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REGIMENTO COMUM PARA AS ESCOLAS PÚBLICAS DE EDUCAÇÃO BÁSICA
GESTÃO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO
CAETANO CUPOLO DO SACRAMENTO
APRESENTAÇÃO
O Regimento Comum para as Escolas Públicas de Educação Básica do Município de Porto Seguro foi
concebido e atualizado para servir como instrumento guia do gerenciamento educacional das unidades escolares,
atuando como facilitador dos procedimentos normativos, técnicos e pedagógicos da rede pública de ensino.
As alterações constantes no presente Regimento surgiram face às necessidades e realidades vividas no dia-
a-dia escolar como: 1) adequação à Legislação de Ensino; 2) inclusão dos alunos com necessidades educativas
especiais em turmas regulares; 3) reformulação ou supressão de Artigos que contrariavam o Estatuto da Criança e
do Adolescente (Lei nº 8.069/90); 4) necessidade de normatizar a reclassificação; 5) inclusão da avaliação
institucional e outros instrumentos relevantes que assegurem a gestão democrática da escola, contribuam para a
qualidade do ensino, fortaleçam a autonomia pedagógica e valorizem a comunidade escolar através dos colegiados.
A Secretaria de Educação, reconhecendo a urgente necessidade dessa adequação, elaborou o presente
Regimento que entrará em vigor em 2009. Reconhece também o esforço do Conselho Municipal de Educação para
que este Regimento fosse aprovado no exercício de 2009.
O presente Regimento não é um instrumento que isoladamente possa mudar os rumos do gerenciamento
da educação em nossas escolas. Contudo, se aliado ao compromisso dos profissionais que vivenciam a realidade
escolar e se adequado às peculiaridades da rede pública de ensino, poderá colaborar significativamente para o
êxito do trabalho escolar com o compromisso de oferecer uma educação que valorize a permanência e o sucesso
escolar do aluno.
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REGIMENTO ESCOLAR
TÍTULO I
TÍTULO II
CAPÍTULO I
Art.3º- A educação da rede pública de ensino será inspirada nos princípios de liberdade e nos
ideais de solidariedade humana e tem por finalidade o pleno desenvolvimento do
educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o
trabalho numa coparticipação de responsabilidade entre o Estado e a família.
Art.4º- O ensino na rede pública será ministrado com base nos seguintes princípios:
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III- pluralismo de ideias de concepções pedagógicas;
CAPÍTULO II
DA EDUCAÇÃO BÁSICA
§ 1º- A Educação Infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o
desenvolvimento integral da criança até cinco anos de idade, em seus aspectos:
físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da
comunidade.
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ENSINO FUNDAMENTAL
Anos Iniciais
Anos Finais
CAPÍTULO III
Art.6º- A educação de jovens e adultos destina-se a suprir a escolarização daqueles que não
tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental, na idade própria.
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§ 1º- Considera-se atendimento educacional especializado o conjunto de atividades,
recursos de acessibilidade e pedagógicos para complementar ou suplementar a
formação dos alunos do ensino regular.
Art.8º- A educação escolar indígena objetiva proporcionar aos índios a recuperação de suas
memórias históricas e o acesso às informações, conhecimentos técnicos e científicos
da sociedade nacional e demais sociedades indígenas e não indígenas, garantindo,
conforme a Constituição Federal (Art.210, § 2º; 1988) o ensino “ministrado em língua
portuguesa, assegurada às comunidades indígenas também a utilização de suas
línguas maternas e processos próprios de aprendizagem” (Cf. LDB, Art.32, § 3º- O
ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa, assegurada às
comunidades indígenas a utilização de suas línguas maternas e processos próprios de
aprendizagem).
TÍTULO III
CAPÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO
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Art.9º- Os estabelecimentos de ensino serão regidos:
Art.13- A duração da hora aula será de quarenta e cinco minutos para o turno noturno e 50
minutos para o turno diurno.
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Art.14- A estrutura física dos estabelecimentos de ensino, além de possuir espaços
padronizados, deverá atender também os relacionados a seguir:
CAPÍTULO II
DA ESTRUTURA ADMINISTRATIVA
SEÇÃO I
DA CONSTITUIÇÃO
DO NÚCLEO ADMINISTRATIVO
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XIV- responsabilizar-se pelo recebimento da merenda escolar, comunicando ao
setor competente, qualquer irregularidade detectada;
XV- comunicar à Secretaria de Educação a necessidade de materiais e
equipamentos, indispensáveis ao funcionamento da unidade de ensino;
XVI- enviar relatório anual de aproveitamento final ao setor competente da
Secretaria de Educação até noventa dias após o término do ano letivo;
XVII- resolver problemas internos da escola, em consonância com o conselho
escolar, antes de recorrer ao órgão central.
