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Índice
Conteúdos Páginas
Introdução ........................................................................................................................................... 1
Contextualização ................................................................................................................................. 2
Objectivos ........................................................................................................................................... 2
Estrutura do trabalho ........................................................................................................................... 2
Tema: Introdução ao Pensamento e a Fronteira .................................................................................. 3
Conceito do Pensamento e a Fronteira................................................................................................. 3
Pensamento ......................................................................................................................................... 3
Fronteira .............................................................................................................................................. 4
Elaboração de uma Ficha de leitura .................................................................................................... 5
Conclusão .......................................................................................................................................... 13
Referências bibliográficas ................................................................................................................. 14
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Página a ser preenchida pelo Docente para recomendações de melhoria:
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INTRODUÇÃO
O Trabalho tem como objectivo de analisar elaborar uma ficha de leitura, vamos discutir e tomar
uma posição reflexiva sobre aspectos que fazem parte do nosso quotidiano escolar. Vamos lidar
com a complexa actividade de pesquisa, especificamente a ficha de leitura.
As fichas de leitura não deixam de ser, embora não taxativamente, resumos dos textos lidos. Mais
do que uma técnica de leitura, elas convertem-se em instrumento de pesquisa bibliográfica,
funcionando como recursos de memória.
A ficha de leitura não é um fim em si mesmo, mas um meio para se conseguir relembrar ou retomar
as principais conclusões de um texto sem o tornar a ler. É um instrumento de trabalho do seu autor e
dirige-se exclusivamente a um único público, ele próprio.
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1.1. Contextualização:
O presente tema aborda sobre a abordagem da introdução ao pensamento e a fronteira. Pretende-se
pesquisar e solucionar através das diversas fontes científicas ao tema em estudo através de diversos
conteúdos.
1.2. Objectivos:
Com base na temática da elaboração de uma ficha de leitura sobre o pensamento contemporâneo
como estudo de fronteira, pretendemos:
Saber elaborar uma ficha de leitura;
Saber fazer resumos;
Familiarizar-se com as Normas APAs no âmbito da elaboração da ficha de leitura;
Rever o pensamento Contemporâneo como estudo de fronteira;
Conhecer o import-export de conhecimentos e a Evolução do conceito de fronteira;
Identificar a fronteira e as Ciências do Desporto; e
Reconhecer a Identidade e diversidade nas Ciências do Desporto.
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2. TEMA – INTRODUÇÃO AO PENSAMENTO E A FRONTEIRA.
O pensamento contemporâneo relaciona-se com a maneira de pensar racionalmente desenvolvida
desde o final do século XVIII até os dias actuais, sendo que, a Revolução Francesa foi o marco
inicial da chamada Idade Contemporânea, onde se inclui a filosofia contemporânea. Preocupa-se na
produção de uma nova concepção de racionalidade, uma ferramenta de emancipação intelectual
através da reflexão. A racionalidade devia ser usada para que o Homem controlasse sua natureza.
Para além de afirmar que existem outros pólos ou topias do pensamento humano, representando
outras culturas com características próprias, o Oriente tem as suas razões e a sua experiência
histórica para duvidar se o “pensamento” é um valor acrescentado que o Ocidente tem para lhe
oferecer, ou se não seria antes um empobrecimento das suas culturas, que prezam a experiência da
totalidade vivida, possível somente através de nirvána ou satori, ou seja, através de autolibertação
do eu-consciente e os seus pensamentos, que mais não conseguem do que fragmentar
“cientificamente” a unidade da realidade e perpetuar a mayá ou as ilusões do ego-centrismo.
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2.1.2. Fronteira
Paul Tillich (n.d.) citado pelo Cunha (2012) ‘‘fronteira’’ de é colocar a teologia pública numa zona
de “encontro” para experimentar algo, sobretudo novo. Esse “algo novo” advém, no caso do Brasil,
de uma situação nova em que a teologia se encontra perante a academia, a igreja e a sociedade.
“ (…) estrutura espacial elementar com forma linear, resultante de descontinuidades geopolíticas e
com funções de marcação real ou simbólica” (Foucher, 1986, p. 22) citado pelo Seabra (2012).
Seabra (2012) diz que nas classificações de Ratzel, Kjellen e Haushofer a figura do Estado é tida
como elemento central da análise, enquanto Ancel coloca o seu enfoque no equilíbrio de forças
entre diferentes sociedades. No que diz respeito a Mahan, Mackinder e Spykman estes não
classificam as fronteiras, mas consideram-nas agentes fundamentais para a efectivação das teorias
do poder que apresentam.
Seabra (2012) refere que podemos considerar que a noção de fronteira se tornou relevante para a
história, com a fixação territorial do homem e é indissociável dos grandes conflitos. Com as grandes
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civilizações da antiguidade, adquiriu expressão física através da referenciação geográfica, por
intermédio de acidentes naturais do terreno e de construções com propósitos defensivos.
Durante a Idade Média a palavra fronteira começou a constar do vocabulário dos povos europeus,
mas só com o advento do Estado soberano é que adquiriu um carácter linear, e passou a ser definida
com precisão. Ao invés da Europa, em que a delimitação das fronteiras entre Estados se traduziu na
maioria dos casos, num processo que conduziu à guerra, em África, no século XIX, a colonização
foi efectuada com base em fronteiras artificias (Seabra, 2012).
A fronteira é o espaço terrestre, faz parte do território de que faz parte o solo, o subsolo e as águas
interiores, isto é, as baías, os lagos, os rios e todas as águas que ficam aquém da linha de base do
mar territorial, situados dentro das fronteiras do Estado (Soares, 1988, p. 219) citado pelo Seabra
(2012). A delimitação de fronteiras assumiu relevância a nível internacional, durante a
descolonização encetada nos séculos XIX e XX, com a definição do princípio da intangibilidade das
fronteiras coloniais, o uti poossidetis iuris. Segundo Gouveia (2003, p. 492) citado pelo Seabra
(2012) refere que, os recém Estados soberanos deviam ter as mesmas fronteiras que a sua área tinham,
antes da independência.
