos históricos pertencente a incluam as novas descrever a de ampliação e produção do
O. Inhambupe – o do Município. que contribuíram para a comunidade local, tecnologias como história local e conhecimento por meio das
à A História de formação e emancipação
processo de Intendências. identificado seus mecanismos de seu processo de atividades diárias, de forma
Inhambupe. emancipação. do Município. antepassados. construção
Município. pesquisa, elaboração e que seja possível identificar
ECOFORMAÇÃO, METAFORMAÇÃO.
TRANSVERSALIDADE FUNDANTES
Z
TRANSVERSALIDADE FUNDANTES
I política até a
Território original interpretação de o que não foi compreendido
Antes e depois (EF12HIIN) Caracterizar Valorizar a documentos históricos,
emancipação.
pelo aluno e assim possa ser
da emancipação. e emancipações. o processo histórico de cultura local como
valorizando os revisado.
formação política do heranças que são Identificar as
O Primeiro Município de Inhambupe. práticas até a
elementos humanos e
diferenças de Elaborar atividades a
atualidade. naturais do espaço partir da vida cotidiana do
Intendente Intendência e
Municipal. (EF13HIIN) Descrever as glocal. aluno, seus cenários e a
T Município e seu
I
T visitas históricas de Valorizar o Eleição de temas relação deste com o mundo
S processo
Antônio Conselheiro e passado como históricos que falem global.
T administrativo.
E Lampião às terras de elemento formador dos povos que deram Utilizar o processo de
Inhambupe. do presente, origem a comunidade aprendizagem analisando
C
Í
reconhecendo e local, bem como Identificar falas, escritas, produções,
preservando a registros do território fator históricos relações e conclusões sobre
história local. municipal ontem e hoje. que marcam o as novas aprendizagens e o
Utilização das TIC processo de mundo do qual faz parte.
para registros dos formação e Considerar os
elementos históricos e administração conhecimentos oriundos de
identitários da história dos primeiro outras áreas do
municipal. intendentes conhecimento como
municipais. fortalecimento da
aprendizagem no processo.
460
REFERENCIAL CURRICULAR INHAMBUPENSE
COMPONENTE CURRICULAR – HISTÓRIA ENSINO FUNDAMENTAL II – 7º ANO – II Unidade
TEMA MOTIVADOR - TEMAS INTEGRADORES – PARTE DIVERSIFICADA – HISTÓRIA LOCAL – HINO DE INHAMBUPE
TRANSVERSALIDADES AMPLIADAS – Identidade, pertencimento, Origem, Mudanças, Permanências, Transformações.
EXPECTATI-
SABER SER PRINCIPIOS VAS DE
HISTÓRIA A história do Ninho de gênios. (EF14HIIN) Identificar e Sentir-se Métodos ativos que Conhecer e Acompanhar o processo
LOCAL: Hino de Antônio Batista conhecer a história e representado por incluam as novas identificar o de ampliação e produção do
O. Inhambupe. de Figueirêdo. composição do Hino de um Hino que marca tecnologias como nome e o autor conhecimento por meio das
à A História de Inhambupe como a nacionalidade de do Hino Local.
Letra e música do mecanismos de atividades diárias, de forma
Inhambupe. Autor do Hino Hino – Estudo e
representação de um um povo. pesquisa, elaboração e que seja possível identificar
ECOFORMAÇÃO, METAFORMAÇÃO.
TRANSVERSALIDADE FUNDANTES
Z
Saber cantar o
TRANSVERSALIDADE FUNDANTES
I de Inhambupe. povo.
representações na interpretação de o que não foi compreendido
Valorizar a documentos históricos, hino e pelo aluno e assim possa ser
letra do Hino.
Letra do Hino de cultura local como identificar sua
Inhambupe. Compreensão das (EF15HIIN) Identificar o heranças que são
valorizando os revisado.
elementos humanos e origem. Elaborar atividades a
estrofes e primeiro intendente como práticas até a
representações também autor do Hino atualidade. naturais do espaço partir da vida cotidiana do
locais. Inhambupense. glocal. Compreender aluno, seus cenários e a
T
I
T Sentir pertencente Eleição de temas o que quer dizer relação deste com o mundo
S
a uma comunidade históricos que falem a letra do hino global.
(EF16HIIN) Estudar e cuja representação dos povos que deram sobre a Utilizar o processo de
compreender a letra do do hino é um origem a comunidade aprendizagem analisando
Hino de Inhambupe como população local.
