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2023
PREÂMBULO
ATOS OFICIAIS
A Escola Cidadã Integral Estadual de Ensino Fundamental e Médio Félix Araújo, tem como
finalidade ofertar aulas de 7º ao 9º ano do Ensino Fundamental e Ensino Médio Integral. O
Estabelecimento funciona em prédio e tem como entidade mantenedora o Governo do Estado do
Paraíba. Este Estabelecimento de Ensino da Rede Estadual vem sendo regido, desde 1968.
Diante dos avanços educacionais ocorridos na última década e das mudanças na estrutura
funcional do ensino, com a implantação da Lei 9.394/96, faz-se necessário a elaboração de um
Regimento Interno Escolar que corresponda ao nível de transformação da sociedade brasileira,
garantindo a qualidade do ensino e o acesso de todos ao conhecimento universal, independente de
raça, cor, sexo, situação econômica, concepção religiosa e política. Através da Resolução nº
145/97do C.E.E., foi autorizada a adequação da nomenclatura para Escola Estadual de Ensino
Fundamental e Médio Félix Araújo. Em 2018, de acordo com a medida provisória nº 267 de 07
Fevereiro de 2018, tornou-se Escola Cidadã Integral Estadual de Ensino Fundamental e Médio
Félix Araújo.
CAPÍTULO I
IDENTIFICAÇÃO, LOCALIZAÇÃO E MANTENEDORA
Art. 1º - A Escola Cidadã Integral Estadual de Ensino Fundamental e Médio Félix Araújo, situado
à Rua Severino Pimentel, s/n; bairro da liberdade; município de Campina Grande; Estado da
Paraíba – CEP: 58414-150.
Art. 2º - A Escola Cidadã Integral Estadual de Ensino Fundamental e Médio Félix é mantida pelo
Governo do Estado do Paraíba e o Governo Federal.
CAPÍTULO II
DOS OBJETIVOS OU FINALIDADES
Art. 3º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais
de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo
para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
SEÇÃO I
DO ENSINO FUNDAMENTAL
Art 9º - O ensino fundamental obrigatório, com duração de 9 (nove) anos, gratuito na escola
pública, iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade, terá por objetivo a formação básica do cidadão,
mediante:
I. O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio
da leitura, da escrita e do cálculo;
II. A compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes
e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III. O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de
conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
IV. O fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de
tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
Art. 10° - No Ensino Fundamental II, anos finais, os estudantes se deparam com desafios de maior
complexidade, sobretudo devido à necessidade de se apropriarem das diferentes lógicas de
organização dos conhecimentos relacionados às áreas. Tendo em vista essa maior especialização,
é importante nos vários componentes curriculares retomar e ressignificar as aprendizagens do
Ensino Fundamental – Anos Iniciais no contexto das diferentes áreas visando ao aprofundamento
e a ampliação de repertórios dos estudantes. Nesse sentido, também é importante fortalecer a
autonomia desses adolescentes.
SEÇÃO II
DO ENSINO MÉDIO
Art. 11º - O ensino Médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de três anos, terá
como finalidades:
I. A consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental,
possibilitando o prosseguimento de estudos;
II. A preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo,
de modo a ser capaz de adaptar com flexibilidade as novas condições de ocupação ou
aperfeiçoamentos posteriores;
SEÇÃO III
DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
Art. 14º - Haverá, quando necessário, serviço de apoio especializado, na escola regular, para
atender as peculiaridades da clientela da educação especial. O atendimento educacional será feito
em classes, escolas ou serviços especializados, sempre que, em função das condições específicas
dos alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns do ensino regular;
TÍTULO II
ORGANIZAÇÃO ESCOLAR E FUNCIONAMENTO
CAPITULO I
DO FUNCIONAMENTO ESCOLAR
Art.16º - Esta escola funciona em período integral no turno diurno e na modalidade, de segunda a
sexta-feira, com atividades diárias desenvolvidas ao longo de, no mínimo, 200 dias de efetivo
trabalho escolar.
§ 1º - Consideram-se de efetivo trabalho escolar, os dias em que forem desenvolvidas
atividades regulares de aula ou outras programações didático- pedagógicas.
§ 2º - Anualmente, conforme legislação vigente e análise da demanda da comunidade
escolar feita pela Direção da Escola, nos termos da gestão democrática do ensino, estabelecer-se-
á o horário de início das atividades educacionais para a modalidade de ensino integral das sete
horas e trinta minutos, com tolerância máxima de 15 minutos e o encerramento das atividades
educacionais às dezessete horas do dia.
Parágrafo único: Os profissionais do Quadro do Magistério estarão submetidos às regras
e condições de Regime de Dedicação Plena e Integral do Governo do Estado da Paraíba.
SEÇÃO I
MISSÃO, OBJETIVOS, PRINCÍPIOS, PREMISSAS E VALORES
Art. 17º - A missão desta escola é a de ser um núcleo formador de jovens primando pela excelência
na formação acadêmica com apoio integral aos seus projetos de vida, para seu aprimoramento
como pessoa humana, sua formação ética, o desenvolvimento de sua autonomia intelectual e de
seu pensamento crítico e responsável. Além de preparar alunos para o pleno exercício da cidadania,
contemplando uma educação que abrange segmentos da formação tanto para a vida, quanto para a
experiência acadêmico-profissional e para as competências do século XXI.
Art. 18º - Os objetivos, princípios, premissas e a missão da escola deverão convergir para a
construção do Projeto de Vida de cada aluno.
I. PROTAGONISMO: Cidadãos capazes de interagir nos diversos segmentos de sua
comunidade; estudantes cientes de sua realidade social e agentes transformadores desta;
adolescentes participativos do processo de sua formação acadêmica. Tendo como
prioridades realizar atividades docentes e práticas pedagógicas interdisciplinares seguindo
as orientações da base nacional comum, curricular e na parte diversificada, acompanhar o
desenvolvimento desses alunos e assegurar meios de melhoria das notas abaixo da média,
de modo que se garanta a excelência acadêmica.
II. FORMAÇÃO CONTINUADA: Professor agente de sua própria formação profissional,
desenvolvedor de projetos que visam à melhoria da educação.
III. EXCELÊNCIA EM GESTÃO: Melhoria de resultados baseado nos anos anteriores;
IV. CORRESPONSABILIDADE: Comprometimento entre a comunidade escolar e a
família, participação de entidades externas (indústria, associação de moradores, ...).
SEÇÃO II
DO CONSELHO ESCOLAR
Art. 21º – O Conselho Escolar poderá eleger presidente e vice presidente, dentre os membros,
sendo escolhido entre os professores.
