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JOSÉ BENEDITO PEREIRA FERNANDES, Prefeito do Município de Santana de Parnaíba, Estado de São Paulo,
no uso das atribuições que lhe são conferidas por Lei, DECRETA:
Art. 1º Fica instituído o Regimento que vigorará nos Colégios Municipais de Santana de Parnaíba,
consubstanciado nos termos deste Decreto.
TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPÍTULO I
DA CARACTERIZAÇÃO
Art. 2º Os colégios municipais, mantidos pelo Poder Público Municipal e administrados pela Secretaria
Municipal de Educação, com base nos dispositivos constitucionais vigentes, na Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional, e no Estatuto da Criança e do Adolescente, reger-se-ão pelo presente regimento.
Art. 3º Os colégios municipais ministram a Educação Infantil, o Ensino Fundamental, o Ensino Médio, a
Educação Especial e Educação de Jovens e Adultos, e denominam-se Colégios Municipais, acrescidos do
nome do seu patronímico.
Aceitar todos
Art. 5ºA educação escolar, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana,
tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e
sua qualificação para o trabalho. Personalizar
Art. 6º Os objetivos do ensino devem convergir para os fins mais amplos da educação nacional,
Rejeitar
expressos na Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996.
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Art. 7º São objetivos do Colégio, além daqueles previstos na Lei Federal nº 9.394/96:
V - estimular em seus alunos a participação, bem como a atuação solidária junto à comunidade.
CAPÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DOS COLÉGIOS
Art. 8ºAs escolas deverão estar organizadas para atender às necessidades sócio-educacionais e de
aprendizagem dos alunos em prédios e salas com mobiliário, equipamentos e material didático-
pedagógico adequados às diferentes faixas etárias, níveis de ensino e cursos ministrados.
Art. 9º Os colégios organizar-se-ão para oferecer na Educação Básica, (Educação Infantil, Ensino
Fundamental e Ensino Médio), na Educação de Jovens e Adultos e na Educação Especial carga horária
mínima de 800 (oitocentas) horas anuais, ministradas em, no mínimo, 200 (duzentos) dias de efetivo
trabalho escolar.
§ 2º Os colégios poderão sediar Educação de Jovens e Adultos com carga horária mínima de 400
(quatrocentas) horas semestrais por série, ministradas em no mínimo 100 (cem) dias de efetivo trabalho
escolar para as séries do Ensino Fundamental e Ensino Médio.
§ 4º Para cumprimento da carga horária prevista em lei, o tempo destinado ao recreio será
considerado como atividade escolar e computados na carga horária diária da classe.
Art. 10 Consideram-se de efetivo trabalho escolar, os dias em que forem desenvolvidas atividades
regulares de aula ou outras programações didático-pedagógicas, planejadas pela escola e que contem
com a frequência controlada dos alunos e a presença dos professores.
CAPÍTULO I
DOS PRINCÍPIOS
Art. 11A gestão democrática tem por finalidade possibilitar à escola maior grau de autonomia, de forma
a garantir o pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas, assegurando padrão adequado de
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II - participação dos diferentes segmentos da comunidade escolar - direção, professores, pais, alunos
e funcionários - nos processos consultivos e decisórios, através do conselho de escola e associação de pais
e mestres;
CAPÍTULO II
DAS INSTITUIÇÕES ESCOLARES
II - Grêmio Estudantil.
Parágrafo Único - Cabe à direção do colégio garantir a articulação da associação de pais e mestres
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com o conselho de escola e criar condições para organização dos alunos no grêmio estudantil.
CAPÍTULO III
DOS COLEGIADOS
Seção I
Do Conselho de Escola
Art. 17 O conselho de escola terá, como norte de suas decisões, respeitando os principios e diretrizes da
política educacional, do Projeto Político Pedagógico do colégio e a legislação vigente.