C orgulho. local, bem como falas, escritas, produções,
Í elemento identitário de registros do território relações e conclusões sobre
um povo.
municipal ontem e hoje. as novas aprendizagens e o
Utilização das TIC mundo do qual faz parte.
para registros dos Considerar os
elementos históricos e conhecimentos oriundos de
identitários da história outras áreas do
municipal. conhecimento como
fortalecimento da
aprendizagem no processo.
461
HISTÓRIA O escudo de Como a (EF17HIIN) Identificar Sentir-se Métodos ativos que Reconhecer e Acompanhar o processo
LOCAL: Inhambupe e suas municipalidade é os símbolos oficiais que representado pelos incluam as novas descrever o de ampliação e produção do
representações. representada – representam a identidade símbolos oficiais do tecnologias como escudo conhecimento por meio das
O.
à A História de A bandeira de elementos local. município. mecanismos de municipal como atividades diárias, de forma
Inhambupe. Inhambupe – identitarios. pesquisa, elaboração e um elemento que seja possível identificar
A bandeira e a Reconhecer
ECOFORMAÇÃO, METAFORMAÇÃO.
TRANSVERSALIDADE FUNDANTES
Z
TRANSVERSALIDADE FUNDANTES
HISTÓRIA Inhambupe do As festas (EF20HIIN). Identificar Perceber-se nas Métodos ativos que Explicar as Acompanhar o processo
LOCAL: passado. populares do as festas populares do manifestações incluam as novas festas populares de ampliação e produção do
O. Blocos de passado: Micaretas. passado em Inhambupe. culturais do passado tecnologias como do passado de conhecimento por meio das
à A História de Micareta. Bailes de que deram origem mecanismos de Inhambupe e atividades diárias, de forma
Inhambupe. Baile de Micareta. as que existem na pesquisa, elaboração e suas riquezas que seja possível identificar
ECOFORMAÇÃO, METAFORMAÇÃO.
TRANSVERSALIDADE FUNDANTES
Z
TRANSVERSALIDADE FUNDANTES
I Micareta. Blocos de (EF21HIIN) Caracterizar atualidade. interpretação de culturais. o que não foi compreendido
Micareta. as Micaretas – Carnaval Respeitar e documentos históricos, Descrever os pelo aluno e assim possa ser
Festa da Lavagem fora de época em valorizar as festas
valorizando os elementos revisado.
da Igreja. Inhambupe no passado. populares do
passado como
elementos humanos e humanos e Elaborar atividades a
representações de naturais do espaço culturais que partir da vida cotidiana do
(EF22HIIN) Descrever uma identidade. glocal. faziam parte da aluno, seus cenários e a
T
I
T os elementos que se Eleição de temas Micareta Local. relação deste com o mundo
S
faziam presente na históricos que falem Entender as global.
lavagem da Igreja – dos povos que deram festas populares Utilizar o processo de
Sincretismo Religioso. origem a comunidade como aprendizagem analisando
C
Í
local, bem como manifestações falas, escritas, produções,
registros do território culturais de um relações e conclusões sobre
municipal ontem e hoje. povo. as novas aprendizagens e o
Utilização das TIC mundo do qual faz parte.
para registros dos Considerar os
elementos históricos e conhecimentos oriundos de
identitários da história outras áreas do
municipal. conhecimento como
fortalecimento da
aprendizagem no processo.
463
HISTÓRIA As Festas As festas Juninas (EF23HIIN) Identificar Sentir-se Métodos ativos que Descrever os Acompanhar o processo
LOCAL: Juninas do no passado de os elementos que representado a incluam as novas elementos de ampliação e produção do
O. passado. Inhambupe e as compunhas e partir das tecnologias como conhecimento por meio das
formadores das
à A História de A Festa de riquezas das caracterizavam as festas manifestações mecanismos de atividades diárias, de forma
Inhambupe. Juninas nas comunidades Festas Juninas
Nossa Senhora da comunidades. culturais do passado pesquisa, elaboração e que seja possível identificar
ECOFORMAÇÃO, METAFORMAÇÃO.
no passado.
TRANSVERSALIDADE FUNDANTES
Z
As –
TRANSVERSALIDADE FUNDANTES
I Conceição. tradições de Inhambupe no passado inhambupense interpretação de Identificar as o que não foi compreendido
A Lavagem da locais nas festas – as tradições. valores e
documentos históricos, tradições locais pelo aluno e assim possa ser
Igreja. populares: Festa da identidades.
valorizando os revisado.