Art. 22º – Conselho Escolar tem como principal atribuição, aprovar e acompanhar a efetivação do
Projeto Político – Pedagógico do Estabelecimento de Ensino.
Art. 23º – Os representantes do Conselho Escolar são escolhidos entre seus pares, mediante
processo eletivo, de cada segmento escolar, garantindo-se a representatividade dos níveis e
modalidades de ensino.
Parágrafo Único – As eleições dos membros do Conselho Escolar, titulares e suplentes, realizar-
se-ão em reunião de cada segmento convocada para este fim, para um mandato de 02 (dois) anos,
admitindo-se uma única reeleição consecutiva.
Art. 24º – O Conselho Escolar, de acordo com o princípio da representatividade e da
proporcionalidade, é constituído pelos seguintes conselheiros:
I. Diretor (a);
II. Vice diretor.
III. Representante da equipe pedagógica;
IV. Representante da equipe docente (professores) por turno;
V. Secretário (a) geral.
VI. Representante dos pais ou responsáveis pelo aluno:
VII. Representante dos movimentos sociais organizados da comunidade (APMF - Associação
de Moradores, Igrejas, Unidades de Saúde etc.).
VIII. 01 representante por turno de aluno.
IX. 01 funcionário da escola.
SEÇÃO III
FUNÇÕES ESPECÍFICAS
Art. 26º - São atribuições específicas do Gestor, além do bom desempenho nas atribuições
referentes ao respectivo cargo:
I. Planejar, estabelecer e gerir as atividades destinadas a desenvolver o conteúdo pedagógico,
método didático e gestão curricular e administrativa próprias da escola;
II. Coordenar a elaboração, acompanhar, publicar resultados e revisar o Plano de Ação da
Escola, e dos Programas de Ação de seus auxiliares diretos;
III. Administrar os recursos da escola, de espaços e de pessoal, para a realização da parte
diversificada do currículo e atividades de tutoria aos estudantes, levando em consideração
os arranjos produtivos locais onde a mesma está inserida e os projetos de vida dos
estudantes;
IV. Orientar e estar presente em todas as atividades do corpo docente, administrativo ou de
apoio da escola;
V. Acompanhar e zelar pelo cumprimento do Regime de Dedicação Docente Integral - RDDI;
VI. Criar e implementar atividades voltadas ao esclarecimento do modelo pedagógico da
escola, junto aos pais e responsáveis, com especial atenção ao Projeto de Vida dos
estudantes;
VII. Avaliar a produção didático-pedagógica dos docentes da escola;
VIII. Sistematizar e documentar as experiências e as práticas educacionais e de gestão
específicas, com objetivo de subsidiar a Secretaria de Estado da Educação na expansão do
modelo de Escola Cidadã Integral e/ou Escola Cidadã Integral Técnica;
IX. Deliberar, no âmbito de sua competência, sobre casos omissos.
§ 1º O Gestor Escolar poderá delegar atribuições ao Coordenador Administrativo Financeiro
de Escola.
§ 2º Os demais profissionais da escola estarão subordinados ao Gestor.
X. Acompanhar o trabalho docente, referente às reposições de horas-aula aos discentes;
XI. Assegurar o cumprimento dos dias letivos, horas-aula e horas-atividade estabelecidos;
XII. Cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor.
Art. 28º - Coordenador Pedagógico: São atribuições específicas do Coordenador Pedagógico das
ECI e ECIT, além do bom desempenho das atribuições inerentes ao ocupante do respectivo posto
de trabalho:
I. Desenvolver o projeto pedagógico de acordo com o currículo, os programas de ação e os
guias de aprendizagem;
II. Orientar as atividades pedagógicas desenvolvidas pelos professores sejam coletivas ou
individuais;
III. Orientar os professores na elaboração dos guias de aprendizagem;
IV. Organizar as atividades de natureza interdisciplinar e multidisciplinar, de acordo com o
plano de ação;
V. Auxiliar na produção didático-pedagógica, em conjunto com os professores da escola;
VI. Avaliar a produção didático-pedagógica;
VII. Responder pela gestão da escola, em caráter excepcional e somente em termos
operacionais, em ocasional ausência do Gestor e do Coordenador Administrativo
Financeiro;
VIII. Coordenar o trabalho dos coordenadores de área, quando estes se fizerem presentes;
IX. Auxiliar a gestão escolar no diálogo com a comunidade escolar, pais/responsáveis e alunos
mediante necessidade e demanda existente.
Art. 29º - Coordenadores de áreas: São atribuições específicas do professor Coordenador de Área
da ECI ou ECIT, a serem exercidas com carga horária de 8 (oito) horas/aula, contabilizadas no
inciso I, parágrafo 1º, artigo 7º, além do bom desempenho das atribuições inerentes a respectiva
atribuição:
Art. 30º - Professores: São atribuições específicas do professor da ECI ou ECIT, a serem exercidas
com carga horária multidisciplinar, além do bom desempenho das atribuições inerentes ao
respectivo cargo ou função:
I. Desenvolver e implementar anualmente o seu Programa de Ação com os objetivos, metas
e resultados de aprendizagem que se pretende atingir;
II. Planejar e executar seu papel pedagógico de forma colaborativa e cooperativa, objetivando
o cumprimento do plano de ação da ECIT;
III. Planejar, desenvolver e atuar na parte diversificada do currículo no que se refere a
disciplinas eletivas, estudo dirigido e apoio aos clubes culturais ou esportivos;
IV. Incentivar e oferecer apoio para as atividades de protagonismo juvenil;
V. Realizar, em caráter irrevogável, a totalidade das horas de trabalho pedagógico coletivo e
individual no ambiente da ECIT onde está lotado;
VI. Atuar em atividades de tutoria aos estudantes;
VII. Participar, obrigatoriamente, das orientações técnico-pedagógicas relativas à sua atuação
na escola e dos cursos de formação continuada ofertados pela Secretaria de Estado da
Educação ou entidades por ela apontadas para esse fim;
VIII. Auxiliar, a critério do Diretor e conforme diretrizes da Secretaria de Estado da Educação,
nas atividades de orientação técnico-pedagógicas desenvolvidas no âmbito da escola;
IX. Elaborar guias de aprendizagem, sob a orientação do Gestor Escolar;
X. Produzir material didático-pedagógico em sua área de atuação e na conformidade do
modelo pedagógico próprio das ECI e ECIT;
XI. Substituir, na própria área de conhecimento, ou fora dela, sempre que necessário, os
professores da escola em suas ausências e impedimentos legais;
XII. Em caso de assumir o papel de Professor Coordenador de Área, liderar os professores da(s)
área(s) designada(s) conforme orientação do coordenador pedagógico, consolidando
resultados.
