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Lucinda Amândio
Código: 708184364
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Folha de Feedback
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Índice
Introdução...............................................................................................................................4
Conclusão...............................................................................................................................8
Bibliografia.............................................................................................................................9
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Introdução
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1. Riscos mais graves do individualismo para o Colectivo e vertentes Profissionais
1.1. Riscos mais graves do individualismo para o Colectivo
Na Idade Média, o indivíduo é visto somente como parte do colectivo, não destacável do todo
social. Em Santo Agostinho, o ser humano é social por natureza ou essência, e individual por
corrupção originária. A sua salvação como indivíduo é inseparável do destino dos seus
semelhantes e, por isso, há uma naturalidade na esfera do social e do político, que é o próprio
indicador da humanização.
“Individualismo é uma expressão recente, que nasceu por causa de uma ideia nova. Nossos
pais apenas conheciam o egoísmo. O egoísmo é um amor apaixonado e exagerado por si
mesmo, que leva o homem a nada relacionar senão a ele apenas e a preferir-se a tudo. O
individualismo é um sentimento refletido e pacífico, que dispõe cada cidadão a isolar-se da
massa de seus semelhantes e a retirar-se para um lado com sua família e seus amigos, de tal
sorte que, após ter criado para si, dessa forma, uma pequena sociedade para seu uso,
abandona de bom grado a própria grande sociedade”. Em “A Democracia na América”
(1835-1840).
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1.2. Riscos mais graves do individualismo para vertentes Profissionais
O individualismo é uma tendência em processo, sem data para terminar. No entanto, o reino
da liberdade individual e da escolha por caminhos próprios, baseados em motivações
pessoais, emocionais, nem sempre é um lugar cor de rosa e confortável. Ao contrário, ele é
cheio de contradições e de forças que actuam no sentido contrário à autonomização dos
sujeitos.
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A corrente do anarquismo pauta sua tese antiautoritária na liberdade e inviolabilidade do
indivíduo. Assim qualquer forma de autoridade significaria restrições à existência de um
indivíduo pleno, livre de coerções externas. Neste sentido vê criticamente qualquer forma
de instituição social que restrinja a autodeterminação individual.
Segundo DURKHEIM (2000), O individualismo faz sim, toda á diferença quando praticado
de maneira sensata e prudente. Toda equipe ou toda empresa tem sim, o seu colaborador de
confiança e mais prestígio. E isso leva muitas pessoas a acreditarem que devem resolver tudo
sozinha. O individualismo deve prevalecer em disputas individuais e não colectivas, o
individual não deve ofuscar o brilho dos outros colaboradores.
Ser individual em momentos decisivos, sim, isso é individualismo sensato e prudente, mas,
aqueles que tentam tomar á frente dos outros e ofuscar o brilho de toda a equipe e empresa e
trazer só para ele. Está agindo de forma arrogante e insensata afastando os outros
colaboradores dele mesmo.
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Conclusão
Chegado esse ponto concluo que: na própria origem do termo, há uma refutação completa da
definição caricata de “individualismo”. O próprio conceito de “individualismo” não poderia
ter sido formado fora da sociedade. Ele surge, não de um desejo de evitar relações com outras
pessoas, senão da necessidade de descrever essas relações de forma a reconhecer o valor do
indivíduo, bem como sua necessidade de liberdade, em contraposição a uma nova e crescente
filosofia que buscava subordinar o indivíduo à sociedade e ao Estado.
O fcato de que o termo para um conceito tão valioso tenha sido cunhado por seus inimigos,
como também ocorreu com o termo “capitalismo”, é algo irônico. E essa é outra lição que
podemos extrair da história: a necessidade premente de encontrar e definir os conceitos mais
importantes que precisamos para defender a liberdade e a civilização, mesmo que tenhamos
que expropriá-los das próprias pessoas que o criaram.
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Bibliografia
DURKHEIM, Èmile. As formas elementares da vida religiosa. São Paulo: Paulinas, 2000.
GOUVEIA, V. V., Clemente, M. & Vidal, M. A. (1998). España desde dentro: El
individualismo y el colectivismo como rasgos diferenciadores de las comunidades
autónomas. Sociedade y Utopia, 11, 168-179;
WEBER, Max. A ética protestante e o espírito do capitalismo. 5. ed., São Paulo: Pioneira,
1987.