Art.22- Ao vice-diretor competirá, além das funções compartilhadas com o diretor, substituí-
lo ou representá-lo em sua ausência ou impedimento legal, bem como coordenar o
turno que está sob sua responsabilidade.
SEÇÃO III
DO CONSELHO ESCOLAR
Art.25- O conselho escolar de cada unidade de ensino será constituído pelas seguintes
categorias:
Art.26- A composição do conselho escolar será equitativa, podendo conter até cinco (05)
membros de cada categoria.
Art.28- Os representantes de cada categoria serão eleitos com seus respectivos suplentes.
Art.29- O conselho escolar terá um coordenador com o seu respectivo suplente, eleito em
sua primeira reunião.
SEÇÃO IV
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
SEÇÃO V
DO APOIO PEDAGÓGICO
SUBSEÇÃO I
DO CONSELHO DE CLASSE
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Art.38- A decisão de aprovação do aluno pelo conselho de classe, discordante do parecer do
professor, é registrada em ata e no diário de classe, preservando-se nesse documento
o registro anteriormente efetuado pelo professor.
Art.39- As deliberações emanadas do conselho de classe devem estar de acordo com este
Regimento Escolar e com a legislação de ensino vigente.
Art.40- O conselho de classe, presidido pelo núcleo pedagógico, e, na ausência desse, pelo
diretor da escola, deverá ser secretariado por um de seus membros, que lavrará a ata
em livro próprio.
Art.41- O conselho de classe deverá reunir-se ordinariamente, pelo menos após a segunda e
a última avaliação e, extraordinariamente, de acordo com a necessidade pedagógica
da escola ou por solicitação dos membros que o compõem.
Art.42- Após a recuperação final será considerado válido o encaminhamento de até 3 (três)
disciplinas para o Conselho Final.
SUBSEÇÃO II
SEÇÃO VI
DO NÚCLEO DOCENTE
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Art.44- O núcleo docente da unidade de ensino é constituído por professores, legalmente
habilitados para regência de disciplinas do currículo do ensino básico.
Art.45- O núcleo docente terá por competência o desenvolvimento das atividades escolares
de forma científica, dinâmica, contextualizada e interdisciplinar, através de uma
abordagem crítica do conhecimento.
Art.46- O núcleo docente deverá trabalhar de forma conjunta com os demais segmentos da
comunidade escolar, colaborando, no sentido da superação das dificuldades e
propondo formas alternativas de atuação, que venham a contribuir para os avanços
da educação.
SEÇÃO VII
DO NÚCLEO DISCENTE
SEÇÃO VIII
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DO NÚCLEO DE APOIO ADMINISTRATIVO
SUBSEÇÃO I
DA SECRETARIA
SUBSEÇÃO II
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DOS SERVIÇOS DE APOIO
TÍTULO IV
DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICA
CAPÍTULO I
DO PROJETO PEDAGÓGICO
Art.59- A comunidade escolar deverá reunir-se periodicamente para avaliar os resultados das
ações realizadas, suas contribuições para o desenvolvimento do projeto pedagógico
da unidade de ensino, bem como os obstáculos ou dificuldades em realizar ações
programadas.
CAPÍTULO II
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Art.61 - Os currículos do ensino fundamental devem ter uma base nacional comum e uma
parte diversificada de acordo com as peculiaridades locais, regionais, culturais, sociais
e econômicas da sociedade e clientela atendida.
Art.66- O currículo da educação infantil deverá considerar na sua concepção, a faixa etária, o
grau de desenvolvimento da criança em seus aspectos psicomotor, afetivo - social,
linguístico e cognitivo, fundamentado em uma proposta pedagógica interacionista.
TÍTULO V
DO REGIME DE FUNCIONAMENTO
CAPÍTULO I
DO ANO LETIVO
Art.68- O ano letivo abrange um mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar e uma
carga horária mínima de oitocentas horas.
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§ 1º- No ensino fundamental, a jornada escolar diária compreende um mínimo de
quatro horas de trabalho efetivo em sala de aula.
