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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO A DISTANCIA

1º Trabalho

2º Ano

Discente: Martinho António Supinho

Código: 708226751

Tema: A Importância do Estudo dos Grupos na Psicologia

Licenciatura em Administração Pública

Cadeira: Psicologia Organizacional

Quelimane, 30 de Maio de 2023


UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO A DISTANCIA

1º Trabalho

Tema: A Importância do Estudo dos Grupos na Psicologia

Trabalho de cadeira de Planificação de Bens e


Serviços Públicos, a ser entregue no Instituto de
Ensino a Distância da Universidade Católica de
Moçambique – Quelimane como um dos
requisitos para a realização da primeira
avaliação.

Tutor: Jorge Serrão Conhaque João

Quelimane, 30 de Maio de 2023


Fedback
Classificação

Categorias Indicadores Padrões Pontuaçã Nota Subtotal


o máxima do
tutor
Estrutura Aspectos o Capa 0.5
organizacionais
o Índice 0.5
o Introdução 0.5
o Discussão 0.5
o Conclusão 0.5
o Bibliografia 0.5
Introdução o Contextualização 1.0
(indicação clara do
problema)
o Descrição dos 1.0
Objectivos.
o Metodologia 2.0
adequada ao objecto
do trabalho
o Articulação e o 2.0
Conteúdo domínio do discurso
académico
(expressão escrita
cuidada, coerência/
Conteúdos coesão textual)
o Revisão Bibliografia 2.0
nacional e
internacional
relevante no estudo
o Exploração dos 2.0
dados
Conclusão o Contributos teóricos 2.0
práticos.
Aspectos o Paginação, tipo e 1.0
Gerais tamanho de letra,
Formatação paragrafo,
espaçamento entre
linhas.
Referencias Normas APA 6ª o Rigor e coerência 4.0
Bibliográfica Edição em das citações/
s citações e referências
Bibliografia. Bibliográficas
Recomendações

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ÍNDICE
Introdução.................................................................................................................................3

1.1. Objectivos.......................................................................................................................4

1.2. Metodologia....................................................................................................................4

2.0. Referencial teórico..........................................................................................................5

2.2. Tipos de Grupos de Trabalho Informais.........................................................................5

2.3. Tipos de grupos de trabalho formais...............................................................................6

2.4. Liderança.........................................................................................................................6

2.5. Dinâmica de grupo..........................................................................................................7

2.6. Grupos operativos...........................................................................................................8

2.7. Processo grupal...............................................................................................................8

3.0. Considerações finais.....................................................................................................10

Referencias Bibliograficas......................................................................................................11
1.0. Introdução

O presente trabalho, aborda ao respeito da Importância do Estudo dos Grupos na Psicologia.


Assim ao fundamentar esta temática, apresentou-se o conceito de grupo, apresentou-se os
tipos de grupos, dinâmica de grupo, liderança, fundamentação dos grupos operativos e
processo grupal.

Tal como abordam alguns autores, os membros do grupo percepcionam que o facto de
pertencerem ao grupo proporciona o alcance dos objectivos de cada um dos elementos ou a
satisfação das suas necessidades. Então “um grupo é um conjunto de duas ou mais pessoas
que interagem para atingir determinados objectivos ou colmatar certas necessidades.” sendo
um objectivo de grupo aquele em que existe concordância dos membros do grupo para que
algo seja alcançado.

A organização do trabalho contempla a seguinte estrutura: Introdução, onde inicialmente


traçamos um percurso do contexto do tema. Na segunda sequência, apresentamos, de forma
concisa a retrospectiva das principais teorias de aquisição da língua e as principais correntes
que caracterizam o tema em análise. E por fim, na terceira sequência, apresentamos algumas
notas conclusivos em baseados nas análises teóricas efectuadas.

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1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo Geral
 Analisar a importância do Estudo dos grupos na psicologia.
1.1.2. Objectivos Específicos
 Conceituar grupo;
 Citar os tipos de grupos;
 Descrever a liderança na dinâmica de grupo, processo grupal.
1.2. Metodologia

Metodologia é o conjunto de métodos ou caminhos que são percorridos na busca do


conhecimento (Andrade, 2006). Método, em seu sentido geral, é a ordem que se deve impor
aos diferentes processos necessários para atingir um fim dado ou um resultado desejado. No
entanto, para elaboração do presente trabalho, a autora baseou se nas auscultações na
sociedade civil, onde também recorreu-se a consulta de algumas obras e recurso à fontes
electrónicas que consistiu na leitura, analise e finalmente a compilação das informações cujos
autores estão devidamente citados na referência bibliográfica como maneira de permitir uma
consistência do mesmo.

