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Autor: Rickdionis
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Dedico esta obra a todos os que amam
e dão oportunidade ao amor.
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enho quase certeza que este não é o primeiro
livro que fala de amor que lê, mas se o tem na
mão é porque acredita que o pode ajudar a dissi-
par algumas nuances em volta do sentimento mais profundo
do ser humano - o Amor. O livro esta disponível para todos os
que pretendam aprender o que já sabem, mas que por motivos
de várias índoles foram forçados inocentemente a recuar,
chegando ao ponto de deixarem ruir um castelo que tinha sido
concebido para suportar as avalanches desmedidas da vida.
Não devemos ter medo de amar, é uma das frases mais patentes
nesta obra, tentando despertar aqueles que por alguma razão
não conhecem o amor, para que se libertem e conheçam este
doce desconhecido. Todavia, quem já foi tocado por esse
sentimento puro sabe que o mais difícil não é amar e, sim, não
encontrar a pessoa certa para amar. Muitos ainda carregam esta
dificuldade em assumir que amam alguém com medo das feridas
que nunca tiveram. Com esta obra poderemos entender que o
amor não se deve acovardar diante de sentimentos que em nada
ajudam a manter acesa a verdadeira chama do amor. Quero, de
forma neutra, interagir sobre a maneira correcta de tratar a
pessoa amada, no sentido de manter a conquista, pois sabemos
que o amor deve preocupar-se em controlar e vigiar, mas,mais do que isso,
deve aprender a partilhar e a conviver. É sabido que só se pode recuperar
aquilo que ainda não está perdido. Então, não perca este amor.
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vezes sabe a verdade, mas aqui ela não precisa ser dita muitas
vezes para ser verdade. O amor não se afunda no fracasso das
horas instáveis da falta de sono ou do medo de perder o amor
conquistado; o amor fortalece-se no amor e levanta-se após qual-
quer fracasso, ou seja, quem ama nunca está fraco.
São coisas tão próprias que, por mais que se tente fazer a
mesma forma agradável, jamais será igual, porque cada segundo
de amor é um momento novo onde paira no ar a vontade infinita
do mais. O amor sente-se e não se pensa. Por essa razão, nunca
ouvi alguém dizer “Vou pensar se amo ou não”, é um sentimen-
to que não tem lugar para “mandões” nem “mandonas”, pois o
coração chefe manda e os outros órgãos do corpo cumprem as
ordens sem hesitar. A mente pensa nesta pessoa o dia todo e não
se cansa de tanto pensar, os olhos reparam várias vezes na mesma
pessoa sem dizer chega. Perante a atracção eterna, as mãos tocam,
agarram, amassam carinhosamente o corpo da pessoa amada e
não sabem dizer fico por aqui. A relação não é um lugar de sábios
ou de estrelas que procuram dar um espectáculo, é antes um lugar
de partilha onde todos ensinam e todos aprendem. Por isso, não
faça como muitas mulheres que guardam a experiência que têm,
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Tenha ânimo e pare de coçar a cabeça que não tem piolhos nem
qualquer dor. Chega de pegar constantemente no nariz que está
tão bem onde está, porque o criador é perfeito. Pare de mudar
constantemente de posição enquanto fala, lembre-se que não
está a desfilar, por isso, diga aquilo que se calhar a pessoa já
ouviu, mas espera ouvir novamente apenas as palavras
trilharem a sua boca tímida que se mostra incapaz de satisfazer
as ordens do chefe coração. Não mendigue amor, pois não
conheço ninguém que goste de ter um mendigo ao seu lado seja
por que razão for. Então, conquiste e plante amor e espere
pacientemente colher os frutos na época certa.
Dê vida ao amor.
– Eu também te amo.
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Por mais caloroso que seja, há quem tenha uma forma es-
tranha de amar: Um casal fazia amor como dois famintos sempre
depois do marido morder o corpo todo da mulher. O homem
resolveu mudar de atitude até ao dia que ouviu da mulher:
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Quero também falar daquela que julgo ser a fase mais di-
fícil, a fase em que sentir o bater amoroso do coração e os ver-
sos lindos de amor se tornam insuficientes para avançar com a
relação. A 2ª fase é aquela em que o amor pensa. É a fase
em que o amor não passa apenas pelo sentimento ou pelo
incessante palpitar do coração, mas também passa pelo
pensamento. É um amor que está constantemente em conflito
entre a mente e o coração, um amor dividido. Esta fase ocorre
normalmente quando um dia já fomos enganados, iludidos e
desiludidos, em que vivemos várias promessas não cumpridas,
assim como também já enganámos, traímos e fizemos até
aquilo que nunca pensámos vir a fazer. Para esta fase, carregar
apenas o sentimento torna-se insuficiente perante as emoções
sofridas, que fazem parte de um currículo cheio de experiências
onde as falsas promessas lideram. É um amor que ouviu muito,
já usou e foi usado e agora não precisa de mais nada senão
abraçar uma causa sólida que vislumbra um futuro. É um amor
que não quer carregar as mesmas feridas do passado.
