Você está na página 1de 92

MINUTA

REGIMENTO
ESCOLAR DA REDE
MUNICIPAL DE
ENSINO DE SÃO
JOAQUIM DE BICAS

SEDUCT – 2018

1
Secretaria Municipal de Educação, Turismo e Cultura - SEDUCT
Identificação e Histórico da escola
Título I Dos princípios e fins da educação nacional

Título II Das modalidades de ensino


Capítulo I Da educação infantil
Capítulo II Do ensino fundamental
Capítulo III Da educação de jovens e adultos - EJA
Capítulo IV Da educação especial

Título III Da organização administrativa e pedagógica


Capítulo I Da Diretoria
Seção I Da constituição
Seção II Da Competência do diretor
Seção III Da Competência do vice-diretor
Seção IV Do Funcionamento
Capítulo II Da Secretaria
Seção I Do Funcionamento da secretaria
Seção II Do Auxiliar administrativo da educação básica
Seção III Do Secretário escolar
Seção IV Da Escrituração escolar
Seção V Dos Históricos e Certificados
Seção VI Dos Arquivos escolares
Seção VII Da Incineração
Seção VIII Dos Livros
Seção IX Dos Assentamentos individuais do aluno
Seção X Dos Assentamentos de professores e servidores
Seção XI Dos Impressos básicos
Seção XII Da Responsabilidade e Autenticidade
Capítulo III Dos Agentes de serviços escolares da educação básica
Capítulo IV Da Tesouraria
Capítulo V Dos Serviços pedagógicos
Seção I Do Serviço de supervisão escolar
Seção II Do Corpo docente
Seção III Do Funcionário para o uso da biblioteca
Seção IV Da Biblioteca
Seção V Do Estágio obrigatório e não obrigatório
Seção VI Do Material didático
Seção VII Do Representante de turma
Seção VIII Da capacitação de recursos humanos
Capítulo VI Das Unidades de ensino
Seção I Da Caixa escolar
Seção II Do Grêmio estudantil
Seção III Da Associação de pais
Capítulo VII Dos Órgãos do conselho escolar
Seção I Do Conselho de classe

Título IV Da organização escolar

2
Capítulo I Da Organização pedagógica
Seção I Da Organização do ensino fundamental
Seção II Dos Ciclos da alfabetização e complementar – Anos iniciais EF 1° ao 5º........
Seção III Da Organização curricular do ensino fundamental
Seção IV Dos Ciclos intermediários e da consolidação
Capítulo II Dos Currículos e programas
Seção I Do Ano Letivo
Capítulo III Da Matrícula
Seção I Dos Prazos e condições
Seção II Da Documentação para matrícula
Seção III Da Transferência
Seção IV Da Adaptação do ajustamento pedagógico
Capítulo IV Da Frequência
Seção I Do Atendimento aos alunos em situação especial

Título V Do Atendimento dos alunos públicos da educação especial: na perspectiva da


educação inclusiva
Capítulo I Do Atendimento educacional especializado - AEE
Seção I Do Professor em atendimento nas salas de recursos multifuncionais.......

Título VI Do Planejamento
Capítulo I Dos princípios e fins do planejamento
Capítulo II Do Dia de estudo do professor
Seção I Ações a serem realizadas no dia de estudo
Seção II Do Professor R2

Título VII Da verificação do rendimento escolar


Capítulo I Da avaliação
Seção I Do Ensino Fundamental I
Seção II Do Ensino Fundamental II
Capítulo II Da Recuperação/Intervenção
Seção I Do Ensino Fundamental I
Seção II Do Ensino Fundamental II
Capítulo III Da Promoção
Seção I Do Ensino Fundamental I
Seção II Do Ensino Fundamental II
Capítulo IV Da Classificação e reclassificação

Título VIII Comprovante de conclusão do 5º ano do ensino fundamental

Título IX Da Organização disciplinar


Capítulo I Do Pessoal docente e administrativo
Seção I Dos Direitos
Seção II Dos Deveres
Seção III Das Proibições

3
Seção IV Das Medidas disciplinares
Seção V Das Férias
Capítulo II Do Pessoal discente
Seção I Dos Direitos
Seção II Dos Deveres
Seção III Das Restrições aos alunos
Seção IV Das Medidas disciplinares do corpo discente
Seção V Dos Pais

Título X Do desempenho na escola

Título XI Da Atribuição de turmas aos docentes

Título XII Das disposições finais e transitórias

IDENTIFICAÇÃO
Nome, endereço, atos autorizativos (decreto de criação, mudança de denominação, autorização
de funcionamento, mudança de prédio, etc...), tipologia, nível de ensino ministrado,
modalidades oferecidas, horário de funcionamento.

HISTÓRICO
História da escola, personalidade que originou o nome da escola, rede de que faz parte (ex.:
escola viva, comunidade ativa, escola referência) etc...

4
INTRODUÇÃO
O presente documento tem por finalidade definir a filosofia, os objetivos e a organização
administrativa, pedagógica e disciplinar das Unidades de ensino da Rede Municipal de São
Joaquim de Bicas.
A proposta pedagógica da Secretaria Municipal de Educação de São Joaquim de Bicas e das
Unidades de ensino acompanha este Regimento.

TÍTULO I
DOS PRINCÍPIOS E FINS DA EDUCAÇÃO NACIONAL

Art. 1º – A educação, dever da família e do estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos
de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educado, seu preparo
para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
Art. 2º – O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I- Igualdade condições para acesso a permanência na escola;
II- Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o
saber;
III- Pluralismo de ideias e concepções pedagógicas;
IV- Respeito a liberdade e apreço á tolerância;
V- Coexistência de instituições publicas e privadas de ensino;
VI- Gratuidade do ensino publico em estabelecimentos oficiais;
VII- Valorização do profissional de educação escolar;
VIII- Gestão democrática do ensino publico, na forma de legislação dos sistemas de ensino;
IX- Garantia do padrão de qualidade;
X- Valorização da experiência extraescolar;
XI- Vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais;
XII- Consideração com a diversidade étnico-racial. (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)
XIII- Garantia do direito à educação e à aprendizagem ao longo da vida. (incluído pela Lei nº
13.632, de 2018).
Art. 3º- A educação Básica tem por finalidade desenvolver o educado, assegurando-lhe a
formação comum, indispensável ao exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir
no trabalho e em estudos posteriores.

5
TÍTULO II
DAS MODALIDADES DE ENSINO

CAPÍTULO I
DA EDUCAÇÃO INFANTIL
Art. 4º - A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o
desenvolvimento integral da criança de até 5 (cinco) anos, em seus aspectos físico, psicológico,
intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade. (Redação dada pela
Lei nº 12.796, de 2013).

CAPÍTULO II
DO ENSINO FUNDAMENTAL
Art. 5º - O ensino fundamental obrigatório, com duração de 9 (nove) anos, gratuito na escola
pública, iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade, terá por objetivo a formação básica do cidadão,
mediante: (Redação dada pela Lei nº 11.274, de 2006)
I- O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno
domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II- A compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das
artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III- O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de
conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
IV- O fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de
tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

CAPÍTULO III
DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS– EJA
Art. 6º - A educação de jovens e adultos será destinada àqueles que não tiveram acesso ou
continuidade de estudos no ensino fundamental na idade própria e constituirá instrumento para
a educação e a aprendizagem ao longo da vida. Tendo os sistemas de ensino que:
I. Oferecer oportunidades para reconhecer e validar habilidades e competências já
adquiridas ao longo da vida;
II. Contribuir para que o jovem adulto continue aprendendo, de forma autônoma e crítica
e a partir daí, exercer sua cidadania e suas atividades profissionais numa sociedade em constante

6
transformação, considerando as necessidades reais dos alunos, suas características e
potencialidades.
III. Os sistemas de ensino assegurarão gratuitamente aos jovens e aos adultos, que não
puderam efetuar os estudos na idade regular, oportunidades educacionais apropriadas,
consideradas as características do alunado, seus interesses, condições de vida e de trabalho,
mediante cursos e exames.
CAPÍTULO IV
DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
Art. 7º - Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação
escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência,
transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação. (Redação dada
pela Lei nº 12.796, de 2013)

TITULO III
DA ORGANIZAÇAO ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA

CAPITULO I
DA DIRETORIA
SEÇAO I
DA CONSTITUIÇÃO
Art. 8º - A administração da escola será constituída por: Diretor, Vice-diretor (nas unidades de
ensino que possuem dois turnos com extensão de anos e/ou educação infantil a partir de 10
(dez) turmas) e Conselho Escolar.

Art. 9º - É função específica do Diretor ser o articulador político, pedagógico e administrativo


da escola.

SEÇAO II
DA COMPETÊNCIA DO DIRETOR
Art 10º - São atribuições e deveres do Diretor da escola:
I. Planejar junto com o Supervisor Escolar e Corpo Docente todo o trabalho escolar;
II. Organizar, coordenar e avaliar os trabalhos educacionais desenvolvidos no
estabelecimento de ensino;
III. Representar a escola perante os órgãos de ensino ou repartições públicas;

7
IV. Cumprir e fazer cumprir as determinações da SEDUCT e SEE;
V. Coordenar e supervisionar todas as atividades administrativas e pedagógicas da escola;
VI. Zelar pela observância do regime didático e disciplinar;
VII. Promover o bom relacionamento de todo o pessoal da escola;
VIII. Favorecer a integração da Escola com a comunidade através de mútua cooperação, na
realização das atividades de caráter social, cívico e cultural.
IX. Promover condições para que o Dia de Estudo em rede e na escola aconteça de forma
organizada.
X. Zelar pela aprendizagem dos/as estudantes de sua unidade escolar de forma a contribuir
para a melhoria dos resultados.
XI. Divulgar amplamente os dados relativos a:
a) Indicadores e estatísticas do desempenho escolar dos alunos durante o ano letivo e
resultados obtidos pela escola nas avaliações externas;
b) Medidas, projetos, propostas e ações desenvolvidas e previstas pela escola para
melhorar sua atuação e seus resultados educacionais;
c) O número de alunos matriculados por ciclo ou ano escolar;
d) Resultado do desempenho dos alunos de acordo com a modalidade de ensino;
e) Medidas adotadas no sentido de melhorar o processo pedagógico e garantir o sucesso
escolar;
f) Medidas adotadas para evitar a reprovação, a evasão escolar e reprovação por
frequência.
X - Administrar o patrimônio da escola, que compreende as instalações físicas, os equipamentos
e materiais:
a) Manter atualizado o inventario dos materiais e bens existentes na escola;
b) Zelar pela adequada utilização e preservação dos bens moveis da escola;
c) Racionalizar o uso dos bens materiais de consumo da escola;
d) Tomar previdências necessárias a manutenção, conservação e reforma do prédio, dos
equipamentos e do mobiliário da escola;
e) Disponibilizar para os/as docentes materiais que auxiliam na efetivação do
planejamento.
XI - Cooperar com a administração financeira e a contabilidade da escola:
a) Levantar as necessidades de recursos para atender á previsão de despesas rotineiras e
eventuais da escola;

8
b) Providenciar o recebimento de verbas oficiais e orientar a capacitação de recursos e
outras fontes;
c) Aplicar em tempo hábil, os recursos obtidos, tendo em vista o atendimento as
necessidades da escola;
d) Submeter-se ao conselho da escola e prestação de contas dos recursos aplicados.
XII – Coordenar a administração de pessoal:
a) Definir, com assessoria da equipe pedagógica e do colegiado, os critérios para atribuição
de turmas, aulas, turnos e funções;
b) Promover a avaliação de desempenho dos profissionais da escola;
c) Fazer cumprir o regime disciplinar previsto na legislação especifica;
d) Assegurar a atualização das fichas funcionais dos servidores da escola;
e) Definir com os servidores do administrativo, seus períodos de férias.
XIII - Favorecer a gestão participativa da escola;
a) Promover situações de gerenciamento coletivo em prol de uma educação de qualidade;
b) Oferecer oportunidades para elaboração de um planejamento coletivo, ativo e
significativos para atividades educacionais;
c) Participar das tomadas de decisões da comunidade, através das ações dos conselhos
escolares;
d) Utilizar mecanismos de participação democrática nas reuniões, evitando a tomada
decisões autoritária e centralizadora;
e) Submeter-se à apreciação do Conselho em questões que devem ser decididas
participativamente, fazendo cumprir as decisões do Conselho Escolar.
f) Delegar competências quando se fizer necessário, de acordo com os dispositivos legais.
g) Criar espaços
XIV - Orientar o funcionamento da secretaria da escola;
a) Estabelecer a rotina do funcionamento da secretaria, garantindo a regularidade das
atividades de informação;
b) Orientar a secretaria da escola sobre as normas e procedimentos referentes a escrituração
escolar e situação funcional dos servidores da escola;
c) Organizar arquivos de legislação referentes a legislação vigente;
d) Supervisionar os processos de regularização de vida escolar.
XV - Participar do atendimento escolar no município;
a) Colaborar na realização do cadastro escolar;

9
b) Promover a regularização do fluxo escolar, tomando medidas que visam a redução da
evasão e retenção.
XVI - Convocar e presidir reunião de pais, professores e pessoal administrativo;
XVII - Orientar, supervisionar e coordenar o serviço pedagógico da escola;
XVIII – Coordenar e participar da elaboração do Projeto Pedagógico da escola e administrar o
estabelecimento de ensino juntamente com o Conselho Escolar;
XIX –Responsabilizar-se pelo repasse de todas as informações de interesse dos servidores.
XX – Participar das reuniões de Conselho escolar e outras.
XXI – Garantir e participar dos programas de aprendizagem permanente dos servidores.
XXII – Responsabilizar-se, conferir e encaminhar, mensalmente, a SEDUCT, a frequência dos
servidores lotados no estabelecimento de Ensino, para fins de remuneração de vencimentos e
outros.
XXIII – Promover, juntamente com todos os servidores, avaliação permanente das atividades
desenvolvidas pelo Estabelecimento de Ensino.
XXIV – Movimentar as contas bancárias dos repasses federais, estaduais, municipais e dos
recursos adquiridos internamente, em conjunto com o tesoureiro.
XXV – Verificar, monitorar e avaliar a qualidade da merenda escolar.
XXVI – Cumprir o horário de trabalho no estabelecimento de ensino, ou fora dele quando a
serviço do mesmo comprovadamente.
XXVII – Manter o controle financeiro e responsabilizar-se pelas dívidas contraídas durante o
exercício do seu mandato, de acordo com a legislação pertinente, não deixando em hipótese
alguma, dívidas para o ano subsequente e nem para o seu sucessor.
XXVIII – Incumbir-se de todas as atividades que por natureza sejam decorrentes de suas
atribuições.
XXVIX – Dar publicidade às leis, decretos, portarias, deliberações, pareceres, circulares e
avisos relativos à escola e aos servidores nela lotados.
XXX - Promover festivais e outros empreendimentos em prol do caixa escolar e da participação
da comunidade local
XXXI – Cumprir e fazer cumprir as normas previstas na Lei Municipal 01/2011 – Estatuto do
servidor Público do Município de São Joaquim de Bicas.
a) Manter sigilo e observar os princípios da ética profissional;
b) Comportar-se com urbanidade e respeito no trato com o diretor, o pedagogo, alunos,
pais e demais servidores;

10
c) Permitir liberdade de expressão aos alunos, incentivando-os a serem críticos e reflexivos
frente à própria realidade educacional e social;
d) Aplicar medidas disciplinares, de acordo com este Regimento, tendo em vista o valor
educativo das mesmas;
e) Receber, conferir peso e qualidade de todos os gêneros alimentícios referentes à
merenda escolar (no caso das escolas que não tem o vice-diretor);

SEÇAO III
DA COMPETÊNCIA DO VICE-DIRETOR
Art. 11º – Compete ao vice-diretor:
I- Substituir o diretor em suas ausências e impedimentos legais eventuais;
II- Assumir as atribuições delegadas pelo diretor da escola;
III- Assessorar o diretor no planejamento, execução e avaliação de todas as atividades
administrativas e pedagógicas da escola;
IV- Coordenar o funcionamento do (s) turno (s), de acordo com a Proposta Pedagógica e
com este Regimento, dando conhecimento ao Diretor das ocorrências significativas;
V- Realizar trabalho integrado com os demais órgãos, participando das atividades gerais da
escola, facilitando o fluxo de informação da mesma;
VI- manter sigilo e observar os princípios da ética profissional;
VII- providenciar material necessário ao funcionamento dos turnos;
VIII- Auxiliar o diretor no desempenho de suas funções;
IX- Contribuir na elaboração dos horários de aula;
X- Providenciar material necessário ao funcionamento dos turnos, em comum acordo com
o Diretor;
XI- Comportar-se com urbanidade e respeito no trato com o diretor, o pedagogo, alunos,
pais e demais servidores;
XII- Permitir liberdade de expressão aos alunos, incentivando-os a serem críticos e reflexivos
frente à própria realidade educacional e social;
XIII- Aplicar medidas disciplinares, de acordo com este Regimento, tendo em vista o valor
educativo das mesmas;
XIV- Intensificar o relacionamento do Estabelecimento de Ensino com a comunidade;
XV- Receber, conferir peso e qualidade de todos os gêneros alimentícios referentes à
merenda escolar;

11
XVI- Coordenar e supervisionar o cardápio, de acordo com as orientações da Conselho de
Alimentação Escolar e Divisão Escolar;
XVII- Conferir diariamente as folhas de ponto dos professores e servidores, fazendo anotações
que se fizerem necessárias, no turno sob sua responsabilidade;
XVIII- Coordenar o funcionamento geral do turno;
XIX- Manter-se informado de todas as atividades desenvolvidas e de todos os assuntos
relativos ao ensino de forma geral;
XX- Supervisionar a manutenção da limpeza, conservação das instalações aos auxiliares de
serviços, bem como elaborar horários de trabalho;
XXI- Manter o controle de recebimento de material, distribuição, estoque e inventários;
XXII- Zelar pela disciplina fora da sala de aula;
XXIII- Articular junto aos serviços da rede de proteção (Conselho Tutelar, CAPS, CRAS,
CREAS, NEPI e outros órgãos) quando houver necessidade.
XXIV- Cumprir e fazer cumprir as normas previstas na Lei Municipal 01/2011 - Estatuto do
Servidor Público do Município de São Joaquim de Bicas.

Art. 12º – A Direção da escola, estará sujeita à exoneração se durante o mandato, incorrer em
algumas infrações previstas na Lei Municipal 01/2011 - Estatuto do Servidor Público do
Município de São Joaquim de Bicas, por quaisquer questões que versem sobre improbidade
administrativa, tais como:
I- não observância aos princípios, direitos e garantias fundamentais previstos na legislação
vigente;
II- gerenciamento irregular dos recursos financeiros;
III- atos ou omissões praticados no que se referem
à depredação do patrimônio público e do mobiliário confiado à Direção;
IV- não observância das normas legais e regulamentares, quanto à assinatura do ponto diário
do servidor;
V- não cumprimento do Calendário Escolar;
VI- não cumprimento da carga horária diária correspondente ao cargo;
VII- atos ou omissões no que se refere ao cumprimento de normas do Poder Executivo e
Legislativo pertinente;
VIII- prática de discriminação por motivo de raça, condição social, intelectual, credo ou
convicção político – partidário, orientação sexual e de gênero;

12
IX- armazenamento irregular e uso indevido do gêneros alimentícios usados na alimentação
escolar;
X- descumprimento das orientações sobre as normas técnicas estabelecidas pelo Conselho
de Alimentação Escolar e Divisão de Merenda, quanto à qualidade de cocção, armazenamento
e fornecimento de alimentação escolar;
XI- descumprimento das normas e orientações pedagógicas e técnicas acordadas com a
Secretaria Municipal da Educação Cultura e Turismo.

SEÇÃO IV
DO FUNCIONAMENTO
Art. 13º- A diretoria terá seu funcionamento determinado pela legislação em vigor, em
consonância com as necessidades do estabelecimento.

CAPÍTULO II
DA SECRETARIA
SEÇÃO I
DO FUNCIONAMENTO DA SECRETARIA
Art. 14º - À secretaria cabe à responsabilidade pela escrituração escolar, a execução e controle
das normas administrativas, a documentação e arquivos escolares.

Art. 15º – As atividades executadas na secretaria ficarão sob responsabilidade dos auxiliares
administrativos da educação básica, legalmente habilitado com registro ou autorizado,
encarregado entre outros serviços, de:
I- Organizar os serviços de escrituração escolar do corpo discente, docente e pessoal
técnico e administrativo;
II- Executar e controlar as normas administrativas da escola;
Parágrafo único: Nos estabelecimentos de ensino onde houver mais de um auxiliar
administrativo da educação básica, um deverá ser designado pelo diretor, para exercer a função
de secretário/a, devidamente autorizado por órgão competente para assinar todos os
documentos que devam, por lei, conter sua assinatura.
.

13
SEÇÃO II
DO AUXILIAR ADMINISTRATIVO DA EDUCAÇÃO BÁSICA
Art. 16º – O auxiliar administrativo da educação básica é um cargo de provimento efetivo,
sendo sua designação processada nos termos da legislação vigente.

