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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

RESOLUÇÃO SEMED Nº 001, DE 20 DE JANEIRO DE 2022

ESTABELECE NORMAS PARA A ORGANIZAÇÃO DA


EDUCAÇÃO INFANTIL E ENSINO FUNDAMENTAL E
DO QUADRO PESSOAL E FUNCIONAL DAS ESCOLAS
MUNICIPAIS DE IGARAPÉ.

A SECRETÁRIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO, no uso de suas atribuições, considerando a


necessidade de definir procedimentos de controle permanente dos recursos humanos disponíveis para
assegurar o atendimento da demanda existente, a expansão do ensino, o funcionamento regular da
escola e tendo em vista a legislação vigente, estabelece e esclarece normas para a organização do
ensino fundamental e educação infantil, do quadro pessoal e funcional das escolas municipais para o
exercício de função pública na Rede Municipal de Educação,

RESOLVE:
TÍTULO I

DA ORGANIZAÇÃO DO ENSINO E DO QUADRO DE PESSOAL E


FUNCIONAL DAS ESCOLAS MUNICIPAIS

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art.1º A presente Resolução estabelece as diretrizes para a organização do ensino fundamental


e da educação infantil, do quadro de pessoal e funcional das escolas municipais de Igarapé.

Parágrafo único. Estas diretrizes estão em consonância com a legislação nacional, com os
fundamentos e procedimentos definidos pelos Conselhos Nacional e Estadual de Educação, com as
normas do Sistema Estadual de Ensino de Minas Gerais e Regimento das escolas municipais de
Igarapé.

Art. 2º O disposto nesta Resolução, complementada, quando necessário, por normas


específicas, aplica-se a todas as etapas e modalidades do ensino fundamental e Educação Infantil.

Art. 3º As escolas da Rede Municipal de Ensino adotarão, como norteadores de suas ações
pedagógicas, os seguintes princípios:

I - Éticos: de justiça, solidariedade, liberdade e autonomia; de respeito à dignidade da


pessoa humana e de compromisso com a promoção do bem de todos, contribuindo para combater
e eliminar quaisquer manifestações de
preconceito de origem, gênero, etnia, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação;
II - Políticos: de reconhecimento dos direitos e deveres de cidadania, de respeito ao bem
comum e à preservação do regime democrático e dos recursos ambientais; da busca da equidade e
da exigência de diversidade de tratamento para assegurar a igualdade de direitos entre os alunos
que apresentam diferentes necessidades;

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III - Estéticos: do cultivo da sensibilidade juntamente com o da racionalidade; do
enriquecimento das formas de expressão e do exercício da criatividade; da valorização das
diferentes manifestações culturais, especialmente a da cultura mineira e da construção de
identidades plurais e solidárias.

§ 1º. Na Educação Infantil as práticas pedagógicas precisam considerar a perspectiva da


criança. Partir do ponto de vista infantil, permitir que as crianças criem, explorem e sejam protagonistas
nas próprias experiências pode possibilitar a ampliação da reflexão e da ação docente, melhorar a
percepção do que é ser um adulto mediador e propor novas práticas pedagógicas ampliadoras da
experiência infantil.

§ 2º. No ensino fundamental, as dimensões inseparáveis do educar e do cuidar deverão ser


consideradas no desenvolvimento das ações pedagógicas, buscando recuperar, para a função social
desse nível da educação, a sua centralidade, que é o educando.

Art. 4º As escolas da Rede Municipal de Ensino devem assegurar aos pais ou responsáveis, o
acesso às suas instalações físicas, informá-los sobre a execução de sua Proposta Pedagógica e, a cada
etapa, sobre a frequência e o rendimento escolar dos alunos.

Art. 5º Compete à Secretária Municipal da Educação, juntamente com a Secretária Adjunta de


Educação, organizar e acompanhar o trabalho pedagógico das escolas municipais por meio das
Coordenadoras Pedagógicas de Ensino Fundamental/Educação Infantil.

§ 1º. O acompanhamento administrativo e pedagógico das escolas municipais está diretamente


vinculando à SEMED sob orientação dos setores administrativo e pedagógico.

§ 2º Caberá à Secretaria Municipal de Educação e à direção das escolas, acompanharem e


garantirem a efetivação do cumprimento do calendário escolar pelas escolas.

Art. 6º Nos anos iniciais do Ensino Fundamental os componentes curriculares serão


ministrados pelos próprios professores regentes de turma (RI, RII e RIII), de acordo com a
organização e número de turmas de cada unidade escolar.

Art. 7º Compete aos diretores e/ou vice-diretores das escolas municipais organizarem o
quadro pessoal, com base no disposto nesta Resolução.

§ 1º Compete à direção e aos pedagogos da escola estabelecerem critérios complementares


para atribuição de turmas, aulas e funções aos servidores, observados o
disposto nesta Resolução e nas orientações da Proposta Pedagógica.

Art. 8º A unidade escolar deverá observar as seguintes orientações em relação aos servidores
em ajustamento funcional:

I – ter em seu quadro funcional o máximo de 02(dois) servidores em ajustamento funcional, por turno;
II – o servidor excedente deverá ser encaminhado para a Diretoria Pedagógica e Administrativa de Recursos
Humanos da SEMED para nova lotação, seguindo os critérios de excedência já estabelecidos no PCCV, lei nº99 de
2019,
III – o servidor em ajustamento funcional não faz jus a 1/3 (um terço) de carga horária para estudos;
IV - o professor em ajustamento funcional não terá direito a gratificação de regência;
V - o servidor em ajustamento funcional não terá direito à flexibilização ou à extensão de jornada;

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VI - as atividades a serem exercidas pelo servidor em ajustamento funcional na escola, observadas as restrições
constantes do laudo médico oficial, serão definidas pela direção juntamente com servidor.

§ 1º O servidor em ajustamento funcional cumprirá a carga horária integral de seu respectivo


cargo de origem na função e local definidos pela direção da unidade escolar.

§ 2º O servidor em ajustamento funcional poderá exercer atividades na biblioteca,


mecanografia, acompanhamento dos agentes de serviços escolares, escrita da merenda, assistente de
turno, disciplinário, recepção e entrega de alunos e em outras funções propostas pela escola e
referendadas pela Secretaria Municipal de Educação.

§ 3º Caso não seja possível a ajustamento do servidor na própria escola, compete ao


Departamento de Recursos Humanos da SEMED processar seu remanejamento para outra unidade
escolar.

§ 4º A direção da unidade escolar deverá encaminhar ao RH da SEMED, no prazo máximo de


15 (quinze) dias a contar da data do recebimento do laudo, o nome do servidor em
ajustamentofuncional lotado na escola, com indicação das atividades a serem desenvolvidas por ele.

§ 5º A direção da unidade escolar deverá registrar, acompanhar e avaliar o desempenho do


servidor em ajustamentofuncional nas atividades propostas, mantendo atualizados os registros
semestralmente em sua pasta funcional, e se houver necessidade, encaminhar ao RH da SEMED os
servidores que não se adaptarem às funções disponíveis na Unidade escolar.

