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DE
EDUCAÇÃO JORDÃO -
AC
2015 - 2025
COMISSÃO DE ELABORAÇÃO
NeuzimarCornelio de Lima
Ensino Médio
GT3 DIVERSIDADE:
Técnica: Professora Belineide Lima Andrade
Membros:
META: 4, 12
GT4 EJA:
Técnica: Professora Maria Marissanta Marinho de Farias
Membros:
METAS:8, 9 e 10.
REPRESENTANTE DO CMDCA
AV. FRANCISCO DIAS S/Nº, CENTRO, CEP: 69.975-000, CNPJ: 84.306.497/0001-60. FONE/FAX: (68) 3464 - 1148
DECRETO/PMJ/N.º 041/2013
DECRETA:
Registre-se e Publique-se.
Art. 1º Fica aprovado o Plano Municipal de que trata o art. 135 da lei orgânica
do Município de Jordão para o período decenal 2015-2025, nos termos do art. 8º da Lei
nº 13.005 de 25 de junho de 2014, que instituiu o Plano Nacional de Educação.
CAPITULO I
DAS DIRETRIZES
CAPITULO II
DOS OBJETIVOS
Art. 5º As metas previstas no anexo único desta Lei serão cumpridas no período de
vigência do PME em conformidade com as estratégias especificas.
Art. 1º Fica aprovado o Plano Municipal de que trata o art. 135 da lei orgânica
do Município de Jordão para o período decenal 2015-2025, nos termos do art. 8º da Lei
nº 13.005 de 25 de junho de 2014, que instituiu o Plano Nacional de Educação.
CAPITULO I
DAS DIRETRIZES
CAPITULO II
DOS OBJETIVOS
Art. 5º As metas previstas no anexo único desta Lei serão cumpridas no período de
vigência do PME em conformidade com as estratégias especificas.
É com grande alegria que recebemos a população de Jordão aqui representada por
vários segmentos para a realização dessachamadapública,com intuito de elaboramos
metas e estratégias, que servirão na construção do Plano Municipal de Educação –
PMEde Jordão, com vigência de 2015 a 2025. Sua trajetória se iniciou 2013, com
Conferência Municipal de Educação. Em 2014 e 2015 foram retomados o planejamento,
a organização e levantamento de dados para seu diagnóstico. No ano de 2015,
desencadeou-se discussões acerca da política educacional a ser desenvolvida no
município com a participação da equipe da SEME, Conselho Municipal de Educação
(CME). O Plano Municipal de Educação (PME) se constituiu por meio do processo
democrático e participativo com a finalidade de trazer diretrizes e metas educacionais a
serem executados no período de 10 (dez) anos. Em 2014, foi constituída uma comissão
organizadora formada porsegmentos organizados, constituídos por representantes da
SEME, pela Sociedade Civil, por Instituições de Ensino, Associações, Sindicatos,
Conselho Municipal de Educação, entre outros. Desta comissão, formou-se a equipe
técnica, para a construção do documento final. O Plano Decenal de Jordãoestá integrado
ao Plano Estadual de Educação e ao Plano Nacional de Educação e, mais integrado
ainda, à realidade, e às políticas públicas do município. Tendo como principais
objetivos: garantir às crianças, à juventude e a pessoas adultas, boas condições de
acesso e permanência nas etapas e modalidades da Educação Infantil, do Ensino
Fundamental e da Eja, melhorando assim a qualidade da educação oferecida; Melhorar a
qualidade da educação, especialmente da Rede Municipal de Ensino, investindo-se
prioritariamente na formação continuada dos educadores; Promover a atuação de uma
gestão escolar democrática e participativa. No mês de novembro de 2014 e Abril de
2015 membros dosGTs (Grupos de Trabalho) participaramde uma formação com a
equipe técnica do conselho estadual de educação e da UNDIME, a fim de se obter
estratégias em todos os níveis e modalidades de ensino da zona urbana, zona rural e
indígenas, assim, os conhecimentos adquiridos nessa formação pelos membros dos GTs
foram aplicados na construção desse PME, A Conferência Municipal de Educação
realizou-se no mês de Julho de 2013, com um propósito de apresentar os objetivos,
metas e estratégias para a comunidade local. Na plenária, houve avaliação e votação das
propostas, bem como das propostas sugeridas no momento. Portanto, o Plano Municipal
de Educação (PME) de Jordão configura-se um documento que transcende o período
governamental. É um plano – em sua essência – de discussão, que foi construído para
permanente flexibilidade, a partir de avaliações periódicas que respeitem as
necessidades prementes do sistema educacional.
LISTA DE TABELAS
TABELA Nº 01 - ESTABELECIMENTOS DE ENSINO, POR DEPENDENCIA
ADMINISTRATIVA, SEGUNDA A ETAPA – MODALIDADE MINISTRADA,
NO ANO DE 2014.
TABELA Nº 2 – INDICADORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA/2010 A 2014.
TABELA Nº 3 – ASPECTOS EDUCACIONAIS DO MUNICIPIO – CENSO
2013/ALUNOS.
TABELA Nº 4 – CENSO 2013 / ESCOLAS.
TABELA Nº 5 - POPULAÇÃO EM IDADE ESCOLAR.
TABELA Nº 06 – TAXA DE ALUNOS QUE ESTÃO FORA DA ESCOLA (%).
TABELA Nº 07 – TAXA DE APROVAÇÃO, ABANDONO E REPROVAÇÃO.
TABELA Nº 08 – IDEBPARA A EDUCAÇÃO BÁSICA DO MUNICIPIO ANOS
INICIAS.
TABELA Nº 09 – IDEB PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA DO MUNICIPIO ANOS
FINAIS.
TABELA Nº 10 – PROVA BRASIL (DESEMPENHO MÉDIO).
TABELA Nº 11 - TAXA DE DISTORÇÃO IDADE SÉRIE.
TABELA 12 – NUMERO DE MATRICULAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL, NA
REDE MUNICIPAL DE JORDÃO ACRE.
TABELA Nº 13 – NUMERO DE ALUNOS POR MODALIDADE.
TABELA Nº 14 – ESCOLAS DO MUNICIPIO QUE ATENDEM A EDUCAÇÃO
ESPECIAL E QUANTIDADE DE ALUNOS.
TABELA Nº 15 – DAS REDES.
TABELA Nº 16 – IDEB METAS PARA A EDUCAÇÃO MUNICIPAL,
MODALIDADE ENSINO FUNDAMENTAL.
TABELA Nº 17 – RELAÇÃO DE ESCOLAS QUE ATENDEM O SEGMENTO
DE EJA.
TABELA Nº18 – MATRICULA DA EJA POR MODALIDADE.
TABELA Nº 19 – POPULAÇÃO ANALFABETA DO MUNICIPIO.
TABELA Nº 20 – ATENDIMENTO DA EDUCAÇÃO INDIGENA.
TABELA Nº 21 – ORÇAMENTO ANUAL PARA OS PROXIMOS QUATRO
ANOS.
APRESENTAÇÃO
político, por outro lado também, é capaz de promover relações sociais mais igualitárias.
Assim, a escola que se almeja é uma escola que seja universal, gratuita e acolhedora,
recebendo a todos e assegurando a cada um o desenvolvimento de suas capacidades. A
escola em uma sociedade democrática é aquela que possibilita às classes populares o
acesso ao conhecimento sistematizado, através dele, a participação ativa no processo de
decisão político-cultural, o que leva diretamente à valorização da escola pública. Para
isso, a construção deste documento contou com o envolvimento dos diferentes
segmentos da sociedade, o que possibilitou a discussão do que se compreende como
fundamental para que a garantia do direito à educação de qualidade torne uma realidade
no município. Essa construção coletiva favoreceu também para que o plano expressasse
as necessidades educacionais concretas de Jordão - Acre, assinalando-o com uma
identidade própria. Sob esse prisma, este PME tudo fez para ser, por obrigação
constitucional e legal, um PLANO GERAL DE TODA A EDUCAÇÃO MUNICIPAL,
e não simplesmente um PLANO DA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE JORDÃO–
AC, até porque será produto de uma LEI MUNICIPAL e não desejo ou decisão de um
grupo que, circunstancialmente, ainda que com toda a legitimidade conferida pela
maioria da população jordanense, se encontra ou venha a se encontrar no Executivo
Municipal.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO...........................................................................................................01
CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO.......................................................................02
Aspectos Históricos.....................................................................................................02
Aspectos Geográficos...................................................................................................03
Aspectos Populacionais..............................................................................................04
Aspectos Sócio-Econômicos.....................................................................................04
Aspectos Culturais......................................................................................................05
Aspectos Desportivos.................................................................................................05
Aspectos Educacionais.................................................................................................05
EDUCAÇÃO INFANTIL................................................................................................19
Diretrizes.......................................................................................................................20
Caracterização e Diagnóstico........................................................................................21
Objetivos e Metas..........................................................................................................22
ENSINO FUNDAMENTAL............................................................................................23
Caracterização e Diagnóstico........................................................................................27
Objetivos e Metas..........................................................................................................28
EDUCAÇÃO ESPECIAL..............................................................................................30
Caracterização e Diagnóstico........................................................................................31
Diretrizes.......................................................................................................................32
Objetivos e Metas..........................................................................................................33
Caracterização e Diagnóstico........................................................................................35
Diretrizes.......................................................................................................................36
Objetivos e Metas..........................................................................................................36
Objetivos e Metas..........................................................................................................41
Objetivos e Metas..........................................................................................................46
Caracterização e Diagnóstico........................................................................................52
Diretrizes.......................................................................................................................52
Objetivos e Metas..........................................................................................................56
FINANCIAMENTO E GESTÃO....................................................................................58
Diretrizes.......................................................................................................................62
FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO..................................................................... 72
Objetivos e Metas..........................................................................................................74
Referencias Bibliográficas............................................................................................ 79
1. INTRODUÇÃO
1
2. CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO DE JORDÃO-AC
Aspectos Históricos
A partir de 1926, intensificou-se a exploração das terras no Município de Jordão, em
conseqüência das imigrações dos nordestinos, fundando o seringal “Foz de Jordão”, que
cresceu muito graça a exploração da borracha.
Foz do Jordão foi o primeiro nome dado a estas terras que tinha sede no Seringal Boa
Vista banhado pelo Rio Jordão, inclusive o nome Jordão foi dado por um membro de uma
família italiana que tinha uma propriedade as margens do Rio Jordão, o Senhor Dom Jordão,
o lado que hoje está localizada a cidade, era o seringal São João, onde cuja sede era chamada
Itália por residirem italianos que eram os donos da referida localidade com casas todas de 2
andares.
Jordão é um Município “novo” localizado na confluência do Rio Tarauacá com o rio
Jordão, tendo sido criado em 28 de abril de 1992 e oficializado no dia 1º de janeiro de 1993.
Ele é um dos municípios mais isolados do Estado, pois não possui acesso terrestre para
os Municípios vizinhos. O acesso se faz somente por via fluvial, em média cinco dias de
barco, ou por via aérea. Por isso, Tarauacá desempenha um importante papel para a economia
de Jordão, pois se destaca como fornecedor de mercadorias para o município.
O Município ocupa a vigésima primeira posição em população no estado e o décimo
primeiro lugar em área.
Vale ressaltar que o Município de Jordão passou por grandes avanços na área de
transporte, comunicação, saúde e educação.
Portanto ao se falar em Jordão ao longo de seus 18 anos de emancipação e seu processo
histórico administrativo, pode-se observar com nítida percepção a evolução deste Município e
de sua população em todos os aspectos, sendo este o aprimoramento de resultados de lutas e
pessoas compromissadas com esta população.
Terras Indígenas
O Município possui cinco Terras Indígenas, o que corresponde aproximadamente 39,8%
da aérea do Município, todas situadas ao sul da sede municipal. Os povos que habita essas
terras são da etnia Kaxinawá, da família linguística Pano e chamam sua língua de hatxa-
kuin(língua verdadeira). Com aproximadamente 1.729 habitantes em 23 aldeias, o povo
Kaxinawá, que se auto denominado HuniKuin (gente verdadeira), é o mais numeroso de todo
o Estado (cerca de 42% da população indígena) . Ele se caracteriza entre outras coisas por sua
tecelagem altamente elaborada e uma rica cultura material e espiritual que inclui o uso do chá
2
“Nixipae” (ayahuasca), a tecelagem em algodão, e a cerâmica, marcadas pelos elementos
gráficos chamados de kenê (desenho da cobra) cujo significado está relacionado á coragem,
força, poder e sabedoria.
Uma particularidade entre as Terras Indígenas do Estado é que apenas a Terra Indígena
Kaxinawá do Seringal Independência, foi adquirido por compras de Associação dos
Seringueiros Kaxinawá do Rio Jordão (ASKARJ), em 1993/94, e é classificada como “terra
dominial indígena”, ou seja,aquela terra é propriedade coletiva do povo Kaxinawá.
Posteriormente, esta terra registrada na Secretaria do Patrimônio da União, como terra
reservada, para garantir o direito semelhante ás outras terras indígenas e isentar os habitantes
de pagamento de impostos etc. O acesso a essas terras só é possível por via fluvial, pelos rios
Tarauacá e Jordão.