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ou seja, não confie na chamada sorte que actua como mãe para
uns e madrasta para outros.
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Difícil é manter a conquista e não conquistar.
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erante a ansiedade e o desespero, muitas são as ve-
zes em que somos tentados por nós mesmos, fruto
da ambição desmedida ou do órfão querer que nos
leva inocentemente para caminhos indesejados na esperança de
realizar o forte desejo de amar .Pensamos ter tudo aos nossos pés
e ver todos os desejos realizados, conquistar o mundo, gritar e
chorar de felicidade assim como faz um recordista mundial após
a vitória que lhe leva a fama e o nome no mundo dos eternos
mortais.
Por vezes, o difícil não é conquistar o coração da pessoa
desejada, porque a conquista gira sempre em volta de palavras e in-
tenções repletas de suavidade, ainda que expressas de outra
maneira como: “Sua feia”, “burra” ou “seu parvo, não sei porque
te amo tanto”. Mesmo que as palavras sejam duras, o seu tom não
deixará de transmitir a suavidade encantadora peculiar do amor.
Difícil é manter a conquista, alimentar o fogo de amor
inicialmente aceso, fazer a pessoa amada sentir-se infinitamente
encantada. Já me fiz esta pergunta várias vezes e neste momento
quero fazê-la a si:
O que tem feito para manter a conquista?
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utar contra os desejos do coração é uma luta em
vão que não aconselho a ninguém, porque as
feridas que vêm de lá não curam. As palavras
não ditas e os momentos não aproveitados são irrecuperáveis e
ferem mais do que o ferro. Nesta guerra há uma probabilidade
iminente de perder amor para ganhar tristeza e lamentação, ver
o tempo a passar sem condições de o travar, sinceramente
não conheço ninguém que goste de se sentir inútil. O coração
conhece os nossos pontos fracos, o pestanejar do querer, sabe
quando estamos a tremer de amor, a suar de vontades e vive
agonizantemente as emoções de cada momento em que o
aceitamos negando e negamos aceitando os seus próprios
desejos.
A relação de duas pessoas que se amam reflecte-se dentre
outros coisas no prazer de caminhar, aproveitar e viver juntos a
cada segundo mergulhando no único desejo especial para amar.
Uma relação assim não pode deixar dúvidas que possam abrir a
porta da desconfiança, nem alimentar o sentimento de ir e ficar
ao mesmo tempo, ou seja, não pode viver na indecisão das deci-
sões que carecem de ser tomadas, pois pelo que a experiência me
mostra, o coração dificilmente entende o significado da palavra
esperar. A relação de amor não pode ser construída pelo domí-
nio de uma só vontade, onde apenas uma parte quer ver os seus
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ara muitos, franzir o rosto pode significar um sinal
de seriedade na relação. Confesso que apesar de al-
gumas pessoas se sentirem atraídas por um rosto
franzido e gostarem de um lado selvagem no amor, nunca vi nin-
guém dizer que adora quando o companheiro chega
carrancudo, cumprimentando como se a voz saísse pelo nariz
e olha de forma desinteressada. O rosto franzido no amor
pode ser uma táctica de pouco sucesso, embora muitos daqueles
que o praticam se façam passar por chateados e finjam que não
tiveram um bom dia laboral só para fugir dos erros, dos
pedidos de desculpas e da conversa há muito tempo engavetada,
ou seja, há pessoas que planeiam discussões no relacionamento
para se verem livres de uma situação que não estão dispostas a
enfrentar. Não use este método nem a do pai avarento, que só
fica chateado no final de cada mês depois de receber o salário.
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ser humano é, por excelência, apreciador de si
mesmo e obrigado a conviver, fruto da sua na-
tureza social. Quero falar do amor polícia que, à
primeira vista, pode parecer ridículo e peca por excesso das suas
acções. Um amor que caiu na desilusão de se tornar um fiscal da
relação que anota as falhas, vigia os passos do companheiro e
acaba por se esquecer da parte principal; do amor, da partilha e do
convívio do casal por se tornar um polícia desassalariado que per-
de tempo com as coisas menos importantes da relação. O lugar
do polícia é na esquadra e o do fiscal na fiscalização. Mas, ainda
assim, pode ser aquele amor que o tempo não apaga e a tecnolo-
gia não tira de moda com o surgimento de uma nova invenção.
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que queres para si, um realizador de sonhos ou
um amor para a vida toda? Sonhar com um dia
bonito de sol ardente sem se importar com a
época de Verão, Inverno, Outono ou Primavera deve ser bom,
independentemente das circunstâncias. Ao lado de uma princesa
lindíssima vestida de branco ou um príncipe que vem a cavalo
tal como nos filmes e nas novelas, melhor ainda.