A lenda do Lavagem da Igreja que não existem
– Sincretismo (EF23HIIN) Descrever Entender as
elementos humanos e mais na Elaborar atividades a
Lobisomem.
Religioso – os elementos que manifestações naturais do espaço atualidade. partir da vida cotidiana do
glocal. aluno, seus cenários e a
T
Joãozinho da compunham o sincretismo culturais como Caracterizar a
I
T Gomeia – O Rei do religioso representados na representações das Eleição de temas lenda do relação deste com o mundo
S
Candomblé´. Lavagem da Igreja no identidades de um históricos que falem lobisomem global.
A lenda do passado de Inhambupe. povo. dos povos que deram como elemento Utilizar o processo de
Lobisomem. origem a comunidade cultural místico aprendizagem analisando
(EF24HIIN) Explicar a Compreender a local, bem como falas, escritas, produções,
C
Í
lenda do Lobisomem do passado –
importância da registros do território relações e conclusões sobre
como um elemento crença de um
valorização e municipal ontem e hoje. as novas aprendizagens e o
cultural do Inhambupe permanência das povo e de uma
místico. Utilização das TIC época. mundo do qual faz parte.
festas locais como
para registros dos Considerar os
formadoras de
identidades. elementos históricos e conhecimentos oriundos de
identitários da história outras áreas do
municipal. conhecimento como
fortalecimento da
aprendizagem no processo.
464
HISTÓRIA Inhambupe na A descrição da (EF25HIIN) Identificar Sentir-se Métodos ativos que Descrever as Acompanhar o processo
LOCAL: Literatura terra, do homem e os elementos que valorizado pela incluam as novas características de ampliação e produção do
O. Nacional: da guerra de caracterizam a terra, o cultura local e pela tecnologias como identitarias do conhecimento por meio das
à A História de Na Obra “Os Canudos no livro homem e a guerra na obra literatura nacional. mecanismos de homem atividades diárias, de forma
Inhambupe. Sertões”. “Os Sertões”, no de Euclides da Cunha pesquisa, elaboração e sertanejo na que seja possível identificar
ECOFORMAÇÃO, METAFORMAÇÃO.
TRANSVERSALIDADE FUNDANTES
Z
No
TRANSVERSALIDADE FUNDANTES
I Filme: qual são como representação local. interpretação de obra de o que não foi compreendido
Conselheiro - O identificados Euclides da
documentos históricos, pelo aluno e assim possa ser
Cinema de elementos Cunha, Os
valorizando os revisado.
Inhambupe. inhambupenses. (EF26HIIN) Descrever Identificar-se com Sertões.
elementos humanos e Elaborar atividades a
Inhambupe na os elementos do filme de os elementos
A representação Antônio Conselheiro sertanejos descritos naturais do espaço Explicar a partir da vida cotidiana do
obra de Antônio
torres. Inhambupense no como identidade local. na obra Os Sertões glocal. lenda do aluno, seus cenários e a
T
I
T Filme sobre de Euclides da Eleição de temas lobisomem na relação deste com o mundo
S
Antônio Cunha. históricos que falem cultura local e global.
Conselheiro. dos povos que deram nacional. Utilizar o processo de
(EF27HIIN) Descrever a Reconhecer a origem a comunidade aprendizagem analisando
C Inhambupe na caracterização de importância de local, bem como Compreender falas, escritas, produções,
Í Inhambupe sob o olhar de
obra de Antônio Antônio Torres registros do território a importância relações e conclusões sobre
Torres – filho do Antônio torres. como autor de rica municipal ontem e hoje. da literatura as novas aprendizagens e o
Junco, atual Sátiro (Academia Brasileira de literatura local. nacional na
Letras). Utilização das TIC mundo do qual faz parte.
Dias que na época divulgação da
pertencia a
para registros dos
cultural local. Considerar os
Inhambupe – Faz elementos históricos e conhecimentos oriundos de
parte da Academia identitários da história outras áreas do
Brasileira de Letras. municipal. conhecimento como
fortalecimento da
aprendizagem no processo.
465
HISTÓRIA As Como são as (EF28HIIN) Identificar Identificar-se Métodos ativos que Descrever e Acompanhar o processo
INTERDISCIPLINARIDADE/MULTIREFERENCIALIDADE INTERCRITICA
LOCAL: manifestações manifestações as principais como elemento incluam as novas reconhecer a de ampliação e produção do
culturais e culturais de características das participativo no tecnologias como importância das conhecimento por meio das
O.