Unidade de conservação
Reserva Extrativista do Alto Tarauacá- a reserva de 151.547 hectares foi criada no ano
de 2000, com o objetivo de proteger a diversidade biológica da região e promover seu uso
sustentável pelas populações secularmente envolvidas no extrativismo. Os moradores em sua
maioria descendem dos soldados da borracha, que migraram do nordeste para a região no
início do século passado. A reserva também foi criada com o objetivo de amenizar a falta de
acesso a serviços básicos de saúde e educação, e de contribuir para diminuir a retirada ilegal
de madeiras nobres da região. A reserva faz limite com diversas Terras Indígenas e está
localizada em uma região de difícil acesso por rodovia com o estante do Estado.
3. ASPECTOS GEOGRÁFICOS
Os limites do Município de Jordão são ao norte, com o Município de Tarauacá; ao sul,
com a República do Peru; ao leste, com o Município de Feijó e a oeste, com o município de
Marechal Thaumaturgo.
Sua latitude é de 09° 26’ 03 Sul. E a sua longitude é de 71° 53’ 02 Oeste.
Sua distância para a capital em linha reta é de 462 km, por rodovia não há porque não tem
rodovia ligando o Município com outros do Estado, sua área é de 5.361 km².
Sua área da unidade territorial é de 6.577 km². Sua área demográfica é de 1,23 hab/km².
4. ÁREAS ESPECIAIS
Segundo a Atlas do Estado do Acre publicado em 2008 pela Fundação de Tecnologias
do Estado do Acre 39,8% das terras do Município de Jordão pertencem a Terra Indígena
distribuídas entre: Alto Tarauacá (parte), Kaxinawá Ashaninka do Rio Breu (parte), Kaxinawá
do Baixo Rio Jordão, Kaxinawá do Rio Jordão, Kaxinawá do Seringal Independência.
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5. ASPECTOS POPULACIONAIS
População residente Total 6.577 pessoas
População residente - Cor ou raça – Branca 994 pessoas
População residente - Cor ou raça – Preta 476 pessoas
População residente - Cor ou raça – Parda 2.972 pessoas
População residente - Cor ou raça – Amarela 5 pessoas
População residente - Cor ou raça – Indígena 2.130 pessoas
População residente - Cor ou raça - Sem declaração - pessoas
População residente Urbana 2.272 pessoas
População residente - Urbana - Cor ou raça – Branca 551 pessoas
População residente - Urbana - Cor ou raça – Preta 262 pessoas
População residente - Urbana - Cor ou raça – Parda 1.313 pessoas
População residente - Urbana - Cor ou raça – Amarela 3 pessoas
População residente - Urbana - Cor ou raça – Indígena 143 pessoas
População residente - Urbana - Cor ou raça - Sem declaração - pessoas
População residente – Rural 4.305 pessoas
População residente – Rural – Cor ou raça – Branca 443 pessoas
População residente – Rural – Cor ou raça – Preta 214 pessoas
População residente – Rural – Cor ou raça – Parda 1.659 pessoas
População residente – Rural – Cor ou raça – Amarela 2 pessoas
População residente – Rural – Cor ou raça – Indígena 1.987 pessoas
População residente – Rural – Cor ou raça – Sem declaração - pessoas
Fonte: Censo Populacional IBGE/2010
6. ASPECTOS SÓCIO-ECONÔMICOS
As atividades econômicas do Município de Jordão estão centradas na agricultura e
pecuária, e a prefeitura mantém frentes de trabalho para manter o plano com pequenos
rendimentos para subsistência de suas famílias, conseqüentemente são essas atividades que
possibilita o maior desenvolvimento do Município nos seus diversos setores.
A agricultura é a atividade predominante, os cultivos são de milho, arroz, mandioca,
banana, feijão além do cultivo de algumas frutas em quantidades menores como: laranja,
abacaxi, abacate, tangerina, mamão, limão e melancia.
Na pecuária, predomina-se a criação de bovinos, suínos, ovinos e piscicultura.
4
7. ASPECTOS CULTURAIS
A cultura do Município de Jordão tem suas origens dos nordestinos que para cá vieram
para exploração da borracha, grande parte na cultura indígena.
As manifestações culturais acontecem com maior relevância no aniversário da cidade
que é em 28 de abril e em 07 de setembro.
Na música, destaca-se, neste momento, o Grupo Geração e os Deejays.
Nos aspectos folclóricos, de festas populares destaca-se o carnaval ao ar livre, e a festa
religiosa em homenagem o padroeiro do Município, São Sebastião, no mês de janeiro,
contando também, com as festas juninas e a dança do Marirí (cultura indígena).
8. ASPECTOS DESPORTIVOS
O Município de Jordão possui uma quadra coberta, um campo de futebol com medidas
oficiais, quadra de voleibol e futebol de areia localizadas na praça municipal às proximidades
do Rio Tarauacá.
As atividades desportivas realizadas anualmente contam com a participação de
aproximadamente 500 (quinhentos) atletas amadores do município e consistem em
campeonatos amadores de futebol de areia, salão (futsal), futebol de campo, futevôlei,
voleibol de praia e salão. Contando também com corridas ciclistas, pedestres, à cavalos e
corridas de barcos e artes marciais (capoeira, karatê e jiu-jítsu) e também destaca-se a dança
do marirí, uma dança típica da cultura indígena.
No âmbito escolar, as escolas municipais e estaduais participam de jogos como: Jogos
Escolares realizados na sede da regional Envira e Jogos Interescolares no próprio município
em todas as modalidades e categorias.
9. ASPECTOS EDUCACIONAIS
De acordo com a Lei Nº 002/2009 de 16 de março de 2009,o Poder Legislativo autoriza
o Poder Executivo a criar a estrutura organizacional da Secretaria Municipal de Educação,
sendo composta pelasseguintes estruturas e funções:
Departamento de Ensino/pedagógico
-Coordenadoria de Ensino Infantil;
-Coordenadoria de Ensino Rural;
-Coordenadoria do Ensino Fundamental de nove anos;
-Coordenação/Supervisão;
-Coordenação/biblioteca pública;
5
Ao Departamento de Ensino compete à organização, coordenação, planejamento,
acompanhamento e avaliação das atividades pedagógicas desenvolvidas no Município,
fazendo análise de dados estatísticos e do conhecimento das realidades das escolas rurais e
urbanas; cabendo elaborar relatórios, controlar a movimentação do pessoal nos quadros de
pessoal de cada escola, cabe também encaminhar processos pertinentes á vida funcional de
professores e servidores; divulgar os trabalhos da Secretaria. Coordenar e orientar a ação
pedagógica desenvolvida junto ás escolas, realizando ação pedagógica com objetivo de
alcançar as metas pretendidas pelo órgão municipal. Cabe a Seção de Supervisão, planejar,
coordenar, orientar e fiscalizar o ensino de acordo com cada área de atuação, criando novas
estratégias e avaliando o desempenho dos métodos, e atividades propostas, realizando
encontros e seminários para a promoção da atualização permanente dos professores
municipais.
Departamento Administrativo
-Departamento de Compras;
-Departamento de Transporte;
-Departamento de Estatística;
-Departamento de Administração;
-Departamento de Convênios e Programas;
-Departamento de Pessoal;
-Departamento de Educação Indígena;
-Departamento de Controle de Merenda Escolar;
-Departamento Financeiro;
-Departamento de Conselhos (Conselho de Alimentação Escolar-CAE, e Conselho de
Acompanhamento e Controle Social do FUNDEB.
A Função de cada departamento está designada na Lei Nº002/2009. Onde o
Departamento de Compras é responsável pela organização das licitações e controle e saída de
materiais, o Departamento de transporte é responsável pelo transporte escolar de alunos e
material, o Departamento de Estatística é responsável pelo censo escolar, movimento e
rendimento, relatórios, atas, boletins, ficha individual, transferências de alunos e
acompanhamento da freqüência escolar de alunos, o Departamento de Administração é
responsável pela Assessoria á Secretaria na fiscalização e controle do funcionamento dos
demais setores na Secretaria Municipal de Educação, o Departamento de Convênios e
Programas é responsável pelo acompanhamento de Convênios e Programas Educacionais, o
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Departamento De Pessoal é responsável pelos serviços contratuais, Carteira de Trabalho,
arquivos de documentos e lotação de funcionários, o Departamento de Controle de Merenda
Escolar é responsável pelo recebimento, distribuição da merenda e supervisão da merenda
escolar, o Departamento Financeiro é responsável pelo controle e aplicação dos recursos do
FNDEB, folha de pagamentos e contra cheques, o Departamento de Controle de Merenda
Escolar é responsável pelo recebimento, distribuição da merenda e supervisão da merenda
escolar, o Departamento de Conselhos conforme a Lei Nº 08/07 de 16 de abril de 2007 é
responsável pela fiscalização, prestação de contas, elaboração de cardápio e distribuição da
merenda escolar, e fiscalização dos recursos do FUNDEB, o Departamento de Educação
Indígena é responsável pela Educação Indígena e compõem-se dos seguintes setores;
I-Setor de supervisão;
II- Setor de transporte;
III- Setor de informática e arquivos;
IV- Setor de Merenda Escolar.
Departamento de Ensino/zona urbana
- Escola Municipal de Ensino Fundamental Bernardo Abdon da Silva
- Escola Pré-Escolar 12 de Outubro (Educação Infantil)
- Creche Municipal Criança Feliz;
Departamento de Ensino/zona rural
As escolas da zona rural têm uma estrutura física e de organização administrativa
diferente das da zona urbana. As escolas da zona rural foram na maioria fundada na década
de 90 (noventa) e na década seguinte muitas foram reformadas no de 2011 deu-se inicio a
reforma geral de todas as escolas da zona rural. A infra-estrutura das escolas rurais
constitui-se de: 04, 03, 02 e 01, salas de aula, 01 cantina, o1 banheiro.
O professor (a) é responsável por tudo na escola, respondendo na Secretaria Municipal
de Educação por tudo que venha acontecer na escola e faz o elo entre escola - comunidade
e SEME, sendo responsável pela parte pedagógica e administrativa de sua referida escola.
Cada escola tem 01 merendeiro (a) e 01 servente. E o numero de alunos nessas escolas
varia de 12 a 80 alunos.
Essas escolas ficam situadas a margem do baixo e alto Rio Tarauacá; outras no alto
Rio Jordão e algumas centrais.
Nas escolas indígenas os professores e funcionários de apoio são todos indígenas. E
funcionam nas próprias aldeias.
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Escolas Da Rede Municipal Zona Rural:
8
Escolas Indígenas
- Escola Indígena Lua Nova;
-Escola Indígena Santa Rosa Mística;
- Escola Indígena Nossa senhora do Perpétuo Socorro;
- Escola Indígena Bom Jardim;
- Escola Indígena Santa Júlia Billiart;
- Escola Indígena Jardim da Floresta;
- Escola Indígena Santa Maria I;
- Escola Indígena Ave Maria;
- Escola Indígena Espírito da Floresta;
- Escola Indígena São Francisco;
- Escola Indígena Central da Floresta;
- Escola Indígena São Vicente;
- Escola Indígena Coração de Jesus;
- Escola Indígena Padre Humberto;
- Escola Indígena Instituto São José;
- Escola Indígena Alfredo Sueiro Sales;
- Escola Indígena Bíblia Sagrada;
- Escola Indígena Coração de Maria;
- Escola Indígena Francisco Felix;
- Escola Indígena Novo Pensamento;
- Escola Indígena Raiz;
- Escola Indígena Reino da Floresta;
- Escola Indígena Nossa Senhora da Paz;
- Escola Indígena Romão Sales
-Escola Indígena Bixi
- Escola Indígena Luiz Sereno
- Escola Indígena Seja Bem Vindo
- Escola Indígena Santo Antonio
- Escola Indígena João Sereno Banê
- Escola Indígena São José
- Escola Indígena Raiz da Terra.
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Escolas Indígenas da Rede Estadual:
- Escola Indígena Estadual Boa Esperança
- Escola Indígena Estadual Belo Monte
- Escola Indígena Estadual Alto do Bode
- Escola Indígena Estadual Bom Futuro de Técnica
- Escola Indígena Estadual Novo Segredo
O departamento de Ensino é composto pelas escolas, de responsabilidades do
Município, com suas direções que tem a responsabilidade de administrar, controlar o
equipamento, material, merenda e transporte recebidos; planejar os trabalhos da escola;
executar os projetos e programas estabelecidos pela Secretaria; criar estratégias para melhorar
o ambiente da escola e o nível de aprendizado; e conta ainda com os seguintes colegiados que
são parceiros na gestão municipal, e tem os objetivos de: fiscalizar, mobilizar e deliberar:
O CMDCA foi criado pela Lei nº 09/03 e a nomeação dos membros foram dadas pelo
decreto nº 07/2009.
Conselho de Alimentação Escolar – CAE
O Conselho de Alimentação Escolar – CAE é um órgão colegiado, de caráter
fiscalizador, permanente e deliberativo. Tem o objetivo acompanhar a aplicação dos
recursos financeiros repassados à conta do PNAE, monitorar a aquisição dos produtos
adquiridos para o PNAE, receber e analisar a prestação de contas do PNAE, enviado pela
entidade executora e remeter ao FNDE.
No município de Jordão o CAE foi criado pela portaria nº 27/2009,
Conselho Municipal de Acompanhamento, Controle Social, Comprovação e
Fiscalização dos Recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação
Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação – FUNDEB
Criado através da Lei Municipal Nº 08 de 16 de fevereiro de 2007, que criou o
Conselho de Acompanhamento e Controle Social do Fundo de manutenção e
Desenvolvimento da Educação e de Valorização dos Profissionais da Educação- FUNDEB e
sua alteração da lei nº 011, de 22 de março de 2010.