§ 1º Os professores das Escolas Cidadãs Integrais e Escolas Cidadãs Integrais Técnicas terão
sua carga horária dividida da seguinte forma:
SEÇÃO IV
DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS DE REPRESENTAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR
SEÇÃO V
DO CONSELHO DE CLASSE
Art. 36º – O Conselho de Classe constitui-se em um espaço de reflexão pedagógica, onde todos
os sujeitos do processo educativo, de forma coletiva, discutem alternativas e propõem ações
educativas eficazes que possam vir a sanar necessidades/dificuldades apontadas no processo
ensino e aprendizagem.
Art. 37º – O Conselho de Classe é constituído pelo diretor e/ou pelo diretor adjunto, por todos os
docentes e os alunos representantes que atuam numa mesma turma e/ou série, por meio de:
I. Pré-Conselho de Classe com toda a turma em sala de aula, sob a coordenação do professor
representante de turma e/ou pelo pedagogo;
II. Conselho de Classe integrado, com a participação da equipe de direção, da equipe
pedagógica, da equipe docente, da representação facultativa de alunos(as) e pais de
alunos(a) por turma e/ou série.
Art. 38º – A convocação, pela direção, das reuniões ordinárias ou extraordinárias do Conselho de
Classe, deve ser divulgada em edital, com antecedência de 48 (quarenta e oito) horas.
Art. 40° – As reuniões do Conselho de Classe serão lavradas em Livro Ata, pelo secretário da
escola, como forma de registro das decisões tomadas.
Art. 43º – O técnico administrativo que atua na secretaria como secretario(a) escolar é indicado
pela direção do estabelecimento de ensino e designado por Ato Oficial, conforme normas da
SEED.
Parágrafo Único – O serviço da secretaria é coordenado e supervisionado pela direção.
Art. 45º – Compete aos técnicos administrativos que atuam na secretaria dos estabelecimentos de
ensino, sob a coordenação do(a) secretário(a):
I. Cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas da secretaria, quanto ao
registro escolar do(a) aluno(a) referente à documentação comprobatória, necessidades de
adaptação, aproveitamento de estudos, progressão parcial, classificação, reclassificação e
regularização de vida escolar;
II. Atender a comunidade escolar e demais interessados, prestando informações e orientações;
III. Cumprir a escala de trabalho que lhe for previamente estabelecida;
IV. Participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa própria,
desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional de sua função;
V. Controlar a entrada e saída de documentos escolares, prestando informações sobre os
mesmos a quem de direito;
VI. Organizar, em colaboração com o(a) secretário(a) escolar, os serviços do seu setor;
VII. Efetivar os registros na documentação oficial como Ficha Individual, Histórico Escolar,
Boletins, Certificados, Diplomas e outros, garantindo sua idoneidade;
VIII. Organizar e manter atualizado o arquivo ativo e conservar o arquivo inativo da escola;
IX. Classificar, protocolar e arquivar documentos e correspondências, registrando a
movimentação de expedientes;
X. Realizar serviços auxiliares relativos à parte financeira, contábil e patrimonial do
estabelecimento, sempre que solicitado;
XI. Coletar e digitar dados estatísticos quanto à avaliação escolar, alimentando e atualizando o
sistema informatizado;
XII. Executar trabalho de mecanografia, reprografia e digitação;
XIII. Participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
XIV. Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias;
XV. Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos,
com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
XVI. Exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas que concernem
à especificidade de sua função.
Art. 47º – Compete ao técnico administrativo indicado pela direção para atuar no laboratório de
informática do estabelecimento de ensino:
I. cumprir e fazer cumprir Regulamento de uso do laboratório de informática, assessorando
na sua organização e funcionamento;
II. Auxiliar o corpo docente e discente nos procedimentos de manuseio de materiais e
equipamentos de informática;
Seção VII
DA EQUIPE AUXILIAR OPERACIONAL
Art. 48º – O auxiliar operacional tem a seu encargo os serviços de conservação, manutenção,
preservação, segurança e da alimentação escolar, no âmbito escolar, sendo coordenado e
supervisionado pela direção do estabelecimento de ensino.
Art. 49º – Compete ao auxiliar operacional que atua na limpeza, organização e preservação do
ambiente escolar de seus utensílios e instalações:
I. Zelar pelo ambiente físico da escola e de suas instalações, cumprindo as normas
estabelecidas na legislação sanitária vigente;
II. Utilizar o material de limpeza sem desperdícios e comunicar à direção, com antecedência,
a necessidade de reposição de produtos:
III. Zelar pela conservação do patrimônio escolar, comunicando qualquer irregularidade à
direção;
IV. Auxiliar na vigilância da movimentação dos alunos em horários de recreio, de início e de
término dos períodos, mantendo a ordem e a segurança dos estudantes, quando solicitado pela
direção;
Art. 50º – São atribuições do auxiliar operacional, que atua na cozinha do estabelecimento de
ensino:
I. Zelar pelo ambiente da cozinha e por suas instalações e utensílios, cumprindo as normas
estabelecidas na legislação sanitária em vigor;
II. Selecionar e preparar a merenda escolar balanceada, observando padrões de qualidade
nutricional;
III. Servir a merenda escolar, observando os cuidados básicos de higiene e segurança;
IV. Informar ao diretor do Estabelecimento de Ensino da necessidade de reposição do estoque
da merenda escolar;
V. Conservar o local de preparação, manuseio e armazenamento da merenda escolar,
conforme legislação sanitária em vigor;
VI. Receber, armazenar e prestar contas de todo material adquirido para a cozinha e da merenda
escolar;
CAPÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
SEÇÃO I
DAS ETAPAS E MODALIDADES DE ENSINO DA EDUCAÇÃO BÁSICA
Art. 53º – O Estabelecimento de Ensino oferta o no período diurno o Ensino Integral Fundamental
anos finais, do 7° ao 9° ano e o Ensino Médio Integral da 1ª à 3ª série.
