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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância


Centro de Recursos de Gurué

Importância das Práticas Pedagógicas II como Instrumento de Aprendizagem.

Júdia Sulemane Tena-Tena Agi: 708222197

Curso: Licenciatura em Ensino de Biologia.


Disciplina: Práticas Pedagógicas II.
Ano de Frequência: 2° Ano, Turma: D.
Docente: dra. Mamy Mussa Ali Preula Cardoso

Gurué, Abril de 2023


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 Introdução 0.5
Aspectos
Estrutura organizacio  Discussão 0.5
nais
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização (Indicação
2.0
clara do problema)

Introdução  Descrição dos objectivos 1.0

 Metodologia adequada ao
2.0
objecto do trabalho
 Articulação e domínio do
Conteúdo discurso académico (expressão
3.0
escrita cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e
discussão  Revisão bibliográfica nacional
e internacional relevante na 2.0
área de estudo
 Exploração dos dados 2.5

Conclusão  Contributos teóricos práticos 2.0

 Paginação, tipo e tamanho de


Aspectos
Formatação letra, paragrafo, espaçamento 1.0
gerais
entre linhas
Normas
Referências APA 6ª  Rigor e coerência das
Bibliográfi edição em citações/referências 2.0
cas citações e bibliográficas
bibliografia
Recomendações de melhoria

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Índice

1. Introdução ............................................................................................................................... 5

1.1.Objectivos............................................................................................................................. 6

1.1.1.Objectivo geral .................................................................................................................. 6

1.1.2.Objectivos específicos ....................................................................................................... 6

1.1.3. Metodologia ..................................................................................................................... 7

2. Fundamentação Teórica ......................................................................................................... 8

2.1. Praticas pedagógicas conceitos básicos ............................................................................... 8

2.1.1. Organizacao do ambiente escolar e a relação com o P.E.A ............................................. 8

2.1.1.1. Importância das praticas pedagógicas II e as suas formas de avaliação ..................... 10

2.1.1.2. Os documentos normativos da escola ......................................................................... 12

2.1.1.3. Actividades desenvolvidas por docentes na sala de aulas ........................................... 12

2.1.2. Supervisão pedagógica ................................................................................................... 12

2.1.2.1 As formas de supervisão pedagógica ........................................................................... 13

3. Conclusão ............................................................................................................................. 15

4. Referências bibliográficas .................................................................................................... 16


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1. Introdução

O processo educativo caracteriza-se por uma combinação de esforços entre os alunos,


professores, técnicos de educação e outros agentes que tornam exequível a educação. Estes
intervenientes funcionam de forma sistémica ou seja o sucesso de um implica o sucesso do
outro. Por esta razão torna-se importante a potenciação de todos estes intervenientes para que
o processo educativo não seja algo fracassado.

O presente trabalho constitui uma importante introdução teórica ao processo de


ensino/aprendizagem levado a cabo pelos seus principais actores: professores e alunos,
permitindo-lhe a familiarização com as diferentes situações pedagógicas decorrentes nas
instituições de ensino. A cumplicidade conceptual entre a visão de educação e o ensino
praticado no terreno real articula-se com a teorização da prática tida como um importante
recurso visando a reformulação constante das teorias pessoais sobre o ensino.
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1.1.Objectivos

Para Lakatos (1992), define objectivos como sendo algo que se pretende conseguir, meta, um
certo fim último, (P.45).

1.1.1.Objectivo geral

Para Lakatos & Marconi, (1991 p.102), O objectivo geral “está ligado com uma visão geral e
abrangente do tema, relaciona-se com o conteúdo. Vincula-se directamente a própria
significação da tese proposta pelo projecto”. Para este trabalho tem o seguinte objectivo geral:

 Compreender a importância das Praticas Pedagógicas II como instrumento de


aprendizagem.

1.1.2.Objectivos específicos

Para Lakatos & Marconi apud (Ivala, Hdez & Luís, 2007) “os objectivos específicos
apresentam um carácter concreto, tem a função intermediária e instrumental permitindo de um
lado atingir os objectivos gerais e de aplicar a situações particulares” (p.22).