A História de identitarias do Inhambupe na manifestações populares processo de festejos mecanismos de manifestações atividades diárias, de forma
à Inhambupe. atualidade. de Inhambupe. populares e de
Inhambupe Atual. pesquisa, elaboração e culturais como que seja possível identificar
identidade de um interpretação de ritos da história o que não foi compreendido
ECOFORMAÇÃO, METAFORMAÇÃO.
TRANSVERSALIDADE FUNDANTES
Z
A lavagem da
TRANSVERSALIDADE FUNDANTES
I povo.
Festas documentos históricos, de um povo. pelo aluno e assim possa ser
Igreja na atualidade. (EF29HIIN) Descrever as
populares e valorizando os revisado.
principais características Perceber-se como
arrastões. elementos humanos e Explicar as Elaborar atividades a
Os arrastões da lavagem da Igreja e elemento cultural
das Festas Juninas ontem naturais do espaço diferentes partir da vida cotidiana do
juninos e na que se manifesta a
Lavagem da Igreja, e hoje. glocal. manifestações aluno, seus cenários e a
Festas partir das
Eleição de temas culturais como relação deste com o mundo
T populares das representações
I
T
S
As Festas de sociais e locais.
históricos que falem modo de global.
comunidades e (EF30HIIN) Identificar dos povos que deram percepção de Utilizar o processo de
cunho religioso,
sua gastronomia. como se as Festas Religiosas e origem a comunidade um grupo social aprendizagem analisando
manifestam. suas identidades de fé Respeitar e local, bem como e cultural. falas, escritas, produções,
como a representação de registros do território
C
Í Festas valorizar as relações e conclusões sobre
um Estado Laico.
Religiosas da diferentes municipal ontem e hoje. as novas aprendizagens e o
Utilização das TIC Identificar os mundo do qual faz parte.
atualidade: matriz manifestações
elementos
africana, culturais como para registros dos Considerar os
elementos históricos e culturais
Neopentecostais, elemento conhecimentos oriundos de
identitários da história herança dos
Católicas, característico de um outras áreas do
municipal. índios, africanos
Espiritas. povo e de uma conhecimento como
e europeus para
crença. fortalecimento da
o povo
aprendizagem no processo.
inhambupense.
466
HISTÓRIA A musicalidade Os compositores (EF31HIIN) Identificar Sentir-se Métodos ativos que Explicar as Acompanhar o processo
LOCAL: local: As vozes de de Inhambupe os principais representado pela incluam as novas diferentes de ampliação e produção do
O. Inhambupe. ontem e hoje. compositores de musicalidade local. tecnologias como manifestações conhecimento por meio das
à A História de Inhambupe que se culturais como
mecanismos de atividades diárias, de forma
Inhambupe. As danças A musicalidade tornaram destaque Respeitar as pesquisa, elaboração e representação e que seja possível identificar
ECOFORMAÇÃO, METAFORMAÇÃO.
TRANSVERSALIDADE FUNDANTES
Z
TRANSVERSALIDADE FUNDANTES
HISTÓRIA A Literatura A literatura local, (EF34HIIN) Reconhecer Entender as Métodos ativos que Explicar a Acompanhar o processo
LOCAL: atual: os escritores de as diferentes diferentes incluam as novas formação de ampliação e produção do
O. escritores de Inhambupe. manifestações culturais manifestações tecnologias como cultural de um conhecimento por meio das
à A História de locais. culturais como povo a partir
Inhambupe. - Cordelistas. mecanismos de atividades diárias, de forma
Inhambupe. - Historiadores. identidade de um pesquisa, elaboração e das que seja possível identificar
ECOFORMAÇÃO, METAFORMAÇÃO.
TRANSVERSALIDADE FUNDANTES
Z
TRANSVERSALIDADE FUNDANTES
Por sua vez a Geografia tem muito a contribuir, pois é uma ciência primordial para
a leitura do mundo, pensar no ensino dessa ciência é articular a leitura do mundo a leitura
da palavra, por isso a leitura do espaço oferece grandes contribuições, pois traz em si as
marcas da vida humana. Para Paulo Freire (2003, p. 11).
A leitura do mundo procede a leitura da palavra, daí que a posterior leitura desta
não possa prescindir da continuidade da leitura daquele. Linguagem e realidade se
prendem dinamicamente. A compreensão do texto a ser alcançada por sua leitura
crítica implica a percepção das relações entre o texto e o contexto. (FREIRE,
2003, p.11)
ciência que se fará presente na realidade, pois através dela o sujeito será capaz de
ampliar os seus conhecimentos advindos de sua experiência com espaço vivido.
