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REGIMENTO ESCOLAR
Alto Garças/MT
2023
ESCOLA MUNICIPAL
“MARIA ERMELINA CAJANGO DE OLIVEIRA”
Em virtude das Leis que regem o ensino Público, CDCE - Conselho Deliberativo
da Comunidade Escolar faz a pertinente adaptação deste Regimento Escolar de acordo
com as leis vigentes, LDB _ Lei de Diretrizes e Bases da Educação e Diretrizes
Educacionais do Estado de Mato Grosso, Lei nº 813/2010 – Lei dos Profissionais da
Educação passando a vigorar a partir desta data.
CAPÍTULO I
DA IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR
Art. 3º – A Escola Municipal “Maria Ermelina Cajango de Oliveira” criada pelo Decreto
nº 125 de 08/11/22, reconhecida pela portaria nº 183/2022 – CEE/MT,com o CNPJ Nº
50818468/0001-66,
CAPÍTULO II
DA NATUREZA E DOS FINS
Art. 5º – Escola Municipal “Maria Ermelina Cajango de Oliveira” tem por objetivos:
I. Proporcionar aos estudantes formação integral;
II. Dar ao estudante condições para seu desenvolvimento integral, visando sua auto
realização ativa na obra do bem comum, no exercício pleno de uma cidadania consciente.
III. Valorizar a educação como um instrumento de humanização e de interação social,
aprofundando os conhecimentos adquiridos no ensino Básico, garantindo a preparação a
preparação para o trabalho e a cidadania, proporcionando uma educação de qualidade
através de um trabalho de parceria entre pais, alunos e profissionais da educação, num
processo cooperativo de formação de indivíduos plenos e aptos a construir sua própria
autonomia;
IV. Desenvolver princípios, valores e ética, proporcionando o respeito mútuo e a
solidariedade dentro de um ambiente de interação;
V. Proporcionar condições favoráveis para a construção consciente de valores cívicos
e sociais;
VI. Proporcionar melhores condições de aprendizagem através de uma reestruturação
do espaço físico e social da escola.
§ 1º - O Ensino Fundamental se destina à formação da criança e do pré-adolescente,
variando de conteúdos e métodos segundo as fases de desenvolvimento dos alunos,
respeitando os dispositivos Federal e Estadual, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional – LDBEN n º 9.394/1996, o Estatuto da criança e do adolescente – ECA nº
8.069/90 e o Projeto Político Pedagógico da Unidade Escolar.
§ 2º OS objetivos da educação especial são os mesmos da educação básica, com a
utilização de metodologias especiais, alternativas de atendimento diferenciado e recursos
humanos especializados, devem ser pautado de acordo com a LDBEN, e a Resolução
002/2015 – CEE/MT.
CAPÍTULO III
DA FILOSOFIA DA ESCOLA
CAPÍTULO IV
DA MISSÃO DA ESCOLA
Art. 7º – A Escola Municipal “Maria Ermelina Cajango de Oliveira”, tem por missão
o desenvolvimento dos educandos para que se tornem cidadãos confiantes, competentes e
que estejam preparados para uma vida de aprendizado e participação ativa em uma
sociedade democrática, diversificada capaz proporcionar ferramentas adequadas para o
desenvolvimento de suas potencialidades e capacidades intelectuais, sociais e culturais.
Com a utilização de práticas pedagógicas diversificadas, a escola objetiva desenvolver a
criatividade, estimular, incentivar a autonomia e o desenvolvimento do estudante. E é
com essa visão educacional que a escola se empenha em caracterizar as ações
desenvolvidas, no atendimento das necessidades de sua comunidade, elevando a
qualidade dos serviços educacionais por meio de uma gestão participativa. Dessa forma
nossa escola consolida o compromisso de zelar pela oferta de uma educação de qualidade
através do trabalho coletivo de toda comunidade escolar. Para desempenhar essa missão,
nós acreditamos que é competência dos educadores desta instituição escolar, oferecer um
aprendizado inovador, em um ambiente compreensivo, caloroso e seguro, buscando
assim, atingir o nosso objetivo que visa conduzir os estudantes à criação de um futuro
melhor.
CAPÍTULO V
DOS OBJETIVOS DA ESCOLA DA ETAPA E MODALIDADES
Art. 8º – A Escola Municipal “Maria Ermelina Cajango de Oliveira” tem como objetivo:
I. Promover uma educação baseada nos princípios de igualdade, cidadania e
democracia, onde a escola seja um espaço de aquisição de saberes e de um ambiente
acolhedor na vida do estudante.