Para este trabalho, apresenta os seguintes objectivos específicos:

 Conceituar Praticas Pedagógicas;


 Descrever a importância das práticas pedagógicas II;
 Identificar os documentos normativos da escola;
 Conceituar supervisão pedagógica;
 Descrever as formas de supervisão pedagógicas.
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1.1.3. Metodologia

Segundo Marconi & Lakatos (2000, p. 44), “método é o caminho pelo qual se chega a
determinado resultado, ainda que esse caminho não tenha sido fixado de antemão de modo
reflectido e deliberado”.

A pesquisa bibliográfica, é considerada uma fonte de colecta de dados secundária, pode ser
definida como: contribuições culturais ou científicas realizadas no passado sobre um
determinado assunto, tema ou problema que possa ser estudado (Cervo & Bervian, 2002).

Para Lakatos & Marconi (2001, p. 183), a pesquisa bibliográfica,

“[...] abrange toda bibliografia já tornada pública em relação ao tema estudado, desde
publicações avulsas, boletins, jornais, revistas, livros, pesquisas, monografias, teses,
materiais cartográficos, etc. [...] e sua finalidade é colocar o pesquisador em contacto
directo com tudo o que foi escrito, dito ou filmado sobre determinado assunto [...]”.

Portanto, para a realização deste trabalho foi aplicada uma pesquisa bibliográfica minuciosa
em obras primárias, e alguns artigos baixados na internet e de que certa forma aborda o tema
em questão.
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2. Fundamentação Teórica

2.1. Práticas pedagógicos conceitos básicos

Segundo Verdum (2013), a trajectória pessoal e profissional são factores essenciais na


actuação do professor, revelando suas concepções sobre o fazer pedagógico, incisa para que a
discussão e compreensão da prática docente, é necessário construir os saberes e a formação
desse professor, (p. 24).

A prática pedagógica é entendida como uma prática social complexa, que acontecem
diferentes espaços ou tempos da escola, no cotidiano de professores e alunos nela envolvidos
e, de modo especial, na sala de aulas mediada pela interacção professor-aluno-conhecimento
(Carvalho & Neto, 1994, p.59)

Conforme Libâneo (1994), as práticas educativas é que verdadeiramente podem determinar as


acções da escola e seu comprometimento social com a transformação, afirma ainda que a
pedagogia investiga estas finalidades da educação na sociedade e a sua inserção na mesma.

Do ponto de vista de Freire (1996), as praticas pedagógicas são orientação pedagógica assente
numa visão de educação que defendemos e/ou perfilhamos, genericamente elas afiguram-se
como um suporte de experimentação do ensino,sendo assim o educador devem ver o
educando como um sujeito social participativo para intervir no mundo.

2.1.1. Organização do ambiente escolar e a relação com o processo de ensino e

aprendizagem

Segundo Libâneo et al. (2008), espera-se que as construções, os mobiliários e o material


didático sejam adequados e suficientes para assegurar o desenvolvimento do trabalho
pedagógico e favorecer a aprendizagem.

Colaborando a esta ideia Marquezan et al. (2003) afirma que o ambiente escolar se apresenta
como um espaço multicultural e de múltiplos saberes, que tem como finalidade favorecer a
socialização entre educandos e proporcionar uma aprendizagem significativa.
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Elali (2003) afirma que as condições do ambiente, tais como a acústica da sala, a ventilação,
temperatura e luminosidade, podem interferir, não somente no desempenho do aluno, mas
também na saúde dos mesmos.

Ao se considerar que o conforto térmico e o meio ambiente interferem no aproveitamento


didático dos alunos em sala de aula, torna-se importante fazer avaliação do ambiente
construído, com objetivo de melhorar a qualidade do ambiente ocupado pelos alunos.

Para Beltrame et al. (2009) quanto melhor forem as condições de conforto térmico nos
ambientes de uma edificação, melhor será o desempenho de quem os ocupa e o
aproveitamento didático dos alunos em sala de aula, por isso tornam-se necessárias a análise e
avaliação do ambiente. Neste sentido, acredita-se que os alunos sejam seres ativos e possam
evidenciar sinais de informação indispensável para explicar a causa e/ou o desenvolvimento
dos problemas educacionais, adaptativos, entre outros.

No que concerne à escola, Forneiro (2008) nos afirma que o ambiente é estruturado em quatro
dimensões bem definidas, mas relacionadas entre si: a dimensão física, que se refere ao
aspecto material do ambiente; a dimensão funcional, que se relaciona com a forma de
utilização do espaço; dimensão temporal, que reporta à organização do tempo e dimensão
relacional que se refere às diferentes relações que se estabelecem dentro da sala de aula.

