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Classificação
Nota
Categorias Indicações Padrões Pontuação do Subtotal
mínima tutor
Índice 0.5
Estrutura Aspectos Introdução 0.5
Desenvolvimento 0.5
organizacionais Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Con8textualização
(Indicação clara do 2.0
problema)
Metodologia 2.0
adequada ao objecto
do trabalho
Conteúdo
Articulação e domínio
do discurso
académico (expressão 3.0
escrita cuidada,
coerência / coesão
textual)
Análise e
Discussão
Revisão bibliográfica
nacional e
internacional 2.0
relevante na área de
estudo
Paginação, tipo e
Aspectos Formatação tamanho de letra,
gerais paragrafo, 1.0
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª
Referências edição em Rigor e coerência das
Bibliográficas citações e citações/referências 2.0
bibliografia bibliográficas
Recomendações de melhoria:
4
Índice
1. Introdução.............................................................................................................. 5
3. Conclusão ............................................................................................................ 15
1. Introdução
O presente trabalho descreve os aspectos da disciplina de Praticas Pedagógicas II,
com o tema relacionado a escola como uma organização Pedagógica. Inicialmente a
sociedade actual é uma sociedade organizacional. O conceito de organização escolar é
diariamente materializado pela equipe gestora no exercício profissional e tem como
foco a tomada de decisões sobre os diversos aspectos da rotina escolar. A organização
escolar é um processo pedagógico por excelência, sustentado pelo conhecimento da
legislação educacional, pelo diagnóstico da realidade escolar para definição dos
objectos e finalidades que comporão o planejamento escolar. Esta organização tem
características próprias, e as especificidades atribuídas a cada uma, aportam mais-valias
e um enriquecimento notório. Apresenta-se como um sistema local de formação e
aprendizagem, abrangendo todos os parceiros sociais que “compartilham uma herança
comum”.
1.1. Objectivo
1.1.1. Geral
Compreender a escola como uma organização Pedagógica
1.1.2. Específicos
Descrever a estrutura organizacional da escola;
Descrever a organização ou estruturação de uma escola;
Descrever os elementos do espaço físico da escola;
Mencionar aspectos do ambiente escolar facilitador da educação inclusiva;
Identificar os factores que contribuem na organização dos espaços escolares e
suas implicações pedagógicas.
Neste sentido, podemos entender que a organização escolar é uma unidade social
que reúne pessoas que interagem entre si, com vistas a alcançar objectivos educacionais.
É uma instituição com estruturas e processos organizativos próprios.
Assim, a organização escolar refere-se aos princípios e procedimentos
relacionados à acção de planejar o trabalho da escola, racionalizar o
uso de recursos (materiais, financeiros, intelectuais) e coordenar e
avaliar o trabalho das pessoas, tendo em vista a consecução de
objectivos. (LIBÂNEO, OLIVEIRA & TOSCHI, 2009, p. 316).
Ambiente
Indivíduos
Tarefas Grupos
Estruturas
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A escola, então, deve ser administrada como uma organização, e como tal, precisa
planejar, organizar-se, ter um conselho deliberativo actuante e observância às acções e
aos processos, precisa compreender-se viva, ao mesmo tempo resultado das mudanças
sociais e responsável por elas, e, acima de tudo, responsável pelo atendimento das
necessidades e expectativas dos seus alunos, pais e comunidade e preparada para
entregar à sociedade cidadãos críticos e reflexivos.
Como tal, a escola comporta uma estrutura organizacional que foi evoluindo ao
longo dos tempos. No passado, como confirma NÓVOA (2000), a organização da
escola centrava-se “na perspectiva das ligações hierárquicas de controlo e de supervisão.