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or vezes, somos verdadeiros sábios, temos sem-
pre uma solução para os problemas que não são
nossos, vendemos conselhos gratuitos, prestamos
tudo o que temos para segurar as lágrimas alheias e deixamos cair
as nossas sem hesitar, em forma de chuva que molha o coração
comovido de dor perante os factos notórios que dispensam ser
provados.
Muitas pessoas esquecem-se delas mesmas, por opção para
fugir à realidade ou através das circunstâncias. Pensam que já vi-
veram tudo, já ouviram e viram o suficiente, andam esgotadas
nas suas experiências, para elas tudo se resume àquilo que
viveram e não àquilo que ainda têm por viver. Conhecem até
mesmo o que a outra pessoa tem a dizer antes de terminar a
conversa. São génios que superam problemas alheios e tolos na
resolução dos seus próprios problemas que adiam em tempo
recorde.
Para muita gente nesta situação, o mundo é escuro e cruel
e tem muito pouco para oferecer. Para eles quase nada é surpresa,
porque acham que conhecem a dor como ninguém, nada mais os
espanta e para já, as oportunidades acabaram-se, afastam-se da
lista voluntariamente porque acham que não merecem nada mais
e assim fecham as portas para eles mesmos. Esquecem-se que
há coisas boas que chegam em forma de más e más que chegam
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Q ue tipo de construtor és? Aquele que edifica
obras duradouras ou que vive a destruir tudo
o que edificou? Na realidade, lá bem no fundo
sabes quem és. Se é um pequeno “Diabinho” de quem a
companheira se queixa diariamente ou se és uma “Deusa”
adorada mais fora de casa do que dentro. Os alicerces que
construímos ditam quem somos mesmo se fingirmos ser outra
pessoa e que tipo de relação temos.
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Q ue a sua boca seja uma fonte de benefícios e não
um poço de prejuízos. Imagine como seria a nos-
sa vida se tivéssemos duas bocas em vez de duas
orelhas! Muitos ainda não cultivaram em si mesmos o hábito de
ouvir tanto o que querem como o que não querem, para poste-
riomente imitirem uma opinião dado estarmos condenados a não
viver sozinhos.Vêem na linguagem a arma mortífera para se de-
fender da razão e da falta da mesma. Procuram usá-la até quando
não estão a ser atacados, porque querem livrar-se de uma crítica
bem feita, dum puxão de orelhas bem dado, ou ainda de um con-
selho atrevido que não pediram, esquecendo-se que pode ser útil
se for bem aplicado.
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– Sou assim porque saí ao meu pai ou à minha mãe e eles são
assim e toda família já sabe, até os vizinhos já estão habituados,
por isso, não reclamam. Ou então porque saí ao meu avô que já
morreu, isto é uma herança de família. – A pergunta oferece
inúmeras formas de fugir da razão, ou seja, facilita a justificação,
mesmo que não satisfaça. Ao se ouvirem estas desculpas, parece
aceitável.
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S erá que já algum dia disse: “Solidão, entra na minha
vida porque te amo muito.” Se não o disse, então
porque é que nunca o disse? Dificilmente a solidão é
bem-vinda na vida de alguém, senão naqueles momentos em que
mais vale a pena estar só do que mal acompanhado. Embora em
alguns casos a solidão se torne o companheiro indesejável de
muitos, ela não tem piedade, bate, magoa, maltrata. A solidão
pode ser péssima para escolher como companheira, parte-se por
dentro, rói as paredes vivas de um coração que ainda tem a
oportunidade de acreditar no amanhã.
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ocê ama essa pessoa o suficiente para lhe oferecer
o que resta de si? Se os restos não servem para si,
também não servem para satisfazer a pessoa ama-
da que é uma parte de si. Somos donos e senhores dos caminhos
que trilhamos, dos sonhos que sonhamos e do medo que
ganhamos ao saber das coisas. Isto leva-nos a conhecer-se um
pouco mais para trilhar seguramente em frente aos desafios não
declarados com que nos deparamos, que chega a abalar os mais
seguros, pois é importante não perder a direcção para reconhecer
o caminho de regresso sempre que necessário.
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e você não merece qualquer coisa, então tenha
a certeza de que o que preparou é o melhor. Os
desafios são amigos que se parecem com inimigos,
e nos ajudam a crescer, obrigando-nos a ver as coisas numa
outra dimensão e a esforçarmo-nos mais para chegar à satisfação
necessária, numa tentativa de deixar a nossa marca, o selo que
significa que estamos presentes sem a necessidade de assinar o
nome ou estampar o carimbo.