SEÇÃO II
DOS FINS E OBJETIVOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA DE CADA ETAPA E
MODALIDADE DE ENSINO
Art. 54º – O estabelecimento de ensino oferece a educação básica com base nos seguintes
princípios das Constituições Federal e Estadual:
I. Igualdade de condições para o acesso e a permanência na escola, vedada qualquer forma
de discriminação e segregação;
II. Gratuidade de ensino, com isenção de taxas e contribuições de qualquer natureza
vinculadas à matrícula;
III. Garantia de uma Educação Básica igualitária e de qualidade.
Art. 55º – O Ensino Fundamental, obrigatório e gratuito, tem por objetivo a formação básica do
cidadão, mediante:
I. O desenvolvimento da cognição, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da
escrita e do cálculo;
II. A compreensão do ambiente natural e sociocultural, dos espaços e das relações
socioeconômicas e políticas, da tecnologia e seus usos, das artes e dos princípios em que se
fundamentam as sociedades;
III. O fortalecimento dos vínculos de família e da humanização das relações em que se assenta
a vida social;
IV. A valorização da cultura local/regional e suas múltiplas relações com os contextos
nacional/global;
SEÇÃO III
DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR, ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO
Art. 56º – A organização do trabalho pedagógico e todos os níveis e modalidades de ensino segue
as orientações expressas nas Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais.
Art. 57º – O regime da oferta da Educação Básica é de forma presencial, e por séries no Ensino
Fundamental e Médio.
Art. 62º – A organização da Proposta Pedagógica Curricular toma como base as normas e
Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais, observando o princípio da flexibilização e
garantindo o atendimento pedagógico especializado para atender às necessidades educacionais
especiais de seus alunos.
SEÇÃO IV
DA MATRÍCULA
Art. 63º - Matrícula é o ato formal que vincula o educando a um Estabelecimento de Ensino,
conferindo-lhe a condição de aluno.
Parágrafo Único – É vedada a cobrança de taxas e/ou contribuições de qualquer natureza
vinculadas à matrícula.
Art. 64º – O Estabelecimento de Ensino assegura matrícula inicial ou em curso, conforme normas
estabelecidas na legislação em vigor e nas instruções da SEED.
Art. 65º – A matrícula deve ser requerida pelo interessado ou seu responsável legal, quando menor
de 18 (dezoito anos), sendo necessária a apresentação dos seguintes documentos:
I. Certidão de Nascimento, cópia e original;
II. Carteira de Identidade – RG, cópia e original;
III. Comprovante de residência, prioritariamente a fatura de energia elétrica, cópia e original;
IV. Cadastro de Pessoas Físicas – CPF, cópia e original;
V. Foto 3x4
Art. 66º – A matrícula é deferida pelo diretor, conforme prazo estabelecido na legislação vigente.
Art. 67º – No ato da matrícula, o(a) aluno(a) ou seu responsável assinará o termo de compromisso
e será informado sobre o funcionamento do Estabelecimento de Ensino e sua organização,
conforme o Projeto Político-Pedagógico (PPP), Regimento Escolar, Estatutos e Regulamentos
Internos.
Art. 68º – No ato da matrícula, o aluno ou seu responsável deverá auto declarar seu pertencimento
Étnico-Racial e optar, na série do Ensino Fundamental, pela frequência ou não na disciplina de
Ensino Religioso.
Art. 69º – O período de matrícula será estabelecido pela SEED, por meio de Instruções
Normativas.
Art. 70º – Ao(A) aluno(a) não vinculado(a) a qualquer Estabelecimento de Ensino assegurar-se a
possibilidade de matrícula em qualquer tempo, desde que se submeta a processo de classificação,
aproveitamento de estudos e adaptação, previstos no presente Regimento Escolar, conforme
legislação vigente.
§1º– O controle de frequência far-se-á a partir da data da efetivação da matrícula, sendo exigida
frequência mínima de 75% do total da carga horária restante da série.
§2º– O contido no caput desse artigo é extensivo a todo estrangeiro(a), independentemente de sua
condição legal.
Art. 72º – Os(As) Alunos(as) com necessidades especiais serão matriculados em todos os níveis
e modalidades de ensino, respeitando o seu direito a atendimento adequado, pelos serviços e apoios
especializados.
SEÇÃO V
DA TRANSFERÊNCIA
Art. 73º – A matrícula por transferência ocorre quando o(a) aluno(a), ao se desvincular de um
estabelecimento de ensino, vincula-se, ato contínuo, a outro, para prosseguimento dos estudos em
curso.
Art. 74º – A matrícula por transferência é assegurada no Estabelecimento de Ensino, aos(as)
alunos(as) que se desvincularam de outro, devidamente integrado ao sistema de ensino, mediante
apresentação da documentação de transferência, com aproveitamento e assiduidade do aluno.
Art. 76º - A transferência poderá ocorrer em qualquer fase do ano letivo, quando subsistam razões
que a justifiquem, a critério da administração da escola ou, em grau de recurso, da Inspetoria
Técnica de Ensino.
§ 1º Preferencialmente a transferência se processará depois de completada a avaliação de
aprendizagem escolar referente ao ano ou semestres letivos.
§ 2º A escola de origem não poderá negar a transferência, ocorrendo qualquer das seguintes
hipóteses:
I - mudança de residência do aluno ou seu responsável, para outra cidade ou local distante do
estabelecimento;
II - motivos de saúde, devidamente comprovados;
III - necessidade de mudança de regime ou horário escolar;
IV - motivos de ordem econômica;
V - incompatibilidade disciplinar.
Art. 80º - Ocorrendo a transferência depois de concluído o ano letivo, da guia de transferência
constará:
I - histórico escolar, contendo os dados pessoais do aluno e as notas ou menções por ele obtidas
na série ou séries cursadas;
II - ficha de educação física, quando for o caso;
III - atestado de conduta;
IV - programas e cargas horárias, quando se tratar de aluno do Ensino Médio.
§ 1º Em nenhuma hipótese far-se-á a conversão de notas ou conceitos.
§ 2º Se a escola emitente da guia de transferência adotar o critério de atribuição de conceitos, fica
obrigada a esclarecer seus conceitos quando eles não expressem uma escala de valores, declarando
quais os de aprovação.
Art. 81º - No caso de transferência durante o ano letivo, além dos documentos referidos no artigo
anterior deverá a escola informar a programação já desenvolvida pelo aluno nos diversos
componentes curriculares as respectivas cargas horárias e o percentual de frequência obtido.
Art. 82º - Tratando-se de aluno transferido para outra localidade, dependendo de recuperação, a
escola evidenciará as deficiências do aluno para que se processe a recuperação na escola de
destino.
Art. 83º - A avaliação do aluno transferido no decorrer do ano letivo far-se-á no estabelecimento
de destino, segundo suas normas, considerando-se como acabada a avaliação procedida na escola
de origem, exceto no caso de recuperação declarada na transferência.
SEÇÃO VI
DA FREQUÊNCIA
Art. 86º – É obrigatória, ao(a) aluno(a), a freqüência mínima de 75% do total da carga horária do
período letivo, para fins de promoção.