§ 6º A unidade escolar deverá emitir declaração contendo informações sobre as atividades que
o servidor exerceu durante o período de ajustamentofuncional, bem como cópia dos registros de seu
desempenho nas atividades propostas, que será anexada ao processo que acompanhará o servidor
quandodo seu retorno para nova perícia médica.

CAPÍTULO II

DA PROPOSTA PEDAGÓGICA, DO REGIMENTO ESCOLAR


E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Art. 9º A Proposta Pedagógica, o Regimento Escolar e o Projeto Político Pedagógico de cada


unidade de ensino devem ser elaborados e atualizados em conformidade com a legislação, assegurada
a participação de todos os segmentos representativos da escola, com assessoramento da SEMED, por
meio da Coordenação Pedagógica de Ensino e aprovados pelo seu Conselho Escolar, implementados
e amplamente divulgados na comunidade escolar.

§ 1º A proposta pedagógica deve expressar, com clareza, os direitos de aprendizagem que


devem ser garantidos aos alunos.

§ 2º A proposta pedagógica contém o Plano de Intervenção Pedagógica (PIP) elaborado,


anualmente, pela equipe pedagógica da escola, a partir dos resultados das avaliações internas e
externas, com o objetivo de melhorar o desempenho dos alunos no processo de ensino-aprendizagem
e garantir a continuidade de seu percurso escolar.

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§ 3º Os profissionais da escola devem reunir-se periodicamente, conforme cronograma
estabelecido pela equipe gestora, para estudos, avaliação coletiva das ações desenvolvidas e
redimensionamento do processo, conforme previsto no Plano de Intervenção da Proposta Pedagógica
da escola.

§ 4º A proposta pedagógica é parte integrante e indispensável ao Projeto Político Pedagógico


da escola.

§ 5º O Regimento Escolar deve ter como premissa a legislação vigente, deve ser atualizado
consoante às orientações da Secretaria Municipal de Educação e deve ser arquivado na secretaria da
escola para consulta de toda a comunidade escolar.

CAPÍTULO III

DA ESTRUTURAÇÃO ESCOLAR

Art. 10 O ensino fundamental tem duração de 9 (nove) anos e atende alunos de 6 (seis) a 14
(quatorze) anos.

Art. 11 A Rede Municipal de Ensino atende atualmente aos anos iniciais do Ensino
Fundamental – 1º ao 5º ano, organizado de acordo com a faixa etária dos alunos.
§ 1º A estruturação escolar para os anos iniciais do ensino fundamental (1º ao 5º ano) fica
assim definida para alunos com idade completa até 31/03.

I – 1º ano atende alunos de 6 (seis) anos II –


2º ano atende alunos de 7 (sete) anos III - 3º
ano atende alunos de 8 (oito) anos IV– 4º ano
atende alunos de 9 (nove) anos V- 5º ano
atende alunos de 10 (dez) anos

§ 2º A carga horária diária (regência) fica assim definida:

I - Para os anos iniciais do ensino fundamental (1º ao 5º ano), fica fixada em 4h e 15 minutos, incluindo o
recreio/intervalo, preservando-se o mínimo de 200 dias letivos e carga horária anual de 800 horas.

Art. 12 A Rede Municipal de Ensino atende a Educação Infantil dividida entre os segmentos
de alunos de Creche (1 a 3 anos- crianças bem pequenas) e Pré-Escola (4 e 5 anos- crianças pequenas)
§ 1º A estruturação escolar para matrícula na educação infantil fica assim definida para alunos
com idade completa até 31/03/2022.
I – Berçário (bebês) atende alunos de 1 a 1 ano e 11 meses
(nascidos entre 1/4/20 a 31/03/21)
II– Maternal I (crianças bem pequenas) atende alunos de 2 a 2 anos e 11 meses.
(nascidos entre 01/04/19 a 31/03/20)
III – Maternal II (crianças bem pequenas) atende alunos de 3 anos a 3 anos e 11 meses
(nascidos entre 01/04/18 a 31/03/19)
IV- 1º Período (crianças pequenas) atende alunos de 4 anos a 4 anos e 11 meses
(nascidos entre 01/04/17 a 31/03/18)
V – 2º Período (crianças pequenas) atende alunos de 5 anos a 5 anos e 11 meses.
(nascidos entre 01/04/16 a 31/03/17)

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§ 2º A carga horária diária (regência) fica assim definida:

I - Para a Educação Infantil, fica fixada em 4 horas, incluindo o recreio/intervalo que será acompanhado e
monitorado pelos professores/agentes de creche em observação ao desenvolvimento dos campos de expriência, preservando-se o
mínimo de 200 dias letivos e carga horária anual mínima de 800 horas;

CAPÍTULO IV

DO CALENDÁRIO ESCOLAR

Art.13 O calendário escolar, respeitadas as normas legais vigentes foi elaborado pela
Secretaria Municipal da Educação e apreciado pelo Conselho Municipal de Educação.

§ 1º O calendário escolar será único para todas as escolas da Rede Municipal de ensino
fundamental e educação Infantil.

§ 2º O calendário do ensino fundamental – modalidade EJA – contendo suas especificidades e


carga horária semestral, também é único para as escolas municipais.

§ 3º No calendário escolar serão garantidos o mínimo de 200 (duzentos) dias letivos e carga
horária mínima de 800 horas para os anos iniciais do ensino fundamental e educação infantil.

Art.14 Considera-se dia letivo aquele em que os professores e todos os alunos desenvolvem
atividades de ensino aprendizagem, de caráter obrigatório, independentemente do local onde sejam
realizadas.

Art. 15 Considera-se dia escolar aquele em que são realizadas atividades de caráter
administrativo e pedagógico, com a presença obrigatória do pessoal docente, técnico e administrativo
lotado na unidade escolar.

TÍTULO II

DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DA EDUCAÇÃO BÁSICA


ENSINO FUNDAMENTAL (ANOS INICIAIS)

Art. 16 O currículo da educação básica configura-se como o conjunto de valores e práticas que
proporcionam a produção e a socialização de significados no espaço social, contribuindo,
intensamente, para a construção de identidades socioculturais do educando.

§ 1º Na implementação do currículo, deve-se evidenciar a contextualização e a


interdisciplinaridade, ou seja, formas de interação e articulação entre diferentes campos de saberes
específicos, permitindo aos alunos a compreensão mais ampla da realidade.

§ 2º A interdisciplinaridade parte do princípio de que todo conhecimento mantém um diálogo


permanente com outros conhecimentos e a contextualização requer a concretização dos conteúdos
curriculares em situações mais próximas e familiares aos alunos.

Art. 17 O plano curricular do ensino fundamental, expressão formal da concepção do currículo


da escola, decorrente de sua proposta pedagógica, deve conter uma base nacional comum, definida
nas diretrizes curriculares, e uma parte complementar

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diversificada, definida a partir das características regionais e locais da sociedade, da cultura, da
economia e da clientela.

§ 1º A educação física, é componente obrigatório para todos os anos do ensino fundamental.