Para Nóvoa (1999), a escola é composta por três componentes a que chamou de estruturas: a
física, a administrativa, e a social. Na estrutura física insere: “a dimensão da escola, recursos
materiais, número de turmas, edifício escolar e organização dos espaços, etc”(Idem, p.3).

A escola é um espaço socialmente construído, o seu funcionamento tem em conta essas


normas sociais. A organização da escola deve reconhecer a sua função social e sua finalidade
última, a humanização do homem, daí que é pertinente observar as condições da escola se
permitem a concretização do processo de ensino - aprendizagem.

 Topografia: O pátio se é arenoso, argiloso, conserva água, pantanoso, como fica o


pátio da escola depois da chuva.
 Segurança: Tem murro de vedação, e se possível a questão de segurança (guarda) no
espaço escolar.
 Os serviços fornecidos pela escola: lazer, cantina, balneários.
 As condições: das salas de aulas, da (s) sala (s) de professores, da secretaria,
gabinetes.
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 Número de alunos por turma (tenha em conta as normas estabelecidas pelo MINED)
 Recursos materiais disponíveis;
 Natureza dos edifícios (material de construção, localização, etc.)
 Dimensão da escola (sua grandeza tem a ver com o número de alunos existentes na
escola).

2.1.1.1. Importância das práticas pedagógicas II e as suas formas de avaliação

A Prática Pedagógica é definida como a componente real da supervisão pedagógica em


que decorre o ensino acompanhado com vista a elevar o grau da qualidade da
aprendizagem do aluno (Carvalho, 1994, p. 59)

Neste caso particulara da formação de professores, a Prática Pedagógica é assumida como


um instrumento com o qual os futuros professores apreendem, na prática, a ensinar e
ajudados pelos supervisores e/ou tutores a experimentar a função docente, na verdade é
um momento da formação destes e o supervisor desempenha um papel crucial ao ajudá-los
a desenvolver suas capacidacdes, competências e habilidades de ensino, incutindo neles
um espírito crítico e reflexivo nos contextos onde o ensino tem lugar.

Em consonância, a avaliação que antes desempenhava as funções de selecionar, classificar e


promover o aluno adquiriu novas dimensões e novas funções, uma vez que, essa se propôs a
diagnosticar e verificar o quanto os objetivos propostos pela aprendizagem foram atingidos.

Em conformidade, Cruz 2014 apud Bloom (1993),a avaliação do processo ensino-


aprendizagem, apresenta três tipos de funções:diagnóstica,(analítica), formativa
(controladora) e somativa (classificatória). Logo, cada modalidade desempenha um papel
específico no processo ensino-aprendizagem.

Conforme Haydt (2011, p. 216):

A avaliação da aprendizagem do aluno está diretamente ligada à avaliação do próprio


trabalho docente. Ao avaliar o que o aluno conseguiu aprender, o professor está
avaliando o que ele próprio conseguiu ensinar. Assim, a avaliação dos avanços e
dificuldades dos alunos na aprendizagem fornece ao professor indicações de como
deve encaminhar e reorientar a sua prática pedagógica, visando aperfeiçoá-la. É por
isso que se diz que a avaliação contribui para a melhoria da qualidade da
aprendizagem e do ensino. (Haydt 2011, p. 216)
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A avaliação somativa é uma das modalidades avaliativas no processo de ensino. Tendo


uma função classificatória, isto é, de rotular o estudante em níveis de aproveitamento.
Eventualmente atribuindo ao aluno uma aprovação ou reprovação letiva.

Nesse sentido Haydt (2011):

Quando a avaliação é utilizada com o propósito de atribuir ao aluno uma nota ouconceito final
para fins de promoção, ela é denominada avaliação somativa. Estetipo de avaliação tem função
classificatória, pois consiste em classificar os resultados obtidos pelos alunos ao final de um
semestre, ano ou curso, tendo por base os níveis deaproveitamento preestabelecidos. A
avaliação somativa supõe uma comparação, porque o aluno é classificado de acordo com o
nível de aproveitamento e rendimento atingido, geralmente em comparação com os colegas,
isto é, com a classe. (Haydt 2011, p. 221)

Podemos compreender que essa modalidade de avaliação tem a função de calcular em um


determinado período, a aprendizagem do aluno de acordo com os conteúdos que já foram pré-
estabelecido, reduzindo o conhecimento do aluno e as alternativas de avaliação do professor,
apenas a um número.