Assim sendo, por meio de pesquisa bibliográfica, esse tema foram abordados com o objectivo
de definir cada um, buscando pontuar as principais formas de conhecimentos, bem como
abordar qual a importância deste assuntos para o conhecimento integro. Quanto as técnicas de
elaboração, importa salientar também que quanto as formas de citação, foi aplicada as normas
APAS 6ª Edição utilizada na UCM para os efeito de elaboração de trabalhos e artigos
académicos.

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2.0. Referencial teórico
2.1. Grupo

Segundo o site http://processosgrupais2.blogspot.com/2014/08/a-importancia-do-estudo-dos-


grupos-na.html (2023), quando falamos em grupo, estamos abordando um tema da Psicologia
Social. Desta forma, os primeiros estudos sobre os grupos foram realizados no final do século
XIX pela então denominada Psicologia das Massas, ou Psicologia das Multidões. Um dos
primeiros pesquisadores deste assunto foi Gustav Lê Bom.

Hoje, sabemos que, em diversas ocasiões, as pessoas se unem e formam massas compactadas
muito organizadas e autônomas.

Dessa forma, Grupo é unidade composta de duas ou mais pessoas que entram em contato para
determinado objetivo. Falar em psicologia social é relacioná-la diretamente aos grupos,
porque a psicologia social é o estudo da sociedade e todos nós sabemos que ninguém vive
sozinho sempre, a família por exemplo é um grupo que convivemos antes mesmo de nascer.

De acordo com George e Jones (2002), um grupo é um conjunto de duas ou mais pessoas que
interagem para atingir determinados objectivos ou colmatar certas necessidades.” (p. 323),
sendo um objectivo de grupo aquele em que existe concordância dos membros do grupo para
que algo seja alcançado.

Assim, todos os interessados pela direção de grandes organizações, tem a necessidade de


planejar processos eficientes, para a coordenação de comportamento das pessoas
https://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/a-Importância-Do-Estudo-Dos-Grupos/533874.html,
2023).

2.2. Tipos de Grupos de Trabalho Informais

Segundo Ferreira, Neves, e Caetano (2001); George & Jones (2002) e Sampaio, 2004) os
grupos podem ser formais ou informais.

Os grupos formais comportam relações entre os seus membros definidas por regras e
procedimentos anteriormente estabelecidos. Nos informais não existem padrões de
relacionamento previamente definidos (Ferreira, Neves, & Caetano, 2001).

De acordo com George & Jones (2002), um grupo de trabalho informal é um grupo que
emerge na organização para alcançar os objectivos dos seus membros, ou satisfazer as suas

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necessidades. Existem dois importantes tipos de grupos de trabalho informais: os grupos de
amigos e os grupos de interesse.

Os grupos de amigos: são compostos por pessoas que apreciam a companhia uns dos outros e
que socializam dentro e fora do local de trabalho.

Os grupos de interesse: são compostos por pessoas que têm interesses em comum que se
podem relacionar com interesses profissionais específicos de regalias e carreiras, mas também
de responsabilidade social, preocupações ambientais ou

2.3. Tipos de grupos de trabalho formais

Para George e Jones (2002) um grupo de trabalho formal, é um grupo estabelecido pela gestão
para alcançar os objectivos da organização. Nela existem em grande maioria os grupos
organizados que aí interagem: secções, departamentos, grupos de trabalho, comissões,
círculos de qualidade ou comissões de trabalhadores (Jesuíno, 2006).

De acordo com a visao de George e Jones (2002) consideram outro tipo de conjugação: grupo
de comando, task force, equipas e equipas autogeridas.

Os grupos de comando estão estabelecidos na estrutura organizacional e são grupos que


respondem a uma determinada cadeia hierárquica. São importantes para que a organização
atinja os seus objectivos de forma controlada, e os supervisores assumem particular
importância nestes grupos.