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TABELA N° 01 – ESTABELECIMENTOS DE ENSINO, POR DEPENDÊNCIA
ADMINISTRATIVA, SEGUNDO A ETAPA – MODALIDADE MINISTRADA, NO
ANO DE 2014
Municipal Estadual Outras
Tipo de
Total Conveniadas Privadas Sec.
Estabelecimento Sede Campo Sede Campo
Estado
Educação Infantil-
- 1 1 - - - - -
creches
Educação Infantil-
- 1 3 - - - - -
creches
Ensino
- 1 32 2 5 - - -
Fundamental
Ensino Médio - - - 1 9 - - -
Ensino
Fundamental e - - - 1 - - -
Médio
Educação de
Jovens e Adultos - - - 1 3 - - -
Presencial
Educação de
Jovens e Adultos - - - - - - - -
Tecnológica
Educação Superior - - - - - - - -
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TABELA Nº 03- ASPECTOS EDUCACIONAIS DO MUNICIPIO-CENSO
2013/ALUNOS
Matrículas
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TABELA Nº 04 – CENSO 2013 / ESCOLAS
Tamanho da Escola – 2013
Dependência Administrativa
Tamanho da Escola
Estaduais Municipais Privadas TOTAL %
Muito Pequena- até 150 alunos 02 66 - 68 100%
Pequena – 151 a 400 Alunos - - - -
Média – 401 a 900 alunos - - - -
TOTAL 02 66 - 68 100%
Fonte:Escolas do Município, organização dos dados:SMEC Jordão-Ac
Turno de Funcionamento
Estaduais Municipais TOTAL %
Manhã - 10 10 15%
Tarde - - - -
Manhã/Tarde 02 56 58 85%
Manhã/Tarde/Noite - - - -
TOTAL 02 66 68 100%
Fonte:Escolas do Município,organização dos dados:SMEC/Jordão-Ac
Níveis e Modalidades de Ensino –2013
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TABELA Nº 05- POPULAÇÃO EM IDADE ESCOLAR
DIAGNÓSTICO (0 – 3 ANOS)
Indicador 1B – Percentual da população de 0 a 3 anos que freqüenta a escola.
21,2%
Meta Brasil: 50%
Brasil
1%
Meta Brasil: 50%
Acre
18%
Meta Brasil: 50%
Jordão
Fonte: Estado, Região e Brasil - IBGE/Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) – 2010
DIAGNÓSTICO (4 – 5 ANOS)
Indicador 1A – Percentual da população de 4 a 5 anos que freqüenta a escola.
78,2%
Meta Brasil: 100%
Brasil
(Percentual a pesquisar)
Meta Brasil: 100%
Acre
52,7%
Meta Brasil: 100%
Jordão
Fonte: Estado, Região e Brasil - IBGE/Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) – 2010
Fonte: Município e Mesorregião – IBGE/Censo Populacional – 2010
931 222 1153 169 117 286 18,15% 52,7% 25% 50% 90%
Fonte: TCE-AC/2013
14
Diagnóstico da População Educacional na faixa etária de 0 – 5 anos e de 6 – 14 anos–
2010
CRIANÇAS/ANO 2010
0 a 3 anos 82%
4 a 5 anos 48%
6 a 14 anos 29 %
15 a 39 anos 43%
15
10. AVALIAÇÕES EXTERNAS
Cada vez mais presente nos jornais e em outros meios de comunicação, a discussão da
avaliação educacional permite que o público brasileiro se conscientize não só da complexa
realidade da aplicação das avaliações padronizadas, estas também, denominadas de
avaliação em larga escala. Atualmente no nosso País, é uma das principais ferramentas para
a sistematização de políticas públicas dos sistemas de ensino esendo utilizada, no
redirecionamento das metas das unidades escolares. Seu foco é o desempenho da escola e o
seu resultado é uma medida de proficiência que permite aos gestores a implementação de
políticas públicas, e às unidades escolares um retrato de seu desempenho. A primeira
iniciativa brasileira de avaliação em larga escala foi o Sistema Nacional de Avaliação da
Educação Básica (Saeb) que se desenvolveu a partir de 1990 e foi aplicado inicialmente em
1995. Atualmente os Estados têm procurado desenvolver seus próprios sistemas de
avaliação estabelecendo metas e diretrizes específicas às suas realidades. As avaliações em
larga escala procuram assegurar a qualidade da Educação, fortalecendo o direito a uma
educação de qualidade a todos os alunos. Os resultados dos testes aplicados apontam para a
realidade de ensino, oferecendo um panorama do desempenho educacional. Os resultados
da avaliação em larga escala fornecem subsídios para a tomada de decisões destinadas a
melhorias no sistema de ensino e nas escolas. Eles também permitem acompanhar o
desenvolvimento das redes e sistemas de ensino, ao longo das diferentes edições dos testes
em larga escala, mediante a comparação dos resultados. Com os resultados das avaliações
em larga escala é possível construir indicadores nacionais, como, por exemplo, o IDEB
(Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), bem como a distribuição do percentual
de alunos em cada nível da escala de proficiência. O Índice de Desenvolvimento da
Educação Básica (Ideb) foi criado pelo Inep em 2007 e representa a iniciativa pioneira de
reunir em um só indicador dois conceitos igualmente importantes para a qualidade da
educação: fluxo escolar e médias de desempenho nas avaliações. Ele agrega ao enfoque
pedagógico dos resultados das avaliações em larga escala do Inep a possibilidade de
resultados sintéticos, facilmente assimiláveis, e que permitem traçar metas de qualidade
educacional para os sistemas. O indicador é calculado a partir dos dados sobre aprovação
escolar, obtidos no Censo Escolar, e médias de desempenho nas avaliações do Inep, o Saeb
– para as unidades da federação e para o país, e a Prova Brasil – para os municípios. Para
que o IDEB de uma escola ou rede cresça é necessário que o aluno aprenda, não reprove e
freqüente a sala de aula.
16
O índice é medido a cada dois anos e o objetivo é que o País, a partir do alcance das
metas municipais e estaduais, alcance a nota 6.0 em 2022 – correspondente à qualidade do
ensino em Países desenvolvidos.
18
TABELA Nº 11 –TAXA DE DISTORÇÃO IDADE SÉRIE
Conforme a Constituição Federal de 1988, no seu Art. 208: O dever do Estado com a
Educação será efetivado mediante a garantia:
IV – Atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a seis anos de idade;
(EC nº. 14/06).
Na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB - Lei nº. 9.394/96, Seção II
- Da Educação Infantil:
Art. 29 – A Educação Infantil, primeira etapa da educação básica, tem como
finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus aspectos
físicos, psicológicos, intelectual e social, completando a ação da família e da comunidade.
Art. 30 – A Educação Infantil será oferecida em:
I – creches, ou entidades equivalentes, para crianças de até três anos de idade;
II – pré-escolas, para as crianças de quatro a cinco anos de idade.
Art. 31 – Na Educação Infantil a avaliação far-se-á mediante acompanhamento e
registro do seu desenvolvimento, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao
Ensino Fundamental. No ano de 1990, a Lei 8.069/90 - aprovou O Estatuto da Criança e
do Adolescente – ECA; ele regulamentou o artigo 227 da CF, inserindo as crianças no
mundo dos direitos humanos e colocando-as como sujeito de direitos: direito ao afeto,
direito de brincar, direito de querer, direito de não querer, direito de conhecer, direito de
sonhar e de opinar.
Com a aprovação da Lei n.º 11.274/2006, o acesso obrigatório ao ensino fundamental
passou a ser aos 06 anos e portanto, com duração de 09 anos e a Educação Infantil passou a
incluir a faixa etária de 0 a 5 anos. Nesse advento, novas políticas de atendimento às
crianças de zero a cinco anos foram estabelecidas no Brasil e políticas educacionais no
MEC – Ministério da Educação, o que resultou na construção do RCNEI – Referencial
19
Curricular Nacional para a Educação Infantil em 1998 e as Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação Infantil em 1999 (Resolução CNE/CNE n.º 01/99) e em 2009
(Resolução CNE/CNE n.º 05/09).
No que diz respeito à legislação brasileira, muitas foram às conquistas da Educação
Infantil, considerando a criança como sujeito de direitos. Assim, o atendimento de zero a
cinco anos (0 a 5 anos) precisa ser tratado como um processo contínuo, quebrando antigos
paradigmas de que nas creches (0 a 3anos) deveriam predominar os cuidados com a
higiene, saúde e a alimentação e que na Pré-escolar(4 e 5 anos) se preparava para o Ensino
Fundamental. A Educação Infantil precisa ser encarada como um período preparatório para
a escolaridade futura; nessa perspectiva, o trabalho com a faixa etária de zero a cinco anos
envolve ações de cuidados e de educação de modo indissociável. Assim os sistemas de
ensino devem organizar seus projetos pedagógicos articulando esses dois processos de
ensino.
As Diretrizes Nacionais da Educação Infantil tem como eixos norteadores a interação
e a brincadeira, citando que a proposta pedagógica para este segmento deve respeitar as
especificidades etárias, sem a antecipação de conteúdos que serão estudados no ensino
fundamental. Apesar do brincar ser a principal forma de linguagem da criança, e a sua
principal via de acesso para interagir de diferentes papeis, criando e recriando situações
cotidianas diversas e exercitando aspectos da realidade para compreender e significar o
mundo. As referidas diretrizes constituem- se na doutrina sobre Princípios, Fundamentos e
Procedimentos da Educação Básica, definidos pela Câmara de Educação Básica do
Conselho Nacional de Educação, que orientará as instituições de educação infantil dos
Sistemas Brasileiros de Ensino, na organização, articulação, desenvolvimento e avaliação
de suas propostas pedagógicas.
As Diretrizes da Educação Infantil do Município de Jordão estão em consonância com
a legislação vigente no país, tem por finalidade o desenvolvimento integral da criança em
seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e
da comunidade, e como objetivo de proporcionar condições adequadas para promover o
bem-estar da criança, seu desenvolvimento físico, motor, emocional, intelectual, moral e
social e a ampliação de suas experiências e estímulo ao processo do conhecimento do ser
humano, da natureza e da sociedade. Dada as particularidades do desenvolvimento da
criança, cumpre duas funções indispensáveis e indissociáveis: educar e cuidar (CAP. II
ART. 5º E 6º PARAF. ÚNICO LDB)
20
São princípios das Diretrizes Nacionais da Educação Infantil:
PRINCÍPIOS ÉTICOS - Da autonomia, da Responsabilidade, da Solidariedade e do
Respeito ao Bem Comum;
PRINCÍPIOS POLÍTICOS - Dos Direitos e Deveres de Cidadania, do Exercício da
Criticidade e do Respeito á Ordem Democrática;
PRINCÍPIOS ESTÉTICOS - Da Sensibilidade, da Criatividade, da Ludicidade, da
Qualidade e da Diversidade de manifestação Artística e Culturais.
Neste sentido, compreende-se que o espaço de Educação Infantil deve respeitar o
caráter lúdico e prazeroso das atividades, propiciando ações planejadas, espontâneas e
dirigidas, em evidenciar a necessidade de ações intencionais. Entretanto que não visem
uma antecipação de rotinas e procedimentos comuns às classes de Educação Fundamental.
O professor tem um importante papel como mediador desse processo, pois está posto
em suas atribuições orientar as atividades e direcionar o processo do conhecimento da
criança, não descuidando do cuidar e do educar. Esses dois eixos caminham
simultaneamente e de maneira indissociáveis; não perdendo de vista que os cuidado precisa
considerar principalmente as necessidades das crianças, que quando observadas, ouvidas e
respeitadas, podem dar pistas importantes sobre a qualidade do atendimento que estão
recebendo. Os procedimentos relativos ao cuidar ressaltam o desenvolvimento integral da
criança, envolvendo os aspectos afetivos, relacionais, biológicos, alimentares e
concernentes à saúde, garantindo padrões de qualidade.
11.2 CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO DA EDUCAÇÃO INFANTIL NO
MUNICÍPIO
Na última década, o município revelou a existência de 1.295 (um mil duzentos e
noventa e cinco) crianças matriculadas em creches e pré-escola, com idade entre um ano e
meio e 5 anos, com a ampliação do Ensino Fundamental para 9 anos, houve a inserção das
crianças de 6 anos nesse nível de ensino. De acordo com a Lei n.º 11.274 de 2006, art. 32. O
Ensino Fundamental obrigatório, com duração de 9 anos, gratuito na escola publica
iniciando-se aos 6 anos de idade, terá por objetivo a formação básica de cidadão. De acordo
com o censo escolar de 2013 realizado pelo Ministério da Educação eram atendidas na
educação infantil 348 crianças, havendo 95 na rede pública municipal. Freqüentando creches
eram atendidas em regime parcial 195 crianças. Na faixa etária de 4 e 5 anos eram atendidos
153 crianças.
21
TABELA 12 – NUMERO DE MATRICULAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL NA
REDE MUNICIPAL DE JORDÃO ACRE.
Creche - 195 -
Pré-escolar - 153 -
Censo escolar – matricula 2013.