Art. 17º – Compete ao auxiliar administrativo da educação básica:


I- Registrar a vida escolar do aluno, da vida funcional dos servidores da escola e das
questões administrativa relativa dos docentes.
II- Atualizar os arquivos escolares.
III- Atender ao pessoal da escola, da comunidade e ao público externo.
IV- Cumprir prazos estabelecidos para entrega de documentos, bem como a exatidão.
V- Planejar e controlar as atividades da secretaria escolar em consonância com a diretoria
da escola.
VI- Responsabilizar-se na área de sua competência, pelo cumprimento da legislação de
ensino e disposições regimentais.
VII- Redigir atas, ofícios e outros expedientes. Desempenhar outras tarefas compatíveis com
a natureza do cargo, que lhe forem atribuídas pelo diretor.
VIII- Zelar pela guarda e sigilo dos documentos escolares e conservação do material sob sua
guarda.
IX- Zelar pelo cumprimento das normas de saúde e segurança do trabalho.
X- Zelar pela guarda e conservação dos materiais e equipamentos de trabalho.
XI- Usar roupas, calçados e acessórios adequados para maior mobilidade e agilidade no
atendimento.
XII- Incumbir-se de todas as atividades que por sua natureza estão no âmbito de sua
competência.
XIII- Desenvolver outras atividades que lhe foram solicitadas.
XIV- Cumprir e fazer cumprir o regulamento, normas e rotinas em vigor.
XV- Fornecer dados e documentos necessários ao preenchimento de relatórios da Unidade
Escolar;

14
SEÇÃO III
DO SECRETÁRIO ESCOLAR
Art. 18º – Compete ao secretário escolar da educação básica:
I- Atender as solicitações dos órgãos competentes no que se refere ao fornecimento de
dados relativos ao estabelecimento de ensino;
II- Assinar, juntamente com o Diretor, certificados, transferências, certidões e outros;
III- Analisar, efetuar e registrar matrículas autorizadas pelo Diretor;
IV- Analisar transferências recebidas;
V- Relacionar as turmas no início do ano, de acordo com as orientações dos serviços
competentes;
VI- Organizar os diários de classe;
VII- Emitir certificados, atestados, Históricos Escolares, com as especificações cabíveis,
juntamente com o Diretor;
VIII- Manter em dia leis, decretos, portarias, deliberações, resoluções e pareceres bem como
ordem de serviços, circulares e avisos relacionados à escola, servidores e funcionários;
IX- Realizar trabalhos de protocolo para seleção, classificação, registro e arquivamento de
documentos;
X- Responsabilizar-se pelo arquivamento de documentos no arquivo inativo.
XI- Orientar e acompanhar o trabalho dos auxiliares administrativos.

SEÇÃO IV
DA ESCRITURAÇÃO ESCOLAR
Art. 19º – Escrituração Escolar é o registro sistemático dos fatos relativos ao estabelecimento e
a cada aluno, tendo por objetivo “assegurar a verificação da identidade de cada aluno e da
regularidade e autenticidade de sua vida escolar”.

Art. 20º – Todo o sistema de escrituração escolar deverá ter como objetivo obter as informações
no mínimo tempo, com o menor esforço possível. Para tanto, todas as informações serão
lançadas em programa próprio indicado e aprovado pela SEDUCT.

Art. 21º – A fim de garantir os objetivos propostos no Art . 20, o auxiliar administrativo e o
Secretário Escolar da educação básica deve estar atento para os seguintes aspectos:

15
I. a transcrição de todos os dados de forma exata e como constam dos documentos originais, a
fim de permitir a fidedignidade dos documentos escolares;
II. a todo documento expedido deverá corresponder uma cópia ou 2ª via no arquivo do
estabelecimento;
III. no documento expedido a escola fará constar, obrigatoriamente, a identificação do
estabelecimento e endereço completo, o número, se houver, natureza do ato de sua criação,
instalação, autorização de funcionamento ou reconhecimento, conforme o caso, com citação do
órgão e data da respectiva publicação;
IV. os documentos expedidos pelo estabelecimento serão sempre assinados pelo Diretor ou seu
substituto legal e pelo secretário escolar autorizada para Escrituração Escolar, ambos
assumindo, solidariamente, a responsabilidade dos atos assinados. Deverão seus nomes figurar
por extenso, a máquina, carimbo ou em letra de forma abaixo das assinaturas e os números dos
respectivos registros, ou autorizações, se houver;
V .A documentação expedida pelo estabelecimento tanto quanto a apresentada pelo aluno
devem estar registrada com letra legível, sem rasuras e incorreções;
VI. Os espaços não preenchidos deverão ser inutilizados com traço de caneta azul;
VII. Os espaços destinados à observação deverão conter todas as indicações
consideradas necessárias a maior compreensão dos dados contidos no documento, bem como
outros dados significativos não previstos no formulário.

SEÇÃO V
DOS HISTÓRICOS E CERTIFICADOS
Art. 22º - O Histórico Escolar representa o cumprimento pelo aluno do currículo previsto e é
preenchido com os resultados finais obtidos pelo aluno.

Art. 23º - No Histórico Escolar do aluno deverá constar:


I- Identificação do estabelecimento e endereço completo da escola;
II- número e se houver, natureza do ato de sua criação, instalação, autorização de
funcionamento ou reconhecimento, conforme o caso, com citação do órgão e data da respectiva
publicação da Unidade de Ensino.
III- identificação do aluno com nome completo, sua filiação, data de nascimento,
nacionalidade, naturalidade;
IV- currículo dos anos ou períodos concluídos com os seguintes elementos:

16
a) Resultados de avaliação do aproveitamento registrados conforme o critério utilizado no
respectivo ano (conceito ou nota).
b) Carga horária em horas de trabalho escolar efetivo ministrada por matérias ou conteúdo
específico;
c) Faltas por matéria ou conteúdo específico;
d) Declaração explícita de aprovação, recuperação ou reprovação;
e) Identificação em todos os anos das escolas em que as mesmas foram cursadas constando
nome e município.
V- registro das ocorrências peculiares á vida do aluno, tais como, matrícula com dependência,
matrícula com aprovação de resultados parciais, obtidos em exame, validação de estudo,
dispensa de frequência de acordo com a legislação, e outros dados que a escola julgar necessário
informar à escola de destino.
VI- assinatura do Diretor e do secretário devidamente autorizado, acima dos nomes, escritos
por extenso, impressos ou carimbados e os números dos respectivos registros ou autorizações.
VII- Histórico e PDI nos casos dos alunos público da Educação Especial.

SEÇÃO VI
DOS ARQUIVOS ESCOLARES
Art. 24º – Os arquivos administrativos serão divididos em:
I. Arquivo ativo, constituído de: arquivo escolar dos documentos constantes da pasta
individual do aluno; arquivo administrativo – constituído por fichas de cadastro do pessoal em
exercício, correspondência recebida e expedida e todos os livros de registro; arquivo contábil
onde constarão todos os documentos relativos á contabilidade da caixa escolar, bem como
prestação de contas e recursos oriundos de eventos ou venda de lanches na escola.
II. Arquivo inativo, constituído de documento e pastas individuais dos alunos concluintes,
transferidos, desistentes; documentos referentes a ex-professores e ex-funcionários; coleta de
documentos resultantes de atividades ou eventos de anos anteriores.

SEÇÃO VII
DA INCINERAÇÃO
Art. 25º - Os documentos de que trata o inciso II do artigo anterior, poderão ser incinerados,
desde que haja autorização especial dos órgãos competentes, com a digitalização dos
documentos, sendo tudo lavrado devidamente em ata, observando-se a legislação vigente.

17
SEÇÃO VIII
DOS LIVROS
Art. 26º – adotam- se os seguintes livros de escrituração:
I- Livro de registro de matrícula e de resultados finais, destinados ao lançamento, em cada
período letivo, de: nome, ano, grau, curso, filiação, data e local de nascimento de cada aluno
matriculado, bem como o resultado final global obtido, com as observações necessárias;
II- livro de ata de exames e processos especiais de avaliação destinada a lavratura de ata de
adaptação, validação de estudos realizados e outros processos especiais tais como:
classificação, reclassificação e progressão parcial.
III- livro de atas de incineração de documentos em que se lavram as atas com a assinatura
do secretário escolar e do diretor;
IV- livro de expedição em que se anotam as expedições de certificados, cursos, grau de
ensino, nome, filiação, data e local de nascimento do aluno, data e nº de ofício de remessa á
repartição competente, recibo do aluno ou de seu procurador, ao receber o documento
registrado;
V- livro de termos de visita do inspetor escolar em que este registra, com cópia, suas visitas;
VI- livro de atas das reuniões do conselho escolar;
VII- livro de atas de reuniões com professores e servidores;
VIII- livro de registro de ocorrências dos alunos;
IX- livro de registro de ocorrências dos professores e servidores;
X- livro de atas da caixa escolar;

SEÇAO IX
DOS ASSENTAMENTOS INDIVIDUAIS DO ALUNO
Art. 27º - Para cada aluno, há uma pasta individual contendo:
I- xerox de certidão de registro civil ou de carteira de identidade ou de outros documentos
de identificação expedido por órgão competente;
II- transcrições dos dados relativos a nome, filiação, data de nascimento e de naturalidade;
III- transcrição do que for necessário, de documentos competentes para retificação de dados
especiais;
IV- para arquivamento, documento definitivo de transferência recebido pelo
estabelecimento ou comprobatório de conclusão de cursos ou estudos realizados pelo aluno;
V- transcrição de dados necessários ou outros documentos, se for o caso;
VI- requerimento de matrícula;

18
VII- cartão de vacina, quando menor;
VIII- comprovante de endereço;
IX- declaração provisório de transferência;
X- cópia do histórico da escola anterior, quando vier de transferência de outra escola;
XI- histórico Escolar, com transcrição, ano/período letivo, dos resultados finais e frequência
do total das horas letivas; atualizado anualmente.
XII- plano de Desenvolvimento Individual - PDI, relatórios e encaminhamentos, quando
necessário.

SEÇÃO X
DOS ASSENTAMENTOS INDIVIDUAIS DE PROFESSORES E SERVIDORES
Art. 28º - Para cada professor ou servidor há uma pasta individual, contendo a transcrição de
dados pessoais e profissionais concernentes de sua função.

SEÇÃO XI
DOS IMPRESSOS BÁSICOS
Art 29º - Constituem impressos básicos utilizados na Escrituração Escolar:
I- comprovante de endereço;
II- comprovante de escolaridade;
III- cópia de documentos pessoais (RG, CPF ou CNH)
IV- telefones de contatos atualizados;

SEÇÃO XII
DA RESPONSABILIDADE E AUTENTICIDADE
Art. 30º – Ao diretor, ao secretário escolar e ao auxiliar administrativo da educação básica cabe
a responsabilidade por toda a escrituração e expedição de documentos escolares, bem como
lhes dar a autenticidade pela aposição de suas assinaturas. Já a autenticidade dos documentos
garante-se pela aposição das assinaturas do diretor/secretário.

CAPÍTULO III
DOS AGENTES DE SERVIÇOS ESCOLARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA

19
Art. 31º – Os estabelecimentos de ensino terão serviços de conservação e limpeza diariamente
visando à higiene e conservação do patrimônio.

Art. 32º - Os agentes de serviços escolares da educação básica serão admitidos por concurso.

Art. 33º - As atribuições do pessoal responsável pelos serviços escolares serão supervisionadas
pela diretoria, de acordo com as necessidades da escola.

Art. 34º - São competências dos agentes de serviços escolares da educação básica;
I. Conservar a limpeza e higiene do prédio escolar e suas instalações, equipamentos
materiais;
II. Preparar e distribuir a merenda aos alunos, sob orientação do nutricionista;
III. Atender e organizar os alunos em horários de entrada, recreio e saída.
IV. Exercer perfeita vigilância técnica sobre a condimentação e cocção dos alimentos;
V. Manter livres de contaminação ou de deterioração os gêneros alimentícios sob sua
guarda;
VI. Selecionar os gêneros alimentícios quanto à quantidade, qualidade e estado de
conservação;
VII. Zelar para que o material e equipamento de cozinha estejam sempre em perfeitas
condições de utilização, higiene e segurança;
VIII. Operar com fogões, aparelhos de preparação ou manipulação de gêneros alimentícios,
refrigeração e outros;
IX. Servir a merenda nos utensílios próprios, observando as quantidades determinadas para
cada aluno;
X. Distribuir a merenda e colaborar para que os alunos desenvolvam hábitos sadios de
alimentação;
XI. Recolher, lavar e guardar utensílios da merenda, encarregando-se da limpeza geral da
cozinha e refeitório;
XII. Limpar pisos, vidros, lustres, móveis, instalações sanitárias, etc;
XIII. Remover lixos e detritos;
XIV. Lavar e encerar pisos;
XV. Preparar café e servi-lo;
XVI. Executar as tarefas de acordo com a escala de trabalho determinada pelo diretor escolar;
XVII. Zelar pelo cumprimento das normas de saúde e segurança do trabalho;

20
XVIII. Zelar pela guarda e conservação dos materiais e equipamentos de trabalho;
XIX. Usar roupas, calçados e acessórios adequados para maior mobilidade e agilidade no
atendimento;
XX. Incumbir-se de todas as atividades que por sua natureza estão no âmbito de sua
competência;
XXI. Desenvolver outras atividades que lhe forem solicitadas;
XXII. Cumprir e fazer o regulamento, normas e rotinas em vigor;

Art. 35º - As atribuições do pessoal responsável pelos serviços gerais serão delegados pela
direção e vice-direção, em conformidade com as necessidades da escola.

CAPÍTULO IV
DA TESOURARIA
Art. 36º - Compete ao funcionário com função de tesoureiro escolar:
I - Elaborar, analisar e rever balanços, balancetes, livros, fichas, mapas, planos de contas e
outros serviços que garanta transparência da prestação de contas;
II - Realizar e prestar informações sobre a execução para compras, obras e serviços;
III – Fazer ou compor, revisar ou atualizar e autorizar orçamentos para compras, obras e
serviços com recursos do caixa escolar ou recursos oriundos de eventos ou venda de lanches na
escola;
IV - Proceder ao levantamento de dados necessários à licitação, e a previsão de compras;
V – Assinar juntamente com a direção a prestação de contas;
VI - Responsabilizar-se pelo inventário dos bens patrimoniais, manutenção, utilização e
controle;
VII- Prestar conta a cada semestre dos recursos disponibilizados no caixa escolar;
VII - Zelar pela conservação de material sob sua guarda, pela boa ordem e higiene em seu setor
de trabalho;
VIII - Desempenhar outras atividades compatíveis com a natureza do cargo que lhe forem
atribuídas pelo Diretor.

CAPÍTULO V
DOS SERVIÇOS PEDAGÓGICOS

21
SEÇÃO I
DO SERVIÇO DA SUPERVISÃO ESCOLAR

Art. 37º - É papel específico do supervisor escolar articular o trabalho pedagógico da escola,
coordenando e integrando o trabalho dos docentes, dos alunos e de seus familiares em torno de
um eixo comum.
Art. 38º - Compete ao supervisor escolar da educação infantil e ensino fundamental:
I- Coordenar:
a) o planejamento e implementação do Projeto Político Pedagógico - PPP da escola,
tendo em vistas as diretrizes definidas no plano de desenvolvimento da escola:
b) a elaboração do currículo da escola, envolvendo a comunidade escolar.
c) o programa de capacitação do pessoal da escola.
II- Participar:
a) da elaboração do plano de desenvolvimento da educação escolar.
b) da elaboração do calendário escolar e do quadro curricular.
c) com o corpo docente, do processo de avaliação externa e da análise de seus resultados.
d) de reuniões e formações quando convocado pela SEDUCT.
III- Delinear, com os professores, o projeto pedagógico da escola, explicitando seus
componentes de acordo com a realidade da escola.
IV- Assessorar os professores na escolha e utilização dos procedimentos e recursos didáticos
mais adequados ao alcance dos objetivos curriculares.
V- Promover
a) o desenvolvimento curricular redefinindo, conforme as necessidades, os métodos e
materiais de ensino.
b) a integração do aluno no mundo do trabalho, através da informação profissional e da
discussão de questões relativas aos interesses profissionais dos alunos e a configuração do
trabalho na realidade social.

VI- Articular os docentes de cada área para o desenvolvimento do trabalho técnico


pedagógico da escola, definindo suas atividades específicas.
VII- Avaliar o trabalho pedagógico, sistematicamente, com vistas à orientação de sua
dinâmica (avaliação externa).
VIII- Identificar:

22
a) as manifestações culturais características da região e incluí-las no desenvolvimento
do trabalho na escola.
b) junto com os professores as dificuldades de aprendizagem dos alunos.
IX- Analisar:
a) os resultados da avaliação sistêmica feita juntamente com os professores e identificar
as necessidades dos mesmos.
b) os resultados obtidos com as atividades de capacitação docente, na melhoria dos
processos de ensino e de aprendizagem.
c) com a família os resultados do aproveitamento do aluno, orientando-o, se necessário,
para a obtenção de melhores resultados.

X- Realizar:
a) a avaliação dos professores, identificando as necessidades individuais de treinamento
e aperfeiçoamento.
b) a orientação dos alunos, articulando o envolvimento da família no processo
educativo.
c) planejamento coletivo e individual com docentes de sua unidade escolar.
d) reuniões com o corpo docente para reflexão e definição de estratégias sobre a
necessidade dos/as estudantes.
e) a entrega de documentos solicitados pela SEDUCT (mapeamentos, PDI, relatórios,
dentro outros) dentro do prazo estabelecido.
f) outras atividades que, por sua natureza recaiam no âmbito de sua competência.

XI- Efetuar o levantamento da necessidade de treinamento e capacitação dos docentes na


escola.
XII- Manter
a) intercâmbio com instituições educacionais e/ou pessoas visando sua participação nas
atividades de capacitação da escola.
b) bom relacionamento com pais e demais funcionários da instituição.
XIII- Orientar os professores sobre as estratégias mediante as quais as dificuldades
identificadas possam ser trabalhadas, em nível pedagógico.
XIV- Encaminhar ao NEPI os alunos com dificuldades que necessitam de outro olhar frente
ao desenvolvimento do aluno.
XV- Envolver a família no planejamento e desenvolvimento das ações da escola.

23
XVI- Proceder, com auxílio dos professores, ao levantamento das características
socioeconômicas e linguísticas do aluno e sua família.
XVII- Utilizar os resultados dos processos de aprendizagem como diretriz para as diversas
atividades de planejamento do trabalho escolar.
XVIII- Monitorar a aplicação do planejamento em rede pelos/as docentes em sua unidade
escolar tomando as providências que se fizerem necessárias.
XIX- Estimular, disponibilizar e prever no planejamento quinzenal o uso dos recursos
didáticos presentes na unidade escolar (materiais enviados pelo MEC, SEDUCT ou adquiridos
pela unidade escolar).
XX- Sugerir atividades e materiais que contribuam para o processo de ensino-aprendizagem
e atendam à especificidade da sala de aula.
XXI- Monitorar os resultados da aprendizagem dos/as estudantes de sua unidade escolar com
revisão permanente das estratégias pedagógicas utilizadas a fim de analisar se vêm contribuindo
efetivamente para a aprendizagem dos/as estudantes e intervir imediatamente.
XXII- Propor estratégias possíveis de serem realizadas, a partir dos resultados dos diagnósticos
realizados pelos/as docentes de sua unidade escolar e de outras avaliações realizadas pela escola
(Prova Brasil, PROEB, ANA, PROALFA, outras) para promover o avanço das aprendizagens
de todos/as estudantes.
XXIII- Oferecer apoio às instituições escolares, estimulando a vivência da prática democrática
dentro da escola.
XXIV- Exercer outras funções junto à administração escolar.
XXV- Usar roupas, calçados e acessórios adequados para maior mobilidade e agilidade no
atendimento aos alunos.
XXVI- Desenvolver relações de trabalho cordiais e afetivas.
XXVII- Exercer outras atividades que lhe forem delegadas pela Secretaria Municipal de
Educação, Cultura e Turismo.
XXVIII- Cumprir e fazer cumprir o regulamento, normas e rotinas em vigor.

SEÇÃO II
DO CORPO DOCENTE

Art. 39º - Compete ao professor PI:

24
I- Obedecer ao programa oficial de ensino, com regência de turmas, devendo exercer
atividades qualificadas.
II- Ministrar aulas, avaliar, responder pelo aprendizado, integrar escola e comunidade,
reunir administrativa e pedagogicamente, levantar problemas, apontar soluções, ser criativo,
comunicativo, manter elevado o civismo e a moral, enfim contribuir para o aprimoramento do
indivíduo respeitando-o e fazendo-se respeitar.
III- Possibilitar ao educando oportunidades favoráveis ao desenvolvimento de suas
potencialidades, tendo em vista o atendimento às diferenças individuais.
IV- Seguir orientações do supervisor e diretor para o bom andamento da classe.
V- Participar da avaliação do rendimento escolar.
VI- Elaborar e executar projetos em consonância com o projeto político pedagógico da rede
municipal de ensino.
VII- Zelar pela disciplina e respeito dos alunos, tornando o ambiente escolar aprazível.
VIII- Usar roupas, calçados e acessórios adequados para maior mobilidade e agilidade no
atendimento às crianças.
IX- Participar de cursos, atividades e programas de capacitação profissional quando
convocado ou convidado.
X- Desenvolver no educando o espírito de indagação e de crítica em todos os terrenos da
cultura.
XI- Realizar outras tarefas pertinentes à sua área.
XII- Zelar pelo cumprimento das normas de saúde e segurança do trabalho.
XIII- Zelar pela guarda e conservação dos materiais e equipamentos de trabalho.
XIV- Incumbir -se de todas as atividades que por sua natureza estão no âmbito de sua
competência.
XV- Participar da elaboração da Proposta Pedagógica do estabelecimento de ensino.
XVI- Elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a Proposta Pedagógica da Rede
Municipal de Ensino e do estabelecimento de ensino.
XVII- Garantir a aprendizagem do aluno;
XVIII- Realizar monitoramento constante no processo de aprendizagem, identificando os
alunos com dificuldade;
XIX- Estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento.
XX- Ser pontual e assíduo, ministrando os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de
participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao
desenvolvimento profissional tanto no estabelecimento de ensino quanto na SEDUCT

25
XXI- Assinar o ponto diariamente.
XXII- Colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade.
XXIII- Ocupar-se com zelo, durante o horário de trabalho, do desempenho das atribuições de
seu cargo, não tratando em sala de aula de assuntos que não concorram para a formação do
educando.
XXIV- Administrar a conduta dos alunos em sala e fora dela.
XXV- Não utilizar durante as aulas objetos eletrônicos ou similares, que possam
comprometer o aproveitamento e o andamento das atividades desenvolvidas.
XXVI- Acatar decisões do Conselho Escolar.
XXVII- Manter rigorosamente em dia a escrituração do diário de classe os relatórios
descritivos, PDIs e outros documentos que foram necessários que deverão ser feitos com a
máxima clareza;
XXVIII- Entregar, nos prazos marcados pela Direção da escola, a frequência e
o rendimento escolar do aluno.
XXIX- Coordenar a participação dos alunos em programas internos e externos relacionados ao
processo de ensino-aprendizagem, de interesse da escola.
XXX- Tratar com cortesia e respeito os alunos e todo o pessoal a serviço da escola.
XXXI- Cumprir e fazer cumprir as normas previstas na legislação.
XXXII- Realizar planejamento específico ou adaptações, sempre que necessário, no
plano de aula para os/as estudantes com dificuldade de aprendizagem e com deficiência.
XXXIII- Realizar intervenções pedagógicas possíveis com sua turma que possam
contribuir para a melhoria da aprendizagem de seus alunos considerando o diagnóstico da
turma, aplicando a recuperação conforme estabelecido na Portaria 04/2017 da SEDUCT.
XXXIV- Organizar a rotina da sala de aula e o ambiente alfabetizador de forma a favorecer
a efetivação do planejamento e efetivação da aprendizagem.
XXXV- Avisar à direção escolar, com antecedência de até 72 horas, casos de faltas
programadas.
XXXVI- Participar da elaboração do calendário escolar.