II. Proporcionar uma aprendizagem com cidadania e responsabilidade para que o
estudante alcance o mínimo de qualidade, onde aprendam mais e de maneira mais
prazerosa e sinta-se seguro para investir em um aprendizado que lhe seja capaz de novas
condições de aperfeiçoamento.
III. Valorizar as diferentes manifestações culturais, partir dos interesses e
conhecimentos das crianças, ampliá-los e expandi-los.
IV. Oferecer um ensino de qualidade, onde devemos privilegiar o ensino enquanto
construção de conhecimento, com desenvolvimento pleno das potencialidades do
estudante sua inserção no ambiente social.
TÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
CAPITULO I
DA EQUIPE GESTORA
Art. 11 – Como entendemos o Projeto Político Pedagógico, é Projeto por que é pensado e
planejado conjuntamente, é flexível, podendo ser revisado sempre que necessário. É
político por que nele fica claro a postura, a intenção da equipe escolar que o coloca em
prática, quanto ao rumo que anseia para a educação de sua comunidade escolar. É
pedagógico por que toda ação (reflexão) ação são voltadas para a formação acadêmica de
qualidade dos estudantes.
A escola oferece a primeira etapa do Ensino Fundamental de 9 (nove)anos, dos
anos iniciais, com 5 (cinco) anos de duração, em regra para estudantes de 6 (seis) a 10
(dez) anos de idade; com inclusão da Educação Especial, atendendo o AEE –
Atendimento Educacional Especializado no contraturno em outra escola e atende ainda a
sala de articulação para apoio dos alunos que apresentam dificuldade na leitura e escrita,
e também em matemática nos números e as quatro operações.
No ano letivo de 2023, a escola iniciou-se com dez turmas, divididas em dois turnos de
funcionamento, sendo que no período matutino e vespertino funciona o 1º ano, 2º ano, 3º,
4º e 5º ano.
Quanto aos recursos humanos a escola é composta por 11 professores, 02
auxiliares de desenvolvimento infantil, 01 coordenador pedagógico, 01 secretária e 01
diretor. Na área de apoio, há 09 funcionários, sendo 02 merendeiras, 01 vigia noturno, 04
contínuas e 2.
A fim de cumprir a execução de suas finalidades, esta unidade de ensino é
constituída da seguinte equipe:
a) Direção;
b) Coordenação Pedagógica;
c) Secretaria.
SEÇÃO I
DO (A) DIRETOR (A)
SEÇÃO II
DA COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
SUBSEÇÃO I
DA RESPONSABILIDADE E CRITÉRIOS PARA
PREENCHIMENTO DO CARGO
SEÇÃO III
DA SECRETARIA ESCOLAR
CAPITULO III
DOS SERVIÇOS AUXILIARES
I. Prestar apoio nas atividades executadas pelo Professor Regente e/ou Direção,
contribuindo para oferecimento de espaço físico e de convivência adequada à segurança,
ao desenvolvimento e ao bem-estar social, físico e emocional das crianças/alunos, nas
dependências das unidades de atendimento da Rede Pública Municipal, em especial, em
unidades de Educação Infantil, em salas de aulas com alunos incluídos, Salas de
Informática e Laboratórios de Ciências;
II. Executar, sob supervisão do professor, coordenador pedagógico, diretor, serviços
de atendimento às crianças em suas necessidades diárias, cuidando da alimentação,
higiene e recreação e executando outras tarefas correlatas determinadas pelo superior
imediato;
III. Zelar pela limpeza e organização dos ambientes frequentados pela criança no
ambiente escolar;
IV. Auxiliar nas atividades pedagógicas de acordo com a orientação do professor;
V. Participar da elaboração do projeto político pedagógico da Unidade Escolar de
Educação Fundamental;
VI. Participar do planejamento, implementação e avaliação do plano de ação da
unidade de ensino, seguindo as diretrizes curriculares da Secretaria de Educação;
VII. Participar, quando necessário, dos momentos de planejamento com o pedagogo;
VIII. Participar dos momentos de avaliação e formação continuada;
IX. Desempenhar outras funções afins, discutidas e indicadas no coletivo da Unidade
Escolar para a sua melhor organização;
X. Desempenhar outras atribuições correlatas à sua área de competência.
SEÇÃO II
DO APOIO ADMINISTRATIVO EDUCACIONAL –
MANUTENÇÃO DE INFRA-ESTRUTURA (LIMPEZA)
SEÇÃO III
DO APOIO ADMINISTRATIVO EDUCACIONAL –
NUTRIÇÃO ESCOLAR (MERENDEIRA)
SEÇÃO IV
DO APOIO ADMINISTRATIVO EDUCACIONAL –
DA VIGILÂNCIA
Art. 37 – A função de Vigia será exercida por um funcionário com o cargo de Apoio
Administrativo Educacional com a formação de Ensino Fundamental e admitido através
de Concurso Público ou contrato temporário de trabalho.