Ao nos depararmos com situações que exigem muito de
nós, nasce no seio da maioria uma enorme satisfação ao saber
que tem a oportunidade de dar o melhor e, ao mesmo tempo,
surge o desejo de fuga, de inventar uma desculpa consensual
por receio de enfrentar um novo desafio que pode ser um suicídio
profissional. Paira no íntimo aquela pergunta mágica:“Porque é
que me escolheram com tanta gente em melhores condições, com
classe e perfil para assumir esta posição?” Começamos a procurar
sintomas inexistentes,“Ah, acho que sou doente, não sei se terei
tempo.” Assim, o nosso orgulho pecaminoso impede-nos por
vezes de fazer o que tanto queremos.
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comum sermos abalados pelo vento da saudade
que nos leva a uma longa viagem no
tempo, recordações pelas quais daríamos tudo
para voltar a viver novamente as mesmas emoções que o
tempo levou, mas não apagou. Por isso, permanecem vivas e
podem ser vistas de olhos fechados ou abertos. A saudade de
que falo não é a falsa saudade, como aquelas palavras que um
dia escrevi na areia, veio a chuva e apagou; escrevi novamente à
beira-mar, veio a onda e arrastou, ou aquela que passei a lápis
no caderno que depois da primeira discussão apaguei com a
borracha. Não é dessa saudade que falo, e sim da saudade
eterna que escrevi nas profundezas do meu coração, onde
nem a chuva, nem as ondas do mar e a borracha apagarão.
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té onde sei, aqui na terra não se fazem coisas de
outro mundo e fazer diferente é uma das coisas
que se faz na terra. Não é mau, muito menos im-
possível, ser diferente e ao mesmo tempo agradável, estar pre-
sente constantemente sem criar aborrecimento. Então, porque é
que você espera pelo dia de São Valentim para demostrar amor,
afinal quem ama esta pessoa é você ou o finado São Valentim?
Não é que não seja um dia bom para comemorar, é que não vai
surpreender porque a pessoa já espera por algum presente. Para
fazer a diferença todos dias devem ser aproveitados da melhor
forma, utilizando os meios que estão ao seu alcance.
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mor não é um produto de exportação perecível
com data de validade, que se não for usado dentro
do prazo apodrece. O amor não se estraga, não se
precisa de colocar no frigorífico para conservar ou num lugar seco
e distante do sol para não perder propriedades. O amor é sangue
e vida, que aquece e nutre. Estamos num mundo moderno, onde
todos os dias são novos e a mudança ocorre bem perto da nossa
porta e dentro de casa. Os conceitos que pareciam devidamente
definidos e incontestáveis sofrem mutações, como se estivéssemos
debaixo de uma guerra convencional incessante com a paz mais
distante de alcançar e a ver pessoas que se encontram na mesma
posição a puxar para lados diferentes. Mas, ainda assim, o comodis-
mo e a falta de espírito desafiador poderão ser os maiores perigos
desta guerra não bélica.
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ão seja a primeira pessoa a amar com intenção
de ser infeliz. O que é seu é vosso ou é um meio
privado que defende e serve apenas os seus inte-
resses? Tudo tem limites e entre eles há aqueles que devem ser co-
nhecidos de forma obrigatória, sem que nos sejam impostos em
forma de ultimato e que pode soar a humilhação. Outros, vamos
conhecer no desenrolar do tempo, pelas funções que exercemos,
pelas pessoas com quem convivemos, as ruas em que caminha-
mos e assim sucessivamente.
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risos, por isso, infelizmente vemos pessoas que falam de amor enquan-
to as suas acções falam sobre outra coisa que confirma a aposta no
individualismo, que gera privacidade em vez da partilha da felicidade.
Não dê as boas-vindas a um espírito individualista que cria
discórdia e impede uma vivência sã no amor. Nesse momento,
deve-se maltratar este espírito de separação para que se sinta
desconfortável e fuja da relação. A privacidade não pode ganhar
espaço num lugar onde o amor tem o comando. Ela deve passar-
distante dos corações apaixonados que querem viver arduamente
este momento sem a interferência indesejada que separa as
coisas que fazem melhor figura juntas do que separadas.
Já ouvi tanta coisa, confesso que nunca ouvi alguém dizer
à pessoa amada, “Amo-te muito, não vivo sem ti, mas por favor,
leve a sua vida da maneira que quiseres e eu levo a minha como
bem entendo”; “Se entrares por uma porta eu saio pela outra.”
Na realidade, o amor não dá confiança, não se senta, não come
nem bebe com pensamentos isolados e destrutivos como este,
em que estão juntos, mas cada um vive de acordo com as suas
possibilidades. Esta palavra mágica de que tanto falo, por si só,
expulsa a privacidade e quem ama partilha, quer dar e receber
aquilo que só pode fazer de forma prazerosa com a pessoa
amada.
Para quê tanta privacidade na infelicidade?