§ 2º- As paralisações que porventura ocorram,exceto as nacionais, não desobrigam a
escola do cumprimento do número de dias letivos e das horas-aula fixadas
neste artigo.
§ 3º- Caso a escola não utilize as quatro horas de efetivo trabalho em sala de aula, o
dia não será considerado letivo. Serão considerados exceções os casos relatados
ao órgão fiscalizador da Secretaria de Educação.
CAPÍTULO II
DO CALENDÁRIO ESCOLAR
§ 1º- O calendário escolar deverá ter suas atividades organizadas de acordo com as
orientações da Secretaria de Educação e em consonância com a legislação de
ensino em vigor.
§ 2º- Nas unidades de ensino situadas na zona rural ou nas escolas indígenas, o
calendário escolar poderá adequar-se às peculiaridades locais e, em tempo
hábil, encaminhado ao setor competente da Secretaria de Educação, para
análise e aprovação.
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CAPÍTULO III
DA MATRÍCULA
Art.71- A matrícula vincula o aluno à unidade de ensino e é renovável a cada ano letivo.
§ 3º- Ao aluno de que trata o parágrafo anterior, será assegurada a matrícula na rede
pública na unidade de ensino que possua vaga, desde que encaminhado à
Secretaria de Educação, pelos órgãos competentes, conforme legislação em
vigor.
§ 5º- O ato da matrícula gera direitos e deveres entre a unidade de ensino e o aluno,
ou seu responsável legal, quando menor. Através da matrícula ambos se
comprometem a respeitar e cumprir o presente Regimento e as demais normas
estabelecidas pelos órgãos competentes.
§ 1º- A prova de amparo deverá ser aplicada antes do início do período letivo e
deverá considerar o conhecimento de conteúdo das disciplinas Língua
Portuguesa, Matemática, História, Geografia e Ciências.
§ 2º- O teste a que se refere o “caput” deste Artigo, somente poderá ser aplicado por
unidade de ensino que possua autorização ou seja reconhecido pelo Conselho
de Educação.
§ 5º- O teste deverá ser arquivado na pasta do aluno, juntamente com a “ata de
registro” de sua efetivação.
Art.75- A matrícula de aluno com estudos noutro país, deve ser precedida de uma consulta ao
órgão competente da Secretaria de Educação, para análise da documentação e
orientação, depois de ser traduzido por tradutor juramentado e legitimado em
cartório.
§ 2º- O aluno não poderá cancelar a matrícula por duas vezes consecutivas, salvo se a
justificativa apresentada for considerada relevante pelo conselho escolar ou, na
ausência deste, pela direção da unidade de ensino.
CAPÍTULO IV
DA TRANSFERÊNCIA
Art.79- A escola expedirá transferência ao aluno, durante o ano letivo, mediante pedido por
escrito, assinado pelo próprio, ou por seu representante legal, quando menor.
§ 1º- O aluno só poderá ser transferido após o término das atividades de avaliação do
bimestre em curso, salvo em casos excepcionais a serem analisados pela
unidade de ensino;
§ 2º- A unidade de ensino que receber aluno transferido com avaliações incompletas
ou não efetivadas responsabilizar-se-á em realizá-las.
Art.82- O diretor da escola, com aprovação do Conselho Escolar, poderá dar transferência, em
qualquer época do ano, ao aluno que infringir os dispositivos deste Regimento ou que
haja cometido falta grave.
SEÇÃO I
DA ADAPTAÇÃO DE ESTUDOS
Art.85- A adaptação de estudos deverá ser cursada em horário diverso ao da série/ano que
está sendo cursada, com aulas regulares, sendo obedecidos os critérios de avaliação
fixados neste Regimento.
CAPÍTULO V
DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO
SEÇÃO I
DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
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Art.86- A avaliação da escola, no que concerne à sua estrutura, organização, funcionamento e
impacto sobre a situação do ensino e aprendizagem, constitui poderosa ferramenta
para a reflexão e transformação da prática escolar.
Art.87- A avaliação interna, processo a ser organizado pela escola, e a avaliação externa,
pelos órgãos governamentais, terão por objetivo permitir o acompanhamento
sistemático e contínuo:
Art.89- Os objetivos e procedimentos para a avaliação interna serão definidos pelo Conselho
Escolar e explicitados no projeto pedagógico.
Art.90- A avaliação externa poderá ser realizada pelos diferentes níveis da administração de
forma contínua e sistemática e em momentos específicos.
