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RESOLVE:
TÍTULO I
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Parágrafo único. Estas diretrizes estão em consonância com a legislação nacional, com os
fundamentos e procedimentos definidos pelos Conselhos Nacional e Estadual de Educação, com as
normas do Sistema Estadual de Ensino de Minas Gerais e Regimento das escolas municipais de
Igarapé.
Art. 3º As escolas da Rede Municipal de Ensino adotarão, como norteadores de suas ações
pedagógicas, os seguintes princípios:
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III - Estéticos: do cultivo da sensibilidade juntamente com o da racionalidade; do
enriquecimento das formas de expressão e do exercício da criatividade; da valorização das
diferentes manifestações culturais, especialmente a da cultura mineira e da construção de
identidades plurais e solidárias.
Art. 4º As escolas da Rede Municipal de Ensino devem assegurar aos pais ou responsáveis, o
acesso às suas instalações físicas, informá-los sobre a execução de sua Proposta Pedagógica e, a cada
etapa, sobre a frequência e o rendimento escolar dos alunos.
Art. 7º Compete aos diretores e/ou vice-diretores das escolas municipais organizarem o
quadro pessoal, com base no disposto nesta Resolução.
Art. 8º A unidade escolar deverá observar as seguintes orientações em relação aos servidores
em ajustamento funcional:
I – ter em seu quadro funcional o máximo de 02(dois) servidores em ajustamento funcional, por turno;
II – o servidor excedente deverá ser encaminhado para a Diretoria Pedagógica e Administrativa de Recursos
Humanos da SEMED para nova lotação, seguindo os critérios de excedência já estabelecidos no PCCV, lei nº99 de
2019,
III – o servidor em ajustamento funcional não faz jus a 1/3 (um terço) de carga horária para estudos;
IV - o professor em ajustamento funcional não terá direito a gratificação de regência;
V - o servidor em ajustamento funcional não terá direito à flexibilização ou à extensão de jornada;
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VI - as atividades a serem exercidas pelo servidor em ajustamento funcional na escola, observadas as restrições
constantes do laudo médico oficial, serão definidas pela direção juntamente com servidor.
§ 6º A unidade escolar deverá emitir declaração contendo informações sobre as atividades que
o servidor exerceu durante o período de ajustamentofuncional, bem como cópia dos registros de seu
desempenho nas atividades propostas, que será anexada ao processo que acompanhará o servidor
quandodo seu retorno para nova perícia médica.
CAPÍTULO II
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§ 3º Os profissionais da escola devem reunir-se periodicamente, conforme cronograma
estabelecido pela equipe gestora, para estudos, avaliação coletiva das ações desenvolvidas e
redimensionamento do processo, conforme previsto no Plano de Intervenção da Proposta Pedagógica
da escola.
§ 5º O Regimento Escolar deve ter como premissa a legislação vigente, deve ser atualizado
consoante às orientações da Secretaria Municipal de Educação e deve ser arquivado na secretaria da
escola para consulta de toda a comunidade escolar.
CAPÍTULO III
DA ESTRUTURAÇÃO ESCOLAR
Art. 10 O ensino fundamental tem duração de 9 (nove) anos e atende alunos de 6 (seis) a 14
(quatorze) anos.
Art. 11 A Rede Municipal de Ensino atende atualmente aos anos iniciais do Ensino
Fundamental – 1º ao 5º ano, organizado de acordo com a faixa etária dos alunos.
§ 1º A estruturação escolar para os anos iniciais do ensino fundamental (1º ao 5º ano) fica
assim definida para alunos com idade completa até 31/03.
I - Para os anos iniciais do ensino fundamental (1º ao 5º ano), fica fixada em 4h e 15 minutos, incluindo o
recreio/intervalo, preservando-se o mínimo de 200 dias letivos e carga horária anual de 800 horas.
Art. 12 A Rede Municipal de Ensino atende a Educação Infantil dividida entre os segmentos
de alunos de Creche (1 a 3 anos- crianças bem pequenas) e Pré-Escola (4 e 5 anos- crianças pequenas)
§ 1º A estruturação escolar para matrícula na educação infantil fica assim definida para alunos
com idade completa até 31/03/2022.