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sujeitos subalternizados. (Oliveira, 2020)
O pensamento de fronteira ou paradigma ‘outro’ tem ligação
directa com o acto de reaprender a ser. Isso só pode ser
empreendido por aquelas(es) que padeceram os desígnios dos
conhecimentos imperiais: teologia, filosofia secular e
racionalidade científica, trata-se, assim de pensar a partir da dor
provocada pela diferença colonial. (Oliveira, 2020)
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espaços fronteiriços são predicados e limitados pelas falhas
persistentes das áreas originais de onde migrantes e empresários
se deslocaram, a dinâmica dos espaços fronteiriços pode ser
resumida esquematicamente em cinco pontos principais, a seguir:
A primeira reivindicação conceitual é a constatação de que a
criação de fronteiras pode aparecer como uma deslocação
social e espacial, como distanciamento do centro, enquanto,
de fato, o centro está sendo projectado, reformulado e
restaurado. Não há oposição essencial entre a socioeconomia
nas áreas consolidadas (central) e as novas (fronteiras), mas,
na verdade, um prolongamento coerente do centro para a
fronteira.
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temporais não progridem necessariamente de forma linear e
sequencial, como aconteceu nas áreas centrais, mas na
fronteira os mecanismos básicos de expropriação,
mercantilização, proletarização, etc.
O quarto elemento de nossa teorização é a mistificação
sistemática dos benefícios e oportunidades disponíveis na
fronteira. A fronteira é sempre hierárquica e tem sua
configuração geralmente manipulada para servir os interesses
de pessoas em posições mais favoráveis.
A quinta e última observação é que, mesmo em uma dinâmica
globalizada e altamente interconectada, a produção de
fronteiras sócio-espaciais não vai desaparecer. Pelo contrário,
a fronteiras continuarão a se expandir em todo o mundo, quer
através da incorporação de áreas até então com menor
influência capitalista, ou com a substituição de actividades
anteriores por novas rodadas de relações capitalistas de
produção e reprodução.
02 Conhecer o import- Para Sócrates, o ser físico, juntamente com a expressão dos
export de movimentos, é o espelho do seu interior e de suas qualidades,
conhecimentos e a resplandecendo o seu conteúdo moral e a sua interioridade
Evolução do conceito de (XENOFONTE, 2006) citado pelo Monteiro, Brauner & Filho
fronteira (2014).
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mundo. Nesse intenso processo geográfico, a fabricação de
fronteiras tornou-se um eixo central para a circulação e
acumulação de capital.
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Ioris (2018) diz que há importantes mediações entre as áreas
centrais e a fronteira, relativamente consolidadas e manifestadas
através de múltiplos mecanismos de inovação e continuidade
entre áreas “novas” e “antigas”.
03 Identificar a fronteira e Gaya (2001) refere que considerando o conjunto de factores que
as Ciências do Desporto se expressam no âmbito das ciências do desporto, pode-se
concluir que, ao configurar-se como focagem múltipla sobre um
objecto comum feito no isolamento disciplinar a partir de
diferentes perspectivas de análise e reflexão, tais formas de
conhecimento não permitem a demarcação de um espaço de saber
para o desporto capaz de expressar toda sua dimensão.
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configura a possibilidade da arte da mediação. (Gaya, 2001, p.83)
04 Reconhecer a NASSAR (2022) diz que a disciplina Educação Física (EF) tem
Identidade e uma identidade própria da área de conhecimento, bem como
diversidade nas apresentar aproximações a cinco estudos que teceram bases
Ciências do Desporto epistemológicas que buscaram definir a identidade e o objecto de
estudo desse campo do conhecimento, sendo elas: a “Teoria
Antropológico-Cultural do Esporte e da EF”, de José Maria
Cagigal; a “Teoria Praxiológica”, de Pierre Parlebas; a
“Psicocinética”, de Jean Le Boulch; a “Ciência da Motricidade
Humana” (CMH), de Manuel Sérgio; e a “Ciência do Desporto”,
de Jorge Olímpio Bento.
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Desporto com a formação profissional em Educação Física, numa
visão ampliada e de uma axiologia humanista, calcado em estudos
realizados por Jorge Olímpio Bento, e teóricos dessa área que se
apoiaram em suas reflexões.
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CONCLUSÃO
Concluído o desenho deste presente de trabalho de pesquisa, onde abordou diversos conteúdos em
volta do tema em estudo, de forma a explorar os diversos conhecimentos científicos adquiridos
neste processo de ensino e aprendizagem. Concluímos que a Ficha de leitura sobre o pensamento
contemporâneo como estudo de fronteira, com os seguintes aspectos ou conteúdos: rever o pensamento
Contemporâneo como estudo de fronteira; conhecer o import-export de conhecimentos e a Evolução
do conceito de fronteira; identificar a fronteira e as Ciências do Desporto; e reconhecer a Identidade
e diversidade nas Ciências do Desporto.
A ficha de leitura não é um fim em si mesmo, mas um meio para se conseguir relembrar ou retomar
as principais conclusões de um texto sem o tornar a ler. É um instrumento de trabalho do seu autor e
dirige-se exclusivamente a um único público, ele próprio.
Para que o significado do conceito de fronteira seja ajustado à actual conjuntura, é necessário ter em
consideração os acontecimentos que marcaram o curso da história no passado recente e os processos
que, no presente, ditam a evolução da sociedade.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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