Art. 40º - Compete ao professor PII:


I- Exercer a docência na educação básica, responsabilizando -se pela regência de aulas.
II- Participar do processo que envolve o planejamento, elaboração, execução, controle e
avaliação do projeto político pedagógico da escola.
III- Participar da elaboração do calendário escolar.

26
IV- Participar das atividades de articulação e integração da escola com as famílias dos
educandos e com a comunidade escolar.
V- Ministrar os dias letivos estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos
dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional.
VI- Participar da avaliação do rendimento escolar.
VII- Elaborar e executar projetos em consonância com o projeto político pedagógico da rede
municipal de ensino.
VIII- Participar de cursos, atividades e programas de capacitação profissional, quando
convocado ou convidado.
IX- Exercer outras atribuições, previstas no regulamento desta lei e no regimento escolar,
que integram o projeto político pedagógico da escola.
X- Zelar pelo cumprimento das normas de saúde e segurança do trabalho.
XI- Zelar pela guarda e conservação dos materiais e equipamentos de trabalho. Usar roupas,
calçados e acessórios adequados para maior mobilidade e agilidade no atendimento.
XII- Incumbir -se de todas as atividades que por sua natureza estão no âmbito de sua
competência.
XIII- Participar da elaboração da proposta Pedagógica do estabelecimento de ensino;
XIV- Estabelecer estratégias de intervenção para os alunos de menor rendimento;
XV- Cumprir as normas legais vigentes do sistema de ensino;
XVI- Assinar diariamente a folha de ponto;
XVII- Comparecer ao estabelecimento nos horários estabelecidos, sempre que convocados
pela direção da escola, ainda que em horários e datas diferentes do usual;
XVIII- Cumprir as leis em vigor, as normas estabelecidas neste regimento e as decisões do
conselho escolar;
XIX- Acatar as decisões obtidas em conselho de ciclo/ano;
XX- Manter rigorosamente em dia a escrituração do diário de classe, que deverá ser feita com
a máxima clareza, relatório e outros documentos que se fizerem necessários.
XXI- Entregar, nos prazos marcados pela direção do estabelecimento, a frequência e o
rendimento escolar do aluno;
XXII- Propiciar um clima favorável às atividades educativas, respeitando os colegas de
trabalho, pessoal administrativo e a direção da escola;
XXIII- Manter um clima de trabalho baseado na harmonia e cooperação no ambiente escolar
como um todo, independente da função que exerce e do turno que trabalha;

27
XXIV- Sugerir medidas que visem um melhor desempenho nos trabalhos desenvolvidos no
estabelecimento;
XXV- Não fazer proselitismo político, religioso, ou filosófico no ambiente escolar;
XXVI- Zelar pelo bom nome do estabelecimento, dentro e fora dele;
XXVII- Tratar os alunos com urbanidade e respeito, evitando dirigir-lhes palavras
agressivas que lhe firam a integridade moral, constituindo ato de alta gravidade;
XXVIII- Realizar intervenções pedagógicas possíveis com sua turma que possam
contribuir para a melhoria da aprendizagem de seus alunos considerando o diagnóstico da
turma, aplicando a recuperação conforme estabelecido na Portaria 03/2017 da SEDUCT.
XXIX- Avisar à direção escolar, com antecedência de até 72 horas, casos de faltas
programadas.
XXX- Cumprir e fazer cumprir as normas previstas na legislação.

SEÇÃO III
DO FUNCIONÁRIO PARA O ENSINO DO USO DA BIBLIOTECA

Art. 41º – Compete ao funcionário para o ensino de uso da biblioteca:


I. Organizar a biblioteca de forma a facilitar o uso do livro, do vídeo, jogos e de outros
materiais e/ou equipamentos nela existentes, assegurando ao usuário um ambiente propício à
reflexão e estimulador da criatividade e da imaginação;
II. Zelar pela conservação do acervo da Biblioteca, orientando o usuário, docente e
discente, com vistas à adequada utilização desse acervo e devolução do material utilizado;
III. Promover atividades individuais e/ ou coletivas, especialmente as que estimulem os
alunos a leitura;
IV. Divulgar, no âmbito da Escola, os programas de vídeo disponíveis, fazendo com que a
sua utilização seja instrumento de lazer cultura, informação e socialização;
V. Colaborar com o desenvolvimento das atividades curriculares da Escola, facilitando a
interdisciplinaridade e criando condições para que os alunos compreendam melhor a realidade
em que vivem;
VI. Desenvolver projetos que sensibilizem professores e alunos para o hábito de leitura e
utilização adequada do espaço da biblioteca;
VII. Participar efetivamente da vida cultural e social da comunidade escolar, incentivando
por meio de promoções o gosto da leitura;

28
VIII. Proceder ao empréstimo e recolhimento dos livros didáticos e literários;

SEÇÃO IV
DA BIBLIOTECA

Art. 42º – A biblioteca terá finalidade de fornecer os elementos necessários à realização e


enriquecimento dos trabalhos pedagógicos, consultas e pesquisas.

Art. 43º – A organização e funcionamento da biblioteca estarão sujeitos às normas baixadas


pela diretoria da escola, atendendo as necessidades didático-pedagógicas do estabelecimento
de ensino.

Art. 44º – A biblioteca funcionará em horários paralelos aos do funcionamento dos turnos.

Art. 45º – Todo o acervo da biblioteca será catalogado e registrado em livro próprio.

Art. 46º – O empréstimo de obras da biblioteca será efetivado sob as seguintes condições:
I. O aluno ou servidor da escola terá direito à pesquisa na biblioteca e poderá retirar obras
da mesma, se necessário for;
II. O prazo máximo para empréstimo de obra será estabelecido no regimento interno de
cada instituição, renováveis por igual período e sob controle do responsável pela biblioteca:
a) A data da devolução de obra, coincidindo com sábado, domingo ou feriado será feita no
1º dia útil subsequente de funcionamento da escola;
b) Aquele que não devolver em tempo hábil a obra tomada por empréstimo, será aplicada
a penalidade conforme estabelecido no regimento interno de instituição.

SEÇÃO V
DO ESTÁGIO OBRIGATÓRIO E NÃO OBRIGATÓRIO
Art. 47º - A SEDUCT deverá autorizar o estágio obrigatório, para estudantes de cursos de
Licenciatura Plena, Pedagogia e Psicologia observando a lei 11.788/2008.

Art. 48º – O estágio obrigatório e não obrigatório será desenvolvido com instituições de ensino
superior conveniadas com a Prefeitura Municipal de São Joaquim de Bicas, observadas as
seguintes condições:

29
I. A realização do estágio obrigatório e não obrigatório não cria vínculo empregatício ou
qualquer natureza entre o estagiário e a Prefeitura de São Joaquim de Bicas;
II. O número de estagiários na escola não poderá exceder a 10% (dez por cento) do número
total de seus professores e equipe pedagógica;
III. O estágio obrigatório será supervisionado pela Instituição de Ensino Superior;
IV. Qualquer atividade de pesquisa ou prática extencionista, estando ou não ligado ao
estágio deverá ter anuência da SEDUCT.

Art. 49º – Compete aos estabelecimentos de ensino.


I. Acolher o estagiário e orientar quanto ao funcionamento e organização do
estabelecimento de ensino;
II. Indicar um profissional da equipe pedagógica para supervisionar e avaliar o estagiário,
validando os documentos pertinentes;
III. Manter em arquivo próprio os documentos que comprovem autorização da SEDUCT, o
início do estágio, bem como sua frequência e suas avaliações.

Art. 50º – Os estabelecimentos de ensino não poderão assinar o termo de compromisso de


estágio bem como autorizar o início das atividades sem a prévia autorização da SEDUCT.

SEÇÃO VI
DO MATERIAL DIDÁTICO

Art. 51º – A seleção dos livros didáticos deverá ser feita por professores e Supervisores
Escolares, de acordo com os dispositivos legais e considerando:
I. As finalidades da Educação Básica e EJA.
II. O processo didático adotado.
III. A busca de alternativas pedagógicas que complementem a utilização do livro didático.
IV. A utilização preferencial de material permanente.

Art. 52º – Os professores e supervisores escolares de cada estabelecimento de ensino decidirão


anualmente sobre a organização da lista de material didático para o aluno, com anuência do
conselho escolar, embora o conselho aprove a lista não pode ser apresentado como imposição,
e sim como sugestão de material.

30
Art. 53º – A direção do estabelecimento de ensino deverá facilitar o acesso do aluno ao material
didático através do funcionamento da Biblioteca Escolar.

SEÇÃO VII
DO REPRESENTANTE DE TURMA

Art. 54º – A coordenação dos representantes de turmas é de responsabilidade dos Supervisores


Escolares e as suas diretrizes serão estabelecidas no regimento interno de cada estabelecimento
de ensino.

SEÇÃO VIII
DA CAPACITAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS

Art. 55º – A Secretaria de Educação, Cultura e Turismo proporcionará oportunidades de


participação em cursos de capacitação para os profissionais da educação.
Parágrafo Único. A SEDUCT Promoverá oportunamente grupos de estudos e planejamentos de
acordo com o Calendário Escolar e Proposta Pedagógica.

CAPÍTULO VI
DAS UNIDADES DE ENSINO
SEÇÃO I
DA CAIXA ESCOLAR

Art. 56º – Por Caixa Escolar entende-se a instituição jurídica financeiro de direito privado, sem
fins lucrativos, de caráter educacional e cultural com duração indeterminada, que tem por
finalidade contribuir para o funcionamento eficiente das atividades administrativas e
pedagógicas das Unidades de ensino, na área financeira.

Art. 57º – A Unidade de ensino manterá uma Caixa Escolar regida por Estatuto e Regimento,
cujo funcionamento se dará em conformidade com a legislação vigente e as normas da Caixa
Escolar (Resolução SEE Nº 3670 de 28 de dezembro de 2017).

31
Art. 58º – A Caixa Escolar buscará alternativas que viabilizem a aquisição e distribuição de
material didático, de forma a assegurar aos alunos as condições necessárias ao desenvolvimento
do processo ensino aprendizagem.

SEÇÃO II
DO GRÊMIO ESTUDANTIL

Art. 59º – O grêmio é uma organização sem fins lucrativos que representa o interesse dos
estudantes e que tem fins cívicos, culturais, educacionais, desportivos e sociais.

Art. 60º – O grêmio tem como objetivo:


I. Congregar e representar os estudantes da escola;
II. Defender seus direitos e interesse;
III. Cooperar para a melhoria da escola e a qualidade do ensino;
IV. Incentivar e promover atividades educacionais, culturais, cívicas, desportivas e sociais.
V. Realizar intercâmbio e colaboração de caráter cultural e educacional com outras
instituições de caráter educacional.

Art. 61º – A organização, o funcionamento e as atividades dos Grêmios serão estabelecidos em


estatutos próprios, aprovados em Assembleia Geral do corpo discente de cada estabelecimento
de ensino, convocada para este fim.

SEÇÃO III
DA ASSOCIAÇÃO DE PAIS

Art. 62º – Poderá ser organizada associação de pais e mestres com objetivo de promover a
participação da família na tarefa da educação e da assistência educacional aos filhos.
Parágrafo único: a associação de pais reger-se-á por estatuto próprio.

CAPÍTULO VII
DOS ÓRGÃOS DO CONSELHO ESCOLAR

SEÇÃO I

32
DO CONSELHO DE CLASSE

Art. 63º – O Conselho de Classe é um Órgão Colegiado que tem por objetivo a avaliação
coletiva no processo ensino-aprendizagem. Compete-lhe servir de fórum de discussão para:
I. Avaliar a prática pedagógica como um todo, em cada disciplina ou área de conteúdo e
então definir os objetivos a serem alcançados.
II. Analisar, debater e sugerir medidas alternativas para o desenvolvimento da
aprendizagem de cada aluno, de cada turma e do processo escolar em geral.
III. Identificar alunos com dificuldade de aprendizagem e propor alternativas, visando a
melhoria do desenvolvimento desses alunos.
IV. Discutir objetivos, critérios, formas de avaliação e sugerir outros, se necessário.
V. Estruturar e avaliar projetos coletivos de ensino e atividades;
VI. Conhecer e analisar situações emergentes da relação professor/aluno, propondo
alternativas para soluções.
VII. Definir critérios de apreciação do desempenho do aluno para o acompanhamento no
decorrer do ano para informações aos pais e/ou responsáveis;
VIII. Analisar os problemas/dificuldades que surgirem nos aspectos pedagógico,
administrativo e social que tenham interferência na ação educacional.

Art. 64º – O Conselho de Classe será constituído por todos os professores das turmas, pessoal
técnico, supervisor escolar, e pelo diretor ou outro profissional por ele indicado.

Art. 65º – Sempre que for necessário, o Conselho de Classe poderá convidar alunos e pais para
participar de suas reuniões.

Art. 66º - A escola promoverá um mínimo de 03 (três) reuniões do Conselho de Classe ao longo
do ano letivo, conforme registro no Calendário Escolar ou em caráter extraordinário, quando se
fizer necessário.
§ 1º - As reuniões realizadas deverão ter objetivo de discussão para definir, após análise do
processo ensino aprendizagem, a reformulação de currículos, pesquisas de metodologia,
elaboração de projetos, classificação ou reclassificação de alunos, esclarecimentos e definições
de alunos em situações limítrofes, encaminhamento de alunos ao atendimento especializado,
atenção às transferências e remanejamentos.

33
§ 2º - Caberá à Direção da escola assegurar ao Conselho de Classe as condições mínimas para
seu funcionamento.
§ 3º - A organização dos horários de realização das reuniões deve ser feita de modo a permitir
que todos os seus membros efetivos participem em especial os professores, considerando-se
que não existe professor dispensável no processo de avaliação coletiva do aluno e do trabalho
pedagógico da escola.

TÍTULO IV
DA ORGANIZAÇÃO ESCOLAR

CAPÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA

SEÇÃO I
DA ORGANIZAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL

Art. 67º – O Ensino Fundamental, etapa de escolarização obrigatória, deve comprometer-se


com uma educação com qualidade social e garantir ao educando:
I. O desenvolvimento da capacidade de aprender, com pleno domínio da leitura, da escrita
e do cálculo;
II. A compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das
artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade.
III. A aquisição de conhecimentos e habilidades, e a formação de atitudes e valores, como
instrumento para uma visão crítica do mundo;
IV. O fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de
tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
Parágrafo único. O ensino Fundamental deve promover um trabalho educativo de inclusão, que
reconheça e valorize as experiências e habilidades individuais do aluno, atendendo às suas
diferenças e necessidades específicas, possibilitando, assim, a construção de uma cultura
escolar acolhedora, respeitosa e garantidora do direito a uma educação que seja relevante,
pertinente e equitativa.

Art. 68º – O Ensino Fundamental, com duração de nove anos, estrutura-se em 4 (quatro) ciclos
de escolaridade, considerados como blocos pedagógicos sequenciais:

34
I. Ciclo da Alfabetização 2 (dois) anos de escolaridade, 1º, 2°;
II. Ciclo Complementar, com a duração de 3 (três) anos de escolaridade, 3º, 4º e 5º ano;
III. Ciclo Intermediário, com duração de 2 (dois) anos de escolaridade, 6º e 7º ano;
IV. Ciclo da Consolidação, com duração de 2 (dois) anos de escolaridade, 8º e 9º ano.
Art. 69 Na elaboração dos currículos e das propostas pedagógicas devem ser consideradas
medidas para assegurar aos alunos um percurso contínuo de aprendizagens entre as modalidades
de ensino de modo a promover uma maior integração entre elas. Afinal, essa transição se
caracteriza por mudanças pedagógicas na estrutura educacional, decorrentes principalmente da
diferenciação dos componentes curriculares.

SEÇÃO II
DO ENSINO FUNDAMENTAL I - DOS CICLOS DA ALFABETIZAÇÃO E
COMPLEMENTAR – ANOS INICIAIS - 1º AO 5º ANO
Art. 70º - Considerando que o processo de alfabetização e o zelo com o letramento são a base
de sustentação para o prosseguimento de estudos, com sucesso, as Escolas devem organizar
suas atividades de modo a assegurar aos alunos um percurso contínuo de aprendizagens e a
articulação do Ciclo da Alfabetização com o Ciclo Complementar.
Art. 71º – O Ciclo da Alfabetização terão ingresso os alunos, com seis anos de idade, conforme
a legislação vigente.
Art. 72º – Os Ciclos da Alfabetização e Complementar devem garantir o princípio da
continuidade da aprendizagem dos alunos, sem interrupção, com foco na alfabetização e
letramento, voltados para ampliar as oportunidades de sistematização e aprofundamento das
aprendizagens básicas, para todos os alunos, imprescindíveis ao prosseguimento dos estudos.

SEÇÃO III
DO ENSINO FUNDAMENTAL II - DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO ENSINO
FUNDAMENTAL
Art. 73º - O currículo da Educação Básica configura-se como o conjunto de valores e práticas
que proporcionam a produção e a socialização de significados no espaço social, contribuindo,
intensamente, para a construção de identidades socioculturais do educando.
§ 1º Na implementação do currículo, deve-se considerar a Base Nacional Comum Curricular –
BNCC.
Art. 74 - A BNCC é um documento de caráter normativo é um documento de caráter normativo
que define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos

35
devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica, de modo a que
tenham assegurados seus direitos de aprendizagem e desenvolvimento, em conformidade com
o que preceitua o Plano Nacional de Educação (PNE).
Art. 75 - A BNCC está estruturada de modo a explicitar as aprendizagens essenciais ao longo
da Educação Básica para assegurar aos estudantes o desenvolvimento de dez competências
gerais, que consubstanciam, no âmbito pedagógico, os direitos de aprendizagem e
desenvolvimento.
Art. 76 - São competências gerais da Educação básica:
1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico,
social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e
colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências,
incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para
investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar
soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.
3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais,
e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.
4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita),
corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística,
matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias
e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento
mútuo.
5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de
forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as
escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir
conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e
coletiva.
6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos
e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho
e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com
liberdade,autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular,
negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e
promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável

36
em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de
si mesmo, dos outros e do planeta.
8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se a
diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e
capacidade para lidar com elas.
9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação,fazendo-se
respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e
valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades,
culturas e potencialidades,sem preconceitos de qualquer natureza.
10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade,
resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos,
democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.

Art. 77º - Os estabelecimentos de ensino devem elaborar seu currículo e proposta pedagógica
de forma que suas atividades pedagógicas sejam organizadas de forma gradativa e crescente em
complexidade, considerando as competências e habilidades do Referencial Curricular da Rede
Municipal de São Joaquim de Bicas, a BNCC e a Resolução 2197/SEE, de modo assegurar que,
ao final de cada ano, todos os alunos tenham garantidos, pelo menos, os seguintes direitos de
aprendizagem:
I - 1º Ano:
a) Desenvolver atitudes e disposições favoráveis à leitura;
b) Conhecer os usos e funções sociais da escrita;
c) Compreender o princípio alfabético do sistema da escrita;
d) Ler e escrever palavras e sentenças.

II - 2º Ano:
a) Ler e compreender pequenos textos;
b) Produzir pequenos textos escritos;
c) Fazer uso da leitura e da escrita nas práticas sociais.

Art. 78 - Nos dois primeiros anos a alfabetização deve ser o foco da ação pedagógica para que
os estudantes se apropriem do sistema de escrita alfabética de modo articulado ao
desenvolvimento de outras habilidades de leitura e de escrita e ao seu desenvolvimento em
práticas diversificadas de letramentos.

37
Art. 79. Podemos definir as capacidades/habilidades envolvidas na alfabetização/ como
sendo capacidades de (de)codificação, que envolvem:
I. Compreender diferenças entre escrita e outras formas gráficas (outros sistemas de
representação);
II. Dominar as convenções gráficas (letras maiúsculas e minúsculas, cursiva e script);
III. Conhecer o alfabeto;
IV. Compreender a natureza alfabética do nosso sistema de escrita;
V. Dominar as relações entre grafemas e fonemas;
VI. Saber decodificar palavras e textos escritos;
VII. Saber ler, reconhecendo globalmente as palavras;
VIII. Ampliar a sacada do olhar para porções maiores de texto que meras palavras,
desenvolvendo assim fluência e rapidez de leitura (fatiamento).
Art. 80º - Ao final do Ciclo da Alfabetização, na área da Matemática, todos os alunos devem
compreender e utilizar o sistema de numeração, dominar os fatos fundamentais da adição e
subtração, realizar cálculos mentais com números pequenos, dominar conceitos básicos
relativos a grandezas e medidas, espaço e forma, tratamento da informação e resolver operações
matemáticas com autonomia.
Art. 81º - O Ciclo Complementar, com o objetivo de consolidar a alfabetização e ampliar o
letramento, terá suas atividades pedagógicas organizadas de modo a assegurar que todos os
alunos, ao final de cada ano, tenham garantidos, pelo menos, os seguintes direitos de
aprendizagem:
I - 3º Ano:
a) ler e compreender textos mais extensos;
b) localizar informações no texto;
c) ler oralmente com fluência e expressividade;
d) produzir frases e pequenos textos com correção ortográfica.