Durante o processo de ensino-aprendizagem é fundamental a autorreflexão do professor


quanto sua prática pedagógica, esta ação é chamada de Avaliação Formativa, que tem como
intuito aperfeiçoar as ações didáticas como o objetivo de buscar metodologias que se adéquem
as necessidades de aprendizagem dos alunos.

[...] A avaliação formativa pode também ajudar a ação discente, porque oferece ao
aluno informações sobre seu progresso na aprendizagem, fazendo-o conhecer seus
avanços, bem como suas dificuldades, para poder superá-las. É através da modalidade
formativa que a avaliação assume sua dimensão orientadora, fornecendo dados para o
replanejamento da prática docente e orientando o estudo contínuo e sistemático do
aluno, para que sua aprendizagem possa avançar em direção aos objetivos
estabelecidos [...](Haydt 2011, p. 220)

Ainda conforme Sant’Anna (1995, p.34), ela é chamada de formativa “no sentido que indica
como os alunos estão se modificando em direção aos objetivos”. Por isso esse tipo de
avaliação fornece informações tanto ao aluno quanto ao professor, em relação aos resultados
alcançados durante o desenvolvimento das atividades.

A avaliação formativa conduz professor e aluno a um processo autoavaliativo. É um ato


relevante no processo de ensino-aprendizagem, pois, é através de sua prática que ambos têm
consciência de seus avanços e dificuldades. A autoavaliação induz o aluno à reflexão sobre o
próprio aprendizado, considerando seus avanços e suas dificuldades.
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2.1.1.2. Os documentos normativos da escola

Conforme Veiga (2004), o documento normativo é um documento que estabele regras,


directrizes ou caracteristicas para actividades ou seus resultados, é um termo generico que
engloba documentos com normas, especificacoes tecnicas, codigos de prática e regulamentos.

Nesta senda de pensamento, o autor cita os seguintes documentos normativos seguintes:

 Regulamento interno - (toda a escola apresenta um documento ou normas que regula


o normal funcionamento das suas actividades educativas).
 Regulamento do Ensino Secundário Geral – tomou em consideração esse
regulamento por ser nesse nível a que se destina essa formação.
 Regulamento de avaliação – é regulamento que define parâmetros de classificação,
de tomada de decisões no processo de ensino - aprendizagem.

2.1.1.3. Actividades desenvolvidas por docentes na sala de aulas

Para Libâneo (2008), as actividades a serem desenvolvidas pelos docentes na sala de aulas são
descritas já a seguir:

 Elaborar a proposta pedagógica;


 Zelar pela aprendizagem dos alunos, alem de ensinar é necessário cuidar para que
todos os alunos aprendam realmente;
 Leccionar as disciplinas, matérias e cursos para qual se encontram habilitado de
acordo com as necessidades educativas dos alunos que lhe estejam confiados e no
cumprimento do serviço docente que lhe seja atribuído;
 Planear, organizar, e preparar as actividades lectivas dirigidas a turma ou grupo de
alunos;
 Conceber, aplicar, corrigir e classificar os instrumentos de avaliação das
aprendizagens e participar no serviço de exames e reuniões.

2.1.2. Supervisão pedagógica

Por supervisão pedagógica entende-se “(...) um processo em que um professor, em princípio


mais experiente e mais informado, orienta um outro professor ou candidato a professor no seu
desenvolvimento humano e profissional.” (Alarcão e Tavares, 2003, p.16).
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Supervisão é o serviço de assessoramento de todas as actividades que tenham influência no


processo de ensino - aprendizagem, visando o seu melhor planeamento, coordenação e
execução; para que mais eficientemente sejam atendidas as necessidades e aspirações do
educando e da comunidade, bem como mais plenamente sejam efectivos os objectivos gerais
da educação e os objectivos da Escola (Nerice; 1990, p.28).

A supervisão é, no sentido lato, entendida como a função de guiar e coordenar a actividade


dos membros de uma organização para alcançar os objectivos definidos (Nivagara, 2005:70 –
71)

Supervisão é uma actuação de monitorização sistemática da prática pedagógica, sobretudo,


através de procedimentos de reflexão e de experimentação (MINED, 2003:15).