I – Berçário (bebês) atende alunos de 1 a 1 ano e 11 meses
(nascidos entre 1/4/20 a 31/03/21)
II– Maternal I (crianças bem pequenas) atende alunos de 2 a 2 anos e 11 meses.
(nascidos entre 01/04/19 a 31/03/20)
III – Maternal II (crianças bem pequenas) atende alunos de 3 anos a 3 anos e 11 meses
(nascidos entre 01/04/18 a 31/03/19)
IV- 1º Período (crianças pequenas) atende alunos de 4 anos a 4 anos e 11 meses
(nascidos entre 01/04/17 a 31/03/18)
V – 2º Período (crianças pequenas) atende alunos de 5 anos a 5 anos e 11 meses.
(nascidos entre 01/04/16 a 31/03/17)
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I - Para a Educação Infantil, fica fixada em 4 horas, incluindo o recreio/intervalo que será acompanhado e
monitorado pelos professores/agentes de creche em observação ao desenvolvimento dos campos de expriência, preservando-se o
mínimo de 200 dias letivos e carga horária anual mínima de 800 horas;
CAPÍTULO IV
DO CALENDÁRIO ESCOLAR
Art.13 O calendário escolar, respeitadas as normas legais vigentes foi elaborado pela
Secretaria Municipal da Educação e apreciado pelo Conselho Municipal de Educação.
§ 1º O calendário escolar será único para todas as escolas da Rede Municipal de ensino
fundamental e educação Infantil.
§ 3º No calendário escolar serão garantidos o mínimo de 200 (duzentos) dias letivos e carga
horária mínima de 800 horas para os anos iniciais do ensino fundamental e educação infantil.
Art.14 Considera-se dia letivo aquele em que os professores e todos os alunos desenvolvem
atividades de ensino aprendizagem, de caráter obrigatório, independentemente do local onde sejam
realizadas.
Art. 15 Considera-se dia escolar aquele em que são realizadas atividades de caráter
administrativo e pedagógico, com a presença obrigatória do pessoal docente, técnico e administrativo
lotado na unidade escolar.
TÍTULO II
Art. 16 O currículo da educação básica configura-se como o conjunto de valores e práticas que
proporcionam a produção e a socialização de significados no espaço social, contribuindo,
intensamente, para a construção de identidades socioculturais do educando.
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diversificada, definida a partir das características regionais e locais da sociedade, da cultura, da
economia e da clientela.
Art. 18 Além da base nacional comum e da parte diversificada, devem ser incluídos,
permeando todo o currículo, Temas Transversais relativos à saúde, sexualidade e gênero, vida
familiar e social, direitos das crianças e adolescentes, direitos dos idosos, educação ambiental,
educação em direitos humanos, prevenção e combate à violência contra a mulher, educação para o
consumo, educação fiscal, educação para o trânsito, trabalho, ciência e tecnologia, diversidade
cultural, dependência química, higiene bucal, educação alimentar e nutricional, tratados
transversal e integradamente, determinados ou não por leis
específicas.
Art. 20 A proposta curricular para o ensino fundamental da rede municipal de Igarapé será
implementada no ano 2022 em todas unidades escolares que atendem esse segmento em formato
piloto e estará sujeita a avaliação ao final do ano para procedimento de alterações demandadas pela
rede de ensino.
DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
EDUCAÇÃO INFANTIL (CRECHE E PRÉ-ESCOLA)
Art. 21 A proposta curricular para Educação Infantil, deve compreender a criança como
um sujeito que pensa, cria e recria o mundo a sua volta por meio de experiências únicas, que utilizam todo
o corpo sensível. E, entendendo, diante disso, que as crianças constroem um universo cultural particular,
em profunda interação com a cultura e a sociedade do mundo adulto. As práticas pedagógicas precisam
considerar a perspectiva da criança. Partir do ponto de vista infantil, permitindo que as crianças criem,
explorem e sejam protagonistas nas próprias experiências para possibilitar a ampliação da reflexão e da
ação docente, melhorar a percepção do que é ser um adulto mediador e propor novas práticas
pedagógicas ampliadoras da experiência infantil.