§ 3º O ensino religioso, de matrícula facultativa ao aluno, é componente curricular que deve


ser, obrigatoriamente, ofertado no ensino fundamental.

§ 4º A música constitui conteúdo obrigatório, mas não exclusivo, do componente curricular


arte, o qual compreende também as artes visuais, o teatro e a dança.

§ 5º A temática história e cultura afro-brasileira e indígena deve, obrigatoriamente, ser


desenvolvida no âmbito de todo o currículo escolar e, em especial, no ensino de arte, literatura e
história do Brasil.

Art. 18 Além da base nacional comum e da parte diversificada, devem ser incluídos,
permeando todo o currículo, Temas Transversais relativos à saúde, sexualidade e gênero, vida
familiar e social, direitos das crianças e adolescentes, direitos dos idosos, educação ambiental,
educação em direitos humanos, prevenção e combate à violência contra a mulher, educação para o
consumo, educação fiscal, educação para o trânsito, trabalho, ciência e tecnologia, diversidade
cultural, dependência química, higiene bucal, educação alimentar e nutricional, tratados
transversal e integradamente, determinados ou não por leis
específicas.

Parágrafo único. Na implementação do currículo, os temas transversais devem ser


desenvolvidos de forma interdisciplinar, assegurando, assim, a articulação com a base nacional
comum e a parte diversificada.

Art. 19 Na organização curricular do ensino fundamental deve ser observado o conjunto de


conteúdos básicos comuns a serem ensinados, obrigatoriamente, por todas as unidades escolares de
acordo com o plano curricular da Rede Municipal de Ensino.

Art. 20 A proposta curricular para o ensino fundamental da rede municipal de Igarapé será
implementada no ano 2022 em todas unidades escolares que atendem esse segmento em formato
piloto e estará sujeita a avaliação ao final do ano para procedimento de alterações demandadas pela
rede de ensino.

DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
EDUCAÇÃO INFANTIL (CRECHE E PRÉ-ESCOLA)

Art. 21 A proposta curricular para Educação Infantil, deve compreender a criança como
um sujeito que pensa, cria e recria o mundo a sua volta por meio de experiências únicas, que utilizam todo
o corpo sensível. E, entendendo, diante disso, que as crianças constroem um universo cultural particular,
em profunda interação com a cultura e a sociedade do mundo adulto. As práticas pedagógicas precisam
considerar a perspectiva da criança. Partir do ponto de vista infantil, permitindo que as crianças criem,
explorem e sejam protagonistas nas próprias experiências para possibilitar a ampliação da reflexão e da
ação docente, melhorar a percepção do que é ser um adulto mediador e propor novas práticas
pedagógicas ampliadoras da experiência infantil.

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Art. 22 A organização curricular da Educação Infantil se projeta com uma abordagem mais
integradora, mais contextualizada e menos fragmentada, entendendo que os conhecimentos não podem
ser estruturados por conteúdos compartimentados, separados em caixinhas, em disciplinas ou áreas de
conhecimento, isoladas umas das outras. (Currículo Referência MG-Educação Infantil)
Parágrafo único. O plano curricular para educação infantil se efetivará em observancia das
orientações do currículo referência de MG mediante seguimento do currículo municipal para educação
infantil que contempla os cinco campos de experiência, quais sejam: O eu, o outro e o nós; Corpo,
gestos e movimentos; Traço, sons, cores e formas; Escuta, fala, pensamento e imaginação;
Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações.

Art. 23 A proposta curricular para a educação infantil da rede municipal de Igarapé será
implementada no ano 2022 em todas unidades escolares que atendem esse segmento em formato piloto e
estará sujeita a avaliação ao final do ano para procedimento de alterações demandadas pela rede de
ensino.

TÍTULO III

DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM NO ENSINO FUNDAMENTAL

Art. 24 A avaliação da aprendizagem dos alunos, realizada pelos professores, em conjunto


com toda a equipe pedagógica da escola, parte integrante da proposta curricular e da implementação
do currículo, redimensionadora da ação pedagógica, deve:

I - assumir um caráter processual, formativo e participativo; II –


ser contínua, cumulativa e diagnóstica;
III - utilizar vários instrumentos, recursos e procedimentos;
IV - fazer prevalecer os aspectos qualitativos do aprendizado do aluno sobre os quantitativos;
V - assegurar tempos e espaços diversos para que os alunos com menor rendimento tenham condições
de ser devidamente atendidos ao longo do ano letivo;
VI - prover, obrigatoriamente, intervenções pedagógicas, ao longo do ano letivo, para garantir a
aprendizagem no tempo certo;
VII - assegurar tempos e espaços de reposição de temas ou tópicos dos componentes curriculares, ao longo do ano
letivo, aos alunos com frequência insuficiente;
VIII - possibilitar a aceleração de estudos para os alunos com distorção idade e ano de escolaridade.

Art. 25 Na avaliação da aprendizagem, a escola deverá utilizar procedimentos, recursos de


acessibilidade e instrumentos diversos, tais como a observação, o registro descritivo e reflexivo, os
trabalhos individuais e coletivos, os portifólios, exercícios, entrevistas, provas, testes, questionários,
adequando-os à faixa etária e às características de desenvolvimento do educando e utilizando a coleta
de informações sobre a aprendizagem dos alunos como diagnóstico para as intervenções
pedagógicas necessárias.

Parágrafo único. Os procedimentos e as formas utilizados pela escola para diagnosticar,


acompanhar e intervir, pedagogicamente, no processo de aprendizagem dos alunos, devem expressar,
com clareza, o que é esperado do educando em relação à sua aprendizagem e ao que foi realizado pela
escola, devendo ser registrados para subsidiar as decisões e informações sobre sua vida escolar.

Art. 26 O Plano de Intervenção Pedagógica deve ser construído a partir da análise dos
resultados da avaliação interna da aprendizagem realizada pela escola, avaliações

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sistêmicas diagnósticas municipais e os resultados do Sistema Mineiro de Avaliação da Educação
Pública - SIMAVE, constituído pelo Programa de Avaliação da Rede Pública de Educação Básica -
PROEB, pelo Programa de Avaliação da Alfabetização – PROALFA.

§ 1º. As avaliações sistêmicas diagnósticas municipais serão aplicadas nos meses de


fevereiro e setembro aos alunos do 2º périodo da Educação infantil ao 5º ano do Ensino Fundamental
com o objetivo de diagnosticar o nivel de aprendizgem dos alunos para orientar possíveis projetos de
intervenção, bem como delinear uma análise da aprendizagem dos alunos nas diversas uidades de
ensino da rede municipal sob um único parâmetro avaliativo.

§ 2º. As avaliações sistêmicas do SIMAVE e SAEB serão aplicadas respeitando os


cronogramas estudual e federal.

Art. 27 A progressão continuada, com aprendizagem e sem interrupção, nos anos iniciais está
vinculada à avaliação contínua e processual, que permite ao professor acompanhar o desenvolvimento
e detectar as dificuldades de aprendizagem apresentadas pelo aluno, no momento em que elas surgem,
intervindo de imediato, com estratégias adequadas, para garantir as aprendizagens básicas.