SEÇÃO II
DO APROVEITAMENTO ESCOLAR
§ 1º- Ao longo do ano letivo, serão atribuídas quatro médias, uma a cada bimestre,
cada uma representando a avaliação do total das atividades curriculares até
então desenvolvidas;
§ 2º- Cada avaliação prevista no parágrafo anterior, só poderá ser concluída após o
cumprimento de, no mínimo, setenta e cinco por cento da carga horária e do
conteúdo programático previsto para o período;
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§ 2º- No ensino fundamental considerar-se-á aprovado, o aluno que obtiver o mínimo
de seis na média aritmética das quatro notas bimestrais e um percentual
mínimo de setenta e cinco por cento de frequência anual;
§ 4º- Ficará sem nota o aluno que faltar a qualquer atividade de avaliação sem
apresentar justificativa diretamente à secretaria da unidade escolar e/ou
coordenação pedagógica, no prazo de quarenta e oito (48) horas, após a
realização da referida atividade.
SEÇÃO III
DA RECLASSIFICAÇÃO
Art.96- No ensino fundamental o aluno que estiver matriculado em ano/série que não
corresponde à sua faixa etária e demonstrar habilidades e conhecimentos acima do
nível da série/ano em que foi matriculado, poderá ser reclassificado na série/ano
adequado, mediante processo de avaliação procedido à banca examinadora
constituída pelo núcleo pedagógico e docente da própria escola.
§ 1º- O processo a que se refere o caput deste Artigo, somente poderá ser aplicado
por unidade de ensino que possua o ensino fundamental autorizado ou
reconhecido pelo Conselho de Educação;
§ 2º- A reclassificação deverá ocorrer até o final do primeiro bimestre letivo e a nova
matrícula deverá ser feita na própria unidade onde o aluno foi reclassificado;
§ 4º- O aluno de que trata o caput deste Artigo, será submetido à avaliação
reclassificatória devendo demonstrar aproveitamento igual ou superior a
oitenta por cento em cada componente curricular;
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§ 5º- Após a avaliação a escola procederá à reclassificação do aluno no ano ou etapa
para a qual demonstrar competência, efetivando sua matrícula na própria
unidade de ensino.
§ 8º- A unidade de ensino não poderá reclassificar o aluno para o ano inferior àquele
que estiver cursando.
SEÇÃO IV
DA FREQUÊNCIA
§1º- O aluno com frequência inferior a setenta e cinco por cento (75%) da carga
horária anual do ano/série ou etapa, será considerado reprovado;
§ 2º- Será facultada a ausência das atividades de Educação Física, ao aluno que:
V - tenha prole;
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Art.98- Ao aluno com necessidades educativas especiais impossibilitado de frequentar a
escola, poderá ser oferecido o atendimento domiciliar, validado pela escola regular.
Art.99- O aluno em adaptação de estudos, para ser aprovado, deverá ter frequência anual
igual ou superior a setenta e cinco por cento (75%) em cada disciplina cursada.
Art.100- O aluno em regime de progressão parcial deverá cumprir setenta e cinco por cento
(75%) de frequência na(s) disciplina(s) em estudos de dependência.
SEÇÃO V
§ 1º- Os estudos de recuperação dar-se-ão em regime bimestral, sendo que nos três
bimestres serão realizados durante o período letivo e no último bimestre, já
denominada de Recuperação Final;
Art.102- Estarão sujeitos a novas atividades de avaliação e substituição de nota, os alunos com
nota inferior a seis e superior a três;
Art.103 - Estarão sujeitos aos estudos de recuperação final e substituição de notas o aluno que
não alcançar a média anual seis;
§1º - Será considerado aprovado o aluno que obtiver média igual ou superior a
5,0(cinco) após os estudos de Recuperação Final.
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§2º- Terá direito ao Conselho de Classe final o aluno que não lograr aproveitamento
em até duas disciplinas
SEÇÃO VI
DA DEPENDÊNCIA ESCOLAR
Art.104- Será admitida a matrícula com dependência escolar, como forma de progressão
parcial, na 6ª série/7º ano e na 7ª série/8º ano do ensino fundamental.
§ 1º- O aluno reprovado em uma disciplina somente poderá cursar aquela que
motivou a reprovação junto à série/ano subseqüente ou requerer matrícula no
ano ou etapa, repetindo todas as disciplinas;
§ 2º- Não será permitido o ingresso no ensino médio com dependência de estudos do
ensino fundamental.