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Art. 22 A organização curricular da Educação Infantil se projeta com uma abordagem mais
integradora, mais contextualizada e menos fragmentada, entendendo que os conhecimentos não podem
ser estruturados por conteúdos compartimentados, separados em caixinhas, em disciplinas ou áreas de
conhecimento, isoladas umas das outras. (Currículo Referência MG-Educação Infantil)
Parágrafo único. O plano curricular para educação infantil se efetivará em observancia das
orientações do currículo referência de MG mediante seguimento do currículo municipal para educação
infantil que contempla os cinco campos de experiência, quais sejam: O eu, o outro e o nós; Corpo,
gestos e movimentos; Traço, sons, cores e formas; Escuta, fala, pensamento e imaginação;
Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações.
Art. 23 A proposta curricular para a educação infantil da rede municipal de Igarapé será
implementada no ano 2022 em todas unidades escolares que atendem esse segmento em formato piloto e
estará sujeita a avaliação ao final do ano para procedimento de alterações demandadas pela rede de
ensino.
TÍTULO III
Art. 26 O Plano de Intervenção Pedagógica deve ser construído a partir da análise dos
resultados da avaliação interna da aprendizagem realizada pela escola, avaliações
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sistêmicas diagnósticas municipais e os resultados do Sistema Mineiro de Avaliação da Educação
Pública - SIMAVE, constituído pelo Programa de Avaliação da Rede Pública de Educação Básica -
PROEB, pelo Programa de Avaliação da Alfabetização – PROALFA.
Art. 27 A progressão continuada, com aprendizagem e sem interrupção, nos anos iniciais está
vinculada à avaliação contínua e processual, que permite ao professor acompanhar o desenvolvimento
e detectar as dificuldades de aprendizagem apresentadas pelo aluno, no momento em que elas surgem,
intervindo de imediato, com estratégias adequadas, para garantir as aprendizagens básicas.
Parágrafo único. A progressão continuada nos anos iniciais do ensino fundamental deve estar
apoiada em intervenções pedagógicas significativas, com estratégias de atendimento diferenciado,
para garantir a efetiva aprendizagem dos alunos no ano em curso.
Art. 28 As escolas e os professores, com o apoio das famílias e da comunidade, devem envidar
esforços para assegurar o progresso contínuo dos alunos no que se refere ao seu desenvolvimento
pleno e à aquisição de aprendizagens significativas, lançando mão de todos os recursos disponíveis, e
ainda:
I - criando, ao longo do ano letivo, novas oportunidades de aprendizagem para os alunos que apresentem
baixo desempenho escolar;
II - organizando agrupamento temporário para alunos de níveis equivalentes de dificuldades, com a garantia de
aprendizagem e de sua integração nas atividades cotidianas de sua turma;
III - adotando as providências necessárias para que a operacionalização do princípio da continuidade não seja
traduzida como “promoção automática” de alunos de um ano para o seguinte, e para que o combate à repetência não se
transforme em descompromisso com o ensino-aprendizagem.
TÍTULO IV
Parágrafo único. Considera-se relevante para o cumprimento do que estabelece o caput deste artigo, informar:
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I - número de alunos matriculados por ano escolar;
II - resultado do desempenho dos alunos de acordo com a etapa do ensino fundamental;
III - medidas adotadas no sentido de melhorar o processo pedagógico egarantir o sucesso escolar;
IV - percentual de alunos em abandono por ano e as medidas para evitar a evasão escolar;
V - taxas de distorção idade/ano de escolaridade e as medidas adotadas para reduzir esta
distorção.
TITULO V
CAPITULO I
Art. 30 A carga horária semanal de trabalho correspondente a um cargo de PEB 1, PEB2 e PEB
3, e compreende:
I – Para o Professor da educação básica o regime é de 22 horas semanais, sendo, 20 horas de efetiva regência de
aulas o que incide em:
- 2/3 da carga horária destinadas à regência;
- 1/3 da carga horária de regência destinada às atividades extraclasses e/ou tempo
pedagógico/estudo,cumpridos na própria escola e extra horário.
Art. 31 Fica vetado ao servidor com jornada de trabalho de 8 horas diárias(40 horas semanais),
cumprir seu horário em forma de “horário corrido”. Tal prática fere:
I - O interesse público, uma vez que compete ao servidor cumprir sua carga horária no horário de
funcionamento da escola;
II - A legislação pertinente, que impede horário contínuo superior a 6 (seis) horas de trabalho;
III - O Estatuto do Magistério, pois se trata de prática que coloca o interesse particular acima dos
compromissos nele previstos.