Deste modo, o estabelecimento de ensino é encarado como uma antena descentralizada
de aplicação de directivas e de regras idênticas para o conjunto de estabelecimentos de
um mesmo tipo ou grau de ensin.”.
b) A dimensão da escola
A programação e o dimensionamento das escolas, por exemplo do 1.º ciclo,
devem ser definidos de acordo com os critérios de planeamento da rede educativa:
a) As escolas que leccionam o 1.º ciclo podem instalar-se integradas com outros
níveis de educação e do ensino básico, de acordo com os critérios a que obedece
o planeamento da rede educativa;
b) Considerando-se a educação pré-escolar como a primeira etapa da educação
básica, as escolas com 1.º ciclo devem preferencialmente integrar o Jardim de
Infância, com a capacidade calculada na base dos valores da pirâmide etária e na
oferta local deste equipamento educativo;
c) As escolas com 1.º ciclo devem ser dimensionadas para funcionamento em
regime normal;
d) A capacidade das escolas com 1.º ciclo é traduzida no número de salas de aula;
e) A área da sala de aula é concebida para um grupo de 35 alunos no máximo,
devendo este espaço ser organizado de forma a permitir o desenvolvimento da
quase totalidade das actividades curriculares de uma turma;
f) A capacidade máxima, recomendável, da escola com 1.º ciclo quando se
apresente isolada ou unicamente integre a educação pré-escolar é de 12 salas de
aula. Quando o 1.º ciclo se apresente integrado com outros níveis do ensino
básico, a sua capacidade máxima, recomendável, é de 8 salas de aula. As
situações acima destas dimensões deverão ser devidamente fundamentadas;
g) Quando há mais de 300 alunos do 1.º ciclo a escolarizar na mesma área de
drenagem, deve optar-se, sempre que possível, por duas instalações escolares
distintas.
de contribuir com a formação integral dos sujeitos e sua inserção no meio social de
modo construtivo.
3. Conclusão
Chegando este ponto, conclui-se que, a escola surge, muitas vezes, com um
currículo e um ethos desajustados aos interesses e ritmos dos alunos, apesar de ser uma
instituição formal. No entanto, a escola é um espaço de aprendizagem porque, enquanto
agência educativa, no entendimento de (LIBÂNEO, 2002), nela a educação é tomada
como apropriação da cultura, um conjunto de conhecimentos produzidos historicamente
pelo homem. Esta instituição, constituída de pessoas, necessita ser organizada de forma
a garantir o alcance de objectivos comuns que contemplem, de certa forma, a formação
do homem para a vida em sociedade. Sendo a escola uma instituição social, sua forma
de organização se define a partir das pessoas que dela fazem parte. Segundo, é preciso
estabelecer um estilo de organização escolar que contemple a efectiva participação de
todos os envolvidos no processo educativo, de forma a garantir seu comprometimento
no alcance dos objectivos propostos. Já nos factores que contribuem na organização dos
espaços escolares e suas implicações pedagógicas nota-se que, os edifícios escolares
devem ser concebidos de forma a proporcionar aos seus utilizadores condições
satisfatórias de conforto sonoro, devendo ter tida em conta a sua localização em relação
a fontes de ruídos exteriores à escola ou provenientes do próprio recinto escolar. Por
fim, existem vários aspectos a ter em conta na concepção e construção de escolas
concentram a sua atenção em vários factores que podem interferir negativamente se não
forem cuidadosamente os detalhes da concepção e construção de escolas (a temperatura
ambiente da área, a humidade relativa do ar e da sua movimentação).
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4. Referencia Bibliográfica
Alter, N. (2012). Linnovation: uns processos colectif ambigu, Paris, La Découvert,
2002. In Thurler Monica Gather. Maulini, Oliver. A organização do trabalho escolar. –
Porto Alegre: Penso.
ALVES, J. Organização, Gestão e projectos educativos das escolas. (6ª ed.). Porto: Asa
Editores, 2003.
FIRMINO, M. Gestão das organizações. Conceitos e tendências atuais. Lisboa: Escolar
Editora, 2002.
LIMA, L. Escolarizando para uma educação crítica: a reinvenção das escolas como
organizações democráticas. In Teodoro, A., & Torres, C. (Org). Educação Crítica e
Utopia Perspectivas para o Século XXI. Porto: Edições Afrontamento, 2005.