Art. 88º – É assegurado o abono de faltas ao(a) aluno(a) que estiver matriculado(a) em Órgão de
Formação de Reserva e que seja obrigado a faltar a suas atividades civis, por força de exercícios
ou manobras, ou reservista que seja chamado para fins de exercício de apresentação das reservas
ou cerimônias cívicas, do Dia do Reservista.
Parágrafo Único – As faltas tratadas no caput deste artigo deverão ser assentadas no Livro
Registro de Classe, porém, não serão consideradas no cômputo geral das faltas.
Art. 89º – A relação de alunos(as), quando menores de idade, que apresentarem quantidade de
faltas acima de 50% do percentual permitido em lei, será encaminhada ao Conselho Tutelar do
Município, ou ao Juiz competente da Comarca e ao Ministério Público através do preenchimento
da ficha FICAI como previsto no Estatuto da Criança e Adolescente.
SEÇÃO VII
DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM, DA RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS E DA
PROMOÇÃO
Art. 90º - A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e aprendizagem,
com a função de diagnosticar o nível de apropriação do conhecimento pelo(a) aluno(a).
Art. 92º – A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma escala de 0
(zero) a 10,0 (dez vírgula zero).
Art. 94º – A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do(a) aluno(a), aliada
à apuração da sua freqüência, participação, efetivação das tarefas solicitadas pelos professores e
conduta em sala de aula.
Art. 95º – Na promoção ou certificação de conclusão, a média final mínima exigida é de 7,0 (sete
vírgula zero), observando a freqüência mínima exigida por lei. Para o Ensino Regular.
Art. 96º – Os(As) alunos(as) dos anos finais do Ensino Fundamental , que apresentarem frequência
mínima de 75% do total de horas letivas e média anual igual ou superior a 7,0 (sete vírgula zero)
em cada disciplina, serão considerados aprovados ao final do ano letivo.
1º B + 2º B + 3º B + 4º B = 7,0
4
Art. 97º – Os(As) alunos(as) dos anos finais do Ensino Fundamental e Médio considerados(as)
retidos(as)ao final do ano letivo quando apresentarem:
I. frequência inferior a 75% do total de horas letivas, independentemente do aproveitamento
escolar;
II. frequência superior a 75% do total de horas letivas e média inferior a 5,0 (cinco vírgula
zero), em uma disciplina.
Art. 98º – A disciplina de Ensino Religioso não se constitui em objeto de retenção do(a) aluno(a),
não tendo registro de notas na documentação escolar.
Art. 99º – Os resultados obtidos pelo(a) aluno(a) no decorrer do ano letivo serão devidamente
inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e expedição de documentação escolar
(Quando a escola estiver informatizada).
Art. 100º – A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e instrumentos
diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativas expressas no Projeto
Político-Pedagógico da escola.
Parágrafo Único – É vedado submeter o(a) aluno(a) a uma única oportunidade e a um único
instrumento de avaliação.
Art. 102º – A avaliação deverá utilizar procedimentos que assegurem o acompanhamento do pleno
desenvolvimento do(a) aluno(a), evitando-se a comparação dos alunos entre si.
Art. 103º – O resultado da avaliação deve proporcionar dados que permitam a reflexão sobre a
ação pedagógica, contribuindo para que a escola possa reorganizar
conteúdos/instrumentos/métodos de ensino.
Art. 104º – Na avaliação doa) aluno(a) devem ser considerados os resultados obtidos durante todo
o período letivo, num processo contínuo, expressando o seu desenvolvimento escolar, tomado na
sua melhor forma.
Art. 105º – Os resultados das atividades serão analisados durante o período letivo, pelo(a) aluno(a)
e pelo professor, observando os avanços e as necessidades detectadas, para o estabelecimento de
novas ações pedagógicas.
Art. 108º – A recuperação será organizada com atividades significativas, por meio de
procedimentos didático-metodológicos diversificados.
SEÇÃO VIII
DO APROVEITAMENTO DE ESTUDOS
SEÇÃO IX
DA REVALIDAÇÃO E EQUIVALÊNCIA
Art. 110º – O Estabelecimento de Ensino (credenciado pelo CEE) realizará a revalidação (estudos
completos cursados o exterior) referente ao Ensino Fundamental e Médio.
Art. 113º – O Estabelecimento de Ensino expedirá certificado de conclusão ao aluno que realizar
a revalidação de estudos completos do Ensino Fundamental e Médio.
Art. 114º – A matrícula do(a) aluno(a) proveniente do exterior, que não apresentar documentação
escolar far-se-á mediante a documentação legal exigida pela SED.
Art. 115º – O(a) aluno(a) oriundo de país estrangeiro, que não apresentar documentação escolar e
condições imediatas para classificação, será matriculado na série compatível com sua idade, em
qualquer época do ano.
Escola Cidadã Integral Estadual de Ensino Fundamental e Médio Félix Araújo
SEÇÃO X
DA REGULARIZAÇÃO DE VIDA ESCOLAR
Art. 117º – No caso de irregularidade detectada após o encerramento do curso, o(a) aluno(a) será
convocado para exames especiais a serem realizados no Estabelecimento de Ensino em que
concluiu o curso, sob a supervisão da 3ª Gerência Regional de Educação.
§ 1º– Na impossibilidade de serem efetuados os exames especiais no Estabelecimento de Ensino
em que o(a) aluno(a) concluiu o curso, o Núcleo Regional de Educação deverá credenciar
estabelecimento devidamente reconhecido.
§ 2º– Sob nenhuma hipótese a regularização da vida escolar acarretará ônus financeiro para o
aluno.
Art. 118º – No caso de insucesso nos exames especiais, o(a) aluno(a) poderá requerer nova
oportunidade, decorridos, no mínimo, 70 (setenta) dias, a partir da publicação dos resultados.
SEÇÃO XI
DO CALENDÁRIO ESCOLAR
Art. 119º – O Calendário Escolar será elaborado anualmente, conforme normas emanadas da SEE,
pelo Estabelecimento de Ensino, caso haja greve caberá à Direção da escola junto à coordenação
pedagógica elaborar um novo calendário de reposição de aulas que será encaminhada à 3ª Gerência
Regional para apreciar e aprovar.
SEÇÃO XII
DOS REGISTROS E ARQUIVOS ESCOLARES
Art. 122º – Os atos escolares, para efeito de registro e arquivamento, são escriturados em livros e
fichas padronizadas, observando-se os Regulamentos e disposições legais aplicáveis.
Art. 124º – O Estabelecimento de Ensino deverá dispor de documentos escolares para os registros
individuais de alunos(as), professores e outras ocorrências.