O materialismo já cegou o amor de muitos, mas nunca
preencheu o coração de ninguém. A casa é um bem feito de areia,
cimento, ferro e… o carro, um meio feito de plástico, alumínio,
borracha e... o dinheiro é um papel preenchido com números
e rostos dificilmente consensuais, cujo valor lhe foi dado pelo
homem. Tudo bem, tudo isso é seu, esta pessoa sabe-o desde o
início. Só não entendo como deixas o individualismo hospedar-
se na sua relação se só promove a infelicidade?
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ão encha o coração de sonhos bonitos com a
pessoa errada, ao ponto de afastar o sonho e a
pessoa certa. O grande amor da sua vida pode
ser alguém por quem passas todos os dias sem dar uma oportu-
nidade aos olhos de reparar nela e que não faz parte da sua lista
rigorosa de requisitos necessários para agradar o coração.Viaja
para longe e os seus planos são incalculáveis e, aparentemente,
esta pessoa não desperta um interesse que se encaixe nesta lista
de felicidade aparente.
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um dia difícil, em que os meus lábios secavam, as
mãos tremiam e o coração batia anormalmente,
recebi uma mensagem, de uma amiga, que dizia:
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Q ue a sua imagem de espelho bom não seja uma
miragem que leva multidões a perder-se no de-
serto. Podemos ser experientes, saber a coisa
certa, qual a rua em que virar, a porta para entrar e a janela para
saltar, livrar-nos de uma armadilha e até armadilhar, se necessário
for, mas bem lá no fundo, conhecemos as nossas fragilidades e
limites. Sentimos falta de alguém que nos sirva como modelo que
nos inspire e mostre uma outra dimensão sobre coisas que vão
para além do nosso pensamento, aquilo que os olhos não enxer-
gam, as mãos não tocam e o coração não sente porque vive na
sombra da ignorância.
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N ão deixe que a verdade seja um prejuízo. Somos
motivados por várias sensações na medida em
que procuramos uma desculpa para cada caso,
embora nem sempre da maneira mais acertada. Porém, somos
confundidos por uma informação mal passada ou mal interpre-
tada e ainda enganados por quem sempre depositamos
confiança, acabando por ficar sem entender se tudo quanto nos
esforçamos para ser e ter é verdade ou então demos corpo
inocentemente a uma mentira bem arquitectada.
Encontre a verdade entre a zanga de duas comadres, pois
o adágio secular diz: zangam-se as comadres, descobrem-se
as verdades.
Será que diz a verdade?
Ao construirmos uma relação vemo-nos confrontados
com a verdade e a mentira como um dos obstáculos para seguir
em frente na mesma, porque estamos divididos entre o eco do
desejo e o facto real da situação em que um grita e o outro chora,
mas a decisão não pode agradar aos dois. Não deixe que a verdade
traga prejuízos e que a mentira tome conta de si, pois qualquer
uma delas, mal utilizada, destrói, num só dia, o que levou muito
tempo a ser construído. A verdade é a única que alimenta todas as
fases, enquanto a mentira satisfaz alguns e vive longe de alimentar
todos os momentos necessários de uma relação amável.
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H á coisas que não merecem justificação, mas sim
um pedido de desculpas. Por força do hábito
ou então da necessidade do quotidiano somos
obrigados a pensar e a olhar distante a procura de solução,
perdendo deste modo a possibilidade de reparar que a solução é
nossa vizinha, está tão perto que até é uma vergonha dizer que
não a vimos. Esticamo-nos e damos passos largos, quando
precisávamos apenas de um passo curto e concreto.
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Sei que a natureza não nos liberta dos erros, mas ainda
assim procura não cometer propositadamente os mesmos,
nem novos erros com desejos do antigo.
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stamos habituados a ouvir falar sobre liderança no
campo político, com discursos cheios de promes-
sas que alimentam as esperanças de uns, enquanto
outros não passam de pequenos “Tomés, ver para crer”. A lide-
rança no ramo militar como um líder sábio e corajoso
acompanhado de canções que oferece a sensação de
imortalidade aos soldados. Nos negócios quando as decisões
são bem tomadas e resultam em lucro. Não é sobre esta
liderança política, militar ou empresarial que me proponho falar.
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orrateiramente, o tempo de convivência prega-nos a
partida de pensarmos que podemos andar de olhos
vendados ou deixar de olhar cuidadosamente para o
primeiro amor, porque temos a sensação de quem conhece todos
os cantos da relação – tal como a dona de casa não se deixa enga-
nar pela empregada de limpeza, porque conhece todos os cantos
da casa e sabe os lugares onde elas não passam o pano de pó. Por
este facto, passamos a agir como quem já não vê novidades nesta
pessoa, olhamos como uma peça de roupa antiga que se desgasta
na medida em que a lavamos e perde o valor até ao dia em que a
deitamos fora.