CAPITULO IV
DO CONSELHO DELIBERATIVO DA COMUNIDADE ESCOLAR
Art. 42º – O representante do segmento de pais não poderá ser profissional da Educação
Básica da Escola.
TÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO ENSINO
CAPITULO I
DA ESTRUTURA DO ENSINO
Art. 47 - Além das disposições legais mínimas estabelecidas para a educação básica,
observar-se-á no planejamento, execução e avaliação da proposta pedagógica do Ensino
Fundamental de nove anos o que segue:
I – As diretrizes curriculares nacionais para o ensino fundamental, de acordo com o
Parecer CNE / CEB nº 7/10 e Resolução CNE / CEB nº 4/10, publicada em Diário Oficial
da União, em 24/09/15, Res. nº 002/2015 – CEE/MT., ou substitutivo.
II – Conteúdos mínimos das áreas de conhecimento, que levem em conta aspectos que
serão contemplados na intercessão entre as áreas de conhecimento e aspectos relevantes
da cidadania, a partir da identidade da escola e da comunidade escolar;
III – Condições plenas de operacionalização das estratégias, educacionais, espaço físico
condizente, horário, calendário escolar e demais atividades implícitas do processo ensino
– aprendizagem e no PPP.
IV – Para o ingresso no primeiro ano do Ensino Fundamental, a criança deverá ter idade
de 6 (seis) anos completos até o dia 31 de março, conforme Res. nº 01/2010 – CNE/CEB.,
Res. nº 002/2015 – CEE/MT., e Res. nº 2, /2018 CNE/CEB.
V - O direito à continuidade do percurso educacional é da criança, independentemente da
permanência ou de eventual mudança ou transferência de escola, inclusive para crianças
em situação de inerência.
VI – No ensino fundamental é ministrada a carga horária mínima anual de
800(oitocentas) horas, distribuídas por no mínimo 200(duzentos) dias de efetivo trabalho
escolar.
CAPITULO II
DO ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO
SEÇÃO I
DA SALA DE RECURSOS
SEÇÃO II
DAS FUNÇÕES DO PROFESSOR DO ATENDIMENTO EDUCACIONAL
ESPECIALIZADO – AEE (SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAL)
ATITUDES
SEÇÃO III
CAPACIDADES PARA
SEÇÃO IV
ATIVIDADES
CAPITULO III
DA SALA DE INFORMÁTICA
CAPITULO IV
DOS CURRÍCULOS E PROGRAMAS
Art. 64 – Os programas podem sofrer modificações para que sejam adequados ao nível
de desenvolvimento de cada turma.
Art. 67 – O Plano Político Pedagógico (PPP) tem por objetivo, programar o processo de
escolarização, a organização didática e o cronograma de todas as atividades da escola,
contendo no mínimo:
I. Diagnóstico da realidade da escola, com o fim de descrever, avaliar e explicar sua
situação quanto às características das comunidades e da clientela escolar, bem como
prever os recursos materiais e humanos disponíveis;
II. Objetivos e metas da instituição escolar;
III. Definição da organização da escola quanto:
a) Agrupamento dos estudantes;
b) Carga horária;
c) Normas para avaliação, recuperação e promoção;
d) Calendário Escolar;
e) Matriz curricular.
f) Quadro de Recursos Humanos;
g) Estrutura pedagógica, física e administrativa.
CAPITULO VI
DOS CRITÉRIOS DE AGRUPAMENTO DOS ESTUDANTES
Art. 69 – Os estudantes, são distribuídos por ano, de acordo com a faixa etária, e de
acordo com número de alunos, divide-se em turmas.
§ 1º - O número de estudantes por turma é estabelecido de acordo com a Instrução
Normativa da SME, expedida anualmente atendendo a legislação estadual vigente.