II - 4º ano:
a) produzir textos adequados a diferentes objetivos, destinatários e contextos;
b) utilizar princípios e regras ortográficas e conhecer as exceções;
c) utilizar as diferentes fontes de leitura para obter informações adequadas a diferentes objetivos
e interesses;
d) selecionar textos literários segundo seus interesses.

38
III - 5º Ano:
a) produzir, com autonomia, textos com coerência de ideias, correção ortográfica e gramatical;
b) ler, compreendendo o conteúdo dos textos, sejam informativos, literários, de comunicação
ou outros.
§ 1º - Ao final do Ciclo Complementar, todos os alunos deverão ser capazes de ler,
compreender, retirar informações contidas no texto e redigir com coerência, coesão, correção
ortográfica e gramatical.
§ 2º - Ao final do Ciclo Complementar, na área da Matemática, todos os alunos devem dominar
e compreender o uso do sistema de numeração, os fatos fundamentais da adição, subtração,
multiplicação e divisão, realizar cálculos mentais, resolver operações matemáticas mais
complexas, ter conhecimentos básicos relativos a grandezas e medidas, espaço e forma e ao
tratamento de dados em gráficos e tabelas.
Art. 82º - A programação curricular dos Ciclos da Alfabetização e Complementar, tanto no
campo da linguagem quanto no da Matemática, deve ser estruturada de forma a,
gradativamente, ampliar capacidades e conhecimentos, dos mais simples aos mais complexos,
contemplando, de maneira articulada e simultânea, a alfabetização e o letramento.
Art. 83º - Na organização curricular dos ciclos dos anos iniciais do Ensino Fundamental, os
Componentes Curriculares devem ser abordados a partir da prática vivencial dos alunos,
possibilitando o aprendizado significativo e contextualizado:
I- Os eixos temáticos dos Componentes Curriculares Ciências, História e Geografia devem
ser abordados de forma articulada com o processo de alfabetização e letramento e de iniciação
à Matemática, crescendo em complexidade ao longo dos Ciclos.
II- A questão ambiental contemporânea deve ser abordada partindo da realidade local,
mobilizando as emoções e a energia das crianças para a preservação do planeta e do ambiente
onde vivem.
III- O Componente Curricular Arte deve oportunizar aos alunos momentos de recreação e
ludicidade, por meio de atividades artístico-culturais.
IV- O Ensino Religioso deve reforçar os laços de solidariedade na convivência social e de
promoção da paz.
Art. 84º - A Escola deve, ao longo de cada ano dos Ciclos da Alfabetização e Complementar,
acompanhar, sistematicamente, a aprendizagem dos alunos, utilizando estratégias e recursos
diversos para sanar as dificuldades evidenciadas no momento em que ocorrerem e garantir a
progressão continuada dos alunos.

39
SEÇÃO IV
DOS CICLOS INTERMEDIÁRIOS E DA CONSOLIDAÇÃO

Art. 85º - A passagem dos alunos dos ciclos dos anos iniciais para os ciclos dos anos finais do
Ensino Fundamental deverá receber atenção especial da Escola, a fim de se garantir a
articulação sequencial necessária, especialmente entre o Ciclo Complementar e o Ciclo
Intermediário, em face das demandas diversificadas exigidas dos alunos, pelos diferentes
professores, em contraponto à unidocência dos anos iniciais.
Parágrafo único. A Escola deverá, ainda, articular com a Rede Municipal de Ensino, para evitar
obstáculos de acesso aos ciclos dos anos finais do Ensino Fundamental, dos alunos que se
transfiram de uma rede para outra, para completar esta etapa da Educação Básica.
Art.86 - Os Ciclos Intermediários e da Consolidação devem ampliar e intensificar,
gradativamente, o processo educativo no Ensino Fundamental, bem como considerar o
princípio da continuidade da aprendizagem, garantindo a consolidação da formação do aluno
nas competências e habilidades indispensáveis ao prosseguimento de estudos no Ensino Médio.
Art. 87º – Os Ciclos Intermediários e da Consolidação do Ensino Fundamental, com o objetivo
de consolidar e aprofundar os conhecimentos, competências e habilidades adquiridas nos Ciclos
da Alfabetização e Complementar, terão suas atividades pedagógicas organizadas de forma
gradativa e crescente em complexidade, considerando as competências e habilidades do
Referencial Curricular da Rede Municipal de São Joaquim de Bicas, implementado no ano
letivo de 2016, de modo assegurar que, ao final desta etapa, todos os alunos tenham garantidos,
pelo menos, os seguintes direitos de aprendizagem:
I – Linguagens:
a) Língua Portuguesa:
- ler, de maneira autônoma, textos de diferentes gêneros, construindo a compreensão global do
texto, identificando informações explícitas e implícitas, produzindo inferências, reconhecendo
as intenções do enunciador e sendo capazes de aderir ou recusar as ideias do autor;
- identificar e utilizar os diversos gêneros e tipos textuais que circulam na sociedade para a
resolução de problemas cotidianos que requerem o uso da língua;
- produzir textos orais e escritos, com coerência, coesão e correção ortográfica e gramatical,
utilizando os recursos sociolinguísticos adequados ao tema proposto, ao gênero, ao destinatário
e ao contexto da produção.
- analisar e reelaborar seu próprio texto segundo critérios adequados aos objetivos, ao
destinatário e ao contexto de circulação previsto;

40
- Desenvolver atitudes e procedimentos de leitor e escritor para a construção autônoma de
conhecimentos necessários a uma sociedade baseada em informação e em constante mudança.
b) Língua Estrangeira moderna:
- Compreender textos de diferentes gêneros em Língua Estrangeira moderna, bem como suas
condições de produção e de recepção;
- Produzir textos escritos em Língua Estrangeira moderna, coesos e coerentes e com correção
lexical e gramatical, considerando as condições de produção e circulação;
- Utilizar a linguagem oral da Língua Estrangeira moderna como instrumento de interação
sócio-comunicativa.
c) Arte:
- Saber se expressar artisticamente, articulando a percepção, imaginação, emoção, sensibilidade
e reflexão em suas produções artísticas visuais, corporais, cênicas e musicais, compreendendo
a arte em todas as suas linguagens e manifestações;
- Apreciar e analisar criticamente produções artísticas (artes visuais, dança, teatro e música),
estabelecendo relações entre análise formal, contextualização, pensamento artístico e
identidade cultural;
- Refletir acerca da manifestação artística, sobre si próprio e sobre a experiência estética;
d) Educação Física:
- Reconhecer o potencial do esporte, dos jogos, das brincadeiras, da dança e da ginástica para
o desenvolvimento de atitudes e de valores democráticos de solidariedade, respeito, autonomia,
confiança, liderança;
- Conhecer as modalidades esportivas, sua história, suas regras, movimentos técnicos e táticos,
bem como as diferenças na forma de apresentação dos esportes;
- Conhecer e identificar os elementos constitutivos da dança, utilizando as múltiplas linguagens
corporais, possibilitando a superação dos preconceitos, bem como conhecer e identificar
diversos jogos e brincadeiras da nossa e de outras culturas;
- Compreender os riscos e benefícios das atividades e práticas esportivas na promoção da saúde
e qualidade de vida;
II- Matemática:
- Comparar, ordenar e operar com números naturais, inteiros, racionais, interpretando e
resolvendo situações-problema;
- Identificar e resolver situações-problemas que envolvam proporcionalidade direta e inversa;
porcentagem e juros; equações de primeiro e segundo graus;

41
- sistemas de equações de primeiro grau; conversão de medidas, cálculo de perímetro, de área,
de volume e de capacidade; probabilidade, utilização de linguagem algébrica;
- reconhecer as principais relações geométricas entre as figuras planas;
- interpretar e utilizar informações apresentadas em tabelas e gráficos;
III- Ciências da natureza:
- compreender a inter-relação dos seres vivos entre si e com o meio ambiente;
- Identificar os conhecimentos físicos, químicos e biológicos presentes no cotidiano;
- Compreender o processo de reprodução na evolução e diversidade das espécies, a sexualidade
humana, métodos contraceptivos e doenças sexualmente transmissíveis;
- Compreender o efeito das drogas e suas consequências no convívio social.
IV- Ciências Humanas:
a) História:
- Compreender as relações da natureza com o processo sociocultural, político e econômico, no
passado e no presente;
-Reconhecer e compreender as diferentes relações de trabalho na realidade atual e em outros
momentos históricos;
-Compreender o processo de formação dos povos, suas lutas sociais e conquistas, guerras e
revoluções, assim como cidadania e cultura no mundo contemporâneo;
-Realizar, autonomamente, trabalhos individuais e coletivos usando fontes históricas;
b) Geografia:
-Compreender as relações de apropriação do território, associadas ao exercício da cidadania, à
importância da natureza para o homem, bem como às questões socioambientais;
-Compreender as formações sócias espaciais do campo e da cidade, sua relação com a
modernização capitalista, bem como o papel do Estado e das classes sociais, a cultura e o
consumo na interação entre o campo e a cidade;
-Compreender o processo de globalização, os problemas socioambientais e novos modos de
vida, dentro de uma perspectiva de desenvolvimento humano, social e econômico sustentável;
V- Ensino Religioso:
- Compreender a religiosidade como fenômeno próprio da vida e da história humana,
desenvolvendo um espírito de fraternidade e tolerância em relação às diferentes religiões;
- Refletir sobre os princípios éticos e morais, fundamentais para as relações humanas,
orientados pelas religiões, e agir segundo seus princípios;

42
Art. 88º - Nos ciclos finais do Ensino fundamental, os alunos deverão, ainda, ser capazes de ler
e compreender textos de diferentes gêneros, inclusive os específicos de cada componente
curricular, e produzir, com coerência e coesão, textos da mesma natureza, utilizando-se dos
recursos gramaticais e linguísticos adequados;
Art. 89º – As unidades de ensino adotarão a Progressão Continuada nos 05 (cinco) aos iniciais
do ensino fundamental e nos04 (quatro) anos finais do ensino fundamentalnos termos da
legislação vigente.
Art. 90º - Na organização do Ensino Fundamental, os Estabelecimentos de Ensino adotará o
regime anual, com duração mínima de 200 (duzentos) dias de 04 (quatro) horas de trabalho
escolar efetivo, com carga definida no plano curricular.

SEÇÃO V
DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS – EJA

Art. 91º – O Ensino na modalidade Educação de Jovens e Adultos será destinado àqueles que
não tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e médio na idade própria.
Art. 92º – O Ensino Fundamental na modalidade Educação de Jovens e Adultos terá a duração
de 02 (dois) anos letivos, organizados em 04 (quatro) períodos semestrais.
Art. 93º – O Planejamento Curricular seguirá as bases do Referencial Curricular da Rede
Municipal salvo as suas adequações para cada ano semestre/letivo.
Art. 94º - Conforme o disposto nos incisos 1 e 4 do art.4º da lei nº 9394/96 e a regra de
prioridade para o atendimento da escolarização obrigatória, será considerada a idade mínima
para matrícula na EJA e para conclusão do ensino fundamental, 15 (quinze) anos completos no
ato da matrícula.
Art. 95º – O ensino fundamental, modalidade EJA, será oferecido na Escola Municipal José
Antônio Júnior.
Art. 96º – A carga horária na Escola Semestral será distribuída de acordo com a legislação
vigente.
Art. 97º – Aos alunos matriculados na EJA semestral, para fins de promoção, é necessária a
frequência mínima de 75% (setenta e cinco) da carga horária total oferecida no semestre.
Art. 98º – O mínimo exigido para promoção em cada disciplina será de 60% (sessenta) do total
de cada avaliação, 50% (cinquenta) na EJA I (anos iniciais) e Na EJA II (anos finais).
Art. 99º – O quadro da EJA será organizado anualmente e/ou semestralmente, considerando o
número de turma.

43
Art. 100º – A composição do coletivo deverá contemplar no mínimo um professor para cada
área de conhecimento, conforme plano curricular.
Art. 101º – Em situação de um número significativo de evasão dos alunos matriculados, a
Secretaria Municipal de Educação e Cultura, através da equipe responsável pela EJA poderá
reorganizar o atendimento, considerando a demanda e o interesse de público.
Parágrafo único: As atividades escolares terão seu início e término de acordo com a organização
da Escola em consonância com os horários das rotas do transporte escolar.

CAPÍTULO II
DOS CURRÍCULOS E PROGRAMAS
Art. 102º – Os currículos da Educação Infantil e Ensino Fundamental terão uma base nacional
comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma
parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da
economia e da clientela, de acordo com a LDB 9394/96.
Art. 103º – Os currículos da Educação Infantil, Ensino Fundamental, e da EJA, serão
organizados de acordo com as normas baixadas pelos órgãos componentes, tendo a estrutura
indicada nos planos curriculares específicos em consonância com as conveniências didático-
pedagógicas e as determinações legais.
Art. 104º – O Plano Curricular deverá refletir a concepção do educando e da sociedade de forma
a organizar o trabalho na Escola, a postura dos educadores e a metodologia do trabalho. Deverá
expressar a construção social do conhecimento e propor uma sistematização do meio para esta
construção se efetive.
Art. 105º – Os componentes curriculares da modalidade Educação de Jovens e Adultos – EJA
– serão ordenados quanto à sequência e ao tempo necessário para o seu desenvolvimento com
objetivos, amplitude e profundidade de tratamento adequado às possibilidades e necessidades
dos alunos.
Art. 106º – Os estabelecimentos de ensinos observarão o conjunto de Conteúdos do Referencial
Curricular a serem ensinados, obrigatoriamente.
Art. 107º – O aluno dos anos finais do ensino fundamental que em processo de avaliação da
aprendizagem desenvolvido ao longo do ano letivo não demonstrar domínio dos conteúdos de
cada componente curricular do Referencial Curricular correspondente ao ano em que se
encontra matriculado, não poderá ser promovido ao ano seguinte, respeitadas suas
especificidades.

44
Art. 108º – O ensino religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da formação básica
do cidadão e constitui disciplina do ensino fundamental, assegurado o respeito à diversidade
cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo (Lei nº 9.475, de
22.07.97).
Art. 109º - Serão trabalhados de forma interdisciplinar:
I- A Educação para o consumo (Lei 12.909, de 24.06.98), a orientação sexual (Lei nº
12.491, de 16.04.97), a educação ambiental (Lei nº 15.441, de 11.01.05) e os aspectos da vida
cidadã (saúde, sexualidade, vida familiar e social, meio ambiente, trabalho, ciência e tecnologia,
cultura e linguagens) serão ministrados em articulação com as áreas do conhecimento
II- (Resolução CNE/CEB Nº 07/2010).
III- O estudo sobre os direitos humanos (Lei nº 12.767, de 21.01.98), cidadania (Lei nº
15.476, de 12.04.05) e Símbolos Nacionais (Lei 12.472 de 01/09/2011) serão trabalhados nas
diversas áreas do conhecimento.
IV- Os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira serão ministrados no
âmbito de todo currículo escolar em especial nas áreas afins do currículo escolar (Lei nº 10.639,
de 19.01.03).
V- Os estudos sobre o uso de drogas e dependências químico (lei nº 13.411, de 21/12/1999)
e higiene bucal ( Lei nº 13.802, de 27.12.00) serão ministrados na área de ciências.
VI- Os direitos das crianças e adolescentes serão trabalhados de forma interdisciplinar tendo
como diretriz a Lei nº 8.069, de 13.07.90 (Lei 11.525, de 25.09.2007).
VII- A música é conteúdo obrigatório, mas não exclusivo, do componente curricular arte (Lei
nº 11.769, de 18.08.2008).
VIII- Educação para o trânsito – Será desenvolvida de acordo com artigo 76 do Código de
Trânsito Brasileiro (Lei nº 9.503/97)
IX- Educação alimentar e nutricional na escola – Será ministrada de forma integrada aos
temas transversais relacionados à saúde e à educação ambiental (Lei Federal nº 11.947 de
16.06.2009 e Leis Estaduais nº 15.072 de 05.04.04 e nº 18.372 de 04.09.09).
X- Os conteúdos das diversas áreas de conhecimento serão trabalhados de forma
interdisciplinar e contextualizada ( resolução CNE/CEB 02/2012).
XI- Os estudos sobre o processo de envelhecimento, respeito e valorização do idoso (Lei nº
10.741/2003) serão trabalhados nas diversas áreas do conhecimento.

SEÇÃO I
DO ANO LETIVO

45
Art. 110º – O ano letivo terá a duração de, no mínimo, 800 (oitocentos) horas e 200 (duzentos)
dias letivos.
Art. 111º – O calendário Escolar tem por finalidade e previsão dos dias e períodos destinados à
realização das atividades curriculares nos estabelecimentos.
§ 1º - O calendário Escolar respeitadas as normas legais, será elaborado pelos profissionais da
escola e aprovado pelo Colegiado e revisado pelo Inspetor Escolar, antes do início do ano letivo.
§ 2º - A direção do estabelecimento de ensino é a guardiã do cumprimento do calendário escolar,
sendo que qualquer alteração deverá ser comunicada antecipada e imediatamente a Secretaria
Municipal de Educação e Cultura, para conhecimento e aprovação e somente poderá ocorrer
em decorrência em situação emergencial, ficando sujeitos a compensação dos dias letivos e da
carga horária correspondente.
Art. 112º – Do Calendário Escolar constarão:
I- Início e término do ano escolar e do ano letivo;
II- Os dias escolares destinados ao planejamento escolar, reuniões pedagógicas, conselhos
de classe e demais atividades da escola;
III- Os feriados e os períodos de Férias e de Recesso;
IV- As programações culturais, cívicas e pedagógicas da escola e do município;
Art. 113º – Consideram-se dias letivos aqueles em que os professores e alunos e estes
desenvolvem juntos, atividades de ensino e aprendizagem, independente do local onde sejam
realizadas.
Art. 114º – Consideram-se dias escolares aqueles em que são realizadas atividades de caráter
pedagógico ou administrativo, com a presença obrigatória do pessoal docente, técnico e
administrativo, podendo incluir a representação de pais e alunos.
Parágrafo único – A utilização dos dias escolares obedecerá às orientações da Secretaria
Municipal de Educação e Cultura e Turismo.

CAPÍTULO III
DA MATRÍCULA

SEÇÃO I
DOS PRAZOS E CONDIÇÕES
Art. 115º – A matrícula será feita por anos, observado o Cadastro Escolar para o ensino
fundamental, o calendário do estabelecimento e outras decisões estabelecidas pela legislação
vigente.

46
Parágrafo único – A comissão municipal de cadastro escolar, quando comprovado a
necessidade, deverá seguir o zoneamento do município para atendimento a demanda do
cadastro escolar.
Art. 116º – Na Educação de Jovens e Adulto – EJA, serão matriculados os maiores de 15
(quinze) que não tiveram acesso ou continuidade de estudo nesta modalidade da educação
básica, devendo ser observada as legislação específica.
Art. 117º – Em nenhuma hipótese será negada a matricula por motivo de raça, sexo, condição
social, convicção política, crença religiosa, deficiência ou se encontrar em defasagem de idade
com relação ao ano/ciclo.

Art.118º – O estabelecimento não se responsabilizará pela reserva de vagas aos alunos que
matriculados no período anterior, não cumprem as determinações próprias para sua renovação.
Art. 119º – Será nula, de pleno direito, sem qualquer responsabilidade para o estabelecimento,
a matrícula feita com documento falso ou adulterada, passível o responsável de arcar com as
sanções que a legislação em vigor determinar.
Art. 120º – Configurado o cancelamento da matrícula, a evasão ou repetidas faltas não
justificadas do aluno, a direção da Unidade Escolar utilizará de todos os recursos escolares no
intuito de intervir junto à família, e não havendo sucesso notificar ao conselho tutelar e
Promotoria de Justiça da Infância e da Juventude.
Art. 121º – Ao assinar o requerimento de matrícula, o aluno ou seu responsável, aceita e obriga-
se a respeitar as determinações deste Regimento, que está à disposição para dele tomar
conhecimento por inteiro, bem como da legislação aplicável.
Art. 122º – Em qualquer época do ano, a escola poderá receber matrícula de acordo com as
vagas existentes.
Parágrafo único – A direção da escola deverá planejar as medidas para atender a demanda
escolar.
Art. 123º – Será cancelada a matrícula do aluno que, no início do ano letivo, faltar por trinta
dias letivos consecutivos, sem apresentar justificativa.
Art. 124º – A permanência do aluno na escola no ano subsequente é de direito, devendo, porém,
ser confirmada no final do ano letivo, por seus pais ou responsável, se menor de idade.

SEÇÃO II
DA DOCUMENTAÇÃO PARA MATRÍCULA

47
Art. 125º – Serão exigidos os seguintes documentos do candidato que se matricular pela
primeira vez no estabelecimento:
I - Para anotação e transcrição e dados necessários:
a) Certidão de registro civil ou de casamento;
b) Carteira de identidade;
c) Título de eleitor;
d) Documento militar, para candidatos do sexo masculino;
e) Conta de luz;
f) Outro documento oficial, expedido por órgãos competentes, comprovando nome
completo, filiação, data de nascimento, naturalidade e nacionalidade.
II – Para arquivamento: Histórico escolar, em que deverá constar todo o estudo feito, com carga
horária, faltas e resultados finais obtidos em cada disciplina, área de estudo ou atividade,
número de aulas e de faltas em Educação Física ou, se for o caso, ser o aluno dispensado e por
quais razões; bem com documentos que registrem a vida escolar do aluno (relatórios, PDI,
laudos e outros), bem como da certidão de registro civil ou de casamento ou carteira de
identidade.