Estratégias:
22
1.5 Implementar, em caráter complementar, programas de orientação e apoio às famílias, por
meio da articulação das áreas de educação, saúde e assistência social, com foco no
desenvolvimento integral das crianças de até 3 (três) ano de idades;
1.6 O Município, com a colaboração da União e dos Estados, realizará a cada ano,
levantamento das demandas manifestadas por educação infantil em creches e pré-escolas,
como forma de planejar e verificar a necessidades de vagas para ampliar o atendimento;
1.7 Ampliar o acesso à educação infantil em tempo integral, para todas as crianças de 0
(zero) a 5 (cinco) anos, conforme estabelecido nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a
educação infantil.
1.8 Implantar formas de participação da comunidade escolar e local na melhoria do
funcionamento das instituições de Educação Infantil e no enriquecimento das oportunidades
educativas e dos recursos pedagógicos.
1.9 Preparar a criança para ingressar no ensino fundamental, respeitando-se o direito de
brincar, estabelecer vínculos afetivos, utilizar diferentes linguagens e expressarsentimentos,
desejos, pensamentos e necessidades, bem como assegurar a vivência dainfância e o
desenvolvimento das dimensões intelectual, física, emocional, espiritual,cultural e afetiva do
ser humano.
1.10 Expandir nas redes públicas a oferta da educação infantil de acordo com as
particularidades de cada comunidade de modo a atender as populações do campo e nas terras
indígenas.
1.11 Ampliar os espaços físicos, com sala de vídeo, sala de leitura, escovódromo, espaço
para recreação, jogos, garantindo acessibilidade.
1.12 Priorizar a formação continuada para profissionais do Magistério que trabalham com a
educação infantil.
1.13 Garantir, em regime de colaboração com a União e Estado, através do PAR,
aconstrução ou melhoria de creches e pré-escolas, fomentando o acesso e apermanência das
crianças de 0 a 3 e 4 a 5 anos na Educação Infantil
24
naescola pública, iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade, terá por objetivo a formação básica
do cidadão, mediante:
I - O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos opleno
domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II - A compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia,
das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III - O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de
conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
IV - O fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de
tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
Art.10. Os Estados incumbir-se-ão de:
VI - Assegurar o Ensino Fundamental e oferecer, com prioridade, o Ensino Médio.
Art. 11. Os Municípios incumbir-se-ão de:
V - Oferecer a Educação Infantil em creches e pré-escolas, e, com prioridade oEnsino
Fundamental.
Assim, verifica-se que a Constituição Federal Brasileira institui a educação como
direito de todos e dever do Estado. Declara como princípios do ensino não só a igualdade de
condições de acesso e permanência, mas a correspondente obrigação de oferta de educação
com um padrão de qualidade. Portanto, todos têmo direito a cursar uma escola que possua
condições de funcionamento adequadas e competência educacional, em termos de equipe de
funcionários, materiais, recursos financeiros e projeto político e pedagógico. Tal projeto
deve ser pertinente àsdiretrizes nacionais, mas também integrar a realidade e necessidades
locais. Poressa razão, a gratuidade e universalidade do ensino público devem ser entendidas
não somente como a matrícula “potencial”–os números de matrículas divulgados, mas como
a tradução da garantia das condições plenas que permitam a todos os alunos a sua freqüência
regular e permanência até conclusão do período escolar.
Levando em conta estas questões a tarefa de universalizar o Ensino Fundamental não
passará somente pelas vias numéricas, mas, sobretudo, pela análise das condições em que o
sistema escolar se sustentará para alcançar com qualidade, os objetivos educacionais
idealizados na legislação vigente.
A oferta do Ensino Fundamental a toda população, inclusive àqueles que não tiveram
acesso a ele na idade própria, é dever Constitucional e uma das prioridades do Plano
Municipal de Educação, configurando-se como compromisso com oingresso, permanência,
25
reingresso e sucesso.
O Ensino Fundamental de qualidade deverá regularizar a distorção idade série,
diminuindo o atraso no percurso escolar resultante da repetência e da evasão escolar. A
criação de condições próprias para a aprendizagem, adequação de espaços, tempos e
recursos didáticos devem ser consideradas para estes jovens com mais de 14 anos que ainda
se encontram no ensino fundamental.
11.4 ENSINO FUNDAMENTAL DE 09 ANOS
Os indicadores nacionais evidenciaram que das “crianças em idade escolar, 3,6 %
ainda não estão matriculadas. Entre aquelas que estão na escola, 21,7% estão repetindo a
mesma série e apenas 51% concluirão o Ensino Fundamental, fazendo- os em 10,2 anos em
média.”* (MEC/INEP/Censo 2002/ MEC – Ensino Fundamental de Nove Anos –
Orientações Gerais). Considerando estes dados ogoverno federal ampliou o Ensino
Fundamental para nove anos, com objetivo deassegurar o acesso e permanência das crianças
na escola, elaborando diretrizes que promovam com qualidade o processo de ensino dos
alunos na faixa etária dos 06 aos 14 anos.
Ao indicar esta ampliação o Ministério da Educação buscou cumprir o dispositivo
legal da lei n.º 9.394/96, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) é uma das metas
estabelecidas no Plano Nacional de Educação (PNE), naperspectiva de assegurar às crianças
de 06 (seis) anos, que sem distinção declasse, tenham acesso à escola e sua matrícula
garantida.
No município de Jordão Acre, a reorganização do Ensino Fundamental de nove anos
(09) foi realizada de com acordo com art. 32 da Lei 9393 de 20 de Dezembro de 2006
Também com aprovação da lei n° 11.274/2006. Apartir de 2009 Ensino Fundamental com
nove anos de duração foi implantada, nas Escolas da Rede Municipal de Ensino de Jordão
Acre, com matrículas à partir de seis anos de idade considerando a data de nascimento até 31
de março do ano da matricula.
As novas concepções educacionais quanto à gestão dos Sistemas de Ensino nos
remetem a uma articulação nacional, estadual e municipal em busca do ensino público de
qualidade com foco na permanência com sucesso de todos os alunos no Ensino
Fundamental. O Governo Federal lançou o IDEB – Índice de Desenvolvimento da Educação
Básica, consolidando o Prova Brasil e dados do Censo Escolar entre outros indicadores, a
fim de traçar metas mais ofensivas para melhoria do ensino público pactuadas no PDE –
Plano de Desenvolvimento da Educação e no Compromisso Todos pela Educação.
26
Nesse contexto, levantam-se como princípios:
A Igualdade, como possibilidade de acesso ao conhecimento científico ecultural,
histórica e socialmente construído;
O Reconhecimento das diferenças, o que implica a consideração dasingularidade
humana;
A Integralidade, o que pressupõe o desenvolvimento das múltiplas dimensões
humanas e o oferecimento de um processo educativo que reconstrua os tempos e espaços
escolares;
A Autonomia, buscando qualificar o debate e a reflexão crítica, pautados em valores
cooperativos, solidários e de respeito mútuo, dentro de uma perspectiva democrática e
coletiva;
A operacionalização desses princípios através do currículo acontece no seio de uma
organização social. Para que aconteça é preciso superar a visão ingênua deque a escola "tudo
pode", mas também superar a perspectiva determinista-fatalista a escola “nada pode”, além
de reproduzir a sociedade.
11.5 DIAGNÓSTICO
O Ensino Fundamental de Nove Anos representou um avanço no que refere-sea
inclusão das crianças de seis anos de idade. Assim elas têm maiores possibilidades de
aprendizado na idade certa, pois ingressando mais cedo no sistema de ensino, as crianças
prossigam nos estudos, alcançando maior nível de escolaridade.
O processo de universalização do acesso ao ensino fundamental, na década, de 1990,
representa inegável avanço na história educacional brasileira, principalmente em relação a
garantir o ensino público no Brasil. Como supracitado a partir de 2012, engajou no cenário
do Ensino Fundamental de Nove anos em todas as escolas públicas municipais. Na tabela
abaixo observa-se aquantidade de alunos atendidos nessa modalidade de ensino a partir de
2011, datade inserção.
TABELA Nº 13 - NÚMERO DE ALUNOS POR MODALIDADE.
REDE (Nº DE ALUNOS)
MODALIDADE
ESTADUAL MUNICIPAL PRIVADA
2011 2012 2013 2011 2012 2013 2011 2012 2013
1° ao 5º Ano
163 170 199 1.367 1.423 1.339 - - -
6º ao 9º Ano 107 103 314 1.230 1.078 962 - - -
Fonte: Censo escolar – 2013.
27
Meta 2: universalizar o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos para toda a população
de 6 (seis) a 14 (quatorze) anos e garantir que pelo menos 90% (noventa por cento) dos
alunos concluam essa etapa na idade recomendada, até o último ano de vigência deste
PME.
Estratégias:
2.2 Criar mecanismos para resgatar as crianças e adolescentes que estão fora da escola, em
parceria com os órgãos públicos (assistência social, saúde, conselho tutelar, secretaria de
educação e demais órgãos competentes).
2.3 Desenvolver tecnologias pedagógicas adequadas, de maneira organizada, que atendam
as necessidades do alunado, organizando o tempo e as atividades didáticas entre a escola e o
ambiente comunitário, considerando as características da educação especial, das escolas do
campo e das comunidades indígenas.
2.4 Ampliar atividades no contra turno aos estudantes para estimular as suas habilidades,
inclusive mediante certames e concursos nacionais.
2.5 Promover a relação das escolas com instituições e movimentos culturais, a fim de
garantir aos jovens das escolas a oferta de atividades culturais dentro e fora da escola,
assegurando que as escolas se tornem espaços de difusão da cultura.
2.6 Disciplinar, no âmbito dos sistemas de ensino, a organização flexível do trabalho
pedagógico, adequando o calendário escolar à realidade local, a identidade cultural e as
condições climáticas da região.
28
currículo do Ensino Fundamental incluirá, obrigatoriamente, conteúdo que trate dos direitos
e deveres das crianças e dos adolescentes”.
2.9 Viabilizar programas e projetos municipais com datas estipuladas no calendário escolar
para fortalecer a relação família/escola proporcionando a melhoria do ensino-aprendizagem
2.10 Realizar a chamada pública de crianças e adolescentes fora da escola emparceria com
os órgãos de assistência social, saúde e de proteção à infância, adolescência e juventude.
2.11 Estruturar, até o 5º ano de vigência deste PME, uma escola do campo (escola pólo) para
atender alunos de localidades próximas, dos anos finais do Ensino Fundamental, e até o final
de vigência do PME estruturar mais 2 unidades escolares,
Meta 3: Ampliar, até 2017 o atendimento escolar para toda a população indígena com
idade de 06 (seis) a 14 (quatorze) anos e elevar, até o final do período de vigência deste
PME, a taxa líquida de matrículas do Ensino Fundamental em 100% (cem por cento).
Estratégias:
3.5 Ofertar através do estudo de demanda das matriculas o transporte gratuito para todos os
estudantes da educação escolar indígena, considerando as condições de navegabilidade dos
29
rios e igarapés regionais, a trafegabilidade das estradas, mediantes o desenvolvimento de um
programa específicos que busquem adequar a legislação vigente à realidade.
3.6 Garantir padrão básico paraas escola em terra Indígenas no que se refere à redefísica,
manutenção e suporte para o ensino.
3.7 Realizar, em regime de colaboração, levantamento das demandas de alunos,nessa faixa
etária, para garantir o acesso e permanência destes no Ensino fundamental, com foco na
melhoria da qualidade da educação nas escolas indígenas.
3.8 Garantir formação de professores com base no currículo ampliado e articulado nas áreas
de conhecimento da educação indígena.
30
no trabalho competitivo, mediante articulação com os órgãos oficiais afins, bem como para
aqueles que apresentam uma habilidade superior nas áreas artística, intelectual ou
psicomotora;
V - Acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais suplementares disponíveis
para o respectivo nível do ensino regular.
Art. 60. Os órgãos normativos dos sistemas de ensino estabelecerão critérios
decaracterização das instituições privadas sem fins lucrativos, especializadas e comatuação
exclusiva em educação especial, para fins de apoio técnico e financeiro pelo Poder Público.
Parágrafo único. “O Poder Público adotará, como alternativa preferencial, a ampliação
do atendimento aos educandos com necessidades especiais na própria rede pública regular
de ensino, independentemente do apoio às instituições previstas neste artigo”.
11.7 Caracterização e Diagnóstico
A Constituição Federal estabelece o direito das pessoas com necessidades especiais
receberem educação preferencialmente na rede regular de ensino (art. 208, III).
A diretriz atual é a plena integração dessas pessoas em todas as áreas dasociedade.
Trata-se, portanto, de duas questões – o direito à educação, comum a todas as pessoas, e o
direito de receber essa educação sempre que possível junto com as demais pessoas nas
escolas regulares¨.
Situações possíveis: participação nas classes comuns, classes de recursos, sala especial
e escola especial. O conhecimento da realidade é bastante precário em todo o país.
A Organização Mundial da Saúde estima que em torno de 10% da população têm
necessidades especiais: visuais, auditivas, físicas, mentais, múltiplas, distúrbios de conduta e
superdotação. No Brasil seriam 15 milhões. Em 1998, dos 5.507 Municípios brasileiros,
59,1% não ofereciam educação especial. Quanto à qualificação dos profissionais do
magistério para a educação especial: 3,2% das funções docentes possuíam apenas o ensino
fundamental; eram formados em nível médio 51%, e, em nível superior 45,7%. Em
princípio, todos os professores deveriam ter conhecimento da educação de alunos especiais.