I - Deliberar sobre:
III - Apreciar os relatórios anuais do colégio, e emitir parecer analisando seu desempenho em face do
plano escolar e de seu Projeto Político Pedagógico.
Art. 19 O conselho de escola será eleito anualmente, no primeiro mês letivo, constituído pelos seguintes
membros:
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I - diretor do colégio;
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II - um (01) representante dos professores por sala de aula até o limite de dez (10);
IV - um (01) representante dos pais de alunos por sala de aula até o limite de dez (10) e;
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V - um (01) representante dos alunos por sala de aula, até o limite de cinco (05).
§ 2º Nos colégios que tiverem Grêmio Estudantil, o seu presidente será um dos representantes
citados no item V.
§ 5º Nenhum dos membros do Conselho de Escola poderá acumular votos e nem será permitido voto
por procuração.
§ 6º O Conselho de Escola deverá reunir-se ordinariamente uma (01) vez por semestre e,
extraordinariamente por convocação do Diretor da Escola ou por proposta de 1/3 (um) terço de seus
membros.
Seção II
Dos Conselho de Classe/série
I - possibilitar a inter-relação entre profissionais e alunos, entre turnos e entre séries e turmas;
Art. 21 Os conselhos de classe/série serão constituídos por todos os professores da mesma classe ou
série e contarão com a participação de alunos representantes de cada uma das classes.
Art. 22Os conselhos de classe/série reunir-se-ão ordinariamente, uma vez por bimestre, ou quando
convocado pelo diretor.
IV - preparar as informações a serem passadas aos pais a respeito da frequência e o rendimento dos
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CAPÍTULO IV
DAS NORMAS DE GESTÃO E CONVIVÊNCIA
Art. 24 As normas de gestão e convivência visam disciplinar as relações profissionais e interpessoais que
ocorrem no âmbito do colégio e se fundamentarão em princípios de solidariedade, ética, pluralidade
cultural, autonomia e gestão democrática.
Parágrafo Único - O colégio não poderá fazer solicitações que impeçam a frequência dos alunos às
atividades escolares ou venham a sujeitá-los à discriminação ou constrangimento de qualquer ordem.
II - dar ciência à direção de toda e qualquer atividade a ser desenvolvida no interior do colégio,
solicitando a devida autorização;
III - não colocar em risco a saúde e a segurança física e/ou psicológica de qualquer integrante da
comunidade escolar, através de atos, omissões ou porte de material indevido;
IV - zelar pelo
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Art. 27 Nos casos graves de descumprimento das normas será ouvido o conselho de escola para
aplicação de penalidade ou para encaminhamento às autoridades competentes.
Art. 28 Nenhuma penalidade poderá ferir as normas que regulamentam o servidor público, no caso de
funcionário, ou o Estatuto da Criança e do Adolescente, no caso de aluno, salvaguardados:
II - assistência dos pais ou responsável, no caso de alunos com idade inferior a 18 anos;
O colégio, através de seus colegiados, poderá estabelecer outras normas de gestão e convivência,
Art. 29
desde que não firam os princípios do artigo 25 e os já estabelecidos no artigo 26.
CAPÍTULO V
DO PLANO DE GESTÃO DO COLÉGIO
Art. 30 O plano de gestão é o documento que traça o perfil do colégio, conferindo-lhe identidade
própria, na medida em que contempla as intenções comuns de todos os envolvidos, norteia o
gerenciamento das ações intra-escolares e operacionaliza a proposta pedagógica.
I - identificação e caracterização da unidade escolar, de seu alunado, dos seus recursos físicos,
materiais e humanos, bem como dos recursos disponíveis na comunidade local;
II - objetivos do colégio;
III - definição das metas a serem atingidas e das ações a serem desencadeadas;
V - planos de ensino;
VII - critérios para acompanhamento, controle e avaliação da execução do trabalho realizado pelos
diferentes atores do processo educacional.