As task forces, são colecções de indivíduos que nas organizações se juntam com a finalidade
de realizar uma determinada tarefa. Normalmente são tarefas pontuais, e que pela exigência
de tempo demandam uma acção enérgica por parte da organização para cumprir os objectivos.
São grupos que normalmente se dissolvem após a conclusão dessa missão. Relativamente às
equipas e às equipas autogeridas, analisaremos as suas particularidades mais adiante em
virtude de serem considerados tipos especiais de grupo de trabalho existentes nas
organizações. (https://1library.org/article/tipos-de-grupos , 2023)

2.4. Liderança

De acordo com Yukl (1994, cit. In ) define liderança como um processo de influência que
implica a interpretação dos acontecimentos pelos seguidores, a eleição dos objetivos para a
organização ou grupo, a organização das atividades para alcançar os objetivos, a motivação e
empenho dos seguidores para atingir os objetivos, a manutenção das relações de colaboração
6
e do espírito de equipe. Já o Rego (1997, cit.in Site
https://dspace.uevora.pt/rdpc/bitstream/10174/11416/22/2023), apresenta a influência como
um processo transacional no qual um indivíduo ou grupo atua com o propósito de modificar o
comportamento de um outro sujeito ou grupo num determinado sentido. A eficácia do líder
está intimamente ligada com a sua capacidade de influenciar não só os seguidores como
também os pares ou os agentes externos

Desta forma, a lideranca na dinamica do grupo desenpenha um papel muito importante, visto
que proporciona aos gestores ferramentas que de alguma forma irao permitir influenciar os
membros do grupo a alcancar os melhores resultados.

2.5. Dinâmica de grupo

Na conceptualização de dinâmica de grupo parece estar presente um conceito estruturante que


articula as diferentes individualidades, encarando a relação grupal e o indivíduo para além de
uma dicotomia concebida. O conceito de interdependência surge como ponto fulcral quer na
relação entre indivíduos do mesmo grupo, quer entre o grupo e o indivíduo, na medida em que
num grupo é fundamental que cada indivíduo conheça as suas potencialidades e que as
disponibilize para o grupo, assim como o grupo seja um espaço para o indivíduo desenvolver
as suas capacidades (Alves & Seminotti, 2006)

Segundo França, Freitas, Carvalho e Correia (s.d), a importância das dinâmicas grupais
emerge de uma sociedade que necessita de articular diferentes unidades para um
desenvolvimento funcional e sustentável, nas suas mais diversas vertentes. A complexidade,
presente no processo de interação social, resulta das diferenças existentes entre os indivíduos,
assim como dos comportamentos e ideias dos grupos.

De acordo com as abordagens acima citados, na conceptualização de dinâmica de grupo, o


conceito de interdependência é fundamental, pois articula as diferentes individualidades,
encarando a relação grupal e o indivíduo para além de uma dicotomia concebida. A relação
interdependente surge como ponto fulcral quer no relacionamento entre indivíduos do mesmo
grupo, quer entre o grupo e o indivíduo, na medida em que num grupo é fundamental que
cada indivíduo conheça as suas potencialidades e que as disponibilize para o grupo, assim
como o grupo seja um espaço para o indivíduo desenvolver as suas capacidades (Alves &
Seminotti, 2006)

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2.6. Grupos operativos

O grupo operativo configura-se como um modo de intervenção, organização e resolução de


problemas grupais, baseado em uma teoria consistente, desenvolvida por Pichon-Rivière e
conhecida como Teoria do Vínculo. Através de sua aplicação, é possível acompanhar
determinado grupo durante a realização de tarefas concretas e avaliar o campo de fantasias e
simbolismo encobertos nas relações pessoais e organizacionais dos seus diferentes membros
(http://processosgrupais2.blogspot.com/2014/08/a-importancia-do-estudo-dos-grupos-na.html,
2023).

2.7. Processo grupal

O desenvolvimento de uma Psicologia Social Crítica, a partir de 1970, levou tanto Silvia Lane
quanto Martin-Barós, cada um a seu modo, a desenvolver uma consistente crítica aos modelos
teóricos existentes. A tória de Pichon-Rivière sofreu também algumas críticas. O fundamental
nesta visão é considerar que não existe grupo abstracto, mas sim um processo grupal que se
reconfigua a cada momento (Lane, 1986).