Parágrafo único. A progressão continuada nos anos iniciais do ensino fundamental deve estar
apoiada em intervenções pedagógicas significativas, com estratégias de atendimento diferenciado,
para garantir a efetiva aprendizagem dos alunos no ano em curso.

Art. 28 As escolas e os professores, com o apoio das famílias e da comunidade, devem envidar
esforços para assegurar o progresso contínuo dos alunos no que se refere ao seu desenvolvimento
pleno e à aquisição de aprendizagens significativas, lançando mão de todos os recursos disponíveis, e
ainda:

I - criando, ao longo do ano letivo, novas oportunidades de aprendizagem para os alunos que apresentem
baixo desempenho escolar;
II - organizando agrupamento temporário para alunos de níveis equivalentes de dificuldades, com a garantia de
aprendizagem e de sua integração nas atividades cotidianas de sua turma;
III - adotando as providências necessárias para que a operacionalização do princípio da continuidade não seja
traduzida como “promoção automática” de alunos de um ano para o seguinte, e para que o combate à repetência não se
transforme em descompromisso com o ensino-aprendizagem.

TÍTULO IV

DO DESEMPENHO DA ESCOLA E DA PUBLICIDADE DOS ATOS

Art. 29 A escola deve divulgar amplamente os dados e informaçõesrelativos a:


I - medidas, projetos, propostas e ações desenvolvidas e previstas para melhorar sua atuação e seus resultados
educacionais;
II – indicadores e estatísticas do desempenho escolar dos alunos e resultados obtidos nas avaliações
externas.

Parágrafo único. Considera-se relevante para o cumprimento do que estabelece o caput deste artigo, informar:

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I - número de alunos matriculados por ano escolar;
II - resultado do desempenho dos alunos de acordo com a etapa do ensino fundamental;
III - medidas adotadas no sentido de melhorar o processo pedagógico egarantir o sucesso escolar;
IV - percentual de alunos em abandono por ano e as medidas para evitar a evasão escolar;
V - taxas de distorção idade/ano de escolaridade e as medidas adotadas para reduzir esta
distorção.

TITULO V

ATRIBUIÇÃO DE TURMAS, AULAS E FUNÇÕES

CAPITULO I

DA CARGA HORÁRIA OBRIGATÓRIA

Art. 30 A carga horária semanal de trabalho correspondente a um cargo de PEB 1, PEB2 e PEB
3, e compreende:

I – Para o Professor da educação básica o regime é de 22 horas semanais, sendo, 20 horas de efetiva regência de
aulas o que incide em:
- 2/3 da carga horária destinadas à regência;
- 1/3 da carga horária de regência destinada às atividades extraclasses e/ou tempo
pedagógico/estudo,cumpridos na própria escola e extra horário.

Art. 31 Fica vetado ao servidor com jornada de trabalho de 8 horas diárias(40 horas semanais),
cumprir seu horário em forma de “horário corrido”. Tal prática fere:

I - O interesse público, uma vez que compete ao servidor cumprir sua carga horária no horário de
funcionamento da escola;
II - A legislação pertinente, que impede horário contínuo superior a 6 (seis) horas de trabalho;
III - O Estatuto do Magistério, pois se trata de prática que coloca o interesse particular acima dos
compromissos nele previstos.

CAPITULO II

DAS FUNÇÕES E COMPETÊNCIAS – ENSINO FUNDAMENTAL

Art. 32 Os professores PEB1, PEB2 dos 1º, 2º e 3º anos devem dominar os processos teórico-
metodológicos que envolvem a aquisição da leitura e da escrita na perspectiva da alfabetização e
letramento, dos conceitos relativos a todas as áreas do conhecimento presentes nas Matrizes de
Referência Curricular Municipal.

Art. 33 Os professores PEB1, PEB2 dos 4º e 5º anos devem dominar os processos teórico-
metodológicos que envolvem as diversas áreas do conhecimento e conduzam o processo de sistematização
das habilidades de leitura e escrita. A escola deverá organizar esse coletivo de forma a garantir a oferta de
todos os componetes curriculares presentes na Matriz de Referência Curricular Municipal.

Art. 34 Os professores PEB3 (Educação Física) para os anos iniciais do Ensino Fundamental
devem dominar conhecimentos sobre o corpo; esportes, jogos, lutas e ginásticas; atividades rítmicas e
expressivas, atividades lúdicas e competitivas, jogos e brincadeiras que envolvam equilíbrio, ritmo e
coordenação.

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Art. 35 Quanto à distribuição de turmas entre os professores compete à direção, aos pedagogos e
ao coletivo de docentes da escola avaliar e construir os parâmetros para indicar os professores que irão
trabalhar com cada uma das turmas do 1º ao 5º ano do ensino fundamental, para que o trabalho seja
pedagogicamente mais produtivo e assertivo com os alunos.
Parágrafo único. Orientamos que os critérios priorizem aspectos pedagógicos e não de tempo de
serviço, uma vez que o objetivo é o melhor atendimento ao aluno nas especificidades e exigências do
trabalho de ensino aprendizagem para a cada idade/ano escolar.

Art. 36 A atribuição de aulas entre os professores regentes, deve ser feita no limite da carga horária
obrigatória de 22horas/semanais, sendo 20 horas especificamente para regência das aulas.
I – Regente I (RI): Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, Arte, Ensino Religioso = 16
módulos semanais totalizando 16 horas horas/aula de regência.
II – Regente II (RII): Geografia e História = 3 módulos semanais equivalentes a 3
horas/aula de regência.
III – Regente III (RIII): Educação Física = 1 módulo semanal, equivalente a 1 hora/aula de
regência.

§ 1º. Na atribuição de aulas para professores efetivos serão consideradas a necessidade da


unidade escolar mediante o número de turmas de ensino fundamental, caso haja excedência de
professores na escola, deverão ser observados os critérios contidos na lei 99/2019 para realocação
destes.

§ 2º. Os professores RI, RII e RIII assumirão a regência das aulas referentes aos 20 módulos
semanais totalizando 16 horas, realizarão tempo pedagógico/estudo presencialmene em 4 módulos
totalizando 4horas e farão jus ao recebimento em pecúnia de 24 horas aulas semanais para fomento do
estudo em local de sua livre escolha.

§ 3º. O coletivo de professores para atendimento ao número de turmas será organizado


conforme quadro específico por unidade escolar.

§ 4º. O horário das turmas de ensino fundamental deve ser organizado com módulos de 60
minutos de aula, totalizando 4 móulos diários que podem ser geminados ou não entre as aulas por
componente de acordo com o plano curricular da rede municipal.

§ 5º Nas situações de sobras de módulo sem regência dos professores RII, fica reservado ao
suporte à regência para atendimento em intervenção pedagógica a alunos com
necessidades/dificuldades de aprendizagem.