Tendências recentes:
Integração/inclusão do aluno com necessidades especiais no sistema regularde ensino;
Ampliação do regulamento das escolas especiais;
Melhoria da qualificação dos professores;
Expansão da oferta de cursos de formação/especialização pelas universidades e escolas
normais.
31
No Município de Jordão o atendimento de Educação Especializada é feito no contra
turno de cada escola. Alguns já possuem salas de recursos multifuncionais, outras ainda não,
porém, mesmo assim atende os alunos em uma sala normal, os professores recebem
formação para o atendimento a estes alunos do AEE (Atendimento Educacional
Especializado).
11.8 Diretrizes
A Educação Especial, como modalidade de educação escolar, terá que ser promovida
sistematicamente nos diferentes níveis de ensino, com a garantia de vagas no ensino regular
para os diversos graus e tipos de deficiência dos alunos.
Várias são as fórmulas, os recursos e as respostas que refletem maneiras de enfrentar a
diversidade na educação. As ações educativas não podem apoiar-se na homogeneidade de
formas de trabalho, precisa ser uma educação interessante e desafiadora com flexibilidade
para atender as múltiplas situações.
Articulação e cooperação entre os setores de educação, saúde e assistência é
fundamental e potencializa a ação de cada um deles.
As adequações curriculares são medidas pedagógicas adotadas no nível da Proposta
Pedagógica da escola e da sala de aula, em relação aos objetivos, aos conteúdos, à
metodologia, à temporalidade e à avaliação.
A formação de recursos humanos com capacidade de oferecer o atendimento aos
educandos especiais na Educação Infantil, no Ensino Fundamental, EJA, Médio e suas
modalidades é uma prioridade para o Plano Municipal de Educação. Não há como ter uma
escola regular eficaz quanto ao desenvolvimento e aprendizagem dos educandos especiais
sem que seus professores, demais técnicos, pessoal administrativo e auxiliar seja preparado
para atendê-los adequadamente com disponibilidade de material pedagógico especializado.
TABELA Nº 14 ESCOLAS DO MUNICIPIO QUE ATENDEM A EDUCAÇÃO
ESPECIAL E QUANTIDADE DE ALUNOS
Nº DE PESSOAS
DIFICIENCIA
1º ao 5º ano 6º ao 9º ano
José Reginaldo da Rocha 07 -
Santa Julia Biliart 03 -
Santa Maria 01 -
32
Bernardo Abdon da Silva 16 04
4.3 Desenvolver parcerias nas redes de ensino municipal e estadual para assegurar o
acompanhamento com os profissionais: psicólogo, fonoaudiólogo, psiquiatra,
psicopedagogo e outras ofertas dos cursos em braile, libras orientação e mobilidade,
deficiência intelectual (di) e os demais transtornos globais do desenvolvimento.
33
4.4 Manter e ampliar programas suplementares que promovam a acessibilidade nas
instituições públicas para garantir o acesso e a permanência dos alunos (a) com deficiência
por meio da adequação arquitetônica da oferta de transportes acessível e da disponibilização
de material didático próprio e de recursos de tecnologia assistiva, assegurando, ainda, no
contexto escolar, em todas as etapas, níveis e modalidade de ensino, a identificação dos (as)
alunos (as) com altas habilidades ou superdotação.
4.5 Expandir a oferta da educação inclusiva para os alunos público alvo daeducação especial
conforme a contemplação oferecida pelo MEC de forma agarantir a sua universalização nas
escolas da rede regular de ensinoaté o final deste PME.
4.6 Estabelecer parcerias com outras secretarias (saúde, esporte e lazer, assistênciasocial e
câmara de Vereadores) para o desenvolvimento de políticas públicas aos jovens,adultos e
idosos, público alvo da Educação Especial.
4.7 Ampliar a equipe multifuncional para atendimento aos alunos públicoalvo do AEE,
tendo início no segundo ano de vigência do plano.
Estratégias.
34
5.5 Procurar formar parcerias junto as IES (Instituição de Ensino Superior) e as
universidades públicas para oferta de cursos de especialização em alfabetização presenciais
e adistância para professores dos anos iniciais do Ensino Fundamental
12.1 DIAGNOSTICO
35
do município juntamente com os professores comunitários orientando essas atividades em
cada uma das escolas inseridas no programa. Com adesão nos seguintes macros campos:
12.2 DIRETRIZ
Criação de condições adequadas à aprendizagem das crianças e dos jovens com mais de 14
anos, com recursos didáticos, tempo e espaço apropriados para cada faixa etária.
TABELA Nº 15DAS REDES
Ordem Escolas Alunos quantidade Programa
01 Amazilio Sampaio 42 Mais Educação
02 Coronel Florêncio da Cunha 89 Mais Educação
03 Nossa Senhora de Guadalupe 44 Mais Educação
04 Graziela Melo Freire 58 Mais Educação
05 Santa Maria 31 Mais Educação
06 Maria correia 68 Mais Educação
07 Ataliba Ximenes de Aragão 87 Mais Educação
08 Santa Luzia 65 Mais Educação
484
Fonte: censo escolar-2014.
Meta 6: Oferecer educação em tempo integral em, no mínimo, 10% (dez por cento) das
escolas públicas,da rede municipal de ensino de forma a atender, pelo menos, 25%
(vinte e cinco por cento) dos (as) alunos (as) da educação básica.Com adesão ao
programa mais educação em parceria com FNDE. Até o final da vigência deste PME.
Estratégias.
6.1 Promover programa de formação continuada para as equipes gestoras e professores para
o desenvolvimento de propostas pedagógicas para execução da educação integral e em
tempo integral.
6.2 Estimular a oferta de atividades voltadas a ampliação da jornada escolar de alunos (as)
matriculados nas escolas da rede pública de educação básica por parte das entidades
privadas de serviço social, de forma concomitante e em articulação com a rede pública de
ensino.
36
6.3 Atender as escolas de campo e de comunidades indígenas na oferta de educação em
tempo integral, com base em consulta prévia e informada, considerando-se as peculiaridades
locais.
6.4 Garantir a educação em tempo integral para pessoas com deficiência, transtornos
globais, assegurando atendimento educacional especializado complementar e suplementar
ofertando em salas de recursos multifuncionais da própria escola ou em instituições
especializadas.
6.5 Adotar medidas para otimizar o tempo de permanência dos alunos na escola, direcionado
a expansão da jornada para o efetivo trabalho escolar, combinado com atividades
recreativas, esportivas e culturais.
6.6 Ampliar gradualmente a jornada escolar, com o objetivo de implantar aescola de tempo
integral que abranja um período de, pelo menos, sete horas diárias, considerando atividades
que desenvolvam as múltiplas dimensões humanas e disponibilizando infraestrutura física,
humana e de material às respectivas unidades escolares.
IDEB Projetado
Ensino Fundamental
2015 2017 2019 2021
Estratégias.
37
7.2 Desenvolver estratégias de formação continuada com vistas à utilização dos resultados
das avaliações internas e externas como orientadores do Planejamento e das intervenções
pedagógicas das escolas.
7.3 Realizar formação continuada para as equipes gestoras das escolas com ênfase na
utilização dos resultados das avaliações internas e externas no Planejamento e no
acompanhamento pedagógico.
7.6 Realizarprocesso contínuo de auto avaliação dos sistemas de ensino municipal, por meio
da constituição de instrumentos de avaliação que orientem as dimensões a serem
fortalecidas, destacando-se a elaboração de planejamento estratégico,a melhoria continua da
qualidade educacional, a formação continuada dos profissionais da educação e o
aprimoramento da gestão democrática;
7.7 Garantir em todas as modalidadese etapas de ensino o acesso, a permanência,
aaprendizagem e o atendimento às especificidades dos estudantes dos povos docampo,
visando diminuir as desigualdades educacionais e a efetivação do direitoà educação;
39
intercultural, de educação para o exercício da cidadania democrática, da justiça social e de
uma cultura de paz (...) Pensar num sistema educativo que seja inclusivo, centrado nos
sujeitos, que reconheça as experiências e os saberes dos diferentes culturas,
comprometendo-se com projetos de vida pessoal e coletivo. São objetivos específicos da
EJA; o fortalecimento das minorias: a educação para a cidadania e para a democracia;
Diversidade e Igualdade Cultural; A saúde como direito básico; A sustentabilidade
ambiental; A transformação na economia;
O acesso à informação; A população de idosos; Os portadores de necessidades
especiais; enfim a construção da cidadania enquanto direito humano. Observa-se que a taxa
de abandono no município é muito grande, tratando-se principalmente de jovens e/ou
adultos que largam os estudos para trabalhar e assim sustentar a família, ver tabela abaixo:
TABELA Nº 17 - RELAÇÃO DE ESCOLAS QUE ATENDEM O SEGMENTO.
ESCOLA ESTADUAL Estado Privada
Manoel Rodrigues de Farias
Eja- 2 39 -
-
Eja - Médio 167 -
-
Eja- 2 - 39 -
Hoje atende a 206 alunos, entre zona urbana e escola do campo. De acordo com o
IBGE / 2010 apolução analfabeta da polução de Jordão totalizam 1.284 (Um mil Duzentos
oitenta e quatro). Somando-se os números de alunos atendidos hoje no município pelo o
Estado e polução de Eja que esta fora da sala de Aula temos o seguinte índice de alunos fora
da sala de aula.
40
TABELA Nº 18 DA POPULAÇÃO ANALFABETA DO MUNICÍPIO
Estratégias.
8.1 Aderir programasde EJA para os segmentos populacionais considerados que estejam fora
da escola e com defasagem idade-serie associados a outras estratégicas que garantam a
continuidade da escolarização após a alfabetização inicial.
8.3 Implantar uma coordenação municipal para subsidiar a EJA com apoio tanto pedagógico
quanto e logístico.
41
8.4 Estabelecer mecanismo de incentivos as empresas que contratem os alunos concludentes
nos cursos profissionalizantes de FMT, garantindo assim o mercado de trabalho para os
mesmos.
8.5 Garantir a inclusão dos alunos da EJA nos cursos do PRONATEC nas escolas do campo
e comunidades indígenas.
8.6 Realizar busca ativa de jovens fora da escola pertencentes aos segmentospopulacionais
considerados, em parceria com as áreas de assistência social,saúde e proteção à juventude.
8.7 Apoiar experiências de Educação do Campo em função das etapas emodalidade da
Educação Básica e da especificidade de seu corpo discente, adotando preferencialmente: as
Pedagogias do Exemplo, da Resistência, da Alternância, do Movimento, Ativa, e da
Resposta,
]8.9 Elaborar e executar um plano de ação integrado de alfabetização em parceria com
entidades governamentais e não governamentais do Município para atender a educação de
jovens e adultos.
8.8 Assegurar a oferta de vagas no campo ou na cidadepara a clientela da Educação de
Jovens, Adultos
Estratégias.
9.1 Assegurar a oferta gratuita da EJA a todos aos que não tiveram acesso à educação básica
na idade própria na esfera municipal.
9.3 Criar beneficio adicional no programa nacional de transferência de renda para jovens e
adultos com garantia de continuidade da escolarização básica .
42
9.4 Estabelecer mecanismo de incentivos que integrem segmentos empregadores públicos e
privados, e os sistemas de ensinos, para promover a compatibilização da jornada de trabalho
dos empregados e das empregadas com a oferta das ações de alfabetização e da EJA.
9.5 Garantir e executar ações de atendimentos aos estudantes da EJA por meio de programas
suplementares de transporte, merenda e saúde, inclusive atendimento oftalmológico e
fornecimento gratuito de óculos em articulação com área da saúde.
9.6 Garantir o acompanhamento da EJA, nas escolas do campo, por meio de umprofissional
devidamente habilitado para apoio pedagógico a fim de garantir o acesso e a permanência do
aluno em idade defasada na escola.
9.7 Assegurar espaço específico para o atendimento da EJA nos turnos diurno enoturno.
43
10.5 Implementar mecanismos de reconhecimentos de saberes dos jovens e adultos
trabalhadores, a serem considerados na articulação curricular dos cursos de formação inicial
e continuada e dos cursos técnicos de nível médio.
45
projetos de presente e futuro, sendo necessária a contextualização da sua proposta
pedagógica de acordo com as questões socioculturais da comunidade.
§ 2º A oferta de Educação de Jovens e Adultos no Ensino Fundamental não deve
substituir a oferta regular dessa etapa da Educação Básica na Educação Escolar Indígena,
independente da idade.
§ 3º Na Educação Escolar Indígena, as propostas educativas de Educação de Jovens e
Adultos, numa perspectiva de formação ampla, devem favorecer o desenvolvimento de uma
educação profissional que possibilite aos jovens e adultos indígenas atuarem nas atividades
socioeconômicas e culturais de suas comunidades com vistas à construção do protagonismo
indígena e da sustentabilidade de seus territórios.
Meta 11: atenderas demandasda educação infantil das crianças com idade 3 a 5 anos
nas terras indígenas,até 2020 em 50% e fomentar com as lideranças indígenas políticas
publicas para elevar a matrícula dessa modalidade de ensino em até 80%, quando do
final deste PME..
Estratégias:
11.1 Implantar e assegurar o atendimento das comunidades indígenas a educação infantil nas
aldeias, de forma a atender ás especificidades dessas comunidades, garantindo, para o
oferecimento a consulta livre, prévia e informada.