§ 2º- A quantificação mínima e máxima, dos alunos com necessidades educacionais
especiais, por turma, de acordo com os seguintes serviços:
a) em classes comuns: 2 (dois) alunos, no máximo, por turma de até 25 (vinte e cinco)
estudantes;( Resolução Nº 01/12 - CEE/MT)
TÍTULO IV
DA AVALIAÇÃO ESCOLAR
CAPITULO I
DA VERIFICAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR
Art. 71 - Compete ao professor, sob orientação do Diretor elaborar, aplicar e julgar todas
as atividades escolares.
I. A avaliação da aprendizagem fundamenta-se na observação do estudante pelo
professor, considerando a atenção, o interesse, o senso de responsabilidade, a
assiduidade, o cumprimento das tarefas, a participação nos trabalhos em classe e
extraclasse.
II. A avaliação do processo de ensino e aprendizagem deverá ser diagnóstica,
formativa e contínua, de forma a garantir o processo de desenvolvimento do estudante e
apropriação do conhecimento como referência da ação educativa.
Art. 76 - A média mínima para aprovação é 6.0 (seis) em cada bimestre, totalizando 24
(vinte e quatro) pontos ao final do ano letivo. As avaliações valerão dez (10), serão
somadas e divididas pela quantidade de avaliações realizadas no bimestre, respeitando-se
o máximo de até 5 (cinco) e o mínimo de 2 (duas) avaliações em cada componente
curricular. As turmas avaliadas por nota serão as turmas do 3º, 4º e 5º anos.
CAPÍTULO II
DA CLASSIFICAÇÃO
CAPÍTULO IV
DA RECUPERAÇÃO
Art. 90 - Para os estudantes que passar pelos estudos de recuperação, a nota que ele
obtiver no referido estudo permanecerá desde que seja igual ou superior à nota que ele
obteve na avaliação anterior.
Art. 91 - A recuperação é feita:
I. Na própria sala de aula com todos os estudantes, caso em que o professor dará
atividades (individuais ou grupais) à classe e acompanhará de perto os estudantes com
dificuldades;
II. Com apenas os estudantes recuperando em horário especial ou hora atividades
apropriadas;
Art. 93 - O estudante com média inferior a 6.0 (seis) em qualquer disciplina, área de
conhecimento ou atividade, frequenta obrigatoriamente os estudos de recuperação
Contínua e Paralela ao ano letivo.
Art. 95 - A média final por disciplina, área de conhecimento ou atividade é obtida através
da média aritmética (sem arredondamento), Ex.:
M. A. - Média Anual.
M. A. = 1º B. + 2º B. + 3º B. + 4º B.
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Art. 97 - Para o estudante que passa por provas Finais, fica sem efeito a nota de avaliação
dos bimestres na referida disciplina ou atividade, predominando a nota que obtiver na
prova final.
Art. 98 - O estudante que não comparecer à Prova Final sem justificativa que abone a
sua ausência, será reprovado.
TÍTULO V
DO PESSOAL
CAPITULO I
DO CORPO DOCENTE
Art. 100 - O Corpo Docente é constituído por pessoas idôneas e capacitado, nomeadas
através de concurso público ou contratadas temporariamente para exercício do magistério
na escola.
Art. 101 - Para atuar na educação básica, o professor deverá ter formação de nível
superior em curso de Licenciatura Plena.
Art. 102 - Os professores, além de outras exigências previstas na Legislação, têm as
seguintes atribuições:
I. Participar na elaboração do Plano Político Pedagógico;
II. Elaborar e executar a programação referente à regência de classe, atividades
afins;
III. Executar atividades de recuperação de alunos;
IV. Participar de atividades cívicas, culturais e educativas da comunidade escolar;
V. Executar e manter atualizados os registros relativos às suas atividades e fornecer
informações conforme as normas estabelecidas;
VI. Manter e conservar em bom estado os equipamentos instrumentais em uso
próprio ou da escola.
