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1º ano
Trabalho de campo
Introdução 0.5
Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização 1.0
(indicação clara do
Introdução problema)
Descrição dos 1.0
objectivos
A educação universitária, cada vez mais, vem sendo discutida em congressos, palestras
e demais eventos com o intuito de sinalizar quanto às competências necessárias para o
sucesso de estudantes e professores. Visto isso, o presente estudo científico tem como
objectivo principal verificar o nível de conhecimento dos estudantes universitários
quanto os objectivos, métodos, regras e ferramentas atreladas à Metodologia Científica,
antes e após o seu ingresso à universidade
1.1. Objectivos
Geral
Específicos
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1.2. Metodologia
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ENQUADRAMENTO TEÓRICO
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1.4.1. Acto de estudar
Há que ter em conta que estudar depende da capacidade de fazer escolhas e organizar-se
nos seus hábitos. Essas habilidades devem ser aprendidas para que se tenha sucesso na
vida universitária.
A mesma autora enfatiza que há dois modos de aprender: o modo aquisitivo, no qual
aprende-se através do que diz o professor ou os livros e ainda, o interativo, em que o
aluno se envolve, participa e interpreta dando sentido o que o professor e os alunos
dizem.
Alguns aspectos são importantes para o acto de estudar tais como: a atenção; a memória
(que é diferente do decorar) e a associação de ideias, esta última enquanto “capacidade
que possibilita ao estudante relacionar e evocar factos e ideias e que também pode ser
estimulada com diversos exercícios” (idem, p.31).
Teixeira entende a leitura como “prática de dar significado ao mundo que nos cerca”
(idem, p.32). E as principais pistas para este acto são: (1) descobrir os conceitos –
chaves e compreende - los; (2) identificar os autores que o autor cia e suas ideias e
concepções; (3) descobrir a contribuição própria do autor lido ao tema em questão e, (4)
verificar se o pensamento do autor está vinculado a algum paradigma.
Para resumir e analisar um texto algumas questões são pertinentes, tais como: o que o
autor afim? Qual é o significado da afirmação do autor? Onde se verifica tal problema?
Quais as partes que constituem o texto? Quais são as ideias essenciais? Qual é o valor
lógico das ideias? E, como pensar ou agir perante conhecimento adquirido? Uma boa
leitura deve activar na mente as seguintes funções: apreensão, entendimento, aplicação,
análise, síntese, julgamento e criatividade.
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1.4.3. Acto de escrever textos
Normalmente, os textos tem “(...) uma referência – o assunto que se refere e uma
tematização – o enfoque, a delimitação do assunto” (TEIXEIRA: 2000:36).
Os textos em sua estrutura precisam ter uma coerência, que é o encadeamento das ideias
sem oposição e com valor de verdade e ainda, a coesão, que é o encadeamento lógico
das ideias.
Na universidade pode-se considerar um bom estudante aquele que sabe estudar, ler e
escrever texto. É preciso enfatizar que essas habilidades estão em estrita ligação entre
elas e são apreendidas a partir da exercitação.
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codificação da mensagem, que contem um pensamento, conceitos, juízos e raciocínios
(influenciados por vivências pessoais e culturais), por sua vez, esta mensagem é
posteriormente decodificada e compreendida pelo leitor.
Imagine-se, caro estudante, enquanto leitor: você precisa absorver uma mensagem, na
verdade um pensamento construído dentro de uma realidade cultural, tendo em conta
com interferências da sua própria realidade e cultura.
Severino (2007) destaca algumas medidas importantes no processo de leitura, entre elas:
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c) Análise temática – é a “compreensão da mensagem global veiculada na unidade (...)
procura ouvir o autor, apreender, sem intervir nele, o conteúdo da sua mensagem”
(idem, p.56). Trata-se, na verdade, de fazer perguntas ao texto, como já nos havíamos
referenciado na unidade anterior
A primeira questão é – de que o texto fala? Esta vai nos revelar o tema ou assunto da
unidade. Para Severino (2007) nem sempre o título dá uma ideia do tema.
A quarta questão, segundo Severino (2007) é – como o autor demonstra a sua tese, qual
é a sua argumentação ou o seu raciocínio? A resposta leva-nos ao raciocínio, a
argumentação, ao “conjunto de ideias e proposições logicamente encadeados, mediante
as quais o autor demonstra sua posição ou tese” (p.58). É a partir disso que podemos
penetrar no pensamento do autor, na sua mensagem.
Quando numa leitura, essas questões são respondidas pelo leitor é possível apreender o
essencial do texto. É importante frisar que a análise temática alimenta o resumo e as
sínteses de textos, muito requeridos nos estudos universitários, tanto para trabalhos
escritos como para a apresentação de seminários.
d) Análise Interpretativa – pode ser bem feita apenas depois de uma consistente e bem
feita análise temática. Interpretar é “tomar uma posição própria a respeito das ideias
enunciadas, é superar a estrita mensagem do texto, é ler nas entrelinhas, é forçar o autor
a um diálogo, é explorar toda a fecundidade das ideias expostas” (SEVERINO:
2007:59).