46
11.3 Estabelecer padrões de infra-estrutura para as escolas indígenas, que garantam a
adaptação às condições climáticas da região e, sempre que possível, as técnicas de
edificações próprias, de acordo com o uso social e concepções do espaço próprias de cada
povo, além das condições sanitárias e de higiene, conforme consulta livre, previa e
informada.
11.7 Dotar as escolas indígenas com infra-estrutura, com recursos humanos, materiais e
financeiros para desenvolver projetos nas áreas educativas, adequando os espaços escolares
existente para atender as crianças da educação infantil.
12.5 Produzir material didático para o ensino de segunda língua, considerando as condições
sóciolingüísticas de cada povo.
12.7 Expandir progressivamente a matricula de alunos do ensino especial nas escolas da rede
municipal. De modo que até o final deste PME o atendimento chegue no mínimo a 90%.
Meta 13: Elevar a qualidade da educação básica nas terras indígenas de acordo com
art. 11 da LDB 9394/2006, inciso V, oferecendo em parcerias com órgãos municipais,
estaduais e federais curso de formação continuada para 70%dos profissionaisque
atuam na educação indígenas no município e 100% até o final da vigência deste PME.
Estratégias:
13.4 Qualificar 50% dos docentes indígenas em nível superior, até o sexto ano de vigência
do PME, em programas específicos para formação de professores atuantes na educação
básica, das redes estaduais e municipais, em parceria com instituição pública de Ensino
Superior.
48
13.5 Possibilitar o acesso dos alunos indígenas em Programa de Pós-Graduação nas
Instituições de nível superior.
13.6 Assegurar recursos financeiros para valorização dos profissionais da educação da rede
pública municipal.
Assim, pretende-se com esse PME buscar atender as condições inerentes à profissão, a
carreira, as condições de trabalho e formação, bem como se pretende fazer o devido
reconhecimento social e a dignidade profissional todos os profissionais do magistério, a
saber: os professores, orientadores, supervisores, coordenadores pedagógicos e a todos que
exercem atividades de ensino e de aprendizagem e os que atuam em atividades necessárias
49
ao funcionamento administrativo nas unidades técnicas da Secretaria Municipal de Educação
e nas unidades escolares.
Entende-se, baseado no Plano Nacional de Educação, que essa valorização só é
possível através da formação inicial e continuada, com as condições apropriadas de trabalho,
da jornada compatível, da devida remuneração compatível com demais profissionais com a
mesma escolaridade e ainda respeitar sua evolução funcional. Além do PNE apoia essa
valorização, a mesma ainda é defendida pela Constituição Federal, no art. 121, onde diz que
a União deve destinar 18% e o Distrito Federal, aos Estados e Municípios da receita líquida
resultantes de impostos para a manutenção e desenvolvimento do ensino.
Dos recursos destinados ao treinamento e capacitação de professores constante no
PPA do município, os mesmos são oriundos do Orçamento daPrefeitura. Esboça-se,
portanto, a tabela para os próximos quatro anos.
TABELA Nº 20 – ORÇAMENTO ANUAL PARA OS PRÓXIMOS QUATRO ANOS.
MODALIDADE Destino 2015 2016 2017 2018
Ens.
Correntes 11.754.000 11.800.000 12.200.000 13.000.000
Fundamental
Capital - - - -
51
assessoramento pedagógico.
Observações:
15.2 Diretrizes
A valorização do magistério implica:
Uma formação profissional que assegure o desenvolvimento da pessoa do educador
52
enquanto cidadão e profissional, o domínio dos conhecimentos objeto de trabalho com os
alunos e dos métodos pedagógicos que promovam a aprendizagem;
Sistema de educação continuada que permite ao professor um crescimento constante
de seu domínio sobre a cultura letrada, dentro de uma visão crítica e da perspectiva de um
novo humanismo;
Jornada de trabalho organizada de acordo com a jornada dos alunos, concentrada, se
possível, num único estabelecimento de ensino e que inclua o tempo necessário para as
atividades complementares ao trabalho em sala de aula;
Compromisso social e político do magistério.
Investir nos profissionais da educação pelo avanço nos programas de formação e de
qualificação dos professores, com oferta de cursos para o aperfeiçoamento de todos os
profissionais do magistério, deve ser compromisso das instituições de educação superior e
dos sistemas de ensino.
Além de ampla formação básica e continuada e remuneração condigna, o
envolvimento, a participação e o compromisso social dos profissionais da educação
desdobrar-se-á em proposta pedagógica que se constrói a cada dia na dinâmica do cotidiano
escolar, na interação entre os sujeitos, num processo contínuo e permanente de
ação/reflexão/ação.
53
Art. 5º Constitui prerrogativas e deveres do SINTEACRE:
a) Representar perante as autoridades administrativas e judiciárias, osinteresses gerais
e individuais da categoria, podendo atuar como substitutoprocessual em favor de seus
membros, nos termos do inciso XXI do art. 5º edo inciso III do art. 8º da Constituição
Federal;
b) Celebrar convenções e acordos coletivos;
c) Eleger, através de seus fóruns, os representantes da categoria;
d) Estabelecer contribuições sociais aos sindicalizados de acordo com asdecisões
tomadas em Assembléia Geral;
e) Filiar-se a organizações sindicais, inclusive no âmbito internacional, deinteresse dos
trabalhadores, mediante aprovação da Assembléia Geral;
f) Buscar e manter integração com as demais entidades de outras
categoriasprofissionais para a concretização da solidariedade social e defesa dosinteresses
dos trabalhadores e dos interesses nacionais;
g) Estimular a organização da categoria por local de trabalho;
h) Conveniar com órgãos técnicos e consecutivos para estudo dos problemasque se
relacionam com a categoria;
i) Lutar pela defesa das liberdades individuais e coletivas, pelo respeito àjustiçasocial e
pelos direitos fundamentais do homem, estabelecendo estratégias deações em função dessas
conquistas;
j) Lutar pela unificação do movimento sindical.
Seção VII – Do Conselho Fiscal
Art. 46º - Conselho Fiscal é composto por 03 (três) membros efetivos e 03
(três)membros suplentes eleitos juntamente com os membros da Diretoria Executiva,
naconformidade deste Estatuto.
Art. 47º - Ao Conselho Fiscal compete:
a) Dar parecer sobre a previsão orçamentária anual, balanço financeiro epatrimonial,
balancetes e retificações ou suplemento do orçamento;
b) Examinar e fiscalizar a gestão financeira do Sindicato para emissão decompetente
parecer;
c) Propor medidas que objetivem a melhor racionalização da situação financeirae
patrimonial do Sindicato;
d) Participar com direito a voz e voto das reuniões do Conselho de Delegados
54
Sindicais de Base;
Art. 48º - O parecer sobre o plano orçamentário anual e sobre os balançosfinanceiros e
patrimoniais do Sindicato, emitido pelo Conselho Fiscal, serásubmetido à aprovação de
Assembléia Geral.
Art. 49º - O Conselho Fiscal reunir-se-á ordinariamente uma vez por mês
extraordinariamente quando necessário convocado pela maioria dos seusmembros.
Das eleições
Tratando-se das eleições para a Diretoria do Sindicato e Conselho Fiscal,
ficoudefinido no capitulo VI:
Art. 50º - As eleições para renovação da Diretoria e do Conselho Fiscal do
Sindicatoserão realizadas a cada 04 (quatro) anos pelo sufrágio universal e secreto;
Art. 51º - O processo eleitoral será definido em regimento proposto pela Plenária
dosindicato.
Estratégias.
14.3 Valorizar as praticas de ensino e os estágios nos cursos de formação de nível médio e
superior dos profissionais da educação, visando ao trabalho sistemáticos de articulação entre
a formação acadêmica e as demandas da educação básica:
55
14.4 Implantar, no prazo de 1 (um) ano de vigência desta Lei, política nacional de formação
continuada para os profissionais da educação de outros segmentos que não os do magistério.
Estratégias.
15.2 Garantir ações para reduzir as desigualdade étnico-racial e favorecer acesso das
populações do campo e das comunidades indígenas a programa de doutorado e mestrados,
em nosso município com parcerias entre a união e estado.
Meta 16: Construir, parceiras com as instituições federais de ensino superior para
formar em nível de pós-graduação 50% (cinqüenta por cento) dos professores da
educação básica, até o último ano de vigência deste PME, e garantir a todos (as) os (as)
profissionais da educação básica formação continuada em sua área de atuação,
considerando as necessidades, demandas e contextualizações dos sistemas de ensino.
Estratégias.
16.2 Garantir a oferta de Bolsas de estudo para pós-graduação dos professores e das
professoras e demais profissionais da educação básica.
16.3 Implantar a formação dos professores e das professoras das escolas publicas de
educação básica, por meio da implementação das ações do Plano Nacional do Livro e
Leitura e da instituição de programa nacional de disponibilização de recursos para acesso a
bens culturais pelo magistério publico.
16.5 Fortalecer as parcerias com órgãos Estaduais e Federais para fortalecer a formação dos
professores e melhorar as práticas de ensino.
Meta 17: valorizar os (as) profissionais do magistério das redes públicas de educação
básica, garantido piso salarial igual ao piso nacional dos professores criado pela leinº
11.738 de 16 de julho de 2008.
Estratégias.
17.1 Consolidar, por iniciativa do Ministério da Educação, até o final do primeiro ano de
vigência deste PME, fórum permanente, com representação do Conselho Municipal do
Fundeb, Conselho Municipal de Educação e dos trabalhadores da Educação, para
acompanhamento da atualização progressiva do valor piso salarial nacional para os
profissionais do magistério da educação básica.
59
caso, por lei que autorizar a abertura de créditos adicionais, com base no eventual excesso de
arrecadação.
§ 4º As diferenças entre a receita e a despesa previstas e as efetivamente realizadas,
que resultem no não atendimento dos percentuais mínimos obrigatórios, serão apuradas e
corrigidas a cada trimestre do exercício financeiro.
§ 5º O repasse dos valores referidos neste artigo do caixa da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios ocorrerá imediatamente aosórgãos responsáveis pela
educação, observados os seguintes prazos:
I - recursos arrecadados do primeiro ao décimo dia de cada mês, até o vigésimo dia;
II - recursos arrecadados do décimo primeiro ao vigésimo dia de cada mês, até o
trigésimo dia;
III - recursos arrecadados do vigésimo primeiro dia ao final de cada mês, até o décimo
dia do mês subsequente.
§ 6º O atraso da liberação sujeitará os recursos à correção monetária e à
responsabilização civil e criminal das autoridades competentes.
Art. 70. Considerar-se-ão como de manutenção e desenvolvimento do ensino as
despesas realizadas com vistas à consecução dos objetivos básicos das instituições
educacionais de todos os níveis, compreendendo as que se destinam a:
I - remuneração e aperfeiçoamento do pessoal docente e demais profissionais da
educação;
II - aquisição, manutenção, construção e conservação de instalações e equipamentos
necessários ao ensino;
III – uso e manutenção de bens e serviços vinculados ao ensino;
IV - levantamentos estatísticos, estudos e pesquisas visando precipuamente ao
aprimoramento da qualidade e à expansão do ensino;
V - realização de atividades necessárias ao funcionamento dos sistemas de ensino;
VI - concessão de bolsas de estudo a alunos de escolas públicas e privadas;
VII - amortização e custeio de operações de crédito destinadas a atender ao disposto
nos incisos deste artigo;
VIII - aquisição de material didático-escolar e manutenção de programas de transporte
escolar.
Art. 71. Não constituirão despesas de manutenção e desenvolvimento do ensino
aquelas realizadas com:
60
I - pesquisa, quando não vinculada às instituições de ensino, ou, quando efetivada fora
dos sistemas de ensino, que não vise, precipuamente, ao aprimoramento de sua qualidade ou
à sua expansão;
II - subvenção a instituições públicas ou privadas de caráter assistencial, desportivo ou
cultural;
III - formação de quadros especiais para a administração pública, sejam militares ou
civis, inclusive diplomáticos;
IV - programas suplementares de alimentação, assistência médico-odontológico,
farmacêutica e psicológica, e outras formas de assistência social;
V - obras de infra-estrutura, ainda que realizadas para beneficiar direta ou
indiretamente a rede escolar;
VI - pessoal docente e demais trabalhadores da educação, quando em desvio de função
ou em atividade alheia à manutenção e desenvolvimento do ensino.
Art. 72. As receitas e despesas com manutenção e desenvolvimento do ensino serão
apuradas e publicadas nos balanços do Poder Público, assim como nos relatórios a que se
refere o § 3º do art. 165 da Constituição Federal.
Art. 73. Os órgãos fiscalizadores examinarão, prioritariamente, na prestação de contas
de recursos públicos, o cumprimento do disposto no art. 212 da Constituição Federal, no art.
60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias e na legislação concernente.
Art. 74. A União, em colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios,
estabelecerá padrão mínimo de oportunidades educacionais para o ensino fundamental,
baseado no cálculo do custo mínimo por aluno, capaz de assegurar ensino de qualidade.
Parágrafo único. O custo mínimo de que trata este artigo será calculado pela União ao
final de cada ano, com validade para o ano subsequente, considerando variações regionais
no custo dos insumos e as diversas modalidades de ensino.
Art. 75. A ação supletiva e redistributiva da União e dos Estados será exercida de
modo a corrigir, progressivamente, as disparidades de acesso e garantir o padrão mínimo de
qualidade de ensino.