Dessa relação, surge o espaço em que vive: o espaço geográfico, produto histórico e
social formado pelo conjunto dos elementos naturais e dos objetos humanos.
Contudo, o educando não pode ser visto apenas como um objeto, mas sim
como sujeito, dono do seu próprio desenvolvimento, todavia para que isso aconteça é
preciso inserir o aluno no processo de ensino aprendizagem de forma que ele possa
compreender e transformar o meio em que vive, sendo ele o protagonista de sua própria história.
Portanto, a contextualização dos temas a serem estudados no Componente Curricular
Geografia, terá função de permitir aos educandos uma análise crítica da realidade e da
relação do eu com o outro, pois estes devem se colocar de forma propositiva diante dos
problemas enfrentados na família, na comunidade, no trabalho, na escola e nas
instituições das quais participam e convivem. Diante disso, tem-se uma tomada de
consciência sobre as responsabilidades, os direitos e deveres políticos e sociais, com
o intuito de efetivamente tornar o aluno agente de mudanças e
transformações para o planeta, para o estado e município. Segundo o DCRB (2019, p.
404)
.
As competências de Geografia a serem desenvolvidas no Ensino Fundamental
estão voltadas para a produção de um sujeito reflexivo e comprometido com a
intervenção social através da tomada de consciência de si, do outro, de sua
localidade e do mundo. A partir da BNCC, são propostas sete competências
básicas que transmitam pelo direito de aprendizagem construído a partir da prática
reflexiva argumentação, aplicação e produção de conhecimentos sobre a vida
coletiva, interação entre a sociedade e natureza, com uso dos conhecimentos
cartográficos e técnicas de investigação geográfica.
As noções de espaço e tempo, além das relações do ser humano com os meios
sociais e naturais, vem sendo alteradas intensamente. A apreensão do
conhecimento e a compreensão crítica do mundo, com o reconhecimento de suas
semelhanças, diferenças, diversidades e desigualdades, trona-se, cada dia mais,
condições indispensáveis para a construção de uma sociedade mais justa e
igualitária. (DCRB, 2019, p. 402).
Nesse sentido, a escola tem o dever de oferecer aprendizagens ativas, tendo como
prioridade a formação de sujeitos éticos, críticos, autônomos, conscientes a respeito de si
e do outro, fica evidente que para compreender o eu e o outro, a partir do ensino da
Geografia é preciso criar possibilidades dentro do processo de ensino-aprendizagem, ou
seja, abrir meios de contato na sala de aula possibilitando o processo do conhecimento,
sendo a sala de aula como um espaço histórico ou espaço vivido, onde as relações se
conectam e se manifesta o cotidiano escolar, é preciso permitir a participação do outro,
pois este pensa algo que é diferente e que é preciso ser respeitado, toda e qualquer
relação com o outro gera o saber que mobiliza um processo de construção do eu e do
outro, para Bernard Charlot:
SOCIEDADE
AÇÕES ESPAÇO
NATUREZA
GEOGRÁFICO
OBJETOS E
AÇÕES
Portanto, o professor de geografia tem que saber o que os alunos pensam sobre
os conceitos-chaves desta ciência, como: Espaço, Região, Território, Paisagem e
Lugar. Para que se possa aproveitar o que os educandos já sabem de coerente e
superar o erro que eles possuem sobre tais conceitos. Sendo assim, o professor
de geografia estará despertando a curiosidade de seus educandos, que através de
um processo de aprendizagem passará de ingênuo para a epistemológica
(FREIRE, 2005, p. 14).
ORGANIZADORES CURRICULARES
PARTE DIVERSIFICADA
ENSINO FUNDAMENTAL II
6º AO 9º ANO.
(em construção)
478
EIXOS SABER ESPECIFICIDADE SABER SER SABER SER PRINCÍPIOS EXPECTATIVA DE AVALIAÇÃO
TEMÁTICOS LOCAL METODOLOGICOS APRENDIZAGENS FORMACIONAL
INTERDISCIPLINARIEDADE/MULTIREFERENCIALIDADE INTERCRÍTICA –
TRANSVERSALIDADES FUNDANTES
para os povos originários.
(EF06GE03) Descrever os
movimentos do planeta e
sua relação com a circulação
METAFORMAÇÃO
geral da atmosfera, o tempo
atmosférico e os padrões
climáticos.
(EF06GE04) Descrever o
ciclo da água, comparando o
escoamento superficial no
ambiente urbano e rural,
reconhecendo os principais
componentes da morfologia
das bacias e das redes
hidrográficas e a sua
localização no modelado da
superfície terrestre e da
cobertura vegetal.