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Na taxionomia dos objectivos educacionais de Benjamim Bloom a interpretar é um dos
mais elevados objectivos educacionais. Não é qualquer um que é capaz de interpretar
textos, sob o risco de interferência da subjectividade do leitor, a partir dos seus
pressupostos culturais e sociais.
Tomar uma posição crítica diante de um texto exige uma grande maturidade intelectual
e é amadurecida ao longo da formação universitária.
Pode-se considerar que a leitura analítica no campo universitário tem com objectivos
favorecer a compreensão do significado do texto, treinar para a compreensão e
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interpretação crítica dos textos; auxiliar no desenvolvimento do raciocínio lógico e;
fornecer instrumentos para o trabalho intelectual, académico.
Antes de tudo, vale destacar que o termo Metodologia significa “[...] estudo dos
caminhos, dos instrumentos usados para se fazer ciência” (DEMO, 1995, p. 11). Ainda,
segundo Demo (1995), a metodologia é uma disciplina que instrumentaliza quanto aos
procedimentos a serem tomados na pesquisa, possibilitando acesso aos “caminhos do
processo científico”, além disso, ela visa, também, promover questionamentos acerca
dos limites da ciência sob os aspectos da capacidade de conhecer e de interferir na
realidade.
Vieira et al. (2003), aponta que o conhecimento tomou proporções que vão além dos
limites das instituições de ensino ou do que o professor pode dispor, podendo ser
construído em várias formas e lugares.
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Frente a essa afirmativa há a necessidade de sistematizar o conhecimento científico,
pois a partir disso a metodologia começa a ser instituída e atrela a pesquisa o seu pleno
desenvolvimento.
Nesse sentido, Severino diz que a pesquisa assume três dimensões na Universidade:
Nesse contexto, a pesquisa assume papel importante, pois tanto docente, quanto o
estudante fará uso da pesquisa para aprimorar, pôr em prática e construir conhecimento
de maneira significativa. Severino (2007, p. 25-26) diz que o “professor precisa da
prática da pesquisa para ensinar eficazmente; o aluno precisa dela para aprender eficaz e
significativamente [...]”.
Segundo Teixeira (2010), para que se alcance uma educação de qualidade esta deve
estar atrelada ao conhecimento. Dessa maneira, será possível a construção do
conhecimento voltado para uma educação comprometida e, realmente, construtiva.
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aproveitando bem os subsídios trazidos seja pela intervenção dos professores, seja pela
disponibilidade de recursos pedagógicos fornecidos pela instituição de ensino.
A leitura faz-se necessário à vida do estudante, visto a necessidade que este tem em
produzir trabalhos acadêmicos. Para Teixeira (2010, p. 27) “a leitura envolve a prática
de dar significado ao mundo que nos cerca”. Dessa forma, a autora divide a leitura
dirigida em duas etapas:
▪ Momento 1 no ato de ler: Ler para identificar a fonte do texto, o autor. Fazer uma
leitura geral para aprender a ideia/mensagem central. Não sublinhe nada, não anote
nada ainda, só leia o texto inteiro.
Para escrever textos o estudante deve possuir alguns conhecimentos prévios, tais como:
“conhecimento linguístico; conhecimento dos tipos de texto e suas características;
conhecimento de mundo”. (TEIXEIRA, 2010, p. 33).
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Diante todo o exposto, quanto as suas atribuições, será necessário, para que obtenha
sucesso na universidade, que o estudante se empenhe, pois dele serão exigidas
responsabilidades condizentes do ensino superior e que superam as de suas experiências
anteriores.
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2. Considerações finais
A metodologia nos possibilita escolher a melhor técnica para desenvolver uma pesquisa
ou um estudo, tornando esse trabalho/estudo mais pratico e mais científico, nos
afastando na maioria das vezes do senso comum. É de extrema importância a utilização
da metodologia para o desenvolvimento de trabalhos científicos nas universidades para
que haja uma melhor formação dos estudantes, uma vez que terão um maior acesso a
meios científicos constantemente.
Uma vez que os trabalhos universitários se tornam mais científicos, abre-se um leque de
possibilidades para que estes sejam publicados nas mídias científicas e não científicas,
assim permitindo o surgimento de novos cientistas e, portanto seres pensantes na
sociedade.
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3. Referências Bibliográficas
DEMO, Pedro. Metodologia científica em ciências sociais. 3. ed. rev. e atual. São Paulo,
SP: Atlas, 1995.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. rev. e atual.
São Paulo, SP: Cortez, 2007.
VIEIRA, Alexandre Thomaz et al. Gestão educacional e tecnologia. 1. ed. São Paulo,
SP: Avercamp, 2003.
Internet
https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/importancia-metodologia-cientifica-
para-estudantes-contexto-universitarios.htm, Acesso aos 10 de Junho de 2022
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