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A té os problemas se inovam e você esta à
espera de quê para inovar? O amor não precisa
temer a inovação como uma política inerte e
moribunda, que teme as novas ideias.
A rotina habitua-se tal como aborrece, cansa e cria desilusão.
Felizes são aqueles que têm um lugar habitual que serve como
uma marca indelével para a relação, como o lugar do primeiro
encontro, o primeiro beijo ou ainda onde fizeram amor pela
primeira vez, e este encontra-se gravado na memória. Um lugar
fácil de entender, mal se fala do assunto, já sabe que é ali onde o
esperava nas escadas, na porta de casa, onde declarou que o seu co-
ração saltitava de amor e deu um abraço mais forte do que nunca.
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erá que alguém um dia irá ganhar prémio por amar
tanto o companheiro, um diploma que diga: “O
homem que mais ama a sua mulher no mundo” ou
“A mulher que mais ama o seu marido no universo”.Porque não,
se hoje há concursos para quase tudo? Continuo a aguardar por
esse dia. Sei que algumas vezes, por inocência, trocamos grandes
coisas por pequenas com um valor aquém do esperado ou por
um minuto de prazer onde somente o momento e a satisfação
imediata merecem atenção.
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A lgumas vezes, acidentalmente, cometemos falhas
grosseiras que até o desgraçado do Diabo admira
e diz, “Este não é meu filho, como é que fez
isto”. Outras vezes, cometemo-las conscienteme-
nte, mas ainda assim fazemos de tudo para nos colocarmos na
condição de inocentes para sermos chamados de coitados como
se fosse um nome glorioso. Depois, saímos de fininho, com a
cabeça erguida, como se fossemos vitoriosos pelo facto de a
culpa ser imputada a outra pessoa, como se adiantasse alguma
coisa ser o campeão onde não há competição. Lembre-se que
quem compete sozinho ganha sempre.
Às vezes, basta que tenhamos a noção verdadeira de res-
ponsabilidade, assumir o que fizemos e negar o que não fizemos.
De forma distraída e totalmente inofensiva muitos tornam a rela-
ção numa verdadeira caça às bruxas, onde existe um culpado para
tudo - para quem não disse adeus, para o que não chamou de que-
rido ou porque é que não enviou um beijo. Ignoram, totalmente,
o facto de que nem sempre o problema reside no culpado, mas no
modo como esse culpado assume a culpa, e outras vezes, o pro-
blema não está no erro, mas na maneira como pedimos desculpas.
E, assim, gasta-se muita energia na procura de um culpado que
pode deixar de o ser a qualquer momento, enquanto gastariam
menos esforços, poupariam energia e economizariam fôlego su-
ficiente para dar solução aos casos que realmente necessitassem.
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O amor é um bem que triunfa sempre em todas as
batalhas que entra, há determinadas coisas que
não devemos permitir que outros façam por nós,
não porque deixamos de confiar nos bons préstimos, mas sim
porque passamos a dar vida à máxima que diz, o “cavalo só en-
gorda com o olho do dono”. Por esta razão, diante do espelho,
dizemos que somos lindos e apaixonados pelos nossos olhos, ca-
belo ou rosto, e ainda assim, continuamos insatisfeitos pelo insu-
cesso que aspira o testemunho em causa própria.
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uidado para não viver aquilo que nunca foi seu e
desistir do sonho individual à custa do fracasso dos
outros. O amor ocupa sempre um lugar especial e
preenche o vazio, ainda que não nos apercebamos ou que o en-
tendimento chegue tarde. O orgulho de pensarmos somente em
nós, deixá-nos cegos para entender este vazio e dificulta admitir-
mos que precisamos de alguém, por acharmos que somos felizes
e está tudo bem. Algumas vezes, é assim tão simples, outras vezes,
é completamente diferente e temos de lutar contra nós e aceitar
que somos infelizes e só reconhecemos a infelicidade no dia em
que o amor bate à porta e ficamos a saber da situação real em
que nos encontrávamos que éramos infelizes e não sabíamos
que o coração batia. Mas, na realidade, estava morto.
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É
bastante comum cansarmo-nos de algo que prati-
camos todos os dias, pela comida que comemos,
a roupa que vestimos e tantas outras coisas fúteis,
facto que cria um certo desconforto. A tendência será procurar
encontrar algo de novo que crie um maior entusiasmo, muito
embora, nem sempre o que é novo é melhor, mesmo que à pri-
meira vista pareça ser.