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§ 2º Anualmente, serão incorporados ao plano de gestão anexos como:
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I - agrupamento de alunos e sua distribuição por turno, série e turma;
III - organização das horas de trabalho pedagógico coletivo, explicitando o temário e o cronograma;
IV - calendário escolar;
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VI - projetos especiais;
Art. 31O plano de cada curso tem por finalidade garantir a organicidade e continuidade do processo
ensino aprendizagem e conterá:
I - objetivos;
III - síntese dos conteúdos programáticos, como subsidio à elaboração dos planos de ensino e;
Parágrafo Único - O plano de ensino, elaborado em consonância com o plano de curso, constitui o
documento do colégio e do professor, devendo ser mantido à disposição da direção e da supervisão
pedagógica.
Art. 32 O Projeto Político Pedagógico será aprovado pelo conselho de escola e homologado pela
Secretaria Municipal da Educação.
TÍTULO III
DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO
CAPÍTULO I
DOS PRINCÍPIOS
Art. 33 A avaliação do colégio, no que concerne a sua estrutura, organização, funcionamento e impacto
sobre a situação do ensino e da aprendizagem, constitui um dos elementos para reflexão e transformação
da prática escolar e terá como principio o aprimoramento da qualidade de ensino.
Art. 34A avaliação interna, processo a ser organizado pela escola e a avaliação externa, pela Secretaria
Municipal da Educação, serão subsidiadas por procedimentos de observações e registros contínuos e
terão por objetivo permitir o acompanhamento:
III - da participação efetiva da comunidade escolar nas mais diversas atividades propostas pelo colégio
e;
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CAPÍTULO II
DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
Art. 35 A avaliação institucional será realizada através de procedimentos internos e externos objetivando
a análise, orientação e correção, quando for o caso, dos procedimentos pedagógicos, administrativos e
financeiros do colégio.
Art. 36 Os objetivos e procedimentos da avaliação interna serão definidos pelo conselho de escola, com
aprovação da Secretaria Municipal da Educação.
Art. 37 A avaliação externa será realizada pela Secretaria Municipal da Educação, de forma contínua e
sistemática e em momentos específicos.
Art. 38 A síntese dos resultados das diferentes avaliações institucionais será consubstanciada em
relatórios, a serem apreciados pelo conselho de escola e anexados ao Projeto Político Pedagógico,
norteando os momentos de planejamento e replanejamento do colégio.
CAPÍTULO III
DA AVALIAÇÃO DO ENSINO E DA APRENDIZAGEM
Art. 40 A avaliação externa do rendimento escolar, a ser implementada pela Secretaria Municipal da
Educação, tem por objetivo oferecer indicadores comparativos de desempenho para a tomada de
decisões no âmbito do próprio colégio e nas diferentes esferas do sistema central e local.
III - orientar
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sua quanto aos esforços necessários para superar as dificuldades;
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de classe/série quantotodos”, você concorda com
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paralelos ou intensivos de reforço e recuperação da aprendizagem, de classificação e reclassificação de
alunos;
Art. 43Os dados avaliativos coligidos ao longo do bimestre letivo serão expressos em escala numérica de
notas em números de 0 a 10.
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§ 1º Os registros serão realizados por meio de sínteses bimestrais e finais em cada disciplina e devem
decorrer da avaliação do desempenho escolar do aluno, realizada por diferentes instrumentos de
avaliação e de forma contínua e sistemática, ao longo do bimestre ou do ano letivo.
§ 2º Será considerado como patamar indicativo de desempenho escolar satisfatório a nota igual ou
superior a cinco.
§ 3º Para cada série e componente curricular, o colégio deverá estabelecer os objetivos a serem
atingidos e, dentre eles, quais considera essenciais.
§ 5º Ao final do ano letivo, o professor deverá emitir, simultaneamente, a nota relativa ao último
bimestre e a nota que expressará a avaliação final, ou seja, aquela que melhor reflete o progresso
alcançado pelo aluno ao longo do ano letivo, por componente curricular, conforme a escala numérica de 0
(zero) a 10 (dez), com arredondamento conforme critérios matemáticos.