Supervisão é o serviço de assessoramento de todas as actividades que tenham influência no


processo ensino, aprendizagem, visando o seu melhor planeamento, coordenação e execução;
para que mais eficientemente sejam atendidas as necessidades e aspirações do educando e da
comunidade, bem como mais plenamente sejam efectivos os objectivos gerais da educação e
os objectivos da Escola» (Nerice; 1990: 28).

2.1.2.1 As formas de supervisão pedagógica

Segundo Tales (1997, p. 135) existem quatro classes ou tipos de supervisão pedagógica que
seguidamente serão descritos já a seguir:

Supervisão Correctiva: é do tipo inspecção fiscalizadora dado que a sua essência está na
identificação de faltas, lacunas e defeitos do professor sem antes investigar as suas causas.
Este tipo de supervisão não considera as diferenças individuais dos professores supõe que
todos os professores devem ser iguais e por conseguinte devem ser tratados e cobrados da
mesma maneira. Embora tenha seu lado positivo quando bem aplicado merece crítica pelo
facto de os seus executores buscarem apenas os erros não se preocupando com os aspectos
positivos que se verificam no trabalho do supervisionando.

Supervisão Preventiva: visa prevenir ao invés de corrigir os erros ou falhas do professor.


Antecipar-se ao eventual erro do professor e fazer o prognóstico dos problemas constituem a
essência da supervisão preventiva. Neste tipo de supervisão o supervisor deposita confiança
no professor e na sua actividade porque são estes os pontos-chave da sua actuação.
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Supervisão Construtiva: baseia na ajuda e na apreciação construtiva do trabalho dos


professores visando melhorar o seu desenvolvimento profissional e facilitar as suas
actividades no processo de ensino - aprendizagem. A essência deste tipo de supervisão não é a
busca de erros ou falhas do professor mas é a construção de um ambiente profissional que
possa possibilitar que o professor desenvolve a sua personalidade, sua profissão e encontre
processos novos de acção docente que o retirem da rotina.

Supervisão Criadora: baseia-se na ideia segundo a qual todas as escolas são um potencial no
trabalho criativo e harmonioso devendo o supervisor despertar nos principais intervenientes
do ensino a
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3. Conclusão

Depois das abordagens feitas no presente trabalho podemos concluir que às Práticas
Pedagógicas. Esta disciplina constitui uma importante introdução teórica ao processo de
ensino/aprendizagem levado a cabo pelos seus principais actores: professores e alunos,
permitindo-lhe a familiarização com as diferentes situações pedagógicas decorrentes nas
instituições de ensino.

A cumplicidade conceptual entre a visão de educação e o ensino praticado no terreno real


articula-se com a teorização da prática tida como um importante recurso visando a
(re)formulação constante das teorias pessoais sobre o ensino.
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4. Referências bibliográficas

Alarcão, I. & Tavares, J. (2003). Supervisão da Prática Pedagógica. Uma perspectiva de


desenvolvimento e aprendizagem. Coimbra: Almedina.

Carvalho, S. P., Klisys, A., & Augusto, S. (2006). Bem-Vindo, Mundo. Criança,cultura e
formação de educadores. São Paulo. Brasil

Freire, P. (1971). Extensão ou comunicação? Paz e Terra. Rio de Janeiro.Brasil.

Haydt, R. C.C. (2011).Curso de Didática Geral. Ed. - São Paulo. Brasil: Ática.

Libâneo, José Carlo. (1994)s. Didáctica, São Paulo. Brasil: Plátano.

Libâneo, J. C. (1998).Didática. São Paulo. Brasil:Cortez,

MINED: (2003). Manual de Apoio à Supervisão, Maputo, Ministério da Educação.

Nerice, I. G. (1990). Introdução à Supervisão Escolar, Buenos Aires, Kapelusz.

Nivagara, D. (2005) Módulo de Formação em Administração, Gestão e Supervisão Escolar,


Maputo, INSITEC.

Nóvoa, A. (1999) Evidentemente. Histórias da Educação. Porto: Edições Asa.

Sant’Anna, I. M. (1995). Por que avaliar? Como avaliar? Critérios e instrumentos.


Petrópolis: Vozes.

Tales, J. (1997). Supervisão e Administração Escolar: Princípios e Técnicas, São Paulo.


Brasil: Editora F.T.D S.A.

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