Art. 37 Cabe ao corpo docente as seguintes funções:

I - participar da elaboração da Proposta Pedagógica do estabelecimento deensino;


II - elaborar e cumprir o trabalho docente, segundo a Matriz de referência curricular da Rede Municipal de
Ensino e da Proposta Pedagógica da unidade escolar;
III - zelar pela aprendizagem dos estudantes;
IV - estabelecer estratégias de recuperação para os estudantes de baixo desempenho;
V - ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados
ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;
VI - participar do planejamento, da avaliação e do desenvolvimento profissional;
VII - colaborar com as atividades de articulação da unidade escolar com as famílias dos alunos e a

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comunidade;
VIII - ocupar-se com zelo, durante o horário de trabalho, do desempenho das atribuições de seu cargo, não tratando
em sala de aula de assuntos que não concorram para a formação do educando;
IX - administrar a conduta disciplinar dos alunos na escola; X -
acatar as decisões obtidas no Conselho Escolar;
XI - manter rigorosamente em dia a escrituração do Diário de Classe e do Registro de Desenvolvimento do
aluno/criança (RDA/RDC), que deverão ser feitos com a máxima clareza;
XII - entregar nos prazos determinados pela direção da unidade escolar, a frequência e o rendimento escolar do
aluno;
XIII - coordenar a participação dos alunos em programas internos e externos relacionados ao processo
ensino/aprendizagem.

Art. 38 São atribuições e responsabilidades dos professores durante seu tempo


pedagógico/estudo:

I - participação nas atividades e ações coletivas e colegiadas desenvolvidas


pela unidade escolar;
II - planejamento, elaboração e correção de avaliações e organização/produção do trabalho pedagógico; IIII -
atendimento aos pais e responsáveis para assuntos inerentes ao processo pedagógico do
aluno;
IV - registro em Diários, Boletins, RDA (Ensino Fundamental), RDC (Educação Infantil), PDI (Parecer
Descritivo Individual - Aluno com deficiência), formulários e outros documentos do sistema de gestão da educação;
V – participação em formação continuada.

CAPITULO III

ORGANIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO INFANTIL

Art. 39 A organização do quadro de profissinais do magistério para educação infantil será


efetivada em observância do lei 99/2019 e sua atualização, bem como as orientações da Matriz curricular
para educação infantil.

§ 1º. Para as turmas de pré-escola (1º e 2º períodos) somente poderão ser regentes os professores
PEB 1 e ou PEB 2.

§ 2º. Consoante aos requisitos de formação mínima para regência de turmas, propostos pela
LDBEN 9394/96, os(as) Agentes de Creche 2 e 3 poderão ser regentes nas turmas de creche: Berçário
Maternal I e Maternal II. Os(As) Agentes de Creche 2 e 3 deverão manifestar junto à direção escolar que
reportará ao RH da SEMED o interesse pela opção em assumir a função de regentes de turmas de Creche
(bebês e crianças bem pequenas – Berçário, Maternal I e II) na educação infantil ou assumir a função de
facilitadores ao processo pedagógico nas unidades de ensino.

§ 3º.Os Agentes de Creche 1 serão facilitadores do processo pedagógico nas unidades de educação
infantil com a realização das seguintes funções: desempenhar atividade de monitoração de crianças de
educação infantil; dar banho em crianças; alimentar as crianças; acompanhar as crianças em suas
dificuldades de relacionamento; cuidar de crianças durante as atividades recreativas; desempenhar
tarefas afins (lei nº99/19).

§ 4º. Aos Agentes de Creche 1 caberá o cumprimento de 4horas e 30 minutos diários de

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trabalho na unidade escolar, ajudando também na recepção e entrega(saída) dos alunos. O restante da
carga horária de trabalho (1hora e 30 minutos) serão cumpridos como tempo pedagógico de estudo em
local de livre escolha.

§ 5º. Cada unidade escolar de educação infantil terá direito a um Agente de Creche 1 por turno
de trabalho, a relocação dos agentes que estiverem lotados além do número permitido será feita de
acordo com os critérios contidos na lei 99/219.

§ 6º. Não haverá aula específica de Educação Física para os alunos das turmas de 1º e 2º períodos
da Educação Infantil e creche em função do trabalho proposto pela Matriz curricular da Educação Infantil
que foi construído sob orientações do Currículo Referência de MG e BNCC e que propõe um trabalho
integrado entre os campos de experiência.

§ 7º Os professores PEB1 e PEB 2 como regentes nas turmas de educação infantil farão jus aos
15% de gratificação por regência e 1/3 da Carga Horária de tempo pedagógico/estudo semanal,
planejamento e atendimento a pais de alunos.

§ 8º As Agentes de Creche 2 e 3 que fizerem opção por regentes de turma na creche farão o
horário de estudo extra-horário em cumprimento à carga-horária de 6 horas/diárias.

Art. 40 A distribuição de aulas para as turmas da educação infantil com regentes PEB1 e PEB2 se
dará em consonância com a proposta curricular por campos de experiência:

§ 1º. O RI será regente para os campos de experiência: O eu, o outro e o nós; Escuta, fala,
pensamento e imaginação; Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações
equivalentes a 16 horas/aula.

§ 2º. O RII será regente para os campos de experiência: Corpo, gestos e movimentos; e
Traços, sons, cores e formas equivalentes a 4 horas/aula.

CAPÍTULO IV
DO REGIME ESPECIAL/ EXTENSÃO DA JORNADA
DE TRABALHO DO SERVIDOR

Art. 41 A carga horária semanal de trabalho do Professor PEB1, PEB2, PEB3, poderá ser
acrescida de até o dobro de sua carga horária para exercício de sua função/ cargo para o qual é
habilitado:

Art. 42 A extensão de jornada ou envio de regente substituto será concedida em razão de


substituição ao professor efetivo regente, nas seguintes situações:

I - em gozo de licença maternidade e paternidade; II -


em gozo de férias prêmio;
III - nomeado em cargos comissionados ou eletivos; IV -
em licenças médicas;
V - em ajustamento de função;
VI - em gozo de férias regulamentares fora do período previsto em calendário;
VII - em outras licenças garantidas por lei;
VIII - em caso de cargo vago (sem ocupação por servidor efetivo).
§ 1º Todo servidor em extensão será avaliado a cada período de 30 dias, ou em caso
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substituição de menos dias, ao término da substiuição, mantendo-se as respectivas avaliações
arquivadas na pasta funcional, conforme orientações complementares. A avaliação será feita na
presença do servidor, pela direção e pedagogos da unidade escolar.

§ 2º A extensão ou substituições de servidores será solicitada pela direção da escola ao RH da


SEMED via documento próprio. A solicitação deverá ser feita formal e obrigatoriamente por email:
rheducacao.igarape@gmail.com

Art. 43 A extensão (regime especial) será concedida ao professor do ensino fundamental e


educação infantil a cada ano letivo e cessará, a qualquer tempo, quando ocorrer:
I - alteração do plano curricular da unidade escolar que implique na redução de turmas e/ou carga
horária;
II - desempenho insatisfatório do servidor, declarado após avaliação de desempenho individual,
realizada pela escola na presença do servidor e referendado pelo Conselho Escolar;
III - o servidor entrar em gozo de licença remunerada ou não remunerada;
IV - desistência do servidor, a ser considerada a partir do 2º (segundo) dia de ausência;
V - retorno do titular do cargo;
VI - por interesse público devidamente fundamentado;
VII– ocupação do cargo por servidor efetivo.