§ 1º A ação a que se refere este artigo obedecerá a fórmula de domínio público que
inclua a capacidade de atendimento e a medida do esforço fiscal do respectivo Estado, do
Distrito Federal ou do Município em favor da manutenção e do desenvolvimento do ensino.
§ 2º A capacidade de atendimento de cada governo será definida pela razão entre os
recursos de uso constitucionalmente obrigatório na manutenção e desenvolvimento do
61
ensino e o custo anual do aluno, relativo ao padrão mínimo de qualidade.
§ 3º Com base nos critérios estabelecidos nos §§ 1º e 2º, a União poderá fazer a
transferência direta de recursos a cada estabelecimento de ensino, considerado o número de
alunos que efetivamente freqüentam a escola.
§ 4º A ação supletiva e redistributiva não poderá ser exercida em favor do Distrito
Federal, dos Estados e dos Municípios se estes oferecerem vagas, na área de ensino de
sua responsabilidade, conforme o inciso VI do art. 10 e o inciso V do art. 11 desta Lei, em
número inferior à sua capacidade de atendimento.
Art. 76. A ação supletiva e redistributiva prevista no artigo anterior ficará
condicionada ao efetivo cumprimento pelos Estados, Distrito Federal e Municípios do
disposto nesta Lei, sem prejuízo de outras prescrições legais.
Art. 77. Os recursos públicos serão destinados às escolas públicas, podendo ser
dirigidos a escolas comunitárias, confessionais ou filantrópicas que:
I - Comprovem finalidade não-lucrativa e não distribuam resultados, dividendos,
bonificações, participações ou parcela de seu patrimônio sob nenhuma forma.
II - Apliquem seus excedentes financeiros em educação;
III - Assegurem a destinação de seu patrimônio a outra escola comunitária, filantrópica
ou confessional, ou ao Poder Público, no caso de encerramento de suas atividades;
IV - Prestem contas ao Poder Público dos recursos recebidos.
§ 1º Os recursos de que trata este artigo poderão ser destinados a bolsas de estudo para
a educação básica, na forma da lei, para os que demonstrarem insuficiência de recursos,
quando houver falta de vagas e cursos regulares da rede pública de domicílio do educando,
ficando o Poder Público obrigado a investir prioritariamente na expansão da sua rede local.
§ 2º “As atividades universitárias de pesquisa e extensão poderão receber apoio
financeiro do Poder Público, inclusive mediante bolsas de estudo”.
11.1 Diretrizes
As diretrizes para financiamento da Educação encontram-se na Constituição Federal
que determina:
“Art.212 – A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o
Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de
impostos, compreendida a proveniente de transferências, na Manutenção e Desenvolvimento
do Ensino.
3º - A distribuição dos recursos públicos assegurará prioridade ao atendimento das
62
necessidades do ensino obrigatório, nos termos do Plano Nacional de Educação.
4º - “Os programas suplementares de alimentação e assistência à saúde previstos no
Art.208, VII, serão financiados com recursos provenientes de contribuições sociais e outros
recursos orçamentários”.
A Lei de Diretrizes e Bases nº 9.394/96 especifica, nos art. 70 e 71.
“Art.70 – Considerar-se-ão como de manutenção e de desenvolvimento do ensino as
despesas realizadas com vistas à consecução dos objetivos básicos das instituições
educacionais de todos os níveis, compreendendo as que se destinam a:
I – remuneração e aperfeiçoamento do pessoal docente e demais profissionais da
educação;
II – aquisição, manutenção, construção e conservação de instalações e equipamentos
necessários ao ensino;
III - uso e manutenção de bens e serviços vinculados ao ensino;
IV – levantamentos estatísticos, estudos e pesquisas visando precipuamente ao
aprimoramento da qualidade e à expansão do ensino;
V – realização de atividades necessárias ao funcionamento dos sistemas de ensino;
VI – concessão de bolsas de estudos a alunos de escolas públicas e privadas;
VII – amortização e custeio de operações de créditos destinadas a atender ao disposto
nos incisos deste artigo;
VIII – aquisição de material didático-escolar e manutenção de programas de
transporte.
A Lei nº. 11.494, de 20 de junho de 2007, Regulamenta o Fundo de Manutenção e
Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos Profissionais da Educação –
FUNDEB, de que trata o art. 60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias; altera
a Lei nº. 10.195, de 14 de fevereiro de 2001; revoga dispositivos das Leis nº 9.424, de 24 de
dezembro de 1996, 10.880, de 9 de junho de 2004; e dá outras providências. É a Conversão
da MPV nº. 339, 2006 – mudança do FUNDEF para FUNDEB.
Esta Lei amplia a participação dos Estados e dos Municípios na contribuição ao
Fundo, em relação à Lei do FUNDEF (chegando a 20% em 3 anos) e amplia a abrangência
no atendimento à Educação Básica, incluindo a Educação Infantil e o Ensino Médio, em
suas modalidades. Entretanto, para o Rio Grande do Sul não há a participação da União,
considerando que o per capita aluno é superior ao mínimo nacional.
A aplicação de, no mínimo, 25% da receita de impostos na Manutenção e
63
Desenvolvimento do Ensino - MDE, conforme estabelecido pela Constituição, é uma das
garantias para o financiamento da educação. O Plano Nacional de Educação aponta como
diretriz básica e prioritária a qualificação do processo educacional.
A manutenção das escolas caracteriza as despesas fixas ou despesas correntes -
contratação e remuneração de profissionais da educação (limitando a aplicação máxima de
54% da receita municipal em folha de pagamento, conforme a Lei de responsabilidade
Fiscal) e despesas com energia, água, telefone, entre outras.
As despesas de capital constituem-se nos investimentos em equipamentos e obras. É
necessária a verificação periódica da eficácia das políticas educacionais com o intuito de
redirecioná-las, quando necessário. Essa verificação ocorre com o acompanhamento, a
coleta e a análise de dados sobre o desenvolvimento do ensino/educação, bem como a
avaliação, interna e externa, do desempenho dos alunos.
A gestão das escolas com a efetiva participação da comunidade escolar nas decisões e
na elaboração das metas educacionais democratiza o processo.
16.2 CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
O Conselho Municipal de Educação – CME foi criado sob a Lei Municipal n.º0123, de 24
Maio de 2011 é Órgão de natureza normativa, consultiva,deliberativa, fiscalizadora e mobilizadora
acerca dos temas referentes à educação eao ensino do município de Jordão.Nessa lei o artigo 4º
define a composição os membros representantes dediversos segmentos da comunidade que são:
I- Um representante do Poder Executivo, indicado pelo Poder Executivo;
II- Um representante da Secretaria Municipal de Educação, indicado pelaSecretaria Municipal
de Educação;
III- Um representante da Câmara de Vereadores, exceto vereador, indicado pelaCâmara de
Vereadores;
IV- Um representante da Educação Especial, indicado pela Coordenação deEducação Especial
da Secretaria Municipal de Educação;
V- Um representante dos docentes em creches pré-escolas e 1º ao 5º ano, dosistema municipal
de ensino, indicado pelos respectivos segmentos;
VI- Um representante dos docentes em creches e pré-escolas da rede privada deensino,
indicado pelas Escolas da Rede Privada;
VII- Um representante do Sindicato dos Servidores em EstabelecimentosMunicipais de Ensino
do Município de Jordão, indicado peloSindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino
de Jordão;
VIII- Um representante dos gestores das escolas públicas municipais, indicadopelos gestores
escolares;
64
IX- Um representante dos pais de alunos da rede pública municipal de ensino, indicado pelos
pais de alunos;
X- Um representante dos docentes do Ensino Fundamental – 6º ao 9º ano,séries finais da rede
Municipal de Ensino.
De acordo com a Lei 141/2010, no art. 5º, os órgãos ou entidades quecomporão o Conselho
Municipal de Educação terão 10 (dez) dias úteis após apublicação do Edital para fazer a indicação do
seu membro, findo o prazo, as vagasociosas serão preenchidas por indicação do Poder Executivo.
O art. 6º trata da duração do mandato, sendo este de (quatro) 4 anos, sendopermitida a
recondução. E o art. 7º estabelece que a nomeação dos conselheiros, dopresidente e do vice-
presidente deve ser através de Portaria expedida pelo PoderExecutivo.
Ao CME compete no artigo 3º terá as seguintes funções a atribuições:
I – Coordenação do processo de definição de políticas e diretrizes municipais deeducação,
promovendo a colaboração entre o sistema municipal de ensino e osSistemas Estadual e Nacional de
ensino.
II – Participação na discussão dos Planos Anual e Plurianual de Educação no âmbitodo
município;
III – Acompanhamento, controle e avaliação de planos, programas e projetos emnível
municipal;
IV – Elaboração de normas complementares para o Sistema Municipal de Ensino;
V – Participação na elaboração do Orçamento Municipal relativo à Educação;
VI – Deliberação sobre a criação, autorização e credenciamento de escolas, séries ecursos a
serem mantidos pelo município;
VII – Autorização, credenciamento e inspeção de instituições de educaçãoinfantilcriadas e
mantidas pela iniciativa privada;
VIII- Pronunciamento quanto à criação e funcionamento de estabelecimentos deensino público
de qualquer nível a serem instalados no município;
IX – Manifestação prévia sobre acordos, convênios e similares a seremcelebradospelo Poder
Público Municipal, com as demais instâncias governamentais ou do setorprivado.
X – Avaliação da realidade educacional do município e proposição de medidas aospoderes
públicos para melhoria do fluxo e do rendimento escolar;
XI – Proposição de medidas e programas para titular, capacitar, atualizar eaperfeiçoar pessoal
docente;
XII – Fiscalização do sistema municipal de ensino ou do conjunto de escolasmunicipais;
XIII – Aprovação de relatório anual da Secretaria Municipal de Educação que incluiráos dados
sobre a execução financeira;
XIV – Emissão de pareceres sobre assuntos educacionais e questões de naturezapedagógicas
65
que lhe forem submetidas pelo executivo ou legislativas municipais epor entidades de âmbito
municipal;
XV – Zelar pelo cumprimento da legislação aplicável à educação e ao ensino,representado
junto às autoridades competentes quanto for o acaso;
XVI – Aprovação de planos anual e plurianual de educação municipal;
XVII – Elaborar e reformular o seu Regimento Interno;
XVIII – Estudar e sugerir medidas que visem à expansão, consolidação eaperfeiçoamento do
ensino do município.
XIX – Promover sindicâncias, através de comissões especiais, em qualquer estabelecimento do
ensino sujeito a sua jurisdição, sempre que conveniente, adotando as medidas correcionais que
entender necessária;
XX – Manter intercâmbio com o Conselho Nacional, Conselho Estadual,
ConselhosMunicipais e Conselhos afins;
XXI – Incentivar a integração das diferentes redes de ensino;
XXII – Publicar anualmente relatórios de atividade;
XXIII – Promover fóruns que tratem de políticas educacionais do Município;
XXIV – Manifestar-se sobre fiscalizar o funcionamento de escolas de ensinofundamental e
infantil, classes especiais para deficientes mentais, educáveis, paradeficientes visuais e auditivos em
escolas municipais;
XXV – Exercer outras atribuições previstas em lei ou decorrentes de natureza desuas funções.
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dignas de existência.
• O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos:
- Ir, vir e estar em logradouros públicos e espaços comunitários, ressalvados as
restrições legais;
- Opinião e expressão;
- Crença e culto religioso;
- Participar da vida familiar e comunitária, sem discriminação;
- Brincar, praticar esportes e divertir-se;
- Participar da vida política, na forma da Lei;
- Buscar refúgio, auxílio e orientação.
• O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica e
moral da criança ou do adolescente, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da
autonomia, dos valores, idéias e crenças, dos espaços e objetos pessoais.
• O direto á convivência familiar implica em ser a Criança e o Adolescente, criados e
educados no seio de sua família e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a
convivência familiar e comunitária em ambiente livre de pessoas de má formação ou
dependentes de bebidas alcoólicas ou entorpecentes.
Do Atendimento:
III – É criado, na forma de Artigo 88, da lei federal nº 8069, de 13.07.90, o Conselho
Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Jordão – CMDCA – como órgão
deliberativo e controlador e da cooperação governamental com a finalidade de auxiliar a
administração na orientação, deliberação e controle de matéria de sua competência.
PARÁGRAFO ÚNICO: o CMDCA funcionará de acordo com seu regimento interno,
funcionando em consonância com o Prefeito Municipal e os Conselhos Federais e Estaduais
com o mesmo fim.
IV – O CMDCA é o órgão encarregado do estudo e busca da solução dos problemas
relativos à criança e ao adolescente, especialmente no que se refere o planejamento e
execução de programas de proteção e sócio-educativos a eles destinados e em regime de:
• Orientação e apoio sócio-familiar;
• Apoio sócio-educativo em meio aberto;
• Colocação familiar;
• Abrigo;
• Liberdade assistida;
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• Internação
Da competência do conselho:
V - Compete ao Conselho:
a) Política social básica municipal;
b) Política e programas de assistência social, em caráter supletivo, para aqueles que
deles necessitem;
c) Serviços especiais de prevenção e atendimento médico e proporcional às vítimas de
negligência, maus tratos, exploração, abuso, crueldade e opressão;
d) Serviço de identificação e localização de pais, responsáveis, crianças e adolescentes
desaparecidos;
e) Proteção jurídico-social por entidades de defesa dos direitos da criança e do
adolescente.