Quando pensamos em processo grupal não estamos nos referendo ao grupo como uma
entidade acabada. Estamos pensando o grupo como um projecto, como um eterno vir-a-ser,
pensando como Sartre e Lapassa de (1982) este processo é dialéctico. É constituído pela
eterna tensão entre a seriedade e a totalidade.

Partindo da ideia de processo e da construção colectiva do projecto, não podemos pensar em


um treinamento de grupo, no sentido de aplicação de uma serie de exercícios que possam
ajudar as pessoas a atingir um ideal de grupo pertencente ou criado pelo profissional
treinador.

A constituição do grupo em processo pode requer a presença de um profissional técnico em


processo grupal. O trabalho do mesmo será auxiliar a que as pessoas envolvidas na
experiencias pensem o processo que estão vivenciando.

Segundo Silvia Lane detecta categorias de produção grupal, que define como:


Categoria de produção – a produção das satisfações de necessidades do grupo está
directamente relacionada com a produção das relações grupais.

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 Categoria de dominação – os grupos tendem a reproduzir as formas sociais de
dominação.
 Categoria grupo - sujeito – trata-se do nível de resistência à mudança apresentada pelo
grupo. Ou seja, são grupos com menor resistência à autocrítica e, portanto, com
capacidade de crescimento através da mudança, são considerados grupos - sujeitos. Os
grupos que se submetem cegamente às normas institucionais e apresentam muita
dificuldade para a mudança são os grupos - sujeitados. (Ana, 2014)

De acordo com (Lane, 1986), a construção do grupo em processo pode requerer a presença de
um profissional – técnico em processo grupal. O trabalho do mesmo será auxiliar a que as
pessoas envolvidas na experiencia pensem o processo que estão vivenciando. O se pensar não
cada um individualmente, mas cada um participando de um mesmo barco.

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3.0. Considerações finais

Numa abordagem mais consisa, abordar ao respeito da Importância do Estudo dos Grupos na
Psicologia, nos subemete a salientar que os grupos na psicicolo trata da forma como o ser
humano se relaciona e se comporta dentro de um grupo. Ao se unirem ou constituerem se em
uma unidade, entram em contato para determinado objetivo. Ou seja, falar em psicologia
social é um conjunto de duas ou mais pessoas que interagem para atingir determinados
objectivos ou colmatar certas necessidades. O estudo de grupo se analisa tanto em grupos
formais como tambem não imformal. Na psicologia e na gestao de grupos, a liderança permite
influênciar ou interpretação os acontecimentos para a eleição dos objetivos definidos. Assim,
a dinâmica de grupo parece estar presente um conceito estruturante que articula as diferentes
individualidades, encarando a relação grupal e o indivíduo para além de uma dicotomia
concebida. Emerge uma sociedade que necessita de articular diferentes unidades para um
desenvolvimento funcional e sustentável, nas suas mais diversas vertentes. Quanto ao grupo
operativo configura-se como um modo de intervenção, organização e resolução de problemas
grupais, baseado em uma teoria consistente. Quanto a construção do grupo em processo pode
requerer a presença de um profissional – técnico em processo grupal.

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Referencias Bibliograficas
Alves, M., & Seminotti, N. (2006). O pequeno grupo e o paradigma da complexidade em
Edgar Morin. Psicologia . USP.

Ana, M. (2014). Psicologias – uma introdução ao estudo de psicologia.

Ferreira, J. N., & Caetano, A. (2001). Manual de psicossociologia das organizações. Lisboa:
McGraw-Hill.

França, C., Freitas, D., Carvalho, L., & Correia, A. L. (s.d). A dinâmica de grupo vs
individualidade. Brasil.

George, J., & Jones, G. (2002). Organizational behaviour. 3ª ed. (N. Jersey, Ed.) Prentice
Hall.

Lane, S. (1986). Processo Grupal. 2ed. Sao Paulo. disponivel em:


https://professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquivosUpload/18406/material/Carlos,
%20S.%20A.%20O%20Processo%20Grupal.pdf, aos 24 de Maio de 2023.

Sampaio, A. (2004). Comportamento e cultura organizacional. Lisboa: Ediual.

http://processosgrupais2.blogspot.com/2014/08/a-importancia-do-estudo-dos-grupos-na.html,
(2023).

https://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/a-Importância-Do-Estudo-Dos-Grupos/533874.html,
(2023).

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