§ 1º O professor que assumir a extensão e desistir antes do término da mesma, somente poderá
concorrer à outra extensão após 180 (cento e oitenta) dias.

§ 2º A avaliação de desempenho da extensão deverá ser encaminhada em formulário próprio


ao Departamento de Recursos Humanos da SEMED para ser critério de classificação e concessão de
futuras extensões de jornada.

§ 3º Poderá ainda ocorrer dispensa imediata da extensão em caso de ocorrência disciplinar,


devidamente apurada, que contraindique a permanência do profissinal.

§ 4º Os critérios de classificação dos servidores para as vagas de extensão serão analisados de


acordo com a lei nº 99 de 2019.

TITULO VI

DA DIREÇÃO E VICE-DIREÇÃO DE ESCOLA

Art. 44 São algumas das competências do Diretor:


I - responder integralmente pela escola, exercendo em regime de dedicação exclusiva as
funções de direção;
II - cumprir e fazer cumprir as determinações da SEMED;
III - garantir o cumprimento do calendário escolar estabelecido conforme as diretrizes da
SEMED;
IV - representar oficialmente a escola, tornando-a aberta aos interesses da comunidade,
estimulando o envolvimento dos alunos, pais, professores e demais membros da equipe escolar;
V - zelar para que a escola ofereça serviços educacionais de qualidade;
VI- observar e cumprir a legislação vigente e desempenhar tarefas afins.
Art. 45 São algumas das competências do Vice-Diretor:

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I - Coordenar o funcionamento do turno, de acordo com a proposta pedagógica e com o


regimento, dando conhecimento ao diretor das ocorrências significativas;
II - dar suporte às atividades pedagógicas;
III - exercer as atividades com habilidade, mantendo em alto nível o relacionamento humano
e o clima organizacional da unidade escolar;

§ 1º. As atribuições do diretor e do vice-diretor se estendem ao período de recesso escolar.


§ 2º. O diretor e o vice-diretor deverão acompanhar o início e o término de pelo menos dois
turnos, diariamente.

Art. 46 Nos afastamentos do diretor da escola responderá pela direção o vice-diretor e, na falta
deste, o coletivo de educadores da escola indicará um substituto interino para assumir a função.

§ 1º O registro da substituição do diretor, nos termos do caput deste artigo, deverá constar no
livro de ata da unidade escolar, contendo o nome do servidor substituto e o período em que
responderá pela direção.

§ 2º A Secretaria Municipal de Educação deverá ser imediatamente informada do afastamento


do diretor e do nome do vice-diretor responsável pelo gerenciamento da escola.
Art. 47 A direção da escola estará sujeita à exoneração se durante o mandato responder e for
punida por Processo Administrativo Disciplinar (PAD), por quaisquer questões que versem sobre
improbidade administrativa, tais como:

I - não observância aos princípios, direitos e garantias fundamentais previstos na legislação vigente;
II - gerenciamento irregular dos recursos financeiros;
III - atos ou omissões praticados no que se referem à depredação do patrimônio público e do mobiliário
confiados à direção;
IV - não observância das normas legais e regulamentares, quanto àassinatura do ponto diário do servidor;
V - não cumprimento do calendário escolar;
VI - não cumprimento da carga horária diária correspondente ao cargo;
VII - atos ou omissões no que se refere ao cumprimento de normas do Poder Executivo e Legislativo
pertinente;
VIII - prática de discriminação por motivo de raça, condição social,intelectual, credo ou convicção político-
partidária e orientação sexual e de gênero;
IX - armazenamento irregular e uso indevido dos gêneros alimentíciosusados na alimentação escolar;
X - descumprimento das orientações sobre as normas técnicas estabelecidas pela Diretoria Pedagógica e
Administrativa de Alimentação Escolar, quanto à qualidade da cocção, armazenamento e fornecimento da alimentação
escolar;
XI - descumprimento das normas e orientações pedagógicas e técnicas acordadas com a Secretaria da Educação,
com a Diretoria Pedagógica do ensino Fundamento e com a Escrituração Escolar;
XII - incompatibilidade de convívio e relações interpessoais entre a direção, os trabalhadores da unidade
escolar e o Conselho Escolar.
XIII – cometer qualquer infração passível de sindicância conforme previsto no Estatuto do Servidor Público
de Igarapé.

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TÍTULO VII

DA FREQUÊNCIA E DAS FALTAS

Art. 48 No exercício do controle cotidiano da folha de ponto é proibido ao diretor e aos vice-
diretores, deixar, ao final do turno/dia, lacunas na folha de ponto dos servidores lotados na unidade
escolar, sendo de sua inteira responsabilidade o desapuramento desse preceito e a má utilização do
mesmo por outrem, resultante de omissão ou má fé.

§ 1º A atuação do diretor da unidade escolar, na legitimidade de sua função, deve pautar-se na


equidade e isonomia do tratamento como fator relevante da unidade de conduta e atuação em Rede.

§ 2º A normatização de conduta a que se refere o parágrafo anterior visa valorizar a maioria


dos servidores atuantes e fazer justiça ao empenho do coletivo, no atendimento do cotidiano da
unidade escolar.

§ 3º O controle e acuramento do livro de ponto deve ser feito pela direção e vice- direção de
acordo com as ocorrências:
I- Em caso de falta, carimbar: FALTA
a. Caso haja justificativa: escrever a justificativa à frente
b. Caso seja falta sem justificativa, deixar apenas o carimbo: FALTA
II-Em caso de atestado médico, carimbar: ATESTADO MÉDICO
III- Em caso de falta para acompanhamamento (parentes registrados no RH) ou consultas em
parte do horário, carimbar: DECLARAÇÃO DE COMPARECIMENTO (caso haja a entrega da
declaração).
IV- Os atrasos devem ser registrados de acordo com o horário efetivo cumprido e a soma dos
atrasos deve ser informada para desconto no pagamento do servidor.
V- A frequência na folha de ponto só poderá ser assinada consoante à presença do servidor
ao trabalho.

Art. 49 A reincidência de faltas e ausências do servidor, bem como os abusos relativos aos
benefícios acobertados em lei deverão ser relatados Departameno de RH da Educação para
encaminhamentos e avaliação constante da conduta ética do profissional.

§ 1º O servidor que acumular um número acima de 6 faltas com justificativas (atestados ou


não) alternadas no período de 6 meses será submetido à perícia médica.

§ 2º O servidor que apresentar faltas justificadas alternadas ou que demonstrar adoecimento e


comprometimento do desempenho de suas funções deve ser encaminhado pelo diretor à Medicina do
Trabalho do município para avaliação, principalmente em casos de extensão de jornada.

§ 3º Compete à equipe gestora juntamente com o corpo docente garantir a carga horária do
aluno, na falta do professor que se ausentar para representação sindical.