479
APRENDIZAGENS
TRANSVERSALIDADES FUNDANTES
sociedade e as Geografia, como as relação do homem processo de Geografia, a
relações humanas. diferentes sociedades com a natureza e formação das avaliação
se relaciona com a sua interferência na sociedades formacional
natureza na transformação do humanas e o
construção do espaço. funcionamento da
espaço. natureza.
Reconhecer as
manifestações da Valorizar e utilizar
relação entre os conhecimentos
sociedade e geográficos no
natureza. cotidiano.
480
Apresentação
Introdução
que adentrou a terra brasilis a partir de 1500, já encontrando aqui um fluxo contínuo de
povos e nações indígenas que circulavam por este imenso território. Esta característica é
notada pelo historiador da religião, Artur César Isaia:
A colonização portuguesa, a partir do padroado real, imprimiu uma base cristã ibérica que
acompanhou até os dias atuais os desdobramentos da História do Brasil, vindo a se tornar
a maior nação católica do mundo. Os diversos grupos escravos africanos trazidos ao
Brasil em um período de duzentos anos inseriram na matriz brasileira um componente
religioso diversos, porém ligados às tradições espirituais da África, dando origem a
hibridações com o catolicismo e as religiões indígenas, como já dizia Freyre:
1988
A nova Constituição diz no artigo 210, parágrafo primeiro: "O ensino religioso, de
matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários normais das escolas públicas de
ensino fundamental". O artigo 5 define: "é inviolável a liberdade de consciência e de
crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da
lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias". No artigo 19, consta: É vedado à
União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
1996
O texto da Lei de Diretrizes e Bases (LDB 9394/96), de dezembro de 1996, definia:
"O ensino religioso, de matrícula facultativa, constitui disciplina dos horários normais das
escolas públicas de ensino fundamental, sendo oferecido, sem ônus para os cofres
públicos, de acordo com as preferências manifestadas pelos alunos ou por seus
responsáveis, em caráter:
1997
Em julho, passa a vigorar uma nova redação do artigo 33 da LDB 9394/96 (a lei n.º
9.475): "O ensino religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da formação básica
484
do cidadão e constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino
fundamental, assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas
quaisquer formas de proselitismo.
2009
- Aprovação pelo Congresso Nacional do Acordo Brasil-Santa Sé, assinado pelo
Executivo em novembro de 2008. O acordo cria novo dispositivo, discordante da LDB em
vigor:
"Art. 11 - A República Federativa do Brasil, em observância ao direito de liberdade
religiosa, da diversidade cultural e da pluralidade confessional do País, respeita a
importância do ensino religioso em vista da formação integral da pessoa.
ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários normais das
escolas públicas de ensino fundamental.”
A proteção estatal à liberdade religiosa possibilita, dessa forma, tanto a mudança
de religião conforme as preferências pessoais dos indivíduos, quanto à formação de
novos grupos religiosos, de maneira que o indivíduo passa a ter o direito legal de construir
sua identidade religiosa como bem entender, premissa fundamental para a compreensão
do que se chama “sincretismo religioso no Brasil”.
A educação religiosa é identificada como forte elemento civilizador, sendo, no
entanto, questionada em alguns de seus métodos, razão pela qual a legislação brasileira
tem se adaptado a essa realidade, buscando discutir no âmbito das políticas públicas a
inserção da cultura no contexto escolar.
A partir do comando constitucional, a disciplina de Ensino Religioso na escola
pública foi proposta por diferentes órgãos e em documentos oficiais, tais como: Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional, os Parâmetros Curriculares Nacionais, do
Ministério da Educação e do Desporto; os Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino
Religioso, do Fórum Nacional Permanente do Ensino Religioso; dentre outros.
A Nova Lei de Diretrizes e bases da Educação em seu artigo 33 - Lei n° 9.394 de
20 de dezembro de 1996 com redação dada pela Lei n° 9475, de 22 de julho de 1997 que
legisla sobre este assunto do seguinte modo:
Art. 33° - O ensino religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da formação
básica do cidadão e constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de
ensino fundamental, assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil,
vedadas quaisquer formas de proselitismo.
Por tais razões, toda e qualquer legislação no âmbito do ensino religioso deve ser
analisado à luz do art. 5º, VI da Constituição Federal de 1988, no sentido de que “é
inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos
cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção dos locais de culto e suas
liturgias”. Tal princípio engloba a liberdade de consciência, a liberdade de crença e a
liberdade de culto.