CAPITULO II
Art. 32 Os professores PEB1, PEB2 dos 1º, 2º e 3º anos devem dominar os processos teórico-
metodológicos que envolvem a aquisição da leitura e da escrita na perspectiva da alfabetização e
letramento, dos conceitos relativos a todas as áreas do conhecimento presentes nas Matrizes de
Referência Curricular Municipal.
Art. 33 Os professores PEB1, PEB2 dos 4º e 5º anos devem dominar os processos teórico-
metodológicos que envolvem as diversas áreas do conhecimento e conduzam o processo de sistematização
das habilidades de leitura e escrita. A escola deverá organizar esse coletivo de forma a garantir a oferta de
todos os componetes curriculares presentes na Matriz de Referência Curricular Municipal.
Art. 34 Os professores PEB3 (Educação Física) para os anos iniciais do Ensino Fundamental
devem dominar conhecimentos sobre o corpo; esportes, jogos, lutas e ginásticas; atividades rítmicas e
expressivas, atividades lúdicas e competitivas, jogos e brincadeiras que envolvam equilíbrio, ritmo e
coordenação.
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Art. 35 Quanto à distribuição de turmas entre os professores compete à direção, aos pedagogos e
ao coletivo de docentes da escola avaliar e construir os parâmetros para indicar os professores que irão
trabalhar com cada uma das turmas do 1º ao 5º ano do ensino fundamental, para que o trabalho seja
pedagogicamente mais produtivo e assertivo com os alunos.
Parágrafo único. Orientamos que os critérios priorizem aspectos pedagógicos e não de tempo de
serviço, uma vez que o objetivo é o melhor atendimento ao aluno nas especificidades e exigências do
trabalho de ensino aprendizagem para a cada idade/ano escolar.
Art. 36 A atribuição de aulas entre os professores regentes, deve ser feita no limite da carga horária
obrigatória de 22horas/semanais, sendo 20 horas especificamente para regência das aulas.
I – Regente I (RI): Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, Arte, Ensino Religioso = 16
módulos semanais totalizando 16 horas horas/aula de regência.
II – Regente II (RII): Geografia e História = 3 módulos semanais equivalentes a 3
horas/aula de regência.
III – Regente III (RIII): Educação Física = 1 módulo semanal, equivalente a 1 hora/aula de
regência.
§ 2º. Os professores RI, RII e RIII assumirão a regência das aulas referentes aos 20 módulos
semanais totalizando 16 horas, realizarão tempo pedagógico/estudo presencialmene em 4 módulos
totalizando 4horas e farão jus ao recebimento em pecúnia de 24 horas aulas semanais para fomento do
estudo em local de sua livre escolha.
§ 4º. O horário das turmas de ensino fundamental deve ser organizado com módulos de 60
minutos de aula, totalizando 4 móulos diários que podem ser geminados ou não entre as aulas por
componente de acordo com o plano curricular da rede municipal.
§ 5º Nas situações de sobras de módulo sem regência dos professores RII, fica reservado ao
suporte à regência para atendimento em intervenção pedagógica a alunos com
necessidades/dificuldades de aprendizagem.
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comunidade;
VIII - ocupar-se com zelo, durante o horário de trabalho, do desempenho das atribuições de seu cargo, não tratando
em sala de aula de assuntos que não concorram para a formação do educando;
IX - administrar a conduta disciplinar dos alunos na escola; X -
acatar as decisões obtidas no Conselho Escolar;
XI - manter rigorosamente em dia a escrituração do Diário de Classe e do Registro de Desenvolvimento do
aluno/criança (RDA/RDC), que deverão ser feitos com a máxima clareza;
XII - entregar nos prazos determinados pela direção da unidade escolar, a frequência e o rendimento escolar do
aluno;
XIII - coordenar a participação dos alunos em programas internos e externos relacionados ao processo
ensino/aprendizagem.
CAPITULO III
§ 1º. Para as turmas de pré-escola (1º e 2º períodos) somente poderão ser regentes os professores
PEB 1 e ou PEB 2.