§ 4º Cada unidade escolar com número acima de 4 turmas por turno terá direito a um professor
eventual para substituição de faltas de professores em até 14 dias. Para afastamentos superiores a 15
dias a direção poderá solicitar um professor substituto ao RH da SEMED via email do RH
rheducacao.igarape@gmail.com e com utilização de memorando específico. Casos omissos serão
resolvidos pela SEMED.

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Art. 50 A Secretaria da Educação reforça, junto às lideranças legalmente constituídas das


unidades escolares, que não existe abono de faltas.

Art. 51 Serão consideradas faltas justificadas as seguintes situações:

§ 1º. Os casos de doenças que deverão ser comprovados por atestados médicos, qualquer que
seja o seu tempo de afastamento.

I - Cumpre ao servidor, comunicar imediatamente ou antecipadamente o seu afastamento, ao


seu superior hierárquico, pessoalmente ou por telefone, a eventual impossibilidade de comparecer às
atividades profissionais, para que não haja prejuízo ao Serviço Público Municipal.
II - Todos os atestados médicos originais deverão ser encaminhados ao Serviço de Medicina
do Trabalho no prazo máximo de 48 horas.

§ 2º. Gozo de dias de TRE, desde que acordados e autorizados pela direção previamente.

§ 3º. Casos de acompanhamento médico a filhos e conjuges, desde que dependentes do servidor e
registrados no RH da prefeitura.

Art. 52 Cabe ao Departamento de RH da SEMED acompanhar, orientar e fiscalizar o


acuramento da folha de ponto das unidades escolares.

§ 1º É de inteira responsabilidade do diretor da unidade escolar criar condições internas para o


pleno exercício das atividades descritas no caput do presente artigo, no sentido de preservar o
interesse público.

§ 2º O ponto é o registro legal e funcional de que dispõe a Secretaria Municipal de Educação


para garantir e preservar os direitos dos servidores no pleno exercício de sua função.

§ 3º Ao final de cada turno, o responsável pelo acompanhamento diário doponto deverá,


obrigatoriamente, preencher os espaços em branco na folha de ponto, com o carimbo “FALTA” e, se
for o caso, registrar à frente a origem ou a razão da mesma.

§ 4º A entrega do resumo da folha do Ponto ao RH da SEMED deve ser feita até o 3º dia útil
de cada mês para processamento dos dados e efetivação do pagamento dos servidores.

Art. 53 É vetado ao diretor da unidade escolar negociar com o coletivo alterações no


calendário escolar, sem aprovação da Secretaria Municipal daEducação.

Parágrafo único. Cabe à referência de escrituração escolar da Secretaria Municipal de


Educação acompanhar e fiscalizar o cumprimento rigoroso do calendário, juntamente com o diretor
da unidade escolar que é, por Lei, o guardião do mesmo.

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TÍTULO VIII

DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA)

CAPITULO I

DA ORGANIZAÇÃO DA EJA

Art. 54 A oferta do ensino fundamental na modalidade de Educação de Jovens e Adultos


( EJA) é direito de todos que não tiveram esse atendimento na idade própria. A duração mínima, nos
termos da Resolução Estadual 2197/12 E Resolução CNE nº1/2021 estabelece:

§ 1º Para os anos iniciais do ensino fundamental, na modalidade Presencial, a duração é


estabelecida a critério dos sistemas de ensino.
Formato Presencial Total
Carga horária semestral 400 h/r 400 h/r
Carga horária anual 800 h/r 800 h/r
Carga horária do curso integral (2 anos) 1.600 h/r 1.600 h/r

§ 2º Haverá duas certificações durante o ano letivo para a modalidade presencial, conforme
orientações a serem repassadas pela Secretaria Municipal da Educação.

Art. 55 Obedecidos o disposto do artigo 4° e incisos I e VII, da Lei nº 9.394/96 (LDBEN) e a


regra de prioridade para o atendimento da escolarização obrigatória, será considerada idade mínima para
a matrícula nos cursos da EJA e para realização de conclusão do Ensino fundamental, 15 (quinze) anos
completos até 31 de março no ato da matrícula.
Art. 56 De acordo com a legislação vigente para o ensino fundamental dos anos iniciais da
Educação de Jovens e Adultos (EJA), o trabalho pedagógico será organizado a partir das seguintes
áreas do conhecimento:

I - Linguagens (língua portuguesa, arte, educação física); II -


Ciências Humanas (história e geografia);
III - Matemática;
IV - Ciências da Natureza.

Art. 57 A organização do trabalho pedagógico nos anos iniciais da EJA segue a lógica da
unidocência, com alfabetização na perspectiva do letramento.

Parágrafo único. A EJA será organizada pela seguinte estrutura de turmas:


I- 1º segmento: Alfabetização inicial (1º e 2º ano)
II- 2º segmento: Alfabetização e letramento inicial (3º ano)
III- 3º segmento: Letramento (4º ano)
IV-4º segmento: Letramento funcional (5º ano)

Art. 58 O ensino noturno é composto pelo ensino fundamental na modalidade de EJA e será
oferecido nas escolas municipais, com no mínimo 15 alunos matriculados por turma.

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CAPÍTULO II

DO FUNCIONAMENTO DA EJA

Art. 59 O ensino fundamental da modalidade EJA funcionará com carga horária diária de 4
(quatro) horas, incluídos os 15 (quinze) minutos de intervalo/merenda, assim distribuídos:

Parágrafo único. As atividades do noturno, modalidade EJA, terão início às 18 horas e


término às 22 horas, de segunda a sexta-feira.

CAPITULO III

DA MATRÍCULA NA EJA E SUA RENOVAÇÃO

Art. 60 Para os alunos que ingressarão no 1º semestre de 2022, na forma de atendimento


Presencial Semestral, as matrículas novas e a renovação de matrículas se encerrarão no dia
15/02/2022.

Parágrafo único. Para efeito de promoção é necessária a frequência mínima de 75% de carga
horária total, oferecida no semestre para alunos matriculados para cursar o Presencial Semestral e
avaliação de certificação semestral.

Art. 61 Para os alunos que ingressarão no 2º semestre de 2022, na forma de atendimento


Presencial Semestral, as matrículas novas e a renovação de matrículas serão realizadas até
15/08/2022.

TÍTULO IX

DAS NORMAS PARA ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Art. 62 As normas para a organização da Educação Inclusiva são norteadas segundo a Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) de Nº 9394/96, Resoluções e Pareceres, que
instituem a organização do sistema de ensino na perspectiva da educação inclusiva, dos profissionais
para atuação no Atendimento Educacional Especializado – AEE na Educação Básica.

CAPÍTULO I

ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO – AEE

Art. 63 A oferta do Atendimento Educacional Especializado - AEE na Rede Municipal de


Igarapé será garantida nas salas de recursos multifuncionais nas escolas que dispõem deste serviço.
Nas escolas municipais que não dispuserem da sala recursos multifuncionais, o AEE será atendido
pela escola de referência por proximidade que disponha de Sala de Recursos Multifuncionais.