SEÇÃO I
DOS DIREITOS
Art. 103 - Os professores, além dos previstos em lei, têm os seguintes direitos:
I. Utilizar-se dos recursos disponíveis na escola para atingir os objetivos
educacionais e instrumentais;
II. Participar de reuniões promovidas pela escola e manifestar sua opinião nas
questões deliberativas;
III. Ter liberdade nas formulações de questões dos testes, avaliações e autoridade de
julgamento;
IV. Não sofrer qualquer tipo de discriminação, moral ou material decorrente de sua
ação profissional, ficando o infrator sujeito às penalidades previstas na constituição
Federal, artigo 5º, incisos V a XII;
V. Reunir-se nesta escola para tratar de assuntos de interesse da categoria e da
educação em geral, sem prejuízo das atividades escolares;
VI. Valer-se de técnicas e metodologias pedagógicas próprias para obter melhor
rendimento de seus estudantes;
VII. Ter liberdade de expressão, dentro da ética profissional e assistência pedagógica;
VIII. Escolher os livros didáticos a serem adotados para o ensino conforme opção
coletiva, considerando as orientações do MEC;
IX. Apreender os celulares que estejam atrapalhando a aula e os encaminharem à
coordenação, que serão retirados pelos pais ou responsáveis;
X. Utilizar com prévio consentimento da Direção os serviços auxiliares do
estabelecimento de ensino para melhor exercício de sua função;
SEÇÃO II
DOS DEVERES
SEÇÃO III
DAS PROIBIÇÕES
CAPITULO II
DO CORPO DISCENTE
SEÇÃO I
DOS DIREITOS
SEÇÃO III
DAS PROIBIÇÕES
TÍTULO VI
DO REGIME DISCIPLINAR
CAPITULO I
DO CORPO DOCENTE E ADMINISTRATIVO
Parágrafo único - A Direção escolar pode também, prever outras penalidades, como:
I. Advertência;
II. Colocação do funcionário à disposição da Secretaria Municipal de Educação,
acompanhado de exposições de motivos.
CAPITULO II
DO CORPO DISCENTE
Art. 112 - Conforme a gravidade, ou reincidência das faltas, são aplicadas as seguintes
medidas aos estudantes:
I. Advertência oral, particular;
II. Advertência escrita;
III. Suspensão de participação de alguma atividade escolar, durante o período em que
perdure a medida;
IV. Expedição, por ato da Direção, de sua transferência, com o cancelamento de
matrícula, ouvida as autoridades competentes;
V. Cancelamento da matrícula, após comprovação que o educando tenha apresentado
qualquer documento falsificado, que invalide a essência da mesma.
Art. 113- Toda e qualquer medida é sempre comunicada por escrito ao educando faltoso
ou aos seus pais ou responsáveis, no caso de se tratar de menores e todas as aplicações
das medidas, depende do parecer da direção nos casos em que estas forem além da
advertência oral e escrita.
Parágrafo único - São vedadas as sanções e medidas que atentarem contra a dignidade
pessoal, contra a saúde física e moral ou que forem nocivas ao processo educativo.
TITULO VII
DA ORGANIZAÇÃO ESCOLAR
CAPITULO I
DO CALENDÁRIO ESCOLAR
Art. 114 - O ano letivo independe do ano civil, têm no mínimo 800 (oitocentos) horas e
200 (duzentos) dias de trabalhos escolares efetivos previstos em lei, excluídos o tempo
reservado à Prova Final.
Art. 115 - A carga horária de trabalho escolar diário tem duração de 04 (quatro) horas
diárias de permanência do aluno na escola sendo que o intervalo de tempo destinado ao
recreio se inclui no tempo de efetivo trabalho escolar.
Art. 116 - O Calendário Escolar tem como finalidade a previsão dos dias e períodos
destinados à realização das atividades curriculares no estabelecimento.
Art. 118 - As datas cívicas, sociais e religiosas são computadas como dias letivos, quando
comemoradas com a participação de todo o corpo docente, discente e administrativo,
desde que seja trabalhada as 04 h de atividades destinadas ao estudante.
Art. 119 - As aulas são suspensas somente em decorrência de situações, que justifiquem
tais medidas, ficando sujeitas à reposição, para o devido cumprimento da carga horária
prevista em lei.
Art. 121 - O horário escolar é organizado de modo que o estabelecimento possa cumprir,
rigorosamente, a carga horária prevista em lei.
Art. 122 - A direção após o período letivo regular poderá proporcionar outras atividades,
tais como:
I. Desenvolvimento de programas de aproveitamento e de capacitação do Corpo
Docente e de seu quadro administrativo;
II. Promoção de cursos de aperfeiçoamento para o Corpo Docente.
CAPITULO II
DA MATRIZ CURRICULAR
Art. 124 – É constituída pelo coletivo da escola, consiste na distribuição da carga horária
por componentes curriculares ou área de conhecimento em consonância com as Diretrizes
Curriculares Nacionais.
CAPITULO III
DA MATRÍCULA
SEÇÃO I
DAS FORMAS DE MATRÍCULA
Art. 130 - A matrícula dos estudantes com necessidades educacionais especiais deverá
ser efetivada nos termos da Resolução nº 002/15-CEE/MT, ou da Resolução Nº
001/2012- CEE/MT- D.O/ 03/02/12, principalmente a Resolução nº 02/09-CEE/MT, ou
outras que vier substituí-las.