Para Pinto Ferreira, “a Liberdade Religiosa é o direito que tem o homem de adorar
a seu Deus, de acordo com sua crença e seu culto.” Segundo Emerson Giumbelli, as
condições associadas à liberdade religiosa são as seguintes:
(...) separação entre Estado e igrejas, não intervenção do Estado em assuntos
religiosos, restrições dos grupos confessionais ao espaço privado, igualdade das
associações religiosas perante a lei, garantia de pluralismo confessional e de escolha
individual.
O direito à liberdade de religião é inerente à condição humana, e a religiosidade é
um fenômeno sociológico que ganha importância jurídica, graças aos princípios
constitucionais, dentre eles o de liberdade.
A inviolabilidade da liberdade de consciência, de crença e de culto constitui a
resposta política adequada aos desafios do pluralismo religioso, permitindo desarmar o
potencial conflituoso entre as várias concepções.
Trata-se de um Estado Laico, que não se confunde com um Estado ateu, mas sim
um Estado onde se respeitam todos os credos e sua exteriorização. Assim sendo, não há
confusão com a Igreja, onde os legitimados são aqueles escolhidos pelo povo, pontuando
a importância da democracia em um Estado Laico.
O modelo de ensino religioso, estabelecido na Constituição Federal de 1988 e na
Lei de Diretrizes e Bases da Educação de 1996, assumiu um caráter pluralista, não
confessional, enfatizando os aspectos antropológicos das religiões e, portanto,
teoricamente desvinculado da Igreja católica.
Por outro lado, deve ser levado em consideração que o Estado brasileiro é laico e
o poder público deve manter-se independente em relação aos cultos religiosos ou igrejas,
protegendo e garantindo o livre exercício de todas as religiões, sempre com vistas ao
alcance do interesse público, com a garantia da liberdade religiosa, ampliando o espaço
conferido ao fenômeno religioso, sempre que forem invocadas pelos cidadãos as
garantidas legais.
Por fim, cumpre destacar que numa sociedade democrática como a brasileira, é
do interesse de todos a defesa do direito de escolha de cada um, respeitando a liberdade
487
dos demais. Dessa forma, qualquer forma de discriminação deve ser combatida na
escola, pois esta é um espaço plural em termos de pensamentos e manifestações,
devendo ser pregados o diálogo e a compreensão, em lugar do proselitismo e da
intolerância.
O CATOLICISMO NO BRASIL
de “terreiros” para o culto dos candomblés, em que se mistura a crença nos orixás
africanos com o espiritismo e o catolicismo. É preciso ter assistido alguma vez à festa de
Nossa Senhora das Candeias, seguida ou mesmo combinada no mesmo dia com a festa
de Iemanjá, “mãe-d’água”, ou acompanhar a famosa festa do Senhor do Bonfim,
confundido no espírito de muitos dos seus devotos com Oxalá, o principal Orixá, ou
deidade, do panteon oeste-africano, para se sentir quão ilusória é a ideia de que a
totalidade da população da Bahia é realmente católica.
Observações da mesma natureza podem fazer-se nas antigas áreas de cultura de
cana-de- açúcar, onde a maior parte dos escravos africanos foi concentrada, porém,
mesmo em algumas cidades do sul, como Porto Alegre, onde ainda hoje, apesar da maior
abundância de clero, de um sistema educacional católico mais forte e da influência do
protestantismo trazido pelos imigrantes da Europa Central, de acordo com observações
de Dante de Laytano, Melville J. Herskovits, Roger Bastide, existem mais de cem
daqueles “terreiros” sob formas muito mais disfarçadas, sem dúvida, ainda alimentados
pelo sincretismo religioso já referido. Muito embora venham fazendo oposição a tal
confusão, há muitos decênios, as autoridades eclesiásticas têm tido muito pouco êxito
nesse esforço e pode se afirmar, sem muito risco de erro, que aqueles cultos estão, por
diversas razões, numa fase de ressurgimento e de expansão em todo o país.
Para a BNCC do Ensino Fundamental I e II, a disciplina Ensino Religioso é um meio para
propiciar conhecimento sobre questões religiosas, culturais e estéticas, partindo das
manifestações religiosas explicitadas pelos estudantes.
Também é uma maneira de proporcionar entendimento quanto ao direito de
liberdade de consciência e manifestação da crença quanto para promover os direitos
humanos.