Art. 64 O NASE (Núcleo de Assistencia ao Sistema Educacional) dará suporte

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técnico na avaliação e acompanhamento psicológico , fonoaudiólogo, assistencial e psicopedagógico
aos alunos das unidades escolares municipais, bem como se responsabilizará pela formação e tempo
pedagógico/estudo dos professores de AEE das salas de recursos multifuncionais.

CAPÍTULO II

DO PROFESSOR EM ATENDIMENTO NAS


SALAS DE RECURSOSMULTIFUNCIONAIS

Art. 65 Somente poderá atuar na sala de recursos multifuncionais, o professor PEB 2 do AEE
com capacitação para atendimento da educação especial.

Parágrafo único. Os critérios para definição do professor que atuará nas Salas de Recursos
Multifuncionais estão descritas em instruções normativas para SRM e processo seletivo simplificado.
As funções do professor do AEE estão previstas na lei 99/2019.

Art. 66 Com relação à jornada de trabalho do professor da sala de recursos multifuncionais


fica definido:

I – A jornada de trabalho será de 44 horas semanais, garantindo o atendimento do aluno no contraturno de seu
horário de aula e do professor nos momentos de estudo/tempo pedagógico;

II - a formação continuada acontecerá dentro da carga horária destinada ao estudo/tempo pedagógico, com
acompanhamento da equipe do NASE.

III– O planejamento do trabalho do professor de AEE deve ser elaborado e dialogado com a equipe
pedagógica da unidade escolar.

Parágrafo único. Compete à equipe administrativa e pedagógica do NASE, o acompanhamento


e a avaliação de desempenho individual do professor de AEE, como critério de continuidade.

CAPÍTULO III

DO MONITOR DE APOIO Á EDUCAÇÃO ESPECIAL

Art. 67 – São atribuições dos monitor de apoio à educação especial:

I - observar e cumprir, criteriosamente, o horário de trabalho;


II - participar de reuniões de planejamento e capacitação, quando convocado pela direção, pedagogo ou pelo
NASE;
III - atender e cumprir todas as propostas apresentadas pelo diretor da unidade escolar, inclusive aos sábados,
quando se fizer necessário;
IV - orientar e acompanhar alunos com deficiência pelo ambiente escolar;
V - articular junto à coordenação pedagógica, a proposta de atividades a serem desenvolvidas com o referido
aluno;
VI - estabelecer com alunos, professores, pedagogos, diretor e demais funcionários da unidade escolar,
uma relação baseada no respeito, competência, produtividade, eficiência e afetividade;
VII - prestar trabalho qualificado, colaborando com a formação humana do aluno, sua socialização e

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sua interação com o ambiente escolar;
VIII - ser responsável por acompanhar o aluno durante o intervalo, assegurando-lhe, o direito à merenda
escolar;
IX - ajudar na higienização do aluno, sempre que necessário, incluindo troca de fraldas, sialorrea, coriza e
outros;
X - acompanhar o aluno durante as aulas de educação física e as atividades extraclasse, incluindo trabalhos de
campo (excursões), quando autorizadas pelo responsável e pela direção escolar;
XI - ser dinâmico e criativo nas adaptações que proporcionem ao aluno participação em todas as atividades
escolares;
XII - informar ao pedagogo qualquer alteração observada no comportamento do aluno;
XIII - trabalhar com o aluno os conceitos de independência, capacidade, autoestima e autonomia, sob a
orientação do pedagogo;
XIV - fazer o registro das atividades diárias do aluno, apresentando resultados ao setor pedagógico;
XV - acompanhar o aluno durante a saída ou até o transporte escolar, quando solicitado;
XVI - no caso da ausência do aluno, por motivo de doença ou outro, realizar as atividades
determinadas pelo pedagogo e/ou direção da unidade.
Parágrafo único. Compete à equipe pedagógica da unidade escolar orientar, acompanhar e avaliar o desempenho do
monitor de apoio à educação especial e encaminhar para o NASE o devido relatório.

Art. 68 Compete à coordenação do NASE:

I - receber as demandas de solicitação de monitores de apoio à educação especial encaminhados pelas


escolas por meio de memorandos;
II - encaminhar para o RH da SEMED a solicitação das escolas;
III - informar a escola acerca do deferimento ou indeferimento das diversas solicitações;
IV- monitorar a atuação dos monitores de apoio no contexto escolar conforme atribuições definidas.

Art. 69 É de competência do NASE (Núcleo de Assistência ao Serviço


Educacional):

§ 1º - Avaliar a necessidade do aluno com deficiência do acompanhamento de um Monitor de


Apoio à Educação Especial.

§ 2º - Capacitar o Monitor de Apoio à Educação Especial para as especificidades aluno,


público alvo, da educação especial.

§ 3º - Informar por escrito e em tempo hábil, Secretaria Municipal de Educação sobre os


encaminhamentos realizados com os alunos avaliados e ao RH (SEMED) sobre a demanda de
monitores de apoio à educação especial.

TÍTULO XI

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 70 Cabe à Secretaria Municipal de Educação, através de seus representantes, notificar e


registrar as devidas notificações pedagógicas e/ou administrativas sempre que necessário, no
descumprimento dos termos citados nessa resolução.

Art. 71 Será responsabilizado administrativamente, civil e penalmente o servidor ou

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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
autoridade que descumprir as normas previstas nesta Resolução, nos termos das proibições e
penalidades previstas no Estatuto do Servidor Municipal, Lei nº06/2008.

Art. 72 É considerada infração disciplinar o fato praticado pelo servidor com violação dos
deveres e das proibições decorrentes desta Resolução.

Art. 73 O descumprimento das normas desta Resolução e das normas contidas no Estatuto do
Servidor Municipal de Igarapé, Lei complementar nº 06/08, no Estatuto do Magistério, Lei nº
2.171/1991 e PCCV de 2019 acarretará a aplicação das seguintes penas disciplinares, em ordem
crescente de gravidade:

I - advertência verbal ( com registro);


II - repreensão ( advertência escrita com registro);
III - suspensão disciplinar;
IV - destituição de chefia;
V– abertura de PAD;
VI - demissão;
VI - cassação de aposentadoria e de disponibilidade.

§ 1º Nas aplicações das penas disciplinares serão consideradas a natureza e a gravidade da


infração e danos que dela provierem para o serviço público.

a) A pena de repreensão será aplicada por escrito nos casos dedesobediência ou falta de
cumprimento dos deveres.

§ 2º Todas as penas disciplinares deverão constar em livro próprio de registros de advertências


e assinados pela direção da escola, pelo profissional e pelas partes envolvidas na ocorrência, assim
como representante do coletivo.

Art. 74 As situações de excepcionalidade serão analisadas pela Secretaria Municipal da


Educação para encaminhamentos.

Art. 75 Esta Resolução entre em vigor na data de sua publicação ficando revogadas na mesma
data as Resoluções em contrário.

Igarapé, 20 de janeiro de 2022.

MARTA MARIA DE ALMEIDA RESENDE


Secretária Municipal da Educação

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