SEÇÃO III
DA TRANSFERÊNCIA
Art.126º – A transferência de um estabelecimento para outro será obtida pelo interessado, em
qualquer época mediante requerimento a diretoria, devendo o mesmo ser subscrito pelo aluno,
(quando maior) ou seu responsável (quando menor).
Parágrafo único: A escola terá o prazo máximo de 30 (trinta) dia para proceder à expedição do
Histórico Escolar, sendo este, entregue ao próprio aluno, se maior, ou ao pai/responsável, se
menor.
Art. 127º – A transferência far-se-à pela Base Nacional Comum, podendo ser aceita pelo
estabelecimento, desde que haja vaga, salvo os casos previstos em lei.
Art. 128º – Ao aluno transferido para a escola, será concedido o prazo de 30 (trinta dias) para
que satisfaça a exigências legais relativas à documentação.
Parágrafo único. A documentação necessária à transferência:
I- Declaração de transferência atualizada com validade de até 30 dias
II- Histórico escolar
III- Ficha individual
IV- Certidão de nascimento da criança

48
V- Comprovante de endereço
VI- Cópia do cartão de vacina, SUS e cartão bolsa-família se contemplado.
Art. 129º – O Histórico Escolar, de responsabilidade da Escola, compreende o registro de dados
de identificação do aluno e de sua vida escolar na própria Escola.
Art. 130º – A ficha individual deverá conter dados com as respectivas notas e conceitos e
assiduidade do aluno.
Art. 131º - No caso específico de alunos público da Educação Especial na Perspectiva da
Educação Inclusiva deverá conter o Laudo juntamente com os registros escolares (PDI,
relatórios e outros).
Art. 132º – Constarão no histórico escolar do aluno informações sobre o processo de
classificação e/ ou reclassificação a que o aluno possa ter sido submetido na escola, incluindo
aspectos descritivos do seu desempenho.
Art. 133º – Será aceita matrícula do aluno transferido do estrangeiro, cabendo à escola de
destino promover as adaptações necessárias de acordo com a legislação vigente para que possa
alcançar desempenho satisfatório, com referência às matérias da Base Nacional Comum.

SESSÃO IV
DA ADAPTAÇÃO DO AJUSTAMENTO PEDAGÓGICO
Art. 134º – O aluno transferido para o estabelecimento que não tiver estudado conteúdo ou
disciplina da Base Nacional Comum será submetido à adaptação do currículo, desde que ouvido
o Supervisor Escolar sobre a identidade ou equivalência de conteúdos na forma da legislação
vigente.
Art. 135º – A adaptação terá por finalidade colocar o aluno no nível do ano que se matricular,
de modo a possibilitar a continuidade dos estudos, ou a conclusão do respectivo nível de ensino,
observando a seguintes condições:
I- Cumprimento integral do currículo pleno da escola a partir do ano ou período em que
se matricular;
II- Aplicação das normas regimentais na avaliação de aprendizagem;
III- Registro dos resultados da avaliação nos conteúdos constantes da ficha individual e do
histórico escolar.
Art. 136º – Os estudos de adaptação ficarão a cargo do professor da disciplina ou conteúdo em
que o aluno deverá ser adaptado, podendo o aluno submeter-se a estudos de recuperação, até
que seja considerado adaptado.

49
Art. 137º – Será obrigatória a frequência em todas as atividades escolares e o comparecimento
do aluno computado para fins de promoção.

CAPÍTULO IV
DA FREQUÊNCIA
Art. 138º – Será exigida uma porcentagem mínima de 75% de frequência do total de horas
letivas para aprovação.
Art. 139º - O processo de apuração de assiduidade ficará a cargo dos professores que deverão
fazer o registro de frequência dos alunos e comunicar à Secretaria da escola a ausência do aluno
por 05 (cinco) dias letivos consecutivos ou 10 (dez) dias letivos alternados no mês.
§ 1° - A apuração da frequência deverá ser realizada por dia e por disciplinas (nos anos finais
6º ao 9º ano), para apuração global do total de horas letivas.
§ 2° - Compete à escola criar condições pedagógicas de estimular a presença e permanência dos
alunos nas atividades desenvolvidas.
§ 3° - Compete ao pai ou responsável matricular e acompanhar a frequência do filho.
§ 4° - A escola deverá tomar as seguintes providencias com relação à infrequência e atrasos não
justificados:
a) Advertência aos pais (verbal e por escrito);
b) Comunicação por escrito aos órgãos responsáveis (Conselho Tutelar e Promotoria de
Justiça da Infância e da Juventude).
c) Para o registro de casos de infrequência deve ser utilizado o instrumento denominado
Ficha de Comunicação e Acompanhamento do Aluno em situação de Infrequência – FICAI
(ANEXO)
§ 5° - O aluno com frequência inferior a 75% ao final de cada fase, ou ano, deverá ser avaliado
em todos os conteúdos curriculares para fins de reclassificação. Sendo ele dos anos iniciais do
ensino fundamental considerar necessário alcançar mínimo conceito B em todos os
componentes curriculares.
Sendo esse dos anos finais do Ensino Fundamental obtenha o mínimo de 60% (sessenta por
cento) em todos os componentes, dará prosseguimento aos estudos e o aluno terá suas faltas
amparadas de acordo com a legislação em vigor.
Art. 140º - Será considerado evadido o aluno que, sem justificativa, permanecer faltoso por
período igual ou superior a vinte e cinco por cento dos dias letivos anuais, computados
consecutivamente ou não.

50
Parágrafo único: O retorno do aluno evadido e que teve a matrícula cancelada pode ocorrer, se
houver vaga.
Art. 141º – O não comparecimento, a infrequência e os atrasos constantes do aluno devem ser
objeto de ação da escola junto às famílias e autoridades competentes.
Parágrafo único - Quando se tratar de aluno cuja família é beneficiada por programas de
assistência vinculados à frequência escolar, cabe à escola encaminhar a relação dos alunos
infrequentes ao órgão competente.

SEÇÃO I
DO ATENDIMENTO AOS ALUNOS EM SITUAÇÃO ESPECIAL
Art. 142º – Os alunos em condições especiais de saúde receberão tratamento diferenciado no
período em que estiverem impedidos de frequentar as aulas, conforme estabelecido no Decreto
– Lei 1044/69, pelo regime de exercícios domiciliares.
Art. 143º – Será dispensado das atividades práticas de Educação Física o aluno portador de
deficiência física incompatível com as atividades, ou de moléstia, comprovada por atestado
médico, podendo a dispensa ser parcial, temporária ou total.
Art. 144º - Os alunos que comprovem ter mais de 30 anos de idade, ou que cumpram jornada
de trabalho superior a 6 horas diárias, ou que tenham prole também serão dispensados das
atividades de Educação Física, devendo ficar arquivado em sua pasta individual o comprovante
que gerou a referida dispensa.

Art. 145º – As alunas gestantes a partir do 8° mês de gravidez serão amparadas por 3 meses
pela Lei Federal 6.202/75 podendo ser prorrogado mediante atestado médico, e será assistida
pelo regime de exercícios domiciliares instituídos pelo Decreto – Lei 1044/69.

TÍTULO V
DO ATENDIMENTO DOS ALUNOS PÚBLICO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL: NA
PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Art. 146º – Segundo a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação
Inclusiva (MEC/2008), a Educação Especial constitui-se em modalidade transversal a todos os
níveis, etapas e modalidades, responsável pela organização e oferta dos recursos e serviços que
promovam a acessibilidade, eliminando, assim, as barreiras que possam dificultar ou obstar o
acesso, a participação e a aprendizagem.

51
Conforme disposto no Decreto N° 7. 611/2011: “Art. 1º - O dever do Estado com a educação
das pessoas público alvo da educação especial será efetivado de acordo com as seguintes
diretrizes:
I- Garantia de um sistema educacional inclusivo em todos os níveis, sem discriminação e
com base na igualdade de oportunidades;
II- Aprendizado ao longo de toda a vida;
III- Não exclusão do sistema educacional geral sob alegação de deficiência;
IV- Garantia de ensino fundamental gratuito e compulsório, asseguradas adaptações
razoáveis de acordo com as necessidades individuais;
V- Oferta de apoio necessário, no âmbito do sistema educacional geral, com vistas a
facilitar sua efetiva educação;
VI- Adoção de medidas de apoio individualizadas e efetivas, em ambientes que maximizem
o desenvolvimento acadêmico e social, de acordo com a meta de inclusão plena;
VII- Oferta de educação especial preferencialmente na rede regular de ensino.
§ 1º - Para fins deste Decreto, considera-se público-alvo da educação especial as pessoas com
deficiência, com transtornos globais do desenvolvimento e com altas habilidades ou
superdotação.
§ 2º - No caso dos estudantes surdos e com deficiência auditiva serão observadas as diretrizes
e princípios dispostos no Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005.

Art. 147º - A educação especial deve garantir os serviços de apoio especializado voltado a
eliminar as barreiras que possam obstruir o processo de escolarização de estudantes com
deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação.
§ 1º - Para fins deste Decreto, os serviços de que trata o caput serão denominados atendimento
educacional especializado, compreendido como o conjunto de atividades, recursos de
acessibilidade e pedagógicos organizados institucional e continuamente, prestado das seguintes
formas:
I- Complementar à formação dos estudantes com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento, como apoio permanente e limitado no tempo e na frequência dos estudantes
às salas de recursos multifuncionais; ou
II- Suplementar à formação de estudantes com altas habilidades/superdotação.
Parágrafo único. O atendimento educacional especializado deve integrar a proposta pedagógica
da escola, envolver a participação da família para garantir pleno acesso e participação dos

52
estudantes, atender às necessidades específicas das pessoas público-alvo da educação especial,
e ser realizado em articulação com as demais políticas públicas”.
Art. 148º – O estabelecimento de ensino deve proceder à avaliação inicial e continuada dos
alunos com deficiência, TGD e altas habilidades com a colaboração dos docentes do AEE –
Atendimento Educacional Especializado – AEE e família quando houver, de forma orientar a
elaboração do PDI, contendo o plano de ação a serem desenvolvidos durante todo processo
escolar.
Art 149º - A modalidade da Educação Especial poderá ter duração acrescida em até 50%
(cinquenta por cento) do tempo previsto de acordo com a resolução do CEE nº 451/2003.
Parágrafo único. A flexibilização de tempo para percurso escolar no caput deste artigo deverá
ser comprovada por avaliação pedagógica e prevista na Proposta Pedagógica do
estabelecimento de ensino.
Art. 150º – Para os alunos com deficiências, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades/superdotação o registro deverá ser preenchido através do Plano de
Desenvolvimento Individual – PDI. (Anexo)
Parágrafo Único. O PDI é um dos documentos mais importantes da inclusão escolar, pois
através dele, o aluno público da educação inclusiva é avaliado, reavaliado e o planejamento é
elaborado, com estratégias específicas, levando-se sempre em consideração as capacidades,
habilidades, aptidões e respeitando suas limitações.
Art. 151º - Para a elaboração do PDI deve-se seguir as respectivas orientações:
I. Nos anos iniciais do ensino fundamental a responsabilidade do preenchimento do PDI
é do(a) docente regente de turma, com orientação do(a) pedagogo(a) e docente da sala recurso,
quando houver, e com contribuições do monitor nos casos atendidos por esse profissional.
Todos os profissionais devem estar familiarizados com esse documento que garante a
progressão escolar do(a) estudante.
II. Nos anos finais do ensino fundamental a responsabilidade do preenchimento do PDI é
do Pedagogo(a), com a participação do docente regente de cada disciplina, docente da sala
recurso, quando houver, e com as contribuições do monitor nos casos atendidos por esse
profissional. Todos os profissionais devem estar familiarizados com esse documento que
garante a progressão escolar do(a) estudante.
III. O(a) docente deverá preencher o Plano de Ação, parte integrante do PDI, e sua
elaboração deve ser feita a partir de flexibilização e adaptação do Referencial Curricular da
rede municipal considerando a especificidade do(a) estudante propondo conteúdos,

53
metodologias e recursos didáticos diferenciados e processos de avaliação adequados ao
desenvolvimento dos estudantes, respeitando a frequência obrigatória.
IV. O PDI compara o desenvolvimento do(a) estudante com ele mesmo e não com os demais
de sua turma.
V. Para efeito de Registro no diário, os conceitos nos anos iniciais do ensino fundamental
e as notas nos anos finais do ensino fundamental, devem ser atribuídos considerando o
desempenho do(a) estudante em relação a ele próprio. Isso significa que, se houve avanço em
relação ao desafio inicial para o(a) estudante e os objetivos individuais propostos por cada
docente naquele trimestre, isto possa ser valorizado de forma que retrate e dimensione o esforço
do estudante, da escola e da família. Este procedimento permite que o desenvolvimento de
um(a) estudante com tal complexidade não seja considerado, simplesmente como baixo
desempenho, já que suas peculiaridades não permitiriam o desempenho na aprendizagem de
algumas das competências e habilidades propostas para os demais estudantes do ciclo, naquele
momento.
VI. O uso de tal procedimento de aplicação de conceitos no diário deve estar acompanhado
de uma observação que deverá constar da seguinte forma:
a) Aluno com PDI (LDBEN 9394/96 Art.59)
b) Conceitos atribuídos em relação aos objetivos propostos para o aluno, considerando suas
especificidades.
§1º Para a elaboração do PDI a equipe pedagógica deverá realizar um estudo de caso e/ou contar
com laudo médico e relatórios dos/das docentes.
§2º A equipe pedagógica deverá disponibilizar, até no máximo 5º dia letivo do segundo
trimestre, uma cópia do PDI devidamente assinado pelo diretor, pedagogo/a, docentes, monitor,
quando houver e responsáveis legais e encaminhar via e-mail ou papel para a SEDUCT.
§3º O/A docente é responsável em elaborar o Plano de Aula para o/a estudante público da
Educação Especial, de acordo com o Plano de Ação estabelecido no PDI disponibilizado pela
equipe pedagógica.
§4º Nos casos especificamente dos alunos que apresentam dificuldade de aprendizagem,mas
não tem um diagnóstico, os professores com suporte do Supervisor Escolar, deverá preencher
um relatório individual do aluno do decorrer de todo processo escolar, explicitando o
desenvolvimento de sua aprendizagem, as dificuldades apresentadas nas diversas áreas ou em
áreas específicas e as estratégias propostas diante dessas dificuldades, no sentido de atender as
necessidades do aluno e possibilitar-lhe oportunidades de avanço.

54
Art. 152º – Os alunos com deficiência que não alcançarem os resultados de escolarização
previstos nos artigos 32 e 35 da LDBEN 9394/96, mesmo com os apoios e adaptações
necessários e uma vez esgotadas as possibilidades apontadas nos artigos 24 e 26 dessa mesma
lei, receberão uma certificação de conclusão de escolaridade, denominada “terminalidade
específica”.
Art. 153º – A certificação de conclusão de escolaridade, terminalidade especifica,
fundamentada em avaliação pedagógica, estará presente no histórico escolar, de forma
descritiva, com as habilidades e competências atingidas pelos alunos comdeficiência.
Art. 154º – O teor da referida certificação de escolaridade deve possibilitar o encaminhamento
para a educação profissional, bem como a inserção no mundo de trabalho, seja ele competitivo
ou protegido.

Art. 155º – Para a expedição do certificado de terminalidade específica, considerado o PDI do


aluno, as escolas deverão observar, ainda:
I- Avaliação elaborada pela equipe da escola;
II- Flexibilidade e ampliação de até mais 50% da duração da educação básica, com tempos
e horizontes definidos para o aluno, individualmente, por série, etapa ou ciclos de
aprendizagem;
III- Discussão da avaliação com a família, comunidade escolar e, se possível, com a
comunidade social.
Art. 151º – Para a disponibilização de um profissional para acompanhar o aluno com deficiência
a escola deverá:
I- Encaminhar relatório pedagógico que justifique o profissional para acompanhar o aluno,
apontando quais intervenções poderão ser desenvolvidas além de uma avaliação educacional
do aluno;
II- Apresentar documento que comprova a especificidade do aluno com deficiência.
Art. 152º - No caso de transferência do(a) estudante público da Educação especial deverá
acompanhar os seus documentos, o PDI juntamente com o Plano de Ação.

CAPÍTULO I
DO ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO -AEE

55
Art. 156º - Considere-se Atendimento Educacional Especializado - AEE como o conjunto de
atividades de recursos pedagógicos e de acessibilidade, organizados institucionalmente,
prestado de forma complementar ou suplementar à formação de educandos matriculados no
ensino regular.
Art. 157º - O AEE, parte integrante do processo educacional, é realizado no turno inverso ao
da escolarização, prioritariamente em salas de recursos multifuncionais no próprio
estabelecimento de ensino ou em outros estabelecimentos de ensino que dispuserem da sala
recursos multifuncionais, não sendo em momento algum substitutivo às classes do ensino
regular.

Parágrafo único: O AEE pode também ser realizado em outro estabelecimento de ensino, em
centros de atendimento educacional especializado da rede pública e privado, ou em instituições
comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos, credenciadas para esse fim.
Art. 158º - Todo trabalho do AEE deve estar em consonância com as normas para organização
da Educação Especial, segundo as leis, decretos, resoluções e pareceres, que instituem a
organização do sistema de ensino na perspectiva da educação inclusiva.
SECÃO I
DO PROFESSOR EM ATENDIMENTO NAS SALAS DE RECURSOS
MULTIFUNCIONAIS
Art. 159º -Somente poderá atuar na sala recurso multifuncionais, o docente PI e PII com
capacitação para Atendimento da Educação Especial devidamente comprovada.
Parágrafo único. Os critérios para definição do professor que atuará nas salas recursos
multifuncionais serão determinadas pela SEDUCT.
Art. 160º - São atribuições do docente da sala recurso multifuncionais:
I- Identificar, elaborar, produzir e organizar serviços, recursos pedagógicos, de
acessibilidade e estratégias considerando as necessidades específicas dos alunos público-alvo
da educação especial;
II- Elaborar e executar plano de atendimento educacional especializado, avaliando a
funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedagógicos e de acessibilidade;
III- Organizar o tipo e o número de atendimentos aos alunos na sala de recursos
multifuncional;
IV- Acompanhar a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedagógicos e de
acessibilidade na sala de aula comum do ensino regular, bem como em outros ambientes da
escola;

56
V- Estabelecer parcerias com as áreas intersetoriais na elaboração de estratégias e na
disponibilização de recursos de acessibilidade;
VI- Orientar professores e famílias sobre os recursos pedagógicos e de acessibilidade
utilizados pelo aluno;
VII- Ensinar e usar recursos de Tecnologia Assistiva, tais como: as tecnologias da
informação e comunicação, a comunicação alternativa e aumentativa, a informática acessível,
o soroban, os recursos ópticos e não ópticos, os softwares específicos, os códigos e linguagens,
as atividades de orientação e mobilidade entre outros; de forma a ampliar habilidades funcionais
dos alunos, promovendo autonomia, atividade e participação.
VIII- Estabelecer articulação com os professores da sala de aula comum, visando a
disponibilização dos serviços, dos recursos pedagógicos e de acessibilidade e das estratégias
que promovem a participação dos alunos nas atividades escolares.
IX- Promover atividades e espaços de participação da família e a interface com os serviços
setoriais da saúde, da assistência social, entre outros.
X- Incumbir -se de todas as atividades que por sua natureza estão no âmbito de sua
competência.
XI- Participar da elaboração da Proposta Pedagógica do estabelecimento de ensino.
XII- Possibilitar ao educando oportunidades favoráveis ao desenvolvimento de suas
potencialidades, tendo em vista o atendimento às diferenças individuais.
XIII- Elaborar e executar projetos em consonância com o projeto político pedagógico da rede
municipal de ensino.
XIV- Zelar pela disciplina e respeito dos alunos, tornando o ambiente escolar aprazível.
XV- Usar roupas, calçados e acessórios adequados para maior mobilidade e agilidade no
atendimento aos alunos.
XVI- Participar de cursos, atividades e programas de capacitação profissional quando
convocado ou convidado.
XVII- Desenvolver no educando o espírito de indagação e de crítica em todos os terrenos da
cultura.
XVIII- Realizar outras tarefas pertinentes à sua área.
XIX- Zelar pelo cumprimento das normas de saúde e segurança do trabalho.
XX- Zelar pela guarda e conservação dos materiais e equipamentos de trabalho.
XXI- Ser pontual e assíduo, atendendo nos horários estabelecidos, além de participar
integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento

57
profissional tanto no estabelecimento de ensino quanto no CRP de acordo com a demanda de
cada caso.
XXII- Quando aluno se ausentar do atendimento do dia e hora marcado o docente deve estar a
disposição da direção para articulação do público atendido, bem como, visita ou vivência dentro
de sala de aula junto com outros alunos atendidos ou que demandem uma avaliação do docente
do AEE;
XXIII- Assinar o ponto diariamente.
XXIV- Colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade.
XXV- Ocupar-se com zelo, durante o horário de trabalho, do desempenho das atribuições de
seu cargo, não tratando em sala de atendimento de assuntos que não concorram para a formação
do educando.
XXVI- Administrar a conduta dos alunos na Sala do AEE e fora dela.
XXVII- Não utilizar durante os atendimentos objetos eletrônicos ou similares, que
possam comprometer o aproveitamento e o andamento das atividades desenvolvidas.
XXVIII- Acatar decisões do Conselho Escolar.
XXIX- Manter rigorosamente em dia a escrituração dos alunos atendidos, como; diário,
relatórios descritivos, PDIs e outros documentos que foram necessários que deverão ser feitos
com a máxima clareza;
XXX- Entregar, nos prazos marcados pela Direção da escola, a frequência e o rendimento do
atendimento de cada aluno.
XXXI- Estimular e colaborar na participação dos alunos em programas internos e externos
relacionados ao processo de ensino-aprendizagem, de interesse da escola.
XXXII- Tratar com cortesia e respeito os alunos e todo o pessoal a serviço da escola.
XXXIII- Cumprir e fazer cumprir as normas previstas na legislação.