SEÇÃO XIII
DA ELIMINAÇÃO DE DOCUMENTOS ESCOLARES
Art. 126º – A eliminação consiste no ato de destruição por fragmentação de documentos escolares
que não necessitam permanecer em arquivo escolar, com observância às normas de preservação
ambiental e aos prazos dispostos na legislação em vigor.
Art. 129º – Para eliminação dos documentos escolares será lavrada Ata, na qual deverão constar
a natureza do documento, o nome do(a) aluno(a), o ano letivo e demais informações que
eventualmente possam auxiliar na identificação dos documentos destruídos.
Parágrafo Único – A referida Ata no caput deste artigo deve ser assinada pelo diretor, secretário
e demais funcionários presentes.
SEÇÃO XIV
DOS ESPAÇOS PEDAGÓGICOS
Art. 131º – A biblioteca tem Regulamento específico, elaborado pela equipe pedagógica e
aprovado pelo Conselho Escolar, no qual consta sua organização e funcionamento.
§ 1º– A biblioteca estará sob a responsabilidade de um integrante do quadro técnico-
administrativo, indicado pela direção, o qual tem suas atribuições especificadas na Seção VII,
Capítulo I, Título II, deste Regimento Escolar.
TÍTULO III
DIREITOS E DEVERES DA COMUNIDADE ESCOLAR
CAPÍTULO I
DOS DIREITOS, DEVERES E PROIBIÇÕES DOS DOCENTES, EQUIPE
PEDAGÓGICA E DIREÇÃO
SEÇÃO I
DOS DIREITOS
Art. 134º – Aos docentes, equipe pedagógica e direção, além dos direitos que lhes são assegurados
pelo Estatuto dos Funcionários Públicos do Estado do Paraíba– Lei nº 6.174/70 e Estatuto do
Magistério – Lei Complementar nº 07/76, são garantidos os seguintes direitos:
I. Ser respeitado na condição de profissional atuante na área da educação e no desempenho
de suas funções;
II. Participar da elaboração implmntação do Projeto Político-Pedagógico da escola,
Regimento Escolar e Regulamentos Internos;
III. Participar de grupos de estudos, encontros, cursos, seminários e outros eventos, ofertados
pela SEED e pelo próprio estabelecimento de ensino, tendo em vista o seu constante
aperfeiçoamento profissional;
IV. Propor aos diversos setores do Estabelecimento de Ensino ações que viabilizem um melhor
funcionamento das atividades;
SEÇÃO II
DOS DEVERES
Art. 135º – Aos docentes, equipe pedagógica e direção, além das atribuições previstas no Capítulo
I do Título II, deste Regimento Escolar, compete:
I. Possibilitar que o Estabelecimento de Ensino cumpra a sua função, no âmbito de sua
competência;
II. Desempenhar sua função de modo a assegurar o princípio constitucional de igualdade de
condições para o acesso e a permanência do aluno no estabelecimento de ensino;
III. Elaborar exercícios domiciliares aos alunos impossibilitados de freqüentar a escola, em
atendimento aos dispostos na Seção IX, do Capítulo II, do Título II, deste Regimento Escolar;
IV. Colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade;
V. Comparecer às reuniões do Conselho Escolar, quando membro representante do seu
segmento;
SEÇÃO III
DAS PROIBIÇÕES
Art. 137º – Os fatos ocorridos em desacordo com o disposto no Regimento Escolar serão apurados
e ouvindo-se os envolvidos e registrando-se em Ata, com as respectivas assinaturas.
CAPÍTULO II
DOS DIREITOS, DEVERES E PROIBIÇÕES DA
EQUIPE TÉCNICO-ADMINISTRATIVA E DA EQUIPE AUXILIAR OPERACIONAL
SEÇÃO I
DOS DIREITOS
SEÇÃO II
DOS DEVERES
SEÇÃO III
DAS PROIBIÇÕES
CAPÍTULO III
DOS DIREITOS, DEVERES, PROIBIÇÕES E AÇÕES DISCIPLINARES DOS(AS)
ALUNOS(AS)
SEÇÃO I
DOS DIREITOS
Art. 142º – Constituem-se direitos dos(as) alunos(as), com observância dos dispositivos
constitucionais da Lei Federal nº 8.069/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, da Lei
nº 9.394/96 – Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN, Decreto Lei nº 1.044/69 e Lei
nº 6.202/75:
I. Tomar conhecimento das disposições do Regimento Escolar e do Regulamento Interno do
estabelecimento de ensino, no ato da matrícula;
II. Ter assegurado que o Estabelecimento de Ensino cumpra a sua função de efetivar o
processo de ensino e aprendizagem:
III. Ter assegurado o princípio constitucional de igualdade de condições para o acesso e
permanência no Estabelecimento de Ensino;
IV. Ser respeitado, sem qualquer forma de discriminação;
V. Solicitar orientação dos diversos setores do Estabelecimento de Ensino;
VI. Utilizar os serviços, as dependências escolares e os recursos materiais da escola, de acordo
com as normas estabelecidas no Regulamento Interno;
VII. Participar das aulas e das demais atividades escolares;
VIII. Ter assegurada a prática, facultativa, da Educação Física, nos casos previstos em lei;
IX. Ter ensino de qualidade ministrado por profissionais habilitados para o exercício de suas
funções e atualizados em suas áreas de conhecimento;
X. Ter acesso a todos os conteúdos previstos na Proposta Pedagógica Curricular do
Estabelecimento de Ensino;
XI. Participar de forma representativa na construção, acompanhamento e avaliação do Projeto
Político-Pedagógico da escola;
XII. Ser informado sobre o Sistema de Avaliação do Estabelecimento de Ensino;
XIII. Tomar conhecimento do seu aproveitamento escolar e de sua freqüência, no decorrer do
processo de ensino e aprendizagem;
SEÇÃO II
DOS DEVERES
SEÇÃO III
DAS PROIBIÇÕES
SEÇÃO IV
DAS AÇÕES EDUCATIVAS, PEDAGÓGICAS E DISCIPLINARES
Art. 145º – O(A) aluno(a) que deixar de cumprir ou transgredir de alguma forma as disposições
contidas no Regimento Escolar ficará sujeito às seguintes ações:
I. Orientação disciplinar com ações pedagógicas dos professores, equipe pedagógica, (S.O.E)
e direção;
II. Registro dos atos ocorridos envolvendo o(a) aluno(a), com/ sem assinatura, constando, na
folha de ocorrência com a assinatura do técnico/professor responsável pelo atendimento;
CAPÍTULO IV
DOS DIREITOS, DEVERES E PROIBIÇÕES DOS PAIS OU RESPONSÁVEIS
SEÇÃO I
DOS DIREITOS
Art. 147º – Aos pais ou responsáveis, além dos direitos outorgados por toda a legislação aplicável,
têm ainda as seguintes prerrogativas:
I. Serem respeitados na condição de pais ou responsáveis, interessados no processo
educacional desenvolvido no Estabelecimento de Ensino;
II. Participar das discussões da elaboração e implementação do Projeto Político- pedagógico
do estabelecimento de ensino;
III. Sugerir, aos diversos setores do Estabelecimento de Ensino, ações que viabilizem melhor
funcionamento das atividades;
SEÇÃO II
DOS DEVERES
Art. 148º – Aos pais ou responsáveis, além de outras atribuições legais, compete:
I. Matricular o(a) aluno(a) no Estabelecimento de Ensino, de acordo com a legislação
vigente;
II. Exigir que o Estabelecimento de Ensino cumpra a sua função;
III. Manter relações cooperativas no âmbito escolar;
IV. Assumir junto à escola ações de co-responsabilidade que assegurem a formação educativa
do(a) aluno(a);
V. Propiciar condições para o comparecimento e a permanência do(a) aluno(a) no
Estabelecimento de Ensino;
VI. Respeitar os horários estabelecidos pelo Estabelecimento de Ensino para o bom andamento
das atividades escolares;
VII. Requerer transferência ou cancelamento de matrícula quando responsável pelo aluno
menor;
SEÇÃO III
DAS PROIBIÇÕES
Art.150º – Os fatos ocorridos em desacordo com o disposto no Regimento Escolar serão apurados,
ouvindo-se os envolvidos e registrando-se em Ata, com as respectivas assinaturas.