Dos Membros do Conselho:
V – O CMDCA compor-se-á de 20 membros indicados pelos órgãos governamentais e
não governamentais representativos, firmado pelo Prefeito, sendo:
DEZ membros representantes Governamentais e DEZ membros não Governamentais:
a) 2 (dois) representantes da Prefeitura Municipal de Jordão.
b) 2 (dois) representantes da Escola Municipal Bernardo Abdon da Silva
c) 2 (dois ) representantes da Escola Estadual Manuel Rodrigues de Farias
d) 2 (dois) representantes da Secretaria Municipal de Saúde;
e) 2 (dois) representantes da Câmara Municipal de Jordão;
f) 2 (dois) representantes da Sociedade Civil;
a) 2 (dois) representantes do Sindicato dos Trabalhadores Rurais;
b) 2 (dois) representantes da Igreja Assembléia de Deus;
c) 2 (dois) representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação – SINTEAC;
d) 2 (dois) representantes do Associação dos Seringueiros Kaxinawás do Rio Jordão –
ASKARJ.
As entidades com representação no CMDCA indicarão seu representante e o
respectivo suplente que serão nomeados pelo prefeito para um período de dois anos,
admitida à recondução.
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16.4 CONSELHO DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR – CAE
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Criado através da Lei Municipal n.º 08 de 16 de Fevereiro de 2017éorganizado na
forma de órgão colegiado e tem como finalidade acompanhar a repartição, transferência e
aplicação dos recursos financeiros do FUNDEB do município de Jordão-AC. De acordo com
o art. 2º compete ao Conselho Municipal de Acompanhamento e Controle Social do
FUNDEB e sua alteração da Lei nº 011, de 22 de março de 2010.
I- Acompanhar e controlar, em todos os níveis, a distribuição dos recursosfinanceiros
do FUNDEDB municipal;
II- Acompanhar e controlar, junto aos órgãos competentes do Poder Executivo e
aoBanco do Brasil, os valores creditados e utilizados à conta do FUNDEB;
III- Supervisionar a realização do censo escolar, no que se refere às atividades
decompetência do Poder Executivo Municipal, relacionadas ao preenchimento
eencaminhamento dos formulários de coleta de dados, especialmente no quetange ao
cumprimento dos prazos estabelecidos;
IV- Supervisionar a elaboração da proposta orçamentária anual do município,
especialmente no que se refere à adequada alocação dos recursos do FUNDEB,observando-
se o cumprimento dos percentuais legais de destinação dos recursos;
I- Acompanhar, mediante verificação de demonstrativos gerenciais
disponibilizados,pelo Poder Executivo, o fluxo e a utilização dos recursos do FUNDEB,
conformedisposto no art. da Lei nº 11.494, de 20/06/2007;
II- Exigir do Poder Executivo Municipal a disponibilização da prestação de contas
daaplicação dos recursos do FUNDEB, em tempo hábil à análise e manifestação doConselho
no prazo regulamentar;
III- Manifestar-se, mediante parecer gerencial, sobre as prestações de contas
doMunicípio, de forma a restituí-las ao Poder Executivo Municipal em até trinta diasantes
do vencimento do prazo para sua apresentação ao Tribunal de Contascompetente, conforme
Parágrafo Único do art. 27 da Lei 11.494, de 20/06/2007;
IV- Observar a correta aplicação do mínimo de 60% dos recursos do Fundo
deRemuneração dos Profissionais, cujo pagamento é realizado com essa parcelamínima
legal dos recursos;
V- Exigir o fiel cumprimento do Plano de Carreira e Remuneração do Magistério
daRede Municipal de Ensino;
VI- Zelar pela observância dos critérios e condições estabelecidos para exercícioda
função de conselheiro, especialmente no que tange aos impedimentos paraintegrar o
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Conselho e para o exercício da presidência e vice-presidência docolegiado, descritos nos §§
5º e 6º do art. 24 da Lei nº 11.494/2007;
VII- Requisitar, junto ao Poder Executivo Municipal, a infra-estrutura, condições e
materiais necessárias à execução plena das competências do Conselho, combaseno
dispositivo no § 10 do art. 24 da mesma lei;
VIII- Acompanhar e controlar a execução dos recursos federais transferidos àconta do
Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar – PNATE, verificandoos registros
contábeis e os demonstrativos gerenciais relativos aos recursosrepassados,
responsabilizando-se pelo recebimento, análise da Prestação de contasdesses Programas,
encaminhando ao FNDE o Demonstrativo Sintético Anual daExecução Físico-Financeira,
acompanhado de parecer conclusivo, e notificar oórgão Executor dos Programas e o FNDE
quando houver ocorrências de eventuaisirregularidades na utilização dos recursos;
IX- Exercer outras atribuições previstas na legislação Federal ou Municipal:
§ 1º - O conselho deve atuar com autonomia, sem vinculação ou
subordinaçãoinstitucional ao Poder Executivo Municipal e será renovado periodicamente ao
finalde cada mandato dos seus membros;
§ 2º - As decisões tomadas pelo Conselho deverão ser levadas ao conhecimento
doPoder Público Municipal e da Comunidade.
O Conselho Municipal de Acompanhamento e Controle Social do FUNDEBapresenta
a seguinte composição, de acordo com a Lei Municipal nº 011, de 22 de março de 2010, e
conforme o estabelecido no inciso IV do § 1º do art. 24 da Lei n.º11.494, de 20 de Junho de
2007:
I – 2 (dois) representantes do Poder Executivo Municipal, dos quais pelo menos 1(um)
da Secretaria Municipal de Educação ou órgão educacional equivalente:
II – 1 (um) representante dos professores da educação básica pública;
III – 1 (um) representante dos diretores das escolas básicas públicas;
IV – 1 (um) representante dos servidores técnico-administrativos das escolasbásicas
públicas;
V – 2 (dois) representantes dos pais de alunos da educação básica pública;
VI – 2 (dois) representantes dos estudantes da educação básica pública, um dosquais
deve ser indicado pela entidade de estudantes secundaristas;
Os membros do Conselho serão indicados aos pares, por seus respectivossegmentos,
sendo um titular e o outro suplente.
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A nomeação dos membros ocorrerá a partir da indicação ou eleição porparte dos
segmentos ou entidades prevista no artigo que trata da nomeação.
DAS REUNIÕES
Art. 4º As reuniões ordinárias do Conselho serão realizadas mensalmente
conformeprogramado pelo colegiado. O conselho poderá se reunir extraordinariamente
porconvocação do seu presidente ou de um terço dos seus membros.
Art. 5º As reuniões serão realizadas com a presença da maioria dos membros
doconselho.
A gestão democrática em Jordão-AC, como no restante dopaís, é fruto de um processo
de democratização da sociedade brasileira, além da CFde 1988, pelo “Plano Decenal de
Educação Para Todos”, pela LDB, pelo Estatuto doMagistério e pela Lei Orgânica do
Município. Institucionalizada pela Secretaria Municipal de Educação a partir da implantação
e implementação dos Conselhoscomo mecanismos privilegiados da Gestão Democrática.
após o estágio probatório e oferecer, durante esse período, curso de aprofundamento de
estudos na área de atuação do professor ou professora, com destaque para os conteúdos
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A matrícula em creches e pré–escolas passou por acentuada redução nas redes
estaduais e significativa ampliação nas redes municipais em todo o Brasil. O número de
alunos matriculados nessa etapa de ensino, em 1996, era de 2,5 milhões e, em razão do
aumento na oferta, em 2008,as redes municipais possuíam 4,9 milhões de alunos, um
acréscimo de 95,6%.
16.7 RECURSOS VINCULADOS PARA A EDUCAÇÃO
A Constituição, em seu artigo 212, caput, garante um gasto mínimo de recursos
financeiros que o Poder Público é obrigado a aplicar em educação: A União tem de aplicar
nunca menos de 18%, e os Estados, DF e Municípios, no mínimo, 25% de algumas de suas
receitas em despesas relativas à manutenção e desenvolvimento do ensino. Os recursos
vinculados não podem ser aplicados em educação em geral, mas somente em despesas com
manutenção e desenvolvimento do ensino (MDE).
Em princípio, os recursos vinculados podem ser gastos em todas as etapas e
modalidades de educação básica escolar. Entretanto, como já vimos, segundo a LDB (art.
11, V), o Município só pode aplicar os 25% da receita de impostos no Ensino Fundamental e
na Educação Infantil, e somente recursos acima desse porcentual podem ser destinados ao
Ensino Médio e à Educação Superior, mesmo assim, se estiverem atendidas plenamente as
necessidades de sua área de competência.
Dentro desta perspectiva o Município de Jordão promulgou suaLei Orgânicade 08 de
março de 1993, e destinou a seção I do Capítulo VI, para a Educação, compostas de 20
artigos, (Art. 125 ao Art. 144. Onde no art. 125 obrigasse-a aplicar, anualmente, nunca
menos de vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos,
compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino,
observados os dispositivos estabelecidos no art. 212 da Constituição Federal.
12. PPA – PLANO PLURIANUAL
O Plano Plurianual (PPA) é um instrumento previsto no art. 165 da Constituição
Federal destinado a organizar e viabilizar a ação pública, com vistas a cumprir os
fundamentos e os objetivos da República.
De acordo com o Ministério do Planejamento é por meio dele, é declarado o conjunto
das políticas públicas do governo para um período de quatro anos e os caminhos trilhados
para viabilizar as metas previstas, construindo um Brasil melhor.
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O PPA orienta o Estado e a sociedade no sentido de viabilizar os objetivos da
República. O Plano apresenta a visão de futuro para o País, macrodesafios e valores que
guiam o comportamento para o conjunto da Administração Pública Federal.
Por meio dele o governo declara e organiza sua atuação, a fim de elaborar e executar
políticas públicas necessárias. O Plano permite também, que a sociedade tenha um maior
controle sobre as ações concluídas pelo governo. O PME deve, inicialmente acompanhar o
PPA, uma vez que é este quem financia todas as ações do município, inclusive as da
educação.
Assim os recursos que o município aplicara para a execução das metas serão os
determinados no PPA, LDO e LOA. E os recursos oriundos de convênios com órgãos
estaduais e federais.
Meta 18: assegurar, no prazo de 1 (um) anos, a existência de planos de Carreira para
os (as) profissionais da educação básica e superior pública de todos os sistemas de
ensino e, para o plano de Carreira dos (as) profissionais da educação básica pública,
tomar como referência o piso salarial nacional profissional, definido em lei federal, nos
termos do inciso VIII do art. 206 da Constituição Federal.
Estratégias:
18.2 Assegurar nos planos de Carreira dos profissionais em educação do Município, licenças
remuneradas e incentivo para a qualificação de profissionais, inclusive em nível de pós-
graduação stricto-sensu, mestrado e doutorado.
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18.4 Garantir o correto funcionamento do Conselho de Acompanhamento e Controle Social
do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos
Profissionais da Educação.
18.5 Atualizar o plano de carreira para o magistério de acordo com as diretrizes do Conselho
Nacional de Educação e legislação educacional vigente.
Meta 19: assegurar condições, no prazo de 2 (dois) anos, para a efetivação da gestão
democrática da educação nas instituições de ensino que tem matrículas superior a 100
alunos, no âmbito das escolas públicas municipais, assegurando a aplicação de
recursos e apoio técnico da União para tanto.
Estratégias:
19.1 Ampliar os programas de apoio e formação aos (às) conselheiros (as) dos conselhos de
acompanhamento e controle social do Fundeb, dos conselhos de alimentação escolar, dos
conselhos regionais e de outros e aos (às) representantes educacionais em demais conselhos
de acompanhamento de políticas públicas, garantido a esses colegiados recursos financeiros,
espaço físico adequado, equipamentos e meios de transporte para visitas à rede escolar, com
vistas ao bom desempenho de suas funções.
Meta 20: Assegurar a aplicação dos recursos repassados pela a união através do
FNDEB de modo a aplicar 60% no mínimo para fins de pagamento da remuneração do
magistério e 40% com manutenção e desenvolvimento do ensino, “previsto no art. 70
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da Lei nº 9394/96 (LDB) e garantir o percentual de investimentos em educação de
acordo com o art. 69 da Lei nº 9394/2006.
Estratégias:
20.2 Executar o Custo Aluno Qualidade - CAQ como parâmetro para o financiamento da
educação de todas as etapas da educação básica, observando o cálculo de acompanhamento
regular dos indicadores educacionais.
20.5 Garantir, entre as metas dos planos plurianuais vigentes nos próximos dez anos, a
previsão do suporte financeiro às metas constantes neste Plano.
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educacional e municipal como um todo.
É necessário articular e comprometer, na avaliação contínua e sistemática, a sociedade
civil, organizada através de Conselhos ou entidades, interessadas e responsáveis pelos
direitos da criança e do adolescente no Município.
O resultado desta reflexão sobre as ações em desenvolvimento deverá intervir no
processo de gestão da Educação no Município, para que a implementação seja adequada às
reais e sempre atualizadas necessidades e possibilidades existentes a cada ano, concretizando
passo a passo o ideal sonhado, em consonância com as demais determinações legais
vigentes.
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12. – REFERÊNCIAS
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9. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Estratégias de Mobilização Educação
para Todos/Todos pela Educação. Brasília, MEC/UNICEF, 1994.
12. BRASIL. Lei nºº 13.005, de 25 de Junho de 2014. Aprova o Plano Nacional de
Educação – PNE – e dá outras providencias
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