TÍTULO VI
DO PLANEJAMENTO

CAPÍTULO I
DOS PRINCÍPIOS E FINS DO PLANEJAMENTO
Art.161º - O planejamento da rede municipal terá como base o Referencial Curricular elaborado
com orientação na Base Nacional Comum Curricular-BNCC.
Art. 162º – O planejamento terá como base os seguintes princípios:

58
I. É um instrumento individual de trabalho e deve ser desenvolvido para atingir os
objetivos de cada turma especificamente.
II. É uma das principais responsabilidades profissionais dos(as) docentes, com a orientação
do supervisor/a, por isso, é uma prática cuidadosamente pensada, ministrada, avaliada e revista
para permitir a sistematização do trabalho.
III. Tem por finalidade procurar fazer algo vir à tona, fazer acontecer, concretizar, e para
isto é necessário estabelecer as condições objetivas e subjetivas prevendo o desenvolvimento
da ação no tempo.
IV. Não tem fim em si mesmo, precisa estar vinculado à prática, por isso muitas vezes
precisa ser revisto e refeito. Para tanto, docentes precisam ir criando e recriando sua própria
metodologia, enriquecendo sua prática profissional e ganhando mais segurança. A partir deste
contexto, o planejamento deve ser encarado como uma oportunidade de reflexão e avaliação de
sua prática.
V. É um instrumento individual de trabalho e deve ser desenvolvido para atingir os
objetivos de cada turma, em separado.
VI. É uma prática cuidadosamente pensada, ministrada, avaliada e revista para permitir o
replanejamento da aula seguinte.
Art. 163º - Independente do ano Escolar da turma os/as docentes deverão observar o nível de
aprendizagem do grupo de estudantes que estão atuando, e selecionar conteúdos, metodologias
e recursos adequados ao perfil do grupo, sendo assim, os conteúdos poderão ser de ano(s)
anterior(es) ou posterior a fim de garantir que o processo de aprendizagem se efetive
(compreensão do conteúdo e memorização).
Art. 164º - A escola deverá seguir um cabeçalho padrão a ser utilizado nas atividades escolares,
garantindo o preenchimento corretamente pelo aluno afim de garantir a identificação da unidade
de ensino, o nome do aluno o do docente, da área de conhecimento, do ano de escolaridade e a
data da atividade.
Art. 165º - Para o planejamento dos alunos com PDI deverá ser considerado o diagnóstico do
aluno observando os seguintes perfis:
I. Alunos com quadros específicos que necessitam de um planejamento específico com
base em suas prioridades que pode não ser a alfabetização.
II. Alunos que necessitam de adaptações pedagógicas no planejamento do professor para
atender especificidades do quadro apresentado.
III. Alunos que não necessitam de adaptações pedagógicas, apresentando condições para
acompanhar o planejamento da turma.

59
CAPÍTULO II
DO DIA DE ESTUDO DO PROFESSOR
Art. 166º - O Dia de Estudo que o/a docente tem direito será realizado por ano, na Educação
Infantil e Ensino Fundamental I, e por área no Ensino Fundamental II, conforme quadro da
Portaria 08/2017 da SEDUCT.
Art. 167º - O Estudo dos professores que lecionam para o mesmo ano ou área de conhecimento
será realizado no mesmo dia da semana em toda a rede de ensino.
Art. 168º - Os/as docentes regentes de turma, no seu respectivo turno, cumprirão 50%
(cinquenta por cento) da sua carga horária de estudo mensal de seu horário no CRP sempre que
convocado pela SEDUCT, podendo este tempo ser acrescido de 25% (vinte e cinco por cento),
excepcionalmente, conforme Art. 13 da Portaria 08/2017 da SEDUCT e o restante será
cumprido na unidade de ensino.
Art. 169º - O Dia de Estudo do/a docente no CRP será exclusivamente para planejamento,
estudo e reuniões para tratar de assuntos relacionados ao processo de ensino-aprendizagem.
Art. 170º - O Dia de estudo nas unidades de ensino terá a mesma prioridade do Dia de Estudo
no CRP.
Art. 171º - Para que o Dia de Estudo dos/as docentes regentes de turma aconteça por ano ou
área de conhecimento, coletivamente no CRP, as unidades escolares devem organizar o Dia de
Estudo dos professores conforme o quadro de Estudo por ano e área a ser enviado pela SEDUCT
no início de cada ano letivo.

SEÇÃO I
AÇÕES A SEREM REALIZADAS NOS DIAS DE ESTUDO
Art.172º - São atribuições e responsabilidade dos professores durante seu tempo de estudo
pedagógico:
I- Participação nas atividades e ações coletivas e colegiadas desenvolvidas pela unidade
escolar;
II- Planejamento, avaliação e organização do trabalho pedagógico;

60
III- Atendimento aos pais e responsáveis para assuntos inerentes ao processo pedagógico do
aluno;
IV- Participação em reuniões e formação continuada, desde que convocados pela SEDUCT;
V- O registro dos resultados obtidos pelos alunos no diário, atualização dos registros de
acompanhamento dos alunos, Mapeamento Pedagógico, preenchimento dos Planos de
Desenvolvimentos Individuais - PDIs e relatórios individuais;
VI- Elaboração de plano de aula.
VII- Análise dos resultados das avaliações internas e externas para elaboração dos planos de
trabalho e de intervenção pedagógica.
VIII- Análise dos resultados finais dos/as estudantes a cada ano letivo.
IX- Análise dos trabalhos realizados para revisão de ações.
X- Elaboração de instrumentos para acompanhar e avaliar sistematicamente os/as
estudantes durante todo o processo de ensino-aprendizagem.
XI- Elaboração de atividades de ensino-aprendizagem a partir das necessidades
evidenciadas pela avaliação diagnóstica dos/as estudantes.
XII- Produção, análise e escolha de materiais pedagógicos.
XIII- Elaboração de instrumentos de monitoramento e avaliação.
XIV- Elaboração de atividades sistemáticas de intervenção pedagógica para estudantes de
baixo rendimento.
XV- Participação no processo de planejamento, execução, controle e avaliação do Projeto
Político Pedagógico da escola.
XVI- Colaboração nas atividades de articulação da escola com as famílias e comunidade.
XVII- Realização de pesquisas na biblioteca e leitura de obras que aprimorem o conhecimento
pedagógico.
XVIII- Participação em reuniões de Conselho de classe, reuniões pedagógicas e
administrativas.
XIX- Elaboração, organização e acompanhamento de ações pedagógicas pertinente ao
processo de ensino-aprendizagem dos/as estudantes.
XX- Outras atividades que se destinam a aprimorar e fortalecer o trabalho pedagógico, a
identidade docente e discente, assim como toda a educação do município de São Joaquim de
Bicas.

61
Parágrafo único - O tempo de estudo pedagógico deverá ser cumprido no estabelecimento de
ensino, salvo as diretrizes estabelecidas na Portaria 08 de 15 de dezembro de 2017 da SEDUCT
(ANEXO).

SEÇÃO II
DO PROFESSOR R2
Art. 173º - Para que o Dia de Estudo dos/as docentes da Educação Infantil e do Ensino
Fundamental I seja realizado por ano o docente R2, sempre que necessário, atuará em mais de
uma escola, ficando a SEDUCT responsável por definir as escolas a serem atendidas pelos
docentes conforme a necessidade.
Art. 174º - Nas turmas da Educação Infantil, o professor R2 elaborará o plano de aula para o
dia em que estiver atuando na sala de aula dando continuidade ao plano de aula elaborado pelo
professor R1 conforme rotina semanal.
Art. 175º Nas turmas do Ensino Fundamental I, o professor R2 lecionará as disciplinas
Geografia, História e Ciências.
§1º O plano de aula do professor R2 seguirá as mesmas orientações do professor R1.
§2º As competências do professor R2 seguirá as mesmas do professor R1 estabelecidas neste
regimento.
Art. 176º - O estudo dos/das docentes regentes de turma do Ensino fundamental II será por área
de conhecimento, de acordo com o quadro a ser enviado pela SEDUCT no início de cada ano
letivo.
Art. 177º - O Ensino Fundamental contará com um docente articulador por área (Português e
Matemática). Este Docente atuará junto com a Coordenação Pedagógica e Supervisão Escolar
contribuindo para as práticas pedagógicas dentro de sala de aula. Para as demais áreas de
conhecimento será instituído gradativamente conforme estabelecido na Portaria nº 13 de 09 de
fevereiro de 2018 da SEDUCT.
Art. 178º – As unidades de Ensino Fundamental I que não tiver supervisor contará com um/uma
professor /professora articulador/articuladora que terá a função de contribuir para as práticas
pedagógicas dentro de sala de aula.

Art. 179º - As formações com temáticas da Educação Inclusiva acontecerão mensalmente com
alternância de horário para o turno da manhã e tarde, no Núcleo de Estudo Pedagógico Integrado
- NEPI. Deverão participar de todos os encontros: docentes da sala recurso, monitores e
estagiários, supervisão pedagógica, docentes articuladores, e cada Unidade de Ensino ainda

62
deverá indicar um regente de turma, preferencialmente que tenha estudante que se enquadra
dentro do tema estudado no mês.
TÍTULO VII
DA VERIFICAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR
CAPÍTULO I
DA AVALIAÇÃO
Art. 180º - A avaliação da aprendizagem tem por finalidade subsidiar o/a docente aobter
informações a respeito dos avanços e das dificuldades dos/das estudantes, constituindo-se como
um procedimento permanente, capaz de dar suporte ao processo de ensino e aprendizagem, no
sentido de contribuir para o planejamento de ações que possibilitem ajudar o/a estudante a
prosseguir, com êxito, no seu processo educacional.
Art. 181º – A avaliação da aprendizagem, como parte integrante e permanente do processo
pedagógico, é o momento de reflexão crítica sobre o processo ensino e a aprendizagem, tem a
função precípua de orientar o processo educativo de modo a possibilitar:
I- Verificar os avanços e as dificuldades;
II- Reorientar o trabalho para as correções necessárias tendo em vista os instrumentos
curriculares;
III- O atendimento diferenciado aos alunos;
IV- O registro de informações a cerca do desempenho escolar do aluno.
V- Contribuir para o planejamento de ações que possibilitem ajudar o estudante a
prosseguir, com êxito, no seu processo educacional.
§ 1° Cabe à unidade escolar, assessorada pela Supervisão Pedagógica da escola, criar estratégias
para organização e reorganização do tempo e do espaço escolar, bem como o melhor
aproveitamento do seu corpo docente, de modo a possibilitar ações pedagógicas para o
atendimento diferenciado de alunos com dificuldades de aprendizagem, no tempo em que elas
surgirem.
§ 2° Os resultados da avaliação da aprendizagem realizada pela unidade escolar e os resultados
dos programas de Avaliações Externas, devem ser considerados no planejamento didático
Art. 182º – A verificação do rendimento escolar na Educação Básica, bem como na Educação
de Jovens e Adultos, observará os seguintes critérios:
I- Assumir um caráter processual, formativo e participativo;
II- Ocorrer nas modalidades: diagnóstica, contínua e cumulativa;
III- Utilizar vários instrumentos, recursos e procedimentos;

63
IV- Fazer prevalecer os aspectos qualitativos do aprendizado do aluno sobre os
quantitativos;
V- Assegurar tempos e espaços diversos para que os alunos com menor rendimento tenham
condições de ser devidamente atendidos ao longo do ano letivo;
VI- Promover, obrigatoriamente, intervenções pedagógicas, ao longo do ano letivo, para
garantir a aprendizagem no tempo certo;
VII- Assegurar tempos e espaços de reposição de temas ou tópicos dos Componentes
Curriculares, ao longo do ano letivo, aos alunos com frequência insuficiente;
VIII- Possibilitar a aceleração de estudos para os alunos com distorção idade/ano de
escolaridade.
§1º A Avaliação Diagnóstica tem a função de averiguar a aprendizagem dos conteúdos
propostos e anteriores que servem como base para criar um diagnóstico das dificuldades futuras,
permitindo então resolver situações presentes. No início do ano letivo será feito o diagnóstico
da aprendizagem, cujo resultado será utilizado para verificar as competências já vencidas e
possibilitar a continuidade do desenvolvimento do programa.
§2º A Avaliação Contínua visa mostrar ao docente e ao estudante o seu desempenho na
aprendizagem, bem como, no decorrer das atividades escolares, oportunizando localizar as
dificuldades encontradas no processo de assimilação e produção do conhecimento,
possibilitando ao docente correção e elaboração de novas estratégias, metodologias e utilização
de outros recursos.
§3º A Avaliação Cumulativa: Tem como finalidade formalizar o registro, ou seja, uma medida
expressa por meio de notas ou conceitos sobre o desempenho do estudante.
Art. 183º – A avaliação acontece no decorrer de todo processo de ensino aprendizagem, com
prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos, ou seja, a avaliação deve ocorrer
no processo para subsidiar a prática, não tem fim em si mesmo e observará a preponderância
dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.
I- Por aspectos qualitativos entende-se:
a) Interesse, assiduidade, participação, estética, capacidade de se relacionar em grupo;
b) Autoavaliação (deve existir por constituir instrumento indispensável ao seu
desenvolvimento no processo ensino-aprendizagem).
II- Por aspectos quantitativos entende-se:
a) Um índice de aproveitamento ou nota entendido como limites de desenvolvimento
dentro dos parâmetros estudados ou oferecidos em cada conteúdo;
b) Não possuir caráter punitivo ou de instrumento para retenção do aluno.

64
Art. 184º – No início do ano letivo, o Estabelecimento de Ensino fará o diagnóstico da
aprendizagem, cujo resultado servirá para verificar os aspectos programáticos já vencidos e
possibilitar a continuidade do desenvolvimento do programa.
Art. 185º - Ao final de cada etapa o(a) docente deverá aplicar uma avaliação diagnóstica
trimestral para verificar se as competências trabalhadas a partir do planejamento elaborado
com base no Referencial Curricular ou desenvolvimento da turma, foram bem compreendidas
pelos(as) estudantes.
Art. 186º - Para a verificação da aprendizagem alcançada, não será permitido apenas o
resultado da avaliação trimestral, devendo medir prioritariamente, a compreensão dos fatos, o
estabelecimento de relações, a aplicação de conhecimentos, o desenvolvimento das habilidades
e automatismos adquiridos. A Unidade Escolar deverá utilizar INSTRUMENTOS
DISTINTOS no decorrer de toda a etapa, tais como a observação, o registro descritivo, os
trabalhos individuais e coletivos, os portfólios, exercícios, entrevistas, testes, questionários,
produções, debates, dramatizações, feiras, relatórios, dentre outros, adequando-os à faixa etária
e às características de desenvolvimento do(a) estudante, considerando seu desenvolvimento
num todo e não somente na aferição de acertos na avaliação trimestral.
Parágrafo único - As formas e procedimentos utilizados pela Escola para diagnosticar,
acompanhar e intervir, pedagogicamente, no processo de aprendizagem dos alunos, devem
expressar, com clareza, o que é esperado do educando em relação à sua aprendizagem e ao que
foi realizado pela Escola, devendo ser registrados para subsidiar as decisões e informações
sobre sua vida escolar.

Art. 187º - Ao final de cada etapa o(a) supervisor(a) juntamente com o(a) docente deverá
realizar o registro dos resultados da turma, em cada área de conhecimento, conforme o
desenvolvimento apresentado pelo(a) estudante no decorrer de toda a etapa.
Art. 188º - A unidade escolar deverá utilizar a coleta de informações sobre a aprendizagem dos
alunos como diagnóstico para as intervenções pedagógicas necessárias.
Art. 189º - Cabe ao(a) supervisor(a) de cada unidade escolar orientar e acompanhar todo o
processo.
Art. 190º - Os procedimentos utilizados pela unidade escolar para diagnosticar, acompanhar e
intervir pedagogicamente no processo de aprendizagem dos(as) estudantes devem expressar,
com clareza, o que é esperado do(a) estudante em relação à sua aprendizagem e ao que foi
realizado pela unidade escolar, devendo estar registrado no planejamento do(a) docente ou
outro instrumento.

65
Art. 191º - Ao final de cada etapa a escola deverá comunicar aos pais e ou responsáveis, por
escrito, o resultado das avaliações da aprendizagem, utilizando o conceito alcançado pelo aluno.
§ 1° - Os instrumentos de avaliação serão elaborados pelos professores, com a orientação do
supervisor buscando acompanhar o processo de construção do conhecimento do aluno,
identificando os indicadores de seu progresso, sabendo observar, interpretar e investigar.
§ 2° - A autoavaliação do aluno deverá ser adotada, na medida em que propicia a tomada de
consciência, de seus progressos e dificuldades.
Art. 192º – A avaliação será contínua e processual, dinâmica e participativa, diagnóstica e
investigativa, devendo ser expressa em conceitos, para o conhecimento do aluno e seu
responsável.

SEÇÃO I
DO ENSINO FUNDAMENTAL I
Art. 193º - Para a avaliação do aproveitamento nas áreas de conhecimento de Língua
Portuguesa, Matemática, Ciências, Geografia e História, as atividades deverão demonstrar o
nível de consolidação das competências que foram trabalhadas a partir do Referencial
Curricular e no desenvolvimento da turma realizadas no decorrer de toda a etapa.
Art. 194º - Ao final de cada etapa o(a) docente deverá aplicar uma avaliação diagnóstica
trimestral para verificar se as competências trabalhadas no planejamento das aulas a partir do
Referencial Curricular para garantir a aprendizagem e o desenvolvimento da turma, foram bem
compreendidas pelos(as) estudantes para a elaboração do planejamento da próxima etapa.
§ 1º- Deverá constar o cabeçalho, conforme formulário a seguir, em todos os instrumentos
avaliativos e zelar pela legibilidade do instrumento de forma a facilitar a compreensão dos
estudantes.

66
§ 2º - Os(as) docentes deverão entregar para o(a) pedagogo(a) (digital em PDF e/ou impressa)
a avaliação trimestral com antecedência mínima de 8(oito) dias letivos, da data de realização
da prova de acordo com calendário para: análise, correção, se necessário, aprovação e tiragem
das fotocópias.
Art. 195º – Nos ciclos de Alfabetização e Complementara aferição das atividades deve
considerar a quantidade de acertos que o aluno conseguir alcançar que deverão ser
convertidos, ao final de cada etapa, em conceitos.
Art. Ao final de cada etapa o(a) o pedagogo(a) juntamente com o docente deverá realizar o
mapeamento da turma conforme o desenvolvimento apresentado pelo(a) estudante no decorrer
de toda a etapa.
Art. A unidade de ensino deverá utilizar a coleta de informações sobre a aprendizagem dos
estudantes como diagnóstico para as intervenções pedagógicas necessárias.
Art. 196º - A verificação da aprendizagem alcançada pelos(as) estudantes e aferida pelos(as)
docentes, em conjunto com a equipe pedagógica da escola, será registrada no diário, através de
conceito, usando-se apenas uma cor de caneta (azul ou preta), considerando o desempenho
do(a) estudante em relação às competências que foram trabalhadas no decorrer de cada etapa.
Assim sendo:
I. Conceito A, consolidação das competências trabalhadas
II. Conceito B, consolidação parcial das competências trabalhadas
III. Conceito C, não consolidação das competências trabalhadas.

67
Art. 197º - Para a conversão de acertos de testes em conceitos deverá seguir os respectivos
percentuais em cada etapa:
Percentual Conceito
80% ou mais de acertos A
60% ou mais de acertos B
Menos de 60% de acertos C

Art. 198º - Nas avaliações das áreas de conhecimento: Ensino Religioso, Arte e Educação
Física, o trabalho deve ser realizado de forma a ampliar as capacidades dos(as) estudantes com
base no Referencial Curricular e o aproveitamento do(a) estudante deverá ser aferido também
através de conceito, a saber:
I. Conceito A, consolidação das competências trabalhadas
II. Conceito B, consolidação parcial das competências trabalhadas
III. Conceito C, não consolidação das competências trabalhadas.

SEÇÃO II
DO ENSINO FUNDAMENTAL II
Art. 199º – Nos anos finais do Ensino Fundamental, para a avaliação do aproveitamento, será
adotado o sistema de pontos cumulativos.
§ 1° - Será um total de 100 (cem) de pontos cumulativos que cada aluno poderá conseguir,
durante o ano letivo em cada área do conhecimento, a saber:

TRIMESTRE PONTUAÇÃO

1º TRIMESTRE 30 PONTOS

2º TRIMESTRE 30 PONTOS
3º TRIMESTRE 40 PONTOS

§ 2° - Os pontos de cada trimestre serão amplamente discutidos entre professores e supervisão


escolar para definir os critérios de distribuição.
§ 3° - Nenhuma avaliação a que for submetido o aluno poderá ter valor superior a 40%
(quarenta) dos pontos distribuídos no trimestre.

68
§ 4° - Na distribuição de pontos de cada trimestre será dada preponderância aos aspectos
qualitativos.
Art. 200º -Nas áreas de conhecimento de Base Nacional Comum, os pontos distribuídos
trimestralmente deverão observar os seguintes percentuais: 40% ( quarenta por cento)
atividades avaliativas e 60% provas avaliativas, sendo expressas através de notas.
§1º - As atividades e os trabalhos que compõem o percentual de 40% (quarenta por cento)
deverão ocorrer durante todo trimestre, e com no mínimo 3 (três) INSTRUMENTOS
DISTINTOS, a saber: o registro descritivo e reflexivo, trabalho de pesquisa individual ou em
grupo, portfólio, debates , conferências, observação, feiras, questionários, testes, provas,
relatórios , apresentação teatral e outros, devendo os/as docentes selecioná-los de acordo com
a natureza da área de conhecimento e o tratamento metodológico adotado.
§2º - As provas avaliativas que compõem os 60% (sessenta por cento), deverão ocorrer em
pelos menos 2 (dois) instrumentos, sendo uma delas trimestral, que obrigatoriamente deverá ser
de MÚLTIPLA ESCOLHA, CONFORME AVALIAÇÕES EXTERNAS, E TER
GABARITO DE RESPOSTAS QUE DEVERÃO SER PREENCHIDOS PELOS
ESTUDANTES.
§3º- Nas áreas das exatas os/as estudantes deverão receber juntamente com a prova uma folha
de cálculo, para resolver as operações. Esta folha deverá ser devolvida com a prova para análise
do raciocínio do/da estudante na solução dos cálculos. O/a estudante deverá ser informado do
objetivo da folha, da necessidade de identificação das questões resolvidas, e por fim, da
obrigatoriedade da devolução da mesma juntamente com a prova.