Parágrafo Único – Nos casos de recusa de assinatura do registro, por parte da pessoa envolvida,
o mesmo será validado por assinaturas de testemunhas.
TÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 151º - A comunidade escolar deverá acatar e respeitar o disposto no Regimento Escolar,
apreciado pelo Conselho Escolar e aprovado pelo Núcleo Regional de Educação, mediante Ato
Administrativo.
Art. 152º – O Regimento Escolar pode ser modificado sempre que o processo educativo assim o
exigir, quando da alteração da legislação em vigor, sendo as suas modificações orientadas pela
Secretaria de Estado da Educação.
Art. 153º – O Regimento Escolar poderá ser modificado por Adendo de Alteração e/ou de
Acréscimo, devendo ser submetido à apreciação do Conselho Escolar, com análise e aprovação do
Núcleo Regional de Educação.
Art. 155º – Os casos omissos no Regimento Escolar serão analisados pelo Conselho Escolar e, se
necessário, encaminhados aos órgãos superiores competentes.
Art. 156º – O Regimento Escolar entrará em vigor no período letivo de 2023, após homologação
pelo Núcleo Regional de Educação.
ANEXOS
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
Descrição das Competências: A Escola Cidadã Integral Estadual Félix Araújo dispõe da seguinte
estrutura organizacional e respectivas competências:
DIRETOR
São atribuições específicas do Diretor de ECI, ECIT ou ECIS, além de bom desempenho
nas atribuições referentes ao respectivo cargo:
I – planejar, estabelecer e gerir as atividades destinadas a desenvolver o conteúdo
pedagógico, método didático e gestão curricular e administrativa próprias da escola;
II – articular, acompanhar e intervir na elaboração, execução e avaliação do Projeto
Político-Pedagógico;
III – planejar, implantar, acompanhar as ações e seus respectivos resultados conforme o
Plano de Ação da unidade de ensino;
IV – coordenar, anualmente, a elaboração do Plano de Ação da unidade de ensino,
alinhado ao Plano de Ação da Secretaria de estado da Educação;
V – orientar a elaboração dos respectivos Programas de Ação do Coordenador
Administrativo-Financeiro, do Coordenador Pedagógico e docentes, bem como orientar
a elaboração e o cumprimento das rotinas dos demais servidores;
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
São atribuições específicas do Coordenador Pedagógico das ECI, ECIT e ECIS além do
bom desempenho das atribuições inerentes ao ocupante do respectivo posto de trabalho:
I – auxiliar o gestor da unidade de ensino na execução do projeto político-pedagógico
de acordo com o Plano de Ação;
II – desenvolver o projeto pedagógico de acordo com o currículo, os programas de
ação e os guias de aprendizagem;
III – orientar as atividades dos professores em horas de trabalho pedagógico coletivo
e individual, assegurando a execução das suas respectivas agendas de estudo;
IV – orientar os professores na elaboração e monitorar a execução dos guias de
aprendizagem;
SECRETÁRIA GERAL
Segundo a LDB 9.394/96, no capítulo I, seção II, Artigo 7º, o secretário tem a
responsabilidade de manter organizada e atualizada a documentação dos educandos. E, atua, no
Art. 15, parágrafo 1º, o secretário escolar e técnico-administrativo deverão ter formação de nível
médio, no mínimo.
O secretário e/ou técnico administrativo terá como encargo, todo serviço de escrituração,
documentação escolar e correspondência de estabelecimento, devendo ser observados também as
seguintes funções:
● Cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas da secretaria, quanto aos
registros escolares dos alunos referente à documentação comprobatória, necessidades de
adaptação, aproveitamento, progressão parcial, classificação, reclassificação e
regularização de vida escolar;
● Atender a comunidade escolar e aos demais interessados, prestando informações e
orientações;
BIBLIOTECÁRIO
Os bibliotecários conduzirão o educando as fontes de pesquisa e consulta, para professores
e comunidade em geral objetivando favorecer a formação de alunos críticos, reflexivo e com
hábitos e interesses pela leitura. As suas funções específicas encontram- se no regulamente próprio
da biblioteca. A seguir serão apresentadas algumas dessas funções:
● Catalogar todo material da biblioteca, controlando a entrada e saída dos mesmos;
● Fazer fichários de identidade, de cabeçalhos, de assuntos e de editores;
● Incentivar o hábito e habilidade da leitura e da pesquisa;
MERENDEIRA
Cabe ao(a) funcionário(a) que exerce a função de agente de apoio (merendeira) a
preparação dos alimentos, mantendo a higiene e conservação dos mesmos, assim como dos
utensílios e local onde a merenda é devida.
A mesma deverá comparecer ao trabalho devidamente trajada de luvas, tocas e avental
como determina a secretaria de saúde em suas normas e padrões de conduta.