TÍTULO IV
DA ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO ENSINO
CAPÍTULO I
DA CARACTERIZAÇÃO
Art. 45A organização e desenvolvimento do ensino compreende o conjunto de medidas voltadas para
consecução dos objetivos estabelecidos na proposta pedagógica do colégio abrangendo:
II - currículos;
I - Educação Infantil;
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II - Ensino Fundamental com duração de 09 (nove) anos, organizado em séries: 1ª série introdutória,
1ª,2ª,3ª,4ª,5ª,6ª,7ª e 8ª série;
V - Educação Especial para os alunos com deficiências, a ser ministrada a partir de princípios da
educação inclusiva e em turmas específicas quando for o caso.
Art. 47 O colégio poderá instalar cursos com a finalidade de atender os interesses da comunidade local,
dentro de suas possibilidades físicas humanas e financeiras ou em regime de parceria, desde que não haja
prejuízo do atendimento à demanda escolar da Educação Básica.
Art. 48 A instalação de tais cursos está sujeita à autorização da Secretaria Municipal da Educação.
§ 2º A instalação dos cursos referidos no inciso I do artigo anterior terá que ser aprovada pelo
conselho de escola.
CAPÍTULO III
DOS CURRÍCULOS
Art. 49Os currículos da Educação Básica terão uma base nacional comum e uma parte diversificada
observada a legislação específica.
CAPÍTULO IV
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Art. 50 Os colégios deverão desenvolver projetos especiais abrangendo:
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IV - cultura e lazer;
Parágrafo Único - Os projetos especiais, integrados aos objetivos da escola, serão planejados e
desenvolvidos por profissionais do colégio aprovados nos termos das normas vigentes.
TÍTULO V
DA ORGANIZAÇÃO TÉCNICO - ADMINISTRATIVA
CAPÍTULO I
DA CARACTERIZAÇÃO
I - Pólo Diretivo;
II - Pólo Técnico-Pedagógico;
IV - Pólo Operacional;
V - Corpo Docente;
VI - Corpo Discente.
Parágrafo Único - Os cargos e funções previstos para os colégios bem como as atribuições e
competências, estão regulamentados em legislação específica.
CAPÍTULO II
DO PÓLO DIRETIVO
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a) definir a linha de ação a ser adotada pelo colégio, observadas as diretrizes da Secretaria Municipal
da Educação;
b) acompanhar, avaliar e controlar o processo pedagógico do colégio;
c) coordenar a programação e execução dos Conselhos de classe/série;
d) propiciar a troca de experiências pedagógicas como elemento de formação em serviço;
e) acompanhar com eficácia o que é realizado em sala de aula para garantir a qualidade de ensino;
f) acompanhar o trabalho do Coordenador Pedagógico bem como do Professor responsável pela
Biblioteca.
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a) incentivar a participação dos pais e comunidade nos eventos promovidos pelo colégio;
b) conscientizar a família como responsável na garantia da frequência;
c) fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca
em que se assenta a vida social.
VII - As informações aos pais ou responsável sobre a frequência e o rendimento dos alunos, bem
como sobre a execução da proposta pedagógica;
VIII - A comunicação ao Conselho Tutelar dos casos e maus tratos envolvendo alunos, assim como de
casos de evasão escolar e de reiteradas faltas, antes que estas atinjam o limite de 25% das aulas previstas
e dadas.
Art. 55 Cabe ainda à direção subsidiar os profissionais do colégio em especial os representantes dos
diferentes colegiados, no tocante às normas vigentes e representar aos órgãos superiores da
administração, sempre que houver decisão em desacordo com a legislação.
CAPÍTULO III
DO PÓLO TÉCNICO - PEDAGÓGICO
Art. 56O pólo técnico-pedagógico terá a função de proporcionar apoio técnico-pedagógico aos docentes
e discentes, relativo a:
II - coordenação pedagógica.