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RICKDIONIS
180
A
partida da pessoa amada cria estragos devasta-
dores, desgasta o físico do corpo forte e saudá-
vel, mexe com a mente e abala mais do que um
sismo na escala de Richter. Os danos que deixa são incalculáveis
e de difícil comparação. A ciência evoluiu bastante, mas ainda é
insuficiente para medir todos os estragos causados por um amor
perdido e reparar fielmente as consequências da falta de sono, a
vontade de se alimentar, os desejos insatisfeitos e as lágrimas que
escorrem incessantemente pelo rosto sem ninguém para enxugar
nem para ouvir as lamentações sobre as perdas do negócio ou os
desabafos de um dia cheio de insucesso.
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184
P
ara quê dizer trinta ou quarenta palavras, se duas
ou três bastam para ser o número um no coração
desta pessoa. Tudo na vida tem medida e funciona
sempre de algum modo. Difícil é conhecer a quantidade de ve-
neno exacta para enfeitiçar com amor o coração da pessoa que
desejamos atingir, nesta caminhada em que os indecisos também
andam, mesmo sem noção do destino.
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H
á momentos em que ficamos sem opções e to-
dos os caminhos nos levam a fazer o que menos
desejamos, como se fosse uma praga ou ironia
do destino, que nos leva a pensar que não temos sorte nenhuma.
Sacrifício pode não ser um bem absoluto, mas é necessário para
dar o sentido desejado à relação ou, ainda, porque desta maneira
ajudamos a pessoa amada a reencontrar-se harmoniosamente.
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RICKDIONIS
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F
az parte da natureza do ser humano tentar ser um es-
pecialista nalguma área do saber, seja como ladrão, que
aprende a ser impiedoso e leva o que não lhe pertence,
na prostituição, onde se tenta ser eternamente jovem e incansável,
usando novas técnicas sexuais que permitem atrair o maior número
de clientes; seja na corrupção, como um modelo de vida para atin-
gir os objectivos ou na política, prometendo aquilo que não se tem
condições para cumprir. Nesta tendência ganhamos formação, não
somente por gostar muito de estudar, mas porque queremos ser es-
pecialistas e prestativos no futuro, onde nunca ninguém viveu, até
porque estudar não tem sabor a fruta, peixe ou carne, mas sim a
conhecimento que liberta e pode levar um escravo a tornar-se um rei.
Passamos o tempo à procura de encontrar alguma coisa
que satisfaça a nossa natureza insatisfeita, no nome que ganha-
mos, no respeito que granjeámos ao ver as portas outrora fecha-
das abrirem-se como justificação silenciosa de tudo que fizemos
ou o facto de o mundo de hoje se compadecer mais com o
profissionalismo do que com o sentimentalismo. Quero falar de
um profissional que entende que o amor está acima das
mudanças corporais, dos diplomas ou das medalhas e não
habita na superfície da pele, que facilmente pode ser afogado
com o passar do creme, nos fios de cabelo, que podem ser
arrancados com o passar do pente, ou nos galardões esquecidos
por falta de reconhecimento.
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RICKDIONIS
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A
ntes de tomar a posição como juiz, que sentencia
o parceiro com pena máxima, certifique-se de que
não tem culpa no cartório e não o faz contra a sua
consciência, aconselhe-se vezes sem conta e coloque-se em pele
alheia antes de bater o martelo. Se cobrar a si mesmo da mesma
maneira que faz com esta pessoa, provavelmente, encontrará em
si o mínimo das respostas que espera ouvir do parceiro.
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RICKDIONIS
gine que o seu parceiro passa o dia a ser cobrado pelo chefe que
precisa de ter as coisas feitas a tempo e horas e cobra mais do que
deve porque vive a pensar na sua promoção e não no bem-estar
dos subordinados; pelo patrão ganancioso que não dá espaço e
cobra até mesmo o que não deu para fazer porque deseja enri-
quecer o mais rápido possível e, por isso, só pensa no lucro; para
não falar do cliente chato e oportunista que quer ser bem servido
a qualquer custo porque ouviu dizer que o cliente tem sempre
razão.
200
LIÇÕES DE AMOR
201
Q uem se lembra de alguma coisa é porque um dia
se esqueceu, então quem és? O inesquecível ou o
recordado? Reconhecer a pessoa amada à distân-
cia ou no meio da multidão não é difícil, ainda que esteja suja ou
empoeirada indubitavelmente será alvo de fácil reconhecimento.
Não deixar o seu amor aprender a viver sem si, pode pa-
recer uma missão impossível, mas, na realidade, não depende de
milagre, é uma questão de dedicação, é fazer com que esta pessoa
cheire, respire e coma amor e, se tiver que chorar, que seja por
amor. Também é não deixar que o seu comportamento facilite
recordar as lembranças que devem ser esquecidas ou dar motivo
para que a pessoa sinta falta do passado acabado que leva a
pensar que tudo era melhor antes de si.
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RICKDIONIS
206
Introdução..................................................................................................13
Lição - 2 .....................................................................................................33
O que tem feito para manter a conquista
Difícil é manter a conquista e não conquistar.