§ 2º. Consoante aos requisitos de formação mínima para regência de turmas, propostos pela
LDBEN 9394/96, os(as) Agentes de Creche 2 e 3 poderão ser regentes nas turmas de creche: Berçário
Maternal I e Maternal II. Os(As) Agentes de Creche 2 e 3 deverão manifestar junto à direção escolar que
reportará ao RH da SEMED o interesse pela opção em assumir a função de regentes de turmas de Creche
(bebês e crianças bem pequenas – Berçário, Maternal I e II) na educação infantil ou assumir a função de
facilitadores ao processo pedagógico nas unidades de ensino.
§ 3º.Os Agentes de Creche 1 serão facilitadores do processo pedagógico nas unidades de educação
infantil com a realização das seguintes funções: desempenhar atividade de monitoração de crianças de
educação infantil; dar banho em crianças; alimentar as crianças; acompanhar as crianças em suas
dificuldades de relacionamento; cuidar de crianças durante as atividades recreativas; desempenhar
tarefas afins (lei nº99/19).
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trabalho na unidade escolar, ajudando também na recepção e entrega(saída) dos alunos. O restante da
carga horária de trabalho (1hora e 30 minutos) serão cumpridos como tempo pedagógico de estudo em
local de livre escolha.
§ 5º. Cada unidade escolar de educação infantil terá direito a um Agente de Creche 1 por turno
de trabalho, a relocação dos agentes que estiverem lotados além do número permitido será feita de
acordo com os critérios contidos na lei 99/219.
§ 6º. Não haverá aula específica de Educação Física para os alunos das turmas de 1º e 2º períodos
da Educação Infantil e creche em função do trabalho proposto pela Matriz curricular da Educação Infantil
que foi construído sob orientações do Currículo Referência de MG e BNCC e que propõe um trabalho
integrado entre os campos de experiência.
§ 7º Os professores PEB1 e PEB 2 como regentes nas turmas de educação infantil farão jus aos
15% de gratificação por regência e 1/3 da Carga Horária de tempo pedagógico/estudo semanal,
planejamento e atendimento a pais de alunos.
§ 8º As Agentes de Creche 2 e 3 que fizerem opção por regentes de turma na creche farão o
horário de estudo extra-horário em cumprimento à carga-horária de 6 horas/diárias.
Art. 40 A distribuição de aulas para as turmas da educação infantil com regentes PEB1 e PEB2 se
dará em consonância com a proposta curricular por campos de experiência:
§ 1º. O RI será regente para os campos de experiência: O eu, o outro e o nós; Escuta, fala,
pensamento e imaginação; Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações
equivalentes a 16 horas/aula.
§ 2º. O RII será regente para os campos de experiência: Corpo, gestos e movimentos; e
Traços, sons, cores e formas equivalentes a 4 horas/aula.
CAPÍTULO IV
DO REGIME ESPECIAL/ EXTENSÃO DA JORNADA
DE TRABALHO DO SERVIDOR
Art. 41 A carga horária semanal de trabalho do Professor PEB1, PEB2, PEB3, poderá ser
acrescida de até o dobro de sua carga horária para exercício de sua função/ cargo para o qual é
habilitado:
§ 1º O professor que assumir a extensão e desistir antes do término da mesma, somente poderá
concorrer à outra extensão após 180 (cento e oitenta) dias.
TITULO VI
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Art. 46 Nos afastamentos do diretor da escola responderá pela direção o vice-diretor e, na falta
deste, o coletivo de educadores da escola indicará um substituto interino para assumir a função.
§ 1º O registro da substituição do diretor, nos termos do caput deste artigo, deverá constar no
livro de ata da unidade escolar, contendo o nome do servidor substituto e o período em que
responderá pela direção.