§4º O gabarito da prova trimestral, de todas as áreas, será disponibilizado pela supervisão
pedagógica. O/A docente receberá este gabarito, com alternativas de A até D, com 15(quinze)
dias letivos de antecedência ao calendário de prova.
Art. 201º - A Unidade de Ensino que optar pela Prova integrada, a mesma deverá ocorrer
observando as seguintes situações:
I. Com uma pontuação até 10 pontos, quando substituir a prova trimestral;
II. Com uma pontuação até 5 pontos, quando esta se tratar do segundo instrumento dentro
das provas avaliativas.
III. Para a composição da Prova Integrada todas as 9(nove) áreas de conhecimento
(Português, Matemática, Geografia, História, Ciências, Inglês, Artes, educação Física e Ensino
Religioso e Música – nas turmas que houver) deverão aplicar uma prova com o mesmo valor,
entretanto com peso diferenciado, conforme segue:

69
AREA DE CONHECIMENTO PESO1
Português 3
Matemática 3
Geografia 2
História 2
Ciências 2
Inglês 2
Artes 1
Ensino Religioso 1
Música 1
Educação Física 1

§1º- Para o cálculo da nota que o/a estudante obterá por área de conhecimento, o docente
deveráfazer um cálculo de Média Ponderada, sendo a fórmula:
Nota final por área de conhecimentodo/a estudante =

(VN.P)+ (VN.P)+ (VN.P)+ (VN.P)+ (VN.P)+ (VN.P)+ (VN.P)+ (VN.P)+ (VN.P)


P+P+P+P+P+P+P+P+P
LEGENDA:
VN – VALOR DA NOTA POR ÁREA
P- PESO POR ÁREA DE CONHECIMENTO ( 1,2 ou 3)
Art. 202º - Os instrumentos de avaliação serão elaborados pelos/as docentes, tendo como
referência o planejamento para garantir a compreensão e memorização, processo de construção
do conhecimento do/da estudante, identificando os indicadores de seu progresso, sabendo
observar, interpretar e investigar.
Art. 203º - Os/as docentes deverão entregar (digital e/ou impressa) para a coordenação
pedagógica as provas (trimestral e integrada) que compõem os 60% (sessenta por cento) com
antecedência mínima de 8(oito) dias letivos, da data de realização da prova de acordo com
calendário para: análise, correção, se necessário, aprovação e tiragem das fotocópias.
Art. 204º - Para a digitação da prova os/as docentes deverão utilizar o cabeçalho em todos os
instrumentos avaliativos e zelar pela legibilidade do instrumento de forma a facilitar a
compreensão dos estudantes.

70
Art. 205º - Os/as docentes deverão informar ao estudante no início de cada trimestre,
formalmente, os conteúdos que serão trabalhados, todos os instrumentos avaliativos que serão
utilizados e a forma de distribuição de pontos. Caberá a supervisão pedagógica cobrar dos
estudantes a assinatura dos pais e/ou responsáveis, comprovando que os mesmos têm pleno
conhecimento da informação.

Art. 206º - Nas avaliações das áreas de conhecimento: Educação religiosa, Arte e Educação
Física, o aproveitamento deverá ser lançado através de conceito, e os 100 (cem) pontos
distribuídos anualmente, conforme a distribuição de pontos por trimestre, a saber:

Percentual Conceito
80% ou mais dos pontos A
60% ou mais dos pontos B
Menos de 60% dos pontos C

§1º- A escola deve efetuar registros descritivos ao longo do trimestre de modo a obter subsídios
comparativos de momentos diferentes do processo do/a próprio/a estudante.

Art. 207º- Ao final de cada trimestre a supervisão pedagógica, até o 15º (décimo quinto) dia
letivo do trimestre seguinte deverá entregar os dados de todos os alunos do 6ª ao 9ª, para juntos,
supervisão pedagógica da Unidade de Ensino e Coordenação pedagógica da Secretaria
elaborarem o mapeamento pedagógico.

71
§1º- A supervisão pedagógica da Unidade de Ensino deverá realizar uma reunião por ano
escolar com os docentes, entregar e fazer uma análise do mapeamento por turma, e finalmente
traçar intervenções para os/as estudantes.
§2º- No último trimestre esta ação deverá ser antecipada para ter tempo hábil de apresentação
dos dados no Conselho de Classe.

CAPÍTULO II
DA RECUPERAÇÃO/INTERVENÇÃO
Art. 208º - A recuperação escolar constitui uma prática colocada à disposição do estudante para
superar eventuais dificuldades de aprendizagem, através das intervenções.
Art.209º - A recuperação escolar tem por finalidade a intervenção imediata e paralela às aulas
regulares, para promover continuamente através do ensino, o desenvolvimento das capacidades
cognitivas dos/das estudantes, por meio de conhecimentos científicos.
Art. 210º - A recuperação escolar tem como princípio básico o respeito à diversidade de
características, e de ritmos de aprendizagem de cada estudante e, portanto, paralela ao processo
de aprendizagem.

Art. 211º - O processo de avaliação da aprendizagem pressupõe verificar se o que foi ensinado
foi aprendido, e em caso de não aprendizagem, intervir pedagogicamente, de forma a garantir
a efetiva consolidação, pelos(as) estudantes, das competências trabalhadas ao longo da etapa.

SEÇÃO I
DO ENSINO FUNDAMENTAL I
Art. 212º - Com base nos resultados aferidos na etapa a unidade escolar deverá tomar as
seguintes providências:
I. O(A) docente deverá comunicar ao pedagogo(a) os resultados aferidos, especialmente,
os(as) estudantes que não alcançaram conceitos A ou B, através de relatório individual sobre o
desempenho do aluno no decorrer da etapa.
II. O(A) pedagogo(a) juntamente com o(a) docente deverá através do mapeamento
pedagógico da turma identificar os alunos que apresentaram dificuldade de aprendizagem.
III. Os pais ou responsáveis deverão ser comunicados, por escrito, sobre os resultados
alcançados pelos(as) estudantes e aqueles que não alcançaram conceitos A ou B, seus pais ou
responsáveis deverão ser convocados.

72
§ 1º - No caso de 20% ou mais da turma não alcançar os conceitos A ou B, o(a) docente deverá
rever a metodologia, estratégias e recursos utilizados para a turma, orientar os(as) estudantes,
revisar o conteúdo não aprendido, oferecer atividades que oportunizem a aprendizagem e
novamente aplicar a atividade avaliativa para os alunos que não alcançaram a média e
posteriormente planejar sistematicamente a nova etapa.
§ 2º - No caso de menos de 20% da turma não alcançar os conceitos A ou B, a equipe pedagógica
da escola deverá promover intervenções pedagógicas possíveis de serem realizadas com os(as)
estudantes, para que possam contribuir para a melhoria na aprendizagem dos(as) estudantes,
dentre elas:
I. Realizar diagnóstico individualizado para avaliar as competências já consolidadas e as
dificuldades apresentadas, bem como, o nível de escrita apresentado pelo aluno.
II. Traçar metas de aprendizagem para o(a) estudante com base nas competências a serem
alcançadas e em seu nível de escrita.
III. Organizar um plano de estudo individual cuidadosamente preparado com atividades que
trabalhem as dificuldades apresentadas pelo (a) estudante tendo como referência o
planejamento do professor para a turma (ou seja, uma adaptação do plano de aula considerando
o nível de aprendizagem do(a) estudante).
IV. Organizar um plano de estudo individual cuidadosamente preparado com atividades que
trabalhem as dificuldades apresentadas pelo(a) estudante a serem realizadas em casa no período
extraclasse.
V. Realizar flexibilização do (a) estudante em turma/ano que se adeque ao nível
apresentado pelo (a) estudante com integração às atividades cotidianas da turma.
VI. Encaminhamento dos (as) estudantes para APG – atividades em pequenos grupos, com
atividades especificamente programadas para o atendimento ao estudante (no caso da escola
contar com professor com tempo à disposição da escola).
VII. Momento de intervenção com o (a) pedagogo(a).
VIII. Estudo de caso juntamente com o(a) pedagogo(a) da dificuldade apresentada pelo
aluno.
IX. O (a) docente deverá rever a metodologia aplicada especificamente para esses alunos,
adaptando o Plano de Ensino com base no Referencial Curricular e planejando
sistematicamente.
X. Organização de agrupamentos diversificados para atender às necessidades
diferenciadas.

73
XI. Realizar monitoramento com base nas atividades do PNAIC (anexo 1 da Resolução
004).

SEÇÃO II
DO ENSINO FUNDAMENTAL II

Art.213º - Os estudos de recuperação serão oferecidos em 02 ( duas) modalidades:


I- Recuperação paralela: desenvolvida durante todo o ano letivo, no momento em que se
manifestar a dificuldade de aprendizagem. O/Adocente, a CADA atividade e/ou prova aplicada
dentro dos 40% (quarenta por cento) ou 60% (sessenta por cento), dos pontos distribuídos
deverá imediatamente verificar se o/a estudante alcançou as aprendizagens básicas com as
estratégias adotadas em sala de aula. Para tanto, o/a docente deverá verificar se o/a estudante
alcançou um percentual de 60% de aproveitamento, caso o/a estudante não tenha alcançado, o
(a) docente deverá tomar as seguintes providências:
a) Comunicar ao estudante imediatamente do resultado, e solicitar à família que assine a
atividade e/ou prova, comprovando que tem plenos conhecimentos que o (a) estudante não
alcançou média suficiente na atividade e/ou prova em questão;
b) Comunicar de forma digital ou por escrito à supervisão pedagógica a situação dos
estudantes e média na atividade e/ou prova;
c) Caso mais de 50% ( vinte e cinco por cento) dos (das) estudantes não tenham alcançado
a média, o (a) docente deverá rever as estratégias, metodologias e recursos e novamente explicar
o conteúdo em sala de aula, e aplicar a atividade e/ou prova novamente, e assim prevalecendo
a nota maior.
d) Quando menos de 50% (trinta por cento) dos (das) estudantes não alcançarem a média,
o (a) docente deverá imediatamente orientar os/as estudantes individualmente ou em grupo,
para revisar o conteúdo que não conseguiram compreender. Para tanto, o/a docentedeverá
indicar o conteúdo que o/a estudante deverá estudar novamente, bem como, várias atividades
que possibilite o/a mesmo estudar em casa a fim de aprender e consolidar o conteúdo
trabalhado.
e) Encaminhá-lo para estudos com docentes “em janela”, quando houver docente
disponível, de acordo com horário criado pela coordenação pedagógica.
f) Após uma semana de estudos, o/a estudante deverá ter uma nova oportunidade, e refazer
a atividade e/ou prova avaliativa.

74
II- Recuperação periódica: aplicada para o/a estudante ou grupo de estudantes após o
encerramento de cada trimestre, que mesmo após todas as oportunidades da recuperação
paralela não apresentaram domínio das aprendizagens básicas previstas para o período, e
portanto, não acumulou os percentuais de 60% mínimo de média. O/a docente deverá aplicar
imediatamente ao final de cada trimestre uma prova avaliativa e atividade, oportunizando ao
estudante recuperar a nota.
Parágrafo único. Os instrumentos utilizados para recuperação periódica deverão ser arquivados
por um período mínimo de 12 (doze) meses, contados a partir de sua aplicação.
Art. 214º- Nos estudos de recuperação (paralela ou periódica) deverá prevalecer a nota máxima
de 60% da pontuação total da avaliação e/ou atividade e/ou trimestre. Caso o/a estudante não
consiga alcançar os 60%, ele/ela deverá ficar com a maior pontuação, abaixo dos 60%.
Art. 215º-O/a estudante que não alcançar a média, e recusar a participar da recuperação paralela
ou periódica, o/a docente deverá imediatamente relatar no Caderno de bordo da turma, e pedir
a assinatura da supervisão pedagógica e do/da estudante.
§1º- No caso do estudante acima citado a coordenação pedagógica deverá convocar a família à
escola, relatar a situação e pedir a assinatura do/da presente.

CAPÍTULO III
DA PROMOÇÃO
Art. 216º - As Escolas e os professores, com o apoio das famílias e da comunidade, devem
envidar esforços para assegurar o progresso contínuo dos alunos no que se refere ao seu
desenvolvimento pleno e à aquisição de aprendizagens significativas, lançando mão de todos
os recursos disponíveis, e ainda:
I- Criando, ao longo do ano letivo, novas oportunidades de aprendizagem para os alunos
que apresentem baixo desempenho escolar;
II- Organizando agrupamento temporário (flexibilização) para alunos de níveis
equivalentes de dificuldades, com a garantia de aprendizagem e de sua integração nas atividades
cotidianas de sua turma;
III- Adotando as providências necessárias para que a operacionalização do princípio da
continuidade não seja traduzida como “promoção automática” de alunos de um ano ou ciclo
para o seguinte, e para que o combate à repetência não se transforme em descompromisso com
o ensino-aprendizagem.
Art. 217º - É exigida do aluno a frequência mínima obrigatória de 75% da carga horária anual
total.

75
Parágrafo único. No caso de desempenho satisfatório do aluno e de frequência inferior a 75%,
no final do período letivo, a unidade escolar deve usar o recurso da reclassificação para
posicionar o aluno no ano seguinte de seu percurso escolar.
Art. 218º - Os resultados da avaliação da aprendizagem devem ser comunicados em até 20
(vinte) dias após o encerramento de cada 1(um) dos 4(quatro) trimestres, aos pais, conviventes
ou não com os filhos, e aos alunos, por escrito, utilizando-se conceitos para os anos iniciais e
notas nos anos finais do ensino fundamental.
Parágrafo único. No encerramento do ano letivo e após a recuperação, a Escola deve comunicar
aos pais, conviventes ou não com os filhos, ou responsáveis, por escrito, o resultado final da
avaliação da aprendizagem dos alunos
SEÇÃO I
DO ENSINO FUNDAMENTAL I
Art. 219º - A progressão será continuada nos Ciclos da Alfabetização e Complementar, com
aprendizagem e sem interrupção, vinculada à avaliação contínua e processual, que permite ao
professor acompanhar o desenvolvimento e detectar as dificuldades de aprendizagem
apresentadas pelo aluno, no momento em que elas surgem, intervindo de imediato, com
estratégias adequadas, para garantir as aprendizagens básicas.
Parágrafo único. A progressão continuada nos anos iniciais do Ensino Fundamental deve estar
apoiada em intervenções pedagógicas significativas, com estratégias de atendimento
diferenciado, para garantir a efetiva aprendizagem dos alunos no ano em curso.

SEÇÃO II
DO ENSINO FUNDAMENTAL II
Art. 220º - Nos ciclos intermediário e de consolidação os alunos deverão ser avaliados ao longo
do processo, com apresentação periódica de resultados, de modo a permitir, ao final de cada
trimestre, a apreciação do seu desempenho pelo Conselho de Classe.
Parágrafo único - Com base na avaliação realizada, ao longo de todas as etapas do ano, o
Conselho de Classe deverá recomendar promoção ao ano seguinte para os alunos que tenham
alcançado o nível de aprendizagem exigido.
Art. 221º - A promoção dos alunos dos ciclos intermediário e de consolidação devem ser
decididas pelos professores e avaliadas pelo Conselho de Classe, levando-se em conta o
desempenho global do aluno, seu envolvimento no processo de aprender e não apenas a
avaliação de cada professor em seu Componente Curricular, de forma isolada, considerando-se
os princípios da continuidade da aprendizagem do aluno e da interdisciplinaridade.

76
Parágrafo único. Os Componentes Curriculares cujos objetivos educacionais colocam ênfase
nos domínios afetivo e psicomotor, como Arte, Ensino Religioso e Educação Física, devem ser
avaliados para que se verifique em que nível as habilidades previstas foram consolidadas, sendo
que a nota ou conceito, se forem atribuídos, não poderão influir na definição dos resultados
finais do aluno.

Art. 222º – Nos ciclos intermediários e de consolidação será considerado aprovado nos estudos
de recuperação o aluno que obtiver o mínimo de 60 (sessenta) pontos cumulativos, do total de
100 (cem) pontos distribuídos nas atividades propostas:
I- 40 (quarenta) pontos de trabalho previamente orientado pelo professor;
II- 60 (sessenta) pontos de atividade avaliativa, tendo como diretriz o trabalho elaborado.

CAPÍTULO IV
DA CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO

Art. 223º – A classificação tem por objetivo posicionar o aluno em turma compatível com sua
idade, experiência, nível de desempenho ou conhecimento. A escola deverá efetuar a
classificação do aluno em qualquer ano, exceto no 1° ano do Ensino Fundamental, obedecendo
aos critérios abaixo:
I- Por promoção – Alunos que cursaram com aproveitamento a ano anterior na própria
escola;
II- Por transferência – Para candidatos oriundos de outras escolas do Brasil ou do Exterior,
considerando os componentes curriculares da Base Nacional Comum;
III- Por avaliação – Independente da escolarização anterior, através de classificação feita
pela escola que permita definir o grau de desenvolvimento e experiências para sua inscrição no
ano adequada à sua idade.
Art. 224º– Entende-se reclassificação como sendo a classificação de um aluno em ano, diferente
daquele que seu histórico escolar registra, ou na ausência deste. A escola poderá reclassificar
seus alunos, quando se tratar de transferência entre estabelecimentos situados no país e no
Exterior,ou independentemente de escolarização anterior e no caso de desempenho satisfatório
do aluno e de frequência inferior a 75%, no final do período letivo, mediante avaliação feita
pela escola, que defina o grau de desenvolvimento e experiência do candidato.
Art. 225º– A classificação e a reclassificação será processada por uma comissão designada pela
direção, formada por professores e supervisor escolar e presidida pelo diretor da escola.

77
Parágrafo único: Para atendimento ao caput desse artigo, o aluno deverá se submeter a avaliação
de todos os conteúdos e, caso obtenha o mínimo de 60 (sessenta) pontos cumulativos, do total
de 100 (cem) pontos distribuídos na referida avaliação, terá direito ao posicionamento no ano
de escolaridade para o qual foi classificado/reclassificado ou ao prosseguimento de estudos, em
se tratando de reclassificação por frequência.
Art. 226º– A escola irá proporcionar aos alunos com atraso escolar, oportunidades de atingir o
nível de desenvolvimento compatível com sua idade.
Art. 227º– A escola incluirá em sua proposta pedagógica programação capaz de oferecer
condições aos alunos que tenha superado o atraso escolar.
Art. 228º– O processo de Classificação e reclassificação será registrado em ata e os documentos
que fundamentarem o processo serão arquivados na pasta individual de cada aluno.

TÍTULO VIII
COMPROVANTE DE CONCLUSÃO DO 5° ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
Art. 229º – A (SRE) secretária regional de educação credenciou a escola municipal Maria José
de Andradas Henriques para proceder á avaliação de candidato com 16 anos completos que
requeira o comprovante de conclusão do 5° ano do ensino fundamental.
Art. 230º -O candidato será submetido a 03 (três) avaliações com o valor de 100 (cem) pontos
cada, devendo o obter o mínimo de 60 (sessenta) pontos também em cada avaliação:
I. 01 (uma) prova de língua portuguesa, incluindo redação;
II. 01 (uma) prova de matemática;
III. 01 (uma) prova conjunta de história, geografia e ciências;

Parágrafo único: O nível de exigência requerido na redação será compatível com a vivência do
candidato
TÍTULO IX
DA ORGANIZAÇÃO DISCIPLINAR
CAPÍTULO I
DO PESSOAL DOCENTE E ADMINISTRATIVO
Art. 231º -O pessoal docente, técnico e administrativo terá seus direitos assegurados em
conformidade com a legislação pertinente, de acordo com a admissão e o ato que a
regulamentou.
I. Os assegurados na lei complementar n° 01/2011 – estatuto do servidor público do
município de São Joaquim de Bicas.

78
II. A autonomia pedagógica para planejar, executar e avaliar, respeitadas as orientações
emanadas das autoridades competentes e da legislação em vigor;
III. O respeito, como autoridade, no seu âmbito de atuação;
IV. Participação na análise dos problemas da unidade escolar e da busca de soluções.

SEÇÃO I
DOS DIREITOS
Art. 232º-São direitos do pessoal docente, técnico e administrativo além dos assegurados pela
legislação pertinente, de acordo com o respectivo regime de admissão o ato que regulou os
seguintes:
I. Organizar e participar do conselho escolar;
II. Votar ou ser votado como representante do conselho escolar;
III. Ser tratado com urbanidade e respeito por todo o pessoal da escola ;
IV. Participar da elaboração da proposta pedagógica da escola
V. Igualdade de acesso a oportunidade de crescimento intelectual e profissional;
VI. Liberdade manifestação, observado o respeito á imagem da instituição e dos demais
agentes públicos;
VII. Igualdade de oportunidade nos sistemas de aferição, avaliação e reconhecimento de
desempenho, conforme legislação vigente;
VIII. Manifestação sobre fatos que possam prejudicar seu desempenho ou sua reputação;
IX. Sigilo a informação de ordem pessoal;
X. Atuação em defesa de interesse ou direto legítimo;
XI. Ter ciência do teor da acusação e vista dos autos, quando estiver sendo investigado;
XII. Gozar os dias de compensação pelo trabalho nas eleições, quando convocado pelo TRE,
de acordo com conveniência do serviço e após a autorização da direção da escola.