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Art.109- O aluno cursando ano/etapa e dependência, poderá solicitar o cancelamento total de
sua matrícula ou o cancelamento no ano/etapa.
CAPÍTULO VI
DA DOCUMENTAÇÃO ESCOLAR
§ 1º- Ao final de cada ano letivo, a escola deverá expedir boletim escolar, contendo
todas as informações sobre o aproveitamento e frequência anual do aluno;
§ 2º- O histórico é um documento que registra a vida escolar do aluno e deverá ser
expedido, em caso de conclusão de curso ou de transferência, para utilização
em nova matrícula, contendo informações relativas a :
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a- dados pessoais do aluno e o seu aproveitamento anual em cada série ou
etapa;
b- frequência anual e carga horária das disciplinas cursadas;
c- cancelamento, reprovação na série/ano, etapa ou disciplina(s), abandono de
estudos, dependências e adaptações de estudos, e outras observações que se
fizerem necessárias, bem como situações de aluno com necessidade
educativa especial.
Art.114- Durante o período letivo o diário de classe não poderá, sob qualquer justificativa, ser
retirado do estabelecimento de ensino, por ser um instrumento de avaliação e
acompanhamento do processo ensino-aprendizagem.
Art.115- Na documentação escolar do aluno, a média final deverá ser registrada com
arredondamentos de acordo com a equivalência e aproximação. Segue o exemplo:
TÍTULO VI
DO REGIME DISCIPLINAR
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CAPÍTULO I
DAS FINALIDADES
CAPÍTULO II
DAS PENALIDADES
Art.117- As penalidades, nos limites de competência da unidade escolar, deverão ser aplicadas
aos alunos de acordo com a gravidade da falta cometida, sendo assim discriminadas:
I- advertência verbal;
II- advertência por escrito;
III- suspensão temporária de todas as atividades ou disciplinas, variando de
um a três dias úteis de acordo com a gravidade;
IV- o aluno que recorrer nos atos indisciplinares poderá sofrer a suspensão de
quatro a dez dias;
V- transferência, após ouvir o Conselho Escolar, ou na ausência deste, o
conselho de classe.
Art.118- Os casos mencionados nos incisos do Artigo 117 não poderão conflitar com a
legislação vigente, sempre resguardando:
Art.119- A transferência de que tratam os Artigos 79 a 82, terá para a unidade de ensino o
caráter de remoção de uma unidade para outra de acordo com as sugestões
emanadas pelo Conselho Escolar ou conselho de classe.
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Art.120- São qualificadas como faltas graves cometidas no interior da unidade de ensino,
desde que devidamente comprovadas:
Art.121- Os casos considerados graves pela unidade de ensino, relativos à postura do aluno,
deverão ser submetidos à apreciação do Conselho Escolar, depois de ouvido o
conselho de classe.
Art.122- A suspensão do aluno às aulas formalizar-se-á por portaria assinada pela direção da
escola e deverá ser entendida, não só como um ato puramente punitivo, mas também
como um período para a escola pensar num meio mais eficiente para solucionar o
problema, assim como em casos mais graves, para resguardar a integridade física e
moral da comunidade escolar e do próprio aluno.
Art.124- A matrícula que se fizer com documentos falsos ou adulterados, será nula de pleno
direito, sem qualquer responsabilidade para a unidade de ensino, estando o
responsável passível das penalidades que a lei determina.
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TÍTULO VII
SEÇÃO I
DO GRÊMIO ESTUDANTIL
Art.128- O Grêmio Estudantil, entidade representativa dos interesses dos alunos, tem
finalidades educacionais, culturais, cívicas, desportivas e sociais.
TÍTULO VIII
Art.131- As normas escolares elaboradas pela unidade de ensino terão por finalidade:
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I- ajustar a realidade da escola ao presente Regimento;
II- assegurar autonomia administrativa e pedagógica às unidades de ensino;
III- complementar as normas gerais do presente Regimento de acordo com a
filosofia da unidade de ensino.
Art.135- A lotação dos servidores nas unidades de ensino e nas unidades administrativas deverá
obedecer à legislação vigente.
Art.136- A interpretação e a solução dos casos omissos neste Regimento caberão à Secretaria de
Educação, de acordo com o que estabelece a legislação vigente.
Art.137- Este Regimento Comum entrará em vigor a partir de sua aprovação pelo Conselho
Municipal de Educação.
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