I - não observância aos princípios, direitos e garantias fundamentais previstos na legislação vigente;
II - gerenciamento irregular dos recursos financeiros;
III - atos ou omissões praticados no que se referem à depredação do patrimônio público e do mobiliário
confiados à direção;
IV - não observância das normas legais e regulamentares, quanto àassinatura do ponto diário do servidor;
V - não cumprimento do calendário escolar;
VI - não cumprimento da carga horária diária correspondente ao cargo;
VII - atos ou omissões no que se refere ao cumprimento de normas do Poder Executivo e Legislativo
pertinente;
VIII - prática de discriminação por motivo de raça, condição social,intelectual, credo ou convicção político-
partidária e orientação sexual e de gênero;
IX - armazenamento irregular e uso indevido dos gêneros alimentíciosusados na alimentação escolar;
X - descumprimento das orientações sobre as normas técnicas estabelecidas pela Diretoria Pedagógica e
Administrativa de Alimentação Escolar, quanto à qualidade da cocção, armazenamento e fornecimento da alimentação
escolar;
XI - descumprimento das normas e orientações pedagógicas e técnicas acordadas com a Secretaria da Educação,
com a Diretoria Pedagógica do ensino Fundamento e com a Escrituração Escolar;
XII - incompatibilidade de convívio e relações interpessoais entre a direção, os trabalhadores da unidade
escolar e o Conselho Escolar.
XIII – cometer qualquer infração passível de sindicância conforme previsto no Estatuto do Servidor Público
de Igarapé.
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TÍTULO VII
Art. 48 No exercício do controle cotidiano da folha de ponto é proibido ao diretor e aos vice-
diretores, deixar, ao final do turno/dia, lacunas na folha de ponto dos servidores lotados na unidade
escolar, sendo de sua inteira responsabilidade o desapuramento desse preceito e a má utilização do
mesmo por outrem, resultante de omissão ou má fé.
§ 3º O controle e acuramento do livro de ponto deve ser feito pela direção e vice- direção de
acordo com as ocorrências:
I- Em caso de falta, carimbar: FALTA
a. Caso haja justificativa: escrever a justificativa à frente
b. Caso seja falta sem justificativa, deixar apenas o carimbo: FALTA
II-Em caso de atestado médico, carimbar: ATESTADO MÉDICO
III- Em caso de falta para acompanhamamento (parentes registrados no RH) ou consultas em
parte do horário, carimbar: DECLARAÇÃO DE COMPARECIMENTO (caso haja a entrega da
declaração).
IV- Os atrasos devem ser registrados de acordo com o horário efetivo cumprido e a soma dos
atrasos deve ser informada para desconto no pagamento do servidor.
V- A frequência na folha de ponto só poderá ser assinada consoante à presença do servidor
ao trabalho.
Art. 49 A reincidência de faltas e ausências do servidor, bem como os abusos relativos aos
benefícios acobertados em lei deverão ser relatados Departameno de RH da Educação para
encaminhamentos e avaliação constante da conduta ética do profissional.
§ 3º Compete à equipe gestora juntamente com o corpo docente garantir a carga horária do
aluno, na falta do professor que se ausentar para representação sindical.
§ 4º Cada unidade escolar com número acima de 4 turmas por turno terá direito a um professor
eventual para substituição de faltas de professores em até 14 dias. Para afastamentos superiores a 15
dias a direção poderá solicitar um professor substituto ao RH da SEMED via email do RH
rheducacao.igarape@gmail.com e com utilização de memorando específico. Casos omissos serão
resolvidos pela SEMED.
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§ 1º. Os casos de doenças que deverão ser comprovados por atestados médicos, qualquer que
seja o seu tempo de afastamento.
§ 2º. Gozo de dias de TRE, desde que acordados e autorizados pela direção previamente.
§ 3º. Casos de acompanhamento médico a filhos e conjuges, desde que dependentes do servidor e
registrados no RH da prefeitura.
§ 4º A entrega do resumo da folha do Ponto ao RH da SEMED deve ser feita até o 3º dia útil
de cada mês para processamento dos dados e efetivação do pagamento dos servidores.
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TÍTULO VIII
CAPITULO I
DA ORGANIZAÇÃO DA EJA
§ 2º Haverá duas certificações durante o ano letivo para a modalidade presencial, conforme
orientações a serem repassadas pela Secretaria Municipal da Educação.
Art. 57 A organização do trabalho pedagógico nos anos iniciais da EJA segue a lógica da
unidocência, com alfabetização na perspectiva do letramento.
Art. 58 O ensino noturno é composto pelo ensino fundamental na modalidade de EJA e será
oferecido nas escolas municipais, com no mínimo 15 alunos matriculados por turma.