I - o diretor do colégio;
Parágrafo Único - A forma de provimento da função de coordenador pedagógico será objeto de lei
específica.
CAPÍTULO IV
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Art. 58 O pólo administrativo terá a função de dar apoio ao processo pedagógico educacional auxiliando
a direção nas atividades relativas a:
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Parágrafo Único - Cabe ainda aos integrantes do pólo de apoio administrativo colaborar na orientação
e controle da movimentação de alunos e em outras atividades do colégio, quando solicitados pela
direção.
CAPÍTULO V
DO PÓLO OPERACIONAL
Art. 59O pólo operacional terá a função de proporcionar apoio ao conjunto de ações complementares
de natureza administrativa e curricular, relativas as atividades de:
CAPÍTULO VI
DO CORPO DOCENTE
Art. 60 Integram o corpo docente todos os professores da escola, que exercerão suas funções
incumbindo-se de:
I - participar
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elaboração da proposta pedagógica do colégio;
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II - elaborar
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V - cumprir os dias letivos e carga horária de efetivo trabalho escolar, além de participar
integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;
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Art. 61 O professor de Biblioteca além das atribuições previstas no Decreto nº 2.860 de 18/09/06, terá
como funções:
I - oferecer aos professores do colégio uma proposta articulada para o trabalho realizado em sala de
aula, a partir da leitura de diferentes tipos de textos, inclusive leituras de obras de arte com o propósito
de apoiá-lo em sua tarefa de formar leitores;
III - propor atividades interdisciplinares que possibilitem a suspensão da divisão estanque das diversas
áreas de conhecimento;
V - direcionar a competência comunicativa que o aluno tem da linguagem oral como ponte para a
linguagem escrita;
VI - apresentação de saraus;
VII - registro das dificuldades e dos avanços conquistados por cada classe/série;
CAPÍTULO VII
DO CORPO DISCENTE
Art. 62 Integram o corpo discente todos os alunos, a quem se garantirá o livre acesso às informações
necessárias à sua educação, ao seu desenvolvimento como pessoa humana, ao seu preparo para o
exercício da cidadania e a sua qualificação para o mundo do trabalho.
TÍTULO VI
DA ORGANIZAÇÃO DA VIDA ESCOLAR
Art. 63 A organização da vida escolar implica um conjunto de normas que visam garantir o acesso, a
permanência e a progressão nos estudos, bem como a regularidade da vida escolar do aluno, abrangendo
os seguintes aspectos:
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CAPÍTULO II
DAS FORMAS DE INGRESSO, CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO
Art. 64 A matrícula na escola será efetuada pelos pais ou responsável ou pelo próprio aluno, quando for
o caso, observadas as diretrizes para atendimento da demanda escolar e os seguintes critérios:
I - por ingresso na 1ª série fase introdutória do ensino fundamental, com base apenas na idade;
I - por promoção, ao final de cada série do ensino fundamental, ensino médio e educação de jovens e
adultos;
III - mediante avaliação feita pelo colégio para alunos sem comprovação de estudos anteriores,
observados os critérios de idade e outras exigências específicas do curso.
Art. 66 A reclassificação do aluno do Ensino Fundamental e Ensino Médio do Regular em série mais
avançada, terá como referência a correspondência idade/série e a avaliação de competência nas matérias
de base nacional comum do currículo, em consonância com a proposta pedagógica do colégio, ocorrerá a
partir de:
I - proposta apresentada pelo professor ou professores do aluno, com base nos resultados de
avaliação diagnóstica ou de recuperação intensiva;
Art. 67 Para o aluno do próprio colégio e o recebido por transferência, a reclassificação ocorrerá até o
final do primeiro bimestre letivo e oriundo de país estrangeiro em qualquer época do período letivo.