Art. 131 – As Escolas da Rede Municipal de Ensino em hipótese alguma poderão negar a
matrícula aos estudantes com necessidades educacionais especiais.
Art. 134 - A matrícula inicial no Ensino Fundamental de nove anos, será destinada aos
estudantes que completarem seis anos de idade, até 31de março do ano, letivo em curso.
Art. 135 - Entende -se por matrícula renovada aquela através da qual o estudante
confirma sua permanência no estabelecimento de ensino, após ter cursado o período
imediatamente anterior ou quando volta a frequentar o mesmo estabelecimento após
interrupção de um ou mais períodos letivos, para prosseguir estudos, observada a
existência da vaga.
Art. 136 – A matrícula por transferência é aquela pela qual o estudante ao se desligar
oficialmente de um Estabelecimento de Ensino vincula-se a outro congênere, para
continuidade de estudos.
§ 1º - A matrícula do estudantes transferido se realizará com a apresentação do Histórico
Escolar, ou atestado de escolaridade, relatório de desempenho do aluno e intervenções
pedagógicas do professor.
§ 2º - No documento de transferência, elaborado conforme o Regimento Escolar da
escola que o emitir, deve constar a expressão Aprovado ou Reprovado nas atividades,
conforme o aproveitamento final do estudante, cursando se a transferência se efetivar no
decorrer do ano letivo ou Desistente, se o aluno tiver interrompido seus estudos.
Art. – 138 - O Sistema Estadual de Ensino, por meio de seus estabelecimentos públicos
e/ou privados de Educação Básica deverá assegurar a matrícula de estudante em situação
de etinerância, sem a imposição de qualquer forma de embaraço, preconceito e/ou
qualquer forma de discriminação, pois se trata de direito fundamental, mediante auto
declaração ou declaração do responsável.
Art. – 140 - Classificação do estudante, em qualquer etapa, série, ano ou fase, exceto a
primeira do Ensino Fundamental, será feita:
I. Por promoção, para estudantes que cursaram, com aproveitamento, a série, ano ou fase
anterior ou outra forma de organização adotada pela própria escola;
II. Por transferência, para estudantes procedentes de outras escolas, mediante apreciação
do Histórico Escolar em que se consigne o aproveitamento curricular quanto aos
componentes da Base Nacional Comum;
III. Por avaliação realizada pelo coletivo dos professores da escola, independentemente
de escolarização formal anterior ou quando não for possível a recuperação dos registros
escolares, realizada pela instituição receptora, para situá-lo na etapa, série, ano, ciclo,
período ou fase adequada.
Parágrafo Único – Para a Classificação deverão ser verificados os conhecimentos da
Base Nacional Comum do currículo.
CAPITULO III
DA TRANSFERÊNCIA
CAPITULO IV
DA FREQUÊNCIA
Art. 148 - Os estudantes que se encontrarem em situação prevista em lei específica, ficam
isentos da frequência às aulas, mediante documento comprobatório.
Art. 149 - A Rede Municipal de Ensino, mediante ação integrada com a Secretaria
Municipal de Saúde, organizará o atendimento educacional especializado a estudantes
impossibilitados de frequentar as aulas em razão de tratamento de saúde que implique
internação hospitalar, atendimento ambulatorial ou permanência prolongada em
domicílio.
§ 1º O aluno acidentado ou atingido por doença infectocontagiosa que impeça suas
frequências às aulas sem afetar sua capacidade intelectual ou emocional para
prosseguimento de estudos, pode compensar a ausência às aulas pelo cumprimento de
trabalho domiciliares dados pelo professor.
§ 2º - Ao final do período de exceção o professor poderá avaliar o rendimento dos
estudos realizados, computando o resultado para o efeito de promoção.
§ 3º - No caso de que trata este artigo, a certificação de frequência deve ser
realizada com base no relatório elaborado pelo professor capacitado e/ou
especializado que atende o estudante.
TÍTULO VIII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
CAPITULO I
DA ALTERAÇÃO DO REGIMENTO
CAPITULO II
DA SOLUÇÃO DOS CASOS OMISSOS
Art. 151 - Os casos omissos neste Regimento são resolvidos pela Equipe Técnica
Pedagógica, Conselho Deliberativo da Comunidade Escolar e demais autoridades do
Ensino.
CAPITULO III
OUTROS ASSUNTOS