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CAPÍTULO II
DO FUNCIONAMENTO DA EJA
Art. 59 O ensino fundamental da modalidade EJA funcionará com carga horária diária de 4
(quatro) horas, incluídos os 15 (quinze) minutos de intervalo/merenda, assim distribuídos:
CAPITULO III
Parágrafo único. Para efeito de promoção é necessária a frequência mínima de 75% de carga
horária total, oferecida no semestre para alunos matriculados para cursar o Presencial Semestral e
avaliação de certificação semestral.
TÍTULO IX
Art. 62 As normas para a organização da Educação Inclusiva são norteadas segundo a Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) de Nº 9394/96, Resoluções e Pareceres, que
instituem a organização do sistema de ensino na perspectiva da educação inclusiva, dos profissionais
para atuação no Atendimento Educacional Especializado – AEE na Educação Básica.
CAPÍTULO I
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
técnico na avaliação e acompanhamento psicológico , fonoaudiólogo, assistencial e psicopedagógico
aos alunos das unidades escolares municipais, bem como se responsabilizará pela formação e tempo
pedagógico/estudo dos professores de AEE das salas de recursos multifuncionais.
CAPÍTULO II
Art. 65 Somente poderá atuar na sala de recursos multifuncionais, o professor PEB 2 do AEE
com capacitação para atendimento da educação especial.
Parágrafo único. Os critérios para definição do professor que atuará nas Salas de Recursos
Multifuncionais estão descritas em instruções normativas para SRM e processo seletivo simplificado.
As funções do professor do AEE estão previstas na lei 99/2019.
I – A jornada de trabalho será de 44 horas semanais, garantindo o atendimento do aluno no contraturno de seu
horário de aula e do professor nos momentos de estudo/tempo pedagógico;
II - a formação continuada acontecerá dentro da carga horária destinada ao estudo/tempo pedagógico, com
acompanhamento da equipe do NASE.
III– O planejamento do trabalho do professor de AEE deve ser elaborado e dialogado com a equipe
pedagógica da unidade escolar.
CAPÍTULO III
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sua interação com o ambiente escolar;
VIII - ser responsável por acompanhar o aluno durante o intervalo, assegurando-lhe, o direito à merenda
escolar;
IX - ajudar na higienização do aluno, sempre que necessário, incluindo troca de fraldas, sialorrea, coriza e
outros;
X - acompanhar o aluno durante as aulas de educação física e as atividades extraclasse, incluindo trabalhos de
campo (excursões), quando autorizadas pelo responsável e pela direção escolar;
XI - ser dinâmico e criativo nas adaptações que proporcionem ao aluno participação em todas as atividades
escolares;
XII - informar ao pedagogo qualquer alteração observada no comportamento do aluno;
XIII - trabalhar com o aluno os conceitos de independência, capacidade, autoestima e autonomia, sob a
orientação do pedagogo;
XIV - fazer o registro das atividades diárias do aluno, apresentando resultados ao setor pedagógico;
XV - acompanhar o aluno durante a saída ou até o transporte escolar, quando solicitado;
XVI - no caso da ausência do aluno, por motivo de doença ou outro, realizar as atividades
determinadas pelo pedagogo e/ou direção da unidade.
Parágrafo único. Compete à equipe pedagógica da unidade escolar orientar, acompanhar e avaliar o desempenho do
monitor de apoio à educação especial e encaminhar para o NASE o devido relatório.
TÍTULO XI
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
autoridade que descumprir as normas previstas nesta Resolução, nos termos das proibições e
penalidades previstas no Estatuto do Servidor Municipal, Lei nº06/2008.
Art. 72 É considerada infração disciplinar o fato praticado pelo servidor com violação dos
deveres e das proibições decorrentes desta Resolução.
Art. 73 O descumprimento das normas desta Resolução e das normas contidas no Estatuto do
Servidor Municipal de Igarapé, Lei complementar nº 06/08, no Estatuto do Magistério, Lei nº
2.171/1991 e PCCV de 2019 acarretará a aplicação das seguintes penas disciplinares, em ordem
crescente de gravidade:
a) A pena de repreensão será aplicada por escrito nos casos dedesobediência ou falta de
cumprimento dos deveres.
Art. 75 Esta Resolução entre em vigor na data de sua publicação ficando revogadas na mesma
data as Resoluções em contrário.
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