São atribuições da merendeira:
● Zelar pelo ambiente da cozinha e por suas instalações e utensílios, cumprindo as normas
estabelecidas na legislação sanitária em vigor;
● Selecionar e preparar a merenda escolar balanceada, observando os padrões de qualidade
nutricional;
● Servir a merenda escolar, observando os cuidados básicos da higiene e segurança;
● Informar ao diretor do estabelecimento de ensino, a necessidade de reposição do estoque
da merenda escolar;
● Conservar o local de preparação, manuseio e armazenamento da merenda escolar,
conforme a legislação sanitária em vigor;
● Zelar pela organização e limpeza do refeitório, da cozinha e do depósito da merenda
escolar;
● Receber, armazenar e prestar conta de todo o material adquirido para a cozinha e da
merenda escolar;
● Auxiliar nos demais serviços correlatos a sua função, sempre que se fizer necessário;
● Respeitar as normas de segurança ao manusear fogões, aparelhos de preparação ou
manipulação de gêneros alimentícios e de refrigeração;
● Participar das atribuições decorrentes do Regimento escolar e exercer as específicas da sua
função.
CORPO DOCENTE
● Conduzir os procedimentos em sala de aula de maneira emocionalmente equilibrada e ter
capacidade para mediar situações de conflito;
● Desenvolver aulas que proporcionem a interação aluno-professor e aluno(a)-aluno(a),
favorecendo a atitude dialógica;
● Adotar uma postura reflexiva, crítica, questionadora, orientando os(as) alunos(as) a
formular e expressar juízos sobre temas, conceitos, posições e situações;
● Expressar-se por meio de várias linguagens, visando o enriquecimento e a inteligibilidade
de suas aulas bem como materiais produzidos para apoio pedagógico;
● Expressar-se verbalmente de maneira objetiva e compreensível, com direção clara;
● Desenvolver as aulas de forma dinâmica (versátil) e coerente com a disciplina e
especificidades dos educandos;
● Obedecer aos preceitos vigentes na Constituição Federal, na Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional, Estatuto da Criança e do Adolescente, na Legislação Estadual e
demonstrar, em situações práticas, as atividades propostas aos educandos, utilizando-se
como referência os estímulos visuais, auditivos e motores;
● Trabalhar, demonstrativa e conceitualmente, com materiais específicos de sua
área/disciplina;
● Participar e/ou colaborar com atividades lúdicas, culturais e desportivas dinamizadas
dentro do contexto escolar;
● Selecionar livros, textos, materiais e atividades complementares, vídeos, dinâmicas de
grupo, experiências, passeios, visitas, estabelecendo um cronograma, aplicando e
avaliando no dia-a-dia as atividades planejadas;
● Propor jogos recreativos e exercícios para estimular o desenvolvimento global do
educando;
DECLARAÇÃO DE AUSÊNCIA
Assinatura
Caros senhores pais e/ou responsáveis, compreendemos que a Educação Integral é uma
modalidade nova e que, por isso, ainda tem gerado algumas dúvidas acerca de seu funcionamento
e quais seus objetivos para com a educação de seus filhos. Pensando nisso, elaboramos esta ficha,
não somente para fins informativos, mas, sobretudo, um compromisso da família com a educação
integral e com a formação acadêmica e cidadã de seu filho nesta unidade.
Comunicamos que neste ano de 2018, os pais e ou responsáveis que matricularem seus
filhos deverão assinar, além da matrícula, esse termo de compromisso. Agradecemos a sua
preferência e nos comprometemos em fazer o melhor pela educação de seu filho.
1. FINALIDADE DA ESCOLA:
As Escolas Cidadãs Integrais e as Escolas Cidadãs Integrais Técnicas possuem um
conteúdo pedagógico voltado para a formação educacional de qualidade, conforme a
regulamentação da Base Nacional Comum e a profissionalização do educando, conforme método
didático e administrativo próprios. O objetivo é oferecer, além de uma educação integral e de
qualidade, os fundamentos de uma escola inclusiva e que visa formar o cidadão para os desafios
do século XXI e assim como as exigências profissionais que o mundo contemporâneo exige. Tendo
como ponto de partida o educando, busca desenvolver os pilares essenciais para a formação de
indivíduos autônomos, competentes e solidários baseados no incentivo e desenvolvimento do
protagonismo juvenil.
4. UNIFORME:
O uso do uniforme será obrigatório e os jovens só poderão entrar com a camisa oficial
ou de cor branca (ou ainda camisas feitas para eventos escolares como gincana, feira de ciências,
clubes de protagonismo etc.), calça jeans (ou outra estabelecida pela escola) e tênis, de acordo com
a norma acordada pela gestão escolar no Regimento interno. Em caso do não cumprimento,
independente do motivo, a Equipe Gestora deverá ser informada pelos familiares ou responsáveis
para tomar as devidas providências e realizar a autorização da permanência do mesmo (a) nas
dependências da escola.
5. LANCHES E REFEIÇÕES:
Serão servidas diariamente três (03) refeições. Os alunos não poderão em hipótese alguma
sair para almoçar ou lanchar fora da escola. A única exceção será o caso de alunos com restrições
alimentares e que apresentem laudo médico, nesse caso os pais devem enviar as refeições para a
escola. Os lanches e refeições só podem acontecer no local definido pela Equipe Gestora
(refeitório).
O jovem deverá fazer uso correto dos coletores de lixo, ajudando na conservação do
ambiente permanentemente limpo e em condição de uso. Os estudantes deverão ficar sempre
atentos aos desperdícios, servir-se apenas daquilo que for consumido.
8. CUIDADOS NO LABORATÓRIO:
Os laboratórios têm normas de segurança e Manuais de Procedimentos a serem seguidos.
Os estudantes serão responsabilizados pelos danos resultantes do uso inadequado dos
equipamentos. Portanto, fica proibida a permanência do estudante nos laboratórios sem a presença
de um professor ou monitor responsável.
9. AVALIAÇÕES:
Durante a aplicação de instrumentos de avaliação (provas), o estudante não poderá fazer
uso de recurso não autorizado, bem como “trocar informações” com colegas, seja de forma verbal
ou escrita, sob pena de ter a avaliação recolhida e invalidada, sendo atribuída nota 0 (zero).
Além das avaliações realizadas normalmente pela escola, as escolas integrais também
passam por avaliações externas, todas com o objetivo de melhorar o desempenho acadêmico dos
estudantes com foco na melhoria dos índices de aprendizagem.
Se ocorrer infrequência (falta) na Avaliação da Unidade e/ou Recuperação, o estudante terá
direito a uma segunda chamada mediante apresentação de atestado médico ou justificativa do
responsável. Caso o estudante e/ou responsável não concorde com alguma nota atribuída a alguma
avaliação, poderá recorrer à revisão de prova.
ASSINATURA DO RESPONSÁVEL