Art. 68 O aluno, em defasagem idade/série poderá ser reclassificado pelo Diretor em série mais
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avançada, através de relatórios dos professores, suprindo-se a defasagem de conhecimentos ou lacuna
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CAPÍTULO III
DA FREQUÊNCIA E COMPENSAÇÃO DE AUSÊNCIAS
Art. 69 O colégio fará o controle sistemático de frequência dos alunos às atividades escolares e,
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bimestralmente, adotará as medidas necessárias para que os alunos possam compensar ausências que
ultrapassem o limite de 25% do total das aulas dadas ao longo de cada bimestre letivo.
Art. 70 O controle de frequência será efetuado sobre o total de horas letivas exigida a frequência mínima
de 75% para promoção e reclassificação.
CAPÍTULO IV
DA PROMOÇÃO E DA RECUPERAÇÃO
Art. 71 Ao final do semestre/ano, será considerado promovido para a série seguinte o aluno que
apresentar frequência igual ou superior a 75% das aulas dadas e que atingiu os mínimos estabelecidos
pelo colégio.
Art. 72 Todos os alunos terão direito a estudos de reforço e recuperação em todas as disciplinas em que
o aproveitamento for considerado insatisfatório.
Parágrafo Único - As atividades de reforço e recuperação serão realizadas de forma contínua, paralela
e intensiva ao longo do período letivo, de forma diversificada e de acordo com o calendário escolar.
CAPÍTULO V
DA EXPEDIÇÃO DE DOCUMENTOS DA VIDA ESCOLAR
Art. 73 Cabe à unidade escolar expedir históricos escolares, declarações de conclusão de série, com
especificações que assegurem a clareza, a regularidade e autenticidade da vida escolar dos alunos, em
conformidade com a legislação vigente.
TÍTULO VII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
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Art. ensinopara
religioso desua
aprimorar matrícula facultativa,
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das escolas com
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será ministrado, no ensino
de Privacidade fundamental de acordo com as normas do sistema, assegurando-se o
respeito à diversidade cultural religiosa, vedadas quaisquer formas de proselitismo.
Art. 75 O colégio manterá à disposição dos pais e alunos cópia do regimento escolar aprovado.
Parágrafo Único - No ato da matrícula, fornecerá documento síntese de sua proposta pedagógica,
cópia de parte do seu regimento referente às normas de gestão e convivência, sistemática de avaliação,
reforço e recuperação, para conhecimento das famílias
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XII - representar a Secretaria Municipal da Educação em atos oficiais quando convocado pela
administração municipal;
XIII - decidir sobre recursos interpostos por alunos ou seus responsáveis, relativos à verificação do
rendimento escolar;
XIV - elaborar, aplicar e registrar avaliações do Ensino Fundamental e Médio quando solicitada
reclassificação;
XX - analisar, juntamente com a equipe escolar os resultados da avaliação de desempenho dos alunos,
apontando avanços e dificuldades e propondo alternativas para intervenção;
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31/03/2023, 10:29 Decreto 2957 2007 de Santana de Parnaíba SP
XXIII - trabalhar de forma integrada com os diversos setores da Secretaria Municipal da Educação;
XXIV - utilizar instrumentos de coleta e análise de diferentes tipos de indicadores educacionais, como
elementos facilitadores das tomadas de decisão;
XXVI - analisar os Projetos dos Colégios, visando conhecer as propostas e metas neles contidos, numa
perspectiva de reflexão - ação - reflexão, visando auxiliar a equipe do colégio na busca de alternativas de
ação no âmbito administrativo e pedagógico dos Colégios;
TÍTULO VIII
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
Art. 78 Ao longo do ano de 2007 o resultado da avaliação dos alunos do 1º e 2º bimestres deverão ser
transformados em notas de 0 a 10, com arredondamento conforme critérios matemáticos.
TÍTULO IX
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 79Este Decreto, bem como o Regimento que institui entra em vigor na data de sua publicação,
tornando o anterior sem efeito.
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