Assim como é para desenvolver habilidade e competências para aprimorar o
diálogo quanto ao posicionamento religioso, a fim de exercitar o respeito e a liberdade
entre as diversas concepções tidas por cada aluno, contribuindo, assim, no
desenvolvimento da formação de valores, princípios éticos e da cidadania.
Para que esses conhecimentos sejam efetivos aos estudantes, a BNCC do Ensino
Fundamental I e II divide os conteúdos da matéria de Ensino Religioso em unidades
temáticas, são elas:
1. Identidades e alteridades,
2. Manifestações religiosas,
491
símbolo é uma coisa que significa outra, o rito é um gesto que também aponta para outra
realidade.
Os rituais religiosos são geralmente realizados coletivamente em espaços e
territórios sagrados (montanhas, mares, rios, florestas, templos, santuários, caminhos,
entre outros), que se distinguem dos demais por seu caráter simbólico. Esses espaços
constituem-se em lócus de apropriação simbólico-cultural, onde os diferentes sujeitos se
relacionam, constroem, desenvolvem e vivenciam suas identidades religiosas.
Nos territórios sagrados frequentemente atuam pessoas incumbidas da prestação
de serviços religiosos. Sacerdotes, líderes, funcionários, guias ou especialistas, entre
outras designações, desempenham funções específicas: difusão das crenças e doutrinas,
organização
dos ritos, interpretação de textos e narrativas, transmissão de práticas, princípios e
valores etc. Portanto, os líderes exercem uma função pública, e seus atos e orientações
podem repercutir sobre outras esferas sociais, tais como economia, política, cultura,
educação, saúde e meio ambiente.
Esse conjunto de elementos (símbolos, ritos, espaços, territórios e lideranças)
integra a unidade temática Manifestações religiosas, em que se pretende proporcionar o
conhecimento, a valorização e o respeito às distintas experiências e manifestações
religiosas, e a compreensão das relações estabelecidas entre as lideranças e
denominações religiosas e as distintas esferas sociais.
Na unidade temática Crenças religiosas e filosofias de vida, são tratados aspectos
estruturantes das diferentes tradições/movimentos religiosos e filosofias de vida,
particularmente sobre mitos, ideia(s) de divindade(s), crenças e doutrinas religiosas,
tradições orais e escritas, ideias de imortalidade, princípios e valores éticos.
Os mitos são outro elemento estruturante das tradições religiosas. Eles
representam a tentativa de explicar como e por que a vida, a natureza e o cosmos foram
criados. Apresentam histórias dos deuses ou heróis divinos, relatando, por meio de uma
linguagem rica em simbolismo, acontecimentos nos quais as divindades agem ou se
manifestam.
O mito é um texto que estabelece uma relação entre imanência (existência
concreta) e transcendência (o caráter simbólico dos eventos).
Ao relatar um acontecimento, o mito situa-se em um determinado tempo e lugar e,
frequentemente, apresenta-se como uma história verdadeira, repleta de elementos
imaginários.
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implica abordar esses conhecimentos com base nas diversas culturas e tradições
religiosas, sem desconsiderar a existência de filosofias seculares de vida.
No Ensino Fundamental, o Ensino Religioso adota a pesquisa e o diálogo como
princípios mediadores e articuladores dos processos de observação, identificação,
análise, apropriação e ressignificação de saberes, visando o desenvolvimento de
competências específicas. Dessa maneira, busca problematizar representações sociais
preconceituosas sobre o outro, com o intuito de combater a intolerância, a discriminação e
a exclusão Por isso, a interculturalidade e a ética da alteridade constituem fundamentos
teóricos e pedagógicos do Ensino Religioso, porque favorecem o reconhecimento e
respeito às histórias, memórias, crenças, convicções e valores de diferentes culturas,
tradições religiosas e filosofias de vida.
O Ensino Religioso busca construir, por meio do estudo dos conhecimentos
religiosos e das filosofias de vida, atitudes de reconhecimento e respeito às alteridades.
Trata-se de um espaço de aprendizagens, experiências pedagógicas, intercâmbios e
diálogos permanentes, que
visam o acolhimento das identidades culturais, religiosas ou não, na perspectiva da
interculturalidade, direitos humanos e cultura da paz.
Tais finalidades se articulam aos elementos da formação integral dos estudantes,
na medida em que fomentam a aprendizagem da convivência democrática e cidadã,
princípio básico à vida em sociedade.
Considerando esses pressupostos, e em articulação com as competências gerais
da Educação Básica, a área de Ensino Religioso – e, por consequência, o componente
curricular de Ensino Religioso –, devem garantir aos alunos o desenvolvimento de
competências específicas.
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