SEÇÃO II
DOS DEVERES
Art. 233º – Constituem deveres do pessoal docente, técnico e administrativo o desempenho de
todas as atividades que por sua natureza, são inerentes á função que exerce, sendo as atribuições
do pessoal ás previstas na legislação específica.
Art. 234º- São deveres dos servidores da escola:
I. Assiduidade;
II. Pontualidade;

79
III. Discrição;
IV. Urbanidade;
V. Lealdade ás instituições constitucionais e administrativas a que servir;
VI. Observância das normas legais e regulamentares;
VII. Obediência ás ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais;
VIII. Levar ao conhecimento da autoridade superior irregularidade de que tiver ciência em
razão do cargo;
IX. Zelar pela economia e conservação do material que lhe for confiado;
X. Providenciar para que esteja sempre em ordem no assentamento individual a sua
declaração de família;
XI. Atender prontamente:
A) Ás requisições para a defesa da fazenda pública;
B) Á expedição das certidões requeridas para a defesa de direito.
XII. Atender aos servidores, alunos e comunidade escolar pronta e adequadamente;
XIII. Disciplina;
XIV. Ser justo e honesto no desempenho de suas funções e em suas relações com demais
servidores, superiores hierárquicos e com os usuários do serviço;
XV. Ser ágil na prestação de contas de suas atividades;
XVI. Aperfeiçoar o processo de comunicação e contato com o público;
XVII. Praticar a cortesia e a urbanidade nas relações do serviço público e respeitar a
capacidade e as limitações individuais dos usuários do serviço público, sem qualquer espécie
de preconceito ou distinção de raça, sexo, nacionalidade, cor, idade, religião, preferência
política, posição social e quaisquer outras formas de discriminação;
XVIII. Resistir às pressões de superiores hierárquico, de contratantes, interessados e outros que
visem a obter quaisquer favores, benesses ou vantagens indevidas, em decorrência de ações
ilegais ou imorais, denunciando sua prática;
XIX. Manter limpo e em perfeita ordem o local de trabalho;
XX. Participar dos movimentos e estudos que se relacionem com a melhoria do exercício de
suas funções, tendo por esforço a realização do bem comum;
XXI. Apresentar- se ao trabalho com vestimentas adequadas ao exercício da função;
XXII. Manter- se atualizado com as instruções, as normas de serviço e a legislação pertinente
ao órgão onde exerce suas funções;
XXIII. Facilitar as atividades de fiscalização pelos órgãos de controle;

80
XXIV. Exercer a função, o poder ou a autoridade de acordo com as exigências da administração
pública, vedado o exercício contrário ao interesse público;
XXV. Observar os princípios e valores da ética pública;

SEÇÃO III
DAS PROIBIÇÕES
Art. 235º – Aos servidores é vedado:
I. Referir- se de modo depreciativo, em informação, parecer ou despacho, ás autoridades
e atos da administração pública, podendo, porém, em trabalho.
II. Permitir ou concorrer para que interesses particulares prevaleçam sobre o interesse
público.
III. Ausentar-se, injustificadamente, do serviço durante o expediente;
Retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da
repartição;
IV. Recusar fé a documento público;
V. Opor resistência injustificada ao andamento de documento ou processo;
VI. Promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição;
VII. Cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho
de atribuições que sejam de sua responsabilidade ou de seu subordinado;
VIII. Coagir ou aliciar subordinados no sentido de se filiarem à associação profissional ou
sindical, ou a partido político;
IX. Manter sob sua chefia imediata, em cargo de confiança, cônjuge, companheiro ou
parente até o segundo grau civil;
X. Valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da
dignidade do cargo;
XI. Atuar, como procurador ou intermediário, junto à repartição pública, salvo quando se
tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge
ou companheiro;
XII. Receber vantagem de qualquer espécie, em razão de suas atribuições;
XIII. Praticar usura sob quaisquer de suas modalidades;
XIV. Utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades
particulares
XV. Cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa,exceto em situações
de emergência e transitórias;

81
XVI. Exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício do cargo e com
o horário de trabalho;
XVII. E registrar controle de jornada de trabalho para outro servidor.

SEÇÃO IV
DAS MEDIDAS DISCIPLINARES
Art. 236º – O pessoal docente, técnico e administrativo se sujeita a regime disciplinar tendo por
finalidade assegurar tranquilidade ao ambiente escolar com vistas ao aprimoramento do ensino,
à formação do aluno, ao desenvolvimento das atividades, ao entrosamento dos serviços
existentes e à consecução dos objetivos propostos.
Art. 237º – As sansões a serem aplicadas ao pessoal docente, técnico e administrativo serão as
previstas na legislação pertinente, de acordo com o regime de admissão que esteja submetido.
Art. 238º - A violação de deveres e proibições decorrentes deste regimento será aplicada pena,
seguindo a respectiva ordem:
I. Advertência verbal;
II. Notificação por escrito;
III. Processo disciplinar.
Art. 239º - A pena de notificação será aplicada por escrito, nos casos de violação de deveres e
proibições, por 03 (três) vezes, com intervalo de 02 (dois) dias entre as notificações.
Art. 240º - Será instaurado processo administrativo conforme as normas estabelecidas no
Estatuto do Servidor Público do Município de São Joaquim de Bicas, para julgamento do ato
de violação de deveres e proibições, se após a advertência verbal e notificações por escrito pela
unidade de ensino, for verificada a permanência do ato.
SEÇÃO V
DAS FÉRIAS
Art 241º– Os servidores do quadro de pessoal da educação estão sujeitos ao calendário escolar
e deve seguir organizado:
I. Férias escolares dos estudantes dasescolas municipais e regulamentares dos servidores
da educação fixados no mês de janeiro;
II. Recessos escolares de até 30 (trinta) dias distribuídos no decorrer do ano e
compreendendo no mínimo 15 (quinze)dias no mês de julho.

CAPÍTULO II
DO PESSOAL DISCENTE

82
SEÇÃO I
DOS DIREITOS
Art. 242º –Constituem direitos do pessoaldiscente :
I. Ser tratado com urbanidade e respeito por todo o pessoal da escola;
II. Merecer assistência educacionalde acordo com as suas necessidades, através de todos
os serviços instituídos nos estabelecimentos de ensino;
III. Utilizar os livros da biblioteca,de acordo com os regulamentos e normas próprias ;
IV. Recorrer ás autoridades escolares quando julgar prejudicados os seus direitos;
V. Ser avaliado conforme seu grau de competência e de acordo com o currículo previsto
para o seu ano.
VI. Ser informado, com antecedência, sobre qualquer atividade escolar ou mudança de sua
atividade normal;
VII. Tomar conhecimento, através de boletim, do rendimento escolar.
VIII. Usufruir de todos os benefícios de carátereducativo, social e recreativo proporcionados
pela escola;
IX. Organizar liderança estudantil, representativa dos alunos, por meio de grêmio;
X. Afastar- se das atividades escolares,devidamente justificado, para representá-la em
atividades desportivas em nível municipal, regional, estadual, etc.
XI. Apresentar sugestões á diretoria do estabelecimento.
XII. Defender- se junto ao Conselho Escolar, quando se sentir punido injustamente.
XIII. Os direitos fundamentais da pessoa humana e os direitos especificados pela legislação
vigente;
XIV. Não sofrer discriminação por motivo de raça, condição social, sexo, credo ou convicção.

SEÇÃO II
DOS DEVERES
Art. 243º – Sãodeveres do pessoal discente:
I. Obedecer às normas regimentais da escola;
II. Frequentar as aulas e outras atividades escolares com assiduidade e respeito;
III. Apresentar-se devidamente trajado;
IV. Executar exercícios e tarefas nos prazos determinados pelos professores;
V. Comparecer ás comemorações cívicas e outras promoções escolares;
VI. Apresentar aos pais e/ ou responsáveis as informações enviadas pelaescola;
VII. Comunicar á escola seu afastamento temporário por motivo de doença ou outros;

83
VIII. Ausentar-se das salas de aula, durante as aulas, apenas com o crachá e autorização do
professor;
IX. Contribuir no que lhe couber, para o prestígio da escola;
X. Abster-se de atos que perturbem a ordem, ofendam os bons costumes ou importem em
desacato ás leis, ás autoridades escolares, professores ou funcionáriose colegas;
XI. Colaborar na conservação do prédio, instalação, equipamentos e material escolar de uso
coletivo;
XII. Possuir e portar todo material necessário as atividades escolares.
SEÇÃO III
DAS RESTRIÇÕES AOS ALUNOS
Art. 244º – É VEDADO AO CORPO DISCENTE:
I. Utilizar-se, sem autorização, de qualquer material escolar de propriedade da escola ou
de seus colegas;
II. Utilizar-se, durante as aulas, de objetos eletrônicos ou similares, que comprometam o
aproveitamento e o andamento das atividades desenvolvidas.
III. Organizar rifas, coletas, ou subscrições não autorizadas pela direção da unidade escolar.
IV. Impedir a entrada dos colegas na escola ou estimulá-los á ausência coletiva;
V. Perturbar a ordem no recinto da escola ou nas suas proximidades;
VI. Praticar atos atentados á moral e aos bons costumes;
VII. Consumir cigarro, bebida ou qualquer outra droga nos estabelecimentos de
ensinoconforme a lei;
VIII. Pichar ou praticar atos de vandalismo contra o patrimônio da escola;
IX. Namorar nas dependências da escola;
X. Sair sem permissão da escola no horário de aula;

SEÇÃO IV
DAS MEDIDAS DISCIPLINARES DO CORPO DISCENTE
Art. 245º – O aluno deverá estabelecer, segundo orientações do corpo técnico e docente, os
preceitos da boa educação nos seus hábitos, atitudes e palavras e estruturar normas de conduta
para se manter a ordem e a disciplina necessárias à construção do processo educacional.
Art. 246º– A conduta que não é prevista em lei como crime ou contravenção penal será
considerada ato de indisciplina.
Art. 247º – A conduta prevista em lei como crime ou contravenção penal será considerada ato
infracional , se menor, é crime ou contravenção penal, se maior.

84
Art.248º-Medida disciplinar é o procedimento aplicado nos regimentos dos estabelecimentos
de ensino pelo não cumprimento dos deveres e/ ou execução das proibições estabelecidos,
visando prevenir a repetição de transgressões.
Art. 249º- Para o registro de casos de infrequência, indisciplina, bullying e infração deve ser
utilizado o instrumento denominado Ficha de Comunicação e Acompanhamento do Aluno em
Situação de Infrequência, Ato Indisciplinar, Bullying e Infração – FICAI (ANEXO).
Parágrafo único -Precederá às medidas disciplinares, a aplicação de recursos sócio –
pedagógicos para os atos de indisciplina, a saber :
I. Discutir os valores sociais com o aluno, sensibilizando-o para a solidariedade e o espírito
de grupo, que devem nortear a convivênciaem sociedade;
II. Estimular a autoavaliação do aluno acerca de seu comportamento;
III. Prestar esclarecimentos ao aluno sobre as consequências da indisciplina na
aprendizagem;
IV. Promover orientação ao aluno quanto á possibilidade de mudança de postura, com
intuito de elevar sua autoestima;
V. Dar ciência ao aluno da organização disciplinar estabelecido no regimento interno da
escola.

Art. 250º –As medidas disciplinares a serem aplicadas ao pessoal discente, quando
necessárias para restabelecimento da disciplina, guardarão estrita correspondência com as
causas do comportamento do aluno e suas condições psicológicas, não devendo em nenhuma
hipótese, assumir caráter punitivo.
Parágrafo único -As medidas disciplinares serão aplicadas de acordo com a maior ou menor
gravidade da falta, após sindicância disciplinar que deverá resguardar o direito de ampla defesa
ao aluno, com ciência dos pais ou responsáveis, se menor.
Art. 251º-Acionar intervenção da polícia militar para lavratura de boletim de ocorrência e
encaminhamento aos órgãos competentes, em se tratando de ato infracional cometido por
menores, a partir dos 12 anos de idade, e crime ou contravenção penal cometido por maiores;
I- Encaminhamento da situação ao conselho tutelar e/ou promotoria de justiça da infância
e da juventude quando já tiverem sido utilizados todos os recursos viáveis para a solução dos
problemas;
II- É vedada a suspensão de aluno e a aplicação de penalidades físicas ou medidas que não
estiverem estabelecidas no regimento do estabelecimento de ensino;

85
III- Em nenhuma hipótese os pais ou responsáveis devem ser coagidos para assinarem a
transferência do aluno.
Art. 252º– São inaplicáveis medidas que atentem contra a dignidade pessoal, contra a saúde
física e mental, ou prejudiquem o processo formativo do aluno.
SEÇÃO V
DOS PAIS
Art. 253º – Compete aos pais:
I- Participar das reuniões convocadas pela escola;
II- Acompanhar a frequência e o desempenho escolar de seu filho;
III- Empenhar-se em comparecer a escola quando solicitado;
IV- Cuidar do traje escolar de seu filho;
V- Atender ás solicitações da escola no encaminhamento de seus filhos aos serviços de
saúde física e mental, quando se fizer necessário.

TÍTULO X
DO DESEMPENHO NA ESCOLA
ART. 254º – A escola deve informar publicamente à comunidade durante todo o ano escolar,
dados relevantes de seu desempenho, afixando-os em lugar de fácil acesso, junto á secretária
do estabelecimento:
I. Medidas, projetos, propostas, e ações desenvolvidas e previstas pela escola para
melhorar sua atuação e seus resultados educacionais;
II. Indicadores e estatísticas do desempenho escolar dos alunos e resultados obtidos pela
escola nas avaliações externas.
Parágrafo único: considera-se relevante para o cumprimento do que estabelece o caput desse
artigo, informar:
I. Número de alunos matriculados por ciclo ou ano escolar;
II. Resultado do desempenho dos alunos de acordo com a etapa e modalidade da educação
básica;
III. Medidas adotadas no sentido de melhorar o processo pedagógico e garantir o sucesso
escolar;
IV. Percentual de alunos em abandono por ano e as medidas para evitar a evasão escolar;
V. Taxas de distorção idade/ano de escolaridade e as medidas adotadas para reduzir esta
distorção.

86
Art. 255º-Caberá ao conselho escolar analisar tais indicadores com o objetivo de propor o
planejamento das atividades pedagógicas do estabelecimento.
Art. 256º -Para identificar o nível de desempenho dos alunos, o estabelecimento de ensino fará
avaliação diagnostica/sistêmica, de acordo com normas legais.
TÍTULO XI
DA ATRIBUIÇÃO DE TURMAS AOS DOCENTES
Art. 257º - O Processo inicial de escolha para atuação em berçário/maternal/período/ano a partir
do ano letivo de 2018, para os/as docentes da Rede Municipal de Ensino, que atuam na Creche/
Educação Infantil, Ensino Fundamental I e II, ocorrerá de acordo com as diretrizes contidas
nesta portaria.
Art. 258º - Ficam definidos para o processo de escolha para atuar em
berçário/maternal/período/ano da Creche/ Educação Infantil e Ensino Fundamental I e II, na
Rede Municipal de Ensino os critérios na seguinte ordem:
I- Docente efetivo (estável)
II- Docente concursado (estágio probatório);
III- Tempo de serviço na Unidade Escolar;
IV- Tempo de serviço na Rede Municipal de Ensino;
V- Maior idade
Parágrafo único - Para atuação na Educação Infantil e Ensino Fundamental ainda deverá
observar o seguinte inciso:
§1 - Para as turmas da Educação Infantil que compõem a pré-escola (1º e 2º períodos) e do
Ensino Fundamental que compõem o Ciclo de Alfabetização (1º, 2º e 3º Anos de Escolaridade),
são definidos para atuação, participantes em curso ou concluintes de formação do Pacto
Nacional pela Alfabetização na Idade Certa - PNAIC observando como prioridade de escolha,
os critérios na seguinte ordem:
I. Docente efetivo (estável)
II. Docente concursado (estágio probatório);
III. Docente com licenciatura em Pedagogia/Normal Superior;
IV. Cursista do PNAIC
V. Tempo de serviço na Unidade Escolar;
VI. Especialização em alfabetização
VII. Tempo de serviço na Rede Municipal de Ensino;
VIII. Maior idade

87
Art. 259º - A formação das turmas heterogêneas serão de responsabilidade exclusiva dos/das
supervisor/supervisoras escolares. Mediante ausência deste profissional fica o/a diretor/diretora
responsável por esta atribuição.
§ 1º Após a formação das turmas e a escolha dos docentes onde atuarão
berçário/maternal/período/ano, é incumbência do supervisor/supervisora distribuir as turmas de
acordo com os critérios estabelecidos neste caput. Na ausência do supervisor/supervisora fica
o/a diretora/diretor com esta função.
§ 2º O remanejamento de estudantes de uma turma para outra somente poderá ocorrer com
autorização da supervisão e direção.
Art. 260º - Docente cedido/cedida a outro órgão fora do âmbito da Educação do Município de
São Joaquim de Bicas, mas atuando dentro do mesmo município, não perde a lotação na
Unidade Escolar, porém não tem direito a escolher berçário/maternal/período/ano que pretende
atuar. Ao retornar para sala de aula este tempo não será contabilizado para a classificação
interna entre os docentes para a escolha em berçário/maternal/período/ano.
Art. 261º - Docente em exercício de cargo comissionado (diretor e vice-diretor), de licenças de
qualquer natureza, com exceção de licença sem vencimento acima de 2 (dois) anos, ou atuando
no cargo de professor na Secretaria Municipal de Educação e Cultura / SEDUCT, ou em
Unidades de Ensino na função de supervisor escolar e Sind-UTE não perde a lotação na
Unidade Escolar, porém não faz escolha para atuar em berçário/maternal/período/ano.
§ 1º Para os servidores citados neste artigo a vaga torna-se temporária na Unidade de Ensino
que tiver a lotação, podendo esta ser preenchida por um/uma docente contratado ou em extensão
de jornada, de acordo com a necessidade da Unidade Escolar.
§ 2º - Durante o ano letivo o docente em exercício de cargo comissionado (diretor vice-diretor),
de licenças de qualquer natureza, com exceção de licença sem vencimento acima de 2 (dois)
anos, ou atuando no cargo de professor na Secretaria Municipal de Educação e Cultura /
SEDUCT, ou em Unidades de Ensino na função de supervisor escolar e Sind-UTE que retornar
à Unidade Escolar de sua lotação ocupará a vaga disponível em que estiver com professor
substituto (extensão ou contrato), último contrato na escola e o direito de escolha só será
exercido no ano letivo subseqüente.
§ 3º - Os docentes citados neste caput, com exceção de licença sem vencimento, terão seu tempo
somado para classificação interna de escolha de berçário/maternal/período/ano quando retornar
para a sala de aula.
Art. 262º - A reunião de escolha de turmas deverá ocorrer nos dois últimos dias letivos nos
respectivamente turno, do ano que antecede o próximo exercício letivo e ser previamente

88
comunicada ao corpo docente e lavrada em ata contendo especificação da escolha realizada,
bem como o nome do professor, berçário/maternal/período/ano e turno, com assinatura dos
presentes, e uma cópia da ata encaminhada para SEDUCT num prazo de no máximo 24 (vinte
e quatro) horas.
Parágrafo único - O/A docente que não comparecer à reunião sem justificativa dentro dos
parâmetros legais, será alocado em turma disponível.
Art. 263º - Se houver docentes excedentes na Unidade Escolar, os diretores municipais já
cientes desta Portaria deverão comunicar à SEDUCT juntamente com a ata de escolha de
berçário/maternal/período/ano o nome dos servidores, cargo, telefone e e-mail para contato.
Após este comunicado da direção escolar, os mesmos serão notificados e convocados para
reunião na SEDUCT, juntamente com o Sind-UTE, no prazo máximo de 5(cinco) dias, devendo
o servidor aguardar sua convocação na unidade escolar que está excedente.
Art. 264º - As Unidades Escolares não podem alocar professores em outras atividades senão as
contidas na portaria 08/2017 da SEDUCT, sendo prioritária a atuação em regência de turma,
salvo os casos tratados exclusivamente pela SEDUCT, em situações especiais devendo a
direção observar o art. 7º desta portaria.
Art. 265º - Servidores da educação com laudo temporário ou permanente não poderão fazer
escolha de berçário/maternal/período/ano, no caso dos docentes, e terão sua lotação mantida na
escola de origem, porém ficarão à disposição da SEDUCT, e serão encaminhados para atender
outras demandas compatíveis com as condições de atuação especificadas no laudo.
Parágrafo único – O servidor da educação que se enquadrar neste caput e ficar em readequação
funcional por laudo médico terá que cumprir a carga horária do seu cargo de origem de acordo
com a demanda da nova função ocupada. Nos casos de docente este não contará com dia de
estudo e folga.
Art. 266º - Servidores da educação sem laudo deverão retornar às atividades designadas no
cargo efetivo, na unidade de sua lotação, no início do ano escolar em 2018.
Art. 267º - Os/As diretores/ vice diretores não poderão ter extensão de jornada ou contrato na
Rede Municipal de São Joaquim de Bicas, por se tratar de cargo comissionado.
Art. 268º - Docente em licença por qualquer natureza, com exceção licença sem vencimento
acima de 2 (dois) anos, readaptado em caráter temporário ou ocupando um cargo fora da
Unidade de ensino no qual é lotado a vaga torna-se temporária e pode ser preenchida por
um/uma docente efetivo excedente da mesma escola, de acordo com a necessidade da Unidade
Escolar em caráter temporário.

89
Parágrafo único - Os servidores que estão atuando fora do horário de sua lotação, dentro da
unidade de ensino que é lotado, não poderão ter vínculo em outra instituição no mesmo horário
da lotação neste município.
Art. 269º - O docente contratado ou em extensão de jornada que ocupar a função de R2, sempre
que necessário, atuará em mais de uma unidade de ensino.

TÍTULO XII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 271º -Das decisões das Unidades de Ensino caberá recurso para os órgãos superiores.
Art. 272º – Os casos omissos neste regimento poderão ser resolvidos pela direção da unidade
escolar ou pelo órgão competente, respeitadas as determinações legais vigentes e de ensino
ouvida a Secretária Municipal de Educação, Cultura e Turismo.
Art. 273º – O hasteamento da bandeira e execução do hino nacional deverá ocorrer em caráter
solene em um dia útil da semana conforme legislação.
Art. 274º – Este Regimento será revisto sempre que suas disposições colidirem com as leis de
ensino ou de acordo com o parecer da Secretária Regional de Educação (SRE) submetendo-se
as reformulações à aprovação da superintendência regional de ensino Metropolitana.
Art. 275º – Será apresentado a todo aluno ou seu responsável no ato da matrícula e a todos os
funcionários que ingressaram neste estabelecimento.
Parágrafo único. Este Regimento ficará em local acessível para que qualquer elemento do corpo
administrativo, docente e discente da escola, possa consultá-lo.

São Joaquim de Bicas

Secretária Municipal de Educação, Cultura e Turismo Inspetor


Escolar
Conselho Escolar
Segmento Assinatura segmento Assinatura

90
Este Regimento foi aprovado pela inspetora / / com registro da Ata em livro próprio e
protocolo na SRE- Metropolitana B, em /

91
92

Você também pode gostar