Lição - 3.......................................................................................................39
Não seja um amor surdo
A teimosia não é uma virtude.
Lição - 4.......................................................................................................45
Leve a relação a sério
Para franzir o rosto é necessário contrair mais de cinquenta músculos,
enquanto que para sorrir menos de vinte.
Lição - 5.......................................................................................................51
Amor polícia
Aprenda a amar mais e a policiar menos.
Lição - 6.......................................................................................................57
Exija somente o necessário
Não transforme a pessoa amada no realizar dos sonhos que nunca
tiveram pernas para andar.
Lição - 7.......................................................................................................63
Não pré-limite a sua relação
Não feche as portas do coração enquanto a felicidade estiver a um
passo de si.
Lição - 8.......................................................................................................69
Qual é o alicerce da sua relação?
A mentira que conforta ou a verdade que machuca.
Lição -9........................................................................................................75
O silêncio pode ser bom
Não é em vão que o criador nos deu uma boca e duas orelhas.
Lição - 10.....................................................................................................81
Solidão, a companheira indesejável
A pior solidão não é sentir a falta do outro e sim, sentir a falta de nós
mesmos.
Lição - 11.....................................................................................................87
Dê uma parte de si
Ofereça à sua relação o que há de melhor em si e não o que sobra de
si.
Lição - 12 ...................................................................................................93
Dê o melhor de si
O melhor vem sempre das profundezas do coração, por isso, o grande
mestre disse que há mais felicidade em dar do que receber.
Lição -13......................................................................................................99
Saudades de um amor que nunca saiu do seu lado
Uma saudade que dói e magoa mais do que a saudade que se sente
pelo amor que foi embora.
Lição -14.....................................................................................................105
Faça diferente
Em cada gesto, olhar e oportunidade.
Lição -15.....................................................................................................109
Faça a coisa certa
A pessoa amada deve ser compreendida não somente pelas palavras
que saem da sua boca, mas também pelas palavras que o seu silêncio
transmite.
Lição -16.....................................................................................................113
Privacidade
Uma aposta errada no relacionamento, onde o amor é o fiel
governante.
Lição - 17....................................................................................................119
Quem é o seu companheiro (a)
Adão foi o único homem a quem Deus deu uma mulher, assim como
Eva foi a única mulher a quem Deus deu um marido.
Lição -18.....................................................................................................125
Momentos difíceis
As boas e más decisões podem mudar a trajectória da vida.
Lição - 19....................................................................................................131
Seja o espelho
Seja aquele espelho que mesmo quebrado transmite uma imagem real.
Lição - 20...................................................................................................137
Diga a verdade
Sinta-se livre para dar e receber o melhor da relação
Lições -21...................................................................................................143
Corrija os erros
Justificar o erro, por vezes, distancia, enquanto que a
correcção aproxima.
Lição - 22...................................................................................................147
Seja o líder da relação
Sirva a pessoa amada e encontrará em si a liderança de que precisa.
Lição -23.....................................................................................................153
Olhe para os detalhes
Faça da pessoa amada a sua única ilusão.
Lição - 24...................................................................................................157
Inove na relação
Seja novo no relacionamento, sem deixar de ser o que é.
Lição -25.....................................................................................................161
Seja um descobridor no relacionamento
As palavras que cruzam a sua boca devem ser a testemunha fiel do seu
coração.
Lição - 26...................................................................................................165
A responsabilidade é colectiva
Não tente ser inocente numa causa onde também é culpado.
Lição - 27...................................................................................................169
Há coisas que ouve de muita gente, mas que gostaria de ouvir de uma
só.
Quem sonha em silêncio, acaba por carregar o sonho sozinho.
Lição - 28...................................................................................................173
O amor preenche sempre um vazio
O coração preenchido de amor nunca se torna antigo.
Lição - 29...................................................................................................177
Como amar várias vezes e sentir como se fosse a primeira
Aprenda a enterrar os defeitos e ressuscitar as virtudes.
Lição - 30 ..................................................................................................181
Amor perdido deixa sempre um vazio
Perder a pessoa amada, por vezes, é sinal de incapacidade de a
conquistar várias vezes.
Lição -31.....................................................................................................185
Para quê dizer mais do que o necessário
O necessário não se revela na quantidade de palavras e sim
na dimensão significativa de cada palavra.
Lição -32.....................................................................................................189
Sacrifício - um bem indispensável na relação
Dê o que tem e encontre o que não tem na força deste amor.
Lição -33.....................................................................................................193
Seja um profissional na relação
O profissional sabe o que quer e transmite confiança
Lição -34.....................................................................................................197
Não faça cobranças, faça conquistas
Umas das maiores conquistas é conquistar o coração da pessoa amada.
Lição -35.....................................................................................................203
Não deixe o seu amor aprender a viver sem si seja
inesquecível e não uma recordação.